Sei sulla pagina 1di 6

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO

INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS


PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA

Disciplina: Seminário Especial I


Horário: Terças-feiras, 9h-12h
Local: Seropédica
Profªs: Dra. Margareth de Almeida Gonçalves e Dra. Luciana Mendes Gandelman

Ementa:
O objetivo do curso é discutir as principais tendências teórico-metodológicas no campo
da História, desenvolvidas na segunda metade do século XX e início do novo milênio.

PROGRAMA DE CURSO

PARTE I

• “Mudança de Paradigmas” nos séculos XX e XXI

PARTE II

• História Social
• A Micro-História
• História e Biografia
PARTE III

• História Política: novas abordagens


• Linguagens políticas
• História e linguagem
• Representações e história cultural: definições

PARTE IV

• Identidades e marcadores sociais


• Identidades e relações de gênero

PARTE V
• História do Livro e da leitura
• História material e imagem

CRONOGRAMA DAS AULAS


PARTE I

AULA 1: Apresentação do curso

AULA 2: “Mudança de Paradigmas” nos séculos XX e XXI

HUNT, Lynn. “Apresentação: História, cultura e texto” In HUNT, Lynn (org). A Nova
História Cultural. São Paulo: Martins Fontes, 1992, pp. 1-29.
SANTOS, Pedro A. C. dos; NICODEMO, Thiago L.; PEREIRA, Mateus H. de Faria.
Historiografias periféricas em perspectiva global ou transnacional: eurocentrismo em
questão. Estudos Históricos, v. 30, n. 60, p. 161-186, jan.-abr., 2017.

PARTE II

AULA 3: História Social

CERUTTI, Simona. “Processo e experiência: indivíduos, grupos e identidades em Turim


no século XVII” In REVEL, Jacques (org.). Jogos de escalas: a experiência da
microanálise. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1998, p. 173 – 201.
DAVIS, Natalie Zemon. Culturas do povo: sociedade e cultura no início da França
moderna. São Paulo: Paz e Terra, 1990.
Complementar:
MOUSNIER, Roland, Problemas de estratificação social. São Paulo: Martins Fontes,
1968.

AULA 4: Micro-História

REVEL, Jacques. “Microanálise e construção do social” In: REVEL, Jacques (org.).


Jogos de escalas: a experiência da microanálise. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio
Vargas, 1998, p. 15 – 38.
GINZBURG, Carlo. “Micro-História: Duas ou três coisas que sei a respeito” In O fio e
os rastros: verdadeiro, falso, fictício. São Paulo: Companhia das Letras, 2007, pp 249-
279.
Complementar:
LEVI, Giovanni. “Sobre a micro-história” In: BURKE, Peter (org). A escrita da história:
novas perspectivas. São Paulo: Editora da UNESP, 1992.
LIMA, Henrique Espada. A micro-história italiana: escalas, indícios e singularidades.
Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2006.
VAINFAS, Ronaldo. Os protagonistas anônimos da História: micro-história. Rio de
Janeiro: Canpus, 2002.

AULA 5: História e Biografia

LORIGA; Sabina. “A biografia como problema” In REVEL, Jacques (org.). Jogos de


escalas: a experiência da microanálise. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1998,
p. 225 – 249.
BOURDIEU, Pierre. “A ilusão biográfica”. In: AMADO, Janaína, FERREIRA, Marieta
de Moraes (org) Usos e abusos da história oral. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas,
1998, 2ª ed., p. 183- 191.
OLIVEIRA, Maria da Glória. Quem tem medo da ilusão biográfica? Indivíduo, tempo e
histórias de vida. Topoi (Rio J.), Rio de Janeiro, v. 18, n. 35, p. 429-446, maio/ago. 2017.
Complementar:
LEVI, Giovanni. “Usos da biografia”. In: AMADO, Janaína, FERREIRA, Marieta de
Moraes (org) Usos e abusos da história oral. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas,
1998, 2ª ed., p. 167– 182.
LORIGA, Sabina. O pequeno x: da biografia à história. Belo Horizonte: Autêntica, 2011.
DOSSE, François. O desafio biográfico: escrever uma vida São Paulo: EDUSP, 2009.
OLIVEIRA, Maria da Glória. Escrever vidas, narrar a história. A biografia como
problema historiográfico no Brasil oitocentista. Rio de Janeiro: Ed. FGV, 2011.
SOUZA, Adriana B. e LOPES, Fábio H. Entretien avec Sabina Loriga: la biographie
comme un problème. História da Historiografia, 9, 2012.

