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Introdução:

Não há História sem a participação humana, bem como, não há


compreensão humana sem análise do seu passado e o conjunto que esta
influência desencadeia que são de suma importância para entender o seu
próprio ser, é estudando os erros e os acertos do passado que aprendemos a
projetar melhorar nosso presente e o futuro.

Para desposar de todo entendimento que a ciência História oferece,


não basta o educador lecionar por lecionar, é imprescindível transpassar o
tempo e dispor de recursos a facilitar o saber histórico ao homem, ser cultural
em constante transformação. Para tanto, deve-se abandonar saberes
alienados, fragmentados, acríticos, ataviados e desvinculados da realidade,
sem reflexão, apenas com mera reprodução dos fatos traçados em padrões
arcaicos.

Desenvolvimento:

A História não é um fenômeno constituído apenas de reis,


presidentes, generais e de seus atos e palavras, e sim, um conjunto formado
pela vivência de cada povo em várias linhas cronológicas de eras. Entretanto,
apesar da aplicação da história na educação atual ter perdido esse foco
arcaico, ensinando o que realmente é a História e seus conceitos principais,
ainda fica restrito em preceitos cartesianos ao não abranger a evolução da
nova geração.

Aí resulta o elemento mais importante ao se pensar na ciência de


História: vem aquela idéia da pedagogia tradicional, algo sistemático envolto de
decorebas, com uma sua visão extremamente teórica, nada a acrescentar além
de fatos épicos, com riqueza de datas e heróis.

No entanto, insta salientar, que esta forma de conduzir a ciência da


história que muito marcou a concepção das pessoas do século passado, ainda
tem marcado a formação das pessoas deste século.

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É necessário quebrar esse velho tabu, levando aos alunos o
conhecimento através da aplicação prática da ciência História. Construir uma
visão de História diferente da que vem sendo transmitida, atraindo a atenção
dos alunos através de meios os quais tenham afinidade para uma melhor
compreensão da História, sentindo-a primeiramente para em final atingir a
aprendizagem.

Primeiramente, é importante que os alunos entendam a importância


e para que serve a história no mundo e conseguintemente para respectiva vida
de cada um.

É através da história que entendemos o porquê de sermos o que


somos hoje e o porquê dos nossos atos. Toda nossa evolução é um reflexo do
passado. Faz parte do próprio homem a necessidade de querer conhecer sua
gênesis. Para uma fácil compreensão, uma metáfora é de grande valia para o
caso em tela: imagina que você acorde um dia e não sabe absolutamente nada
de si mesmo, seu nome, seus amigos, o que você gosta, quem é você, tudo se
foi. Como se sentiria? Talvez sem rumo, sem saber como vai seguir adiante.
Ora, a história serve exatamente para conhecermos toda a trajetória de acertos
e erros da humanidade até a atualidade, sendo possível nos nortear para o
futuro.

Para começar a sentir a história, é importante incutir aos discentes a


validade ao exercício pleno da cidadania. Por meio de comparativos da
realidade para os avanços de alguns países e retrocessos de outros, ainda se
pautando da própria realidade brasileira, os alunos podem perceber que a
cidadania não é um conceito estanque, que houve um processo na criação da
cidadania e que a influência com a participação da população foi de suma
acuidade na construção de cada país, fazendo dele o que é hoje.

Mas, é cogente ponderar o porquê desse percurso e quais as


causas que fazem com que permaneça neste horizonte, mesmo sabendo que
não é o melhor caminho para se escrever a história da humanidade. Já que

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quem escreve a história são os próprios homens através de suas escolhas.
Assim, fica claro que quem poderá mudar os rumos da história são os homens,
estes mesmos que aceitam os caminhos que estão percorrendo.

Contudo, insta salientar, que todo esse discurso e todo conteúdo


programático deve embasar sua prática pedagógica na criatividade,
interdisciplinaridade, visar a descerimônia reflexiva e a intervenção midiática e
tecnológica, ser pesquisador e, portanto, construtor do seu conhecimento e
textos teóricos a partir da preparação própria.

