Sei sulla pagina 1di 36

JOSÉ MARÍA M A U T i N O

Colegio Secundario Pl Adolescentes y Adultos


y^nexo Esc. Técnica "Dr. J. G. Pujol"

l a P a z
Mendoza 597 °
Tel. 03783-433732

ENOLOGIA 9
f

1_ í

Tercera parte del 3 Ciclo de la E.G.B


er

9 A ñ o de la E.G.B.
9

3 er
a ñ o del Ciclo Básico Unificado

EDITORIAL
S T E L L A
Noveno Año E . G . B .
Tercer Año C . B . U .

© José María M a u t i n o y Editorial Stella


Primera edición, 2000.
Agradecimientos
ES PROPIEDAD
Queda hecho el depósito que ordena la ley 11.723. A todos mis maestros, colegas y alumnos por

sus invalorables aportes.


I.S.B.N. 950-525-344-3
IMPRESO EN LA ARGENTINA - PRINTEDIN ARGENTINA A mi esposa por su constante ayuda

y comprensión.
Foto de tapa: Digital Images
Diagramación: Jorge G. Oleiro A mis hijos por su permanente apoyo

Mónica S. Emanuelli y aliento.


Ilustraciones de interior: Pedro Chiappe
Al Prof. Adolfo García Sáez
Emilio Contartesi
Escaneos y fotocromos: 2MIL1 Prod. Editorial por su continuo estímulo y colaboración.

A la Editorial Stella por la publicación

de esta obra.

E D I T O R I A L

S T E L L A

TECNOLOGÍA 9 es una publicación de la


Asociación Educacionista Argentina EDITO- Queda prohibida la reproducción total o parcial
RIAL STELLA - Viamonte 1984 (1056) Bue- de la presente obra por cualquier medio, sin el
nos Aires - Teléfono (011) 4374-0346 - Fax: consentimiento por escrito de los titulares del
(011) 4374-8719 - E-mail: Stella@confar.org.ar copyright.
Para s a t i s f a c e r l a s n e c e s i d a d e s y las d e m a n d a s d e las personas,
¿ tecr-.oiogía diseña, p r o d u c e y d i s t r i b u y e d i v e r s o s p r o d u c t o s t e c -
nológicos.

E l a v a n c e d e l a tecnología e s t a l , q u e h o y p o d e m o s a f i r m a r q u e
v i v i m o s i n m e r s o s en u n m u n d o a r t i f i c i a l , producto
de l a creación h u m a n a , q u e n o s aisla del m u n d o n a t u r a l .

El h o m b r e , para poder controlar y n o volverse esclavo d e este


m u n d o que h acreado, debe conocer y comprender su funciona-
miento.

L a educación tecnológica c o m p r e n d e el e s t u d i o de
p o r qué, cómo, p a r a qué, dónde y cuándo se p r o d u c e
un producto tecnológico.

"Desde fines del siglo X I X , y especialmente desde mediados d e


l a década d e l o s s e t e n t a , e l a c e l e r a d o i n c r e m e n t o e n l a p r o d u c -
ción científica, e l c r e c i e n t e d e s a r r o l l o tecnológico y e l c o r r e s p o n -
d i e n t e c a m b i o e n l a s r e l a c i o n e s s o c i a l e s d e producción y d e c o n -
s u m o h a n d e t e r m i n a d o l o q u e l a U N E S C O d e n o m i n a Revolu-
ción Científico-Tecnológica."

" E s t a revolución d e t e r m i n a u n c a m b i o e n l a s c o m p e t e n c i a s r e -
q u e r i d a s p a r a e l desempeño d e l o s h a b i t a n t e s e n l o s d i f e r e n t e s
s e c t o r e s d e l m u n d o s o c i a l , e c o n ó m i c o , p r o d u c t i v o , científico,
c u l t u r a l y político." ( M i n i s t e r i o d e C u l t u r a y Educación d e l a N a -
ción. C o n t e n i d o s Básicos C o m u n e s p a r a l a E . G . B . , B u e n o s A i -
r e s , 1 9 9 5 , página 2 2 6 . )

L o s c a m b i o s se c a r a c t e r i z a n p o r su v e l o c i d a d , su
u n i v e r s a l i d a d , su e s t r e c h a relación con l a c i e n c i a , el
i m p a c t o que p r o d u c e n sobre l o s e c o s i s t e m a s , el a u -
m e n t o de l a c a p a c i d a d p r o d u c t i v a y l a c o n c i e n c i a de
que p r e s e n t a n aspectos positivos y negativos.

E s t e t e x t o t i e n e e l propósito d e s e r u n a u x i l i a r c o m p e t e n t e
para:
- l o s alumnos, y a q u e l e s p e r m i t e s e r protagonistas de s u
aprendizaje y n o m e r o s r e c e p t o r e s d e c o n o c i m i e n t o s .
- l o s p r o f e s o r e s , p o r q u e está o r g a n i z a d o d e a c u e r d o c o n l a s
o r i e n t a c i o n e s d i d á c t i c a s p r o p u e s t a s p a r a e l á r e a de T e c -
nología.

E s p e r a m o s q u e los lectores, d o c e n t e s y a l u m n o s , n o s h a g a n lle-


g a r l a s o b s e r v a c i o n e s , l o s p u n t o s d e v i s t a , l a s críticas y l a s s u g e -
rencias que consideren o p o r t u n a s para e lm e j o r a m i e n t o d e esta
obra.
L A TECNOLOGÍA Y E L H O M B R E

L a presente generación se siente privilegiada por-


La por- ¡d ^ k /
q u e e/ progreso le ofrece tantas posibilidades insospe-
chadas hasta hace solamente unos decenios. La actividad
l creadora del hombre, su inteligencia y su trabajo, han provocado
cambios profundos, tanto en el dominio de la ciencia y de la técnica co-
mo en la vida social y cultural. El hombre ha extendido su poder sobre la
Naturaleza; ha adquirido un conocimiento más profundo de ¡as leyes de su
comportamiento social.

La técnica es indudablemente una aliada del hombre. Ella le facilita el tra-


bajo, lo perfecciona, lo acelera y lo multiplica. Ella fomenta el aumento de la
cantidad de productos del trabajo y perfecciona incluso la calidad de muchos de
ellos. Es un hecho, por otra parte, que a veces la técnica puede transformarse de
aliada en adversaria del hombre, como cuando la mecanización del trabajo "suplan-
ta" al hombre, quitándole toda satisfacción personal y el estímulo a la creatividad y
a la responsabilidad; cuando quita el puesto de trabajo a muchos trabajadores antes
ocupados, o cuando mediante la exaltación de la máquina reduce al hombre a ser
su esclavo.

El progreso técnico no debe asumir el carácter de dominio sobre el hombre


y de destrucción de la Naturaleza. La técnica, en el sentido querido por
) i o s , debe servir al hombre, y el hombre debe entrar en contacto con
la Naturaleza como custodio inteligente y noble, y no como ex-
plotador sin reparo. Eso solamente será posible si el progre-
so científico y técnico va acompañado de un creci-
miento en los valores éticos y morales.

J u a n Pablo II.
UNA PROPUESTA
MUY ACTUAL:
TECNOLOGÍA
Aproximación a l t e m a . Pág. 7
E x p e c t a t i v a s d e l o g r o s . Pág. 7
1. E L H O M B R E Y S U A M B I E N T E . Pág 8
1.1. ¿ C ó m o es el hombre? Pág. 8
1.2. E l ambiente. Pág. 9
1.3. L a s relaciones entre el hombre y el ambiente. Pág. 9
Y a h o r a , u n a b r e v e t a r e a . Pág. 1 1

2. ¿CUÁLES S O N L A S N E C E S I D A D E S
D E L A S P E R S O N A S ? Pág 1 2

3. RESPUESTA A LAS NECESIDADES:


LA TECNOLOGÍA. Pág 1 3
3.1. ¿ C u á l e s son los tipos de t e c n o l o g í a s ? Pág. 1 4

3.2. L a s relaciones t e c n o l ó g i c a s : Sinergia


y sustitución tecnológica. Pág. 1 5
3.3. L a integración de recursos y de servicios. Pág. 1 6
Y a h o r a , a t r a b a j a r . Pág. 1 7
4. L O S P R O C E D I M I E N T O S D E L A TECNOLOGÍA. Pág 1 8
4.1. Análisis de un producto. Pág. 1 8
4 . 1 . 1 . ¿ P o r qué hay que analizar los productos? Pág. 1 8
4 . 1 . 2 . ¿ C ó m o se realiza el análisis de un producto? Pág. 1 8
4 . 1 . 3 . ¿ P a r a qué analizar los productos t e c n o l ó g i c o s ? Pág. 2 4
4.2. L o s proyectos t e c n o l ó g i c o s . Pág. 2 5
Y a h o r a , u n a a c t i v i d a d de aplicación. Pág. 2 7

5. L O S P R O D U C T O S TECNOLÓGICOS
C O M O S I S T E M A S . Pág 2 8

5.1. L o s elementos o subsistemas de un sistema. Pág. 2 9

5.2. ¿ C u á l e s son los elementos de entrada y de salida


de un sistema? Pág. 2 9

5.3. Flujos de materia, energía e información. Pág. 3 1

5.4. R e p r e s e n t a c i ó n de los sistemas: Diagramas


de bloques. Pág. 3 1

E s t e es u n buen m o m e n t o para realizar las siguientes


a c t i v i d a d e s . Pág. 3 4
Lectura complementaria: E l paso fugaz del Aerocar. Pág. 3 5
R e d c o n c e p t u a l . Pág. 3 6
APROXIMACION AL

Podríamos fabricar un autito de carrera... ¡No!... mejor un velador...


¡Siempre con ¡o mismo!... ¿Por qué no hacemos algo electrónico?...
¡Para eso hay que saber mucho!... ¿Por qué no encuadernamos los libros de la
biblioteca?... ¡Hagamos algo nuevo, que no haya hecho nadie!...
La "Profe" dice que seamos creativos... Habría que hacer algo para la escuela...
¿Quieren que la pintemos?... ¡Nos haría falta una cancha
de fútbol!... Podríamos sacar fotocopias...
Estos supuestos diálogos muestran a un grupo de alumnos
que está encarando un p r o y e c t o tecnológico con el propósito de construir
un determinado producto o de prestar un cierto servicio. No hay dudas
de que este procedimiento, juntamente con el análisis d elos productos,
resultan fundamentales para la formación tecnológica de los alumnos
y por eso deben ocupar una parte importante en las tareas
que se realizan a lo largo del curso lectivo.
Entre los p r o d u c t o s tecnológicos, hay muchos que resultan
de transformaciones físicas, químicas y/o biológicas de la materia:
son los b i e n e s , y forman parte de las llamadas tecnologías d u r a s . En
cambio, hay otros intangibles, que procuran mejorar las instituciones
o las organizaciones: son los s e r v i c i o s , y se incluyen entre las denominadas
tecnologías blandas o gestionóles.
La tecnología es una actividad sqcial, centrada en el saber hacer,
que tiene el propósito de satisfacer las n e c e s i d a d e s de las personas;
estas necesidades pueden ser somáticas, psíquicas y/o a m b i e n t a l e s . Para
satisfacerlas se procede al diseño, a la producción y a la distribución
de productos tecnológicos (bienes, servicios o procesos).
Estos productos pueden ser considerados como sistemas y es posible
representarlos por medio de símbolos convencionales, formando
esquemas que se denominan d i a g r a m a s d e b l o q u e s . En estas
representaciones se pueden observar los flujos de la materia, de la energía y de
la información, y resultan útiles porque muestran los aspectos principales de la
estructura y el funcionamiento de los sistemas.

EXPECTATIVAS DE LOGROS
1) Identificar lascausas que originan lasnecesidades d e las personas.

2) R e c o n o c e r qué e s l a tecnología y cuáles s o n s u s t i p o s .

3) D e s c r i b i r l o s p r o c e d i m i e n t o s q u e c a r a c t e r i z a n a l a tecnología.

