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C R ISTO

CRISTO DOS
DOS

PACTOS
PACTOS
Palmer
O. P
O. a l m e r Robertson
Robertson

Luz Para o Caminho


Luz Para Caminho
Campinas
Campinas -- SP
SP
Pactos
Cristo dos Pactos
O. Palmer
O. Robertson
Palm er Robertson

1997 Direitos
© 1997 Direitos reservados o r Luz
reservados ppor Para o Caminho
Luz Para Cam inho
Caixa Postal 130
Caixa Postal CEP 13001-970
130 - CEP Campinas, SP
13001-970 - Campinas,

Robertson, O. Palmer
Robertson, O. Palm er
R547c
R547c Pactos // O.
Cristo dos Pactos
Cristo Palmer
O. Palmer
R obertson. Trad.
Robertson. A m érico J.
Trad. Américo Ribeiro.
J. Ribeiro.
Campinas Luz Para
Campinas - SP: Luz Para o Caminho,
o Cam 1997.
inho, 1997.
275pp.
275pp.

Da obra:
Da The
obra: T he Christ of the
the Covenants.
Covenants.

1. Teologia
1. Bíblica.
Teologia 2. Bíblia
Bíblica. - Interpre¬
2. Bíblia - Interpre­
tação. I. Ribeiro,
tação. I. Ribeiro, Américo J. trad. II.
trad. II. Título.
Título.

CDD-230.01
CDD-230.01
220.6
220.6

1- Edição: 1997
1- Edição: 1997 - 3.000 exemplares
exemplares

Capa:
Capa: Edson
Edson R Ramos/Lucas Pedro dos Santos
am os/Lucas Pedro Santos
Revisores: Elione Gama e Rubens Castilho
Revisores: Elione Gam a e Rubens Castilho

Luz Para
Luz
LW
Para o Caminho
Caminho
Caixa Postal 130
Caixa Postal CEP 13001-970
130 CEP C am pinas SP
13001-970 Campinas SP
Crédito: Mazinho Rodrigues.
Doação Exclusiva para:
para;

http://entretextosteologicos.blogspot.com.]
http://entretextosteologicos.blogspot.com.l
A Judy,
AJudy,
minha preciosa esposa e
querida co-herdeira da graça
da vida da aliança.

MAZINHO RODRIGUES
Sumário
Sumário
P refácio ................. 33
Prefácio
PRIMEIRA PARTE PARTE
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO ÀS ALIANÇAS DIVINAS DIVINAS
Natureza das Alianças Divinas ..........................................................7
1. A Natureza
1. 7
Extensão das Alianças Divinas
2. A Extensão 19
Divinas ........................................................19
Unidade das Alianças Divinas ....................................................... 27
3. A Unidade
4. Diversidade
Diversidade nas Divinas
nas Alianças D ivinas....................................................... 49
49

SEGUNDA PARTE
PARTE
da Criação ...........................................................................61
5. A Aliança da 61

TERCEIRA PARTE
PARTE
ALIANÇA DA REDENÇÃO
A ALIANÇA REDENÇÃO.................................................................. 83
83

Adão: A
6. Adão: A Aliança do Começo ..............................................................85
do Começo 85
7. Noé: A Aliança da Preservação
7. Noé: A Aliança da Preservação ..........................................................99 99
Abraão: A Aliança da
8. Abraão: Promessa
da P ro m essa..................................................... 115 115
da Aliança Abraâmica ........................................................133
O Selo da
9. O 133
10. Moisés: A Aliança da
10. Moisés: da Lei
Lei ................................................................ 151151
11. Excurso: Alianças
11. Excurso: ou Dispensações:
Alianças ou Dispensações:
Qual Destas
Destas Estrutura
Estrutura aaBBíblia?
íblia?..................................................... 181 181
12. Davi: A
12. Davi: Aliança do
A Aliança do RReino 207
e in o ................................................................ 207
13. Cristo: A
13. Cristo: A Aliança da C
Aliança da Consumação
onsum ação................................................. 243 243
índice de
índice de Citações Bíblicas ..................................................................269
Citações Bíblicas 269
Prefácio
Prefácio

Este livro focaliza duas áreas essenciais ao


Este livro interesse da
ao interesse da inter¬
inter­
pretação bíblica hoje:
pretação bíblica a significação das alianças de
hoje: a de Deus
Deus e a
a
relação
relação dos dois testamentos.
testamentos. Mediante
M ediante a compreensão
correta com
a correta preensão
das iniciativas
iniciativas de
de Deus
Deus emem estabelecer alianças na n a história
história será
será
lançado sólido fundamento para desemaranhar
lançado sólido fu n d am e n to p a ra desem aran h ar a a questão
questão
complex
com plexaa dada relação dos dois testamentos.
relação dos testamentos.
Virtualmente, toda escola de
V irtualm ente, toda de interpretação bíblica hoje
interpretação bíblica hoje tem
tem
chegado
chegado a a apreciar aa significação das alianças para
para aa compreen¬
com preen­
são da
da m mensagem distintiva das Escrituras.
ensagem distintiva Q ue o Senhor da
Escrituras. Que da
aliança abençoe
aliança esta discussão em
abençoe esta andamento,
em andam ento, de
de tal maneira
m aneira
que se inflame
que se nos corações de
inflam e nos homens
de hom de todas as
ens de as nações
nações amor
am or
mais completo ao que
mais com pleto ao que se se fez ser “um a aliança para os povos".
"uma aliança para os povos”.
PARTE
PRIMEIRA PARTE

INTRODUÇÃO ÀS
INTRODUÇÃO
ALIANÇAS DIVINAS
DIVINAS
1
1
Natureza das
A Natureza
Alianças Divinas
Divinas
Q ue é a\iança?
Que aliança?
Pedir definição de
Pedir definição "aliança" é como
de “aliança” pedir definição
com o pedir definição de de
"mãe".
“m ãe”.
Pode-se
Pode-se definir mãe como
m ãe com pessoa que
o aa pessoa trouxe ao
nos trouxe
que nos ao
mundo.
m undo. Esta definição pode
Esta definição pode ser formalmente
form alm ente correta. Mas quem
correta. Mas quem
sentirá satisfeito com
se sentirá com ela?
Escrituras testificam
As Escrituras clareza a
com clareza
testificam com respeito da
a respeito significação
da significação
das alianças divinas.
divinas. Deus
Deus entrou, repetidamente,
entrou, repetidam em relação
ente, em de
relação de
aliança com indivíduos. Referências
aliança com indivíduos. Referências explícitas encontram-se
encontram -se na na
aliança divina estabelecida
aliança divina estabelecida com com Noé (Gn 6.18),
Noé (Gn Abraão (Gn
6.18), Abraão (Gn
15.18), Israel
15.18), (Êx 24.8) e Davi
Israel (Êx Davi (SI profetas de
89.3). Os profetas
(SI 89.3). de Israel
Israel
predisseram aavinda
predisseram dos dias da
vinda dos da "nova" aliança (Jr 31.31),
“nova” aliança 31.31), e Cristo
Cristo
mesmo
m falou da
esm o falou da última ceia em
últim a ceia linguagem de
em linguagem de aliança
aliança (Lc 22.20)
22.20). ÿ

Mas aliança?
que é aliança?
Mas que
Alguns irão desencorajar qualquer esforço no
irão desencorajar sentido de
no sentido de
definição sum ária de
apresentar um a definição sumária
uma de “aliança” que abranja
"aliança" que abranja todos
todos
os variados usosusos do termo
do term a Escritura.
o nna Sugeririam que
Escritura. Sugeririam que os os
múltiplos
m últiplos e diferentes
diferentes contextos
contextos em em que palavra ocorre
que aa palavra impli¬
ocorre impli­
cam muitos
cam sentidos diferentes.1
m uitos sentidos diferentes.1
1.
1. Cf.Cf.comcom J. McCarthy,
D. D. J. McCarthy, "A “A
aliança nonVelho
aliança o V elhoTestamento:
T estam ento: O OEstado Presente
Estado da
Presente
In q u irição ”, Revista
Inquirição", Revista Trimestral Bíblica {Catholic
Católica Bíblica
T rim estral Católica (Catholic Biblical Quarterly, 27,
Biblical Quarterly, (1965): 219,
27, (1965): 219,
239. D
239. Delbert R. Hillers
elb ert R. co m en ta a
Hillers comenta a respeito
respeito da da tarefa
tarefa de definir aliança
de definir em Aliança:
aliança em Aliança: AA
H istória de
História u m a Idéia
de uma Idéia Bíblica Covenant: lhe
Bíblica ({Covenant: History of
The Histmy Biblical Idea,
ofaa Biblical Baltimore,
Idea, Baltim ore, 1969),
1969), p. 7-
p. 7-
"Não
“N ão é é o caso de
o caso seis cegos
d e seis cegos ee oo elefante,
elefante, masm as de g rupo de
um grupo
de um eruditos paleontólogos
de eruditos paleontólogos
criando
crian d o monstros iferentes dos
m onstros ddiferentes dos fósseis cie seis
fósseis de espécies separadas."
seis espécies separadas.”

77
8 Cristo dos Pactos
Cristo Pactos

Qualquer definição do
Q u a lq u e r definição do termo "aliança" deve adm
term o “aliança” admitir
itir
claramente
claram ente am amplitude
plitude tão larga quanto o
larga quanto exigem os dados da
o exigem da
Escritura. Todavia,
Escritura. Todavia, a m esm a integridade
a mesma integridade da história bíblica
da história bíblica ao
ao ser
d eterm in ad a pelas
determinada alianças de
pelas alianças Deus sugere
de Deus um a unidade
sugere uma unidade
abrangente no
abrangente conceito de aliança.
no conceito de aliança.
ue é,
Que
Q é, então,
então, aliança? ComComo o definiria
definiria você aa relação
relação dede
aliança entre
aliança Deus e
entre Deus eo povo?2
seu povo?2
o seu
Aliança é umum pacto de sangue soberanamente administrado.
administrado.
uando Deus
Quando
Q Deus entra em relação
entra em de aliança com
relação de com os hom ens, Ele
homens, Ele de
de
maneira
m institui um
soberana institui
aneira soberana pacto de
um pacto morte. A aliança é
de vida e morte.
um pacto
um de sangue,
pacto de sangue, ou
ou um pacto de
um pacto de vida e morte, soberanamente
m orte, soberanam ente
administrado.
administrado.
Três aspectos desta definição das alianças divinas devem
desta definição devem ser
considerados com maior cuidado.
considerados com m aior cuidado.

ALIANÇA É UM
UM PACTO
PACTO
Em seu
Em aspecto mais
seu aspecto mais essencial, aliança é aquilo que
essencial, aliança que une
une
pessoas. Nada
pessoas. N ada está mais erto do
mais pperto coração do
do coração conceito bíblico
do conceito de
bíblico de
aliança do
aliança que a
do que a imagem de um
im agem de laço inviolável.
um laço inviolável.
Extensas investigações
Extensas investigações nana etimologia
etimologia dodo termo do Velho
term o do
TTestamento para "aliança"
estam ento para “aliança” (¡"Tl provado inconclusivas
2) têm-se provado
(rTTQ) inconclusivas
a ddeterminação
nna eterm in ação do do sentido
sentido dada palavra.3
palavra.3 Todavia,
Todavia, o usouso

2. O
2. O ppróprio fato dde
ró p rio fato e qque Escritura
u e aa E fala de
scritura fala "divinas", alianças
alianças “divinas”,
de alianças alianças feitas
feitas ppor Deus
o r Deus
com
com o povo, ppode
seu povo,
o seu o d e ser dde e grande
gran d e significação
significação em em si si mesmo.
m esm o. Q Quanto parece, este
uanto parece, este
fen ô m en o de
fenómeno d e alianças divinas não
alianças divinas ocorre fora
n ão ocorre fora de Israel. "Fora
de Israel. do Velho
“F ora do V elho T Testamento
estam ento não não
temos
tem os evidência clara de
evidência clara de uum tratado en
m tratado entre
tre um deus e o
um deus seu povo",
o seu diz Ronald
povo”, diz R onald E. Clements,
E. Clem ents,
em Abraão
em A braão ee Davi:
Davi: Génesis
Gênesis 15 15 ee sua Significação ppara
sua Significação ara a a Tradição Israelita ((AbraJiam
T radição Israelita Abraham and and
David: Genesis
David: Gmesis 15 15 and.
and. its Meaning for the.
its Mea.ni.ng the. Israelite Tradition, Naperville,
Israelite Tradition, Naperville, IL,IL, 1967),
1967), p.p. S3.
83. Cf.
Cf.
também
tam com o
b ém com co m en tário dde
o comentário e David
David NoelN oel Freedman
F reedm an em em "O“O Compromisso Divino ee aa
C om prom isso Divino
Obrigação
O brigação H Humana",
u m a n a ”, na rcrista Interpretação
n a revista Interpretation), 18,
Interp retação ((Interpretation), 18, (1964): 420: "Não
(1964): 420: “N ão há há
paralelismo
paralelism o convincente
convincente nno o m u n d o pagão..."
mundo pagão...” comcom relação
relação às ás alianças
alianças de de Deus
D eus comcom o o
hhomem como
o m em com se acha
o se ach a nna a Bíblia.
Bíblia.
3. O
3. caráter inconclusivo
O caráter inconclusivo da d a evidência etim ológica é
evidência etimológica geralm ente reconhecido.
quase geralmente
é quase reconhecido. Cf. Cf.
com Moshe
com W einfeld, Theologisches
M oshe Weinfeld, Theologisches Wõrterbuch
Wòrterbuc.h zum zum Alten
Alten Testament, 1973), p.
(Stuttgart, 1973),
Testament (Stuttgart, p. 783;
783;
Leon
L eon M orris, A
Morris, Pregação Apostólica
A Pregação A postólica da da Cruz
Cruz (The Apostolic Preaching
{The Apostolic Preaching of of the
the Cross, London,
Oross, L ondon,
1955), pp.
1955), 62ss. Uma
pp. 62ss. sugestão indica
U m a sugestão indica o o verbo barah, qque
verbo barah, significa "comer".
u e significa “co m er” . Se for este
Se for este oo
cliso, referencia
caso, aa referên cia pode ser á
p o d e ser refeição sagrada
à refeição sagrada que q u e muitas
m uitas vezes associada com
estava associada
vezes estava com o o
processo dde
processo firmar
e firm aliança. Martin
ar aliança. N oth, "Firmar
M artin Noth, Pacto no
“F irm ar Pacto no V Velho T estam ento àá Luz
elho Testamento Luz dede umum
T exto dde
Texto e Mari", em As
M ari” , em As Leis
Leis do
d o Pentateuco
P entateuco e e Outros Ensaios (lhe
O utros Ensaios Laws in
( TheLaws the Pentateuch
in the Pentateuch and and
Other Essays, Edinburgh,
Other Essays, E d in b u rg h , 1966),
1966), p. 122, arg
p. 122, argumenta
u m en ta co hipótese. Sugere
n tra aa hipótese.
contra Sugere qque ue a a frase
frase
"aliança" envolveria
“aliança” alusão aa m
envolveria alusão métodos
étodos diferentes
diferentes para se firmar
p a ra se íirm ar uma aliança. De
u m a aliança. lado,
um lado,
D e um
indicaria a
indicaria a au tom aldição da
automaldição d a divisão
divisão animal.
anim al. D Do u tro lado,
o ooutro lado, indicaria
indicaria a participação dde
a participação e uma
um a
AN atureza das Alianças Divinas
Natureza Divinas 9

co n tex tu al do
contextual term o nas
do termo nas Escrituras
Escrituras indica,
indica, de de maneira
m an eira
razoavelmente
razoavelm ente consistente, conceito de
consistente, oo conceito "pacto" ou
de “pacto” "relaciona¬
ou “relaciona­
mento".4
m E sem
en to ”.4 E pre uma
sempre um a pessoa, ou Deus
pessoa, ou Deus ou homem,
ou o hom quem faz
em , quem
uma aliança. Ainda
um a aliança. mais, é outra
A inda mais, outra pessoa
pessoa queque se contrapõe
contrapõe com o
como
a outra
a outra parte da aliança,
parte da aliança, com poucas exceções.5
com poucas exceções.5 O O resultado
resultado de
de
uum compromisso
m com prom isso de aliança é oo estabelecimento
de aliança estabelecim ento de uma
de um a relação
relação
"em conexão
“em conexão com com", ”, “com ou "entre"
"com"” ou pessoas.6
“e n tre ” pessoas.6
O elem
O ento formalizador essencial ao
elemento estabelecimento de
ao estabelecimento de todas
as alianças divinas nas Escrituras é aa declaração verbalizada do
nas Escrituras do
caráter dodo pacto que está sendo estabelecido.
pacto que estabelecido. Deus para estabe¬
Deus fala para estabe­
lecer sua aliança. Fala graciosamente ao comprometer-se
aliança. Fala comprometer-se com com as
suas criaturas e ao declarar a a base qual
base sobre aa qual se relacionará
relacionará com
com aa
sua criação.
criação.

refeição dde
refeição e aliança.
aliança. Noth
N o lh éé aa favor da da sugestão de de que "aliança" deriva
q u e “aliança” deriva do acadiano hint,
d o acadiano birit,
que se relaciona
que relacio n a comco m aa preposição hebraica *f3 “e
preposição hebraica "entre".
n tre ” . Ele elabora um
Ele elabora processo de
u m processo passo-
de passo-
múlliplo
m últiplo pelopelo qu qualal o term o atingiu
o termo atingiu in independência adverbial através dda
d ep en d ên cia adverbial frase “m
a frase "matar
atar um
um
asno cie
asno d e entre-meio", assumiu
en tre-m eio ” , assum iu o sentido substantivo
o sentido substantivo dde e "meditação"
“m ed itação ” que q u e consequen¬
co nseqüen­
temente
tem en te requereu
re q u e re u aa in tro d u ç ão dde
introdução e uma segunda preposição
u m a segunda preposição “e "entre"
n tre ” e, finalm ente, evoluiu
e, finalmente, evoluiu
p a ra aa palavra
para palavra nnormal "aliança",
o rm al “alian u e podia
ça” , qque podia ser ser usada
usada com com outros
outros verbos além além do do verbo
verbo
"cortar"
“c o rta r” (entre) Uma
(e n tre ).. U m a terceira sugestão etimológica
terceira sugestão etim ológica sugeresugere aa raiz acadiana baru,
raiz acadiana bctru, "amarrar,
“am arrar,
agrilhoar",
ag rilh o ar” , ee o substantivo relacionado
o substantivo biritii, "faixa"
relacionado biritii, “faixa” ou o u "grilhão".
“grilhão” . Weinfeld,
W einfeld, op., cit. p.
op., cit. p.
783, considera
783, co n sid era esta últim a sugestão
esta última sugestão como com o a mais válida.
a mais válida.
4. As
4. As recentes arg u m en taçõ es de
recen tes argumentações de E. Kutsch de
E. Kulsch de queque o term o "aliança"
o termo “aliança” significa
significa
"obrigação"
“o b rig ação ” ou o u "compromisso"
“com p ro m isso ” são, são, nana verdade,
verdade, fascinantes.
fascinantes. Mas Mas nnão são adequadas
ão são adequadas para para
dderribar
errib ar o o conceito básico de
conceito básico d e que
que a a "aliança"
“aliança” é é "pacto".
“p acto ” . Kutsch
Kutsch argumenta
arg u m en ta que definição
que aa definição
dde "aliança"
e “alian ça” como
co m o “o "obrigação"
b rig ação ” éé válida
válida se se o tipo de
o tipo de aliança
aliança éé um um em em que que a pessoa se
a pessoa
"obriga",
“o brig a” , éé "obrigada"
“o b rig ad a” ppor u m ppoder
o r um externo, ou
o d e r externo, chega aa uuma
o u chega m a "obrigação"
“obrigação” mútua m ú tu a com
com
uma p arte igual.
u m a parte igual. Ele observa também
Ele observa tam bém que qu e o paralelismo
o paralelism o hebraico
hebraico freq ü e n te m e n te alterna
freqúentemente alterna
"aliança" com
“aliança” co m "estatuto"
“estatu to ” e e "juramento",
“ju ram en to ” , fatofato queque a seu ver
a seu ver favorece sentido de
favorece oo sentido de
"obrigação"
“o b rig ação ” (E.(E. Kulsch, "Gotles Zuspruch
KuLsch, “Gottes Z uspruch uunci n d Anspruch
A nspruch berit berit inin der alttestamentlichen
d e r alttestam entlichen
TTheologie",
h eo lo g ie” , emem Q Questões disputadas do
uestões disputadas do Velho
V elho T Testamento ( Questions disputées
estam ento (Questions cVAncien,
clisfmtées cUAncim
Testament, G em bloux, 1974),
Testament, Gembloux, 1974), pp. 71ss). D
pp. 71ss). Discordância
iscordância cordial cordial com com aa teoria
teoria de Kutsch,
de Kutsch,
expressa em
expressa artigos mais
em artigos antigos, é
mais antigos, registrada ppor
é registrada o r D. J. McCarthy
D. J. M cCarthy em em "Berit
“Berit ee a a Aliança
Aliança na na
HHistória
istória D Deuteronomista",
eu tero n o m ista” , em. Estudos da
em .Estudos da Religião
Religião do do A Antigo
ntigo Israel,
Israel, S Suplemento
uplem ento ao ao Velho
Velho
TTestamento
estam en to ((Studies
Studies in the Religion
in the ofAncientt Israel,
Religion ofAncim Siifyplement, to
Israel, Supplement to Vetus Testamentum,, 23,
Vetus Testamentwn 23, 1 972) :
1972):
81ss.
81ss. M cC arthy conclui
McCarthy conclui que q u e aa tradução tradicional ppode
tradução tradicional o d e ppermanecer,
erm an ecer, apesar das das
rg u m e n ta ç õ e s dde
aargumentações K ulsch. Embora
e Kulsch. E m b o ra as alianças divinas
as alianças invariavelmente
divinas invariavelm ente envolvam
envolvam
obrigações,
obrigações, seu seu propósito último
p ropósito últim tai além
o vai além da d a quitação
quitação co compreendida
m p reen d id a por um dever.
p o r um dever. AoAo
contrário,
contrário, éé a inter-relação pessoal
a inter-relação pessoal de de Deus
Deus com com oo seuseu povo
povo que está no
que está coração da
n o coração da aliança.
aliança.
Este co
Este conceito
n ceito do coração da
d o coração aliança foi
d a aliança foi percebido
p ercebido na história dos
n a história investigadores da
dos investigadores da aliança
aliança
desde
desde os dias de
os dias d e JJohn Cocceius, com
o h n Cocceius, como se vê
o se pela sua
vê pela ênfase sobre
sua ênfase efeito dda
sobre oo efeito a aliança
aliança no no
fazer
fazer paz paz eentre partes. Cf.
n tre partes. Cf. comcom Charles
Charles SherwSherwood ood McCoy,
McCoy, A A T Teologia
eologia da da Aliança
A liança de de
Johannes
Jo Cocceius (( The
h a n n e s Cocceius Covenant Theohgy
The Covenant ofJohannes Coccáus,
Theohgy ofjohannes Cocceins, New
New Haven,
Haven, 1965),
1965), p. p. 166.
166.
5. U
5. Uma
m a exceção
exceção seria Gênesis 9.10,
seria Génesis 9.10, 12,12, 17,
17, emem quequ e Deus estabelece o
Deus estabelece o pacto
pacto comcom os os
animais
anim ais do d o campo.
cam po. Cf. também
Cf. tam b ém comcom Oséias 2.18; Jeremias
Oséias 2.18; 33.20, 25.
Jerem ias 33.20, 25. A despeito do
A despeito papel
do papel
das partes impessoais
das partes im pessoais com com relação
relação ao ao pacto
pacto nestas passagens, é
nestas passagens, ainda um
é ainda "pacto" que
u m “pacto” que está
está
send o estabelecido
sendo estabelecido com com elas.
elas.
6. As
6. As preposições
preposições *p3, GV, HK,
*p3, D3J, HK, ee V V podem
p o d em serser usadas
usadas ppara descrever esta
ara descrever esta relação.
relação.
10
10 Cristo dos Pactos
Cristo Pactos

preem inência de
A preeminência de juramentos
ju ram entos e sinais nas nas alianças divinas
realça o fato de
realça de que
que a aliança, em
a aliança, em sua essência, é um
sua essência, um pacto.
pacto. A
aliança estabelece compromisso
aliança estabelece com prom isso de de um
uma com outra.7
pessoa com
a pessoa outra.7
Um en to obrigatório
juramento
U m juram obrigatório da da aliança podia
podia assumir várias
formas. Em
Em umum ponto podia estar envolvido um
ponto podia um juram ento verbal
juramento verbal
(Gn 21.23, 24, 26, 31;
(Gn 31.53; Êx
31; 31.53; Êx 6.8; 19.8; Dt 7.8, 12;
19.8; 24.3, 7; Dt 12; 29.13;
29.13;
16.8). Em
Ez 16.8). Em outro ponto, algum
outro ponto, algum ato podia estar ligado
ato simbólico podia ligado
ao compromisso verbal, tal como
ao compromisso como a a concessão de uma
de um a dádiva (Gn(Gn
21.28-32), oo comer
com er uma refeição (Gn
um a refeição 31.54; Êx 24.11),
(Gn 26.28-30; 31.54; 24.11), oo
erguimento
erguim ento de de um
um m memorial
em orial (Gn(Gn 31.44s.; Js
31.44s.; Js 24.27), o espargir de
de
24.8), oo oferecimento
sangue (Êx 24.8),
sangue oferecim ento de 50.5), oo passar
de sacrifício (SI 50.5),
debaixo do
debaixo 20.37), ou
do cajado (Ez 20.37), ou o dividir animais (Gn (Gn 15.10, 18).
15.10,18).
passagens da
Em várias passagens
Em da Escritura
Escritura a a relação integral do
relação integral do juramento
juram ento
com a aliança
com apresentada mais
aliança é apresentada claram ente pelo
mais claramente pelo paralelismo
paralelismo da da
construção
construção (Dt 29.12; 2
29.12; Rs 11.4;
11.4; 11 Cr 16.16;
16.16; SI 105.
105. 9; 89.3,
89.3, 4; Ez
Ez
17.19). Nestes casos, o
17.19). Nestes ram en to alterna
juramento
o ju com aa aliança e a
alterna com aliança
a aliança
com o juramento.
com juram ento.
Essa estreita relação entre juramento
relação entre juram ento e aliança enfatiza o fato de de
que aa aliança em
que sua essência é um
em sua Pela aliança,
pacto. Pela
um pacto. aliança, as pessoas
pessoas
tomam-se comprometidas umas
tornam-se umas com
com as outras.
outras.

7.
7. MuitaM uitaevidência
evidência apóiaapóia a significação
a significação do dojuramento
juram ento nonoprocesso
processo de de
fazer aliança.
fazer aliança.ParaPara
m a completa
uuma com pleta exposição
exposição da evidência de
d a evidência de que
que uum m juramento pertencia ã
ju ra m e n to pertencia essência da
ã essência da aliança,
aliança,
ver a a obra
o b ra de
d e G.
G. M.M. TTucker,
ucker, Formas
Form as de Aliança e
de Aliança e Fonnas
F onnas de Contrato, Velho
de Contrato, Velho Testamento
T estam ento 15 15
(Covenant
(CovmantForms Forms andand Contract
ContradFonns, Fornis, Vetus Testamentum 15,
Vetas Testamentwn 15, (1965): 487-503).
(1965): 487-503).
E n q u an to ojuramento
Enquanto aparece várias
o ju ra m e n to aparece várias vezes em em relação u m a aliança,
relação aa uma não éé claro
aliança, não claro que
que uma
um a
cerimónia
cerim form al de
ônia formal d e fazer
fazer ju juramento
ram ento eraera absolutamente
absolutam ente essencialessencial ao ao estabelecimento
estabelecim ento de de
m a relação
uuma relação de aliança. N
de aliança. Nemem nna a aliança
aliança com
com Noé,Noé, nem com Davi,
n em com Davi, sese menciona,
m enciona, de de maneira
m aneira
explícita, declaração de
explícita, aa declaração d e juramento
ju ra m e n to nono ponto histórico em
ponto histórico que estas
em que alianças foram
estas alianças foram feitas,
feitas,
em b o ra aa Escritura,
embora subseqüentemente,
Escritura, subseqüentem ente, mencione
m encione um um jujuramento em associação
ra m e n to em associação aa ambas
ambas
(Gn
(Gn 9;9; 22 Sm
Sm 7; 7; cf com Is
cf com Is 54.9;
54.9; SI SI 89.34s.)
89.34s.) N Na sua análise,
a sua agora clássica,
análise, agora dos elementos
clássica, dos elem entos dos dos
tratados de
tratados suzerania hitila,
d e suzerania G eorge A.
hitita, George A Mendenhall
M endenhall primeiro arrola os seis
prim eiro arrola elementos
seis elem básicos
entos básicos
do tratado.
do tratado. A A lista não inclui
lista não inclui ju juramento.
ram en to . Mendenhall
M endenhall com enta: "Sabemos
comenta: “Sabemos que outros fatores
que outros fatores
estavam envolvidos,
estavam envolvidos, porque verificação do
p o rq u e aa verificação tratado não
do tratado não se
se dava pela simples
clava pela simples minuta
m inuta de de uma
um a
form a escrita"
forma ("Formas
escrita” (“Form as dde e Aliança
Aliança na na Tradição Israelita", O
T radição Israelita”, O Arqueólogo Bíblico 17)
A rqueólogo Bíblico 17)
("Covenant
(“Covenant Forms Form s in in Israelite
Israelite T Tradition", The
rad itio n ” , T Biblical A
h e Biblical Archeologist
rcheologist 17 17 (1954):
(1954): 60s.).
60s.). E E nesta
nesta
base
base queq u e Mendenhall
M endenhall con continua para introduzir
tin u a para introduzir o item item sete formaa do
na form
sete na tratado, que
do tratado, que eleele
cham a "ojuramento
chama formal".
“o ju ra m e n to form al”. Todavia,
Todavia, ele ele mesmo
m esm o se se sente
sente comcompelido
pelido a acrescentar: "...
a acrescentar: "...
embora
em bora não não tenhamos
tenham os nenhuma
n e n h u m a luz sobre a
luz sobre sua forma
a sua form a e conteúdo."
e conteúdo.”
A
A Escritura sugeriria não
Escritura sugeriria m eram ente que
não meramente que aa aliança contém , de
aliança contém, m odo geral,
de modo um juramento.
geral, um juram ento.
Em
Em vez disto, pode-se
vez disto, pode-se afirmar
afirm ar que que uuma aliança éé um
m a aliança juramento.
um juram ento. O compromisso
O com prom isso da relação
d a relação
de aliança une
de aliança as pessoas
u n e as pessoas com com uma solidariedade equivalente
u m a solidariedade equivalente aos aos resultados
resultados alcançados
alcançados por por
um processo
um processo form fonnal al ded e fazer
fazer ju juramento.
ram en to . O "juramento"
O “juram capta tão
ento” capta tão adequadamente
adequadam ente o o
relacionam ento atingido
relacionamento atingido pela pela "aliança"
“aliança” que
que os os lermos podem ser
term os podem ser intercambiáveis
intercambiáveis (cf. com SI
(cf. com SI
89.3, 34s.;
89.3, 34s.; 105.8-10).
105.8-10). O processo formalizante
O processo form alizante de fazer juramento
de fazer pode ou
juram ento pode ou não estar presente.
não estar presente.
Mas
Mas uum compromisso
m com prom isso com com caráter
caráter de de aliança resultará inevitavelmente
aliança resultara inevitavelmente em um a obrigação
em uma obrigação
altamente
altam ente solene.
solene.
AN atureza das Alianças Divinas
Natureza Divinas 11
11

A presença de sinais em
presença de muitas das alianças bíblicas tam
em muitas também
bém
que as alianças divinas unem
enfatiza que pessoas. O
unem as pessoas. O sinal do arco-íris,
do arco-íris,
da circuncisão,
o selo da circuncisão, oo sinal do Sábado -
do Sábado - estes sinais da aliança
da aliança
reforçam o
reforçam o caráter de ligação da
de ligação da aliança. Um compromisso
aliança. Um compromisso
interpessoal que
interpessoal pode ser garantido entra
que pode entra em m eio de
em vigor por meio de um
um
pacto com caráter de
pacto com de aliança.
aliança. Da mesm a forma,
Da mesma forma, como um a noiva
como uma noiva e
ixm noivo trocam as alianças como
noivo trocam um "sinal
como um penhor"
“sinal e pen h o r” de
de sua
sua
"fidelidade constante e am
“fidelidade constante amor permanente",
or perm anente”, assim também
tam bém os sinais
da aliança divina simbolizam
da perm anência do
simbolizam a permanência do pacto entre Deus
pacto entre Deus e
seu povo.
oo seu povo.

ALIANÇA É
É UM DE SANGUE
PACTO DE
UM PACTO SANGUE
A frase "pacto
“pacto de sangue", ou
de sangue”, ou pacto
pacto de de vida e morte,
m orte, expressa
expressa
absoluto do
o caráter absoluto compromisso
do com prom isso entre Deus e o
entre Deus homem
o hom em nono
contexto
contexto da da aliança.
aliança. Em iniciando alianças,
Em iniciando alianças, Deus jamais
Deus jam entra em
ais entra em
relação casual
relação casual ou ou informal
inform al comcom oo homem.
hom em . Em Em lugar disto,
disto, as
implicações
implicações de pactos estendem-se
de seus pactos estendem-se às últimas conseqúências
últimas conseqüências
de vida e morte.
de m orte.
A terminologia básica que que descreve o estabelecimento de de um
umaa
relação
relação de aliança vivifica aa intensidade morte das alianças
intensidade de vida e morte
divinas. A frase traduzida "fazer um a aliança",
“fazer uma aliança”, no Testamento,
no Velho Testamento,
literalmente, "cortar
significa, literalmente, uma
“cortar um a aliança".
aliança”.
Esta frase "cortar
Esta “cortar umuma a aliança"
aliança” não
não aparece
aparece apenas em em umum
estágio na história
na história das alianças bíblicas. Muito pelo contrário,
alianças bíblicas. Muito pelo contrário,
ocorre proeminentemente
ocorre pro em in en tem en te através de de toda extensão do
toda aa extensão do Velho
Testamento.
T lei8, os profetas9,
estam ento. A lei8, profetas9, e os escritos10,
escritos10, todos contêm
contêm a
frase de m aneira repetida.
de maneira repetida.
Poderia se supor que
Poderia que a passagem do
a passagem tempo
do tem po diluiria
diluiria aa vividez
da imagem
da im agem contida
contida nan a frase "cortar
“cortar uma aliança". Todavia,
um a aliança”. Todavia, a a
evidência de uma
evidência de um a permanente consciência
perm anente consciência da plenada plena importância
im portância
da
da frase
frase aparece
aparece em alguns dos
em alguns dos mais antigos textos
mais antigos textos das Escrituras,
das Escrituras,
tanto quanto
tanto quanto em em passagens associadas com o próprio
associadas com o próprio fim fim dada
presença de
presença de Israel
Israel na terra da
na terra Palestina. O
da Palestina. registro original
O registro original dodo
estabelecimento
estabelecim ento da da aliança abraâmica, carregada
aliança abraâmica, com o está com
carregada como com

8.
8. Gn
G n 15.18; 21.27, 32;
15.18; 21.27, 26.28; 31.44;
32; 26.28; 31.44; ÊxÊx 23.32,
23.32, 34; 24.8; 34.10,
34; 24.8; 34.10, 12, 15, 17;
12, 15, Dll 4.23;
17; D 5.2, 3;
4.23; 5.2, 3;
7.2; 9.9; 29.1,
7.2; 9.9; 29.1, 12, 14, 25,
12, 14, 29; 31.16.
25, 29; 31.16.
9.Js 9.6ss.;
9.Js 9.6ss.; 24.25; Jz 2.2;
24.25; Jz 2.2; 11 Sm 11.1, 2;
Sm 11.1, 2; 2 Sm 3.12ss.;
2 Sm 1 Rs
3.12ss.; 1 Rs 5.12ss.; Rs 7.15ss.;
5.12ss.; 22 Rs Is 28.15;
7.15ss.; Is 28.15; 55.3;
55.3;
Jr 11.10;
Jr 31.31ss.; Ez
11.10; 31.31ss.; 17.13; Os
Ez 17.13; 2.18; Ag
Os 2.18; 2.5; Zc
Ag 2.5; Zc 11.10.
11.10.
10.
10. JJó 31.1; SI
ó 31.1; 50.5; 11 C
SI 50.5; 11.3; 22 C
Crr 11.3; Ed
6.11; E
Crr 6.11; 10.3; N
d 10.3; Ne 9.8.
e 9.8.
12
12 Cristo dos Pactos
Cristo Pactos

sinais internos
internos de antigüidade, prim
de antigüidade, eiro introduz
primeiro bíblico
introduz ao leitor bíblico
o conceito
o conceito dede "cortar um a aliança"
“cortar uma aliança” (cf.(cf. com
com Gn 15). E
Gn 15). E na
na outra
outra
extremidade
extrem idade da história de
da história de Israel,
Israel, a a advertência profética de
advertência profética de
Jeremias
Jerem ias a
a Zedequias,
Zedequias, no
no tem
tempo po do
do cerco
cerco de
de Jerusalém r
Jerusalém por
po
N abucodonosor, encrespa-se literalmente
Nabucodonosor, literalm ente comcom alusões a um umaa
teologia de "cortar a
de “cortar a aliança” (cf. ccomjr
aliança" (cf. o m jr 34).
34).
U m a indicação
Uma adicional da
indicação adicional p erm eante significação desta
da permeante desta
frase acha-se no no fato de de que
que ela relaciona com
ela se relaciona com todos os três
básicos de
dos tipos básicos de aliança.
aliança. E E empregada
em pregada para para descrever
alianças estabelecidas pelo homem
pelo hom em comcom oo homem11,
ho m em 11, alianças
alianças
estabelecidas ppor Deus com
o r Deus com o oh homem12,
o m em 12, e alianças estabelecidas
estabelecidas
pelo hom
pelo homem com Deus.13
em com D eus.13
Particularmente
Particularm ente notável
notável é o o fato de que o
de que “cortar” pode
o verbo "cortar" pode
ficar só e, e, ainda assim, significar claramente
ainda assim, "cortar um
claram ente “cortar uma a
aliança".14 Este
aliança”.14 uso indica
Este uso quão essencialmente
indica quão essencialmente o conceito de
o conceito de
"cortar" veio aa relacionar-se
“cortar” relacionar-se com com a idéia de
a idéia aliança nas
de aliança Escrituras.
nas Escrituras.
Este relacionamento
Este relacionam ento de de um processo de
u m processo de "cortar" com o
“cortar” com o
estabelecim ento de
estabelecimento de uma aliança manifesta-se
um a aliança manifesta-se através das línguas
línguas
culturas antigas do
e culturas do O riente Médio.
Oriente Médio. N Não som ente em
ão somente em Israel, mas
Israel, mas
em muitas
em culturas circunvizinhas o caráter obrigatório
muitas culturas obrigatório dede umuma a
aliança está relacionado
aliança relacionado com com a a terminologia
term inologia de "cortar".15
de “cortar”.15
Não som ente a
Não somente a terminologia,
term inologia, mas mas o ritual com
o ritual comumente
um ente
associado comcom o estabelecim ento da aliança reflete, de
o estabelecimento da aliança reflete, de maneira
m aneira

11. G
11. Gn n 21.27,
21.27, 32;32; 22 Sm 3.12, 13.
Sm 3.12, 13.
12.
12. Gn 15.18 (A
G n 15.18 (Abraâmico);
braâm ico); Êx Êx 24.8
24.8 e e Dt 5.2 (Mosaico);
D t 5.2 (M osaico); 2 2 Cr 21.7 ee SI
C r 21.7 SI 89.3 (Davídico);;JJrr
89.3 (Davídico)
31.31, 33
31.31, 33 ee EzEz 37.26
37.26 (novo).
(novo). A não é
frase não
A frase é usada
usada em em conexão
conexão com com aa aliança
aliança de Noé.
de Noé.
13. Essas relações
13. Essas relações de d e aliança iniciadas pelo
aliança iniciadas pelo homem
h o m em comcom DeusDeus deviam
deviam serser entendidas
entendidas num num
contexto dde
contexto renovação de
e renovação d e aliança.
aliança. E som ente na
E somente n a base
base de u m a relação
de uma previamente
relação previam existente
ente existente
que o
que o homem
h o m em pode en tra r em
p o d e ousar entrar em aliança
aliança com Deus. Cf.
com Deus. com 2
Cf. com Rs 11.17;
2 Rs 23.3; 2
11.17; 23.3; Cr 29.10.
2 Cr 29.10.
14. 11 Sm
14. 11.1, 2;
Sm 11.1, 2; 20.16; 22.8; 11 Rs
20.16; 22.8; C r 7.18;
8.9; 22 Cr
Rs 8.9; 7.18; SISI 105.9;
105.9; AgAg 2.5. N o th,
2.5. No th, op.
op. cil., p. 111,
cit„ p. 111,
não considera esta
não considera frase mais
esta frase curta com
m ais curta como o contendo u m a elipse
co n ten d o uma elipse nana qual
qual o o termo "aliança"
term o “aliança”
devesse
devesse ser suprido.
ser sup Em lugar
rid o . Em lu g ar disto, ele propõe
disto, ele pro p õ e que
que a frase "cortar
a frase “coriar entre", como
e n tre ”, com ocorre
o ocorre
passagens, seja
nessas passagens,
nessas seja considerada
considerada com como o uma "expressão particularmente
u m a “expressão particularm ente antiga antiga ee
original"
original” servindo
servindo de equivalente lingüístico
d e equivalente lingüístico cía frase "matar
cia frase “m atar (um(um asno)",
asno)”, como
com o se acha nos
se acha nos
textos de
textos Mari. Esta
d e Mari. análise da
Esta análise d a frase corresponde
frase corresp onde à bastante elaboradamente
hipótese bastante
ã hipótese elaboradam ente
desenvolvida dde
desenvolvida e No th seg
N o th u n d o aa qual
segundo qual oo term
termo o “aliança” deriva-se etimologicamente
"aliança" deriva-se etim ologicam ente da da
palavra "entre",
palavra como
“e n tre ”, co se mencionou.
antes se
m o antes m encionou. De acordo com
De acordo com a sua construção,
a sua construção, a a frase "cortar
frase “cortar
eentre"
n tre ” representaria
rep resen taria uma fo rm a bem
u m a forma mais antiga
b em mais antiga da frase, anterior
da frase, anterior ao ao tempo
tem po em em queque
"entre"
“e n tre ” evoluiu
evoluiu pparaara umum uso nominal,
uso nom exigindo assim
inal, exigindo assim a introdução de
a introdução um segundo
de um segundo “e "entre",
n tre ”,
resultando
resultando daí d aí qque frase seria
u e aa frase lida em
seria lida em suasua forma
form a tornada fam iliar "cortar
mais familiar
to rn ad a mais “cortar uma
um a
aliança entre".
aliança Noth
e n tre ”. N o th não
n ão se aventura a
se aventura a explicar
explicar porp o r qque
u e aa frase toda "cortar
frase toda “cortar uuma m a aliança"
aliança”
apareceria nos
apareceria mais antigos
textos mais
nos textos antigos (i.e.(i.e. Gn 15.18), oou
G n 15.18), u pporo r que
que a formaa abreviada
a form abreviada ocorreria
o correria
aindaa em
aind textos pós-exflicos
em textos (i.e., Ag
pós-exílicos (i.e., 2.5).
Ag 2.5).
15. PPara
15. ara uuma
m a apapresentação
resen tação com completa
pleta cia evidência extrabíblica,
da evidência extrabíblica, ver ver aa oobra
b ra dde Dennis
e D J.
ennis J.
MMcCarthy,
cCarthy, T Tratado
ratad o e eA Aliança (Treaty and
liança (7reaty and Covenanf,
Covenant, Rom Rome, 1963), pp.
e, 1963), pp. 52ss.
52ss.
AN atureza das Alianças Divinas
Natureza Divinas 13
13

dramática,
dram ática, um processo de
um processo de "cortar". Na medida
“cortar”. Na m edida em em que que se faz
uuma
m a aliança, animais
aliança, anim ais são "cortados"
“cortados” em em cerimónia ritual. O
cerim ônia ritual. O
exem plo mais
exemplo mais claro deste procedim
claro deste procedimentoento nasnas Escrituras acha-se
Escrituras acha-se
em Génesis 15,
em Gênesis 15, no
n o tem
tempo po emem que aliança abraâmica.
que foi feita aa aliança abraâmica.
Primeiro,
Prim eiro, Abraão divide uma um a série de
série de animais e põe pedaços,
põe os pedaços,
uns defronte dos outros.
uns defronte Então, um
outros. Então, uma representação simbólica
a representação simbólica de de
Deus passa
Deus passa entre pedaços divididos dos
entre os pedaços dos animais.
animais. O resultado é
O resultado
o "fazer" ou
o “fazer” ou "cortar"
“cortar” uma aliança.
um a aliança.
Qual
Qual é a
a significação desta
desta divisão de
de animais no no momento
m om ento de de
estabelecimento
estabelecim ento dede aliança? T Tanto evidência bíblica
anto a evidência quanto aa
bíblica quanto
extrabíblica com
extrabíblica combinam
binam no sentido de
no sentido confirmar
de confirm significação
ar significação
específica parapara este ritual. A divisão do
este ritual. do anim
animal al simboliza um um
"penhor
“p e n h o r de
de morte",
m o rte”, no
no m om ento do
momento do compromisso
com prom isso dda aliança. Os
a aliança. Os
animais desmembrados
anim ais desm em brados representam a maldição
representam a m aldição que que o o autor do
do
pacto
pacto invoca
invoca sobre
sobre si mesmo
m esm o caso viole o
o compromisso
com prom isso que
que fez.
Esta
Esta interpretação encontra forte apoio
interpretação encontra apoio nasnas palavras do do
profeta Jeremias.
profeta Jerem ias. Q Quando
uando ele
ele recorda
recorda a
a deslealdade de
de Israel
Israel aos
aos
seus compromissos
com prom issos de lembra-lhes o
aliança, lembra-lhes
de aliança, o ritual pelo qual
ritual pelo qual eles
"passaram
“passaram entre partes do
entre as partes do bezerro"
bezerro” (Jr 34.18).
34.18). Em virtude da
Em virtude da
transgressão, eles invocaram
sua transgressão,
sua invocaram sobresobre si as maldições
maldições da da aliança.
aliança.
Portanto, poderão
Portanto, desm em bram ento de
poderão esperar oo desmembramento de seus próprios
próprios
corpos. Suas carcaças "servirão
corpos. “servirão de pasto às aves dos céus e aos
de pasto
animais
anim ais ddaa terra" 34.20).
terra” (Jr 34.20).
E neste contexto de
E neste contexto estabelecimento
de estabelecim ento de de aliança
aliança queque aa frase
bíblica "cortar uma
bíblica “cortar u m a aliança”aliança" deve ser entendida.16 Integrante
entendida.16 Integrante
desta m esm a terminologia
desta mesma term inologia que que descreve o o estabelecimento
estabelecim ento de de
uma
um relação de
a relação de aliança conceito de
aliança é o conceito de umum penhor
p e n h o r de
de vida e
morte.
m orte. U Uma aliança é,
m a aliança é, nnaa verdade,
verdade, um um "pacto
“pacto dede sangue",
sangue”, ou ou um
um
pacto de
pacto de vida e morte.17
m orte.17

16. John
16. Jo hn MMurray,
urray, em em sua b ra A
sua oobra Aliança da
A Aliança The Covenant
G raça (( The
da Graça Covenant of Grace, Grand
ofGrace, G ran d Rapicls,
Rapids,
1954),
1954), p. p. 16,
16, n. 19, julga
n. 19, q u e aa evidência
ju lg a que evidência para
para o o entendimento
en ten d im en to desia frase como
desta frase com o referindo-
referindo-
se ao
se corle, o
ao corte, ou u pparlir
artir ddee animais não corresponde
anim ais não co rresponde a a uuma confirmação
m a confirm segura, embora
ação segura, em bora
reconheça
reco n h eça qqueu e não
n ão parece haver ooutra
p arece haver u tra explicação satisfatória. Meredith
explicação satisfatória. M eredith G. Kline, em
G. Kline, em
Confirmado
C onfirm ado por p o r Juramento (By Oath
J u ra m e n to (By G rand Rapids,
Comigned,, Grand
Oath Consigned Rapids, 1968),
1968), p. 42, aceita
p. 42, aceita esta
esta
explicação ao
explicação ao lolongo
ngo de sua argumentação
d e sua arg u m entação e evidência corroborativa
cita evidência
e cita corroborativa de outros estudos
de outros estudos
comuns
com u n s sobre assunto. Talvez
sobre oo assunto. Talvez a “luz... de
a "luz... outras fontes"
de outras fontes” que faltando segundo
eslava faltando
qu e estava segundo oo
julgamento primitivo
ju lg a m e n to prim itivo ded e Murray possa ser
M urray possa ser enencontrada em uma
co n trad a em obra tal
u m a obra tal com
como o a de
a de
McCarthy,
M cCarthy, T Tratado
ratad o e e Aliança and. Covenant),
(Twaty and.
Aliança (Twaty Covenant), pp. pp. 5ss.
5ss.
17. A erudição
17. A eru d ição recente
recen te temtem manifestado
m anifestado a tendência de
a tendência de estender
estender o conceito de
o conceito de "cortar
“cortar
u m a aliança"
uma aliança” emem muitas direções, com
m uitas direções, freqúência sem
com freqüência comprovação
sem com provação adequada.
adequada. Erich Isaac,
Erich Isaac,
em "Circuncisão como
em “Circuncisão com o uum Rito da
m Rito Aliança", Anthropos
da Aliança”, A nthropos 59 59 (( Circumcision
Circumcision as as a Covenant Rite"
a Covenant Rite”
Anthropos
Anthropos 59, 59, 1961): 447, sugere
1961): 447, sugere queque a invocação do
a invocação céu e
do céu e da
d a terra como
terra com testem unhas da
o testemunhas da
aliança
aliança em em D 4.26 relaciona-se
Dtt 4.26 relaciona-se com com oo "cortar"
“cortar” de u m a aliança
de uma aliança ppor m eio de
o r meio alusão ao
de alusão mito
ao m ito
14
14 Cristo dos Pactos
Cristo Pactos

Esta "pacto de
Esta frase “pacto de sangue" concorda idealmente
sangue” concorda idealm ente com com aa
bíblica de
ênfase bíblica que "sem
de que “sem derramamento
derram am ento de sangue não não há

remissão"
remissão” (Hb (Hb 9.22).
9.22). O O sangue tem tem significação nas nas Escrituras
Escrituras
representa vida, não
porque representa
porque porque seja bruto
não porque bruto e sangrento.
sangrento. Avida
A vida
está no 17.11), e ppor
sangue (Lv 17.11),
no sangue o r isto
isto oo derramamento
derram am ento de de sangue
sangue
representa um
representa ento sobre a
julgamento
um julgam a vida. A imagem
imagem bíblica do
bíblica do
sacrifício de sangue dá
de sangue dá ênfase à inter-relação de
à inter-relação de vida e sangue.
sangue. O O
derram ar de
derramar de vida-sangue significa o único único caminho
cam inho de livramento
livramento
das obrigações de aliança
aliança uma contraídas. Uma
um a vez contraídas. U m a aliança
aliança é umum
"pacto de sangue" que
“pacto de sangue” compromete
que com prom ete os participantes à lealdade
participantes à lealdade
sob ppena de morte.
e n a de U m a vez firmada
m orte. Uma relação de
firm ada aa relação de aliança,
aliança, nada
nada
m enos do
menos do que
que o o derramamento
derram am ento de de sangue
sangue podepode libertar das
obrigações contraídas
contraídas no evento de
no evento de violação da da aliança.
aliança.
E precisamente
E precisam ente neste ponto que
neste ponto que o esforço para para relacionar a
idéia de
idéia de "aliança"
“aliança” na experiência de
na vida e experiência de Israel
Israel com
com o o conceito
conceito
de
de uma “últim a vontade e testam
um a "última testamento"
ento” deve ser rejeitado.
rejeitado. E E
impossível fazer justiça ao conceito
sim plesm ente impossível
simplesmente conceito bíblico
bíblico dede
"aliança"
“aliança” e ao ao mesmo
m esm o tempo
tem po introduzir um uma idéia de "testamento
a idéia “testam ento
e disposição de última
de últim a vontade".18
vontade”.18
O
O ponto
p o n to m áxim o de
máximo confusão entre
de confusão entre estes dois conceitos de de
"aliança" "testamento"
“aliança” e “testam ento” decorre
decorre do do fato de de que ambos, "aliança"
que ambos, “aliança”
e "testamento", relacionam-se com
“testam ento”, relacionam-se com a "morte". m orte é essencial
“m o rte”. A morte essencial
tanto p ara ativar o
tanto para ento e disposição de última
testamento
o testam vontade,
últim a vontade,
quanto para
quanto para estabelecer um uma a aliança.
aliança. Em Em virtude desta desta semseme¬

conceitos têm
lhança, os dois conceitos
lhança, têm sido confundidos.
confundidos.
E ntretanto, as duas idéias
Entretanto, idéias de aliança e testam
de aliança testamento realmente
ento realm ente
divergem radicalmente
divergem radicalm ente em significação. A semelhança
em significação. sem elhança é somente
som ente
formal
form al em natureza. Tanto
em natureza. T anto “aliança” quanto "testamento"
"aliança" quanto relacio-
“testam ento” relacio-
nam-se estreitam ente com aa "morte".
nam-se estreitamente com “m orte”. Mas a a m orte se posiciona
morte posiciona
em relação a
em relação a cada
cada um destes conceitos
um destes conceitos de de duas maneiras
m aneiras muito
m uito
diferentes.
diferentes.

babilónico da
babilônico d a criação, u e envolvia
criação, qque envolvia o o dividir de um
dividir de primevo
ser prim
um ser para formar
evo para céu ee a
form ar oo céu a terra.
terra.
W.
W. E. E. Albright
A lbright aceita
aceita a sugestão de
a sugestão de A.A. Goetze
Goetze de que aa divisão
de que da concubina
divisão da concubina do do 1levita (Jz
evita (Jz
19.29) e
19.29) e oo co rtar ddo
cortar o boi
boi por Saul (1
p o r Saul (1 Sm 11.7) tinham
Sm 11.7) tinham como
com o intenção
intenção renovar
renovar a aliança tribal
a aliança tribal
de Israel (Apreciação
de Israel (Apreciação crítica
crítica ao "Ritual Hitita
ao “Ritual Hitita de
de Tunnawi" The Hittite
T unnaw i” (( The HittiteRitual ofTunnawi) , de
Ritual ofTunnawi), de
A.
A. Goetze,
Goetze, emem Periódico
P eriódico ded e Literatura
L iteratura Bíblica (Journal ooff Biblical
Bíblica (Journal Biblical LLiterature
iterature 59,
59, 1940):
1940): 316.
316.
18.
18. Cf.Cf.
com comTeologia
T eologiado dMais
o Mais Velho Testamento
V elho T estam ento( Theology of the
(Theology Older
of the Testament,
Older Grand
Testament, G rand
Rapids, 1962),
Rapids, 1962), dej.
d e J. Barton Payne. Payne
B arton Payne. organizou aa totalidade
Payne organizou totalidade de sua teologia
de sua teologia dodo Velho
V elho
Testamento
T estam en to nna a base
base de
d e um e n te n d im e n to da
u m entendimento aliança à
da aliança luz do
à luz d o conceito
conceito de "última
de “últim a vontade
vontade
ee testamento". N o tar também
testam en to ”. Notar tam b ém sua argumentação
sua argum entação em em "O “O Berith
Berith de de Yahweh", Novas
Yahweh”, Novas
Perspectivas
Perspectivas sobresobre oo Velho
V elho Testamento
T estam ento (The ( The Berith Yahweh, Neiu
Berith ooff Yahweh, Neiu Perspectives
Perspectives on the Old
on the Old
Testament, W
Testament, aco, 1970),
Waco, 1970), p.p. 252.
252.
A Natureza
Natureza das Alianças Divinas
Divinas 15
15

No caso de
No um a "aliança",
de uma “aliança”, a morte m orte está no princípio da
no princípio da
relação
relação entree n tre duas partes, simbolizando
duas partes, sim bolizando oo fator maldição
m aldição
potencial
potencial na n a aliança.
aliança. NoNo caso de um "testamento",
de um “testam ento”, a mortem orte está
está
fim da
no fim
no da relação entre as duas partes,
relação entre efetivando um
partes, efetivando uma a herança.
herança.
A m orte do
morte do autor da da aliança
aliança aparece
aparece em em dois estágios
distintos.
distintos. PrimPrimeiro,
eiro, aparece
aparece na forma
na form a dede uma representação
um a representação
simbólica da
simbólica da m aldição, pressupondo
maldição, pressupondo possívelpossível violação da aliança.
da aliança.
Mais tarde, a
Mais tarde, parte que
a parte que viola a aliança experim
a aliança experimenta, realmente,
enta, realm ente, a a
m orte com
morte como o conseqíiência
conseqüência de de seu compromisso
seu com anterior.
prom isso anterior.
A morte
m orte do do testador não aparece em
não aparece em dois estágios. N Nenhuma
enhum a
representação simbólica
representação simbólica de m orte acompanha
de morte elaboração de
acom panha a elaboração de
um
um testamento.
testam ento. O O testador não não morre
m orre como conseqüência da
com o conseqíiência da
violação de de seu testam ento e disposição de
seu testamento de últim
última a vontade.
vontade.
estipulações do
As estipulações do "testamento disposição de
“testam ento e disposição última
de últim a
vontade" presum em , inerentemente,
vontade” presumem, inerentem ente, ser a a morte inevitável e
m orte inevitável
todas as suas estipulações se constroem constroem sobre sobre este fato. Mas as
estipulações de um a aliança oferecem as opções de
de uma aliança oferecem de vida ou ou
morte. A
m orte. representação da
representação da m orte morte é essencial ao estabelecimento
ao estabelecim ento
de
de umuma aliança. O
a aliança. O animal consagrante deve ser m
anim al consagrante orto para
morto para
produzir uma um a aliança. Mas não
aliança. Mas não é de todo necessário
de todo necessário que que umaum a
parte ligada à aliança
parte ligada aliança realmente
realm ente morra.
m orra. SomSomente
ente no evento de
no evento de
violação da da aliança
aliança ocorre
ocorre a m orte real
morte real dodo autor da da aliança.
aliança.
E no
E no contexto
contexto da da morte
m orte po aliança, não
porr aliança, não da da morte
m orte testa¬
testa-
mentária,
m entária, queque deve ser entendida
entendida a am morte
orte dede Jesus
Jesus Cristo.
Cristo. A morte
m orte
de Cristo foi um
de um sacrifício substitucional.
substitucional. Cristo m morreu como um
orreu como um
substituto do do inffator
infrator da aliança. A substituição é essencial para
da aliança. para a
com preensão da
compreensão da mmorte
orte dede Cristo.
Cristo.
Todavia, aa m
Todavia, em substituição
orte em
morte substituição de outro não
de outro tem lugar
não tem
algum
algum no no fazer um testamento e disposição da últim a vontade. O
u m testam ento disposição da última vontade. O
testador m morre no seu próprio lugar,
orre no seu próprio não no
lugar, não no lugar lugar de outrem .
de outrem.
Nenhuma
N e n h u m a outra m orte ppode
o utra morte o d e substituir aa morte
m orte dodo testador.
testador.
Mas Cristo morreu
Mas Cristo m orreu em em lugar do pecador.
do pecador. Por causa das viola­
causa viola¬
ções da aliança,
ções da aliança, os homens foram condenados a
hom ens foram condenados a m orrer. Cristo morrer. Cristo
tom ou sobre
tomou sobre si si mesmo
m esm o asas maldições
maldições da da aliança
aliança eem morreu
orreu no lugar
no lugar
do pecador. Sua
do pecador. Sua m pactuai, não
orte foi pactuai,
morte não testamental.
testamental.
C ertam ente éé verdade
Certamente verdade que que o cristão apresentado nna
cristão éé apresentado a Escri¬
Escri­
tura na
tura n a condição
condição de de herdeiro
h erdeiro de Deus. Mas
de Deus. Mas éé hherdeiro pelo
erd eiro pelo
processo de
processo adoção nna
de adoção a família
fam ília dodo Deus
Deus que nunca
que nu n ca m orre, não
morre, não
pelo processo de
pelo processo de disposição testamentária.
disposição testam entária.
Ao nível popular,
Ao nível tem-se admitido
popular, tem-se adm itido que que a Ceia do
a Ceia do Senhor
Senhor foi foi aa
ocasião
ocasião em em que Cristo manifestou
que Cristo manifestou o o seu testamento e
seu testamento e disposição
disposição de de
16
16 Cristo Pactos
Cristo dos Pactos

última vontade. Mas


última vontade. Mas deve-se lembrar lem brar queque o que se celebrava
o que celebrava
naquela
naquela ocasião era
era um
uma a refeição
refeição pactuai.
pactuai. No
No contexto
contexto da
da refeição
refeição
pactuai
pactuai da
da Páscoa,
Páscoa, Jesus
Jesus introduziu
introduziu as estipulações da
da refeição
refeição da
da
nova aliança.
nova intenção era
Sua intenção
aliança. Sua era claramente proclamar-se como
claram ente proclamar-se como o o
Cordeiro Pascal que
Cordeiro Pascal que estava tomando
tom ando sobre
sobre si mesmo
mesmo as maldições
maldições
da aliança.
da aliança. Sua
Sua morte
m orte foi vicária; seu “derram ado” pelo
seu sangue foi "derramado" pelo
seu povo.
seu palavras não
povo. Suas palavras eram as de
não eram de uma testamen¬
um a disposição testamen-
tária, mas de
tária, mas am ento e estabelecimento
firmamento
de firm estabelecim ento de de aliança.
aliança.
do Velho Testamento sobre aa aliança não
O conceito doVelho
O não deve ser re- re¬
interpretado
interpretado em em termos de de um "testamento e disposição de última
um “testamento última
vontade". perspectiva total do
vontade”. A perspectiva do povo
povo dodo Velho Testamento quanto quanto
a sua relação
relação com Deus era
com Deus era consistentemente de de aliança.
aliança. NãoNão se
pode
pode simplesmente realizar um
um completo
completo redirecionamento
redirecionam ento do seu
do seu
pensamento.
pensamento.
Mesmo
Mesmo em em escala mais m odesta, oo conceito
mais modesta, conceito de de "testamento"
“testam ento”
não ppode
não o d e substituir oo de de aliança
aliança na Escritura do
n a Escritura do "Velho
“Velho
Testamento".19
T presença de
estam ento”.19 A presença de estipulações nas nas formas de tratado
de tratado
do O riente Próximo
antigo Oriente
do antigo relativas aos arranjos de
Próxim o relativas de sucessão não não
provê base
provê adequada para
base adequada para impor
im por a a idéia "testamentária"
idéia “testam entária” ao ao
conceito bíblico da aliança.20 Um
conceito bíblico d a aliança.20 U m acordo com acordo caráter de
com caráter de tratado
tratado
pode arranjos de
pode incluir arranjos de sucessão com como o parte
parte dede suas relações.
relações.
Mas a
Mas a inclusão
inclusão de de taltal seção
seção não cria um
n ão cria um documento
d o c u m e n to
testamentário.
testam estipulações de
entário. Todas as estipulações de um
uma últim a vontade
a última vontade e
testam ento aguardam
testamento aguardam aa m morte
orte do testador. Certamente
do testador. C ertam ente este não não
é o caso comcom respeito
respeito aos compromissos
comprom issos de alianças que
de alianças Deus fez
que Deus fez
com seu
com povo através dos tempos.
seu povo tempos.

19. O
19. leitor apreciaria
O leitor apreciaria a a situação
situação um tanto jocosa
um tanto do autor
jo co sa do au to r a esta altura.
a esta altura. Ele está tentando
Ele está tentanclo
aargumentar
rg u m en tar co n tra a
contra a abordagem
ab o rd ag em qque e n te n d e "aliança"
u e entende com o significando
“aliança” como significando "testamento
“testam ento ee
disposição ddee última
disposição últim a vvontade", n q u a n to a
o n tad e”, eenquanto cada passo
a cada obrigado aa referir-se
passo éé obrigado referir-se àà Escritura
Escritura dodo
Velho "Testamento"
Velho “T estam en to ” ppor causa dda
o r causa a tradicional divisão da
tradicional divisão Bíblia.
da Bíblia.
20.
20. Cf.
Cf. com
com a a obra de Meredith
o b ra de M ered ith G. G. Kline, T ratad o do
Kline, Tratado G rande Rei
d o Grande Rei (( Treaty
Treaty of
ofthe Great King,
the Great King,
GGrand
ran d Rapids, 1963),, pp.
Rapids, 1963) 39ss. Kline
pp. 39ss. m arca oo registro
Kline marca registro da m o rte de
da morte de Moisés
Moisés e e as suas bênçãos
as suas bênçãos
sobre
sobre as as tribos
tribos dde e Israel
Israel cocomo acham
se ach
m o se am em em D Dlt 33-34. A ventura designar
33-34. Aventura essas bênçãos
designar essas bênçãos
como "testamentárias"
com o “testam q u e elas
su g ere que
entárias” ee sugere elas ddemonstram
e m o n stram “a "a coalescência
coalescência das das fo
fonnas d e aliança
n n as de aliança
e de testamento"
e de testam en to ” (p. 40). Entretanto,
(p. 40). E n tretan to , nenhuma sugere que
evidência sugere
n e n h u m a evidência que a a bbênção tribal de
ên ção tribal Dtt
de D
33 ddependia
33 e p e n d ia dda
a m o rte de
morte d e Moisés
Moisés para n tra r em
p ara eentrar em vigor. Esta bênção,
vigor. Esta bênção, proferida
proferida antes da
antes da
orte, não
morte,
m n ão é é aa mesma
m esm a coisacoisa como
co m o uuma testam entária. Kline
disposição testamentária.
m a disposição Kline reconhece
reco n h ece queque
testam ento e
testamento e aliança
aliança dde suzerania simplesmente
e suzerania sim plesm ente nnão são equivalentes
ão são equivalentes (p. 40). Mas
(p. 40). então
Mas então
ele tenta
ele ten ta relacionar
relacio n ar as as duas sobre a
idéias sobre
duas idéias base de
a base estipulação dde
de estipulação aliança ppara
e aliança ara sucessão
sucessão
dinástica. Sugere
dinástica. Sugere que que o livro de
o livro de D Deuteronômio
eu tero n ô m io comocom o um u m totodo
d o foi "um
foi “u m testamento
testam ento
mosaico"
m osaico” da d a perspectiva
perspectiva de Josué
d e Jo su é como
com o sucessor indicado de
sucessor indicado Moisés, enquanto,
d e Moisés, ao mesmo
en q u an to , ao m esm o
tempo,
tem era uma
po, era aliança dda
u m a aliança a perspectiva
perspectiva do povo. Não
d o povo. N ão pode
p o d e ser este o
ser este caso. O
o caso. O documento
d o cu m en to
ddeuteronômico
eu tero n ô m ico nnão ão ppode
ode m mudar
u d a r seu caráter literário
seu caráter básico simplesmente
literário básico sim plesm ente ppor ser visto
o r ser visto de
de
uma
u m a perspectiva iferente. Kline
perspectiva ddiferente. arg u m en to mais
ap rese n to u oo argumento
Kline apresentou convincente até
mais convincente hoje de
até hoje de
AN
Natureza Divinas
atureza das Alianças Divinas 17
17

U m a "aliança"
Uma “aliança” bem pode incluir aspectos que
bem pode assegurem aa
que assegurem
continuação
continuação de de suas estipulações para época posterior ao
para época ao povo
povo
que vive então.
que Como
então. Com o m matéria
atéria de fato, as alianças bíblicas
de fato, bíblicas
estendem-se aa "milhares
“m ilhares de gerações” (Dt 7.9;
de gerações" 105.8).. Mas
7.9; SI 105.8) Mas estas
não transformam
estipulações não transform am aa aliança
aliança emem última
últim a vontade
vontade e
testamento.
testam ento.
Aliança não
não é testamento.
testam ento.
Aliança é umum pacto
pacto de sangue. Envolve
de sangue. Envolve compromissos com com
conseqúências de
conseqüências de vida e m No ato
orte. No
morte. de estabelecimento da
ato de da
aliança, m utuam ente, por
com prom etem mutuamente,
partes se comprometem
aliança, as partes meio de
po r meio de um
um
processo formal de
processo de derramamento
derram am ento de de sangue. Este derramamento
sangue. Este derram am ento
de
de sangue representa a intensidade do
representa a intensidade do comprometimento
com prom etim ento da da
m eio da
aliança. Por meio
aliança. aliança elas se ligam
da aliança para a
ligam para a vida e para
para aam orte.
morte.

É UM
ALIANÇA É PACTO DE
UM PACTO SANGUE
DE SANGUE
SOBERANAMENTE ADMINISTRADO
Uma
U longa história
m a longa história m
marcoua alianças em
arcou a análise das alianças term os de
em termos de
acordos mútuos e contratos.21
m útuos contratos.21 Mas a erudição
a erudição recente estabeleceu,
recente estabeleceu,

qque Deuieronômio,
u e oo D eu tero n ô m io , na totalidade, éé uum
sua totalidade,
n a sua o c u m e n to de
m ddocumento aliança. Se
de aliança. Se oo livro
livro possui esta
possui esta
form a básica,
forma básica, não n ão ppode
o d e U~ansformar-se
transform ar-se re repentinamente
p e n tin a m e n te emem ddocumento
o cu m en to testamentario,
testam entário,
simplesmente
sim plesm ente porque Jo su é éé qquem
p o rq u e Josué u em o observa. A sucessão
o observa. sucessão de de Moisés
Moisés por Jo su é é uuma
p o r Josué ma
estipulação
estipulação da d a aliança
aliança dde Deus, tal
e Deus, como
tal com acha registrada
o se acha registrada em em Deuteronômio,
D euteron ôm io, ee não não uma
um a
estipulação decorrente
estipulação d e c o rre n te ded e uum testamento
m testam disposição de
ento ee disposição última
d e últim a vontade
vontade de Moisés. Deus,
d e Moisés. Deus,
como
com o Senhor
S e n h o r da aliança, indica
d a aliança, ind ica Jc su é, não
Josué, n ão Moisés
Moisés com como o testador
testador m moribundo.
o ribundo.
Apresentando
A presentando suas suas razões
razões pelo pelo fatofato dede verver D Deuieronômio
euteronôm io com como o umu m documento
docum ento
testam entário, Kline
testamentário, cila uum
Kline cila m tratado
tratado assírio particular, em
assírio particular, em q que
ue o propósito total do
o propósito do docu¬
docu­
en to é
mento
m garantia dda
assegurar aa garantia
é assegurar autoridade régia
a autoridade régia de de Assurbanípal
Assurbanipal sobre nações vassalas,
sobre nações
depois da
depois m o rte dde
d a morte e Asaradon
A saradon (ver D.J.
(ver D. J. Wiseman,
W isem an, Os Os T Tratados
ratados Vassalos
Vassalos de de Asaradon
A saradon {The(The
Vassal Treaties of Esarhaddon,
Vassal Treaties Esarhaddon, L London,
ondon, 1958),1958), pp.pp. i, ii, 4,
i, ii, 5ss; 30ss).
4, 5ss; 30ss). NãoN ão parece
parece muito
m uito
apropriado em
apropriado empregar este ddocumento
p reg ar este especializado com
o cu m ento especializado como om meio para interpretar
eio para u m a única
in terp retar uma única
estipulação dentro
estipulação d en tro dod o livro
livro dede D euteronôm io. Uma
Deuteronômio. estipulação de
U m a estipulação sucessão ddentro
de sucessão en tro dede uma
um a
estrutura de
estrutura d e aliança
aliança simplesmente
sim plesm ente não n ão é éa
am mesma coisa como
esm a coisa com o uum documento
m docum ento testamentário.
testamentário.
Kline também
Kline tam bém te tenta
n ta ininterpretar
te rp re ta r a difícil passagem
a difícil passagem em em H Hb 9.16, 17
b 9.16, 17 mediante
m ediante referência
referência
a suposta disposição
esla suposta
a esta disposição testamentária relacionada à
testam en tária relacionada sucessão dinástica
à sucessão dinástica (p. 41) . E
(p. 41). Entretanto,
ntretanto,
o assunto de
o assunto de H Hebreus
eb reu s 9.15-20
9.15-20 nnão ão éé sucessão dinástica, mas
sucessão dinástica, estabelecimento
mas estabelecim ento de aliança. É
de aliança. É
sangue associado com
sangue associado cerimónia
co m aa cerim ô n ia do estabelecimento
do estabelecim ento da d a aliança,
aliança, não sangue da
n ão sangue da morte
m o rte de
de
uumm testador,
testador, que q u e estes
estes versículos contem plam . Hebreus
versículos contemplam. H ebreus 9.16,9.16, 17 17 nnãoão aparece
aparece entreen tre
colchetes em
colchetes em um u m co n tex to de
contexto estabelecimento
d e estabelecim ento dde e aliança
aliança com como "alusão pparentética"
o “alusão aren tética” ao ao
aspecto
aspecto testamtestamentário
entário dinástico
dinástico das das antigas
antigas alianças
alianças de de suserania.
suserania. Ao Ao invés
invés disto,
disto, esses
versículos reco
versículos rd am vividamente
recordam princípio de
vividam ente oo princípio de qqueu e uuma "aliança" "torna-se
m a “aliança” “tom a-se firme"
firm e” "sobre
“sobre
corpos m
corpos mortos",
o rto s”, como literalmente
com o literalm lê no
se lê
en te se versículo 17.
n o versículo 17. Para
Para uma am pla discussão
u m a ampla discussão desses
desses
versículos
versículos em em um u m contexto
co n tex to de de aliança,
aliança, lerler abaixo,
abaixo, pp. 141ss.
pp. 141ss.
21. Cf.
21. Cf. com
co m o ex am e dde
o exame e Murray,
M urray, op. op. cit., pp. 5ss.
cit., pp. 5ss.
18
18 Cristo dos Pactos
Cristo Pactos

de maneira
m aneira razoavelmente o caráter soberano
certa, o
razoavelmente certa, soberano da administra¬
da administra­
ção das alianças divinas nana Escritura. Tanto as evidências bíblicas
Escritura. Tanto bíblicas
com o as extrabíblicas indicam
como indicam a forma
a form a unilateral do estabeleci¬
unilateral do estabeleci­
da aliança.
m ento da
mento Nada
aliança. N de barganha,
ada de barganha, troca contrato caracteriza
ou contrato
troca ou caracteriza
as alianças divinas da Escritura. O
da Escritura. soberano Senhor do
O soberano do céu
céu e dada
terra dita
terra term os da
dita os termos da sua aliança.
aliança.
As sucessivas alianças da da Escritura podem dar ênfase
Escritura podem ênfase aosaos
aspectos promissórios o u aos legais.
promissórios ou ponto de
legais. Mas este ponto de ênfase
ênfase não
não
altera o caráter básico
altera básico da adm inistração da
da administração da aliança. Qualquer
aliança. Q ualquer que
que
seja a substância distintiva de
a substância de uma aliança particular,
um a aliança m odo de
particular, o modo de
administração
adm inistração permanece constante. Aliança é um
perm anece constante. pacto de
um pacto de
sangue soberanamente
sangue soberanam administrado.
ente adm inistrado.
2
A Extensão
Extensão das
Alianças Divinas
Divinas
Ampla bíblica estabelece oo papel
evidência bíblica
A m pla evidência papel vital que alianças
que as alianças
divinas têm desempenhado
têm desem penhado no tratam ento de
no tratamento Deus com
de Deus com o
hom em , desde
homem, desde Noé Cristo. Nenhum
atéJesus Cristo.
N oé até N enhum período
período da da história
história
da
da redenção,
redenção, de Noé aa Jesus Cristo,
de Noé Cristo, fica fora
fora dodo reino
reino do do
tratamento
tratam ento em aliança de
em aliança de Deus
Deus comcom seu povo. Essas alianças
seu povo. alianças
sucessivas
sucessivas feitas com Noé, Abraão, Moisés
com Noé, Davi estendem-se ao
Moisés ee Davi ao
longo de todo o período
longo de todo o p eríodo do do Velho Testam ento. A
Testamento. prom essa refe¬
A promessa refe­
te àà nova
rente
ren nova aliança, dada ddurante
aliança, dada u ran te o tempo
o tem que Israel
em que
po em Israel estava
estava
à beira
à de ser lançado
beira de lançado fora da da terra, acha seu
terra, acha cumprimento
seu cum prim ento nosnos
dias
dias de
de Jesus estende-se até
Cristo e estende-se
Jesus Cristo até à consum ação de
ã consumação todas as
de todas
31.31ss.; Ez 37.26ss.;
coisas (Jr 31.31ss.; cfcom Lc 22.20; 2 Co 3.6;
37.26ss.; cfcom 3.6; Hb
H b 8.8ss.;
8.8ss.;
9.15; 10.15-18;
9.15; 10.15-18; 12.24).
12.24).
A única questão
A única questão que
que permanece
perm anece com com relação extensão das
relação à extensão das
alianças divinas tem
alianças tem aa ver com relação de
com a relação de Deus
Deus com
com o homem
o hom em
antes de
antes de Noé. Pode o
Noé. Pode conceito de
o conceito estender-se legitimamen¬
aliança estender-se
de aliança legitimamen­
te ao período
te ao período precedente ao estabelecimento
precedente ao estabelecimento da da aliança
aliança dede Deus
Deus
Noé? Esta
com Noé? Esta porção
com da história bíblica
porção mais primitiva da história bíblica deve
mais primitiva
também
tam bém serser entendida
entendida da perspectiva de
da perspectiva de uma estrutura de
um a estrutura aliança?
de aliança?
Uma
U m a ligeira
ligeira olhada
olhada emem qualquer concordância confiável
concordância confiável
deixará claro que
deixará claro term o "aliança"
que oo termo aparece na
“aliança” aparece Escritura, pela
na Escritura, pela
primeira
prim eira vez, em conexão com
em conexão com o estabelecimento de
o estabelecimento de seu
seu pacto
pacto
19
19
20 Cristo dos Pactos
Cristo Pactos

com Noé.
com Entretanto, é igualmente
Noé. Entretanto, que o
igualm ente óbvio que o homem
hom em manteve
manteve
um relacionamento
um relacionam ento dede umumaa natureza
natureza ouou outra
outra com Deus, seu
com Deus, seu
Criador,
Criador, no período anterior à fala de
no período de Deus com Noé
Deus com Noé concernente
concernente
a um
uma relacionamentos mantidos
“aliança”. A questão é se os vários relacionamentos
a "aliança". mantidos
entre Deus e o
entre Deus homem,
o hom de Noé,
em , antes de podem ou
Noé, podem ou não legitima¬
não ser legitima­
m ente denominados
mente como aliança.
denom inados como aliança.
De início, deve-se reconhecer que
De início, que a ausência do
a ausência do termo
term o
"aliança", antes
“aliança”, antes de
de Gênesis 6.18, deveria ser levada
Génesis 6.18, em sua
levada em plena
sua plena
conta de significação.
conta de significação. Por algumaa razão,
Por algum term o formalizante
razão, oo termo form alizante
"aliança" não
“aliança” não aparece
aparece nas narrativas anteriores
nas narrativas anteriores de Gênesis. O
de Génesis. O
exegeta
exegeta bíblico em determinar
bíblico deve-se interessar em determ inar as razões desta
razões desta
omissão.
omissão.
Todavia, não
Todavia, não é apropriado
apropriado ignorar a questão mais mais amampla
pla
sobre se o relacionamento
sobre relacionam ento de de Deus
Deus comcom o o homem
hom em antesantes dede Noé
Noé
podia
podia ou não ser legitimamente
ou não legitim am ente considerado
considerado com como sendo em
o sendo em
termos
term os de “aliança”. Ao contrário,
de "aliança". contrário, diversas considerações
considerações de de
dentro
d en tro da da própria encorajam oo uso
Escritura encorajam
própria Escritura uso dada designação
designação
"aliança"
“aliança” parapara descrever a a situação anterior a. Noe, a despeito da
a.Noé, da
ausência
ausência do do termo
term o na narrativa do
na narrativa Génesis.
do Gênesis.
Em primeiro
Em prim eiro lugar, certo precedente
lugar, existe certo precedente escriturístico para para
ausência do
justificar aa ausência termo
do term o "aliança"
“aliança” na discussão de
na discussão um rela¬
de um rela­
cionamento
cionam ento que que inquestionavelmente
inquestionavelm ente tem tem caráter de aliança. Em
de aliança. Em
n e n h u m lugar na
nenhum narrativa original
n a narrativa original do estabelecim ento da
do estabelecimento da
prom essa de
promessa Deus a
de Deus Davi aparece
a Davi aparece o termtermo "aliança" (2 Sm
o “aliança” Sm 7;7; 1
1 Cr
17). Entretanto,
17). relacionamento
E ntretanto, este relacionam claramente
ento é claram ente de aliança. Os
de aliança.
compromissos de
compromissos de Deus para Deus com Davi eram de
para com Davi eram de aliança em aliança em sua
sua
natureza, a despeito da ausência
natureza, a despeito da ausência de de qualquer aplicação formal do
do
termo "aliança" no contexto original do
term o “aliança” no contexto original do estabelecim ento da estabelecimento da
relação.
relação. A A Escritura subseqüente fala
Escritura subseqüente fala especificamente da "aliança"
da “aliança”
de Deus com
de Deus com Davi
Davi (cf. com 2 Sm
(cf. com Sm 23.5; 89.3)..
23.5; SI 89.3)
O
O empregoem pregoformalformdoaltermo
do term "aliança" nãonão
o “aliança” foi usado em cone¬
foi usado em cone­
xão
xão com
com o o estabelecimento
estabelecim ento do pacto de
do pacto de Deus
Deus comcom Davi. Desde
Davi. Desde
que tal
que situação existiu
tal situação existiu nono caso do do relacionamento
relacionam ento de de Deus
Deus comcom
Davi, podia
Davi, podia também
tam bém ter ter existido nono caso dada relação
relação de DeusDeus com
com o
homem
hom em antes antes de de Noé. todos os
Noé. Se todos os ingredientes
ingredientes essenciais ao
estabelecimento
estabelecim ento de de um um pacto estavam presentes
pacto estavam presentes antes
antes de Noé, o
de Noé, o
relacionamento
relacionam ento de Deus com
de Deus com o o homem antes dele
hom em antes pode ser
dele pode ser
designado como
designado com o "aliança".
“aliança”.
Em segundo
Em segundo lugar, lugar, duas
duas passagens da da Escritura
Escritura parecem
parecem
designar ordem estabelecida pela criação
designar a ordem estabelecida pela criação como essencialmente de
a como de
"aliança". Estas
“aliança”. Estas duasduas passagens merecem atenção mais cuidadosa.
m erecem atenção mais cuidadosa.
Extensão das Alianças Divinas
A Extensão Divinas 21
21

JEREMIAS 33.20, 25, 26


21, 25,
33.20, 21,
Na
N a primeira
p rim e ira passagem
passagem se lê: lê:
"Assim
“Assim diz o o Senhor: puderdes invalidar a m
Senhor: se puderdes inha aliança
minha aliança
com o dia
com dia e a mminha
inha aliança com a noite,
aliança com de modo
noite, de não
que não
m odo que
haja nem
haja nem diadia nem
nem noite
noite em
em seuseu tem po, então
tempo, então poder-se-á
poder-se-á
tam bém invalidar a m
também inha aliança
minha aliança com Davi, meu
com Davi, servo, para
m eu servo, para
que não tenha
que não ten h a filho que
que reine
reine emem seu
seu trono; como
trono; com o também
tam bém
com os sacerdotes levíticos,
com eus ministros."
meus
levíticos, m m inistros.”

