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ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

CURSO DE INTRODUÇÃO À ENGENHARIA SUBMARINA

Eduardo Nicolosi
RH/UP/ECTEP
Chave: UPLX
Rota: 822-5306

É proibida a reprodução total ou parcial, por quaisquer meios, sem autorização por escrito da Petróleo Brasileiro S/A-Petrobras,
Recursos Humanos, Universidade Petrobras. Este material foi desenvolvido para uso exclusivo em treinamento no sistema
Petrobras.
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Este material contém informações classificadas como Corporativas pelo RH/UP/ECTEP.
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

OBJETIVOS DO CURSO

• Obter noções básicas sobre a participação da Engenharia Submarina


na produção offshore de petróleo, destacando-se os principais
elementos e características das instalações submarinas;

• Conhecer os principais elementos das instalações submarinas:

• Dutos e umbilicais;

• Equipamentos submarinos;

• Sistemas de controle;

• Etc.
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PROGRAMA
• Introdução
• Tipos de Unidades Estacionárias de Produção (UEPs)
• Sistemas de Ancoragem das UEPs
• Embarcações de Apoio
• Terminais Oceânicos e Offloading
• Árvore de Natal Molhada: Características e Funções
• Dutos Flexíveis, Umbilicais e Dutos Rígidos Submarinos
• Interligação Submarina
• Manifolds Submarinos: Características e Funções
• Sistemas de Controle para Equipamentos Submarinos
• Sistemas Especiais: SSAO, VASPS, RWI, Subsea to Shore, etc. 3
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META: ao final do curso, os participantes serão capazes de identificar as


características básicas de todos os equipamentos e processos mostrados na figura
abaixo.

Cenário de atuação da Engenharia Submarina. 4


ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

INTRODUÇÃO

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ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

O QUE É A ENGENHARIA SUBMARINA?

A Engenharia Submarina pode ser definida como:

“Área de conhecimento que compreende as atividades relacionadas ao


projeto, instalação, operação e manutenção dos diversos tipos de
equipamentos e dutos submarinos*”.

Assim, dentro de um cenário de Produção Offshore de Petróleo, pode-se dizer


que a área de Engenharia Submarina é responsável, em todas as “etapas da
vida” (concepção, dimensionamento, especificação, fabricação, instalação,
inspeção, reparo e recuperação), pelos equipamentos, dutos e sistemas de
controle que interligam os poços submarinos às Unidades Estacionárias de
Produção (UEPs), assim como pelos dutos de interligação entre UEPs, bem
como pela interligação das UEPs aos terminais de recebimento da produção
localizados na costa.
* Juliana Soares Lima; Notas de Aula da Disciplina de Fundamentos da Exploração e Produção de Petróleo; CENSUB-2007. . 6
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UEP

Área de Atuação
da Engenharia
Submarina
ANM

Duto Submarino

Poço Equipamentos e dutos


Submarino submarinos interligando o
poço submarino à UEP.
Reservatório

Interface entre poço submarino e Unidade Estacionária de Produção (UEP).


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ENG. SUBMARINA: LINHAS DE ATUAÇÃO

• Sistemas Submarinos: Elaboração de Arranjos Submarinos; Sistemas de


Risers de Produção; Materiais para Dutos e Equipamentos Submarinos;
Confiabilidade e Análise de Risco de Sistemas Submarinos; Sistemas Especiais
Submarinos – Foco no Desenvolvimento de Sistemas Submarinos, etc.

• Dutos Submarinos: Dutos Flexíveis; Umbilicais; Dutos Rígidos; Integridade de


Dutos: Inspeção, Manutenção e Reparo, etc.

• Equipamentos Submarinos: Árvore de Natal Molhada; Manifolds; Sistemas


de Controle Sistemas de Monitoramento de Poços e Equipamentos Submarinos;
Sistemas Elétricos de Potência para Equipamentos Submarinos; Válvulas
Submarinas; Sistemas de ROV (Remotely Operated Vehicle), etc.

• Geotecnologias Aplicadas à Engenharia Submarina: Geologia Marinha,


Meteorologia e Oceanografia, Geodésia Submarina, Cartografia, etc.

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SISTEMAS
SUBMARINOS

Representação do Arranjo Submarino da P-53 (Campo de Marlim Leste). 9


ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

DUTOS SUBMARINOS

R
SC
Duto Flexível Submarino, destacando as Riser Rígido em Catenária (SCR)
diversas camadas constituintes. da P-18 (Campo de Marlim).

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EQUIPAMENTOS SUBMARINOS

Árvore de Natal Molhada (ANM). Manifold Submarino (MSPI-MA-02).

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GEOTECNOLOGIAS
ÁRVORE DE APLICADAS À
NATAL MOLHADA
ENGENHARIA SUBMARINA

Visualização 3D do fundo marinho (região do


“Oeste da África”).

Informações Meteo-Oceanográficas obtidas a


partir do Portal Oceanop (Medições na
Plataforma P-50, localizada no Campo de
Albacora Leste).

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PRODUÇÃO OFFSHORE DE PETRÓLEO:


INTRODUÇÃO E HISTÓRICO

O que é a produção offshore de petróleo?

A produção offshore de petróleo é um conjunto de inúmeras atividades,


diretamente relacionadas entre si e multidisciplinares, envolvendo praticamente
todos os ramos da ciência e tecnologia, que tem como objetivo a produção de
petróleo proveniente de reservatórios localizados sob o leito marinho. Torna-se
necessário, portanto, o uso de unidades de produção em alto mar (plataformas)
e/ou o uso de equipamentos submarinos (instalados abaixo do nível do mar).

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Produção Onshore Produção Offshore


(em terra) (no mar)

- Grande quantidade de poços; - Número reduzido de poços;


- Estações de coleta descentralizadas; - Produção centralizada em plataformas;
- Equipamentos e instalações de grandes - Equipamentos e instalações compactos.
dimensões.

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UNIDADE DE PRODUÇÃO NÚMERO DE POÇOS PRODUÇÃO


(M3/DIA)
UN-AM 58 5.398
UN-RNCE 4.499 10.608
UN-SEAL 1.674 7.725
UN-BA 1.551 6.246
UN-ES 290 11.988
UN-BC 419 99.720
UN-RIO 109 154.002
UN-BS 1 166
PETROBRAS 8.601 295.853

Produção em JULHO / 2009.

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ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Fatores que tornam a produção offshore de petróleo complexa e,


conseqüentemente, também as atividades da Engenharia Submarina :

• “Necessidade” da instalação de uma unidade de produção (plataforma)


em alto mar;
• Necessidade de escoar a produção, desde a plataforma até a terra, o que é
muito dispendioso devido ao uso de dutos submarinos;
• Complexidade dos equipamentos submarinos;
• Logística envolvida: transporte de pessoas, equipamentos, componentes, etc;
• Complexidade da perfuração e completação dos poços;
• As baixas temperaturas da água nas regiões próximas ao leito marinho
acarretam problemas relacionados à formação de parafinas e hidratos;
• Complexidade da interligação dos poços à plataforma;
• Grandes riscos inerentes à atividade.
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Mergulho
Hidrato

Garantia de
Escoamento

ROV
Parafina

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Garantia de Escoamento

Garantia de Escoamento compreende as atividades


relacionadas à previsão, prevenção, mitigação e remoção
de depósitos orgânicos (parafinas, hidratos e
asfaltenos), inorgânicos (incrustações) e de outros
fenômenos, tais como corrosão e intermitência severa,
que diminuem ou interrompem a capacidade de
escoamento de um sistema de produção.

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Curva de Equilíbrio
Hidratos
Água + Gás +
Baixa Temperatura +
Alta Pressão

Hidrato
Região de Formação de Hidrato

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ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

HIDRATOS: INIBIDORES

500
Inib = 0%
400 Inib = 10%
(kg/cm2)
Pressão (kgf/cm²)

Inib = 20%
300
Pressão

200

100

0
0 5 10 15 20 25 30
Temperatura (C)
Temperatura (ºC)
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ÁRVORE DE NATAL MOLHADA
Início da Produção Offshore:
Lâminas d’Água Rasas - poucas dezenas de metros

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ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Produção offshore no Brasil:

• Campo Dom João Mar – 1954


• Campo Guaricema – Sergipe – 1967
• Campo de Garoupa – 1974 – Bacia de Campos
• Campo de Ubarana – 1975 – Rio Grande do Norte
• Produção comercial na Bacia de Campos: 1977
Campo de Enchova – Poço 3-EN-1-RJS (120m)

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ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

“A PETROBRAS VENCENDO OS DESAFIOS”

LDA – Lâmina d’água

Rasa: até 300 m

Profunda: entre 300 e 1500 m

Ultra profunda: acima de 1500 m

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ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Bacia de Campos (Campos Gigantes):

• Albacora – 1984
• Marlim – 1985
• Albacora Leste – 1986
• Marlim Sul – 1987
• Marlim Leste – 1987
• Barracuda – 1989
• Espadarte – 1994
• Roncador – 1996
• Jubarte – 2002
• Cachalote – 2002

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ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

OS DESAFIOS CONTINUAM?

NÃO SÓ CONTINUAM, COMO ESTÃO CADA VEZ MAIORES.

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Produção Nacional de Óleo e LGN

6% 12%

Onshore
Bacia de Campos
Outras Bacias Marítimas

82%

Fonte: Petrobras – Fevereiro/2008

Petrobras

Golfo do México

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PRODUÇÃO OFFSHORE DE PETRÓLEO NO MUNDO

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ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

PRODUÇÃO OFFSHORE: INTERFACES


COM A ENGENHARIA SUBMARINA

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ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Completação Seca Diz respeito à localização da árvore


de natal: se na superfície ou se no
Completação Molhada fundo do mar (poço submarino)

Árvore de natal é um equipamento constituído por


um conjunto de válvulas que é acoplado à cabeça
de poço, com o objetivo de controlar e permitir a
produção de fluidos (ou injeção de fluidos no
reservatório).

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Completação Seca

Plataforma Fixa

LDA
Solo Marinho

Zona Produtora Zona Produtora Zona Produtora

Árvore de Natal Seca


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Completação Molhada

Árvore de Natal Molhada

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ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

UEP
Manifold

ANM
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ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Árvore de Natal usada em Árvore de Natal usada em Árvore de Natal usada em


Campos Terrestres Completações Secas Completações Molhadas

Onshore Offshore Offshore

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ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Completação Molhada:

UEP

Riser

ANM

Flowline

Poço

Poço Submarino  ANM  “Trecho Flowline”  “Trecho Riser”  UEP


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ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Poço Submarino: é aquele cujo sistema de cabeça de poço está


localizado no fundo marinho, recebendo a denominação de Sistema
de Cabeça de Poço Submarino (SCPS).