4) E x a m i n a r l o s p r o d u c t o s tecnológicos c o m o sistemas.
m •
UNA PROPUESTA
M U Y ACTUAL:
TECNOLOGÍA
1. EL HOMBRE Y SU AMBIENTE

C o m e n z a m o s e s t e t e m a c o n s i d e r a n d o l a s características d e l a s perso-
nas y e l m o d o c o m o s e r e l a c i o n a n c o n s u ambiente. E s t a s i n t e r r e l a -
c i o n e s g e n e r a n d i v e r s a s necesidades que promueven acciones
d e s t i n a d a s a s a t i s f a c e r l a s y éste e s , p r e c i s a m e n t e , u n o d e l o s a s p e c t o s
e s e n c i a l e s d e l a tecnología.

1.1. ¿Cómo es el hombre?


Si nos aqueja u ndolor d e
cabeza t e n e m o s dificulta-
des para leer y estudiar;
entonces, u nproblema d e
nuestro cuerpo afecta l a
actividad d e nuestra m e n -
te.

• U n hecho que nos produ-


ce rabia o u n fuerte e n o j o
p u e d e ser causa d e u n a m a -
l a digestión: u n p r o b l e m a
de la m e n t e puede afectar
al c u e r p o .

M u c h a s o b s e r v a c i o n e s s e m e j a n t e s a las m e n c i o n a d a s d e m u e s t r a n q u e e l
c u e r p o y l a m e n t e n o s o n partes aisladas, s i n o que se c o n d i c i o n a n e n -
El cuerpo y la m e n t e t r e sí e n f o r m a p e r m a n e n t e . C o m o a l c u e r p o s e l o s u e l e l l a m a r soma
se c o n d i c i o n a n e n t r e
y a l a m e n t e psiquis, s e p u e d e d e c i r q u e el hombre es una unidad
sí p e r m a n e n t e m e n t e .
psicosomática.J
El ambiente

L o s s e r e s h u m a n o s e s t a m o s r o d e a d o s p o r d i v e r s o s c o m p o n e n t e s abió-
t i c o s ( s i n v i d a ) y bióticos ( s e r e s v i v o s ) , t a l e s c o m o a i r e , l u z , t e m p e r a t u r a ,
agua, v i e n t o , minerales, vegetales, animales y otras personas, todos los
cuales constituyen nuestro a m b i e n t e . D e acuerdo c o n s u naturaleza,
e s o s componentes s e p u e d e n c l a s i f i c a r e n físicos ( l u z , t e m p e r a t u r a ,
v i e n t o ) , químicos ( a i r e , a g u a , m i n e r a l e s ) , biológicos ( v e g e t a l e s y a n i -
m a l e s ) y sociales ( o t r a s p e r s o n a s ) .

.3. Las relaciones entre el hombre


y su ambiente
¡uando h a c e frío n o s a b r i -
gamos! s i a
' P r e s
atmos-
i o n

férica e s b a j a d e c i m o s q u e e l
día está " p e s a d o " ; j ] s i l l u e v e ,
usamos_paraguas o imper-
m e a b l e ; 'si l o s r a y o s s o l a r e s
son m u y fuertes, nos ubica-
m o s e n la s o m b r a ; si u n a m i -
g o está t r i s t e , l o a l e g r a m o s
contándole u n " c h i s t e " ; s i
una mosca revolotea a nues-
tro alrededor, tratamos d e
a h u y e n t a r l a ; s i u n compañe-
r o n o s m o l e s t a , p o r ahí l e
respondemos con una gro-
sería, etcétera.

Estos ejemplos nos muestran que l o s cambios de t e m p e r a t u r a s de pre-


sión atmosférica, j a p r e s e n c i a d e n u b o s i d a d o d e l l u v i a s , e l c o n t a c t o c o n
o t r o s seres v i v o s , l o s s o n i d o s o j o s r u i d o s , las a g r e s i o n e s v e r b a l e s , l a s El m e d i o ambiente
p a l a b r a s d e estímulo, etcétera, p r o v o c a n n u e s t r a i n m e d i a t a r e s p u e s t a . influye e n e l c o m -
p o r t a m i e n t o d e las
E n t o n c e s , p o d e m o s a f i r m a r q u e el medio exterior influye sobre ca- personas.
da ser humano en todo momento.
• L o s s e r e s h u m a n o s , m e d i a n t e e l riego, h a n t r a n s f o r m a d o d e s i e r t o s
e n huertos y jardines; h a n construido diques que p e r m i t e n obtener
g r a n c a n t i d a d d e energía eléctrica, s u f i c i e n t e c o m o p a r a a b a s t e c e r a
m u c h a s c i u d a d e s ; h a n i n c r e m e n t a d o l a producción d e a l i m e n t o s e n
f o r m a extraordinaria; h a n a u m e n t a d o notablemente laactividad i n -
d u s t r i a l , etcétera. _
fe*
L o s seres h u m a n o s E s t o s p o c o s e j e m p l o s n o s m u e s t r a n q u e el hombre influye sobre el
modifican el m e d i o ambiente e n donde vive y q u e g r a c i a s a s u d e s a r r o l l o m e n t a l p u e d e
ambiente. m o d i f i c a r l o ( d e n t r o d e c i e r t o s límites), d e a c u e r d o c o n s u v o l u n t a d }

Si bien e n muchas ocasiones l ohace e nbeneficio propio, e n otras


o p o r t u n i d a d e s l a m e n t a b l e m e n t e l o h a c e e n s u c o n t r a . Así s e o c a s i o n a n
s e r i o s p r o b l e m a s , t a l e s c o m o l a contaminación d e l s u e l o , d e l a g u a y d e l
aire/él i n c r e m e n t o d e l " e f e c t o i n v e r n a d e r o " , l a aparición d e l " a g u j e r o
d e o z o n o " , l a desertización d e l a P a t a g o n i a , etcétera.

Como conclusión podemos decir que:


T o d a p e r s o n a s e h a l l a e n u n d e t e r m i n a d o a m b i e n t e físico, químico,
biológico y s o c i a l c o n e l c u a l interactúa p e r m a n e n t e m e n t e .

En forma esquemática:

Soma
Ser
Humano
Psiquis

En síntesis se puede establecer que:


E l ser humano e s u n a u n i d a d psicosomática e n c o n s t a n t e i n t e r a c -
ción c o n s u m e d i o a m b i e n t e .
1. Lee atentamente las siguientes preguntas, reflexiona y luego res-
, ponde:
a) ¿ Q u é otros nombres reciben el soma y la psiquis?:

b) ¿Por q u é se afirma que el ser humano es una unidad


psicosomática?:

c) ¿ C ó m o e s t á constituido el medio ambiente humano?:

2. Une con una flecha cada uno de los c o m p o n e n t e s del ambiente


con la c l a s e a la que corresponden:
Componentes Clases
Sales •
Gatos •
Calor • • Físicos
Insectos • • Químicos O
Plantas • • Biológicos
Amigos • • Sociales <
Electricidad •
Maestros •

3. Lee atentamente las siguientes afirmaciones. Cuando las conside-


res correctas, escribe dentro del cuadro una V (Verdadero); en
caso contrario, una F (Falso).

- El ambiente no afecta el comportamiento de las personas.

- El calor h ú m e d o nos produce una s e n s a c i ó n desagradable

- Los ruidos fuertes nos sobresaltan.

- Las personas que nos rodean no influyen sobre nuestra


conducta.
- Los c o m p a ñ e r o s molestos nos irritan.

- El ser humano puede, en parte, modificar el ambiente


que lo rodea.

- Los seres humanos generan el ambiente sociocultural.


2. ¿CUALES SON LAS NECESIDADES
DE LAS PERSONAS?
interrelacionesentre e l h o m b r e y s uambiente pueden generar dife-
r e n t e s n e c e s i d a d e s ^ Así, c u a n d o l a t e m p e r a t u r a e s m u y a l t a ( h a c e m u -
c h o c a l o r ) , ^ e i n c r e m e n t a l a transpiración, l a s p e r s o n a s s i e n t e n s e d y e s
necesario q u e ingieran agua, para n odeshidratarse C o m o vemos, u n
componente d e l ambiente (calor) p r o v o c a l a reacción d e l organismo
(transpiración)^ta, a s u v e z , o r i g i n a u n a sensac¡ó]^(sed£que i n d i c a l a
necesidad d e i n c o r p o r a r o t r o componente d e l ambiente (agua) p a -
r a q u e n o s e d e t e r i o r e d i c h o organismaídeshidraíación).

L a s d i v e r s a s necesidades q u e s u e l e n e x p e r i m e n t a r l a s p e r s o n a s
s o n o r i g i n a d a s p o r d i f e r e n t e s estados o sensaciones, t a l e s c o -
mo:
Estado o sensación Necesidad
• T e n e r sed. Beber agua potable.
• E x p e r i m e n t a r frío. Ponerse u n abrigo.
• Padecer hambre. Ingerir alimentos.
• Estar solo. Comunicarse con otros.
• E n c o n t r a r s e triste. Estar alegre.
• Sentirse despreciado. Recibir aprecio y afecto.
• Estar desinformado. Contar con medios
d e comunicación.
• C a r e c e r d e instrucción. C o n c u r r i r a l a escuela.
• Experimentar sofocamiento. Disponer d e aire puro.

ÍJLa observación d e e s t o s e j e m p l o s n o s m u e s t r a q u e c a d a u n a d e l a s s i -
l u a c i o n e s g e n e r a necesidades q u e p u e d e n e s t a r r e l a c i o n a d a s c o n e l
c u e r p o o soma ( b e b e r a g u a , c o l o c a r s e u n a b r i g o , i n g e r i r a l i m e n t o s ) ,
c o n l a m e n t e o psiquis ( c o m u n i c a r s e c o n o t r o s , e s t a r a l e g r e , r e c i b i r
a p r e c i o y a f e c t ó l o c o n e ! medio ambiente ( c o n t a r c o n m e d i o s d e c o -
municación, c o n c u r r i r a l a e s c u e l a , d i s p o n e r d e a i r e p u r o ) .

En consecuencia, podemos señalar que:


L a s p e r s o n a s p u e d e n e x p e r i m e n t a r n e c e s i d a d e s somáticas, psíqui-
cas y / o a m b i e n t a l e s .

<£omo e l h o m b r e e s u n ser social, l a a c t i v i d a d h u m a n a d e b e s a t i s f a c e r


l a s necesidad 2 S comunes q u e p l a n t e a l a población) t a l e s c o m o p r o -
visión d e a g u a p o t a b l e > a l i m e n t o s s a n o s , v e s t i m e n t a a p r o p i a d a " , , v i v i e n -
d a d i g n a , t r a b a j o a d e c u a d o , atención d e l a s a l u d , recreación s a l u d a b l e ,
o r d e n g e n e r a l , s e g u r i d a d p e r s o n a l , etcétera.

L o s seres h u m a n o s s e distinguen d e los otros o r g a n i s m o s p o r s u a s r * "


La escuela es funda-
t o racional y e s t a característica l o s h a l l e v a d o a g e n e r a r d i v e r s a s r
mental para la forma-
nizaciones ( e m p r e s a s , e s c u e l a s , h o s p i t a l e s , policía) d e s t i n a d a s 1
ción de los niños.
d o n a r los problemas propios de la vida e n sociedad.
3. RESPUESTA A LAS NECESIDADES:
LA TECNOLOGÍA
;onas experimentamos continuamente una gran variedad y can-
rcac ZÍ necesidades. E s t a s n e c e s i d a d e s p r o d u c e n demandas d e b i e -
-*es : z-: s e r v i c i o s p o r p a r t e d e p e r s o n a s , d e e m p r e s a s , d e i n s t i t u c i o n e s
: 3 e conjunto d e la sociedad.

Para s a t i s f a c e r d i c h a s d e m a n d a s s e crean, s e diseñan, s e producen


. distribuyen d i v e r s o s productos tecnológicos ( b i e n e s , p r o c e s o s
o servicios).

Para o b t e n e r l o s p r o d u c t o s s e r e a l i z a n u n c o n j u n t o d e o p e r a c i o n e s o
a c c i o n e s c o n u n c i e r t o o r d e n , e s d e c i r , s e s i g u e u n a d e t e r m i n a d a técni-
ca

El c o n o c i m i e n t o d e u n a técnica s i g n i f i c a u n saber hacer.

