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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE

LUCIANA AMORIM SANTANA

Fichamento “A verdade e as formas jurídicas”

São Cristóvão
2019
Referência: FOUCAULT, Michel. A verdade e as formas jurídicas. Rio de Janeiro: NAU
editora, 2003.

1) Conceitos principais:

Conceito de Discurso: é um jogo estratégico que reflete as relações de poder, não é uma
construção fruto apenas das conexões das palavras.

Conceito de Verdade: é uma característica sempre associada à forma jurídica vigente,


ou seja, o que a forma jurídica afirma, defende é a verdade.

Conceito de Sujeito do conhecimento: é um sujeito que deve ser construído a partir da


própria história individual e da sua relação com o conhecimento, ele não deve ser algo já posto,
fruto das relações econômicas, sociais.

Conceito de Saber-poder: é uma relação que defende que aqueles dotados de poder são
também dotados de conhecimento, o que os poderosos afirmam é sinônimo de sabedoria.

Conceito de Inquérito: é um conjunto de atos que objetiva chegar a verdade, é utilizada


nas esferas judiciais, sociais, econômicas. (Domínio do exercício de poder, o conhecimento
leva a verdade que permite o controle)

2) Ideias principais:

As formas jurídicas determinam o modo de subjetivação.

O sujeito do conhecimento já posto reflete práticas de controle e vigilância.

A verdade é sempre associada à forma jurídica vigente.

Tudo foi fabricado por mecanismos de relações de poder.

A guerra é vinculada à justiça, o Direito é uma forma regulamentada de fazer guerra.

3) Sobre a argumentação

O desenvolvimento das conferências é construído pela argumentação sustentada pela


oposição, ele, inicialmente, apresenta a ideia que é hegemônica no senso comum e logo após
faz uma contraposição daquilo que realmente é. Assim, ele transforma todas a ideias
predominantes sobre história, metodologia, formação do sujeito, através de contrapontos.
4) Elaboração pessoal
Ao analisar a obra de Foucault com a trajetória do Direito, fica evidente que a verdade
sempre foi associada à forma jurídica vigente, na construção do meu pensamento,
principalmente advindo das aulas de história, a verdade sempre variava de fonte: ora se
concentrava nos deuses, ora na igreja católica e só após as revoluções burguesas se concentraria
na forma jurídica. Assim, uma simples reflexão sobre o tribunal da inquisição pode nos levar a
conclusão de que a verdade estava concentrada nele, não porque representava a fé, mas porque
era a forma jurídica vigente que tinha a fé como base. Seguindo a lógica religiosa, a detenção
de conhecimento do clero era representada pelo uso da toga, atualmente, o uso da toga no
mundo jurídica representa que a ideologia de detenção do conhecimento e do poder e
transportado da esfera religiosa à esfera jurídica. Portanto, as formas jurídicas dominam todo o
contexto social pelo fortalecimento da ideia que representam a revelação da verdade e a
concentração do saber. A partir dessa construção, a ideologia de que quanto mais conhecimento
alguém possuir, mais capacitado para o exercício do poder e maior domínio exercerá sobre
todos. Logo, as formas jurídicas vigentes são reflexos de poder, saber e verdade. Assim,
decisões não são questionadas, interesses pessoais imperam no contexto jurídica e a realidade
sobre consequências de um sistema que se autoalimenta de poder e verdade, e ignora as
necessidade e justiças sociais.

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