Parte III

AULA 6: História Política: novas abordagens

ROSANVALLON, Pierre. Por uma história do político. São Paulo: Alameda, 2010.
GEERTZ, Clifford. Negara: o Estado-Teatro do Século XIX. Lisboa: DIFEL, 1991.
Capítulo1 e Conclusão, pp. 23 a 39 e 153-171.
FOUCAULT, Michel – Microfísica do Poder. Graal, Rio, 1981 (1979), caps. XI
(Genealogia e Poder), XII (Soberania e disciplina), pp. 179-191 e XVII (A
governamentalidade), pp. 277-293.
Complementar:
RÉMOND, René (org.). Por uma história política. Rio de Janeiro: FGV/ UFRJ, 1996
(Introdução e “Do Político”).
ELIAS, Norbert. “Sobre a sociogênese do Estado”. O Processo Civilizador. Formação
do Estado e Civilização. RJ: Jorge Zahar Editor, 1993, pp. 87-190.

AULA 7: História e linguagem

KRISTEVA, Julia. História da linguagem. Lisboa: Edições 70.


AUSTIN, John. Quando dizer é fazer. Palavras e ação.Porto Alegre: Artes Médicas,
1990. Apresentação (Danilo Marcondes de Souza Filho) e Caps. VIII, IX, X, XI.
TAMBIAH, Stanley. The magical power of words. Man, New Series, Vol. 3, No. 2 (Jun.,
1968), pp. 175-208.
Complementar:

AULA 8: Linguagens Políticas

LASLETT, Peter. Introdução. In: LOCKE, John. Dois Tratados Sobre o Governo. São
Paulo, Martins Fontes, 1998.
RICHTER, Melvin. Reconstructing the History of Political Languages: Pocock, Skinner,
and the Geschichtliche Grubdbegriffe. History and Theory, XXIX, n.1.
SKINNER, Q. Visões da política: questões metodológicas. Lisboa : Difel , 2005.
Complementar:
SKINNER, Quentin. As fundações do pensamento político moderno. São Paulo
Companhia das Letras, 1996, “Prefácio” e “Capítulo 5”.
POCOCK, J. G. A. Linguagens do ideário político. São Paulo: EDUSP, 2003, p. 23 – 99.
POCOCK, J.G. The Machiavellian Moment: Florentine Political Thought and the
Atlantic Republican Tradition. Princeton: 1975.

AULA 9: Representações e História Cultural: definições

CHARTIER, Roger. O mundo como representação. In: CHARTIER, Roger. À beira da


falésia: a história entre incertezas e inquietudes. Porto Alegre: UFRGS, 2002. p.61-78
DARNTON, Robert. O Grande Massacre dos Gatos. Rio de Janeiro: Graal, 1984.
LaCapra, Dominick, “Chartier, Darnton, and the Great Symbol Massacre” The Journal of
Modern History, Vol. 60, No. 1 (Mar., 1988), pp. 95-112.
Complementar:
Roger Chartier, "Text, Symbols, and Frenchness," Journal of Modern History 57 (1985),
pp 682-95.
Robert Darnton, "The Symbolic Elementin History,'' Journal of Modern History 58
(1986), pp 218-34.
HUNT, Lynn. A Nova História cultural. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
POIRRIER, Philippe. Les enjeux de l’histoire culturelle. Éditions du Seuil, 2004

Parte IV

AULA 10: Identidades e marcadores sociais

SPIVAK, Gayatri Chakravorty. Pode o subalterno falar? Belo Horizonte: Editora


UFMG, 2010.
MOUTINHO, Laura. Diferenças e desigualdades negociadas: raça, sexualidade e gênero
em produções acadêmicas recentes. Cadernos Pagu (42), janeiro-junho 2014, p. 201-
248.
Complementar:
BHABHA, Homi. Da mímica e do homem. A ambivalência do discurso colonial. In: ___.
O local da cultura. Belo Horizonte: Ed. UFMG,1998, p.129-138.
CHAKRABARTY, Dipesh. Provincializing Europe: Postcolonial Thought and Historical
Difference. Princeton, N.J.: Princeton University Press, 2000.
MUDIMBE, Valentin Yves. A invenção de África: Gnose, filosofia e a ordem do
conhecimento. Mangualde (Portugal), Luanda: Edições Pedago; Edições Mulemba, 2013.
SAID, Edward. Orientalismo: o Oriente como invenção do Ocidente. São Paulo:
Companhia das Letras, 1985.