E n el principio, podemos imaginar al artesano poniendo e n marcha s u


p r o y e c t o tecnológico a p a r t i r d e s u e s f u e r z o físico, u t i l i z a n d o h e r r a m i e n -
t a s m a n u a l e s . Más a d e l a n t e , a l d e s a r r o l l a r s e l a obtención d e l a energía
a b a j o c o s t o , s e i n v e n t a r o n l a s máquinas ( t o r n o s , f r e s a d o r a s ) q u e r e d u -
j e r o n e l e s f u e r z o físico s i n d i s m i n u i r l a s d e s t r e z a s d e l t r a b a j a d o r . C u a n - Respuestas a las nece-
d o s e c r e a r o n l a s fábricas, s u r g i e r o n i n d i c i o s d e automatización. Ésta s e sidades de las perso-
desarrolló rápidamente: p r i m e r o , f u e mecánica y l u e g o , s u c e s i v a m e n t e , nas.
eléctrica, electrónica y robótica.

Para fabricar los diferentes productos se debe hacer u n uso racional d e


l o s recursos materiales, e m p l e a n d o l o s más a d e c u a d o s , a c c e s i b l e s ,
r e n o v a b l e s y económicos.

E n c a d a época y e n c a d a l u g a r l a s n e c e s i d a d e s y l o s p r o b l e m a s q u e s e
p l a n t e a n s o n d i s t i n t o s . D e a c u e r d o c o n l o s c o n o c i m i e n t o s técnicos p r o -
pios d e cada g r u p o h u m a n o , para u n m i s m o p r o b l e m a existen solucio-
n e s d i f e r e n t e s . E s t o s c o n o c i m i e n t o s c o n s t i t u y e n l a información s o b r e
cómo f a b r i c a r u n d e t e r m i n a d o p r o d u c t o tecnológico.

E n g e n e r a l , e n e l diseño, e n l a producción y e n l a distribución d e l o s


p r o d u c t o s t r a b a j a n e q u i p o s d e p e r s o n a s , p o r l o c u a l e s u n a actividad
social.

A manera de resumen, podemos decir que:


(La tecnología e s u n a a c t i v i d a d ^ s o c i a l t c e n t r a d a e n e l s a b e r h a c e r
que, m e d i a n t e e l uso racional d e los recursos materiales y d e acuer-
d o c o n l a información c o n o c i d a p o r e l g r u p o h u m a n o , r e s p o n d e a
las n e c e s i d a d e s y a l a s d e m a n d a s d e l a s p e r s o n a s y d e l a s o c i e d a d
e n l o q u e r e s p e c t a a l diseño, a l a producción y a l a distribución d e
p r o d u c t o s tecnológicos ( b i e n e s , p r o c e s o s o s e r v i c i o s ) .

(Contenidos Básicos Comunes para la Educación General Básica - Ministerio de


Educación y Cultura de la Nación, 1995, página 213. Adaptado por el autor.)
3.1. ¿Cuáles son los tipos de tecnologías?
E l análisis d e l a s d i v e r s a s tecnologías q u e s e h a n d e s a r r o l l a d o p e r m i t e
distinguir lo siguiente:

A) L a fabricación d e u n a h e r r a m i e n t a , d e u n a máquina, d e u n a c o m p u -
t a d o r a , así c o m o d e n u m e r o s o s p r o d u c t o s tecnológicos, e s e l r e s u l -
t a d o d e acciones físicas s o b r e l a m a t e r i a .
L a fertilización d e l s u e l o c o n c o m p u e s t o s n i t r o g e n a d o s , e l c u l t i v o d e l
t r i g o , l a cría d e a n i m a l e s , así c o m o l o s d i v e r s o s p r o c e d i m i e n t o s e m -
p l e a d o s p o r l a biotecnología, están b a s a d o s e n procesos quími-
cos y / o biológicos controlados.
| S t o s p r o c e d i m i e n t o s tecnológicos, q u e tienen por finalidad la
(transformación de la materia para producir objetos concretos y
J Las tecnologías duras palpables, s e d e n o m i n a n ] tecnologías duras.
producen objetos mate- E n e s t e t i p o d e tecnologías s e d i s t i n g u e n :
riales. a) aquéllas q u e p r o d u c e n o b j e t o s p o r m e d i o d e a c c i o n e s físicas, c o -
m o o c u r r e e n mecánica, electricidad, electrónica, etcétera.
b) l a s q u e s e b a s a n e n p r o c e s o s químicos y / o biológicos {tecnolo-
gía de alimentos, agropecuaria, nuclear, de medicamentos,
ingefttería genética, etcétera), f

) L a c o n f e c c p n d e u n b a l a n c e c o n t a b l e , l a elaboración d e u n a p r o -
p u e s t a d e r e f o r m a d e l o s p l a n e s d e e s t u d i o d e l s e c u n d a r i o , e l análi-
sis p a r a e s t a b l e c e r e l p o s i b l e m e r c a d o d e u n p r o d u c t o , s o n p r o c e d i -
m i e n t o s o técnicas d e s t i n a d o s a p e r f e c c i o n a r e l f u n c i o n a m i e n t o d e
^.instituciones u o r g a n i s m o s p a r a q u e p u e d a n c u m p l i r m e j o r sus fines.
I
t a s técnicas y p r o c e d i m i e n t o s , c o m o t o d o s a q u e l l o s c u y o propósito
|es p r o d u c i r u n o b j e t o p a l p a b l e s i n o el mejoramiento de institucio-
nes u organizaciones para que alcancen más plenamente sus propó-
sitosj^objetivos^se d e n o m i n a n tecnologías blandas o gestionales.

E n t r e e s t a s tecnologías p o d e m o s m e n c i o n a r l a c o n t a b i l i d a d , l a a d m i n i s -
tración, l a estadística, e l m a r k e t i n g , l a organización, l a s técnicas e d u c a -
t i v a s , e l d e s a r r o l l o d e l s o f t w a r e , l a psicología d e l a s r e l a c i o n e s h u m a n a s
y d e l t r a b a j o , etcétera.

T o d a s e s t a s tecnologías c o n -
tribuyen a i n c r e m e n t a r los co-
n o c i m i e n t o s y a d e s a r r o l l a r las
habilidades profesionales l o s
q u e , acompañados c o n d e s -
t r e z a s m e n t a l e s d e innovación
y creatividad, posibilitan i m -
p o r t a n t e s a p o r t e s a l a s insti-
tuciones u organizaciones,
s e a n éstas i n d u s t r i a l e s , c o -
merciales, de servicios, educa-
Las tecnologías ges- t i v a s , r e l i g i o s a s , etcétera.
| tionales se basan en
procesos mentales.
En forma esquemática:

Mecánica.
Eléctrica.
B a s a d a s e n p r o c e s o s físicos Electrónica.
Industrial.
Etcétera.

Duras Alimentaria.
Farmacéutica.
Basadas e n procesos Agropecuaria.
químicos y / o biológicos Ingeniería genética.
Nuclear.
TECNOLOGIAS ^ Etcétera.

Contabilidad.
Estadística.
Administración.
Blandas o
Gestionales { Basadas e n procesos
intelectuales
Organización.
Informática.
Psicología d e l t r a b a j o .
Etcétera.

3.2. Las relaciones tecnológicas: sinergia


y sustitución tecnológica
E n t o d a e m p r e s a q u e e l a b o r a p r o d u c t o s tecnológicos c o e x i s t e n t e c n o l o -
gías d u r a s y tecnologías blandasjAsí, p o r e j e m p l o , e n u n a fábrica d e a u -
tomóviles h a y u n i m p o r t a n t e d e s a r r o l l o d e tecnologías d u r a s d e s t i n a d a s
a p r o d u c i r l o s vehículos y p a r a l e l a m e n t e e s i n d i s p e n s a b l e e l d e s a r r o l l o
d e tecnologías g e s t i o n a l e s d e s t i n a d a s aLiorganización, l a a d m i n i s t r a -
ción, l a p u b l i c i d a d y l a v e n t a d e l p r o d u c J x ^ J E n u n a b o d e g a , p o r u n a p a r -
t e , s e r e a l i z a n l o s p r o c e s o s n e c e s a r i o s p a r a l a elaboración d e l v i n o , y
p o r l a o t r a , s e l l e v a n a c a b o t a r e a s d e distribución, d e m a r k e t i n g y d e Un ejemplo de tecnolo- I
comercialización. gía dura.

L a medicina es u n servi-
c i o q u e c a d a día s e a p o -
y a más e n i n s t r u m e n t a l
y e n aparatos para e l
diagnóstico y ( e l t r a t a -
miento d e las enferme-
dades, tales c o m o t o -
mógrafos, mamógrafos,
r e s o n a n c i a magnética,
etcétera,^de m o d o q u e
es o t r o c a s o d o n d e s e
evidencia la interrela-
ción e n t r e l a tecnología
blanda y la dura.
E x i s t e n p r o d u c t o s , c o m o los v i n o s , l a y e r b a m a t e , e l c e m e n t o , las m a -

I
d e r a s , q u e sólo s e p r o d u c e n e n d e t e r m i n a d a s z o n a s y e s n e c e s a r i o q u e
sean transportados a otras regiones d o n d e n o se p u e d e n elaborar. Esto
o b l i g a a i m p l e m e n t a r s i s t e m a s d e t r a n s p o r t e y d e distribución q u e f a v o -
r e c e n l a producción y e l c o n s u m o . E s t e e s u n e j e m p l o d e sinergia tec-
nológica: l a tecnología d e l t r a n s p o r t e y d e l a s c o m u n i c a c i o n e s a l s e r -
v i c i o d e l a s tecnologías d e l a alimentación, d e l o s t e j i d o s , d e l o s m a t e -
r i a l e s , etcétera.

L a electrónica h a p e r m i t i d o c a m b i a r m u c h o s d i s p o s i t i v o s mecá-
nicos q u e f u n c i o n a n c o n e l e c t r i c i d a d p o r sensores basados e n circui-
t o s electrónicos; c o n l a aparición d e l o s m i c r o p r o c e s a d o r e s s e h a
conseguido que u nm i s m o circuito pueda cumplir distintas funciones
c o n sólo m o d i f i c a r p a r t e d e l p r o g r a m a . D e e s t a f o r m a u n r e l o j d i g i t a l ,
r•
u n h o r n o d e m i c r o o n d a s , u n a máquina d e e s c r i b i r , u n t e l e v i s o r p u e d e n
funcionar c o m o robots gracias a l aposibilidad d eincorporar m i c r o p r o -
cesadores a sus sistemas d e c o m a n d o .

E n t o n c e s , l a sucesión t e c -
nología mecánica, eléctri-
c a , electrónica, informáti-
ca e s u n e j e m p l o c o n c r e t o
d e sustitución de tec-
nologías.

Este proceso d e sustitu-


ción d e m u e s t r a l a m o v i l i -
d a d d e las d i f e r e n t e s tec-
nologías e n relación c o n
Un caso de sustitución de tecnologías. e l c o n t e x t o histórico, c i e n -
tífico y c u l t u r a l .

3.3. La integración de recursos y de servicios

P a r a resolver los diferentes problemas que se le presentan, l a tecnolo-


gía r e c u r r e a l a integración d e técnicas, d e i n s t r u m e n t o s , d e m a q u i n a -
rias, d e h e r r a m i e n t a s , etcétera.

Así, p o r e j e m p l o , e n l a a c t u a l i d a d , l o s s i s t e m a s d e c o m u n i c a c i o n e s , r e -
l a c i o n a d o s c o n e l e m p l e o d e l a informática, p e r m i t e n l a generación d e
u n a d e l a s r e s p u e s t a s tecnológicas más d e s t a c a d a s d e n u e s t r a época: l a s
telecomunicaciones e m p l e a n sistemas satelitales c o m a n d a d o s p o r c o m -
p u t a d o r a s d e s d e t i e r r a . P o r o t r a p a r t e , las c o m p u t a d o r a s s e a s e m e j a n a
una central d ecomunicaciones donde launidad d e procesamiento go-
b i e r n a a s u s d i s p o s i t i v o s periféricos ( t e c l a d o , m o u s e , m o n i t o r , i m p r e s o -
r a , etcétera).

