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CRIMINOLOGIA: ciência empírica e interdisciplinar que Self- reporter survey (através informes de
estuda o ser., utiliza-se do método indutivo, através da autodenúncia), de interrogatórios de pessoas em geral,
observação. dirigidas para o conhecimento da criminalidade real não
registrada. E a victimization studies (pesquisas de
POLÍTICA CRIMINAL: conjunto sistemático de vitimização).
princípios e estratégias adotadas pelo Estado para
combater o crime. Estuda as causas do crime e o efeito Longitudinais: através de várias medições em diferentes
das penas (estudos iniciados por FRANZ VON LIZST). momentos. Ex: case studies (colher informação mais
completa possível do sujeito), biografias criminais (feitas
CONCEITO DE CRIMINOLOGIA pelo próprio autor), estudos de seguimento (FOLLOW
UP)- (evolução do indivíduo em determinados períodos,
são métodos dinâmicos, seguindo o curso da vida).
Segundo Molina (2006), a criminologia como ciência
empírica e interdisciplinar, que se ocupa do estudo do
crime, da pessoa do infrator, da vítima e do controle social Segundo Sampaio (2012), a criminologia as técnicas de
do comportamento delitivo, e que trata de subministrar investigação sociológicas são técnicas classificadas em
investigação extensiva (técnicas quantitativas),
uma informação válida, contrastada, sobre a gênese,
investigação intensiva (mais profundas quantitativas e
dinâmica e variáveis principais do crime- contemplado
qualitativas) e investigação ação (intervenção direta dos
este como problema individual e como problema
social-, assim como sobre os programas de prevenção pesquisadores, criminólogos e policiais). Como exemplo a
eficaz do mesmo e técnicas de intervenção positiva no técnica de investigação criminal utilizada pela Polícia Civil
homem delinquente e nos diversos modelos ou sistemas em locais de homicídio de autoria do Delegado Marco
Antônio Deslgualdo (1994), a RECOGNIÇÃO
de resposta ao delito”..
VISUOGRÁFICA DE LOCAL DE CRIME.
RESUMO: Segundo Pablo de Molina a criminologia é uma
ciência empírica e interdisciplinar que estuda o crime,
criminoso, vítima e o controle social e tem como finalidade
analisar, prevenir e intervir no fenômeno criminal. OBJETO DE ESTUDO DA CRIMINOLOGIA
INTERDISCIPLINAR: integração de outras ciências para ESCOLA CLÁSSICA: a responsabilidade penal dava-se
compreensão do fenômeno criminal. Ex: Biologia, pelo livre-arbítrio, a pena era uma retribuição ao mal
psiquiatria, psicologia, sociologia, estatística, etc, ocasionado pelo criminoso.
formando um sistema de retroalimentação.
ESCOLA CORRECIONALISTA: o criminoso é um
MÉTODOS E TÉCNICAS DE INVESTIGAÇÃO inválido, incapaz, uma vítima, que precisa de ajuda do
Estado, a pena como medida e caráter profilático,
A criminologia se utiliza de métodos biológicos e escola crítica a Escola Clássica, almeja ressocialização.
sociológicos, como uma ciência empírica e experimental,
afastando-se da intuição ou subjetivismos. MARXISMO: atribui o crime devido as estruturas
econômicas, infrator é vítima e inocente; culpável é a
TÉCNICAS DE INVESTIGAÇÃO: Quantitativas, sociedade. Criando um determinismo social e econômico.
qualitativas, transversais e longitudinais.
ESCOLA POSITIVA: a responsabilidade penal dava-se
Quantitativas: através de amostras. Ex: questionários. pelo determinismo, o criminoso era considerado um
louco, doente, um ser atávico (selvagem).
Qualitativas: através da observação. Ex: observação,
ATUAL CRIMINOLOGIA: pela atual criminologia o
experimentos (laboratório de campo), entrevista, testes
criminoso é um ser biopsicossocial.
psicológicos de aptidões, memória de personalidade.
Prevenção primária: Atua na criminogênese (nas DIRETA: direcionadas para infração penal
causas, na raiz, na etiologia criminal); ANTES QUE SE destacando a efetiva punição de crimes graves,
atuação da polícia ostensiva em seu papel de
MANIFESTE, com políticas públicas, (política
prevenção e manutenção da ordem e vigilância e
cultural, econômica e social intervenção comunitária), aparelhamento e treinamento das polícias judiciárias
resolvendo as carências criminógenas, ou seja, direitos para repressão e investigações criminais, atuando
como força repressora do direito penal e administrativa
sociais (moradia, lazer, educação, saúde, trabalho,
(polícia administrativa e judiciária).
qualidade de vida, bem-estar social). Resultado a
médio e longo prazo dirigidos a todos os cidadãos. Exs: combatendo prostituição, jogos de azar,
contravenções penais.
