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Digitalizado por: Alcimar Da Silva Rodrigues

-E.G.-
_______________
Este livro foi digitalizado com o
intuito de disponibilizar literaturas
edificantes à todos aqueles que não
tem condições financeiras ou não
tem boas literaturas ao seu alcance.

Muitos se perdem por falta de


conhecimento como diz a Bíblia, e às
vezes por que muitos cobram muito
caro para compartilhar este
conhecimento.

Estou disponibilizando esta obra na


rede para que você através de um
meio de comunicação tão versátil
tenha acesso ao mesmo.

Espero que esta obra lhe traga


edificação para sua vida espiritual.

Se você gostar deste livro e for


abençoado por ele, eu lhe recomendo
comprar esta obra impressa para
abençoar o autor.

Esta é uma obra voluntária, e


caso encontre alguns erros
ortográficos e queira nos ajudar
nesta obra, faça
a correção e nos envie.
Grato!
_______________
Paraíso Perdido
e
Recuperado
Esta rica exposição do capítulo 3 do livro
de Gênesis lida com os problemas fundamentais
do homem e da humanidade.
Dr. Lloyd-Jones examina detalhadamente a
razão por que o mundo está como está na
atualidade e salienta que sem Deus o homem
jamais pode retornar ao Paraíso. Apesar da ira de
um Deus, santo e justo, contra o nosso pecado e
apesar da terrível condenação resultante da nossa
desobediência e rebelião, ainda há esperança!
Pela misericórdia de Deus podemos retornar a
Ele e, em Cristo, desfrutar de maiores bênçãos do
que as que o nosso pai, Adão, perdeu. Paraíso
recuperado!

PUBLICAÇÕES EVANGÉLICAS
SELECIONADAS
Rua 24 de Maio, 116 - 3o andar - salas 14-17
01041-000 - São Paulo - SP
Título Original:
Paradise Lost and Regained

Publicação Original e Copyright:


Esta mensagem foi traduzida do original em inglês
publicado em The Evangelical Magazine ofWales
(volume 20, número 2) -publicada por ocasião da
morte do Dr. Martyn Lloyd-Jones - com a permissão
da família do autor, a qual detém os direitos autorais
do material.

Tradução:
Paulo R. B. Anglada

Revisão:
Antônio Poccinelli

Impressão:
Imprensa da Fé
Paraíso Perdido
e Recuperado*
Eu gostaria de chamar a atenção de vocês
nesta noite para a mensagem do capítulo que foi
lido (capítulo 3 do livro de Gênesis), e em
particular para os últimos três versículos -
versículos 22, 23 e 24:
"Então disse o Senhor Deus: eis que o homem
se tornou como um de nós, conhecedor do bem e do
mal; ora, pois, para que não estenda a mão, e tome
também da árvore da vida, e coma e viva
eternamente; o Senhor Deus, pois, o lançou fora do
jardim do Éden, para lavrar a terra de que fora
tomado. E, havendo lançado fora o homem, pôs
querubins ao oriente do jardim do Éden, e uma
espada inflamada que andava ao redor, para
guardar o caminho da árvore da vida".
Nós estamos, agora, vivendo numa época
na qual a grande maioria dos nossos
compatriotas considera o que estamos fazendo
aqui, hoje à noite, como algo que não apenas
está fora de moda, fora de época e obsoleto, mas
algo, na verdade, totalmente ridículo. As
pessoas abandonaram as capelas e igrejas e
voltaram suas costas para a Bíblia, para a fé
cristã e para a religião, porque acharam que isso
é completamente irrelevante e nada tem a dizer
______________
* Sermão pregado em março de 1978, em Heath
Evangelical Church, Cardiff, Gales.
aos crescentes e terríveis problemas que estão
afligindo esta era moderna. Se eles
descobrissem que um homem se propõe a expor
esses problemas baseado no terceiro capítulo do
livro de Gênesis, certamente considerariam isso
um sinal de insanidade. Falar baseado na Bíblia
já seria suficientemente mau, porém falar
baseado no terceiro capítulo do livro de Gênesis
no nosso mundo moderno, como se encontra
neste momento, eles considerariam, como digo,
algo total e completamente ridículo e absurdo.
Pois bem, eu quero tentar mostrar a vocês,
hoje à noite, que ponderarmos na mensagem do
terceiro capítulo de Gênesis não é apenas certo e
bom, mas quero provar que vocês sequer podem
começar a compreender o mundo moderno e
seus problemas se não entenderem o ensino
desse capítulo. Vou ao ponto de afirmar - e
tentarei provar isto para vocês - que é
totalmente impossível entender o mundo
moderno e sua trágica condição à parte da
mensagem desse capítulo; e mais ainda, não há
qualquer tipo de esperança ou solução para os
nossos problemas fora da mensagem que
encontramos aí e no todo deste livro que
chamamos Bíblia.
ENFRENTANDO OS FATOS

Deixem-me fazer o que me proponho.


Observem que a pregação cio evangelho, o
propósito da fé cristã e da Igreja é, na verdade,
exortar homens e mulheres a enfrentarem os
fatos da vida. Eu sei que o mundo não acredita
nisso. O mundo pensa que somos apenas
sentimentalistas e emocionalistas; que somos
meramente pessoas que nos reunimos para
cantar nossos hinos, coros e cânticos e nos
transportarmos a uma certa condição emocional;
que somos pessoas que se alienaram da vida;
que paramos de pensar e de enfrentar as duras
realidades, e a encarar os problemas que são tão
desnorteantes e desconcertantes. Muito bem, eu
digo, e me proponho a mostrar que, na verdade,
nós somos as únicas pessoas que podem
enfrentar os problemas do mundo, as únicas
pessoas que podem entendê-los, e os únicos que
têm uma mensagem com esperança a dar para as
pessoas que deploram o estarrecedor estado a
que chegamos. Assim, prossigamos no nosso
propósito. Consideremos a condição do mundo
em que vivemos. Não preciso tomar muito
tempo de vocês com isto, porque qualquer
pessoa que pense, pelo menos um pouco, deve
estar tristemente familiarizada com as
circunstâncias que prevalecem em nossos dias.
Quais são as principais características da
vida no mundo hoje? Bem, eu suponho que uma
das maiores características do nosso tempo é a
inquietação, a falta de sossego, falta de
quietude, falta de tranqüilidade. Os médicos
confirmarão isso. Vocês podem ler freqüente-
mente nos jornais a respeito da grande
quantidade de dinheiro gasto em drogas
chamadas de tranqüilizantes, e outras drogas
que possibilitam às pessoas dormirem. E uma
época de inquietação - uma época de incerteza,
uma época de insegurança. E uma situação tão
extraordinária que talvez seja verdade dizer que
o homem jamais se sentiu tão inseguro quanto
no presente momento. De fato, uma autoridade,
que não é de modo nenhum cristã, descreveu
nossa época como "a época da ansiedade" e, sem
dúvida nenhuma, é a pura verdade. Nunca as
pessoas pensadoras foram mais ansiosas,
estiveram em maior dificuldade, foram mais
preocupadas. Não estou falando a respeito do
povo cristão. Estou pensando particularmente a
respeito dos grandes cientistas. Dentre todos os
homens, estes são os que mais se preocupam e
que mais ficam ansiosos nos nossos dias, e eles
nos dizem o porquê. Dizem-nos que estão com
medo deste terrível problema da poluição.
Estamos poluindo a terra, o mar e os rios.
Temem pelos problemas ecológicos - como
estamos provocando distúrbios no equilíbrio da
natureza, matando certos tipos de animais e
assim por diante, resultando no transtorno de
todo o equilíbrio da natureza, trazendo conse-
qüências aterradoras. Eles também estão
antevendo que coisas terríveis podem acontecer
em conseqüência de um conflito atômico, como
costumam chamar. Há muita discussão e as
pessoas estão preocupadas com essas coisas -
com o lixo atômico que contamina a terra, e daí
talvez até o leite que as crianças irão beber.
Estão preocupados que isso venha a afetar o
desenvolvimento dos ossos dessas crianças. O
que nos reserva o futuro? Eles estão ansiosos
quanto a essas coisas.
Alguns estão prenunciando uma fome
mundial. Ao mesmo tempo há o problema da
explosão populacional. Estimam que a
população do mundo pode muito bem dobrar até
o final do século. E aí, com essa poluição, e com
a falta de alimento, com a possibilidade de uma
fome mundial... o fato é que eles estão
aterrorizados; estão verdadeiramente alarmados.
Tal é a época em que estamos vivendo, e é uma
época de consciência pesada. As pessoas sentem
que, de algum modo, são parcialmente
responsáveis por tudo isso.
Esta é também uma época de contendas.
Nunca houve tanta contenda. Observem a
situação industrial. Incessantes contendas.
Confrontos não apenas entre uma classe e outra
- capital e trabalho, se preferirem – mas também
confrontos dentro de cada classe. Confrontos em
cada nível da sociedade. Ciúmes e invejas,
ganância, malícia, rancor. Eu não estou
inventando nada disso. Vocês não podem ler o
jornal e assistir a um noticiário na televisão,
sem que vejam de imediato que estou
fornecendo uma descrição literal do estado do
mundo em que estamos vivendo. E alem de tudo
isso, há um grande sentimento de futilidade. Ao
mesmo tempo em que trabalham, as pessoas se
perguntam o que vai acontecer, se vale a pena, e
se podem confiar em alguém. Pois bem, este é o
nosso mundo moderno: uma era de insegurança,
uma era de contendas, era de ansiedade e de
lutas e, acima de tudo, um sentimento de
futilidade final.
Ora, não preciso me demorar muito com
isto. Um poeta pertencente a este século, A. E.
Housman - longe de ser um cristão, ele disse
que não era um cristão - descreveu o homem
moderno nestes termos:

Eu, um estranho e amedrontado,


Num mundo que não criei.

Quão verdadeiro é isso! "Eu, um estranho


e amedrontado, num mundo que não criei." Ou
tome outro exemplo.. T. S. Eliot. Esta é sua
descrição do homem moderno, e do mundo
moderno:
Homens solitários, num mundo sem
significado.
"Homens solitários" - este é um dos
paradoxos do mundo moderno. Embora
estejamos amontoados em grandes centros
urbanos, as pessoas nunca se sentiram tão
solitárias. A velha camaradagem das pequenas
cidades se foi. "Homens solitários num mundo
sem significado." Este é o mundo em que
estamos vivendo, e todos hão de concordar com
isto. Os políticos, filósofos, cientistas - todos os
pensadores estão seriamente preocupados a
respeito do estado e condição do mundo de
nossos dias.

A QUESTÃO BÁSICA
Aqui então está a pergunta: por que o
mundo está deste modo? E, especialmente, por
que o mundo está como está, conforme acabei
de descrever, não obstante todos os nossos
avanços neste século, em particular? Educação,
conhecimento, cultura, brilhantes façanhas
tecnológicas e assim por diante. Aqui está a
pergunta básica: por que o mundo está como
está neste momento? Minha sugestão para vocês
é que há apenas uma resposta a essa pergunta. E
a resposta dada neste capítulo. Afirmo que
vocês não podem entender a Bíblia sem entender
Gênesis, capítulo 3. Aqui está a chave para todo
o resto da Bíblia. E, do mesmo modo, afirmo
que aqui está a chave, a única chave, para a
compreensão do mundo moderno.
Qual é a explicação? Pois bem, deixem-
me colocá-la da seguinte forma. De acordo com
este ensino, o mundo não deveria estar nesta
condição. Mais do que isso, houve tempo em
que o mundo não era deste jeito. Aqui está o
ensino: Deus fez este mundo. Ele não é um
acidente. Ele não veio à existência ao acaso.
"No princípio criou Deus." E tudo o que Deus
faz certamente é perfeito. Ele criou e fez um
mundo perfeito e, como o ápice ou zénite da Sua
Criação, Ele criou o homem e o fez à Sua
própria imagem e semelhança. Noutras palavras,
o homem foi criado um ser perfeito, e Deus
tomou este homem perfeito e o colocou num
ambiente perfeito. Este foi chamado Paraíso.
Observem a vida do Paraíso. Que vida
maravilhosa era aquela! Suas maiores
características eram harmonia, paz, concórdia,
alegria, e o homem não precisava obter seu
alimento com o suor, labor e esforço; precisava
apenas colher os frutos. Não havia nada mau,
nada pecaminoso, nada que causasse qualquer
tipo de infelicidade. Era um estado de perfeição,
um estado de inocência, um estado de perfeita
bem-aventurança. E o momento supremo de
alegria do homem era o instante quando Deus
descia, por assim dizer, e tinha comunhão com
ele. Deus havia feito o homem a fim de que Ele
pudesse ter companheirismo com ele. Ele
proveu o homem com esta espantosa faculdade
de poder ter comunhão com o Deus Todo-
poderoso. Foi por isso que Deus o fez à Sua
imagem e semelhança. Tem que haver uma
correspondência de naturezas. Assim, portanto,
era o Paraíso. E muito difícil para nós imaginá-
lo, mas é por esta razão que a Bíblia o descreve.
O Paraíso era inteiramente perfeito em todos os
aspectos.
Ainda nos resta uma questão: como então
o mundo veio a tornar-se como o conhecemos
hoje? Se você não enfrenta este problema, meu
amigo, só posso dizer uma coisa sobre você: que
você é estúpido, você não pensa. Qualquer
homem que afirme ser pensador está obrigado a
enfrentar esta questão. Por que o mundo está
como está? Por que chegou a este estado? E a
resposta completa nos é dada neste capítulo.
Deixem-me destacar para vocês as coisas que
nos são ditas aqui.
A primeira resposta é que o homem deixou
de compreender que seu maior e mais elevado
privilégio era ter comunhão com Deus. Ele deixou
de entender que a coisa mais maravilhosa e
magnífica a seu respeito era que ele deveria,
podemos dizer, estar sintonizado com o Infinito,
e que deveria responder a tudo que viesse de
Deus. Ele parou de crer nisso. Percebam que
enquanto digo a vocês o que aconteceu no
princípio, ao mesmo tempo estou explicando por
que o mundo continua a ser o que é, e por que
tem sido assim desde que aquele incidente
aconteceu. Esse foi o primeiro passo.
Mas deixem-me passar para o segundo, e
este é muito importante hoje. O homem deixou de
compreender que é finito, que é um ser limitado. Ele
deixou de compreender sua dependência de
Deus. Ora, certamente o diabo, em sua sutileza e
astúcia, sabia que essa era a maneira de tentar o
homem. Ele veio e disse: "E assim que Deus
disse?" "Vocês não vêem", disse ele, "que Deus
falou isso a fim de manter vocês sob Seu
controle? Vocês podem tornar-se iguais a Deus."
Ele estava colocando dúvidas quanto à finitude
deles. Anteriormente eles haviam compreendido
que eram dependentes de Deus e que eram
limitados, que não eram criadores, porem que
eram seres criados - finitos. Entretanto, agora
começaram a ficar insatisfeitos com isso, e
intentaram ser iguais a Deus. Assim, eles
perderam a compreensão da sua finitude e
completa dependência de Deus. Isso,
certamente, foi devido a algo mais: o orgulho. A
ambição surgiu. Eles quiseram ser iguais a
Deus. Foi essa a razão do diabo tentá-los.
"Vocês se tornarão como deuses" - e isso era
exata-mente o que eles queriam. Ora, observem
que também estou fornecendo a vocês uma
descrição do mundo moderno. O homem
acredita hoje que não há nada que ele não possa
fazer. Ele pode colocar as pessoas na Lua. Pode
fazer mais do que isso; está começando a dizer
agora que pode determinar a vida e o sexo. Ele
pode agir como um criador. Um grande
professar de Cambridge disse, ha alguns anos:
"O homem agora pode tomar o lugar do
Criador". Não há nada que o homem não possa
fazer, O homem não é mais finito. O homem é
como um deus e é um criador, e em seu orgulho
e ambição vangloria-se de si mesmo e adora a si
mesmo - homem!
Então, algo mais aconteceu, o homem
começou a colocar o prazer e o divertimento no
lugar da verdade. Observem o versículo 6:
"Vendo a mulher que a árvore era boa para se
comer, agradável aos olhos, e árvore desejável
para dar entendimento, tomou-lhe do fruto...".
Noutras palavras, vocês vêem, ela não mais