A s i , s e e v i d e n c i a l a t e n d e n c i a a c t u a l a l a integración d e r e c u r s o s y d e
s e r v i c i o s n o r m a l m e n t e s e p a r a d o s , t a l e s c o m o e l teléfono, e l f a x , l a s t e -
l e c o n f e r e n c i a s , e l c o r r e o electrónico, l a b a n c a telefónica y electrónica,
l a televisión y l a r a d i o c o n r e t o r n o , e l a c c e s o a b a s e s d e d a t o s d e d i v e r -
s o s t i p o s , etcétera.
116
1) Marca con una X la respuesta que consideras correcta:

- Las personas pueden experimentar necesidades:

a) s o m á t i c a s .

b) psíquicas.

c) ambientales,

d) todas las mencionadas.

- La elaboración del vino en una bodega se considera una tecnolo-


gía:

a) dura.

b) blanda.

c) física.

d) psicológica.

- Un ejemplo de t e c n o l o g í a dura lo constituye:

a) la publicidad de bicicletas.

b) la distribución de bicicletas.

c) la comercialización de bicicletas.

d) la fabricación de bicicletas.

2) Explica q u é se entiende por:


a) Sinergia tecnológica:

b) Sustitución tecnológica:

c) Integración de recursos y de servicios:.


4. LOS PROCEDIMIENTOS
DE LA TECNOLOGÍA
' L o s p r o c e d i m i e n t o s característicos d e l a tecnología s o n e l análisis de
productos y l o s proyectos tecnológicos.

4.1. ANALISIS DE UN PRODUCTO

g u a n d o q u e r e m o s c o n o c e r o s características d e u n n u e v o p r o d u c t o t e c -
notógicoj c o m o p o r e j e m p l o , u n p a r d e z a p a t i l l a s , n o s p l a n t e a m o s d i -
v e r s o s i n t e r r o g a n t e s : fee qué c o l o r s o n ? , ¿cuál e s s u tamaño?, ¿cómo
s e p r e s e n t a n ? , ¿qué V e n t a j a s ofrecen?^¿qué función c u m p l e n ? , ¿qué
p a r t e s l a s c o m p o n e n ? , ¿cómo s e p r o d u c e n ? , ¿de qué m a t e r i a l e s están
h e c h a s ? , ¿para qué s i r v e n ? , etcétera)&Esto e s l o q u e s e d e n o m i n a aná-
lisis de un producto.]

/ (En sentido general, ( a n a l i z a f s i g n i f i c a e s t u d i a r o e x a m i n a r p r o -


L ^ f u n d a m e n t e u n p r o d u c t o tecnológico^ s e p a r a n d o sus p a r -
j tes o considerándolas en f o r m a s e p a r a d a * ]

análisis d e u n p r o d u c t o e s . u n p r o c e d i m i e n t o q u e h a c e p o s i b l e e l c o -
l n o c i m i e n t o e x h a u s t i v o d e l o s p r o d u c t o s tecnológicos)(bienes, p r o c e s o s
\ o s e r v i c i o s ) T E s e c o n o c i m i e n t o - e s necesario p a r a u t i l i z a r l o s e n f o r m a
]inteligente y para poder actuar c o n m a y o r capacidad frente a los pro-
/blemas que plantea s u uso.

fcuando s e h a b l a d e análisis d e u n p r o d u c t o e s p o s i b l e preguntarse:


¿por qué?, ¿cómo?, ¿para qué?^.

4.1.1. ¿Por qué h a y que analizar los productos


tecnológicos? -*

i E l análisis d e l o s p r o d u c t o s tecnológicos s e d e b e e f e c t u a r ; p o r q u e e s n e -
s cesario c o n o c e r los productos que f o r m a n n u e s t r o m u n d o \ ? d e ese m o -
I d o p o d e r c o m p r e n d e r e l m u n d o artificial que n o s rodea.

4.1.2. ¿Cómo se r e a l i z a el análisis de u n producto?

N o e s l o m i s m o analizar u n a bicicleta, u ndulce d e leche, u n a escuela,


u n p i a n o , u n a c o m p u t a d o r a , u n p e r f u m e o u n a estación d e s e r v i c i o s .
C C a d a p r o d u c t o tecnológico t i e n ^ s u s p a r t i c u l a r i d a d e s q u e i n f l u y e n e n l a
t a r e a d e l análisiOSin e m b a r g o , t o d o s t i e n e n u n a f o r m a , u n tamaño,
u n a e s t r u c t u r a , u n p r e c i o , c u m p l e n u n a función..., e s d e c i r , p r e s e n t a n
ciertos aspectos c o m u n e s que es conveniente examinar.

A m o d o d e e j e m p l o , c o n s i d e r e m o s e l análisis d e u n a b i c i c l e t a :
• ( ^ n p r i m e r l u g a r , ; n u e s t r a atención s e d i r i g e d i r e c t a m e n t e a l o q u e v e -
m o s , a s u s a s p e c t o s e x t e r n o s : ? s u f o r m a , s u c o l o r , s u tamaño, s u s o -
lideíjDespués d e q u e l a h e m o s m i r a d o < ^ K p d e m o s t o c a r l a p a r a r e c o -
n o c e r s u s u p e r f i c i e , s i e s áspera o l i s a , s i l o s b o r d e s s o n f i l o s o s o c u r -
v o s , s i l a p i n t u r a está b i e n a d h e r i d a o n o , etcéteraj^jp
E s t e m o d o d e a n a l i z a r u n p r o d u c t o s e d e n o m i n a análisis morfológi-
co.

E n l a s o b s e r v a c i o n e s c o r r e s p o n d i e n t e s a l m i s m o , e l s e n t i d o q u e más
p a r t i c i p a e s l a v i s t a , a u n q u e también l o h a c e e l t a c t o . E n o t r o s p r o d u c -
t o s también p u e d e n p a r t i c i p a r o t r o s s e n t i d o s : e l g u s t o e n u n a c o m i d a ,
eLeido en u n instrumento musical, e lo l f a t o y n u n perfume.

E l análisis morfológico e s u n p r o c e d i m i e n t o q u e s e c e n t r a e n l a
f o r m a d e l p r o d u c t o tecnológico y e n s u s a s p e c t o s e x t e r n o s .

1
1 A l p r o f u n d i z a r e l análisis d e l a b i c i c l e t a , i d e n t i f i c a m o s y d e s c r i b i m o s
sus d i f e r e n t e s p a r t e s ( m a n u b r i o , a s i e n t o , r u e d a s , c u a d r o , g u a r d a b a -
r r o s , f r e n o s , etcétera),^ r e c o n o c e m o s a l c u a d r o c o m o s u e s t r u c t u r a ,
o b s e r v a m o s cómo s e r e l a c i o n a e l p l a t o c o n e l piñón a través d e l a
a d e n a , etcétera.
r m a C\P p x a m i n a r u n p r o d u c t o - g u a H e v a a i d e n t i f i c a r y d e s c r i -
a r a i s pa*tg«ry~* ¡>&7^rvr~rr*™=>-*P^^ ppft-p^QgP^jpnnmina
análisis estructur

E l análisis estructural n o s p e r m i t e c o n o c e r cuáles s o n l a s p a r t e s


d e u n p r o d u c t o y cómo s e r e l a c i o n a n e n t r e sí.

• C u a n d o n o s p r e g u n t a m o s : ¿para qué s i r v e l a b i c i c l e t a ? , rápidamente


r e s p o n d e m o s q u e s u función p r i n c i p a l e s l a d e t r a n s p o r t a r p e r s o n a s
y q u e e s m u y e m p l e a d a p o r s e r u n m e d i o económico, s i l e n c i o s o , n o
c o n t a m i n a n t e del a m b i e n t e y p r o m o v e r , a la vez, u n ejercicio diverti-
d o y s a l u d a b l e . También s e l a u t i l i z a p a r a c o r r e r c a r r e r a s , p a r a t r a n s -
p o r t a r p a q u e t e s y e n c o m i e n d a s , etcétera,
^; T o d o s l o s p r o d u c t o s tecnológicos t r a t a n d e s o l u c i o n a r algún p r o b l e -
m a práctico, p o r l o q u e t i e n e n u n a función p r i n c i p a l y frecuen-
t e m e n t e también s e l o s u t i l i z a e n o t r a s s e c u n d a r i a s j E s t e e x a m e n
s e d e n o m i n a análisis de la función. ^

E l análisis de la función p e r m i t e d e t e r m i n a r p a r a qué s i r v e u n


p r o d u c t o tecnológico.^
A l e x a m i n a r u n a b i c i c l e t a o b s e r v a m o s cómo e s s u f u n c i o n a m i e n t o :
el ciclista e m p u j a l o s pedales hacia abajo, e n f o r m a a l t e r n a d a . L o s
p e d a l e s h a c e n q u e e l p l a t o g i r e y m u e v a l a c a d e n a . Ésta, a s u v e z ,
h a c e g i r a r e l piñón. C o m o e l p l a t o t i e n e más d i e n t e s a u m e n t a l a v e -
l o c i d a d d e l piñón y , p o r l o t a n t o , l a r u e d a d e atrás g i r a más rápido.

( l i l i
D e este m o d o la cadena convierte la fuerza q u e hacen los pies e n los
pedales e n u n i m p u l s o q u e acciona la rueda posterior. C u a n d o la rue-
da trasera gira, l a bicicleta s e m u e v e hacia adelante. L a bicicleta s e

II; d i r i g e c o n e l m a n u b r i o q u e está c o n e c t a d o c o n l a r u e d a d e l a n t e r a .
Entonces, cuando se m u e v e el m a n u b r i o , se m u e v e la rueda delante-
r a q u e e s l a guía d e l a b i c i c l e t a .
L a mayoría d e l a s b i c i c l e t a s t i e n e n f r e n o d e m a n o . C u a n d o s e a p r i e -
tan las palancas d e frenos, l o s cables accionan e l m e c a n i s m o q u e h a -
r ¡ ce q u e d o s t r o z o s d e c a u c h o (zapatas) p r e s i o n e n s o b r e l a llanta y d e
esa f o r m a s e d e t i e n e o desacelera e l m o v i m i e n t o .
E n t o d o análisis d e u n p r o d u c t o e s n e c e s a r i o p l a n t e a r s e cómo f u n -
c i o n a , qué t i p o de energía r e q u i e r e p a r a su funciona-
m i e n t o , cuánto consume, cuál es su rendimiento."fctcéte-
ra^¡El análisis d e e s t e a s p e c t o s e l l a m a , análisis del funcionamien-

E l análisis del funcionamiento e x p l i c a cómo f u n c i o n a e l p r o -


d u c t o e n e s t u d i o y cuáles s o n s u s r e q u e r i m i e n t o s energéticos.

E l m a n u b r i o d e t e r m i n a l a dirección q u e s i g u e l a b i c i c l e t a : l a f u e r z a
que ejercen los pies sobre los pedales hace girar e l plato; la cadena
c o m u n i c a e l m o v i m i e n t o a l piñón; e l piñón h a c e g i r a r l a r u e d a t r a s e -
r a ; ésta h a c e m o v e r t o d a l a b i c i c l e t a ; l o s f r e n o s r e d u c e n o d e t i e n e n
la m a r c h a ; l o s g u a r d a b a r r o s e v i t a n q u e s e m o j e o e n s u c i e e l ciclista;
el asiento posibilita andar c o n cierta c o m o d i d a d ; el espejo retrovisor
p e r m i t e v e r l o q u e h a y detrás; e l o j o d e g a t o p e r m i t e q u e u n t e r c e r o
v e a l a b i c i c l e t a d e n o c h e , etcétera.
C a d a p a r t e c u m p l e u n a función d i f e r e n t e , p e r o t o d a s e l l a s , e n c o n -
j u n t o , c o n t r i b u y e n a q u e la bicicleta t r a n s p o r t e a u n a p e r s o n a . Este
a s p e c t o d e l análisis d e l p r o d u c t o s e j i e n o m i n a análisis estructural
funcional.
todos los p r o -
ductos^tecnológi-
cos q u e tienen d o s
o más c o m p o n e n -
teSj c a d a u n o d e
ellos tiene u n a
función p r o p i a , y
distinta. L a s u m a
de estas funciones
determina la fun-
ción q u e c a r a c t e r i -
za a l p r o d u c t o .

