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OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
1. APRESENTAÇÃO DO MANUAL
Este manual de orientação básica e consulta rápida engloba informações necessárias para instalação,
operação e manutenção de todos os grupos geradores de nossa linha padrão. Logo, para consultá-lo,
verifique exatamente a descrição do seu equipamento: marca e modelo do motor, marca e modelo do
gerador, tipo de regulador ou excitatriz do seu gerador, tensão do seu equipamento, tipo de comando
(manual ou automático) e tipo de configuração (singelo ou paralelo).
2. TERMO DE GARANTIA
COBERTURA
Esta garantia cobre exclusivamente equipamentos novos dentro dos limites do que foi fornecido pela
STEMAC S/A GRUPOS GERADORES, tais como: motores, geradores, quadros de comando, quadros de
transferências, contêineres, carretas, bombas hidráulicas, tanques de combustível, baterias, silenciosos e
seus componentes. Redes hidráulicas, redes de combustível, redes elétricas, redes de escape, isolamento
térmico e isolamento acústico estarão cobertos sempre que fornecidos e instalados pela STEMAC S/A
GRUPOS GERADORES. No caso de instalação sob responsabilidade do Cliente, todos os itens devem estar
instalados em conformidade com as normas da Stemac e respectivos fabricantes.
PRAZO DE VALIDADE
O prazo de validade da garantia se estende pelo período de 12 (doze) meses a partir da Entrega Técnica
(primeiro funcionamento do equipamento) desde que esta seja solicitada até 90 (noventa) dias da
data da Nota Fiscal de embarque do equipamento e executada pela STEMAC S/A GRUPOS
GERADORES.
Caso não ocorra a situação citada acima, a garantia passa a ter um prazo de validade de 12 (doze) meses a
partir da data da entrega do equipamento.
GARANTIA BÁSICA
A Garantia Básica aplica-se exclusivamente ao escopo do fornecimento da STEMAC S/A GRUPOS
GERADORES. É limitada a defeitos de fabricação de materiais, peças, acessórios e redes, desde que o
equipamento esteja instalado conforme detalhado no manual de instruções do produto, em condições
normais de uso e operação, de acordo com regime de funcionamento estabelecido no ato da compra
(emergência ou stand by, contínuo em horário de ponta, contínuo Base Power).
NOTA: A STEMAC S.A Grupos Geradores reserva-se ao direito de modificar as especificações e/ou
introduzir aperfeiçoamentos nos projetos e configuração de seus produtos, em qualquer época, sem incorrer
na obrigação de aplicá-las em produtos anteriormente vendidos.
LIMITAÇÕES A GARANTIA
Esta garantia não se aplica aos defeitos ou falhas advindas de acidentes, descargas atmosféricas,
descargas elétricas, falta ou falha de aterramento, ambientes inadequados (ácidos, maresia, alta umidade,
etc), aplicação de líquido de arrefecimento fora das especificações do manual do fabricante do motor, maus
tratos ou negligência do operador, não observância das normas de manutenção e instalação, prática
incorreta de armazenagem e utilização de componentes e/ou acessórios não recomendados e homologados
pela STEMAC S/A GRUPOS GERADORES.
A STEMAC S/A GRUPOS GERADORES não se responsabiliza por perdas do tipo lucro cessante, multas,
aluguel de equipamento e quaisquer outros tipos de perdas pessoais ou financeiras.
A Garantia perderá seu efeito se o equipamento e/ou seus acessórios tiverem sido alterados ou reparados
por mão-de-obra não autorizada pela STEMAC S/A GRUPOS GERADORES.
Não estão cobertas por esta garantia peças consideradas itens de manutenção rotineira tais como: filtros,
correias, mangueiras, fusíveis, lâmpadas, etc., exceto quando sua substituição for a falha recorrente coberta
em garantia.
A garantia é considerada nas oficinas STEMAC S/A GRUPOS GERADORES, nos respectivos fabricantes ou
na sua Rede Autorizada. Portanto, não cobre as despesas de deslocamento, estadia e alimentação dos
nossos técnicos durante o período de manutenção nem despesas de transporte e seguro do equipamento, a
menos que seja estabelecido em contrário contratualmente.
É de responsabilidade do proprietário a correta operação e a manutenção do equipamento, conforme
especificado no manual de operação e manutenção.