Mais eficaz.
Jerusalém, em 1947, utilizou o termo em um causa ao delito, também conhecidas como vítimas
Congresso em Bucareste em sua palestra “um novo provocadoras. Classifica-se os crimes praticados
horizonte na ciência biopsicossocial - a após injusta provocação da vítima, como por exemplo
vitimologia”. nos casos conhecidos como crimes privilegiados
(reduz a pena do autor). Exs: homicídio e lesão
Foi o primeiro a usar o termo e apresentar a vitimologia corporal após injusta provocação da vítima.
para o mundo, com sua obra intitulada A
VITIMOLOGIA (1956), é considerado o pai da Vítima como única culpada: situação em que o
vitimologia. agressor age em legítima defesa. Exs: casos de
legítima defesa (excludente de ilicitude, o agressor
Outros estudiosos pioneiros no estudo da vítima; não comete crime), indivíduo que comete suicídio,
pessoa embriagada, que ao invés de utilizar a
Hans Gross: (1847-1915), jurista austríaco e professor
passarela, atravessa a rua e é atropelado.
universitário. Em 1901, na Alemanha escreveu sobre a
ingenuidade das vítimas de fraude. Segundo Newton e Walter Fernandes (2002),
Mendelson sintetiza a classificação em 3 grupos de
Hans Von Henting: (1887-1974), professor alemão
exilado nos estados unidos, por muitos fundador da vítimas:
vitimologia, quando classificou a vítima nata.
Obra: o criminoso e sua vítima (1948). vítima inocente; (não contribui para o delito);
vítima provocadora (voluntária ou
imprudente);
Edwin Sutherland: (1883-1950), pesquisou as vítimas vítima agressora (simuladora ou imaginária).
dos escroques, devido ganância e má-fé (1920).
(escroques: indivíduo que age desonestamente,
utilizando meios fraudulentos).
CLASSIFICAÇÃO SEGUNDO GUARACY MOREIRA
Karl Menninger: (1893- 1990), psiquiatra americano FILHO
pesquisou os suicidas.
Vítimas inocentes: não contribuem para a gênese do
delito.
Vítima mais culpada que o delinquente (FALSA Vítima voluntária: exerce papel participativo,
VÍTIMA OU PSEUDOVÍTIMA): São vítimas que dão consentindo com a prática do delito. EX: EUTANÁSIA.
Vítimas simbólicas: vítimas históricas. EXS: JESUS São cinco fases: intuição, atos preparatórios, início da
CRISTO, TIRADENTES. execução, execução e consumação.
Vítimas latentes (VÍTIMA EM POTENCIAL): detêm INTUIÇÃO (fase interna): pensa que pode ser vítima.
predisposição permanente e inconsciente para se
tornarem vítima. EXS: PROSTITUTAS, TRAVESTIS, ATOS PREPARATÓRIOS (conatus remotus): toma
USUÁRIO DE DROGA. medidas preliminares, para se defender ou ajusta seu
comportamento.
Vítima falsa (simulada; imaginária): quem noticia
crime que não ocorreu, registram falsa comunicação INÍCIO DA EXECUÇÃO (conatus proximus): começa
de crime para ter benefício. EX: FRAUDE DE a operacionalização de sua defesa ou direciona seu
SEGURO. comportamento para cooperar, apoiar ou facilitar a
ação do ofensor.
CIFRAS BRANCAS: são os crimes solucionados, (C) métodos físico e individual, como ciências social e
dedutível que são.
apurado sua autoria pela autoridade competente.
(D) métodos físico e biológico, como ciência jurídica
CIFRAS ROSAS: crimes que não chegam ao que são.
conhecimento das autoridades por viés homofóbico.
(E) métodos biológico e sociológico, como ciências
empírica e experimental que são.
(C) não é considerada uma ciência, por tratar do “ser” B) Para o marxismo, delinquente é o indivíduo pecador
… é uma ciência jurídica, pois encara o delito como um que optou pelo mal, embora pudesse escolher pela
fenômeno real, do “dever ser”
observância e pelo respeito à lei.