E l análisis estmctural-funcional p e r m i t e c o n o c e r qué función


c u m p l e c a d a u n o d e l o s c o m p o n e n t e s d e l p r o d u c t o y cómo c o n t r i -
b u y e n a l a función d e l c o n j u n t o .

-
C a d a u n a d e l a s p i e z a s d e l a b i c i c l e t a está c o n s t r u i d a c o n e l m a t e r i a l
d i s p o n i b l e q u e r e s u l t e más a d e c u a d o a l u s o q u e s e l e d a : e l c u a d r o y
el m a n u b r i o s e h a c e n c o n t u b o s d e a c e r o p i n t a d o s ; las l l a n t a s y l o s
rayos, d e h i e r r o c r o m a d o ; los tornillos s o n d e h i e r r o .
E n s u fabricación s e u t i l i z a r o n d i v e r s a s h e r r a m i e n t a s ( t e n a z a s , m a r t i -
l l o s , p i n z a s , l l a v e s , d e s t o r n i l l a d o r e s , etcétera), s e n e c e s i t a n v a r i a s
máquinas ( t o r n o s , f r e s a d o r a s , s o l d a d o r a s , p e r f o r a d o r a s , etcétera) y
se r e a l i z a n d i f e r e n t e s a c c i o n e s s i g u i e n d o u n d e t e r m i n a d o o r d e n , e s
d e c i r , a p l i c a n d o u n a c i e r t a técnica. <
L a investigación s o b r e qué m a t e r i a l e s s e u t i l i z a r o n p a r a f a b r i c a r u n
p r o d u c t o y d e qué m o d o s e h i z o , c o n s t i t u y e e l análisis tecnológi-
co.
A l e x a m i n a r u n p r o d u c t o r e s u l t a i m p o r t a n t e e l c o n o ccii mm i e n t o d e i o s
m a t e r i a l e s , l a s h e r r a m i e n t a s , l a s máquinas y l o s p r o c e d i m i e n t o s e m -
p l e a d o s d u r a n t e s u fabricación. E s t o n o s p e r m i t e e s t a b l e c e r qué r a -
m a s d e l a tecnología h a n p a r t i c i p a d o e n e l p r o c e s o p r o d u c t i v o ? 1

E l análisis tecnológico p e r m i t e i d e n t i f i c a r l o s m a t e r i a l e s , l a s h e -
r r a m i e n t a s , l a s máquinas y l a s técnicas e m p l e a d a s , así c o m o t a m -
bién l a s r a m a s d e l a tecnología q u e h a n i n t e r v e n i d o e n l a f a b r i c a -
ción d e u n p r o d u c t o .

• E l p r e c i o d e l a s b i c i c l e t a s varía d e a c u e r d o c o n e l tamaño, e l t i p o , l a
c a l i d a d y d u r a b i l i d a d d e l o s m a t e r i a l e s e m p l e a d o s , e l diseño y l a m a r -
ca.
E l tamaño d e l a s b i c i c l e t a s s e e s t a b l e c e t e n i e n d o e n c u e n t a e l diáme-
t r o d e las l l a n t a s , las q u e p u e d e n ser d e 1 2 , 1 4 , 1 6 , 2 0 , 2 4 , 2 6 y 2 8
pulgadas (1 pulgada = 2 , 5 4 cm). \
E l t i p o d e l a s b i c i c l e t a s está d a d o p o r e l u s o a l q u e están d e s t i n a d a s .
Así, t e n e m o s b i c i c l e t a s d e c a r r e r a , d e u s o común, " s p o r t " o p a s e o ,
" m o u n t a i n b i k e " ( t o d o t e r r e n o ) , etcétera.
L a s b i c i c l e t a s s o n vehículos económicos p o r q u e o r i g i n a n m u y p o c o s
gastos de m a n t e n i m i e n t o y son m u y durables.
C E n los productos tecno-
lógicos e s útil e s t a b l e c e r
las relaciones e n t r e e l
p r e c i o y la c o n v e n i e n c i a
d e s u adopción, i n v e s t i -
g a n d o aspectos tales
c o m o duración, r e n d i -
m i e n t o , relación c o s t o -
beneficio, costo de ope-
ración) T o d o e s t o f o r m a
parte de lo que se deno-
La relación costo-bene-
m i n a análisis e c o n ó -
ficio es un aspecto muy
mico.
Importante a tener en
cuenta.

r e a s q u e s e v a n a r e a l i z a r . E s t a b l e c e r quiénes v a n a e f e c t u a r e l t r a b a j o ,
e n qué o r d e n s e c o n s t r u y e n s u s p a r t e s , quién h a c e c a d a u n a d e l a s t a -
r e a s , dónde s e c o m p r a n l o s m a t e r i a l e s , cómo s e l l e v a e l c o n t r o l d e l o s
g a s t o s , etcétera.
1152
• L a bicicleta se p u e d e c o m p a r a r c o n u n ciclomotor. E n esta tarea e n -
c o n t r a m o s a s p e c t o s s e m e j a n t e s e n c u a n t o a tamaño, f o r m a , función
(ambos transportan personas), cantidad d e personas que transpor-
t a n , m a t e r i a l e s c o n l o s q u e están h e c h o s , etcétera, y d i f e r e n c i a s e n
l o q u e h a c e a p r e s e n c i a d e l m o t o r , e l tamaño d e l a s r u e d a s , e l p r e -
c i o ^ i a v e l o c i d a d q u e d e s a r r o l l a n , l a contaminación d e l a m b i e n t e , l a
a c t i v i d a d física q u e r e q u i e r e n d e l a s p e r s o n a s , etcétera. E s t e e x a m e n
s e d e n o m i n a análisis comparativo.
•{Las s e m e j a n z a s y l a s d i f e r e n c i a s d e u n p r o d u c t o c o n o t r o e n c u a n t o
'"'a f o r m a , tamaño, e s t r u c t u -
r a , función, f u n c i o n a m i e n -
t o , tecnologías e m p l e a d a s
p a r a s u producción y c o s t o
económico a p o r t a n d a t o s
d e interés p a r a e f e c t u a r l a s
c o r r e s p o n d i e n t e s clasifica-
c i o n e s o tipologías.

E l análisis comparativo p e r m i t e e s t a b l e c e r l a s s i m i l i t u d e s y l a s
diferencias e n t r e d o s p r o d u c t o s p a r e c i d o s p o r m e d i o d e la c o n s t r u c -
ción d e e s q u e m a s c l a s i f i c a t o r i o s o tipologías.

L a b i c i c l e t a e s u n m e d i o d e t r a n s p o r t e m u y i n t e r e s a n t e p o r q u e e s fá-
c i l d e m a n i o b r a r , e s ágil, l i v i a n a y s i l e n c i o s a , n o c o n t a m i n a e l a m -
biente, requiere poco espacio para s u estacionamiento. Desde e l
p u n t o d e v i s t a d e l a s a l u d d e l a s p e r s o n a s e s u n a b u e n a opción p a r a
q u e d e s a r r o l l e n u n a a c t i v i d a d física, c o n t r i b u y e a e v i t a r e n f e r m e d a -

m
- - * —^- ^j' d e s d e l corazón y d e l o s v a s o s sanguíneos, f o r t a l e c e l o s h u e s o s y m e -
j o r a e l m e t a b o l i s m o . L a Organización M u n d i a l d e l a S a l u d a c o n s e j a
a los g o b i e r n o s p r o m o v e r el u s o d e l abicicleta p o r q u e a y u d a a pre-
v e n i r e n f e r m e d a d e s d e r i v a d a s de la v i d a s e d e n t a r i a y sugiere a t e n d e r
l a s n e c e s i d a d e s d e l o s c i c l i s t a s c o n s t r u y e n d o r e d e s d e ciclovías o b i -
c i s e n d a s , e s t a c i o n a m i e n t o s a d e c u a d o s , etcétera.
kds p r o d u c t o s tecnológicos i n -
teractúan c o n s u e n t o r n o , a l g u -
n a s v e c e s complementándose y
e n otras produciendo diversos
e f e c t o s , s t e a n éstos p o s i t i v o s o
n e g a t i v o s ^ , L a investigación d e
este aspecto se conoce c o n e l
n o m b r e d e análisis relacio-
nal.

, E 1 análisis estructural-funcional p e r m i t e c o n o c e r qué función


c u m p l e c a d a u n o d e l o s c o m p o n e n t e s d e l p r o d u c t o y cómo c o n t r i -
É b u y e n a l a función d e l c o n j u n t o .
E l p r i m e r vehículo d e
dos ruedas d e madera,
u b i c a d a s u n a detrás d e
la o t r a , f u e l a d r a i s i -
n a , c r e a d a p o r e l barón
D r a i s von Sauer-
brom, e n 1 8 1 3 . E s
considerado e l antepa-
sado d e l a bicicleta. P a -
r a a v a n z a r s e debía e m -
pujar alternadamente
con elpie izquierdo y e l
derecho hacia adelante,
en f o r m a parecida a u n
patinador.

E n 1 8 5 2 , Phíllipp Fischer. i n -
ventó e l bíciclo q u e e r a u n vehícu-
lo c o n pedales en larueda delante-
r a , l a q u e , a s u v e z , tenía u n diáme-
V T t o m u c h o m a y o r q u e l a d e atrás.
U / i e m p o después, H . J . L a w s o n
Aibicó l a m a n i v e l a y l o s p e d a l e s e n
el c e n t r o , e n t r e las d o s r u e d a s . L u e -
g o , u n i n v e n t o r s u i z o , Hans R e -
nold, inventó l a c a d e n a q u e p e r m i -
te t r a n s m i t i r la fuerza g e n e r a d a p o r
las p i e r n a s d e l ciclista d e l p l a t o a l

piñón t r a s e r o . H a c i a 1 8 8 8 ,
e l escocés J o h n Dunlop.
inventó l o s neumáticos. Y
así, a través d e l o s s u c e s i v o s
a v a n c e s tecnológicos, s e
fue llegando a l a bicicleta
actual.

0 Las investigaciones del ori-


g e n histórico d e u n p r o d u c -
t o tecnológico, s u relación
con las necesidades y las
tecnologías d i s p o n i b l e s e n
c a d a época y s u evolución a
lo largo del t i e m p o , expli-
can e l estado actual d e s u
d e s a r r o l l o . ÍEstas i n v e s t i g a -
c i o n e s c o n s t i t u y e n e l análi-
sis del surgimiento y la
evolución histórica del
producto.

r e a s q u e s e v a n a r e a l i z a r . E s t a b l e c e r quiénes v a n a e f e c t u a r e T t r a b a j o ,
e n qué o r d e n s e c o n s t r u y e n s u s p a r t e s , quién h a c e c a d a u n a d e l a s t a -
r e a s , dónde s e c o m p r a n l o s m a t e r i a l e s , cómo s e l l e v a e l c o n t r o l d e l o s
g a s t o s , etcétera.
i
A m o d o d e síntesis, t r a n s c r i b i m o s e l s i g u i e n t e c u a d r o , e x t r a c t a d o d e l l i -
b r o La Educación Tecnológica - Aportes para su implementación, de
Aquiles G a y y M i g u e l A n g e l Ferreras. ( A d a p t a d o p o r el autor.):

Interrogantes Etapas del a n á l i s i s


¿ Q u é forma tiene? Análisis morfológico
¿ C u á l e s son sus partes y c ó m o se relacionan? Análisis estructural
¿Para q u é sirve? Análisis funcional
¿ C ó m o funciona? Análisis del funcionamiento
¿ C ó m o está hecho y de q u é materiales? Análisis tecnológico
¿ Q u é valor tiene?^-—• Análisis e c o n ó m i c o
¿En q u é se diferencia de objetos equivalentes Análisis comparativo
¿ C ó m o está relacionado con su entorr análisis relacional

¿Por q u é se originó y cuál ha sido su proceso- Análisis del surgimiento


histórico? y la evolución histórica del producto

E x i s t e n d i s t i n t a s e t a p a s e n e l análisis d e u n p r o d u c t o . C a d a u n a d e e l l a s
n o s o f r e c e u n t i p o d e información d i f e r e n t e . S i n e m b a r g o , l a s d i s t i n t a s
e t a p a s d e l análisis n o s e d e b e n r e a l i z a r u n a t r a s o t r a , c o n s e c u t i v a m e n -
te, en e lm i s m o o r d e n y siempre todas.