Nos componentes com garantia do fornecedor, o laudo decisório sobre a cobertura em garantia, será emitido
pelo fornecedor. Por exemplo, fornecedores de baterias, turbo compressores, motores, bombas injetoras,
geradores, etc.
É item de restrição da garantia a não observância dos limites de potência elétrica do GMG estipulados pelos
fabricantes do motor e do gerador. Este limite deverá ser adequado ao funcionamento do GMG, de acordo
com os regimes PRIME ou BASE POWER ou STAND BY conforme o caso.
Para grupos geradores usados, revisados e comercializados pela STEMAC S/A GRUPOS GERADORES,
o prazo de validade é de 06 (seis) meses, ou diferente deste, se formalizado em contrato.
NOTA: O cumprimento da data acordada para a finalização da entrega técnica (instalação e funcionamento
do equipamento) está condicionado a adequação e ajustes de outros equipamentos quando estes forem de
responsabilidade de terceiros.
A garantia concedida pela STEMAC ao conjunto, é regida pelas condições estabelecidas na documentação
de compra e venda do equipamento e contada a partir da data da sua entrega.
Para colocação em funcionamento do equipamento ou ENTREGA TÉCNICA, o cliente deverá solicitar este
serviço ao Departamento de Assistência Técnica da STEMAC que, por sua vez deslocará um técnico
especializado ao local de sua instalação.
Caso o cliente não deseje convocar o técnico da STEMAC, para realizar a entrega técnica de todo o
CONJUNTO DE EQUIPAMENTOS adquiridos, instruímos que o cliente é obrigado a solicitar a entrega ou
revisão inicial do MOTOR DIESEL ao DISTRIBUIDOR autorizado da sua região, o qual procederá a emissão
do(s) certificado(s) de entrega/garantia correspondentes unicamente para o motor.
A não observância pelo cliente das opções para entrega técnica acima apresentadas, acarretará a não
concessão da garantia a atendimentos de assistência técnica, realizados pelos distribuidores do fabricante
do motor, com prejuízo de todas as vantagens referente ao fornecimento de peças sem custo, bem como
ônus de despesas de viagem.
• Deverá ser instalada uma barra de cobre na sala do(s) grupo(s) gerador(es), o mais próximo possível
deste(s), que será conectada ao ponto de aterramento disponibilizado pelo cliente.
• As carcaças dos painéis elétricos, os tanques metálicos e as carcaças dos ventiladores e eletrobombas
serão aterrados na barra de terra da sala.
• Estarão conectados ao Grupo Gerador o escapamento, o caixilho metálico dos atenuadores e a base
metálica do grupo gerador, tendo um único ponto de saída localizado na carcaça do gerador, que deverá
ser interligado à barra de terra dentro da sala.
• A barra de terra da USCA deverá ser interligada à barra de terra da sala através de condutor específico
para o terra, não podendo ser utilizado o condutor de neutro.
• O terminal de neutro de cada gerador deve ser interligado à barra de neutro da USCA ou do QTA,
através de cabos de força para neutro dimensionados.
4.2.2 SISTEMAS DE MÉDIA TENSÃO
• Deverá ser instalada uma barra de cobre na sala do(s) grupo(s) gerador(es), o mais próximo possível
deste(s), que será conectada ao ponto de aterramento disponibilizado pelo cliente.
• As carcaças dos painéis elétricos, os tanques metálicos e as carcaças dos ventiladores e eletrobombas
serão aterrados na barra de terra da sala.
• Estarão conectados ao Grupo Gerador o escapamento, o caixilho metálico dos atenuadores e a base
metálica do grupo gerador, tendo um único ponto de saída localizado na carcaça do gerador, que deverá
ser interligado à barra de terra dentro da sala.
• A barra de terra da USCA deverá ser interligada à barra de terra da sala através de condutor específico
para o terra, não podendo ser utilizado o condutor de neutro.
• As carcaças dos transformadores elevadores também devem ser interligadas à barra de terra da sala.
• Os terminais de neutro dos geradores devem ser interligados entre si através de cabos de força para
neutro, ou conforme projeto específico. O gerador mais próximo da barra de terra da sala deve ser
interligado a esta através de cabo de cobre nu.
4.3 PÁRA-RAIOS
Se a região onde está instalado o grupo gerador for muito propensa a distúrbios atmosféricos, como por
exemplo raios, solicitamos que seja instalado no equipamento, pára-raios de baixa tensão e supressores de
surto (varistores), na entrada de rede da chave de transferência.
