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282
A PAULUS traz obras que abordam o ministério ordenado
e oferecem reflexões sobre o futuro da Igreja.
328 págs.
208 págs.
368 págs.
PASTORAL EM NOVAS
A igreja e seus ministros Padres para amanhã Padres
Uma teologia do ministério ordenado Uma proposta Viagem entre os homens do sagrado PERSPECTIVAS (IV)
Francisco Taborda, SJ para comunidades sem eucaristia Vittorino Andreoli
Fritz Lobinger
Concílio da primavera na Igreja!
Dom Angélico Sândalo Bernardino
p. 3
A pastoral em novas
perspectivas IV: perspectiva
político-ecológica e
perspectivas pastorais
Pe. Nicolau João Bakker, svd
p. 10
152 págs.
112 págs.
96 págs.
Comunidades eclesiais de
Criação PAULUS / A PAULUS se reserva o direito de alterar ou retirar o produto do catálogo sem prévio aviso. Imagens meramente ilustrativas.
base, um método de conversão
O ministério Presbíteros Acompanhamento pastoral
Palavra e liturgia Pe. Nelito N. Dornelas
dos presbíteros-epíscopos de vocações homossexuais
Enzo Bianchi p. 24
na Igreja do Novo Testamento José Lisboa Moreira de Oliveira
Pe. Antonio José de Almeida Teologia da prevenção no
contexto da Aids
Pe. José Trasferetti
p. 28
Sugestões para a Liturgia
Ir. Veronice Fernandes, pddm
p. 34
Roteiros homiléticos
Pe. Johan Konings, sj
p. 41
334 págs.
400 págs.
96 págs.
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5. Liturgia e vida
A liturgia é contemplada, de maneira
especial, pelo Concílio Vaticano II na consti-
tuição denominada “Sacrossanto Concílio”.
Encontramos nessa constituição os princípios
gerais da reforma e do incremento da liturgia,
assim como considerações profundas sobre a
eucaristia e os demais sacramentos. Ainda,
ensinamentos sobre o ofício divino, o ano
litúrgico, música e arte sacra. A vida cristã
tem seu centro vital na eucaristia. A celebra-
ção eucarística no domingo, dia do Senhor,
deve ser sempre mais valorizada. A liturgia
é a família de Deus em festa. É a celebração
do mistério de Cristo e, em particular, de seu
mistério pascal, que é o centro da obra da sal-
vação. A Igreja, Povo de Deus, que proclama
e celebra sua fé, sua vida, é comunidade de
culto e santificação. Na linha do concílio, a
Conferência de Aparecida proclama:
A reflexão pastoral que segue tem íntima mica da vida biológica, encontramos sempre
relação com o artigo “A pastoral em novas uma tendência de autossuperação, uma busca
perspectivas I – introdução ao tema”, publica- constante por melhor “qualidade” de vida.
do em Vida Pastoral n. 278/2011. Sugerimos, A tentação é traduzir isso imediatamente em
portanto, atenta leitura desse artigo antes de termos religiosos, mas a maioria dos especia-
ler a presente reflexão. listas entende que essa conclusão é apressada.
A vida parece poder evoluir em mil direções
INTRODUÇÃO e nada determina o curso exato. Apenas se
constata que a vida nunca anda para trás.
Nos artigos anteriores a este, que tratavam
Existe certa “direção”, portanto. A vida tem
do mesmo tema, ressaltamos que as três fontes
“perspectiva”. É dessa perspectiva que quere-
mais significativas para a pastoral, ou para a
ação concreta da Igreja, são: a cosmovisão mos tratar, por causa de sua alta significância
da época, a espiritualidade e a perspectiva para a pastoral. Veremos que a cosmovisão de
política de futuro.2 Das perspectivas pastorais cada época muda a perspectiva de futuro, a
que surgem da cosmovisão da época, como perspectiva política do ser humano, e que as
também das que brotam de sua espiritualida- novas perspectivas geradas também mudam o
de correspondente, já tratamos. Neste último conteúdo da ação pastoral da Igreja.
artigo sobre o tema, gostaríamos de abordar a
terceira fonte da pastoral, a da perspectiva de 1. PERSPECTIVA POLÍTICA NA
futuro, ou perspectiva política. As três fontes COSMOVISÃO TEOLÓGICA
não podem ser vistas separadas entre si. São 1.1. A política teocrática
três fontes que abastecem o mesmo riacho,
Aproximadamente há 3 milhões de anos,
costumamos dizer. É importante ressaltar
dentro da “família” dos hominídeos, o peque-
também que, em conjunto, elas formam não
apenas a “alma” do cristianismo, mas, igual-
mente, das religiões em geral. IÊÃÃ?ÀÊ`Ê6iÀLÊÛ]Ê
formado em Filosofia, Teologia e Ciências Sociais.
Temos dito que, na dinâmica interna da ÌÕÕÊÃi«ÀiÊ>Ê«>ÃÌÀ>Ê«À?ÌV>\Ê>Ê«>ÃÌÀ>ÊÀÕÀ>ÆÊ
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cie de “caso de amor” que faz com que, nelas, de Campo Limpo-SP, coordenando o programa de formação
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tudo se relacione com tudo e tudo coopere com iVÕÊ/i}>Ê*>ÃÌÀ>ÊÊÌiëÊÃÌÌÕÌÊ`iÊ/i}>É
tudo. Em nenhum momento a lógica interna é SP). De 2000 a 2008, foi auxiliar na pastoral e vereador,
pelo PT, no município de Holambra/SP. Representa a CRB
de autodestruição. A “morte” individual tem Ê
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Atualmente, atua na pastoral paroquial
sempre o sentido de possibilitar a sobrevivên- de Diadema/SP. Além de cartilhas populares,
cia do todo coletivo. Especialmente na dinâ- publicou diversos artigos na REB.