Trecho flowline: é o trecho de dutos submarinos que está apoiado


no solo marinho e, portanto, não sofre solicitações cíclicas após
sua instalação (trecho estático).

Trecho Riser: é o trecho de dutos que está diretamente ligado à


UEP e, portanto, está sujeito à ação de ondas e movimentos do
flutuante (trecho dinâmico).

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ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Poços de produção: 3 linhas interligando o poço à UEP.

• Linha de produção;
• Linha de serviço / gas lift;
• Umbilical submarino.
Dutos Flexíveis

Há exceções!!

Dutos Rígidos
Umbilical
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ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

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ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

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ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

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Poços de injeção: 2 linhas interligando o poço à UEP.


• Linha de injeção. Água ou Gás.
• Umbilical submarino.

Normalmente mais simples


que o umbilical usado em
poços produtores.

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ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

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ÁRVORE DE NATAL MOLHADA
Arranjo Submarino
do Campo de
Piranema 15/03/2006

Touch Down Point

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ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Diagrama Unifilar de Interligação (FPSO Piranema) - 2007

POÇOS INJETORES POÇOS PRODUTORES

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ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Poços Produtores: 3 linhas interligando o poço à UEP.

• Linha de produção
• Linha de serviço / gas lift
• Umbilical submarino

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ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Sistema de Escoamento da Produção: Óleo e Gás

Escoamento da
Produção

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ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Exemplos de plataformas:

P-20

PGP-1
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ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Sistemas de escoamento da produção offshore:

• Dutos Submarinos

• Terminais Oceânicos

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ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Malha de Escoamento de Óleo


SBM-1
CARAPEBA VERMELHO
VIDAL
VIDAL
SEILLEAN
JUBARTE P-25 P-31
FPSO-BR ALBACORA
RONCADOR
P-27
CAIRU
CAIRU
SBM-4 MARLIM
PPG-1 P-20
P-32
PNA-1 PNA-2
P-19

22” PGP-1 P-47 F.SHIP


F.SHIP
83KM NORTE P-18
PCH-1 P-37
PONTO-A P-09
SS-06 PCH-2 H.DIAS
H.DIAS
24”
82KM IMO-3 ESPF
P-33 P-26
TECAB
ESPADARTE MARLIM
PCE-1 P-08 J.BONIFÁCIO
J.BONIFÁCIO
SUL
P-15
REDUC P-35 P-38
PPM-1 P-07 P-40
P-43
CENTRO
SUL BARRACUDA P-48
P-12 CARATINGA 49
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Terminais Oceânicos: Floating, Storage and Offloading (FSO)

Navio Aliviador

Mangote
Monobóia
Flutuante

Ancoragem Ancoragem

Oleoduto

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ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

ALÍVIO ( OFFLOADING )

Quando a embarcação que armazena óleo é permanente na


locação e encontra-se parcialmente/totalmente cheia, é
necessário retirar o óleo e transferi-lo para o seu próximo
destino (ex: refinaria). Para isso, uma embarcação com
capacidade de tancagem ociosa (navio aliviador) é
interligada à unidade armazenadora, sendo feita a
transferência através de “mangueiras flexíveis” (mangotes).
Esta operação (transferência da embarcação armazenadora
para o navio aliviador) é conhecida como alívio ou
offloading. 51
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Monobóia:

• Alinhamento da embarcação com a resultante das forças ambientais;


• Lâminas d’água de 20 a 830m;
• O escoamento do óleo até o “navio tanque” se faz por meio de mangotes flexíveis;
• Adotada na Bacia de Campos (Ex.: PRA-1).

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Navio Aliviador
Cabos de Amarração
Monobóia
Mangote
Flutuante

Óleo Escoado para o


Navio Aliviador

Sistema de Ancoragem
da Monobóia
Óleo Proveniente do
Navio de
Armazenamento
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ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Monobóia:

Cabos de Amarração Mangote

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ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Exemplo de uso de monobóia: PRA-1

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PRA-1

FSO Cidade de Macaé 56


ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Floating, Production, Storage and Offloading (FPSO)


Alívio in-tandem:

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ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Alívio in-tandem

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ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Arranjo Submarino
Linha de Produção de Óleo
Umbilical Eletrohidráulico
Linha de Serviço
Linha de Injeção de Gás

FPSO
Aliviador
LDA

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ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

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ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

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MANIFOLD X POÇOS SATÉLITES

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ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Em uma mesma UEP, podemos ter poços satélites e poços interligados a


manifolds submarinos.

FPSO

Manifold
Submarino
Trecho Riser
ANM

Trecho Flowline

Poço interligado a um manifold


submarino

Poço satélite: interligado


diretamente à UEP

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ÁRVORE DE NATAL MOLHADA
EXEMPLO DE USO DE MANIFOLD SUBMARINO
MEXILHÃO

Taubaté - SP UEP - FIXA

UPGN
145km

Região de
Caraguatatuba - SP

≅ 170m
20 km

GASODUTO

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ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

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ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

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ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

EXEMPLO:

DIAGRAMA UNIFILAR

P-50
(ALBACORA LESTE)
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ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

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ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

P-50
Campo de Albacora Leste

-120 Km da costa do RJ
-LDA entre 800 e 2000m
-ºAPI entre 17 e 21
-Capacidade de Processamento
-180000 bpd de líquido
-6000000 std m³/d de gás
-40000 m³/d de água p/ injeção

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ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

P-50
Escoamento da Produção de Gás

Parte do gás produzido é utilizado na geração de energia elétrica para a planta da P-50; parte é
usado para injeção no anular dos poços produtores, visando a realização de gas-lift como método
de elevação artificial; o restante é exportado até a terra, via PGP-1 (Campo de Garoupa).

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ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

P-50
Escoamento da Produção de Óleo

O óleo, após tratamento e armazenamento nos


tanques do FPSO (P-50), é transferido
(operação de alívio e offloading) para um navio
aliviador com posicionamento dinâmico,
disposto em uma configuração in-tandem
(atracado diretamente à P-50).

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ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

P-50
Escoamento da Produção

Exportação de Óleo (Alívio in-tandem)

Exportação de Gás

ESDV

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UEP-1 ÁRVORE DE NATAL MOLHADA
UEP-2

A função de ESDV num


gasoduto, no lado de
exportação, também pode ser
feita por uma check valve,
protegendo esta plataforma
quando o fluxo for interrompido
ou invertido.
GÁS GÁS

FSC FSC

ESDV - Emergency Shut Down Valve


“As ESDV submarinas deverão ser operadas de tal modo
que a UEP tenha autonomia e controle sobre as suas
respectivas ESDV submarinas, não deixando que o
controle possa ficar na dependência de ações de outra
UEP”.
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ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

P-50
ESDV

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ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

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ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

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ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

P-50

Conexão dos
Risers

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ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

UNIDADES ESTACIONÁRIAS DE
PRODUÇÃO (UEPs)

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ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

UEPs: INTRODUÇÃO

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ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Funções das UEPs:

• Abrigar os equipamentos utilizados no processamento primário dos


fluidos provenientes dos poços;

• Permitir o acesso aos poços, no caso de completação seca;

• Servir de base física para instalação dos compressores e demais


equipamentos necessários às operações de gas lift;

• Servir de base de lançamento e recebimento de pigs;

• Servir de base de controle dos poços;

• Gerar e fornecer energia aos equipamentos submarinos


(Ex.: poços que utilizam bombas centrífugas submersas) .
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ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Fatores que influenciam na escolha do tipo de UEP:

• Lâmina d’água (LDA) na qual a unidade será instalada;

• Custo, disponibilidade de mercado e tempo de construção / adaptação;

• Tipo de completação: seca ou molhada;


ÁGUAS RASAS

• Outros. ÁGUAS
PROFUNDAS

ÁGUAS
ULTRAPROFUNDAS 82
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Plataformas Fixas
As plataformas fixas de aço são plataformas montadas sobre estruturas, chamadas de
jaquetas, que vão desde o leito marinho até uns 10 metros acima do nível do mar e
sobre as quais são instalados os diversos módulos, que vão compor a parte emersa da
plataforma.

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ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Seqüência de instalação:
A – Fabricação da jaqueta e dos módulos:

Fabricação dos módulos da PPER-1


(Campo de Peroá).

A jaqueta e os módulos
são fabricados em terra.

Fabricação da jaqueta da plataforma de PMXL-1 (Mexilhão).

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ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

B – Transporte:

Transporte da jaqueta. Transporte dos módulos.

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ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

C – Lançamento da jaqueta:

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ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

D – Verticalização da jaqueta:

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ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

E – Cravação das estacas:

Martelo

Estaca de
fixação da
jaqueta

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ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

F – Instalação dos módulos:

PPER-1
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ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Plataformas Semi-Submersíveis
Trata-se de uma plataforma flutuante constituída de uma estrutura, de um ou mais
conveses, apoiada por colunas em flutuadores (pontoons) submersos que permitem
que a mesma se situe na superfície da água, minimizando os efeitos ou impactos das
condições do mar.

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ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Casco de uma Plataforma Semi-Submersível

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ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Transporte da P-36

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ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

PLATAFORMAS DO TIPO FPSO E FSO

Floating, Storage and Offloading (FSO):


É uma Unidade Flutuante de Armazenamento e Transferência.
Não tem poços interligados, nem planta de processamento primário.
Apenas armazena o óleo produzido por uma SS e o transfere a um navio aliviador,
o qual transportará a produção até um terminal em terra.

Floating, Production, Storage and Offloading (FPSO):


É uma Unidade Flutuante de Produção, Armazenamento e Transferência.
Possui uma planta de processamento primário instalada em seu convés.
Normalmente é o resultado da conversão de um antigo petroleiro.
Possui poços interligados (completação molhada).