Saberes alienados, acríticos, desvinculados da realidade, sem


reflexão, apenas com mera reprodução dos fatos, já não conseguem sobreviver
no mundo atual que exige um pensar rápido, o raciocínio conciso e imediato.
Dessa forma o ensino metódico de História se tornou obsoleto. Para quê
decorar os heróis da guerra, sem sequer compreender os motivos da mesma e
as causas imediatas e em longo prazo que esta proporcionou? Afinal, o que
significa ser um herói de guerra? Saber História é saber decorar ou
compreender para agir?

Como bem delineado por Elza Nadai apud PINSKY (2009, p. 30) “A
História se apresenta, assim, como uma das disciplinas fundamentais no
processo de formação de uma identidade comum – o cidadão nacional –
destinado a continuar a obra de organização na nação brasileira.”.

Já Fonseca (2008, p. 90) se pronuncia que:

“a principal característica dessa história é a exclusão: sujeitos,


ações e lutas sociais são excluídos. A exclusão e a simplificação do
conhecimento histórico escolar introduzem nos alunos a seguinte
idéia: vocês não fazem história, nós não fazemos história. A história
é feita por e para alguns, que não somos nós, são outros e são
poucos. Não basta ensinar História, é necessário construir a História
consciência da práxis pedagógica no tocante ao rompimento de
metodologias ultrapassadas que só faz o aluno de História se sentir
desde as séries iniciais do Ensino Fundamental, um auto-excludente
desse processo”.

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Quando se fala em novo paradigma, respaldamo-nos em Costa Neto
(2003, p. 25) dizendo que:

“A terra não resistirá a mais um século do fazer cartesiano-


newtoniano: fragmentária, mecânico, explorador. [...]. A efusiva
competição destruirá tudo. Daí emergência da mudança de
paradigma, para o que propomos como ponto de início, uma nova
forma de se educar as pessoas. A educação não é tudo, mas
apenas dela poderá surgir o horizonte norteador desta nova
consciência”.

Para Fazenda (1999, p. 31):

[...] o professor interdisciplinar traz em si um gosto especial por


conhecer e pesquisar, possui um grau de comprometimento
diferenciado para com seus alunos, ousa novas técnicas e
procedimentos de ensino, porém, antes, analisa-os e dosa-os
convenientemente. Esse professor é alguém que está sempre
envolvido com seu trabalho, em cada um de seus atos.
Competência, envolvimento, compromisso marcam o itinerário
desse profissional que luta por uma educação melhor.

Isso significa que o ensino clássico, ornado, acrítico, fragmentado,


reprodutivo, unidimensional e automático deve ser substituído pelo exame, pelo
debate de idéias, pelo paralelo de opiniões, pela ponderação, pela construção
teórica e buscar apoio nas várias ciências e disciplinas.

Sábios são os dizeres de Bittencourt (2008a, p.57) quando declara


que o professor de História e a sala de aula passam a fazer parte de um
espetáculo cheio de vida e de sobressaltos, onde a relação pedagógica vai
muito além dos horizontes disciplinares, pois “A sala de aula não é um espaço
onde se transmite informações, mas onde uma relação de interlocutores
constroem sentidos.”

Ressalte-se que na atualidade, os docentes encontram uma gama


de possibilidades de materiais que beneficiam o proceder de suas aulas,
tornando a aprendizagem enfadonha em um estudo afável. Para tanto, pode

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ser despendido o emprego de multimídias, bem representadas pelo
computador e a internet.

Ainda, para Bittencourt (2008b, p. 108):

“As mudanças culturais provocadas pelos meios audiovisuais e


pelos computadores são inevitáveis, pois geram sujeitos com novas
habilidades e diferentes capacidades de entender o mundo.”.

Neste diapasão, uma estratégia de colaborar com o processo da


edificação do saber histórico, o educador pode lançar mão de uso de
programas televisivos, de novelas, filmes, de visitas a museus e memoriais, de
paisagens, de documentos gerais; com o intuito de levar ao aprendiz o
conhecer, debater e refletir sobre objeto de estudo através da concretização de
algo tão remoto e contemplativo para seu mundo atual.