(D) é uma ciência empírica e interdisciplinar, fática do
“ser” … é uma ciência jurídica, cultural e normativa, do C) Para os correcionalistas, criminoso é um ser inferior,
“dever ser” incapaz de dirigir livremente os seus atos: ele
necessita ser compreendido e direcionado, por meio de 07) (PERITO CRIMINAL 2014 PC VUNESP) no
medidas educativas. tocante à temática da prevenção da infração à lei
penal, é correto afirmar que a prevenção
D) Para a criminologia clássica, criminoso é um ser
atávico, escravo de sua carga hereditária, nascido (a) secundária consiste em, dentre outras, políticas
criminoso e prisioneiro de sua própria patologia. criminais voltadas exclusivamente à reintegração do
preso na sociedade.
E) A criminologia e o direito penal utilizam os mesmos
elementos para conceituar crime: ação típica, ilícita e (b) terciária consiste em políticas públicas de
culpável. conscientização de todos os cidadãos quanto à
importância de se cumprirem as leis, mediante o
fornecimento de serviços públicos de qualidade, tais
como saúde, educação e segurança.
05) (INVESTIGADOR 2013 PC VUNESP) o conceito de
prevenção delitiva, no estado democrático de direito, e (c) geral busca, por meio da pena, intimidar os
as medidas adotadas para alcançá-la são indivíduos propensos a delinquir, inibindo-os de
transgredir a lei penal.
(a) o conjunto de ações que visam evitar a ocorrência
do delito, atingindo direta e indiretamente o delito. (d) geral negativa busca, por meio da pena, a
reeducação e a ressocialização do criminoso.
(b) o conjunto de ações que visam estudar o delito,
atingindo direta e indiretamente o criminoso. (e) primária consiste em, dentre outras, ações policiais
de repressão às práticas delituosas
(c) o conjunto de ações adotadas pela vítima que visam
evitar o delito, atingindo o delinquente direta e
indiretamente.
08) (DESENHISTA PERICIAL 2014 PC VUNESP) a
(d) o conjunto de ações que visam estudar o criminoso, modalidade preventiva que cuida da diminuição das
atingindo o ato delitivo direta e indiretamente. oportunidades que influenciam na vontade delitiva,
dificultando a prática do crime, é chamada de
(e) o conjunto de ações que visam estudar o crime,
prevenção
atingindo o criminoso direta e indiretamente
(a) geral.
(b) qualitativa.
06) (ESCRIVÃO 2013 PC VUNESP) a atuação das
polícias, do ministério público e da justiça criminal, (c) especial.
quando focada em determinados grupos ou setores da
sociedade, por possuírem maior risco de praticar o (d) quantitativa.
crime ou de ser vitimados por este, constitui programa
de prevenção (e) situacional
(a) secundária
(B) vítimas primárias … vítimas secundárias … vítimas 12) (DELEGADO DE POLÍCIA CEARÁ – VUNESP
terciárias 2015) Quando a vítima, em decorrência do crime sofrido,
não encontra amparo adequado por parte dos órgãos
(C) vítimas ideais … vítimas tão culpadas quanto os oficiais do Estado, durante o processo de registro e
criminosos … vítimas como únicas culpadas apuração do crime, como, por exemplo, o mau
atendimento por um policial, levando a vítima a se sentir
(D) vítimas tão participativas quanto os criminosos …
como um “objeto” do direito e não como sujeito de
vítimas passivas … vítimas colaborativas quanto aos
direitos, caracteriza
criminosos
(A) vitimização estatal ou oficial.
(E) vítimas passivas em relação ao criminoso … vítimas
prestativas … vítimas ativas em relação aos criminosos (B) vitimização secundária.
(B) a conduta de terceiros ou de eventos oriundos da 14) (DELEGADO DA BAHIA – VUNESP 2018) Assinale a
natureza. alternativa que contém um exemplo de prevenção de
infrações penais preponderantemente primária.
(C) o aborrecimento e o temor causados pela
necessidade de comparecer aos órgãos encarregados (A) Construção de uma praça com equipamentos de
de persecução criminal para o formal registro da
lazer em uma comunidade com altos índices de
ocorrência bem como para a indicação de seu algoz.
criminalidade e de vulnerabilidade social com o fim de
(D) a discriminação que a vítima recebe de seus evitar que jovens daquele local, em especial em situação
familiares, amigos e colegas de trabalho, em forma de de risco, envolvam-se com a criminalidade.
segregação e humilhação, por conta do delito por ela
sofrido. (B) Projeto Começar de Novo, que visa devolver aos
cumpridores de pena e egressos a autoestima e a
(E) a sobrevitimização, como o suicídio ou a autolesão
cidadania suprimidas com a privação de sua liberdade,
por meio de ações de caráter preventivo, educativo e