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ÁRVORE DE NATAL MOLHADA
Flare

Aliviador

FPSO

FSO

Sem planta de Com planta de


processamento processamento

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ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Ancoragem de uma UEP

Âncoras

Linhas de Ancoragem

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ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Ancoragem de FSOs / FPSOs: Ponto Único x Distribuída

PONTO ÚNICO DISTRIBUÍDA


(SINGLE POINT MOORING) (SPREAD MOORING)

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ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Ancoragem em Ponto Único

Planta
de
Processo

Turret

Sistema
de
Ancoragem Risers

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ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Ancoragem Distribuída

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ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

FPSO – Piranema
(Monocoluna)

- Construção mais barata que a de um FPSO convencional: viabiliza a produção de


campos marginais pequenos (casco 50% do custo de um casco convencional);
- O casco simétrico elimina pontos de alta concentração de tensão, demandando
menos quantidade de aço na fabricação;
- Maior estabilidade que um FPSO convencional (estudos para uso de completação
seca).

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ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

UEPs X Sonda de Perfuração e Completação

Sonda UEP

Riser de
Perfuração / Riser
Completação

Ferramenta
de Instalação ANM

Flowline

Poço

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ÁRVORE DE NATAL MOLHADA
Sondas Semi-Submersíveis

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ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Sondas Semi-Submersíveis

Posicionamento
Dinâmico

LDAs profundas e
ultraprodundas

Eventualmente são
utilizadas em LDAs rasas
THRUSTERS
(arranjos submarinos
congestionados)

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ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Navios - Sonda

OBS.: Menos estáveis que as sondas SS.


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ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Sondas Auto-Elevatórias

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ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

ANCORAGEM

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ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

SISTEMAS DE ANCORAGEM

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ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Sistemas de Ancoragem
Os navios de produção e as plataformas semi-submersíveis estão sujeitos à ação de
ondas, ventos e correntezas, originando forças sobre a embarcação, chamadas de
“forças ambientais”. Essas forças ambientais agem no sentido de promover o
deslocamento da unidade, afastando-a da locação na qual se deseja manter a UEP
para viabilizar a produção de um determinado reservatório de petróleo.

Pode-se utilizar um vínculo físico ligando


a unidade de produção ao solo marinho
para restringir os movimentos ou
passeios no plano horizontal, garantido,
desta forma, a manutenção da posição
da unidade, de forma que a mesma
possa operar com a segurança
necessária.

Este vínculo físico ligando a UEP ao solo


marinho é o sistema de ancoragem.

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ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

ARRANJO GEOMÉTRICO DAS LINHAS DE ANCORAGEM

• Arranjo em Catenária

• Arranjo em Taut Leg

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ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

ARRANJO EM CATENÁRIA

CHAIN CHAIN
PRINCÍPIO
DE
ATUAÇÃO WIRE ROPE WIRE ROPE

CHAIN CHAIN

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ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Deriva ou Offset
Deslocamentos horizontais da
UEP em relação à sua linha
de centro, provocados pelas
forças ambientais.

Normalmente o offset é dado


em porcentagem da LDA.

110
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

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ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

ARRANJO EM TAUT LEG

Restauração da posição
da UEP devida à
elasticidade do material
(poliéster).

45°

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ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

ARRANJO EM TAUT LEG

Raio de Ancoragem
aproximadamente igual
à LDA.

113
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

ELEMENTOS DE SISTEMAS DE ANCORAGEM

• Pontos fixos: âncoras e estacas

• Amarras

• Cabos de aço

• Cabos de poliéster

• Elementos de ligação

114
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

PONTOS FIXOS

• ÂNCORAS:

- ÂNCORAS CONVENCIONAIS (DEA - DRAG EMBEDMENT ANCHOR);

- ÂNCORAS DE CARGA VERTICAL (VLA - VERTICAL LOAD ANCHOR).

• ESTACAS:

- ESTACAS DE SUCÇÃO (SUCTION PILE);

- ESTACAS PERFURADAS E CIMENTADAS (GROUTED PILE);

- ESTACAS TORPEDO (TORPEDO PILE).

115
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

ÂNCORAS CONVENCIONAIS

- Também denominadas de “âncoras de arraste”;


- Penetram pouco no solo;
- Não suportam cargas verticais;
- Não são usadas em arranjos em Taut Leg;
- São facilmente removidas;
- Existem vários modelos.

116
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

ÂNCORAS DE CARGA VERTICAL (VLA)

- Também são cravadas por arraste;


- Possuem alto poder de penetração;
- Suportam cargas verticais;
- São usadas em arranjos em Taut Leg;
- Difícil remoção (comparada à convencional);
- Mais cara que a convencional (menos fabricantes).

117
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

ESTACAS DE SUCÇÃO

Trata-se de um cilindro oco, tipo “tubulão”, com dimensões de 12 a 15 metros de


comprimento por 5 metros de diâmetro, que é lançado e cravado na vertical. Possui
bomba de sucção em seu topo para extração da lama do seu interior, o que forçará
a penetração completa da estaca no solo marinho.

Bomba de sucção evacua a água do


interior da estaca, reduzindo a pressão
interna.

A penetração ocorre quando o


diferencial de pressão hidrostática
desenvolvida no topo da estaca
(causado pela redução da pressão
interna) excede a resistência do solo.

118
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

ESTACAS PERFURADAS E CIMENTADAS (GROUTED PILE)

Estaca que simula a primeira fase de perfuração de um poço, tendo um trecho


de amarras ligado ao meio da seção do revestimento. Tem uma tecnologia bem
consolidada e confiável, mas geralmente não é utilizada devido ao alto custo da
unidade de perfuração (sonda).

119
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

ESTACAS TORPEDO

Estaca cilíndrica sólida (45 a 90t de peso), com ponta cônica, e que é cravada
no solo por ação da gravidade, após lançamento de altura calculada.

120
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Altura de Queda

121
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

SISTEMAS DE
POSICIONAMENTO
DINÂMICO

122
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

SISTEMAS DE POSICIONAMENTO DINÂMICO


(DYNAMIC POSITIONING – DP)

123
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Como manter uma sonda numa determinada locação para permitir a realização
das operações de perfuração / completação / intervenção?

124
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Como garantir que uma embarcação de lançamento de linhas (dutos / umbilicais)


percorrerá a trajetória desejada, que será função da diretriz determinada em projeto ?

125
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA
Exemplos de Embarcações com
Posicionamento Dinâmico

PLSV - Pipe Laying Support Vessel

DSV - Diving Support Vessel

RSV - ROV Support Vessel


AHTS - Anchor Handling Tug Supply 126
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

POSICIONAMENTO DINÂMICO

O posicionamento dinâmico é realizado através de propulsores que a embarcação


possui, coordenados pelo sistema de computação que recebe sinais externos
(Ex.: satélites, sistema hidroacústico, etc) indicando sua posição.

Serve para manter a embarcação oscilando poucos metros em torno de uma


determinada posição, condição necessária para operações como as de mergulho, de
ROV, de perfuração e completação de poços com completação molhada, etc.

Pode ser usado também para obrigar a embarcação a cumprir um trajeto definido, de
forma lenta e coordenada, como no caso de lançamento de dutos e umbilicais.

127
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

VANTAGENS DO USO DE EMBARCAÇÕES COM DP

• Possui propulsão própria, não requerendo o uso de rebocadores em


nenhuma etapa das operações;
• A determinação da posição (locação) de trabalho é rápida e fácil;
• Ótima manobrabilidade (versatilidade);
• Deslocamento rápido entre locações;
• Capaz de percorrer facilmente uma trajetória pré-definida;
• Rápida reposta a mudanças;
• Capaz de manter a posição mesmo em regiões com o solo marinho
congestionado por equipamentos ou linhas submarinas (dutos e umbilicais);
• Capaz de operar economicamente em lâminas d’água profundas e
ultraprofundas.

128
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

DESVANTAGENS DO USO DE EMBARCAÇÕES COM DP

• Elevado custo de implementação (sistema complexo) e operação


(Ex.: elevado consumo de combustível), implicando em embarcações com
elevada taxa diária, se comparado ao uso de ancoragem;
• Requer redundâncias, principalmente em trabalhos de alto risco (vulnerável
a falhas no sistema de fornecimento de energia, sistema de propulsão,
sistemas eletrônicos, etc);
• “Grandes” riscos envolvidos (Ex.: operações de mergulho);
• Limitações em lâminas d’água muito rasas e/ou elevada velocidade da
corrente marinha;
• Requer um sistema de referência contínuo;
• Os thruster oferecem risco aos mergulhadores e ROVs;
• Requer profissionais treinados / experientes para operação e manutenção do
sistema.
129
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Forças Ambientais e Movimentos da Embarcação

130
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Movimentos Controlados pelo Sistema DP

MOVIMENTOS CONTROLADOS MOVIMENTOS NÃO-CONTROLADOS

O SISTEMA DP ATUA SOMENTE NOS MOVIMENTOS DO PLANO HORIZONTAL.


131
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Sistema de Controle da Posição - Posicionamento Dinâmico

132
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Alstom

Kongsberg - Simrad

133
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Sistema de Referência de Posição

134
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Sistema de Referência Hidro-acústico

135
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

O transponder possui flutuador de forma a mantê-lo sempre na vertical, afastando-se do


solo marinho e ficando estável devido à corrente de aço presa em sua parte inferior,
ocasionando uma força peso maior que o empuxo total do conjunto.

136
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

USO DO ROV COMO REFERÊNCIA

137
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Sistema de Controle da Posição por Thrusters

138
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

EXEMPLOS DE DISTRIBUIÇÃO / LOCALIZAÇÃO DOS THRUSTERS

139
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

PROPELLER X THRUSTER

PROPELLER AZIMUTH THRUSTER


140
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

THRUSTER AZIMUTAL RETRÁTIL

141
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

TUNNEL THRUSTER

142
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

EMBARCAÇÕES
ESPECIAIS

143
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

EMBARCAÇÕES DE APOIO

• Lançamento de dutos ( Pipe Laying Support Vessel – PLSV)

• Mergulho saturado (Diving Support Vessel - DSV)

• Veículo de controle remoto (ROV Support Vessel – RSV)

• Instalação e construção (Construction Vessel)

• Apoio (Anchor Handling Tug Supply – AHTS)

144
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Embarcações de Lançamento de Linhas

Lançamento de Dutos Flexíveis Lançamento de Dutos Rígidos

145
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Lançamento de Dutos Flexíveis

Armazenamento em cesta

Sunrise

146
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Lançamento de Dutos Flexíveis

Condor

Armazenamento em bobina

147
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA
Lançamento de Dutos Rígidos

Método: J - Lay

Método: S - Lay

Método: Reel Lay 148


ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Embarcações de Mergulho (DSV)


São embarcações de apoio para mergulho saturado, onde há facilidades que permitem
a manutenção de vários mergulhadores em condições hiperbáricas por até 28 dias.

