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Tempo: 35:02.
Fabiana: Eu achei interessante essa questão que eu percebo que você tem
uma presença muito importante na escola e como professora. Você conduz
muito os lançamentos, não? A Maitê está sempre lá (risos).
Maitê: É, é bem isso, é legal, mas estou querendo passar a bandeira já. A
Carolaine está bem nos treinos porque a gene vai aprendendo né. Eu meio
tenho como aprendiz da parte da noite de organizar tudo. Eu sempre acho
que eu nunca faço bem essa parte. Quando vemos uma pessoa como
Mestres Esteves, que faz as coisas de uma maneira muito mais tranquila, a
gente se sente mesmo um aprendiz. Mas faço meu melhor. O que eu gosto
mesmo de fazer é dar aula de samba. Eu aprendi, fui evoluindo, dando
aulas. A primeira aula que dei foi em 1991. Eu nunca havia me imaginado
dando aulas de samba. Eu dava aulas de balé no Brasil, mas para crianças.
Então, eu já tinha essa coisa de ensinar, desde criança.
Maitê: Não, e já estava lá a anos e não sabia, tinha um comitê que gente
sabia. E o Henrique quando ele entrou ele foi vendo as coisas. Eu estava
sempre muito focada na dança. Na verdade, não existia um presidente de
fato. As decisões eram todas tomadas pelo comitê.
Maitê: Ah...
Fabiana: Sim, consigo, mas eu teria que fazer um treinamento. E olha que
eu trabalho com história do samba. Mas a parte prática fica meio manca. Eu
sou muito exigente, eu sei quando está bom e quando não está, então eu
nem toco. Eu gosto de cantar samba, mas tocar...aquela batida, o swing,
para fazer isso no teclado é mesmo musicalmente muito difícil para mim.
Mas e você improvisa? Eu acho um arraso o improviso.
Fabiana: Que legal. A música acaba pegando tudo. Agora, uma coisa que
me dá nervoso é o panderista. Porque? Ele toca com o cotovelo. (Risos).
Maitê: Tira uma onde ...(risos). Mas existe também aqueles que fazem
muito malabarismos e no fundo não tocam nada. (risos).
Maitê: Ah isso foi o Henrique. É coisa do Henrique, é uma ideia que eleja
tinha, de estrutura mesmo. O Henrique é uma pessoa que vem diretamente
do mundo do samba. Eu já não tenho essa questão de vir do mundo do
samba, minha família não é que nem a do Henrique. Eu entrei no mundo
samba de fato aqui em Londres. E quando estive no Brasil, minhas
experiências, contatos com esse mundo foi por meio da família do
Henrique. Que eu sai da Estácio, como passista. Fiz o teste, tudo certo.
Fabiana: Uma última coisa. A respeito dos vários países que vocês se
apresentaram com a Paraíso. Você já foi para vários?