BIBLIOGRAFIA CITADA
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______. Verdade como conceito religioso. Concilium, Petrópo-
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in tempore belli. New Blackfriars, Û°ÊnÓ]Ê°ÊÇä]Ê`iâ°ÊÓä䣰
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Vida Pastoral
Disponível também na internet em pdf.
paulus.com.br paulinos.org.br
BIBLIOGRAFIA
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FOLHETO O DOMINGO
CELEBRAÇÃO DA PALAVRA DE DEUS
Trata-se de um excelente
subsídio para as
celebrações litúrgicas nas
comunidades sem padres.
O folheto auxilia na
preparação e na animação
das celebrações da Palavra,
trazendo as leituras,
orações, comentários e
dicas para a reflexão sobre
as leituras, além de artigos
para o enriquecimento
catequético-pastoral
e espiritual.
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1º de janeiro – Santa Maria Mãe de Deus – bandeira da paz e a coloca perto do círio
Ano-Novo pascal. Enquanto a bandeira é conduzida,
canta-se o refrão: “Força da paz cresça
1. O Mistério que celebramos
sempre, sempre mais, que reine a paz,
Neste dia, na oitava do Natal, celebramos acabem as fronteiras. Força da paz”, ou
a solenidade da Santa Mãe de Deus. outro refrão apropriado. Chegando à
Bendizemos o Senhor pelo “admirável frente, faz-se um minuto de silêncio e,
intercâmbio! O Criador da humanidade, em seguida, repete-se o refrão.
assumindo corpo e alma, quis nascer de uma UÊ
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Virgem. Feito homem, nos doou sua própria tério celebrado. O Hinário Litúrgico da
divindade!” (antífona das vésperas, Liturgia CNBB 1 e o Ofício Divino das Comuni-
das Horas). dade (ODC) trazem muitas sugestões.
Maria, a mãe de Deus, é a grande colabo- UÊ >Ê«ÀiViÊ`ÃÊwjÃ]Ê«`iÊÃiÀÊÕÃ>`>Ê>Ê>`>
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radora neste acontecimento salvífico. Obe- Irmãos e irmãs, em comunhão com todas
diente e fiel, deu à luz o Filho unigênito, Jesus, as pessoas e as Igrejas, elevemos confian-
o Admirável, Deus, Príncipe da paz, cujo reino tes nossas preces ao Senhor da paz.
nunca terá fim.
Cristo, nossa paz!
Hoje brota de todos os cantos da terra
Senhor, tem piedade de nós!
sincera ação de graças pelo fim de um ano,
Cristo, tem piedade de nós!
vivido por tantas pessoas e povos, não obs-
Senhor, tem piedade de nós!
tante todos os percalços, num empenho cons-
Tu que és a nossa paz, faze-nos instrumen-
tante pela defesa da vida.
tos de tua paz!
Iniciando novo ano, no dia mundial da Tu que derrubaste o muro de separação
paz, é tempo de reforçar a esperança e juntar entre os povos, faze-nos instrumentos de
esforços para que de fato a paz reine neste tua paz!
mundo. Já dizia Paulo VI: “A paz, a paz deve
guiar o destino dos povos e da humanidade
toda! Se quereis ser irmãos, deixai cair as * Pia discípula do Divino Mestre, mestra em Teologia,
com especialização em Liturgia. Atual provincial
armas de vossas mãos. Não se pode amar da congregação, é membro do Centro de Liturgia,
com armas ofensivas em punho!” (discurso à `>Ê
µÕ«iÊ`iÊ,iyiÝKÊ`>Ê*>ÃÌÀ>ÊÌÖÀ}V>Ê
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ONU, 4/10/1965). nos cursos de formação litúrgica.
Como Jesus, a Igreja é chamada a apresen- Jó foi fortemente provado por Deus. Perdeu
tar ao mundo a palavra de Deus e o anúncio tudo, até a saúde. Seus amigos não o conse-
de seu reino. Como confirmação dessa men- guem consolar (Jó 2,11). Jó contempla sua
sagem, deve também demonstrar, em sinais e vida com amargura e só consegue pedir que a
obras, que o poder de Deus supera o mal: no aflição não seja demais e que Deus lhe dê um
empenho pela justiça e no alívio do sofrimen- pouco de sossego. A vida é um “serviço de mer-
to, no saneamento da sociedade e na cura do cenário”, diz. Como os boias-frias, ele sempre
meio ambiente adoentado. Palavra e sinal, eis leva a pior. Desperta cansado e, deitado, não
a missão profética da Igreja hoje. consegue descansar, por causa das feridas. Que
Deus lhe dê um pouco de sossego...
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"1ÊÊ Procurando uma resposta para o mistério
xÊ`iÊviÛiÀiÀ® do sofrimento, os amigos de Jó dizem que os
justos são recompensados e os ímpios, casti-
gados. Mas Jó protesta: ele não é um ímpio. A
A AUTORIDADE DE JESUS
teoria da prosperidade dos justos, a “teologia
E OS ENFERMOS
da retribuição”, não se verifica na realidade
I. INTRODUÇÃO GERAL
(21,5-6). Menos ainda o convence o pedante
discurso de Eliú, tratando de mostrar o caráter
A liturgia deste domingo nos ajuda a refletir pedagógico do sofrimento (cap. 32-37). Os
sobre um assunto bem atual: a “teologia da amigos de Jó não resolvem nada. Vendem
prosperidade!” O livro de Jó nos confronta conselhos, mas não se compadecem. Suas
com algo incompreensível para quem acredita palavras são pimenta na ferida.