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I

1. Direito Criminal é um ramo do Direito público, constituído por normas jurídicas, no


qual o Estado ao seleccionar os bens mais relevantes para a sociedade proíbe
determinadas condutas definindo crimes e cominando as respectivas sanções.
2. As fontes estudadas são a Lei que é uma fonte imediata e o Costume que é uma fonte
mediata. A lei como única fonte imediata do direito Criminal no que diz respeito às
normas que criam ou ampliam o ius puniendi do Estado moçambicano, a única e
exclusiva fonte de exteriorização é a lei formal (lei ordinária ou complementar),
escrita, cujo conteúdo é discutido, votado e aprovado exclusivamente pelo Parlamento
art. 179o no 2 al. a) da CRM. Os costumes são normas de comportamento que as
pessoas obedecem de maneira uniforme e constante, com a convicção de sua
obrigatoriedade jurídica. No âmbito penal, os costumes, como fontes mediatas, jamais
podem criar crime ou pena ou medida de segurança ou agravar a pena. O costume
pode ser: contra legem (costume criado contra o texto legal, que muitas vezes deixou
de ser aplicado em razão de sua desactualização), secundum legem (o costume, nesse
caso, ratifica o texto legal) ou praeter legem (o costume vai além da lei, ou seja,
preenche as lacunas da lei). De qualquer modo, cabe assinalar que o costume, no
nosso ordenamento jurídico, não revoga a lei. Nem sequer o costume contra legem
revoga a lei.
3. O fim que o Estado pretende atingir é retribuir o mal a quem praticou o mal, esta é
a teoria retributiva das penas: tem uma finalidade retributiva, nos termos do artigo
27o do CP.
4. O conceito Nullum Crimen sine lege e Nulla Poene Sine Culpa está directamente
ligado ao Princípio da Legalidade que estabelece que Nenhum facto, consista em
acção ou omissão, pode julgar-se criminoso, sem que uma lei anterior o qualifique
como tal. Não podem ser aplicadas medidas ou penas criminais que não estejam
previstas na lei, nos termos dos arts. 60o no 1 da CRM conjugado com o art. 5o nos 1 e
2 do CP.
5. A afirmação dada neste número não é verdadeira uma vez que o o art. 113º do CP
estabelece a Individualidade da responsabilidade criminal, dessa forma, estabelece
que a responsabilidade criminal recai única e individualmente no agente do crime ou
da contravenção sendo assim, a pena é intransmissível.
6. O direito criminal tem como missão a proteção dos valores elementares da vida
humana. Percebe-se, assim, que a missão do direito penal é justamente a proteção de
valores ético-sociais essenciais à vida humana, de modo que a tutela de bens jurídicos
específicos, tais como a vida, liberdade sexual, patrimônio, dentre tantos outros, não
seria a verdadeira finalidade do direito criminal, sua razão de ser e de existir, apesar
de acabar servindo, também, para alcançar este tipo de proteção. A missão central do
direito penal reside, então, em assegurar a valia inviolável desses valores, mediante a
ameaça e aplicação de pena para as ações que se apartam de modo realmente
ostensivo desses valores fundamentais no atuar humano. O direito penal fixando pena
aos atos que realmente se afastam de uma atitude conforme o direito, ampara, ao
mesmo tempo, os bens jurídicos, sancionando o desvalor do ato correlativo. Os bens
jurídicos não são realidades palpáveis, concretas, são antes valores da existência
social. Não é efectivamente o legislador que cria esses bens, pois eles já existem,
preexistem, sendo certo obviamente que quando o legislador lhes confere tutela
jurídica transforma esses bens em bens jurídicos.
7. Conceito Estrutural Direito Criminal é composto por um conjunto de normas jurídicas
com uma determinada estrutura. Essa estrutura é a descrição de um facto, de um
comportamento humano que é considerado crime ou contravenção, a que corresponde
uma sanção jurídico-penal. Estrutura da norma penal: A descrição de um facto –
previsão; A sanção jurídica que corresponde à prática desse facto – estatuição.
Conceito formal do crime: Crime é o facto voluntário, declarado punível pela lei
penal, o facto humano, na dependência da voluntariedade, ‘e o suporte e ponto de
partida da actuação do direito criminal, nos termos do art. 1o do CP. Materialmente,
crime é todo o comportamento humano que lesa ou ameaça de lesão (põe em perigo)
bens jurídicos fundamentais.