NOTA IMPORTANTE:
Grupos Geradores requerem aplicação de carga mínima equivalente a 1/3 de sua potência nominal. Operar
com carga inferior a este patamar provoca espelhamento das camisas do motor diesel, consumo excessivo
de óleo lubrificante e considerável redução da vida útil do equipamento.
5. ORIENTAÇÃO
O presente manual foi elaborado com o objetivo de possibilitar ao usuário, a instalação e operação dos
GRUPOS GERADORES STEMAC com seus próprios recursos, dispensando mão-de-obra especializada.
Em vista deste fato, os assuntos contidos neste manual são abordados de maneira sucinta e objetiva.
Eventualmente poderão surgir dúvidas na instalação ou operação dos grupos geradores, não solucionáveis
pelo manual. Nestes casos, colocamos à disposição dos clientes, os nossos departamentos de Engenharia e
Assistência Técnica, nos seguintes endereços:
Conjunto de ferramentas e recursos humanos devem estar condizentes com a necessidade dos serviços;
Na movimentação observar o centro de gravidade dos equipamentos para não permitir que balancem;
Os materiais (cintos, cabos de aço, ganchos, etc.) utilizados para o transporte dos equipamentos devem ser
verificados quanto à sua integridade física;
As recomendações sobre segurança do trabalho devem ser verificadas conforme definido no ítem 6 desta
seção.
7. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS - EXECUÇÃO
Marcar claramente as embalagens, a fim de evitar transtornos quando da conferência dos volumes,
destacando o nome Stemac como fornecedor das mercadorias.
7.2. EMBARQUE E TRANSPORTE PARA O ALMOXARIFADO
a) Antes do embarque verificar:
Se o transporte é compatível com as características da embalagem (peso, volume e tipo);
Se o método de escoramento e / ou imobilização é compatível com a carga;
Verificar no transporte em veículos abertos, a proteção do equipamento contra condições climáticas e
ambientais adversas, aplicando as proteções adequadas;
Verificar e planejar percursos que garantam trânsito seguro.
b) A Inspeção de Embalagem deverá ser executada observando-se os seguintes aspectos:
Verificação da adequação da embalagem ao produto;
Verificação da rigidez das embalagens;
Verificação das proteções, calços e fixações;
Verificação das dimensões e peso;
Verificação do tipo e quantidade (quando aplicável);
Verificação do conteúdo conforme guia de embarque (tipo, modelo quantidade);
Verificação da Identificação da embalagem.
c) Movimentação das cargas para transporte poderá ser executada através de :
Movimentação manual
Caminhão Munck
Guindaste, sobre rodas
Empilhadeira a gás
7.9. DESEMBARQUE
O desembarque poderá ser executado através de:
- Movimentação Manual;
- Caminhão Munck;
- Guindaste sobre rodas;
- Empilhadeira a gás;
NOTA 2: Não é permitida a abertura das embalagens. Caso necessário, a abertura das mesmas somente
deve ocorrer na presença do responsável.
7.10. ARMAZENAGEM
Armazenar os equipamentos / materiais em local coberto, protegido das intempéries e em suas embalagens
originais, observando as recomendações de posicionamento, empilhamento e armazenagem marcados na
embalagem;
Armazenar os equipamentos por local de instalação e por ordem cronológica de utilização, de forma que sua
localização seja rápida e segura, permitindo acesso fácil para as inspeções periódicas e manutenção, sem
manuseio excessivo;
Quando for permitido o empilhamento, dispor o equipamento / material de modo que as prateleiras, estrados,
engradados ou caixas suportem o peso total;
Verificar a estabilidade do empilhamento;
Não permitir o uso ou guarda de alimentos e bebidas na área de armazenagem;
Tomar medidas de controle para evitar a entrada de roedores e outros animais, nas áreas internas de
armazenagem;
Em locais onde a umidade relativa do ar for superior à 75% e o período de estocagem for superior a 60 dias,
recomenda-se ligar os resistores de aquecimento, para que estes mantenham a temperatura do local muito
próxima a temperatura ambiente.
Após ligar os resistores de aquecimento verificar mensalmente a temperatura na parte superior dos quadros
e painéis. A temperatura medida não deve ser inferior à temperatura ambiente.