L o s d i s t i n t o s t i p o s d e análisis s e c o m p l e m e n t a n e n t r e sí y l a i n f o r m a -
ción q u e p o d e m o s o b t e n e r d e c a d a u n o n o s a b r e l a p u e r t a p a r a i n i c i a r
o t r o análisis. Así, p o r e j e m p l o , i d e n t i f i c a r y d e s c r i b i r l a s p a r t e s q u e c o m -
p o n e n u n d e t e r m i n a d o p r o d u c t o tecnológico e s u n p a s o p r e v i o y n e c e -
s a r i o p a r a c o n o c e r las f u n c i o n e s d e c a d a u n a d e ellas.

C o m o l o s p r o d u c t o s tecnológi-
cos p u e d e n s e r bienes (obje-
tos), p r o c e s o s o servicios, e l
análisis d e p r o d u c t o s p r e s e n t a
diferencias d e acuerdo c o n e l
tipo d e producto a analizar;
m u c h o s d e l o spasos d e este
análisis s o n c o m u n e s a t o d o s
los productos, m i e n t r a s q u e
o t r o s sólo s e a p l i c a n a a l g u n o s
de ellos.

4 . 1 . 3 . ¿Para qué a n a l i z a r l o s p r o d u c t o s
tecnológicos?

E l análisis d e l o s p r o d u c t o s tecnológicos s i r v e p a r a c o n o c e r l o s p r o d u c -
t o s q u e f o r m a n n u e s t r o m u n d o , s a b e r cómo f u n c i o n a n , qué p a r t e s l o s
i n t e g r a n , c o n qué m a t e r i a l e s están h e c h o s , e n qué s e p a r e c e n a o t r o s
p r o d u c t o s tecnológicos q u e c u m p l e n s i m i l a r e s o d i s t i n t a s f u n c i o n e s ^ E s -

fsl T
, E 1 análisis estructural-funcional p e r m i t e c o n o c e r qué función
c u m p l e c a d a u n o d e l o s c o m p o n e n t e s d e l p r o d u c t o y cómo c o n t r i -
b u y e n a l a función d e l c o n j u n t o .

122
wm « B S P " ^ t R W P ^
4.2. LOS PROYECTOS TECNOLOGICOS

En nuestra vida cotidiana aparecen necesidades que nos


p l a n t e a n d i v e r s o s p r o b l e m a s . «Frente a e s t a s s i t u a c i o n e s ,
a n a l i z a m o s qué n e c e s i d a d e s s o n prioritarias,» cuál e s e l
p r o b l e m a q u e más n o s u r g e , qué p o s i b i l i d a d e s t e n e m o s
de resolverlo, si c o n t a m o s con losrecursos adecuados,
qué p r o d u c t o tecnológico n e c e s i t a m o s / Así, l l e g a m o s a
i d e n t i f i c a r e l p r o b l e m a c u y a solución e s t i m a m o s p r i o r i -
taria y nos p o n e m o s e n m a r c h a para resolverlo.

El r e c o n o c i m i e n t o d e u n p r o b l e m a nos lleva a identificar


la o p o r t u n i d a d p a r a s o l u c i o n a r l o m e d i a n t e e l d e s a r r o l l o
d e u n p r o d u c t o tecnológico.

E s t a p r i m e r a e t a p a s e d e n o m i n a identificación de
oportunidades.

C u a n d o h e m o s reconocido e l p r o b l e m a , averiguamos si
[^ya s e presentó c o n a n t e r i o r i d a d j y qué s o l u c i o n e s s e
adoptaron^ entrevistamos a expertos e neltema, consul-
t a m o s e n revistas y / o libros, n a v e g a m o s e n Internet, e t -
cétera.

Es m u y i m p o r t a n t e r e c o g e r la m a y o r c a n t i d a d posible d e
información p o r q u e e s o s a n t e c e d e n t e s n o s v a n a a y u d a r
a l o g r a r l a m e j o r solución p o s i b l e a l p r o b l e m a .

E s t a e t a p a s u e l e l l a m a r s e búsqueda de anteceden-
tes.

C o n t o d a l a información q u e h e m o s r e c o l e c t a d o , p e n s a -
m o s cuáles s o n l a s p o s i b l e s a l t e r n a t i v a s d e solución y
d e s c a r t a m o s l a s q u e c r e e m o s más difíciles o i m p o s i b l e s
d e r e a l i z a r . Según d e qué s e t r a t e p o d e m o s d i b u j a r u n
c r o q u i s o u n p l a n o , c o n s i d e r a r l o s a s p e c t o s estéticos,
h a c e r e l cálculo d e l c o s t o , d e t e r m i n a r qué m a t e r i a l e s
s o n más c o n v e n i e n t e s , v e r qué h e r r a m i e n t a s h a c e n f a l -
t a , etcétera. E n e s t a p r o p u e s t a e s m u y i m p o r t a n t e n o l i -
1
m i t a r s e a c o p i a r u n a solución q u e y a e x i s t e , s i n o q u e
h a y que tratar d e agregar algo n u e v o y original q u e sig-
nifique una m e j o r a para resolver lanecesidad detectada.

E s n e c e s a r i o p l a n t e a r d e u n m o d o c r e a t i v o l a solución
que se h a vislumbrado para elproblema identificado.

E s t a f a s e s e c o n o c e c o n l a denominación d e diseño.

C o m p l e t a d o e l diseño, e s c o n v e n i e n t e p e n s a r cómo s e o r g a n i z a n l a s t a -
r e a s q u e s e v a n a r e a l i z a r . E s t a b l e c e r quiénes v a n a e f e c t u a r e l t r a b a j o ,
e n qué o r d e n s e c o n s t r u y e n s u s p a r t e s , quién h a c e c a d a u n a d e l a s t a -
r e a s , dónde s e c o m p r a n l o s m a t e r i a l e s , cómo s e l l e v a e l c o n t r o l d e l o s
g a s t o s , etcétera. —. —
mmm A n t e s d e i n i c i a r l a fabricación d e u n p r o d u c t o s e d e b e o r g a n i z a r e n f o r -
m a a d e c u a d a e l g r u p o h u m a n o p a r a l a realización d e l a s t a r e a s , c o n l o
cual se a h o r r a t i e m p o y esfuerzo.

E s t a e s l a e t a p a d e l a organización y gestión.

U n a v e z q u e está o r g a n i z a d o e l g r u p o , s e i n i c i a l a e j e c u -
ción d e l p r o y e c t o d e a c u e r d o c o n e l diseño e l a b o r a d o y
c o n l a s o p e r a c i o n e s p r o g r a m a d a s . D u r a n t e e s t e perío-
d o , s e lleva u n r e g i s t r o d e las t a r e a s q u e s e r e a l i z a n , los
i n c o n v e n i e n t e s q u e s u r g e n , las s o l u c i o n e s q u e s e a d o p -
t a n , l a s m o d i f i c a c i o n e s q u e s e i n t r o d u c e n a l diseño, e t -
cétera.
L a fabricación d e u n p r o d u c t o tecnológico c o m i e n z a
después q u e s e h a r e a l i z a d o u n a c o r r e c t a organización y
planificación.

E s t a e s l a f a s e d e planificación y ejecución.

C o n c l u i d a l a fabricación d e l p r o d u c t o , c o r r e s p o n d e c o m -
p a r a r l o c o n l o s propósitos d e l p r o y e c t o , v e r qué p r o b l e -
m a s p r e s e n t a , cómo p u e d e m e j o r a r s e , d e qué o t r o m o -
d o podría f a b r i c a r s e , s i h u b o c o s t o s a d i c i o n a l e s , etcéte-
ra.

El producto que se h a elaborado debe ser evaluado,


c o m p a r a n d o los resultados obtenidos c o n los deseados y
p r o p o n i e n d o mejoras, t a n t o e n e l proceso d e fabrica-
ción c o m o e n e l p r o d u c t o o b t e n i d o .
E s t a última e t a p a s e d e n o m i n a d e evaluación y per-
feccionamiento .

L a descripción a n t e r i o r c o r r e s p o n d e a l a s e t a p a s o f a s e s
d e u n proyecto tecnológico.

Es m u y i m p o r t a n t e que todos los a l u m n o s c o m p l e t e n su


formación r e a l i z a n d o p r o y e c t o s tecnológicos. P r o b a b l e -
m e n t e ya has efectuado alguno e n cursos anteriores y a
través d e e s a e x p e r i e n c i a h a s p o d i d o c o n c r e t a r u n a i d e a
interesante.

L a s p o s i b i l i d a d e s s o n m u c h a s y v a r i a d a s : l a fabricación
d e u n a p a r a t o eléctrico o electrónico, l a preparación d e
u n a c o m i d a , e l c u l t i v o d e p l a n t a s , l a cría d e a n i m a l e s , l a
construcción d e u n j u g u e t e , l a producción m a s i v a d e u n
c i e r t o b i e n o l a prestación d e u n d e t e r m i n a d o s e r v i c i o
p a r a a p o r t a r u n b e n e f i c i o económico a l c o l e g i o , e l m e -
j o r a m i e n t o del edificio d e la escuela o d e la comunica-
ción e n t r e a l u m n o s , d o c e n t e s y p a d r e s . E n f i n , l a nóm\-
fi&depioyedos p o s i b l e s e s s u m a m e n t e extensa. L o i m -
portante es que reconozcas u n problema e identifiques
la o p o r t u n i d a d q u e t e p e r m i t a r e a l i z a r u n p r o y e c t o t e c -
nológico.
1) Completa el siguiente texto, colocando en los espacios en blanco
correspondientes las siguientes palabras:
estructural, económico, del funcionamiento, comparativo, exami-
nar.
O
El análisis de un producto consiste en
profundamente todas sus características, sus partes, su función, O
su origen, el problema que resuelve, e t c é t e r a .
<
Los principales tipos de análisis son: morfológico, , ,
O
funcional, tecnológico
, relacional e histórico,

2) Completa el siguiente cuadro, escribiendo en los espacios en


blanco a q u é tipo de análisis corresponde cada pregunta:
111

Pregunta Tipo de análisis


¿Qué forma tiene?
¿Cómo funciona?
O
¿De qué materiales está hecho? <
¿Cuál es su precio?

¿Para qué sirve?


¿A qué otro producto se parece?
¿Cómo se relaciona con nosotros? O
¿Cuáles son sus partes?
<
¿En qué año se inventó?
¿Cuál e s su tamaño?
<
¿Cuánto cuesta?
¿Con qué máquinas se fabrica?

3) L e e atentamente las siguientes preguntas, reflexiona y luego


<
. responde:
a) ¿ Q u é se entiende por proyecto tecnológico?: o
b) ¿ Q u é proyecto tecnológico te interesaría realizar?:

c) ¿ P o r q u é se puede afirmar que el análisis de un producto sigue


el camino inverso al del proyecto tecnológico?:

27|
LOS PRODUCTOS TECNOLOGICOS
COMO SISTEMAS
En una motocicleta podemos
distinguir varias partes: e l m o -
t o r , l a suspensión, el cua-
dro, lasr u e d a s , los f r e n o s ,
l a s luces, etcétera. [ C a d a u n a
d e e s t a s p a r t e s , a s u v e z , está
f o r m a d a p o r m u c h a s piezas dis-
t i n t a s y más pequeñas, p o r l o
cual p o d e m o s a f i r m a r que' la
m o t o c i c l e t a e s u n producto
tecnológico c o m p l e j o ^ ?