deixou-se guiar por princípios, não mais deixou-
se orientar pela verdade. Agora entrega--se a ser
guiada pela aparência; era uma árvore agradável
e um fruto apetitoso aos olhos, e isso a atraiu. A
concupiscência surgiu pela primeira vez, como
também o desejo. Daí em diante, o homem e a
mulher não são mais governados pela verdade e
por princípios, mas pela concupiscência e pelo
desejo. "Isso parece agradável. Eu quero isso,
gosto disso, preciso ter isso." A verdade não
mais interessa; princípios não mais contam. Foi
assim que o homem caiu. Foi assim que o
Paraíso deixou de ser a condição deste mundo.
Desejo, concupiscência, paixão. Não seria isso a
característica proeminente da vida em nossos
dias? As pessoas não são mais governadas por
princípios, pela verdade. "Eu quero isto. Que
importa se minha esposa ou filhos venham a
sofrer? Eu quero isto." A atração, a
concupiscência e a paixão entraram, e eles
correm atrás delas. Tudo começou aí. E por isso
que o mundo se encontra numa situação tão
terrível hoje.
Então, acompanhando tudo isso, por certo
houve um sentimento, também sugerido e
insinuado pelo diabo, que Deus está contra nós.
Este é todo o seu objetivo. Ele diz: "E assim que
Deus disse?" E por quê? Pois bem, ele está
sugerindo isto: "Deus é um tirano. Ele está
subjugando vocês. Vocês têm a possibilidade em
si mesmos de se tornarem deuses, porém Deus é
ciumento. Ele sabe que vocês se tornariam
iguais a Ele, por isso Ele está contra vocês. Ele
está oprimindo vocês". E isso é o que o povo
pensa de Deus hoje. Deus, pensam eles, é algum
monstro nos céus a nos subjugar e esmagar - o
inimigo da humanidade. É por isso que dizem
que a religião tem sido um empecilho maior ao
avanço e progresso da raça humana do que
qualquer outra coisa. A religião nos tem
oprimido, e ser livre é desvencilhar-se da
religião e do cristianismo. O sentimento é que
Deus está contra nós. O apóstolo Paulo coloca
isso nas seguintes e memoráveis palavras:
"Porquanto a inclinação da carne é inimizade
contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus,
nem em verdade o pode estar (Rom. 8:7). O
homem natural odeia a Deus. Mas vocês podem
dizer "conheço muitas pessoas que dizem que
acreditam em Deus, embora nunca vão à igreja".
E verdade, todavia se vocês conseguirem que
elas definam o deus delas, descobrirão que ele
não é o Deus da Bíblia. É o deus da criação e
imaginação delas, e quando vocês as confrontam
com o Deus que Se revela aqui (na Bíblia), elas
O odeiam. Foi isso o que aconteceu. E são essas
as coisas que ainda estão controlando o mundo.
Há outra coisa com relação a isto que é
muito trágica e patética. Trata-se do fato que o
homem e a mulher acalentaram a idéia que
poderiam escapar de Deus. Observem que a
partir do momento em que desobedeceram e se
rebelaram, eles experimentaram um sentimento
de culpa. Nunca haviam sentido aquilo antes.
Até então, jamais haviam conhecido a sensação
de culpa, mas aqui, culpa e temor entraram - e
ainda assim não ficaram amedrontados. Eles
julgaram que podiam fugir de Deus e evitá-1o.
Assim, quando ouviram Sua voz no Jardim,
esconderam-se atrás das árvores. Pensaram que
poderiam escapar impunes e evitar Deus; que
Ele passaria sem saber onde se encontravam.
Contudo, subitamente, Deus pergunta: "Onde
estás?". E Adão e Eva tiveram que se apresentar.
O mesmo ainda acontece, meus amigos.
Homens e mulheres dizem "eu não me importo".
"Você pode falar sobre o seu Deus." "Quanto a
mim, vou muito bem sem Ele." Observem que
eles não percebem que logo morrerão, e que isso
não é o fim. "E, como aos homens está ordenado
morrerem uma vez vindo depois disso o juízo..."
(Heb. 9:27). O mundo está como está neste
momento porque as pessoas não sabem que
haverá um julgamento. Pensam que quando
morremos acontece-nos o mesmo que ocorre
com a morte dos animais e das flores, e que
aquilo é o fim de tudo, embora não possam
prová-lo, Todavia, não é o fim. Somos seres
responsáveis. Teremos que enfrentar a Deus.
Adão e Eva não perceberam isso, porém, agora
foram obrigados, e assim o fazem. Lá estão eles,
em suas culpas e temores diante da presença de
Deus. Deus não pode ser evitado, não podemos
escapar do julgamento de Deus.
Do mesmo modo, eles não perceberam a
punição que receberiam por sua rebeldia e pelos
seus atos de transgressão; mas Deus lhes diz
exatamente qual seria. Entrementes, ainda
assim, o mundo não compreende. Este foi o
julgamento que foi pronunciado: que haveria
contenda entre a semente da mulher e a semente
da serpente - e essa tem sido a história da
humanidade desde então. Leiam seus livros de
história secular. O que encontram ali?
Encontram uma história de problemas, agonias,
contendas e conflitos. Assim tem sido a história
como um todo. E não apenas esta infelicidade,
este sentimento de culpa - não é só isso; o
castigo vai mais além. A própria terra foi
amaldiçoada - surgiram os espinhos e cardos.
Não havia nenhum antes. O homem não tinha
problemas com espinhos e cardos. No entanto,
agora isso passa a ser uma parte da punição, e
todos somos conscientes disso. Se você possui
um jardim, e o negligencia por um ano, logo
será tomado pelo mato. Haveria ervas daninhas,
espinhos e cardos! Doenças e pragas
apareceram, pestes e distúrbios. Tudo isso
surgiu quando o homem pecou, e isso faz parte
da Queda. Adão não imaginava que isso
aconteceria, e parece que as pessoas ainda não
compreenderam isso. Contudo, assim é o nosso
mundo. Há uma constante luta contra a natureza,
doenças e infecções, e pior que tudo, surgiu a
própria morte. Pois bem, é isto que o texto nos
diz: o homem foi expulso do Jardim, e lá estava
ele tendo que ganhar o pão com o suor do seu
rosto. Desde então, só tem havido contendas,
conflitos e lutas, e todas as coisas que sabemos
ser a realidade atualmente, originaram-se
naquele ponto da história, e tem continuado a
ser a história da raça humana a partir de então.
E assim que nos encontramos hoje neste
mundo inútil. Qual a explicação? Há apenas
uma: Paraíso perdido! Essa é a única explicação
para o nosso mundo moderno. Perdemos o
Paraíso. Fomos expulsos dele. Daí nosso mundo
encontrar-se como se encontra neste momento.