“Assim diz o Senhor:


"Assim Senhor: se a m inha aliança
minha aliança com com o dia noite
dia e a noite
permanecer,
perm anecer, e eu eu não m antiver as leis fixas dos céus e da
não mantiver da
terra, também
terra, rejeitarei a descendência
tam bém rejeitarei descendência de Jacó, e de
de Jacó, de Davi,
Davi,
servo, de
m eu servo,
meu de modo
m odo queque não tom e da
não tome descendência
da sua descendência
quem dom ine sobre
quem domine descendência de Abraão,
sobre a descendência Abraão, Isaque
Isaque e
o rque lhes
Jacó; pporque
Jacó; lhes restaurarei sorte e deles me
restaurarei a sorte apiedarei."
me apiedarei.”
Nestes versículos, oo profeta
Nestes versículos, profeta jeremias
jerem ias relata palavra do
relata a palavra do
Senhor,
Senhor, que que falafala dada “m"minha
in h a aliança
aliança com com o dia dia e comcom a noite"
n o ite ”
(nVVn
(nVVn ^ÿTTriK]T T r i K ] □ianDÉn 'ITÿ"qrnK
T T nN v. 20).20). Fala bém da
também
Fala tam da "alian¬
“alian­
ça"
ça” de Deus "(com)
de Deus “(com) o no ite” (ilVÿn
dia e a noite"
o dia (nV^H □QV 25).
ÿEÉ ‘'r r i l l v. 25).
Quando
Q uan d o foi que Deus estabeleceu "aiiança"
que Deus estabeleceu “aiiança” com o dia com com o dia e com
a noite?
a noite?
Estas
Estas frases evidentemente
evidentem ente se referem referem ou ordenanças de
ou às ordenanças de
Deus
Deus na criação, ou
na criação, ou às ordenanças
ordenanças da da aliança
aliança com com Noé.Noé. EmEm
ambas ocasiões, a
ambas as ocasiões, a regularidade
regularidade do do dia
dia e da da noite desempenha
noite desem penha
papel proeminente.
papel proem inente.
As estipulações da da aliança
aliança de de Deus
Deus com com Noé Noé indicam
indicam que que
"sementeira
“sem enteira e ceifa, calor, verão e inverno,
ceifa, frio e calor, inverno, dia dia e noite
noite
(ny?j
( n y ? ) nin i D)
"H) nu n ca cessarão"
nunca cessarão” (Gn (Gn 8.22). Jeremias
8.22). Jerem ias podia
podia ter-se
referido a este
referido aspecto da
este aspecto da aliança com Noé.
aliança com Noé.
Mas é igualmente
Mas igualm ente possível
possível que referência à
que aa referência "aliança" com
à “aliança” com o
"dia
“dia e aa nnoite" pudesse relacionar-se
o ite” pudesse relacionar-se com ordenanças do
com as ordenanças do
terceiro dia
terceiro dia dada criação.
criação. De acordo com
De acordo Gênesis 1.14,
com Génesis Deus disse:
1.14, Deus disse:
"Haja
“H luzeiros no
aja luzeiros n o firmamento
firm am ento dos dos céus, fazerem separação
para fazerem
céus, para separação
entre o dia
entre dia e a noite." (nV
a noite.” (nV'pn
1?!} 14) .
]‘'2 v. 14).
qual destas
A qual destas duas passagens alude
duas passagens Jeremias?
alude Jerem Reflete ele
ias? Reflete ele a
linguagem da aliança de Deus com Noé?
linguagem da aliança de Deus com Noé? O u alude à relação de Ou alude à relação de
aliança que existiu desde
aliança que existiu desde a criação? a criação?
U m a segunda
Uma passagem de
se g u n d a passagem Jerem ias ppode
de Jeremias o d e ajudar
aju d ar nono
esclarecimento
esclarecim ento desta desta questão.
questão. Um U m argumento basicamente
argum ento basicam ente com
com
a
am mesma construção aparece
esm a construção aparece em Jeremias
em Jerem ias 31.35s.:
31.35s.:
22 Cristo dos Pactos
Cristo Pactos

"Assim diz o Senhor,


“Assim Senhor,
dá o sol para
Que dá
Que luz durante
para luz durante o dia
dia
E a ordem
E lua e das estrelas para
da lua
ordem fixa da luz da
para luz da noite,
noite,
Se esta ordem fixa se dissipar de
esta ordem diante de
de diante mim, diz o
de mim,
Senhor,
Senhor,
Deixará também
Deixará descendência de
tam bém a descendência Israel
de Israel
De uma
De ser um nação diante
a nação de mim
diante de para sempre."
mim para sem pre.”
Esta segunda passagem
Esta segunda passagem de de Jeremias
Jerem ias não não emprega
em prega o termo term o
"aliança".
“aliança”. Em Emprega,
prega, ao invés,
invés, a a expressão equivalente "estatuto" “estatuto” ou ou
"ordem fixa" ( pn
“ordem fixa” píl ). “aliança” e "estatuto"
termos, "aliança"
) . Os dois termos, “estatuto” são usa­ usa¬
com o expressões paralelas
dos como paralelas em outros lugares
em outros lugares nas nas Escrituras
Escrituras (cf.(cf.
1 17.15; SI 50.16;
11.11; 2 Rs 17.15;
1 Rs 11.11; 50.16; 105.10).
105.10).
nítida correspondência
A nítida correspondência do do paralelismo
paralelismo com com a argumentação
argum entação
Jeremias
de Jerem ias 33 é realmente
realm ente evidente.
evidente. Tão certamente
Tão certam como o
ente como
governo
governo do
do sol sobre o
o dia
dia e o governo
govemo da
da lua
lua sobre a
a noite
noite não
não
cessarão, assim
cessarão, tam bém Israel
assim também nunca cessará de ser o
Israel nunca povo de
o povo Deus.
de Deus.
Mas particularidades adicionais de
Mas as particularidades Jeremias
de Jerem ias 31 podem ajudar aa
31 podem
resolver aa questão sobre Jeremias
sobre se Jerem ias 33 se refere
refere às ordenanças da
ordenanças da
criação ou ordenanças da
ou às ordenanças da aliança com com Noé.Noé.
De acordo
De acordo com com Jeremias 31.35, Deus
Jerem ias 31.35, Deus dá dá oo sol para para luzluz
durante
du ran te o dia ( DpT
o dia "TÍrV
□pi-' "IÍ k V ), ordenanças (( ripFT)
), e as ordenanças Hpn) da da lua das
lua e das
p ara luz
estrelas para luz durante
durante aa noitenoite ( iH"!1?).1? ~llK7? ).) . De
V 1? 1ÍK1 De maneira real¬
m aneira real­
mente interessante, a referência
m ente interessante, referência ao sol à
e à luz especificamente
especificam ente
como
com o os portadores
portadores de de luz dia e para
para oo dia
luz para para a noite acha-se na
a noite na
narrativa da
narrativa da criação,
criação, masmas nãonão na narrativa que
na narrativa que descreve a a aliança
aliança
de Deus
de Deus comcom Noé. Além disto,
Noé. Além narrativa da
disto, a narrativa atividade criadora
da atividade criadora
do
do terceiro
terceiro dia dia refere-se
refere-se às estrelas tanto quanto à
tanto quanto lua (Gn
à lua (Gn 1.16),
1.16),
com o faz Jeremias
como 31.35. O
Jerem ias 31.35. O registro
registro da da aliança
aliança de de Deus
Deus com Noé
com Noé
não faz menção
não m enção algumalguma a das estrelas.
estrelas.
Por razões, parece
Por estas razões, parece provável
provável que Jerem ias 31
que Jeremias faça alusão
31 faça alusão
à da criação do Génesis
à narrativa da criação do Gênesis e não ao estabelecim ento da
narrativa e não ao estabelecimento da
aliança de
aliança Deus com
de Deus com Noé.Noé. Sua referência parece
Sua referência parece ser aos aos
"estatutos" das
“estatutos” das ordenanças
ordenanças da da criação
criação de de Deus.
Deus.
O termo
O "aliança" não
term o “aliança” não ocorre
ocorre em Jeremias 31.
em Jeremias 31. Mas ocorre na
Mas ocorre na
passagem originalmente sob
passagem originalmente sob discussão. JeremiasJeremias 33 33 refere-se
refere-se àà
"aliança" de
“aliança” de Deus
Deus comcom o dia e
o dia eaa noite.
noite. EmEm virtude
virtude da semelhança da
da semelhança da
argumentação nas
argumentação nas duas passagens, parecerá
duas passagens, apropriado concluir
parecerá apropriado concluir
que "aliança" com
que aa “aliança” com o o dia
dia e noite mencionada
e aa noite m encionada em emjeremias
jerem ias 33 33 seria
a mesma do "estatuto" concernente
a mesma do “estatuto” concernente ao dia ao dia e à noite de Jeremias 31.
noite de 31.
P or causa da proximidade
Por causa da do paralelismo
proxim idade do paralelism dos dois capítulos,
o dos dois capítulos,
parecerá que
parecerá que Jeremias
Jerem ias 33, 33, que
que usa
usa o termo
o term o "aliança",
“aliança”, tambémtam bém se
Extensão das Alianças Divinas
A Extensão Divinas 23

refira
refira às ordens de Génesis
ordens criacionais de 1. Se for este o caso,
Gênesis 1. caso, então,
então,
o term
o termo o “aliança” seria aplicado às ordenanças
"aliança" seria ordenanças dada criação.1
criação.1

OSÉIAS 6.7
segunda passagem
A segunda passagem em em que
que oo term
termo “aliança” pode
o "aliança" pode ser
aplicado
aplicado àà ordem
ordem da criação declara
da criação declara que povo de
o povo
que o Israel, "como
de Israel, “com o
Adão",
A dão”, transgrediu
transgrediu aa aliança. declaração pode
Esta declaração
aliança. Esta pode ser entendida
entendida
basicamente
basicam ente dede três maneiras diferentes.
m aneiras diferentes.
Prim eira de
Primeira de todas, tem sido sugerido
todas, tem sugerido que que “A "Adão"
dão” deve ser
eentendido como
n te n d id o com designando um
o designando lugar. "Em
um lugar. “Em Adão" Israel
A dão” Israel
qquebrou
u eb ro u a a aliança.
aliança.
E difícil
E difícil su esta interpretação.
ste n tar esta
sustentar in te rp re ta ç ã o . Somente
S o m en te puras
puras
suposições ppodem o d em prover ocasião concreta concreta de de um um pecado
pecado
nacional
nacional em em Adão, localizado sobre oo Jordão,
localizado sobre Jordão, cerca de 12
cerca de 12 milhas
milhas
ao norte de
ao norte Jericó. A narrativa
de Jericó. do refluxo
narrativa do refluxo do do Jordão
Jordão atéaté Adão nãonão
faz referência
referência aa um um pecado
pecado pporo r parte
parte dede Israel 3.16).
Israel (Js 3.16).
Além disto, esta
Além disto, esta interpretação pareceria re
interp retação pareceria requerer
q u e re r uma
um a
emenda
em texto massorético.2
ao texto
en d a ao m assorético.2 O O texto com o se encontra
texto como encontra não não diz
"em Adão"
“em A dão” mas "como
mas “com oAAdão".3
dão”.3

1. Interessante
1. Interessante aa este respeito são os esforços
este respeito no sentido
esforços no sentido de integrar as alianças
de integrar de Noé
alianças de N oé
o rd en an ças da
com as ordenanças
com d a criação, o r L.
criação, ppor DeQueker:
L. D "Noé
eQ ueker: “N oé ee Israel. A Aliança
Israel. A A liança Divina
Divina EEterna
tern a
com a
com a Humanidade", Q uestões disputadas do
em Questões
H u m a n id a d e ”, em d o Velho T estam ento: Método
Velho Testamento: M étodo e TTeologia
eologia
(Noah and Israel:
(Noah and, Israel: The with Mankind, in
EverlastingDivine Covenant with Manhind,
The EverkistingDivine Cover,ant in Qiiestions disjMtées d'Ancien
Questions disputées d.Anrien
Méthode et
Testament: Méthode et Thcohgie, G em bloux, 1974),
Thcohgíe, Gembloux, 1974), pp. 128s. DeQueker
pp. 128s. P. de
D eQ u ek er segue P. de Boer
B oer na
na
interpretação
in terp retaçã o dde Gênesis 6.18
e ''p^P.LÜ Genesis como
6.18 com o “e"euu manterei"
m an terei” m minha
in h a aliança,
aliança, em
em vez
vez dede "eu
“eu
estabelecerei"
estabelecerei” minham in h a aliança. Sugere ele
aliança. Sugere ele que
que a a palavra
palavra dede Deus
Deus a a Noé
Noé presume
presum e umau m a aliança
aliança
existente através
já existente
já da "garantia
através d a “garan divina
tia divina que é incorporada
q u e é in na criação". Sua conclusão
co rp o rad a n a criação”. Sua conclusão é que é que
o
o con ceito dcie
conceito e criação provê aa única
criação provê estrutura adequada
ú n ica estrutura ad eq u ad a para
p ara o
o en ten d im en to de
entendimento de aliança
aliança
com Deus
com D eus feita essencialmente
feita essencialm em
ente em favor de Israel.
favor de Israel.
D eQ u ek e r pode
DeQueker estar d
p o d e estar dando peso excessivo
a n d o peso excessivo à à significação
significação de de Tlbpfll Mas está
'nfapni • Mas
• certamen¬
está certam en ­
te correto
te em unir a criação de Deus
co rre to em u n ir a criação d e Deus com com as as alianças redentivas. PParticularmente,
alianças redentivas. articularm ente, no n o caso
caso
dda aliança
a aliança dde e Deus
D eus com Noé,
com redenção
N oé, red en ção ecoa criação. Esta integridade do propósito
ecoa criação. Esta integridade do divino
propósito divino
empresta
em p resta forte ap o io àã visão
forte apoio visão dda o rd em criacional
a ordem criacional com com aa estrutura
estrutura p própria da aliança.
ró p ria da aliança.
Considerando a referência á "aliança" do dia e da
C o n sid eran d o a referên cia à “aliança” do dia e da noite em Jerem noite em Jeremias 33, não
ias 33, se deve
n ão se deve
esquecei' q que a aliança de com Noé
u e a aliança d e D eus com N oé em suas estruturas m ais am plas relíete
Deus em suas estruturas mais amplas reflete
ordenanças criacionais. A ordenação de dia e noite sob
o rd en an ças criacionais. A o rd en ação de dia e noite sob N oé presum e ordenançasNoé presume ordenanças
criacionais.
criacionais. Este fato significa
Este fato significa qque
u e quer Jeremias
q u er Jerem ias aluda
aluda aoao tempo
tem po da da criação
criação ou
o u ao dia de
ao dia de
Noé, referên cia final
N oé, aa referência deve voltar
final deve voltar àsàs oordenações
rdenações da da criação.
criação. A regularidade do
A regularidade do dia
dia ee da
da
noite é apropriadamente caracterizada pelo profeta como "própria
noite é a p ro p riad a m e n te caracterizada pelo p rofeta com o “p ró p ria de aliança”. de aliança".
2. Cf. com
2. Cf. com H.H. W. Wolff, D
W. Wolíf, Dodekapropheton
o d ek ap ro p h eto n I, Hosea,
I, H osea, emem Biblischer Kommentar, Alies
BibUscher Kommentar, Alles
Testament, B an d XIV/1
Testament, Band X I V /1 (Neukircken,
(N eukircken, 1961):1961): 134;134; James
Jam es L Luther Mays, Oséias
u lh e r Mays, Oséias Um
Um
C om entário. Biblioteca
Comentário. Biblioteca do d o Velho T estam ento. {Hosea.
V elho Testamento. (Hosea. A Commentary. The
A Commentary. Old Testament
The Old Testament
Lilmiiy, Philadelphia, 1969), p. 100. O argumento de Mays de que
IJfomy, P hiladelphia, 1969), p. 100. O arg u m en to de Mays de que substituição de GTKIl substituição de GlKIl
01K 3 éé apoiada
o r 07K3
ppor ap o iad a ppela dim ensão paralela,
ela dimensão “ali eles
paralela, "ali m e traíram",
eles me conclusiva. O
ão éé conclusiva.
traíram ”, nnão O
enfático "ali" podia
enfático “ali” p o d ia re u m gesto dramático
p re se n ta r um
representar dram ático em direção ao
em direção ao lugar da idolatria
lugar da idolatria em
em
curso de Israel em vez de requerer um paralelo poético ao local em que Israel
curso d e Israel em vez d e re q u e re r um paralelo poético ao local em que ísrael havia pecado havia pecado
nno passado.
o passado.
3. Em
3. E m inglês: “al Adam"
inglês: "at A d am ” e e "as
“as Adam"
A dam ”
24 Cristo dos Pactos
Cristo Pactos

A interpretação
interpretação mais mais tradicional
tradicional vê na "como
n a frase “com o Adão"
A dão”
um
uma a referência explícita ao
referência explícita pecado do
ao pecado do primeiro homem.4
prim eiro hom Esta
em .4 Esta
interpretação é aa mais
interpretação mais direta, oferece menor
direta, e oferece número
m enor núm de
ero de
dificuldades.
dificuldades. Assim como com o Adão transgrediu
transgrediu o arranjo aliança
da aliança
arranjo da
estabelecida pela
estabelecida pela criação, assim Israel
criação, assim transgrediu a aliança
Israel transgrediu aliança
oordenada
rd en ad a no Sinai.
no Sinai.
O terceiro modo
O terceiro possível de
m odo possível de se ler essa frase sugere
sugere que Israel
que Israel
quebrou
q u ebrou aa aliança “com o homem"
aliança "como ho m em ” ou “com o humanidade".5
ou "como hum anidade”.5 "A “A
semelhança
sem elhança dos hom ens”, Israel
dos homens", Israel quebrou aliança.
q uebrou aa aliança.
difícil decidir entre
E difícil
E últimas duas interpretações.
entre estas últimas interpretações. MasMas
em qualquer dos casos,
em casos, algo estaria implicado
implicado a respeito
respeito dada
relação do
relação homem
do hom em nãonão israelita
israelita com
com o seuseu Deus criador.
Deus criador.
O o n to focal da
O pponto repousa em
passagem repousa
da passagem em uma com paração. O
um a comparação. O
homem
hom israelita (cf.
em israelita (cf. v. 4: “Efraim
"Efraim e Ju Judá")
d á ”) em
em sua relação com
sua relação com
Deus
Deus é com comparado
parado ao homem
hom em não não israelita
israelita emem sua relação
relação com
com
Deus.6 Israel transgrediu
Deus.6 Israel aliança. Neste
transgrediu aa aliança. respeito, Israel
Neste respeito, Israel é "como
“com o
o homem"
h o m em ” emem geral
geral ouou "como
“com o Adão"
A dão” em em particular. Em qualquer
particular. Em
dos dois casos, estaria implicado
casos, estaria im plicado que que uma relação de
um a relação de aliança
aliança
existia entre Deus e o homem
en tre Deus hom em nãonão israelita.
israelita. Como hom em não
Como o homem não
israelita quebrou
israelita qu eb ro u aa aliança, assim o israelita
aliança, assim israelita a quebrou.
quebrou.
Em que
Em sentido pode-se
que sentido pode-se afirmar que o homem
afirm ar que não israelita
hom em não israelita
permanece
perm anece em em uma relação de
um a relação aliança com
de aliança com Deus que pode
Deus que pode ser
quebrada?
quebrada? N enhum a aliança
Nenhuma aliança específica com com o homem
hom em fora de de
Israel encontra
Israel en contra nna Escritura qualquer menção,
a Escritura m enção, exceto aliança
exceto a aliança
de Deus
de Deus comcom Noé,
Noé, à qual falta ênfase adequada
à qual adequada aos elementos
elem entos
específicos de obrigação de
de obrigação de aliança para Oséias dizer com
aliança para com clareza
clareza
convincente que
convincente homem
que o hom "quebrou"
em “qu eb ro u ” aa aliança.
aliança.
4. A.
4. Cohen
A. C em Os
o h e n em Doze
Os D oze Profetas, T exto Hebraico,
Profetas, Texto H ebraico, Tradução Inglesa ee C
T radução Inglesa om entário (( The
Comentário The
Prophets, Hebmv
Twelve, Prophets,
Twelve Hebmv Text, English Translation
Text, English Translalion and Commentary, TheSoncino
and Commmtary, Tlu} Sonáno Books the Bible,
Books ooff the Bible,
L o n d o n , 1948),
London, 1948), p.p. 23, o ta que
23, nnota os comentadores
q u e os com entadores judeusjudeus tradicionalmente
tradicionalm ente têm têm referido
referido
esta frase "à
esta frase d esobediência dde
“à desobediência e Adão
A dão non o Jardim
Ja rd im dodo EEden".
d en ”. Cf.
Cf. C. Kcil: Os
F. Keil:
C. F. Doze Profetas
Os Doze Profetas
Menores
M enores (( The The Twelve M inor Prophets,
Twelve Minor G rand Rapids,
Prophets, Grand 1:99s.; C.
1949), l:99s.;
Rapids, 1949), Von
C. V Orelli: Os
on Orelli: Os Doze
Doze
Profetas
Profetas M Menores The TwelveMinoi~Prophets,
enores ((The Twelve Minen- Prophets, E dinburgh, 1897),
Edinburgh, 1897), p.p. 38; L. Berkhof,
38; L. Berkhof, T Teologia
eologia
Sistem ática ((Systematic
Sistemática Systematic Theology, G ran d Rapids,
Theology, Grand Rapids, 1946),
1946), p. p. 214.
214.
5.
5. AA Septuaginta
S ep tu ag in ta exibe
exibe wç avQpwnoç, que
e>ç avQpionoç, claramente
que claram favorece esia
ente favorece interpretação. Cf.
esla interpretação. Cf.
também
tam bém com comJoão Calvino, C
Jo ã o Calvino, Comentário sobre os
o m entário sobre os Doze Profetas M
Doze Profetas Menores
enores (Commentaries
(Commentaries on on
the Twelve Minor
the Twelve Prophets, Edinburgh,
Minor Prophets, 1846), 1:
E d in b urgh, 184(5), 1: 233, 235; William
233, 235; William Rainey
Rainey Harper,
H arper, U Umm
Comentário
C om en tário Crítico Exegético de
Crítico ee Exegélico Amós ee Oséias.
de Amós Oséias. O O CComentário
om entário Internacional Crítico ((A
Internacional Crítico A
Criticai
Criticai and. ExegéticaICommentary
anel Exegetical Commentary on on Amos anã Hosea.
Amos and, Hosea. TheThe International
International Critical
Criticai Commentcoy
Cominentaiy
New
New York,
York, 1905),
1905), p. p. 288.
288.
6.
6. A sugestão que
A sugestão que "como
“com o hhomem"
o m e m ” deve ser interpretada
deve ser com o significando
in terp retad a como significando “com"como o oo
homem não israelita
h o m e m n ão israelita tem tem oo hábito
h ábito dede qquebrar
u eb rar as alianças qque
as alianças u e ele
ele faz com os
faz com os outros
outros
hhomens"
o m e n s” força excessivo conteúdo
força excessivo co n teú d o aa mais nesta breve
mais nesta breve frase. Parece muito
frase. Parece mais apropriada
m uito mais ap ro p riad a
luz da
àà luz referência
d a referên explícita ao
cia explícita ao ato d e quebrar
ato de q u eb rar uuma relação de
m a relação aliança com
de aliança Deus da
com Deus da parte
p arte
de Israel
de Israel assumir
assum ir queque “h"homem" (ou "Adão")
o m e m ” (ou “A dão”) também
tam bém é é culpado
culpado de de qquebrar m a relação
u eb rar uuma relação
(de aliança) com
(de aliança) com Deus.
Deus.
A Extensão
Extensão das Alianças Divinas
Divinas 25

evidentemente
Oséias evidentem pretende sugerir que
ente pretende Deus estabeleceu
que Deus estabeleceu
uma
um a relação
relação dede aliança
aliança comcom o homemhom em fora de de Israel
Israel através da da
criação. Se "Adão"
criação. “A dão” é tomado individualmente,
tom ado individualm ente, oo termo referia
term o se referia
ao homem
ao representativo original.
hom em representativo original. SuaSua violação da da aliança
aliança se
referiria à
referiria à falha específica do do teste de prova descrito
de prova descrito nos primeiros
nos prim eiros
capítulos de
capítulos Génesis. Se “A
de Gênesis. "Adão"
dão” é tom tomado genericamente,
ado genericam ente, o
term o se referiria
termo uma
referiria aa um obrigação de
a obrigação de aliança mais ampla
aliança mais am pla que que caiu
caiu
sobre o
sobre hom em quando
o homem quando lhe lhe foram responsabilidades
foram dadas responsabilidades
solenes nono m mundo
u n d o de pela criação.
Deus pela
de Deus criação. EmEm qualquer desses dois
casos, Oséias 6.7 pareceria
pareceria aplicar terminologia
term inologia de de aliança
aliança à
relação de
relação de Deus com o
Deus com hom em estabelecida pela
o homem criação.7
pela criação.7
Para resumir
Para resum ir o argumento
argum ento a a favor dede ver aa relação
relação de de Deus
Deus comcom
o homem
o hom em antes
antes dede Noé com o tendo
Noé como tendo caráter de de aliança,
aliança, a a despeito
despeito
da ausência do
da ausência do uso explícito do
uso explícito do term
termo "aliança" nos
o “aliança” nos primeiros
primeiros
capítulos de Gênesis, dois pontos
de Génesis, pontos têm têm sido notados
notados até aqui: aqui:
Primeiro,
Prim relação de
eiro, aa relação Deus com
de Deus Davi não
com Davi não foi referida
referida com como o
tendo
tendo caráter de "aliança" originalmente,
de “aliança” originalm ente, mas, mas, não
não obstante,
obstante, teve
caráter dede aliança
aliança em em substância;
substância; e, em segundo lugar,
em segundo lugar, Jeremias
Jerem ias
9>3.20ss. e Oséias 6.7 claramente
33.20ss. claram ente se referem relação criadora
referem àà relação criadora
original
original dede Deus
Deus em em termos
term os de de aliança.
aliança.
Em lugar, aqueles
terceiro lugar,
Em terceiro aqueles elementos
elem entos essenciais à à existência
existência
de uma aliança estavam
de um a aliança estavam presentes na relação de
presentes n a relação de Deus com Deus com o o
homem antes de
hom em antes Noé, a
de Noé, a despeito
despeito da ausência do
da ausência term o "aliança"
do termo “aliança”
nos primeiros
nos prim eiros capítulos da da narrativa
narrativa de Gênesis. E
de Génesis. E a presença
presença
destes elementos
elem entos que, tudo, é determinativa
que, após tudo, determ inativa para questão.
para a questão.
As
As profecias messiânicas aparecem
profecias messiânicas aparecem na Escritura m
na Escritura muito
uito antes de
antes de
ocorrer o termtermo o "messias". realidades do
“messias”. As realidades do Reino
Reino de de Deus
Deus nana
terra manifestam-se milhares
terra manifestam-se m ilhares de de anos
anos antes term os "rei"
antes dos termos “rei” e
"reino" Escrituras
aparecerem nas Escrituras para
“rein o ” aparecerem nas para designar a a relação
relação de de
Deus com a
Deus com a sua criação.
sua criação.
A mesma situação prevalece
m esm a situação prevalece com com relação
relação ao termo
ao term o "aliança".
“aliança”.
Se elem entos essenciais àà caracterização
Se os elementos caracterização de uma
de um relação com
a relação como o

7.
7. Patrick
PatrickFairbairn emem
Fairbairn "Aliança", Dicionário
“A liança”, D icionário Bíblico Imperial
Bíblico ( "Covenant
Im perial ", Imperial
( “Covenant” Bible
Imperial Bible
Dictionary,
Dictionary, London, 1890), 2:71
Lonclon, 1890), 2:71 não considera este
não considera com o provando
versículo como
este versículo provando qque u e existiu
existiu
uma "aliança" com
u m a “aliança” Adão. Ele
com Adão. observa correlamente
Ele observa co rre ta m e n te que
que a "aliança" á
a “aliança” à qual alude o profeta
qual alude profeta
éé a adm inistração legal
a administração sinaítica. Continua
legal sinaitica. C o ntinua eleele sugerindo
sugerindo qque se aa alusão
u e se alusão éé ao "Adão"
ao “A dão”
original, não
original, n ã o indicaria mais
indicaria m ais ddo q u e como
o que "Adão"
com o “A transgrediu uma
d ão ” transgrediu um a oordenação
rd en ação divina,
divina, assim
assim
fez Israel
fez relação aa outra.
com relação
Israel com outra. E ntretanto, deve-se
Entretanto, o ta r que
deve-se nnotar Fairbairn escolheu
qu e Fairbairn escolheu falar de
falar de
uma
u m a “o rd en ação divina"
"ordenação divina” como
com o a u e éé com
a qque comum no tratam
um no ento de
tratamento de Deus com "Adão"
Deus com “A dão” ee com
com
Israel.
Israel. Tendo
T e n d o admitido este relacionamento
adm itid o este habitual com
relacionam ento habitual com Deus, tendo notado
Deus, ee tendo no tad o que
q u e oo
relacionamento
relacio com
n am en to co m Israel
Israel é especificamente
é especificam ente designado
designado de "aliança" por
de “aliança” po r Oséias,
Oséias, pouco
pouco
ficará p ara impedir
ficará para a sugestão
im p ed ir a sugestão de que oo relacionamento
d e que relacionam ento de Deus com
de Deus "Adão"
com “A foi também
dão” foi tam bém
da atu reza dde
d a nnatureza e "aliança".
“aliança”.
26 Cristo dos Pactos
Cristo Pactos

de "aliança"
de “aliança” estão presentes, aa relação
estão presentes, relação sobsob consideração
consideração pode pode ser
designada como
designada com o tendo
tendo caráter de de aliança,
aliança, a despeito da
a despeito da ausência
ausência
formal
form al do
do termo.
term o.
E esta circunstância
E esta circunstância que que aparece
aparece nos primeiros
nos prim eiros capítulos de de
Génesis.
Gênesis. U Um m pacto
pacto de de vida e m morte está claramente
orte está claram ente presente
presente
entre Deus
entre Deus e o o homem
h o m em recentemente
recentem ente criado criado (Gn(Gn 2.15-17). Se
Adão se refreasse
refreasse de comer
de com er o fruto proibido,
o fruto proibido, viveria. Se, porém,porém ,
comesse da árvore do
da árvore conhecim ento do
do conhecimento do bem
bem e do do mal,
mal, m morreria.
orreria.
Esta relação de
Esta relação de Deus
Deus para
para comcom oo homem soberanamente
hom em é soberanam ente
administrada.
adm inistrada. Subseqúentemente,
Subseqüentem ente, um pacto de
um pacto de vida e m foi
orte foi
morte
estabelecido
estabelecido entre Deus e oo homem
entre Deus hom em após aa queda queda no pecado. O
no pecado. O
Senhor obrigou-se aa estabelecer inim inimizade entre a
izade entre a semente
sem ente da da
mulher
m u lh er e aa sem ente de
semente de Satanás
Satanás (Gn (Gn 3.15). Este compromisso
3.15). Este comprom isso
divino fixou
fixou o o palco para
palco para uma
um a luta
luta de
de vida e m orte. O
morte. pacto de
O pacto de
Deus
Deus comcom o hom em decaído
o homem resultou em
decaído resultou em vida para sem ente da
para aa semente da
mulher
m ulher e em m orte para
em morte sem ente de
para aa semente de Satã.
Satã.
A presença
presença de de todos os elementos existência de
elem entos essenciais à existência de
um a aliança
uma aliança nestas relações de
nestas relações Deus com
de Deus com o o homem antes de
hom em antes de Noé
Noé
provê
provê base adequada para
base adequada para a a designação
designação dessas circunstâncias
circunstâncias
como "aliança". E
com o “aliança”. Embora
m bora o termo
o term "aliança" possa
o “aliança” possa não
não aparecer,
aparecer, a a
essência de uma
de um a relação
relação de aliança certamente
de aliança certam ente está presente.
presente.
Essencialmente,
Essencialm substância basicamente
esta substância
ente, é esta relativa à
basicam ente relativa à
aliança
aliança do do status criadocriado do do hom homem em queque justifica o uso da
o uso da
terminologia
term inologia relativa
relativa à à aliança
aliança parapara descrever a relação do
a relação do
homem
hom em com com Deus antes de
Deus antes Noé. Em
de Noé. soberania total
Em soberania Deus
total Deus
estabeleceu
estabeleceu uma um a relação. Esta relação
relação. Esta relação envolveu
envolveu um compromisso
um com prom isso
de vida e morte.
m orte.
Pela criação,
Pela criação, Deus
Deus une-se
une-se ao homem
ao hom em emem relação
relação de de aliança.
aliança.
Depois da queda do homem no pecado,
Depois da qu ed a do hom em no pecado, o Deus de toda a o Deus de toda criação
a criação
graciosamente
graciosam uniu-se ao
ente uniu-se ao homem
hom em ooutra u tra vez mmediante promessa
ediante aa prom essa
de redimir
de redim ir um povo para
um povo para si m mesmo
esm o dada humanidade
hum anidade perdida.
perdida. Da Da
criação
criação à consumação
à consum ação oo pacto
pacto da da aliança
aliança tem determinado
tem determ inado a a
relação de
relação de Deus
Deus comcom o o seu povo. A
seu povo. A extensão
extensão dasdas alianças divinas
alcança do
alcança do princípio
princípio do do mmundo ao fim
u n d o ao fim dodo tempo.
tem po.
3
A Unidade
Unidade das
Alianças Divinas
Divinas
E s c r i t u r a s obviamente
As Escrituras apresentam uma
obviam ente apresentam série de
um a série relaciona¬
de relaciona­
m entos em
mentos em term termos os de
de alianças instituídas pelo verdadeiro
instituídas pelo verdadeiro DeusDeus
vivente. As alianças prim primárias
árias nas Escrituras são as que
nas Escrituras foram
que foram
feitas com
com Noé, Abraão, Moisés
Noé, Abraão, Moisés e Davi, e a
e Davi, nova aliança.1
a nova aliança.1 Além
Além
disto,
disto, forte evidência
evidência favorece tendo
ver com o tendo
como caráter de aliança
de aliança
tanto relacionam ento criador original
tanto oo relacionamento entre Deus
original entre Deus e o homem
o hom em
na criação, como o primeiro
n a criação, com o o prim eiro pacto estabelecido Deus
pacto estabelecido entre Deus e o
entre o
homem,
hom em , depois da da queda.
queda.
Como
Com o se relacionam entre si estas várias alianças? Se a
relacionam entre a
interjeição da
interjeição da iniciativa
iniciativa divina na história vem
n a história vem porpor m meio
eio dede
alianças, como
alianças, coordenam essas várias alianças?
com o se coordenam alianças?
Obviamente
Obviam ente em emergirá um elemento
ergirá um elem ento de de frescor e novidade
novidade
cada vez
cada vez que que oo Senhor
S enhor Deus
Deus estabelece
estabelece um uma a relação distintiva
relação distintiva
com o
com o seu povo. Mas
seu povo. Mas acaso alguma
algum a unidade liga as
unidade liga as várias
várias
ministrações
m inistrações de aliança espalhadas
de aliança através da história humana?
da história hum ana?
Devem
Devem as alianças alianças ser ser vistas com o compromissos
vistas como distintivos e
comprom issos distintivos
sucessivos
sucessivos que que se substituem
substituem em seqiiência
em tem poral? Ou
seqüência temporal? são as
O u são
alianças construídas uma sobre a outra
alianças construídas um a sobre a o u tra de sorte que de sorte cada aliança
que cada aliança

1. alianças
1. As As com
alianças Isaque
co m Isaqueejacó
e j a crepresentam
ó rep re sen tam renovações
renovaçõesda dpromessa abraâmica.
a prom essa A A
abraâm ica.
aliança
aliança com Finéias (N
com Finéias (Nm 25.12, 13)
m 25.12, ap arece eem
13) aparece anexo à
m anexo aliança mosaica,
à aliança desenvolvendo
m osaica, desenvolvendo
um específico dda
aspecto específico
u m aspecto a legislação sacerdotal dada
legislação sacerdotal Moisés. Estas
d a d a aa Moisés. alianças não
Estas alianças n ão possuem
possuem
o m esm o caráter
o mesmo caráter mmemorável das outras,
em orável das acima
outras, acim notadas.
a notadas.

27
27
28 Cristo dos Pactos
Cristo Pactos

suplementa
sucessiva suplem a precedente
enta a sem, ao
precedente sem, ao mesmo
m esm o tem po,
tempo,
continuação do
suplantar aa continuação do papel
papel do pacto mais
do pacto mais antigo
antigo entre
entre
Deus povo?
seu povo?
Deus e oo seu
evidência cumulativa
A evidência cumulativa das Escrituras
Escrituras aponta definitivamente
aponta definitivam ente
em direção
em direção ao unificado das alianças bíblicas.
ao caráter unificado bíblicas. Os Os
múltiplos
múltiplos pactos de Deus
pactos de Deus com
com o seu povo
o seu unem-se basicamente
povo unem-se basicam ente
em um único
em um relacionam ento. Detalhes
único relacionamento. particulares das alianças
Detalhes particulares alianças
podem variar. Pode-se
podem Pode-se notar uma
notar um a linha definida de
linha definida de progresso.
progresso.
de Deus
Todavia, as alianças de
Todavia, Deus são uma.
uma.
Esta unidade
Esta pode ser vista de duas perspectivas.
unidade das alianças pode perspectivas.
Primeiro, de Deus
Primeiro, as alianças de Deus manifestam unidade estrutural;
manifestam unidade e, em
estrutural; e, em
segundo lugar, as alianças de
segundo lugar, de Deus manifestam unidade
Deus manifestam temática.
unidade temática.

UNIDADE ESTRUTURAL DAS


UNIDADE ESTRUTURAL DAS
ALIANÇAS DIVINAS
DIVINAS
C onsiderando aa unidade
Considerando m inistrações da
unidade das várias ministrações aliança,
da aliança,
pode-se com eçar examinando
pode-se começar exam inando prim eiro as alianças
primeiro com
alianças feitas com
Moisés e Davi.
Abraão, Moisés Davi.

Unidade
Unidade das Alianças com Abraão, Moisés
A lia n ça s com Davi
M oisés e D a vi
As alianças comcom Abraão, Moisés Davi não
Moisés Davi não se apresentam
e apresentam
como autocontidas. Ao contrário,
entidades autocontidas.
com o entidades contrário, cada aliança sucessi­
cada aliança sucessi¬
sobre prévio
va edifica-se sobre relacionamento,
prévio relacionam ento, continuando
continuando a ênfase
ênfase
que foi estabelecida
básica que
básica antes. A unidade
estabelecida antes. alianças se
unidade destas três alianças
particularmente,
vê, particularm ente, nan a experiência histórica de
experiência histórica Israel e na
de Israel ênfase
na ênfase
genealógica das Escrituras.
Escrituras.
Uma unidade
unidade na na experiência histórica. Na m
histórica. Na medida
edida em que
em que
progride aa história
progride história do do tratamento de Deus
tratam ento de Deus com
com o seuseu povo,
povo, aa
unidade do
unidade da aliança
pacto da
do pacto aliança torna-se mais evidente.
toma-se mais Deus inicia
evidente. Deus inicia
alianças
alianças distintivas através de Abraão,
através de Abraão, Moisés Davi. Todavia,
Moisés e Davi. Todavia, aa
história em torn
história em tornoo destas várias alianças
destas várias dá ênfase
alianças dá à unidade
ênfase à unidade e àà
continuidade deste relacionam
continuidade deste relacionamento.
ento. A unidade abrangente
A unidade abrangente
destes estabelecida de
pactos é estabelecida
destes pactos de duas
duas maneiras.
maneiras.
1 As características
1.. As características do estabelecimento
do estabelecim aliança
da aliança
ento da
demonstram
dem unidade.
onstram aa unidade.
Ao separar
Ao separar um
um povo para si
povo para mesmo,
si m Deus estabeleceu
esmo, Deus sua
estabeleceu sua
aliança com Abraão. Subseqúentemente, os descendentes
aliança com Abraão. Subseqüentem ente, os descendentes de de
Unidade
AU Divinas
nidade das Alianças Divinas 29

viveram também
Abraão viveram tam bém sob as alianças mosaica mosaica e davídica.
davídica.
Naqueles
N aqueles pontos
p o n to s dada história
história em em que que DeusD eus iniciou novos
iniciou novos
relacionam entos de
relacionamentos de aliança
aliança sob
sob Moisés Davi, aa evidência
Moisés e Davi, evidência indica
indica
Deus estava pretendendo
que Deus
que p reten d en d o conduzir a um um estágio posterior de de
desenvolvimento
desenvolvim ento a a m mesma redenção que
esm a redenção tinha sido prom
que tinha prometida
etida
antes. Em
antes. Em vez de “lim par o quadro"
de "limpar com eçar de
q u ad ro ” e começar novo, cada
de novo, cada
aliança
aliança sucessiva com descendentes de
com os descendentes de Abraão avançava os
propósitos originais de
propósitos de Deus
Deus a nível superior de
um nível
a um de realização.
realização.
Este princípio manifesta-se
Este princípio manifesta-se na história que
na história que se relaciona com o
relaciona com
estabelecim ento das alianças de
estabelecimento Moisés e de
de Moisés de Davi.
Davi.
Q uan d o Israel
Quando Israel clamou Deus por
clam ou a Deus causa da
p o r causa da servidão do do Egito,
Egito,
as Escrituras dizem que
Escrituras dizem que "ouvindo Deus o
“ouvindo Deus seu gemido,
o seu gem ido, lembrou-se
lembrou-se
de sua aliança
de sua com Abraão, com
aliança com com Isaque
Isaque e com com Jacó"
Jacó” (Ex 2.24).
2.24). A
partir
partir do
do contexto
contexto da
da aliança
aliança abraâmica
abraâm ica e de
de suas promessas,
promessas,
Deus começa
Deus com eça aa mover-se
mover-se em direção à
em direção libertação de
à libertação Israel sob
de Israel sob
Moisés. Diz
Moisés. Diz John Murray: "A
Jo h n Murray: “A única interpretação disto é que
única interpretação que a
libertação de
libertação de Israel
Israel do Egito e aa sua
do Egito sua introdução
introdução nna a terra
terra dada
prom essa é oo cum
promessa cumprimento
prim ento da prom essa da
da promessa aliança a
da aliança a Abraão a
respeito da
respeito da posse
posse da da terra de Canaã
terra de Canaã (Ex 3.16, 3.16, 17;
17; 6.4-8; SI 105.8-
105.8-
12,
12, 42-45; 106.45)".2 Uma
106.45)”.2 U m a passagem,
passagem, tal com o Êxodo
como 6.4-8,
Êxodo 6.4-8,
colocada no contexto origem do relacionamento
colocada no contexto da origem do relacionam ento de Deus
da de Deus
com Israel
com Moisés, une
sob Moisés,
Israel sob particularm ente as cláusulas das
une particularmente
abraâm ica e mosaica:
alianças abraâmica mosaica:
4. “T am bém estabeleci
"Também estabeleci a minha
m inha aliança com eles [isto
aliança com é, com
[isto é, com
Abraão,
Abraão, Isaque Jacó] para
Isaque e Jacó] terra de
para dar-lhes a terra Canaã, a terra
de Canaã, terra
em
em que habitaram com
que habitaram comoo peregrinos.
peregrinos.
5.
5. Ainda ouvi os gemidos
A inda ouvi gem idos dos filhos de de Israel,
Israel, aos
aos quais os os
egípcios escravizam, m e lembrei
escravizam, e me da m
lem brei da minha aliança.
inha aliança.
P ortanto, dize aos filhos de
6. Portanto, Israel: eu
de Israel: eu sou Senhor, ee vos
sou o Senhor,
tirarei
tirarei de de debaixo
debaixo das cargas do Egito, vos livrarei
do Egito, livrarei dada
servidão ee vos resgatarei
seividão com braço
resgatarei com estendido e com
braço estendido grandes
com grandes
manifestações
m anifestações de de julgamento.
julgam ento.
7.
7. Tomar-vos-ei ppor o r meu povo, ee serei
m eu povo, Deus; ee sabereis
serei vosso Deus; sabereis
que
que eu sou o Senhor vosso Deus,
eu sou Deus, que tirou de
que vos tirou sob as
de sob
cargas dos egípcios.
dos egípcios.
8. E
8. vos levarei
E vos levarei à terra da qual
acerca da
terra acerca qual jurei Abraão, a
ju rei dar aa Abraão, a
Isaque e aa Jacó; e vo-la
Isaque vo-la darei com o possessão:
darei como possessão: Eu Eu sou
sou o o
S en h o r.” (Êx
Senhor." (Êx 6.4-8).
6.4-8).
Deus fez um
Deus compromisso
um comprom de aliança
isso de aliança com com os os patriarcas.
patriarcas.
Promcteu-lhes
Prom cteu-lhes a a terra de Canaã.
terra de Canaã. Por causa dessa
Por causa promessa, Deus
dessa promessa, Deus
agiu soberanamente dias de Moisés
agiu soberanam ente nos dias de Moisés para
nos livrar Israel do
para livrar Israel do Egito.Egito.
Murray,
2. M
2. AA
urray, A liança dda
Aliança aG raça ({The
Graça Covenant of
The Covenant Grace) ,, p.
o f Gracè) 20.
p. 20.
30 Cristo dos Pactos
Cristo Pactos

É verdade que
É aliança abraâmica
referência à aliança
que esta referência abraâm ica no no contexto
contexto
do livramento
do livramento que Deus concedeu
que Deus concedeu a Israel, Israel, dede partir do do Egito,
Egito,
precede o
precede estabelecimento
o estabelecim formal
ento form da aliança
al da mosaica. Pode-se,
aliança mosaica. Pode-se,
portanto, argum entar que
portanto, argumentar referência anterior não
esta referência
que esta pode ter o
não pode o
efeito de
efeito de ligar a a aliança abraâmica
aliança abraâm ica e suas cláusulas com com a mosaica.
mosaica.
ntretanto, aa seqüéncia
Entretanto,
E seqüência da antecipação histórica
da antecipação histórica da da relação
relação
com caráter de
com de aliança seguida pela
aliança cerimónia
pela cerim formalizante
ônia form alizante de de
estabelecimento
estabelecim ento da da aliança
aliança acha acha rep repetida
etid a manifestação
m anifestação nna a
Escritura.
Escritura. Deus
Deus chamchamou ou Abraão de de UrU r dos Caldeus e fez-lhe todas
promessas que
as promessas pertenciam à
que pertenciam aliança (Gn
à aliança 12.1ss.). Mas
(Gn 12.1ss.). Mas só
subseqüentemente
subseqüentem Deus instituiu,
ente Deus instituiu, de de maneira
m aneira formal,
formal, seuseu pacto
pacto
de aliança
de aliança com com o patriarca
patriarca (cf. (cf. G Gn 15.18). Na
n 15.18)- Na experiência
experiência de de
Davi, Deus o
Davi, Deus designou com
o designou como o oo rei ungido de
rei ungido de Israel
Israel mmuito
uito antes
antes
de terem
de terem sido estabelecidas as sanções oficiais do relacionamento
do relacionam ento
term os de
em termos
em aliança (1
de aliança (1 Sm
Sm 16.12;
16.12; cf. 2 Sm Sm 7.1ss.).
7.1ss.). A encarnação
encarnação
de Cristo
de Cristo e seu seu mministério público devem
inistério público devem ser considerados
considerados como com o
parte vital da
parte da realização
realização da da promessa concernente à
prom essa concernente aliança.
nova aliança.
à nova
Mediante
M ediante o seu revestimento
o seu revestim ento da carne hum
da carne humana, princípio
ana, o princípio
Emanuel
E m anuel da da aliança adquiriu sua
aliança adquiriu realização. Pelo
plena realização.
sua plena Pelo seu
seu
ministério de milagres,
m inistério de milagres, veio o reino de
o reino de Deus comDeus com caráter de
de
aliança. Todavia, o estabelecimento formal da
aliança. Todavia, o estabelecim ento form al da nova era da aliança nova era da aliança
ocorreu depois deste
ocorreu período de
deste período antecipação histórica
de antecipação histórica das
realidades que
realidades que a aliança garantiu
a aliança garantiu (Lc 22.20) 22.20)..
Com este modelo
Com m odelo em em m parece perfeitamente
ente, parece
mente, apropriado
perfeitam ente apropriado
considerar os tratam entos de Deus
tratamentos Deus com com Israel
Israel no Egito, antes do
no Egito, do
Sinai, com o antecipação
Sinai, como antecipação histórica
histórica da mosaica. Muito
da aliança mosaica. Muito
significativamente, refeição de
significativamente, a refeição aliança da
de aliança páscoa foi instituída
da páscoa instituída emem
associação com com o o Êxodo,
Exodo, antes que que comcom os eventos do do Sinai.
Sinai.
De qualquer maneira,
De promessas da
m aneira, as promessas aliança abraâmica
da aliança abraâmica
provêem impulso histórico
provêem o impulso instituição da
para a instituição
histórico para da aliança
aliança mosaica.
mosaica.
Deus
Deus se lemlembrabra de sua aliança
de sua aliança comcom Abraão, e e Deus
Deus age a de
a favor de
Israel.
Israel.
Mais explicitamente
Mais explicitam ente ainda, ainda, os eventos eventos imediatamente
im ediatam ente
associados com o estabelecimento
associados com o estabelecimento da da aliança
aliança no Sinai conectam-se
no Sinai conectam-se
claramente
claram ente com com a a libertação
libertação do Egito, que tinha
do Egito, precedido a
tinha precedido a
assembléia formal. Por Por causa das promessas de Deus Deus aa Abraão, Ele Ele
libertou
libertou Israel
Israel dodo Egito.
Egito. Este relativo àà libertação
fato relativo
Este fato libertação de de Israel
Israel da
da
casa da
casa da servidão tomou-se aa base
servidão tomou-se base do do decálogo (Ex (Êx 20.1).
20.1). Os DezDez
Mandamentos
M andam entos ou ou asas "dez palavras", que
“dez palavras”, que formam coração da
formam oo coração da
aliança mosaica,
aliança mosaica, fiimam-se solidamente sobre a
firmam-se solidamente a libertação
libertação do do Egito,
Egito,
alcançada
alcançada em em cumprimento
cum prim ento aos compromissos feitos feitos aa Abraão.
Abraão.
Divinas
U nidade das Alianças Divinas
A Unidade 31
31

O altar que
O que Moisés edificou, em
Moisés edificou, em associação com estabele¬
com o estabele­
cimento
cim ento da aliança do
da aliança do Sinai, oferece ulterior evidência de
Sinai, oferece que a
de que a
aliança inseparavelm ente ligada
mosaica estava inseparavelmente
aliança mosaica ligada à abraâmica.
à abraâmica.
Moisés edifica
Moisés edifica o o altar “de segundo as doze tribos de
colunas, segundo
"de doze colunas, de
Israel" (Ex 24.4).
Israel” Por este meio
24.4) . Por m eio a estrutura tribal da
a estrutura área patriarcal
da área patriarcal
encontra representação
encontra representação solene no no tempo do estabelecim
tem po do estabelecimento da
ento da
aliança mosaica.
aliança mosaica.
Este m
Este esm o quadro
mesmo quadro de de continuidade
continuidade em emerge
erge no tem po do
no tempo do
estabelecimento
estabelecim ento da da aliança davídica. As promessas
aliança davídica. promessas chegamchegam a a
Davi, não
Davi, não com
como palavras novas
o palavras novas ouou descontínuas
descontínuas com com o o passado.
passado.
Ao contrário,
contrário, tanto palavras de
tanto as palavras de Deus Davi, com
Deus a Davi, como o aa resposta
resposta
de
de Davi
Davi ao Senhor, refletem
ao Senhor, experiência passada
refletem aa experiência passada da da libertação
libertação
do Egito
do Egito que Deus concedeu
que Deus concedeu a a Israel
Israel como
com o seu povo. O
seu povo. O Deus
Deus que
que
instituiu sua
instituiu sua aliança
aliança comcom Davi
Davi é oom esm o Deus
mesmo que "fez
Deus que “fez subir os
filhos de Israel do
de Israel Egito" (2
do Egito” (2 Sm 7.6; cf. v. 23).
Sm 7.6; 23).
Anda
A inda mais, Davi, em
mais, Davi, em seu
seu leito de morte,
leito de rd en a expli¬
m orte, oordena expli­
citamente
citam ente a a Salomão reconhecer oo fundamento
Salomão aa reconhecer m osaico da
fundam ento mosaico sua
d a sua
Ele exorta
aliança. Ele
aliança. Salomão a guardar as leis de
exorta Salomão de Deus, "como
Deus, “com o está
está
escrito na
escrito lei de
n a lei de Moisés...
Moisés... para que o Senhor confirm
para que confirme e a palavra
palavra
que falou de mim."
que falou de m im .” (1 (1 Rs 2.3s.).
2.3s.).
pontos cruciais do
Assim, os pontos do estabelecimento
estabelecim ento das alianças sob sob
Moisés e Davi
Moisés Davi refletem continuidade delas.
refletem aa continuidade delas. Quando
Q uando Deus Deus
institui nova aliança
um a nova
institui uma com a nação
aliança com nação de de Israel, ordena a
Israel, ordena a ocasião,
ocasião,
de
de sorte que reflita
sorte que especificam ente a
reflita especificamente continuidade, e não
a continuidade, não a
descontinuidade,
descontinuidade, com com o passado.
o passado.

2. A história de vida sob


história de alianças demonstra
sob as alianças unidade.
dem onstra unidade.
experiência vivida de
A experiência Israel debaixo
de Israel alianças
debaixo das várias alianças
reflete tam
reflete bém aa continuidade,
também continuidade, ao ao invés da descontinuidade,
da descontinuidade,
desses relacionamentos.
relacionam entos. U m a vez estabelecida
Uma estabelecida aa aliança
aliança mosaica,
mosaica,
não acontece
não acontece como
com o se aliança abraâmica
se aa aliança abraâm ica fosse "aposentada"
“aposentada”
pelo
pelo resto do tempo.
resto do tem po. Muito contrário, aa história
ao contrário,
M uito ao depois do
história depois do
Sinai continua
Sinai co n tin u a a sobre velhas promessas
centrar-se sobre as velhas
a centrar-se aos
prom essas aos
patriarcas.
patriarcas.
Em reação ao
Em reação ao bezerro
bezerro dede ouro, Moisés baseia,
ouro, Moisés baseia, claramente,
claram ente,
seu apelo misericórdia Deus sobre
seu apelo à m isericórdia de Deus sobre as promessas da
à de as promessas da aliança
aliança
abraâmica:
abraâmica:
Lembra-te
Lem bra-te de Abraão, de
de Abraão, Isaque ee de
de Isaque de Israel,
Israel, teus servos, aos
teus servos, aos
quais ppor
o r ti tens jurado,
mesmo tens
ti mesmo lhes disseste:
ju rad o , ee lhes disseste:
"Multiplicarei a vossa descendência
“M ultiplicarei a descendência como como as estrelas do
as estrelas céu,
do céu,
32 Cristo dos Pactos
Cristo Pactos

e toda
toda esta
esta terra de que
terra de tenho falado,
que tenho falado, dá-la-ei à vossa
descendência,
descen d ên cia, para que a possuam
p ara que possuam ppor o r herança
h eran ça
eternam ente.
eternamente.
Então
E arrependeu
ntão se arrep en d eu o S enhor do
Senhor do mal que dissera havia
m al que havia de
de
povo." (Êx 32.13,
fazer ao povo.” 14) ,3
32.13, 14) ,3
O apelo de
O apelo Moisés baseia-se nas
de Moisés nas promessas
promessas a a Abraão. A
despeito
despeito da da emergência da aliança
em ergência da aliança mosaica, mosaica, o significado da da
aliança abraâm
aliança abraâmica continua.
ica continua.
Mais tarde
Mais ainda, a
tarde ainda, a posse
posse da da terra Josué representa
terra sob Josué representa o
cumprimento
cum prim ento da da antiga
antiga promessa
prom essa a a Abraão, tanto quanto aa
tanto quanto
Moisés
Moisés (cf.
(cf. Gn 15.18; Êx
Gn 15.18; Ex 23.3
23.31;l;Js
Js 1.3). Uma
1.3). U antecipação profética
m a antecipação profética
do curso
do curso dada história
história queque só encontrou realização depois de
en co n tro u realização de ter
sido introduzida
sido introduzida a aliança
aliança mosaica poderia ser considerada
mosaica poderia considerada peça peça
integrante da
integrante da narrativa
narrativa do estabelecimento
do estabelecim ento dada própria aliança
própria aliança
abraâmica. Abraão recebeu
abraâmica. recebeu o ju juramento
ra m en to dada aliança
aliança queque selou
selou a a
promessa concernente à
prom essa concernente à posse
posse da da terra pela sua semente
terra pela sem ente (Gn(Gn
15.18). Mas
15.18). Mas foi-lhe ditodito também
tam bém que que a posse da
a posse terra ocorreria
da terra ocorreria
somente
som ente depois de um interlúdio
depois de um interlúdio de de 400 anos (Gn 14).
15.13, 14).
(Gn 15.13,
O cumprimento
O cum prim ento da da promessa concernente àà posse
prom essa concernente da terra
posse da terra
ocorre depois que
ocorre aliança mosaica
que aa aliança mosaica da da lei instituída. Este
lei foi instituída. fato
Este fato
apóia claramente
apóia claram ente o julgam ento posterior de
o julgamento de Paulo
Paulo de de que
que a a lei,
lei,
vinda 400 anos
vinda depois, não
anos depois, não podia
podia anular a promessa
prom essa de de Deus
Deus
(G13.17).
(G13.17).
Assim, a história de
a história de Israel
Israel apóia
apóia a unidade dessas duas
a unidade duas
alianças. A aliança
alianças. mosaica não
aliança mosaica não anulou
anulou nem nem interrompeu
in terrom peu a a
aliança abraâmica. A aliança
aliança abraâmica. aliança abraâmica
abraâm ica continuou
continuou a a funcionar
ativam ente depois da
atívamente instituição da
da instituição da aliança
aliança mosaica.
mosaica. No No contexto
contexto
da história da aliança
da história da aliança mosaica, a mosaica, a aliança abraâmica
aliança abraâm ica achou
achou
cumprimento
cum prim ento básico.
básico.
A história
A história subseqüente
subseqüente indica indica queque a a aliança
aliança davídica,
davídica, ppor sua
o r sua
não anulou
vez, não anulou ouou ininterrompeu
terro m p eu a aliança mosaica.
a aliança mosaica. CadaCada umum dosdos
triunfos e tragédias básicas
triunfos básicas de de Davi
Davi e e seus filhos pode ser visto
pode ser
como
com o a concretização das
a concretização estipulações da
das estipulações mosaica.
aliança mosaica.
da aliança
Primeiro,
Prim a monarquia
eiro, a m onarquia de de Israel
Israel se move rum o à
move rumo localização
à localização
de
de culto governo. P
culto e governo. Por quê?
or quê?
Este
Este m movimento
ovim ento ru m o àà localização
rumo localização não entendido
não deve ser entendido
primariamente
prim com o conseqúência
ariam ente como conseqüência da da sagacidade política de
sagacidade política de

3.
3. A ameaça
A am eaça de dDeus de daniquilar
e D eus a Israel
e an iquilar e suscitar
a Israel uma
e suscitar u msemente através
a sem ente de de
através Moisés não
Moisés não
se deveria entender
se deveria e n te n d e r como potencial rompimento
com o potencial da aliança
ro m p im en to da Israel. O
com Israel.
aliança com O próprio
p ró p rio Moisés
Moisés
era da
era descen d ên cia dde
d a descendência e Abraão.
A braão. O O juízo
ju ízo potencial deveria apropriadamente
potencial deveria cair sobre
apropriadam ente: cair sobre aa
descendência desobediente
descen d ên cia deso b ed ien te presentemente envolvida em
p resen tem en te envolvida em apostasia.
apostasia.
A Unidade
U nidade das Alianças Divinas
Divinas 33

Davi. Ao contrário,
Davi. o movimento
contrário, o rum o à
m ovim ento rumo localização representa
à localização representa
uma conseqüência da legislação
um a conseqúência da mosaica um
concernente aa um
legislação m osaica concernente
santuário centralizado
santuário 12.5, 11,
centralizado (Dt 12.5, 18, etc.).
14, 18,
11, 14, Este significativo
etc.). Este
desenvolvimento, sob os auspícios da
desenvolvimento, aliança davídica,
da aliança realmente
davídica, realm ente
enraíza na
se enraíza legislação prévia
n a legislação prévia dada aliança
aliança comcom Moisés. Davi
Moisés. Davi
estabeleceu perm an en tem en te oo lugar do
estabeleceu permanentemente do culto
culto porque Moisés
po rq u e Moisés
antecipou desenvolvimento.
antecipou tal desenvolvimento.
mais, o
Ainda mais, o cântico de Davi,
cântico de o r ocasião do
Davi, ppor transporte da
do transporte da
arca para
arca Jerusalém,, identifica
paraJerusalém identifica este evento com
este evento com um cumprimento
um cum prim ento
das promessas
promessas dede Deus
Deus a Abraão:
a Abraão:
"Lembra-se perp etu am ente de
“Lembra-se perpetuamente aliança,
de sua aliança,
Da palavra
Da que empenhou
palavra que em p enhou para mil gerações;
para mil gerações;
Da aliança
Da que fez com
aliança que com Abraão e do que fez a
ram en to que
juramento
do ju
Isaque;
Isaque;
O qual confirmou
O qual confirm ou a Jacó decreto
Jacó por decreto
E
E a Israel o r aliança
Israel ppor aliança perpétua,
perpétua,
Dizendo: dar-vos-ei a terra
Dizendo: dar-vos-ei de Canaã
terra de Canaã
Como
Com o quinhão
q uinhão da da vossa herança"
h erança” (1 16.15-18).
(1 Cr 16.15-18).
A coroação
coroação de Deus como
de Deus com o rei em Sião deve ser entendida
rei em entendida
como
com cumprimento
o cum prim ento das promessas
promessas da da aliança
aliança dede Deus
Deus comcom
eventos da
Abraão. Os eventos história davídica que
da história que simbolizam
simbolizam o o estabe¬
estabe­
lecimento
lecim ento do trono
do tro de Deus
n o de Deus na terra da
na terra essa relacionam-se
promessa
da prom relacionam-se
imediatamente com o compromisso
im ediatam ente com com prom isso concernente àconcernente terra feito aa
à terra
Abraão.
Abraão.
Subseqüentemente,
Subseqüentem ente, a a mmonarquia
onarquia de de Israel
Israel move-se rumo
move-se rum o àà
devastação nas mãos
nas m ãos das nações:
nações: Por quê?
P or quê?
A devastação nacional
A devastação de Israel
nacional de Israel pode
pode ser entendida
entendida somente
som ente
em term
em termosos da
da aliança mosaica. Na
aliança mosaica. verdade, a
Na verdade, a aliança davídica
davídica
estava em
estava Mas foi a
em vigor. Mas a violação de Israel das estipulações da
de Israel da
aliança mosaica
aliança mosaica que finalmente
que finalm determinou
ente determ inou a inevitabilidade do
a inevitabilidade do
seu cativeiro. O
seu cativeiro. exílio ocorreu
O exílio porque Israel
ocorreu porque Israel não guardou os
não guardou os
mandamentos e estatutos de Deus de acordo
m andam entos estatutos de Deus de acordo com a lei de com a lei Moisés,
de Moisés,
(cf. 2R s I7.13ss.).
(cf. 2Rs I7.13ss.).
A história
A do povo
história do povo da aliança de
da aliança de Deus
Deus indica que as alianças
indica que alianças
são, basicamente,
são, basicam ente, uma. As alianças abraâmica,
uma. As mosaica e davídica
abraâmica, mosaica davídica
não suplantam umas
não suplantam um as àsàs outras, mas se
outras, mas suplementam.
se suplem Liga-as uma
entam . Liga-as um a
unidade básica.
unidade básica.
Uma unidade
Uma unidade em ministração genealógica.
em ministração Um
genealógica. U adicional
m fator adicional
enfatiza aa unidade
enfatiza das alianças
unidade das alianças abraâmica,
abraâmica, mosaica davídica. A
mosaica e davídica. A
ministração
m genealógica da
inistração genealógica aliança sublinha
da aliança sublinha a a conexão
conexão de cada
de cada
aliança
aliança sucessiva com prévias
sucessiva com prévias ministrações.
ministrações.
34
34 Cristo dos Pactos
Cristo Pactos

Um
U m indivíduo
indivíduo ricorico pode
pode fazer um arranjo com
um arranjo com seuseu Banco
Banco
pelo
pelo qual ele receba
qual ele receba US$US$ 1.000 p o r mês
1.000 por pelo resto da sua
mês pelo resto da vida.
sua vida.
Depois
Depois da
da sua
sua m orte,
morte, o o m esm
mesmo o pagam
pagamento ento será
será feito ao
ao seu
seu filho.
filho.
Se for legalmente possível, o arranjo
legalm ente possível, poderá garantir que
arranjo poderá que o
m esm o pagamento
mesmo pagam ento será será feito aoao seu neto ainda
seu neto ainda por nascer. Assim
por nascer.
se estabelecerá
estabelecerá uma linha de
um a linha continuidade à base
de continuidade base de genealogia.
genealogia.
Quando
Q uando Deus determinou
Deus determ inou relacionar-se
relacionar-se comcom seu povo em
seu povo em
term
termo o de aliança, Ele
de aliança, Ele seguiu critério genealógico.
seguiu critério genealógico. Este aspecto
Este aspecto
genealógico da
genealógico da aliança presente nas
aliança está presente abraâmica,
nas alianças abraâmica,
mosaica e davídica.
mosaica Manifesta-se especificamente
davídica. Manifesta-se especificam ente na referência
na referência
conceito "semente"
ao conceito “sem ente” (cf. com Gn
(cf. com Gn 15.18;
15.18; Êx D t 7.9;
Êx 20.5, 6; Dt 7.9; 2 Sm
Sm
7.12) O filho de
7.12).. O Davi não
de Davi não é simplesmente herdeiro da
sim plesm ente herdeiro da promessaprom essa
da aliança
da aliança feita com
com Davi.
Davi. É tam bém herdeiro
É também herdeiro das promessas
promessas da da
aliança com Moisés
aliança feita com promessas genealógicas das
Moisés e Abraão. As promessas
alianças de
de Deus asseguram sua
Deus asseguram participação das bênçãos
sua participação tanto
bênçãos tanto
nas alianças abraâm
nas abraâmica quanto na
mosaica, quanto
ica e mosaica, na davídica.
davídica.
princípio da
Este princípio
Este d a unidade estabelecido pelo
unidade das alianças estabelecido pelo
relacionamento
relacionam genealógico encontra
ento genealógico expressão bem
encontra expressão dramática
bem dram ática
em certas
em certas passagens Escrituras. Dois
passagens das Escrituras. pontos devem
Dois pontos devem ser
notados na
notados n a renovação
renovação da da aliança mosaica, particularmente
aliança mosaica, particularm ente comocomo
registra ela
se registra em Deuteronômio.
ela em D euteronôm io. Uma passagem ocorre
U m a passagem ocorre no no
princípio
princípio dodo documento
docum ento desta aliança renovada,
desta aliança renovada, e a a outra perto
outra perto
do fim
do do documento.
fim do docum ento.
Em Deuteronômio
Em D euteronôm io 5.2, 5.2, 3 lê-se o seguinte:
seguinte:
"O
“O S Senhor nosso Deus
enhor nosso aliança conosco
Deus fez aliança conosco nono HHorebe.
orebe.
Não foi com
Não nossos pais
com os nossos pais que
que o SSenhor
enhor fez esta aliança,
fez esta aliança, ee
sim, conosco
sim, com todos os que
conosco e com hoje aqui
que hoje estamos vivos."
aqui estamos vivos.”
O texto
O original é particularm
texto original particularmenteente enfático.4
enfático.4 Ele
Ele ressalta
ressalta o
o
fato de que foi o
de que o povo que estava nas
povo que nas planícies de Moabe,
planícies de Moabe, nono fim
fim
dos quarenta
dos q u arenta anos do deserto,
anos do que estava envolvido
deserto, que envolvido na cerimónia
na cerim ônia
do estabelecimento
do estabelecim ento da da aliança
aliança nono Sinai
Sinai (H(Horebe) Esta afirmação
orebe).. Esta afirmação
particularmente
é particularm notável àà luz da
ente notável da declaração
declaração anterior de que
anterior de que
toda geração
toda geração dosdos que estiveram presentes
que estiveram presentes no Sinai pereceu
no Sinai pereceu
finalmente
finalm ente no deserto (Dt 2.14, 15;
no deserto 15; Nm 14.28-35; 26.63-65).
N m 14.28-35; 26.63-65).
Alguns dos que
Alguns dos estavam reunidos nas planícies
que estavam reunidos nas planícies de de M Moabe
oabe
teriam estado
teriam estado entreentre os jovens junto do Sinai,
ju n to do Sinai, e assim teriam
e assim teriam
estado presentes nna
estado presentes a ocasião emem que
que a a aliança
aliança foi estabelecida,
foi estabelecida,
originalmente.
originalm ente. Porém,
Porém , aa grande
grande maioria daqueles com
m aioria daqueles com osos quais
quais aa
aliança era renovada
aliança era renovada emem M Moabe
oabe nem sequer era
nem sequer nascida quando
era nascida quando
4. O texto hebraico de Dt 5.3b é D"D tfP¡J Í1D 1SSS 13HX "9
AU
Unidade
nidade das Alianças Divinas
Divinas 35

Deus apareceu
Deus com o oo Senhor da
apareceu como aliança, no
da aliança, Sinai. Todavia,
no Sinai. Todavia,
Moisés afirma,
Moisés com forte ênfase,
afirma, com que na
ênfase, que na verdade todos eles estavamestavam
"presentes"
“presentes” no no Sinai.
Sinai. EmEm virtude da da solidariedade com com seus
antepassados ppor o r meio da continuidade
m eio da continuidade genealógica, estiveram
genealógica, estiveram
envolvidos na na cerimónia
cerim ônia do estabelecimento
do estabelecim ento dada aliança no no Sinai.5
Sinai.5
Para dram atizar as palavras de
Para dramatizar de Moisés
Moisés a a esta altura, o
esta altura, texto de
o texto de
D euteronôm io 5.3 pode
Deuteronômio lido assim: "...
pode ser lido conosco, cristãos do
"... conosco, do
vinte, com
século vinte, com todos nós que hoje
nós que estamos vivos em
hoje estamos em Cristo,
Cristo,
Deus
Deus fez uma um a aliança
aliança no no Sinai". T oda geração de
Sinai”. Toda de crentes
crentes
subseqíientes
subseqüentes estava presente
presente nono tem
tempopo emem queque foi feita a antiga
antiga
aliança pelo
aliança genealógico. A aliança
princípio genealógico.
pelo princípio aliança de Deus para
de Deus para
redimir
redim ir umum povo
povo para m esm o é,
para si mesmo verdade, um
na verdade,
é, na todo unificado.
um todo unificado.
A segunda
segunda passagem
passagem que que dá
dá ênfase
ênfase ao
ao aspecto genealógico da
aspecto genealógico da
aliança
aliança acha-se em D euteronôm io 29.14s. (Hb.,
em Deuteronômio (Hb., w w 13s.):
13s.):
Não é som
Não ente convosco que
somente que faço esta aliançaaliança e esteeste
ju ram en to , porém
juramento, porém com aquele que
com aquele hoje aqui
que hoje aqui está conosco
conosco
permAtt Sewhov yiw
peímAtt oo SexAwf s&o Dews,
yiwsso VMwbéwv tom aqwe\e
Dews,, ee vamfoém •a.qwe\e qwe
que
não está aqui,
não hoje, conosco.
aqui, hoje, conosco.
T odo o Israel
Todo que então
Israel que tinha sido reunido
então vivia tinha reunido ppor o r Moisés
Moisés
nas planícies de
nas planícies de Moabe, inclusive mulheres
M oabe, inclusive m ulheres e crianças (v. 11). 11).
Somente
Som ente os que que não
não haviam nascido não
haviam nascido podiam estar presentes
não podiam presentes
à cerimónia
à cerim ônia dada renovação
renovação da da aliança.
aliança. Todavia, quando Moisés
Todavia, quando Moisés
renova a aliança
renova aliança em em Moabe,
M oabe, nãonão se contenta
contenta em em indicar
indicar
eram ente o papel
meramente
m papel dos membros
m em bros da nação que
da nação então. Ele
que viviam então. Ele
estende as cláusulas
estende cláusulas de de Deuteronômio
D euteronôm io de de modo
m odo aa incluir pessoas
pessoas
que ainda
que iam nascer.
ainda iam Diz um
nascer. Diz um comentador:
com entador:
"... era para
“... era para abranger não
não só os então viviam, mas
que então
os que mas
também seus descendentes..."6
tam bém seus descendentes...”6
onde se pode
Até onde legitim am ente o "princípio
pode estender legitimamente “princípio de de
geração”? Q uantas gerações podem
geração"? Quantas podem ser incluídas?
incluídas?

5. Este
5. principio
Este prin cip io ppermanece verdadeiro qquer
erm an ece verdadeiro referência aos
u er aa referência "pais" em
aos “pais” em D Deuteronômio
euteronôm io
5.3 seja in
5.3 seja interpretada
te rp re ta d a como referindo-se aos
com o referindo-se aos patriarcas
patriarcas 011ou àà geração adulta que
geração adulta que realmente
l ealm ente
estava viva
estava viva no Sinai, quando
n o Sinai, a aliança
q u an d o a foi estabelecida.
aliança foi estabelecida. Em Em Deuteronômio
D euteronôm io 4.37 4.37 aa referência
referência
éé definitivam
definitivamente ente aosaos pais patriarcais. Mas
pais patriarcais. Mas aquele versículo continua
aquele versículo continua especificamente
especificam ente
grifando
grifan d o o o papel
papel ciod o prin cíp io genealógico
princípio genealógico nas alianças de
nas alianças Deus. Porque
de Deus. P orque Deus
D eus amou
am ou aos
aos
patriarcas,
patriarcas, ele ele escolheu
escolheu a sem en te deles
a semente deles (lit.,
(lit., sua), depois deles,
sua), depois deles, ee os livrou do
os livrou do Egito.
Egito.
C. F.
6. C.
6. Keil &
F. Keil & F.F. Delitzsch,
Delitzsch, C Comentário
om entário Bíblico
Bíblico do do VVelho
elho T estam ento. O
Testamento. O PPentateuco
entateuco
Biblical Conunen.tary
((Bibl.ic.al Conurumtary on on the Testament. The
Old Testament.
the Old Pentateuch. Edinburgh,
The Pentateuch. E dinburgh, 1880), 3:448. A
1880), 3:448. A
referência "àqueles que
referên cia “àqueles q u e não
não estão conosco hoje,
estão conosco aqui” pode
hoje, aqui" pode ser entendida
ser en como
ten d id a com o indicando
indicando
pessoas não
pessoas espacialmente
n ão espacialm presentes. Mas
ente presentes. Mas o contexto claram
o contexto ente indica
claramente indica que toda a
qu e toda a nação
nação
linha-se
tinha-se re reunido
u n id o para significativa ocasião.
esta significativa
p ara esta ocasião. Só Só estavam ausentes da
estavam ausentes cerimónia
da cerim de
ônia de
renovação dda
renovação aliança os
a aliança israelitas qque
os israelitas ainda nnão
u e ainda liariam nascido.
ão liariam nascido.
36 Cristo Pactos
Cristo dos Pactos

A própria
própria Escritura responde àà pergunta:
Escritura responde pergunta: O Salmo 105
O Salmo 105
celebra a fidelidade da
celebra a aliança de
da aliança de Deus
Deus em relação à
em relação à promessa
prom essa
abraâmica:
abraâmica:
"Lembra-se
“Lembra-se perpetuam
perpetuamente ente da sua aliança,
aliança,
palavra que empenhou
da palavra em penhou parapara mil gerações;
mil gerações;
Da aliança que fez com
Da Abraão,
com Abraão,
e do juramento
juram ento que fez com com Isaque;
Isaque;
qual confirmou
O qual confirmou a Jacó Jacó por decreto,
decreto,
e a Israel perpétua" (SI 105.8-10).
Israel por aliança perpétua” 105.8-10).
De acordo com
De acordo com esta Escritura, aa promessa
esta Escritura, promessa da da aliança estende-
mil gerações. Esta
se até mil Esta referência
referência aa mil implica uma
mil gerações implica um a
aliança eterna.
eterna. Porém, mais.
sugere mais.
Porém , sugere A ênfase genealógica contém
contém
idéia de
a idéia de sucessão eterna.
eterna. Jamais com pletam ente interrompida
Jamais será completamente interrom pida
a linha do fiel. Em
linha do Em toda geração, aa linha
toda geração, linha do povo da
do povo aliança de
da aliança de
Deus será mantida.
Deus mantida.
mesm a perspectiva
A mesma encontra em
perspectiva se encontra em Deuteronômio
D euteronôm io 7.9:7.9:
“Saberás, pois,
"Saberás, pois, que
que o Senhor teu teu Deus Deus, o Deus
Deus é Deus, Deus fiel,
que guarda a aliança e a misericórdia
misericórdia até mil mil gerações aos
que o amam
amam e cumprem mandamentos” (Dt 7.9).
cumprem os seus mandamentos" 7.9).
Esta passagem particularmente
Esta passagem é particularm ente valiosa pela
pela luz que projeta
que projeta
no decálogoÿ no
no decálogo^ no seu papel de
seu papel de sum
sumário da aliança
ário da mosaica. De
aliança mosaica. De
acordo
acordo com Êxodo 20.5,
com Êxodo 20.5, 6, Deus
Deus visitará a iniqüidade dos pais
a iniqüidade nos
pais nos
até a
filhos até a terceira
terceira e quarta (geração) dos que
quarta (geração) que oo aborrecem,
aborrecem , e
usará de misericórdia
usará de m isericórdia a a "milhares"
“m ilhares” dos queque oo amamam guardam
am e guardam
seus mandamentos.
m andam entos. A fraseologia, como com o se acha texto original
no texto
acha no original
desta últim a linha,
desta última idêntica àà de
linha, é quase idêntica de Deuteronômio
D euteronôm io 7.9.7 7.9.7
Esclarecida pelo
Esclarecida paralelismo
pelo paralelism de Deuteronômio
o d e D euteronôm io 7.9,7.9, evidenciar-se-
á que Êxodo
á que Êxodo 20.6 20.6 se refere
refere aa milhares
m ilhares de gerações.8 Deus
de gerações.8 Deus
mostrará a misericórdia da aliança mosaica a mil
m ostrará a m isericórdia da aliança mosaica a mil gerações. gerações.
A referência
referência a claram ente, pintar o
“m il” gerações visa, claramente,
a "mil" o
conceito
conceito de de um
uma a aliança eterna. Mas apenas para
aliança eterna. para ultraliteralizar
os intérpretes literalistas
os intérpretes literalistas nono m om ento, alguns cálculos
momento, ligeiros
cálculos ligeiros

7.
7. As duas passagens
As duas passagens se comparam
se co m p aram como segue:
com o se segue:
■ ró n 'DriKV craVxV
•nrjxS CTsVxV*
(( iinn
nn ripq
n p j)-! Êxodo
) Ê x o d20.6;
o 20.6;
Tij
li! vnrix1?
VnriK1? * T (("IQDih ID rini m a n -iM)
rr-Qn ió t ) D Deuteronômio 7.9
eu tero n ô m io 7.9
8.
8. S. R. Driver
S. R. Driver em
em “U"Umm Comentário Crítico ee Exegético
C o m entário Crítico Exegético dede DDeuteronômio"
eu tero n ô m io ” (A Criticai
(A Criticai
Exegetical Commentary
and Exegetical
and Commentary onon Deuteronomy, New York,
Deuteronomy, New York, 1902), p. 102,
1902), p. indica que
102, indica q u e ele considera
ele considera
Deuteronômio 7.9 com
D eutero n ô m io 7.9 como o "uma
“u m a amplificação retórica, antes
am plificação retórica, antes q que u m a interpretação
u e uma in terpretação exata,
exata,
do CTdVx dde
do Êxodo 20.6.”
e Êxodo 20.6." Mas
Mas C. C. F. Keil ee F.
F. Keil Delitzsch, em
F. Delitzsch, em C Comentário Bíblico ddo
om entário Bíblico Velho
o Velho
Testamento.
T estam ento. O O Pentateuco. Biblical Commentary
P en tateu co . ((Biblical Commentary on the Old
on the Olà Testament.
Testament. The Pentateuch,,
The Pentateuch
Edinburgh, 1880), 2:
E dinb u rg h , 1880), 2 : 116s avalia Ê
116s avalia Êxodo
xodo 20.5
20.5 diferentemente:
diferentem ente: "O n ú m ero cardinal
“O número cardinal éé usado
usado
aqui pelo
aqui ordinal, ppara
pelo ordinal, o qual
a ra o qu al não havia fonna
n ão havia especial no
fo n n a especial no caso de ÿN."
caso de r p X .”
Unidade
AU nidade das Alianças Divinas
Divinas 37

podem ser feitos nna


podem a suposição de de que promessas dda
que as promessas a aliança
aliança de de
Deus estendem-se a
Deus estendem-se "mil"
a “m gerações. Fazendo
il” gerações. cálculo na
Fazendo o cálculo na base
base
modesta
m odesta de de vinte anosanos porp o r geração,
geração, as promessas
promessas da da aliança
aliança se
estenderiam por
estenderiam anos. Desde
p o r 20.000 anos. Desde queque Abraão viveu há h á 4.000
anos apenas, pelo
anos apenas, m enos os próximos
pelo menos próxim os 16.000
16.000 anosanos estão
estão
“cobertos” pelas
"cobertos" promessas da
pelas promessas da aliança abraâmica!
aliança abraâmica!
E
E nno contexto do
o contexto do princípio
princípio genealógico que que devem
devem ser
entendidas as palavras de
entendidas de Pedro israelitas de
Pedro aos israelitas dias: "Vós
de seus dias: “Vós
sois os filhos dos profetas
profetas e da da aliança que Deus
aliança que estabeleceu com
Deus estabeleceu com
os vossos pais." 3.25) . As estipulações genealógicas das alianças
pais.” (At 3.25). alianças
com Abraão, Moisés
com Moisés e Davi Davi estendem-se até nova aliança.
até àà nova aliança.
Uma
U passagem adicional
m a passagem adicional que tem a
que tem a ver comcom a a significação
significação
genealógica da
genealógica aliança deve ser notada.
da aliança notada. Esta passagem indica
Esta passagem indica queque
aa aliança,
aliança, em em sua sua dimdimensão genealógica, não
ensão genealógica, relaciona
não se relaciona
m eram ente com
meramente com coisas externas.
externas. N Na verdade, inclui
a verdade, inclui o domdom do do
Espírito
Espírito ao ao povo
povo de de Deus. Diz oo profeta
Deus. Diz profeta Isaías:
Isaías:
“Q uanto a mim,
"Quanto mim, esta é a minha m inha aliança
aliança com eles, diz oo
com eles,
Senhor; o meu
Senhor; Espírito que
m eu Espírito que está sobre ti, m inhas palavras
ti, e as minhas palavras
pus na
que pus
que tua boca,
na tua boca, não apartarão dela
não se apartarão nem da
dela nem da dede teus
filhos, nem da dos filhos dos teus filhos, não
filhos, nem apartarão
não se apartarão
desde
desde agora para todo
agora e para sem pre, diz o Senhor"
todo o sempre, Senhor” (Is 59.21).
59.21).
Este texto
Este concernente ao
texto concernente ao domdom do do Espírito, num a linha
Espírito, numa linha
genealógica, encontra
genealógica, encontra mais mais luz luz emem o Novo
Novo Testamento,
Testam ento, que que
indica
indica queque aa bênção
bênção de de Abraão relaciona-se
relaciona-se comcom oo recebimento
recebim ento
do Espírito
do Santo. De
Espírito Santo. De acordo
acordo com Paulo, o dom
com Paulo, dom do do Espírito
Espírito aos
crentes da nova aliança
crentes da nova aliança vemvem em em cumcumprimento
prim ento das promessas
promessas da da
aliança
aliança comcom Abraão: "Cristo “Cristo nos resgatou da
nos resgatou da m aldição da
maldição da lei...
lei...
para
para queque em em Jesus Cristo Cristo a a bênção
bênção de de Abraão chegasse aos aos
gentios... a fim de que recebêssemos
gentios... a fim de que recebêssem os pela pela fé,
fé, o Espírito
Espírito
prometido"
pro (G13.13s.).
m etid o ” (G13.13s.).
Como estamos considerando
Com o estamos considerando a dimensão
a dim genealógica das
ensão genealógica
promessas da
promessas aliança de
da aliança de Deus,
Deus, doisdois princípios
princípios corolários devem devem
ser mantidos
m antidos em em mente.
m ente.
Primeiro
Prim eiro de de tudo,
tudo, deve-se
deve-se lembrar
lem brar o princípio "enxerto".
o princípio “enx erto ”.
Desde a
Desde história mais
a história antiga da
mais antiga da aliança
aliança abraâmica,
abraâmica, tornou-se
tornou-se
possível o
possível "enxerto"
o “en x e rto ” daqueles que que não eram israelitas
não eram israelitas de de
nascimento
nascim ento (Gn (Gn 17.12,
17.12, 13).13). Através
Através da incorporação pelo
da incorporação pelo
proselitismo,
proselitism o, pessoas
pessoas de de qualquer
q u alq u er nação
nação podiam tornar-se
podiam tornar-se
israelitas no sentido mais amplo
israelitas no sentido mais am plo possível. possível.
Qualquer definição da
Q ualquer definição significação bíblica
da significação bíblica dede "Israel" não
“Israel” não
deve deixar de
deve deixar de incluir esta dimensão.
incluir esta dimensão. Israel não pode
Israel não pode restringir-se,
restringir-se,
38 Cristo
Cristo dos Pactos
Pactos

em sua essência,
em sua essência, a a um
uma comunidade
a com unidade étnica. Israel deve incluir o
étnica. Israel
prosélito
prosélito que
que não
não pertence
pertence a
a Israel
Israel segundo
segundo a carne,
carne, masmas é
absorvido em Israel pelo
em Israel pelo processo
processo do do enxerto.
enxerto.
Novo Testamento
O Novo
O T estam ento exibe consciência deste
exibe consciência deste princípio
princípio
quando fala do
quando do "enxerto"
“enxerto” dos gentios (Rm (Rm 11.17,
11.17,19). Pessoas de
19). Pessoas de
todas as nações
nações podempodem tornar-se aspecto aspecto vital do ram o do
do ramo do povo
povo
de Deus pela
de Deus pela fé.
Deve-se dar total
Deve-se total apreciação ao conceito "enxerto"
ao conceito “enxerto” na na sua
sua
relação
relação com com o princípio
p rin cíp io genealógico. Pelo
genealógico. Pelo processo deprocesso de
"enxertar", o
“enxertar”, gentio torna-se
o gentio "israelita" no
torna-se “israelita” no sentido mais completo
sentido mais com pleto
possível (cf.
possível com G1
(cf. com 3.29). Em
G1 3.29). Em virtude da característica do
da característica do
en x erto , sua
enxerto, sua sem semente su b seq ü en te torna-se herdeira
en te subseqüente das
h e rd e ira das
promessas feitas aa Abraão. Sua
promessas Sua linhagem
linhagem torna-se agora agora hherdeira
erdeira
legítima
legítim promessas genealógicas feitas ao
a das promessas patriarca.
ao patriarca.
Em segundo lugar,
Em segundo lugar, e de de perspectiva oposta, deve-se nnotar
perspectiva oposta, otar o
princípio de
princípio de "poda". E possível
“p o d a ”. E possível não ente que
somente
não som que um novo ramo
um novo ram o
seja enxertado
enxertado em relação genealógica
em relação genealógica a a Abraão. E É possível
possível
também
tam bém que que uma sem ente natural
um a semente natural de de Abraão seja rem ovida da
removida da
sua posição
sua posição de de privilégio. Tam bém este princípio
privilégio. Também princípio podepode ser
reportado
reportado à experiência mais
à experiência remota
mais rem ota da linha da
da linha da promessa.
promessa. Para Para
demonstrar
dem onstrar a soberania de
a soberania de Deus
Deus no processo da
no processo da eleição,
eleição, diz-se
"amei
“am ei a Jacó, porém,
a Jacó, porém , m me e aborreci
aborreci de Esaú" (Rm
de Esaú” (Rm 9.13;
9.13; cf. com
com MlMl
1.2,
1.2, 3; GnGn 25.23).
25.23).
Também
T am bém a a este princípio da
este princípio da poda
po d a deve-se dar toda toda
consideração
consideração na n a definição
definição de "Israel". Novamente,
de “Israel”. Novamente, não não se podepode
identificar "Israel"
“Israel” meramente
m eram ente como como descendentes étnicos de de
Abraão, porque
porque “não "não são israelitas todos os que descenderam de
que descenderam de
Israel"
Israel” (Rm 9.6). São aqueles que,
(Rm 9.6). que, emem acréscimo ao fato de serem
de serem
relacionados
relacionados com com Abraão po descendência natural,
porr descendência natural, são também
tam bém
relacionados
relacionados com com ele pela pela fé, mais mais aqueles gentios que que são
enxertados pela
enxertados pela fé, que constituem o verdadeiro Israel
que constituem Israel de Deus.9
de Deus.9
Como
Como o conceito da
o conceito "poda" está sendo
da “poda” sendo considerado,
considerado, deve-se
entender que esta possibilidade
que esta possibilidade não tem oo efeito de
não tem de anular
anular oo
princípio de genealogia de descendência
princípio de genealogia de descendência natural. Isaque, natural. Isaque, aa
semente escolhida, foi descendente natural
sem ente escolhida, foi descendente natural de Abraão, como de Abraão, como o o
foram Moisés, Davi,
foram Moisés, Davi, Cristo Cristo e Paulo.
Paulo. Ainda que o princípio
que o princípio da da
"poda" possa ameaçar
“p o d a ” possa qualquer que
am eaçar qualquer ensoberbecer, não
que se ensoberbecer, não
pretende sugerir
pretende sugerir que que a a graça de de Deus
Deus opera contra aa ordem
opera contra ordem
natural da
natural criação. A
da criação. A graça
graça de de Deus
Deus na salvação não
na salvação não éé contrária
contrária à à
9.
9. Ver, a este
Ver, respeito,
a esle a cuidadosa
respeito, delineação
a cuidadosa de de
delineação Paulo
Paulo dupla
da da paternidade
dupla dede
paternidade Abraao
A braao
ein
einRomanos
R 4.1 1],, 12.
om anos 4.1 12.
nidade das Alianças Divinas
Unidade
AU Divinas 39

ordem da
ordem da criação;
criação; é contrária
contrária ao pecado. O
ao pecado. O cristão deve evitar
deixar-se ludibriar
deixar-se pela dicotomia
lu dibriar pela a tu re z a /g ra ç a quando
dicotom ia nnatureza/graça q u an d o
considera
considera a a obra
obra de
de Deus
Deus nana criação. redenção tem
criação. A redenção tem o efeito de
o efeito de
ordem da
restaurar a ordem da criação e aa solidariedade da da família é uma um a das
maiores ordenanças
maiores ordenanças da criação. O
da criação. O caráter genealógico da da atividade
atividade
da redenção sublinha
da redenção intenção de
sublinha aa intenção de Deus
Deus emem operar de acordo, acordo,
antes que
antes que emem desacordo, ordenança da
com a ordenança
desacordo, com da criação.
criação.
De qualquer modo,
De princípio genealógico da
m odo, oo princípio da atividade
atividade
pactuai
pactuai de
de Deus
Deus acentua
acentua a unidade
unidade das alianças.
alianças. "Até
“Até mil
mil gerações"
gerações”
Deus
Deus permanece promessas da
perm anece fiel às promessas da aliança. Esta fidelidade,
aliança. Esta fidelidade, ao ao
para ligar uma
gerações, serve para
longo das gerações,
longo um a às outras as sucessivas
alianças. As alianças com
alianças. com Abraão, Moisés Davi são realmente
Moisés e Davi realm ente
estágios sucessivos de uma
de um a aliança
aliança única.
única.