E n c u a n t o a l f u n c i o n a m i e n t o , p o d e m o s o b s e r v a r q u e cada parte de la
motocicleta cumple una función diferente-, e l m o t o r g e n e r a energía
mecánica q u e s e t r a n s m i t e a l a s r u e d a s y l a s h a c e r o d a r , l a suspensión
a m o r t i g u a los desniveles del t e r r e n o , ' el c u a d r o es l aestructura d e d o n -
j i e s e s o s t i e n e n las d i f e r e n t e s p a r t e s , l a r u e d a t r a s e r a t r a n s m i t e e l m o v i -
m i e n t o d e traslación, l o s f r e n o s r e d u c e n l a v e l o c i d a d d e l d e s p l a z a m i e n -
t o , l a s l u c e s p r o p o r c i o n a n l a iluminación n e c e s a r i a p a r a d e s p l a z a r s e
cuando hay oscuridad.

S i n e m b a r g o , a p e s a r d e q u e c a d a u n a d e e s t a s p a r t e s desempeñe u n a
Esquema del sistema
función d i f e r e n t e , e n t r e t o d a s h a c e n p o s i b l e e l c u m p l i m i e n t o d e l a f u n -
circulatorio humano.
ción p r o p i a y específica d e l a m o t o c i c l e t a : t r a n s p o r t a r p e r s o n a s .

Cabeza y miembros superiores \Teniendo e ncuenta que seentiende por


sistema a u n conjunto de dos o más
partes relacionadas entre sí que con-
tribuyen, en forma organizada, al
Vena cava cumplimiento de una determinada
superior Venas función, p o d e m o s d e d u c i r q u e l a m o -
pulmonares t o c i c l e t a es u n s i s t e m a s
Arteria
pulmonar Arteria
L a circulación d e l a s a n g r e e n e l o r g a -
aorta
n i s m o h u m a n o s e h a c e a través d e l sl#-
t e m a circulatorio compuesto por el
Vena corazón, l a s a r t e r i a s , l o s c a p i l a r e s y l a s
cava venas.»Cada u n o d e e s t o s órganos c u m -
inferior p l e uña función d i f e r e n t e : e l corazón
b o m b e a l a s a n g r e , las a r t e r i a s l a c o n d u -
c e n a t o d a s l a s células, l o s c a p i l a r e s p e r -
miten e lintercambio gaseoso, las venas
transportan n u e v a m e n t e la sangre a l co-
razón. | T o d o s e s t o s órganos c o n t r i b u y e n
a u n f i n : l a circulación d e l a s a n g r e q u e
t r a n s p o r t a oxígeno y a l i m e n t o s a t o d a s
l a s células y r e t i r a d e e l l a s dióxido d e
c a r b o n o y sustancias d e desecho. E n -
t o n c e s , r e s u l t a c l a r o p o r qué s e l o l l a m a
Miembros inferiores sistema, j
128
E n e l c u e r p o h u m a n o p o d e m o s señalar v a r i o s s i s t e m a s s i m i l a r e s a l c i r -
culatorio: el sistema digestivo, e lsistema respiratorio, el sistema renal,
etcétera.

H a s t a a h o r a h e m o s señalado s i s t e m a s c o m p l e j o s p e r o también e x i s t e n
o t r o s m u y s i m p l e s , c o n s t i t u i d o s p o r d o s c o m p o n e n t e s . - u n lápiz, f o r m a -
do por una barrita d egrafito encerrada en u n cilindro o prisma de m a -
d e r a ¡rún b o r r a d o r , c o n s t i t u i d o p o r u n a lámina g r u e s a d e f e l p a o paño y
u n paralelepípedo d e m a d e r a ) etcétera. p

E l c o n c e p t o d e s i s t e m a s e s m u y a m p l i o y p o r e s o se^pmde a p l i c a r a l a
c a s i t o t a l i d a d d e l o s p r o d u c t o s tecnológicos q u e s e e n c u e n t r a n e n n u e s -
tro m u n d o circundante. Silla, banco, mesa, heladera, ventilador, auto- Un sistema muy senci-
móvil, ómnibus, b i c i c l e t a , c a s a , fábrica, c i u d a d , c o m i d a , s o n t o d o s e j e m - llo.
plos de sistemas.

5.1. Los elementos o subsistemas


de un sistema
L a s p a r t e s c o m p o n e n t e s _ d e u n s i s t e m a s o n l o s elementos del siste-
ma. Así, p o r e j e m p l o , ¡el m o t o r , e l c u a d r o , l a s r u e d a s , e l c o m b u s t i b l e ,
las luces, s o n a l g u n o s d e los e l e m e n t o s d e l s i s t e m a m o t o c i c l e t a . E l
corazón, l a s a r t e r i a s , l o s c a p i l a r e s y l a s v e n a s s o n l o s e l e m e n t o s d e l
s i s t e m a circulatorio.

L o s e l e m e n t o s q u e f o r m a n l o s s i s t e m a s , e n r e a l i d a d , también s o n s i s t e -
m a s , sólo q u e r e a l i z a n f u n c i o n e s más s i m p l e s # p o r e s o s e l o s d e n o m i n a
subsistemas A m o d o d e e j e m p l o , e l m o t o r e s u n s u b s i s t e m a d e l s i s t e -
m a " m o t o c i c l e t a " ; e l corazón e s u n s u b s i s t e m a d e l " s i s t e m a c i r c u l a t o r i o " .

L o s límites de l o s s i s t e m a s son c o n v e n c i o n a l e s . Así, p o r


e j e m p l o , si c o n s i d e r a m o s a l a m o t o c i c l e t a c o m o u n s i s t e m a , e l m o t o r e s
u n s u b s i s t e m a . E n c a m b i o , s i t o m a m o s a l m o t o r c o m o u n s i s t e m a , e l ár-
bol d e levas e s u n subsistema.

E n o t r a s o c a s i o n e s , l o s s i s t e m a s f o r m a n p a r t e d e u n s i s t e m a más a m -
p l i o , l l a m a d o macrosistema o supersistema. Así, l o s s i s t e m a s c i r c u -
l a t o r i o , d i g e s t i v o , óseo, m u s c u l a r , etcétera, f o r m a n p a r t e d e l m a c r o s i s -
• t e m a "cuerpo h u m a n o " ; los servicios d etransporte, d eelectricidad, d e
iluminación y d e a g u a p o t a b l e s o n s i s t e m a s q u e c o n s t i t u y e n e l m a c r o s i s -
t e m a : " s e r v i c i o s públicos d e u n a c i u d a d " .

5.2. ¿Cuáles son los elementos de entrada (


y de salida de un sistema?
P a r a q u e u n a l i c u a d o r a p u e d a c u m p l i r c o n s u función h a y q u e p r o p o r -
cionarle ingredientes adecuados (por e j e m p l o , b a n a n a s y leche), s u m i -
n i s t r a r l e e l e c t r i c i d a d y p u l s a r u n a l l a v e q u e l e i n f o r m a cuándo d e b e p o -
n e r s e e n m o v i m i e n t o . E n t o n c e s , l o s a l i m e n t o s (materia), l a e l e c t r i c i d a d
(energía) y l a l l a v e (información) s o n l o s elementos de entrada p a r a
el f u n c i o n a m i e n t o d e u n a l i c u a d o r a .
29|
E n e l c a s o d e u n l a v a r r o p a s automático, h a y q u e p r o v e e r l e r o p a s u c i a ,
a g u a y p r o d u c t o s d e l i m p i e z a ; s u m i n i s t r a r l e e l e c t r i c i d a d , y d a r l e las i n s -
t r u c c i o n e s s o b r e qué d e b e h a c e r , m e d i a n t e l a selección d e u n p r o g r a -

I m a . P o r l o t a n t o , l o s e l e m e n t o s d e e n t r a d a a l l a v a r r o p a s automático
s o n l a r o p a s u c i a , e l a g u a , l o s p r o d u c t o s d e l i m p i e z a {materia), l a e l e c -
t r i c i d a d (energía) y l a selección d e u n p r o g r a m a (información).

P a r a q u e e l m o t o r d e u n automóvil f u n c i o n e h a y q u e s u m i n i s t r a r l e u n
combustible ( n a f t a , d i e s e l , g a s ) q u e a p o r t a m a t e r i a y energía, y d e b e
c o n t a r c o n u n a llave de contacto q u e l e i n f o r m a cuándo d e b e p o n e r s e
e n m o v i m i e n t o . E n t o n c e s , e l c o m b u s t i b l e (materia y energía) y l a l l a v e
d e c o n t a c t o (información) s o n l o s e l e m e n t o s d e e n t r a d a p a r a e l f u n -
La ¡lave de contacto cionamiento del motor.
pone en funcionamien-
to al motor.
L o s e l e m e n t o s d e e n t r a d a a u n s i s t e m a s o n m a t e r i a , energía e i n -
formación.

C o m o resultado del f u n c i o n a m i e n t o d e l alicuadora se obtiene c o m o


p r o d u c t o , el licuado, y c o m o d e s e c h o s , los restos de licuado que que-
d a n a d h e r i d o s al r e c i p i e n t e y a la cuchilla, y cierta c a n t i d a d de calor q u e
se d e s p r e n d e .

E n c u a n t o a l l a v a r r o p a s automático, e l p r o d u c t o está c o n s t i t u i d o p o r
la r o p a l i m p i a y los r e s i d u o s p o r a g u a sucia.
H a y sistemas e n los
q u e sólo h a y t r a n s -
formación d e L o s e l e m e n t o s de salida d e u n sistema s o n los p r o d u c t o s y los re-
energía y d e i n f o r - siduos o desechos.
mación.

E n l o q u e r e s p e c t a a l m o t o r d e u n automóvil, e l p r o d u c t o e s e l m o v i -
m i e n t o d e l vehículo (energía mecánica) y l o s r e s i d u o s , g a s e s y c a l o r .

E n e l c a s o d e u n m o t o r eléctrico, i n g r e s a e l e c t r i c i d a d y l a información
necesaria para su funcionamiento, pero n o hay entrada de materia. Los
e l e m e n t o s d e s a l i d a s o n l a energía mecánica, c o m o p r o d u c t o , y l a e -
nergía calórica, c o m o d e s e c h o . E n e s t e e j e m p l o sólo s e p r o d u c e l a
transformación d e l a energía eléctrica e n energía mecánica y calórica.
A m o d o d e síntesis, p o d e m o s d e c i r q u e :

E n l o s s i s t e m a s e n t r a n m a t e r i a , energía e información q u e , l u e g o
d e e x p e r i m e n t a r u n p r o c e s o d e transformación, s a l e n c o m o p r o -
ductos y desechos.
íiéÉÍÉÉL llíf
En forma gráfica:

Entrada Salida
JMH^Hf 4 « ^ h íM^Hb^!^£ JÉ| Materia -«««^
• Producto
Energía TRANSFORMACIÓN
Desechos
Información - *

E I2L
iritffeenergía
5.3. Flujos de matetiit, e información
E n l o s s i s t e m a s q u e s e e s t u d i a n e n Tecnología i n g r e s a algún t i p o d e m a -
t e r i a , d e energía y d e informaciónf'Estos e l e m e n t o s , l u e g o q u e p a s a n
(circulan) p o r e l sistema, salen t r a n s f o r m a d o s e n f o r m a d e p r o d u c t o s y
d e r e s i d u o s . A l a circulación d e l a m a t e r i a , l a energía y l a información
p o r u n s i s t e m a s e l a d e n o m i n a flujo. ^

Es i m p o r t a n t e aclarar q u e d e u n sistema n o p u e d e salir m a t e r i a , s i p r e -


v i a m e n t e n o ha entrado materia al m i s m o . El c o n c e p t o de flujo s u p o n e
que si bien la m a g n i t u d m a t e r i a puede sufrir modificaciones, s e debe
conservar c o m o tal.

L o m i s m o s e e s t a b l e c e p a r a l a energía: s i n o e n t r a n o p u e d e s a l i r ( n o
h a y f l u j o d e energía).^

5.4. Representación de los sistemas:


Diagramas de bloques^
L o s s i s t e m a s s e s u e l e n r e p r e s e n t a r c o n símbolos c o n v e n c i o n a l e s , for-
m a n d o e s q u e m a s d e n o m i n a d o s diagramas de bloques.