149
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Técnicas de Mergulho

• Mergulho raso: até 50m – mergulhadores respiram ar comprimido;

• Mergulho de intervenção: até 90m – mergulhadores respiram uma mistura de hélio


e oxigênio (“heliox”) e são submetidos a um processo de descompressão, numa
câmara de descompressão, após cada mergulho, evitando assim, a saturação dos
tecidos;

• Mergulho profundo: até 300m – mergulhadores respiram uma mistura artificial


constituída de hélio e oxigênio e permanecem pressurizados, ou “saturados”, em
média, por um período de 28 dias. Logo, nesta modalidade de mergulho, evita-se
repetidas descompressões para a pressão atmosférica, mantendo o mergulhador
continuamente numa pressão ambiente maior que a atmosférica, de tal forma que
seu organismo se mantenha saturado com os gases inertes das misturas
respiratórias.

150
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Câmara úmida Acoplamento do Sino Sino Controle

Câmara de vida Medical Lock Food Lock Câmara de transferência

151
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

152
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Toisa Sentinel Seaway Harrier

Devido ao alto custo do gás hélio usado na respiração dos mergulhadores, é


necessário usar um sistema fechado de gás, com a constante remoção de
CO2, umidade excessiva e odores, e a recomposição do gás através da
injeção de O2 e hélio.
Os DSVs possuem ROV a bordo, podendo fazer todas as tarefas de um RSV.

153
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Embarcações do tipo RSV


São embarcações de apoio para o lançamento de ROVs. Geralmente são menores e
com um sistema de DP menos sofisticado que os DSVs. O custo diário é cerca de
metade do custo de um DSV.

RSV – Toisa Mariner

154
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Embarcações para Instalação e Construção


Podem ter diversos formatos de casco. Geralmente possuem um guindaste ou pórtico
de grande capacidade.

SAIPEM 7000 – 2 guindastes de 7000 ton

155
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Rebocador

SS

Navio
Balsa 156
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Embarcações de Apoio (AHTS)


São embarcações utilizadas em várias tarefas de apoio às operações offshore,
entre elas reboque, manuseio de âncoras e suprimento para as unidades. A maioria
delas possui posicionamento dinâmico que permite manter sua posição no mar sem
auxilio de âncora.

157
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

A nchor
H andling

158
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

T ug

Reboque

159
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

S upply
Suprimento

160
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

DUTOS E UMBILICAIS
SUBMARINOS

161
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

DUTOS FLEXÍVEIS SUBMARINOS

162
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Dutos Submarinos

Dutos Flexíveis Dutos Rígidos

163
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Dutos Flexíveis
Pode-se definir um duto flexível como sendo uma estrutura formada por múltiplas
camadas de aço e polímeros superpostas, cada uma destinada a resistir a um tipo de
esforço solicitante imposto ao duto ao longo de sua vida útil, e com a função de
transportar fluidos desde um ponto de partida até um ponto de chegada.

A estrutura em camadas propicia aos dutos flexíveis resistência e estanqueidade,


sem comprometer a flexibilidade.
164
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Quando comparado a um duto rígido (estrutura de camada única), os


dutos flexíveis possuem baixa rigidez à flexão (EI). Quanto menor é a
rigidez à flexão (EI), maior é a flexibilidade.
2
Estrutura EI(@20ºC) – KN.m Raio de Curvatura de Escotagem (m)
Flexível 4” ID 3,2 0,98
Flexível 11,125” ID 109,95 2,64
Rígido 2726,0 7,5

A alta flexibilidade acarreta algumas vantagens:


• Amplia as alternativas de layout do arranjo submarino;
• Fácil armazenamento em bobinas, acarretando grande agilidade de manuseio,
transporte, instalação e estocagem;
• Permite que a estrutura se acomode de acordo com a topografia do fundo
marinho, minimizando, por exemplo, os problemas de vão - livre em regiões
acidentadas.

165
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

166
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Dutos Flexíveis

Armazenamento em bobinas.

167
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Outras vantagens do uso de dutos flexíveis:


• Possibilidade de recolhimento e reutilização das linhas;
• São estruturas complacentes, permitindo acomodar excursões de grandes
amplitudes das UEP’s;
• Permitem antecipar a produção, uma vez que são necessários poucos dados
de solo e das condições meteo-oceanográficas para viabilizar e subsidiar o
projeto do duto.

Desvantagens do uso de dutos flexíveis:


• Preço elevado;
• Ainda necessita de desenvolvimento tecnológico para aplicação de grandes
diâmetros e em lâminas d’água ultra-profundas;
•Poucos fornecedores (o que origina o preço elevado);
•Tecnologia dominada pelos fornecedores.

168
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Cenário Atual de Aplicação de Dutos Flexíveis

169
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

PRINCIPAIS CAMADAS DE DUTOS FLEXÍVEIS

170
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

171
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

DUTOS FLEXÍVEIS:

CONEXÃO COM A UEP


CONEXÃO ENTRE TRAMOS
CONEXÃO COM O EQUIPAMENTO SUBMARINO

172
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA
DUTO FLEXÍVEIS: CONEXÕES

1 2 3

TRAMO 1 TRAMO 2

1 – CONEXÃO COM A PLATAFORMA


2 – CONEXÃO ENTRE TRAMOS
3 – CONEXÃO COM O EQUIPAMENTO SUBMARINO

173
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

UEP

Riser
1

3 2
ANM

Flowline

Poço 1 – CONEXÃO COM A PLATAFORMA


2 – CONEXÃO ENTRE TRAMOS
3 – CONEXÃO COM O EQUIPAMENTO SUBMARINO

174
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

CONEXÃO DUTO X UEP

175
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

CONEXÃO ENTRE TRAMOS


FLEXÍVEIS SENDO REALIZADA
NO BARCO DE LANÇAMENTO

176
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

CONEXÃO ENTRE TRAMOS


FLEXÍVEIS

FONTE: MARCELO BRACK; “DUTOS FLEXÍVEIS”; APOSTILA CENSUB – 2009. 177


ÁRVORE
CONEXÃO DE FLEXÍVEL
DA LINHA NATAL MOLHADA
AO EQUIPAMENTO SUBMARINO

MCV

Duto Flexível

BAP

BAP – BASE ADAPTADORA DE PRODUÇÃO


COMPONENTE DO “CONJUNTO ÁRVORE DE
NATAL MOLHADA” 178
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

“CONEXÃO” DUTO FLEXÍVEL X DUTO RÍGIDO

Duto Flexível
MCV

PLET

Duto Rígido
179
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

“CONEXÃO”
DUTO FLEXÍVEL X DUTO RÍGIDO
MCV

PLET
Duto Rígido x Flexível
35,00

30,00

25,00
Custo (Milhões)

20,00

15,00

10,00
Duto Rígido
5,00

-
0 2000 4000 6000 8000 10000 12000 14000
Comprimento (m)

Duto Rígido Duto Flexível


180
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

“CONEXÃO” DUTO FLEXÍVEL X DUTO RÍGIDO

181
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

UMBILICAIS SUBMARINOS

182
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Umbilicais Submarinos
Umbilicais são estruturas flexíveis, compostas por um grupo de mangueiras,
cabos elétricos, cabos de fibra óptica ou qualquer combinação destes, podem ser
armados (ou não) e possuem uma capa externa polimérica. São utilizados para
transmissão de potência (hidráulica e/ou elétrica), transmissão de sinal, escoar
fluido hidráulico para controle de equipamentos submarinos, injetar fluidos em
equipamentos submarinos, dentre outras funções.

183
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Umbilicais Submarinos
Aplicações:

• Permitir o comando hidráulico de equipamentos submarinos;

• Transporte de produtos químicos para injeção nas tubulações de coleta


através de pontos de injeção em equipamentos submarinos;

• Coleta de sinais de sensores instalados em equipamentos submarinos


(ex.: transmissores de pressão e temperatura instalados em ANMs) e
sensores de fundo de poço (PDG);

• Transmissão de energia elétrica para acionamento do motor de BCSS


(Bomba Centrífuga Submersa Submarina) instalada em poços de
produção ou para acionamento de bombas submarinas.
184
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Capa Externa

PRINCIPAIS
COMPONENTES

Cabos Elétricos de Transmissão de Sinal

Armadura Interna

Mangueiras Poliméricas

Mangueiras HCR

Capa Interna

Armaduras de Tração

185
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

CABOS ELÉTRICOS DE TRANSMISSÃO DE SINAIS

São os cabos destinados a transmitir os sinais elétricos


portadores das informações referentes às variáveis físicas de
produção obtidas dos equipamentos de medição instalados no
fundo (PDG – Pressure Downhole Gauge: temperatura e
pressão de fundo do poço) e na cabeça do poço (TPT e TP;
localizados na ANM).
A transmissão de sinais também pode ser feita através de fibras
ópticas.

186
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

CABOS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA


Aplicações típicas: Transmissão de potencia entre UEPs e alimentação de bombas.

187
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

MANGUEIRAS POLIMÉRICAS (HIDRÁULICAS)


São as mangueiras destinadas a conter o fluido hidráulico para controlar a
abertura e o fechamento das válvulas da ANM e da DHSV.
As mangueiras poliméricas são constituídas de um tubo interno fabricado em
Nylon-11 ou PVDF, reforçado por uma malha de aramida que lhe concede alta
resistência à pressão interna. Cada mangueira é revestida externamente por uma
capa de poliuretano.

Nylon 11

Malha de Aramida

Poliuretano

188
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

MANGUEIRAS POLIMÉRICAS (HIDRÁULICAS)


Extrusão do liner Extrusão da capa

Trança de aramida

189
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

MANGUEIRAS HCR (High Collapse Resistant)

São mangueiras fabricadas a partir de uma carcaça interna de aço


intertravado, conferindo resistência ao colapso. Sobre a carcaça interna é
extrudada uma camada ou uma barreira de vedação de Nylon-11, envolta por
uma malha de aramida e por uma capa externa de poliuretano.

Estas mangueiras destinam-se ao transporte de etanol e outros produtos


químicos para injeção na ANM. O manuseio de substâncias químicas menos
densas que a água do mar (como por exemplo, o etanol), resulta na aplicação
de uma pressão diferencial externa capaz de colapsar as mangueiras
termoplásticas comuns em águas profundas; daí a necessidade de utilizar um
produto com reforço ao colapso.