U nidade Incorporando
Unidade Incorporando a
aN o va Aliança
Nova A lia n ça
A nova prom etida pelos
aliança, prometida
nova aliança, profetas de
pelos profetas de Israel,
Israel, não
não aparece
aparece
como
com o umuma unidade distintiva de
a unidade de aliança não relacionada
aliança não relacionada com com as
ministrações prévias de
ministrações Deus. Ao contrário,
de Deus. nova aliança,
contrário, aa nova aliança, como
como
foi prometida
prom etida a Israel, representa
a Israel, representa oo cum cumprimento
prim ento consumado
consum ado das
alianças anteriores.
anteriores.
relação orgânica
A relação orgânica da da nova aliança com
nova aliança com as alianças de de
Moisés e Davi
Abraão, Moisés desenvolvimento explícito
encontra desenvolvimento
Davi encontra explícito tanto
tanto
profecias do
nas profecias
nas do Velho Testamento concernentes àà aliança,
T estam ento concernentes aliança,
q u an to nas
quanto realizações do
nas realizações do Novo
Novo T estam ento desta
Testamento desta aliança
aliança
consumada.
consum ada. De perspectivas, a
De qualquer das duas perspectivas, nova aliança
a nova aliança
não pode
não pode ser entendida de nenhuma
enten d id a de outra maneira
n e n h u m a outra m aneira senão
senão como
com o
realização
realização das projeçõesprojeções proféticas achadas nas
proféticas achadas alianças
nas alianças
abraâm ica, mosaica
abraâmica, m osaica e davídica.
davídica.
A profecia
profecia clássica de Jerem ias relaciona
de Jeremias relaciona claramente
claram ente aa nova nova
predecessora mosaica
aliança à sua predecessora
aliança mosaica (cf. com Jr
(cf com 31.31ss.). Esta
J r 31.31ss.). Este
"nova alian
“nova aliança”ça" com
com a a "casa de Israel
“casa de Israel e com aa casa de
e com Judá"
de Ju d á ” não será
não será
igual
igual à aliança mosaica
à aliança mosaica em em seus traços externos. Mas
traços externos. lei de
Mas aa lei de Deus
Deus
revelada a
revelada a Moisés
Moisés será
será escrita no coração.
escrita no Embora
coração. Em bora a substância da
a substância da
lei seja a
lei a mesma,
mesma, o m modo
odo de sua ministração diferente. A
ministração será diferente.
form a pode
forma pode mudar,
m udar, mas
mas a a essência da nova aliança
da nova aliança da da profecia
profecia de de
Jeremias relaciona-se diretamente
Jeremias relaciona-se diretam ente com a aliança-lei
com a aliança-lei feita no Sinai.
no Sinai.
No
No capítulo seguinte, Jeremias
capítulo seguinte, Jerem ias combina
com bina a referência à
a referência à nova
nova
com alusão à velha aliança feita
aliança com alusão à velha aliança feita com Abraão. Deus
aliança com Abraão. Deus
"plantará
“plantará fielmfielmente" seu povo
ente” seu povo “na "na terra"
terra” (Jr 32.41). Mas,
(Jr 32.41). Mas, aoao
mesmo tem
mesmo tempo, ele "lhes
po, ele dará um
“lhes dará coração ee um
um coração um camcaminho"
inho” para
para
que eles
que para sempre
tem am para
eles oo temam sem pre (Jr(Jr 32.39, 40).
32.39, 40).
40 Cristo Pactos
Cristo dos Pactos

Pelo
Pelo entrelaçamento
entrelaçam ento dessas referências
referências o profeta combina
o profeta com bina a a
abraâmica
aliança abraâm
aliança ica com
com a a nova.
nova. Essas duasduas alianças unem-se
unem-se parapara
formar
form ar uma única expectação
um a única expectação para para o povo
povo dede Deus.
Deus.
O profeta
O Ezequiel tam
profeta Ezequiel tambémbém relaciona nova aliança
relaciona a nova aliança comcom as
prévias de
dispensações prévias
dispensaçoes Deus. Ezequiel
de Deus. Ezequiel 34.20ss. refere-se
refere-se a a uma
um a
"aliança de
“aliança paz" que
de paz” Deus ainda
que Deus ainda vai estabelecer com Israel. Deus
com Israel. Deus
colocará sobre
colocará sobre eles uum pastor, seu
m pastor, seu "servo
“servo Davi",
Davi”, que príncipe
será príncipe
que será
sobre eles (Ez 34.23,
sobre 34.23, 24). perspectiva da
24). Assim, aa perspectiva nova aliança
da nova aliança se
funde com
funde com a a antiga aliança davídica.
antiga aliança davídica.
Em uma
Em um a segunda
segunda e notávelnotável passagem, profeta Ezequiel
passagem, o profeta Ezequiel
combina
com bina alusões às alianças abraâmica, mosaica e davídica com
abraâmica, mosaica com
uma
um palavra de
a palavra de profecia
profecia concernente expectações futuras de
concernente às expectações de
aliança de
aliança de Israel.
Israel. Por inspiração divina,
P or inspiração antecipa oo dia
divina, ele antecipa dia em que
em que
"o meu servo Davi
“o meu reinará sobre eles; todos eles terão um
Davi reinará um só
pastor" (alusão
pastor” (alusão à "andarão nos
davídica), “andarão
ã aliança davídica), nos meus
meus
juízos, guardarão os meus meus estatutos e os observarão" (alusão
observarão” (alusão
"Habitarão na
mosaica).. “Habitarão
à aliança mosaica) terra que dei ao meu
na terra meu servo
Jacó, na
Jacó, qual vossos pais habitaram"
na qual habitaram” (alusão à aliança aliança
abraâmica) "... “... Farei com eles aliança de paz;
Farei com aliança
paz; será aliança
perpétua"
perpétua” (alusão à nova nova aliança), Ezequiel 37.24-26.
aliança), Ezequiel
Todas essas três alianças antigas combinam-secombinam-se em em uma única
um a única
ordenança divina.
ordenança divina. Pela nova aliança,
Pela nova aliança, todas as promessas
promessas de de Deus
Deus
consumam.
se consum am .
Estas passagens
Estas proféticas relacionam
passagens proféticas abraâmica,
relacionam as alianças abraâmica,
mosaica
mosaica e e davídica à expectação da aliança futura de
à expectação da aliança futura de Israel. A nova
Israel. nova
aliança não
aliança não aparece
aparece nas promessas do
nas promessas do Velho Testamento
Testam ento comocomo
alguma
algum novidade previamente
a novidade desconhecida ao
previam ente desconhecida povo de
ao povo Deus. Ao
de Deus.
contrário, aa nova
contrário, nova aliança representa a
aliança representa a fusão dede todas as velhas
velhas
promessas da
promessas da aliança
aliança em termos
em term os de
de umuma futura expectação.
a futura expectação.
Até onde concerne
Até onde concerne à históriahistória dodo povo
povo de de Deus
Deus do do Velho
Testamento,
T estam ento, as as estipulações e expectações da nova aliança
da nova aliança nunca
nunca
acham realização.
acham realização. As concernentes à
profecias concernentes
As profecias restauração àà terra
à restauração terra
da
da promessa receberam uma
prom essa receberam "mini-realização" na
um a “mini-realização” na época
época da da volta
volta
do exílio.
do exílio. Israel voltou à terra
Israel voltou terra depois de de expirados os 70 anos
70 anos
profetizados de cativeiro. Todavia, esta restauração
profetizados de cativeiro. Todavia, esta restauração em ppequena em equena
escala, significativa
escala, significativa quanto
quanto possapossa ter
ter sido, dificilmente pode
sido, dificilmente pode serser
eentendida
n te n d id a como
com o cu cumprindo m agnificentes expectações
m p rin d o as magnificentes expectações
descritas pelos
descritas profetas de
pelos profetas Israel.10
de Israel.10

10. Explicando
10. a profecia
E xplicando de Jeremias
a profecia dizdiz
32,32,
d e Jerem ias Calvino: "Quando
Calvino: o cristãos
“Q u an dos explicam
os cristãos esta
explicam esta
passagem passagens semelhantes,
passagem ee passagens sem elhantes, eles omitem
eles om a libertação
item a libertação do
do povo
povo dodo exílio da Babilónia,
exílio da Babilônia,
AU nidade das Alianças Divinas
Unidade Divinas 41
41

Não antes das glórias da


N ão foi antes era do
da era Novo Testamento
do Novo Testam ento que que a
nova aliança recebeu
nova aliança recebeu estabelecimento form al. Pelo
estabelecim ento formal. m inistério do
Pelo ministério do
Filho
Filho de
de Deus encarnado, aa nova
Deus encarnado, aliança finalmente
nova aliança trouxe à
finalm ente trouxe
prom essas das alianças abraâmica,
fruição as promessas mosaica e davídica.
abraâmica, mosaica davídica.
Jesus Cristo indica
Jesus Cristo indica o om om ento de
momento de estabelecimento
estabelecim ento form formal da
al da
nova aliança
nova p o r ocasião da
aliança por instituição da
da instituição refeição da
da refeição da aliança
aliança da da
Ceia do
Ceia Senhor. Tomando
do Senhor. T om ando o cálice, declara: “Este
cálice, declara: "Este é o cálice da da
nova aliança no
nova aliança no meu sangue derramado
m eu sangue derram ado em em favor de de vós."
vós.” (Lc
22.20).
22.20). N No m om ento crucial,
o momento Jesus comunica
crucial, Jesus com unica por palavra e ato
p o r palavra ato
que distribuição do
que a distribuição representando seu
do cálice representando sangue deve ser
seu sangue
entendida como
en ten d id a com cerimónia
o a cerim ônia do estabelecimento
do estabelecim ento da nova
da nova
aliança.
aliança. A aliança
aliança nãonão era mais uma
era mais um a promessa
prom essa a ser visualizada
apenas. Era
apenas. realidade para
E ra realidade p ara ser desfrutada.
desfrutada.
O cristão
O celebra aa realidade
cristão celebra deste novo
realidade deste novo relacionamento
relacionam ento de de
aliança cada
aliança cada vez que participa
que da Ceia do
participa da Ceia do Senhor. O Senhor. apóstolo
O apóstolo
Paulo reconhece que
Paulo reconhece esta ceia é a
que esta da aliança
a festa da aliança em em que ele
que ele
ecoa as palavras do
ecoa do Senhor Jesus concernentes à "nova
Jesus concernentes aliança"
“nova aliança”
(1
(1 Co 11.25).
Co 11.25).
O escritor aos Hebreus
O reconhece também
H ebreus reconhece tam bém o cum cumprimento
prim ento
destas novas essas de
promessas
novas prom de aliança para a
aliança para presente citando
era presente
a era citando a a
profecia
profecia de de Jeremias
Jerem ias em em dois m momentos
om entos (Hb(Hb 8.6-13; 10.15-18).
10.15-18).
Em com entários contextuais,
Em seus comentários contextuais, o escritor relaciona
relaciona a "melhor"
a “m elh o r”
aliança da era
aliança da era presente com a "nova" aliança
presente com a “nova” aliança profetizada profedzada ppor or
Jeremias Hb
(cf. H
Jerem ias (cf. com 9.15).
b 8.6 com 9.15). DeDe maneira
m aneira m uito incisiva,
muito incisiva, indica
indica
que
que a palavra de
a palavra de Jeremias concernente à "nova"
Jerem ias concernente “nova” aliança
aliança é a
palavra
palavra dodo Espírito Santo testemunhado
Espírito Santo testem unhado aa nós (Hb 10.15).
nós (Hb 10.15).
pode-se concluir que
Assim, pode-se que as alianças abraâmica,
abraâmica, mosaica
mosaica e e
davídica
davídica cum cumprem-se
prem -se na na realidade
realidade da da nova
nova aliança
aliança do do dia
dia
presente. As alianças de
presente. de Deus
Deus através das eras são uma.
através das Esta
um a. Esta
singularidade eencontra
singularidade n c o n tra esplêndido
esplêndido testemunho
testem u n h o no no caráter
consumador
consum ador da nova aliança.
da nova aliança.
A Unidade
A U nidade Estendendo-se
Estendendo-se às A lianças Feitas
às Alianças com Noé
Feitas com Adão
Noé e A dão
altura, as
Até esta altura, as alianças
alianças de Abraão, Moisés
de Abraão, Moisés e Davi foram vistas
Davi foram
como
com organicam ente relacionadas.
o organicamente Estas três alianças
relacionadas. Estas foram vistas
alianças foram vistas
como
com o encontrando
encontrando sua consumação combinada nas
consumação combinada nas novas alianças.
alianças.
como
com o se
se estas profecias não
estas profecias não pertencessem
pertencessem de cie modo
m odo algum
algum ao tempo
ao tem deles; nisto
po deles; eles estão
nisto eles estão
errados. E
errados. os judeus,
E os q u e rejeitam
judeus, que Cristo, param
rejeitam aa Cristo, param na libertação terrena.
n a libertação terrena. Mas
Mas os profetas,
os profetas,
como
com o tenho
ten h o clito,
dito, começam
com eçam com com a a volta
volta do
do povo, mas põem
povo, mas põem Cristo também
Cristo tam bém no meio, ppara
no meio, ara
u e oo liei
qque possa saber
liei possa saber que
que a volta não
a volta era mais
não era mais do que leve
do que gosto da
leve gosto graça plena,
da graça que só
plena, que devia
só devia
ser erad a de
esperada
ser esp de Cnsto; p o rq u e foi
Cristo; porque então, nna
foi então, a verdade, que Deus
verdade, que Deus realmente plantou o
realm ente plantou seu
o seu
povo". C
povo”. Comentários d o livro
om entários do livro do ProfetaJeremias
d o Profeta Jerem ias e de Lamentações
e de L am entações (( Commentaries
Commmtaries on the Book
on the. Book
of
ofthe Prophet Jeremiah
the Prophet [eremiah and
and the Larrumtations, Grand
the Larrumtations, Rapids, 1950)
G rand Rapids, 1950),, 4:
4: 220s.
220s.
42 Cristo dos Pactos
Cristo Pactos

Agora, deve-se pperguntar: e rg u n ta r: C Como relacionam as


om o se relacionam
m inistrações de
ministrações aliança antes de
de aliança de Abraão com com estas alianças
alianças
posteriores? A unidade
posteriores? u n id a d e da da aliança
aliança de Deus inclui
de Deus inclui essas
m inistrações mais
ministrações mais antigas? R Respondendo
espondendo à pergunta um
à pergunta um tanto
tanto
concisamente,
concisam pode-se nnotar
ente, pode-se o tar o seguinte:
seguinte:
A aliança com Noé
aliança com N oé provê
provê a estrutura preservativa pela
estrutura preservativa qual o
pela qual o
propósito
propósito de de Deus
Deus de de redimir
redim ir um um povo
povo para realizado.
para si deve ser realizado.
"Enquanto
“E nquanto existir a terra", as disposições da
a terra”, paciência de
da paciência Deus
de Deus
relação ao
com relação
com hom em pecador delineadas na
ao homem aliança com
na aliança Noé
com Noé
continuam
continuam em em vigor (Gn 8.22). Ainda
(Gn 8.22). A inda hoje,
hoje, permanece
perm anece esta¬ esta­
belecida aa regularidade
belecida regularidade das estações por palavras da
causa das palavras
p o r causa da
aliança
aliança de de Deus
Deus com com Noé. Noé. EsteEste velho pacto provê ainda
pacto provê ainda a a
estrutura em
estrutura em que
que a redenção deve cumprir-se.
a redenção cumprir-se.
m aneira semelhante,
De maneira
De semelhante, a maldição proferida
a maldição logo depois da
proferida logo da
queda
queda do hom em foi ao mesmo
do homem mesmo tempotem po um um compromisso pelo pelo
Todo-Poderoso no sentido de redimir
no sentido redim ir um um povo para si mesmo.
povo para mesmo.
Este compromisso
Este comprom isso feito a Adão em em pecado
pecado continua
continua a a ter
significação.
significação. O apóstolo Paulo,
O apóstolo Paulo, de de forma dramática em
form a dramática em sua carta
carta
Romanos, alude
aos Romanos, alude ao compromisso de de aliança de Deus Deus para
para
garantir o triunfo da
o triunfo ente dos redimidos
semente
da sem Satanás: "E
redimidos sobre Satanás: “E o
Deus de
Deus de paz breve esmagará debaixo
em breve
paz em debaixo dos vossos pés pés a Satanás."
Satanás.”
(Rm
(Rm 16.20; 3.15)..As palavras de
Gn 3.15)
16.20; cf. Gn compromisso de
de compromisso Deus, ditas
de Deus,
primeiro
prim serpente, têm
eiro àà serpente, perm anente significação hoje.
têm permanente hoje.
Finalmente,
Finalm ente, a questão da
a questão da relação
relação dda a aliança estabelecida na
aliança estabelecida na
criação
criação comcom a a aliança redentiva de
aliança redentiva Deus deve ser considerada.
de Deus considerada.
Deve-se reconhecer que
Deve-se reconhecer certos aspectos-chave do
que certos do pacto
pacto de de Deus
Deus
com o
com homem
o hom antes da
em antes da queda
queda terminaram
term inaram com com a entrada
entrada do do
ppecado.
ecado. P Por exemplo:
or exem plo: "Adão"
“A dão” em em seu estado original
seu estado original de de
inocência
inocência não não se equaciona
equaciona com como todo homem
o se todo subseqüente
hom em subseqüente
encarasse
encarasse a m mesma opção de
esm a opção de escolher entre entre comer
com er ou ou não
não dodo
fruto proibido. Não
fruto proibido. Não obstante,
obstante, o o homem
hom em continua
continua a a existir através
dos pos como
tempos
dos tem com o um um ser feito àà imagem im agem de de Deus,
Deus, comcom certas
certas
obrigações para Criador. Tem
com oo Criador.
para com Tem ainda
ainda a a responsabilidade
responsabilidade de de
multiplicar-se, dom
multiplicar-se, dominarinar a a terra trabalho de
terra ee oferecer oo trabalho de suas mãos
mãos
para a
para glória do
a glória do Criador/Redentor.
C riador/R edentor.
Por causa deste
Por causa relacionamento
deste relacionam ento contínuo entre a
contínuo entre criatura e
a criatura eoo
Criador, pode-se também
Criador, pode-se tam bém dizer dizer dodo pacto original de
pacto original de Deus com o
Deus com o
homem
hom ele continua
que ele
em que continua aa ter anente significação.
permanente
ter perm significação. A A relação
relação
de aliança estabelecida
de aliança estabelecida pela pela criação
criação permpermeia eia toda
toda a a história
história
relativa
relativa àà obra
obra dede Deus
Deus de de constituir
constituir um para si
povo para
um povo si mesmo.
mesmo.
A Unidade Divinas
U nidade das Alianças Divinas 43

(lonclusão
Conclusão
A estrutura de aliança
estrutura de da Escritura
aliança da Escritura mmanifesta maravilhosa
anifesta maravilhosa
unidade,
unidade, Deus,
Deus, ao
ao uunir povo aa si mesmo,
um povo
n ir um m esm o, jam ais muda.
jamais m uda. Por
P or
razão, as alianças de
esta razão,
esta de Deus relacionam-se organicamente
Deus relacionam-se organicam ente
umas
umas comcom as outras.
outras. De Cristo, uma
De Adão a Cristo, unidade de
um a unidade de
ministração
m inistração da aliança caracteriza
da aliança caracteriza a história do
a história do tratamento de
tratam ento de
Deus com
Deus com o seu povo.
seu povo.

UNIDADE TEMÁTICA DAS


A UNIDADE DAS
ALIANÇAS DIVINAS
DIVINAS
As alianças divinas da Escritura não
da Escritura não se ligam
ligam apenas pela
apenas pela
unidade estrutural. M
unidade estrutural. Manifestam
anifestam tam bém unidade
também temática. Esta
unidade temática. Esta
unidade
unidade de tema
de tem coração da
a é oo coração da aliança n a medida
aliança na em que
m edida em que
relaciona Deus com
relaciona Deus com o seu povo.
o seu povo.
do registro
Através do bíblico da
registro bíblico m inistração da
da ministração da aliança
aliança por
por
Deus, uma
Deus, um a frase única repete como
única se repete com o sum ário da
sumário da relação
relação de
de
aliança: "Eu
aliança: “Eu serei Deus e vós sereis oo meu
serei oo vosso Deus povo." A
m eu povo.”
repetição desta
constante repetição
constante desta frase ouou suasua equivalente indica
indica a
unidade
unidade da aliança de
da aliança de Deus. Esta frase pode
Deus. Esta pode ser considerada
considerada
como
com "princípio Emanuel"
o o “princípio da aliança.
E m anuel” da aliança. OO coração
coração dada aliança
aliança é
a declaração
a declaração de que "Deus
de que “Deus está conosco".
conosco”.
Podem-se deste tema
n o tar diversos aspectos deste
Podem-se notar tem a unificador dada
aliança
aliança dede Deus.
Deus.
1.. Antes
1 de mais
Antes nada,
de mais este tema
nada, aparece
este tema explicitamente
aparece em conexão
explicitamente em conexão
com a aliança abraãmica, davídica e a
abraâmica, mosaica ee davídica a nova. palavras
nova. As palavras
desta fórm ula manifestam-se
desta fórmula constantem ente como
manifestam-se constantemente coração da
com o oo coração da
aliança.
aliança.
A primeira ocorrência da
prim eira ocorrência da frase acha-se Gênesis 17.7,
em Génesis
acha-se em 17.7, em
em
conexão com o estabelecimento da circuncisão
conexão com o estabelecim ento da circuncisão com o selo da como o da
aliança abraãmica.
aliança abraâm ica. Deus
Deus reafirma
reafirm a a a Abraão estabelecido
Abraão oo caráter estabelecido
do
do seu com prom isso de
seu compromisso de aliança.
aliança. O O Senhor
Senhor afirma
afirma a intenção
a sua intenção
de "ser
de “ser o teu Deus e da
teu Deus descendência". A
tua descendência”.
da tua A conexão
conexão da da frase
com
com a a promessa genealógica dá
prom essa genealógica dá ênfase
ênfase ao ao permanente
p e rm a n e n te
significado
significado desse relacionamento.
desse relacionam ento.
Sob
Sob aa aliança mosaica, aa frase aparece
aliança mosaica, freqüentemente
aparece freqüentem ente com
com
notável ênfase.
notável ênfase. A A essência da aliança mediada
da aliança m ediada através de Moisés
de Moisés
tem a
tem ver com
a ver com a a libertação
libertação de de Israel
Israel da
da servidão
servidão do do Egito.
Egito. Israel
Israel
deve libertar-se
libertar-se das contaminações
das contam inações do do Egito, fim de
a fim
Egito, a tornar-se o
de tomar-se o
povo do
povo do Senhor.
Senhor. Em Em referência
referência a a esta redençãoÿ Deus
esta redenção^ Deus diz:diz:
"Tomar-vos-ei
“Tomar-vos-ei parapara mmeueu povo
povo e e serei
serei oo vosso Deus" (Ex
vosso Deus” 6.6, 7).
(Ex 6.6, 7).
44 Cristo dos Pactos
Cristo Pactos

A m esm a nnota
mesma o ta é essencialmente
essencialm ente ferida por p o r ocasião do do
estabelecimento
estabelecim ento da aliança no
da aliança Sinai: Deus
no Sinai: Deus lembra
lem bra a Israel
Israel que Ele
que Ele
libertou do
o libertou
o do Egito, levou-o sobre
Egito, levou-o sobre asas de de águias e o trouxe a
o trouxe a si
mesmo. Se ele permanecer
mesmo. perm anecer obediente,
obediente, será “sua "sua propriedade
propriedade
entre os povos"
peculiar entre povos” (Ex 19.4, 19.4, 5).
5).
Esta m esm a conexão
Esta mesma conexão entre entre a a fórmula
fórm ula que que resume essência
resum e a essência
da aliança
da libertação do
aliança e aa libertação do Egito
Egito se achaacha em outro lugar no
em outro no
Pentateuco. Deus
Pentateuco. Deus diz: diz: "Eu
“Eu sou
sou o S Senhor
enhor que que vos fiz subir da terra
da terra
do Egito
do para que eu seja o vosso Deus."
Egito para Deus.” (Lv 11.45).11.45). Em Em outra
o utra
ocasião, Moisés lembra
ocasião, Moisés lem bra ao ao povo: "Mas
povo: “Mas oo Senhor vos tom tomou ou e vos
tirou da
tirou fornalha de
da fornalha ferro do
de ferro do Egito para que lhes sejais por povo
Egito para povo de
4.20) .
herança." (Dt 4.20).
Q uando Israel
Quando Israel se põe perante o Senhor nas
põe perante planícies de
nas planícies de
Moabe,
M oabe, para
para renovar o pacto da
o pacto aliança, Moisés
da aliança, Moisés indica
indica o propósito
propósito
expresso da
expresso reunião, dizendo
da reunião, dizendo que devem "entrar
que devem “entrar em aliança com
em aliança com
o Senhor teu Deus" "para
teu Deus” “para que hoje te estabeleça
que hoje estabeleça por seu seu povo,
povo, e
ele te seja porp o r Deus,
Deus, com como o te falou
falou e comcomo jurou
o ju ro u aa teus pais,
pais, aa
Abraão, Isaque e ja c ó ” (Dt 29.13; em
Isaque ejacó" hebraico v. 12).
em hebraico 12). O O propósito
propósito
real da
real aliança (Tdçb)
da aliança (T^çb) consiste na intenção de
n a intenção Deus de
de Deus de formar
form ar umum
povo propriamente
povo propriam seu.
ente seu.
Assim, o sum sumário idêntico da
ário idêntico da essência da da aliança
aliança se acha acha nas
nas
alianças mosaica abraâmica. Este
mosaica e abraâmica. Este fato une épocas. Em
u n e estas duas épocas. Em
cada propósito de
caso, o propósito
cada caso, Deus é formar
de Deus form ar um um povo para si mesmo.
povo para mesmo.
Am mesma fórm ula de
esm a fórmula sumário
de sum ário de aliança aparece
de aliança aparece na aliança
na aliança
davídica. No
davídica. No ponto crucial da
ponto crucial história da
da história da monarquia,
m onarquia, a aliança
a aliança
com Davi relaciona-se explicitamente
com Davi relaciona-se explicitam ente com a essência do com a essência do
compromisso
com prom isso da da aliança
aliança de de Deus.
Deus. O O sumo sacerdote Joiada
sum o sacerdote Joiada estáestá
substituindo
substituindo a corrupta rainha
a corrupta rainha Atalia p o r Joás, com
Atalia por com sete anos de de
idade,
idade, a fim de
a fim m an ter a
de manter a linhagem
linhagem de de Davi. narrativa de
Davi. A narrativa Reis
de Reis
indica
indica a significação do evento:
do evento:
"E Joiada
“E Joiada fez aliança
aliança entreentre o o Senhor ee oo rei rei ee o povo para
o povo para
serem o povo
serem povo do do Senhor,
Senhor, como com o também
tam bém entre entre o o rei
rei e o o
povo” (2
povo" Rs 11.17).
(2 Rs 11.17).
A descrição
A paralela em
descrição paralela em 2 2 Crónicas
Crônicas 23.16
23.16 diz diz oo seguinte:
seguinte:
“Joiada fez aliança
"Joiada aliança entreentre si si mesmo,
mesmo, o povo povo e o rei, rei, para
para
serem eles oo povo
serem povo do do Senhor."
S enhor.”
Diversos
Diversos pontos
pontos de de interesse
interesse se destacam quando
se destacam quando estas duas duas
passagens
passagens são estudadas em
são estudadas em conjunto. Joiada estabeleceu
conjunto. Joiada estabeleceu duas, duas,
três
três ort relações de
quatro relações
ou quatro de aliança?
aliança? Como
Com o se relacionam
relacionam entre entre si
estas várias alianças?
estas várias alianças? Estas Estas perguntas m erecem atenção
p e rg u n tas merecem atenção
cuidadosa.
cuidadosa.
A Unidade
U nidade das Alianças Divinas
Divinas 45

presente, basta
Para o presente,
Para notar que
basta notar que aa essência da da aliança divina
aliança divina
en co n tra expressão
encontra explícita na
expressão explícita na aliança
aliança davídica.
davídica. A conservação
conservação
da aliança
da davídica na
aliança davídica relação pactuai
n a relação pactuai com com Yahweh está está
explicitamente
explicitam relacionada com
ente relacionada com o o fato de Israel ser “o
de Israel "o povo
povo de de
Yahweh".111
Yahweh”.1
O profeta
O Ezequiel discute
profeta Ezequiel discute também
tam bém o o com prom isso de
compromisso de Deus
Deus
com Davi
com Davi em term os do
em termos do tem
tema a essencial da aliança. Ezequiel
da aliança. Ezequiel
m odifica aa fórmula
modifica normal.
fórm ula norm al. A frase com completa,
pleta, como geralmente
com o geralm ente
ocorre
ocorre na na Escritura, contém dois elementos:
Escritura, contém elem entos: (1) Eu serei o
Eu serei o vosso
Deus
Deus e, e, (2) vós sereis o meu povo. Mas
m eu povo. Mas Ezequiel
Ezequiel dramatiza
dram atiza aa
relação da
relação da fórmula convencional da
fórm ula convencional aliança davídica.
da aliança Declara o
davídica. Declara o
profeta: "Eu, Yahweh, lhes
profeta: “Eu, lhes serei
serei pporo r Deus
Deus e meum eu servo Davi será
Davi será
príncipe
príncipe no m eio deles"
no meio deles” (Ez 34.24).34.24). ComoCom o representante
representante da da
aliança,
aliança, Davi substitui todo
Davi substitui todo o povo. Porque ele pertence
povo. Porque pertence ao ao
Senhor, todo
Senhor, povo pertence
todo o povo pertence ao Senhor. A essência da
ao Senhor. da aliança
aliança
encontra seu
encontra cum prim ento através da
seu cumprimento da relação íntima
relação íntim a de Deus
de Deus
com o herdeiro
com h erdeiro do do trono
tro n o de Davi.
de Davi.
A nova aliança também
nova aliança interpretada, em
tam bém é interpretada, sua essência,
em sua essência, pelo
pelo
da frase “ser
uso da
uso "ser povo
povo do do Senhor".12
S enhor”.12 Algumas dim dimensões
ensões m muito
uito
interessantes das expectações futuras da
interessantes da aliança
aliança para povo de
para o povo de
Deus nos
Deus tem pos do
nos tempos do Velho Testamento
T estam ento podempodem ser encontradas
encontradas
particularmente
particularm profecias de
nas profecias
ente nas de Zacarias.
Zacarias.
Em Zacarias 2.11
Em 2.11 (em
(em hebraico
hebraico v. 15), 15), oo profeta antecipa o
profeta antecipa o
dia em
dia em queque "muitas
“m uitas nações"
nações” se ju juntarão Jeová. "Naquele
n ta rão aa Jeová. dia",
“N aquele dia”,
Senhor, "elas
diz oo Senhor, serão o m
“elas serão meu habitarei no
povo; habitarei
eu povo; no m meio
eio de ti."
de ti.”
Agora aa essência do do relacionamento
relacionam ento de aliança está sendo
de aliança sendo
explicitam ente estendida
explicitamente estendida para para aa inclusão gentios.
inclusão dos gentios.
Em
Em Zacarias 8.8, oo profeta
Zacarias 8.8, profeta desenvolve a a significação ética da
ética da
essência
essência do do pacto
pacto dada aliança.
aliança. O O Senhor declara
declara que que nono dia
dia da
da
total
total restauração
restauração do do povo
povo de Deus "eles
de Deus “eles serão
serão o meu m eu povo
povo e eu eu
serei seu Deus
serei oo seu Deus em verdade e
em verdade e justiça".
justiça”. Na base desta
Na base desta promessa,
promessa,
os contemporâneos
os contem porâneos de de Zacarias são exortados "falar a
exortados aa “falar verdade
a verdade
cada um com o seu próximo" (Zc 8.16). De
cada um com o seu próxim o” (Zc 8.16). De form a interessante, forma interessante,
este versículo
este versículo en co n tra aplicação explícita ao povo
encontra povo da da nova
nova
aliança de Deus na medida em ele desfruta
aliança de Deus n a m edida em que ele desfruta a unidade do
que a unidade do
corpo de
corpo Cristo. O
de Cristo. O povo
povo da nova aliança
da nova aliança deve “falar"falar cada
cada umum a a

11. Esles versículos


11. Estes versículos rep re sen tam oo único
representam exemplo
único exem em q
plo em que afirma
se afirm
u e se essência da
que aa essência
a que da
aliança
aliança éé formar povo ppara
u m povo
fo rm ar um Yahweh. Em
ara Yahweh. E m lodos os outros
todos os até onde
casos, até
outros casos, tem observado
o n d e lem observado
este escritor,
este escritor, aa fórmula fala de
fórm ula fala formar
d e fo rm ar um povo ppara
um povo Elohim.
ara Elohim.
12. Cf.
12. Jr 24.7;
Cf. Jr 31.33; 32.37s.
24.7; 31.33; 32.37s.
46 Cristo Pactos
Cristo dos Pactos

verdade com com o seu próximo


o seu próxim o porqueporque somos m membros
em bros uns dos
uns dos
outros"
outros” (Ef 4.25).
4.25).
Aplicação explícita da da essência da da nova
nova aliança ao povo povo de de
Deus
Deus no no tempo presente acha-se em
tem po presente em Hebreus
H ebreus 8.10 e em em 2
Coríntios 6.16. Nas Nas palavras de de Paulo cristãos
Coríntios, os cristãos
Paulo aos Coríntios,
devem separar-se dos incrédulos,
devem po rq u e Deus
incrédulos, porque "Serei o seu
Deus disse: “Serei seu
Deus e eles serão
Deus serão o meu m eu povo"
povo” (2 (2 Co
Co 6.16). Este chamado
6.16). Este cham ado à à
santidade separada representa
santidade separada representa uma aplicação muito
um a aplicação apropriada
m uito apropriada
da fórmula
da fórm ula da da aliança,
aliança, desde desde que que Moisés originalmente
Moisés originalm ente
relacionou a frase à
relacionou separação
à separação de
de Israel
Israel impurezas do
das impurezas do Egito
Egito
particularm ente Lv 11
(ver particularmente .44ss) .
11.44ss).
pode-se afirmar
Portanto, pode-se
Portanto, afirm ar que que aa essência sumariada
sum ariada da da
aliança aplica-se explicitam
aliança explicitamente ente na Escritura às alianças abraâ­
n a Escritura abraâ-
mica, mosaica, davídica e à
mica, mosaica, nova. A uniform
à nova. uniformidadeidade dada aplicação
aplicação
deste único
deste único temtema u n e as alianças.
a une alianças.
2. Em Emsegundosegundo lugar, o tema
lugar, "Eu “Eu
o tema sereiserei
o vosso Deus
o vosso e vóse sereis
Deus vós sereis
o
o meu povo" é desenvolvido particularmente em associação com a real
m eu povo” real
de Deus no meio do seu povo. A realidade
habitação deDeus realidade de DeusDeus m morar com
orar com
o seu
o seu povo revela significação sempre
povo revela crescente através da
sem pre crescente da Escritu¬
Escritu­
ra. Move-se da
ra. da imagem
im agem do tabem áculo àà do
do tabernáculo do templo e à da cidade
à da cidade
de Envolve o
Deus. Envolve
de Deus. Cristo encarnado,
o Cristo Igreja de Cristo e aa glorifi-'
encarnado, aa Igreja
cação final do povo povo de de Deus.
Deus. Em Em cada caso,
caso, aa morada
m orada dede Deus
Deus comcom
povo se relaciona
seu povo
o seu relaciona diretamente
diretam ente com coração do
com o coração do conceito
conceito da da
aliança:
aliança: "Eu
“Eu serei o vosso Deus Deus e vós sereis o m meu povo." Por m
eu povo.” morar
orar
no m eio deles, Deus
no meio Deus sela a a realidade
realidade do do fato de que Ele
de que Ele é, na na
verdade,
verdade, o seu Deus e eles são, na
seu Deus verdade, o
na verdade, o seu povo.
seu povo.
A essência do
A do relacionamento
relacionam ento de de aliança encontra seu
aliança encontra seu cum¬
cum­
primento
prim ento inicial
inicial na n a forma
form a do do tabem Deus ordena
áculo. Deus
tabernáculo. ordena a Israel
a Israel
construir o tabemtabernáculo
áculo parapara que Ele habite
que Ele entre eles (Ex 25.8).
habite entre 25.8).
O tabernáculo
O tabem áculo devia ser o
o lugar de encontro
de encontro de de Deus
Deus comcom oo seuseu
povo 29.42-44).. O
povo (Ex 29.42-44) O efeito
efeito da consagração da
da consagração da tenda
tenda dede reunião
reunião
era que Deus
era que habitaria entre
Deus habitaria entre os de Israel
os filhos de Israel e seria o seu Deus (Ex
Deus (Ex
29.45; cf.Lv
29.45; cf. 26.9-13).
Lv 26.9-13).
A ênfase
A ênfase do livro de
do livro de Deuteronômio
D euteronôm io "ao “ao lugar" que o Senhor
lugar” que Senhor
"escolheria
“escolheria para para queque nele habitasse oo seu
nele habitasse seu no m e” antecipa
nome" antecipa a a
centralização
centralização da habitação de
da habitação de Deus
Deus em em Sião,
Sião, nono meio
m eio do do seu
seu
povo.13
povo.13 NoNo coração
coração da da teocracia
teocracia está princípio da
está o princípio da permanência
perm anência
de Deus com o
de Deus com seu povo. seu povo.
Projeções
Projeções com referência ao
com referência futuro tam
ao futuro também relacionam aa
bém relacionam
habitação de
habitação de Deus
Deus nno meio
o m eio dodo seu
seu povo
povo com
com o o cumprimento
cum prim ento da da
13. Dt
13. Dt 12.5,11,14; 14.22; 16.2,6,7,11,
12.5,11,14; 14.22; etc.
16.2,6,7,11, etc.
Unidade
AU Divinas
nidade das Alianças Divinas 47

aliança. O
aliança. profeta Ezequiel
O profeta Ezequiel estende-se sobre sobre aa im agem do
imagem do
tabernáculo de
tabernáculo Deus:
de Deus:
"Farei com
“Farei aliança de
com eles aliança de paz;
paz; será aliança perpétua.
será aliança perpétua.
Estabelecê-los-ei multiplicarei, e porei
Estabelecê-los-ei e os multiplicarei, porei o m eu santuário
meu santuário no no
meio
meio deles para
para sempre. m inha habitação
sempre. A minha habitação estará com eles;
com eles;
eu serei o seu
eu Deus e eles serão o m
seu Deus meu povo. As nações
eu povo. nações saberão
saberão
que
que eu sou o Senhor que
eu sou que santifico a Israel,
Israel, quando
quando meu m eu
santuário estiver para sempre
para sem meio deles"
no meio
pre no deles” (Ez 37.26-28)
37.26-28)..
fórmula
A fórm sumariada
ula sum ariada da aliança está diretamente
da aliança diretam ente relacionada
relacionada
com as expectações futuras concernentes
com concernentes ao ao santuário. "Eu serei
santuário. “Eu serei
o seu Deus e eles serão
seu Deus serão oo m eu povo"
meu povo” encontra realização na
encontra sua realização na
form a do
forma templo.
do tem plo.
Em
Em termos da consumada
experiência consum
da experiência ada da nova aliança,
da nova aliança, oo tema
tem a
Emanuel, como
Emanuel, com o a a essência da aliança, desem penha tam bém papel
da aliança, desempenha também papel
central. Deus
central. "tabernacula" em
Deus “tabernacula” carne hu
em carne humana
m an a mediante
m ediante aa
presença do
presença Filho encarnado
do Filho 1.14) . O
encarnado (Jo 1.14). O povo
povo de Deus é oo templo
de Deus tem plo
do Senhor “sendo
do "sendo edificados para habitação
edíficados para habitação de de Deus
Deus no Espírito"
no Espírito”
(Ef 2.21s). A grande
grande m ultidão dos remidos
multidão rem idos que que ninguém
ninguém pode pode
contar serve aoao Senhor dia dia e noite no templo,
noite no tem plo, tendo tabernáculo
tendo oo tabernáculo
de Deus
de Deus estendido 7.15).
sobre ela (Ap 7.15).
estendido sobre
O eco
O eco final da fórm ula da
da fórmula da aliança
aliança nna a Escritura encontra-se em
Escritura encontra-se em
Apocalipse 21.3:
21.3:
"Então ouvi um
“Então uma grande voz vinda do
a grande do trono, dizendo: Eis o
trono, dizendo:
tabernáculo de DeusDeus com homens.
com os hom ens. Deus
Deus habitará
habitará com eles.
com eles.
Eles
Eles serão o povo de
o povo de Deus
Deus e Deus
Deus m esm o estará
mesmo estará com eles."
com eles.”
Interessantemente, contexto desta
Interessantem ente, oo contexto passagem relaciona-se
desta passagem relaciona-se
intimamente com a da criação
intim am ente com a o rdenança da criação das coisas. U
ordenança Umm "novo
“novo
céu
céu e e uma terra" preparam
nova terra”
um a nova preparam o caminho
o cam inho para habitação
p ara aa habitação
final de Deus
final de Deus com
com o povo (Ap
seu povo
o seu 21.1).
(Ap 21.1).
Este
Este eco da criação
eco da criação emem relação tem a da
com oo tema
relação com da aliança apóia
apóia
sugestão de
aa sugestão de que
que oo princípio
princípio EEmanuel
m anuel uneune aa Escritura
Escritura em sua
em sua
totalidade.
totalidade. No
No coração
coração da aliança pode-se
da aliança achar a substância que
pode-se achar que
unifica aa longa
unifica longa história da habitação
história da habitação de de Deus com o
Deus com seu povo.
o seu povo.
3. Finalmente,
3. o tema
Finalm ente, "Eu“E
o tema serei o vosso
u serei Deus
o vosso e vóse sereis
Deus o meu
vós sereis o m eu
povo"
povo” alcança da sua incorporação em uma
clímax através da
alcança seu clímax uma única
única
pessoa.
pessoa. Não no
Não n o tabernáculo, mas em
tabernáculo, mas Cristo, é que
em Cristo, que o tema
o tem a
encontra cumprimento
encontra consumado.
cum prim ento consum ado.
O
O profeta
profeta Isaías
Isaías desenvolve explicitamente este tem
desenvolve explicitamente tema particular.
a particular.
Assim,
Assim, aa essência do conceito
essência do da aliança
conceito da se une
aliança se com as expectações
une com
messiânicas
messiânicas dede Israel. A antecipação
Israel. A do futuro
antecipação do futuro é focalizada sobre
sobre
48 Cristo Pactos
Cristo dos Pactos

um único
um único indivíduo que incorporará
indivíduo que em si mesmo
incorporará em mesmo a da
a essência da
aliança, enquanto
aliança, funciona ao
enquanto funciona ao m esm o tempo
mesmo com o cabeça
tem po como cabeça
messiânica.1
messiânica.1
Este indivíduo,
Este indivíduo, da da mais alta significação,
mais alta significação, cumpre
cum pre seu seu papel
papel
como
com personificação
o personificação da
da aliança
aliança através de
de sofrimento
sofrim ento em
em lugar
lugar
de outros.
de outros. ÉÉ o o servo do Senhor, real
do Senhor, real emem seuseu caráter,
caráter, mas mas
destinado sofrer. E
destinado aa sofrer. E o instrumento
o instrum ento especial de Deus apontado
de Deus apontado
para ser,
para ser, em
em si mmesmo, "uma
esm o, “um a aliança para o povo
aliança para povo e um uma a luz para
luz para
nações” (Is 42.6; cf.
as nações" cf. 49.8; 55.3,4).
55.3,4).
propósitos de
Todos os propósitos de Deus acham cumprimento
Deus acham cum prim ento climático
climático
nesta pessoa única.
nesta pessoa única. EleEle é cabeça do
aa cabeça do reino reino de de Deus
Deus e aa
corporificação da
corponficação da aliança
aliança de de Deus.
Deus. N Na pessoa, “Eu
a sua pessoa, "Eu serei
serei o o
vosso D eus ee vós sereis o
Deus o meu povo" ad
m eu povo” q u ire realidade
adquire realidade
encarnada.
encarnada.
Porque os vários filam
Porque entos de
filamentos esperança de
de esperança de redenção
redenção
convergem nesta
convergem nesta pessoa única, ela
pessoa única, torna foco unificador de
ela se torna de
toda a
toda Escritura. Tanto
a Escritura. T anto o o "reino"
“rein o ” como
com o a a "aliança"
“aliança” se unemu n em sobsob
o "Emanuel".
o “E Não é "o"
m anuel”. Não “o ” sangue
sangue da da aliança
aliança que que Ele
Ele m ministra,
inistra,
como
com o fizera Moisés
Moisés (Ex 24.8). Pelo contrário, Ele
24.8). Pelo contrário, Ele solenemente
solenem ente
declara: "Isto é oo meu
declara: “Isto meu sangue, sangue da
sangue, sangue nova aliança"
da nova aliança” (Mt 26.28;26.28;
cf. Lc 22.20). Como
22.20). Com m ed iad o r real
o mediador real da aliança, Ele
da aliança, Ele não
não m ministra
inistra
meramente leis do
m eram ente as leis Ministra-se aa si
reino. Ministra-se
do reino. si mesmo
m esm o ao ao povo.
povo.
As alianças de de Deus
Deus são uma. um a. O sumário
O sum recorrente da
ário recorrente da
aliança testifica aa favor deste
da aliança
essência da deste fato.
fato.
Na pessoa de
Na pessoa Cristo as alianças de
de Jesus Cristo Deus encontram
de Deus encontram
unidade encarnada.
unidade encarnada. P orquejesus, oo Filho
Porquejesus, de Deus
Filho de m ediador da
Deus e mediador da
aliança, não pode
aliança, não pode ser dividido, tam bém as alianças
dividido, também alianças não podem
não podem
divididas. Ele
ser divididas. Ele mmesmo garante a
esm o garante a unidade
unidade das das alianças pporque
o rq u e
é, Ele m
é, Ele mesmo,
esmo, o coração de
o coração de cada um a das várias
cada uma m inistrações da
várias ministrações da
aliança.
aliança.

14. Cf.Cf.
14. comcom Eichrodt,
W.W. Teologia
E ichrodt, T eologia Velho
dodo Testamento
V elho ( Theology
T estam ento of the
( Theology Testament,
OldOld
o f the Testament,
Philadelphia,
P 1961), 1:61s.
hiladelphia, 1961), l:61s.
4
Diversidade
Diversidade nas
nas
Alianças Divinas
Divinas
a n to do
Tanto
T p o n to de
do ponto estrutural quanto
de vista estrutural temático, as alianças
quanto temático, alianças
de
de Deus
Deus são uma.um a. UUma unidade das alianças
m a unidade alianças caracteriza
caracteriza o
tratam ento de
tratamento de Deus com o homem
Deus com desde a
hom em desde criação até
a criação até a
consumação.
consumação.
Mas ministradas através
Mas as várias alianças ministradas história não
da história
através da não
p arecem duplicações
parecem m o n ó to n as de
duplicações monótonas m a pelas
de uuma pelas outras.
outras.
Luxuriante diversidade
Luxuriante diversidade de m inistração de
de ministração de alianças emerge
alianças em erge na
na
medida
m que se desenrola
em que
edida em desenrola aa história.
história.
Três distinções estruturais básicas
básicas têm sido sugeridas por
têm sido por
vários teólogos
teólogos com respeito à diversidade das
com respeito das alianças. Todas
alianças. Todas
m erecem consideração.
três merecem consideração.

PRÉ-CRIAÇÃO/PÓS-CRIAÇÃO
ALIANÇAS PRÉ-CRIAÇÃO/PÓS-CRIAÇÃO

Desde
D esde a Reforma
a Reform distinção entre
a tem-se feito distinção pacto de
entre o pacto de
aliança pré-criação
aliança entre as
pré-criação entre pessoas da
as pessoas da TTrindade
rindade e a aliança
a aliança
histórica Deus e os
entree Deus
histórica entr homens.
os hom ens. A
A aliança pré-criação entre
aliança pré-criação entre o
l'ai
Pai ee oo Filho tem sido
Filho tem designada de
sido designada de várias
várias maneiras, como
maneiras, como
49
49
50 Cristo dos Pactos
Cristo Pactos

"aliança da redenção”,
“aliança da “aliança eterna",
redenção", "aliança "conselho de
etern a”, “conselho paz" ou
de paz” ou
“conselho de
"conselho de redenção".1
redenção”.1 Esta "aliança" particular não
Esta “aliança” não encontra
encontra
específica nos
exposição específica
exposição nos Credos Reform adores dos
Credos clássicos dos Reformadores
séculos dezesseis e dezessete. largam ente reconhe¬
tem sido largamente
dezessete. Mas tem reconhe­
cida entre
cida da aliança
entre os teólogos da desde aquela época.
aliança desde época.
A intenção
intenção de Deus de
de Deus redimir,
de redim desde aa eternidade,
ir, desde um povo
eternidade, um povo
m esmo, deve certam
para si mesmo,
para certamente afirmada. Antes da
ente ser afirmada. da fundação
fundação
do m
do mundo,
undo, Deus estabeleceu com
Deus estabeleceu com o seu povo um
seu povo uma aliança de
a aliança de
amor.
amor.
Mas afirmar
Mas afirm ar o papel
papel da redenção nos
da redenção eternos conselhos de
nos eternos de
Deus não é a
Deus não m esm a coisa como
a mesma p ro p o r a existência de
com o propor uma
de um a
aliança
aliança pré-criação Pai e o Filho.
entre oo Pai
pré-criação entre Filho. O O esforço no sentido de
no sentido de
estruturar emem termos
term os dede aliança mistérios dos conselhos
aliança os mistérios conselhos
eternos de Deus
eternos de Deus apresenta
apresenta sabor de de artificialidade.
artificialidade. As Escrituras
Escrituras
sim plesm ente não
simplesmente não dizem
dizem m muito
uito a respeito da
a respeito da forma
form a pré-criação
pré-criação
dos decretos de de Deus. concretamente
Deus. Falar concretam ente dede uma
um a "aliança"
“aliança”
intertrinitária com
intertrinitária term os e condições
com termos entre o Pai
condições entre Pai e oo Filho,
Filho,
utuam ente endossada
mutuamente
m fundação do
endossada desde a fundação do mundo,
m undo, é estender
os limites
limites da evidência escri
da evidência turística além
escriturística além do do que
que é próprio.
próprio.
n o tar ainda
Deve-se notar ainda mais que a maior
mais que parte da
m aior parte da discussão nesta
nesta
área construiu-se sobre
área construiu-se sobre a pressuposição de
a pressuposição de que
que a aliança deve ser
a aliança
definida como
definida com o um um contrato
contrato m mútuo,
útuo, não não como
com o um um pacto
pacto
soberanamente
soberanam ente ministrado.
m inistrado. A vista dede luz mais recente sobre
mais recente sobre o
caráter das alianças bíblicas,
bíblicas, aa exeqúibilidade
exeqüibilidade de de uma "aliança"
um a “aliança”
entre membros
entre m em bros da da Trindade
T rindade parece m enos provável.
ainda menos
parece ainda provável.

ALIANÇA DAS
DAS OBRAS/ALIANÇA DA GRAÇA
A segunda
A segunda distinção
distinção estrutural
estrutural entre alianças divinas,
entre as alianças que é
divinas, que
g eralm en te reconhecida,
geralmente tem mais
reco n h ecid a, tem apoio escri
m ais apoio escriturístico.
turístico.
Classicamente, teologia da
Classicamente, aa teologia aliança tem
da aliança tem falado dede um
uma a "aliança
“aliança
das obras"
obras” e de
de uma da graça".2
"aliança da
um a “aliança graça”.2

1. P
1. Para
ara urim exame
m exam e histórico
histórico das várias abordagens
das várias abordagens desta aliança pré-criação,
desta aliança ver Charles
pré-criação, ver C harles
Hodge,
H odge, T eologia Sistemática
Teologia Sistem ática ((Systematic
Systematic Theology, ran d Rapids,
Grand
Theology, G 1952), 2:354ss.;
Rapids, 1952), 2:354ss.; L.
L. Berkhof,
Berkhof,
Teologia Sistemática
Teologia Sistem ática {Systematic Theology, Grand
(Systematic Theology, G rand Rapids, 1972), ppp.
Rapids, 1972), p . 265ss.;
265ss.; ee Ken M.
Ken M.
Campbell,
C Aliança dde
am pbell, Aliança e Deus (GocVs Coven,
Deus {God's ant), tese
Covenant), não publicada
tese não publicada dede Mestre em Teologia,
Mestre em Teologia,
Filadélfia:
Filadélfia: Seminário
S em inário TTeológico
eológico de de W estm inster (1971),
Westminster (1971), pp. 6ss.
pp. 6ss.
2.
2. Cf.
Cf. A Confissão de
A Confissão d e Fé d e Westminster,
Fé de VII, 1-6;
W estm inster, VII, 1-6; Catecismo
Catecismo Maior,
M aior, perguntas 30-35;
perguntas 30-35;
Breve Catecismo,
Breve e rg u n ta 20.
Catecism o, ppergunta 20.
Diversidade nas Alianças Divinas
Diversidade nas Divinas 51
51

expressão "aliança
A expressão “aliança das obras” obras" temtem sidosido aplicada
aplicada ao ao
relacionamento
relacionam ento de de Deus
Deus com com o o homem
hom em antesantes da queda em
da queda em
pecado. Este
pecado. Este relacionamento
relacionam ento tem tem sido caracterizado
caracterizado com como o uma
um a
aliança de
aliança de "obras",
“obras”, em em um um esforço de de enfatizar o o período
período de de
prova de
prova de Adão. Se Adão houvesse houvesse "praticado
“praticado as obras"
obras” propria¬
propria­
m
mente, teria recebido
ente, teria recebido as bênçãos prometidas
bênçãos prom p o r Deus.
etidas por Deus.
"aliança da
A frase “aliança da graça"
graça” tem usada para
tem sido usada para descrever o o
relacionamento
relacionam ento de de Deus
Deus com com o seu povo,
o seu povo, após a a queda
queda do do
homem
hom em em em pecado.
pecado. Desde Desde queque o o homem incapaz de
to rnou incapaz
hom em se tornou de
praticar obras adequadas para para m erecer aa salvação, este período
merecer período
tem sido compreendido
tem sido com preendido com como o sendo primariamente
sendo prim controlado
ariam ente controlado
pela graça de
pela graça de Deus.
Deus.
Esta
Esta divisão no no tratamento
tratam ento da da aliança de Deus
aliança de Deus comcom o o homem
hom em
em termos
em term os de "aliança das obras"
de “aliança obras” e "aliança
“aliança dada graça" tem m
graça” tem muito
uito
a recomendá-la.
a recom endá-la. Enfatiza,
Enfatiza, de de m aneira apropriada,
maneira apropriada, a a necessidade
necessidade
absoluta
absoluta de de se reconhecer um um relacionamento
relacionam ento pré-queda
pré-queda entreentre
Deus
Deus e o homem hom em que obediência perfeita
requeria obediência
que requeria perfeita como base
com o base
meritória
m eritória de de bênçãos.
bênçãos. Nesta estrutura, Adão não
Nesta estrutura, não pode
pode ser pura¬
pura­
mente considerado com
m ente considerado como mítica. Na
o figura mítica. N a história real, Deus
história real, Deus
ligou-se
ligou-se ao homem
hom em que que EleEle criara declarou “m
criara e declarou "muito
uito bom".
bom ”.
Esta
Esta distinção provê também
distinção provê tam bém uma estrutura abrangente
um a estrutura abrangente para para
unir totalidade do
u nir aa totalidade relacionamento
do relacionam ento dede Deus
Deus comcom o hom homem em emem
seu estado
seu estado decaído.
decaído. Em Em virtude da da sua
sua ênfase inerente sobre a
inerente sobre a
unidade do
unidade programa
do program a redentivo
redentivo de de Deus, estrutura livra
esta estrutura
Deus, esta livra aa
Igreja
Igreja dada tentação
tentação de de traçar de de m maneira demasiadamente
aneira dem asiadam ente forteforte
uma dicotomia
um a dicotom tre o velho e o novo
entre
ia en novo testamento.
testam ento.
Entretanto,
E ntretanto, a a terminologia
term inologia tradicionalmente
tradicionalm ente associada com com
este esquema
este esquem tem limitações
a tem significativas.3 Não
limitações significativas.3 Não se deve fazer
crítica
crítica com respeito à
com respeito estrutura geral
à estrutura desta distinção.
geral desta distinção. DuasDuas
épocas básicas do tratamento
do tratam ento de Deus com
de Deus com o homhomem em devem
devem ser
reconhecidas:
reconhecidas: pré-queda pós-queda. Todos
pré-queda e pós-queda. Todos os tratam entos de
tratamentos de
Deus com
Deus com o ho m em desde
homem queda devem
desde aa queda devem ser ser vistos
vistos como
com o
possuindo unidade
possuindo básica.
unid ad e básica.
Todavia, a nomenclatura
Todavia, a nom enclatura escolhida para designar
escolhida para estas duas
designar estas duas
épocas sofre de falta de precisão.
sofre de falta de precisão. Falar da aliança das "obras"
da aliança das “obras” em em
contraste
contraste comcom a aliança da
a aliança "graça" parece
da “graça” parece sugerir que graça não
que aa graça não
operava na
operava aliança das
na aliança das obras.
obras. Como
Com o m matéria de fato, aa totalidade
atéria de totalidade
do relacionamento
do relacionam ento de Deus com
de Deus com o o homem
hom em é é mmatéria
atéria de graça.
de graça.

3. Ver
3. V erememconexão comistoisto
co n ex ãocom o otratamento dedeMeredith
tratam en to G. G.Kline,
M eredith Prometido
Kline, sobsob
P rom etido
Juramento
Juram (By Oath
en to (By Oath Consigned,
Consigned, GGrand Rapids, 1968),
ran d Rapids, p. 32.
1968), p. 32.
52 Cristo dos Pactos
Pactos

Embora
E "graça" possa
m bora aa “graça” possa não
não ter estado
estado em em operação
operação no sentido
no sentido
de um
de relacionamento
um relacionam ento misericordioso despeito do
misericordioso a despeito pecado, o
do pecado, o
entre Deus
pacto entre
pacto Deus e o homem,
hom em , pporo r ocasião da criação, foi, na
da criação, na
verdade, gracioso.
verdade, gracioso.
Esta terminologia
Esta term inologia sugere ainda que as obras não
mais que
ainda mais teriam
não teriam
lugar nnaa aliança
aliança dada graça. Mas, da
graça. Mas, perspectiva bíblica,
da perspectiva obras
bíblica, as obras
desempenham
desem penham papel papel altamente essencial nna
altam ente essencial aliança da
a aliança da graça.
graça.
Cristo opera a favor da
Cristo opera da salvação dodo seu Sua satisfação da
povo. Sua
seu povo. da
justiça emem favor dosdos pecadores
pecadores representa
representa aspecto essencial da
aspecto essencial da
red en ção . Mais
redenção. ainda, os redimidos
Mais ainda, redim idos em Cristo devem
em Cristo devem
ente praticar obras.
certamente
certam Eles são “criados
obras. Eles "criados em
em Cristo Jesus para
CristoJesus para
boas obras”
as boas obras" (Ef 2.10) Escrituras insistem
2.10).. As Escrituras insistem consistemente
consistem ente em em
que julgamento
que o ju fm al do
lg am en to final homem
do hom em será de acordo
será de obras.
com as obras.
acordo com
Ainda
A inda que
que a pela fé, o julgam
a salvação seja pela ento é pelas
julgamento pelas obras.
obras.
Além disto,
Além disto, a terminologia
term inologia da aliança das “obras”
da aliança "obras" tem
tem tendido
tendido
a concentrar a atenção
atenção em em um único elemento
um único elem ento do pacto da
do pacto da
criação entre Deus
criação entre Deus e o hom homem.
em . OO não com er da
não comer da árvore do do
conhecimento
conhecim ento do do bem
bem e dodo mal tem sido visto com
mal tem como oa a "obra"
“obra” que
que
o homem criado tinha de praticar.
o hom em criado tin h a de praticar. Em Em vez de
de ver as implicações
implicações
mais
mais amplas da responsabilidade do
da responsabilidade do honrem para com
hom em para com o seu seu
Criador,
Criador, aa atenção
atenção do homem
do hom de maneira
dirigida de
em foi dirigida m aneira maismais
exclusiva emem direção
direção aoao teste-prova dede Adão.4
Adão.4

4.
4. O contraste
O contraste entre dard atotal
en tre expressão
r total expressãoàs responsabilidades
às responsabilidades mais amplas
mais am plasdodohomem
h o m emnana
criação
criação e e concentrar
co n cen trar mais mais particularmente
particularm ente no teste-prova, pode
n o teste-prova, ilustrado pela
pode ser ilustrado pela
comparação
com paração da p erg u n ta 20 do
d a pergunta Catecismo Maior
d o Catecismo M aior dede W Westminster
eslm insier comcom aa afirmação
afirm ação
co rresp o n d en te (pergunta
correspondente (p erg u n ta 12)12) do
do Breve Catecismo de
Breve Catecismo de WWestminster.
estminsler. O Catecismo
O Catecism o Maior
M aior
delineia
delineia de forma
d e form a completa providência de
com pleto aa providência de Detis
Deus ppara com o
ara com o hhomem
o m em nana criação:
criação:
"P. 20 -- Qual
”P. 20 Q ual foi providência de
foi aa providência de Deus
Deus para com o
para com o homem
h o m em no estado em
no estado em q u e ele
que ele foi
foi
criado?"
criado?”
"R providência de
A providência
”R -- A d e Deus
D eus ppara com o hom
ara com homem em nno estado em
o estado que ele
em que foi criado
ele foi criado consistiu
consistiu
em colocá-lo
em colocá-lo no n o Paraíso,
Paraíso, designando-o
designando-o para para cultivar,
cultivar, dando-lhe
dando-lhe liberdade para comer
liberdade para com er do do
fruto da
fruto terra; ppondo
d a terra; as criaturas
o n d o as criaturas sobsob o seu dom ínio; ee ordenando
seu domínio; o rd en an d o oo m matrimónio
atrim ônio para seu
p a ra seu
auxílio; em
auxílio; conceder-lhe co
em conceder-lhe comunhão com Deus,
m u n h ão com instituindo o
Deus, instituindo o dia
dia dede descanso,
descanso, en entrando
tran d o
pacto de
em pacto
em vida com
de vida com ele,ele, sob
sob aa condição
condição de obediência pessoal,
de obediência perpétua, da
perfeita ee perpétua,
pessoal, perfeita da
qual aa árvore
qual árvore dda vida era
a vida era oo penhor,
p en h o r, e proibindo-Ihe comei'
e proibindo-lhe com ei' da árvore do
da árvore do conhecimento
co n h ecim en to do do
bem
b em ee dodo mal, sob ppena
mal, sob e n a de
d e morte."
m o rte .”
O Breve
O Breve Catecismo
Catecism o dirige atenção, na
dirige aa atenção, erg u n ta e
n a ppergunta na resposta,
e na resposta, ao ato "especial"
ao ato “especial” da da
providência
providência para com oo homem
p ara com h o m em na na criação:
criação:
"P. 12 -- Q
”P. 12 Que
u e ato especial da
ato especial d a providência
providência exerceu Deus para
exerceu Deus para comcom o o hhomem
o m em no no estado
estado em em
que
qu e ele foi criado?"
ele foi criado?”
"R
”R -- QQuando
u an d o D eus criou
Deus criou o h o m em fez
o homem com ele
fez com pacto de
um pacto
ele um com aa condição
vida, com
de vida, condição de de
perfeita obediência; proibindo-Ihe
perfeita obediência; p ro ibindo-lhe comer com er da árvore do
da árvore do conhecimento
conhecim ento do do bem
bem e do mal,
e do mal,
sob
sob pena de morte."
p en a de m o rte .”
Os Catecismos
Os Catecismos claramclaramenteen te indicam autoconsciência no
indicam autoconsciência tratam ento seja
no tratamento da “providência
seja da "providência
mais geral dde
m ais geral Deus para
e Deus p ara cocom m oo homem"
hom em ” na criação (O
na criação Catecismo Maior),
(O Catecismo M aior), seja
seja "no ato
“n o ato
especial
especial dda a providência"
providência” dde e Deus
Deus concernente
concernente ao ao teste de prova
teste de (Breve C
prova (Breve Catecismo).
atecism o). A A
Diversidade nas Alianças Divinas
Diversidade nas Divinas 53

Em virtude destas limitações


Em limitações nnaa terminologia “aliança das
term inologia "aliança
obras" “aliança da
obras” e "aliança da graça",
graça”, tornam -se desejáveis designações
tornam-se designações
diferentes
diferentes ppara estas duas grandes
a ra estas grandes épocas da da aliança.
aliança. As
expressões "aliança da criação"
“aliança da criação” e "aliança da redenção"
“aliança da redenção” podem
podem
servir de
de m
maneira
aneira mmuito
uito mais apropriada como
mais apropriada com o categorizações dodo
pacto de
pacto de Deus com oo homem
Deus com antes e depois da
hom em antes da queda.5
queda.5 A
"aliança da criação"
“aliança da refere-se ao
criação” refere-se ao pacto que Deus
pacto que Deus estabeleceu
estabeleceu com
com
o homem
o hom em nna criação. A "aliança
a criação. “aliança da redenção” inclui
da redenção" inclui as várias
m inistrações pelas
ministrações Deus ligou-se ao
pelas quais Deus homem
ao hom desde a
em desde queda.
a queda.

VELHA ALIANÇA/NOVA ALIANÇA


terceira distinção
A terceira entre as alianças de
distinção entre relaciona-se
Deus relaciona-se
de Deus
com
com a diversidade de
a diversidade de m inistração ddentro
ministração da estrutura
en tro da estrutura dodo
ento de
tratamento
tratam de Deus
Deus com hom em decaído.
com o homem decaído. A encarnação
encarnação de de
Cristo representa
Cristo representa o ponto
ponto de diferenciação particularm
de diferenciação particularmente
ente
básico nesta
básico história. O
nesta história. O pacto
pacto de Deus com
de Deus com o homem antes de
hom em antes de
Cristo cham ar "velha
pode-se chamar
Cristo pode-se aliança", e oo pacto
“velha aliança”, pacto de
de Deus com o
Deus com o
hom em depois de
homem de Cristo
Cristo pode-se chamar
pode-se cham ar "nova
“nova aliança".
aliança”. A "velha
“velha
aliança” pode
aliança" po d e ser caracterizada como "promessa",
caracterizada com o “prom essa”, “som "sombra"
bra” e
"profecia"; “nova aliança"
“p ro fecia”; a "nova aliança” pode caracterizada como
p o d e ser caracterizada com o
"cumprimento", "realidade" e “realização”.
“cum prim ento”, “realidade” "realização".
TToda estrutura da
oda a estrutura da carta
carta aos H Hebreus ergue sobre
ebreus se ergue esta
sobre esta
distinção básica.
distinção básica. O conceito de
O conceito promessa
de prom essa nan a velha aliança que
aliança que
cumprimento
atinge cum
atinge prim ento na nova, é essencial
n a nova, essencial àà apresentação total do
apresentação total do
evangelho nesta
evangelho Epístola.
nesta Epístola.
NNa carta aos Gálatas,
a sua carta apóstolo Paulo
Gálatas, o apóstolo Paulo estabelece vários
conceitos dinâmicos em em contraposição uns uns com outros. Sua
com os outros. Sua
exposição da da distinção entre
entre aa velha e a a nova básica no
nova aliança é básica no
contraste
contraste entre alianças.
entre as perspectivas das alianças.
O propósito último
O propósito de Paulo
últim o de Paulo emem toda
toda aa discussão é contrastar
contrastar
o legalismo
o legalismo dos judaizantes da
da época com a graça da nova aliança
época com a graça da nova aliança
(G1 2.14-16; 3.1; 4.31-5.2).
(G1 2.14-16; 3.1; 4.31-5.2). Mas, Mas, no no propósito
propósito de de realçar
realçar aa
ele estabelece
distinção, ele
distinção, estabelece diversos secundários.
contrastes secundários.
diversos contrastes
Para evitar uma
Para gritante falsa interpretação
um a gritante interpretação da da intenção
intenção
primária
prim ária do apóstolo, éé essencial
do apóstolo, essencial considerar
considerar estes contrastes
estes contrastes
concentração
con cen tração no110 teste-prova justificare certam en te à
jus(ifica-se certamente luz cio
à luz cio papel central deste
papel central Leste no
deste teste 110
relacio n am en to original
relacionamento original dde
e DDeus
eus ppara
ara com
com o homem.
o hom Todavia, deve-se
em . Todavia, deve-se notar
n o tar aa inerente
in eren te
possibilidade
possibilidade dde e Talha em não
falha em n ão lembrar o contexto
lem b rar o mais amplo
contexto mais das obrigações
am plo das obrigações da criação.
da criação.
5. Estas
5. categorias
Estas categorias sugeridas
sãosão sugeridas porp oMeredith
r M eredith Kline,
G. G. emem
Kline, obra
suasua obraConfiado
C onfiado sobsol)
en to (By
Juramento
Juram (By Oath Consigned, Grand
Oath Consigned, Rapids, 1968),
G ran d Rapids, 37.
p. 37.
1968), p.
54
54 Cristo dos Pactos
Cristo Pactos

secundários
secundários na sua relação
na sua seu propósito
com o seu
relação com primário.
propósito prim ário. A
menos que
m enos que se mantenha em vista o
m an ten h a em o argum central do
ento central
argumento do
apóstolo, aa absolutização
apóstolo, contrastes relativos
absolutização dos contrastes relativos pode
pode enganar
seriamente
seriam ente o leitor.
o leitor.
O próprio apóstolo
O próprio cada um
altera cada
apóstolo altera contrastes que
um dos contrastes que ele
estabelece,
estabelece, com
com uumam a exceção. explicitamente, às vezes
exceção. As vezes explicitamente,
implicitamente,
im abranda o
plicitam ente, abranda absoluto das suas antíteses.
o caráter absoluto antíteses.
Entretanto,
E ntretanto, um contraste ele mantém
um contraste resolutamente.
m antém resolutam ente. NNenhum
enhum
prom isso de
compromisso
com natureza pode
de qualquer natureza pode ser feito entre entre as
propostas destrutivas dos judaizantes e o evangelho de
propostas de Cristo.
Cristo.
Todos os outros
Todos contrastes expostos pelo
outros contrastes pelo apóstolo fortalecem
fortalecem o o
absoluto desta
caráter absoluto desta distinção
distinção essencial.
essencial.
Para com eçar, Paulo
Para começar, contrasta todo
Paulo contrasta todo o o período histórico
período histórico
antes da vinda
antes da de Cristo
vinda de Cristo com era da
com aa era nova aliança.
da nova aliança. OO período
período
"antes que
“antes que viesse a a fé" contrasta drasticamente
fé” contrasta drasticam ente com com o o tem
tempo po em
em
que "a
que “a fé veio"
veio” (G1 3.23, 25).
(G1 3.23, 25). A vinda de de Cristo,
Cristo, e a sua
a sua
conseqüente
conseqüente posição com o objeto
posição como de fé, alterou
objeto de todo oo curso
alterou todo curso dada
história. Uma
história. U m a vez que Cristo
que Cristo veio, o de Deus
o tratam ento de Deus com o
tratamento com o
homem não pode
h om em não pode mais mais voltar aos antigos moldes. Osjudaizantes
moldes.
incidem
incidem emem erro po rq u e não
erro porque levam adequadamente
não levam adequadam ente em conta aa
em conta
diferença radical
diferença que a
radical que a vinda dede Cristo produziu na
Cristo produziu na história.
história.
Todavia,
Todavia, com toda força dos absolutos envolvida na
com toda apresenta¬
na apresenta­
ção do apóstolo, tam
do apóstolo, também
bém está presente
presente um uma inerente modificação.
a inerente modificação.
Porque
Porque o mesmíssimo evangelho foi "preanunciado"
mesmíssimo evangelho “preanunciado” a Abraão (G1 (G1
3.8). É ao
3.8). E lado do
ao lado crente Abraão que
do crente que oo cristão de de hoje entra em
hoje entra em
seu estado de
seu de bênção
bênção (G1 (G1 3.9). De certa
3.9). De perspectiva, um
certa perspectiva, uma a antítese
antítese
absoluta
absoluta pode
pode ser traçada entre períodos da
entre os períodos da história antes e
história antes
depois da
depois rinda de
da vinda de Cristo.
Cristo. A A velha e aa nova aliança são
nova aliança
radicalmente
radicalm ente distintas umuma a da
da outra. Mas de outra
outra. Mas outra perspectiva
perspectiva umum
único
único cam inho de
caminho sem pre presente.6
salvação esteve sempre
de salvação p resen te6
Em segundo
Em lugar, Paulo
segundo lugar, contrasta o período
Paulo contrasta período abraâmico
abraâm ico ee oo
mosaico do Velho Testamento (G1 3.15-19).
mosaico do Velho T estam ento (G1 3.15-19). O apóstolo O apóstolo esclarece
esclarece
que a herança da bênção
que a h erança da bênção de Deus não
Deus não se baseia na lei,
baseia na mas na
lei, mas na

6. A referência
6. primária
A referên cia p rim ária período
ao ao "antes
p eríodo queq uviesse
“antes a fé",
e vies.se a fé”, Gálatas
emem 3.23,
Gálatas contrasta
3.23, contrasta
especificamente
especificam ente oo período
p erío d o mosaico
m osaico com
com a a era presente. Mas
era presente. falo não
este falo
Mas este permite
não perm ite a
a
demarcação d o pperíodo
dem arcação do mosaico
erío d o m de m
osaico de maneira u e ele
aneira qque sozinho na
fique sozinho
ele fique a velha
história dda
na história velha
aliança como
aliança com o um
u m tempo
tem p o em q u e "a
em que “a fé" não tivesse
fé” não tivesse "vindo".
“v indo”. Os homens
Os hom ens foram, claramente,
foram , claram ente,
salvos,
salvos, nno tem p o dde
o tempo Moisés, só
e Moisés, só ppela graça mediante
ela graça m ediante aa fé,fé, tanto quanto no
tanto quanto no tempo de Abraão.
tem po de Abraão.
A frase
A frase deve
deve incluir
incluir oo pperíodo
erío d o de A braão também,
de Abraão ainda que
tam bém , ainda que a "lei" não
a “lei” estivesse ooperando
não estivesse p e ra n d o
de igual
de igual maneira
m an eira no lem p o dde
n o tempo Abraão
e A braão como
com o no no tempo de Moisés.
tem p o de Moisés. A vinda da
A vinda "fé" em
da “fé” em
Gálatas
Gálatas 3.23,
3.23, quer en ten d am o s objetiva
q u e r aa entendamos objetiva oouu subjetivamente,
subjetivam ente, coloca
coloca oo pperíodo histórico
eríodo histórico
depois
depois dad a vinda
vinda dde Cristo em
e Cristo com oo período
contraste com
em contraste histórico antes
p erío d o histórico antes da
da sua vinda.
sua vinda.
Diversidade nas Alianças Divinas
Diversidade nas Divinas 55

promessa. Por
promessa. Por tal antítese
antítese ele coloca a
ele coloca aliança mosaica
a aliança mosaica da lei em
da lei em
contraste com
contraste aliança abraâm
com a aliança abraâmica da promessa.
ica da promessa.
Todavia,
Todavia, deve-se reconhecer outra que o propósito
outra vez que último
propósito último
de Paulo em
de Paulo toda esta discussão é distanciar o
em toda verdadeiro evan¬
o verdadeiro evan­
gelho de
gelho de Cristo de qualquer aproxim
Cristo de aproximação
ação com evangelho
com o falso evangelho
Sua discussão focaliza aa lei,
dos judaizantes. Sua lei, isolada da prom
isolada da promessa
essa e
do seu cumprimento
do seu Cristo.Jamais
em Cristo.
cum prim ento em Jamais se ppretendeu
reten d eu que a Lei
que a Lei sob
sob
Moisés
Moisés operasse em em separado
separado dada promessa. Separada da
promessa. Separada sua
da sua
dimensão-promessa, que atingiu
dimensão-promessa, que seu cumprimento
atingiu seu cum prim ento em Cristo, a lei
em Cristo, lei
poderia prover caminho
jam ais poderia
jamais para tornar os pecadores
cam inho para pecadores justos. A
essa sob Abraão foi oo único
promessa
prom único caminho pelo qual
cam inho efetivo pelo qual os
pecadores diante de
poderiam ser justificados diante
pecadores poderiam de Deus
Deus através dada
história
história dada velha aliança.
aliança.
Enquanto apóstolo, de
Enquanto o apóstolo, de m maneira
aneira m muito
uito vigorosa, coloca
coloca a a
promessa
prom essa emem contraste
contraste com com a lei, vê realmente
a lei, realm ente um uma unidade
a unidade
básica entre a
básica entre a aliança abraâmica
aliança abraâm mosaica em
ica e a mosaica contraste com
em contraste com as
propostas legalistas dos judaizantes. Focaliza
propostas Focaliza enfaticamente
enfaticam ente a
exigência legal
exigência da circuncisão
legal da circuncisão com como ponto que
o o ponto distingue o
que distingue o anti-
evangelho dos judaizantes do do verdadeiro evangelho de
evangelho de Cristo. Se
Cristo.
recebessem aa circuncisão,
os gálatas recebessem Cristo de
circuncisão, Cristo de nada lhes aproveita¬
nada lhes aproveita­
ria (G1 5.2).
ria (G1 Todavia, deve-se lem
5.2). Todavia, lembrar,
brar, a a circuncisão encontra
encontra
historicamente
historicam sua instituição
ente sua inicial sob as estipulações da
instituição inicial da aliança
aliança
abraâmica
abraâm ica da promessa, antes
da promessa, antes queque da aliança mosaica
da aliança mosaica da da lei.
lei. Este
Este
fato claramente indica que
claram ente indica que oo contraste
contraste final na na mente
m ente de de Paulo
Paulo
não é entre
não aliança abraâmica
entre a aliança abraâm ica e aa mosaica,
mosaica, masmas entre
entre o ommeio
eio de
de
justificação advogado pelos judaizantes
advogado pelos judaizantes o m eio de e o meio de justificação
provido por Cristo.
provido Cristo. E Enquanto
nquanto o povo povo de de Deus
Deus viveu na era de
na era de
rituais e revelações
rituais obscuros, a
revelações obscuros, a circuncisão
circuncisão teve uma um a função
função
própria. A "palha"
própria. dos extemalismos
“palha” dos extem alism os teve um propósito útil.
um propósito útil. Mas
Mas
agora, quando surgiu
agora, quando surgiu a a realidade
realidade na história, aa insistência
n a história, insistência em em
continuar com com aa palha
palha insulta anula a
insulta e anula realidade.
a realidade.
Assim, nãonão se deve permitir
se deve perm itir queque aa enfática antítese em
enfática antítese Paulo
em Paulo
entre a "aliança da lei" e "aliança da promessa"
entre a “aliança da lei” e “aliança da prom essa” obscureça a obscureça a
unidade
unidade dos tratam entos de
dos tratamentos de Deus
Deus sobsob aa aliança da redenção.7
aliança da redenção.7 Em Em

7.
7. Conferir com
C onferir a afirmação
com a afirm ação de deMeredith
M eredilh Kline
G. G. de de
Kline quequea aliança sinailica
a aliança como
sinailica comtal "...
o lal
fez a herança
fez a peia lei
ser peia
h eran ça ser não pela
lei ee não prom essa, não
pela promessa, não pela
pela fé, mas pelas
fé, mas pelas obras" Prometido
obras” Prom etido sol?
sol?
juram ento (By
juramento (By Oath
Oath Consignai, G rand Rapids,
Consigned, Grand 1968, p.
Rapids, 1968, p. 23). Kline deve
23) . Kline deve ser
ser recomendado
recom endado pelo pelo
seu esforço
seu n o sentido
esforço no sentido de d e cap tu rar a
capturar clareza histórica
a clareza da aliança-lei.
histórica da Ele não
aliança-lei. Ele não reconhece
reconhece que que
Paulo finalmente
Paulo finalm ente m istura lei
mistura lei e promessa
e prom sob um
essa sob único program
um único programa salvação do
para aa salvação
a para do homem.
hom em .
sim plesm ente nnão
Todavia, simplesmente
Todavia, ão éé verdade qu e sob
verdade que lei-aliança m
sob aa lei-aliança mosaica
osaica a h eran ça "não
a herança “n ão era
era
pela fé, m
pela fé, mas pelas oobras".
as pelas b ras”. Na verdade, aa lei
N a verclade, foi concebida
lei foi concebida para ampliar
p ara am radicalismo
pliar oo radicalism o da
da
inclinação ddo
inclinação o m e m pecador
o hhomem p ecad o r non o sentido
sentido da autoconfiança. Mas
da autoconfiança. Mas nnunca se pretendeu
u n ca se que
p re te n d e u que
56 Cristo dos Pactos
Cristo Pactos

lugar, Paulo
outro lugar,
outro Paulo afirma claramente
afirma claram que a aliança-lei não
ente que não anulou
anulou
aa aliança da promessa (G1
da promessa (G1 3.17). Finalmente, em
3.17). Finalmente, em Gálatas 4, PauloPaulo
traça, de
traça, de m aneira específica, aa antítese que
maneira tem em
que tem m ente com
em mente com
relação contraste da
relação ao contraste da 'Jerusalém
‘Jerusalém atual" com a "Jerusalém
atual” com “Jerusalém lá lá de
de
cima" (G1
cima” Pela referência
(G1 4.25s.). Pela atual” Paulo
'Jerusalém aUial"
referência àà ‘Jerusalém alude
Paulo alude
ao entendimento
ao entendim ento da da aliança-lei mosaica
mosaica mantida pelosjudaizantes
m antida pelos
contem porâneos. A nova
contemporâneos. aliança obviamente permanece
nova aliança perm anece no no mais
mais
rígido contraste com
rígido contraste com o legalismo do
o legalismo do Judaísmo
Judaísm o corrente
corrente nos nos dias dede
Paulo.
Paulo. Mas esta falsa apropriação
apropriação da da aliança-lei mosaica
mosaica não não pode
pode
certam ente ser equacionada
certamente equacionada com com a intenção original
a intenção original de de Deus
Deus ao ao
dar aa lei.
lei. Os judaizantes dos dias de de Paulo não estavam
Paulo não estavam certos na na
maneira
m aneira com como o entendiam
entendiam a lei mosaica. A força total da
lei mosaica. da polémica
polêmica
do apóstolo é dirigida contra
do apóstolo contra este falso entendimento.
entendim ento. Aqui está a a
chave: estavam
questão chave: estavam os judaizantes corretos corretos na
na sua m aneira de
maneira de
entender aa lei mosaica?
lei mosaica?
Na verdade, deve-se reconhecer
Na verdade, reconhecer que diferentem ente da
lei, diferentemente
que a lei, da
promessa,
prom essa, foi foi ddada a ra revelar o pecado
a d a ppara p ecado (G1 (G1 3.19).
3.19). O O
radicalismo
radicalism o desta desta exposição da da depravação humanahu m an a é vista no no
fato de que a
de que lei, pela
a lei, pela suasua própria forma,
p rópria form concebida para
a, foi concebida para
revelar aa inclinação
inclinação do do hom
homem em pecador
pecad o r àà autoconfiança.
autoconfiança. A este este
respeito,
respeito, o Sinai representa
o Sinai representa um uma a administração
adm inistração de de aliança
aliança em em
contraste
contraste m muito agudo com
uito agudo com a aliança-promessa de de Abraão. Mas Mas
não
não se deve eentender contraste como
n te n d e r este contraste com o ruptura da unidade
ru p tu ra da unidade e
do progresso da
do progresso da revelação
revelação da aliança da
da aliança da redenção.
redenção.
A velha e a nova aliança
a nova aliança fundem-se
fundem -se em em uma harm onia básica.
um a harmonia básica.
As alianças abraâmica
abraâm ica e mosaica m osaica unem-se
unem-se nos propósitos da
nos propósitos da
graça
graça de de Deus.
Deus. Mas Mas nenhum
n e n h u m fator unificador de de qualquer
natureza surge
natureza surge pparaara harmonizar
harm onizar a m ensagem dos judaizantes
mensagem
de Cristo. Esta
com a m ensagem de Cristo. Esta antítese é absoluta.
com a mensagem antítese absoluta.
Diversidade existe, na
Diversidade existe, na verdade, nasverdade, nas várias ministrações das
ministrações
alianças de
alianças de Deus.
Deus. EstaEsta diversidade
diversidade enriquece
enriquece a maravilha do
a maravilha do
plano
plano de de Deus
Deus aa favor do do seu Mas aa diversidade finalmente
povo. Mas
seu povo. finalm ente
funde-se
funde-se em em um propósito único,
um propósito único, abrangendo
abrangendo os séculos.
séculos.
Tendo
T considerado
en d o considerad o as opções básicas básicas para p ara denotar
d e n o ta r
diversidade entre
diversidade entre as alianças
alianças de de Deus,
Deus, as variadas manifestações
manifestações
históricas
históricas da da aliança
aliança da da redenção
redenção podempodem ser categorizadas
categorizadas de de
acordo
acordo com com suas ênfases específicas:
ênfases específicas:
a lei oferecesse
a lei n i caminho
oferecesse uuni cam in h o alternativo de salvação.
alternativo cie salvação. O apelo de
O apelo Kline aa Cristo
de Kline como
Cristo com o oo
cumpridor final dda
cu m p rid o r final a lei en te éé verdadeiro.
certamente
lei certam verdadeiro. Mas Mas esta afirm ação não
esta afirmação transpõe
n ão transpõe
adequadamente a brecha
ad eq u ad a m e n te a b rech a fundamental
fu n d am ental entre lei ee prom
en tre lei promessa que ele
essa que criou. Em
ele criou. Em vez de
vez de
afirmar caminhos
afirm ar cam inhos alternativos
alternativos para
para sese obter
o b ter a eran ça pela
a hherança lei ee pela
pela lei pela promessa, deve-se
prom essa, deve-se
esclarecer
esclarecer a a ênfase relativa tanto
ênfase relativa d a lei
tan to da quanto
lei qu da promessa
an to da em ambas
prom essa em as alianças.
am bas as alianças.
Diversidade nas
Diversidade Divinas
nas Alianças Divinas 57
57

Adão: a
Adão: aliança do
a aliança começo
do com eço
Noé:
Noé: a aliança da
a aliança preservação
da preservação
Abraão: a
Abraão: a aliança da prom
aliança da promessa
essa
Moisés:
Moisés: aa aliança
aliança da lei
da lei
Davi:
Davi: a
a aliança do reino
aliança do reino
Cristo: a aliança
Cristo: a da consum
aliança da consumação.
ação.
A relação
relação das várias alianças umumas outras pode
com as outras
as com po d e ser
diagramada
diagram ada como
com o se segue:
segue:

I | |REALIDADES
ADÃO -<<gÿNOÉ f ABRAÃO J MOISÉS DAVI
| DA NOVA
1 ALIANÇA

Os traços do
Os do diagram
diagrama tencionam rep
a tencionam representar diversos
resen tar diversos
aspectos significativos das alianças divinas em em sua diversidade:
diversidade:
1. O
1. O propósito definitivo da
propósito definitivo aliança da
da aliança da criação
criação encontra
encontra
realização
realização na aliança da
na aliança redenção: Os
da redenção: Os alvos pretendidos
pretendidos das duas
duas
alianças se correspondem.
alianças correspondem . Pela Pela redenção,
redenção, os propósitos originais
os propósitos originais
da
da criação atingidos -
criação são atingidos ou m
- ou esm o superados.
mesmo superados.
As várias
2. As
2. várias mministrações
inistrações da aliança da
da aliança da redenção relacionam--
redenção relacionam
organicamente
se organicam ente umas
um as com
com as outras. Não substituem
outras. Não substituem um umas às
as às
outras cronologicamente.
outras cronologicam ente. Na Na verdade,
verdade, cada
cada aliança
aliança sucessiva
expande-se com relação às
com relação às ministrações
m inistrações prévias.
prévias.
Cada um
3. Cada
3. uma a das ministrações proféticas
das vagas ministrações da aliança
proféticas da da
aliança da
redenção (linhas quebradas)
redenção (linhas encontra seu
quebradas) encontra cumprimento
seu cum prim ento emem
Cristo, incorporador pessoal
Cristo, oo incorporador pessoal dada nova
nova aliança. Nele se
aliança. Nele se acha
acha oo
cumprimento
cum prim ento de todos os
de todos os propósitos alianças de
das alianças
propósitos das de Deus.
Deus.
PARTE
SEGUNDA PARTE
5
A Aliança
da Criação
Criação
Pelo ato de
próprio ato
P elo próprio de criar oo homem
hom em àà sua semelhança
sua sem imagem,
elhança e imagem,
Deus
Deus estabeleceu
estabeleceu um um relacionamento único entre
relacionam ento único entre Ele a criação.
Ele e a criação.
Em acréscimo
Em acréscimo ao seu soberano
ao seu soberano atoato criador,
criador, Deus falou ao
Deus falou ao
homem, determinando
hom em , determ assim, com
inando assim, precisão, o
com precisão, papel do
o papel homem
do hom em
na criação.
na criação.
Por meio relacionamento
m eio desse relacionam ento de
de criar/falar, Deus estabele¬
criar/falar, Deus estabele­
ceu soberanamente um
ceu soberanam ente um pacto de
pacto de vida e morte.
m orte. Esse pacto original
pacto original
entre Deus
entre om em pode
Deus e oo hhomem pode ser denominado
denom inado a a aliança da criação.
aliança da criação.
O pacto
O pacto dada criação entre Deus
criação entre homem
Deus e o hom em pode discutido
pode ser discutido
em termos
em do seu
term os do seu aspecto geral e do
aspecto geral do seu aspecto focal. O
seu aspecto aspecto
O aspecto
geral da aliança da criação relaciona-se
geral da aliança da criação relaciona-se com com as responsabilidades
responsabilidades
mais amplas
mais amplas do homem
do hom em para com o
para com o seu Criador. O
seu Criador. O aspecto focal
aspecto focal
da aliança da
da aliança d a criação com aa responsabilidade
relaciona-se com
criação relaciona-se responsabilidade mais mais
específica dodo homem
ho m em decorrente
decorrente dodo m om ento especial
momento especial de prova
de prova
ou teste instituído
ou teste p o r Deus.
instituído por Deus.
O reconhecimento
O reconhecim ento desses dois aspectos na
desses dois na aliança da criação
aliança da criação
tem implicações de
tem implicações de longo
longo alcance.
alcance. Em virtude de
Em virtude de uma concentração
um a concentração
exclusiva no
exclusiva teste específico
no teste referente à
específico referente árvore do
à árvore conhecimento do
do conhecimento do
bem ee do
bem do mal, as responsabilidades
mal, as responsabilidades mais amplas do
mais amplas do homem como
hom em como
criado à
ser criado
ser imagem de
à imagem de Deus têm sido
Deus têm freqüentemente
sido freqüentem ignoradas.
ente ignoradas.
61
61
62 Cristo dos Pactos
Cristo Pactos

perspectiva estreitada tem-se estendido às considerações dos


Esta perspectiva
Esta
propósitos redentivos de
propósitos de Deus.
Deus. Daí tem resultado o desenvolvimento
tem resultado
de um
uma a deficiência clamorosa no no conceito da Igreja propósito da
Igreja a propósito da
redenção
redenção do homem.
do hom em . A Igreja Cristã, pensando
Igreja Cristã, pensando de maneira
de m aneira muito
muito
estreita sobre aa aliança da criação, veio a cultivar uma
da criação, em
um a deficiência em
sua visão total dodo mundo
m undo e da da vida. Em de ser orientada
Em vez de orientada no
no
sentido do
sentido reino, como
do reino, ela tem-se tornado
Cristo, ela
como foi Cristo, exclusivamente
tom ado exclusivamente
orientada no
orientada no sentido da igreja.
da igreja.

A ALIANÇA DA CRIAÇÃO:
CRIAÇÃO:
SEU
SEU ASPECTO GERAL
O
O homem
hom em como
com o parte
parte dada criação tem responsabilidade
criação tem responsabilidade de de
ordenanças embutidas
obedecer às ordenanças em butidas nan a estrutura
estrutura da criação. Três
da criação. Três
ordenanças, inerentes
ordenanças, nas disposições criacionais
inerentes nas criacionais de Deus,
de Deus,
erecem atenção
merecem
m atenção particular. Sábado, o casamento
particular. São elas, o Sábado, casam ento e o
trabalho. Cada
trabalho. um a destas três ordenanças
Cada uma ordenanças da da criação
criação permanece
perm anece
como princípio inviolável,
com o princípio inviolável, inerente à estrutura do
inerente à estrutura do mundo como
m undo com o
Deus tem ordenado.
Deus o tem ordenado.