NOTA 2: Serão realizadas inspeções periódicas das embalagens, providenciando as correções necessárias,
das deficiências porventura encontradas;
7.13.1 RECEBIMENTO
Realizar inspeção visual preliminar antes do descarregamento, para verificar a ocorrência de danos durante o
transporte;
Conferir a Nota Fiscal e verificar se o local de entrega corresponde aos dados descritos na embalagem e ao
solicitado através da Requisição de Materiais;
Verificar o quantitativo e as condições dos equipamentos;
Após o recebimento e conferência, reembalar os equipamentos e / ou materiais que não irão ser
imediatamente instalados.
NOTA 1: Caso sejam verificados danos, de responsabilidade do subfornecedor, nos materiais /
equipamentos no momento da abertura das embalagens, o mesmo deve ser informado e providenciar todas
as ações corretivas cabíveis.
RECURSOS HUMANOS
♦ Operador de Guindaste; ♦ Operador de Empilhadeira;
♦ Operador de Munck; ♦ Sinaleiro;
♦ Encarregado de Almoxarifado / Expedição; ♦ Auxiliar de Almoxarifado / Expedição;
♦ Ajudante; ♦ Mecânico de Manutenção;
♦ Motorista; ♦ Técnico de Segurança do Trabalho.
NOTA 1: Os profissionais indicados para trabalho com talha fixa em pórtico, tirfor e paleteira hidráulica
devem ser instruídos quanto aos cuidados a serem observados na utilização destes veículos / equipamentos;
o sinaleiro deverá conhecer e aplicar os sinais padronizados para movimentação de cargas.
NOTA 2: Os profissionais indicados para trabalho com guindaste, empilhadeira, caminhão munck devem
possuir habilitação e experiência .
9.2. MATERIAIS
Guindaste tipo Hyster com lança telescópica capacidade 8 toneladas:
Guindadeste tipo Hyster com lança fixa cap. 3,5 ton. ( * );
Empilhadeira a gás, com prolongador de garfo - cap. 2,8 ton. a 7 ton. ( * );
Paleteira hidráulica - cap. 1,5 ton. ( * );
Carro plataforma;
Carro tubular de armazém;
Cabos de aço;
Laços (estropos) 3/8" x 1,5m; 112" x 1,5m;
Laços (estropos) 3/8" x 1,5m, com sapatilha em uma extremidade;
Material para sinalização de viário;
Material para isolamento de área;
Ganchos;
Manilhas de união;
Alavancas comum ou com rodas;
Pórticos com talha de corrente - cap. 3,5 ton. ( * );
Caminhão Munck - cap. 5,0 ton. a 11 ton. ( * );
Jogo de chaves de fenda 1/8" à 1/2";
Jogo de chaves combinadas 1/4" à 3/4";
Alicate universal 6" e 8";
Martelo;
Roletes de aço carbono de diâmetro 1.1/2" e 2.1/2" Sch.40;
Tirfor - cap. 1,5 e 4,0 ton. ( * );;
Roldanas;
Encerados de Poliéster .
IMPORTANTE
Respeitar o limite de peso específico de cada equipamento e/ou material a ser movimentado/ transportado
10. DESCARREGAMENTO
O carregamento e descarregamento poderá ser feito através de pórtico, talha elétrica, empilhadeira, ponte
rolante ou equipamento similar;
Observações a serem respeitadas quanto ao içamento do equipamento:
Faça o içamento das embalagens através dos olhais apropriados, fixados nos quadros de comando, se
acessíveis externamente;
Cuide para que as operações de içar e baixar a carga sejam feitas de forma gradual e o mais suave possível;
Não faça içamento oblíquo de carga, caso não consiga erguê-la , use cabos auxiliares e içe gradualmente.
O mesmo cuidado deverá ser tomado na operação inversa;
Use guindaste ou ponte para cargas maiores, sempre o mais próximo possível do local definitivo da
instalação. Translade a carga horizontalmente sobre roletes de aço ou madeira , para o local exato da
instalação;
Quando utilizar roletes, é aconselhável o emprego de cabos auxiliares em ambos os lados, para prevenir
eventuais deslizes. Quando for retirar o equipamento de cima dos roletes, para bases ou fundações de
concreto, utilize cordas ou alavancas, para evitar trancos e batidas indesejáveis.
ALERTA!