OS INÚTEIS ESFORÇOS
HUMANOS
Há outra questão que somos obrigados a
enfrentar, e digo a vocês que isto é o problema
mais urgente para cada um de nós neste
momento. Alguns dos maiores cientistas, e eu
repito suas palavras - eles não são cristãos -
estão, na verdade, dizendo que nós poderemos
testemunhar o fim do mundo antes do final deste
século. Pois bem, não é algum insignificante
pregador excitado num púlpito que diz isso. São
cientistas. Um deles afirmou isso ainda na
semana passada, e o estão afirmando
repetidamente; eles vêem essa possibilidade.
Pois bem, não seria tempo para começarmos a
pensar? Por que as coisas estão como estão? Por
que se tornaram desse modo? O que tem sido a
história da humanidade desde a Queda, sobre a
qual lemos neste capítulo desde que o Paraíso
foi perdido?
Ora, este é um assunto muito interessante.
A história do mundo como um todo, desde então
até este momento, tem sido a história de luteis
esforços humanos para retornar ao Paraíso. O
que nós chamamos civilização, no geral, nos
conta uma história maravilhosa. A história da
civilização como um todo tem sido a história do
esforço, luta e empenho do homem para retornar
ao Paraíso. Isso é algo extraordinário. Homens e
mulheres, de um modo geral, não acreditam no
que estou dizendo a vocês, não acreditam na
Bíblia, e por conseguinte não acreditam no
relato de Gênesis, capítulo 3; ainda assim, a raça
humana tem um senso e um sentimento de que o
mundo não deveria ser o que é. Eles parecem
experimentar uma estranha nostalgia, um
sentimento de que as coisas já foram diferentes,
e de que eles podem retomar à situação anterior.
Isso tem sido ura incentivo e motivação para
todos os magníficos esforços do que chamamos
civilização. Mas eu estou aqui para mostrar e
relembrar a vocês que isso tem sido um esforço
inútil, que o homem não pode retornar ao
Paraíso. E uma grande história essa da
civilização. No entanto, não posso detê-los com
isso. Espero que estejam familiarizados com ela
- e deveriam estar. Vocês podem assisti-la na
televisão e lê-la nos livros.
O que tem sido a história do esforço
humano para retornar ao Paraíso? Bem,
parcialmente tem sido a história do que
chamamos Filosofia. Vocês se lembram daqueles
grandes homens, daqueles gregos, que viveram
três ou quatro séculos, ou mais, antes de Cristo?
Aqueles eram homens com cérebros e intelectos
privilegiados, que começaram a pensar. Eles
disseram: "Aqui estamos nós neste mundo
conturbado" - em certo sentido, dizendo como
A.E. Housman, "Sou um estranho e atemorizado
num mundo que não criei". "O que é isto? Qual
é o problema? O que está errado? Pode ser
consertado?" E eles começaram a pensar e a
elaborar seus princípios. Concedamos a eles
grande honra; eles foram gigantes intelectuais, e
estavam preocupados com os problemas, e
disseram: "As coisas podem ser consertadas. O
que precisamos fazer é pensar e raciocinar; não
devemos ser governados pelos nossos instintos e
desejos. Nós temos cérebro, temos
entendimento, devemos pensar, devemos
desenvolver estes pensamentos". E eles fizeram
isso. Desenvolveram seus planos ao que
chamaram Utopia -como se poderia ter uma
perfeita cidade-estado. Tudo o que precisaria ser
feito era isto ou aquilo, e eles dividiram a raça
humana em grupos e categorias, alocando
diferentes tarefas a variadas pessoas de acordo
com suas habilidades. Isso seria tudo o que se
necessitaria fazer para se retornar ao Paraíso.
Mas, infelizmente, existem escolas rivais, e o
desfecho de tudo isso foi que, antes que o nosso
Senhor viesse a este mundo, a porcentagem de
suicídios entre os filósofos era maior do que em
qualquer outra classe da comunidade. Contudo
foi uma grande história. Não esqueçamos isso.
Havia várias subdivisões e ramos dessa
filosofia. Alguns diziam que o que precisávamos
era puro pensamento, e fazer as pessoas
pensarem. Outros diziam "Não! E preciso um
pouco mais que isso, é preciso governo". Assim,
eles introduziram o governo e a idéia geral de
política (é o que eles afirmam; e a inventaram).
Política - como governar, como controlar, como
fazer as pessoas terem respeito pela lei. Tudo
deve ser organizado e governado. Dessa forma,
tem havido um grande esforço, através dos
séculos, por meio de várias atividades políticas,
a fim de nos fazer retornar ao Paraíso.
Observem os passos das oligarquias para as
monarquias, e então, para as aristocracias e
plutocracias, e, finalmente, chegamos na
democracia - o máximo. Aqui está a salvação:
democracia! - o povo-conseguimos retornar ao
Paraíso!
Outros diziam: "Não, o que é preciso é
termos como que uma visão poética da vida".
Assim, há grandes homens, como Wordsworth e
outros, que dizem que o que é preciso é retornar
à natureza, estar em harmonia com a natureza e
tornar-se mais primitivo. Essa foi a idéia de
Rousseau e outros: que há demasiada ênfase na
razão; devemos retornar à natureza, viver uma
vida natural. Tivemos pessoas como I). H.
Lawrence e outros dizendo a mesma coisa no
nosso mundo moderno. Isso tem sido advogado
por meio da poesia, sentimentos, romances e
assim por diante. E outros, por causa disso,
interessaram-se pelas artes e cultura.
Pois bem, o que estou tentando dizer é
isto: nada tem sido mais extraordinário no que
diz respeito à história da raça humana do que a
fantástica confiança que as pessoas têm
depositado nesses vários caminhos para retornar
ao Paraíso. Eles realmente acreditaram que isso
podia ser feito. Fincaram sua fé nisso. Disseram:
"Isso vai acontecer. Deixem suas capelas e
igrejas, deixem sua religião, deixem seu assim
chamado Deus. Este é o caminho". Agora
deixem-me dar a vocês algumas ilustrações do
que estou falando. Houve um homem chamado
Tom Payne que foi muito popular há duzentos
anos. Ele escreveu um livro chamado A Idade da
Razão. Ele era inglês, e disse que o grande
problema tem sido a religião, a crença em Deus.
"Essa é a causa do problema", disse. "Livrem-se
de toda essa noção, folclore e fantasia.
Desvencilhem-se disso: o que vocês precisam
fazer é usar a razão." E assim ele escreveu seus
livros A Idade da Razão e Os Direitos do Homem.
Acaso vocês sabem o que Tom Payne realmente
escreveu em 1776, duzentos e dois anos atrás?
Isso revela o otimismo que os homens sempre
ostentavam de poderem retornar ao Paraíso.
Estas são as palavras de Tom Payne: "Nós temos
o poder de começar o mundo novamente" - o
Paraíso, percebem! - "o nascimento de um novo
mundo está às portas." Tom Payne, 1776!
Vamos para o século 19. Um grande
homem, um grande pensador surgiu, chamado
Karl Marx - e quantos têm deixado a religião
por causa do ensino de Karl Marx. Aí está outro
homem que tinha seu caminho para nos levar de
volta ao Paraíso. Vocês sabem o que ele disse?
Foi isto que escreveu: "Até o momento os
filósofos nada fizeram a não ser explicar o
mundo. Resta-nos transformá-lo". "Todos esses
filósofos", disse ele, "foram grandes homens,
mas simplesmente nos forneceram apenas uma
descrição. Eles simplesmente explicaram o
mundo para nós. Não é suficiente. Precisamos
transformá-lo. Façam isso e vocês mudarão o
mundo." Ele estava seguro, confiante, escreveu
com grande confiança - e as pessoas acreditaram
nele. Eu estou simplesmente ilustrando para
vocês a extraordinária confiança que a
humanidade tem depositado na sua habilidade
de retornar ao Paraíso. "As coisas não deveriam
ser assim, elas não podem ser assim, fomos
feitos para algo melhor, podemos ser algo
melhor, podemos retornar." E eles têm se
esforçado.
Venham, porém, vamos adiante. Eu me
lembro muito bem de dezembro de 1918 -vejam
que há algumas vantagens em ser velho -
lembro-me de ter permanecido em pé por quatro
horas sob uma mistura de chuva e granizo para
ver de passagem um homem chamado Presidente
Wilson, presidente dos Estados Unidos. Ele
tinha vindo a este país a fim de que pudesse ir,
junto com nosso Primeiro-Ministro, à Paris, ao
Palácio de Versalhes, para redigirem um tratado
de paz. E nós pensamos que esse homem ia
realmente conduzir-nos de volta ao Paraíso.
Tínhamos experimentado aquela terrível guerra.
Havia-nos sido dito, antes da guerra, que aquilo
não poderia acontecer, que seria impossível
irmos para a guerra com os nossos primos
alemães na nossa época educada e esclarecida,
com nossa filosofia e ciência, e assim por
diante. Entretanto veio a guerra, e então nosso
compatriota, Davi d Lloyd George, nos deu a
explicação. Ele disse: "Estou surpreso como
todos os demais. Eu era um pacifista e não
acreditava na guerra, e fiz o que pude para
evita-la, contudo a guerra veio. Mas, tudo bem;
não se desesperem. Esta é a guerra para pôr fim
às guerras". Estridentes aplausos! A guerra para
pôr fim às guerras - a Primeira Guerra Mundial!
No entanto, então veio o Presidente Wilson, e o
que nos disse? Estas foram suas palavras:
"Acredito", disse ele em 1918, "que os homens
estão começando a ver, talvez, não a própria
época de ouro, mas uma época que está
brilhando mais a cada década, e que nos
conduzirá em algum tempo a um pico de onde
poderemos ver as coisas que o coração da
humanidade está ansiando". "Maravilhoso!",
dissemos, "ele fará isso. Ele está introduzindo o
que chama de Liga das Nações. E modesto o
suficiente para dizer que esta não é de fato a
própria época de ouro, não estamos de fato nela
ainda, todavia, de qualquer modo, estamos
quase alcançando o topo da montanha e, quando
alcançarmos o topo da montanha, teremos uma
visão da terra prometida, e será apenas uma
questão de tempo até que a alcancemos.Paraíso
reconquistado!” - e nós acreditamos. Pensamos
que a Liga das Nações poderia realizar isso.