O Sábado
O Sábado
instituição do
A instituição do Sábado
Sábado tem tem suas raízes
raízes nono mmodelo
odelo dá dá
atividade criadora
atividade criadora de de Deus. Seguindo a
Deus. Seguindo ordem de
a ordem de seis e umum nono
ato de fazer oo mundo,
ato de m undo, Deus estabeleceu um
Deus estabeleceu padrão estrutural
um padrão estrutural
para aa sua criação.
para criação.
A significação do do princípio
princípio do do Sábado ordenança da
para aa ordenança
Sábado para da
criação não somente
aparece não
criação aparece som ente nno o modelo
m odelo dede seis dias de atividade
de atividade
criadora seguidos de
criadora seguidos de um dia de
um dia de descanso. Aparece também
descanso. Aparece tam bém
explicitamente
explicitam ente na n a afirmação
afirmação de de que Deus "abençoou
que Deus “abençoou o o dia
dia
sétimo e o santificou" (Gn
sétimo o santificou” (Gn 2.3). 2.3).
Q uando as Escrituras
Quando registram que
Escrituras registram Deus "abençoou"
que Deus “abençoou” oo dia dia de
de
Sábado em conjunção
Sábado em conjunção com com a sua atividade criadora, obviamente
criadora, obviamente
não pode
não significar que
pode significar Deus falou
que Deus inexpressivamente em
falou inexpressivamente em umum
vácuo. Sua
vácuo. bênção dada
Sua bênção dada a dia tem
a este dia tem efeito significativo com com
relação ao mundo.
relação Além disto,
m undo. Além disto, a referência ao
a referência ao fato dede Deus
Deus
abençoar
abençoar o dia não
o dia deve ser interpretada
não deve interpretada como significando que
como significando que
Deus abençoou oo dia
Deus abençoou respeito aa si
com respeito
dia com si mesmo.
mesmo. Foi com respeito
Foi com respeito
à criação, e
sua criação,
à sua e em particular com
em particular com respeito
respeito aoao homem
hom em queque Deus
Deus
abençoou o dia
abençoou o dia de de Sábado. Como Jesus incisivamente
Sábado. Como indicou, "o
incisivamente indicou, “o
Criação
da Criação
A Aliança da 63

Sábado foi feito ((èyéveTo)


Sábado èyéveTo) p causa do
o r causa
por hom em (Sià
do homem (Sià ttòvòv
â v G p w T T O v ) (Mc 2.27). Deus
avGpwTTOv) Deus criou
criou o o Sábado porque ele era
Sábado porque era para
para
bem do
o bem do homem
hom em e de de toda criação.
toda a criação.
N em oo antinominianismo
Nem antinom inianism o nem nem o o dispensacionalismo pode pode
rem over a
remover a obrigação de cristão observar,
de o cristão observar, hoje, ordenança do
hoje, a ordenança do
Sábado surgida
Sábado surgida na n a criação. ausência de
criação. A ausência de qualquer m mandamento
andam ento
explícito concernente à
explícito concernente observância do
à observância Sábado antes de
do Sábado de Moisés
Moisés
não relega o
não relega princípio do
o princípio Sábado a legislação
do Sábado tem porária da
legislação temporária da
época-lei.
época-lei. O criacional da
O caráter criacional bênção sabática de
da bênção Deus deve
de Deus deve
lem brado. A partir
ser lembrado. partir bem
bem dodo início,
início, Deus conferiu uma
Deus conferiu um a bênção
bênção
distintiva ao Sábado.Sábado.
O m an d a m en to do
u arto mandamento
O qquarto do decálogo
decálogo apela apela ao ao caráter
relacionado
relacionado àà criação criação da estrutura do
da estrutura do Sábado
Sábado comocom o a a base
base de
de seus
requisitos particulares.
requisitos particulares. Por causa do
Por causa do mmodelo trabalho e descanso
odelo trabalho descanso
de Deus na
de Deus hom em deve "lembrar-se
criação, oo homem
na criação, “lembrar-se do dia de sábado
do dia sábado
para santificar" (Ex 20.8, 11).
para o santificar” Mesmo os animais do
11). Mesmo do campo
cam po
devem participar desse descanso
devem descanso (v. 10), indicando a
10), indicando intenção de
a intenção de
Deus
Deus de de abençoar toda toda a a criação ppor meio dessa instituição.
o r meio instituição.
Deus abençoou o hom
Deus abençoou homem em ppor or m eio do
meio do Sábado, livrando-o da
Sábado, livrando-o da
servidão de de trabalhar.
trabalhar. Pela graça de
Pela graça de Deus, abastecimento
Deus, o abastecim ento para
para
sete dias de
sete sustento viria apenas de
de sustento de seis dias de trabalho. Deus
de trabalho. Deus
graciosamente
graciosam ente deu deu descanso do trabalho
do trabalho 52 dias por
p o r ano,
ano, ouou seja
um mês
um m ês e m meioeio em
em 12.12. Assim com como o Deus escolheu descansar do
Deus escolheu do
seu trabalho no sétimo dia, assim tam bém deve oo homem
seu trabalho no sétimo dia, assim também hom em
escolher descansar do do seu. Neste dia,
seu. Neste dia, o Senhor descansou
descansou de de
todos os seus trabalhostrabalhos da da criação
criação e "tomou alento" neles.
“tom ou alento” neles. (Ex
(Ex
31.17).
31.17). Da Da mesmaforma,
m esm a form a, o povo povo de de Deus “tom ar alento"
Deus deve "tomar alento” emem
associação
associação com esse dia
com esse (Ex 23.12).
dia (Ex 23.12).
A santificação do Sábado indica
do Sábado indica que
que o Senhor da da criação
criação esta¬
esta­
beleceu oo modelo
beleceu m odelo pelo pelo qual Ele deve ser honrado
qual Ele honrado comocom o Criador.
Criador.
E
E certamente apropriado que
certam ente apropriado que se separe tempo para oo culto
tem po para culto aa Deus.
Deus.
Mediante
M ediante a a santificação do Sábado, Deus
do Sábado, Deus indicou
indicou queque espera que que
homens
os hom apresentem re
ens apresentem regularmente
g u la m e n te aa si mesmos, bem
si mesmos, bem como como osos
frutos do seu trabalho,
do seu trabalho, para serem consagrados diante
para serem dele.
diante dele.
A revelação subseqüente da
revelação subseqüente da E scritura indica
Escritura indica que que esse
princípio do
princípio do Sábado Sábado se manifestou
m anifestou de várias maneiras
várias m aneiras entre entre oo
povo de
povo Deus. Israel
de Deus. Israel não guardou som
não guardou somente
ente um sábado semanal.
um sábado semanal.
Em acréscimo, a
Em acréscimo, nação foi instruída
a nação instruída a a guardar
guardar tantotanto oo anoano
sabático quanto
sabático ju b ileu sabático.
quanto oo jubileu sabático.
Uma
U m a vez em em cada sete anos
cada sete anos a a terra devia guardar
terra devia guardar um sábado
um sábado
S enhor (Lv
ao Senhor (Lv 25.1-7).
25.1-7). O O propósito
propósito destedeste descanso
descanso era era proteger
proteger
64 Cristo
Cristo dos Pactos
Pactos

terra do
aa terra abuso, tanto
do abuso, quanto prover alento
tanto quanto alento ao hom em . A
ao homem.
própria terra
própria terra devia desfrutar de de umum descanso sabático,sabático, um um
"sábado
“sábado ao S enhor” (Lv 25.4).
ao Senhor" 25.4). EmEmbora
bora a terra estivesse à
a terra
disposição do do homem,
hom em , estaesta disposição não não era destituída de
era destituída de
restrição. N
restrição. Num sentido muito
um sentido especial, a terra
m uito especial, terra era do Senhor.
era do Senhor.
Ao mesmo
m esm o tem po, o ano
tempo, indicava alguma
ano sabático indicava algum a coisa a
respeito
respeito do homem
do hom em emem relação
relação aoao mundo.
m undo. O homem
O hom em nãonão devia
devia
ser cativo da da criação.
criação. O grande propósito
O grande propósito parapara oo qual
qual existia o
povo de
povo Deus não
de Deus não devia ser encontrado
encontrado no “lavrar ininterrupto"
no "lavrar inin terru p to ”
da terra.
da contrário, o povo
terra. Ao contrário, povo de Deus devia viver “no
de Deus "no gozo
gozo
pacífico
pacífico dos frutos da terra".1
da terra”.1
tam bém devia celebrar o ano
Israel também
Israel do jubileu. No
ano do No fimfim dede sete
sete
grupos
grupos de de sete anos,anos, devia-se observar uma celebração sabática
um a celebração sabática
especial.
especial. Cada Cada quinquagésimo
quinquagésim o ano tinha uma
ano tinha um a significação
significação
sabática única (Lv 25.8-22).
sabática única 25.8-22). Neste ano a trombeta
Neste ano trom beta devia soar e a a
liberdade devia ser proclam
liberdade proclamada ada através de toda a
de toda terra (v. 9).
a terra 9).
Todas as dívidas deveriam deveriam ser canceladas.
canceladas.
De m
De aneira interessante,
maneira interessante, o profeta Isaías
o profeta Isaías emempregou subse-
pregou subse­
qúentemente
qüentem imagem sabática para
ente essa imagem para descrever a proclamação
a proclamação
da liberdade
da liberdade associada com com aavinda
vinda do ungido (Is 61.1-3).
do Messias ungido 61.1-3).
OO próprio Cristo escolheu
p ró p rio Cristo escolheu esta esta mensagem profética para
m ensagem profética para
caracterizar seu seu ministério pessoal, quando
ministério pessoal, quando começou
com eçou a a pregar em em
Nazaré (Lc 4.18, 19).
Nazaré 19).
Esse uso
uso mais amploamplo do do conceito sabático na na sua relação
relação comcom o
ministério de
ministério de Cristo serve para para introduzir um um aspecto ulterior do do
Sábado nas
Sábado Escrituras. O
nas Escrituras. O Sábado não relaciona com
não só se relaciona com os
padrões repetitivos e sacrais do
padrões repetitivos Deus, tais como
povo de Deus,
do povo como oo Sábado
Sábado
semanal, o Sábado
semanal, o Sábado do do sétimo ano
ano e o ano
ano dodo jubileu. O Sábado
O Sábado
também
tam relaciona com
bém se relaciona com a a dimensão linear da história. No
da história. No Sábado
Sábado
pode-se ver o
pode-se o m modelo
odelo de progresso
progresso no no relacionamento
relacionamento de de Deus
Deus
com o seu
com povo, através de
seu povo, de toda a extensão da história humana.
da história hum ana.
O "descanso"
O “descanso” da conquista da
da conquista da terra Josué concorda
terra sob Josué concorda com com
princípio sabático.
este princípio Israel se move
sabático. Israel move do cativeiro no
do cativeiro no Egito
Egito
através da
através peregrinação no
da peregrinação no deserto
deserto em direção ao “descanso”
em direção "descanso" em em
Canaã. Moisés
Canaã. antevê o
Moisés antevê o "descanso"
“descanso” que que Deus daria a
Deus daria a Israel
Israel dede
todos
todos os seus inimigos (Dt 12.9, 10). O
inimigos (Dt 12.9, 10). O salmista refere-se, subse-
refere-se, subse­
qúentemente,
qüentem ente, à negação de
à negação de Deus
Deus de "descanso" a
de conceder “descanso” a Israel
Israel
por causa do seu pecado
p o r causa do seu pecado n o deserto no deserto (SI 95.11). O
95.11). O Novo Novo
Testamento
T estam ento in interpreta
terpreta explicitamente história em
explicitam ente esta história term os do
em termos do
1. C. C.
1. Keil
F. F. e F.
Keil Delilzsch
e F. Delilzschemem Comentário Bíblico
C om entário BíblicododoVelho
V elho T estam en to( Biblical
Testamento (Biblical
Commentary on
Commmtary the Old
on the Testament, G
Old Testament, ran d Rapids.
Grand Rapids. 1949-50), 1: 457.
1949-50), 1: 457.
da Criação
A Aliança da Criação 65

princípio sabático.
princípio sabático. Porque Josué não
Porque Josué não podia
podia dar "descanso"
“descanso” aa
Israel, resta
Israel, ainda um
resta ainda "Sábado" para
um “Sábado” para o povo de
o povo Deus (Hb
de Deus (H b 4.8, 9).
9).
Portanto,
P ortanto, o Sábado provê
o Sábado provê uma chave significativa
um a chave significativa parap ara oo
entendimento
entendim ento da história do
da história povo de
do povo de Deus.
Deus. O Sábado desem¬
O Sábado desem ­
penha papel im
p e n h a papel importante
portante em em d determinar
eterm inar aa história
história de de Israel
Israel não
não
som ente nos
somente nos repetitivos
repetitivos modelos
m odelos de de culto semanal, mas
culto semanal, mas também
tam bém
na ordenação
na ordenação de com relação
Deus com
de Deus relação à à história.
história.
Também
T am bém os 70 anos anos dede cativeiro de de Israel
Israel são interpretados
interpretados
pelas Escrituras em
pelas Escrituras termos
em term os do princípio do
do princípio do Sábado.
Sábado. Por causa de
Por causa de
seu pecado,
seu pecado, a terra de
a terra Israel havia
de Israel havia dede observar uma acumulação
um a acum ulação
posta de
imposta
im de Sábados durante exílio do
durante o exílio do povo 26.33-35). Os
povo (Lv 26.33-35). Os
anos de
anos de cativeiro deviam com pensar a negligência
deviam compensar negligência de de Israel
Israel do
do
princípio sabático.
princípio sabático.
Outras
O passagens da
utras passagens da Escritura interpretam o cativeiro de
Escritura interpretam de
Israel em
Israel termos
em term do mesmo
os do m esm o princípio.
princípio. De acordo com
De acordo com o livro de
o livro de
Crónicas, Israel deve permanecer
Crônicas, Israel expulso da
perm anecer expulso da sua
sua terra até o reino
terra até reino
rei da
do rei
do da Pérsia
Pérsia
"Para cum
“Para cumprirprir a palavra
palavra do Senhor, p
do Senhor, por boca de
o r boca de Jeremias,
Jeremias,
até
até que
que a a terra sábados; todos os dias da
terra fruísse dos seus sábados; da sua
sua
desolação guardou
desolação guardou sábado,
sábado, até até que
que os setenta
setenta anos se
cum priram .” (2 Cr 36.21)
cumpriram."
considerações indicam
Estas considerações
Estas indicam que que o princípio
princípio do do Sábado
Sábado
história. Da
estrutura a história.
estrutura Da maneira mais dram
m aneira mais dramática,
ática, a lei do
a lei Sábado
do Sábado
ddetermina
eterm ina os anos anos do do cativeiro de Israel.
de Israel.
expectações escatológicas do
As expectações do povo
povo de Deus relacionam-se
de Deus relacionam-se
também
tam bém comcom o o princípio
princípio do Sábado. Quando
do Sábado. Q uando DanielDaniel contempla
contem pla
oo fim dos 70
fim dos Sábados do
70 Sábados do cativeiro
cativeiro dede Israel,
Israel, recebe
recebe aa revelação
revelação
dos “setenta
"setenta setes" que ainda
setes” que ainda viriam (Dn 9.1,
viriam (Dn 24-27). Estes
9.1, 21, 24-27). 70
Estes 70
setes estruturam
estruturam as expectações escatológicas do
do povo de Deus
povo de Deus ao ao
longo de
longo linhas sabáticas.2
de linhas sabáticas.2
Este entendimento
Este entendim ento mais mais amplo
amplo do do papel
papel do do Sábado na origem,
na origem,
história, e na
na história,
na na escatologia do do mundo provê a estrutura
m undo provê para se
estrutura para
entender aa significação do
entender do Sábado
Sábado parapara a aliança. Falar da
nova aliança.
a nova da
"abolição" do
“abolição” Sábado sob
do Sábado sob a nova aliança
a nova aliança nãonão envolve meramente
m eram ente a
negação da
negação contínua significação do
da contínua do decálogo mosaico. Envolve
decálogo mosaico. Envolve
uma
um a ruptura das próprias ordens
ruptura das próprias ordens da criação, dada criação, história ee da
da história da
consumação, tais como
consumação, como se acham
acham reveladas
reveladas nas nas Escrituras.Ao
Escrituras. Ao invés
invés

2. Ver,
2. emem
Ver, particular,
particular,o estimulante
o estim ulante artigo
artigo M.M.
de de G. G.Kline intitulado
Kline intitulado "A “A
Aliança dada
A liança
S em an a” (( The
Septuagésim a Semana"
Septuagésima Covenant ofthe
The Covenant of the Seuentieth Week) , em
Seventieth Weeli), em A
A Lei os Profetas.
Lei ee os Profetas. EEstudos
studos
no Velho
no V elho T estam ento. Preparados
Testamento. em honra
P rep arad o s em h o n ra a Oswakl Thompson
a Oswald T ho m p so n Allis (The Law
Allis (The Laiu and the
and the
Prophets. Old
hvplwts. Testament Studies.
Old Testament Prepared, in
Sludies. Prepared in honor
honor of Oswald Thompson
of Oswald Thompson Allis. Ed. John
Allis. Ed. John H.
H. Skilton,
Skilton,
Nuiley, NJ
Nulley, 1974), pp.
N [ 1974), pp. 452-69.
452-69.
66 Cristo Pactos
Cristo dos Pactos

de negar o
de o papel
papel do Sábado na
do Sábado na redenção, participante da
redenção, o participante da nova
nova
aliança deve regozijar-se nos
aliança nos privilégios associados com com a a orde¬
orde­
nança sabática final de
nança Deus.
de Deus.
Enquanto se deveria notar aa linha
Enquanto linha de continuidade
continuidade entre entre o
Sábado da
Sábado da velha aliança
aliança e o SábadoSábado da da nova aliança, deve-se
nova aliança,
capturar algo do do frescor da da nova situação. A totalidade da
nova situação. história
da história
sob a velha aliança
aliança moveu-se
moveu-se em em direção
direção a um um alvo. O O descanso
descanso
perm aneceu adiante
sem pre permaneceu
sempre adiante do povo de Deus.
do povo Deus. OO próprio
próprio m modelo
odelo
de seis dias de
de trabalho movendo-se
de trabalho movendo-se em em direção
direção a a um
um diadia dede
descanso retratou precisamente
retratou precisam "antecipador" da
ente oo caráter “antecipador” da rida
rida
sob aa velha aliança. Este modelo
aliança. Este m odelo não refletiu a
não apenas refletiu ordem da
a ordem da
criação. T
criação. Também
am bém tornou vivida aa posição
tornou vívida posição da esperança
esperança futurística
que estilizou aa perspectiva-rida
que estilizou perspectiva-vida do crente da velha aliança.
do crente aliança.
O princípio
O princípio do Sábado sob aa velha aliança
do Sábado apropriada¬
aliança foi apropriada­
m ente associado com
mente com a redenção, tanto
a redenção, quanto com
tanto quanto com aa criação.
criação. O O
caráter de Sábado do
um Sábado
de um do sétimo
sétimo dia direcionado para
dia direcionado frente
para aa frente
antecipou
antecipou o o dia da restauração
dia da consumada
restauração consum ada nana redenção.
redenção.
Ainda mais explicitamente,
mais explicitam segunda doação
ente, a segunda doação da lei entrelaça
da lei entrelaça
o Sábado
o Sábado com com aa redenção.
redenção. A única única m modificação
odificação mais
mais significante
significante
do decálogo em
do decálogo em D euteronôm io 5 relaciona-se
Deuteronômio relaciona-se à dada para
razão dada
à razão para
guarda do
a guarda Sábado:
do Sábado:
"Porque
“Porque te lem brarás de que
lembrarás que foste servo na terra do
na terra do Egito,
Egito, e
de que
que o S Senhor
enhor teuteu Deus
Deus te te tirou dali com
tirou dali com mãomão poderosa
poderosa e
com braço
com braço estendido;
estendido; pelo pelo queque o Senhor teu Deus te
teu Deus te
ordenou que guardasses o
o rd en o u que o dia de Sábado."
dia de Sábado.” (Dt 5.12)
Agora, aa razão
razão para guarda do
para aa guarda do Sábado relaciona-se não
Sábado relaciona-se não
som ente com
somente com a criação, mas
a criação, mas tamtambém
bém com redenção. Porque
com a redenção. Porque
Deus
Deus deu descanso pela
d eu descanso redenção, Israel
pela redenção, Israel deve observar oo Sábado.
Sábado.
As duas razões alternativas para
duas razões para guardar o SábadoSábado enfocam
enfocam os
grandes pivôs do
dois grandes do tratamento histórico de Deus
tratam ento histórico Deus com com o o seu
seu
povo. Estes
povo. dois eventos têm
Estes dois igual significação. A criação
têm igual criação dá dá
origem
origem a a um povo de
um povo de Deus.
Deus. A A redenção
redenção cria de novo
cria de novo um um povo
povo
para Deus. Em
para Deus. Em cada caso, o Sábado
cada caso, desempenha
Sábado desem papel vital.
penha papel vital.
perspectiva não
Esta perspectiva
Esta não deve esquecida quando
deve ser esquecida considera
quando se considera
o lugar do
o lugar Sábado sob
do Sábado sob a nova aliança.
a nova Pela sua ressurreição
aliança. Pela ressurreição dos dos
mortos, Jesus Cristo consum ou os
mortos, Cristo consumou os propósitos
propósitos redentivos
redentivos de de Deus.
Deus.
Sua vinda àà nova
Sua nova rida
vida deve
deve ser entendida como
ser entendida como um um evento
evento tão tão
significativo quanto a criação do mundo. Pela
quanto a criação do m undo. Pela sua ressurreição sua ressurreição
ocorreu
ocorreu umaum a nova criação.
nova criação.
Para ser mais preciso,
Para ser mais preciso, a ressurreição de
a ressurreição de Cristo significou um
Cristo significou um
evento que até
evento que superou a
até superou atiridade criadora
a atividade original de
criadora original Deus. Na
de Deus. Na
A Aliança da
da Griaçao
Griaçao 67

ressurreição, Deus
ressurreição, Deus trouxe
trouxe ao ao cumprimento
cum prim ento final seu seu programa
program a
criativo/redentivo.
criativo/redentivo. A criação
criação original
original produziu
produziu o
o mundo.
m undo. Mas a
Mas
criação-ressurreição trouxe
criação-ressurreição trouxe o ommundoundo à sua destinada
ã sua perfeição.
destinada perfeição.
Por esta razão,
P or esta razão, o o cristão percebe
percebe a história de
a história de maneira
m aneira
diferente. Não
diferente. Não só olha olha para frente rum
para aa frente rumo o aa um
uma redenção que
a redenção que
ainda vem. Não
ainda vem. Não espera m eram ente por
espera meramente um descanso sabático
p o r um sabático
futuro. Olha
futuro. para trás, rumo
O lha para rum o a a umuma a redenção
redenção já completamente
já com pletam ente
cumprida. Firma-se confiantemente
cum prida. Firma-se confiantem ente sobre sobre a base daquilo
a base daquilo que que o
passado
passado já trouxe.
trouxe.
Portanto, apropriado que
Portanto, é apropriado que a a nova aliança altere
nova aliança altere radical¬
radical­
m ente a perspectiva
mente sabática. O
perspectiva sabática. O crente
crente comum
com um em em Cristo
Cristo não
não
m odelo sabático do
segue o modelo povo da
do povo aliança. Não
da velha aliança. Não trabalha
trabalha
primeiro
prim eiro seis dias, dias, olhando
olhando com esperança em
com esperança em direção
direção aoao
descanso.
descanso. Ao contrário, começa a semana
contrário, com eça a sem ana regozijando-se noregozijando-se no
descanso
descanso já já cumprido
cum prido pelo pelo evento cósmico da
evento cósmico ressurreição de
da ressurreição de
Cristo. E
Cristo. então entra
E então alegremente
en tra alegrem ente nosnos seis dias de de trabalho,
trabalho,
confiante
confiante no no sucesso através da da vitória que que Cristo alcançou.
Cristo já alcançou.
Em considerando
Em considerando a a significação da legislação sabática do
da legislação do
Velho Testam
Testamento crente do
para o crente
ento para do Novo Testamento,
Novo Testam ento, deve-se
fazer
lazer certa distinção entre
certa distinção âmago perm
entre o âmago permanente realidades do
anente das realidades do
Testam ento e a palha
Velho Testamento temporária
palha tem porária que envolve. Por causa
que as envolve. causa
da
da sua posição na
sua posição n a substância dos "Dez “Dez Mandamentos",
M andam entos”, o Sábado Sábado
semanal
sem conserva seu
anal conserva obrigatório sobre
seu caráter obrigatório sobre o recipiendário da
o recipiendário da
nova aliança
nova aliança dede tal maneira
m aneira queque nãonão se aplica ao ano sabático ou
ao ano ou
ao ano do
ao ano Em bora o dia
do jubileu. Embora dia em em queque aa celebração
celebração deva ser
observada tenha
ten h a sido mudado do
m udado do dia dia sétimo para o primeiro
para prim eiro dada
semana,
semana, o cristão é obrigado a lembrar-se do dia
obrigado a lembrar-se do dia de Sábado parade Sábado para
santificá-lo,
santificá-lo, para nele não
para nele trabalhar e para
não trabalhar para evitar de de emempregar
pregar
outras pessoas.
outras pessoas. As “dez"dez palavras"
palavras” derivam
derivam seu seu poder obrigatório
obrigatório
do fato de
do refletirem a
de refletirem natureza do
a natureza do próprio Deus. Como
próprio Deus. Como a a
essência central
central da mosaica da
da fase mosaica aliança da
da aliança redenção, os
da redenção, "Dez
os “Dez
Mandamentos"
M andam entos” retêm retêm um caráter tão
um caráter tão obrigatório
obrigatório com relação ao
com relação ao
crente
crente da da nova aliança como
nova aliança princípio da
com o o princípio da fé que
que formava a a
central da
essência central abraâmica
da fase abraâm ica da aliança da
da aliança redenção.
da redenção.
Na
N consumação,
a consum ação, o povo de
o povo de Deus entrará completamente
Deus entrará com pletam ente no no
descanso
descanso que que não
não terá interrupção. "Ainda
terá interrupção. “Ainda há" h á ” um descanso para
um descanso para
povo de
o povo
o de Deus.
Deus. Q uando ele
Quando entrar no
ele entrar no estado
estado de ressurreição
de ressurreição
com Cristo, o Sábado da
com Cristo, conhecerá o Sábado da consum ação da nova criação
conhecerá consumação da nova criação
(cf. H
(<f. Hb 4.9, 10).
b 4.9, 10).
Em resum
Em resumo, princípio sabático
o, o princípio sabático da da ordenança
ordenança da da criação
criação
manifesta-se
m anifesta-se em- uma variedade de maneiras
u m a variedade de m aneiras através das através das
68 Cristo dos Pactos
Pactos

Escrituras. Tanto
Escrituras. T anto nos modelos
nos m repetitivos da
odelos repetitivos de culto
da experiência de culto
quanto nos modelos
qixanto nos de consumação
m odelos de consumação da da história, ordenança do
história, a ordenança do
desempenha
Sábado desem
Sábado papel determinante.
penha papel determ inante. Esta ordenação afeta
Esta ordenação afeta
claramente
claram ente a estrutura da
a estrutura da história. T endo sido abençoado
história. Tendo abençoado por
por
Deus na
Deus criação, o Sábado
na criação, Sábado consum
consuma propósitos de
a os propósitos de Deus na
Deus na
redenção.
redenção.
Casamento
Casamento
m a segunda
Uma
U segunda ordenança
ordenança da Deus que afetou
da criação de Deus a vida
afetou a
total do
total homem
do hom em é o casamento.
casamento. Na ordem da criação, Deus
Na ordem criação, Deus
m esm o assinalou:
mesmo "Não é bom
assinalou: “Não que
bom que o hom em esteja só"
homem (Gn 2.18).
só” (Gn 2.18).
Assim Deus
Deus criou uma
criou um a auxiliar que correspondia apropriadamente
que correspondia apropriadam ente
ao homem.
ao hom em .
origem do
A origem do relacionamento
relacionam ento conjugal
conjugal na tem implica¬
na criação tem implica­
de longo
ções de longo alcance. Traçando a
alcance. Traçando origem desta ordenança
a origem ordenança ao ato ato
criador soberano
soberano do próprio Deus,
do próprio Deus, as Escrituras
Escrituras removem
removem toda toda
dúvida
dúvida com respeito à santidade do
com respeito casamento. O
do casamento. O Senhor Criador
ordenou
ordenou o casamento
casamento desde o tempotem po da da criação do homem.
homem.
Diversas
Diversas conclusões
conclusões significativas podem alcançadas com
podem ser alcançadas com
relação à ordenança criadora do
relação ord en an ça criadora do casam ento casamento à base do testemu¬
do testem u­
n h o das Escrituras.
nho Escrituras.
Prim eiro, deve-se notar
Primeiro, notar a maravilha
maravilha da da fusão interpessoal
interpessoal
envolvida no no pacto
pacto dodo casamento.
casamento. A unidade realizada no
unidade realizada no m matri¬
atri­
mónio relaciona-se ao
m ônio relaciona-se processo íntimo
ao processo pelo qual
íntim o pelo qual a mmulher veio aa
ulher veio
existir.
existir. Em virtude de ter sido a mulher
Em virtude formada
original form
m ulher original de uma
ada de um a
parte do
parte seu m
do seu marido,
arido, cada homem
cada hom subsequente deve deixar
em subseqüente deixar seus
seus
pais e juntar-se àà sua esposa, assim
pais assim tornando-se as duas duas pessoas
pessoas
como
com o uma
um a (Gn (Gn 2.22-24).
2.22-24).
O "ser
O “ser um a só carne”
uma carne" descrito nas Escrituras
descrito nas não se
Escrituras não se refere sim¬
refere sim­
plesmente
plesm ente aos váriosvários momentos
m om entos da da consumação marital. Em
consumação marital. Em vezvez
disto, esta unidade
disto, descreve a condição
unidade descreve condição perm anente de
permanente de união
união
alcançada pelo
alcançada casamento.
pelo casamento.
nessa fusão interpessoal,
Implícito nessa
Implícito interpessoal, tal como foi ordenada
como foi ordenada na na
criação, acha-se o fato de
criação, acha-se de que
que dois,
dois, e somente dois, podem
som ente dois, podem entrar
entrar
em tal
em tal relacionamento.
relacionam ento. O O texto de Gênesis diz que um
de Génesis um homem
hom em
se uunirá à sua mulher,
n irá sua m ulher, e serão uma
um a só carne (Gn 2.24). O
carne (Gn 2.24). O sentido
sentido
mais claro desta
mais claro desta declaração
declaração é queque "um hom em deve juntar-se
“um homem juntar-se aa
uma
um a m mulher
ulher ee osos dois se tornarão
dois se tornarão uma carne".3
um a só carne”.3
Ainda
Ainda que que o texto do Génesis
texto do Gênesis nãonão registre term o "dois",
registre oo termo “dois”,
Jesus
Jesus interpretou
in te rp re to u explicitamente
explicitam ente a
a passagem
passagem como
com o se
se ela
ela

3. John
3. John Murray, Princípios de
M urray, Princípios Condula
de C ( Principies of
o ndula (Principies Conduct, Grand
ofConrtuct, Rapids, 1957),
G rand Rapids, p. 29.
1957), p. 29.
A Aliança da Criação
da Criação 69

com unicasse pprecisamente


comunicasse recisam en te este este ppensamento.
en sam en to . T Tratando
ra ta n d o da da
questão do do divórcio,
divórcio, Jesus
Jesus apela
apela à
à ordem
ordem estabelecida
estabelecida pelo
pelo
Criador.
Criador. “O "O C Criador
riador desde princípio”, disse Jesus, “os
desde o princípio", "os fez
homem
hom em e m mulher...
ulher... por esta causa
p o r esta deixará o homem
causa deixará hom em pai pai e m mãe ãe e
se unirá
unirá à sua mulher,
à sua m ulher, tomando-se
tom ando-se os dois uma um a só carne"
carne” ( oi oi 5óo
Suo
£Íç aápKa píav;
d ç aápra |_iíav; Mt 19.4,5; cf. Mc 10.6-8;
19.4,5; cf. 10.6-8; Ef 5.31). Jesus
E f 5.31). explica
Jesus explica
que o homem
que hom em e aa mulher m u lh er não
não são maismais dois, mas u
dois, mas uma carne,
m a carne,
porque Deus, o Criador,
porque Deus, o Criador, os uniu
u n iu (Mt 19.6)
19.6). .
Estes textos enfatizam
Estes interpessoal atingida
enfatizam aa fusão interpessoal atingida pelo casa¬
pelo casa­
m ento. Pela
mento. ordenança
Pela ord en an ça dada criação,
criação, o o casam
casamentoento uune pessoas.
n e as pessoas.
segundo lugar,
Em segundo
Em lugar, a ordenança da
a ordenança da criação determina
criação determ ina a a
estruturação
estruturação in interna
tern a que caracteriza a
que caracteriza a instituição divina do
instituição divina do
casamento. Porque
casamento. Porque não não é bombom que que o hom em esteja só,
o homem só, Deus
Deus
declarou que
declarou que faria (Tl (T^ID HTl?) "uma
ID ~IT1?) auxiliadora" que
“um a auxiliadora” que lhelhe seja
idónea (ou
idônea correspondente aa ele,
(ou correspondente ele, GGn n 2.18).
2.18).
De acordo
De acordo com com esta frase, a a mulher
m u lh er foi criada por Deus
foi criada Deus parapara
ser auxiliar dodo homem
hom em no relacionam ento conjugal.
no relacionamento conjugal. EstaEsta ordem
ordem
interna
in tem a do relacionamento
do relacionam conjugal acha
ento conjugal acha confirmação explícita
confirm ação explícita
no Testam ento. Paulo
Novo Testamento.
no Novo Paulo explica
explica que hom em não
que o homem criado
não foi criado
da mulher.
por causa da m ulher.
por causa Ao contrário, a mulher
contrário, a m u lh er foi criada
criada por
p o r causa
causa
do homem
do hom em (1 (1 Co 11.9). O
Co 11.9). O propósito
propósito da existência do
da existência homem
do hom em
como criado não
com o ser criado não é ser um um auxílio para a mulher.
auxílio para m ulher. Mas o o
propósito da
propósito da existência
existência da da mulher com o ser criado
m ulher como criado é glorificar a a
Deus sendo um
Deus sendo um auxílio para o homem.
auxílio para hom em .
Um elem ento significativo de
U m elemento equilíbrio deve ser notado
de equilíbrio notado na na
apresentação relativa ao
escriturística relativa
apresentação escriturística ao papel
papel da da m mulher
u lh e r nono
casamento. A m
casamento. mulher
u lh er deve ser,
ser, nna verdade, um
a verdade, uma auxiliadora do
a auxiliadora do
homem.
hom em . Mas deve ser auxiliadora
Mas deve auxiliadora "correspondente
“correspondente a a ele".
ele”. OO todo
todo
da criação de
da criação de Deus
Deus serviria de de auxílio
auxílio ao ao homhomem em dede umuma ou
a ou
outra maneira. Mas
outra m aneira. Mas em parteem alguma na criação poder-se-ia achar
parte algum a n a criação poder-se-ia achar
um "correspondente" ao
um auxiliar “correspondente” ao homem
hom em (Gn 2.20) . Somente
(Gn 2.20). Som ente aa
mulher
m ulher como
com o ser criadocriado do homem
do hom em correspondeu
correspondeu aa ele de de taltal
maneira que fez
m aneira que fez dela
dela oo auxílio adequado de
auxílio adequado que ele
de que ele necessitava.
necessitava.
Este traço distintivo
Este traço distintivo da da m ulher indica
mulher indica queque elaela não
não éé menos
m enos
significativa dodo queque o homem
o hom em comcom respeito
respeito à pessoa dela.4
à pessoa dela.4 De De
m aneira igual
maneira igual ao ao homem,
hom em , elaela traz em em si si m esm a aa imagem
mesma im agem e
semelhança
sem elhança de de Deus
Deus (Gn 1.27). Somente
(Gn 1.27). Som ente como igual em
com o igual em
pessoalidade podia
pessoalidade m ulher "corresponder"
podia aa mulher “corresponder” ao homem.
ao hom em .

4. A expressão
4. A expressão"correspondente a ele"
“c o rre sp o n d en te deriva
a ele” derivadadpalavra , queq ucomunica
"Up"!3,p_,
a palavra e com unicaa idéia dede
a idéia
algum a coisa
alguma que esteja
coisa que "em fren
esteja “em frentete dde"
e ” ou "face aa face
ou “face com ” alguma
face com" outra coisa.
algum a outra coisa. No
N o contexto,
contexto,
term o sugere
< ) lenno
)
< sugere a idéia dde
a idéia e igualdade
igualdade de pessoa.
de pessoa.
70 Cristo dos Pactos
Cristo Pactos

revelação posterior da
A revelação da Escritura parece indicar que
Escritura parece que aa
m u lh e r é auxiliadora
mulher auxiliadora do do homem especificamente
ho m em especificam ente com com o
propósito de
propósito toda aa criação
de trazer toda criação ao ao seu alvo-consumação. No
seu alvo-consumação. No
céu, homens
céu, hom ens e mulheres
m ulheres nãonão se darão
darão em em casam
casamento ento (Mt 22.80).
22.80).
U m a vez realizado
Uma realizado o o estado
estado de consumação,
de consum ação, cessará o papel papel da da
mulher
m ulher com
como o auxiliadora
auxiliadora do do homem. Trazendo a imagem
hom em . Trazendo imagem de de
Deus em
Deus em sua própria
própria pessoa,
pessoa, a a m ulher gozará consumação
mulher consum ação em em
sua própria inteireza. No
própria inteireza. presente, a
No presente, am ulher compartilha
mulher com partilha com com o o
homem
hom em da da responsabilidade
responsabilidade de de subjugar a terra para a glória de
terra para de
Deus. Une-se
Deus. Une-se a ele na na tarefa de de formar
form ar uma cultura que
um a cultura que
glorifique Deus, o Criador.
glorifique aa Deus, Criador.
condição última
A condição últim a da
da mulher
m ulher encontra antecipação escatoló¬
encontra antecipação escatoló-
gica nnaa igualdade
igualdade entre hom ens e mulheres
entre homens m ulheres com com respeito
respeito ao ao
evangelho.
evangelho. Não Não háh á "nem...
“nem... m macho
acho nem nem fêmfêmea"
ea” com respeito ao
com respeito ao
responsabilidade de
privilégio e áà responsabilidade
privilégio de responder cm evangelho
cm fé ao evangelho
(G1 3.28).
(G13.28).
disto, os sofrimentos da
Além disto,
Além da hora presente podem
h o ra presente podem levar o
homem ou a mulher
hom em ou m ulher perm a permanecer fora
anecer fora dos laços do
laços do casamento.
casamento.
Embora
Em bora a injunção
a de Deus
injunção de Deus para para multiplicar
m ultiplicar e encher a terra
terra
aplique-se aindaainda aos homens de
hom ens de hoje, hoje, e o casamento
o casam ento ainda ainda
permaneça
perm aneça com como o a intenção criacionalmente
intenção criacionalm ente ordenada
ordenada ao ao
homem,
hom em , não não se deve ver nnenhuma contradição quando
en h u m a contradição quando aa
expressão apostólica "é bom que
“é bom que o homem
hom em não toque mulher"
não toque m ulher” (1 (1
Co 7.1)
7.1) (ou não se case) é colocada
(ou não colocada ao lado lado da ordem da
da ordem criação
da criação
"não
“não é bom
bom que que oo homem
hom em esteja só" (Gn 2-18).
só” (Gn 2-18). A base
base dodo "dom"
“d o m ”
necessário para
necessário permanecer
para perm anecer no no estado
estado de solteiro (1
de solteiro (1 Co 7.7),
7.7), e
devido aos sofrimentos do do tempo presente (1
tem po presente Co 7.26),
(1 Co 7.26), o homem
o hom em
ou
ou aam ulher pode
mulher pode deixar de de casar-se.5
casar-se.5
Na criação,
Na Deus exortou
criação, Deus exortou o homem
o hom em a multiplicar-se
multiplicar-se e e encher
Este m
terra. Este
a terra. mandamento encerra importantes
andam ento encerra implicações sobre
im portantes implicações sobre
o papel
papel do do homem
hom em no relacionamento
no relacionam ento conjugal.
conjugal. O O homem
hom em deve deve
amar tratar bem
am ar e tratar bem a esposa. Deve
a sua esposa. Deve cuidar dela, dela, especialmente
especialm ente
quando
quando ela ela estiver cumprindo
cum prindo o o seu papel de
seu papel de gerar filhos.
filhos. Como
Como
apóstolo Paulo
o apóstolo subseqúentemente
Paulo subseqüentem ente adverte,
adverte, o o esposo deve deve amar
am ar
a esposa assim
a assim como Cristo amou
com o Cristo igreja ee se
am ou a igreja entregou por
se entregou ela
p o r ela
(Ef
(Ef 5.25).
5.25). NaNa verdade, cabc-lhe a
verdade, cabe-lhe a responsabilidade
responsabilidade de atuar como
de atuar como
cabeça
cabeça no relacionamento
no relacionam Todavia, deve
conjugal. Todavia,
ento conjugal. deve agiragir não
não
como
com o umaum a cabeça
cabeça “p "petulante" ou “d
e tu la n te ” ou "dominadora",
o m in ad o ra”, mas,mas, ao ao
5.
5. Para uma
P ara u mdiscussão
a discussão bem proveitosa
b em dessas
proveitosa questões,
dessas questões, John
verver J o hMurray, Princípios
emem
n Murray, Princípios
de
de CConduta f Principies ooff Conduct,
o n d u ta (Principles, Condact, G rand Rapids,
Grand 1957), pp.
Rapids, 1957), 58ss.
pp. 58ss.
A Aliança da
da Criação
Criação 71
71

contrário,
contrário, com como o uma
um a cabeça "salvadora". Deve
cabeça “salvadora”. Deve particularmente
particularm ente
lembrar-se de
lembrar-se de que
que
"... no
no Senhor,
Senhor, nemnem a m mulher independente do
ulher é independente do homem,
hom em ,
nem hom em , independente
nem o homem, in d ependente da da m mulher. Porque, como
ulher. Porque, como
provém a m
provém mulher
u lh er do homem,
do hom assim também
em , assim tam bém o hom homem em é
nascido da
nascido m ulher, e tudo
da mulher, tudo vem
vem de de Deus."
Deus.” (1 11.11, 12)
(1 Co 11.11, 12)
Longe
Longe de de ser independente
in d ep en d en te da da mulher,
m ulher, o o homem
hom em deve a a ela
ela
a sua existência. No
sua existência. Senhor, estas duas formas
No Senhor, form as de de ser do homem
do hom em
fundem-se
fundem -se em
em uma dependência mútua
um a dependência m útua que que reconhece
reconhece que tudo
que tudo
que
que faz da criação
parte da criação origina-sc em
parte em Deus.
Deus.
De qualquer m
De odo, a ordem
modo, ordem internain tern a do relacionamento
do relacionam ento
m atrim onial é determ inada pela
matrimonial c determinada pela criação.
criação. A m mulher "auxilia¬
ulher é “auxilia­
dora correspondente"
dora c o rresp o n d en te” aoao homem.
hom em . O O homhomem em é a cabeça
cabeça da da
mulher, amando-a como
m ulher, am ando-a com o a m esmo. a si mesmo.
Em
Em terceiro lugar, deve-se notar
terceiro lugar, n o tar oo efeito
efeito dada ordenança
ordenança do do
casamento na criação com
casam ento n a criação com relação a relação a várias aberrações sexuais.
aberrações sexuais.
Em virtude de
Em estabelecida pela
de ter sido estabelecida criação um
pela criação uma a ordem
ordem para
para
o relacionamento de homens mulheres,
relacionam ento de hom ens m ulheres, esta ordem não
e esta ordem não pode
pode
ignorada ou
ser ignorada ou suprimida.
suprim ida.
A poligamia contradiz aa ordem
poligam ia contradiz ordem da criação do
da criação casam ento. A
do casamento.
criação
criação de de uumam a só m mulher
ulher do do hom homem original enfatiza
em original enfatiza a a
integridade e aa exclusividade da
integridade união alcançada
da união alcançada no no relaciona¬
relaciona­
m ento conjugal.
mento conjugal. Não Não se pode pode jam jamaisais introduzir uma terceira
um a terceira
parte sem
parte sem destruir a a união
união que que já existe. "Desde
já existe. princípio" Deus
“Desde o princípio” Deus
indicou
indicou que dois, e som
que os dois, somente dois, form
ente dois, formarãoarão umuma a carne.
carne.
O divórcio contradiz a
O a ordem
ordem da da criação do casamento. O
do casamento. O
Criador une pelo jugo homens
une pelo hom ens e e mulheres.
mulheres. Ninguém
Ninguém pode pode separar
aqueles que ajuntou. Somente
Deus ajuntou.
que Deus Som ente no no caso de imoralidade
imoralidade em em
que a
que a união
união m matrimonial
atrim onial já já foi quebrada
quebrada (Mt 5.32), 5.32), ouou dede
“deserção tão obstinada
"deserção obstinada que que não possa ser remediada
não possa rem ediada nem nem pela
pela
Igreja, nem
Igreja, pelo magistrado
nem pelo magistrado civil” civil" pode-se
pode-se perm permitir
itir oo divórcio
(Confissão
(Confissão de de Fé de Westminster,
Fé de Westminster, XXIV, XXIV, 6; cf. com com 1 1Co 7.15).
7.15).
O homossexualismo
O hom ossexualism o contradiz
contradiz a ordem da
a ordem criação relativa
da criação relativa ao
ao
casamento.
casam ento. De acordo com
De acordo com as as ordenanças
ordenanças da da criação,
criação, o o homem
hom em
deve
deve deixar pai ee m
deixar pai mãeãe e unir-se
unir-se à sua m
à sua mulher.
ulher. Não deixa lugar
Não se deixa
para
para a a união
união com alguém do
com alguém do mmesmo sexo na
esm o sexo n a estrutura
estrutura da da criação.
criação.
A ordenança divina
A ordenança divina éé observada
observada som somente quando um
ente quando um homem
hom em
junta-se aa uuma m a mulher.
m ulher. O apóstolo Paulo
O apóstolo Paulo não hesita em
não hesita em
condenar
co n d en ar aberrações sexuais tanto
aberrações sexuais tanto originárias quanto resultantes
originárias quanto resultantes
no abandono judicial
no abandono judicial de Deus:
de Deus:
72 Cristo dos Pactos
Cristo Pactos

"Por entregou Deus


“Por causa disto os entregou infames; porque
a paixões infames;
Deus a porque
até as suas mulheres
m ulheres mudaram
m udaram o modo natural de suas
m odo natural
relações
relações íntimas,
íntimas, por
p or outro
outro contrário natureza; semelhan¬
contrário à natureza; semelhan­
temente, homens
tem ente, os hom também, deixando
ens também, deixando o contacto natural
contacto natural
da mulher,
da m ulher, se inflamaram
inflamaram mutuamente em sua sensualidade,
m utuam ente em sensualidade,
homens
hom ens com hom ens cometendo
com homens indecentes e rece¬
com etendo atos indecentes rece­
bendo em
bendo em si mesmos
mesmos a merecida punição de
merecida punição de seus erros."
erros.”
1.26, 27)
(Rm f.26,
(Rm
ordenança divina da
A ordenança criação para
da criação casamento e a
para o casamento a família
têm significação contínua
têm contínua nos da redenção.
propósitos da
nos propósitos redenção. A propa¬
propa­
gação dada raça da instituição
raça através da instituição do
do casam ento indica
casamento meio
indica o meio
primário
prim pelo qual
ário pelo qual encontram
encontram realização propósitos de
realização os propósitos de Deus
Deus
na redenção. Deus
n a redenção. Deus realiza propósitos de
realiza seus propósitos redenção não
de redenção por
não por
uumm método
m étodo contrário estruturas da
contrário às estruturas da criação, mas por m
criação, mas método
étodo
em conformidade
em com aa criação.
conform idade com criação.
Portanto,
Portanto, o casamento pode ser considerado
casam ento pode considerado como
como umaum a
dimensão altamente
dim ensão altam ente significativa na ordenança
na ordenança divina da criação.
da criação.
Esta ordenança continua
Esta ordenança continua a ter significação obrigatória para o
obrigatória para
homem
hom em na redenção.
na redenção.

Trabalho
Trabalho
A solidariedade da ordenança divina do
da ordenança do trabalho com ordem
com a ordem
da
da criação pode
pode ser vista em
em sua conexão imediata com o
conexão imediata com princípio princípio
do Sábado.6
do Sábado.6 O O descanso significativo só pode experimentado
pode ser experim entado
pela criação no
pela significativo. Um
contexto de trabalho significativo.
no contexto Um dia dia de
descanso em
descanso em sete claramente implica seis dias de
claram ente implica de trabalho.
trabalho.
Pelo próprio
Pelo próprio modelo
m odelo do Deus da
do Deus da criação,
criação, e e pela
pela sua bênção
bênção
concedida à
concedida à criação
criação em modelo, estabeleceu-se a
em termos deste modelo,
ordem do
ordem do homem
hom em com relação ao trabalho.
com relação trabalho.
Deve-se bem
Deve-se notar bem que
notar Deus não
que Deus ordena trabalho
não ordena trabalho emem termos
termos
um tanto indefinidos. Pelo contrário,
um tanto indefinidos. Pelo contrário, são seis dias de
de trabalho de
frabalho
acordo com
acordo com o m modelo
odelo dada criação. Como John
criação. Como Murray indicou
John Murray indicou
com
com tanta precisão:
tanta precisão:
A ênfase colocada
A colocada sobre os seis dias da semana deve deve ser
ser
devidamente apreciada. A ordenança
devidamente apreciada. A ordenança divina não
não é simples¬
é simples­
mente
m ente referente trabalho; é trabalho com
referente ao trabalho; com certa constância.
certa constância.
Há, verdade, descanso do
na verdade,
Há, na do trabalho,
trabalho, o descanso de de um dia
um dia
inteiro
inteiro em cada sete.
em cada sete. Provê-se aa subsistência do ciclo de
do ciclo de
descanso, mas há também
descanso, mas há também o o ciclo do trabalho.
do trabalho. E o E o ciclo do
do
trabalho tão irreversível
trabalho éé tão quanto o
irreversível quanto o ciclo do
do descanso.
descanso. A lei de
A lei de

6. Ibid., p.
6. Ibicl., 35
p. 35
da Criaçao
A Aliança da Criaçao 73

Deus não
Deus pode ser impunemente
não pode Podemos estar
im punem ente violada. Podemos
perfeitamente
perfeitam ente certos de muitos dos nossos males
de que muitos males físicos e
procedem da
económicos procedem
econômicos de observância do
da falta de do dia semanal
semanal
de descanso. Mas podemos
de descanso. também estar perfeitam
podem os também perfeitamente
ente certos
certos
de que muitos
de muitos dos nossos
nossos males económicos resultam da
econômicos resultam da nossa
nossa
em reconhecer a santidade dos seis dias de trabalho.
falha em trabalho. OO
trabalho não
não é apenas umum dever;
dever; é também
também uma bênção. E,
um a bênção. E, de
de
igual maneira, seis dias de
igual maneira, de trabalho são tanto
tanto um
um dever quanto
quanto
um a bênção.
uma bênção.
O
Om mandamento
andam ento explícito
explícito dado ao homem
dado ao concernente à
hom em concernente sua
à sua
responsabilidade
responsabilidade para com a
p ara com a criação reforça a
criação reforça a implicação
im plicação
concernente trabalho na
concernente ao trabalho na ordenança
ordenança sabática. O homem,
sabática. O hom em , feito
à imagem
à do próprio Deus, tem a responsabilidade
im agem do próprio Deus, tem a responsabilidade única
única de de
"subjugar"
“subjugar” a terra e dominar
a terra toda criatura
dom inar toda (Gn 1.27,
criatura viva (Gn 28).. Esta
1.27, 28) Esta
sujeição envolve o o acionar toda potencialidade dentro
toda aa potencialidade dentro dada
criação
criação que possa oferecer glória
que possa glória aa Deus.8
Deus.8 Tal ordenança,
Tal ordenança,
embutida
em nas responsabilidades
butida nas responsabilidades da criação do
da criação do homem, tenciona
hom em , tenciona
claramente
claram ente afetar todo
todo o seu padrão de
seu padrão de vida.
vida.
mais especificamente,
Ainda mais especificamente, a incum bência dada
incumbência ao homem
dada ao hom em
de cultivar e guardar oo jardim
jardim sublinha papel da
sublinha o papel ordenança da
da ordenança da
referente ao
criação referente ao trabalho (Gn (Gn 2.15).
2.15). OO homem,
hom em , na verdade,
na verdade,
deve desfrutar sua vida no contexto da
no contexto da criação dede Deus. Mas, como
Deus. Mas, como
matéria
m atéria de fato, o trabalho deve ser visto como meio principal
com o o meio principal
pelo qual
pelo qual é assegurado o desfrute da criação por parte
desfrute da parte do
do homem.
hom em .
ordenança da
A ordenança da criação relativa trabalho
criação reladva ao trabalho encontra apoio
ao encontra apoio
na legislação
específico na
específico legislação da nova aliança.
da nova aliança. O apóstolo Paulo
O apóstolo Paulo torna
torna
muito claro que
m uito claro que a boa reputação
a boa dentro da
reputação dentro da comunidade cristã
com unidade cristã
depende, em
depende, parte, do
em parte, do devido respeito pelo trabalho:
respeito pelo trabalho:
quando ainda
"Porque, quando
“Porque, ainda convosco, ordenam os isto:
convosco, vos ordenamos isto: Se
alguém não quer trabalhar, também não coma. Pois,
alguém não q u er trabalhar, tam bém não coma. Pois, de fato, de fato,
ados de que
informados
estamos inform que háhá entre
entre vós pessoas que andam
que andam
esordenadam ente, não
ddesordenadamente, não trabalhando; antes se intrometem
trabalhando; antes introm etem
7. IbicL,
7. p. 83.
Ibicl., p. 83.
8. Francis
8. Schaefíer, em
Francis Schaefíer, em seu livro Poluição
seu livro Poluição ee MMorle cio H
orle cio Homem Pollution and
o m em ((Pollulion Death of
and Death of
Man
M W healon, 1970,
an,, Whealon, 12), cita
p. 12),
1970, p. cita umum importante cientista que
im portante cientista culpa oo Cristianismo
que culpa pela
Cristianismo pela
ci'ise ecológica
crise ecológica ao ensinar
ao en sin ar qque o hhomem
ue o devia ter
o m em devia ter domínio sobre o
dom ínio sobre mundo.
o m undo. Esse cientista
Esse cientista
sugere qque
sugere ue o o ensino
ensino bíblico co n cern en te ao
bíblico concernente senhorio
ao se nhorio do h o m em sobre
do homem sobre a criação encorajou
a criação encorajou
aa exploração egoísta. Tal
exploração egoísta. T al ponto d e vista
p o n to de vista deixa completamente
deixa com pletam ente dede ver
ver aa responsabilidade
responsabilidade do do
homem
ho m em em em subjugar
subjugar a terra para
a terra para a glória do
a glória do Criador.
Criador. O O modelo bíblico acentua
m odelo bíblico acentua
claramente
claram en te que
que o o trabalho
trabalho do d o homem devia sem
h o m em devia sempre ser levado
pre ser levado aa efeito pela consagração
efeito pela consagração
dos frutos ddo
dos frutos seu trabalho
o seu trabalho ao ao Criador.
C riador. A colocação de
A colocação de seis
seis dias de trabalho
dias de trabalho no contexto de
no contexto de
uum
m diadia de
d e adoração
ad o ração e e descanso
descanso indica
indica aa perspectiva verdadeira, da
perspectiva verdadeira, qual deve
da qual deve ser risto o
ser visto o
o m ín io ddo
ddomínio o hhomem
o m em sobre
sobre a a terra.
terra.
74 Cristo
Cristo dos Pactos
Pactos

na elas, porém,
alheia. A elas,
na vida alheia. porém , determinamos
determ inam os e ordenamos,
ordenam os,
no Senhor Jesus
no Jesus Cristo,
Cristo, que,
que, trabalhando
trabalhando tranqüilamente,
tranqüilam ente,
com am o seu
comam ão .” (2 Ts 3.10-12)
próprio ppão."
seu próprio
Ao invés de um aspecto
de ser um legal da
aspecto legal aliança, o trabalho
da velha aliança, trabalho
pertence integralmente
pertence integralm ente ao papel do
ao papel homem
do hom em feito à imagem
imagem de de
Deus. Esta ordenança
Deus. Esta o rd en an ça dada criação
criação une-se
une-se ao Sábado e ao
ao Sábado ao
casam ento para
casamento estrutura significativa à existência do
para prover estrutura do
homem
hom em sob as estipulações gerais da aliança da
da aliança da criação.
criação.

A ALIANÇA DA CRIAÇÃO:
CRIAÇÃO:
SEU
SEU ASPECTO FOCAL
FOCAL
Em acréscimo a
Em a estas estipulações gerais da aliança da
da aliança da
criação, o
criação, hom em feito à
o homem à imagem
imagem de de Deus
Deus temtem também
tam bém uma um a
responsabilidade
responsabilidade que que lhe
lhe foifoi atribuída
atribuída por
p o r uma ordem mais
um a ordem mais
específica. Ele
específica. não deveria
Ele não com er da
deveria comer da árvore do conhecimento
do conhecim ento dodo
bem
bem e do do mal (Gn 2.16,
mal (Gn 17).
2.16, 17).
Em considerando a proibição
Em considerando proibição de de Génesis 2.17, é essencial
Gênesis 2.17, essencial
apreciar aa unidade
unidade orgânica
orgânica en tre este m
entre mandamento
andam ento e aa
responsabilidade total
responsabilidade total do homem
do hom em quando
quando criado. exigência
criado. A exigência
concernente à árvore do
concernente do conhecimento
conhecim ento do bem e do
do bem mal não
do mal não
deve ser concebida
concebida com como o uma estipulação de
um a estipulação de algum
algum modom odo
arbitrária,
arbitrária, sem
sem relação integral com
relação integral com a vida total
total do homem.
do hom em . Ao
contrário, esta proibição
contrário, esta proibição particular deve ser vista como o
com o pontoponto
do teste do
focal do do homem.
hom em .
Faltando esta percepção
Faltando esta percepção da unidade total das responsabilidades
da unidade responsabilidades
do homem
do hom em debaixo da
da aliança da criação,
da um dualismo extrema¬
criação, um extrema­
mente perigoso se desenvolverá
m ente perigoso desenvolverá entre entre as responsabilidades “reli­ "reli¬
giosas"
giosas” ouou "espirituais"
“espirituais” do hom em e as suas responsabilidades
do homem responsabilidades
"culturais" “de cada
ou "de
“culturais” ou cada dia".
dia”. Sob a aliança da criação,
aliança da Adão não
criação, Adão não
tinha
tinha um conjunto de
um conjunto deveres relacionados
de deveres relacionados ao ao mundo
m undo criado,
criado, e e
outro dever
outro mais específico,
dever mais específico, de de natureza inteiramente diferente,
natureza inteiramente diferente,
que pudesse ser designado
que pudesse designado como "espiritual". Tudo
como “espiritual”. Tudo o que Adão
o que Adão
fazia tinha implicação direta
tinha implicação direta na relação com
na sua relação com o Deus da
o Deus aliança
da aliança
da As ordenanças
criação. As
da criação. ordenanças da da criação
criação relativas ao casamento,
casamento, ao
trabalho e ao Sábado
trabalho e ao Sábado não não tinham
tinham existência separada da
existência separada da
responsabilidade de Adão de reffear-se de
responsabilidade de Adão de refrear-se de comer da árvorecomer da árvore do do
conhecimento
conhecim ento do bem e
do bem do mal.
e do mal. Sua vida como criatura
Sua vida da aliança
criatura da aliança
deve
deve ser vista como um todo unificado.
vista como um todo unificado.
A Aliança da Criaçao
da Criaçao 75

Esta
Esta mesmam esm a unidade
u n id ad e de de relacionamento
relacio n am en to de aliança
de aliança
subseqüentem ente as várias ministrações
caracterizou subseqüentemente
caracterizou ministrações da da aliança
aliança
da redenção. A vida total
da redenção. total dodo participante
participante na aliança divina
na aliança divina
encontra sempre
encontra sem pre sua ordenança através do
sua ordenança do pacto
pacto da da aliança.
aliança. A
aliança de
aliança de Deus
Deus comcom NoéN oé inclui
inclui a a orientação total do
orientação total homem
do hom em para
para
com aa criação.
com criação. SobSob a aliança abraâmica, as promessas
aliança abraâmica, promessas da da terra,
terra, da
da
sem ente e da
semente bênção acopladas à exigência
da bênção exigência toda-inclusiva para para
que Abraão andasse diante
que diante de Deus "em
de Deus perfeição” (Gn
“em perfeição" 17.1),
(Gn 17.1),
dimensões mais
envolvem as dimensões
envolvem mais amplas possíveis da da vida humana.
hum ana. O O
sumário da
sumário lei mosaica
da lei mosaica em term os de
em termos am or total
de amor Deus e ao
total aa Deus ao
próxim o descreve um
próximo relacionam ento de
um relacionamento aliança que
de aliança que abrange
abrange
pensam ento e ação.
todo pensamento
todo ação. A aliança-reino
aliança-reino sob Davi Davi tenciona
tenciona
obviam ente ordenar oo domínio
obviamente dom ínio inteiro da existência dos servos do
inteiro da do
Rei. O
Rei. relacionamento
O relacionam ento dede aliança relacionamento
aliança envolve relacionam ento de de vida
total.
total. EmEm vez de de dirigir-se a algum aspecto "religioso"
algum aspecto “religioso” mal mal
concebido do homem, a aliança de Deus é
concebido do hom em , aliança de Deus totalm ente inclusiva. totalmente inclusiva.
Se se pensa
pensa queque a aliança da
a aliança criação não
da criação não excede
excede ao ao teste-
prova
prova de de A Adão,
dão, emerge,
em erge, em em última análise, uma
últim a análise, curiosa
um a curiosa
variedade de Cristianismo. E
de Cristianismo. um a variedade de
E uma Cristianismo em
de Cristianismo em
forte desacordo
desacordo com com aquele
aquele em em queque o o teste-prova é entendido
entendido
como
com o n to focal de
o o pponto de umum relacionamento
relacionam ento de que inclui
aliança que
de aliança inclui
a inteira. A diferença
a vida inteira. diferença entre pontos de vista é a
entre os dois pontos a que
que
entre o "fundamentalismo"
existe entre “fúndam entalism o” estreitamente
estreitam ente concebido
concebido e aa
teologia maismais ampla
am pla da da aliança
aliança das Escrituras.
Escrituras.
O “fu n d am e n ta lista ” pode
O "fundamentalista" p o d e coconceber
n ceb er a significação do
a significação do
Cristianismo mais
Cristianismo estreitamente
mais estreitam ente em em term
termos os de de salvação da da
"alma".
“alm Pode deixar,
a”. Pode deixar, m muito
uito freqúentemente,
freqüentem ente, de de considerar ade¬ ade­
quadamente
q uadam ente o efeito da
o efeito da redenção
redenção no no estilo de de vida totaltotal dodo
homem no contexto de uma aliança
hom em no contexto de um a aliança de abrangência de total.
abrangência total. Este Este
ponto
p o n to dede vista freqúentemente
freqüentem ente resulta resulta emem passar de de lado
lado a
responsabilidade do homem remido
responsabilidade do hom em rem ido no que respeita levar no que respeita levar
adiante as implicações
adiante im plicações da sua salvação
da sua salvação aoao mundo
m undo da da economia,
econom ia,
da política, dos
da política, dos negócios
negócios e da da cultura.
cultura.
O envolvimento de
O envolvimento total da
vida total
de vida relação da
da relação aliança provê
da aliança provê a
estrutura
estrutura parapara considerar
considerar a conexão entre
a conexão entre a a "grande
“grande comissão"
comissão” e
o
o “m andado cultural".
"mandado cultural”. A entrada
entrada no no reino
reino de Deus Deus só pode pode
ocorrer pelo arrependim ento ee fé,
pelo arrependimento fé, que
que requerem
requerem a pregação do
a pregação do
evangelho.
evangelho. Entretanto,
E ntretanto, este "evangelho" não
este “evangelho” não deve ser concebido
deve ser concebido
nos
nos termos
term os mais possíveis. E
mais estreitos possíveis. E oo evangelho
evangelho do do “rein
"reino".
o ”.
Envolve o discipular hom ens a Jesus
Envolve o discipular homens a Jesus Cristo. O despertamento
Cristo. O despertam ento de de
percepção das obrigações
um a percepção
uma das do homem
obrigações do hom em para para a totalidade da
a totalidade da
76 Cristo
Cristo dos Pactos
Pactos

criação
criação dede DeusDeus é integral
integral neste processo de
neste processo de discipular.
discipular. O O
homem
hom em redimredimido,ido, feito de novo à
de novo imagem de
à imagem Deus, deve
de Deus,
cumprir
cum prir - m esm o ultrapassar -
- e mesmo - o papel originalm ente deter¬
papel originalmente deter­
minado
m inado ao eiro homem.
primeiro
ao prim hom em . Desta m aneira, o mandado
Desta maneira, m andado para para
ppregar
regar o evangelho e o mandado
o evangelho m andado ppara formar
ara form um a cultura
ar uma cultura queque
glorifique Deus fundem-se um
glorifique aa Deus com o
um com o outro.
outro.
De
De maneira
m aneira sem semelhante,
elhante, aa proibição concernente àà árvore do
proibição concernente do
conhecimento
conhecim ento do bem e do
do bem do mal
mal e as exigências mais mais gerais feitas
ao homem
ao hom em devemdevem ser vistas como relacionando-se um
com o relacionando-se uma com as
a com as
outras. Não
outras. Não é que que oo homem
hom em tinha cum prido todas as suas
tinha cumprido
obrigações sob aliança da
sob a aliança recusando-se aa comer
criação recusando-se
da criação com er da da
árvore. Ele
árvore. Ele tinha também
tinha tam bém exigências maiores na sua
maiores na sua vida. vida.
'todavia, a
Todavia, resposta à
a resposta à proibição concernente à
proibição particular concernente à
árvore
árvore foi crucialm ente determinativa. O ponto focal do
crucialmente determinativa. O ponto do pacto
pacto
descansou especificamente
descansou especificam ente neste único. Se Adão houvesse
neste teste único. houvesse
sido bem sucedido em
bem sucedido em submeter-se a a Deus ponto, tinha
neste ponto,
Deus neste tinha
assegurado a
assegurado a sua bênção sob as estipulações mais
sua bênção amplas da
mais amplas da
aliança da
aliança da criação.
criação.
Quando
Q uando se examina concernente à árvore,
exam ina o teste concernente árvore, destaca-se
nitidamente
nitidam radicalismo da
ente oo radicalismo da obediência exigida. C
obediência exigida. Contrariamente
ontrariam ente
àà ordem
ordem normal
norm al que pervade aa cena
que pervade cena do do jardim, o o homem
hom em não não
devia comer desta única
com er desta única árvore.
árvore.
Deu-se
Deu-se ao homem
ao hom privilégio de
em o privilégio de comcomer er de toda a árvore do
de toda do
jardim Com o vice-gerente de
jardim.. Como tudo era
Deus, tudo
de Deus, era seu. Todavia, agora
seu. Todavia, agora
introduz-se uma
introduz-se exceção determinada.
um a exceção Ergue-se um
determ inada. Ergue-se uma árvore no
a árvore no
do
m eio do jardim
meio jard im com como lembrança
o lem brança simbólica de que de o homem
que hom em não não
é Deus.
Deus. Tudo lhe foi graciosam
T u d o lhe graciosamenteente dado; anece, porém,
permanece,
dado; perm porém ,
uma
um a exceção
exceção parapara lembrá-lo
lembrá-lo de de que
que não não deve
deve confundir sua sua
abundante bem-aventurança
abundante bem -aventurança com com o o estado do do Criador.
Criador. EleEle éé
criatura; Deus é Criador.
criatura; Deus Criador.
Nesta
Nesta situação particular, o
situação particular, o homem
hom em não não tinha nada mais
tinha nada mais para
para
natureza excepcional
indicar a natureza excepcional desta árvore que palavra de
que aa palavra de
Deus. Este
Deus. Este ponto enfatiza a natureza
ponto enfatiza natureza radicalradical da da obediência
obediência
requerida.
requerida. Atuando
A tuando como com o agente livre, dotado
agente livre, dotado de de poderes
poderes
naturais
naturais acima
acim a de toda aa criação
de toda criação de de Deus,
Deus, o o homem deve, não
hom em deve, não
obstante, humilhar-se
obstante, hum ilhar-se debaixo
debaixo da da palavra
palavra um uma dita por
a vez dita p o r seu
seu
Criador soberano.
Criador soberano.
Como
Com o temtem sido indicado, requereu-se
sido indicado, requereu-se do do hom
homem em o o fazer
fazer
muitas coisas sob estipulações
muitas coisas sob as da aliança da criação. Mas
estipulações da aliança da criação. Mas oo teste teste
probatório concernente àà árvore
probatório concernente árvore estabeleceu
estabeleceu um ponto focal
um ponto focal no no
qual
qual sese podia investigar aa submissão
podia investigar submissão do homem
do hom em ao Criador.
Criador.
A Aliança da Criação
da Criação 77
77

p o n to do
Agora, o ponto reduz-se à
do teste reduz-se disposição do
à disposição do homem
hom em no no
sentido de
sentido obediência por
de escolher obediência am or à
p o r amor à obediência
obediência som somente.
ente.
A palavra nu a de
palavra nua de Deus
Deus em m esm a deve tornar-se
em si mesma tornar-se aa basebase dada ação
ação
do
do homem.
hom em .
Quando
Q uando esteeste caráter focal do apreciado,
probatório é apreciado,
do teste probatório
claro algo da
torna-se claro realidade da
da realidade cena inteira.
da cena narrativa não
inteira. A narrativa não
um a história
repete uma
repete história ingénua sobre um
ing ên u a sobre uma a simples maçã m açã roubada.
roubada.
contrário, envolve um
Ao contrário, um teste altamente
altam ente radical relativo àà
radical relativo
disposição do do homhomem em original
original de de submeter-se
submeter-se à à específica
específica
palavra
palavra do Criador.
do Criador.
Além disto, deve ficar claro
Além disto, que a narrativa
claro que narrativa não não pretende
p reten d e
experiência de
descrever aa experiência de "todo-homem".
“todo-hom em ”. N Ninguém
inguém a a não
não ser oo
"Adão"
“A dão” original
original teve a escolha descrita
a escolha descrita nesses versículos.9 Ele
nesses versículos.9 Ele
defrontou-se
defrontou-se com decisão, que
com aa decisão, que era era absolutamente
absolutam ente única, única,
referente
referente à à disposição de de submeter-se à palavra de
à palavra de Deus.
Deus.
Pode-se
Pode-se achar n a experiência
na experiência paralela do
paralela do povopovo de Deus sob
de Deus sob aa
aliança da redenção adicional
percepção adicional
aliança da redenção percepção deste pponto crucial
o n to crucial do do
hom em . Israel,
do homem.
teste do Israel, aa sombra profética do
som bra profética segundo Adão,
do segundo Adão,
passou pelo teste relativo
passou pelo relativo ao comer
ao com er durante
du ran te sua peregrinação
sua peregrinação
pelo deserto.
pelo deserto. O O propósito
propósito desse teste teste era
era ensinar ao ao homem
hom em que que
ele não
não vive só de de pão,
pão, masmas de toda
de to palavra que
d a palavra que sai da da boca
boca de de
Deus (Dt 8.3).
Deus 8.3). Mesmo
M esmo a ordenança providencial
a ordenança providencial de de Deus
Deus que que
priva do
priva pão pode
do pão po d e tornar-se fontefonte de Israel aprender
de vida, se Israel ap re n d e r que
que
existência não
a existência não ddepende primariamente
e p e n d e prim ariam ente do consum o da
do consumo da
substância
substância m material
aterial dda criação. Depende,
a criação. D epende, ao contrário, da
ao contrário, da
comunhão
com unhão com Criador, que
com oo Criador, decorre da
que decorre da aceitação,
aceitação, em em
confiante júbilo, de
confiante júbilo, de tudo
tudo o que Ele
o que Ele ordena
o rd en a para
para a vida.
a vida.
Semelhantemente,
S em elhantem ente, Cristo,Cristo, o segundo Adão, experimentou
o segundo experim entou
privação de
privação sustento m
de sustento material
aterial no deserto (Mt
n o deserto (Mt 4.1ss). Satã Satã o o
tentou a
tentou a exercitar legítimos poderes
exercitar seus legítimos poderes a a fim
fim de aliviar seu
de aliviar seu
desconforto
desconforto resultante
resultante dos ordenamentos
dos ordenam entos providenciais
providenciais de de Deus.
Deus.
Cristo
Cristo repeliu a tentação,
repeliu a tentação, reafirm ando princípio
reafirmando o indicado
princípio indicado em em
Deuteronômio.
D euteronôm io. O homem
O hom em não não vive só de de pão,
pão, m masas de toda
de toda

9. O argumento
9. O arg u m en to e q u"Adão"
de dque é igual
e “A d ão” a "todo-homem"
é igual a “to do-hom emporque o termhebraico
” p o rq uoe termo o hebraico para
para
"Adão"
“A dão” éé usado o u tro lugar
em outro
usado em nas Escrituras
lu g ar nas Escrituras ppara o homem
a ra o geral, continua
em geral,
h o m em em co n tin u a a circular,
a circular,
mmesmo círculos m
nos círculos
esm o nos ais eruditos.
mais mais recen
Cf. mais
eruditos. Cf. tem en te B.
recentemente W. Anderson,
B. W. A nderson, em em Criação
Criação
Versus
Versus Caos:
Caos: A R e in terp retaçâo ddo
A Reinterpretação Simbolismo
o Sim bolism o M Mítico
ítico na Bíblia (Creation
n a Bíblia Chaos: The
Versus Chaos:
( Creation Versus The
Reinterpretation o f Mythical
Reinterpretation of Mythical Symbolism
Symbolism in in the Bibk,, New
the Bible New York,
York, 1967)
1967) p. 86. Os
p. 86. Os homens
hom ens
subseqüentes seriam
subseqüentes o bviam ente chamados
seriam obviamente cham ados genericamente
genericam en te de d e acordo
acordo com n o m e dado
com oo nome dado
ao primeiro
ao prim eiro hhomem.
o m em . OsOs judeus,
ju d eu s, hoje, são ain
hoje, são ainda
d a chamados “israelitas”, de
cham ados "israelitas", acordo
de aco com oo
rd o com
nom e ddo
nome antepassado. O
o antepassado. O homem original podia
h o m e m original p o d ia te sido chamado
terr sido cham ado “S "Snark"
nark” ou "Boojum",
o u “B oojum ”,
àà Lewis
Lewis Carroll; então,
Carroll; en tão , oonde estaria a
n d e estaria dignidade
a dig n id ad e contemporânea
c o n tem p o rân ea do homem?
do hom em ?
78 Cristo dos Pactos
Cristo Pactos

palavra que
palavra que sai da boca do
da boca do Criador. Mesmo a palavra
Criador. Mesmo palavra divina que que
priva
priva será será fonte
fonte de de vida, visto que desperta
que desperta a criatura
criatura para
para a
completa percepção
com pleta percepção de
de que
que a
a vida depende
depende sempre
sem pre do
do Criador.
Criador.
Portanto, a obediência
Portanto, obediência radicalradical provê
provê a chave da da bênção
bênção sobsob
a aliança
aliança da criação.
da criação. Se o homem
hom em reconhecer cabalmente cabalm ente oo
senhorio do
senhorio do Criador
C riador pelapela obediência
obediência à sua palavra,
palavra, puram ente
puramente
por am or à
p o r amor ã obediência,
obediência, experimentará
experim entará a a bênção
bênção fmal da aliança.
final da aliança.
A vida em perpetuidade
em perp será sua.
etu id ad e será sua.
Uma
U m a ênfase comparávelcomparável sobre sobre o papel papel da obediência é
da obediência
apropriadam ente encontrada
apropriadamente encontrada cm cm associação com com a aliança da da
redenção. restauração do
redenção. A restauração do homem
hom em decaído depende de
decaído depende de umum ato
ato
de obediência
de obediência d d CC Cristo,
Cristo, o segundo Adão:
o segundo Adão:
"Pois assim como ppor
“Pois uma
o r um a só ofensa veio o juízo sobre todos
homens
os hom para condenação,
ens'para condenação, assim assim também
tam bém por um um só ato de
justiça veio a graça sobre todos os homens hom ens para
para a justificação
que
que dá dá vida. Porque
Porque assim como pela
assim como pela desobediência de um um só
homem
hom em muitosmuitos se pecadores,
tornaram pecadores,
tornaram assim também
tam bém por
meio
meio da da obediência de de um um só muitos
muitos se se farão justos."
justos.”
(Rm
(Rm 5.18, 19) 19)
Só a obediência radical
a obediência pode prover base
radical pode base para restauração
para a restauração
do hom em culpado
do homem culpado de de desobediência radical. Nisto
desobediência radical. Nisto se encontra
encontra
a significação do do ultradrama
ultradram a encenado
encenado no no Getsêmani. Cristo, o
Getsêmani. Cristo,
segundo Adão, atracou-se
segundo atracou-se genuinamente
genuinam ente com com a exigência de de
obediência radical.
obediência radical. Três vezes, em em grande agonia, Cristo lutou
grande agonia, lutou
com
com este este p ponto
o n to m máximo
áxim o de de decisão
decisão (cf (cf. Mt 26.39; 26.42; Jo Jo
18.11). E m progresso
18.11). Em evidente
progresso evidente àe obediência, Ale
de obediência, move de "Se
'Ele se move “Se
é possível,
possível, passapassa de de mim
m im este cálice" aa "se
este cálice” não é possível
“se não possível passar
de mim
de m im este este cálice sem que o beba,
sem que o beba, faça-se aa tua vontade"; até
tua vontade”; até
"Não beberei
“Não eu, do cálice
porventura, do cálice que
beberei eu, porventura, que o Pai
Pai me deu?"
m e deu?”
Embora
E m bora fosse filho, filho, aaprendeu
p ren d eu aa obediência
obediência pelas pelas coisas que que
sofreu (Hb
sofreu Porque foi
5.8) . Porque
(H b 5.8). foi obediente
obediente até até à morte,
m orte, pode salvar a
pode salvar
todos que que vêm
vêm a Deus Deus m mediante
ediante Ele.Ele.
As últimas alternativas da
últimas alternativas da aliança
aliança da da criação
criação são muito m uito
claramente
claram ente explicadas.
explicadas. Este relacionamento
Este relacionam entre o
ento entre homem
o hom em e o
seu C riador pode
seu Criador pode ser claramente
ser claram ente descrito
descrito comcomo o um "pacto de
um “pacto de
vida e morte soberanamente
m orte soberanam ente ministrado".
m inistrado”.
M aldição e bênção,
Maldição bênção, vida vida ee morte
m orte - - estas são as alternativas
estas são alternativas
com
com as as quais se defrontou
defrontou oo homem hom em sob sob a aliança da
a aliança criação. O
da criação. O
resultado focaliza no
resultado se focaliza no teste probatório.
teste probatório.
Criação
da Criação
A Aliança da 79

dia em
N o dia
No que o homem
em que com er do
hom em comer do fruto proibido, ele
fruto proibido, ele
certam ente morrerá
certamente m o rre rá (Gn 2.17). A violação das estipulações da
(Gn 2.17). da
aliança da criação
aliança da não pode
criação não senão nna
pode resultar sertão ammorte.
orte.
alternativa de
A alternativa bênção é inerentemente
de bênção relacionada à
inerentem ente relacionada à
presença da
presença da árvore
árvore dada vida no jardim
no jard im (Gn 2.9). E
(Gn 2.9). E difícil deter¬
difícil deter­
minar papel exato
m inar oo papel desta árvore
exato desta árvore em relação à experiência
em relação experiência
probatória
probatória ào
à o iiomem.
Yiornern. Quando, porém, nota
Q uanõo, porém , se que íoi
nota que íoi negado
negado
ao homem
ao hom em o privilégio de
o privilégio de com
comerer dessa árvore em conseqiiência
em conseqüência
da sua queda,
da sua queda, parecerá árvore da
que aa árvore
parecerá que representava o poder
da vida representava poder
de
de sustentar em
em um uma condição particular (Gn
a condição 3.22).
(Gn 3.22).
Evidentemente,
Evidentem ente, aa árvore da vida simbolizava a
árvore da a possibilidade
possibilidade
de ser sustentado
de sustentado na na condição
condição de bênção e vida da
de bênção aliança. Se o
da aliança.
homem houvesse passado
hom em houvesse passado nono teste de prova,
de prova, viveria para sempre.
para sempre.
Este sinal de
Este de bênção étu a reaparece
perpétua
bênção perp reaparece na imagem
n a im bíblica da
agem bíblica da
consumação. áivore da
consum ação. A árvore aparece mais uma
d a vida aparece Desta vez,
um a vez. Desta vez,
aparece uma
aparece um a variedade de de 12 diferentes, proporcionando
12 frutos diferentes, proporcionando
frescor de
de vida dede acordo
acordo com cada mês
com cada m ês do ano (Ap
do ano 22.2)..
(Ap 22.2)

Conclusão
Conclusão
A ênfase
ênfase ao sangue na
ao sangue n a fé bíblica geralmente
bíblica é geralm ente considerada
considerada
como
com elemento
o elem ento de
de primitivismo que deve ser excusado.
primitivismo que Mas oo
excusado. Mas
penhor
p e n h o r de
de mmorte envolvido nna
o rte envolvido aliança da
a aliança criação torna
da criação to rn a
mandatória ênfase. Uma
m andatória tal ênfase. U m a vez que esta aliança
que esta aliança inicial tem sido
inicial tem sido
pode achar outro
não se pode
violada, não outro escape da maldição
da m da morte
aldição da m orte
senão mediante
senão uma
m ediante um a substituição
substituição de sangue. Somente
de sangue. na medida
Som ente na m edida
que Jesus, o
em que
em o cordeiro
cordeiro dede Deus,
Deus, leva sobre si m esm o a maldição
leva sobre si mesmo a maldição
da aliança
final da da criação
aliança da criação é que
que a restauração pode
a restauração pode ser realizada.
ser realizada.
PARTE
TERCEIRA PARTE

AUANCA
A ALIANÇA

DA REDENÇÃO
DA REDENÇÃO
A aliança
aliança d daa redenção
red en ção é é imediatamente
im ediatam ente estabelecida
estabelecida cm em
conjunção
conjunção com com o o fracasso do hom em sob a aliança
do homem aliança dada criação.
criação.
Deus tinha-se ligado
Deus ligado ao homem
ao hom em pelas ordenanças especiais da
pelas ordenanças da
criação. O homem
criação. O hom em rompeu rom peu esse relacionamento
relacionam ento com comendo
endo dodo
fruto proibido.
fruto proibido.
Entretanto,
E ntretanto, a relação de
a relação de Deus
Deus com sua criatura
com sua criatura não terminou
não term inou
com o pecado do
com o pecado do hom em .homem. A maravilha
maravilha do do caráter gracioso do
do
Criador manifesta-se imediatamente. Na verdade,
C riador manifesta-se im ediatam ente. Na verdade, julgam ento o julgamento
deve seguir-se. Porém,
Porém , mesmo
m esm o no no mmeio do julgamento,
eio do apareceu
julgam ento, apareceu
a esperança de reparação. Deus com prom ete-se agora a redimir
a esperança de reparação. Deus compromete-se agora a redim ir
um povo para si
um povo para m esmo. mesmo. As mesmas palavras que
mesmas pronunciam aa
que pronunciam
maldição
m da aliança
aldição da aliança da da ciiação inauguram tam
ciiação inauguram também aliança da
bém aa aliança da
redenção.
redenção.
Esta conexão
Esta inseparável da
conexão inseparável aliança da
da aliança criação com
da criação com a aliança
a aliança
da redenção acentua
da redenção acentua o o alvo restaurador da aliança da redenção.
da aliança da redenção.
Desde próprio início,
Desde oo próprio Deus projeta,
início, Deus pela aliança
projeta, pela aliança dada redenção,
redenção,
alcançar para
para o homem
o hom em aquelas bênçãos originalmente
bênçãos originalm ente não não
providas sob a aliança da
providas sob a aliança da criação.criação.
U m a superposição posterior dessas duas ministrações
Uma ministrações da da
aliança pode ser vista no fato de que o homem
aliança pode ser vista no fato de que o hom em continua a continua a ser
responsável
responsável para a tu a r no
p a ra atuar contexto das responsabilidades
no contexto responsabilidades
originais que lhe foram atribuídas
que lhe foram atribuídas no tem po da
no tempo sua criação.
da sua criação. OO
teste particular de prova não mais está
de prova não mais está presente. Todavia, o
presente. Todavia, o
hom em ainda perm anece responsável
homem ainda permanece responsável no sentido de
no sentido de consagrar
toda
toda aa criação
criação ao Criador. O
ao Criador. casamento, o
O casamento, o trabalho
trabalho e eaa ordenança
ordenança
do Sábado continuam como as principais responsabilidades
do Sábado continuam com o as principais responsabilidades do do
homem a despeito de seu caráter
hom em a despeito de seu caráter decaído. decaído.
83
83
84 Cristo dos Pactos
Cristo Pactos

O restante da
O restante história humana
da história encontra sua chave nas
hu m an a encontra estipu¬
nas estipu­
lações
lações feitas ppor Deus
o r Deus sob essa aliança original de
aliança original de redenção.
redenção. O O
comprometimento
com divino nesta
prom etim ento divino nesta h o ra solidifica oo significado da
hora da
história deste pponto
história deste em diante.
o n to em diante.
Na
Na medida
m edida emem que
que a história progride, tornam-se manifestas
história progride, manifestas
plicações mais
implicações
as im com pletas dda
mais completas aliança da
a aliança da redenção.
redenção.
Finalmente,
Finalm ente, o o propósito
propósito redentivo
redentivo alcança
alcança sua consumação
consum ação no no
aparecimento
aparecim de Jesus Cristo,
ento de “na plenitude
Cristo, "na plenitude dodo tempo"
tem po” (G1 4.4).
(G1 4.4).
O propósito
O unificado da
propósito unificado da aliança
aliança da redenção une
da redenção une emem umum
todo a manifestação
todo gradual
m anifestação gradual dos vários aspectos desse pacto
pacto
único. Ao mesmo
único. progresso da
tem po, o progresso
m esm o tempo, da história
história manifesta
manifesta
ente significativa diversidade
claramente
claram diversidade na ministração da
na ministração aliança. A
da aliança.
primeira
prim eira destas m ministrações
inistrações pode designada como
pode ser designada com o Adão: A
Aliança do Começo.
6
Adão:
A Aliança do
do Começo
Começo
A PRIM declaração da
EIRA declaração
PRIMEIRA da aliança da redenção
aliança da contém,, em
redenção contém em forma
form a
de sem
de semente,
ente, todo princípio básico
todo princípio que subseqüentemente
básico que subseqüentem ente se
m Deus revela
anifesta. Deus
manifesta. de maneira
revela de m aneira m uito equilibrada
muito equilibrada os vários
elementos
elem entos constitutivos do seu comprometimento
do seu com prom etim ento de redimir
de redim ir sua
sua
criação decaída.
criação decaída.
registra as estipulações da
Génesis 3.14-19 registra
Gênesis da ministração
m inistração
adámica da aliança da redenção.
adâm ica da aliança da redenção. DeusDeus fala a Satanás, à
a Satanás, àmmulher
ulher e
ao homem, seguindo a ordem de defecção
ao hom em , seguindo a ordem de defecção de lealdade ao de lealdade ao
Criador. Elementos de maldição e de bênção encontram-se
Criador. Elem entos de m aldição e de bênção encontram -se em em
cada
cada mensagem, servindo assim, estruturalm
m ensagem , servindo estruturalmente, para unir,
ente, para de
unir, de
inseparável, aa aliança
m aneira inseparável,
maneira da criação
aliança da da redenção.
criação àà da redenção.