190
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

A carcaça intertravada é caracterizada por uma camada metálica não-estanque


composta de um elemento contínuo, perfilado, projetada para impedir que a seção
seja esmagada por efeito de pressão externa.
Pelo fato da carcaça permanecer exposta à ação química do fluido transportado,
que pode ser corrosivo, a mesma é constituída de material inoxidável
(AISI 316L ou 304 L).

191
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

ENCHIMENTOS (Fillers)

São elementos inseridos entre as


mangueiras com a finalidade de
preencher os espaços vazios,
propiciando suporte lateral para as
mangueiras quando submetidas a
esforços de compressão radial

Fillers
192
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

TUBOS METÁLICOS
Podem ser utilizados indistintamente em substituição às mangueiras hidráulicas ou
mangueiras HCR. Podem ser de aço carbono com revestimentos especiais ou de
ligas altamente resistentes à corrosão.

OBS.: Na Petrobras
estão homologados
apenas tubos em aço
superduplex.

193
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Umbilicais Submarinos

194
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Umbilicais Padrão:
Poços Produtores*
Poços Injetores*

* Com Sistema de Controle Hidráulico - Direto

195
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Umbilicais para Poços Produtores de Óleo

- 9+3+CE: 9 mang. controle hidráulico (3/8”) + 3 mang. HCR (1/2”) + 3 pares de 2,5 mm2 196
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Umbilicais para Poços Injetores

- 5+CE: 5 mang. controle hidráulico (3/8”) + 3 pares de 2,5 mm2 197


ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Umbilicais Integrados de Controle e Potência

198
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

CONTROLE
(na camada externa)
VANTAGENS

• Diminui as carga
na Plataforma
• Redução do
número de
Risers/Slots
necessários
DESVANTAGEM

POTÊNCIA
(na camada interna)
199
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

UMBILICAIS SUBMARINOS:

CONEXÃO COM A UEP


CONEXÃO ENTRE TRAMOS
CONEXÃO COM O EQUIPAMENTO SUBMARINO

200
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA
UEP

Umbilical: Unifilar dos Tramos

TRAMO 1

TRAMO 2

POÇO

Caixa de Emenda

201
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Caixa de Emenda
Acessório que faz a interligação entre dois tramos de
umbilicais de modo a permitir a continuidade de
funções das mangueiras, cabos elétricos, etc.

202
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Caixa de Emenda

203
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Conexão com a UEP

Suporte Cônico Suporte Fixo Boca de Sino


‘’Queixo Duro’’ 204
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Conexão com a UEP

205
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Conexão com o Equipamento Submarino

206
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

LANÇAMENTO DE DUTOS FLEXÍVEIS E UMBILICAIS

Representação esquemática do Arranjo Submarino da P-52 (Campo de Roncador). 207


ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

208
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Sistema de Lançamento Vertical

209
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Sistema de Lançamento Vertical

210
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA
Overboarding

Conexão das Linhas ao MCV

Conexão do MCV ao
Equipamento Submarino

P
TD

211
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Os tensionadores são os equipamentos responsáveis pela movimentação das


linhas flexíveis e umbilicais de controle e pela sustentação das cargas de
lançamento (cargas de topo). A capacidade dos tensionadores e sistemas de
lançamento é determinada a partir de especificação técnica solicitada pela
PETROBRAS.

Tensionador com Tensionador com Tensionador com


4 tracks. 3 tracks. 2 tracks.

212
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

1 2
PULL - IN

3 4
213
ÁRVORE
CONEXÃO DE NATAL
DA LINHA MOLHADA
FLEXÍVEL AO
EQUIPAMENTO SUBMARINO

CONEXÕES COM O
EQUIPAMENTO (ANM)

MCV

ETAPA DE DESCIDA DAS


LINHAS PARA CONEXÃO
AO EQUIPAMENTO

MCV = Módulo de Conexão Vertical 214


ÁRVORE
LANÇAMENTO DE DE NATAL
LINHA MOLHADA
FLEXÍVEL

CONEXÃO COM O
EQUIPAMENTO
SUBMARINO

215
ÁRVORE
LANÇAMENTO DEDE NATAL
LINHA MOLHADA
FLEXÍVEL

Navio de Lançamento de
Linhas (PLSV)
CONEXÃO COM O
EQUIPAMENTO
SUBMARINO

216
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

DUTOS RÍGIDOS SUBMARINOS

217
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Dutos Submarinos

Dutos Flexíveis Dutos Rígidos

218
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Dutos Rígidos Submarinos

Tubo de Aço

Proteção Anti-Corrosiva e
Isolamento Térmico

219
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Dutos Rígidos Submarinos

Características:

- Custo inferior ao de dutos flexíveis;


- Na Petrobras é mais utilizado em dutos de exportação de óleo e gás;
- Projeto requer mais detalhes sobre relevo e caracterização do solo marinho;
- Possui um custo baixo e uma capacidade fabril para atendimento da
demanda;
- Atende a dutos de grandes diâmetros (aplicação estática);
- Custo de instalação superior ao de dutos flexíveis.

220
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Revestimentos para Dutos Rígidos


Anticorrosivos
Flutuação Negativa (concreto)

Revestimentos Externos Isolamento Térmico

Proteção Mecânica

Revestimento Externo Anticorrosivo

Anticorrosivo
Revestimentos Internos Antifricção
Antiaderência
221
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Revestimentos de Concreto

AUMENTAR A ESTABILIDADE DO DUTO NO SOLO MARINHO.

222
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Anticorrosivo:
Ex.: Fusion Bonded Epoxy

Isolamento Térmico:
-polipropileno sólido (PP) e espumas
-poliuretano sólido (PU) e espumas
-materiais sintáticos: incluem em sua estrutura básica (PP ou PU) uma
dispersão de micro esferas ocas de vidro ou cerâmica
Características desejáveis:
-baixa condutividade térmica (Ex.: propileno sólido = 0,22 W/m.K)
-resistência à degradação originada pelo contato com água do mar
-estabilidade térmica: os materiais de revestimento devem manter suas características dentro dos limites
de temperatura especificados;
-boa resistência à pressão hidrostática;
-propriedades mecânicas do material capazes de resistir aos esforços de lançamento;
-custo...
223
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Dimensionamento Mecânico

• Pressão interna;
• Colapso (pressão externa);
• Propagação de colapso;
• Velocidade erosional;
Normas
• Análise termomecânica;
• Fadiga durante instalação e operação;
• Avaliação de vãos livres, cruzamentos, cargas
concentradas, tensões combinadas, etc...

224
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Dutos Rígidos – Métodos de Lançamento

S-Lay ~
TENSAO NA
RAMPA

TENSAO NO
TRACAO
,
~
DE TOPO (T)

ULTIMO ROLETE
PROFUNDIDADE (LDA)

ESPELHO DE POPA
~
TENSAO NO
SAGBEND

~
TRACAO
,

DE FUNDO (H)

TDP

225
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

S-Lay

Várias estações de trabalho.

226
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

S-Lay

S-Lay: mais adequado para profundidades d’água rasas, consiste em uma


embarcação de lançamento com várias estações de trabalho horizontais.
Caracterizado pelas altas tensões na curva de saída.

227
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

228
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Dutos Rígidos – Métodos de Lançamento

J-Lay

229
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

J-Lay: adequado para águas profundas. Os tramos, geralmente compostos por


dois ou três tubos, são conectados em uma única estação de trabalho vertical.
Menor produtividade.

230
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

J-Lay

231
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Dutos Rígidos – Métodos de Lançamento

Reel-Lay

232
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Reel Lay: os tubos são soldados em terra, enrolados numa bobina de grande
diâmetro, sofrendo deformação plástica. Esta deformação plástica imposta ao tubo
durante as fases de enrolamento e desenrolamento impõem restrições ao uso do
método para instalação de SCRs (Steel Catenary Risers).
Uma de suas vantagens é alta velocidade de lançamento.
233
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

234
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

235
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

236
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

237
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

238
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

239
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

240
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

241
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

242
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

243
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

244
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

245
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

246
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

247
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Dutos Rígidos – Métodos de Lançamento

Método Arraste

248
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Método Arraste

249
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Método Arraste

250
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Seleção da Diretriz

A diretriz de um duto é definida em função das características do solo


marinho, da extensão dos vãos, decorrente das irregularidades do leito
marinho, e de obstáculos existentes (dutos previamente instalados, sucatas,
etc.).

Relevo do Solo Marinho – Campo de Golfinho

251
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Dados:

-Profundidade;
-Coleta de amostras de solo ao longo da rota do duto;
-Amostras de solo;
-Análise do tipo de solo, granulometria, resistência, peso específico… ao longo da rota do duto;
-Condições do fundo do mar (obstruções, canais, abismos, elevações,corais, texturas, etc..);
-Equipamentos submarinos, dutos, navios afundados;
-Área de ancoragem;
-Regulamentos e normas;
-Áreas restritas (pesca, fundeio, etc..) e de proteção ambiental;
-Licenças de instalação e operação (LI, LO)
-Dados Meteo-oceanográficos;

• Ondas;
• Ventos;
• Correntes;
• Salinidade;
• Densidade;
• Maré;
• Perfil de temperatura;
• Movimento de sedimentos.

252
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Na seleção da diretriz de um duto submarinho deve-se observar que há uma


relação entre o comprimento do duto, relevo de fundo e estabilidade geológica
do solo marinho, e o custo do projeto, ou seja:

maior comprimento do duto: maior custo de material e custo de instalação;

solos marinhos acidentados: maior quantidade de vãos livres (maior custo de


instalação - calçamentos), maior solicitação estrutural;

instabilidade geológica: possibilidade de esforços adicionais aplicados ao duto.

253
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Vão Livre

Vãos livres são ocorrências observadas nos


trechos flowline dos dutos. Esse tipo de ocorrência
se forma no momento em que a diretriz do duto é
definida e, ao longo desse percurso, o duto é
posicionado sobre as irregulares do solo marinho,
resultando em alguns trechos suspensos.

254
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Irregularidades do Fundo Marinho

255
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Exemplos

Vão livre observado através de sonar.

256
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Novos vãos livres podem surgir ao longo da rota de um duto submarino?

Devido à ação de agentes ambientais (onda, corrente) podem ocorrer


movimentações do solo marinho, acarretando alterações nas dimensões do
vão livre (comprimento, altura).

Conseqüência: surgimento de novos vãos livres.