NÃO MAIS OTIMISMO


Vemos que, desse modo, a humanidade
tem persistido nesse otimismo, crendo na sua
própria habilidade para retornar ao Paraíso que
perdemos. Não seria, realmente, tempo de
começarmos a nos fazer algumas perguntas?
Seria isso possível? Vocês e eu estamos vivendo
hoje num mundo desesperançado. Não somos
mais otimistas como éramos há sessenta anos.
Na verdade, mesmo antes dessa época, grandes
pensadores sempre duvidaram desse otimismo
final. Um filósofo como Spinoza, trezentos anos
atrás, escreveu: "Aqueles que se persuadem que
a grande maioria dos homens pode um dia ser
induzida a viver de acordo com os simples
ditames da razão devem estar sonhando com
uma época brilhante ou com uma peça teatral".
Aí estava um judeu - um brilhante filosofo -
dizendo que qualquer homem que pense que a
maioria dos homens pode ser persuadida a viver
de acordo com a sua razão, deve estar sonhando
com uma época brilhante ou então com uma
peça teatral.
Não apenas isso. Há algo de que eu
deveria ter lembrado a vocês. Observem as,
assim chamadas, grandes religiões do mundo, e
há muitas delas: budismo, confucionismo,
hinduísmo, maometanismo, e outras. Existem
pessoas que estão se voltando para essas coisas
no mais completo desespero. Há um homem que
f oi um grande juiz - Christmas Humphries - ele
tornou-se um budista. Aldous Huxley terminou
como um budista. Um intelecto brilhante, um
notável pensador, porem, no mais completo
desespero, disse que a única esperança para este
mundo não está na razão - essa fracassou - mas
no misticismo, no budismo. Todavia, o budismo
também está no mais total desespero, como
estão todas as outras religiões mundiais. Cada
uma delas está na mais total desesperança. Elas
não têm esperança alguma para oferecer. Elas
não vêem nenhuma esperança para este mundo.
Qual a esperança que elas nos oferecem? Pois
bem, é a seguinte: que precisarei retornar muitas
vezes a este mundo numa série de reencarnações
e, gradualmente, libertar-me um pouco mais a
cada vez, e finalmente me perder num nirvana,
em algo absoluto e deixar de existir. Essa é a
única esperança. Nenhuma esperança para este
mundo. Cada uma das grandes religiões do
mundo, assim chamadas, não oferece nenhuma
esperança; são inteiramente negativas, e nada
têm a nos oferecer.
Tem havido pessoas que sempre disseram
isso. Um homem que talvez tenha sido
responsável, mais que qualquer outro neste
século, por tornar um maior número de pessoas
contra a religião foi Bertrand Russell (já
falecido). Ele viveu até uma idade avançada e
costumávamos vê-lo na televisão - aquele
grande intelecto, aquele grande pensador. "Isto é
o que queremos", diziam eles, "não as
historietas de pregadores, não o cântico desses
hinos c coros. Usemos da razão, tenhamos
entendimento, tenhamos homens que possam
pensar profundamente, homens que sejam
lógicos." E isso - lógica, análise, razão. Mas o
que diz ele? O que ele tem a nos oferecer?
Deixem-me ler para vocês as palavras de
Bertrand Russell: "Todos os esforços das épocas
e todo o fulgor do gênio humano estão
destinados à extinção na vasta morte do sistema
solar; e todo o templo das realizações humanas,
inevitavelmente, sepultado debaixo dos
escombros de um universo em ruínas". Esse é
Bertrand Russell. Ele foi, na verdade,
suficientemente lógico para ver que o homem
nunca retornará ao Paraíso. O ser humano nunca
poderá erguer-se, e ao seu mundo, e à
humanidade, de volta ao Paraíso. E impossível.
Tomem um psicólogo dos mais modernos,
Erich Fromm. Vocês poderiam tê-lo visto na
televisão há algumas semanas atrás. Ele acabou
de escrever um livro com o título Ter e Ser.
Vocês sabem o que ele diz? "Nós estamos
trabalhando contra o relógio da sobrevivência e
provavelmente para a destruição mundial ou
nuclear, contra a destruição psicológica e
ecológica, e é provável que o tempo que resta
esteja se encurtando drasticamente. Nós
precisamos produzir uma sociedade sã ou
pereceremos." Esse homem certamente não é
cristão. E quase que um anti-cristão. No entanto,
ele diz que o tempo que resta está se reduzindo,
que haverá um completo colapso e destruição
cm todos esses aspectos. E ele salienta que
nunca antes houve um tempo na história da
humanidade em que o homem tivesse o poder de
destruir o mundo. O homem sempre pôde
produzir muitos danos, e sempre os tem feito. E
por isso que o mundo tem sido caótico, infeliz e
miserável. Mas foi apenas neste século que o
homem conseguiu o poder nuclear, através do
qual ele pode realmente destruir o mundo. E
Erich Fromm diz que, se não retornarmos a
algum tipo de sanidade, nós nos extermina-
remos. E vocês sabem qual a única sanidade que
ele tem a nos oferecer? - A Liberação Feminina!
Pois bem, meus amigos, aí está. Deixem--
me dar a vocês mais uma citação. Isto é
pregação do evangelho; isto não é tolice. O
povo que passa as noites assistindo a televisão é
que está se entregando à coisa tola. Eu garanto
que, por longo tempo, nenhum de vocês tem
precisado pensar tanto quanto está pensando
agora. Isto é cristianismo. "Venham, vamos
raciocinar juntos." Eu não estou aqui para lhes
contar histórias fictícias ou jogar com os
sentimentos de vocês, ou contar a vocês histo-
rietas a meu respeito ou a respeito de outra
pessoa. Estou aqui para pedir a vocês, em nome
de Deus, que pensem, enquanto ainda dispõem
de tempo para pensar.
Deixem-me, então, finalmente, citar Lady
Medawar, a esposa de Sir Peter Medawar, uma
das nossas maiores geneticistas e cientistas
atuais. Ela escreveu um artigo, no ultimo mês de
julho, que li, no qual diz o seguinte: "Pelo
menos estamos começando a perceber o pior".
Vocês já perceberam o pior? O que é o pior? E
isto: "nenhum artifício cientifico ou tecnológico
sozinho melhorará a qualidade de vida". E certo
que podemos colocar pessoas na Lua, mas isso
melhoraria a qualidade de vida? É certo que
temos mais educação - seria a qualidade de vida
melhor? E verdade que podemos ler mais,
assistir aos homens cultos na televisão e no
rádio, e ler os jornais de domingo com seus
pomposos artigos, mas estaria a qualidade de
vida melhorando? Ela diz: "Acaso já
percebemos o pior?" Aí está. Nenhum desses
artifícios melhorará a qualidade de vida. Não
obstante o homem ter feito extraordinários
esforços, através dos séculos, para nos levar de
volta ao Paraíso, nós não estamos lá. Ele não
pode fazer isso. O Paraíso não pode ser
reconquistado. Por que não? A única resposta
está no final do capítulo três do livro de
Gênesis. "E expulso o homem, colocou
querubins ao oriente do jardim do Éden, e o
refulgir de uma espada que se revolvia, para
guardar o caminho da árvore da vida" (v. 24).

