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Versículo-chave:
“Agora, pois, se diligentemente ouvirdes a minha voz e guardardes a minha aliança, então, sereis a minha
propriedade peculiar dentre todos os povos; porque toda a terra é minha” (Êx 19.5).
Alvo da lição:
Você entenderá a atualidade dos Dez Mandamentos, pois o propósito de Deus para Seu povo não mudou.
Introdução
Quando pensamos nos dez mandamentos, imaginamos logo um fato restrito ao passado, no Antigo Testamento, e
que nada tem a ver com o cristianismo da era da graça.
Roderich Meredith disse que há todo tipo de pensamento sobre os dez mandamentos: todos gostam do filme,
alguns os amaldiçoam, outros os quebram e outros os chamam de “lei impossível”.
Fazemos aqui três considerações sobre os dez mandamentos.
1. São palavras de Deus. Moisés transmitiu, mas o Doador e Autor é Deus (Êx 20.1-2).
2. Apresentam a aliança de Jeová com Israel. Deus está fazendo uma aliança com Seu povo e deixa mandamentos
que deverão ser observados (Êx 19.5).
3. Não são uma imposição autoritária, mas produto de uma aliança que foi aceita alegre e voluntariamente (Êx 19.8).
Os mandamentos traçam uma linha de relacionamento vertical (homem | Deus) e outra horizontal (homem =
homem). Nas palavras de Lutero: “Os dez mandamentos formam um compêndio de doutrina divina, o qual nos
ensina como devemos nos comportar a fim de que a nossa vida agrade a Deus”.
Os quatro primeiros mandamentos tratam do relacionamento comprometido do homem com Deus. Esses revelam
quatro características de Deus, segundo Paul Hoff, que deverão ser observadas.
Deus chama a atenção para Si mesmo em primeiro lugar, proibindo a idolatria. O homem não pode adorar outros
deuses, pois não existem; eles são como o vento (Os 12.1).
Ao homem é proibido adorar imagens, como também prestar culto ao verdadeiro Deus de forma errada ( Jo 4.24).
Esse segundo mandamento não foi dirigido aos deuses pagãos das outras nações (isso foi proibido no primeiro), mas
contra a falsa noção de adoração a Deus que pudesse levar Israel a representá-Lo por uma imagem, conforme o
costume das nações ao redor (Dt 4.15-19).
Esse mandamento proíbe o uso do nome de Deus de maneira leviana, insincera. O nome de Deus revela o Seu
caráter. Jesus deu ênfase à atitude de reverência que devemos ter com o nome de Deus, na oração que ensinou:
“santificado seja o teu nome” (Mt 6.9).
Um dia da semana pertence a Deus. Reconhece-se a soberania de Deus guardando o dia do repouso. Santificar
significa separar para o culto e serviço. Esses quatro mandamentos formam a parte vertical do pacto que trata do
relacionamento do homem e Deus.
Deus chamou Israel para ser propriedade peculiar, reino de sacerdotes e nação santa dentre todos os povos (Êx 19.5-
6). Era preciso garantir que como nação pudessem desenvolver relacionamentos humanos.
Se o homem não honrar aos pais, tampouco honrará a Deus, pois essa é a base de respeito a toda autoridade (Ef
6.2,3). A observância dessa lei é tão importante que bênçãos eram prometidas a todos quantos a guardem.
É a proibição do homicídio. Como quem nos fez, Deus conhece a maldade inata em nosso coração. Deus freia essa
maldade e nos exorta ao respeito e à integridade física alheios. Mas não esqueça a palavra de João: “Todo aquele
que odeia a seu irmão é assassino” (1Jo 3.15).
Esse mandamento protege o matrimônio por ser instituído por Deus (Lv 20.10). Jesus, ao interpretar esse
mandamento, nos mostra que a lei de Deus tem a ver com os pensamentos e intenções do coração.
O testemunho falso, sem valor e sem fundamento constitui uma das formas mais seguras de arruinar a reputação de
uma pessoa (Pv 6.16-19).
A cobiça é o ponto de partida de muitos pecados contra Deus e contra os homens. Cobiça é o desejo imoderado e
violento de possuir alguma coisa: não se trata de simples desejo, mas do desejo que é sensual e não restrito ou
disciplinado. Paulo faz referência a esse mandamento, em Romanos 7.7, não apenas como “autobiografia” – é a
“biografia” de todo ser humano. Foi esse pecado interior, em parte, que levou à queda Adão e Eva.
1. Jesus não veio revogar ou invalidar a lei, pelo contrário, veio cumpri-la de acordo com o propósito eterno de Deus.
Jesus ampliou a lei, mostrando os motivos íntimos e as atitudes do coração que conduzem o homem a quebrar os
mandamentos (Mt 5.21-30). “Mas eu vos digo”.
2. Jesus condenou o legalismo dos fariseus que transformaram a lei num amontoado de proibições da qual eles
mesmos estavam isentos (Lc 11.46) e que dela se utilizavam em benefício próprio em nome da justiça (Mt 5.20). O
grande erro dos judeus foi tirar o coração da lei. Tornaram-se legalistas ao extremo e se esqueceram da pessoa.
CONCLUSÃO
É importante notar que em todo o livro do Êxodo Deus trata o povo como “vós”, mas, ao falar o decálogo, o
pronome é “tu”. A sede da moral e da religião está no indivíduo. A moral brota dentro da pessoa. Jesus disse que o
que contamina o homem é o que vem do coração (Mt 15.18). Baseados no exposto podemos perguntar:
• será que a forma de amar o próximo tem evidenciado o nosso amor a Deus?