257
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Medição de Vãos Livres

A inspeção de dutos rígidos submarinos é feita com o auxílio do ROV. Os vãos livres são
identificados com o auxílio de três câmeras (uma central duas laterais – uma em cada
bordo) de forma a visualizar a interação do duto com o solo.
A medição é feita com o uso de perfilador de varredura dupla (dual scan profiler).

Ex.: Campanha de Inspeção (Início: 2006)


- 130 dutos (BC, BS, BES);
- 1800 Km de dutos inspecionados;
- 20000 vãos livres foram mensurados;

258
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

N-1487:

SIM
OK

Vão Livre Vão Livre Máximo


Medido < Admissível para
determinada vida
NÃO Necessário adotar
alguma medida
OBS.: A norma DNV RP-F105 propõe um procedimento para determinar o vão livre admissível.

259
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

260
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Os vãos livres acima do vão livre admissível precisam ser corrigidos.

Calçamento do Duto

Blocos Suportes
Cimentados Mecânicos

261
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Dentre as práticas para realização do calçamento de dutos estão o uso de grout bag, nas
quais bolsas são preenchidas com injeção de pasta de cimento após seu devido
posicionamento sob o duto, e também o uso de suportes mecânicos ajustáveis.
O critério utilizado para a escolha de um ou outro tipo de calçamento é a altura do vão livre:
quanto mais alto o vão e mais inclinado o solo marinho, mais o uso de suporte mecânico é
favorecido devido à possibilidade de ajuste de suas “pernas” de sustentação. No entanto,
quando se tratar de solo arenoso ou lamoso, sua aplicação pode ser restringida devido à
falta de estabilidade da estrutura sobre o solo.
262
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Rebaixamento de Cota

263
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

264
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

EQUIPAMENTOS SUBMARINOS

265
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

266
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

DEFINIÇÃO DE ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

A ANM faz parte do sistema submarino de produção, constituindo a transição entre


este e o poço submarino. Através da ANM, o Operador de Produção, a partir da
UEP, controla a produção (ou injeção, no caso de poços injetores) do poço,
podendo abrir / fechar válvulas e obter registros de parâmetros da produção, como
pressão e temperatura. A ANM constitui um equipamento de segurança e de
proteção do meio ambiente, uma vez que suas válvulas são, até certo ponto, do
tipo fail-safe-close* (se fecham em caso de vazamento nas linhas de controle).

267
ÁRVORE
MCS dasLigação DE
UEPNATAL
xde
ANM MOLHADA
(Poços Satélites)
Esquema válvulas uma ANM
HPU = Hidraulic Power Unit
HPU
MCS = Master Control Station

Tree cap

Atuador

ANM
Plataforma de
Umbilical
Produção

268
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Umbilical Padrão para Poços Produtores

9 mangueiras hidráulicas de ID 3/8” + 3 mangueiras HCR de ID ½”+ 1 cabo elétrico de 3 pares (2,5 mm 2)

269
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Umbilical idêntico ao
de ANMs satélites.

Manifold com
UEP controle
multiplexado

Umbilical de controle
interligando o manifold
à UEP.

270
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Árvore de Natal usada em Árvore de Natal usada em Árvore de Natal usada em


Campos Terrestres Completação Seca Completação Molhada

Onshore Offshore Offshore

271
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Aplicações das ANMs:

► Poços de produção de óleo


► Poços de produção de gás
► Poços de injeção de água
► Poços de injeção de gás
► Poços de injeção alternada de gás e água (Pré-Sal)

Fabricantes:

► Aker Solutions (matriz: Noruega, fábrica: Curitiba e Aftermarket: Macaé)


► Cameron (matriz: Houston, fábrica: Taubaté e Aftermarket: Macaé)
► Dril Quip (matriz: Houston, fábrica e Aftermarket: Macaé)
► FMC (matriz: Houston, fábrica: Rio de Janeiro e Aftermarket: Macaé)
► Vetco GE (matriz: Houston, fábrica: Jundiaí e Aftermarket: Macaé)

272
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Fluxograma Básico de uma ANM


ANM FLOWLINE

PRODUÇÃO
VP1 DO POÇO
BARREIRA DE SEGURANÇA
(TREE CAP – CAPA DA ÁRVORE)
BLOQUEIO DA
PRODUÇÃO
ANM DO POÇO
VPI

VP2

POÇO

VP1 ACESSO VERTICAL À COLUNA DE


PRODUÇÃO EM OPERAÇÕES DE
WORKOVER (INTERVENÇÃO)

VP2

VP1 DUPLA
BARREIRA

VP – VÁLVULA DE BLOQUEIO DO FLUXO


PROVENIENTE DO POÇO

VPI – VÁLVULA DE ACESSO À COLULNA


A PARTIR DA SONDA DE COMPLETAÇÃO 273
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Fluxograma Básico de uma ANM

BARREIRA DE SEGURANÇA
(TREE CAP – CAPA DA ÁRVORE)

VAI VPI
VPI
VI
VP2
GÁS VA2 PRODUÇÃO
DO POÇO VP2
VA2 - VÁLVULA DE INTERLIGAÇÃO
ENTRE “PRODUÇÃO” E “ANULAR”
VA1 VP1
VA1 VP1 - ACESSO AO ESPAÇO ANULAR DO
POÇO A PARTIR DA SONDA DE
COMPLETAÇÃO
ACESSO AO ANULAR DO
POÇO PARA INJEÇÃO DE
GÁS (ELEVAÇÃO
ARTIFICIAL)

DHSV

VP – VÁLVULA DE BLOQUEIO DO FLUXO PROVENIENTE DO POÇO


VPI – VÁLVULA DE ACESSO À COLULNA A PARTIR DA SONDA DE COMPLETAÇÃO
VA – VÁLVULA DE BLOQUEIO DO FLUXO PARA INJEÇÃO NO ANULAR DO POÇO
VAI – VÁLVULA DE ACESSO AO ANULAR A PARTIR DA SONDA DE COMPLETAÇÃO
VI – VÁLVULA DE INTERLIGAÇÃO ENTRE “PRODUÇÃO” E “ANULAR” - VÁLVULA CROSSOVER 274
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Fluxograma Básico de uma ANM

S2 S1 M1 - Master de Produção

M2 - Master de Anular

XO W1 - Wing de Produção
W2 W1
M2 M1 W2 - Wing de Anular

S1 - Swab de Produção

S2 - Swab de Anular
“Gas Lift” Óleo
XO - Crossover
DHSV
DHSV - Downhole Safety Valve
SCSSV - Surface Controlled Subsurface Safety Valve

275
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

276
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Válvula Gaveta – Atuação Hidráulica - FSC

Direção do fluxo
277
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Válvula Gaveta – Atuação Hidráulica - FSO

Direção do fluxo
278
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Conjunto ANM
Abaixo estão listados os principais componentes que constituem o
conjunto ANM:

- BAP (Base Adaptadora de Produção);


- TH (Tubing Hanger ou Suspensor de Coluna);
- ANM (Árvore de Natal Molhada propriamente dita);
- Módulo(s) de Conexão Vertical (MCV(s));
- Tree Cap (Capa da Árvore);
- Corrosion Cap (Capa de Corrosão).

279
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

3 MCV

Hub do MCV

1 – Corrosion Cap
2 - Tree Cap
3 - ANM
4 - BAP
280
INSTALAÇÃO DO CONJUNTO
ÁRVORE ANM
DE NATAL MOLHADA

UTILIZANDO UTILIZANDO EMBARCAÇÃO ESPECIAL –


SONDA INSTALAÇÃO A CABO

281
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

MANIFOLDS SUBMARINOS

282
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

MANIFOLD SUBMARINO
É o Equipamento Submarino que fica interligado a várias Árvores de Natal Molhadas
(ANMs) com a finalidade de agrupar os fluidos produzidos dos respectivos poços e
escoá-los para uma Unidade Estacionária de Produção (UEP) e/ou distribuir fluidos
desta para serem injetados nos poços.

283
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

284
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA
Em uma mesma UEP, podemos ter poços satélites e poços interligados a manifolds submarinos.

FPSO

Manifold Submarino
Trecho Riser
ANM

Trecho Flowline

Poço interligado a um manifold


submarino

Poço satélite: interligado


diretamente à UEP

285
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Etapa de preparação e testes do manifold, antes de ser lançado.

1,75 m

286
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA
Classificação Quanto à Função

Manifold Submarino de Produção (MSP)


Equipamento destinado à coleta da produção de vários poços. Normalmente, também tem a
função de suprir os poços com gás para gas lift, produtos químicos e fluido hidráulico de
controle.

Manifold Submarino de Injeção (MSI)


Equipamento que recebe água de injeção, proveniente de uma UEP, e distribui para os poços
de injeção.

Manifold Submarino de Gas Lift (MSGL)


Equipamento que recebe gás de uma UEP e tem a função de distribuí-lo entre os poços
interligados ao manifold, para realização de gas lift.

Manifold Submarino de Produção e Injeção (MSPI)


Equipamento que exerce, simultaneamente, as funções de MSP e MSI, ou seja, há poços
produtores e poços injetores conectados ao manifold. 287
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Classificação Quanto à Forma


de Instalação e Intervenção

 Manifold Diver – Assisted (DA)


- Instalado e interligado aos dutos com auxílio de mergulhador
- LDA de instalação até 300 m (valor prático)

 Manifold DiverLess (DL)


- Instalado e interligado aos dutos sem auxílio de mergulhador
- LDA de instalação até limite tecnológico dos equipamentos

Os manifolds DA só podem ser instalados em lâminas d’água (LDA) de até 300m, na qual ainda é permitido o uso de
mergulho saturado. Já os manifolds DL podem ser instalados em qualquer profundidade, embora sejam mais usados
em LDAs maiores que 300m.
288
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Diver Assisted

Diverless

289
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Vantagens do Uso de Manifolds Submarinos

• Reduzir o custo associado a dutos submarinos:


- Redução dos custos envolvendo a aquisição e lançamento de dutos
flexíveis (recursos críticos)

• Reduzir o número de risers chegando na UEP


- Reduzir a carga aplicada na UEP
- Reduzir o espaço necessário para sustentação dos risers
- Reduzir necessidade de inspeções / intervenções
Estas vantagens podem ser
• Antecipar a produção (receita) extremamente importantes
em função do tipo de UEP.