NOTA:
Após efetuadas as conexões das mangueiras e abastecido o reservatório, verificar se o combustível chega ao motor. Caso
exista ar na tubulação, soltar a mangueira de alimentação junto ao motor e extrair o ar.
13.2. TUBULAÇÃO DE ESCAPAMENTO
Acompanham o equipamento, como peças avulsas, um silenciador e um segmento elástico amortecedor de
vibrações em gramianto. As diretrizes gerais para a execução da tubulação do escapamento estão indicadas
na figura abaixo:
As bitolas de tubos ali indicadas são baseadas em comprimento máximo de 12m com um máximo de 3
curvas. Para trajetos longos ou sinuosos, deverá ser consultado o Departamento de Engenharia de
Aplicação.
13.3. INSTALAÇÃO ELÉTRICA
Entre geradores e quadro de comando são necessárias interconexões elétricas de potência e comando.
Estas ligações são descritas no diagrama de ligações constante na figura abaixo e devem seguir as
seguintes prescrições:
A seleção de bitolas de cabos de energia é baseada em condutores do tipo subterrâneo isolamento para
1000 V instalação em canaletas;
As bitolas de condutores para regulador de tensão e alimentação de campo estão indicadas no diagrama de
ligações na figura abaixo prevendo o uso de condutores flexíveis, do tipo Pirasticflex, de preferência
protegidos por eletrodutos flexíveis;
Cabos de energia devem obrigatoriamente utilizar conectores de pressão de bitola adequada e com aperto
correto;
As ligações na caixa de bornes do gerador devem ser perfeitamente isoladas, utilizando tiras de borracha de
1 mm de espessura recobertas com fitas isolante vinílica de boa qualidade;
As conexões nas réguas de bornes devem assegurar o contato eficaz das réguas das sapatas com a parte
metálica do condutor, com aperto correto;
Alguns geradores podem apresentar 12 terminais, neste caso, unir os terminais 10, 11 e 12 os quais
constituem o terminal N indicado nos diagramas;
Alguns geradores podem apresentar terminais duplos para cada número; os mesmos devem ser unidos aos
pares.
Os Grupos Geradores Diesel Stemac são fornecidos com sua respectiva baterias de partida equipada com
cabos de interligação com conectores. As ligações elétricas são executadas conforme a figura abaixo.
NOTA: Toda bateria estocada, em inatividade, vai se descarregando aos poucos necessitando, após um
certo período, ser recarregada. As baterias do tipo sem manutenção (seladas), apresentam uma descarga
espontânea extremamente reduzida, permitindo aumentar para 60 dias o prazo para permanência em
inatividade.
• Densímetro de vidro com chupeta de borracha para sucção, e dotado de escala 1200-1300g/cm3
• Multímetro para medição de tensão das baterias;
• Termômetro para medição da temperatura ambiente, com coluna interna de álcool e escala 0ºC à 60oC.
15. RETIFICADOR DE BATERIAS
Tem como função, manter as baterias de partida e comando do GMG em um nível de carga desejável.
Este retificador é destinado a carga de acumuladores do tipo chumbo-ácido.
Uma comutação da tensão de carga permite a carga de uma bateria de 12Vcc, bem como de uma bateria de
24Vcc. A comutação é feita através de uma chave deslizante na parte frontal.
A comutação de CARGA para FLUTUAÇÃO e vice-versa é efetuada através da medição de transitórios
característicos de corrente, com a conseqüente redução ou elevação da tensão de saída. A máxima corrente
de carga disponível é de 10 A.
Os retificadores possuem um relé de sinalização, com um contato de comutação, e um LED para a indicação
de funções.
Os seguintes estados de falha são sinalizados:
Atuação da proteção da alimentação
Atuação da proteção no lado da saída, por inversão de polaridade
Sobretensão
Falha no conversor
As entradas e saídas são realizadas por meio de conector H15 conforme DIN 41612. A carcaça é adequada
tanto para montagem em rack de 19”, bem como em chapas de montagem, em painéis auto-portantes. A
placa do circuito impresso é envernizada nos dois lados e, os capacitores eletrolíticos, estão fixados
adicionalmente à placa.