Bittencourt (2008b, p. 109) mais uma vez aclama para importância


da utilização das mídias para a produção do saber histórico e a desmistificação
do conceito de alienação, pois “O uso de 10 computadores, programas
televisivos, filmes, jogos de videogame corresponde a uma realidade da vida
moderna com a qual crianças e jovens têm total identificação, e tais suportes
merecem atenção redobrada e métodos rigorosos que formulem práticas de
uso não alienado.”.

Bittencourt (2008 a, p. 65) alega que para que a prática da sala de


aula adquira ‘o cheiro bom do frescor’, é preciso que se assumam
definitivamente os desafios que a educação histórica enfrenta hoje em dia.
Seria uma das maneiras de se contribuir para que os educando se tornassem
conhecedores da pluralidade de realidades presentes e passadas, das
questões do seu mundo individual e coletivo, dos diferentes percursos e
trajetórias históricas. Os educando poderiam adquirir a capacidade de realizar
análises, inferências e interpretações acerca da sociedade atual, além de olhar
para si e ao redor com olhos históricos, resgatando, sobretudo, o conjunto de

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lutas, anseios, frustrações, sonhos e a vida cotidiana de cada um, no presente
e no passado.

Para que os educando ou estudantes descubram essa aptidão,


permanece envergadura de discussão da prática educativa o quesito sobre o
dia logicismo histórico, que é reforçado por Bittencourt (2008a, p.101), pois se
torna inerente ao processo ensino-aprendizagem que o professor utilize para o
ensino de História, gravuras, pinturas, textos, jornal, músicas, teatro, poesias,
entre outras obras humanas. Torna-se interessante o processo ensino-
aprendizagem de História, mediado por estes documentos, porque são
atividades humanas, não sendo concebidas como objetos e por isso, “[...]
existem sujeitos que falam e que constroem sentidos específicos para a
realidade retratada, através de estilos comuns às suas épocas, de formas, de
contornos e de materialidades que são, simultaneamente, originais.”

Conclusão:

E uma vez que o passado, o presente e o futuro estão


indissociavelmente ligados à História, o ensino e o estudo dessa disciplina se
tornam imprescindíveis para o perfeito entendimento dos tempos modernos.

Para tanto, o ensino de História na atualidade invoca novas


metodologias, visto que seu contorno científico se faz pela técnica pedagógica
desenvolvida pelo professor ao longo de sua jornada educacional. Porém, tem
se mostrado de maneira cartesiana, mas, lutando para romper com este
protótipo, com uma aplicação mais sistêmica na construção do conhecimento e
não somente o ensino de maneira fragmentada, acrítica e restrita.

Saber História talvez possa significar reconhecer sua existência no


mundo e para o mundo. E para uma repleta construção do saber histórico, faz
imprescindível desatar as amarras impregnadas por metodologias arcaicas que
faziam da obra de arte histórica, uma simples tessitura ornamentada. Sempre
consciente de que o ser humano é um ser histórico, polissêmico e cultural, e

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com tanta evolução não se deve restringir o conhecimento em metodologias
retrógadas e estancadas a este nova era contemporânea absorvida pela
praticidade e velocidade das idéias.

O progresso humano é uma conquista inevitável, assim, para que a


ciência histórica não se torne obsoleta e se perca no tempo, a transmissão do
conhecimento histórico precisa acompanhar e se amoldar às necessidades do
novo tempo, explorando todo conteúdo que ele tende a oferecer. O educador
da nova geração precisa desenvolver seu bom senso para se tornar um ser
holístico e visionário, se libertando dos arquétipos cartesianos.

Destarte, finalizo a idéia central deste contexto com as atinadas


palavras de Paulo Freire: “Não sou apenas objeto da História, mas seu sujeito
igualmente. No mundo da História, da cultura, da política, constato não para me
adaptar, mas para mudar.”

Referências Bibliográfica:

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história, teoria e pesquisa. 4 ed. Campinas, São Paulo: Papirus, 1999.

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FONSECA, Selva Guimarães. DIDÁTICA E PRÁTICA DE ENSINO
DE HISTÓRIA: experiências, reflexões e aprendizados. 7 ed. São Paulo:
Papirus, 2008.

FREIRE, Paulo. PEDAGOGIA DA AUTONOMIA: saberes


necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 2009.

KOCHHANN, Andréa. Por uma pedagogia psicanalítica: as


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