PALAVRA DE DEUS A SATANÁS (Gn


DE DEUS (Gn 3.14,
3.14, 15)
15)
A maldição do
A maldição do julgamento
julgam ento de de Deus cai primeiro
Deus cai sobre Satanás,
prim eiro sobre Satanás,
oo primeiro ofensor. Inicialmente,
prim eiro ofensor. Inicialmente, a a palavra
palavra dede maldição
maldição dirige-se
primeiro
em prim
em eiro lugar à serpente, como
à serpente, instrum ento de
com o instrumento de Satanás.
Satanás.
"Então
“Então o o Senhor Deus
Deus disse à serpente:
à serpente:
'Visto isto fizeste,
que isto
‘Visto que fizeste,
Maldita entre todos os animais
M aldita és entre domésticos,
animais domésticos,
E o és
E todos os animais
en tre todos
és entre animais selváticos.
selváticos.
85
85
86 Cristo dos Pactos
Pactos

Rastejarás sobre o teu


Rastejarás teu ventre
ventre
E
E comerás
comerás pópó todos os dias da tua vida.
tua vida.
Porei inimizade entre
Porei inimizade mulher,
entre ti e a m ulher,
Entre tua descendência
Entre a tua seu descendente.
descendência e o seu descendente.
Ele te ferirá a cabeça,
Ele cabeça,
E lhe ferirás o calcanhar."
tu lhe
E tu calcanhar.” (Gn 3.14, 15)
(Gn 3.14, 15)
prim eiro que a
Note-se primeiro
Note-se palavra de
a palavra de Deus concernente à
Deus concernente à
redenção do
redenção do homem dirigida àà serpente.
hom em é dirigida episódio pode
Este episódio
serpente. Este pode
ser avaliado em em dois modos diferentes.
modos diferentes.
De
De um lado, pode-se
um lado, pode-se sugerir que m ensagem de Deus
que a mensagem Deus à
enfatiza o caráter mítico
serpen te enfatiza
serpente mítico dada narrativa.
narrativa. G. von Rad
G. von Rad afirma
afirma
que todas as penalidades
que penalidades descritas nesses nesses versículos devem
devem ser
interpretadas etiologicamente.1
interpretadas etiologicam ente.1 Elas
Elas representam
representam sim simplesmente
plesm ente
um antigo
um esforço de prover respostas
antigo esforço respostas às questões descon¬ descon­
certantes sobre a vida. O
certantes sobre O movimento rastejante da
m ovim ento rastejante da serpente
serpente
colorida precisava
colorida precisava de um uma a explicação em em umum velho contexto
contexto
cultural. Assim, foi inventada
cultural. inventada aa história
história dada maldição
maldição desse bonitobonito
réptil.
réptil.
Sigmund Mowinckel interpreta
Sigm und Mowinckel interpreta aa narrativa
narrativa basicamente
basicam ente da da
m esm a forma.
mesma form a. EleEle considera
considera esses versículos como como
Uma declaração muito
Um a declaração generalizada sobre a hum
muito generalizada humanidade,
anidade, as
serpentes e a luta
serpentes luta entre continua enquanto
entre elas, que continua enquanto existir
a terra. serpente venenosa fere o pé
terra. A serpente do homem
pé do hom em sempre
sem pre
que
que ele, o r infelicidade,
ele, ppor infelicidade, aproxima-se m muito
uito dela;
dela; e sempre,
sem pre,
e emem todo lugar, o homem
todo o lugar, homem tentatenta esmagar a cabeça da
a cabeça da
serpente, quando tem
serpente, quando tem oportunidade.2
oportunidade.2
Como
Com o na n a maioria
m aioria dosdos casos de de mau uso da
m au uso Escritura, a
da Escritura, a meia-
meia-
verdade obscurece
verdade obscurece a a totalidade da da realidade.
realidade. A animosidade
anim osidade
natural entre o hom
natural entre homem serpente não
em e a serpente encontra explicação
não encontra explicação
nesses
nesses versículos. O instrumento usado
O instrum ento usado por po r Satanás para
para enganar
homem
o hom em recebeu maldição particularmente
recebeu maldição particularm ente humilhante.
hum ilhante. Seu Seu
instrumento
instrum ento na na tentação
tentação lambe habitualmente
lambe habitualm ente o pó da derrota.
pó da derrota.
Simbólico
Simbólico da final do
derrota final
da derrota arquiinimigo.
do arquiinimigo.
Entretanto,
E ntretanto, o contexto total deixa
contexto total claro que
deixa claro propósito
que o propósito
primário palavras não
prim ário dessas palavras não é simplesmente
é sim plesm ente explicar por p o r que
que as
seipentes rastejam. A
serpentes rastejam. A estrutura inteira da
estrutura inteira narrativa é colocada
da narrativa colocada
em
em um nível muito
um nível mais significativo.
m uito mais significativo.
U m dram a cósmico está
Um drama cósmico está sendo encenado. A história
sendo encenado. história da da
redenção do homem envolve a totalidade
redenção do hom em envolve a totalidade do hom em em seu do homem em seu

1.
1. G. V on Rad.
G. Von Rad. Génesis (Philadelphia, 1961),
Gênesis (Philadelphia, p. 89.
1961), p. 89.
2. S ig m u n d Mowinckel.
2. Sigmund Aquele
Mowinckel. A quele que Vem {He
que Vem Cometh, Oxford,
That Cometh,
(He That O xford, 1954), p. 11.
1954), p. 11.
do Começo
Adão: A Aliança do Começo 87

m eio ambiente
meio am biente criado. T anto o mundo
criado. Tanto m u n d o animal quanto o
anim al quanto o mundo
m undo
humano
hum ano devem
devem sentir os efeitos da da queda
queda do do hhomem
om em em em pecado.
pecado.
redenção do
Mas aa redenção hom em não
do homem limita às fronteiras deste
não se limita deste
mundo.
m undo. O O inimigo máximo de Deus
inimigo máximo não reside
Deus não reside nana criação material.
material.
Como apóstolo Paulo
Como oo apóstolo Paulo oo enfatiza mais tarde:
mais tarde:
"Porque nossa luta
“Porque a nossa não é contra
luta não contra o sangue carne, e,
sangue e a carne, sim,
e, sim,
contra os principados
contra principados e potestades, contra os dom
potestades, contra dominadores
inadores
deste
deste mmundo contra as forças espirituais do
tenebroso, contra
undo tenebroso, do mal
mal
nas regiões celestes."
nas regiões celestes.” (Ef 6.12)
redenção claramente
A redenção claram ente não não pode entendida de
pode ser entendida de m modo
odo
centrado no
centrado homem.
no hom glória de
em . A glória de Deus
Deus como grande Criador
com o oo grande
foi assaltada. mãos de
obra das mãos
assaltada. A obra de Deus levada à desarmonia.
Deus foi levada desarm onia. A
redenção
redenção foi foi empreendida
em preendida não não apenas
apenas por p o r causa dodo homem,
hom em ,
mas para
mas glória de
para aa glória de Deus.
Deus.
Deus serpente: "Porque
Deus diz à serpente: “Porque fizeste isto, isto, mmaldita
aldita és entre
entre
todos os animais." enganou a
animais.” Satanás enganou a mulher convencendo-a de
m ulher convencendo-a de
que o
que ordenamento
o ordenam da criação
ento da como
criação tal com declarado por
o declarado Deus não
p o r Deus não
era verdade.
era verdade. O O feito dede Satanás comcomo o tentador foi iludir a ammulher
ulher
com respeito à
com respeito à verdade de Deus.3
de Deus.3
O Senhor am
O amaldiçoou justamente
aldiçoou justam serpente. Ela
ente a serpente. Ela é maismais
humilhada
hum ilhada do do que
que oo resto da criação.
resto da rastejar. Como
Deve rastejar.
criação. Deve instru¬
Com o instru­
mmento
ento dede Satanás,
Satanás, traz em m esm a o lembrete
em si mesma lem brete simbólico da da
dderrota definitiva.
errota definitiva.
Todavia, a
Todavia, a maldição certamente
maldição vai certam além da
ente além serpente e atinge
da serpente atinge
oo próprio
próprio Satanás. Somente
Satanás. Som ente na medida
na m edida em em queque a repre¬
serpente repre­
a serpente
senta Satanás é que
senta tem significação sua postura
que tem postura humilhante.
hum ilhante. O O
caráter da maldição dirigido a Satanás aparece mais
da maldição explicitamente
mais explicitamente
no versículo 15:
no 15:
"Porei inimizade
“Porei inimizade
E ntre ti e a mulher,
Entre m ulher,
Entre
E ntre a tua
tua semente seu descendente;
sem ente e o seu descendente;
Este te
Este te ferirá a cabeça,
ferirá a cabeça,
E tu
E tu lhe calcanhar." (Gn
lhe ferirás o calcanhar.” (Gn 3.15)
A iniciativa
iniciativa divina neste estabelecimento
neste estabelecim de animosidade
ento de anim osidade deve
deve
sublinhado. Deus
ser sublinhado. m esm o perpetuará
Deus mesmo perpetuará uma
um a guerra contínua.
guerra contínua.
3. Este
3. papel
Este papel particular
p articu lar da dserpente te comenganadora
a se rp encomo rasublinhado
o e n g an ad o é é sublinhado nosnos textos do do
textos Novo
Novo
T estam en to qque
Testamento u e aludem
alu d em a essa narrativa.
a essa narrativa. DeDe acordo com aa Septuaginta,
aco rd o com Septuaginta, a a mulher
m u lh er disse:
disse:
ó ôtjnç r]7T crr r|CT£ pç,
ó ô t j n ç r\j]&xr\aí [i£, “a se "a serpente me enganou" (Gn 3.14): Paulo declara
rp en te m e e n g a n o u ” (Gn 3.14): Paulo declara q u e ó o t f n ç que ó dcjnç
c£,qTTcrrr|a£v Euctv,
í£,r|TTáTr|a£v E üav, “a "a serpente en g an o u aa Eva"
se rp en te enganou Eva” (2 (2 Co 11.3). Em
Co 11.3). outro ponto
Em outro p o n to eleele indica
indica
qque
ue A Adão
dão ouko ü k rqiraTf¡0r¡,
] n a T r j 0 r | , "não foi enganado",
“n ão foi en g an ad o ”, mas
mas a £ Ç a n c n T |0 £ T c r a , "tendo
m ulher, £ÿanaTtj0£fcra,
a mulher, “tendo sido
sido
enganada,
engan ad a, caiu
caiu em transgressão” (1
em transgressão" (1 Tm
T m 2.14).
2.14). EEmm cada caso, 6
cada caso, 6o papel de
o papel de Satanás
Satanás comcomo o
eenganador com respeito
n g a n a d o r com respeito à àmmulher que é
u lh e r que enfatizado.
é enfatizado.
88 Cristo dos Pactos
Cristo Pactos

Agora que
que o hom em caiu
o homem caiu em pecado, a últim
em pecado, última
a coisa que
que
podia
podia ser esperada seria a
esperada seria inimizade
a inim Satanás. Os dois
entre ele e Satanás.
izade entre
partido na
tom aram partido
tomaram na oposição contra
contra Deus
Deus e os seus propósitos.
propósitos.
Mas Deus
Deus intervém soberanamente
intervém soberanam para tornar
ente para to m a r certo
certo o
conflito entre Satanás e a
conflito entre a humanidade.
hum anidade. Estes
Estes versículos garantem
garantem
que
que Deus
Deus mesmo
m esm o imporá
im porá contínua
contínua oposição entre
entre a
a humanidade
hum anidade
Satanás.4
e Satanás.4
inimizade
A inim estabelecida por
izade estabelecida p o r Deus
Deus ocorre
ocorre em frentes. Em
em três frentes. Em
cada caso, a
cada caso, a identificação exata dos
identificação exata dos antagonistas é difícil.difícil.
Todavia, podem -se fazer algumas asserções positivas.
Todavia, podem-se positivas.
eiro, Deus
Primeiro,
Prim Deus diz que estabelecerá inimizade
que estabelecerá entre Satanás
inimizade entre Satanás
e aa mulher.
m ulher.
Por
P or que Deus designa
que Deus especificamente
designa especificam ente a m mulher como
u lh er com o aa
fonte de
fonte de oposição
oposição a Satanás? Por
a Satanás? Por que não com
que não começou
eçou comcom o
homem? explicam este
hom em ? Vários fatores explicam ordenamento
este ordenam divino:
ento divino:
1. A mulher
1. prim eira aa ser seduzida.
m ulher foi aa primeira Portanto, apropria¬
seduzida. Portanto, apropria­
dam ente, Deus
damente, Deus a a m encionou primeiro.
mencionou prim eiro. Por iniciativa divina, ela
iniciativa divina, ela
será
será colocada
colocada em em inimizade Satanás.
contra Satanás.
inimizade contra
2. OO orgulho
orgulho do homem
do hom em podia
podia levá-lo a desmerecer
desm erecer sua sua
mulher, particularmente
m ulher, particularm ente porque
porque ela ela foi aa primeira cair. Mas
prim eira aa cair. Mas
agora torna-se
agora perfeitamente
toma-se perfeitam ente óbvio que redenção não
que redenção não será
será
alcançada em
alcançada em separado
separado da da mulher.5
m ulher.5
3. A mulher pode ser mencionada
m u lh er pode m encionada primeiro p o r causa da
prim eiro por da
intenção
intenção de seu papel
de focalizar seu papel de de geratriz da
da criança devia
que devia
criança que
livrar definitivamente
definitivam ente o homem
o hom em das forças de de Satanás.6
Satanás.6Através da da
mulher
m u lh er Deus
Deus proverá
proverá U Umm que
que salvará seu povo de
seu povo de seus pecados.
pecados.

4. A
4. A palavra
palavra para inimizade
p ara inim izade em em Gênesis 3.15 (( ¡"ÍIPR
Génesis 3.15 HIPK )) aparece
aparece somente
som ente qqnalro u atro outras
outras
vezes
vezes nna a Escritura
Escritura (Nm (Nm 35.21, 22; Ez
35.21, 22; 25.15; 35.5).
Ez 25.15; 35.5). Mas
Mas o o verbo relacionado ((TN)
verbo relacionado T K ) em forma
em form a
participial,
participial, ocorre
o co rre reprepetidamente,
etid am en te, aludindo
aludindo com freqüência àà própria
com frequência pró p ria luta en tre o
luta entre povo de
o povo de
Deus
D eus ee o povo de
o povo d e Satã, discutida nesse
Salã, discutida versículo. Abraão
nesse versículo. A braão possuirá
possuirá a o rta de
a pporta de seus inim inimigos
igos
(Gn 22.17); Judá
(G n 22.17); Judá porá sua mão
p o rá sua m ão non o pescoço
pescoço dos seus inimigos
dos seus inim igos (G(Gn n 49.8);
49.8); aa destra
destra de de Deus
Deus
ddespedaçará seus
esp ed açam seus inim inimigos no Mar Vermelho (Ex 15.6); Deus
igos n o M ar V erm elho (Ex 15.6); Deus será inim será inimigo dos inimigos
igo dos inim igos de de
Israel
Israel (Ex(Ex 23.22); Balaão não
23.22); Balaão n ão ppode
o de amamaldiçoar
aldiçoar Israel
Israel como
com o osos inimigos
inim igos de Balaque (Nm
de Balaque (Nm
24.10)
24.10) ;; os cananitas ocupam
os cananitas o cu p am a te n a da
a tena da promessa com o inimigos
prom essa como inimigos de Israel (Dt
de Israel (Dt 6.19)
6.19) etc.
etc.
5. E
5. E interessante
in teressante notar equilíbrio da
n o tar oo equilíbrio da EEscritura e n tre homens
scritura entre h o m en s e mulheres
m ulheres na n a sua íe-
sua íe-
resposta às
resposta às promessas
prom essas co n cern en tes ã
concementes provisão sobrenatural
à provisão sobrenatural de de Deus
Deus de de uuma
m a semente
sem ente parapara
conílitar
conílitar com Satã. Em
com Satã. Gênesis 18,
Em Génesis 18, Sara ri da
se ri
Sara se prom essa de
da promessa de Deus co n cern en te a
Deus concemente uma
a um a
semente,
sem en te, enquanto
e n q u a n to AAbraão
braão crê. Mas em
crê. Mas em Lucas
Lucas 1, 1, Zacarias, de João Batista,
pai de
Zacarias, pai Batista, fica
fica mmudo
udo
por causa da
p o r causa sua incredulidade
d a sua in cred u lid ad e co concernente criança provida
n cern en te àã criança provida porpor Deus,
Deus, enquanto Maria,
e n q u a n to Maria,
mmãe ãe dde Jesus, crê
e Jesus, crê silenciosamente.
silenciosam ente.
6. É pelo
6. E m enos possível
pelo menos possível queque a a referência
referência em em 1 1T im óteo 2.15
Timóteo 2.15 àà mulher ser "preservada
m u lh e r ser “preservada
através ddee sua
através missão dde
sua missão e mãe"
m ã e ” possa aludir a
possa aludir esta promessa
a esía prom essa de de Génesis
Gênesis 3.15.3.15. Cf. Wm.
Cf. Wm.
Hendriksen,
H end rik sen , em Exposição das
em Exposição das Epístolas Pastorais. Comentário
Epístolas Pastorais. C om entário do Novo Testamento
do Novo T estam ento
Exposition ooff the
(.(Exposition the Pastoral Epistles. Nm
Pastoral Epistles. N m Testament
Testament Commentary.
Commmtary. G Grand Rapids, 1957),
ran d Rapids, 1957), pp. pp. Ills.
llls .
Adão: A Aliança do
do Começo
Começo 89

Assim Deus estabelece primeiro


Deus estabelece inimizade
prim eiro inim entre Satanás e a
izade entre
mulher.
m ulher. E Entretanto, quem é a "mulher"
ntretanto, quem quem Deus
“m u lh er” a quem refere?
Deus se refere?
Eva m esm a podia
Eva mesma podia ser denotada.
denotada. Se tal foi oo caso, caso, devia-se dar
ênfase ao
ênfase ao fato de de que
que esta inimizade
esta inim começaria
izade com eçaria imimediatamente.
ediatam ente.
Contudo,
C ontudo, parece mais provável
parece mais provável que que a a "mulher" posta em
“m u lh er” posta em
oposição a
oposição refere-se ao
a Satanás refere-se ao sexo feminimo
fem inim o em geral, antes
em geral, antes
que a Eva
que Eva emem particular. Sem implicar
particular. Sem im plicar necessariamente
necessariam ente que todas
que todas
mulheres,
as m universalmente,
ulheres, universalm participarão desta
ente, participarão inimizade
desta inim izade contra
contra
Satanás, o
Satanás, o texto afirma
texto afirm a o princípio básico de
princípio básico que o
de que o sexo feminino
fem inino
terá papel muito
terá papel nesta luta
m uito significativo nesta luta cósmica.
cósmica.
segundo nível
O segundo
O de antagonismo é colocado entre
nível de entre a semente
semente
de Satanás e a
de ente da
semente
a sem da mulher. Esta inimizade
m ulher. Esta semen¬
entre as semen­
inimizade entre
tes resulta
resulta dada inimizade entre Satanás e a m
inimizade entre ulher. Mas,
mulher. afinal, quem
Mas, afinal, quem
se deve entender como como a "semente"
a “sem da mulher?
ente” da mulher?
A sem
sementeente da
da m ulher podia
mulher identificada com
podia ser identificada com a totalidade
totalidade
da humanidade. Entretanto,
da hum anidade. Entretanto, a a seção im ediatam ente seguinte em
imediatamente em
Génesis narra o
Gênesis narra o assassinato dede Abel pelo irm ão Caim
seu irmão
pelo seu Caim (Gn (Gn 4).
4) .
O Novo
O T estam ento determina
Novo Testamento explicitam ente oo significado des¬
determ ina explicitamente des­
tas duas pessoas na
tas na luta
luta cósmica entreentre Deus Satanás. Caim
Deus e Satanás. Caim
originou-se do do "maligno"
“m aligno” (1 (1 Jo Em bora descendido
3.12). Embora
Jo 3.12). descendido de Eva,
de Eva,
como
com o seu irmão,
seu irm não pode
ão, ele não considerado como
pode ser considerado com o perten¬
perten­
cendo
cendo à "semente"
“sem ente” da da mmulher
ulher tal comcomo descrita em
o descrita em Génesis
Gênesis 3.15.3.15.
Ao invés de ser oposto
oposto a a Satanás,
Satanás, é semente
sem ente de de Satanás.
Satanás. A "semen¬
“sem en­
te"
te” da m ulher não
da mulher sim plesm ente identificada
pode ser simplesmente
não pode identificada com com todos
descendentes físicos do
os descendentes do sexo feminino.
fem inino.
A chave parapara identificar a "semente"
“sem ente” da da mulher neste conflito
m ulher neste conflito
reside no caráter originado
reside no originado em Deus da
em Deus da inimizade descrita. Deus
inimizade descrita. Deus
mesmo colocou soberanamente
m esm o colocou soberanam ente inimizade dentro do
inimizade dentro coração dos
do coração
descendentes naturais da
descendentes naturais da mmulher.
ulher. M Mediante processo de
ediante o processo de nasci¬
nasci­
m ento natural,
mento natural, aa m ulher decaída
mulher decaída geragera uma sem ente depravada.
um a semente depravada.
Mas, pela
Mas, pela graça, Deus estabelece inimizade
graça, Deus dentro do
inimizade dentro coração de
do coração de
descendentes particulares da mulher. Estes indivíduos
descendentes particulares da m ulher. Estes indivíduos podem podem ser
designados
designados como com o a a "semente"
“sem ente” da da mulher.
m ulher.
Agora devemos considerar
considerar o outro outro lado
lado do conflito entre
do conflito entre as
sementes.
sem sem ente da
entes. A semente serpente não
da serpente não pode
pode ser identificada,
ser identificada,
m esm o ingenuamente,
mesmo ingenuam ente, com com "serpentes".
“serpentes”. O conflito prefigurado
O conflito prefigurado
descreve algo m uito mais
muito crucial.
mais crucial.
Satanás temtem também seus associados,
tam bém seus associados, seus "anjos" (cf.
seus “anjos” Mt 25.41;
(cf. Mt 25.41;
Ap 12.7-9). Embora não descendidos
Ap 12.7-9). Em bora não descendidos m aterialm ente do diabo, eles
materialmente do diabo, eles
podem ser considerados
podem considerados figuradamente
figuradam ente como como sua "semente".7
“sem ente”.7
7. Cf. G.
7. Cf. G. Vos, Teologia
Vos, T Bíblica {Iiiblic.nl
eologia Bíblica (Biblical Theology,
Theology, G
Grand 1959), p.
Rapids, 1959),
ran d Rapids, 54.
p. 54.
90
90 Cristo dos Pactos
Cristo Pactos

Ao mesmo
mesmo tem po, a Escritura
tempo, Escritura indica
indica queque dentro própria
dentro da própria
humanidade
hum anidade há há uma "semente"
um a “sem ente” de de Satanás colocada contra contra Deus
Deus e
seus propósitos.
propósitos. Caim Caim foi "do “do m maligno"
aligno” (1 3.12). João
Jo 3.12).
(1 Jo João Batista
Batista
descreve seus contem porâneos hipócritas
contemporâneos hipócritas com como "geração de
o “geração de
víboras" (Lc 3.7).
víboras” 3.7). OO Senhor mesmo mesmo indicou
indicou explicitamente que que
oponentes pertenciam
seus oponentes pertenciam ao pai pai deles, "o diabo", e que
“o diabo”, que aa ele se
uniriam
uniriam em homicidas (Jo 8.44).
em suas obras homicidas 8.44). Entre
Entre a a humanidade,
hum anidade,
os descendentes físicos da da mulher,
m ulher, existe uma um a semente de de Satanás.
Satanás.
Esta "semente"
Esta “sem ente” levanta-se em em oposição aa Deus propósitos.
Deus e aos seus propósitos.
introdução de
A introdução conflito no
de conflito no nível
nível das duas “sementes”
"sementes" ante­ante¬
cipa aa longa
longa lutaluta que decorre na
que decorre na história
história queque se segue. A "semen¬
“sem en­
da mulher"
te da m ulher” e aa “sem "sementeente de de Satanás"
Satanás” conflitam
conflitam uma com aa
um a com
outra ao
outra ao longo
longo das eras. eras. Entretanto,
Entretanto, um um terceiro nível nível de
de inimi¬
inimi­
zade se manifesta nestes versículos. A m
manifesta nestes mulher
ulher luta com Satanás;
luta com Satanás; a
semente
sem ente da m ulher luta
da mulher com a
luta com ente de
semente
a sem Satanás; e "ele"
de Satanás; “ele” luta
luta
com Satanás. A identificação
com Satanás. identificação da pessoa designada pelo
da pessoa pelo pronome
pronom e
“ele” suscita vários problemas
"ele" problem as difíceis.
difíceis. O pronome
O pronom e hebraico
hebraico neste
neste
caso é masculino
masculino em género,
em gênero, singular em em número. construção
núm ero. A construção
gramatical
gramatical mais mais natural referiria o
natural referiria termo
o term o à “sem ente” da mulher,
"semente" m ulher,
que também
que tam bém é masculina
m asculina em em género
gênero e singular em número.
em núm ero. O O
"ele" que
“ele” destinado aa esmagar a cabeça
que é destinado cabeça de de Satanás referir-se-ia
referir-se-ia à à
"semente"
“sem ente” da d a mulher
m ulher m mencionada
encionada na n a frase imediatamente
im ediatam ente a pre¬
a pre­
ceder. Embora
ceder. Em bora singular em número,
em núm ero, este "ele"
“ele” poder-se-ia referir
referir
um m
a um últiplo de
múltiplo pessoas tanto
de pessoas quanto o
tanto quanto o singular "semente".
“sem ente”.
Precisamente
Precisam esta interpretação
ente esta interpretação se acha em
se acha Romanos 16.20:
em Romanos 16.20: "O “O
Deus de
Deus de Paz esm agará Satanás sob os vossos (plural)
esmagará (plural) pés dentro
pés dentro
em breve.
em breve. Paulo realização final
Paulo vê aa realização final desta
desta palavra
palavra dede profecia
profecia mais
mais
antiga nna
antiga destruição de
a destruição de Satanás sob sob os péspés dos crentes
crentes no fim dos
no fim
tempos. Entretanto,
tempos. E ntretanto, o pronom e "ele"
o pronome “ele” merece consideração adi­
m erece consideração adi¬
cional.
cional. Deve-se fazer alguma diferenciação para
algum a diferenciação entre o
para distinguir entre
conflito da
conflito da "semente"
“sem ente” com com a "semente",
a “sem ente”, e de "ele"
conflito de
e o conflito com
“ele” com
o próprio Satanás. A luta nesta última
o próprio Satanás. A luta nesta últim a instância não instância não é entre
entre
"semente"
“sem ente” e “sem "semente" com o na
ente” como na frase
frase anterior.
anterior. Satanás mesmo,
mesmo,
com o indivíduo,
como indivíduo, foi foi reintroduzido
reintroduzido no no conflito.
conflito. Como príncipe do
Como príncipe do
seu levanta-se como
povo, levanta-se
seu povo, como representante
representante da da sua causa.
sua causa.
Para corresponder ao
Para estreitamento
ao estreitam ento de "semente"
“sem ente” aa "Satanás",
“Satanás”,
de lado da
um lado
de um inimizade, parecerá
da inimizade, parecerá muitom uito apropriado
apropriado esperar um um
estreitamento
estreitam ento semelhante
sem elhante de um a "semente"
de uma múltipla da
“sem ente” múltipla da mmulher
ulher a a
um "ele",
um “ele”, no singular, que
no singular, lutará contra
que lutará contra Satanás pela causa da
Satanás pela da
inimizade de
inimizade de Deus contra Satanás.
Deus contra Satanás. Um Um único
único herói representativo
herói representativo
descenderá da
descenderá da mulher
m ulher parajuntar-se
parajuntar-se ao ao conflito.
conflito. O pronome
O pronom e "ele"
“ele”
Adão: A Aliança do
do Começo
Começo 91
91

pode envolver toda


pode sem ente da
toda semente da m mulher.
ulher. Mas
Mas o o envolvimento será será
pelo princípio representativo.
pelo princípio representativo.
Essa interpretação de
Essa interpretação “herói individual"
de "herói individual” encontra
encontra apoio antigo
apoio antigo
naqueles que
naqueles foram responsáveis pela
que foram pela tradução do do Velho Testa­
Testa¬
m ento para
mento grego, quase duzentos anos antes do
para o grego, nascimento
do nascim ento de
de
Cristo.
Cristo. Desde
Desde que palavra grega para
que aa palavra para “sem ente” crrréppa
"semente" OTrépiia seja
neutra, hã
neutra, há de
de parecer m muito apropriado que
uito apropriado seguida pelo
que ela seja seguida pelo
pronome (aÔ T Ó "it"
neutro (ocutÓ
pronom e neutro “it” em inglês).. "It",
em inglês) “It”, aa semente
sem ente dada mulher,
m ulher,
esmagará aa cabeça
cabeça da serpente. Mas,
da serpente. ao invés de
Mas, ao de seguir o neutro
o neutro
"semente"
“sem ente” com com oo nneutroeu tro “it”, "it", os tradutores da da Septuaginta
Septuaginta
escolheram um
escolheram “ele” (oíútòç
um "ele" masculino. “Ele”,
( o í ú t ò ç distintivamente masculino. "Ele", aa
semente
sem ente da m ulher, esmagará aa cabeça
da mulher, cabeça dada serpente.8
serpente.8
A tradução
tradução da da Vulgata Latina torna o
Latina torna pronom e feminino
o pronome fem inino
"ela" esm
(ipsa): “ela” esmagará
agará a cabeça da
a cabeça da serpente.
serpente. Esta Esta tradução
tradução não não
en
encontra n e n h u m apoio
co n tra nenhum apoio no no texto hebraico.9 Ainda que
texto hebraico.9 Maria,
que Maria,
m ãe de
mãe de Jesus, possa considerada como
possa ser considerada desempenhando
com o desem penhando
papel
papel significativo nesta luta, ela
nesta luta, ela não considerada como
não deve ser considerada com o
o objeto específico do
o objeto do pronome
pro n o m e em em consideração.
consideração.
As sementes respectivas assaltam-se mutuamente
sem entes respectivas m utuam ente com com o o
propósito
propósito de de "ferir"
“ferir” ouou “esm"esmagar".10
agar”.10 O O contexto
contexto sugere que que se
tem claramente
tem claram ente em em mira
m ira um um ferimento
ferim ento fatal. Cada antagonista
Cada antagonista
ataca com
ataca com a a m esm a determinação
mesma determ inação de propósito. Um
de propósito. ataca a
Um ataca
cabeça,
cabeça, o outro o
o outro o calcanhar,
calcanhar, cada cada um, porém,, tem
um , porém tem oo firme
firm e propó¬
propó­
sito de
de destruir.
destruir.
passagem provê
A passagem provê adequada
adequada descrição descrição dos modosm odos de de ação
ação
ajustada
ajustada à à maneira
m aneira de de Satanás.
Satanás. O O calcanhar pode pode não
não representar
representar
um p o n to tão crucial
um ponto crucial de ataque como
de ataque com o a a cabeça,
cabeça, masmas indica
indica
apropriadam ente oo caráter subversivo do
apropriadamente do EEnganador.11
nganador.11

8. Cf. R.
8. Cf. R. A. M artin, "A
A. Martin, Mais A
“A Mais ntiga Interpretação
Antiga In terp retação Messiânica
Messiânica de de Génesis
Gênesis 3.15: Jornal
3.15: Jo rn a l de
de
Literatura Bíblica, 84
L iteratu ra Bíblica, 84 (( "The Earliest Messianic
“The Earliest Messianic Interpretation
ínterpretation ooff Genesis Journal ooff Biblical
3. 15. Journal
Genesis 3.15. Biblical
Literature",
Literature”, 84, 1965); 425ss.;
84, 1965); 425ss.; M Martin
artin W Woudstra,
oudstra, “T "Traduções
raduções R ecentes de
Recentes Gênesis 3.15"
d e Génesis 3.15”
({"Recent Genesis 33.15",
Translations ooff Genesis
”Recent Translations Periódico
.1 5 ”, P Teológico de
eriódico Teológico Calvino, 66 {Calvin
d e Calvino, ( Calvin Theological
Theological
Journal,, 6,
Journal 6, 1971);
1971); 199s.
199s.
9. A
9. alteração do
A alteração ro n o m e hebraico
d o ppronome hebraico de "ele"
d e “e le ” (( Klr7 para "ela"
KIH )) para ( K 7 ? )) é
“ela” (KV? m uito simples.
é muito simples.
Mas aa consistência
Mas consistência co comm oo texto envolveria tam
texto envolveria tambémbém alteração
alteração dede "ele te
“ele ferirá" para
te ferirá” para
ÍP W H "ela “ela te ferirá" e
te ferirá” e de
de "Tu
“T lhe ferirás”
u lhe ferirás" ppara njDlüfl “tu
ara njDTOFl "tu aa ferirás".
ferirás”.
10. O
10. O term
termo o (( ) ) oocorre somente
co rre so duas outras
m ente duas outras vezes fora desse
vezes fora versículo. Em
desse versículo. EmJJó 9.17,
ó 9.17,
referên cia é
aa referência D eus esmagando
é aa Deus esm agando [ó com uuma
[ó com m a temtempestade,
pestade, queque é é uuma figura bastante
m a figura bastante
violenta. O
violenta. Salm o 139.11
O Salmo descreve uuma
139.11 descreve escuridão "dominando"
m a escuridão “d o m in an d o ” ou "cobrindo"
ou “co b rin d o ” oo salmista.
salmista.
11. De
11. D e acordo
aco rd o com
com o o Salmo 56.6 (7),
Salm o 56.6 (7), oo inimigo
inim igo espreita
espreita os "calcanhares" do
os “calcanhares” salmista.
do salmista.
Notar
N otar também
tam b ém Génesis
Gênesis 25.26, q u e descreve
25.26, que descreve JacóJacó como ten d o nascido
com o tendo nascido com com suasua m mãoão
segurando
se g u ran d o o calcanhar
o calcan h ar ddo irmão,
seu irm
o seu foi ap
ão, ee foi apropriadamente
ro p riad a m e n te chamado
cham ado Jacó, "aquele que
Jacó, “aquele que
(segurava o)
(segurava o) calcanhar".
calcan h ar”. Por nascimento
P o r nascim ento natural, pertence à
natural, pertence ente ddo
semente
à sem Suplantador. Só
o Suplantador. Só
pela graça
pela graça éé feito "príncipe
feito “prín cip e de Deus".
de D eus”.
92
92 Cristo dos Pactos
Pactos

Se o calcanhar pode pode ser considerado


considerado com como o o objeto de de
ataque subversivo e ferim
ataque ferimento parcial (a despeito da
ento parcial da intenção
intenção
fatal),, aa cabeça
fatal) representa o objeto do
cabeça representa do ataque aberto e ferimento
ataque aberto ferim ento
mortal. A sem
mortal. ente da
semente da m mulher
ulher esmagará a cabeça da
a cabeça serpente.
da serpente.
Satanás seráserá mortalmente
m ortalm ente ferido,ferido, totalmente derrotado.
totalm ente derrotado.
O esm
O agam ento dos inimigos
esmagamento inimigos de Deus debaixo
de Deus debaixo do do pépé capta
capta
imediatamente
im ediatam ente aa imaginação
imaginação do povo de
do povo de Deus. Depois do
Deus. Depois do
desbaratamento
desbaratam ento da prim da primeira
eira coalizão maior cananita,
m aior cananita, Josué
triunfantemente
triunfantem ente apresenta
apresenta diante diante de Israel os cinco
de Israel cinco reis que que
haviam
haviam sido encerrados
encerrados em em uma caverna. Convoca
um a caverna. Convoca os coman¬ com an­
dantes de
dantes guerreiros e lhes
de seus guerreiros lhes determina
determ ina que que coloquem
coloquem os pés pés
sobre os pescoços
sobre pescoços dos monarcas
m onarcas hum humilhados.
ilhados. Então
Então Josué
Josué exorta
exorta
o povo encher-se de
povo aa encher-se de grande coragem porque
grande coragem "assim fará o
porque “assim o
Senhor a todos os vossos inimigos pelejardes" (Js
contra os quais pelejardes”
inimigos contra
10.22-25).
10.22-25).
No
No Salmo 110, destinado a
110, destinado tomar-se uma
a tornar-se passagens do
um a das passagens do
Velho Testamento
Testam ento mais freqüentemente
freqüentem ente citadas pelo Novo
pelo Novo
Testamento,
Testam ento, uma um a imagem
imagem vigorosa descreve o o triunfo
triunfo do do Senhor
messiânico vindouro.
messiânico vindouro. T riunfantem ente, ele “esmagará
Triunfantemente, "esmagará a cabeça"
a cabeça”
de seus inimigos
de inimigos ppor toda aa terra
o r toda (SI 110.6).
terra (SI 110.6).
Ironicamente,
Ironicam ente, aa passagempassagem que que é subseqüentem
subseqüentemente ente citada porpor
Satanás como como um um meiomeio parapara tentar a Cristo, testifica da
a Cristo, da segura
vitória
vitória dodo Senhor sobre seus inimigos inimigos em em linguagem
linguagem que que lembra
lembra
fortemente Génesis 3.15. Satanás instiga
fortem ente Gênesis instiga Cristo a a lançar-se do do
pináculo
pináculo do do templo
tem plo nna a base
base da promessa de que
da promessa que os anjos de Deus Deus
o guardariam
o guardariam até mesmo mesmo de tropeçar com com o o pé
pé emem umuma a pedra (SI
pedra (SI
91.11, 12). O Tentador
91.11, 12). O T entador aparentemente
aparentem ente deixou deixou de considerar,
considerar, de de
m odo completo,
modo completo, a a clara enunciação
enunciação da antecipada do
da vitória antecipada do
Messias,justamente
Messias, justam ente no no versículo seguinte do do mesmo
mesmo Salmo:
Salmo:
"Pisarás
“Pisarás o leão ee a áspide,
o leão áspide,
Calcarás aos pés pés o leão serpente.” (SI 91.13)
leão e a serpente."
Finalmente,
Finalm ente, veio veio a prometida
prom etida sem semente
ente dada mmulher. Entrou em
ulher. Entrou em
conflito m
conflito mortal Satanás. Embora
com Satanás.
ortal com sofrendo na
Em bora sofrendo na cruz o feri­feri¬
mento infligido por
m ento infligido p o r Satanás,
Satanás, Ele, “despojando os principados
Ele, "despojando principados e as
potestades" e "os
potestades” “os expondo
expondo publicampublicamente ente ao desprezo",
desprezo”, nela nela
triunfou
triunfou sobresobre eles
eles (Cl 2.14,15).
(Cl 2.14,15).
Inerente nesta
Inerente imagem do
nesta imagem do cum
cumprimento
prim ento da da redenção
redenção m me¬e­
diante a destruição vitoriosa da de Satanás
diante a destruição vitoriosa da sem ente de Satanás perm anece oo
semente permanece
princípio do
princípio do comportamento
com portam ento de de Deus
Deus que que temtem continuado
continuado
através
através dos tempos. O
dos tempos. O livramento
livramento do povo de
do povo de Deus
Deus vem sempre
vem sempre
através da
através destruição dos
da destruição inimigos de Deus.
dos inimigos Deus.
Adão: A Aliança do
do Começo
Começo 93

Este princípio básico


Este princípio básico supre única solução adequada
supre aa única para
adequada para
problemas
alguns problem as dos mais
mais difíceis da interpretação
da interpretação do do Velho
Velho
Q ual é a
ento. Qual
Testamento.
Testam a justificação da da guerra ( cherem) dos dias de
guerra (cherem) de
Josué, emem que
que cidades inteiras, incluindo
cidades inteiras, incluindo m mulheres
ulheres e crianças,
crianças,
foram votadas à
foram destruição? U
à destruição? m a vez reconhecido
Uma reconhecido que, que, espa¬
espa­
lhada no
lhada da humanidade,
no seio da hum anidade, hhá á uma sem ente de
um a semente de Satanás hostil
hostil
a todos os justos propósitos
propósitos de Deus, a
de Deus, a introdução
introdução dos justos
julgamentos
julgam entos de Deus deve ser reconhecida
de Deus reconhecida com como o único
o o único m meio
eio
apropriado
apropriado de de salvação para
para povo
o de Deus.12
povo de Deus.12
Como
Com cristão deve ver os Salmos imprecatorios
o oo cristão im precatórios do do Velho
Testamento,
Testam ento, emem que que o o salmista invoca
invoca m aldições sobre
maldições sobre os
inimigos? Se se reconhece
inimigos? reconhece o o princípio
princípio dede que
que a a salvação dede Deus
Deus
vem
vem som ente através da
somente da destruição inimigos, oo cristão
destruição dos seus inimigos, cristão
pode juntar-se ao
pode ao salmista em solene. Na
oração solene.
em sua oração Na verdade,
verdade, ele
ele
não pode
não pode ter a pretensão de
a pretensão identificar, de
de identificar, m aneira final, entre
de maneira entre os
filhos dos hom
homens,
ens, os que sem ente de
que são semente de Satanás. Todavia, pode
Satanás. Todavia, pode
orar com dolorosa certeza de que a
com dolorosa certeza de que a sem ente semente de Satanás vive entre
entre
homens,
os hom propósitos de
que os propósitos
de que
ens, e de Deus só se realizarão
de Deus realizarão através
da destruição desses "vasos
da destruição “vasos dada ira preparados para
ira preparados perdição" que
para aa perdição” que
Deus
Deus “tem suportado com
"tem suportado com m muita
uita longanim idade” (Rm
longanimidade" 9.22).1
(Rm 9.22).1
Nenhuma
N enhum a palavra de bênçãobênção é dirigida a Satanás nesses versí¬ versí­
culos. Ele
culos. anece encerrado
permanece
Ele perm encerrado na maldição condenatória
na maldição condenatória de de Deus.
Deus.
Todavia, aa bênção
Todavia, inerente nas
bênção é inerente palavras dirigidas àà sem
nas palavras semente
ente
da mulher. Uma
da m ulher. U m a vitória definitiva será alcançada sobre o Iníquo.
alcançada sobre o Iníquo.

PALAVRA DE DEUS À MULHER (Gn


DE DEUS (Gn 3.16)
A palavra à mulher
palavra à m u lh er inclui maldição
inclui m bênção. A
aldição e bênção. A mulher
m ulher terá
terá
filhos, que
filhos, constituem um
que constituem uma bênção m
a bênção muito significativa. Esta
uito significativa. Esta
palavra benévola
palavra benévola dirigida
dirigida à mmulher não deve ser
u lh er não entendida
ser en tendida sim¬
sim­
plesmente
plesm ente em term os de
em termos segurança de
de segurança de frutificação no ambiente
no am biente

Para
12. P
12. ara tratamento
tratam en to mais completo
mais co dessa questão,
m pleto dessa questão, verver Meredith
M eredith G. G. Kline, em Estrutura
Kline, em E strutura
dda
aA Autoridade Bíblica (Structure
u to rid ad e Bíblica (Structure of Biblical Authority,
ofBibhcal Authonty, Granel Rapids, 1972),
Grand Rapids, pp. 158ss.
1972), pp. 158ss.
13. O
13. tratam en to de
recen te tratamento
O recente D erek Kidner,
d e Derek Salmos 1-72.
Kidner, Salmos 1-72. Introdução
In tro d u ção ee Comentário
C om entário dosdos
Livros 1
Livros Ie 11 dos
e II Psalms 1-72.
Salm os ((Psalms
dos Salmos 1-72. An Introduction and
A n Iníroduction Commmtmj
and- Com nm tm y on Books I
on Books í and. IIof
and II the
ofthe
Psalms, London,
Psalms, Lonclon, 1973)1973) pp. 25ss., deve
pp. 25ss., ser considerado
deve ser considerado comocom o inadequado.
inadequado. Ele Ele reduz
reduz a mais
a mais
séria co
séria confrontação
n fro n tação da d a realidade
realidade pelo salmista como
pelo salmista exagerada expressão
com o exagerada expressão de de em oção. Os
emoção. Os
Salmos imprecatorios
Salmos im precatórios são são descritos como
descritos com ten d o "o
o tendo “o imediatismo chocante de
im ediaüsm o chocante de umum grito
grito de
de
aflição ppara
aflição ara imimpelir-nos
pelir-nos aa se n tir algo
sentir algo dodo desespero
desespero queq u e os p ro d u ziu ” (p.
os produziu" 28). Ao
(p. 28). Ao invés de
invés de
fornecer
fo rn ec er uma janela
u m a ja n e la ppara em oções violentas,
a ra emoções violentas, esses
esses Salmos servem para
Salmos servem p ara encorajar
encorajar sóbrio
sóbrio
senso da
senso realidade nua
d a realidade n u a dda luta entre
a luta as forças
en tre as forças de Satã ee as
de Satã de Cristo.
as de Cristo.
94
94 Cristo dos Pactos
Pactos

doméstico.
dom éstico. U Umam a semente será provida
sem ente será provida com com o fim fim de
de eentrar
n tra r em
em
conflito
conflito com sem ente de
com a semente Satanás. A promessa
de Satanás. promessa de de Deus
Deus de de
abençoar aa mulher relaciona-se ao
m u lh er relaciona-se ao seu papel no
seu papel no programa
program a
redentivo de
redentivo de Deus.
Deus.
Todavia, está
Todavia, está envolvida tam também maldição. Deus
bém a maldição. Deus multipli¬
m ultipli­
cará grandemente
cará grandem ente o o sofri
sofrimento
mento da da m u lh e r, particularmente
mulher, particularm ente com com
concepção. O
referência àà concepção.
referência sendo excessivamente multi­
que está sendo
O que multi¬
plicado não
plicado não éé a concepção da
a concepção da mulher
m ulher em em si mesma.14 Mais tarde,
m esm a.14 Mais tarde,
idêntica fraseologia é usada
idêntica usada com relação àà bênção
com relação bênção proferida
proferida àà
Abraão e sua semente: “certam ente multiplicarei
sem ente: "certamente multiplicarei a tua tua semente"
sem ente”
(Gn 22.17). Mas
(Gn 22.17). Mas a a mulher particularm ente amaldiçoada
m ulher é particularmente am aldiçoada por po r
todas as várias dores
dores associadas com com a a sua função de de trazer filhos
ao mundo.
ao m undo.
A maldição pronunciada contra
m aldição pronunciada contra a a mulher
m ulher também
tam bém afeta
afeta suasua
relação marital
relação para com
m arital para com o marido.
marido. O declara: "O
O Senhor declara: “O teu
teu
será para
desejo será para o o teu m arido e ele te dominará."
teu marido dom inará.”
Geralmente,
G eralm ente, este "desejo" é interpretado
este “desejo” interpretado com como oaa maldição
m aldição de de
dependência ou
excessiva dependência anelo com
ou anelo respeito ao
com respeito m arido. A frase
ao marido.
é entendida
entendida como com o significando que que a mulher vive sob
m ulher vive sob a a maldição
maldição
de
de ter sua
sua vida excessivamente para seu marido.15
dirigida para o seu m arido.15
dirigida o
Entretanto,
E n tre tan to , um paralelism o extensivo da
u m paralelismo da fraseologia,
fraseologia,
justamente
ju sta m e n te no capítulo seguinte
no capítulo seguinte de Gênesis, Génesis, assegura
assegura a a
consideração
consideração séria séria de de ooutra interpretação possível.16
u tra interpretação possível.16 Na Na
passagem relacionada, Deus
passagem relacionada, Deus adverte a Caim Caim de de que
que o o "desejo"
“desejo” de de
pecado
pecado será para dominá-lo.
será para dom iná4o. Mas, Mas, ao invés disto, Caim
invés disto, Caim devedeve
dominar pecado. O
dom inar oo pecado. O pecado
pecado jaz à porta, "e
à porta, “e o seu desejo será
o seu será
ti, ti
contra ti, mas a ti cumpre
contra mas a dominá-lo"
cum pre dominá-lo” (Gn 4.7)..
(Gn 4.7)
ação recíproca
A ação recíproca da da fraseologia corresponde
corresponde exatam exatamente ente à
palavra dirigida à mulher
palavra dirigida m ulher em Gênesisem Génesis 3.16. O "desejo" da mulher
O “desejo” da m ulher
será
será para
para oo seuseu marido,
m arido, mas mas ele dominará
d o m in a rá sobre
sobre ela.
ela. A mulher
m ulher
14. Gêsenius,
14. Gêsenius, 154,154, nn(b)
(b ) analisa significação gramatical
analisa aa significação da conjunção
gramatical da conjunção na frase
n a frase
"multiplicarei
“m ultiplicarei ggrandemente suas dores
ra n d e m e n te suas dores e sua concepção".
e sua concepção”. Conclui classificando o
Conclui classificando "e"” como
o “e com o
uum “waw explicativum".
m "waw explicativum ”.Jo João Calvino, Comentários
ã o Calvino, C om entários do Primeiro Livro
do Primeiro Livro de Moisés Chamado
de Moisés C ham ado
Gênesis {Commentaries
Génesis ( Commmtaries on the First
on the First Book
Book of Moses Calkd
ofMoses Genesis, Edinburgh.
Called Genesis, 1847), 1:172,
E dinburgh. 1847), falá
1:172, falá
de "as dores
de “as dores que elas sofrem
q u e elas sofrem em em conseqüéncia
conseqüência da concepção". E.
da concepção”. E. A.
A. Speiser,
Speiser, emem Génesis
Gênesis
{Genesis,
( Gemsis, Garden
G ard en City, 1964), p.
City, 1964), interpreta
24, in
p. 24, frase como
terp reta aa frase como significando
significando “suas"suas dores
dores que que
resultam da
resultam sua gravidez".
d a sua Cf. também
gravidez”. Cf. tam bém com com Keil
Keil e Delitzscli, op. cit,
Delitzscli, op. p. 108.
cit, p. 103.
15.
15. Se interpretação
esta in
Se esta terp retação é é correta, pode-se achar
correta, pode-se alívio parcial
achar alívio no hino
parcial no bíblico ao
h in o bíblico ao amor
am o r
conjugal,
conjugal, elaborado
elabo rad o m ais tarde.
mais tarde. A donzela Sunam
A donzela Sunamita declama: "Eu
ita deda^a: “E u (sou)
(sou) do m eu amado,
d o meu am ado, e e
ele tem saudade
ele tem d e mim"
sau d ad e de m im ” (Ct 7.11). O
(Ct 7.11). O desejo saudoso da
desejo saudoso da relação conjugal pertence
relação conjugal p e rte n c e ao
ao
homem.
hom em .
16. Cf, em
16. Cf., particular, com
em particular, com Sue Sue T.T. Foh.
Foh. “Q
"Que Desejo dda
ue éé oo Desejo a MMulher?", Periódico
ulher?”, Periódico
T eológico de
Teológico de WWestminster
estm inster (( ”"What
What is the Woman's
is the Woman’s Desire?", Westminster Theological
DesireV’, Wcstminster Journal, 37,
TheologiccdJourrt.al, 37,
1975)-~376ss.
1975)." 376ss.
Adao: A Aliança do
do Começo
Começo 95

"desejará" seu
“desejará” m arido, não
seu marido, não no
no sentido de dependência
sentido de dependência excessiva,
excessiva,
mas no sentido
mas no de determinação
sentido de determ inação excessiva de de dominar. Seu anelo
dom inar. Seu anelo
será de
de possuí-lo, controlá-lo, dominá-lo.
possuí-lo, controlá-lo, dominá-lo. DaDa m esm a forma
mesma que o
form a que
personificado desejo de
personificado pecado foi dirigido
de pecado dirigido no no sentido
sentido dada
possessão dede Caim, assim oo desejo da
Caim, assim da mmulher será dirigido
ulher será no
dirigido no
sentido da
sentido da possessão
possessão dodo seu
seu marido.
m arido.
A declaração
declaração concernente
concernente ao ao "governo"
“governo” dodo homem
hom em sobre
sobre aa
mulher pode
m ulher pode não
não requerer
req u erer o conceito
conceito de
de domínio
dom ínio opressivo. Mas
Mas
o contexto
contexto o sugere ente. Deus
fortemente.
sugere fortem pronuncia a maldição
Deus pronuncia m aldição
sobre a
sobre a mulher causa da
p o r causa
m ulher por da situação que surgiu originariamente
que surgiu originariam ente
de
de sua usurpação da
sua usurpação prerrogativa do
da prerrogativa do marido. Isto indica
m arido. Isto que ela
indica que ela
habitualmente
habitualm ente m manifestará
anifestará esta tendência em
esta tendência seu "desejo"
em seu “desejo” com
com
relação
relação ao mmarido.
arido. Mas
Mas ele, em reação,
ele, em reação, a "dominará".
a “dom inará”.
maldição do
A maldição do desequilíbrio marital se estabelece no
desequilíbrio marital no estilo de
de
vida da
da mmulher. Na medida
ulher. Na m edida em que em ela
que ela tenta perpetuamente
tenta perpetuam ente
possuir o marido,
m arido, ele responde
responde dom dominando-a
inando-a excessivamente.
excessivamente.

PALAVRA DE
DE DEUS HOMEM (Gn
DEUS AO HOMEM (Gn 3.17-19)
A palavra
palavra aoao homem contém tam
hom em contém também bênção e maldição.
bém bênção maldição. Na Na
medida em
m edida em que Deus seu comprometimento
que Deus introduz seu com prom etim ento de
introduz aliança
de aliança
para redimir
para redim ir um povo para
um povo m esm o, ele
para si mesmo, ele pronuncia simulta¬
pronuncia simulta­
neamente m aldições da
neam ente as maldições aliança da
da aliança criação.
da criação.
A bênção
bênção se acha
acha nono fato de de que
que oo homem
hom em com comerá
erá pão (Gn
pão (Gn
3.17).
3.17). O essencial à manutenção
sustento essencial
O sustento m anutenção da vida será
da vida será provido.
provido.
O caráter gracioso dessas palavras
O simples não
palavras simples não deve ser ser
desprezado. Já
desprezado. Já aa mmaldição
aldição da da morte pairava sobre
m orte pairava sobre o homem
hom em
pecador. Ele
pecador. toda aa criação
trouxera toda
Ele trouxera criação sob a a maldição,
maldição, e po porr isto
isto
merecia morrer. Todavia, Deus graciosamente
m erecia m o rre r. Todavia, D eus graciosam ente promete p ro m e te
sustentar-lhe
sustentar-lhe a vida. Provisão
a vida. adequada de
Provisão adequada de alimento
alim ento oo manterá,
m anterá,
de
de sorte propósitos de
que os propósitos
sorte que Deus de
de Deus de redimir
redim ir um povo para
um povo para si si
mesmo podem ser realizados.
m esm o podem realizados.
Essa provisão
Essa graciosa de
provisão graciosa Deus caracteriza
de Deus caracteriza aa totalidade
totalidade da da
história do homem,
história do desde oo primeiro
hom em , desde prim eiro dia do seu
dia do anúncio até
seu anúncio até o o
presente.
presente. A A referência
referência de de Jesus Deus que
Jesus aa Deus que faz com que
faz com que a sua
a sua
chuva
chuva caia sobre justos e
caia sobre e injustos
injustos testifica a favor da
testifica a da consistência
consistência
da
da graça comum de Deus (Mt
com um de Deus (Mt 5.45). 5.45).
Mas
Mas a a maldição está envolvida.
m aldição está envolvida. “N "No suor do
o suor comerás
rosto com
do rosto erás o o
teu pão..."
teu pão...” (Gn
(Gn 3.19).
3.19). OO esforço
esforço dede auto-sustento
auto-sustento do do homem será
hom em será
desfigurado
desfigurado pelopelo excessivo trabalho.
excessivo trabalho.
96 Cristo dos Pactos
Cristo Pactos

maldição do
A maldição homem não
do homem não reside
reside na exigência de
na exigência que ele
de que
trabalhe. O
trabalhe. O trabalho tam também
bém coroou
coroou o pacto
pacto da da criação
criação entre
entre
Deus e o hom
Deus homem. em . Pelo contrário,
contrário, aa m maldição
aldição dodo homem
hom em reside
reside
na excessiva exigência de
na de trabalho
trabalho parapara que
que a terra produzisse.
terra produzisse.
maldição máxima do
A maldição hom em consigna-o à sepultura:
do homem sepultura:
"porque és pó
“porque pó e aoao pó voltarás"
voltarás” (Gn(Gn 3.19).
3.19). A am eaça da
ameaça da aliança
aliança
da criação
da encontra cum
criação encontra prim ento sombrio
cumprimento som brio nna dissolução da
a dissolução da
pessoa do
pessoa do homhomem. criado para
em . Adão foi criado para governar a terra.terra. Agora
o
o pó da terra
pó da terra o governará.
o governará.
Em conclusão,
Em conclusão, podem-se notar notar alguns aspectos desse pacto pacto
original entre Deus e oo homem
original entre hom em em em pecado.
pecado. EstesEstes pontos
pontos
enfatizam particularmente aa relação
enfatizam particularmente orgânica dessa aliança
relação orgânica aliança comcom
toda
toda a história
história queque se segue.
segue.
Primeiro
Primeiro de de tudo, pode-se notar aa operação contínua
pode-se notar contínua das esti­esti¬
pulações desta
pulações desta aliança no reino da
no reino com um de
da graça comum de Deus.
Deus. Se esses
versículos, como
com o tem sugerido a mente m ente incrédula
incrédula do do homhomem,em ,
foram escritos como uma
foram um a história para explicar por
história para p o r que
que as
serpentes rastejam, devem, na
rastejam, eles devem, na verdade,
verdade, ter sido compostos
compostos
porr um
po um gênio. Porque com
génio. Porque com todo refinamento
todo o refinam ento dada vida moderna,
m oderna,
os princípios afirmados nesses
os princípios breves versículos continuam
nesses breves continuam a
caracterizar
caracterizar a existência total do hom em . Ainda hoje,
do homem. hoje, a luta
luta básica
básica
da
da humanidade
hum anidade envolve aa questão de de prover pão,
pão, aliviar dores,
dores,
trabalho, gerar filhos e tratar com
executar trabalho, com a a inevitabilidade
inevitabilidade da da
morte.
morte.
Em segundo
Em lugar, as palavras de
segundo lugar, Deus aa Adão prenunciam
de Deus prenunciam aa
história
história subseqüente da redenção. Em relação
redenção. Em relação orgânica comorgânica com
todas as ministrações
todas as ministrações subseqüentes da aliança da
da aliança redenção, esses
da redenção,
versículos antecipam
versículos antecipam tanto o m método pelo qual
étodo pelo qual a a redenção
redenção deve deve
ser cumprida,
ser cumprida, como mistério da
como oo mistério da aplicação da redenção.
da redenção.
No devido tempo, nasceu
No devido nasceu da da mulher
m ulher um um homhomem represen¬
em represen­
tativo.
tativo. Esse
Esse homem único entrou
hom em único entrou em em conflito mortal
mortal com Satanás.
com Satanás.
Conquanto
Conquanto ferido ele mesmo,
ferido ele mesmo, destruiu, não obstante,
destruiu, não obstante, o o poder de de
Satanás. Por meio
Satanás. Por dessa luta,
meio dessa luta, consumou redenção.
consum ou a redenção.
Alguns
Alguns hom homens respondem em
ens respondem em fé àà provisão
provisão graciosa de de
salvação de
salvação de Deus Deus ee acham libertação da
acham libertação da corrupção
corrupção do do pecado.
pecado.
Outros
O utros continuam
continuam na obstinação de
na obstinação corações com
de seus corações como o
inimigos de
inimigos de Deus. Deus.
Por que alguns
Por que alguns recebem
recebem oo evangelho de de Cristo, enquanto
Cristo, enquanto
outros rejeitam o oferecimento
outros rejeitam o oferecimento salvador? A resposta final a
A resposta a esta
esta
questão encontra-se na distinção
questão encontra-se distinção entre entre os homens,
hom ens, feita p o r esses
por
versículos.
versículos. Deus coloca, soberanamente,
Deus coloca, so b eran am en te, inimizade
inim izade contracontra
Adão: A Aliança do
do Começo
Começo 97
97

Satanás no coração de
no coração de alguns. indivíduos representam
alguns. Esses indivíduos representam a a
sem ente da
semente m ulher. Outros
da mulher. continuam em
O utros continuam em sua condição de
sua condição de
decaídos.
decaídos. Esses representam
representam aa sem ente de
semente de Satanás.
Satanás. O O progresso
progresso
na história do
na história programa
do program a de
de Deus
Deus para
para redimir
redim ir um
um povo
povo para si
para
mesmo pode ser traçado
mesmo pode traçado ao ao longo
longo dada linha
linha dede inimizade
inim izade entre
entre
essas duas sementes.
sementes.
Finalmente, aliança com
Finalm ente, essa aliança antecipa a consumação
com Adão antecipa consum ação
dos propósitos
propósitos de Deus na
de Deus na redenção. exigência a Adão no
redenção. A exigência no
sentido de trabalhar ecoa
sentido de m andado cultural
ecoa o mandado original da
cultural original aliança
da aliança
da criação
da criação com encargo de
seu encargo
com o seu de trazer toda terra à sua
toda a terra sujeição
sua sujeição
para glória
para a de Deus.
glória de Deus.
O alvo último
O últim o da redenção não
da redenção não será alcançado puram
será alcançado puramenteente
¡ror
por uma princípios prístinos
um a volta aos princípios prístinos do jardim.. U
do jardim Umam a nova
nova
imagem do
imagem do paraíso surge na
paraíso surge Escritura -- a
n a Escritura im agem de
a imagem uma
de um cidade
a cidade
-- um pleno de
centro pleno
um centro de atividade e animação
anim ação para redimidos.
para os redimidos.
Esta consum ação gloriosa focaliza a redenção
Esta consumação redenção do do homem
hom em no no
contexto
contexto das suas potencialidades Na inteireza
potencialidades totais. N a inteireza de
totais. d e uuma
ma
criatura feita à im
criatura agem de
imagem Deus, o hom
de Deus, homemem seráserá trazido à
pela visualização da
redenção pela
redenção da plenitude possibilidades ao
plenitude das possibilidades ao seu
seu
alcance.
alcance.
Até esta altura, não
esta altura, não vemos todas as coisas sujeitas ao hom homem. em .
criação em
A criação sua totalidade não
em sua não tem liberado aos redimidos
tem liberado redim idos seu seu
pleno potencial.
pleno potencial.
Todavia, esperança do
Todavia, a esperança futuro perm
do futuro anece selada em
permanece certeza.
em certeza.
Porque agora
Porque agora vemos Jesus coroado de glória
coroado de glória e honra. Sentado
e honra. Sentado à
direita de
mão direita
mão Deus, Ele
de Deus, tem todas as coisas sujeitas a
Ele tem a si mesmo
m esm o
2.8, 9).
(Hb 2.8,
(Hb 9). Da sua exaltada
Da sua exaltada posição
posição de de poder,
poder, EleEle finalmente
finalm ente
rará todas as coisas ao
Irará serviço dos hom
ao serviço homens ens que têm sido
que têm sido ppor Ele
o r Ele
redimidos
redim para a glória de
idos para de Deus.
Deus.
7
Noé: A Aliança
Noé:
da Preservação
Preservação
Na
N ALIANÇA de
a ALIANÇA de Deus
Deus comcom Adão, aparece
aparece a primeira
a prim eira referência
referência às
duas linhas
duas linhas dede desenvolvimento
desenvolvimento entreentre a humanidade.
hum anidade. UmaU m a linha
linha
pertence à
pertence sem ente de
à semente Satanás, a
de Satanás, a outra pertence à
outra pertence semente
à sem da
ente da
mulher. Génesis 4—11 esboça o desenvolvimento
m ulher. Gênesis 4—11 esboça desenvolvimento primitivo primitivo destas
linhas divergentes.1
duas linhas divergentes.1
A aliança com Noé
aliança com Noé aparece
aparece no contexto do
no contexto do desabrochar
destas duas linhas,
linhas, e mmanifesta atitude de
anifesta a atitude de Deus
Deus para
para com ambas.
com ambas.
Destruição total
Destruição absoluta se acumulará
total e absoluta acum ulará sobre aa semente
sem ente dede
Satanás, enquanto
Satanás, enquanto livrelivre e im
imerecida graça será prodigalizada
erecida graça prodigalizada
sobre a
sobre ente da
semente
a sem da mulher.
m ulher.
Quatro
Q passagens apresentam
uatro passagens primariamente,
apresentam,, prim ariam ente, a natureza da
a natureza da
aliança estabelecida com Noé: Génesis 6.17-22; 8.20-22;
aliança estabelecida com Noé: Gênesis 6.17-22; 8.20-22; 9.1-7 9.1-7 ee
9.8-17.2 Podem-se
9.8-17.2 notar, àà base
Podem-se notar, passagens, as seguintes
base destas passagens,
características da aliança com
da aliança Noé.
com Noé.

1.
1. Gerhard
G erh ard von Racl, T
von Rad, Teologia
eologia do Velho
do V T estam ento (Old
elho Testamento (Old Testament TJwoIogy, New
Testament Theology, York,
New York,
1962), 1:
1962), 154 refere-se
1: 154 refere-se a a Gn 3-11 como
G n 3-11 com o “a"a ggrande hamartologia
ran d e ham artologia do Jawista".
doJaw ista”. Ainda
A inda que
que von
von
Rad te
Rad Lenha
n h a visto c o rre ta m e n te aa ênfase
visto corretamente do desenvolvimento
ênfase do desenvolvim ento da da linha
linha de Satã, deixou
de Satã, deixou de
de
notar an u ten ção paralela
manutenção
n o tar aa m p aralela dda a linha
linha de
de “a"a mulher".
m u lh e r”.
2. Os comprometimentos
2. Os co m p ro m etim en to s de Deus aa Noé,
d e Deus N oé, pré-diluviano
pré-diluviano ee pós-diluviano, ajustam-se ao
pós-diluviano, ajustam-se ao
freq ü e n te modelo
íreqüente m o d elo dda m inistração da
a ministração da aliança
aliança nna a Escritura.
Escritura. N Não
ão é necessário postular
é necessário postular duas
duas
alianças
alianças com com N Noé,
oé, uuma antes e
m a antes u tra depois
e ooutra depois do dilúvio. Entendimentos
do dilúvio. preliminares
E ntendim entos prelim inares

99
99
100
100 Cristo dos Pactos
Cristo Pactos

1. A aliança
1. A aliança comcom NoéNoé enfatiza a estreita
enfatiza inter-relação
a estreita inter-relaçãodas das
alianças criativa e redentiva.
redentiva. M Muito
uito dodo pacto
pacto dede Deus
Deus comcom NoéNoé
implica
implica uma renovação das estipulações da
um a renovação da criação e até reflete
reflete
claramente linguagem da
claram ente aa linguagem aliança original.
da aliança referência às “...
original. A referência "...
gado... e aos répteis
aves... gado... que rastejam"
répteis que Gênesis 6.20 e 8.17
rastejam ” de Génesis
compara-se com com a descrição sem semelhante
elhante em Génesis 1.24,
em Gênesis 30.
1.24, 25, 30.
ordem de
A ordem Deus a
de Deus a Noé
Noé e à sua sua família no no sentido de "frutificar-
sentido de “frutificar-
multiplicar
se, m ultiplicar e encher a terra”terra" (Gn
(Gn 9.1, 7), reflete
9.1, 7), reflete mandamento
m andam ento
idêntico
idêntico dado
dado na criação (Gn
na criação 1.28).
(Gn 1.28).
Ainda mais,
mais, o mandado cultural de "subjugar"
m andado cultural “subjugar” a a terra (Gn(Gn
1.28) encontra estreito
1.28) encontra estreito paralelo
paralelo na na aliança com Noé. O
com Noé. julga¬
O julga­
m ento de Deus
mento Deus contra
contra o o pecado trouxe desarmonia
pecado trouxe desarm onia no papel do
no papel do
governo do
governo do homem sobre a
hom em sobre a criação. Como
criação. Com conseqüência, o medo
o conseqüéncia, m edo
eoo terror do homem
do hom deviam cair sobre
em deviam sobre todo animal, peixe
animal, ave e peixe
da
da criação (Gn (Gn 9.2).
9.2). OO governo do do homem
hom em será exercido
exercido em em umum
contexto anormal
contexto anorm “terror” e "medo".
al de "terror" “m edo”. Todavia, ele continua
continua a
anter sua posição
manter
m posição criada como "subjugador".
criada como “subjugador”.
A repetição
repetição explícita desses mandados
m andados recebidos na criação no
recebidos na no
contexto
contexto da da aliança da da redenção expande aa visão dos horizontes
redenção expande horizontes da da
redenção.
redenção. O O homem
hom em redimido
redimido não não deve interiorizar sua salvação de de
modo
m odo aa pensar estreitamente em em termos de um livramento de
um livramento de
"salvação da alma".
“salvação alma”. Ao contrário, redenção envolve seu
contrário, aa redenção seu estilo dede
vida total como criatura social e cultural.
como criatura cultural. Ao invés de retrair-se
retrair-se
estreitamente a
estreitamente uma
a um form a restrita
a forma restrita de "espiritual", o
de existência “espiritual”,
homem
hom em redimido
redimido deve avançar com com um uma a perspectiva total de de
mundo
m undo e vida.
Ao mesmo tem po, essas implicações
mesmo tempo, implicações maismais amplas da da aliança de de
Deus
Deus com Noé devem
com Noé devem ser vistas em em um contexto distintivamente
um contexto distintivamente
redentivo,
redentivo, em em vez de de emem umum contexto mais generalizado.3
contexto mais generalizado.3 DeusDeus
não relaciona com
não se relaciona com a a criação através de Noé Noé emem separado de seu seu
programa
program a de de redenção
redenção em em andamento.
andam ento. MesmoMesmo as estipulações
concernentes ordenanças das estações
concernentes às ordenanças estações devem
devem ser entendidas na na
estrutura dos propósitos
estrutura dos propósitos de de Deus
Deus comcom respeito
respeito à redenção.
redenção.
precedem
preced em os os procedimentos
procedim entos dde inauguração formal.
e inauguração formal. O O comprometimento
com prom etim ento de Deus de'
de Deus de'
"preservar" Noé ee sua
“preservar” Noé sua familia do dilúvio
antes do
fam ília antes relaciona-se integralmente
dilúvio relaciona-se integralm ente com
com o princípio
o princípio
de "preservação"
de “preseivação” que forma
q u e fo rm a o coração do
o coração do comprometimento
com prom etim ento de de aliança
aliança de Deus depois
de Deus depois do
do
dilúvio.
dilúvio. Cf. D. J.
Cf. D. McCarthy, "Berith
J. Mc.Carthy, “Berith ee Aliança
Aliança na na História
H istória DDeuteronomística,
euteronom ística, Suplementos
Suplem entos
ao Velho
ao V Testamento"
elho T estam ento” (Supplements
(Supplements to Vetus Testament
to Vetus um, 1972),
Testament um, 1972), p.
p. 81. McCarthy
81. M cCarthy nota vários
nota vários
exemplos
exem plos na Escritura nos
na Escritura quais um
nos quais pacto de
um pacto de aliança sela um
aliança sela um relacionamento
relacionam ento já já existente.
existente.
3.
3. Cf.Cf.
emem particular
particularcomcom a discussão
a discussãode de Dequeker,
L. L. D equeker, "Noé e Israel:
“N oé A Eterna
e Israel: A E ternaAliança
Aliança
Divina com aa Humanidade"
Divina com Noah and
H u m an id ad e” ((Noah and Israel. The EverlastingDivine Covenant
Israel. TheEverlastmgDivme with Humanity),
Covenant with Ilumanity),
em Questões
em Questões D Disputadas
isputadas do d o Velho
V elho Testamento.
T estam ento. M Métodos
étodos ee Teologia ( Questions Dispúteos
Teologia (Qiiestions Dispiitées
d.Ancien Testament, Mêthodeet
(ÍAncien Testament, Méthodeet Théohgie,
Théohgie, Gembloux, 1974), p.
G em bloux, 1974), 119.
p. 119.
Noé: A Aliança da
Noé: Preservação
da Preservaçao 101
101

Um dos mais
Um mais primitivos
primitivos escritos dos profetas profetas de de Israel
Israel
enfatiza, de
enfatiza, de mmaneira unidade dessas dimensões
aneira vigorosa, aa unidade dim ensões maismais
amplas da aliança com
da aliança com Noé Noé com redentivos de
propósitos redentivos
com os propósitos de
Deus. Oséias expressa-se na
Deus. linguagem da
na linguagem da aliança
aliança de de Deus
Deus com
com
Noé
Noé em questões relativas
em questões propósitos da
relativas aos propósitos divina redenção
da divina redenção em em
andamento
andam ento parapara Israel.4 Deus "fará
Israel.4 Deus “fará uma aliança" com
um a aliança” com o universo
universo
criado, incluindo
criado, incluindo os animais do campo,
anim ais do campo, as aves do do céu répteis
céu e os répteis
que rastejam na
que rastejam na terra (Os 2.18; cf. com
terra (Os com Gn Gn 6.20;6.20; 8.17;
8.17; 9.9, 10).
9.9, 10).
Em antecipação
Em antecipação da da atividade redentiva futura
redentiva futura a Israel,a Oséias
Israel, Oséias
em prega as categorias distintivas do
emprega do universo
universo achadas na na aliança
aliança
de Deus
de Deus com
com N Noé.5
oé.5
Oséias aantecipa
Assim, Oséias n tecip a a continuada significação dos
c o n tin u a d a significação dos
com prom etim entos da
comprometimentos da aliança mais ampla
aliança mais am pla de de Deus
Deus diretamente
diretam ente
no contexto
no propósitos de
contexto dos propósitos de Deus
Deus dede redim
redimir ir um para si.
povo para
um povo
sustento de
O sustento
O de todas as criaturas de Deus pela
de Deus graça da
pela graça da aliança
aliança
com
com Noé relaciona-se imediatamente
Noé relaciona-se im ediatam ente com com o o fato de de Deus
Deus
restabelecer Israel
Israel numa relação frutífera
num a relação frutífera comcom Ele Ele mesmo.
mesmo.
A aliança
aliança com Noé uune
com Noé propósitos de
n e os propósitos de Deus
Deus na criação com
n a criação com
seus propósitos
propósitos na n a redenção.
redenção. Noé, Noé, sua sem ente, e toda
sua semente, toda a criação
criação
se beneficiam relacionamento
beneficiam desse relacionam ento gracioso.
gracioso.
2. Uma Um segunda característica
a segunda característica distintiva da aliança
distintiva comcom
da aliança NoéNoé
relaciona-se
relaciona-se comcom a a particularidade
particularidade da graça redentiva
da graça redentiva de Deus.
de Deus.
Antes do dilúvio, aa impiedade
do dilúvio, im piedade do homem
do hom provocou aa decisão de
em provocou de
Deus de
Deus destruí-lo da
de destruí-lo da face da terra (Gn
da terra (Gn 6.5-7) .r ,r>>Em contraste com
Em contraste com
esta determ inação solene,
esta determinação Deus expressou
solene, Deus expressou um uma atitude graciosa
a atitude graciosa
4.
4. Cf. especificamente
Cf. especificam Oséias 2.
ente Oséias 18-23 (Hb
2.18-23 2.20-25).
(H b 2.20-25).
5. E
5. Essencialmente,
ssencialm ente, estas estas m esm as categorias
mesmas categorias descrevendo
descrevendo o universo universo acliam-se
acliani.se na na
ordenação original do
o rd en ação original do m mundo
u n d o por
por DDeus (cf. Gn
eus (cf. G n 1.20,
1.20, 24-26,
24-26, 28, 30).30). Assim, a aliança de
a aliança de
Deus
Deus com com Noé N oé enfatiza
enfatiza queque a a presente continuação da
presente continuação da ordem
ordem da da criação descansa na
criação descansa na
palavra
palavra de d e aliança
aliança falada
falada a a Noé.
Noé.
6.
6. O faz observações
a u to r faz
O autor observações sobre sobre aa tradução
tradução cie de Génesis
Gênesis 6.6 na Versão A
6.6 na Autorizada
utorizada
("Authorized
("A uthorized V Version", dispensáveis à
ersion’’, dispensáveis à tradução
tradução para para o o português).
português). A A tradução
tradução de de Génesis
Gênesis
6.6
(3.6 nana V Versão
ersão Autorizada
A utorizada (A (Authorized
ulhorized Version
V ersion do do inglês,
inglês, assim com o versões
assim como versões em em
português)
português) freq frequentemente
ü e n te m e n te causa indevida preocupação.
causa indevida preocupação. Assim Assim se traduz: "E
se traduz: “E o S Senhor
en h o r se
arrependeu
a rre p e n d e u ddee Ler feito o
ter feito o homem."
h o m em .” O problema
O problem desta tradução
a desta tradução resulta
resulta dada corrente
corrente
limitação
lim itação no uso ddo
n o uso o termo arrepencler-se. Hoje,
term o arrepender-se. Hoje, o termo
o term o éé usado
usado somsomente p ara descrever
ente para
aa m u d a n ç a de
mudança d e pensar
pen sar com respeito aa algo
com respeito errado.
algo errado.
Por certo que
P or certo que DDeus
eus nada
n ad a fez de m
fez de moralmente
o ralm en te errado ao criar
e rra d o ao criar oo homem
h o m em de q u e precisasse
de que precisasse
"arrepencler-se",
“arrep en d er-se”, e e oo verbo h eb raico empregado
verbo hebraico em pregado (( DjJJ DjJJ )) não envolve tal
n ão envolve conotação. Mas
tal conotação. Mas
Deus não
Deus n ão resprespondeu
o n d eu apropriadamente
a p ro p riad a m e n te ao ao desenvolvimento histórico da
desenvolvim ento histórico depravação
da depravação
hhumana. "Moveu-se de
um an a. “Moveu-se d e tristeza"
tristeza” pporque fizera oo hhomem
o rq u e fizera o m em sobre
sobre a terra à
a terra luz das
à luz das
circunstâncias qque
circunstâncias surgiram.. Esta
u e surgiram Esta asserção
asserção de m aneira alguma
de maneira algum a implica Deus havia
que Deus
im plica que havia
cometido
com etid o uum m erro
erro ao criar o
ao criar o homem,
hom em , ou ou queque foi foi apanhado
ap an h ad o dede surpresa
surpresa ante ante oo
aparecimento d o pecado.
ap arecim en to do pecado. Apenas deixa evidente
A penas deixa evidente que Deus responde
que Deus responde significativamente às
significativam ente às
circunstâncias
circunstâncias qque surgem na
u e surgem n a história humana.
história hum ana.
102
102 Cristo dos Pactos
Cristo Pactos

para com
para Noé: "Mas
com Noé: “Mas NoéNoé achou graça aos olhos do
achou graça Senhor” (Gn
do Senhor" (Gn
6.8) . Do
6.8). Do m meioeio de toda aa massa
de toda massa da humanidade
da hum depravada, Deus
anidade depravada, Deus
dirigiu sua
dirigiu sua graça
graça a íimum homem
h o m e m e sua família.
sua família.
Pode
Pode ser que que aa graça de Deus im pediu Noé
Deus impediu Noé de de afundar-se no no
nível de
nível encontrado
de depravação encontrado entre entre seus contem porâneos. Mas
contemporâneos.
nada indica
nada indica que posição favorecida de Noé
que a posição Noé surgiu
surgiu de qualquer
outra coisa que
outra que nãonão a graça do do Senhor para ele. O
com ele.
para com O termo
termo
"graça",
“graça”, qque u e descreve atitude de
descreve aa atitude Deus para
de Deus para comcom Noé, Noé,
ocasionalm ente se refere
ocasionalmente alguma
refere a algum outra coisa que
a outra não uma
que não uma
resposta de
resposta de misericórdia
m isericórdia a uma
a um a situação de pecado (cf.
de pecado Gn 39.4;
(cf. Gn
50.4; Nm 32.5; Pv 5.19;
Nm 32.5; Porém quando
31.30) . Porém
5.19; 31.30). quando descreve a a resposta
resposta
de Deus ao
de Deus ao homem decaído, "graça"
hom em decaído, “graça” descreve um uma atitude
a atitude
misericordiosa
misericordiosa para para com
com um um pecador
pecador que que não m erece. Nos dias
não merece.
de Noé, toda
de Noé, toda formação inicial dos pensamentos
form ação inicial pensam entos do do coração do
homem ÇQ1? rOÜIlQ
hom em ("Q1? rOÜIlQ "K r*??!, Gn"Kr*??), Gn 6.5) era só má continuamente.
era m á continuamente.
Mas Noé achou graça aos olhos do
Noé achou Senhor.7
do Senhor.7
Embora Génesis 6.9 afirme
E m bora Gênesis que Noé
afirm e que Noé era "homem
era “hom justo",
em justo”,
considerações estruturais
considerações estruturais características do do livro
livro de Génesis
de Gênesis
proíbem a
proíbem conclusão de
a conclusão de que recebeu "graça"
Noé recebeu
que Noé p o r causa de
“graça” por
uma
um previamente
a justiça previam existente. A frase "estas
ente existente. “estas são as gerações
de..." que
de...” que inicia Génesis 6.9 ocorre
inicia Gênesis ocorre 10 10 vezes em Génesis. Cada
em Gênesis. Cada
vez, a frase indica com eço de
indica oo começo principal do
u tra seção principal
de ooutra livro.8
do livro.8
Esta separa decisivamente
Esta frase separa afirmação de que
decisivam ente a afirmação que "Noé
“Noé achou
achou
graça” (Gn
graça" (Gn 6.8) da afirmação
da afirm ação dede que
que NoéNoé eraera um "justo" (Gn
um “justo” (Gn
6.9) . A graça
6.9). graça dede Deus
Deus para
para com Noé não
com Noé concedida ppor
não foi concedida o r causa
da justiça do
da justiça do homem,
hom em , mas mas por causa da
p o r causa particularidade do
da particularidade do
program a de
programa redenção de
de redenção de Deus.
Deus.
O princípio
O princípio de de particularidade
particularidade tal como como é visto no no favor de
Deus
Deus para com Noé
para com representa uma
Noé representa um a antiga manifestação de um
antiga manifestação um
tema
tem a que continua através da
que continua da aliança
aliança da redenção. Como
da redenção.
aparece sublinhada
aparece sublinhada pelo pelo apóstolo Paulo, toda
apóstolo Paulo, experiência de
toda a experiência

7.
7. W. Zimmeiii,
W. Zim m erli, cm
cm “X "Xaptçfetc.]" D icionário Teológico
no Dicionário
ap içfetc.]” no T eológico do do Novo Testamento
Novo Tcslamenlo
Theological Dictionary
(( Theologiail lhe Now
Dicfioraiy ooff the, Testament, ed.
New Testament, ed. G erh ard Friedrich,
Gerhard Rapids, 1974),
Grand Rapids,
Friedrich, Granel 1974),
9:380,
9:380, diz clesse lexio:
diz desse "Indubilavelmente
lexio: “Indubitavelm há im
ente há plicado aqui
implicado aqui oo misterio
m istério da
da livre decisão
livre decisão
divina pela qual
divina pela qual NNoéoé veio
veio aa ter essa atralividade
ler essa atratividade diante de Deus."
diante de Deus.” EleEle define
define "|[1 como uma
][! como uma
"aproximação
“aproxim ação afetuosa
afetuosa ded e uuma
m a pessoa
pessoa aa ooutra
u tra como expressa num
com o expressa n u m ato de assistência"
ato de assistência” (p.
(p.
337),
337), notando ue é
n o tan d o qque é "sempre livre graça
“sem p re aa livre de Deus"
graça de (p. 378)
D eus” (p. 378) ee m muitas vezes é
uitas vezes é unido
unido com
com
nni
ÿn¿.
8.
8. Gênesis 2.4; 6.9;
Génesis 2.4; 10.1; 11.10;
6.9; 10.1; 11.27; 25.12;
11.10; 11.27; 25.12; 25.19; 36.1; 36.9;
25.19; 36.1; 36.9; 37.2.
37.2. Para um a discussão
Para uma discussão
da significação da
da significação frase, ver
d a frase, ver W William
illiam Henry
H enry Green,
G reen, AA Unidade
U nidade do Livro de
do Livro Gênesis (( The
de Génesis The
Unify
Unity ojof the
the Book of Genesis, New
Book ofGenesis, York, 1895),
New York, 1895), pp.
pp. 9ss.; Martin
9ss.; M II. Wouclslra,
artin II. W oudslra, "O Toledot do
“O Toledot do
Livro dde
Livro Génesis ee Sua
e Gênesis Sua Significação Histórico-Redentiva’’, Periódico
Significação Hislórico-Redenliva", Periódico T Teológico Calvino, 5,
eológico Calvino, 5,
1970:184-191.
1970:184-191.
Noé: A Aliança da
Noé: da Preservação
Preservação 103
103

salvação dde g raça mediante


e graça m e d ia n te a vem com
a fé vem como o dom de Deus
d o m de aos que
D eus aos que
estão mortos
estão m o rto s em delitos e pecados
em delitos pecados (cf.
(cf. Ef 2.1, 2, 8-10).
E f 2.1, 8-10).
3. Um
3. terceiro princípio
U m terceiro inerente
p rin cíp io in e re n te ao estabelecim ento da
ao estabelecimento da
aliança
alian ça com
co m N Noé relaciona-se com
o é relaciona-se com a in ten çã o de
a intenção D eus dde
de Deus e tratar
trata r
com as famílias
com fam ílias em seus relacionamentos
em seus relacio n am en to s ded e aliança.
aliança. Deus
D eus
d estru irá toda
destruirá to d a a terra. Mas
a terra. Mas disse a Noé:
a Noé:
"Contigo, porém
“Contigo, estabelecerei a minha
porém,, estabelecerei m inha aliança; entrarás na
aliança; entrarás na
arca filhos, e a tua
tu, e teus filhos,
arca tu, tua mmulher,
ulher, e as m mulheres
ulheres de
de teus
teus
filhos.” (Gn
filhos." (Gn 6.18)
repetição
A rep etição ddeste tem a no
este tema n o tratamento e Deus
tra ta m e n to dde com aa família
D eus com fam ília
de
de N o é através da
Noé narrativa in
d a narrativa indica significação ddo
d ica aa significação o conceito
conceito para
p a ra
a aliança
a alian com Noé.9
ça com N o é .9 Deve-se n o ta r um
Deve-se notar u m texto em particular:
texto em particular:
"Disse S enhor (Yahweh) a Noé:
“Disse o Senhor Noé: entra na arca,
entra na arca, tu toda a
tu e toda
porque reconheço
tua casa; porque
tua reconheço que que tens sido justo
ju sto diante
diante dede
mim
mim no no meio desta geração."
m eio desta geração.” (Gn (Gn 7.1)
ju stiç a do
A justiça cab eça singular da
d o cabeça fam ília serve dde
d a família e base a ra a
base ppara a
entrada d e todos
e n tra d a de to d o s os seus ddescendentes
escen d en tes na arca. Porque
n a arca. P o rq u e Noé
N oé era
era
justo, toda
ju sto , to família
d a fam ília eexperimentou
x p e rim e n to u o o livramento
livram ento ddo o dilúvio.
dilúvio.
Em
4. E m quarto lugar, aa aliança
q u a rto lugar, aliança com N oé pode
com Noé p o d e ser caracterizada
caracterizada
primariamente
p rim aria m e n te como
com o aa aliança
aliança dda
a preservação. dim ensão da
Esta dimensão
preservação. Esta da
aliança com
aliança com Noé torna-se evidente
N o é torna-se evidente na resposta dde
n a resposta eDDeus
eus à oferta dde
à oferta e
gratidão dde
gratidão e Noé, depois de
N oé, depois baixadas as águas do
d e baixadas dilúvio:
d o dilúvio:
"Levantou
“Levantou Noé Noé umum altar ao Senhor e, ando de animais
tomando
e, tom animais
limpos e de
limpos de aves limpas, ofereceu holocaustos
limpas, ofereceu holocaustos sobre o altar. altar.
Eo S
E Senhor
enhor aspirou
aspirou o suave cheirocheiro e disse consigo mesmo: mesmo:
não tornarei a amaldiçoar
não tornarei am aldiçoar a terra terra por causa do do homem,
hom em ,
p orque é mau
porque m au o desígnio
desígnio ímpio
ím pio do do homhomemem desde a sua
mocidade;
m ocidade; nem tornarei a ferir todo vivente,
nem tornarei vivente, comocomo fiz.
E nquanto ddurar
Enquanto u rar a terra, não deixará
terra, não deixará de haver sem sementeira
enteira e
ceifa, frio e
ceifa, frio calor, verão e
e calor, e inverno,
inverno, dia dia ee noite."
noite.” (Gn
(Gn 8.20-22)
Por este decreto,
P o r este d ecreto , Deus obriga-se aa preservar
D eus obriga-se preservar aa terra n a sua
te rra na sua
p re s e n te ordem
presente o rd e m universal
universal até até oo te m p o da
tempo consumação.
d a consum ação.
Em alguns aspectos,
E m alguns aspectos, a razão ddada
a razão a d a para
p a ra a afirm ação de
a afirmação d e Deus
D eus
de
de nãon ã o mais
m ais amaldiçoar
am ald iço ar aa te rra parece
terra parece ser ser um
u m non non sequilur.
sequitur.
"Porque
“P o rq u e é m a u oo desígnio
é mau desígnio ím pio ddo
ímpio o m e m desde
o hhomem desde aa m mocidade",
o c id a d e ”,
Deus
D eus nnão ão mmais
ais amaldiçoará
am ald iço ará aa terra. Poder-se-ia esperar
terra. Poder-se-ia e sp e rar que
que D Deus
eus
determinaria
d e te rm in a ria amamaldiçoar
ald iço ar a rra repetidamente
terra
a te re p e tid a m e n te ppor causa da
o r causa da
p ersisten te depravação
persistente d ep ravação do do homem.
h o m em .