• Otimizar o arranjo submarino

290
Uso de Manifold Submarino:
redução do número de linhas
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA
chegando na UEP

Arranjo Submarino
sem Manifold

Arranjo Submarino
com Manifold

291
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Desvantagens do Uso de Manifolds Submarinos

 Atraso na Instalação
 Licitação
 Fabricação
 Instalação

 Disponibilidade operacional
A “retirada” de um manifold pára a produção de vários poços
 Confiabilidade dos componentes
 Facilidade de manutenção e reparo

 Deficiência na coleta de dados dos poços

292
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Principais Componentes de Manifolds Submarinos

Módulo de Módulos de
válvulas Sistema de
Estrutura controle
Conexão

Os manifolds mais completos possuem


os seguintes componentes:

• Sub-base

• Estrutura

• Tubulação e válvulas residentes

• Módulos de válvulas e/ou chokes

• Módulos de controle (parte submarina


do sistema de controle)

• Módulos de conexão de linhas (dutos e


umbilicais)

Sub-base Tubulação 293


ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Módulos de Válvulas

Choke

Medidor de Vazão
Multifásica

Medidor de Vazão
de Gás

Tubulação

Estrutura
Conector

294
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

295
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Métodos de Instalação de Manifolds Submarinos

O grande complicador do processo de instalação é o custo da operação, pois com o


aumento da LDA, aumenta proporcionalmente também a carga suportada pela
embarcação, devido ao acréscimo de peso da coluna ou do cabo de aço usado no
processo. O aumento da LDA também implica num acréscimo do tempo demandado para o
processo de instalação e, conseqüentemente, um aumento do custo da operação como um
todo.

O custo de instalação pode representar grande parte do montante total de gasto nas
operações.

296
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Manifold – Instalação com Sonda


1
2

4
3
Marimbá
Leste

5 6 7

297
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Manifold – Método Pendular

1 2

3 4
298
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Dummy Manifold: 17m x 8,5m x 5m,


pesando 280 ton (peso no ar).

Fixação da gaiola com os


equipamentos de medição.

Dummy Manifold sendo


embarcado na BGL-1.

299
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Dummy Manifold sendo içado pelo Dummy Manifold sendo colocado na


guindaste da BGL-1 e colocado para água.
fora da borda.

300
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

SISTEMAS DE CONTROLE PARA


EQUIPAMENTOS SUBMARINOS

301
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

O que os equipamentos submarinos (ANMs e Manifolds) têm em comum?

Árvore de Natal Molhada Manifolds

Válvulas com Atuadores Hidráulicos


302
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Unidade de armazenamento e pressurização do fluido hidráulico:


Unidade de Potência Hidráulica - HPU

UEP
Pressão Hidrostática do
Fluido de Controle
LDA

Atuador Hidráulico

umbilical: conjunto de mangueiras hidráulicas


ou tubos por onde é feito o suprimento do ANM
fluido para os atuadores submarinos 303
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Sistema de Controle
Hidráulico Direto

VÁLVULA DE CONTROLE
DIRECIONAL (DCV)

Unidade de Potência
Hidráulica
(HPU)
RETORNO
DO FLUIDO
PARA HPU
OBS 1: HPU (Hydraulic Power Unit) – fornece fluido
de controle nas pressões requeridas pelos atuadores
hidráulicos das válvulas do equipamento submarino.
OBS 2: Válvula de Controle Direcional (Directional
Control Valve – DCV) ou Válvula Solenóide -
“Interruptor Hidráulico” acionado eletricamente.
304
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Sistema de Controle
Hidráulico Direto

Abertura da Válvula:
Pressurização da
linha até o atuador
Unidade de Potência
Hidráulica
(HPU)

Abertura da Válvula:
pressurização da linha
do atuador.
305
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Sistema de Controle
Hidráulico Direto

Fechamento da Válvula:
Despressurização da
linha até o atuador

Unidade de Potência
Hidráulica
Retorno do Fluido
(HPU) Hidráulico

Fechamento da Válvula: Tanque de


Retorno
despressurização da linha
do atuador.
306
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Características do Sistema de Controle Hidráulico Direto:

• Possui uma linha hidráulica no umbilical para cada função de controle;


• No fechamento, o volume de fluido correspondente à despressurização retorna pela
mesma linha de controle;
• Vantagens:
– Simplicidade e baixo custo;
– Boa confiabilidade.
• Desvantagens:
– Pode requerer um grande número de linhas hidráulicas no umbilical de controle:
n Funções de Controle = n Linhas no Umbilical (sem considerar as reservas)
– Tempo de resposta para abertura e fechamento pode ser alto, pois está limitado pela
expansão de todo o volume da mangueira hidráulica do umbilical. O tempo de
resposta será tão longo quanto maior for o comprimento do umbilical (“distância”
até a plataforma) com mangueiras termoplásticas.
• Obs.: Umbilicais com tubos de aço não estão sujeitos a este efeito.
– Necessita de um sistema separado para aquisição de dados.
Utilização na Petrobras:
– Controle de ANMs de poços satélites;
– Manifolds submarinos mais antigos do tipo “DA” (Diver-Assisted).

O hidráulico direto ainda é o sistema de controle submarino mais utilizado pela Petrobras.
307
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Tem sido o padrão para


Controle Hidráulico Direto as ANMs da Petrobras.
Painel de
Unidade Controle
Hidráulica

HPU
Umbilical de controle com uma
linha hidráulica por função
(atuador) + reservas
Tree Cap

Plataforma de Painel de Back-up -


Produção Acionado por ROV

Atuador

Flowline
Connector
ANM

Tubing Hanger

DHSV
Fig. baseada no des. original por
Mauro Euphemio (CENPES/TS) 308
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Sistema de Controle
Eletro-Hidráulico
Multiplexado

Painel de Controle Eletrônica


Eletrônico Submarina

Unidade de Potência
Hidráulica (HPU)

– O acionamento de cada atuador hidráulico é feito eletricamente


através de uma Válvula de Controle Direcional (Válvula
Solenóide), permitindo uso de um suprimento hidráulico comum
a “todas” as funções de controle.
– Multiplexação dos comandos: é como se todas as Válvulas de
Controle Direcional compartilhassem o mesmo circuito elétrico
até a plataforma.
309
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Sistema de Controle Eletro-Hidráulico Multiplexado


Consolida os conceitos modernos, onde:
• As válvulas solenóide que atuam cada função de controle estão acondicionadas num Módulo de
Controle Submarino (Control Pod ou Subsea Control Module - SCM), equipado com uma ou mais
eletrônicas submarinas (SEM).
• Os Módulos de Controle Submarinos podem ser instalados e recuperados, com ou sem auxílio de
mergulhadores;
• Acionamento da Plataforma através de um painel de controle eletrônico ou de uma Estação de
Controle e Supervisão;
• Geralmente utiliza 2 níveis de pressão para suprimento hidráulico:
• Alta pressão (HP – High Pressure) para as válvulas DHSV;
• Baixa pressão (LP – Low Pressure) para as demais válvulas gaveta e chokes;

Vantagens:
• Os suprimentos elétrico e hidráulico são comuns para todas as funções de controle;
• Umbilical mais simples, podendo possuir um único cabo elétrico com 2 pares (fios) para todas as
funções de controle, alem das mangueiras de suprimento hidráulico;
• Acionamento eletro-eletrônico permite um tempo de resposta bem melhor do que os demais
sistemas puramente hidráulicos, para uma mesma distância da Plataforma;
• Geralmente já incorpora um sistema de aquisição de dados;

Desvantagens:
• Mais caro e complexo que os demais;
• Manutenção apenas em oficinas especializadas, geralmente pelo próprio fabricante;

310
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA
Sistema EH Multiplexado
Acumulador
Filtro
Unidade
Hidráulica

Eletrônica de
Superfície Modem

Painel de
Entradas Display Controle
Umbilical

Módulo de
Controle Eletrônica
Submarino Submarina
(SCM) Potência
Terminação
Válvula Sinal
Submarina
Vem do Sensor Remoto Solenóide
do Umbilical

Para o
atuador
Descarga para o mar ou
retorno para a Plataforma 311
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Sistema de Controle EHM: uma vantagem importante é no uso em


Manifolds (e poços a ele interligados), permitindo a utilização de
ANMs preparadas para controle hidráulico direto (especialmente
importante para a Petrobras, devido à padronização das ANMs).

Módulo de Controle Submarino

ANM ANM ANM ANM

Manifold

• A atuação das válvulas da ANM é “direta”


de cada Módulo de Controle Submarino no
Manifold.
• Do ponto de vista do operador, o controle
do Manifold e de suas ANMs é do tipo EH ANM ANM ANM ANM
Multiplexado.
312
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

UMBILICAIS PARA USO EM SISTEMAS COM MANIFOLDS

Se fosse adotado um arranjo submarino com várias ANMs de produção interligadas a um


manifold, com um sistema de controle totalmente hidráulico direto, seria necessário um
umbilical com inúmeras mangueiras interligando a UEP ao manifold, visando controlar
todas as válvulas das ANMs e do manifold.

313
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Umbilical idêntico ao
de ANMs satélites.

Manifold com
UEP controle
multiplexado

Umbilical de controle
interligando o manifold
à UEP.

314
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Diferenças na Filosofia de Controle da Parte Submarina entre a


PETROBRAS e outras Operadoras

Petrobras Outras Operadoras


ANM simples ANM complexa

Manifold complexo Manifold simples

Módulo de controle no Manifold Módulo de controle na ANM


(distante da ANM) (e no Manifold)

Instrumentação da AMN restrita ao TPT e Instrumentação da ANM só é restringida


ao PDG devido ao umbilical pelo módulo de controle

Na Petrobras, com o desenvolvimento dos campos de gás, sobretudo da Bacia de Santos, existe uma demanda por mais
funções de controle e de instrumentação na ANM. Para estes casos a tendência é utilizar sistemas mais complexos, com
controle Multiplexado na ANM e no Manifold (caso de Mexilhão).

315
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Módulo de Controle Submarino (SCM ou Control Pod)

Eletrônica
Encapsulamento Submarina
externo

Cartões
Eletrônicos

Base do SCM com


SCM sem o todas as DCVs
SCM encapsulamento externo montadas 316
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

RESUMINDO

 Hidráulico Direto:
 O mais usado, principalmente para ANMs de poços interligados diretamente
a plataforma (poços satélites da Plataforma);

 Eletro-Hidráulico Multiplexado
 Usado nos manifolds de águas profundas e alguns DA mais recentes;
 Opção p/ANMs que tenham grande número de funções de controle e
aquisição de dados (equipadas com válvulas Choke, medidores
monofásicos, etc...) ou que estejam a grandes distâncias da Plataforma.