NÃO HÁ PARAÍSO SEM DEUS


Por que o homem, com toda a sua
genialidade e talento, não pode retornar ao
Paraíso? A resposta simples é que Deus tornou
isso impossível para ele. Deus não permitirá que
ele faça isso. Por que não? Aqui estão as
respostas. É claro que o homem quer voltar para
o Paraíso. Ninguém quer ser miserável.
Ninguém quer ser infeliz, ninguém quer suar e
trabalhar. Todo mundo quer ter seu alimento a
troco de nada. "Maior salário por menos
trabalho." Isso é querer retornar ao Paraíso.
Todo mundo quer voltar ao Paraíso, e como
tenho dito, o homem, através dos séculos, tem
se empenhado para retornar ao Paraíso. Por que
ele não pode fazer isso? Pela seguinte razão: ele
quer um Paraíso sem Deus! Ele quer o Paraíso
nos seus próprios termos, porém isso não pode
ser feito. Não há Paraíso sem Deus, e o homem,
em sua inexprimível insensatez, apesar da
grande capacidade dos filósofos, é louco o
suficiente para pensar que pode retornar ao
Paraíso, sem Deus. E impossível.
Todavia não somente isso. Aqui está outra
razão pela qual a humanidade tem fracassado em
retornar e reconquistar o Paraíso. E que o
homem, enquanto pecador, jamais poderá
reconquistar o Paraíso. Por quê? Pela seguinte
razão: o que é o Paraíso? Como o tenho definido
a vocês, como é definido na Bíblia, ele é um
lugar de bem-aventurança, é um lugar de
harmonia, de felicidade, de entendimento mútuo
e de mútua apreciação. Assim, vemos que
enquanto o homem for pecador ele é egoísta,
egocêntrico, e interesseiro. Ele não se importa
com o sofrimento alheio, está interessado em
seus direitos, quer ter seu dinheiro; ele pode
deixar milhares sem trabalho - o que importa
desde que ele assim o queira? Isso é igualmente
verdadeiro no que diz respeito aos mestres. Isso
é verdadeiro no que diz respeito a humanidade
de um modo geral. E verdadeiro em todos os
níveis sociais, de cima a baixo. O homem - seja
ele rico ou pobre, seja culto ou ignorante - cada
homem é pecador, e cada pecador é egoísta,
interesseiro, ganancioso, avarento. Nós
queremos tudo para nós mesmos. Pois bem,
enquanto cada um de nós for assim, o Paraíso é
uma total impossibilidade. O homem é a
verdadeira antítese do Paraíso. Assim, o que
quer que o homem possa fazer, enquanto não for
inteiramente mudado e libertado da infecção do
pecado que o leva a tal egoísmo e interesse, não
pode experimentar o Paraíso.
Outra razão que a Bíblia nos dá neste
capítulo é a seguinte: o homem não pode retornar
ao Paraíso enquanto estiver sob o poder do diabo.
Foi exatamente isso que aconteceu quando o
homem deu ouvidos à tentação e desafiou Deus
e se rebelou contra Ele. Ele pensava estar se
libertando. No entanto, o que conseguiu foi
fazer-se escravo do diabo. Desde então, o
homem tem sido controlado pelo diabo. Paulo
diz que o diabo é o deus deste século. Ele é "...o
príncipe das potestades do ar, do espírito que
agora atua nos filhos da desobediência". Ele diz:
"a nossa luta não é contra carne e sangue". Qual
é o nosso problema? Oh, são "os principados e
as potestades, os dominadores deste mundo
tenebroso, as forças espirituais do mal nas
regiões celestes". Por que o nosso mundo está
como está? Porque é controlado pelo diabo.
Poderiam vocês me explicar este século à parte
do diabo? Por que tivemos duas guerras
mundiais neste que é o mais educado século que
o mundo já conheceu? Por que as nações estão
acumulando esses armamentos terríveis? Por
que todos esses gastos com essas coisas loucas e
funestas? Qual o significado disso? Como vocês
explicam isso? Só há urna explicação, meus
queridos amigos - o poder diabólico que
controla a humanidade, criando a inimizade, a
divisão, a malícia, o rancor, a suspeição e o
ódio. Não há outra explicação; enquanto o
homem for escravo do diabo, nunca
experimentará o Paraíso. É impossível.