9. Cf. Gênesis
9. Cf. 7.1, 7,
Génesis 7.1, 7, 13, 23; 8.16,
13, 23; 8.16, 18; 12.
9.9, 12.
18; 9.9,
104
104 Cristo dos Pactos
Cristo Pactos

Entretanto,
E ntretanto, Deus entende que
Deus entende problema
que o problem a do
do pecado
pecado nunca
nunca
seria resolvido
resolvido por m eio de
p o r meio de julgamento
julgam ento e maldição.
maldição. ParaPara que
que
devesse aparecer alívio apropriado
apropriado da corrupção do
da corrupção do pecado,
pecado, a
terra deveria
terra preservada, durante
deveria ser preservada, algum tempo,
d u ra n te algum tem po, de de
julgamento
julgam com o o dilúvio.
ento tal como dilúvio.
Deus
Deus exerceu
exerceu sua prerrogativa de
sua prerrogativa ju sto julgamento
de justo julgam ento nos nos dias
dias
de
de Noé po rq u e Ele
não porque
N oé não ignorasse a incapacidade
Ele ignorasse incapacidade do do julgamento
julgam ento
ara curar oo pecado.
ppara pecado. O O Senhor conhecia precisam ente o estado
conhecia precisamente estado
do coração
do coração dodo homem
hom em antes antes do dilúvio, e certamente
do dilúvio, certam ente entendia
entendia
limitações do
as limitações p o d e r do
do poder julgamento
do julg para mudar
am en to para coração do
m udar o coração do
om em (cf.
hhomem Gn
(cf. G n 6.5-7).
6.5-7).
Entretanto,
E ntretanto, ppara ara prover um uma apropriada demonstração
a apropriada dem onstração
histórica do
histórica destino último
do destino últim o de de um m u n d o sob o pecado,
um mundo pecado, Deus
Deus
consumiu
consum iu a terra com
a terra dilúvio. Este
com o dilúvio. evento cataclísmico torna¬
Este evento torna-
se mais tarde o modelo
mais tarde m odelo do do julgamento final da
julgam ento final da terra
terra po Deus e
porr Deus
a base ppara
a base ara aa refutação
refutação dos argum entos dos escarnecedores
argumentos escarnecedores que que
zombariam
zom bariam da da certeza
certeza de de um últim o dia
um último dia dede acerto
acerto de conta (cf.
conta (cf.
Pd 3.4-6).
2 Pd 3.4-6).
O m odo divino de
O modo de tratar com homem
com o hom em depois do do dilúvio deve
ser visto comcom esta perspectiva
perspectiva globalglobal na
na mente.
m ente. O hom em é total¬
O homem total­
ente depravado,
mente
m inclinado à
depravado, inclinado à autodestruição,
autodestruição, e digno julga¬
digno de julga­
m ento. Mas Deus
mento. Deus em em graça e misericórdia
misericórdia determina
determ ina preservar aa
vida do homem
do hom promove a multiplicação
em e promove multiplicação dos seus descendentes.
descendentes.
O comprometimento
O co m p ro m etim en to de D eus de
d e Deus de preservar o o homem depois
h o m em depois
do dilúvio torna-se tam
do dilúvio tambémb ém evidente nas provisões de
evidente nas de Génesis
Gênesis 9.3-6:
"Tudo
“T udo oo que move, e vive, ser-vos-á para
que se move, para mantimento;
mantimento;
como dei a
com o vos dei erva verde,
a erva verde, tudo
tudo vos dou agora. Carne,
dou agora. Carne,
porém com sua vida, isto
porém,, com é, com
isto é, seu sangue,
com seu não comereis.
sangue, não comereis.
C ertam ente requererei
Certamente sangue, o sangue da vossa
requererei o vosso sangue,
de todo
vida; de todo animal requererei, como
anim al o requererei, também
com o tam bém dada mão
mão do
homem,
hom em , sim, da mão
sim, da do próximo
m ão do de cada
próxim o de cada um
um requererei
requererei a
vida do
do homem. alguém derramar
hom em . Se alguém derram ar o .sangue do
o .sangue do homem,
homem,
pelo homem
pelo hom em se derramará
se derram ará o seu; porque
o seu; Deus fez o homem
porque Deus homem
segundo aa sua
segundo imagem."
sua im (Gn 9.3-6)
agem .” (Gn
Toda
T oda vida criada cé sagrada.
vida criada sagrada. Todavia,
Todavia, oo valor mais alto deve-se
deve-sc
vincular à
à vida do hom
vida do homem.em . Para
Para m anter aa vida, o hom
manter homem pode
em pode
com er de
comer de todos
todos os animais da
os animais da criação Deus (v. 3).
criação de Deus 3). Todavia,
Todavia,
deve-se mostrar
deve-se m ostrar reverência pelo princípio
reverência pelo princípio de de vida da
da criatura,
criatura,
10
simbolizado pelo seu
simbolizado pelo sangue (v.
seu sangue (v. 4).
4).10
10. A subseq ü enelaboração
10. A subsequente te elaboraçãobíblica deste
bíblica tópico
deste indica
tópico que,
indica p o rq uoe sangue
poique
que, foi foi
o sangue umum
símbolo
sím bolo dada "vida",
“vida”, ele p erten ce a
ele pertence a Deus. Este princípio
Deus. Este princípio acha
acha representação
representação vívida
vivida no
no
requisito
requisito ddee que
que o sangue (que
o sangue (que corre) de animais
corre) de n ão deve
anim ais não ser comido,
deve ser com ido, mas mas deve
deve ser
ser
aapresen Lado sobre o altar de Deus (Lv 17. ] 0-1
p resen tad o sobre o altar d e Deus (Lv 17. ] 0-14). 4) .
Noé: A Aliança da
Noé: da Preservação
Preservação 105
105

Mais particularmente,
Mais particularm ente, o homhomemem ou ou oo animal que com
anim al que eter
cometer
homicídio
hom icídio sujeita-se aa sanções especiais (w. (w. 5s.). Deus requer
5s.). Deus req u er que
que
a rada
vida dodo homicida
hom icida seja tirada pela pela mão
m ão do homem.
do hom em .
A preservação
preservação da da humanidade n ão é explicitamente
h u m an id a d e não explicitam ente
estabelecida como
estabelecida com o a razão exigência. A razão
razão dessa exigência. mais
razão vai mais
fundo. E
fundo. E pporque
orque a im imagem
agem do próprio Deus
do próprio Deus está estampada
estam pada no no
homem
hom em que que oo assassino deve morrer.11
m orrer.11
Todavia, preservação da
Todavia, a preservação da raça desempenha
raça desem penha um papel maior
um papel m aior
nessa legislação. O
nessa legislação. O versículo que que se segue im ediatam ente reitera
imediatamente reitera
o mandamento
m andam ento anterior a a Noé
Noé e sua família no no sentido
sentido de "ser
de “ser
frutífero, e multiplicar-se,
frutífero, multiplicar-se, e encher a terra" (v.7; cf. Gn
a terra” Gn 9.1). Para
9.1). Para
que este mandato
que este m andato divino de de multiplicação
multiplicação seja efetuado,
efetuado, aa
humanidade
hum anidade deve ser preservadapreservada das forças assassinas do do hom
homem em
animais, que
e dos animais, que estão presentes
presentes dede m aneira tão óbvia em
maneira um
em um
mundo
m depravado. Tirar aa vida do
undo depravado. acentua a santidade
do assassino acentua santidade
da rid a hhumana
da rida u m an a e preserva
preserva a raçaraça para futura multiplicação.
para a sua futura multiplicação.
Antes, Deus
Deus havia
havia reservado
reservado para somente o direito
para si somente direito de tratar
com o homicida.
com homicida. No No caso de Caim, Caim, DeusDeus profere julgamento
profere julgam ento
quem ousasse tocá-lo (Gn
contra quem
contra (Gn 4.15). Mas agora, agora, deliberada¬
deliberada­
mente,
m Deus coloca a responsabilidade
ente, Deus responsabilidade da execução do
da execução do malfeitor
sobre o próprio homem.
sobre o próprio hom em . Se o caráter degenerado do homem
degenerado do hom em deve
refreado da
ser refreado da autodestruição
autodestruição total, total, devem-se adotar freios
adequados ao avanço da
adequados da iniqüidade.
iniqüidade. Na Na sabedoria
sabedoria de de Deus,
Deus, a
execução do
execução do homicida
hom icida provê provê umum freio superior para para conter os
excessos da da iniqüidade.
iniqüidade.
Ainda
A inda queque as palavras ditas a Noé Noé não apresentem uma
não apresentem um a
teologia elaboradamente
elaboradam ente desenvolvida do do papel
papel do estado, certa¬
do estado, certa­
conceito de
m ente o conceito
mente de semente presente.12 Com
sem ente acha-se presente.12 efeito,
Com efeito,
Deus p o d e r temporal
institui oo poder
Deus institui tem poral do estado como
do estado seu instrumento
com o seu instrum ento
na insistente
na necessidade de controlar o mal.
insistente necessidade mal. Esse poder da
p o d er da
espada,
espada, agora posto pela
agora posto pela primeira
prim eira vez nas mãos dos homens,
nas mãos hom ens,

1. Para
111. u m a discussão
P ara uma discussão das
das duas
duas maneiras pelas quais
prim árias pelas
m aneiras primárias quais essas frases podem
essas frases pod em ser
ser
interpretadas, ver John
interp retad as, ver M m ray, Princípios
John Murray, Princípios de Conduta
de C (Principles ofComlud,
o n d u ta (Prindples of Conduct, G
Grand Rapids,
rand Rapids,
1957), pp.
1957), pp. 1111 lss.
lss. M eredilh Kline,
Meredith "Genesis",
Kline, “G enesis”, Novo
Novo Comentario Revisado da
C om entário Revisado da Bíblia
Bíblia (Neto
(Neto
Bible Commentary
Bibk Commentary Riwised, G ran d Rapids,
Reviwcl, Grand 1970), p. 90,
Rapids, 1970), 90, funde
funde amambos
bos osos entendimentos
entendim entos
possíveis dda
possíveis frase: "Isto
a frase: “Isto (i.e.,
(i.e., o fato de
o fato o hhomem
de o ter sido
o m em ter sido feito à imagem
feito ã im agem de de Deus)
Deus) podia
podia
explicar tan to aa eenormidade
explicar lauto n o rm id ad e dodo assassínio qu an to aa dignidade
assassínio quanto dignidade do do homem
h o m em que justificou
que justificou
atribuir-lhe tão
atribuir-lhe grave responsabilidade
tão grave judicial."
responsabilidade judicial.”
12. João Calvino,
12. João Calvino, em em C Comentários
om entários sobre Primeiro
sobre oo P Livro de
rim eiro Livro Moisés C
de Moisés Chamado Génesis
ham ado Gênesis
(( Commentary
Commentary on on the First, Booh
the First Book of Moses Called,
ofMoses Genesis, Grand
Called Genesis, Rapids, 1948),
G rand Rapids, J: 295,
1948), J: julga
295, ju lg a que
que
versículo antecipa
oo versículo an tecip a o desenvolvimento
o desenvolvim ento posterior
posterior dodo pocler do estado,
p o d er do mas também
estado, mas tam bém que que oo
escopo da
escopo declaração inclui
d a declaração inclui mais ainda. P
mais ainda. Por
o r uma variedade de
u m a variedade ord en am en to s providen¬
de ordenamentos providen­
ciais, D
ciais, Deus
eus velará
velará para
p ara que aquele que
q u e aquele que dderrama
erra m a sangue
sangue não íique impune.
não íique im pune.
106
106 Cristo dos Pactos
Cristo Pactos

intimida
intim ida o o mmalfeitor
alfeitor potencial restringe a atividade consciente
potencial e restringe consciente
da iniqüidade.13
da iniqüidade.13
comentadores
Os com entadores tendem geralmente
tendem geralm referên¬
ente a modificar a referên­
cia à pena capital
p e n a capital na
na aliança
aliança com
com Noé.
Noé. Ou
O u eles negam
negam a presença
presença
de tal referência,
de referência, ou opõem à aplicação do
ou se opõem do princípio
princípio às estru¬
estru­
turas sociais correntes.
correntes.
Uma série de
U m a série erg u n ta s relativas
d e pperguntas relativas ao assunto pode
ao assunto ajudar
p o d e aju d ar a
a
esclarecer o pproblema:
ro b lem a:
aliança de
pergunta: A aliança
Primeira pergunta: Deus com
de Deus Noé sanciona o tirar
com Noé
do homicida
a vida do hom icida emem qualquer circunstância?
circunstância?
Esta
Esta pergunta pode ser feita sem
pergunta pode sem entrar imediatamente nos
im ediatam ente nos
problemas particulares
problem as particulares envolvidos na
na determinação
determ inação da
da relevância
relevância
desta estipulação
corrente desta
corrente estipulação para crente da
para o crente da nova aliança. A
nova aliança.
aliança
aliança com Noé oferece
com Noé m esm a sanção divina à pena
em si mesma
oferece em pena
capital?
capital?
Gênesis 9.5,6 pode
Génesis pode ser interpretado afirm ando simples¬
como afirmando
interpretado como simples­
um fato que
m ente um
mente alguém derrama
ocorrerá. Se alguém
que ocorrerá. derram a sangue, seu
sangue, seu
sangue derramado.
será derram
sangue será ado. Do outro lado,
Do outro lado, o versículo pode
pode ser
entendido como
entendido com oferecendo sanção
o oferecendo para se tirar a vida do
sanção divina para do
assassino.
assassino.
primeira
A prim eira consideração
consideração no sentido de decidir-se entre
no sentido entre estes
pontos de
pontos de vista opcionais relaciona-se com a significação precisa
relaciona-se com precisa
da pode ser literalmente
que pode
da frase que literalm ente traduzida assim: "da mão (do
“da mão (do
homem
hom em ou ou animal) eueu a requererei." pode significar:
requererei.” A frase pode "Pela
significar: “Pela
instrumentalidade
instrum (do homem)
entalidade (do hom em ) eu eu exigirei conta." Neste
exigirei conta.” Neste caso,
caso, o
homem
hom em seria o instrum ento pelo
o instrumento qual Deus
pelo qual levará o assassino à
Deus levará à
prestação de
prestação conta. Assim ficaria estabelecido o princípio
de conta. princípio da pena
pena
capital.
capital.
Entretanto, esta interpretação
E ntretanto, esta interpretação desta frase particular esbarra
esbarra
em dificuldade imediata.
em dificuldade imediata. Porque
Porque o versículo diz que que "pela
“pela mmão
ão
de animais",
de anim ais”, tanto q u an to "pela
tan to quanto “pela mão
m ão do do ho
homem", Deus
m em ”, Deus
requereria
requereria a vida. Seria
a vida. Seria m muito difícil imaginar
uito difícil im aginar um um animal
animal
selvagem servindo de
selvagem servindo de instrumento
instrum ento do julgamento
do julgam ento de Deus
Deus nono
mesmo sentido em
m esm o sentido que o homem
em que hom em funcionaria nesta função.
nesta função.
13. Deus,
13. "Se”Se porp causa
Deus, da cia
o r causa inala pecaminosidade
inala pecam inosidade do do
homem,
hom em não mais
, não trouxesse
mais umum
trouxesse
julgamento
julgam ento exterminador
e x lerm in ad o r sobre
sobre aa criação terrena, seria
criação terrena, seria necessário
necessário que porr mandados
que po m andados e e
auto rid ad es Ele
autoridades erguesse uuma
Ele erguesse m a barreira contra aa supremacia
barreira contra suprem acia do mal, ee assim
do mal, lançasse o
assim lançasse o
fundamento
fu n d am en to para
p ara o desenvolvimento
o desenvolvim civil bem
ento civil ordenado
bem orden da humanidade,
ad o da hum anidade, de de acordo
acordo com
com
as palavras dde
as palavras e bênção q u e são
b ên ção que são repetidas
repetidas nno o versículo 7, mostrando
versículo 7, m ostrando a intenção ee o
a intenção objetivo
o objetivo
desse
desse novo erío d o histórico."
novo pperíodo histórico.” C.C. F. Keil e
F. Keil e F. Delilzsch, C
F. Delitzsch, Comentário Bíblico do
om entário Bíblico do Velho
Velho
Testamento:
T estam ento: O P en tateu co {Biblical
O Pentateuco Commentary on
(Biblical Conunmtcny on the
the Old Testament: The
Okl Testament.: Pentateuch, Grand
The Pcn.tateu.ch, G rand
Rapids, 1949-50, 1:
Rapids, 1949-50, 153.)
1: 153.)
Noé: A Aliança da
Noé: da Preservação
Preservaçao 107
107

interpretação mais
A interpretação provável desta
mais provável desta frase “pela"pela mãom ão dede
(homem
(hom em ou ou animal)
anim al) eu eu exigirei
exigirei conta"conta” é: "Do “Do (hom(homemem ou ou
animal) eu exigirei conta."
eu exigirei conta.” Isto
Isto é, Deus exigiria justiça quer do
Deus exigiria do
hom em , quer do
homem, animal
do anim al que
que mata.
mata.
Esta interpretação da
Esta interpretação da frase “da "da mãom ão de (homem
de (hom em ou animal)
ou animal)
eu requererei"
eu req u ererei” é apoiada
apoiada em em outro
outro lugar na Escritura. O
n a Escritura. O profeta
profeta
Ezequiel afirm
Ezequiel afirma Deus "requererá"
que Deus
a que “req u e re rá ” dada mão
m ão do atalaia o
do atalaia o
sangue
sangue de de quem
quem não não foi avisado, usando fraseologia idêntica
avisado, usando idêntica àâ
encontrada
en contrada em Gênesis 9.5,
em Génesis 9.5, 6 (Ez 33.6; 34.10).
33.6; 34.10).
Génesis
Gênesis 9.5 em
em si m esm o não
mesmo pareceria decidir aa questão
não pareceria questão
sobre
sobre se D Deus
eus ten tenciona
cio n a ouou não não que que o ho m em seja seu
homem seu
instrumento
instrum ento na na execução
execução da da justiça contra contra o assassino. Na Na
verdade,
verdade, DeusDeus req u ererá a vida do
requererá do assassino. Mas,Mas, iráirá requerê-la
especificamente
especificam ente da da mão
m ão dede outro
outro hom homem?em ?
Génesis 9.6 responde
Gênesis responde a pergunta afirmativamente.
a esta pergunta afirmativamente. Tanto Tanto
paralelismo
o paralelism o nna estrutura do
a estrutura do versículo quanto quanto a indicação
indicação do do
instrumento
instrum ento para
p ara executar a justiça apontam
ajustiça apontam nesta direção.
nesta direção.
O paralelism o de fraseologia tal como
O paralelismo com o se encontra
encontra no no texto
texto
original
original da Escritura pode
da Escritura pode ser representado
representado como com o segue,
segue, emem
tradução para
tradução para o português:
português:
aa Aquele que que derrama
derram a
b
b o sangue
saneue
o
de
de
c homem,
hom em ,
pelo homem
c pelo hom em
b seuseu sangue
sangue
a será derramado
a será derram ado (Gn9.6).(G n9.6).
estrutura do
A estrutura versículo sugere
do versículo sugere em em si mesma
m esm a a a lex talionis, aa
lei
lei de olho ppor
de olho olho e dente
o r olho dente porp o r dente.
dente. O O homem
hom em que que derrama
derram a
sangue de
sangue homem
de hom terá seu
em terá sangue derramado
seu sangue derram ado pelo pelo homem.
hom em .
Mais especificamente,
Mais especificam homem
ente, oo hom em é indicado
indicado com como o oo agente pelo
agente pelo
qual sangue do
qual o sangue assassino será
do assassino derramado.
será derram ado. Quando
Q uando este pensa¬
pensa­
m ento é combinado
mento com binado com com aa afirmação,
afirmação, no versículo 5,
no versículo 5, de
de que
que
Deus "exigirá
Deus conta" do
“exigirá conta” assassino, torna-se
do assassino, claro que
torna-se claro que a a intenção
intenção
da passagem éé designar
da passagem designar o o homem
hom em como agente de
com o agente Deus na
de Deus na
execução
execução da da justiça contra
contra o assassino.
o assassino.
Esta conclusão
Esta conclusão é é apoiada
apoiada ppor o r subseqüente legislação escritu-
rística.
rística. Êxodo 21.28 indica
Êxodo 21.28 indica que
que o animalanimal queque tirar
tirar aa vida de um
vida de um
homem
hom em deve deve ter sua vida
ter sua tirada pelo
vida tirada pelo homhomem. acréscimo, Israel
Em acréscimo,
em . Em Israel
explicitamente incumbido
é explicitamente
é incum bido da da responsabilidade
responsabilidade de executar aa
de executar
pena capital
pena contra o assassino (Êx 21.12;
capital contra o assassino (Ex 21.12; Nm 35.16-21).Nm 35.16-21).
108
108 Cristo dos Pactos
Cristo Pactos

Em
Em conclusão,
conclusão, o texto indica
o texto que o homem
indica que hom em temtem responsa¬
responsa­
bilidade dada
bilidade dada por Deus,Deus, com respeito ao
com respeito exigência é
ao assassino. A exigência
inequívoca. A pessoa
inequívoca. pessoa que tira a vida de
que tira um homem
de um hom em deve ter a a vida
tirada pelo homem.14
pelo hom em .14
Segunda pergunta:
pergunta: Pode-se
Pode-se considerar a aliança com com Noé Noé
como primeira
com o a prim eira revelação
revelação desta desta exigência?
exigência?
Aqueles que laboram
laboram a partir da estrutura da
da estrutura da reconstrução
reconstrução
crítica do texto de de Génesis
Gênesis teriam genuína dificuldade com
teriam genuína com esta
esta
pergunta. Grande
pergunta. Grande parte parte da da narrativa concernente a Noé
narrativa concernente Noé é
atribuída pelos críticos eruditos
atribuída "sacerdotal" e datada
eruditos à escola “sacerdotal” datada
dentro
dentro do do século sexto a.C., ou
sexto a.C., ou mais tarde. Se fosse este o caso,
mais tarde. caso, o
m aterial relativo
material relativo àà ppena e n a capital
capital nana aliança
aliança com Noé muito
com Noé m uito
possivelmente
possivelmente seguir-se-ia, cronologicamente, estipulações
cronologicam ente, às estipulações
relativas à capital encontrada
pena capital
à pena encontrada na aliança mosaica.
na aliança mosaica.
Entretanto,
Entretanto, a proem proeminência,
inência, em Oséias, de material
em Oséias, material forte¬
forte­
m ente reminiscente
mente reminiscente da da aliança de Deus com Noé
Deus com Noé levanta sérias
dúvidas concernentes
concernentes ao "sacerdotal" do sexto século,
ao caráter “sacerdotal” século, dodo
material
material emem discussão. Oséias,
Oséias, escrevendo no
no oitavo século, ecoa
ecoa a
linguagem
linguagem de um um relacionamento
relacionam ento de de aliança estabelecido antes antes
próprios dias.15
dos seus próprios dias.15 Na base de um
Na base relacionamento de aliança
um relacionamento aliança
precedente
precedente ao seu seu próprio
próprio tempo, tem po, Oséias antecipa a situaçãosituação
futura de Israel. Nesta luz,
Israel. Nesta torna-se dificilmente apropriado sugerir
luz, toma-se
que as estipulações distintivas da
as estipulações aliança com
da aliança Noé não
com Noé houvessem
não houvessem
aparecido até cerca de de 200 anos depois de Oséias. Oséias.
Em
Em um um nível ainda mais
nível ainda básico, é essencial aceitar as
mais básico, Escritu¬
as Escritu­
ras como relatando fielmente
ras como relatando fielm ente o o caráter da
da aliança de Deus
Deus comcom
Noé. Desta
Noé. Desta perspectiva,
perspectiva, a aliança Noé deve ser considerada
com Noé
aliança com considerada
como
como a a primeira
prim eira revelação
revelação da sanção da
da sanção da ppena
en a capital. O conceito
capital. O conceito
não surgiu na
não surgiu na legislação
legislação dada para Israel
dada para nos dias de Moisés,
Israel nos Moisés, queque
subseqüentemente
foi subseqüentem ente projetada
projetada em passado legendário.
em passado legendário. Em Em vez
disto, originou-se no
disto, originou-se ponto do
no ponto novo começo
do novo com eço da da hum
humanidade
anidade
com a família de
com a família de Noé. Noé.
Terceira pergunta: E
Terceira pergunta: esta injunção
E esta concernente àà pena
injunção concernente capital
pena capital
limitada
limitada aa umum sentido
sentido temporal
tem poral ou ou é universalmente
étnico, ou
ou étnico, universalmente'
obrigatória
obrigatória em exigências?
em suas exigências?
As
As estipulações concernentes à execução
estipulações concernentes execução do do homicida
homicida não não
têm, obviamente, limitações
têm, obviamente, limitações étnicas. aliança de Noé
étnicas. A aliança não fala
Noé não de
fala de
14. V
14. Von Rad, op.
on Rad, op. cit.,
cil., p. 129, nnão
p. 129, hesita em
ão hesita afirmar
em aíirm que estes
ar que estes versículos indicam qque
versículos indicam u e oo
homem
hom em é é oo ex
executor da pena
ecu to r cia p e n a de orte. Sugere
morte.
de m Sugere que esta responsabilidade
qu e esta responsabilidade comunica
com unica o o
"tom lega! forte
“tom legal forte que
que aacompanha graciosa dispensação
co m p an h a aa graciosa dispensação com
com N Noé".
oé”.
5. Ver
115. V er acima, p. 111,
acima, p. 111,
Noé: A Aliança da
Noé: da Preservação
Preservaçao 109
109

m aneira estreita
maneira estreita a um uma raça. O
a raça. primeiro
O prim eiro pai
pai dada nova
nova humani¬
hum ani­
dade, juntam
dade, juntamenteente comcom toda toda aa família,
família, constituem
constituem aa parte parte
humana
hum ana dessa aliança.
aliança. DeusDeus faz a aliança para
a sua aliança para sancionar aa
vida com
com “toda criatura vivente"
"toda criatura (Gn 9.9,
vivente” (Gn 10).
9.9, 10).
De maneira
De interessante, a legislação
m aneira interessante, legislação etnicamente universal
etnicam ente universal
concernente à santidade
concernente santidade da da vida reaparece
reaparece num num momento
m om ento
crucial posterior,
crucial posterior, nna a história
história da da redenção.
redenção. No No tempotem po da da
confirm ação apostólica da extensão do evangelho
confirmação da extensão do evangelho aos gentios,
gentios,
quanto aos judeus, reaparece
tanto quanto
tanto reaparece a a lei concernente a não
lei concernente não
sangue. A decisão do
com er sangue.
comer concilio de
do concílio Jerusalém libera
de Jerusalém libera os
ritualistas de
gentios das leis ritualistas
gentios Moisés. Mas
de Moisés. devem abster-se “...
Mas eles devem "...
do que
do sufocado e do
que é sufocado sangue" (At 15.20,
do sangue” 15.20, 29).
29).
Esta passagem
Esta evidentemente
passagem evidentem alude à aliança
ente alude aliança comcom Noé.16
N oé.16 A
entrada do
entrada do evangelho
evangelho nna mais ampla
corrente mais
a corrente am pla da humanidade
da hum anidade
passa mais
passa um a vez através das estipulações cia aliança
mais uma aliança com com Noé.
Noé.
Não
N ão é necessário
necessário reterreter atéaté oo presente letra das leis rituais
presente a letra rituais da
da
aliança com Noé
aliança com para apreciar sua significação com
N oé para como legislação
o legislação
de A fim de
transição. Afim
de transição. de evitar tropeços desnecessários entre entre ju judeus
deus
convertidos
convertidos aa Cristo,
Cristo, estaesta legislação
legislação maismais ampla
am pla do do Velho
Testam ento, tirada
Testamento, tirada dada aliança
aliança de Deus
Deus com reativada po
Noé, foi reativada
com Noé, porr
algum
algum tem tempo, e m b o ra mais
po, embora tarde
mais tard evidência do
e aa evidência do NovoNovo
Testamento
T aponte no
estam ento aponte no sentido
sentido dada sua revogação rem
sua revogação remota ota (Rm
(Rm
14.14; 11 Co
14.14; Co 10.25s.).
10.25s.).
questão de um
A questão uma a limitação
limitação temporal
tem poral da legislação específica
da legislação específica
concernente à ppena
concernente e n a capital
capital é ponto mais polémico.
ponto mais polêmico. O O problema
problem a
centra-se, primariamente,
centra-se, prim ariam ente, na relação da
na relação da legislação concernente a
legislação concernente a
não com
não comerer sangue
sangue com com a a exigência
exigência de que a vida do
de que do homicida
hom icida
lhe deve ser tirada.
lhe tirada. Se um aspecto da
um aspecto legislação é tem
da legislação temporalmente
poralm ente
limitado,
lim podia isto
não podia
itado, não isto indicar limitação temporal
indicar limitação tem poral para para a a
totalidade da legislação relacionada
totalidade d a legislação relacionada a Noé? R a Noé? Respondendo
espondendo aa esta esta
questão, podem-se
questão, podem -se nnotaro tar dois pontos:
pontos:
Em primeiro
Em prim eiro lugar,
lugar, aa possível presença de alguns elementos
possível presença elem entos
tem poralm ente limitados
temporalmente limitados em em um uma aliança divina não
a aliança torna auto¬
não torna auto­
m aticam ente temporalizado
maticamente tem poralizado todo todo elemento
elem ento da da aliança.17
aliança.17 A A
16. Claus Westennann
Cf. Claus
16. Cf. ( Genesis Biblischer
W eslerm ann (Genesis Biblischer Kommentar Alies Testament,
Kommentar Alies Neukirchen-
Testament, N eukirchen-
Vluyn, 1974) p.
Vluyn, 1974) F. F.
628; F.
p. 628; Bm ce, Comentário
F. Bmce, C om entário do Livro de
do Livro de Atos: Novo C
Atos: Novo Comentário
om entário
Internacional
Intern acio n al do
d o Novo T estam ento ((Commmtary
Novo Testamento the Book
on the
C'ornrnentary on oj the
Booh of the Acts: International
New Intematumal
Acts: New
Commentary on
Commmtary the Neto
on the Granel Rapids,
Testament, Grand
Now Testament, Rapids, 1954),
1954), p. 312. Para
p. 312. discussão da
u m a discussão
Para uma da
tradição
tradição rabínica o n cern en te ás
rabínica cconcernente sete leis
ãs sete leis da aliança com
da aliança Noé, ee a
com Noé, sua aplicação
a sua ao mundo
aplicação ao m un d o
gentio, E nciclopédia Judaica
ver Enciclopédia
gentio, ver (EncyclopaediaJudaica,
Judaica (Encyclopaedia Judaica, New York, 1971,
New York, 12: cols.
1971, 12: 1 189s.
cols. 1189s.
17. D
17. erek Kidner,
Derek K idner, em Gênesis. Introdução
em Genesis. In tro d u ção ee Comentário.
C om entário. Comentários
C om entários do do VVelho
elho
T estam en to Tyndale
Testamento T yndale (( Genesis. An
Genesis. A Introd.ur.tion and.
n Introduction and Commentary..
Commmtary. TheThe Tyndale
Tyndale Old Testament
Old. Testament
Commentaries. Chicago, 1967),
Comment.ari.es. Chicago, 101, conclui
p. 101,
1967), p. conclui qqueue oo caráter temporalmente
caráter tem limitado
p o ralm en te lim da
itado da
110
110 Cristo dos Pactos
Cristo Pactos

aliança com Abraão tinha


aliança com tinha seu de circuncisão.
rito de
seu rito circuncisão. A aliança com com
Moisés tinha
Moisés seu sistema sacrificial.
tinha seu Todavia, a essência de ambos
sacrificial. Todavia, ambos
pactos continua
os pactos continua a desempenhar
a desem papel vital na
penhar papel povo de
na vida do povo de
Deus.
Deus.
Em
Em segundo lugar, aa santidade da
segundo lugar, da vida dodo homem encontra
hom em encontra
reforço p e rm a n en te através de
reforço permanente reconhecim ento do
de reconhecimento do poder
p o d er
atribuído
atribuído aoao estado
estado na Escritura (cf.
na Escritura Rm IS.lss;
(cf. Rm 13.1ss; 1 14). As
1 Pe 2.13, 14).
autoridades civis continuam
continuam a trazer espadaespada em nome de Deus.
em nome Deus.
De m odo, o caráter preservativo
De qualquer modo, preservativo da da aliança comcom Noé
Noé
desem penha papel
desempenha papel central
central no progresso da
no progresso redentiva. O
história redentiva.
da história O
homem
hom em hoje ainda vive sob as estipulações inauguradas
hoje ainda inauguradas nessa nessa
aliança. A regularidade
aliança. regularidade das estações deriva-se diretamente diretam ente da da
determinação
determ inação de de Deus
Deus de de preservar aa terraterra até que se possa possa
cumprir
cum prir a libertação do
a libertação do pecado. instituição do estado indica
pecado. A instituição indica o o
propósito de
propósito Deus de restringir o mal
de Deus mal inerente
inerente na na humanidade.
hum anidade.
5. Em Em quinto lugar,
quinto a aliança
lugar, comcom
a aliança NoéNoé possui um um
possui aspecto
aspecto
distintivamente universalista.
universalista. Com relação a
Com relação a isto, isto, deve-se notar a
notar a
ênfase particular nas nas dimensões cósmicas da da aliança com com Noé.
Noé.
Todo universo criado,
Todo oo universo criado, incluindo
incluindo a a totalidade da humanidade,
da hum anidade,
beneficia-se
beneficia-se dessa aliança. Não só Noé
aliança. Não Noé e a a sua semente,
semente, mas "todos
mas “todos
os seres viventes" subsistem sob o
viventes” subsistem o sinal dodo arco-íris (cf. 9.10).
Gn 9.10).
(cf. Gn
Esta inclusão
Esta inclusão da totalidade do
da totalidade do universo
universo na na aliança redentiva
redentiva
de Deus
Deus acha vívido reconhecimento
acha vivido reconhecim ento na n a expressão de Paulo
de Paulo
concernente à
concernente expectação final do
à expectação do redimido:
redim ido:
Porque
P orque sabemos
sabem os que que todatoda a criação
criação gemgemee e suporta
suporta
angústias até agora.
agora. E não som
E não ente ela,
somente também
mas tam
ela, mas nós que
bém nós que
temos as
temos primícias
as prim ícias do Espírito, igualmente
do Espírito, igualm ente gememos em em
nosso íntimo,
nosso íntim aguardando aa adoção
o, aguardando de filhos, a redenção
adoção de redenção do
corpo (Rm
nosso corpo
nosso (Rm 8.22s).
8.22s).
Não somente o homem,
Não som ente o hom em , mas mas oo universo
universo inteiro experimen¬
inteiro experim en­
tará a libertação
tará a libertação final da maldição.
da maldição.
Este caráter universal
Este caráter universal da da aliança com Noé
aliança com provê o funda¬
Noé provê funda­
m ento para
mento proclamação
para a proclam ação universal
universal do
do evangelho
evangelho no século
no século
presente. O
presente. O comprometimento
com prom etim ento de Deus de
de Deus de manter
m anter fielmente aa
ordem da
ordem da criação revela a
criação revela a sua paciência para com
paciência para toda aa huma¬
com toda hum a­
nidade. Ele deseja
nidade. Ele deseja to tornar conhecido o
rn a r conhecido o testemunho
testem unho da da sua
sua
bondade
bondade através
através dodo universo.
universo.
legislação relativa
legislação relativa a comer
a co m e r certa espécie de
certa espécie d e carne tem o
carne tem o efeito
efeito de limitar
d e lim temporalmente
itar tem poralm enle a a
legislação relativa
legislação relativa àà ppena
e n a capital.
capital. Ele comenta:
Ele com "... não
enta: “... p o d e simplesmente
se pode
não se transferir oo
sim plesm ente transferir
versículo 66 ppara
versículo o livro
ara o livro ddee estatu m enos qque
to aa menos
estatuto se esteja
u e se esteja preparado
prep arad o ppara com ele
transferir com
ara transferir ele
os versículos 44 ee 5."
os versículos 5.”
Noé: A Aliança da
Noé: Preservação
da Preservação 111
111

Em
Em um p o n to subseqüente na
um ponto n a história
história dada redenção,
redenção, o o
salmista reflete sobre a regularidade
reflete sobre regularidade do do dia
dia e da noite com
da noite como o
testemunho
testem unho da universalidade do
da universalidade program a redentivo
do programa redentivo de Deus.
de Deus.
U m dia
Um discursa aa outro
dia discursa dia e um
outro dia uma a noite revela conhecimento
noite revela conhecim ento a a
noite. A "voz"
outra noite.
outra ordenanças reguladas
“voz” dessas ordenanças prossegue
reguladas prossegue
através dada terra
terra toda alcançam os confins do
toda e suas palavras alcançam do
mundo
m undo (SI 19.2-4).
19.2-4). O Onde acha oo homem
n d e se acha testemunho
hom em o testem unho das
ordenanças
ordenanças de Deus, tais como
de Deus, determ inadas pela
com o determinadas pela aliança
aliança com com
Noé,
Noé, testifica da
da glória do Criador.
glória do Criador.
O comprometimento
O com prom etim ento de Deus no
de Deus sentido de
no sentido m anter um
de manter um teste¬
teste­
munho universal através da
m unho universal da ordem
ordem da desempenha
da criação desem penha maismais
papel significativo no
tarde papel no mandado missionário do
m andado missionário do apóstolo
apóstolo
Paulo. Ao estabelecer que
Paulo. que o o evangelho deve ser proclam
proclamado ado entre
entre
todas as nações, apela para
nações, ele apela para oo testemunho provido por
universal provido
testem unho universal po r
Deus através da
Deus da criação (cf.
(cf. Rm 10.18 em
Rm 10.18 em sua referência ao
sua referência 19.4)..
ao SI 19.4)
O escopo universal
O escopo universal do testemunho
do testem unho da
da criação provê
provê o fundamento
fundam ento
proclamação
para aa proclam
para universal do
ação universal evangelho. O
do evangelho. Deus que
O Deus que comis¬
comis­
sionou o testemunho
sionou o testem unho de mesmode si mesmo até os confins da terra através
da terra
da
da criação tamtambém "Senhor de
mostrou-se ser “Senhor
bém mostrou-se todos, rico
de todos, rico para
para com
com
todos os que invocam" (Rm
que o invocam” (Rm 10.12).
10.12).
Esse testemunho
Esse universal da
testem unho universal da ordem
ordem da criação enraíza-se
da criação enraíza-se
profundamente
profundam ente na n a palavra
palavra da aliança com
da aliança com Noé. Pelas provisões
Noé. Pelas provisões
da
da aliança com N
aliança com Noéoé Deus com prom eteu-se aa um
Deus comprometeu-se uma jornada
a jo de
rn a d a de
testemunho
testem unho universal.
universal. O testemunho
O testem unho dede graça
graça dada criação
criação parapara
com oo homem
com hom em pecador provê provê ainda
ainda a plataforma
plataform a da da qual será
qual será
lançada a proclamação universal do
lançada a proclam ação universal do evangelho.18evangelho.18
18. 2 Pe
18. 2 Pe3.3-10
3.3-10parece
p arecetambém
tam bém estabelecer
estabelecer suasuabase basepara a proclamação
p ara a proclam ação universal
universal do do
evangelho na
evangelho aliança com
n a aliança co m Noé.
N oé. Os pecadores podem
Os pecadores p o d em escarnecer da palavra da
da palavra profecia da
da profecia da
nova aliança concernente
nova aliança co n cern en te ao ao julgamento
ju lg am en to final (w. 3,
final (w. 3, 4). Mas o
4). Mas dilúvio de
o dilúvio N oé indica
de Noé indica a a
certeza
certeza das das últimas
últim as intenções
in tenções dde e Deus
Deus (w. (w. 5,5, 6).
6). Assim
Assim com como o "pela palavra de
“pela palavra de D Deus"
eus”
(tôj t o u Geou
( t ô j tou Âóyui ) o
O e o u Âóyuj) o pprimeiro
rim eiro mundo veio aa existir,
m u n d o veio assim tam
existir, assim bém "pela
também m esm a palavra"
“pela mesma palavra”
(tw aÚTÚj
Àáyiü) oo universo
( t w auTÚj Àdyai) p resen te está
universo presente está reservado
reservado para p ara o o julgamento
ju lg am en to dede fogo
fogo (w.(w. 5, 7).
5, 7).
A referên cia àà "mesma
A referência “m esm a palavra"
palavra” indica,
indica, de m aneira ampla,
de maneira am pla, a a palavra
palavra de de D Deus
eus que
qu e sese
m an ifesto u tão
manifestou tão poderosamente
p o d e ro sa m e n te na criação. Mas,
n a criação. Mas, parece também
p a re c e tam b ém referir-se
referir-se m mais
ais
especificam ente à
especificamente à palavra
palavra da d a aliança
aliança falada
falada aa N oé. Na
Noé. base dessa
N a base dessa palavra
palavra pós-diluviana,
pós-diluviana, a a
terra continua
terra co n tin u a aa ser
ser mmantida
an tid a até
até o presente.
o presente.
A paciência
A p aciência dde e Deus,
Deus, qque u e nnão deseja que
ã o deseja qu e ninguém
n in g u ém se se perca
perca (v.(v. 9),
9), manifesta-se
manifesta-se no no
contexto desta
contexto palavra ddaa aliança
desta palavra aliança qque u e Deus
D eus m manterá toda a
an terá toda a criação
criação atéaté oo ju lg am en to de
julgamento de
fogo (w.
fogo (w. 7,7, 10).
10). NNo tex to cósmico
contexto
o con cósm ico destes versículos que
destes versículos qu e descrevem
descrevem os propósitos de
os propósitos de
Deus com
Deus respeito aa to
com respeito toda criação (w.
d a aa criação 6, 7),
(w. 6, 7), oo "desejo"
“desejo” de de Deus
D eus dede que "todos" se
qu e “todos” se
aarrependam
rre p en d am deve deve ser interpretado
ser in terp retad o universalmente.
universalm ente. O O fato de qque
fato de p o d e "desejar"
Deus pode
u e Deus “desejar” o o
que ex
que explicitamente
plicitam ente não n ão "decretou"
“d ec re to u ” deve ser tomado
deve ser tom ado sim simplesmente
plesm ente como u m a dessas
com o uma áreas
dessas áreas
dos propósitos
dos propósitos de d e Deus q u e não
D eus que n ão podem ser compreendidos
p o d em ser co m preendidos pela pela mente
m en te finita.
finita. OO contexto
contexto
não favoreceria
não favoreceria a limitação
a lim desse desejo
itação desse desejo aos aos "eleitos",
“eleitos”, a a despeito
despeito da da possibilidade
possibilidade de q u e "a
de que “a
paciência ppara
paciência convosco" pudesse
a ra convoscd’ pudesse ser se r interpretado com o significando
in terp retad o como paciência ppara
significando paciência ara com
com os os
112
112 Cristo dos Pactos
Cristo Pactos

6. Em Em sexto lugar,
sexto o selo
lugar, da aliança
o selo da aliançacomcom NoéNoé enfatiza o o
enfatiza
caráter gracioso dessa aliança. aliança. N Num contexto de
um contexto de julgamento
julgam ento
ameaçador
am eaçador simbolizado pelas carregadas nuvens
pelas carregadas nuvens chuvosas, Deus
chuvosas, Deus
designa a beleza
designa beleza abrangente
abrangente do do arco-íris parapara representar sua
graça em julgam ento. Tendo
emjulgamento. destruído o mundo
T endo destruído m undo uma um a vez, assim
pintando im utabilidade de
pintando aa imutabilidade decretos, o Senhor Deus
de seus justos decretos, Deus
agora une
agora une as nuvens
nuvens com com oo seu seu arco-íris parapara manifestar seu seu
propósito de graça
propósito livre e imerecida.19
graça livre im erecida.19
Não
N ão é pporo r acidente
acidente que que o trono do
o trono do justo JuizJuiz dos céus e da da
descrito como
terra é descrito
terra com o tendo
tendo “ao red o r do
"ao redor trono um
do trono arco-íris
um arco-íris
semelhante
sem elhante no aspecto aa esmeralda"
no aspecto esm eralda” (Ap 4.3) . Q
(Ap 4.3). Quão grande será
uão grande será
o gozo do participante da
do verdadeiro participante da graça da aliança de
da aliança de Deus
Deus
em Cristo que
em que o sinal e o selo dos bons
o sinal propósitos de Deus
bons propósitos Deus se
vejam como um arco
como um arco no lugar da sua disposição final.
no da sua final.
conclusão, deve-se fazer alguma
Em conclusão,
Em algum a tentativa no no sentido de de
avaliar aa definição do do termo
term o “aliança”, previamente sugerido, tal
"aliança", previamente tal
como ele se relaciona
como relaciona à à aliança Noé. Pode
com Noé.
aliança com Pode a com Noé
a aliança com Noé
ser descrita como "pacto de
como “pacto sangue soberanamente
de sangue ministrado"?
soberanam ente ministrado”?
Em
Em um sentido, a aliança
um sentido, aliança com Noé oferece
com Noé oferece o o maior ponto de
m aior ponto de
tensão para sugerida definição
para aa sugerida definição do do termo "aliança". A
term o “aliança”. A aliança
aliança
com Noé
com Noé é umum "pacto";
“pacto”; é um um pacto "soberanamente
pacto “soberanam ente ministrado".
ministrado”.
Mas,
Mas, em que sentido a aliança com N oé pode
em que sentido a aliança com Noé pode ser descrita como
como
um "pacto
um “pacto de sangue?" Como
de sangue?” Com o este "penhor m orte” está
“p e n h o r de morte" está
envolvido na na aliança
aliança comcom Noé?
Noé?
Dois
Dois fatores na aliança com
na aliança com N Noé presença deste
indicam a presença
oé indicam deste
aspecto da
aspecto idéia de
da idéia de aliança. Primeiro,
aliança. Prim eiro, notem-se alternativas
notem-se as alternativas
envolvidas
envolvidas no no período
p eríodo que antecipa a ratificação
que antecipa formal da
ratificação formal da
aliança
aliança com Noé.
com Noé. Deus destruirá o hom
Deus destruirá homem em da da terra; mas
da face da terra; mas
Noé
Noé achará graça aos olhos do
achará graça do Senhor.
Senhor. Na verdade, vida
N a verdade, vida ee morte
morte
são motivos que alicerçam
são motivos que alicerçam a época de
época de Noé, Noé, tal como vista
como vista na
na
q u e recebiam
crentes que
cíenles recebiam a caria dde
a caria Pedro. O
e Pedro. p o n to capital
O ponto capital cio texto não
do texto não éé que Deus éé paciente
que Deus paciente
com
com osos eleitos,
eleitos, não
não desejando
desejando que e n h u m eleito
q u e nnenhum eleito se perca. A demora
perca. A presente do
d em o ra presente do
julgamento do mundo
ju lg am en to do m u n d o indica sua paciência
indica sua paciência para com toda
para com a humanidade,
toda a hum an id ad e, a despeito do
a despeito do
fato de
fato d e que, finalmente,
qu e, finalm e m lodos
ente, nnem serão salvos.
todos serão Cf. John
salvos. Cf. J o h n Murray
M urray e B. Slonehouse,
N. B.
e N. Slonehouse, emem
O
O Oferecimento Livre do
O ferecim ento Livre Evangelho ({The
d o Evangelho The Free
Free Offering
Offèring of Gospel, Phillipsburg,
the Gospel,
of the n.cl.) pp.
Phillipsburg, n.d.) pp.
21-26.
21-26.
19. Von
19. Rad,
V on Rad, cil.,cit.,
op.op. 130,
p. p. nota
130, ta q uae palavra
n o que a palavrapara
para"arco-íris", nono
“arco-íris”, texto, é aé palavra
texto, a palavra
normalmente
no rm alm en te usada
usada para de batalha".
"arco de
p ara “arco Sugere que
b atalha”. Sugere colorido indica
arco-íris colorido
que oo arco-íris indica que
que
Deus
Deus pôspôs de
de lado seu arco
lado seu arco de batalha depois
d e batalha depois ddo o diluvio. Cf. Meredith
dilúvio. Cf. M eredith G. Kline, em
G. Kline, em
"Génesis",
“Gênesis”, Novo
Novo C Comentário Revisado ("Genesis",
Bíblico Revisado
o m entário Bíblico {"Genesis”, Neio Bible Comrnmtary
New fíible Revised,
Commentary Revised,
Grand Rapids, 1970),
G ran d Rapids, 90. "Meu
p. 90.
1970), p. arco traduz
“M eu area irad u z qeshet, cujo sentido
qeshet, cujo usual é
sentido usual arm a. Assim,
é aa arma. Assim, oo
recorrente
reco arco-íris imposto
rren te arco-íris sobre aa tempestade
im posto sobre tem pestade que que se
se ab ran d a pelo
abranda pelo sol que novamente
sol que novamente
brilha
brilha é arco de
é oo arco de batalha
batalha dde posto de
Deus posto
e Deus de lado, sím bolo da
lado, símbolo graça detendo
d a graça d eten d o as flechas
as flechas
cintilantes
cintilantes da ira."
d a ira.”
Noé: A Aliança da
Noé: Preservação
da Preservação 113
113

representação dramática
representação dram ática dada atitude
atitude de
de Deus para com
Deus para semente
com a sem ente
da mulher
da m ulher e a sem ente de
a semente Satanás. Em
de Satanás. segundo lugar,
Em segundo note-se a
lugar, note-se
solene estipulação
solene estipulação concernente
c o n c ern e n te à punição capital: "quem
punição capital: “quem
derramar
derram ar o sangue do
o sangue hom em , pelo
do homem, pelo homem derramará
hom em se derram seu"
ará o seu”
(Gn 9.6).
(Gn Indubitavelmente,
9.6). Indubitavelm a vida e a
ente, a a m orte estão envolvidas
morte
nestas
nestas palavras. m orte virá sobre
palavras. A morte sobre o infrator da aliança que
da aliança que tirar
a vida do
do homem,
hom em , ao ao passo
passo que resultado da
preservação será o resultado
que a preservação da
observância própria dessas estipulações.20
observância própria estipulações.20
Para resumir,
Para resum ir, aa aliança com Noé
aliança com N oé provê estrutura histórica
provê aa estrutura histórica
em que
em que o princípio E
o princípio m anuel pode
Emanuel pode receber sua realização
realização
completa. Deus veio em
com pleta. Deus em julgamento;
julgam ento; mas também
mas tam providenciou
bém providenciou
um
um contexto
contexto dede preservação
preservação no qual a graça da
no qual redenção pode
da redenção pode
operar. Da
operar. aliança com
Da aliança com N Noé
oé torna-se muito que o fato de
claro que
m uito claro de
Deus “conosco” envolve não
Deus estar "conosco" não som derram am ento da
o derramamento
ente o
somente da
graça sobre
sua graça sobre o o seu povo; envolve também
seu povo; tam bém oo derram am ento da
derramamento da
sua própria ira
sua própria ira sobre
sobre a semente de Satanás.
sem ente de Satanás.

20. Delbert
20. Cf.Cf. D elb eri Hillers,
R. R. emem
Hillers, Aliança:
Aliança: a História dede
a H istória umau mIdéia Bíblica
a Idéia (Covenant:
Bíblica The.The
( Covmant:
History ooffaa Biblical
Ilistory Biblical Idea, Ballim ore, 1969),
Idea, Baltimore, 1969), p. 102, que
p. 102, que sugere
sugere aa presença de automaldição
presença de autom aldição
1111((> fato de
> falo d e qque
ue oo "arco"
“arco” está ap o n tad o para
está apontado Deus. Cita
p ara Deus. poem a medieval:
Cita oo poema medieval:
Meu
M eu arco en tre ti
arco entre mim
ti ee m im
Estará
Estará no firmamento.
n o firm am ento.

Para seu lado


P ara seu volta-se aa corda,
lado volta-se corda,
E co
E n tra mim
contra m im curva-se arco,
curva-se oo arco,
Que
Q tal convulsão
u e tal jamais aconteça
convulsão jamais aconteça
E oo que
E ti.
p ro m eto aa ti.
q u e prometo
A inda que
Ainda seja intrigante
q u e seja sugestão de
in trigante aa sugestão de automaldição
autom aldição divina,
divina, o
o contexto não provê
contexto não apoio
provê apoio
adequado ppara
.tdcquado idéia. E
ara aa idéia. E difícil
difícil ver corno tais
ver corno tais idéias se harmonizariam
idéias se com subseqüentes
harm onizariam com subseqüentes
descrições do
descrições tro n o de
d o trono de D eus ostentando
Deus graciosamente
ostentando graciosam ente um arco na
um arco na abóbada Ap 4.3).
(cf. Ap
abobada (cf. 4.3).
8
Abraão:
A Aliança da Promessa
Promessa
O
O aspecto soberano do
a specto soberano relacionamento
do relacionam ento dede Deus
Deus com Abraão
com Abraão
tornou-se muito
tornou-se claro po
m uito claro porr ocasião da da chamada
cham ada inicial
inicial dodo
patriarca. Deus não
patriarca. Deus n ão sugeriu suavemente
sugeriu suavem ente aa Abraão que, que, se ele ele
deixasse aa sua abençoaria. Ao invés
terra, o abençoaria.
sua terra, invés disto, palavra de
disto, a palavra de
Deus
Deus lhelhe veio em term os de uma
em termos um a ordem solene: "Sai
ordem solene: da tua
“Sai da terra
tua terra
c da tua parentela"
da tua p a re n tela ” (Gn
(Gn 12.1).
12.1).
Este
Este m esm o tom apareceu
mesmo tom apareceu na na instituição
instituição da da aliança
aliança selada
selada
com circuncisão. O
com aa circuncisão. O Senhor declarou a Abraão: “Eu
Senhor declarou sou o Deus
"Eu sou Deus
Todo-poderoso; anda
Todo-poderoso; an d a na
na m minha presença e sê perfeito.
inha presença Farei um
perfeito. Farei uma a
aliança entre mim
aliança entre ti...”(Gn 17.1,
m im e ti..."(Gn 2). Em
17.1, 2). Em lugar algum algum dessas
narrativas em erge qualquer
narrativas emerge qualquer sugestão de "acordo"
“acordo” ou ou "contrato".
“contrato”.
O Senhor
O S enhor DeusDeus ditadita soberanamente
soberanam ente os termos term os de de sua aliança
sua aliança
com Abraão.
com Abraão.
A passagem mais
A passagem mais significativa da narrativa patriarcal
da narrativa patriarcal queque trata
trata
especificam ente ddo
especificamente o conceito
conceito da da aliança
aliança é, de intrigante
longe, aa intrigante
de longe,
descrição
descrição do do estabelecimento
estabelecim ento form formalal da
da aliança abraâmica, que
aliança abraâmica, que
se encontra em Génesis 15. Esta narrativa
se en contra em Gênesis 15. Esta narrativa indica claramenteindica claram ente a a
essência da
essência da aliança
aliança como como sendosendo um um "pacto
“pacto de sangue
de sangue
soberanamente
soberanam ente ministrado".
m inistrado”.
Essa m inistração particular
Essa ministração particular do do comprometimento
com prom etim ento de de Deus
Deus dede
efetuar a
efetuar redenção pode,
a redenção pode, apropriadamente, designada "a
apropriadam ente, ser designada “a
aliança da
aliança da promessa".
p ro m e ssa ”. DeusDeus confirma
confirm a so soberanamente
b eran am en te as
promessas da
promessas aliança com
da aliança com Abraão.
Abraão.
115
115
116
116 Cristo dos Pactos
Pactos

A INSTITUIÇÃO
INSTITUIÇÃO FORMAL
FORMAL
DA ALIANÇA ABRAÂMICA
Uma
U m a perg que rasga
u n ta que
pergunta coração ocasiona o estabe¬
rasga o coração estabe­
lecimento
lecim ento formformal al dada aliança de Deus Deus comcom Abraão. O patriarca
O patriarca
interroga
interroga com com preocupação:
preocupação: “Senhor "Senhor Deus, como saberei que
Deus, como que hei
hei
de
de herdar (a terra
h e rd a r (a prom etida?)” (Gn
terra prometida?)" 15.8). Abraão crê na
(Gn 15.8). na palavra
palavra
de Deus. Mas necessita
de Deus. necessita de um a reforçada
de uma certeza.
reforçada certeza.
Deus havia
Deus havia assegurado promessas magnânimas magnânimas a Abraão. Mas, Mas,
agora, patriarca tornara-se
agora, o patriarca idoso. Sua
tomara-se idoso. m ulher permanecia
Sua mulher perm anecia sem sem
filho. cultura dos dias de Abraão fazia sensatamente provisão
filho. A cultura provisão no
no
evento
evento dede pais estéreis.1
estéreis.1 Era
Era possível "adotar" na
possível “adotar” na família um um servo
do lar.
do Este “filho”
lar. Este tomava-se o herdeiro
"filho" adotivo tornava-se herdeiro legal.
legal.
Seria procedim ento legal
Seria este procedimento
este m aneira pela
adoção a maneira
legal de adoção pela qual
qual
Abraão, sem filho próprio,
sem filho in terpretar a palavra
próprio, devia interpretar palavra dede
prom essa de Deus?
promessa Deus? Seria inevitável
inevitável que Damasco se
que Eliézer de Damasco
tornasse seu herdeiro?
tornasse seu herdeiro? (w. (w. 2.3).
2.3).
O
O Senhor declara, inequivocamente, suas intenções
declara, inequivocamente, intenções sobe¬
sobe­
ranas. N
ranas. Ninguém
inguém senão senão um um filho saído dos próprios próprios lombos
lombos dede
Abraão possuiria promessas de
possuiria as promessas de Abraão (v. 4) 4)..
Mas, afinal,
Mas, afinal, que garantia podia
que garantia oferecida? Havia
podia ser oferecida? algum
Havia algum
meio pelo qual palavra
m eio pelo qual palavra da promessa
a da podia
promessa podia ser confirmada?
confirmada?
O Senhor
O S enhor graciosamente
graciosam ente garante garante ao ao patriarca
patriarca m mediante
ediante a
ratificação
ratificação form formal al de um pacto-aliança.
de um pacto-aliança. O rd en a a Abraão que
Ordena que
apresente diante dele
apresente diante dele determinados
determ inados animais (v. 9). 9) .
O
O patriarca
p atriarca não não necessitava
necessitava de instruções posteriores.
de instruções posteriores.
Conhecia
Conhecia bem bem a m aneira de proceder.
a maneira proceder. De De acordo
acordo com com os
costumes dos seus dias, Abraão dividiu
costumes dividiu em em duas metades
metades os
animais,
animais, e dispôs os pedaços pedaços correspondentes uns dos
defronte dos
uns defronte
outros. Matou
outros. M atou as aves, mas não as dividiu.2
mas não dividiu.2
A esta altura,
A esta altura, a narrativa indica
a narrativa indica que a carnecam e simbólica da da
m atança atraía
matança atraía as aves de rapina que tentavam
de rapina devorai" a
tentavam devorar a carne que
came que
Abraão havia preparado.
Abraão havia preparado. O patriarca reconhece
O patriarca reconhece a necessidade de
a necessidade de
intervir
intervir ee enxotar as criaturas aladas aladas com
com seuseu voraz apetite, (v. 11) 11)..
Como
Com o Abraão passa para um
passa para estado de
um estado de visão, Deus Deus lhe
lhe
comunica o
com unica o curso curso cios acontecimentos que devem
acontecimentos que devem preceder o preceder o
1.
1. Cf. E. A.
Cf. E. Speiscr, Gênesis
A. Speiscr, Genesis,, Garden
Génesis (( Genesis Garclen City, 1964), p.
City, 1964), p. 1112; Derek Kiclner,
12; Derek Kiclner, Genesis
Gênesis
{Genesis, Chicago, 1967),
(Genesis, Chicago, 1967), p.p. 123.
123.
2. Esle
2. tratam en to distintivo
Este fralamenio distintivo das aves acha
das aves codificação snbseqiiente
acha codificação subseqüente na legislação bíblica
na legislação bíblica
(cf. Lv
(cf. Lv 1.14-17). Não
1.14-17). N ão éé que
que a legislação mosaica
a legislação mosaica coloriu narrativa admissivelmcnte
coloriu aa narrativa admissivelmcnle antiga
antiga
de
de Génesis 15; ao
Gênesis 15; invés disto,
ao invés disto, aa mais antiga tradição-penhor
mais antiga tradição-penhor de de morte cia inauguração
m orte da inauguração dada
aliança sob
aliança sob Abraão rn ec eu oo modelo
forneceu
A braão fo m odelo para sacrifício de
para oo sacrifício de animais
animais sobsob Moisés.
Moisés.
da Promessa
Abraao: A Aliança da Promessa 117
117

p len o cumprimento
pleno cu m p rim en to das prom essas. Abraão
das promessas. A braão não devia
não se devia
Ele não
desesperar. Ele
desesperar. não deveria inquieto ppor
deveria ficar inquieto causa da
o r causa da demora
dem ora
do cumprimento.
do Deus oferece
cum prim ento. Deus oferece um umaa vista panorâmica
panorâm ica do
do curso
curso
da história
da história que
que eventualm ente conduzirá
eventualmente posse da
conduzirá àà posse da terra pela
terra pela
sem ente de
semente de Abraão. Ao ser-lhe concedida
concedida esta perspectiva, o
esta perspectiva,
patriarca sente-se encorajado
patriarca encorajado a a esperar pacientemente.
pacientem ente.
Durante
D urante 400 anos descendentes de
anos os descendentes de Abraão sofreriam
sofreriam
opressão em
opressão em umuma terra estranha.
a terra Depois deste
estranha. Depois deste período,
período, eleseles
sairão
sairão comcom grandes posses. Finalmente,
grandes posses. entrarão na
Finalm ente, entrarão que
terra que
na terra
lhes tinha sido pprometida
lhes tinha rom etida (w. 13, 14).
(w. 13, 14).
Por que
Por que deveria suportado tão extenso
deveria ser suportado extenso período
período de de priva­
priva¬
Por que
ção? Por que não
não poderia
poderia Abraão mesmo
m esm o possuir imediatamente
im ediatam ente
a terra?
a terra?
Somente
Som graça de
ente aa graça de Deus
Deus parapara com pecadores provê
com os pecadores provê
resposta adequada
resposta adequada a perguntas. A graça
a tais perguntas. graça dda paciência de
a paciência de Deus
Deus
expressada
expressada para para com habitantes com
com os habitantes comunsuns dada terra explica a
terra explica
demora.
dem Porque "a
ora. Porque “a medida
m edida da da iniqüidade
iniqüidade dos am orreus ainda
amorreus ainda
não está
não cheia" (v. 16),
está cheia” 16), os descendentes de de Abraão deviamdeviam
suportar 400 anos anos de exílio longe
de exílio longe da terra da
da terra da promessa.
promessa.
conclusão dessas palavras de
Na conclusão
Na profecia, Abraão testemunhou
de profecia, testem unhou
um mui
um m ui surpreendente
surpreendente fenómeno.fenôm eno. Um "fogaréu fumegante"
Um “fogaréu fum egante” e
uma
um “tocha de fogo"
a "tocha passaram entre
fogo” passaram entre aqueles pedaços
pedaços de came que
de carne que
haviam
haviam sido arranjados antesantes (v. 17).
17).
Q ual é aa significação desta
Qual extraordinária cerimónia?
desta extraordinária cerimônia? Por que
Por que
uma
um a m anifestação visível da
manifestação da divindade "passa entre
divindade “passa entre os pedaços?"
pedaços?”
afirmação da
A afirmação da narrativa
narrativa que que se se segue imediatamente supre a
im ediatam ente supre
necessária explicação: "Naquele
necessária explicação: “N aquele mesmom esm o dia aliança
dia fez o Senhor aliança
com A
com Abraão"
braão” (v.18) A divisão
(v. 18).. A divisão dosdos animais un unida
id a com passagem
com aa passagem
entre pedaços resulta
entre os pedaços resulta no "fazer" (literalmente
no “fazer” (literalm ente "cortar")
“cortar”) dede
uma aliança.
um a aliança.
Mediante
M ediante a a divisão dos dos animais
animais e e oo passar entre
entre osos pedaços,
pedaços,
os participantes de
os participantes de uma aliança com
um a aliança prom etem -se para
comprometem-se para aa vida
vida e e aa
morte.
m orte. Estes estabeleciam um
Estes atos estabeleciam um jujuramento
ra m en to dede automaldição.
autom aldição.
Se quebrarem o comprometimento
Se quebrarem com prom etim ento envolvido envolvido na na aliança,
aliança, estarão
estarão
pedindo que seus próprios
ped in d o que seus próprios corpos sejam cortados
sejam cortados em em pedaços
pedaços
como
com o os os animais foram divididos
animais foram divididos cerimcerimonialmente.
onialm ente.
Paralelos extrabíblicos confirmaram
Paralelos extrabíblicos confirmaram a a significação desse ato de
ato de
autom aldição envolvido
automaldição envolvido na cerim ônia de
na cerimónia aliança. Vários
de firmar aliança.
exemplos
exemplos de de m atança simbólica
matança simbólica de de umum animal
animal em processo de
em processo de
firmar
ürm ar aliança têm sido
aliança têm recentemente
sido recentem ente descobertos.
descobertos. Um Um texto sírio,
texto sírio,
datado dentro dos
datado dentro dos séculos
séculos dezoito/dezessete
dezoito/dezessete a.C., registra o
a.C., registra o
118
118 Cristo dos Pactos
Cristo Pactos

acordo
acordo em certo Abba-An doou
que certo
em que doou umaum a cidade a Yarimlim;
a Yarimlim;
“Abba-An ligado aa Yarimlim po
"Abba-An está ligado um juramento
porr um juram ento e cortou
cortou aa
garganta
garganta de
de uma
um a ovelha."
ovelha.” Outros
Outros textos de Mari,
Mari, datados do
do século
dezoito a.C. referem-se
dezoito m orte de um
referem-se à morte um asno na na conclusão de um umaa
aliança. Mesmo a expressão "matar
aliança. Mesmo “m atar umum asno" parece ser um
asno” parece umaa
expressão técnica para firmar
para firm ar uma aliança.3
um a aliança.3
Pelo ppenhor
Pelo e n h o r inerente
inerente à m orte no
à morte processo relativo
no processo relativo aoao
estabelecimento
estabelecim ento de aliança, um
de aliança, "pacto em
um “pacto em sangue" firmado. As
sangue” é firmado.
partes da
partes da aliança com prom etem -se pela
aliança comprometem-se pela vida e pela m orte no
pela morte no
relacionam ento da
relacionamento da aliança.
aliança.
No
No caso dada aliança abraâmica, Deus
aliança abraâmica, Deus o Criador liga-se ao ao ho¬
ho­
mem,
m em , a criatura, m
a criatura, mediante solene juramento
ediante solene juram ento de sangue.
sangue. O O Todo-
Poderoso decide comprometer-se
Poderoso decide com prom eter-se a cumprir
a cum prir as promessas
promessas ditas a
Abraão. EmEm virtude destedeste comprometimento
com prom etim ento divino, dúvidas
divino, as dúvidas
de Abraão são eliminadas.
de eliminadas. Deus
Deus prometeu solenemente
prom eteu solenem ente e selou
selou
esta promessa
esta prom essa com com um um juramento de automaldição.
ju ra m e n to de autom aldição. EstáEstá
assegurado oo cumprimento
assegurado cum prim ento da da palavra divina.
palavra divina.

ALUSÕES POSTERIORES
POSTERIORES À CERIMÓNIA
CERIMÔNIA
INSTITUIÇÃO DA ALIANÇA ABRAÂMICA
DE INSTITUIÇÃO
DE
O comprometimento
O com prom etim ento de de Deus com Abraão, tal como
para com
Deus para foi
com o foi
vivificado na na cerim ônia do
cerimónia estabelecimento
do estabelecim ento da aliança, continua
da aliança, continua
a avolumar-se em em significação através da da história
história dada redenção.
redenção. O O
penhor de m
p e n h o r de morte do Senhor estabelecido
orte do estabelecido comcom Abraão lança lança seu
seu
molde
m olde distintivo em em toda subseqüente história
toda a subseqüente história israelita.
israelita.
Uma
U referência aa essa cerim
m a referência cerimónia
ônia dede estabelecimento
estabelecim ento da da
aliança, logo
aliança, antes de
logo antes Reino de
de oo Reino de Ju d á ser levado
Judá levado para cativeiro,
para o cativeiro,
indica
indica que que aa significação dessa cerimónia
cerim ônia de de firmar
firm ar aa aliança
aliança
continuou,
continuou, sem sem ser diminuída,
ser dim inuída, através da história. Decorreram
da história. D ecorreram
mil
mil ee quatrocentos
quatrocentos anos. Todavia, a
anos. Todavia, cerim ônia inaugural
a cerimónia inaugural da da
aliança
aliança te testemunhada
ste m u n h a d a por
por A Abraão
braão nnadaad a perdera da sua
p e rd e ra da sua
relevância
relevância cultural.
cultural.

3. Cf.Cf.
3. D.J.D.McCarthy,
J. M cCarthy, T ratadeoAliança
Tratado e Aliança(Treaty
(Treaiy Covenant,
andand Covenant,Rome,
Rom1963), pp.pp.
e, 1963), 52s., queque
52s.,
indica
indica qque
ue a frase "cortar
a frase “co rtar uma aliança" ocorre
u m a aliança” ocorre em textos cuneiformes
em textos cuneiform es dede Q atna, datados
Qalna, datados
do
do século
século quinze a.C., bem
quinze a.C., como
b em com o em
em textos hebraicos, aram
textos hebraicos, aramaicos e fenícios.
aicos e Cf tam
fenícios. Cf. também
bém
Meredith
M eredilh Kline.
Kline. P Prometido SobJuramento
ro m etid o Sob Ju ra m e n to (By
( By Oath
Oath Consigned G rand Rapids,
Consigned,, Grand Rapids, 1968),
1968), p.p. 17;
17;
Leon Morris, A
L eon Morris, AP Pregação A postólica da
regação Apostólica C iuz ((The
da Ciuz The Apostolic
Apostolic Preaching
Preaching of the Cross,
of the Cross, London,
L ondon,
1956), p. 64.
1956), p. Estes dois
64. Estes últimos
dois últim os autores citam am
autores citam ambos
bos um tratado da
um tratado da Babilónia
Babilônia do oitavo
do oitavo
século a.C.;
século a.C.; "(e justamente
“(e ju como)
stam en te com o) este bezerro éé cortado
este bezerro cortado emem pedaços, assim pode
pedaços, assim p o d e Mati'el
M ati’el
ser cortado
ser cortado em pedaços ee seus
em pedaços seus nnobres serem cortados
o bres serem em pedaços."
cortados em pedaços.”
Abraão: A Aliança da
da Promessa
Prom essa 119
119

Merece análise cuidadosa


Merece reaparecimento
cuidadosa o reaparecim ento de um a referência
de uma referência
semelhante método
de semelhante concreto de
m étodo concreto estabelecimento
de estabelecim aliança,
ento de aliança,
após o transcurso de 1400 anos.
de 1400 De acordo
anos. De acordo com contexto de
com oo contexto de
Jeremias
Jeremias 34,
34, Jerusalém
Jerusalém estava debaixo
debaixo de
de sítio,
sítio, imposto
imposto pela
pela
Babilónia
Babilônia (w. 1, 6, 7).
(w. 1, 7). Em
Em esforço aparente
aparente de de recuperar oo favor
perdido
perdido do Deus de Israel,
do Deus rei Zedequias reuniu
Israel, oo rei todo o
reuniu todo povo
o povo
para uma
para um cerimônia de
a cerimónia renovação da
de renovação da aliança (w. (w. 8, 9) . O
8, 9). povo
O povo
respondeu convocação de
resp o n d eu aa essa convocação rededicação mediante
de rededicação m ediante a a
obediência às estipulações elementares
obediência elem entares da da aliança mosaica original
aliança mosaica original
sobre aa libertação israelitas (v. 10).
libertação sabática dos escravos israelitas 10).
Entretanto,
E ntretanto, o o povo vacilou na
povo vacilou firm eza da
n a firmeza da sua decisão. Mal
sua decisão. Mal
tinham postos em
tinham sido postos liberdade todos os escravos israelitas,
em liberdade israelitas, os
senhores os recuperaram
seus senhores recuperaram ooutra 11). Neste
u tra vez (v. 11). Neste m momento,
om ento,
o profeta
profeta apresentou
apresentou ao ao rei ao povo
rei e ao povo a a palavra
palavra de de seu Deus cuja
seu Deus cuja
aliança desrespeitada:
aliança fora desrespeitada:
"Portanto, Senhor: vós não
“Portanto, assim diz o Senhor: me obedecestes para
não me para
apregoardes liberdade, cada
apregoardes a liberdade, cada um seu irmão,
um a seu irm ão, ee cada
cada um
um aoao
seu próxim o, pois
seu próximo, que vos apregoo
pois eis que liberdade, diz o
apregôo a liberdade,
Senhor, para a espada,
Senhor, para espada, para peste e para
para a peste fome; farei que
para a fome; que
um espetáculo hhorrendo
sejais um para todos os reinos
o rren d o para da terra.
reinos da terra.
homens
Farei aos hom
Farei que transgrediram
ens que transgrediram a m minha aliança e não
inha aliança não
cumpriram
cum da aliança
priram as palavras da que fizeram
aliança que fizeram perante mim,
perante mim,
com o eles fizeram
como fizeram com bezerro que
com o bezerro que dividiram
dividiram em duas
em duas
passando eles por
partes, passando
partes, por m eio das duas
meio duas porções;
porções; os
príncipes de
príncipes de Judá, príncipes de
Judá, os príncipes Jerusalém,, os oficiais,
de Jerusalém oficiais, os
sacerdotes e todo o povopovo da terra, os quais passaram
da terra, passaram porpor
meio
m porções do
eio das porções do bezerro, entregá4os-ei nas
bezerro, entregá-los-ei nas mãos
mãos dede seus
seus
inimigos,
inimigos, ee nas
nas mmãos
ãos dos que procuram a sua
que procuram m orte, e os
sua morte,
cadáveres deles servirão de pasto às aves dos céus e aos
de pasto
animais da terra." (Jr 34.17-20)
da terra.” 34.17-20)
Para se apreciar completamente
Para com pletam ente a enorme
a enorm e significação desta
desta
passagem, necessárias várias observações:
passagem, fazem-se necessárias observações:
1
1.. A A linguagemJeremias
linguagem de 34 ecoa muito
de Jerem ias 34 ecoa claramente
m uito a lingua¬
claram ente a lingua­
gem de Génesis 15. A dupla referência
gem de Gênesis 15. A dupla referência ao ato ao ato de "passar entre as
“passar entre
metades
m etades do bezerro" (Jr
do bezerro” (Jr 34.18, 19) ee aa descrição
34.18, 19) detalhada de
descrição detalhada de
serem devorados
serem pelas aves de
devorados pelas de rapina malditos no
rapina os corpos malditos no
cerimonial
cerimonial do do estabelecimento
estabelecimento da da aliança (v. 20)
aliança (v. 20) refletem inques¬
refletem inques­
tionavelmente
tionavelmente a a linguagem
linguagem que descreve oo estabelecimento
que descreve estabelecimento da da
aliança de
aliança com Abraão.
Deus com
de Deus Abraão. Esta alusão à
Esta alusão experiência de
à experiência de Abraão
Abraão
éé ainda
ainda mais notável em
mais notável em suasua especificidade,
especificidade, em em virtude
virtude dada
confirmada antigüidade de Génesis 15.4 Todavia,
confirm ada antigüidade de Gênesis 15.4 Todavia, a alusão de a alusão de
4. Notar
4. a avaliação
N o tar a avaliaçãode de
Gerhard von
G erh ard Rad,
von Génesis
Rad, ( Genesis
Gênesis , Philadelphia,
( Genesis, Philadelphia,1961), 184:
p. p.
1961), 184:
"A narrativa
“A narrativa acerca d e Deus
acerca de Deus fazer
fazermjo (w. 7-18)
pacto (w.
o pacto 7-18) é u m a das
é uma m ais velhas
das mais velhas narrativas
narrativas dada
120
120 Cristo dos Pactos
Cristo Pactos

Jerem ias não


Jeremias não dá impressão de ser extraída
en h u m a impressão
dá nnenhuma extraída de páginas
páginas
empoeiradas
em poeiradas da antiguidade. O
da antigüidade. O profeta não tem
profeta não nenhum m
tem nenhum medo
edo
de
de que
que sua da renovação
sua descrição particular da da aliança pudesse
renovação da pudesse
irrelevante ou
parecer irrelevante ou incompreensível
incom preensível ao seu auditório.
seu auditório.
O apelo
2. O apelo de de Jeremias
Jerem ias ao p e n h o r de
ao penhor com base
m orte com
de morte base na
na
aliança não
aliança não ppode apenas alusão literária
o d e envolver apenas experiência
literária à experiência
dde
e Abraão.
A braão. Na N a verdade, descrição muito
verdade, é descrição m uito real
real de
de uma
um a
ônia de
cerimónia
cerim renovação de
de renovação de aliança
aliança queque acabava de ser celebrada
celebrada
ppor
o r Zedequias e seu seu povo.5
povo.5 Notem-se novam ente as palavras dos
Notem-se novamente dos
versículos 18 18 e 19;19; "...
"... com
como o eles fizeram
fizeram com com o bezerro que
bezerro que
dividiram
dividiram em em duas partes, passando eles pelo
partes, passando meio das duas
pelo meio duas
porções; príncipes de
porções; os príncipes d á e os príncipes
Judá
de Ju príncipes de Jerusalém,
Jerusalém , os
oficiais, os sacerdotes
oficiais, sacerdotes e todo todo o povo
povo da terra os quais passaram
da terra passaram
pelo
pelo m eiomeio das porções do bezerro". Com
porções do bezerro”. Com efeito, Jeremias
efeito, Jerem ias disse:
disse:
"vossos príncipes,
“vossos príncipes, vossos sacerdotes,
sacerdotes, o povo, vós sois os
próprio povo,
o próprio
que destes o ppenhor
que e n h o r de
de m orte passando
morte passando entreentre os pedaços
pedaços que
que
representavam a
representavam aliança". Estas
a aliança”. palavras não
Estas palavras linguagem de
não são linguagem de
mera
m era alusão literária relativa
alusão literária experiência de Abraão. O
relativa àà velha experiência O
contexto
contexto de de um
uma a verdadeira
verdadeira cerimónia
cerim ônia de de renovação
renovação de de aliança
aliança
milita
m ilita contra
contra esta interpretação. O
esta interpretação. povo fez algo nos
O povo nos dias de
de
Jeremias
Jerem ias que
que cocorrespondeu
rrespondeu ao ao ppenhor de sangue envolvido na
e n h o r de na
aliança abraâm
aliança abraâmica.ica.
Que
3. Q fizeram Zedequias e o povo
ue fizeram para renovar a aliança? A
povo para
conclusão mais
conclusão mais simples sugere que que Zedequias copiou,
copiou, bastante,
bastante,
literalmente,
literalm ente, a ônia de firmar
cerimónia
a cerim aliança seguida por Abraão,
firm ar aliança Abraão,
descrita em
descrita Gênesis 15.
em Génesis 15. Entretanto,
E ntretanto, outras considerações
outras considerações
apontam
apontam um uma a situação
situação mais complexa do
mais complexa do que poderia
poderia ser
imaginada de início.
im aginada de início. A despeito da natureza
da natureza direta das referências
referências
de "passar entre
de “passar entre os pedaços", pareceria muito
pedaços”, pareceria muito mais certo que
certo que
Zedequias seguisse aa cerimónia
cerim ônia dede firmar aliança instituída
instituída nos
nos
dias
dias de Moisés, ao
de Moisés, invés da
ao invés da cerimónia nos dias de Abraão.
cerim ônia nos
O processo
O de firmar
processo de aliança desenvolvido nos
firm ar aliança nos dias de
de Moisés
Moisés
forneceu
forneceu a a Zedequias o modelo renovação da
para a renovação
m odelo para da aliança.
aliança. A
assembléia formal,
assembléia formal, a a leitura da lei,
leitura da lei, a resposta do povo
a resposta povo - - estes
iraclição aa respeito
tradição respeito dos
dos patriarcas...
patriarcas... em nossa narrativa
em nossa sobre lazer
narrativa sobre aliança tem
fazer aliança os um
temos um
segmento original dda
segm ento original mais velha
a mais velha tradição patriarcal. "Enquanto
tradição patriarcal. “E nquanto von Rad apóia
von Racl um a análise
apóia uma análise
documentária
docu m en tária ddo capítulo criticam
o capítulo criticamente afirm a ele,
orientada, afirma
ente orientada, não obstante:
ele, não "Os versículos
obstante: “Os versículos
7-18
7-18 são
são tradição m uito antiga
iraclição muito antig a do
d o próprio p eríodo patriarcal."
próprio período patriarcal.”
5.
5. D. D. Hillers,
R. R. Maldições
Hillers, M aldições de de
Tratado e os
T ratado Profetas
e os dodo
Profetas Velho Testamento
Velho Testamento( Treaty-Cnrses
( Trmty-Cnrses
and the
and Old Testament,
the Old Testament Prophets, Roma,
Prophets, Rom 1964) , p.
a, 1964), p. 26, assum e qque
26, assume um bezerro
u e um bezerro era m orto e
era morto e que
que
oo povo realmente
povo realm desfilava entre
en te desfilava os pedaços.
e n tre os pedaços.
da Promessa
Abraão: A Aliança da Promessa 121
121

pertenciam integralmente
elem entos pertenciam
elementos integralm ente ao sancionam ento de
ao sancionamento de uma
um a
aliança tal como
aliança com o a estabelecida
estabelecida por Moisés, não
p o r Moisés, não pporo r Abraão.6
Abraão.6
d en tro do
evidência dentro
A evidência do texto
texto de Jeremias
de Jerem 34 indica
ias 34 indica que que foifoi
justamente
justam procedimento
ente este o procedim seguido. O
ento seguido. p o n to crucial
O ponto crucial da da
narrativa
narrativa giragira em em torno
to m o dada libertação
libertação sabática dos escravos escravos
hebreus
hebreus (w. 8-12). Zedequias estava
(w. 8-12). tentando
estava ten recu p erar o favor
tan d o recuperar
de
de Deus
Deus em em um contexto de
um contexto de iminente condenação ppor
im inente condenação o r este
este ato.
ato.
Mas por
p o r que teria ele
que teria escolhido essa oordenança
ele escolhido rdenança única única de toda a
de toda a
legislação
legislação do do Velho
V elho Testamento?
Testam ento? Por Por que deveria ele começar
que deveria com eçar
com aa dramática
com libertação de
dram ática libertação hebreus que
de todos os hebreus que se tornaram
tornaram
escravos?
escravos?
Zedequias com começaeça com libertação dos escravos hebreus
com a libertação hebreus
pporque
orque tal açãoação se seguiria
seguiria naturalmente
naturalm ente como com o aa conclusão
conclusão de de
uma
um a cerimónia
cerim ônia de de renovação
renovação de de aliança
aliança de de acordo
acordo com com o o
mmodelo mosaico. A leitura
odelo mosaico. da lei
leitura da lei teria
teria sido parte essencial dessa
parte essencial dessa
ônia. A primeira
cerimónia.
cerim prim eira da da lista de ordenanças
lista de ordenanças específicas no no livro
livro
dda aliança (Ex 20-24) diz respeito
a aliança libertação sabática dos
respeito àà libertação
escravos hebreus:
hebreus:
"São estes os estatutos que
“São que lhes
lhes proporás:
proporás: se comprares
com prares um um
escravo hebreu, servirá, mas
hebreu, seis anos servirá, sétimo sairá forro,
mas ao sétimo forro,
de graça. Se en
de graça. solteiro, sozinho
tro u solteiro,
entrou sozinho sairá;
sairá; se era homem
era hom em
7
casado,
casado, comcom ele sairá sua m ulher.” (Êx 21.1-3)7
mulher." 21.1-3)
Portanto, parece claro
Portanto, parece que o procedimento
claro que procedim ento seguido seguido por po r
Zedequias
Z edequias conformava-se
conform ava-se com com as cerim ônias mosaicas
cerimónias m osaicas de de
renovação da
renovação aliança, envolvendo
da aliança, envolvendo como crucial, aa leitura
com o fator crucial, leitura dodo
livro
livro da lei.
da lei.
4. MasMas alguma
algum explicação
a explicação devedeve dadadada
ser ser parapara a evidente
a evidente
percepção
percepção do do significado do
do proceder abraâmico
abraâm ico ppor parte de
o r parte de
Zedequias e do cerim ônia de renovação
povo. Se a cerimónia
do povo. renovação da aliança
da aliança
seguiu m odelo mosaico,
seguiu o modelo mosaico, ppor que o profeta
o r que indica que
profeta indica que o povo
o povo
"passou entre
“passou entre os os pedaços?"
pedaços?”
As circunstâncias
As circunstâncias da da narrativa
narrativa de de Jeremias
Jerem ias indicam
indicam que que algo
na redecretação
na redecretação da da cerim ônia mosaica
cerimónia correspondia ao
mosaica correspondia ao p penhor
enhor
de
de m orte associado com
morte com a a aliança abraâmica. A totalidade
aliança abraâmica. totalidade do do
povo pode
povo pode não não ter desfilado literalmente
ter desfilado entre os
literalm ente entre cadáveres
os cadáveres

6. Este
6. Este: modelo
m o d elo aparece
aparece nno m o m en to da
o momento instituição inicial
da instituição inicial da aliança mosaica
da aliança (Ex 24.1-
m osaica (Ex 24.1-
8). Cf.
8). Cf. posteriormente com Js
p o sterio rm en te com 24, 22 Rs
Js 24, Rs 23
23 e
eNNe e 88 para cerimonias
para cerim ônias de renovação da
de renovação aliança
da aliança
seguindo
se gu in d o o
o mmodelo mosaico.
odelo mosaico.
7.
7. Esta
Esta lei foi especialmente
lei foi especialm ente significativa p ara Israel.
significativa para Ele havia
Israel. Ele sido redimido
havia sido da servidão;
redim ido da servidão;
não deveria jamais
n ã o deveria voltar ã
jamais voltar à servidão.
servidão. T Todos
odos os três códigos
os três legais do
códigos legais Pentateuco
cío P entateuco registram
registram
esse princípio
esse prin Êx 21.
(cf Êx
cíp io (cf. 1-3; Lv
21.1-3; 25.39-43; D
Lv 25.39-43; Dtt 15.1,
15.1, 12-18).
12-18).
122
122 Cristo dos Pactos
Pactos

animais. Mas deve ter havido,


divididos dos animais. inerente à cerimónia
havido, inerente cerimônia
mosaica, uma
mosaica, um a atividade que que envolvia o m mesmo compromisso.
esm o compromisso.
Um ritual
Um embasado nos
que estava embasado
ritual que procedimentos
nos procedim entos formais
de estabelecimento
de estabelecim ento da mosaica comprometia
da aliança mosaica com prom etia o povo povo a
um envolvimento de
um envolvimento de vida e morte
m orte comcom o Senhor da aliança. aliança.
Evidentemente,
Evidentem ritual de aspergir sangue,
ente, o ritual sangue, descrito em em Exodo
Êxodo
substituiu oo literal
24.8, substituiu literal "passar
“passar entre pedaços", Gênesis 15.
entre os pedaços”, de Génesis 15.
Em primeiro
Em prim eiro lugar,
lugar, leu-se lei.
a lei. O respondeu com um a
povo respondeu
O povo com uma
obediência (Ex 24.7). Então
promessa verbal de obediência
promessa espargiu o
Então Moisés espargiu
sangue sobre povo o povo enquanto declarou: “Eis aqui
enquanto declarou: "Eis aqui sangue da
o da
aliança queque o Senhor fez convosco"
convosco” (Ex 24.8). Este sangue
Este sangue
espargido não
espargido não simbolizava apenas aa purificação purificação do povo.
do povo.
também
Consagrava-o tam bém a obedecer a aliança pena de morte.
sob pena morte. O O
m esm o ppenhor
mesmo de
e n h o r de m orte que
morte que desempenhou
desem penhou papel tão papel tão
pproeminente
ro em in en te no estabelecimento
no estabelecim ento da da aliança abraâmica
aliança abraâm ica
manifestou-se no
manifestou-se no estabelecimento da
da aliança mosaica. Simples
mosaica.
considerações estatísticas podem podem ter ocasionado a substituição do do
ritual
ritual da aspersão de
de sangue em lugar de
em cerimónia de
de cerimônia de passar entre
entre
os pedaços.
pedaços. U Umam a nação poderia desfilar entre
inteira dificilmente poderia
nação inteira entre
os pedaços
pedaços de de animais mortos.
mortos. Mas uma cerimónia igualmente
um a cerimônia igualmente
importante
im portante de de aspersão de sangue podia podia ser instituída.
instituída.
A sugestão de que Jeremias
de que Jerem ias viu nna cerimónia
a cerim mosaica o
ônia mosaica
esm o penhor
mesmo
m p e n h o r de m morte encontrado no
orte encontrado no ritual mosaico acha
ritual mosaico acha
forte apoio nos
forte apoio nos aparecimentos repetidos das maldições
aparecim entos repetidos distintivas
maldições distintivas
implicadas na
implicadas n a aliança
aliança abraâmica
abraâmica através da história de Israel.
da história Israel. Na
Na
sua Abraão enxotou
sua visão, Abraão enxotou as aves de rapina que
de rapina que se reuniram
reuniram em em
cadáveres cerimoniais
volta dos cadáveres cerimoniais (Gn
(Gn 15.11).
15.11). Esta porção da
Esta porção da sua
sua
visão simbolizava o destino destino final do infrator da aliança. Não
da aliança. Não só o
seu corpo
seu corpo seriaseria m orto; seria também
morto; devorado pelas
tam bém devorado pelas aves
selvagens dos céus. céus. Ai do do infrator da da aliança
aliança que que umuma a vez fez
promessa de
promessa de morte!
morte!
idêntico é
Ai idêntico pronunciado sobre
é pronunciado sobre Israel
Israel no no contexto
contexto das das
maldições ee bênçãos
maldições bênçãos envolvidas na aliança mosaica.
na aliança Senhor
mosaica. O Senhor
adverte solenemente potenciais infratores
solenem ente aos potenciais infratores da da aliança
aliança dede Israel:
Israel:
"O teu cadáver
“O teu cadáver servirá de pasto pasto a todas as aves dos céus e aos
animais dada terra
terra ee ninguém haverá que
ninguém haverá espante" (Dt
que os espante” (Dt 28. 26).8
28.26).8

8. A íntimconexão
8. A íntima a conexão dodpensamento
o p ensam entode deJeremias
Jeremias 34 34
com
com maldições
as as m aldições aliança
da da aliançade de
Denteronômio
D euleronôm io 2828 éé acen
acentuada
tu ad a ainda mais pela
ainda mais pela alusão
alusão específica de Jeremias
específica de Jerem ias aa respe ilo de
respeito de
haver
haver DDeus feito de
eus feito Israel "um
d e Israel espetáculo horrendo
“u m espetác.ulo p a ra todos
h o rre n d o para os reinos
todos os da terra"
reinos da (Jr 34.17;
terra” (Jr 34.17;
cf. Dtt 28.25).
cf. D 28.25).
da Promessa
Abraao: A Aliança da Promessa 123
123

subseqüente de
história subseqüente
A história Israel exibe,
de Israel exibe, de
de maneira
m aneira mmuito
uito
vívida, conseqúências da
vivida, as conseqüências da aliança.
da violação da aliança. Israel,
Israel, sob Moisés,
Moisés,
e u penhor
ddeu m o rte se quebrasse
de morte
p e n h o r de quebrasse a a aliança.
aliança. Como
Com o
conseqüéncia, o
conseqüência, profeta Aías proclamou
o profeta proclam ou aa maldição
maldição da da aliança
aliança
sobre
sobre aa casa dde Jeroboão:
eje ro b o ão :
"Quem
“Q uem morrer Jeroboão na
m o rrer a Jeroboão cidade os cães o comerão,
na cidade com erão, e o
que morrer
que m o rrer nono campo aberto, as aves do
cam po aberto, céu o comerão,
do céu com erão,
pporque
o rque o S enhor o disse."
Senhor disse.” (1 14.11)
(1 Rs 14.11)
Idêntica m
Idêntica aldição cai
maldição sobre a casa de
cai sobre Baasa:
de Baasa:
"Quem
“Q uem m o rrer
morrer a Baasa
Baasa na
na cidade,
cidade, os cães comerão,
o com erão, e o que
que
dele m
dele no campo
o rrer no
morrer aberto, as aves do
cam po aberto, céu o comerão."
do céu com erão.”
(1 Rs 16.4)
(1 16.4)
N em a casa de
Nem a de Acabe escapa à m maldição fmal do
aldição final do julgamento
julgam ento
da aliança:
da aliança:
"Quem
“Q m o rrer de
uem morrer de Acabe na na cidade,
cidade, os cães o comerão,
com erão, e
quem morrer
quem m o rrer no campo aberto,
no campo do céu
as aves do
aberto, as céu o comerão."
com erão.”
(1 Rs 21.24)
(1
Esta maldição
Esta m aldição se aplicou, em particular,
aplicou, em particular, aa Jezabel,
Jezabel, rainha
rainha dede
Acabe:
Acabe:
"Os cães comerão
“Os Jezabel no
com erão a Jezabel campo de
no campo Jezreel; não
d ejezreel; não haverá
haverá
quem aa en
quem terre.” (2 Rs 9.10)
enterre."
Esta exata
Esta exata m aldição específica permeia
maldição perm eia a profecia
profecia dodo próprio
próprio
Jeremias:
Jerem ias:
“Os cadáveres deste povo
"Os povo servirão de pasto
pasto às aves do céu
céu e
animais do
aos animais do campo; ninguém haverá
campo; e ninguém haverá que os espante."
espante.”
(Jr 7.33)
... "e seus cadáveres servirão de
... “e pasto às
de pasto às aves do
do céu
céu e aos
animais da terra." 16.4)
da terra.” (Jr 16.4)
... "e
... darei os seus cadáveres às aves
“e darei aves dos
dos céus e aos animais da da
terra.” (Jr 19.7)
terra." 19.7)
Uma
U referência posterior sobre
m a referência esta maldição
sobre esta maldição da da aliança
aliança
aparece no
aparece ento do
lamento
no lam sobre
do salmista sobre Jerusalém caída:
Jerusalém caída:
"Deram
“Deram os cadáveres dos teus servos por alimento
teus servos alim ento às aves dos
céus, e a
céus, a carne santos às
carne dos teus santos feras da
às feras da terra. Derramaram
terra. Derram aram
como
com o água
água o sangue
sangue deles em em torno
torno dede Jerusalém
Jerusalém ee não
não
houve quem
houve quem lhes desse sepultura."
lhes desse (SI 79.2,
sepultura.” (SI 79.2, 3)
3)
A profética destas
continuada aplicação profética
A continuada maldições através da
destas maldições da
história
história de de Israel
Israel demonstra vitalidade da
dem onstra a vitalidade autoconsciência da
da autoconsciência da
aliança em
aliança toda aa nação.
em toda nação. O O julgamento final de
julgam ento fmal de devastação
devastação pode
pode
124
124 Cristo dos Pactos
Cristo Pactos

ser entendido
entendido som ente em
somente em term
termos os do compromisso original
do compromisso de
original de
vida e morte
m orte no no Sinai, que, por
Sinai, que, reflete a form
p o r sua vez, reflete forma pactuai
a pactuai
empregada
em pregada por p o r Deus Abraão.
Deus ao ligar-se a Abraão.
Esta percepção
Esta percepção da ameaça das maldições
da ameaça maldições da explica
da aliança explica
também
tam bém a
a vitalidade do
do modelo
m odelo da
da aliança
aliança abraâmica
abraâmica tal como
como
aparece
aparece em
em Jeremias
Jerem ias 34. Nenhuma
N enhum a outra
outra passagem
passagem na
na Escritura
Escritura
reflete o caráter específico do
reflete ritual da
do ritual aliança abraâmica
da aliança abraâmica comcom aa
vividez de
de detalhes que que se encontra texto, àà m
neste texto,
encontra neste medida que
edida que
descreve aa conclusão
conclusão da história nacional
da história nacional de de Israel.
Israel.
primeira
A prim pareceria que
eira vista, pareceria que umum lapso de 1400 anos
de 1400 anos
ocorreu na
ocorreu reflexão consciente
na reflexão consciente de de Israel sobre o ritual
Israel sobre abraâmico
ritual abraâmico
de
de fazer aliança. Mas, se o espargir da
aliança. Mas, da nação,
nação, nono ritual de Moisés,
ritual de Moisés,
tinha o m
tinha mesmo efeito do
esm o efeito "passar entre
do “passar pedaços", não
entre os pedaços”, não existia
existia
lacuna
lacuna alguma. cerim ônia da
alguma. A cerimónia aliança mosaica
da aliança incorporou a
mosaica incorporou
substância do
substância com prom isso sob
do compromisso Abraão, em
sob Abraão, embora houvesse
bora houvesse
mudado
m udado na forma.
na forma. Á subseqüente de
história subseqüente
A história de Israel indica que
Israel indica que
jamais diminuição da
ocorreu aa diminuição
jam ais ocorreu da consciência
consciência concernente
concernente ao ao
compromisso
comprom isso da da aliança.
aliança.