16. PROCEDIMENTO DE TESTE DO TANQUE DE COMBUSTÍVEL
19.1.1. COMBUSTÍVEL
Abastecer o reservatório de combustível com óleo diesel de boa qualidade isento de água e impurezas. Abrir
o registro de saída do reservatório e certificar que o combustível chega até o filtro de entrada no motor. Caso
necessário, desconectar a mangueira do filtro e baixar a mesma até o combustível fluir pela extremidade.
Antes do primeiro funcionamento é conveniente sangrar a linha de combustível mediante instruções
constantes na figura abaixo.
Verificar o nível de eletrólito e completá-lo se necessário, utilizando somente água destilada. Verificar o
aperto correto dos terminais de cabos.
Os motores são fornecidos sem carga de óleo lubrificante, e deverão ser abastecidos através dos bocais
próprios até a marca superior das varetas de nível.
20. OPERAÇÃO DO GRUPO GERADOR DIESEL
Verificações e Tarefas de Manutenção a Executar Diariamente cada 250 h cada 1500 h cada 4500 h
SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO
Verificar vazamentos *
Verificar nível de óleo lubrificante *
Trocar o óleo lubrificante do motor. *
Trocar o elemento do filtro de óleo lubrificante *
Trocar o elemento do filtro desvio óleo (By-Pass) *
Verificar o nível de óleo no regulador hidráulico *
Anotar a pressão do lubrificante *
SISTEMA DE COMBUSTÍVEL
Verificar vazamentos *
Verificar trincas na tubulação de combustível *
Drenar água ou sedimentos do tanque e filtros de *
combustível
Trocar o elemento do filtro de combustível *
Verificar a pressão da bomba de combustível *
SISTEMA DE ADMISSÃO DE AR
Verificar e limpar filtro de ar *
Limpar o pó da cuba do filtro *
Verificar o indicador de restrição (se houver) *
Verificar conexão de ar entre AFC e coletor de *
admissão
Examinar a tubulação de ar *
Drenar a água dos tanques de ar *
Trocar o elemento do filtro de ar *
Examinar a folga axial do turbo compressor *
Limpar a turbina e o difusor do turbo compressor *
Reapertar os coletores de admissão *
SISTEMA DE ARREFECIMENTO
Verificar nível do refrigerante *
Trocar elemento do filtro anti-corrosivo *
Limpar o radiador externamente *
Verificações e Tarefas de Manutenção a Executar Diariamente cada 250 h cada 1500 h cada 4500 h
OUTRAS MANUTENÇÕES
Verificar tensão das correias *
Verificar articulações externas de comando *
Verificar nível de eletrólito na bateria *
Observar ruídos estranhos com o motor em *
movimento
Ajustar injetores e válvulas *
Limpar ou substituir elemento do respiro do cárter *
Inspecionar a polia tensora da bomba d’água *
Limpar e calibrar os injetores *
Limpar e calibrar a bomba de combustível *
Examinar a parte elétrica *
Recondicionar e/ou substituir o turbo compressor *
Recondicionar e/ou substituir amortecedor de *
vibrações
Recondicionar e/ou substituir o compressor de ar *
Recondicionar e/ou substituir a bomba d’água *
Recondicionar e/ou substituir o cubo do ventilador *
Recondicionar e/ou substituir a polia tensora *
Verificar folga axial do virabrequim *
DIAGNÓSTICO
DEFEITO CAUSAS PROVÁVEIS
Baixa rotação de partida 01-02-03-04
Motor não pega 05-06-07-08-09-10-12-13-14-18-19-20-22-31-33 -65
Motor custa a pegar 05-07-08-09-10-11-12-13-14-18-19-20-21-22-24-29-31-32-33 -65
Falta de potência 08-09-10-11-12-13-14-18-19-20-21-22-23-24-25-26-27-31-32-33-59-
61-62
Motor falhando 08-09-10-12-13-14-18-19-20-25-26-28-29-30-32
Consumo excessivo de combustível 11-13-14-18-19-20-22-23-24-25-27-28-29-31-32-33-62
Fumaça preta 11-13-14-18-19-20-22-24-25-27-28-29-31-32-33-59
Fumaça branco-azulada 04-18-19-20-25-27-31-33-34-44-60
Baixa pressão de óleo 04-35-36-37-38-39-41-42-43-57
Motor com batidas internas 14-18-19-22-26-28-29-31-33-35-44-45-58
Funcionamento irregular 07-08-09-10-11-12-13-14-20-21-23-26-28-29-30-33-44-58
Vibração excessiva 13-14-20-23-25-26-29-30-33-44-46-47-48
Alta pressão de óleo 04-37-40
Superaquecimento 11-13-14-18-19-24-25-44-49-50-51-52-53-56
Excessiva pressão no cárter com 25-31-33-34-44-54
possíveis vazamentos de óleo
Baixa compressão 11-19-25-28-32-33-34-45-58
Motor pega e morre 10-11-12
Motor dispara 07-13
Alto consumo de óleo lubrificante 04-16-17-20-31-33-34-54-63-64
Água misturada ao óleo lubrificante 15-25-57
22. ÁGUA DE ARREFECIMENTO
22.1 RECOMENDAÇÕES
Os motores diesel para serviço pesado requerem uma mistura refrigerante balanceada, constituída de água
potável, anticongelante e aditivos suplementares.