317
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

SISTEMAS ESPECIAIS

318
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

DAISY - CHAIN
Consiste de pelo menos dois manifolds interligados. A idéia surgiu com o objetivo de dividir
manifolds submarinos de produção em dois manifolds mais simples.
É uma configuração que busca solucionar os mesmos problemas que o manifold, sendo
que a pretensão desta alternativa é obter equipamentos menores, passíveis de emprego
de recursos de instalação de menor porte (conseqüentemente, de menor custo), além de
buscar aproveitar o aprendizado obtido com a fabricação de um primeiro manifold para
otimizar o tempo do segundo ou dos demais.

319
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

320
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

PIGGY-BACK
Consiste de pelo menos duas “árvores de natal interligadas” e tem como um dos objetivos principais a
redução do número de risers chegando na plataforma.
Neste conceito, a BAP (Base Adaptadora de Produção) da ANM interligada à UEP (Unidade
Estacionária de Produção) será equipada com chokes, módulo de controle e medidor de vazão. O uso
do conceito Piggy-Back para aplicações em poços produtores deve ser analisada caso a caso, em
função da aprovação ou não pela ANP (Agência Nacional de Petróleo) do uso de medidores
multifásicos para alocação de produção.
A PETROBRAS possui ANMs em Piggy-Back para injeção, por exemplo, em Espadarte, Barracuda e
Albacora.

321
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

RISERS AMORTECIDOS

322
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

RISERS DESACOPLADOS

WL

Distancia da WL
UEP: SPAR, SEMI
até o Tanque de
ou FPSO
Flutuação

Ângulo de
saída da UEP
Tanque de
Flutuação

Jumper Flexível
Ângulo de saída
na bóia

Distancia hor. do ponto de


conexão até o Riser Híbrido
Base do Riser

Riser
Também denominados Risers
Híbridos: uma parte rígida e uma
Mud Line
parte flexível. 323
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

RHAS – RISER HÍBRIDO AUTO-SUSTENTÁVEL

REPRESENTAÇÃO DO ARRANJO
SUBMARINO DA P-52

324
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Bóia de Sustentação
de Riser

“Boião”

1) Permite risers rígidos


ou flexíveis;
2) Permite substituição de
riser.

325
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

RWI - Sistema Submarino de


Injeção de Água
P - 25

Strainer

Linha Captador
RWI

Linha Injeção

ANM

Umbilical de Potência
Umbilical EH

Umbilical de Controle ANM


326
MÓDULO DE
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA
BOMBAS

RWI

BASE DE FLUXO 327


ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

328
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

SSAO – Sistema de Separação Submarina Água - Óleo

Fluxo
multifásico c/
água residual

Produtor
Injetor
SSAO

329
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Eficiência de 70% (valor conservativo)


Plataforma

Óleo + Gás + Água


SSAO
Óleo p/ injeção < 100ppm
Sólidos p/ injeção < 10ppm
Maior partícula < 50 micra

Poço Produtor
Poço injetor

MRL-141
Óleo: 22o. API
Vazão total: 3500 m3/d

330
ÁRVORE DE
BOMBEAMENTO SUBMARINO NATAL MOLHADA
(SISTEMAS DE BOOSTING)

Bombeamento Submarino e Elevação Artificial


quanto à Localização

BOMBEAMENTO
SUBMARINO
RISER

ANM

LINHA

ELEVAÇÃO POÇO
ARTIFICIAL

RESERVATÓRIO

331
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

QUANDO NÃO EXISTE


ADIÇÃO DE ENERGIA NO ELEVAÇÃO NATURAL
SISTEMA DE PRODUÇÃO

PRINCIPAIS MÉTODOS DE ENTREGA DE ENERGIA AO


SISTEMA DE PRODUÇÃO EM ÁGUAS PROFUNDAS

NO INTERIOR DO POÇO ELEVAÇÃO ARTIFICIAL

•BOMBEAMENTO SUBMARINO
(BOOSTING)
FORA DO POÇO
•POR INJEÇÃO CONTÍNUA DE
GÁS A JUSANTE DA ANM

332
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

VASPS (VERTICAL ANNULAR


SEPARATOR PUMPING SYSTEM)

O VASPS é um conceito “inovador” de separador bifásico submarino acoplado a um


sistema de bombeamento centrífugo submerso (BCS) que possibilita uma alta
integração entre os equipamentos de separação e elevação. Seu princípio de
funcionamento é baseado na separação das fases (gás – líquido) quando sujeitas a
uma força centrífuga proporcionada pelo escoamento do fluido através de uma hélice
vertical.
O sistema é instalado em um furo revestido (“poço falso”), cuja profundidade e diâmetro
dependem somente do dimensionamento do equipamento, de forma a atender às
vazões necessárias e às características do fluido (viscosidade, ºAPI, densidade, etc.).
O gás e o líquido são escoados até a UEP através de linhas independentes.

333
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Serviço/Gás lift

334
Princípio de Separação
ÁRVORE Gás-Líquido:
DE NATAL MOLHADA
De maneira simplificada, inicialmente há uma expansão em uma primeira câmara onde ocorre boa
parte da separação gás-líquido. O gás segue para a linha de gás, enquanto o líquido mais o gás
remanescente solubilizado descem por um helicóide, em espaço anular, onde vai ocorrer uma
separação devida às forças centrífugas. O gás separado vai penetrando em furos existentes entre
o anular externo e o anular interno e se junta àquele da câmara de expansão.
O líquido desce até o fundo do separador onde uma bomba centrífuga submersa submarina
bombeia o líquido para a plataforma.

Saída de líquido

Câmara de expansão

Saída de gás
Vem do poço

Pressure
Housing

Hélice

Anular de gás Tubing de


descarga

BCSS
335
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Helicóide

336
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

P-8
Aplicação na Petrobras:

- Em maio de 2001 entrou em


funcionamento um protótipo do VASPS,
instalado no campo de Marimbá, na
Bacia de Campos, que proporcionou um
aumento significativo na produção local,
com menor custo de operação
associado. O ganho de produção deveu-
se à redução da contrapressão na ANM
do poço original, ocasionando o aumento
na produção de petróleo.

- Substituição da P-09 (UN-BC/ATP-N).

337
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

MOBO (MÓDULO DE BOMBEIO


EM ALOJADOR NO LEITO MARINHO)

338
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

MOBO
As vantagens deste método são,
em essência, primeiramente a
possibilidade de substituição da
bomba (MOBO) sem o uso de
sonda, mas com um barco
apropriado, o que implica em
considerável redução de custo.
Em segundo lugar, a produção
não precisa ser interrompida
quando da retirada do MOBO, já
que o sistema é provido de um
bypass e o poço está equipado
também para produzir por gas lift.
Desta forma, mesmo com
produção menor, o sistema
continua em operação até a
completa substituição do sistema
de bombeamento.

339
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

MOBO

Como desvantagens deve-se citar, antes de


qualquer outra, a necessidade de que o poço
consiga produzir sozinho (sem elevação artificial)
até o poço alojador, o que requer que o poço tenha
alta pressão de reservatório e ou alto índice de
produtividade. Adicionalmente, dado que uma
bomba deste tipo não é capaz de manusear grande
quantidade de gás, o fluido do poço deve ser de
baixa RGO (razão gás-óleo), de modo que a fração
de gás na sucção (GVF) seja no máximo da ordem
de 30 ou 40%.

GVF – gas volume fraction. É a fração (em volume)


de gás livre presente na entrada da bomba

340
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

S-BCSS (“SKID BCSS”)

Vantagens
1) Não necessita de poço falso;
2) Instalação / Recuperação utilizando
cabo;
3) Possibilidade de “estocagem”, em
terra, de um módulo de bombas,
pronto para substituir o instalado,
em caso de falha.
Incertezas
1) Viabilidade de alimentar os dois
conjuntos de BCS através do
mesmo cabo elétrico;
2) Efeito que a posição horizontal de
montagem tem sobre a eficiência e
a durabilidade dos componentes. 341
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

SUBSEA – TO – SHORE

EX.: ORMEN LANGE

342
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

SISTEMA SUBMARINO DE
ORMEN LANGE

PERFIL DO RELEVO
SUBMARINO

343
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

PRESENÇA DE
VÃOS LIVRES

REDUÇÃO NO NÚMERO DE
VÃOS LIVRES: USO DA
TÉCNICA ROCK DUMPING

344
Ormen Lange – Exportação para MOLHADA
ÁRVORE DE NATAL o Reino Unido
2 dutos multifásicos de 30
polegadas e 150 km para terra.
Produção é levada para planta de
processo em Nyhamna.
Maior gasoduto de exportação do
mundo. Vai de Nyhamna via
Sleipner no Mar do Norte: 1200 km
de Sleipner para Easington/UK: 44
polegadas de diâmetro.

345
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA
REFERÊNCIAS
Na preparação deste material foram utilizadas apresentações e apostilas dos seguintes profissionais da
Petrobras:
• José Roberto Ferreira Moreira - E&P-ENGP/IPP/ES
• Paulo Roberto Santos Pinto da Fonseca - E&P-ENGP/EP/COMP
• Maxwell Brandão de Cerqueira - E&P-ENGP/IPP/ES
• Eduardo José de Jesus Coelho - E&P-ENGP/IPP/ES
• Fábio Braga de Azevedo (ENGENHARIA/IEEPT/EEPTM/EDI)
• Cláudia Martins Peri Machado dos Santos (ENGENHARIA/IEEPT/EEPTM/EDI)
• Marcelo Brack (UN-RIO/ENGP/EE)
• Yonathan Reboh (E&P-ENGP/IPP/ES)
• Fernando Buscácio (E&P-ENGP/IPP/ES)
• José Abreu e Silva Filho (E&P-SERV/US-SUB)
• Léa Margarida Bueno Troina (CENPES/PDP/MC)
• Robson Vieira Marnet (E&P-SERV/US-SUB/MIS)
• Mauro Luiz Lopes Euphemio (E&P-ENGP/IPP/ES)
• Mário Pezzi (E&P-ENGP/IPP/ES)
• Luiz Sulino (RH/UP/ECTEP)
• Luiz Antonio Lobianco e Souza (E&P-ENGP/IPP/ES) 346

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