NOVO TESTAMENTO
DO NOVO
REFERÊNCIA DO
CERIMÓNIA DA INSTITUIÇÃO
À CERIMÔNIA INSTITUIÇÃO
DA ALIANÇA ABRAÂMICA
maldições da
referência sobre as maldições
A referência da aliança
aliança instituída
instituída sob
Abraão nãonão term
termina
ina com
com aa profecia de Jerem
profecia de Jeremias destruição de
ias e a destruição de
Israel. M
Israel. Muito
uito significativamente, Novo Testam
significativamente, o Novo Testamento interpreta a
ento interpreta
nova aliança
nova aliança em
em term
termosos de libertação
libertação dessas mesmas maldições.
mesmas maldições.
Embora
E possa achar,
m bora se possa achar, no Testamento,
no Velho Testam ento, promessa de
promessa de
livramento futuro
livramento maldições da
futuro das maldições da aliança, testemunho
aliança, o testem do
unho do
cumprimento
cum real dessa promessa
prim ento real promessa ocorre primeiro
ocorre prim em o Novo
eiro em Novo
Testamento.
Testam ento. Este testemunho
Este testem unho aparece particularmente
aparece particularm ente em
em
Hebreus
H 9.15-20, e no
ebreus 9.15-20, registro do
no registro evangelho da
do evangelho instituição da
da instituição da
aliança (Mt 26.28;
nova aliança
nova 26.28; Lc 22.20).
22.20).

Hebreus 9.15-20
Hebreus 9.15-20
apresentação do
A apresentação livramento da
do livramento da maldição
maldição da quebra da
da quebra da
aliança, tal com
aliança, comoo ocorre
ocorre no livro aos Hebreus,
no livro aparece no
Hebreus, aparece no
contexto em que
contexto em cerimónia
que se discute aa cerim da instituição
ônia da instituição da aliança
da aliança
mosaica. Para
mosaica. Para que
que o feliz livramento
livramento dada nova aliança seja
nova aliança
Abraão: da Promessa
Abraão: A Aliança da Promessa 125
125

completamente
com apreciado, deve-se considerá-lo
pletam ente apreciado, considerá-lo sobresobre o pano de
o pano de
fundo
fundo do do ppenhor de m
e n h o r de orte envolvido nna
morte instituição da
a instituição da aliança
aliança de de
Deus
Deus com Israel, com
com Israel, como o mediada
m ediada através de Moisés.
de Moisés.
A chave para para aa com preensão da
compreensão da significação desses versículos
está
está nana análise da da relação
relação de de morte
m orte e umum diatheke. Esta Esta única
única
referência
referência une todo o
une todo progresso do
o progresso do pensam
pensamento ento em em H Hebreus
ebreus
9.15-20.
9.15-20.
O
O term
termo o diatheke, em em grego, pode ser traduzido
grego, pode traduzido ou ou com
como o
“testam ento e disposição de
"testamento de últim
últimaa vontade",
vontade”, ou ou como "aliança".
com o “aliança”.
Em bora estes dois conceitos
Embora confundir-se na
possam confundir-se
conceitos possam m ente do
na mente do
leitor da Bíblia do
da Bíblia vinte, eles m
do século vinte, mantinham significações
antinham significações
m uito nítidas
muito nítidas no período bíblico.
no período bíblico. O O fator crucial
crucial para distin¬
para se distin­
guir entre possíveis sentidos do
entre estes possíveis do term
termo o em
em H Hebreus
ebreus 9 é aa
relação de
relação de morte
m orte comcom diatheke através da passagem.
da passagem.
A conexão
conexão entre entre morte
m orte e um um "testamento
“testam ento e disposição de de
última
últim vontade" é óbvia. Este
a vontade” conceito se registra
Este conceito registra imediatamente
im ediatam ente
nnaa mente
m ente do do intérprete
intérprete m moderno, desde que
oderno, desde que o "testamento
“testam ento e
disposição de
disposição de última vontade” desempenhem
últim a vontade" desem penhem papel continuado
papel continuado
na cultura corrente.
na cultura corrente. A morte m orte de de um estipulações
um testador ativa as estipulações
da sua
da sua vontade.
vontade. Pela Pela morte,
m orte, oo testamento
testam ento entra
entra em em vigor.
vigor.
A relação
relação entre
entre a m orte e um
morte uma a "aliança"
“aliança” não não é tão imedia¬
im edia­
tam óbvia. Desde
ente óbvia.
tamente Desde que "alianças", de
que as “alianças”, acordo com
de acordõ com o om modelo
odelo
bíblico, não
bíblico, não desem
desempenhem
penhem papelpapel vital nasnas culturas m modernas
odernas de de
hoje, o
hoje, o leitor comum achará mais
com um achará mais difícil
difícil conseguir compreender
com preender
essência do
aa essência do conceito. Particularmente,
conceito. Particularm ente, a relação integral da
relação integral da
mmorte com um
orte com uma a "aliança"
“aliança” escapa ao leitor m moderno.
oderno.
Todavia, a m
Todavia, inseparavelmente
orte é tão inseparavelm
morte ente ligada "aliança"
ligada à “aliança”
com
como ao "testamento".
o ao “testam ento”. Se o presente estudo da
presente estudo da aliança
aliança de de Deus
Deus
com Abraão estabelece
com estabelece algumalgumaa coisa, relação vital de
coisa, é indicar a relação de
m orte com
morte com aliança. representação simbólica
aliança. A representação simbólica da da morte
m orte do do autor
da aliança
da aliança foi essencial
essencial à à instituição,
instituição, quer da da aliança abraâmica,
aliança abraâmica,
qquer
u er da mosaica. A longa
da mosaica. história dos julgam
longa história julgamentosentos finais de Deus Deus
sobre Israel
sobre Israel acha interpretação profética
acha interpretação profética na luz da
n a luz da execução
execução de de
Deus
Deus da da maldição
m aldição de de m sobre os infratores
orte sobre
morte infratores da da aliança.
aliança.
Morte
M orte e aliança relacionam-se claram
aliança relacionam-se claramente. Relacionam-se
ente. Relacionam-se
concretam
concretamente ente de de duas
duas m maneiras.
aneiras. Em primeiro
Em prim lugar, a morte
eiro lugar, m orte
do aautor
do u to r da recebe representação
aliança recebe
da aliança representação simbólica
simbólica no no tem
tempo da
po da
instituição da
instituição aliança. O
da aliança. O processo
processo de
de firmar
firm ar aliança
aliança não
não se
completa
com pleta sem sem este este aspecto
aspecto de
de compromisso
com prom isso de
de m orte.
morte. Em
Em
segundo
se lugar, aa m
g u n d o lugar, o rte do
morte do violador da da aliança
aliança receberecebe
atualização
atualização histórica executado oo julgam
quando é executado
histórica quando julgamento ento da da
126
126 Cristo dos Pactos
Pactos

aliança. Uma
aliança. ocorrida uma
U m a vez ocorrida um a transgressão de de compromisso
compromisso da da
aliança, m orte é inevitável.
aliança, a morte inevitável.
Assim, tanto "testamento"
tanto “testam ento” quanto "aliança" envolvem
quanto “aliança” envolvem morte.
morte.
A m orte ativa um
morte um testamento.
testamento. A m institui e vindica um
orte institui
morte uma a
aliança.
aliança.
O versículo inicial
O inicial nessa seção de de Hebreus claramente
Hebreus está claramente
vinculado com relação de
esta relação
com esta de morte
m orte com "aliança":
com “aliança”:
"Por
“Por isto mesmo ele é o M
isto mesmo Mediador
ediador da da nova aliança a fim de
nova aliança de
que,
que, intervindo
intervindo a morte
morte para
para a remissão
remissão das transgressões
que havia sob a primeira
que havia aliança, recebam
primeira aliança, promessa da
recebam a promessa da
eterna herança aqueles que têm
eterna herança ados.” (Hb
chamados."
têm sido cham (Hb 9.15)
Ocorreu
O c o rre u uuma evidente m
m a evidente orte para
morte remissão de
para a remissão de
cometidas sob a prim
transgressões cometidas primeira
eira aliança. O O diatheke emem
ebreus 9.15 é a aliança mosaica.
Hebreus
H mosaica. DeusDeus não estabeleceu, através
não estabeleceu,
Moisés, um “testamento e disposição de
de Moisés, um "testamento de última vontade".
últim a vontade”.
Estabeleceu, em
Estabeleceu, em vez disto,
disto, um
uma a "aliança".
“aliança”.
Esse versículo fala da morte m orte de de Cristo com como que
o oo fator que
remove as transgressões cometidas sob o primeiro
remove prim eiro diatheke. A
m de um
orte de
morte um "testador"
“testador” de m modo algum remove
odo algum remove transgressões
cometidas contra
cometidas contra um um testamento e disposição de de últim
última vontade.
a vontade.
A morte
m orte dede um
um testador não não é morte
m orte vicária ou ou substitutiva.
substitutiva.
Mas a m orte de
morte Cristo, autor da
de Cristo, nova aliança,
da nova provê redenção
aliança, provê redenção
maldições incorridas
das maldições incorridas em em virtude da da violação cia velha aliança.
O seu
O "sangue da
seu “sangue instituiu a
aliança" instituiu
da aliança” a nova aliança enquanto,
nova aliança enquanto, ao
m esm o tem
mesmo tempo, removeu
po, rem oveu as m maldições
aldições da da antiga aliança. Diatheke,
antiga aliança. Diatheke,
em H ebreus 9.15,
em Hebreus 9.15, refere-se claramente "aliança" e não
claram ente a “aliança” não a
"testamento".9
“testam ento”.9
relação de
A relação de m orte com
morte "aliança" é o assunto
com “aliança” Hebreus
assunto de Hebreus
9.18-20 ainda mais claramente
ainda mais claramente do do que
que nono versículo 15: 15:
"Pelo que
“Pelo até mesmo
que até mesmo a primeira
primeira aliança não não foi sancionada
sancionada
sem
sem sangue;
sangue; porque, havendo Moisés
porque, havendo proclamado
Moisés proclam ado todos os
mandamentos
m andam entos segundo a lei, lei, a todo
todo o povo,
povo, tomtomouou o sangue
sangue
9. A referência
9. nonv.lõ
A referên cia o v. 15 a u m"herança"
a uma a “herança”não deve
não deve o intérprete
tentar
tentar a reverter-se
o in térp rete a reverler-se
ao ao
conceito "testamentario".
conceito “testam Porque
en tãrio ”. P herança também
orque a herança tam bém desempenha papei muito
d esem penha papel m uito vital na
na
estru tu ra dda
estrutura aliança do
a aliança Testamento. A herança
d o Velho Testamento. herança dede vida igualava-se à bênção da
à bênção da
aliança.
aliança. E Era
ra o oposto
oposto exato
exalo da opção-maklição. A herança
da opção-maldição. herança da da aliança
aliança encontra
encontra suasua
representação tipológica nna
representação tipológica terra de
a posse da terra de Canaã,
Canaã, simbolizando
sim bolizando a vidatida de paz e
segurança provida por
segurança provida Deus ao
p o r Deus ao seu povo. A posse
sen povo. desta "herança"
posse desta não devia ddepender
“h eran ça” não ep en d er de
m as dda
m orte, mas
morte, a fidelidade à aliança. A m
à aliança. orte relacionava-se
morte relacionava-se à herança
herança na aliança não
na aliança não como
como
o pré-requisilo necessário para
pré-requisito necessário para reivindicar a herança, mas
a herança, mas comcomo oposto diametral
o oo oposto diam etral de
heran ça. Em
possuir a herança. Em H Hebreus
ebreus 9.15 Cristo é “M "Mediador de uuma
ediador de nova aliança,
m a nova aliança, a fim de
cine... recebam
que... prom essa da
receb am aa promessa d a eterna herança aqueles que
eterna herança que têm chamados".
têm sido cham ados”.
da Promessa
Abraão: A Aliança da Promessa 127
127

dos bezerros
bezerros e dos bodes, com água,
bodes, com lã, tinta
água, lã, tinta de escarlate e
hissope, aspergiu não
hissope, e aspergiu próprio livro,
não só o próprio mas também
livro, mas todo
tam bém todo
povo, dizendo:
o povo, "este é o sangue da
dizendo: “este aliança a qual
da aliança Deus
qual Deus
prescreveu outros." (Hb
para vós outros.”
prescreveu para (Hb 9.18-20)
“S angue” e "Diatheke"
"Sangue" “Diatheke”,, nestes versículos, recordam
nestes versículos, reco rd am aa
cerim ônia de
cerimónia instituição no
de instituição Espargindo o sangue,
Sinai. Espargindo
no Sinai. sangue, Moisés
Moisés
não institui
não institui um testam ento e disposição de
um testamento de última vontade. Deus
últim a vontade. Deus
não morreu
não m orreu a fim de ativar um
a fim um testamento
testam ento para Israel. Em
para Israel. Em vez
disto, a cerimónia
disto, cerim ônia no Sinai instituiu
no Sinai um relacionamento
instituiu um relacionam ento de de
aliança. O
aliança. "sangue da
O “sangue da aliança”, so len em en te espargido,
aliança", solenemente espargido,
consagrou
consagrou DeusDeus e Israel
Israel um
um ao
ao outro para vida e morte.
outro para m orte.
O "sangue"
O “sangue” no Sinai, com
no Sinai, como o está discutido
discutido emem H ebreus 9.18-
Hebreus
20, representou
20, representou um arranjo
um arranjo com
com caráter de aliança,
aliança, antes que de
que de
testam ento. A m
testamento. morte selou a aliança.
orte selou aliança.
A relação
relação dede morte
m orte e diatheke emem HHebreus 9.16, 17
ebreus 9.16, 17 levanta
levanta
ddebate
eb ate maior. Inserido eentre
m aior. Inserido n tre versículos que claramente
que claram ente
relacionam "morte"
relacionam “m o rte ” comcom uma estru tu ra de
um a estrutura aliança, estes
de aliança, estes
versículos, não obstante, levantam
não obstante, u tra vez a questão do
levantam ooutra do
significado do do termo diatheke10
term o diatheke10
Por
P causa da
or causa clareza de Hebreus
da clareza H ebreus 9.15 e 18-20,18-20, parece
parece
apropriado com
apropriado começareçar pela
pela suposição de de que
que o term
termo o diatheke
11
possuiria
possuiria a m esm a significação de
mesma de HHebreus 9.16, 17.
ebreus 9.16, 17.1 Desta
1 Desta
perspectiva, a fraseologia, no
perspectiva, no princípio do versículo 17,
princípio do 17, é notável:
notável:
"Pois
“Pois umum testam
testamento confirmado
ento só é confirm mortos."
ado no caso de mortos.”
Para uuma
10. Para
10. m a discussão mais mais detalhada
detalhada do sentido de
do sentido de diatheke em em Hebreus 17, e
9.16, 17,
H ebreus 9.16,
anotações concernentes
anotações concernentes a a relevante
relevante biografia,
biografia, ver a a dissertação não não publicada
publicada do presente
presente
escritor, Um
escritor, U m Povo
Povo do do DDeserto:
eserto: O O Conceito
C onceito da Igreja na
da Igreja Epistola aos H
na Epístola Flebreus People oj
ebreus (A Peopíe tke
oj the
Wilderness: The Concept of
WiMerness: lhe Church in
ojihe the Epistle to the Hebrews,
in the.KpistJe Hei/retos, RRichmond, 1966), p.
ichm ond, VA., 1966), p. 43ss.
11. O utros falores
11. Outros fatores emem acréscimo
acréscim o ao contexto favorecem
ao contexto favorecem a a suposição de que que diatheke em em
Hebreus
H 9.16, 17
eb reu s 9.16, "aliança", em
17 significa “aliança”, em vez de de "testamento".
“testam ento”. Prim Primeiro,
eiro, o uso consistente
uso consistente
do termo
do term o diathehe com o "aliança"
diatheke como “aliança” na na Septuaginta
S eptuaginta aponta em direção
ap o n ta em pressuposição de
direção à pressuposição de
qque
ue a m esm a significação seria
a mesma seria encontrada
en co n trad a em em Hebreus.
H ebreus. Cf. E. E. HHatch, Ensaios no
atcb, Ensaios no GGrego
rego
Bíblico (Essays
Bíblico (Kssays inin Biblical Greek, O
Biblical Greeh, Oxford, 18S9), p.
xford, 18S9), p. 47s., queque diz que "pouca
pode haver “pouca
que pode
ddinida
m id a dde e que palavra deva ser invariavelmente
que a palavra invariavelm ente tom lomadaada no sentido de
no sentido 'aliança' em
de ‘aliança’ em o o
Novo T
Novo Testamento, especialmente
estam ento, especialm ente emem um um livro
livro qque
u e está tão im impregnado
pregnado com com a linguagem
a linguagem
da LXX."
da Cf. também
LX X .” Cf. lam bem com com Vos, op. op. cil.,
cit., pp. 33s.
pp. 33s.
Em
E m segundo
seg u n d o lugar,
lugar, aa consistência
consistência no uso do
no uso do term
termo pelo próprio
o pelo Novo Testamento,
pró p rio Novo T esiam ento, tanto
tanto
dentro
d e n tro qquanto fora de
u an to fora de HHebreus,
ebreus, favorece a a significação "aliança".
“aliança”. DasDas 31
31 vezes que
qu e oo termo
term o
corre fora desses dois versículos,
oocorre versículos, 31 31 vezes a palavra significa “aliança”
a palavra não "testamento".
"aliança" e não “testam ento”.
Somente
S om en te em Gálatas 3.15 pode-se
em Gálatas pode-se firm fumai'ar uma questão séria
u m a questão séria aa favor da da significação
significação
"testamento".
“testam Este uso
en to ”. Este uso consistente revela os modelos-pensamenlo
consistente revela m odelos-pensam ento dos teólogos do do Novo
Novo
T estam ento. Eles trabalharam
Testamento. trab alh aram com conceito de
com o conceito de “aliança”,
"aliança", ee nnão de "testamento".
ão de “testam ento”.
Em
Em terceiro lugar, oo caráter não
terceiro lugar, convincente de
n ão convincente de umum arg u m en to baseado
argumento baseado em em um um
trocadilho verbal arg
trocadilho u m en ta co
argumenta ntra o sentido
contra "testamento".
sentido “testam ento”. A Alguma
lgum a força de persuasão
de persuasão
certam en te seria
certamente seria perdida solicitado aa mover-se
p erd id a se oo leitor fosse solicitado mover-se da da significação “aliança”
"aliança"
para a
para "testamento",
a significação “testam en to ”, ee voltar à significação “aliança”"aliança" dentro do espaço
d en tro do espaço de de
u atro versículos.
qquatro versículos.
128
128 Cristo dos Pactos
Pactos

U m testamento
Um (singular) não
testam ento (singular) confirmado
não é confirm "no caso de
ado “no de
mortos" (plural)
m ortos” (plural). . Somente
Som ente um
um corpo
corpo é requerido
requerido para
para a ativação
de um
de testam ento e disposição de
um testamento última
de últim a vontade.
vontade. Mas Mas um uma a
necessária
necessária m multiplicidade
ultiplicidade de de corpos m ortos se associa
corpos mortos associa
imediatamente
im ediatam ente com instituição de
com aa instituição de um relacionamento
um relacionam ento dede
aliança. Muitos animais são mortos
aliança. Muitos potencial de
para simbolizar o potencial
m ortos para de
maldição
maldição da da aliança.
aliança.
Com
Com a cerim ônia de instituição
cerimónia instituição da da aliança em em m ente, a
mente,
linguagem
linguagem do
do versículo 16
16 deve também
tam bém ser notada:
notada: "Porque
“Porque
onde [há]
onde [há] testam
testamentoento é necessário
necessário que intervenha a m
que intervenha do
orte do
morte
testador.” A linguagem
testador." linguagem conforma-se precisam precisamente com o processo
ente com processo
pelo qual
pelo compromisso de
qual o compromisso aliança foi vivificado no
de aliança no Velho
Testamento.
T estam ento. Ao ser selado selado o relacionam
relacionamento ento de de aliança,
aliança,
"interveio"
“interveio” a morte
m orte do testador.12
do testador.12
A conexão contextual de H
conexão contextual ebreus 9.16 com
Hebreus com o versículo
precedente empresta
precedente em presta apoio à suposição de
de que arranjos "de
que arranjos “de
aliança",
aliança”, não não “de testamento",
"de testam fornecem a
ento”, fornecem a estrutura para aa
estrutura para
com preensão da
compreensão argumentação
da argum entação do do escritor. Cristo m
escritor. Cristo orreu para
morreu para
redimir
redim ir das transgressões cometidas debaixo debaixo da primeira
da prim aliança
eira aliança
15) . Esta
(v. 15). Esta m necessária porque
orte se fez necessária
morte porque “a m orte do
"a morte do autor da da
"interveio" no
aliança" “interveio”
aliança” no m om ento da
momento instituição da
da instituição da aliança 16).
aliança (v. 16).
Pela graça
Pela graça de de Deus,
Deus, Cristo se fez substituto substituto no no lugar dos dos
violadores da aliança. M
da aliança. Morreu deles, recebendo
em lugar deles,
orreu em recebendo sobresobre si
m esm o as maldições
mesmo m aldições da aliança.
da aliança.
A últim
última a frase do do versículo 17 17 apresenta
apresenta o mais difícil
mais difícil
problema
problem a para para um uma a tradução consistente
consistente de de diatheke com como o
"aliança", através da
“aliança”, passagem. A frase diz literalm
da passagem. literalmente: "visto
ente: “visto
que, de m
que, aneira nenhuma,
maneira nenhum a, [um [uma a aliança]
aliança] tem tem força de de lei
lei
enquanto vive o
enquanto testador."
o testador.”
E
E compreensível
compreensível que que esta frase tenha inclinado os intérpretes
tenha inclinado intérpretes
no sentido
no sentido da da tradução "testamento".
tradução “testam en to ”. C Claramente
laram ente “um "um
testamento"
testam ento” não não é válido enquanto
enquanto vive o testador.
testador. Mas o oposto
oposto

12. Merecliih Kline,


12. Mereclilh Kline, em Tratado cio
em Traiaclo do GGrande Rei ((Treaty
rande Rei King, G
of lhe Great King,
Trenty of Grand Rapids,
rand Rapids,
963) , p.
11963), 41, está certam
p. 41, certamenteen te correto
correto em o modelo
p rocurar o
em procurar antigo de
m odelo antigo de íirmar aliança com
íirm ar aliança como o
chave ãà com preensão dde
compreensão Hebreus
e H 17. Mas,
ebreus 9.16, 17. em vez de focalizar o penhor
Mas, em p e n h o r de morte,
m orte,
coração dda
que é o coração
que a instituição
instituição dda ele às estipulações da
aliança, volta-se ele
a aliança, da sucessão dinástica
dinástica
dos traLados antigos. Desta m
antigos. Desta maneira,
aneira, procura para justificar o jogo de
base para
procura ele base palavras
de palavras
"testamento/aliança"
“testa m e n to /a lian ç a” em
em diatheke e m Hebreus
em H ebreus 9. EEntretanto,
ntretanto, o tema
tem a em
em H Hebreus 9. loss.
ebreus 9.15ss.
não
não é o o dede cristãos com como o sucessores dinásticos de de Cristo, ainda que
Cristo, ainda "sucessão" seja
que esta “sucessão” seja
modificada
m odificada ppara "co-regência com
ara significar “co-regência vivo". Em
com o testador vivo”. disso, o Lema
Em vez disso, tem a dede
H celebração dda
eb reu s 9.15ss. é aa celebração
Hebreus a aliança. OO escritor aos H Hebreus diretamente
ebreus desenvolve diretam ente
âm ago da
o âmago cerim ônia de
d a cerimónia d e firmar
íirm ar aliança, em de desenvolver em
em vez de form a até nova
um a forma
em uma nova
um aspecto secundário
u m aspecto secundário ddo antigo m
o antigo modelo
odelo da cerim ônia de
da cerimonia de firm ar aliança.
firmar aliança.
da Promessa
Abraão: A Aliança da Promessa 129
129

pareceria verdadeiro com


pareceria "aliança". U
respeito à “aliança”.
com respeito Uma aliança é, na
m a aliança na
verdade, válida enquanto
verdade, en q uanto vive oo autor da da aliança.
aliança.
ntretanto, esta última
Entretanto,
E últim a frase do do versículo 17 não ocorre
17 não ocorre
isolada do
isolada do contexto.
contexto. E um a cláusula
E uma cláusula secundária,
secundária, gramgramaticalmente
aticalm ente
ddependente
ep en d en te do do que precede.
que precede.
A primeira
prim eira parteparte do do versículo 17 17 indica
indica queque um uma aliança é
a aliança
tornada
to sobre mortos.
m a d a firme sobre m ortos. Esta linguagem harmoniza-se
Esta linguagem harmoniza-se m muito
uito
apropriadamente
apropriadam ente com procedim entos antigos de
com os procedimentos de firmar
firm ar
aliança. A segunda
aliança. segunda parte parte do do versículo 17 17 refere-se “ter força de
refere-se ao "ter de
lei" da
lei” aliança. Pareceria
da aliança. Pareceria que que o to tornar firm e ( (3e|3aía ) da
rn ar firme da aliança
aliança
"dar força de
e o “dar lei" ( íctxósi
de lei” íct^ úsi ) aludem
aludem ao ao m mesmo princípio que
esm o princípio que
opera
opera nas relações de
nas relações aliança. A porção
de aliança. secundária do
porção secundária do versículo
deve ser interpretada
interpretada à à luz da porção
luz da porção primária.
prim ária.
Além disto, oo forte
Além disto, conectivo entre
forte conectivo entre os versículos 17 17 e 18
18 deve
considerado. "Pelo
ser considerado. “Pelo que que [Õ0£v]”,
[Õ0£v]", de
de acordo
acordo com
com o versículo
"nem a primeira
18, “nem
18, prim eira aliança
aliança foi sancionada
sancionada sem sangue". Agora,
sem sangue”. Agora,
referência é,
aa referência claramente,
é, claram processo de
ente, ao processo derramamento
de derram am ento de de
sangue associado com
sangue com aa instituição da aliança. Se o versículo 18 18
está tirando
está in ferên cia do
tiran d o inferência versículo 17
do versículo 17 com respeito ao
com respeito ao
derramamento
derram am ento de de sangue
sangue da da instituição
instituição da aliança, pareceria
da aliança, pareceria
obrigatório ler o
obrigatório o versículo 1 177 em term os de
em termos de instituição
instituição da da aliança,
aliança,
não em
e não term os de
em termos disposição testamentária.
de disposição testamentária.
Por estas razões,
Por razões, pareceria
pareceria mais mais apropriado
apropriado ler a última últim a
porção
porção do do versículo 17 17 em em term
termos os de instituição de
de instituição aliança. U
de aliança. Uma
ma
aliança
aliança não não se to forte (válida) "enquanto
rna forte
torna testador",
“enquanto vive oo testador”,
orque aa instituição
pporque instituição de de umuma a aliança
aliança deve incluir a morte m orte
simbólica do
simbólica do autor da aliança. Nenhum
da aliança. processo de
N enhum processo de firmar
firm ar
aliança é com
aliança completo parte da
pleto à parte da representação simbólica da
representação simbólica da morte
m orte
daquele que
daquele que firmou
firm ou a a aliança.13
aliança.13
Não se deve permitir
Não perm itir que que a argumentação detalhada da
argum entação detalhada da
discussão préviaprévia nos distraia do
nos distraia ponto mais
do ponto mais alto da passagem.
alto da passagem. As
maldições incorridas por
m aldições incorridas causa das transgressões da
p o r causa aliança
da velha aliança
caíram
caíram sobre sobre Jesus
Jesus Cristo.
Cristo. Sua m orte deve ser entendida
morte entendida em em
term os da
termos da longa
longa história
história do do tratam
tratamentoento de de Deus
Deus comcom seuseu povo.
povo.

13.
13. A maior
A m aiodificuldade
r dificuldade com comesla inlcrprelação
esta interpretação do do 17b17b
v. v. é que
é queeleele
requer queque
requer a a
referên cia àã m
referência o rte ddo
morte u to r dda
o aautor a aliança .seja interpretada
aliança seja in terp retad a com
como o símbolo,
sím bolo, emem vez dede m o rie
morte
real. Este problema
real. Esie p ro b lem a pode
p o d e ser resolvido m
.ser resolvido mediante
ediante aa sugestão
.sugestão de que o escritor presum
de que presumiu iu
uma
um a aliança violada. D
aliança violada. Dada situação em
ada aa situação em que
que .se bolaram estipulações,
se violaram m a aliança
estipulações, uuma aliança não
não se
se
"forte"
(orna “fo
(orna e n q u a n to viver oo autor
rte ” enquanto da aliança.
a u to r da aliança. Neste
Neste caso,
caso, aa mmorte prefiguracla seria
o rte prefigurada real,
seria real,
ennão
ã o simbólica. Esta lin
sim bólica. Esta linha
h a dde interpretação contém
e interpretação contém alguns aspectos recom recomendáveis. Mas
endáveis. Mas
a forte ênfase contextual nna
ênfase contextual instituição da
a instituição da aliança
aliança aponta
ap o n ta em direção àá morte
em direção m orte simbólica, ao
simbólica, ao
invés de
de m real.
o rte real.
morte
130
130 Pactos
Cristo dos Pactos

Assumindo as conseqúências
conseqüências totais do do penhor de m
p en h o r de da
orte da
morte
aliança, Cristo livra
aliança, Cristo da maldição
livra da da aliança.
maldição da Não se podia
aliança. Não podia alcançar
nenhuma remissão
n e n h u m a rem issão da culpa das transgressões sem
da culpa sem
derramamento
derram am ento de de sangue. Portanto,
Portanto, Cristo apresentou
apresentou seu corpo
seu corpo
sacrificial da maldição
com o vítima sacrificial
como m aldição da aliança.
da aliança.
A Instituição
A Instituição da da N ova Aliança
Nova A liança (M (Mtt 26.28;
26.28; Lc 22.20)
Lc 22.20)
Com
Com estaesta perspectiva
perspectiva em em vista, é apropriado
apropriado olhar mais mais
detidamente
detidam ente o registro instituição original
registro da instituição original da da nova aliança
nova aliança
pelo Senhor Jesus
pelo Jesus Cristo,
Cristo, com
como acha nos
o se acha Evangelhos. Mateus
nos Evangelhos. Mateus
pode ser com
26.28 pode comparado
parado com Lucas 22.20 para
com Lucas para fornecer um um
quadro mais com
quadro mais completo
pleto do evento.
evento.
Apresentando Jesus disse: "Porque
discípulos, Jesus
A presentando o cálice aos discípulos, “Porque istoisto
éom eu sangue,
meu sangue, o sangue da aliança, derramado
da (nova) aliança, derram ado em em favor
de muitos,
de para remissão
muitos, para pecados" (Mt 26.28).
remissão de pecados” 26.28). O "derrama¬
O “derram a­
mento"
m ek^ eu) ) do
ento” ((ekÿeoj do sangue de reflete a
de Cristo reflete linguagem sacrificial
a linguagem sacrificial
do Velho Testamento
do processo pelo
Testam ento e o processo pelo qual maldições da
qual as maldições da
aliança eram
aliança eram descarregadas sobre sobre umumaa vítima substituta.14
substituta.14 Cristo
Cristo
explica sua
sua m como sendo
orte como
morte sendo “para remissão de
"para remissão pecados". Sua
de pecados”. Sua
m produz
orte produz
morte livramento
livramento da
da maldição-morte
maldição-morte da
da aliança
aliança pela
pela
remoção
rem oção das violações da da velha aliança. Jesus oferece seu
aliança. Jesus seu sangue
sangue
como base
como do livramento
base do maldições da
livramento das maldições da aliança.
aliança.
O Evangelho de
O Evangelho de Lucas
Lucas adiciona
adiciona um uma dimensão a este processo
a dimensão processo
ao m encionar aa "nova"
mencionar “nova” aliança estabelecida po
sendo estabelecida
aliança sendo Cristo:
porr Cristo:
"Este é o cálice da
“Este da nova
nova aliança no no mmeueu sangue derramado
sangue derram ado emem
vós"(Lc 22.20).
favor cie vós”(Lc 22.20). OO sangue de de Cristo não
não apenas remove
remove aa
m aldição da
maldição da velha aliança; tam bém simultaneamente
introduz também
aliança; introduz sim ultaneam ente a
condição abençoada da
condição abençoada nova aliança.
da nova aliança.
Esta dupla
Esta dupla significação do do sangue
sangue dede Cristo ecoa duplo
ecoa o duplo
papel
papel das palavras de de Deus
Deus a a Adão na instituição original
na instituição original da da
aliança
aliança dada redenção. maldições da
imposição das maldições
redenção. A imposição aliança da
da aliança da
criação foi im
criação imediatamente
ediatam ente unidaunida com anúncio das bênçãos
com o anúncio bênçãos da da
aliança da
aliança redenção.15 E
da redenção.15 Enquanto ambos, hom
nquanto ambos, homem em e m mulher,
ulher,
experimentaram
experim maldição do
entaram aa maldição pecado, receberam
do pecado, receberam,, ao mesmomesmo
tem
tempo, a prom essa da
po, promessa bênção através da
da bênção da redenção.
redenção.
Em Cristo, este duplo
Em Cristo, duplo papel
papel de maldição acha
bênção e maldição
de bênção acha agora
agora
seu sentido consumador.
seu sentido consum ador. Como Cristo toma
Com o Cristo sobre si m
tom a sobre esm o as
mesmo
maldições da
maldições aliança, institui
da velha aliança, institui simultaneamente
sim ultaneam ente a condição
condição
abençoada
abençoada da da nova.
nova.
14. N
14. Notar do
uso d
otar o liso termo
o term o nna
aSSepluaginia
epluaginta em relação ao
em relação de Israel
ao sistema sacrificial de como
Israel com o
se encontra em Levílico
en co n tra em Levítico 4.17, 12,
12, 18,
18, 29, 30,
80, 84;
34; 8.15; 17.4, 18.
9.9; 17.4,
8.15; 9.9; 13.
15. Ver
15. V er acima, pp. 108-5.
acim a, pp. 103-5.
Abraão:
Abraão: A Aliança da Promessa
Promessa 131
131

Concluindo, aliança de Deus


Concluindo, aa aliança com Abraão pode
Deus com pode ser caracte­
caracte¬
rizada particularmente
rizada particularm ente como como a aliança da promessa. Pela
da promessa. cerimó¬
Pela cerimô­
nia descrita em
nia solene descrita em Génesis
Gênesis 15,15, Deus
Deus promete redenção.
prom ete redenção.
A ênfase promessa divina nessa
ênfase à prom essa divina nessa aliança
aliança é admiravelmente
adm iravelm ente
destacada ppor
destacada o r um aspecto distintivo da
um aspecto da narrativa. contrário
narrativa. Ao contrário
do que
do podia esperar,
que se podia esperar, Abraão não não passa
passa entre pedaços divi¬
entre os pedaços divi­
didos que
didos condenação de
representavam aa condenação
que representavam de automaldição
autom aldição da da
aliança. O
aliança. O SSenhor
enhor da da aliança
aliança nãonão requer que seu servo tom
que seu tome e
sobre si mesmo
sobre m esm o oo juramento
juram ento de automaldição.
de autom aldição. Somente Deus
Som ente Deus
m esm o passa
mesmo passa en pedaços.
tre os pedaços.
entre
Por este
Por este ato, Deus promete.
ato, Deus prom ete. O assume sobre
O Senhor assume sobre si mesmo
m esm o
a total responsabilidade
total responsabilidade de
de ver que
que será cumprida toda
cum prida promessa
toda prom essa
da aliança.
da Isto não
aliança. Isto não quer
q u er dizer que
que Abraão não tinha obrigações
não tinha obrigações
relação da
na relação
na aliança. Ele
da aliança. Ele já
j á havia ordenado aa deixar sua
havia sido ordenado sua
terra pátria
terra (Gn 12.1ss.).
pátria (Gn tarde se lhe
Mais tarde
12.1ss.). Mais exigirá, de
lhe exigirá, de mmaneira
aneira
inequívoca,
inequívoca, a m ministração
inistração do do selo dada circuncisão
circuncisão em em todos os seus
descendentes m
descendentes machos
achos (Gn(Gn 17.1,
17.1, 14). Como, porém,
14). Como, aliança é
porém , a aliança
form alm ente instituída
formalmente instituída em 15, o Senhor dram
Génesis 15,
em Gênesis dramatiza
atiza o
gracioso dda
caráter gracioso a relação
relação da aliança m
da aliança mediante
ediante o ato de passar,
ato de passar,
Ele entre os pedaços.
Ele só, entre pedaços. Esta aliança será
Esta aliança cumprida
será cum Deus
porque Deus
prida porque
assumiu
assumiu sobre
sobre si mesmo
m esm o a responsabilidade em
total responsabilidade
a total pelo
em velar pelo
seu cumprimento.16
seu cum prim ento.16
suplicante do
A voz suplicante "Como
patriarca apelava: “Com
do patriarca o poderei
poderei saber?
saber?
Com o poderei
Como certeza?"
poderei ter certeza?”
A cerimónia solene de
cerim ônia solene de automaldição
autom aldição da da aliança
aliança fornece aa
resposta do Senhor:
resposta do Senhor: “Eu"Eu prometo.
prom eto. EuEu me
me com solene¬
prom eto solene­
comprometo
m
mente com o Deus
ente como Todo-Poderoso. A m
Deus Todo-Poderoso. morte pode ser necessária.
orte pode necessária.
promessas da
Mas as promessas aliança serão
da aliança cumpridas."
serão cum pridas.”
Em Jesus
EmJesus Cristo
Cristo Deus
Deus cum pre
cumpre a sua promessa. Nele Deus
promessa. Nele Deus está
está
conosco. Ele oferece
conosco. Ele oferece o próprio corpo e o próprio
próprio corpo próprio sangue
sangue como
como
vítima das maldições
m aldições da aliança. Sua
da aliança. Sua carne rasgada para
carne é rasgada que
para que
seja cumprida
cum prida aa palavra de Deus
palavra de Deus ao patriarca.
ao patriarca.
Agora, Ele
Ele se oferece Diz: “Tom
oferece a você. Diz: "Tomai comei; isto é o
ai e comei;
m eu corpo.
meu Isto é o m
corpo. Isto sangue da
eu sangue
meu aliança derramado
da aliança derram ado poporr
muitos. Bebei
muitos. dele todos.”
Bebei dele todos."

16. O. Kaiser em
16. O. 'lraditionsgeschichtlic/u Uniemichung
em ’IwditionsgeschichtlicJie ' Uníemichung von Gen.Geri. 15", ü r die.
Zeitschrift ffiiv
15'\ Zeitschrift
Alftfístammtliche Wissenschaft, 70 (1958):
Afftestcimentliche Wissenschaft, 120, diz: ”I)ieser
(1958): 120, kühre Anthropomorphic
"Dieser knhne Ant/impomorpiminus mus betoni
bctoni die
huntjloslkhJmt. der
llhtaujlôslieMmt gôtthchen Zusage, da sich
dergòttlichen sich Gott schlechterdmgs
schhrhterdmgs nichi selbst zerstõren hann"
selbst zerstóren )<am\n ("Este
(“Este
((m sado antropomorfismo
>usado enfatiza a indestmtibilidade
a n tro p o m o ríism o enfatiza indestm tibilidade dada prom divina, desde que
essa divina,
promessa que DeusDeus
não p o d e absolutamente
não pode destruir-se.")
abso lu tam en te destruir-se.”)
9
O Selo
O Selo da
Aliança Abraâmica
Génesis
G ênesis 15 instituição form
15 descreve a instituição formal da aliança
al da abraâmica.
aliança abraâmica.
Deus, simbolicamente,
Deus, sim "passa entre
bolicam ente, “passa entre os pedaços", torna solene
pedaços”, e torna solene aa
sua promessa
sua prom essa ao
ao patriarca.
patriarca. Génesis
Gênesis 17
17 registra
registra a instituição
instituição do
do
oficial da
selo oficial da aliança abraâmica. O
aliança abraâmica. O patriarca descendência
patriarca e sua descendência
recebem na
recebem n a carne
carne o
o sinal da aliança.
sinal da aliança.
E ntre estes dois capítulos m
Entre monumentais, registra
Escritura registra
onum entais, aa Escritura
um lapso
um lapso dada fé de Abraão. A despeito
de Abraão. despeito dada visão espetacular da da
instituição da
instituição da aliança desfrutada ppor
aliança desfrutada o r Abraão em Gênesis 15,
em Génesis ele,
15, ele,
não obstante,
não obstante, tropeça em virtude da
tropeça em da sua
sua confiança
confiança nnaa carne,
carne, em
em
Génesis 16.
Gênesis 16.
E, possivelmente, por causa desta falha por parte
E, possivelmente, parte do patriarca
do patriarca
que se instituiu
que um a lembrança
instituiu uma lem brança mais perm anente do
permanente relaciona¬
do relaciona­
m ento de
mento Deus com
de Deus ele. Algum sinal durável deve ser dado
com ele. dado queque
permaneça
perm além do
aneça além do estágio visionário da experiência. A circuncisão
da experiência. circuncisão
como o selo da
como da aliança abraâmica perm
aliança abraâmica permanece
anece permanentemente
perm anentem ente
com o patriarca
com para lembrar-lhe
patriarca para lembrar-lhe a certeza das promessas.
promessas.
E interessante
E interessante nnotar
o tar neste
neste contexto
contexto o caráter perm anente­
permanente¬
m durável do
ente durável
mente do selo da
da nova aliança. O
nova aliança. O selo-aliança do Espírito
do Espírito
Santo habita
Santo habita com crente até o dia
com o crente da sua
dia da redenção como
sua redenção com o umum
símbolo
símbolo do seu comprometimento
do seu com prom etim ento de de ser do
do Senhor (cf.
(cf. E 1.13,
Eff 1.13,
133
133
134
134 Cristo dos Pactos
Pactos

14). Tratando
14). de selo pactuai
T ratando de da circuncisão,
pactuai da circuncisão, três áreas emem
serão destacadas:
particular serão original da
destacadas: o significado original da circuncisão,
circuncisão,
a circuncisão
a na história
circuncisão na na teologia do
história e na Testamento,
do Antigo Testam ento, e o
prim ento do
cumprimento
cum do selo veterotestamentário no Novo
veterotestam entário no Novo Testamento.
Testamento.

O SIGNIFICADO ORIGINAL
DA CIRCUNCISÃO

Exegêticos de Gênesis
Comentários Exegéticos
Comentários 7. 9-14
Génesis 117.9-14
introdução formal
A introdução form al dodo selo da velha aliança com começa
eça comcom
um
uma a injunção inequívoca dirigida ao patriarc a.
injunção inequívoca Primeiro, Deus
a. Primeiro, Deus
relata seus num
relata erosos comprometimentos
numerosos com prom etim entos no no relacionamento
relacionam ento
das alianças (C (Cf. Gn 17.6-8).
f Gn 17.6-8). Ele tom ará Abraão excessivamente
Ele tornará excessivamente
Reis descenderão
frutífero. Reis
frutífero. descenderão dele. dele. Deus estabelecerá sua
Deus estabelecerá sua aliança
aliança
como
como um uma aliança perpétua,
a aliança perpétua, parapara ser o
o Deus
Deus de
de Abraão e da sua
da
descendência. Dará
descendência. Dará a Abraão aa terra peregrinações.
terra das suas peregrinações.
Todas essas coisas Deus Deus fará pelopelo patriarca.
patriarca.
"E
“E tu 9) . Agora, enfaticamente,
tu (v. 9). enfaticamente, o Senhor da da aliança
aliança lança
lança
responsabilidade sobre
responsabilidade sobre sua criatura beneficiária. Antes, Deus
criatura beneficiária. Deus
tinha ordenado
ordenado que que Abraão andasse diante dele em
diante dele obediência
em obediência
com inteireza de
com a inteireza de uma transformada
um a vida transform ada (v. 1). 1). Mas
Mas agora
agora
anuncia, com
anuncia, ênfase, um
com ênfase, uma exigência específica.
a exigência específica. Abraão e aa sua
descendência não
descendência não têmtêm escolha na matéria. O
na matéria. O fiat divino fala de
maneira
m inescapável: "Guardarás
aneira inescapável: “Guardarás a m minha aliança, tu
inha aliança, tu e a a tua
descendência depois de ti, no
descendência decurso das suas gerações."
no decurso gerações.”
"Esta é a minha
“Esta m inha aliança... todo macho
aliança... todo m acho entre
entre vós será
circuncidado" (v. 10).
circuncidado” 10). O O selo da da aliança relaciona-se tão
aliança relaciona-se
intimamente
in tim am en te com com a pprópria aliança, que
ró p ria aliança, que aa aliança pode
aliança pode
identificar-se com
identificar-se com o selo. Esta identificação da
Esta identificação da aliança
aliança por
p o r seu
seu
mais explicitamente
selo é mais explicitamente expressa no no versículo 13b: 13b: "A
“A minha
minha
aliança estará
aliança estará na carne e será aliança
na vossa carne aliança perpétua.” Longe de
perpétua." Longe
ser um
um aspecto opcional do
aspecto opcional pacto da
do pacto aliança, oo selo é aa aliança.
da aliança, aliança.
“Será isto ppor
"Será isto o r sinal de aliança”
aliança" (v. 11). 11). O O sinal dá dá um um
testemunho.
testem unho. Testifica a respeito
respeito da da realidade
realidade do relacionamento
do relacionam ento
que foi estabelecido.
que estabelecido. A circuncisão oferece oferece seuseu testemunho
testem unho
perpétuo
perpétuo aa favor da da realidade
realidade do do pacto
pacto da da aliança.
aliança.
"O que tem
“O que tem oito circuncidado entre
oito dias será circuncidado vós" (v. 12).
entre vós” 12).
Contrariando
C ontrariando a a prática geral das nações
prática geral nações com como um todo,
o um todo, a
O da Aliança Abraâmica
O Selo da 155
155

circuncisão não
circuncisão não seria parapara Israel
Israel um um sinal de introdução
sinal de introdução na na
maioridade,
m aioridade, associado com chegada da
com a chegada da ppuberdade.1 Em vez
u b erd ad e.1 Em
disto,
disto, envolve aa criançacriança de oitooito dias e, portanto, enfatiza o
portanto, enfatiza
princípio de
princípio solidariedade entre
de solidariedade entre paispais e filhos num relaciona¬
num relaciona­
m ento de
mento aliança.
de aliança.
"...
“... Tanto nascido em
T anto o escravo nascido em casa, comocom o o comcomprado
prado a a
qualquer estrangeiro,
estrangeiro, queque não
não for da
da tua
tua casa,
casa, será
será circuncidado"
circuncidado”
(v. 12b). Desde
(v. 12b). Desde o dia dia da instituição original
da sua instituição original como sinal de
com o sinal de
aliança, a circuncisão
aliança, circuncisão esteve aberta gentios. Não
aberta aos gentios. Não se pretendia
pretendia
que ela
que exclusivamente um
ela fosse exclusivamente um símbolo racial, mas,
símbolo racial, mas, de
de mmaneira
aneira
mais ampla,
mais ampla, um sinal de
um sinal aliança.
de aliança.
"O incircunciso... esta vida será
“O incircunciso... será eliminada
elim inada do do seu povo" (v.
seu povo” (v.
14).
14). Severíssimo julgam ento aguarda
julgamento pessoa que
aguarda aa pessoa que rejeitar este
este
sinal da aliança.
sinal da Será eliminado
aliança. Será elim inado da solidariedade, da
da solidariedade, da com
comunidade
unidade
da aliança.
da aliança.
Na
Na m medida
edida em que esses anúncios escriturísticos introduzem
em que introduzem o
da velha aliança,
selo da aliança, deve-se notarnotar a solenidade da da diretriz de
de
Deus.
Deus. Deus declarou que
Deus declarou que este sinal será ministrado
ministrado entre
entre: o seu
seu
povo. levianamente o sinal,
povo. Tratar levianamente sinal, ou estipulações
ou ignorar as estipulações
associadas com ele, é expor-se aos julgam
com ele, entos do
julgamentos do Deus
Deus dada aliança.
aliança.

A Significação Teológica do Selo Originalmente


A Significação Instituído
Originalmente Instituído
Não pode sustentar que
Não se pode que a prática da
a prática da circuncisão originou-
circuncisão originou-
com Israel.2 Não
se com entre os semitas,
Não só entre semitas, mas
mas entre
entre representantes
representantes
de ente todo
praticamente
de praticam grupo étnico,
todo grupo circuncisão tem
étnico, a circuncisão tem sido
sido
praticada de um
p raticad a de um ouou de outroo u tro modo.
m odo. Os cananeus
cananeus
contemporâneos Israel perm
de Israel
contem porâneos de aneceram assinaladamente
permaneceram fora,
assinaladam ente fora,
como um a exceção
com o uma exceção a regra.
a esta regra.
Em virtude da
Em virtude prática generalizada
da prática generalizada da circuncisão entre
da circuncisão entre as
nações,
nações, o papel singular da
o papel da circuncisão
circuncisão no
no pensam de Israel
ento de
pensamento Israel
sublinhado. Os seguintes pontos
deve ser sublinhado. devem ser notados
pontos devem notados
respeito àà importância
com respeito
com da circuncisão,
im portância da circuncisão, tal com
como original¬
o original­
instituída para
m ente instituída
mente Abraão:
para Abraão:
1. A circuncisão
1. simbolizava
A circuncisão a inclusão
simbolizava na comunidade
a inclusão na com unidade da da
aliança estabelecida pela
aliança estabelecida pela iniciativa
iniciativa da
da graça
graça de
de Deus. Era o
Deus. Era o sinal
sinal
da aliança.
da introduzia o povo
Com o tal, introduzia
aliança. Como povo emem relacionamento
relacionam ento com
com
Deus da
o Deus da aliança, em solidariedade
aliança, e em solidariedade com povo da
com o povo aliança.
da aliança.

1. Cf.
1. Cf. Francis M ontagu, "Circuncisão"
Francis Ashley Montagu, “C ircuncisão” na E nciclopédia Britânica
na Enciclopédia Britânica ( "Circumdsion"
"CÀrcumásion”
in Bntannica,, Chicago,
Encyclopedia. Britannica
in Encydopedia 1963), 5: 799.
C hicago, 1963), 799.
C om o indicado
2. Como p o r Vos, Teologia
inclicaclo por Bíblica (Biblical
T eologia Bíblica (Biblical Theology), p. 103.
Thrology), p. 103.
136
136 Cristo dos Pactos
Cristo Pactos

circuncisão indicava
2. A circuncisão necessidade de
indicava necessidade purificação. O
de purificação. O ato
ato
higiénico da
higiênico remoção
da rem oção do do prepúcio purificação
prepúcio simbolizava aa purificação
necessária para
necessária estabelecimento
para o estabelecim ento de relação de
um a relação
de uma aliança
de aliança
entre
entre umum Deus
Deus santo
santo e um um povo profano.
povo profano.
A aplicação da da circuncisão
circuncisão ao ao primeiro pai da
prim eiro pai linha familiar
da linha
da promessa
da indicava que
prom essa indicava descendência física “não
que apenas aa descendência "não eraera
para fazer verdadeiros israelitas.
suficiente para
suficiente israelitas. A impureza
impureza e aa inabi- inabi¬
litação da
litação natureza deviam
da natureza eliminadas"33
deviam ser eliminadas”
compreensão
Esta com
Esta preensão da da significação teológica da da circuncisão
circuncisão
permanece
perm anece no mais absoluto
no mais absoluto contraste
contraste com subseqüente falsa
com a subseqüente
apreensão judaica do
apreensão do rito. circuncisão devia ter hum
rito. A circuncisão humilhado
ilhado o o
povo
povo de
de Israel
Israel porque
porque mostrava
mostrava o seu
seu demérito
dem érito inato
inato para ser o
para o
povo
povo dede Deus.
Deus. Em disto, o
Em vez disto, mal compreendido,
o sinal foi mal com preendido, com como o
se significasse que que ele era povo especialmente
um povo
era um especialmente dotado dotado de de
mérito
m érito perante Deus. O
perante Deus. que devia ser para
O que para ele fonte de de hum
humi¬ i­
lhação, tornou-se fonte de
lhação, de orgulho.
orgulho.
3. Como originariamente
Com o originariam ente instituída, circuncisão não
instituída, a circuncisão sugere
não sugere
m necessidade de
eram ente necessidade
meramente de purificação.
purificação. Simboliza tam tambémbém oo
processo real
processo de purificação
real de purificação que que é necessário. Não apenas indica
necessário. Não indica
que o
que o homem
hom em é im impuro
puro porp o r natureza. Representa também
natureza. Representa tam bém aa
remoção
rem oção dada mácula
m ácula essencial
essencial para pureza.
para se alcançar a pureza.
E significativo notar
E n o tar nesta conexão que
nesta conexão coração do
que oo coração do
relacionamento
relacionam aliança liga-se imediatamente
ento de aliança circuncisão-
im ediatam ente à circuncisão-
selo. Porque Yahweh será oo Deus
selo. Porque Deus de 7), oo povo
Israel (v. 7),
de Israel povo deve ser
circuncidado. A santidade
circuncidado. santidade do do Deus
Deus de Israel requer que
de Israel Israel
que Israel
também
tam bém seja santo.
santo.
A significação de de pureza
pureza da da circuncisão vigorosamente
circuncisão é vigorosamente
ressaltada através da
ressaltada da alusão de de Jesus
Jesus Cristo ao rito rito da velha
da velha
aliança, em
aliança, João
em João 7. 22, 23. No
No contexto
contexto do
do Evangelho
Evangelho dejoão,
de jo ão , os
oponentes de
oponentes Jesus o acusam
de Jesus acusam porque
porque EleEle curara
curara um homem
um hom em nono
sábado. O
sábado. O Senhor responde
responde referindo-se antiga prática
refcrindo-se à antiga prática da da
circuncisão, rito que
circuncisão, rito tinha sido instituído
que tinha instituído no no período
período dos pais, pais,
bem antes dos dias de
bem Moisés. Se seus adversários prosseguiam
de Moisés. prosseguiam
circuncidando
circuncidando alguémalguém no dia, m
no oitavo dia, esm o que
mesmo que este dia dia caísse
sábado, po
no sábado,
no porr que
que nãonão poderia
poderia ele prosseguir curando curando um um
homem
hom em no no sábado? Eles, Eles, no sábado, tornavam
no sábado, tornavam lim limpapa umuma a parte
parte
do homem,
do hom em , por
por m meio
eio dada circuncisão;
circuncisão; não deveria ele tornar “o
não deveria "o
homem todo” são; (óAov âvGpioTTOV úyirj
hom em todo" úyiij no
) sábado, ppor
no sábado, meio
o r meio
da
da cura?
cura?
Ibid., p.
3. Ibicl., 105
p. 105
O Selo da
O da Aliança Abraâmica 137
137

Portanto, circuncisão, que


Portanto, aa circuncisão, procedia “dos
que procedia pais", limpa
"dos pais”, lim pa
parcialmente.
parcialm ente. NãoNão m eram ente comunica
meramente necessidade de
com unica aa necessidade de
Simboliza e sela realmente
purificação. Simboliza
purificação. purificação necessária
realm ente aa purificação necessária àà
participação
participação da
da aliança.
aliança.
realizada pela
purificação é realizada
4. A purificação extirpação do
pela extirpação prepúcio do
do prepúcio do
órgão reprodutivo
órgão reprodutivo masculino.
masculino. O "extirpar" de
O “extirpar” de parte natural do
parte natural do
corpo humano
corpo hu m an o com
como o símbolo
símbolo de de lim peza religiosa
limpeza sugere a
religiosa sugere
necessidade da
necessidade execução do
da execução julgamento
do julgam ento como
com o atoato essencial àà
purificação.
purificação. Pela circuncisão pecador submete-se a um julga­
Pela circuncisão o submete~se a um julga¬
mento que purifica.
m ento que purifica.
5. O
5. O ato
ato de limpeza, como
de limpeza, originalmente
com o foi originalm instituído, teve
ente instituído,
para
para Abraão significação especial
especial com
com relação
relação à
à propagação
propagação da
da
raça. Diversos
raça. relacionam o rito
Diversos fatores relacionam rito da circuncisão à questão
da circuncisão questão
da propagação da
da propagação da raça:
raça:
instituída, m
circuncisão foi instituída,
(a) A circuncisão muito explicitamente,
uito explicitam para os
ente, para
descendentes
descendentes dede Abraão bem
bem comcomo para Abraão mesmo.
o para mesmo. Antes
do nascim
do ento dos descendentes,
nascimento determinou-se
descendentes, determ inou-se que sinal da
que o sinal da
aliança lhes
aliança seria aplicado.
lhes seria Toda a descendência
aplicado. Toda posterior, sem
descendência posterior, sem
exceção, devia receber em
exceção, sua carne
em sua da aliança.
carne o selo da aliança.
(b) É
(b) reprodutivo m
órgão reprodutivo
É o órgão masculino
asculino que envolvido no
que está envolvido no
rito da
rito da circuncisão. Por esta
circuncisão. Por razão, a circuncisão
esta razão, tem significação
circuncisão tem significação
especial
especial com relação à
com relação propagação da
à propagação raça.
da raça.
Este rito único
Este rito único serve com
como o o selo para pacto total
para o pacto total que Deus
que Deus
com Adão. A prom
fez com promessa
essa concernente
concernente à
à descendência,
descendência, à terra
terra e
bênção, tudo
à bênção,
à tudo está selado por sinal único.
p o r este sinal único. Mas porque
porque é o
órgão reprodutivo
órgão reprodutivo m masculino está envolvido na
que está
asculino que na circuncisão,
circuncisão,
parecerá que
parecerá que oo rito tem significação especial
rito tem especial com respeito àà
com respeito
propagação da
propagação da raça.
raça.
(c) Em
Em Israel,
Israel, a circuncisão devia ser aplicada
a circuncisão aplicada às crianças com
com
oito de idade.
oito dias de idade. Por causa desta
Por causa aplicação do
desta aplicação do sinal da aliança
da aliança
crianças, parecerá
às crianças, parecerá queque o sinal tem significação especial com
sinal tem com
respeito àà propagação
respeito propagação da da raça.
raça.
Que
Q ue se pode
pode concluir do do fato de que aa circuncisão
de que tem signifi¬
circuncisão tem signifi­
cação especial com
cação especial com respeito propagação da
respeito à propagação da raça? Dois pontos
raça? Dois pontos
podem ser sugeridos.
podem sugeridos.
Primeiro, pode-se concluir que
Primeiro, pode-se que o rito da circuncisão implica
rito da que
implica que
raça é pecadora
a raça necessita de
pecadora e necessita purificação.
de purificação. O
O pecado
pecado não
não é apenas
apenas
do indivíduo,
assunto do mas também
indivíduo, mas da raça.
tam bém da raça. Do ponto de
Do ponto de vista de sua
sua
original, aa circuncisão implica
instituição original,
instituição culpa da
implica aa culpa da raça.
raça.
138
138 Cristo Pactos
Cristo dos Pactos

Em segundo lugar,
Em segundo íntima
lugar, aa íntim a relação deste selo de
relação deste de aliança com
com
aa propagação
propagação dada raça indica que
raça indica que Deus com famílias.
Deus deseja tratar com
Deus, em
Deus, em sua obra de
sua obra deseja restaurar a
redenção, deseja
de redenção, solidariedade
a solidariedade
da ordem
da ordem dada criação
criação dada família. EmEm vez de colocar a ordemordem
natural da
natural criação contra
da criação graça, Deus
contra a graça, Deus coloca pecado em
coloca o pecado em
graça. A prom
oposição à graça.
oposição promessa
essa da pelo rito
aliança, selada pelo
da aliança, rito inicial
inicial
da circuncisão,
da solidariedade da
circuncisão, dirige-se à solidariedade unidade familiar.
da unidade familiar.

CIRCUNCISÃO NA HISTÓRIA DO
A CIRCUNCISÃO DO
VELHO TESTAMENTO E NA
SUA TEOLOGIA
Através dada história Israel, aa circuncisão sempre é apresentada
história de Israel,
como
como umum rito que tencionava ter dimensão tanto direcionada
rito que direcionada para para
Deus
Deus quanto
quanto para homem.
para o hom Na sua verdadeira essência,
em . Na essência, a circun¬
circun­
cisão é um
um sinal de de aliança entre
entre Israel seu Deus.
Israel e o seu Deus.
Este indica que
Este fato indica que a considerada
nunca devia ser considerada
a circuncisão nunca
um emblema
um em puram ente nacional,
blem a puramente nacional, simbolizando somente somente um rela¬
um rela­
cionamento
cionam ento físico entre povo
entre o povo de
de Israel.
Israel. Na
Na verdade, a
a circuncisão
circuncisão
tinha
tinha uma nacional. Servia para
um a significação nacional. para inUoduzir pessoas na na
comunidade
com unidade de Israel, externam
de Israel, externamente ente organizada. Mas, também
Mas, também
relacionamento
tencionava representar o relacionam em direção a Deus
ento em Deus queque
a essência da
era a
era aliança.
da aliança.
Essa dimdimensão
ensão em direção a
em direção Deus da
a Deus da circuncisão/selo
circuncisão/selo
manifestou
m anifestou suasua presença
presença emem todas as épocas mais importantes
im portantes da da
história
história dodo Velho Testam
Testamento. Começando
ento. Com eçando na na época
época da da institui¬
institui­
ção e estendendo-se
estendendo-se através da da história
história dede Israel, circuncisão
Israel, a circuncisão
indicava o status de
indicava de um homem
um hom em em em relação Deus tanto
relação a Deus tanto quanto
quanto
seu
seu status em relação à
em relação nação de
à nação de Israel.
Israel.
A im
importância
portância teológica do do selo de de circuncisão no no tempo da da
instituição já tem
sua instituição tem sido discutida.
discutida. Esse aspecto do rito achou
do rito achou
reforço nos
reforço nos dias de Moisés. Moisés admoestou
de Moisés. Israel nas
adm oestou Israel planícies
nas planícies
de Moabe para
de Moabe prepúcio dos seus corações,
para circuncidar o prepúcio corações, e não não
serem endurecidos contra
serem mais endurecidos contra Deus 10.16). Em
Deus (Dt 10.16). Em outro lugar,
outro lugar,
Moisés indicou que
Moisés indicou que Deus circuncidaria oo coração de
Deus circuncidaria de Israel
Israel e dos
descendentes, e assim eles amariam
seus descendentes, amariam o Senhor com com todo o
coração (Dt 30.6).
coração 30.6). OO sinal externo
externo de purificação simbolizava a
de purificação
purificação interior necessária
purificação necessária àà vida de obediência e amor
de obediência am or a Deus.
Deus.
Esses textos claram
claramente
ente se fundamentavam
fundam entavam em em um simbo¬
um simbo­
lismo
lismo dede purificação inerente ao
purificação inerente rito da
ao rito da circuncisão. Falando de
circuncisão. Falando de
purificação de
purificação de coração,
coração, Moisés
Moisés nãonão introduz conceito novo
introduz conceito novo que
que
da Aliança Abraâmica
O Selo da
O 139
139

não
não estivesse presente princípio da
presente desde o princípio da sua instituição original.
instituição original.
Não
Não é que que a circuncisão
circuncisão uma um a vez significasse m meramente ligação
eram ente ligação
externa
externa à naçãonação de Israel,
Israel, e agora deva significar alguma coisa
e agora coisa
adicional.
adicional. Ao contrário, Moisés sim
contrário, Moisés simplesmente
plesm ente está fazendo
está fazendo
aplicação vigorosa da da significação da da purificação espiritual que
purificação espiritual que
sem pre pertenceu
sempre pertenceu ao rito
rito da
da circuncisão.
circuncisão. A aplicação do
do term
termo o
"circuncisão"
“circuncisão” a a um processo de
um processo purificação de coração indica
de purificação indica queque
intenção de
a intenção de Deus,
Deus, desde o princípio, rito da
pelo rito
princípio, pelo circuncisão, era
da circuncisão, era
purificação interior necessária
simbolizar a purificação estabelecimento de
necessária ao estabelecimento de
um
uma relação apropriada
a relação apropriada entre Deus, o Criador santo,
entre Deus, criatura
santo, e a criatura
profana. Pelo
profana. Pelo rito
rito da
da circuncisão os hom homens identificados
eram identificados
ens eram
perante
perante o m mundo
undo comocom o o povo povo santo
santo dede Deus.
Deus. EraEra para
para sua sua
vergonha que que seus corações não conformassem com
não se conformassem santidade
com a santidade
que o rito
que rito sagrado queque ele recebeu
recebeu tencionava retratar.
retratar.
Êxodo
Êxodo 12.43-49 apresenta
apresenta aa exigência de de que os não-israelitas
não-israelitas
deviam ser circuncidados
deviam circuncidados para para participar da páscoa. A existência de
da páscoa. de
exigência não
tal exigência interpretada como
não deve ser interpretada como evidência de senso de de
superioridade dentro
superioridade dentro da da nação israelita. Deve-se concluir pela
nação israelita. pela
implicação
implicação exatam contrária. Qualquer gentio podia
ente contrária.
exatamente podia participar
do mais
do privilégio do
mais alto privilégio Judaísmo, se ele indicasse disposição de
do Judaísmo, de
atender às exigências estabelecidas para para próprio
o
o próprio judeu.
Esta b e rtu ra absoluta
Esta aabertura incorporação dos gentios na
absoluta à incorporação na
comunidade
co m u n id ad e de de Israel
Israel tem significação de
tem significação longo alcance,
de longo alcance,
afetando
afetando a interpretação
interpretação de de porções
porções maciças
maciças do do Velho e do do Novo
Novo
Testamento.
Testam Muitas tradições de
ento. Muitas de interpretações fundamentam-se
interpretações fundam entam -se
nnuma assunção im
u m a assunção implícita
plícita de de que
que Deus
Deus tem tem um um propósito
propósito
distintivo para para os descendentes
descendentes raciais raciais dede Abraão que que os coloca
coloca
em separado dos gentios que
em separado respondem em
que respondem em fé e obediência
obediência ao ao
programa
program a dede redenção
redenção de de Deus.
Deus. T Toda
oda esta superestrutura
superestrutura
hermenêutica
herm enêutica com eça a oscilar quando
começa quando se com compreende
preende que que
"Israel"
“Israel” podiapodia incluir gentios não não abraâmicos tanto quanto
tanto quanto
judeus
ju etnicamente
d eu s etnicam relacionados. T
ente relacionados. Tratando
ratando sobre o sentidosentido da da
aplicação
aplicação da circuncisão à
da circuncisão à comunidade
com unidade gentia,gentia, o com comentador
entador
judeu
ju d e u Benno Jacob diz:
B enno Jacob diz:
“A circuncisão é um
"A circuncisão um sím símbolo nacional e religioso,
bolo nacional religioso, e
ppermanece
erm anece com como o tal, além do
tal, além do povo descende de Abraão
que descende
povo que
ppor
o r nascim ento. Todo
nascimento. estrangeiro que
Todo estrangeiro que se submsubmete ela
ete a ela
recebe Abraão como
recebe com o seuseu pai
pai e torna-se um israelita."
um israelita.”

4. B.Jacob, O Primeiro
B. Jacob, O P rim eiroLivro da da
Livro Bíblia: Génesis.
Bíblia: Gênesis. Sen Comentário
Seu Abreviado,
C om entário Editado
Abreviado, e e
E ditado
Traduzido
T rad u zid o por
por E m e sl I.
Ernest Jacob e Waller
I. Jacob Jacob ( The First. Booh of
W alier Jacob of the Bible: Genesis. His
His
Commentaiy Abridged, Ed.it.ed,
Com.ment.cu-y Abrid^ed, Edited, and, Translated, by Ernest
and Tmmlated Ernest. I. Jacob and
I.Jacob NewYork, 11974),
and, Walterjacob, New 974) ,
115.
p. 115.
p.
140
140 Cristo dos Pactos
Pactos

O gentio
O circuncidado “torna-se
gentio circuncidado "torna-se israelita". Desde que
israelita”. Desde que este é oo
caso, "Israel" obviam
caso, “Israel” obviamente ente nãonão pode
pode ser definido
definido simplesmente
simplesmente
em term
em termos os de raciais. Como
de características raciais. afirma B.
Com o afirma Jacob mais
B. Jacob mais
adiante:
adiante:
"Na verdade,
“Na diferenças de
verdade, diferenças de raça nunca constituíram
raça nunca constituíram
obstáculo para
obstáculo para se juntar Israel que
ju n ta r a Israel que nãonão conhecia
conhecia o
conceito pureza de
conceito de pureza sangue... A Circuncisão
de sangue... Circuncisão tornava em
5
um homem de origem estrangeira." (Êx 12.48)5
israelita um 12.48)
Esta participação da
Esta participação da páscoa
páscoa por por parte
parte de de um gentio circunci¬
um gentio circunci­
dado não
dado pode ser reduzida
não pode reduzida meramente
m eram ente ao envolvimento em em uma
um a
experiência étnica ou
experiência étnica ou nacional.
nacional. Gozar da da solidariedade da da refeição
refeição
da aliança com
da aliança com o Deus da
o Deus da aliança resume
resum e a significação da Páscoa. Páscoa.
Os que
que comcomem em o cordeiro pascal
o cordeiro pascal sentetn
sentem tranqüila segurançasegurança
"passa ppor
enquanto “passa
enquanto cima" oo anjo da
o r cima” da m orte enviado por
morte Deus.
p o r Deus.
A comunhão
com unhão com com DeusDeus e com com oo seu seu povo
povo em em tão nobrenobre
contexto requer
contexto preparação apropriada.
req u e r preparação apropriada. O O gentio,
gentio, como oo
judeu,
ju deve ser circuncidado
d eu , deve circuncidado antes deste privilégio.
anfes deste Deve receber
privilégio. Deve
aa apropriada purificação da
a p ro p ria d a purificação da corrupção
co rru p ção da da sua condição
sua condição
pecaminosa.
pecam inosa.
Por causa
Por causa da da m om entosa significação da
momentosa participação da
da participação da
refeição pascal, aa circuncisão
refeição pascal, circuncisão não não pode reduzida m
pode ser reduzida eram ente
meramente
aa um
um símsímbolo racial ou
bolo racial ou nacional.
nacional. A relaçãorelação do participante em
do participante em
direção a
direção a Deus
Deus deve envolver-se tanto tanto quanto
quanto a a sua relação em
sua relação em
direção ao
direção homem.
ao hom em .
A evidência
evidência nos nos livros de de Josué
Josué e Reis também
e Reis tam bém apóia esta esta
conclusão. Q
conclusão. Quando
uando Israel
Israel entra
entra na na terra
terra da da promessa,
promessa, o povo povo
chega em
chega condição não
em condição não circuncidada.
circuncidada. A geração incrédula incrédula
tombara deserto
to m b ara n o d eserto e aa nova
no geração não
nova geração tinha sido
não tinha sido
circuncidada.
circuncidada. Em Em significativo ato ato de obediência fiel ao
de obediência ao
mandamento
m andam ento de Deus, o
de Deus, o povo
povo se submsubmete ete à debilitante operação
à debilitante operação
da circuncisão
da circuncisão a despeito de
a despeito de se achar localizado
localizado no no meio de de
hostil.
território hostil.
território
Depois
Depois de de sarados,
sarados, oo S Senhor
enhor interpreta para Josué
in terp reta para Josué aa
significação do do evento. "Hoje revolvi
evento. “Hoje revolvi retirar C'ni1?â)) de de sobre vós o
opróbrio do
opróbrio do Egito." Como
Egito.” Com lembrança
o lem brança permanente
perm anente deste deste evento,
evento, o
lugar se tornatom a umum m memorial recebendo oo nom
em orial recebendo nome e de "Gilgal" ou
de “Gilgal” ou
“Rolar” (VaVà-Js 5.9).
"Rolar" (VaVà-Js 5.9). Evidentemente,
Evidentemente, esta descrição da remoção
da remoção
do
do opróbrio
opróbrio do do Egito
Egito em em termos de “rolar”"rolar" alude ao processo pelo pelo
qual o prepúcio
qual o prepúcio removido nna
é removido circuncisão,
a circuncisão,

5. Ibid.,
5. Ibid., p. 233, ênfase
p .233, adicionada.
ênfase adicionada.
O da Aliança Abraâmica
O Selo da 141
141

Inquestionavelmente,
Inquestionavelm ente, oo rito da circuncisão
rito da circuncisão comunica
com unica mais mais dodo
que
que derivação étnica neste
derivação étnica neste ponto.
ponto. Pelo Pelo processo
processo da circuncisão,
da circuncisão,
ocorreu uma
ocorreu purificação. O
um a purificação. opróbrio do
O opróbrio do Egito
Egito foi remremovido.
ovido. O O
povo não
povo não habita mais sob aa servidão de
habita mais de umum opressor em em terra
terra
estranha. Na
estranha. verdade, eles se to
Na verdade, m aram herdeiros
tornaram participantes
herdeiros participantes
de uma
de aliança feita com
um a aliança com seus pais. circuncisão, nesta
pais. A circuncisão, ocasião,
nesta ocasião,
relaciona-se especificam
relaciona-se especificamente ente àà promessa
prom essa concernente possessão
concernente àà possessão
da terra.
da terra.
Para ser hherdeiro
Para erdeiro dessa terraterra que santa possessão de
que é santa de Deus,
Deus,
oo povo
povo tamtambémbém deve ser santo. santo. Esta santidade encontra
Esta santidade encontra sua sua
realização simbólica
realização simbólica na na circuncisão
circuncisão da da nação
nação em em Gilgal.
Gilgal.
O profano dos filisteus incircuncisos
O caráter profano aparece no
incircuncisos aparece no mais
mais
vívido contraste
vivido contraste com com a santidade do
a santidade povo de
do povo Deus circuncidado.
de Deus circuncidado.
R epetidam ente os filisteus, inimigos
Repetidamente inimigos de de Israel, designados
Israel, são designados
"incircuncisos". Golias é oo “filisteu
“incircuncisos”. "filisteu incircunciso"
incircunciso” (1 Sm 17.26,
(1 Sm 36).
17.26, 36).
Saul preferia antes
Saul preferia m o rrer aa cair nas
antes morrer nas m mãos
ãos do incircunciso (1
do incircunciso (1 Sm
Sm
3J.4). Davi
3J.4). Davi temteme e diante perspectiva da difusão
diante da perspectiva notícia da
difusão da notícia da
m orte de
morte de Saul
Saul em em território
território filisteu, porque, então, as filhas de
porque, então, de
um povo
um povo incircunciso
incircunciso com começariam
eçariam a a vangloriar-se (2 (2 Sm
Sm 1.20).
1.20).
Em passagens
Em passagens tais com
como o estas, é altamente
altam ente improvável que
improvável que o
term
termo "incircunciso" se refira
o “incircunciso” refira m eram ente ao
meramente ao caráter não não israelita
israelita
pessoas envolvidas.
das pessoas envolvidas. O O termo carregado com
está carregado
term o está implicações
com implicações
de im
de imundície,
undície, impureza indignidade.
im pureza e indignidade.
A mesma
mesm a conclusão encontra apoio no
conclusão encontra no ememprego
prego da da imagem
imagem
de circuncisão pelos
de profetas posteriores
pelos profetas posteriores de de Israel. homens
Israel. Os hom ens dede
Judá
Ju d á são advertidos aa circuncidar-se
circuncidar-se diante diante do do Senhor e aa
circuncidar os seus corações (Jr 4.4) .Já .Já eram israelitas.Já
eram israelitas. possuíam
Já possuíam
insígnia da
a insígnia
a da "membresia" nacional. Mas
“m em bresia” nacional. Mas nãonão havia ainda sido
havia ainda sido
cumprida
cum prida a transform ação do
a transformação padrão de
do padrão de vida injusta
injusta para ajusta.
para ajusta.
A essência da da purificação
purificação simbolizada pela circuncisão necessita
pela circuncisão necessita ser
cumprida
cum prida em em suas vidas.6
vidas.6
Desta vista panorâmica
Desta panorâm ica da da significação da circuncisão na
da circuncisão na
história e na
história teologia do
n a teologia do Velho T Testamento
estam ento deve ter ficado ficado
evidente que
evidente que a circuncisão fala persistentemente
a circuncisão persistentem ente àà questão questão da da
relação do
relação do hom
homem em com Deus. O
com Deus. O rito
rito jamais
jam ais se retrai
retrai ao nível de
ao nível de
ser m eram ente um
meramente símbolo
um sím bolo de de "membresia" nacional. Desde
“m em bresia” nacional. Desde o o
m om ento de
momento de seu com eço e através da
seu começo história de
da história de Israel,
Israel, a a
circuncisão funciona
circuncisão funciona com como o o sinal
sinal da aliança.
da aliança.

6. Outras
O utraspassagens
passagens nos profetas
nos profetas desenvolvem
queque desenvolvem o temda
o tema a dcircuncisão podem
a circuncisão serser
p o d em
encon trad as eemjeremias
encontradas 9.25, 26; Ezequiel
m je re m ia s 9.25, 28.10; 31.18;
Ezequiel 28.10; 31.18; 32.19-32.
32.19-32.
142
142 Cristo dos Pactos
Cristo Pactos

O CUMPRIMENTO NEOTESTAMENTÁRIO
CUMPRIMENTO NEOTESTAMENTÁRIO
DO SÍMBOLO VETEROTESTAMENTÁRIO
DO

Como com todos os elementos


Com o com elem entos essenciais da revelação do
da revelação do
Velho Testam
Testamento,
ento, oo selo da aliança abraâm
da aliança abraâmica ica encontra
encontra sua sua
verdade-em-símbolo cum cumprida
prida no no Novo Testamento.
Novo Testam Diversas
ento. Diversas
passagens
passagens no
no Novo
Novo Testamento
Testam ento com entam
comentam explicitamente
explicitam ente a a
consum ação da
consumação da realidade
realidade do do selo do do Velho Testam
Testamento. ento. O Outras
utras
porções da
porções Escritura do
da Escritura Novo Testamento
do Novo relacionam-se mais
Testam ento relacionam-se mais
indiretamente
indiretam ente à questão da
à questão da perm an en te significação desse selo.
permanente selo.
Em qualquer caso,
Em caso, oo Novo
Novo T Testamento
estam ento fornece base adequada
base adequada
c o m p re e n d e r o ppapel
a ra se compreender
ppara ap el da realidade do
d a realidade do símbolo-
sím bolo-
circuncisão na
circuncisão na vida dodo crente
crente da da nova aliança.
nova aliança.
O
O fato da circuncisão de
da circuncisão de Jesus Cristo é de impressionante
Jesus Cristo im pressionante
importância
im portância nna apreciação do
a apreciação do significado desse rito. rito. Quando
Q uando as
glórias da nova aliança
da nova estão sendo
aliança estão introduzidas, as “coisas
sendo introduzidas, "coisas dada
aliança não
velha aliança precipitadam ente descartadas".7
não são precipitadamente descartadas”.7 Para Para
redim ir homens
redimir hom ens que que estavam
estavam sob sob a lei, Deus
a lei, Deus enviou
enviou seu seu Filho,
Filho,
nascido
nascido de de mmulher, nascido sob
ulher, nascido lei (G1
sob aa lei (G14.4) .Jesus foi concebido
4.4) .Jesus concebido
pelo Santo e não
Espírito Santo
pelo Espírito não conheceu
conheceu pecado. Todavia, “para
pecado. Todavia, "para
cumprir toda justiça"
cum prir toda justiça” Ele Ele se submsubmeteu
eteu aos ritos prescritos de
ritos prescritos de
purificação
purificação (cf.(cf. Mt 3.15). Com
Mt 3.15). Como um sinal de
o um de que ele volunta¬volunta­
riamente
riam ente estava tomando
tom ando sobresobre si m esm o as obrigações do
mesmo do seu
seu
Jesus submeteu-se,
povo, Jesus
povo, submeteu-se, prim primeiro, circuncisão e, depois,
eiro, àà circuncisão depois, ao ao
batismo de João.
batismo de João.
O
O fato dede que Jesus formalmente
que Jesus form alm ente recebeurecebeu seu nom nome e em
em
conjunção com
conjunção com o rito da
o rito da circuncisão
circuncisão zyuda ajuda a iluminar
ilum inar oo
significado do do ato
ato ppara Cristo. Seu
ara Cristo. nome
Seu nom Jesus”, "Jeová
e é “"Jesus", Salva"
“Jeová Salva”
(Lc 2.21).
2.21) . Sua purificação não
Sua purificação não é ppor própria causa,
o r sua própria causa, masmas pporor
causa
causa do povo ppecador
do povo que Ele
e c ad o r que Ele salva.
salva.
A clara
clara indicação
indicação do do alívio decisivo do do processo
processo externo
externo da da
circuncisão
circuncisão sobsob a a nova aliança aparece
nova aliança aparece na na narrativa
narrativa concernente
concernente
àà difusão do do evangelho
evangelho entre entre os gentios,
gentios, no no livro de de Atos. O O
Espírito
Espírito SantoSanto purificador
p u rific a d o r passa
passa a a residir em em gentios
gentios
incircuncisos
incircuncisos para para assombro
assom bro dos dos crentes circuncidados
crentes judeus circuncidados
10.44-48).. Se aa realidade
(At 10.44-48) realidade da da aliança
aliança de de "Eu serei o vosso Deus”
“Eu serei Deus"
pode
pode acontecer separadamente
separadam ente do do rito
rito externo
externo da da iniciação,
iniciação,

7.
7. Norval
Norval Geldenhuys, Comentário
G eldenhuys, dod Evangelho
C o m entário o E vangelhode deLucas,
Lucas,OO Novo
NovoComentário
C om entário
Internacional
Intern acio n al ddo Novo Testamento
o Novo T estam en to ( Commentary on
on the Cospel of Luhe, The New International
of Lvke, International
Commentary on on the New Testament, Grand Rapids, 1968),
G rand Rapids, p. 117.
1968), p. 117.
da Aliança Abraâmica
O Selo da
O 143
143

como seria possível


como possível continuar aa insistir que gentios fossem
que os gentios fossem
circuncidados?
circuncidados? A realidade
realidade dada nova aliança não
nova aliança requer
não req que os
u e r que
tornem judeus antes que possam
gentios se tornem ju d eu s antes que possam tornar-se cristãos.
cristãos.
Pelo contrário,
Pelo contrário, req
requer ambos, judeus
que ambos,
u e r que gentios, se tom
ju d eu s e gentios, tornemem
criaturas através da
novas criaturas
novas da sua unidade com
sua unidade Cristo, apenas por
com Cristo, apenas por
meio
m eio dada fé.
fé.
Esta perspectiva
Esta perspectiva revolucionária
revolucionária encontra ratificação formal
encontra ratificação no
form al no
tem
tempopo do
do Concílio
Concilio de
de Jerusalém.
Jerusalém . Não
Não podem
podem ser apoiados
apoiados
aqueles que exigiam que
que exigiam que os gentios fossem circuncidados antes
fossem circuncidados antes de
de
serem recebidos na
serem recebidos na comunhão
com unhão do do povo
povo de Deus (At 15.1).
de Deus 15.1). Foram
Foram
respondidos mediante
respondidos m ediante a referência
referência ao ao fato de de que "Deus que
que “Deus que
conhece corações" deu
conhece os corações” deu testem
testemunho unho da da aceitabilidade
aceitabilidade dos dos
crentes gentios,
crentes gentios, não não fazendo distinção
distinção entre circuncidados e incir-
entre circuncidados incir-
cuncidados. Ele
cuncidados. concedeu oo seu
Ele concedeu Espírito aos gentios incircuncisos
seu Espírito incircuncisos
tanto quanto oo tinha
tanto quanto tinha feito aos crentes
crentes ju judeus 15.8-9).
d eu s (At 15.8-9).
Uma
U reconhecido este
m a vez reconhecido este princípio,
princípio, jam jamaisais poderá
p o d erá ser
revogado.
revogado. Jamais
Jam ais oo ato formal
ato form da circuncisão
al da circuncisão poderá poderá ser imposto
im posto
sobre oo povo
sobre povo de de Deus. Com o matéria
Deus. Como m atéria de fato, o "evangelho
de fato, “evangelho da da
circuncisão"
circuncisão” é um "anti-evangelho". Paulo
um “anti-evangelho”. possivelmente não
Paulo possivelmente não
podia expressar-se mais
podia precisamente:
mais precisam "... se vos deixardes
ente: “... deixardes
circuncidar, Cristo de nada
circuncidar, Cristo de nada vos aproveita” (G1
aproveita" (G1 5.2). 5.2).
Esta agressiva afirmação
Esta afirmação no no queque tange
tange ao fim do
ao fim rito formal
do rito form al
da
da circuncisão
circuncisão não não deve ser entendida
en tendida em em u forma
m a form
uma demasiado
a dem asiado
literal. Paulo
literal. Paulo m esm o ordenou
mesmo circuncisão de
o rd e n o u aa circuncisão de T Timóteo,
im óteo,
imediatamente
im ediatam ente depois do do decreto
decreto do do concilio
concílio de Jerusalém (At
de Jerusalém
16.3). Ao aadotar
16.3). este pprocedimento,
d o ta r este ro ce d im e n to , ele ele ddemonstrou
em o n stro u sua sua
liberdade
liberdade em Cristo de
em Cristo "fazer-se tudo
de “fazer-se tudo para para todos com com o o fim de,
fim de,
or todos os m
ppor modos, alguns" (1
odos, salvar alguns” 9.22).
(1 Co 9.22).
usurpação do
A usurpação rito dda
do rito a circuncisão
circuncisão vai m uito mais
muito fundo do
mais fundo do
que aa proibição
que form al da
proibição formal da prática
prática ex tem a da
externa circuncisão. Fala
da circuncisão. Fala do
do
escatológico dos dias presentes.
caráter escatológico presentes.Jamais Jam ais se po poderá
d erá voltar às
velhas formas-símbolos envolvidas nas ritualísticas de
nas atividades ritualísticas de
Israel.
Israel. A realidade
realidade teve sua m manifestação histórica. Exigir aa
anifestação histórica.
repetição form alidades do
repetição das formalidades sím bolo é substituir por
do símbolo um ritual
p o r um ritual
humanamente
hum anam ente ordenado ordenado uma divinam ente ordenada.
realidade divinamente
um a realidade ordenada.
Não pode
Não pode haver dúvida dúvida de de que
que oo ritorito formal
form al da da circuncisão
circuncisão
chegou ao
chegou fim, no
ao fim, n o que tange à
que tange sua significação para
à sua redenção.
para aa redenção.
O testem
O testemunhounho do do Novo
Novo T Testamento
estam ento afirm afirma claram ente este fato.
a claramente fato.
Entretanto,
E realidade simbolizada
n tretan to , aa realidade sim bolizada no no rito formal
rito form al dada
circuncisão
circuncisão tem tem certam
certamenteente significação para para o crente da
o crente da nova
nova
aliança. A purificação
aliança. purificação da da impureza
im pureza e aa incorporação
incorporação na na com
comu-u­
144
144 Cristo dos Pactos
Pactos

nidade da
nidade aliança m
da aliança antém vital significação para
mantém cristão. Várias
para o cristão.
porções das Escrituras
porções Escrituras do Novo Testamento afirmam
do Novo afirmam este fato.
fato.
Primeiro de
Primeiro tudo, várias passagens
de tudo, relacionam a essência da
passagens relacionam da
nova aliança com
nova com o símbolo da
o símbolo da circuncisão da velha aliança.
aliança.
Assim como realidade substitui o símbolo,
como a realidade essência da
símbolo, assim a essência da
purificação substitui
purificação seu símbolo mais antigo.
substitui seu antigo.
Romanos
Romanos 4.3, 9-12 diz o seguinte:
seguinte:
3. Porque,
Porque, que
que diz a Escritura? “ABRAAO CREU EM
Escritura? "ABRAAO EM DEUS
DEUS
E ISTO LHE FOI
ISTO LHE FOI IMPUTADO JUSTIÇA."
IMPUTADO PARA JUSTIÇA.”