NOTA: Ao fazer qualquer serviço de manutenção no motor, que exija a drenagem do sistema de
arrefecimento, sempre descartar a mistura refrigerante removida. O reaproveitamento do refrigerante poderá
introduzir contaminantes no sistema e / ou resultar em uma super concentração de agentes químicos e
subsequente falha em componentes do sistema.
Substituir os filtros / inibidores da água de arrefecimento a cada troca de óleo lubrificante e filtros, a fim de
proteger o sistema.
No circuito externo de água (lado das torres de arrefecimento), a água de refrigeração deverá ter no mínimo
a qualidade abaixo:
¾ PH : entre 6 e 9
¾ Sulfatos : máximo 15 mg/ litro
¾ Cloretos : máximo 50 mg/litro
¾ Enxofre : 100 ppm como SO4
¾ Manganês : máximo 0,5 mg/litro
¾ Cálcio : máximo 200 mg/litro como CaCO3
¾ Sólidos em suspensão : máximo 50 mg/litro
Obs : As instalações com trocadores de calor refrigerados por água salgada (embarcações e plataformas
marítimas ) ,estão desobrigadas ao atendimento das recomendações acima, exceto para sólidos em
suspensão.
23. ESPECIFICAÇÃO DE ÓLEOS LUBRIFICANTES
Classificação
API - CE
Faixa de Viscosidade
SAE 15W – 40
Lubrax MD 400 Delvac 1400 Super Ultramo Super Turbo Brutus T5 Rimula Super MV
Lubrax Extra Turbo
NOTA: Quando solicitar um kit de peças, identifique o equipamento, devido a constantes trocas de
referências do fabricante.
Ex.: Motor *** Modelo ***
Gerador *** Modelo ***
25. PLANO DE MANUTENÇÃO PARA GERADOR SÍNCRONO
Para que o gerador apresente perfeito funcionamento e durabilidade, periodicamente é necessário que se
efetue certas verificações como estado de limpeza dos enrolamentos, ventilação, disco de retificadores,
limpeza e lubrificação dos rolamentos, fixação das peças girantes sujeitas a trepidações.
25.1 ENROLAMENTOS
Remover o pó, sujeiras e graxas acumuladas sobre os enrolamentos utilizando jato de ar, pano ou pincel. O
jato de ar deve, sempre que possível, ser substituído por aspirador de pó. Observar para que o jato de ar não
seja muito forte para evitar danos no isolamento dos enrolamentos. Para melhor remoção de sujeiras e
graxas, lavar os enrolamentos com pincel ou pano embebido em diluente G.E. - 1001 ou G.E. 1002. Para a
secagem utilizar jato de ar e elevação de temperatura. Em seguida aplicar uma camada de verniz isolante
com pincel, pistola devido a seus gases venenosos;
Para impregnação e secagem em estufa: verniz G.E. 9564; para melhor proteção pode ser aplicada uma
demão final de "Glyptal" G.E. 1201 - vermelho.
25.3 VENTILAÇÃO
Má ventilação incorre em aumento de temperatura que ocasiona menor rendimento do gerador.
25.5 ROLAMENTOS
Para efetuar a limpeza dos rolamentos deve-se desmontar o gerador e sem retirar os rolamentos do eixo,
retirar o excesso de graxa e lavá-los com diluente G.E. 1001 ou 1002, até ficarem completamente limpos.