Así. p o r e j e m p l o , u n a l i c u a d o r a s e p u e d e r e p r e s e n t a r d e l s i g u i e n t e m o -
do:

USUARIO Alimento

CUCHILL Licuado

controla selector
de velocidad
controla
I •i movimiento
t

Electricidad
Tecla
(Encendido
o apagado)

E l c o c i n e r o (usuario) c o l o c a e n e l vaso d e l a l i c u a d o r a l o s a l i m e n t o s
( m a t e r i a ) q u e q u i e r e t r a n s f o r m a r . L a e l e c t r i c i d a d (energía) que hace
f u n c i o n a r e l motor i n g r e s a c u a n d o s e p r e s i o n a u n a t e c l a (válvula). En
e l m o t o r l a e l e c t r i c i d a d s e t r a n s f o r m a e n m o v i m i e n t o (energía

tS«M
mecá-
n i c a ) q u e h a c e g i r a r l a cuchilla e n c a r g a d a d e t r i t u r a r l o s a l i m e n t o s .
Así s e o b t i e n e u n l i c u a d o (producto). E l u s u a r i o c o n t r o l a ( d a informa-

mmm
ción) a l a t e c l a d e e n c e n d i d o - a p a g a d o y a l s e l e c t o r d e v e l o c i d a d .

mmm
• f E l flujo de l a materia ( e n e s t e c a s o l o s a l i m e n t o s q u e s e t r a n s f o r -
l m a n e n l i c u a d o ) se representa con flechas simples:

mmm
E l flujo de l a e n e r g í a ( e l e c t r i c i d a d , m o v i m i e n t o ) s e representa
con flechas dobles:

Los flujos de información ( i n d i c a c i o n e s q u e d a e l u s u a r i o s o b r e


cuándo, cómo, cuánto y dónde s e d e b e r e a l i z a r e l p r o c e s o ) s e re-
presenta c o n flechas de línea entrecortada:

Los elementos que cumplen funciones determinadas ( t r a n s -


formación, depósito, etcétera), t a l e s c o m o u s u a r i o , v a s o , m o t o r y
c u c h i l l a se representan c o n rectángulos, l l a m a d o s bloques:

Los elementos que regulan el paso de los flujos de materia


y de e n e r g í a ( t e c l a s , i n t e r r u p t o r e s , c a n i l l a s , semáforos) s e d e n o m i -
n a n válvulas y s e r e p r e s e n t a n c o n e l e s q u e m a d e u n g r i f o :

Estos e l e m e n t o s d e c o n t r o l hacen que la electricidad circule o s e inte-


r r u m p a , a c e l e r a n o r e t a r d a n l a v e l o c i d a d d e u n m o t o r , etcétera. S i e m -
p r e e s n e c e s a r i o q u e a l g u i e n o a l g o l o s c o n t r o l e , l e s dé información.

• i » • L a s fuentes de energía o de materia ( c o m b u s t i b l e s , s u s t a n c i a s


\( r a d i a c t i v a s , m a r e s ) s e representan por medio de u n a nube_ \

P o r m e d i o d e u n diagrama de bloques también s e p u e d e n r e p r e s e n -


t a r s i s t e m a s más c o m p l i c a d o s , c o m o e s e l c a s o d e u n a b i c i c l e t a :

Camino

USUARIO PEDALES CADENA

MANUBRIO g«i Palanca


I de cambios

RUEDA
CUADRO 0 1 TRASERA

Frenos
E l c i c l i s t a (usuario) l e p r o p o r c i o n a energía d e m o v i m i e n t o r o t a t o r i o a
los p e d a l e s .
Éstos t r a n s m i t e n energía d e m o v i m i e n t o g i r a t o r i o a l a r u e d a t r a s e r a ,
a través d e l a c a d e n a . L a p a l a n c a de c a m b i o actúa d e e l e m e n t o
d e c o n t r o l (válvula) p a r a i n c r e m e n t a r l a v e l o c i d a d o l a f u e r z a , según s e a n
l a s características d e l c a m i n o .

A l a r u e d a t r a s e r a i n g r e s a energía d e m o v i m i e n t o r o t a t o r i o y s a l e e n e r -
gía d e m o v i m i e n t o d e traslación q u e s e t r a n s m i t e a l c u a d r o . ( L a r u e d a
c o n v i e r t e e l m o v i m i e n t o g i r a t o r i o e n m o v i m i e n t o d e traslación.)

D e l c u a d r o s a l e energía d e m o v i m i e n t o d e traslación p a r a l a r u e d a de-


l a n t e r a y para el transporte del u s u a r i o .

E l u s u a r i o r e c i b e información d e l a s características d e l c a m i n o y d a
i n d i c a c i o n e s ( d o b l a r , f r e n a r , etcétera) a l m a n u b r i o y / o a l s i s t e m a d e
f r e n o s . L a dirección, f o r m a d a p o r e l m a n u b r i o y l a h o r q u i l l a , actúa s o -
b r e l a r u e d a d e l a n t e r a , m i e n t r a s q u e e l s i s t e m a dé f r e n o s a c c i o n a s o b r e
ambas ruedas, delantera y trasera.

T e n i e n d o e n c u e n t a los e j e m p l o s que s e h a n e x p u e s t o , e s posible afir-


m a r que:

3)
L o s d i a g r a m a s de bloques r e p r e s e n t a n los a s p e c t o s principales d e
la e s t r u c t u r a y d e l f u n c i o n a m i e n t o d e los s i s t e m a s .

En síntesis:

Símbolo Significado Ejemplos

S e u s a p a r a r e p r e s e n - F u e n t e d e energía, d e
t a r u n a f u e n t e q u e s e a g u a , etcétera.
h a l l a f u e r a d e l o s lími-
tes del sistema.
Nube
Representa elemen- Motor, recipiente,
tos que c u m p l e n fun- usuario, pedales, cua-
Bloque c i o n e s d e t e r m i n a d a s . d r o , r u e d a , etcétera.

S o n las p a r t e s q u e r e - L l a v e , i n t e r r u p t o r , s e -
gulan el paso d e l o s lector d e velocidades,
Válvula f l u j o s d e m a t e r i a y d e semáforo, c a n i l l a , e t -
energía. cétera.

I n d i c a e n qué s e n t i d o L o s t u b o s o c o n d u c -
circula l a m a t e r i a . tos p o r d o n d e circula
R u j o de materia la m a t e r i a .

Señala e n qué s e n t i d o L o s c a b l e s q u e t r a n s -
c i r c u l a l a energía. p o r t a n electricidad, l a
F l u j o d e energía cadena que transmite
movimiento d egiro.

I n d i c a e n qué l u g a r e l E n c e n d e r y a p a g a r ,
u s u a r i o da la i n f o r m a - frenar, doblar, acele-
F l u j o d e información ción. r a r , etcétera.
1) Observa atentamente el siguiente diagrama de bloques corres-
pondiente a la instalación de agua de-una vivienda familiar:

Agua TANQUE
USUARIO
VIVIENDA

descarga
de agua

2) Confecciona el diagrama de bloques correspondiente a un ven-


O tilador eléctrico:

t r i

CO

CO
E L P A S O F U G A Z D E L A E R O C A R
A m e d i a d o s d e l siglo X X , la A r g e n t i n a , c o m o c o n s e c u e n c i a d e la S e g u n -
d a G u e r r a M u n d i a l , padecía d e l i n e v i t a b l e s u b d e s a r r o l l o d e s u i n d u s t r i a
del a u t o m o t o r y de su red vial.
A n t e esta realidad, s u r g i e r o n diversos e m p r e n d i m i e n t o s estatales y pri-
v a d o s p a r a m o n t a r u n a i n d u s t r i a a u t o m o t r i z l o c a l . D u r a n t e ese pe-
ríodo, a p a r e c i e r o n e n p l a z a ( a m e n u d o sólo c o m o p r o t o t i p o s ) m a r c a s
y modelos ya desaparecidos y a f l o r a r o n i n i c i a t i v a s p a r t i c u l a r e s
muy curiosas.

A pura hélice
U n a d e l a s r e a l i z a c i o n e s más s i n g u l a r e s d e e s o s t i e m p o s p i o n e r o s f u e e l
Aerocar. C o n c e b i d o y c o n s t r u i d o p o r l o s jóvenes técnicos Eugenio
Grosovich y Gianfranco Bricci, e s t e automóvil e r a d u r o , r u d i m e n t a -
rio, p e r o e f i c a z . E n comparación c o n m u c h o s d e l o s c o c h e s d e e s e e n -
t o n c e s , s u carrocería r e s u l t a b a s u m a m e n t e aerodinámica.
L a f u e n t e d e f u e r z a e r a u n m o t o r C h e v r o l e t 1 9 3 7 d e s e i s c i l i n d r o s e n lí-
n e a , d e 9 0 H P , u b i c a d o e n l a p o p a . L a transmisión s e hacía p o r s e i s c o -
r r e a s p a r a l e l a s q u e e n v i a b a n e l m o v i m i e n t o d e l cigüeñal a l a hélice i n s -
t a l a d a e n e l e x t r e m o d e l a c o l a . L a s d o s p a l a s d e l a hélice medían m e -
tro y m e d i o e n t r e sus e x t r e m o s .
Era capaz de alcanzar u n a velocidad, e n tiro franco, de unos 1 6 0 k m / h ,
u n valor n a d a despreciable p o r ese e n t o n c e s p a r a u n a u t o d e calle. P e -
r o tenía e l i n c o n v e n i e n t e d e q u e h a s t a a l c a n z a r l o s 6 0 , 7 0 k m / h , l a e f i -
c i e n c i a d e l a hélice e r a p o c o m e n o s q u e c e r o . Después sí, u n a v e z l a n -
z a d o a u m e n t a b a rápidamente s u v e l o c i d a d h a s t a p a s a r p o r l a c a r r e t e r a
c o m o u n a exhalación. D e h e c h o , e s t a b a p e n s a d o p a r a l a r u t a a b i e r t a .
E n c a m b i o , su escaso r e n d i m i e n t o a bajas velocidades, q u e suelen ser lo
u s u a l e n e l tránsito u r b a n o , f u e l o q u e h i z o q u e c a y e r a e n e l o l v i d o .

P r o d u c t o s de l a c r e a t i v i d a d . L o s concept cars
E l A e r o c a r f u e , básicamente, el r e s u l t a d o de u n a m e n t e i n n o -
v a d o r a que decidió d a r r i e n d a s u e l t a a sus i d e a s y p l a s -
m a r l a s sobre c u a t r o r u e d a s . D e la m i s m a f o r m a , las a u t o m o t r i c e s
dedican t i e m p o y d i n e r o a sus d e p a r t a m e n t o s d edesarrollo, responsa-
b l e s d e l a construcción d e l o s concept c a r s
¿Qué s o n l o s c o n c e p t c a r s ? S i m p l e m e n t e p r o t o t i p o s q u e , después d e i n -
n u m e r a b l e s e s t u d i o s d e f a c t i b i l i d a d , pasarán a l a línea d e producción p a -
r a s e r c o m e r c i a l i z a d o s m a s i v a m e n t e o terminarán s u s días e n e l más o s -
curo olvido.
G r a c i a s a l a u x i l i o de l a informática, l o s bocetos que a n t e s
se r e a l i z a b a n en lápiz h o y pueden e f e c t u a r s e en u n a c o m -
L a hélice d e l A e r o c a r g e n
p u t a d o r a . Así, s e l o s p u e d e d o t a r d e l m o t o r , l a dirección, e l s i s t e m a
raba una fuerte ventolina.
d e f r e n o s , l a suspensión y e l c o n f o r t i n t e r i o r a p r o p i a d o s . L a s m o d i f i c a -
c i o n e s s o n más cómodas y m e n o s c o s t o s a s q u e s i s e l a s r e a l i z a r a n s o -
bre el a u t o y a construido.
E n g e n e r a l , l a s páginas q u e l a s a u t o m o t r i c e s p o s e e n e n I n t e r n e t í'enen
u n espacio dedicado a los concept cars.

(Artículo de Federico B. Kirbus, publicado en el diario LA NACIÓhi el 31


de julio de 1998 • Adaptado por el autor.)

35|

Potrebbero piacerti anche