Aula 11: Identidades e gênero

MCLAREN, Margareth A. Foucault, Feminismo e Subjetividade. São Paulo: Intermeios,


2016. (Cap. 5 Políticas de Identidade: Sexo, Gênero e Sexualidade, p. 155-189).
BUTLER, Judith. “Actos performativos e constituição de género. Um ensaio sobre
fenomenologia e teoria feminista”. In MACEDO, Ana Gagriela; RAYNER, Francesca.
Género, Cultura Visual e Performance. Antologia Crítica. Braga: Universidade do
Minho, 2011, pp. 69-88.

Complementar:
SCOTT, Joan Wallach. “Gênero: uma categoria útil de análise histórica”. Educação &
Realidade. Porto Alegre, vol. 20, nº 2,jul./dez. 1995, pp. 71-99.
HARAWAY, Donna. "Gênero" para um dicionário marxista: a política sexual de uma
palavra. Cad. Pagu, Jun 2004, no.22, p.201-246.
RICHARD, Nelly. "A escrita tem sexo?" e "Feminismo e Desconstrução. Novos desafios
críticos". In: ______. Intervenções Críticas. Arte, Cultura, Gênero e Política. Belo
Horizonte: Editora da UFMG, 2002.
VALE DE ALMEIDA, Miguel. “Género, masculinidade e poder. Revendo um caso do
Sul de Portugal”. In Anuário Antropológico, 95, 161-190.

Parte V

12 História do Livro e da Leitura

Chartier, Roger. Textos, impressões, leituras In ________ (org.). A nova história cultural.
São Paulo: Martins Fontes, 2001, p 211-238
MOLLIER, Jean-Yves. Quando o impresso se torna uma arma no combate político: a
França do século XV ao século XX. In: ___. & DUTRA, Eliana de Freitas. Política, nação
e edição: o lugar dos impressos na construção da vida política. São Paulo: Annablume,
2006, p. 256-274.
MOLLIER, Jean-Yves. A leitura e seu público no mundo contemporâneo: ensaios de
história cultural. Autêntica, 2008, p. 159-195.
Complementar:
BOUZA, Fernando. Communication, Knowledge and Memory in Early Modern Spain.
Philadelphia: University of Pennsylvania Press, 2004.
CHARTIER, R. Escribir las prácticas. Foucault, de Certeau, Marin. Buenos
Aires: 2006.
______. (dir.) Práticas da leitura. São Paulo: Estação liberdade, 2006.

13 História Material e Imagem

KOPYTOFF, I. 2008. A biografia cultural das coisas: a mercantilização como processo.


In: A. APPADURAI, A vida social das coisas: as mercadorias sob uma perspectiva
cultural. Niterói, Eduff, p. 89-121.
WARBURG, A. 2015. Histórias de fantasmas para gente grande. São Paulo,
Companhia das Letras, 2015 (Apresentação de Leopoldo Waizbort e cap 9, Introdução à
Mnemosine).
BURUCÚA, José Emilio. Historia, arte, cultura. De aby Warburg a Carlo Ginzburg.
Buenos Aires: Fondo de Cultura Económica, Buenos Aires, 2003. (El método
warbuguiano p. 28-34)
Complementar:
APPADURAI, A.. Introdução: mercadorias e a política de valor. In: A. APPADURAI,
A vida social das coisas: as mercadorias sob uma perspectiva cultural. Niterói, Eduff,
2008, p. 15-88.
Ernst H. Gombrich, Aby Warburg: An Intellectual Biography (Londres: University of
London; The Warburg Institute, 1970” /
DIDI-HUBERMAN, Georges. A imagem sobrevivente: história da arte e tempo dos
fantasmas segundo Aby Warburg. Trad. Vera Ribeiro. Rio de Janeiro: Contraponto,
2013.
___. 2015. Diante do tempo: questão colocada aos fins de uma história da arte. São
Paulo, Editora 34, 360

AULA 14: Apresentação das propostas de trabalho final da disciplina

AULA 15: Encerramento

Potrebbero piacerti anche