Depois de secos, colocar algumas gotas de óleo mineral leve e em seguida, lubrificá-los com graxa nova,
que deve ser forçada entre as esferas;
Os alojamentos dos mancais devem ser igualmente limpos, lavados e lubrificados, colocando-se graxa até ¼
de sua capacidade, no máximo. Todas as operações devem ser efetuadas dentro da mais rigorosa limpeza e
imediatamente antes de se montar o gerador.
25.6 LUBRIFICAÇÃO
O gerador com rolamentos de esferas é fornecido com lubrificação suficiente para o funcionamento inicial de
um período determinado, dependendo do regime de serviço
A renovação da lubrificação deve ser feita:
A cada três (3) anos para geradores de emergência;
A cada dois (2) anos para geradores que funcionam oito (8) horas por dia;
A cada um (1) ano para geradores de regime contínuo de funcionamento.
Para lubrificação adequada é necessário:
Limpar bem com pano ou pincel as proximidades dos orifícios de lubrificação e remover os bujões de entrada
e saída de graxa;
Desobstruir os orifícios de eventuais depósitos de graxa endurecida e montar pinos de lubrificação tipo
"Alemite" nos orifícios de entrada de graxa;
Adicionar graxa de qualidade aprovada, por meio de pistola ou engraxadeira manual, até que a graxa nova
comece a sair pelo orifício de saída, indicando a expulsão total da graxa usada. Não usar graxa em demasia.
O excesso de graxa é mais prejudicial do que a falta de graxa, para os rolamentos;Recomenda-se graxa das
seguintes características, para a lubrificação: penetração trabalhada - 300/320 (ASTM); ponto de
escorrimento - acima de 138º; óleo mineral - não menor de 79%; base de sabão - sódio ou lítio; alcalinidade
livre - 0,3% ou menos; água - 0,2% ou menos, ácido livre-nenhuma.
26.1. LIMPEZA
A carcaça deve ser mantida limpa ,sem acúmulo de óleo ou poeira na sua parte externa, para facilitar a troca
de calor com o meio;
Também, em seu interior, os geradores devem ser mantidos limpos ,isentos de poeira, detritos e óleos. Para
limpá-los, deve-se utilizar escova ou pano de algodão, limpos. Se a poeira não for abrasiva ,deve-se
empregar um jateamento de ar comprimido, soprando a sujeira da tampa defletora e eliminando todo o
acúmulo de pó contido nas pás do ventilador e da carcaça;
Os detritos impregnados de óleo ou umidade podem ser limpos com pano embebido em solvente adequado
ou em álcool.;
Os bornes limpos, sem oxidação, em perfeitas condições mecânicas e sem depósitos de pós nos espaços
vazios;
Em ambiente agressivo, recomenda-se o uso de geradores com proteção IP(W)55.
26.7. LIGAÇÕES
Cortar os cabos de saída da excitatriz principal num comprimento suficiente para serem feitas as ligações
com os diodos;
Cortar os fios de entrada do campo da máquina principal, num comprimento suficiente para serem feitas as
ligações com os parafusos de fixação dos suportes;
Descascar as extremidades dos cabos em aproximadamente 10mm;
Passar as extremidades dos cabos pelos furos nos terminais dos respectivos diodos;
Raspar as extremidades dos fios em aproximadamente 7mm;
Soldar os cabos com os diodos e ,os fios,com os terminais.
A soldagem dos diodos deve ser rápida, para evitar sobreaquecimento,e com garantia de uma boa ligação;
Verificar a polaridade dos diodos com um ohmímetro ou com um dispositivo verificador de continuidade;
A condução de corrente deve acontecer apenas no sentido ânodo-cátodo, ou seja, na condição de
polarização direta.
AQUECIMENTO ANORMAL
27.1. INTRODUÇÃO
O bom funcionamento do equipamento é demonstrado pelo cuidado dado ao mesmo, sendo a etapa de
manutenção uma das mais importantes já que a mesma, faz com que sejam verificados vários componentes
do sistema e que são de vital importância para um bom desempenho do equipamento.
Para efeito de procedimento, classificamos a manutenção em duas etapas distintas, mas interligadas entre
si: manutenção preventiva e manutenção corretiva.
NOTA : Fazer o GMG funcionar, manual ou automaticamente, pelo menos duas vezes por mês, de
preferência com carga, comprovando assim o bom funcionamento do mesmo.
Examinar durante o funcionamento do GMG, a temperatura dos relés, contatores, transformadores, etc.