O SANTO E JUSTO DEUS


Entrementes, sobre tudo isso, a explicação
suprema está nos querubins, O que significam os
querubins? Os querubins representam e
simbolizam a presença de Deus, a santidade de
Deus. Eles são, em certo sentido, os guardiões
da santidade de Deus, e assim, o homem não
pode retornar ao Paraíso, porque entrar lá
significa estar na presença da santidade de
Deus., e Deus é de um semblante tão puro que
não pode sequer olhar para o pecado. Deus é
luz, e nEle não há treva nenhuma, e não há
comunhão entre luz e trevas. O homem não pode
ficar na presença dos querubins – da santidade
de Deus. É nos dito no livro de Apocalipse que,
quando os homens tiverem um lampejo da
santidade de Deus, eles clamarão às montanhas
e rochas "caiam sobre nós e escondam-nos". A
santidade de Deus!
Mas não apenas os querubins - "o refulgir
de uma espada que se revolvia, para guardar o
caminho da árvore da vida". Qual é o
significado da espada flamejante? E a Lei de
Deus, a justiça de Deus. Este é um universo
governado por ura Deus santo e justo. Nós não o
criamos, apenas nos encontramos nele.
Entretanto foi feito por Deus, e Ele deu Suas
leis, Suas regras. A lei de Deus está no coração
de cada um de nós - um senso do certo e do
errado. Mas Deus a deu explicitamente nos Dez
Mandamentos e na Lei Moral, e o que Ele nos
diz lá? Bem, o que Ele nos diz lá é o seguinte:
"Vocês gostariam de viver uma vida no Paraíso?
Gostariam de ser felizes, ter uma vida de
contentamento, tranqüilidade, harmonia e
alegria? O caminho para isso é o seguinte. Não
adorarás outros deuses além de Mim. Não
adorarás imagens de escultura. Observarás o
Meu dia". E então, os mandamentos práticos:
"Não matarás, não roubarás, não cometerás
adultério, honra a teu pai e tua mãe, não dirás
falso testemunho contra o teu próximo, não
cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu
servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o
seu jumento". "Vivam assim", diz Deus, "e
retornarão ao Paraíso." "Contudo vocês não
poderão retornar até que vivam desse modo."
Não apenas isso - a justiça de Deus acarreta
punição sobre o pecado. Ele é um Deus santo e
reto, e não podemos reclamar. Ele disse ao
homem e à mulher que se O desobedecessem
seriam castigados, seriam expulsos e sofreriam a
morte e a separação dEle. A espada flamejante é
a justiça, a retidão e a santidade de Deus. É a lei
de Deus condenando o pecado, destruindo todo
aquele que peca e tornando impossível a
qualquer um retornar ao Paraíso, a não ser que
venha nos termos da santidade de Deus,
expressa em Sua santa lei. Os querubins e a
espada flamejante!
Pois bem, é por isso que o mundo está
como está hoje, e c por isso que a civilização
fracassou completamente; é por isso que
Bertrand Russell foi tão pessimista sobre o
futuro, foi por isso que Erich Fromm se mostrou
igualmente pessimista. Eu poderia citar muitos
outros que não vêem motivo algum de
esperança. É por isso que o mundo está como
está. Eles não acreditam, porém essa é a única
explicação. Eles estão desconcertados.
Pensavam que a razão, a educação, a cultura, e o
conhecimento poderiam fazer isso. Mas não
puderam. O homem não está preparado para
viver pela razão. Ele é governado pelas paixões
e desejos. Contudo, aqui está Deus, a santidade
de Deus, os querubins e a espada flamejante.

NÃO HAVERIA NENHUMA


ESPERANÇA?
"Pois bem", podem dizer vocês, "você
veio a Cardiff novamente apenas para nos dizer
que não há nenhuma esperança? Você está
pregando apenas o Paraíso perdido e nos
deixando em chagas, num estado de completo
desespero?" De modo nenhum! Há uma maneira
de reconquistar o Paraíso. Há um caminho de
volta ao Paraíso, e este é através da mensagem
cristã. Qual é o caminho? Vejam que o problema
é que não podemos retornar para lá, a menos que
de algum modo possamos satisfazer aos
querubins e à espada flamejante.
Só quem pode retornar ao Paraíso é
aquele que pode ficar em pé e olhar a face de
Deus, na mais completa santidade. Vocês
conhecem o seguinte hino?

O Luz Eterna! Eterna Luz! Quão pura a alma deve


ser Quando sob a Tua vista penetrante, Não
sucumbe, mas com calma, e exultante, Pode olhar
para Ti e viver!

Como pode ser possível? Só há Um que


pode fazer isso. Só houve Um neste mundo que
pôde fazer isso. Ele pôde olhar e contemplar a
face da santidade de Deus sem recuar. Quem é
Ele? Ele é Aquele de quem o arcanjo, ao falar à
virgem Maria, disse: "...o ente santo que de ti há
de nascer...". Aí está a única Pessoa santa em
toda a história que este mundo já conheceu.
Quem é Ele? Jesus de Nazaré, o Filho de Deus.
Ele veio de Deus. Por toda a eternidade
contemplou a face de Deus. "No princípio era o
Verbo, e o Verbo estava com Deus e o Verbo
era Deus." Lá está Ele, contemplando a
santíssima face de Seu Pai, por toda a
eternidade. Só Ele pode fazer isso. Só Ele pode
responder às demandas dos querubins.
Mas, que dizer da espada flamejante? Que
dizer da lei de Deus? Aí está Ele, o mesmo,
"nascido de mulher, nascido sob a lei, para
resgatar os que estavam sob a lei". Como faz
isso? Bem, Ele começa por prestar, Ele mesmo,
perfeita obediência à lei. Ele veio sob a lei.
Cumpriu cada i e til. Prestou perfeita obediência
à lei de Deus. E o único que fez isso. A verdade
sobre todos nós é esta: "Não há um justo, nem
um sequer". O mundo inteiro é culpado diante
de Deus. E por isso que não podemos retornar
ao Paraíso. Contudo aí está Aquele que cumpriu
e honrou a Lei de Deus. Ele desafia a todos a
encontrarem qualquer coisa errada ou vil nEle.
Jesus de Nazaré satisfez Deus em toda a
perfeição das Suas demandas.