II
Relativamente a este caso sub-judice a que se dizer que a atitude de Donald não constitui
nenhum tipo legal de crime pois, ainda não violou nenhum bem jurídico, e sabes que tanto a
lei penal no seu art. 5o nos 1 e 2 do CP como a lei Constitucional no seu art. 60o no 1 da CRM
estabelecem que nenhum facto, que consista em acção ou omissão, pode julgar-se criminoso,
sem que uma lei anterior o qualifique como tal, respeitando-se assim o princípio da
legalidade estabelecido na lei penal, desta forma, nenhuma sanção jurídica legal poder-se-á
aplicar contra Donald.
III
A atitude de Donald é punível na medida em que ele contraiu um mútuo e obrigou-se a pagar
numa determinada data e o mesmo não cumpriu. Sendo assim estamos perante ao crime de
abuso de confiança previsto no art. 453o do CP, onde podemos extrair que a não restituição da
quantia mutuada por Donald, para tal deve haver uma negação por parte do devedor em
entregar o dinheiro, ou não justificação da recusa de restituição do valor. Sendo assim a pena
a aplicar segundo o no 1 in fine e o no 3 do artigo supracitado a pena de prisão a aplicar será a
mesma do furto nos termos dos arts. 430o e 431o do CP.
IV
a) O assalto cometido por estes dois cidadãos consubstancia no tipo de legal de crime de
Roubo previsto e punível no art. 432o do CPe tem como elemento objectivo é a
subtracção pois, no crime de roubo consiste em o agente conseguir a transferência da
coisa para a sua esfera patrimonial e o elemento subjectivo é a fraude. O facto de
disparar contra o Chico Bento, o Cebolinha cometeu o tipo legal de crime previsto e
punível no art. 363o do CP relativamente ao uso de arma de fogo contra alguma
pessoa, posto que este facto não seja classificado como tentativa de homicídio, o
elemento objectivo é tiro, e o elemento subjectivo é o dano causado.
b) Porque o crime foi cometido no território sul-africano apesar de se tratar de dois
cidadãos moçambicanos o criminoso poderá sim ser julgado e condenado na
Republica Sul-africana pois, tanto pelo princípio da territorialidade como o da
nacionalidade estes não têm impedimento algum de julgarem crimes cometidos no seu
país apesar de se tratar de cidadão doutra nacionalidade alias, o código penal
moçambicano não estabelece nada em relação a este ponto, este só seria julgado no
nosso país se fosse encontrado no território moçambicano, nos termos do art. 53o do
CP conjugado com o art. 67o no 4 da CRM.
c) Em relação ao Roubo a moldura penal de ambos poderá ser determinada nos termos
do art. 437, que estabelece que dos casos declarados nos artigos 433 a 436, será
aplicável a pena imediatamente superior à correspondente ao crime de furto. E em
relação ao tiro efectuado se não for classificado como tentativa de homicídio sendo
neste caso homicídio involuntário a moldura penal será de prisão de um mês a dois
anos e multa correspondente nos termos do art. 368o no 1, caso se trate de tentativa de
homicídio a pena será inferior as penas estabelecidas no art. 55o conjugado com o art.
104o al. a) e 105o todos do CP.
d) Constitui circunstância agravante o crime cometido nos termos do art. 34o: Com
premeditação; Pactuado entre duas ou mais pessoas; Por duas ou mais pessoas; São
circunstâncias atenuantes da responsabilidade criminal do agente nos termos do art.
39o: Ser menor de dezasseis ou maior de setenta e cinco anos; A intenção de evitar um
mal ou a de produzir um mal menor;
V
a) Donald cometeu os crimes de armas proibidas e poderá ser condenado na pena de oito
a doze anos de prisão maior, se pena mais grave não couber nos termos do art. 253o no
1 do CP, ofensas corporais voluntárias, e a será condenado a prisão até três meses,
mediante acusação do ofendido nos termos do no 1 do ARTIGO 359o do CP;
Margarida cometeu o crime de envenenamento e será punida com a pena de prisão
maior de vinte a vinte e quatro anos, nos termos do art. 353o do CP. A Clarabela
cometeu o crime de encobridor nos termos do art. 23o CP e a pena será estabelecida
nos termos do art. 106o
b) A morte não foi causada por causa do envenenamento em si, sendo assim ela ao
poderá ser condenada directamente pela morte de Donald causada pelo ataque
cardíaco. Mas ela sempre será punida pela ministração do veneno nos termos do no 2
do art. 353o do CP.
c) Donald só poderá responder pelos crimes de armas proibidas e poderá ser condenado
na pena de oito a doze anos de prisão maior, se pena mais grave não couber nos
termos do art. 253o no 1 do CP, ofensas corporais voluntárias, e a será condenado a
prisão até três meses, mediante acusação do ofendido nos termos do no 1 do ARTIGO
359o do CP; e Margarida pelo crime de envenenamento e será punida com a pena de
prisão maior de vinte a vinte e quatro anos, nos termos do art. 353o do CP.

Comentário da frase: Violência Cura-se com Violência


O Estado é que é detentor exclusivo do poder coercivo, exceptuando-se aqueles casos em que
o cidadão se beneficie de Causas de justificação do facto e de exclusão da culpa, art. 44o CP
como por exemplo a Legitima Defesa estabelecido no art. 46o CP. Sendo assim, a frase não
procede.

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