O PARAÍSO
RECONQUISTADO
"Ora", vocês podem replicar, "que dizer
da punição que merecemos pelos nossos
pecados?" Oh, bendito seja o nome de Deus! Ele
veio para tomar nossas culpas sobre Si mesmo.
E a espada que deveria nos abater e nos matar,
O matou - e ainda assim, visto que era o Filho
de Deus bem como o Filho do homem, Ele
suportou todo o castigo. Foi abatido, e ferido de
Deus. A espada - Deus na entrada O abateu, mas
Ele pôde suportar tudo e ainda continuar. Ele
entrou no Paraíso. Pois bem, Ele veio fazer isso,
este bendito Filho de Deus, não para Si mesmo,
e sim, por nós. Veio a este mundo para buscar e
salvar o que estava perdido. Jesus veio a este
mundo a fim de levar -nos de volta ao Paraíso, e
assim o fez. Ele satisfez os querubins e a espada
flamejante, e o que você e eu precisamos fazer é
crer nEle e nos confiarmos a Ele para sermos
unidos com Ele, e nEle entrarmos novamente no
Paraíso. Esta é a mensagem da Bíblia. Você e eu
podemos entrar num Paraíso espiritual agora,
neste momento. Cada crente, cada pessoa que
realmente crê nesta mensagem pode entrar no
Paraíso, espiritualmente, neste momento. "O que
você quer dizer?", vocês podem perguntar. O
que eu quero dizer é o seguinte: que é o
Paraíso? Eu digo que o essencial sobre o Paraíso
é a comunhão com Deus. "Justificados pois
mediante a fé, temos paz com Deus por meio de
nosso Senhor Jesus Cristo." "Deus estava em
Cristo, reconciliando consigo o mundo."
Qualquer pessoa que crê nisso está no Paraíso,
está reconciliado com Deus, tem paz com Deus,
pode orar a Deus como a um Pai, pode ter
comunhão com Deus, assim como Adão e Eva
costumavam ter livremente antes da Queda. Tal
pessoa está num Paraíso espiritual. Não apenas
isso. "Justificados, pois, mediante a fé, temos
paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus
Cristo; através de quem obtivemos igualmente
acesso pela fé." Oramos a Ele, Ele é nosso Pai.
Levamos nossas dificuldades e problemas a Ele,
e Ele está conosco, e nos regozijamos na
esperança da glória de Deus.Vocês receberam
uma nova natureza, e a nova natureza não ama
as trevas e odeia a luz. Ela ama a luz, e odeia as
trevas. Somos novos homens e mulheres. Somos
participantes da natureza divina. Somos
novamente algo que se assemelha ao Ser de
Deus. Não é mais luz e trevas, e sim, luz e luz.
Estamos de volta ao Paraíso, desfrutando suas
bênçãos.
Mas ainda estamos neste mundo mau, de
pecado, com suas bombas, com suas guerras e
suas enfermidades, estamos envelhecendo e
teremos que morrer. Estamos ainda neste velho
mundo, em estado de desordem, como resultado
deste incidente (a Queda) que temos estado
considerando juntos. No entanto vocês sabem,
meus amigos - e isto é a única coisa para mim
que torna a vida não apenas digna de ser ainda
vivida, porém gloriosa e jubilosa, uma
peregrinação real, uma cruzada - o crente não
apenas entra imediatamente num Paraíso
espiritual, mas sabemos que o dia vem quando
todo o cosmos recuperará sua condição original
no Paraíso. "Do que você está falando?", pode
perguntar alguém. O que estou dizendo é o
seguinte: Jesus Cristo, quando esteve neste
mundo, há aproximadamente dois mil anos,
conquistou todos os nossos inimigos. Ele nos
libertou da escravidão, do pecado e do diabo.
Ele restaurou para nós a felicidade, a paz e o
gozo do qual tenho estado falando. Ele nos dá
"as suas preciosas e muito grandes promessas".
Tudo isso desfrutamos de imediato. Contudo
isso i \o é o fim da história. Ele derrotou o
diabo. Derrotou a morte e a sepultura. Ressurgiu
triunfante sobre a sepultura, conquistou o último
inimigo, ascendeu aos céus, e está assentado à
direita de Deus, esperando até que Seus
inimigos sejam colocados sob o estrado de Seus
pés.
E, vocês sabem, temos algo maravilhoso
para aguardar anelantemente. Ouçam isto, em
Apocalipse 21: "Vi novo céu e nova terra". Não
somos apenas homens renovados, mas seremos
homens renovados num universo renovado. "Vi
novo céu e nova terra, pois o primeiro céu e a
primeira terra passaram, e o mar já não existe.
Vi também a cidade santa, a nova Jerusalém,
que descia do céu, da parte de Deus, ataviada
como noiva, adornada para o seu esposo."
Ouçam! "Então ouvi grande voz vinda do trono,
dizendo: eis o tabernáculo de Deus com os
homens." -de novo o Paraíso! - "Deus habitará
com eles. Eles serão o povo de Deus e Deus
mesmo estará com eles." Paraíso! Para todo o
universo! "E Deus enxugará dos olhos toda
lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá
luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras
coisas passaram." O Paraíso recuperado! Todo o
mal removido, banido e destruído. E, ouçam -
algo ainda mais maravilhoso: "Então me
mostrou o rio da água da vida, brilhante como
cristal, que sai do trono de Deus e do Cordeiro.
No meio da sua praça, de uma e outra margem
do rio, está a árvore da vida, que produz doze
frutos, dando o seu fruto de mês em mês". De
volta ao Paraíso que perdemos! As árvores, o
rio, a abundância de frutos e a felicidade. "E as
folhas da árvore são para a cura dos povos." A
Liga das Nações nunca fará isso! As Nações
Unidas jamais farão isso! Todas as viagens
desses secretários nunca conseguirão isso. Mas
virá o dia quando as folhas da árvore serão para
a cura das nações. "Nunca mais haverá qualquer
maldição. Nela estará o trono de Deus e do
Cordeiro. Os seus servos O servirão,
contemplarão a Sua face, e nas suas frontes está
o nome dEle." O Paraíso recuperado!
Essa é a mensagem, meus amigos. Vocês
acreditam nisso? Vocês sabem que terão que
morrer - e daí? O que acontecerá ao mundo
inteiro? Aqui está a única resposta. Vocês
podem ser libertados do temor da morte
imediatamente. Não há terror na morte para o
crente. O crente pode dizer com Paulo: "Onde
está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte o
teu aguilhão? O aguilhão da morte é o pecado, e
a força do pecado é a lei. Mas graças a Deus que
nos dá a vitória por intermédio de nosso Senhor
Jesus Cristo". Ele os conquistou e restaurará
todo o cosmos nesta grande regeneração. Ele
virá novamente e julgará o mundo todo com
justiça. Todos os que morrerem sem crer nEle
irão para a miséria eterna - a vida, como a
vivem agora, porém ainda pior! Mas todos que
pertencem a Ele, O verão como Ele é, e serão
transformados à Sua semelhança. Seus próprios
corpos serão glorificados. Viverão com Ele, e
com Ele reinarão eternamente. Porventura vocês
estão maravilhados com essa expectativa? Acaso
acreditam que isso acontecerá com vocês? Isso é
realidade. Essas coisas terão que acontecer, quer
uma ou outra (salvação, perdição). Essa é a
mensagem. Vocês estariam preparados para
concordar com o homem que escreveu este hino
no século passado? E por essas coisas que eu
estou vivendo nestes dias.

Miríades e miríades, Em brilhantes e


reluzentes mantos Os exércitos dos redimidos santos
As alturas de luz a transbordar; Está consumado,
tudo consumado, Suas lutas contra a morte e o
pecado; Abre os portões dourados, E deixa os
vitoriosos entrar. Vem com Tua grande salvação, Tu,
Cordeiro, por pecadores imolado; Completa a lista
dos Teus escolhidos, Toma o Teu poder e reina
então;
Oh, desejo das nações, vem, Do lar têm
saudades os Teus exilados; Mostra nos céus Teu
sinal prometido; Tu, Príncipe e Salvador, vem.

Ao que Ele diz em resposta: "Certamente,


venho sem demora". O que dizermos a Ele?
Vocês estão prontos para dizer comigo: "Ora,
vem Senhor Jesus"? Reina; toma os Teus;
recebe-nos para Ti mesmo; e reina na Tua glória
eternamente. Essa é a mensagem da Bíblia para
este mundo moderno. A única explicação para o
nosso estado. A única esperança de reconquistar
o Paraíso. Meus queridos amigos, vocês já estão
no Paraíso espiritualmente? Vocês podem estar;
vocês nada mais têm a fazer senão crer no
Senhor Jesus Cristo, e serão salvos. NEle, vocês
já estão assentados nos lugares celestiais. Estão
no Paraíso, e podem aguardar esperançosamente
o dia quando com Ele estarão neste novo céu e
nesta nova terra onde habita justiça. Estarão
julgando os homens, estarão julgando os anjos.
Estarão participando com Ele na glória eterna.
Apesar das trevas e da perversão destes dias, há
esta bendita esperança para os filhos de Deus.
Certifiquem--se que estão entre eles.

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