9. Vem, pois, bem-aventurança exclusivamente sobre


pois, esta bem-aventurança sobre os
circuncisos ou tam bém sobre os incircuncisos?
ou também incircuncisos? Visto que
que
dizemos: “A
dizemos: "A FÉ FOI IMPUTADA
FÉ FOI IMPUTADA A ABRAÃO PARA PARA
JUSTIÇA."
JUSTIÇA.”
10. Com
10. Como, lhe foi
pois, lhe
o, pois, foi atribuída? Estando ele
atribuída? Estando ele já
circuncidado ou
circuncidado ou ainda incircunciso? Não
ainda incircunciso? Não no
no regim
regimee da
da
circuncisão, e,
circuncisão, e, sim, quando incircunciso;
sim, quando incircunciso;
11. recebeu o sinal
E recebeu
11. E da circuncisão como selo da
sinal da da justiça da
da
íé
íé que u ando ainda
que teve qquando incircunciso; para
ainda incircunciso; de
pai de
para vir a ser o pai
todos os que crêem,, embora
que crêem não circuncidados,
em bora não fim cie que
circuncidados, a fim que
imputada
lhes fosse im putada a justiça,
12. pai da
12. e pai da circuncisão,
circuncisão, isto não são apenas
é, daqueles que não
isto é, apenas
circuncisos, mas
circuncisos, também
mas tam andam nas
bém andam nas pisadas da fé que
que teve o
pai Abraão antes de ser circuncidado.
nosso pai circuncidado.
O versículo 11 particularmene
11 é particularm ene significativo. O símbolo da
O símbolo da
circuncisão da
da velha aliança é relacionado essência da
com a essência
relacionado com da
velha aliança.
velha recebeu o sinal da
aliança. Abraão recebeu da circuncisão com
como o selo da
da
da fé. A verdadeira justiça de
justiça da de Abraão é diretam
diretamente
ente
associada comcom o o símbolo
sím bolo externo da circuncisão. O
externo da O objetivo da
da
circuncisão era
circuncisão era selar aa realidade da justiça.
realidade da
Ao mesmo
m esm o tem
tempo, passagem manifesta
po, a passagem "paternidades"
manifesta duas “paternidades”
para
para Abraão. Estas Estas “paternidades”
"paternidades" servem para para interpretar
interp retar a
realidade consumada
realidade consum ada da da nova
nova aliança emem termos que indicam
que indicam
uma
um linha de
a forte linha de continuidade
continuidade comcom as estipulações da velha
da velha
aliança.
aliança. Abraão é pai: de todos que têm
pai: (1) de têm fé, em
embora não
bora não
circuncidados (i.e., crentes); é também
(i.e., gentios crentes); pai (2) do
também pai do povo
povo
circuncidado que,
circuncidado que, emem acréscimo ao fato de ter a experiência do
experiência do
rito externo
rito externo da circuncisão, também
da circuncisão, anda nas pegadas
tam bém anda de
da fé de
pegadas da
Abraão (i.e.,
(i.e., crentes
crentes judeus).
O da Aliança Abraâmica
O Selo da 145
145

Portanto, esta
Portanto, esta passagem indica que
passagem indica relacionados com
que aqueles relacionados com
pelo símbolo
Abraão pelo da circuncisão da
sím bolo da da velha aliança estão unidos
aliança estão unidos
Cristo pela
a Cristo pela fé, ao lado daqueles que
ao lado que experimentaram essência
experim entaram aa essência
do simbolismo da
do simbolismo da circuncisão
circuncisão sem conhecerem o próprio
sem jamais conhecerem próprio
rito externo.
rito Como
externo. Com resultado, o símbolo da
o resultado, da circuncisão
circuncisão de
de
outrora acha um
outrora acha ponto de encontro
um significativo ponto encontro com essência
com a essência
da nova
da aliança. A purificação
nova aliança. purificação simbolizada emem um corresponde à
um corresponde
realidade experimentada
realidade experim entada no outro. A circuncisão
no outro. circuncisão dodo Velho Testa­
Testa¬
m ento relaciona-se
mento relaciona-se significativamente com
com a purificação do
a purificação Novo
do Novo
Testamento.
Testam ento.
Pode ser que
Pode ênfase na
que aa ênfase na "paternidade"
“paternidade” de de Abraão nestes
nestes
versículos tenciona
tenciona aludir aoao ritual de purificação
ritual de da circuncisão.
purificação da circuncisão.
Tendo
T endo direta
direta relação com o órgão de
relação com de propagação,
propagação, aa circuncisão
circuncisão
do primeiro
do prim eiro pai do fiel simbolizava um
pai do uma a purificação apropriada
purificação apropriada
ao fato de cabeça da
de tornar-se ele o cabeça linha daqueles que
da linha seriam
que seriam
pela fé.
justificados pela fé.
Romanos
Rom relaciona tam
anos 2.25-29 relaciona também
bém a essência da da nova
nova
aliança com oo antigo
aliança com antigo símbolo
símbolo da circuncisão.
circuncisão. Podem-se
Podem-se nnotar
o tar os
seguintes pontos:
pontos:
1. A circuncisão,
1. circuncisão, símbolo
símbolo da da velha aliança,
aliança, não tem qualquer
não tem
valor aa m que seja unida
enos que
menos unida com verdadeira justiça que
com a verdadeira ela
que ela
representa.
representa. De acordo com
De acordo com o versículo 25, "a “a circuncisão
circuncisão tem
tem
praticares a lei;
valor se praticares lei; se és, porém,
porém, transgressor dada lei,
lei, aa tua
tua
circuncisão to rn o u incircuncisão."
circuncisão já se tornou incircuncisão.”
O homem
2. O hom em que
que sente
sente aa essência da da nova
da justiça através da nova
aliança será considerado "circuncidado",
aliança será considerado embora
“circuncidado”, em bora dcde fato jam
jamais
ais
tenha sentido o selo da
tenha sentido da circuncisão (w. 27) .
(w. 26, 27).
3. O
O sím bolo da
símbolo da circuncisão
circuncisão sob a velha aliança
aliança não coisa
não é a coisa
que to rna
que torna o homem aceitável a Deus.
hom em aceitável Deus. Somente
Som ente a verdadeira
verdadeira
circuncisão do coração
circuncisão do pelo Espírito
coração pelo realiza a purificação
Espírito realiza purificação que
que é
suficiente para
para to homem
rn ar o hom
tornar Deus (w.
em aceitável a Deus 29) .
(w. 28, 29).
Estes versículos pressupõem
Estes pressupõem que aa circuncisão
circuncisão continua
continua a ter
no contexto
significação no da nova
contexto da aliança. Tem
nova aliança. Tem significação, não
significação, não
como
com o rito
rito externo, representação simbólica
mas como representação
externo, mas simbólica da da
realidade
realidade da da justiça. A circuncisão
circuncisão no no Velho Testamento
V elho T estam ento
simboliza a justiça que
ajustiça que vem da fé. Na
vem da Na época da nova
época da aliança, o
nova aliança, rito
o rito
externo da
externo circuncisão não
da circuncisão não é um
uma exigência para povo
a exigência para o povo de
de Deus.
Deus.
essência simbolizada
Mas a essência simbolizada pelo
pelo rito verdadeira
rito deve ter sua verdadeira
manifestação nno
manifestação coração do
o coração do crente.
crente.
146
146 Cristo dos Pactos
Pactos

Filipenses
Filipenses 3.3 traça mais estreito
traça o mais paralelo possível
estreito paralelo possível entre
entre a
essência
essência da da nova aliança e o símbolo da
nova aliança circuncisão de
da circuncisão de outrora.
outrora.
“Nós circuncisão", afirma
"Nós somos aa circuncisão”, afirm a o apóstolo.
apóstolo. Aquele que adora
que adora
nno
o Espírito
Espírito de Deus personifica
de Deus realidade do
personifica a realidade rito de
do rito de
purificação
purificação da aliança.
da velha aliança.
Esta
Esta série de passagens relaciona
série de relaciona o símbolo da da circuncisão da da
aliança com
velha aliança com aa realidade
realidade da nova. Os versículos ajudam
da nova. ajudam o
crente da
crente nova aliança
da nova aliança na na apreciação do do significado do do selo da da
aliança para
velha aliança mesmo.
para si mesmo.
segundo lugar,
Em segundo
Em lugar, a aplicação do mesmo vocabulário de
do mesmo de
"selar" (ojipayíÿeafiai)
“selar” (CT^payíÇeaBai) ao rito da circuncisão e à posse
rito da posse do do
Espírito Santo
Espírito provê uma
Santo provê ponte para
uma ponte conceitos. Em
para unir os dois conceitos. Em
Romanos
Rom anos 4.11, aa circuncisão é descrita como "um
descrita como “um selo (ojipayíç)
(ocfipayíç)
dajustiça da
da fé". Em
da fé”. Em outro lugar, Paulo
outro lugar, Paulo aplica o mesmo
mesmo termtermo em
o em
sua forma
sua (aÿpayíÇeaGai) à posse
form a verbal (a^payíÇeaGai) do Espírito
posse do pelo
Santo pelo
Espírito Santo
crente
crente do do Novo Testamento:
Novo Testamento:
"“ (Deus) nos selou
(Deus) nos deu q
selou e nos deu o penhor do Espírito em
do Espírito em nossos
nossos
corações." (2 Co 1.22)
corações.” 1.22)
”...tendo
"...tendo nele também crido,
nele também crido, fostes selados com com o Santo
Santo
Espírito da
Espírito da promessa."
promessa.” (Ef 1.13)1.13)
”E entristeçais o Espírito
não entristeçais
"E não Espírito de Deus,
Deus, no
no qual selados
qual fostes selados
para o dia
para dia da redenção." (Ef 4.30)
da redenção.”
A aplicação da da mesma
mesma terminologia à circuncisão e à possessão possessão
do Espírito
do Espírito une
une conceitos. O
os dois conceitos. O ritual
ritual de selar da aliança
da aliança
encontra seu cumprimento
encontra seu cumprimento na
na realidade
realidade de selar da
da nova
nova aliança.
aliança.
Em terceiro
Em lugar, a interconexão
terceiro lugar, entre o selo da circuncisão
interconexão entre circuncisão
e oo selo do Espírito Santo fornece a base
do Espírito pela qual
base formal pela qual os ritos
ritos
de purificação
de correspondentes da
purificação correspondentes da velha e da da nova aliança
nova aliança
relacionam-se uns
relacionam-se uns com outros. A circuncisão sob a
com os outros. a velha
velha
aliança é substituída pelo batismo
aliança batismo na nova aliança.
na nova aliança. O O rito
rito dede
purificação de
purificação um a aliança é substituído
de uma substituído pelo purificação
rito de purificação
pelo rito
na outra. Esta
na outra. Esta relação circuncisão e batismo
relação entre circuncisão acha evolução
batismo acha evolução
específica em em Colossenses 2.11, 12. 12.
De acordo
De acordo com com Colossenses 2, o crente crente da nova aliança
da nova aliança nãonão
deve permpermitir que
itir que a tradição humana
hum ana o torne
torne cativo (v. 8).
8). A
razão básica
razão básica ppor o r excelência pela qual ele não
pela qual não pode deixar-se
pode deixar-se
cativar é que agora ele está “em
que agora "em Cristo”,
Cristo", e nele acha toda
nele se acha toda
Note-se a ênfase repetida
suficiência. Note-se
suficiência. tema "em
repetida ao tema Cristo":
“em Cristo”:
"Nele (èv
“Nele auTtã ) habita
(Èv aÜTÓj) habita corporalmente
corporalm ente toda a plenitude
plenitude da da
divindade (v. 9).
divindade 9).
Nele (èv
Nele auTw ) estais aperfeiçoados (v. 10).
(èv aÓTtõ 10).
O Selo da
O da Aliança Abraâmica 147
147

Nele
Nele (év <j ) também
(¿v (j circuncidados (v.
tam bém fostes circuncidados 11).
(v. 11).
... tendo
... tendo sido sepultados com com ele (aÒTtu
(auTtu ) no batismo; no
no batismo; no
qual (¿v (í)
qual (év (í))) igualm ente fostes ressuscitados
igualmente mediante
ressuscitados m ediante a fé no
no
ppoder Deus." (v.
o d er de Deus.” (v. 12)8
12)8
Os pontos
pontos mais mais significativos para presente discussão centra-
para aa presente centra-
lizam-se na referência à
na referência união com
à união com Cristo na circuncisão, e na
na circuncisão, na
relação da
relação da circuncisão
circuncisão com batismo. O
com o batismo. O versículo 11 11 afirma
afirma que
que
participantes na
os participantes nova aliança experimentam
na nova circuncisão.
experim entam a circuncisão.
Nele fostes circuncidados.
Nele Obviamente, a alusão não
circuncidados. Obviamente, pode ser ao
não pode ao
rito
rito físico requerido
requerido sob aa velha aliança. O cristão experimenta
aliança. O experim enta aa
realidade
realidade de purificação
purificação da corrupção simbolizada no
da corrupção no rito.
rito.
Esta circuncisão é descrita
Esta circuncisão descrita com
como o sendo “não feita por mãos".
sendo "não m ãos”.
Não
Não deve aa sua operação manual
origem à operação
sua origem m anual do homem.9
do hom em .9 Ao
contrário, Deus
contrário, Deus mesmo obra de purificação
realizou a obra
m esm o realizou dentro do
purificação dentro do
coração do
coração do homem.
hom em .
O rito
O rito da circuncisão, que
da circuncisão, era a iniciação
que era iniciação nna aliança, era
a velha aliança, era
peculiarmente
peculiarm ente suscetível
suscetível ao
ao puro
puro externalismo
externalism o na
na religião.
religião. Este
Este
aspecto carnal,
aspecto carnal, sangrento,
sangrento, do rito comunica
do rito com unica bem forma
bem sua form a de
de
símbolo da
símbolo aliança. No
da velha aliança. mais exato,
sentido mais
No sentido exato, é um rito "feito
um rito “feito
com as m
com mãos".
ãos”.
Depois
Depois dede afirmar que o cristão experimenta
afirm ar que realidade da
experim enta aa realidade da
circuncisão, Paulo desenvolve aa significação deste
circuncisão, Paulo deste ponto. Envolve
ponto. Envolve
o "despojar-se"
“despojar-se” do do corpo da carne.
corpo da carne. M Mediante
ediante oo uso do term
uso do termo o
duplamente
duplam ente prefixado áTT-£K-5i>a£i, o apóstolo
prefixado a áTT-£K-5ÚCT£i, parece aludir
apóstolo parece
especificamente
especificam ente ao processo da
ao processo da circuncisão,
circuncisão, na prepúcio,
na c[ual o prepúcio,
simbolizando aa poluição
simbolizando poluição dada carne, "extirpado". 00
carne, é “extirpado”.
Nesta
N expressão, Paulo
esta expressão, ofereceu ampla
Paulo ofereceu iluminação
am pla ilum inação do do
significado ppretendido o ritual
reten d id o nno da circuncisão.
ritual da circuncisão. O ato de
O ato de cortar
prepúcio do
fora o prepúcio do órgão
órgão procriador representava
representava aa remremoção
oção
8. O
8. O ( ¿v
£v 4»4» ) fio
d o v. ]] 2 ppode
o d e ser tomado
tom ado como referindo-.se ao
com o referindo-se ao batismo
batism o (sv(¿v tlõ paTTTiopw
tÇ panT ).
iajiôj).
De qualquer
De q u alq u er m modo, a uunião
o d o , éé nna n ião com (cxòtlu ) qque
Cristo (cxòtlu
com Cristo u e se torna realidade a morte
to rn a realidade m o rte ppaia
a ia o
pecado
pecado e e a a ra aa justiça.
a vida ppara
9. De
9. De acoacordord o com Eclwarcl Lohse,
com Edwarcl Lohse, x£lPOTTOlIÍ
xaPOTTOlIÍTOÇ TOÇ semsempre usado em
pre é usado N.T. para
em o N.T. para
descrever “a "a an
antítese
títese ddo o que
q u e é feito com
com as m ãos dos hom
mãos homensens com trabalho de
com o trabalho de Deus".
D eus”.
Dicionário
D icionário Teológico
T eológico do do Novo
Novo T Testamento Theological Dictionary of
estam ento ({Theologiad lhe Neiu Testament,
o f the
Grand Rapids, 1974),
G ran d Rapids, 1974), 9:436.
9:436.
10. Todas
10. T o d asasasocorrências,
ocorrências,em NovoTestamento,
em ooNovo T estam ento,de cmSKÒúaiçe esuas
deàuSKÒúaiç form asverbais
suasformas verbais
aparecem
aparecem em Colossenses. São raram
em Colossenses. en te enco
raramente n trad as fora do
encontradas do Novo
Novo T Testamento.
estam ento. Alguns
têm sugerido que
têm sugerido que Paulo
Paulo inventou
inventou a palavra. Cf.
a palavra. Cf. James H ope Moullon
James Iíope M oulton e G George Milligan,
eorge Milligan,
O Vocabulário
O V ocabulário ddo oTTestamento
estam en to G rego {The
Grego of the Cheek
Vocabulary ofthe
( The Voc.ahidary Greek Testarnent, London, 1952),
Testament, Lonclon, 1952),
p . 56. Possivelm
p. Possivelmente ente Paulo
Paulo pode acrescentado coto
p o d e ter acrescentado ótt Ò ppara
ara èkouoj, "despojar-se (de
¿kouoj, “despojar-se (de suas
vestes)", para
vestes)”, p ara comunicar
co m u n icar a idéia de
a idéia de completo despimenlo.
com pleto despim ento. Certamente
C ertam ente oo termo
term o é
apropriado
ap ro p riad o nna a discussão ddo assunto da
o assunto da circuncisão.
circuncisão.
148
148 Cristo dos Pactos
Cristo Pactos

violenta da da natureza inerentem ente pecadora


natureza inerentemente pecadora do do homem.
hom em . Este
Este
mesmo significado é agora
mesmo aplicado ao rito
agora aplicado de iniciação
rito de iniciação do do
batismo.
batismo.
Paulo declara que
Paulo declara circuncisão do
que esta circuncisão do crente
crente dada nova aliança
nova aliança
cumprida
é cum prida "na
“n a circuncisão de Cristo". Esta
circuncisão de Cristo”. Esta frase pode
pode referir-se
referir-se
àà circuncisão queque Cristo m esm o experimentou,
mesmo experim entou, ou circuncisão
ou à circuncisão
queJesus
que Jesus instituiu.
instituiu. A decisão en tre
entre estas duas alternativas é difícil.
difícil.
Paulo podia
Paulo dizendo que
podia estar dizendo experimentou
que o cristão experim entou
circuncisão
circuncisão nno o m o m en to da
momento da história
história em em que Jesus foi
que Jesus foi
circuncidado.
circuncidado. Esta "circuncisão" de
Esta “circuncisão” Jesus
de Jesus podia
podia referir-se
referir-se ao rito
rito
Ele se submeteu
que Ele
aa que subm eteu quando criança de oito dias de
quando criança de idade,
idade, ouou
àà sua "circuncisão", figurativamente
sua “circuncisão”, figurativam ente falando,
falando, nono m om ento da
momento sua
da sua
crucificação.11
crucificação.11
Por outro lado,
Por outro podia estar falando que
Paulo podia
lado, Paulo que oo cristão
cristão
experimenta
experim enta a
a "circuncisão"
“circuncisão” despindo-se
despindo-se do
do velho homem
hom em no
no
m om ento do
momento do seu batismo em
seu batismo Esta "circuncisão
Cristo. Esta
em Cristo. de Cristo"
“circuncisão de Cristo”
podia estar se referindo
podia circuncisão que
referindo àà circuncisão instituiu, em
que Cristo instituiu, em
contraste circuncisão da
com aa circuncisão
contraste com da velha aliança.12
velha aliança.12
Ainda queque aa decisão eentre interpretações seja
n tre estas duas interpretações
difícil, o peso
difícil, peso dodo contexto
contexto parece
parece apoiar o segundo o n to de
segundo pponto
"circuncisão de
vista. A “circuncisão Cristo" é aa circuncisão
de Cristo” circuncisão queque Cristo
Cristo
instituiu ppara
instituiu ara oo participante da nova
participante da aliança. A parte
nova aliança. do fato de
parte do de
que
que a m orte
morte de
de Cristo
Cristo não
não é explicitamente
explicitam ente desenvolvida na
na
11. Sobre este
11. p o n to de vista, ver E.
este ponto E. K. Sim pson e F.
K. Simpson F. F.
F. Bruce, C om entário às Epístolas
Bruce, Comentário Epístolas
Efésios e aos Colossenses.
aos Efésios Colossenses. O Novo C
O Novo Comentário Internacional do
om entário Internacional Novo T
do Novo Testamento
estam ento
((Commentary
Commentary on on the Epistles to theEphesians and
theEpistles and the Colossians. TheNeiv International
International Commentary
on the New Testament, G
on Grand Rapids, 1957),
ran d Rapids, 1957), p. 234; M
p. 234; Meredith
eredith G. Kline, Confirmado
G. Kline, C onfirm ado sob sob
Juramento
Ju ra m e n to (By OathOath Consigned, G ran d Rapids,
Grand 1968), pp.
Rapids, 1968), 71. Kline,
pp. 47, 71. seguindo com
Kline, seguindo com
consistência seu seu p de vista de
o n to de
ponto que a
de que circuncisão simbolizava maldição
a circuncisão m aldição de de juramento
ju ra m e n to no
no
V elho Testamento,
Velho Testam ento, associa a circuncisão só com
a circuncisão com a am orte (p.
morte (p. 71), também
71), e tam bém nãonão a relaciona
a relaciona
com
com a a ressurreição.
ressurreição. Na p. 47, ele indica
N a p. que, ppor
indica que, causa da
o r causa união do
da união do crente com Cristo,
crente com Cristo, aa
circuncisão
circuncisão “assum "assume, e, aoao lado
lad o dda importancia
a im p o rtâ n c ia ddaa condenação, im p o rtân c ia da
co ndenação, aa importancia da
justificação". Todavia,
justificação”. Todavia, deve-se notar n o tar que Kline não
qu e Kline está apresentando
n ão está apresentando este lado lado positivo do
positivo do
rito com
rito como o essencial ao ao próprio rito.
p ró p rio rito.
12. Este ponto
12. Este p o n to de
d e vista é sustentado
sustentado ppor João
o r Jo Calvino em
ã o Calvino em As Epístolas
Epístolas dodo Apóstolo PauloPaulo
Gálatas, Efésios,
aos Gálatas, Filipenses ee Colossenses.
Efésios, Filipenses Colossenses. C om entários de
Comentários (The Epistles ooff Paul
de Calvino {TheEpistles Paul
Galatians, Ephesians, Philippians
the Apostle to the Galatians, Philippians and Calvin’s Commentaries, G
and Colossians. Calvin's Grand
rand
Rapids, 1965),
Rapids, 1965), p. 184; John
p. 184; Jo h n Eadie,
Eadie, C om entário da
Comentário Epístola de
da Epístola Paulo aos Colossenses,
de Paulo Colossenses,
Biblioteca ddo
Biblioteca o CComentário
om entário Clássico ( Commentary on ofPaul to the Colossians, Classic
on the Epistle ofPaul Classk
Library, Grand
Commentary Library, Rapids, 1957),
G ran d Rapids, 1957), p. 151; R.C.H.
p. 151; R.C.H. Lenski, Interpretação das
Lenski, A Interpretação
Epístolas ddee PPaulo
Epístolas Colossenses, aos Tessalonicenses,
aulo aos Colossenses, Tessalonicenses, aa Timóteo, Tito e
T im óteo, aa Tito e aa Filemom.
Filemom.
C om entário ddo
Comentário Novo Testamento
o Novo T estam ento (The Interpretation of
(TheInterpretation of Paul's Epistles to the Colossians, to the
PauVsEpistles
Thessalonians, to Timothy, to Titus and Commentary, G
Philemon, New Testament Commentary,
and to Philemon, Grand Rapids,
ran d Rapids,
1964),
1964), p. p. 115.
115. P Para
ara uumam a discussão com completa alternativas, ver Larry
pleta das alternativas, Larry G. G. MMininger,
ininger, A
Circuncisão dde
Circuncisão Cristo ((The
e Cristo The Circumcision of of Christ, Tese de de MMestrado
estrado em em T Teologia
eologia não não
publicada no
publicada n o Seminário
S em inário de de Westminster, 1971), pp.
W estm inster, 1971), 40-51.
pp. 40-51.
O Selo da
O da Aliança Abraâmica 149
149

Escritura com
Escritura como o um
uma "circuncisão", a passagem
a “circuncisão”, passagem em consideração
em consideração
primariamente respeito
fala prim ariam ente a
a respeito da
da aplicação
aplicação da
da redenção ao
redenção ao
crente, antes
crente, que
antes que da
da sua
sua realização
realização para
p ara o
o crente.
crente. Pode-se
Pode-se
admitir experiência do
que a experiência
adm itir que crente relaciona-se
do crente relaciona-se im imediatamente
ediatam ente
conceito de
ao conceito
ao "união com
de “união Cristo". E
com Cristo”. "em Cristo"
E “em Cristo” que
que oo crente
crente
m ressuscita outra
o rre e ressuscita
morre Todavia, o
outra vez. Todavia, peso da
o peso da passagem
passagem
relaciona-se especificamente
relaciona-se especificam ente aoao p o n to nna
ponto história em
a história em que
que oo
cristão é iniciado
cristão experimentalmente
iniciado experim entalm ente em Cristo.
em Cristo.
Uma completa
U m a com apreciação do
pleta apreciação do significado
significado destes versículos
depende
dep en d e dodo entendimento
entendim ento da relação da
da relação da frase seguinte
seguinte ao ao seu
seu
contexto. Paulo
contexto. Paulo diz: "vós circuncidados... tendo
“vós fostes circuncidados... tendo sido
sido
sepultados com
sepultados com ele
ele no batismo."133
no batismo.”1
pode ser entendida
A frase pode entendida de de um
uma de duas maneiras.
a de Paulo
m aneiras. Paulo
podia estar dizendo:
podia "depois de
dizendo: “depois sepultados
de ter sido sepultados com
com ele no
no
batismo, vós fostes circuncidados.”
batismo, circuncidados." NesteNeste caso, Paulo estaria
caso, Paulo estaria
pensando em
pensando em alguma experiência do
algum a experiência do cristão depois do
cristão depois do seu
seu
batismo que
batismo que podia
podia ser classificada como
com o sua "circuncisão".
“circuncisão”.
Entretanto, é m
Entretanto, muito mais provável
uito mais que os dois eventos descritos
provável que
fossem entendidos com
fossem entendidos como ocorrendo sim
o ocorrendo simultaneamente.14
ultaneam ente.14 A
"circuncisão" do
“circuncisão” do cristão não
não deve ser entendida
entendida como seguindo ao
como seguindo ao
seu batismo. Ao contrário,
seu batismo. contrário, as duas ações devem devem ser consideradas
consideradas
simultâneas. O
simultâneas. O rito da purificação
rito da purificação achado
achado na na velha aliança encontra
encontra
seu cumprimento
seu cum prim ento no rito da
no rito da purificação ordenado pela
purificação ordenado pela nova.
nova. O O
impacto da
impacto da declaração de de Paulo representado pela
Paulo deve ser representado pela
coordenação das duas ações. O
coordenação O sentido da passagem seria melhor
da passagem m elhor
comunicado por um
comunicado uma a tradução como: "quando fostes sepultados
como: “quando sepultados

13. O
13. O participio em p reg ad o pelo
parlicípio empregado apóstolo ((ouvTapévTEC,)
pelo apóstolo o u v t o k |> £ v t £ ç ) está no caso nominativo,
no caso nom inativo,
plural
plural emem nnúmero, assim m
ú m ero , ee assim modifica (subentendido) sujeito
odifica o (subentendido) sujeito do do verbo “vós "vós fostes
circuncidados",
circu n cid ad o s”, nno
o prin cíp io ddo
princípio onze. A palavra
o versículo onze. palavra auvÕáriToj oocorre som ente aqui
corre somente aqui
em R
ee em o m an o s 6.4,
Romanos 6.4, emem o Novo T estam en to . Em
N ovo Testamento. Em am ambos bos os casos refere-se
refere-se aoao
"sepultamento"
“sep u llam en lo " figurativo ddo batismo.
o batismo.
14. Ainda
14. q u e o participio
A inda que aoristo possa
parlicípio aorislo possa ddenotar
e n o ta r ação
ação aanterior
n te rio r ao ver]9 o principal,
ao verbo principal, esta
esta
oção do
nnoção d o tem
tempo passado relativo
p o passado relativo "não
“n ão é de
de mmodo
o d o nenhum
n e n h u m necessariamente
necessariam ente inerente
in eren te ao
ao
participio aoristo".
parlicípio aorislo”. (Robert Funk, Uma
(R obert W. Funk, Uma G Gramática
ram ática G Grega
rega do Novo T
do Novo Testamento
estam ento ee O Outra
utra
Primitiva L
Primitiva iteratura Cristã
Literatura Cristã -- A Greek Grammar of the New Testament,
o f the. Testament and Other Early Chmtian
and OtherEarly Christian
Literature, Chicago,
Literature, 1961), p.
C hicago, 3961), 175. Se aa força tem
p. 175. temporal
poral do do particípio aoristo devesse colocar
participio aorislo
sua ação
sua antes ddo
ação antes o verbo que que m modifica, implicação
odifica, aa im plicação seria seria qque ue a "circuncisão" do
a “circuncisão” do cristão
cristão
seguir-se-ia aoao seu batismo.
seu balisnio.
Entretanto,
E n ão é
n tretan to , não necessário ppôr
é necessário ôr aa ação do participio
ação do parlicípio aoristoaorislo tem temporariamente
porariam ente antes do
antes do
verbo principal.
verbo principal. De acordo
De aco rd o com tradução de
com aa tradução de Funk
F unk e a revisãorevisão da da GGramática
ram ática G rega de
Grega F.
de F.
Blass e A. D Debrunner, "o elemento
e b m n n e r, “o elem ento do do tem
tempo passado está ausente
po passado ausente do participio aoristo
do parlicípio aorislo
especialmente
especialm en te se a ação é idêntica
sua ação
a sua idêntica áà de um verbo finito aoristo"
de um aorislo” (ibid., 175).
p. 175).
(ibid., p.
150
150 Cristo dos Pactos
Cristo Pactos

com ele no
com no batismo, circuncidados"; ou:
batismo, fostes circuncidados”; ou: “sendo sepultados
"sendo sepultados
com ele no
com no batismo, circuncidados."15
batismo, fostes circuncidados.”15
O resultado líquido
O resultado da declaração de
líquido da Paulo é unir,
de Paulo da m
unir, da maneira
aneira
ritos da circuncisão e do
possível, os dois ritos
mais firme possível, batismo. O
do batismo. O
apóstolo simplesmente colocou
colocou um ato no
um ato no topo dodo outro. No
outro. No
completo sentido
mais completo sentido possível, batismo sob a nova
possível, o batismo aliança
nova aliança
cumpre
cum tudo oo que era
pre tudo representado na
era representado na circuncisão sob a velha.
a velha.
Sendo batizado,
Sendo batizado, o crente experimentou
crente cristão experim entou o equivalente do do
rito de
rito purificação da
de purificação da circuncisão. Como tem
circuncisão. Como tem sido dito:
dito:
experiência da
Ter experiência circuncisão de Cristo mediante
da circuncisão despo¬
m ediante o despo-
jam ento do
jamento do corpo
corpo dada carne
carne é o mesmo sepultado
mesmo que ser sepultado
com Ele
com Ele e ressuscitar com Ele no
com Ele batismo por meio
no batismo da fé. Se
meio da
é assim,
assim, a única conclusão que podemos
única conclusão podem os alcançar é que que os
dois sinais com
como o ritos
ritos externos simbolizam a m
externos simbolizam esm a
mesma
realidade interior no
realidade no pensamento Paulo. Assim, pode-se
pensam ento de Paulo. pode-se
afirmar, positivamente, que
afirmar, positivamente, que a circuncisão
circuncisão é, 110
110 Velho
Testamento,
Testam ento, a contra
contra parte
parte do batismo
batismo cristão.
cristão.

15. É importante
15. E im portante nnotar o tar que cclição de 1978
q u e aa edição 1978 da Nova Versão Internacional
da Nova Internacional ((Nau Neiu
International
Irlm iational Version
Version)) torna
to rn a a estru tura gramatical
a estrutura gram atical cia da passagem mais clara do
passagem mais cio que
que em em versões
anteriores. A edição
anteriores. edição de de 1973
1978 obscureceu
obscureceu a relaçãorelação entre
entre a circuncisão e o batismo
a circuncisão batism o nesses
nesses
traduzindo os versículos 11
versículos, traduzindo 11 e VI com
e 12 como unidades aulocontidas,
o unidades auloconlidas, e referindo
referindo o o
"tendo sepultado no
“tendo sido sepultado no batismo"
batism o” ditodito ppor adiante, de
Paulo adiante,
o r Paulo de sorle participio
que o parlicípio
sorte que
modificou
m (subentendido) sujeito de
odificou o (subentendido) de “vós ressuscitados", no
"vós fostes ressuscitados”, no v. 12.
12. Esta tradução
Esta tradução
deixou de
deixou de rep resen tar o
representar básico dos versículos como
o significado básico com o determinado pela estrutura
determ inado pela estrutura
gramatical das várias cláusulas,
cláusulas, e ddependeu
ep e n d e u m uito pesadamente
muito pesadam ente da da tradicional divisão em em
versículos, tantas vezes falha. “T "Tendo sido sepultados com
e n d o sido com ele no batismo"
no batism o” pertence
pertence aoao
11, e o versículo 12
versículo 11, 12 deveria começar
com eçar com com nele tam bém fostes ressuscitados..."
nele também ressuscitados...”
¿V ú) com
èv (jj adicional xKaí
com o adicional cio versículo 12
a í do gramaticalmente
12 faz divisão gram aticalm ente entre
entre o velho e o
novo assuntos. Descle que
novo assuntos. que "tendo
“ten d o sido sepultados com coin ele nono batismo" antes deste
fica antes
batism o” íica deste
divisor estrutural,
estrutural, é altamente
é altam improvável que
ente improvável "vós fostes ressuscitados",
refira aa “vós
que se refira ressuscitados”, po porr
causa ddaa barreara de "nele
b arreira de “nele também"
tam b ém ” que que aparece
aparece no meio. Pode-se
no meio. Pode-se encontrar apoio apoio para
para
esta análise n na construção paralela
a construção paralela de de Ef 1.7-14. Porque
E f 1.7-14. "tendo sido sepultados com
P orque “tendo ele no
com ele no
batismo"
batism o” precede
precede o èv ¿v woj kccí
Kaí ddee ClCl 2.12, seu referente imediato
seu referente achado em
im ediato deve ser achado "vós
em “vós
fostes circuncidados"
circuncidados” do d o v. 11,
11, antes
antes q “vós fostes ressuscitados"
em "vós
u e em
que ressuscitados” dodo v. 12.
12.
16. P.K
16. Jewett, em
P.K Jewett, Batismo ee C
em Batismo Confirmação
onfirm ação (Baptism Confirmation), pp.
and Confirmation).
(Baptism and, 168s. em
pp. 168s. em
David K
David Kingdon, Filhos dde
ingdon, Filhos e Abraão: Um Um P Ponto
onto dede Vista Batista Reformado
Batista Reform ado do Batismo,
do Batismo,
Aliança e Crianças (.4 (A Rrfonned
Reformed Baptist Vimi Baptism, the Covenant, and
View ooff Baptism, Worthing,
Children. -- W
and, Childrm orthing,
1978), p.
1973), 29.
p. 29.


Moisés:
Moisés:
A Aliança da Lei
Lei
A aliança
aliança com tem provocado
Moisés tem
com Moisés alguns dos maiores
provocado alguns m aiores debates
debates
nna história do
a história Cristianismo. Os marcionitas
do Cristianismo. m arcionitas m modernos,
odernos, tanto
tanto
quanto os antigos,
quanto que rejeitam
antigos, que autoridade das Escrituras
rejeitam a autoridade do
Escrituras do
Velho
V elho Testamento, dirigem hhabitualmente
T estam ento, dirigem críticas àà
a b itu a lm e n te suas críticas
mministração mosaica da
inistração mosaica da lei.
lei. O relacionamento
O relacionam preciso da
ento preciso aliança
da aliança
mosaica
m com as promessas
osaica com promessas que precederam e ao cumprimento
que a precederam cum prim ento
que tem demonstrado
seguiu tem
que se seguiu dem onstrado ser um um dosdos mais persistentes
mais persistentes
problemas
problem de interpretação
as de interpretação bíblica.
bíblica.

NA
O LUGAR DA ALIANÇA MOSAICA NA
O
CRÍTICA BÍBLICA MODERNA
Antes de entrar nna
a discussão das ênfases teológicas dada aliança
aliança
mosaica, devemos fazer algumas observações introdutórias
mosaica, introdutórias a
respeito do
respeito do lugar da
da aliança na crítica
mosaica na
aliança mosaica bíblica moderna.
crítica bíblica m oderna.
Tão infatigável quanto
Tão infatigável quanto o debate sobre a importância
debate sobre im portância teológica dada
ministração
m inistração mosaica da lei
mosaica da lei tem
tem sido a discussão da da perspectiva
perspectiva
crítico-histórica da
crítico-histórica origem e desenvolvimento
da origem desenvolvimento dos materiais do
materiais do
Pentateuco.
Pentateuco.
151
151
152
152 Cristo Pactos
Cristo dos Pactos

Desde
Desde os dias de Julius W
de Julius Wellhausen,
ellhausen, tem negada pelo
tem sido negada pelo
crítica erudita
da crítica
grosso da erudita a a autoria mosaica do
autoria mosaica do Pentateuco.
Pentateuco.
Entretanto, mais recentes
Entretanto, décadas mais recentes têm estudo da
têm visto oo estudo da crítica da
crítica da
forma
form repetidamente
insistindo rep
a insistindo etid am en te que
que mmuito
uito no Pentateuco
n o Pentateuco
pertence, com
pertence, com m muita propriedade, aos dias de
uita propriedade, de Moisés. Com
Moisés. Com
relação isto, devem-se reconhecer duas linhas
relação aa isto, linhas especiais dede
desenvolvimento.
desenvolvimento.

Material
OM aterial do Pentateuco Tratados Hititas
Pentateuco e os Tratados H ititas
Prim eiro, devemos dar
Primeiro, atenção ao
d ar atenção crescente número
ao crescente núm ero de de
trabalhos que reconhecem a relação
que reconhecem relação dodo m material
aterial do Pentateuco
do Pentateuco
com os tratados de
com de suserania hitita.1 No
suserania hitita.1 No Antigo Oriente Próximo
O riente Próxim o
desenvolveu-se uma
desenvolveu-se um a foforma
rm a de tratado
de tra tad o ininternacional que
te rn ac io n al que
a p a re n te m e n te foi compartilhada
aparentemente c o m p a rtilh a d a eentre nações. As
n tre as nações.
referências
referências a retrocedem ao terceiro
a tais tratados retrocedem terceiro m milénio a.C.
ilênio a.C.
Em anos
Em anos recen textos de
tes, textos
recentes, tratados
d e tratad g en u ín o s foram
o s genuínos foram
descobertos entre
descobertos en tre os arquivos do do im pério hitita.
império hitita. Da alta
mais alta
Da mais
importância
im portância entre entre estes textos
textos são os docum documentos datados
entos datados
dentro
den tro da da Idade
Idade do do Bronze
Bronze (c. 1400-1200 a.C.).2
(c. 1400-1200 a.C.).2
Essas formas particulares de
form as particulares de tratado desenvolveram um
tratado desenvolveram um
padrão clássico que
padrão que foi emempregado
pregado em em docum entos ligando
documentos ligando os
vassalos do do im pério hitita
império hitita ao senhor
ao sen h o r que conquistara. Os
que os conquistara.
elementos
elem mais essenciais da
entos mais da form
forma do tratado
a do incluíam:
tratado incluíam:
1. Uma
1. Um declaração no preâmbulo
a declaração no preâm bulo a respeito
a respeitodo senhorio
do senhoriodo do
suserano conquistador.
suserano conquistador.
1. Uma
1. útil resenha
U m a útil resen h a ddee mmateriais
ateriais ppode encontrada
o d e ser en co n tra d a em D.J.
em D. M cCarthy. “" Covenant
J. McCarthy. Cauenant in in
the O. T.: The Present State of
T.; ThePresent Catholic Biblical Quarterly '¿I
Inquiry".. CatholicBiblical
ojInquiry” (1965): 217-40. Cí.
27 (1965): CI. também
tam bém
WWarren
arren Malcolm
M alcolm Clark: Cauenant in
Clark: Covenant Israel and
in Israel and inin the Ancient
A n á m t NearEast: Biblwgraphy Pi'efjared
NearEast: A Bibliography P)-efjared
Dr. Warren Malcolm
By Dr. Malcolm Clark fo forr the Use ofoj his Students at Princeton (1968-
Princeton Theological Seminary, (1968-
69). Talvez dois dos mais
69). mais imimportantes
portantes trabalhos sejam sejam o de G. E.
de G. E. MMendenhall,
endenhall, LawLaw andand
Covenant in Israel and
in Israel (Pittsburgh, 1955),
the Ancient NearEast (Pittsburgh,
and theAncient 1955), e o de M.
o de M. G. Kline, Treaty of
G. Kline, oj
King (Grand
the Great King (G ran d Rapids, 1963). O
Rapids, 1963). trabalho de
O trabalho M endenhall oferece oo estím
de Mendenhall estímulo inicial
ulo inicial
ppara comparações
ara com parações atuais entre entre os tratados do do Antigo
A ntigo O Oriente m aterial do
P róxim o ee oo material
riente Próximo do
P entateuco. Kline
Pentateuco. estendeu-se nas
Kline estendeu-se nas imimplicações bíblico-leológicas desses
plicações crítico-históricas ee bíblico-teológicas
estudos.
estudos.
2. Têm
Têm-se
-se feito alguns
alguns esforços ppara ara relacionar formas
relacio n ar essas form de alianças bíblicas
as de bíblicas com
com
documentos
docu d o primeiro
m en to s do prim eiro m milénio
ilênio a.C.,
a.C., em
em vez dos dos do segundo m
do segundo milénio a.C. Para
ilênio a.C. Para uuma dis¬
m a dis­
cussão dos assuntos envolvidos, ee uma
assuntos envolvidos, refutação dda
u m a refutação a alegação de de que
q u e oo mmaterial
aterial dodo
Pentateuco
P entateuco deve se serr relacionado
relacionado com com ddocumentos
o cum entos do do prim eiro milénio,
primeiro m ilênio, ver K Kitchen,
K A. Kitchen,
Ancient Orient and and the OldOld Testament (Chicago,
(Chicago, 1966),
1966), pp.pp. 90ss. E Entre
n tre outros pontos
outros pontos
importantes,
im portantes, Kitchen
K itchen observa a ausência de
a ausência d e uum
m prólogo histórico e dde
prólogo histórico bênçãos correspon¬
e bênçãos correspon­
dentes
dentes a ammaldições nos ddocumentos
aldições nos o cu m en tos dodo primeiro
prim eiro milénio,
m ilênio, tanto
tanto qu u m a inconsistência
an to uma
quanto inconsistência
nnaa oordem
rd em dos elementos
elem en to s literários.
literários.
Moisés: A Aliança da
Moisés: da Lei
Lei 153
153

2. UUm prólogo histórico


m prólogo enfatizando atos
histórico enfatizando atos passados
passados de de
benevolência.
benevolência.
3. UUma
m a extensa delimitação
extensa delim itação de de estipulações envolvendo
estipulações envolvendo
tanto demanda
tanto d em an d a dede inteira
inteira lealdade quanto exigência
lealdade quanto exigência de de ação
ação
específica.
específica.
4. Estipulações p ara se proceder ao
Estipulações para ao depósito oficial das cópiascópias
de duplicata
duplicata dos documentos
dos docum entos dodo tratado
tratado na n a presença
presença dos dos
respectivos deuses
respectivos deuses dodo vassalo e do do suserano.
suserano.
Invocação de
5. Invocação testemunhas,
de testem envolvendo, com
unhas, envolvendo, freqúência, aa
com freqüência,
convocação de de objetos inanimados.
inanim ados.
Declaração de
6. Declaração de mmaldições bênçãos potenciais
aldições e bênçãos relacionadas
potenciais relacionadas
aliança.
à fidelidade à aliança.
Observando o
Observando esboço básico
o esboço básico desta form a de
desta forma aliança, aa
de aliança,
erudição corrente
erudição corrente temtem encontrado notável semelhança
encontrado notável sem elhança com com o o
mmodelo
odelo dada aliança
aliança mosaica.
mosaica. Tanto
T anto a porção do
a porção Êxodo que
do Êxodo que bata
trata
estabelecimento
do estabelecim
do ento da 19-24), quanto
aliança (Êx 19-24),
d a aliança quanto todo livro de
todo oo livro de
Deuteronômio
D euteronôm io têm estudados a
sido estudados
têm sido respeito.
a este respeito.
que a
Talvez que a descoberta
descoberta mais im portante até
mais importante presente seja
até o presente
esbeita semelhança
aa estreita sem elhança enbeentre o amplo esquem a do
am plo esquema livro de
do livro de D Deute¬
eute­
ronômio
ronôm padrão
io e oo padrão clássico da
da forma
form a de
de tratado
tratado hitita.
hitita. Extensos
Extensos
paralelos em
paralelos detalhe pressionam
em detalhe pressionam fortemente
fortem ente no sentido de
no sentido de datar
todo o livro
todo livro dede D Deuteronômio,
euteronôm io, nna forma
a sua form a presente,
presente, no no
período
período de Moisés.3
de Moisés.3
OM Material
aterial do Pentateuco
Pentateuco e o “ "Historiador
H istoriador Deuteronomista
Deuteronom ista ” "
Ao
Ao m mesmo
esm o tempo,
tem po, umum segundo filam ento de
segundo filamento estudos
de estudos
correntes tem tentado
correntes tem tentado datar o livro de Deuteronômio,
livro de D euteronôm io, emem suasua
forma
form a final, quase um um mmilénio mais tarde.
ilênio mais tarde. MMartin Noth, em
artin Noth, em
particular,
particular, vê oo Deuteronômio
D euteronôm io comcomo o uma introdução teológica ao
um a introdução ao
babalho
trabalho dede um "historiador deuteronomista"
um “historiador deuteronom ista” que que deve ser
separado dos primeiros
separado prim eiros quatro
quabo livros do do Pentateuco.
Pentateuco. Noth
N oth une
une
toda a seção dada Escritura de Deuteronômio
Escritura de D euteronôm io até Reis com
até 2 Reis como o uma
um a
unidade,
unidade, cuja
cuja forma final só apareceu
form a final nos dias do
apareceu nos do exílio de Israel.4
de Israel.4
Seria m
Seria uito interessante
muito interessante ver qualqual escola de de pensam
pensamentoento
triunfará
triunfará no jo g o de
no jogo de cabo-de-guerra
cabo-de-guerra acadêmico. Seria demais
académico. Seria demais
3. Notar, em particular,
N otar, em particular, aa bem
b em aargumentada alegação de
rg u m en tad a alegação de M.
M. G. Kline em
G. Kline em Treaty o off the
Great King (Grand
GreatKing Rapids, 1963),
(G ran d Rapids, 1963), pp. 27ss.
pp. 27ss.
4. Martin
4. M artin NNoth,
o th , em Überlieferungsgeschichtliche Studim
em Überliefmmgsgeschichtliche (Darmstadt,
Studien (D arm stadt, 1943),
1943), pp. 12ss; 87ss.
pp. 12ss; 87ss.
Nolar interações
N otar as in terações comco m este p o n to de
este ponto de vista emem JJohn Bright, The Interpreter's
o h n Bright, Bible: Joshua
Interpreter’s Bible: Joshua
(New York, 1953),
(New 1953), pp. 541ss; K.
pp. 541ss; Kitchen, “A
K. A. Kitchen, "Ancient
ncient OOrient, 'Deuteronism'
rient, ‘D eu tero n ism ’ and
a n d the
the OOldld
Testament", em Neto
T estam en t”, em on the Old
Neio Perspectives on (Waco, 1970),
Old Testament (Waco, 1970), pp. lss.
pp. lss.
154
154 Cristo dos Pactos
Cristo Pactos

erudição crítica
que aa erudição
esperar que moderna
crítica m reconhecesse a data
o d ern a reconhecesse para
data para
forma
a form a final do Deuteronômio
do D euteronôm io na na época
época de de Moisés,
Moisés, de acordo
acordo
com
com a similitude
a sim ilitude da form a do
da forma do DDeuteronômio
euteronôm io com tratados
com os tratados
hititas clássicos, enquanto,
hititas enquanto, ao ao m tem po, reconhecesse
esm o tempo,
mesmo reconhecesse aa
unidade dda
notável unidade
notável a mensagem bíblica com
m ensagem bíblica como o se acha exibida pela
acha exibida pela
conexão de
conexão Josué
de Josué - Reis
- 2 Reis com
com a teologia de
de Deuteronômio.
Deuteronôm io.
Qualquer
Q que seja oo caso,
ualquer que descoberta da
caso, a descoberta forma
da form de aliança
a de hitita
aliança hitita
deverá continuar a
clássica deverá a ser um dos fatores importantes
um dos im portantes nos
nos
estudos bíblicos contemporâneos.
bíblicos contem porâneos.

SIGNIFICAÇÃO TEOLÓGICA
DA ALIANÇA MOSAICA
Este tratamento
Este ário do
sumário
tratam ento sum relacionamento
do relacionam possível de
ento possível de
porções
porções do Pentateuco com
do Pentateuco de aliança
com os tratados de aliança hitita fornece
hitita fornece
base natural
um a base
uma para a discussão da
natural para im portância teológica da
da importância da
aliança mosaica. A dispensação mosaica
aliança mosaica. descansa diretam
mosaica descansa diretamente
ente
sobre um
sobre um relacionamento
relacionam ento de de aliança,
aliança, em em vez de relacionamento
relacionam ento
legal. A
legal. Ainda
inda que
que a lei desem penhe papel
lei desempenhe papel extremamente
extrem am ente im impor¬
por­
tante, tanto
tante, nas formas
tanto nas form as de tratado internacional
de tratado internacional quanto
quanto nana era
era
mosaica, aa aliança
mosaica, aliança sempre suplanta aa lei.
sem pre suplanta lei.
O reconhecimento
O rec o n h e c im e n to do co n texto histórico
do contexto histórico em em queque as
estipulações legais funcionaram
funcionaram era essencial na
era essencial na forma tratado
form a de tratado
hitita. O
hitita. prólogo histórico
O prólogo histórico dos documentos coloca a relação
docum entos coloca relação
com
comum um dodo senhor conquistador com com o conquistado àà luz
o vassalo conquistado luz
de intercâm
de bios passados.5
intercâmbios
N ada podia
Nada podia ser mais básico à
mais básico à compreensão própria da
com preensão própria da era
era
mosaica. O
mosaica. importante
O im portante não lei, mas
não é a lei, aliança. Q
mas a aliança. ualquer que
Qualquer que
seja o conceito
conceito de lei que
de lei que se possa apresentar, deverá ela perm
possa apresentar, perma¬ a­
sempre
necer sem pre subserviente conceito mais
ao conceito
ao amplo
mais am da aliança.
plo da aliança.
Esta característica
Esta torna-se mais
característica toma-se mais óbvia pelopelo reconhecim
reconhecimentoento
do contexto
do histórico em
contexto histórico que foi revelada
em que aliança da
revelada aa aliança lei.
da lei.
Historicamente,
H istoricam ente, a nação
nação de de Israel
Israel já estava em aliança
relação de aliança
em relação
com o S
com Senhor
enhor através de de Abraão. A narrativa
narrativa do Êxodo começa
do Êxodo começa

5. A sugestão
5. A sugestão de dGerhard
e G erh ardvon Rad
von e Martin
Rad NoN
e M artin de dque
thoth e quea tradição sinaitica
a tradição de de
sinaitica Israel
Israel
deve ser separada narrativas da
sep arad a das narrativas conquista do
da conquista do Êxodo
Êxodo encontra oposição nos
forte oposição
encontra forle nos
estudos qque comparam
u e co m p aram a a forma
form a dede tratado
tratado hitita com o Decálogo.
hitita com Decálogo. E Em exemplo,
cada exem
m cada lei
plo, aa lei
sua significação n
e n c o n tra sua
encontra u m contexto
num mais am
contexto mais amplo da estrutura
plo da histórica da
estrutura histórica da aliança. Para
aliança. Para
um
um tratam
tratamentoen to do assunto, e
d o assunto, e uma resposta àà argum
u m a resposta entação de von
argumentação von Rad
Rad e N oth, ver JJohn
e Noth, ohn
Bright,
Bright, A History of of Israel
Israel (Philadelphia, 1959), p.
(Philadelphia, 1959), A rth u r Weiser,
115; Arthur
p. 115; W eiser, The Old Its
Old Testament: Its
Formation and Development (New
Formation andDevelopment York, 1961),
(NewYork, pp. 82-90.
1961), pp. 82-90.
Moisés: A Aliança da
Moisés: da Lei
Lei 155
155

quando
quando DeusDeus ouve os gemidos de Israel e "lembra-se
de Israel “lembra-se da da sua
sua
aliança com Abraão, com
aliança com com Isaque
Isaque ee ccom Jacó"
o m jã c ó ” (Ex 2.24).
2.24). Depois
Depois
Deus se estabeleceu
que Deus
que estabeleceu com
como o o Senhor
S enhor dede Israel, do fato
Israel, através do fato
histórico da
histórico libertação do
da libertação Egito, aa aliança-lei
do Egito, aliança-lei do do Sinai
Sinai é
ministrada.
m inistrada. OO “eu sou o Senhor vosso Deus
"eu sou que vos tirei
Deus que da terra
tirei da terra
do Egito, e da
do Egito, da servidão"
da casa da do Decálogo
servidão” do Decálogo oferece
oferece aa mmoldura
oldura
histórica essencial em
histórica essencial que a
em que a aliança-lei sinaitica pode
aliança-lei sinaitica po d e ser
entendida. Como
entendida. Com o tem dito:
tem sido dito:
"As leis têm
“As têm seu na doutrina
seu lugar na doutrina da aliança.
aliança. Yahweh escolheu
escolheu
Israel como seu
Israel povo, e Israel
seu povo, reconheceu Yahweh como seu
Israel reconheceu seu
Deus.” princípio fundamental do
Deus." Este princípio do Velho Testamento é a
leis.6
base direta dessas leis.6
Portanto, a
Portanto, a aliança
aliança é o conceito
conceito maior,
m aior, que sempre
que sem pre tom
tomaa
precedência com
precedência relação à lei.
com relação lei. A aliança
aliança u n e pessoas;
une estipu¬
pessoas; estipu­
lações legais externas
lações legais externas representam
representam um um m modo
odo de ministração
de m dos
inistração dos
laços da aliança.
laços da aliança.
Deus renova
Deus renova o com comprometimento antigo com
prom etim ento antigo com o seu povo
seu povo
pela aliança
pela aliança de Moisés. A lei
de Moisés. lei serve somente
som ente com
como um modelo
o um m odelo
único de
único de m ministração
inistração da aliança de
da aliança redenção. Estabelecido
de redenção. Estabelecido
originalmente
originalm ente sob Adão, confirmconfirmado sob Noé
ado sob Abraão, oo
Noé e Abraão,
relacionamento
relacionam ento dede aliança renovado sob
aliança renovado sob Moisés não pode
Moisés não pode
pperturbar comprometimento
ertu rb ar oo com prom etim ento de de Deus
Deus em andamento
em andam ento ppor
o r sua
sua
ênfase à
ênfase à dimensão legal do
dim ensão legal relacionamento
do relacionam da aliança.
ento da aliança.
O Caráter Distintivo
O da Aliança
D istintivo da A lia n ça Mosaica
M osaica
Se aa aliança mosaica subsiste em
aliança mosaica em relação de unidade
básica de
relação básica unidade
com aa m
com ministração de aliança
inistração de aliança primitiva de Deus,
primitiva de qual é,
Deus, qual é, então,
então, oo
seu caráter distintivo? Que
seu Q ue caracteriza, particularmente,
caracteriza, particularm ente, esta
esta
m inistração de
ministração de aliança? Com
Como coloca ela
o se coloca em separado
ela em separado das
outras
outras m aneiras do
maneiras do tratam ento de
tratamento de Deus
Deus com
com oo seu povo?
seu povo?
aliança mosaica
A aliança mosaica manifesta
m anifesta seu
seu caráter distintivo como como
sum ário externalizado
sumário externalizado da da vontade
vontade de Deus. Os patriarcas
de Deus. patriarcas
certam ente estavam
certamente conscientes da
estavam conscientes da vontade de de Deus
Deus em
em term os
termos
gerais. De
gerais. De vez em em quando, recebiam revelação
quando, eles recebiam revelação direta
direta aa
respeito de
respeito de aspectos específicos da da vontade de de Deus. Entretanto,
Deus. E ntretanto,
com Moisés
com Moisés tornou-se explícito um
tornou-se explícito sumário
um sum total da
ário total da vontade dede
Deus através da
Deus da inscrituração
inscrituração física da da lei.
lei. Este sum ário da
Este sumário da
vontade
vontade de de Deus,
Deus, externo
externo ao homem,
ao hom formalmente
em , form ordenado,
alm ente ordenado,
constitui o caráter distintivo da
constitui da aliança
aliança mosaica.
mosaica.

6. W.W.
Gulbrocl, "vòjjoç",
G ulbrocl, “ v ò j j o ç Theological Dictionary oftheNm
” , TheotogjcalDictionary Testament
o fth e N m (Grand
Testament Rapids,
(Granel 1967),
Rapids, 1967),
4:1036.
4:1036.
156
156 Pactos
Cristo dos Pactos

ênfase do
A ênfase do Pentateuco
Pentateuco nas
nas “dez palavras" (rrtolZ
"dez palavras” (¡"Tltoll Q1-njn
Q1-n Tin )
e aa identificação com própria aliança,
explícita destas palavras com a própria
identificação explícita aliança,
claramente que o caráter distintivo da
indicam que
claram ente indicam da aliança mosaica
mosaica
reside
reside neste
neste sumsumário externalizado da
ário externalizado da lei de Deus.
lei de Note-se, em
Deus. Note-se, em
particular, linguagem
particular, a linguagem dos seguintes versículos:
versículos:
“...e
"...e escreveu nas tábuas as palavras da
escreveu (Moisés) nas aliança, as
da aliança,
palavras." (Êx 34.28)
dez palavras.”
"Então
“E anunciou ele a sua aliança,
ntão vos anunciou aliança, que vos prescreveu,
prescreveu, os
dez mmandamentos,
andam entos, e os escreveu em duas tábuas de pedra."
escreveu em pedra.”
(Dt 4.13)
"Subindo eu
“Subindo eu ao m onte a receber as tábuas de pedra,
monte pedra, as
tábuas dada aliança
aliança que
que o Senhor fizera convosco... de
fim de
convosco... ao fim
qquarenta dias e noites...
u aren ta clias me deu
noites... o Senhor me de
deu as duas tábuas de
pedra, as
pedra, da aliança.”
a.s tábuas da aliança." (Dt 9.9, 11)
9.9, 11)
Estes assinalam a
Estes versículos assinalam proximidade
a proxim idade dede identificação
identificação
entre aa aliança
entre mosaica e as "dez
aliança mosaica palavras". Estas
“dez palavras”. Estas palavras resu­
resu¬
mem da aliança
m em a essência da aliança mosaica.
mosaica.
mesmos versículos enfatizam
Os mesmos também o caráter exterio-
enfatizam também exterio¬
rizado
rizado da ministração da
da ministração da lei mosaica. O
lei mosaica. O caráter da da aliança mosaica,
mosaica,
gravado emem pedra,
pedra, nãonão reflete
reflete simplesmente a am maneira pela qual
aneira pela qual
documentos
os docum entos dada aliança foram preservados nos
aliança foram Moisés.
nos dias de Moisés.
Esta forma
Esta rígida, fria, exteriorizada,
form a rígida, exteriorizada, em em queque apareceram
apareceram as
estipulações da aliança, manifesta
da aliança, eloqüentemente
manifesta eloqüentem ente umum carac­
carac¬
terístico mmuito
uito distintivo da da aliança mosaica.
mosaica. Escreveu-se uma um a lei,
lei,
decretou-se umuma a vontade,
vontade, mas mas esta lei permanece fora do hom
lei permanece homem,em ,
exigindo conform idade. A "Lei",
exigindo conformidade. “Lei”, tal como usada em
como é usada relação com
em relação com
mosaica, não
aa aliança mosaica, não deve ser definida simplesmente como como
revelação
revelação dada vontade de Deus. Mais especificamente,
de Deus. especificamente, a lei lei denota
denota
sumário
um sum
um exteriorizado da
ário exteriorizado da vontade ciede Deus.
Deus.
No
No caso da aliança de
da aliança de Moisés,
Moisés, a proeminência
proem inência desta form forma a
exteriorizada
exteriorizada da da vontade
vontade de de Deus
Deus proveria
proveria am ampla
pla justificação
para caracterização da
para a caracterização da aliança
aliança mosaica
mosaica como
como um uma a aliança de de
lei. Esta caracterização
lei. Esta caracterização tem inteiro apoio das Escrituras
tem inteiro Escrituras cio Novo
do Novo
T estam ento. "A
Testamento. “A lei
lei foi dada po
foi dada intermédio
porr interm édio de Moisés",
Moisés”, diz oo
apóstolo
apóstolo Jo João
ão (Jo 1.17).
1.17). Em
Em sua carta
carta aos Gálatas,
Gálatas, Paulo
Paulo
caracteriza claramente
caracteriza claram período de Moisés com
ente o período como época da
o a época da
"lei" (G1 3.17).
“lei” (G1 3.17).
Esta
Esta frase "aliança
“aliança de lei" não
de lei” não deve ser confundida
confundida com com aa
terminologia
term inologia tradicional
tradicional que que fala de de umuma "aliança de
a “aliança obras". A
de obras”.
da Lei
Moisés: A Aliança da
Moisés: Lei 157
157

expressão “aliança
expressão "aliança de obras”obras" refere-se habitualmente
refere-se habitualm ente à situação
situação
na criação em
na criação em que que se exigiu exigiu do do homem
hom em que obedecesse
que obedecesse
perfeitamente
perfeitam ente aa Deus, Deus, a fim fim de entrar em em um estado de
um estado de bênção
bênção
eterna. Contrariamente
eterna. C ontrariam ente a este estado
estado estabelecido
estabelecido com
com o homem
o hom em
em inocência, aa aliança
em inocência, mosaica da
aliança mosaica da lei claramente
lei dirige-se claram ente aoao
homem
hom em em em pecado.
pecado. Esta Esta última
últim a aliança jamais pretendeu
aliançajamais p reten d eu sugerir
que oo hom
que homem, em , por obediência moral
p o r obediência m oral perfeita, pudesse entrar em
perfeita, pudesse em
um estado de
um estado bem -aventurança pactuai.
garantida bem-aventurança
de garantida pactuai. O papel
O papel
integral de
integral de um substitucionário dentro
um sistema sacrificial substitucionário dentro das das
provisões legais
provisões legais da da aliança mosaica, m
aliança mosaica, ui claramente
mui indica um
claram ente indica uma a
sóbria consciência da
sóbria consciência da distinção
distinção entreentre o tratam ento de
tratamento Deus com
de Deus com
homem
o hom em em em inocência
inocência e com com o homhomem em em pecado.
em pecado.
Com o já
Como já foi indicado, o
foi indicado, comprometimento
o com prom etim ento pactuaipactuai de de Deus
Deus
de remir,
de rem ir, do estado de
do estado pecado, um
de pecado, um povo
povo para
para si m mesmo foi, com
esm o foi, com
efeito, anterior à
efeito, doação da
à doação da lei
lei 110
no Sinai. Israel reuniu-se
Sinai. Israel reuniu-se no no Sinai
Sinai
som
somente porque Deus
ente porque Deus o redimredimira Egito. Para
cío Egito.
ira do Para que aliança da
que aa aliança da
lei
lei funcionasse como princípio de
com o princípio de salvação pelas
pelas obras,
obras, ter-se-ia
primeiro
prim eiro dede suspender aa aliança aliança da da promessa.
promessa.
A exteriorização
exteriorização concreta concreta das estipulações da da aliança escritas
aliança escritas
nas tábuas de
nas de pedrajam
pedrajamais intenção de
ais teve a intenção de detrair da da prom
promessa
essa
graciosa da da aliança
aliança abraâmica,
abraâmica, como Paulo tão apropriadamente
com o Paulo apropriadam ente
argum
argumenta. aliança da
enta. A aliança lei, vinda 400 anos
da lei, depois da
anos depois promessa,
da promessa,
podia possivelmente
não podia
não possivelmente ab-rogar a aliança aliança anterior (G1 3.17).
(G1 3.17).
Não só a aliança
Não aliança da lei não
da lei ab-rogou aa aliança
não ab-rogou aliança da da promessa;
promessa;
mais especificam
mais especificamente, ente, elaela não alternativa temporária
ofereceu alternativa
não ofereceu tem porária àà
aliança da
aliança da prom
promessa. perspectiva particular é muitas
Esta perspectiva
essa. Esta muitas vezes
ignorada. Admite-se algumas vezes que
ignorada. aliança da
que aa aliança substituiu
lei substituiu
da lei
temporariamente
tem porariam ente a aliança da
a aliança da promessa,
promessa, ou ou de algum modo
de algum m odo
seguiu lado
seguiu lado a ladolado comcom ela,ela, como
com o m método alternativo de
étodo alternativo de salvação
homem.
do hom
do em . A aliança
aliança da da lei considerada, com
lei é considerada, com freqúência,
freqüência, comocomo
unidade autônom
unidade autónoma a que
que serviu
serviu com
como o outra
outra base
base para
para determinar
determ inar
relação de
a relação de Israel
Israel com com Deus,Deus, no período
no período entre
entre a
a aliança
aliança
abraâmica
abraâm vinda de
ica e aa vinda de Cristo. esquem a, aa aliança
Neste esquema,
Cristo. Neste aliança da da
promessa
prom tratada com
essa é tratada como o se tivesse sido colocadacolocada de lado, ou
de lado, ou
tornada secundária
tornada secundária ppor o r certo
certo período, em bora não
período, embora não "ab-rogada".
“ab-rogada”.
Entretanto,
E ntretanto, aa aliança aliança da da prom essa feita com
promessa com Abraão tem tem
estado sem
estado sempre pre em vigor, desde
em vigor, desde os dias do do seu estabelecimento
seu estabelecim ento até
até
presente. A vinda
o presente. vinda da da lei
lei não suspendeu a aliança
não suspendeu aliança abraâmica.
abraâmica. O O
princípio enunciado
princípio enunciado em em Génesis
Gênesis 15.6 referente à justificação de
15.6 referente de
Abraão pela pela fé jamais sofreu interrupção. Através do
sofreu interrupção. período
do período
mosaico de aliança-lei,
mosaico aliança-lei, Deus considerou justo todo
Deus considerou todo aquele
aquele que que
158
158 Cristo dos Pactos
Pactos

creu nele.7 Por esta


creu nele.7 esta razão,
razão, a aliança lei, tal como
da lei,
aliança da como revelada
revelada nono
Sinai,
Sinai, ficaria melhor
m elhor divorciada da terminologia
da term "aliança de
inologia de “aliança
obras".
obras”. A "aliança
“aliança de obras" refere-se
de obras” refere-se a exigências legais feitas ao
homem
hom em no no tem
tempo da inocência
po da inocência nana criação. "aliança da
criação. A “aliança lei"
da lei”
refere-se a
refere-se a um
um novo
novo estágio no processo da
no processo da revelação
revelação por parte
parte
de Deus riquezas da
Deus das riquezas da aliança da redenção. Como
da redenção. lei que
Como tal, a lei que
veio por interm édio de
p o r intermédio Moisés de m
de Moisés modo
odo algum
algum ab-rogou
ab-rogou ou ou
suspendeu a aliança
suspendeu da promessa.
aliança da promessa.

O
OL Lugar da Aliança
u g a r da da Lei
A lia n ça da Lei nna
a HHistória da Redenção
istória da Redenção
Três aspectos da mosaica podem
da aliança mosaica acentuados no
podem ser acentuados no
esforço de
esforço de colocar esta aliança distintiva em
esta aliança em seu
seu próprio cenário
próprio cenário
bíblico-teológico: aa aliança
bíblico-teológico: da lei
aliança da organicamente
lei está organicam relacionada
ente relacionada
com
com a totalidade dos propósitos
a totalidade redentivos de
propósitos redentivos Deus; a
de Deus; a aliança da
lei progressivamente relacionada
lei está progressivamente relacionada comcom a totalidade dos
propósitos
propósitos redentivos
redentivos de Deus;
Deus; a
a aliança
aliança da lei
da lei tem
tem a sua
consumação Jesus Cristo.
em Jesus
consum ação em Cristo.
Primeiro, a aliança da lei está organicamente relacionada com a
Primeiro,
totalidade dos propósitos redentivos de Deus. de relacionamento
Deus. Falar de relacionam ento
orgânico é su
orgânico sugerir
g erir um
uma in terco n ex ão viva e vital em
a interconexão em
contraposição com
contraposição com compartimentalização isolacionista. A clara
com partim entalização isolacionista.
enunciação da
enunciação da vontade
vontade de de Deus
Deus nono tem po de
tempo de Moisés
Moisés não não
apareceu como
apareceu algo novo
com o algo novo na
na história redenção. Ao mesmo
da redenção.
história da mesmo
lei não
tem po, a lei
tempo, não desapareceu depois de Moisés.
desapareceu depois lei operou
Moisés. A lei operou
significativamente no
significativamente no período que precedeu
período que precedeu a Moisés
Moisés e opera
opera
significativamente no
significativamente no período
período posterior a Moisés.
Moisés. Embora
Em bora o
sumário
sum da lei,
ário da lei, em forma
em form exteriorizada, possa
a exteriorizada, possa permanecer
perm anecer como
como
propriedade distintiva da
propriedade distintiva era de
da era Moisés, a presença
de Moisés, da lei
presença da lei através
da história
da da redenção
história da redenção deve ser reconhecida.
reconhecida.

7. A linguagem
A linguagem cie cie
Meredith
M eredith Kline é enganosa
Kline é enganosa neste
neste ponto.
ponto. SeuSeudesejo cie de
desejo m anter
manter a a
ênfase distintiva da aliança cia
da aliança lei pode
d a lei apreciada. Mas
pode ser apreciada. pode-se facilmente
Mas pode-se facilm ente entender a
sua afirm ação dde
sua afirmação e mmaneira legalista. Ele
an eira legalista. Ele interpreta Paulo com
in terp reta Paulo como dizendo que
o dizendo que aa aliança
sinaitica “fez herança
"fez aa heran pela lei,
ça ser pela não pela
lei, não pela promessa
prom essa - - não pela fé,
não pela lê, mas
mas pelas obras”
obras" (liy
(By
Oath
Oath Consigned, p. 23).
p. 23).
O caráter distintivo dda
O a aliança mosaica reside
aliança mosaica reside em
em sua form a exteriorizada
sua forma exteriorizada de de ministração
ministraçâo
dda
a lei.
lei. Mas a a lei Moisés não
lei sob Moisés não ppode
ode ser entendida
en ten d id a com
como abrindo um
o abrindo um novo
novo cam inho para
caminho para
se alcançar a a salvação ppara povo de
ara oo povo Deus. Israel
de Deus. Israel deve m an ter a
manter lei, não
a lei, não aa fim de entrar na
fim de na
condição favorecida da
condição aliança de
d a aliança de redenção,
redenção, mas fim de
mas aa fim de continuar nas nas bênçãos do do
relacionamento
relacio n am en to da aliança, depois
da aliança, depois de de ter sido habilitado para fazer isto através da
habilitado para da unidade
unidade
ddee aliança
aliança com Deus alcançada
com Deus exclusivamente
alcançada exclusivam pela graça mediante
ente pela m ediante a Tanto
a fé. T anto sob a
aliança abraãmica
aliança abraâm como
ica com sob aa mosaica
o sob mosaica o homem alcançou salvação pela
h o m em alcançou pela graça
graça por meio da
p o r meio
n a oobra
fé na b ra dcie
e Cristo q u e devia viver e morrer
Cristo que m orrer em pecadores.
em lugar dos pecadores.
Moisés: da Lei
Moisés: A Aliança da Lei 159
159

1. A leiAélei
1. importante
é im portanteem toda a ministração
em toda a m inistração anterior a Moisés.
anterior a Moisés.
Referências à
Referências à vontade de de Deus necessidade de
Deus e àà necessidade obediência aa
de obediência
vontade podem
essa vontade podem ser notadasnotadas em em cadacada um uma a das alianças
alianças
bíblicas. Adão, enquanto
bíblicas. enquanto recebia graciosamente
recebia graciosam essa de
promessa
ente aa prom de
um descendente salvador,
um descendente salvador, devia trabalhar com com oo suor de de seu
seu
rosto para
rosto para sustentar a vida até que descendente viesse (Gn
que o descendente (Gn
3.19). N
3.19). o é recebe
Noé recebe como
com o parte integral da
parte integral da sua aliança cheia de
aliança cheia de
m isericórdia o decreto
misericórdia decreto da vontade de
da vontade Deus com
de Deus respeito à
com respeito
disposição sobre
disposição sobre os assassinos: “Se "Se alguém
alguém derramderramar sangue do
ar o sangue do
homem,
hom em , pelopelo homhomem derramará
em se derram seu" (Gn
ará o seu” (Gn 9.6).
9.6).
De m
De maneira ainda mais
aneira ainda compreensiva, a aliança
mais compreensiva, aliança abraâmica
abraâm ica da da
prom essa edifica
promessa sobre a responsabilidade
edifica sobre responsabilidade do do povo
povo dede Deus
Deus comcom
referência à
referência revelada de
à vontade revelada de Deus.
Deus. A total total fidelidade ao ao seu
seu
Senhor
S enhor exigida
exigida de de Abraão req requer
u er o envolvimento
envolvimento de toda
de toda aa sua
sua
vida (cf. Gn 12.1;
(cf. Gn 17.1) . O
12.1; 17.1). patriarca devia deixar a casa de
O patriarca seu pai
de seu pai
andar
e an diante do
d ar diante do Senhor em obediência integral.8
em obediência integral.8
Acontecimentos
A subseqüentes sob aa m
contecim entos subseqüentes ministração
inistração da da aliança
aliança
abraâmica
abraâm indicam ainda
ica indicam ainda maismais a presença da
a presença da lei
lei da
da aliança,
aliança,
especialmente
especialm ente com o rd en a n ç a da
relação à ordenança
com relação selagem pela
da selagem pela
circuncisão.
circuncisão. De De acordo
acordo com Génesis 17.14,
com Gênesis 17.14, "o “o incircunciso,
incircunciso, queque
circuncidado na
não for circuncidado
não carne do
na carne prepúcio, essa vida será
do prepúcio, será
eliminada
elim inada do do seu quebrou a m
povo; quebrou
seu povo; minha aliança". Um
inha aliança”. incidente
U m incidente
realmente
realm ente chocante
chocante em íntima
em íntim a conexão
conexão com com isto registrado
isto é o registrado
posteriormente
posteriorm ente em relação com
em relação com a vida de de Moisés. Depois de
Moisés. Depois de
recebido comissão para
haver recebido Israel, em
para libertar Israel, prim ento à
cumprimento
em cum
promessa
prom essa da da aliança
aliança abraâmica,
abraâmica, Moisés
Moisés com começa eça sua viagem de
sua viagem de
regresso ao Egito
regresso Egito com
com sua família.
família.
"Estando Moisés
“Estando Moisés nono caminho,
caminho, num numa a estalagem,
estalagem, encontrou-o
encontrou-o
o S Senhor
en h o r e o quis matar.
matar. Então
Então Zípora tomou tom ou uma pedra
um a pedra
aguda, cortou
aguda, cortou o prepúcio
prepúcio do do seu lançou-o aos pés
filho, e lançou-o
seu filho, de
pés de
M oisés e lhe
Moisés disse: sem
lhe disse: dúvida és ppara
sem dúvida ara mimmim esposo
esposo
sanguinário." (Ex
sanguinário.” (Êx 4.24-26).
4.24-26).
De acordo
De aco rd o com com as cláusulas da aliança abraâmica
da aliança abraâm ica da da
promessa,
prom essa, Deus Deus quase m Moisés po
atou Moisés
matou porr haver ele deixado
deixado de de
observar suas estipulações.9 A lei desempenhava,
lei desem penhava, claramente,
claram ente,
papel vital no
papel relacionamento
no relacionam ento dada aliança.
aliança.
>. E.Menclenhall,
S. G. CE. emem"Formas
M end en h all, de de
“Form as Aliança
Aliança
nana Tradição
T radiçãoIsraelita", " The
Israeliui”, Biblical
“ The Biblical
Archaeologist, XVII (1954) 3:62, sugere
Àrchaeologist, singularidade da
que a singularidade
sugere que aliança bíblica
cla aliança com Abraão
bíblica com Abraão
reside em
reside cm susua ausência dde
a ausência e estipulações. Ele com p eten tem en te respondido
Ele éé competentemente respondido por Meredith
por M eredith
Kline, em
Kline, em Treaty of of the Great King
King (Grand 1963),, p.
Rapids, 1963)
(G rand Rapids, 23.
p. 23.
9. A passagem
9. A passagem está cheia
está de dafirmações
cheia enigmáticas.
e afirm ações Ainda
enigm áticas. A indaqueque
permaneçam
perm an eçam algumas
algum as
questões, pparece
questões, que Moisés é
a re c e que pessoa atacada
é a pessoa pelo Senhor.
atacada pelo Cf. com
S enhor. Cf. com aa discussão em em
Brevard S. Childs,
Brevard Childs, The Book of Exodus (Phiíadelphia,
o f Exodus 1074), pp.
(Philadelphia, 1074), 95-104.
pp. 95-104.
160
160 Cristo
Cristo dos Pactos
Pactos

de estipulações nas
presença de
A presença anteriores a
nas alianças anteriores Moisés
a Moisés
não
não deprecia
deprecia o caráter únicoúnico dodo código legal
legal de Moisés.
Moisés.
Nenhuma
N outra aliança
enhum a outra convincente¬
podia caracterizar-se tão convincente­
aliança podia
m ente como
mente "a aliança
com o “a aliança dada lei".
lei”. N enhum a designação mais
Nenhuma mais
própria poderia
própria aplicada à aliança mosaica.
poderia ser aplicada Todavia, a
mosaica. Todavia,
presença
presença perm anente das estipulações da
permanente da aliança em toda a
aliança em
ministração anterior relaciona,
ministração relaciona, organicamente, aliança mosaica
organicamente, a aliança mosaica
com aquela
com aquela que reced e. A lei
que a pprecede. simplesmente
lei sim plesm ente torna-se
torna-se
predominante
predom inante sob Moisés.
Moisés.
A éleiimportante
2. A lei é im portante todas
em em as ministrações
todas subseqúentes
as ministrações subseqüentes
a Moisés.
Moisés.
aliança davídica com
Tanto a aliança
Tanto como nova aliança continuam
o a nova continuam a
reconhecer aa im importância
portância da da lei
lei divina na história da
na história da redenção.
redenção.
No fim
No fim da época mosaica,
da época mosaica, a história de Israel
a história imedia¬
começa imedia­
Israel começa
tam mover-se “em
ente a mover-se
tamente "em direção
direção ao reino". O
ao reino”. estabelecimento de
O estabelecimento
um
uma sólida monarquia
a sólida m o n arq u ia permanente
p e rm a n en te em Israel realiza-se,
em Israel realiza-se,
basicamente, com
basicamente, instituição da
com a instituição davídica. A dimensão
da aliança davídica. dimensão
provisional da
provisional da aliança
aliança de de Deus
Deus com com Davi
Davi expressa-se mui mui
incisivamente
incisivamente na época do
na época estabelecimento da
do estabelecimento da aliança.
aliança. Com
Com
respeito àà linha
respeito linha dede descendência
descendência dde Davi, diz Deus:
e Davi, Deus: “Q "Quando
uando ele
transgredir,
vier a transgredir, castigá-lo-ei com
com a vara de
de hom ens...” A
homens..."
moldura
m oldura em punição potencial
que esta punição
em que potencial deve ser entendida
entendida é
explicada, m
explicada, uito incisivamente,
muito incisivamente, nna a exortação que Davi, em
que Davi, em seu
seu
leito de morte,
leito de dirigiu a Salomão,
m orte, dirigiu Salomão, seuseu filho e sucessor.
sucessor.
"Aproximando-se
“Aproximando-se os dias da m orte de Davi,
da morte deu ele ordens a
Davi, deu
Salomão, seu
Salomão, seu filho, dizendo: eu
filho, dizendo: pelo cam
eu vou pelo caminho
inho de todos
mortais. Coragem,
os mortais. Coragem, pois, homem! Guarda
pois, e sê homem! preceitos
G uarda os preceitos
do
do Senhor teu Deus, para
teu Deus, para andares caminhos, para
andares nos seus caminhos, para
estatutos, e os seus mandamentos,
guardares os seus estatutos, m andam entos, e os
testemunhos
seus juízos e os seus testem escrito na
unhos como está escrito lei de
na lei de
Moisés, para
Moisés, que prosperes
para que prosperes emem tudo quanto
quanto fizeres, e por por
onde quer que
onde que fores, para que o Senhor confirme
para que palavra
confirme a palavra
de mim,
falou de
que falou dizendo: se os teus filhos guardarem
mim, dizendo: guardarem o seu seu
caminho para
caminho para andarem perante aa minha face fielmente,
andarem perante fielmente, de de
todo o seu
seu coração de toda
coração e de alma, nunca
toda aa sua alma, nunca te faltará
sucessor ao trono de Israel."
trono de (1 Rs
Israel.” (1 Rs 2.1-4)
que a lei
Assim se vê que de Moisés
lei de papel integral
Moisés tem papel integral na aliança
na aliança
davídica.
davídica. TToda a narrativa
oda a histórica relativa aos reis
narrativa histórica de Israel
reis de Israel pode
pode
considerada como
ser considerada como umuma grandiosa verificação da
a grandiosa da promessa
promessa a
Davi, juntamente
Davi, com a
jun tam en te com am eaça de
a ameaça punição que
d e punição acompanha,
que aa acompanha,
baseada
baseada nas
nas estipulações da aliança mosaica da
da aliança lei.
da lei.
Lei
da Lei
Moisés: A Aliança da
Moisés: 161
161

Tanto
Tanto os cantores
cantores salmistas quanto profetas de
quanto os profetas de Israel
Israel cantam
cantam
profetizam da lei de Deus. "Quanto
e profetizam da lei de Deus. “Q uanto amo a tua
tua lei!
lei! E
E a minha
m inha
m editação todo
meditação todo o dia”,dia", canta 119.97). “Em
canta o salmista (SI 119.97). "Emborabora eueu
lhe
lhe escreva a a mminha
inha lei em dez mil
lei em mil preceitos,
preceitos, estes seriamseriam todos
com o coisa estranha",
como estranha”, lam lamenta
enta oo profeta 8.12) . De
profeta (Os 8.12). forma
De form clara,
a clara,
a lei opera de
lei opera de maneira
m aneira significativa no período da
no período história de
da história de Israel
Israel
abrangido
abrangido pelapela aliança aliança davídica não
davídica. A aliança
aliança davídica. não podepode ser
considerada
considerada como operando como
com o operando com o um uma a entidade autónoma,
entidade autônom a,
isolada decretos do
isolada dos decretos do Sinai.
Sinai. As “dez palavras" continuam
"dez palavras” continuam a
m anter im
manter importância
portância prim primária para o povo
ária para Deus.
povo de Deus.
É
É com respeito à nova
com respeito nova aliança
aliança que levantam os maiores
que se levantam m aiores
problemas sobre o contínuo
problem as sobre contínuo papel papel da da lei. É ainda
lei. É ainda importante
im portante a a
aliança da
aliança da lei ara os participantes
lei ppara participantes da nova aliança?
da nova aliança? Aplicam-se
prescrições legais aos cristãos ainda
prescrições hoje? Esta
ainda hoje? difícil pergunta
Esta difícil pergunta
será
será tratada prim eiro, observando-se algumas considerações
tratada primeiro, considerações
gerais que necessitam ser mantidas
que necessitam m antidas em em m Então será
ente. Então
mente. será
considerada evidência positiva do
considerada aa evidência positiva do Novo
Novo Testamento
T estam ento queque
confirma
confirm a o papel
papel da lei na
da lei na vida do do cristão.
cristão.
Em parte,
Em confusão e disputa
parte, confusão disputa sobre
sobre este tematem a particular surge surge
de esforços
de esforços p a ra entender
para afirmações
e n te n d e r as afirm ações aparentemente
a p a re n te m e n te
contraditórias do
contraditórias próprio Novo
do próprio Novo Testamento.
Testam ento. De De um lado, um
um lado, uma a
variedade de de passagens Escrituras relativas à nova
passagens das Escrituras nova aliança
aliança
afirma claramente:
afirma claram ente:
"Porque
“Porque o pecadopecado não não terá
terá dom
domínioínio sobre vós, pois pois nãonão
estais debaixo
debaixo da da lei
lei e, sim,
sim, dada graça.” (Rm 6.14)
graça." (Rm
"Agora,
“Agora, porém, libertados da
porém, libertados lei, estamos
da lei, estamos mortos para aquilo a
mortos para
que estávamos sujeitos, de sorte que servimos em novidade de
em novidade de
espírito, e não
espírito, não nana caducidade da lei.” lei." (Rm
(Rm 7.6)
"Mas antes
“Mas antes queque viesse a fé, estávamos sob a tutela da da lei
lei e nela
nela
encerrados para
encerrados para essa fé que que dede futuro
futuro haveria revelar-se.
haveria de revelar-se.
De maneira
De m aneira que que a lei lei nos
nos serviu de aio para
serviu de nos conduzir a
para nos
Cristo, fim
Cristo, a fim dede que
que fôssemos justificados ppor tendo
o r fé. Mas tendo
vindo a fé,
fé, já não perm anecem os subordinados ao aio.”
não permanecemos aio."
(G1 3.23-25)
(G1
Por outro
Por lado, a
outro lado, Escritura igualm
a Escritura igualmente afirma:
ente afirma:
"Não
“Não penseis que vim revogar a lei
penseis que lei ou
ou os profetas: não vim
profetas: não
para revogar,
para revogar, vim para cumprir. Porque
para cumprir. Porque em
em verdade vos
digo: até
digo: que o céu
até que céu e a terra
terra passem, nem um
passem, nem um i,
i, nem
nem um til
um til
jamais
jam ais passará da lei,
passará da lei, até que cum pra. Aquele, pois,
que tudo se cumpra. pois,
que um destes mandamentos,
que violar um m andam entos, posto que dos menores,
posto que m enores,
e assim
assim ensinar aos homhomens, considerado mínimo
ens, será considerado m ínim o no
no
162 Cristo dos Pactos
Cristo Pactos

reino céus; aquele,


reino dos céus; aquele, porém que os observar e ensinar,
porém,, que ensinar,
considerado grande
será considerado grande nono reino céus." (Mt 5.17-19)
reino dos céus.”
"Que direm os, pois?
“Que diremos, pois? E pecado? De
lei pecado?
E a lei De mmodo nenhum.. Mas
odo nenhum
eu não
eu teria conhecido
não teria pecado, senão por intermédio
conhecido o pecado, interm édio da
pois não
lei; pois
lei; não teria
teria eu conhecido a cobiça
eu conhecido lei não
cobiça se a lei dissera:
não dissera:
NÃO COBIÇARÁS.
NÃO COBIÇARÁS.
P or conseguinte,
Por lei é santa,
conseguinte, a lei mandamento
santa, o m andam ento é santo,
santo, e justo
e bom." 7.7, 12)
(Rm 7.7,
bom .” (Rm 12)

Qual é,
Qual então, oo status do
é, então, do cristão? Tem Tem ele obrigações com com
aliança mosaica
relação àà aliança
relação mosaica da da lei?
lei? OOuu está ele completamente
completam ente livrelivre
da aliança
da aliança da da lei?
lei?
U m fator complicante
Um com plicante em em toda
toda esta
esta m matéria relaciona-se com
atéria relaciona-se com
m aneiras variadas em
as maneiras que o
em que term o (vópoç) é usado
o termo usado em Novo
em o Novo
Testamento.
Testam ento. No curso de
No curso de uns poucos versículos, o apóstolo Paulo
uns poucos Paulo
pode usar oo m
pode esm o term
mesmo termo o de
de três ouou quatro maneiras diferentes.
quatro maneiras diferentes.
De acordo
De acordo comcom Romanos
Rom anos 3.21, ajustiça da
3.21, ajustiça da fé tem
tem sido testificada
pela "lei
pela “lei e os profetas”. O termo "lei",
profetas". O term o “lei”, nesta nesta frase, refere-se ao
Pentateuco tido
Pentateuco tido como
com o um uma a unidade literária. Mas a primeira
unidade literária. primeira
metade
m etade deste
deste m esm o versículo declara
mesmo declara que que ajustiça
ajustiça de Deus se
m anifestou "sem
manifestou lei". O
“sem lei”. O sentido preciso do
sentido preciso do termo "lei", nesta
term o “lei”, nesta
difícil de
frase, é difícil determinar.
de determ inar. Muito provavelmente representa
M uito provavelmente representa
uma
um “abreviação taquigráfica"
a "abreviação taquigráfica” em em lugar de de as “obras
"obras dada lei",
lei”, em
em
termos da da capacidade
capacidade do do homem
hom em de de agradar a Deus Deus pelas suas
próprias
próprias obras de de justiça (cf.
(cf. v. 20, que precede imediatamente).
que precede imediatamente).
Mas emem qualquer caso, sentido de
caso, o sentido de "lei"
“lei” nana primeira
prim eira metade
metade de de
Romanos 3.21
Romanos 3.21 é m muito
uito diferente
diferente do do sentido
sentido do do mesmo
mesmo termo na na
segunda m
segunda metade
etade do do mesmo
m esm o versículo.
versículo.
Lendo
L endo um pouco adiante
um pouco adiante na argumentação
na argum entação do do Apóstolo,
aparece um
aparece terceiro uso
um terceiro uso dodo term
termo o v vópoç.
Ó|íoç . EmEm Romanos
Romanos 3.27
Paulo
Paulo apresenta
apresenta a pergunta: "Por
a pergunta: que 'lei'
“Por que ‘lei’ é a jactância excluída
excluída
justificado?"
do justificado?”
Agora Paulo
Paulo usa usa o term
termo "lei" para
o “lei” para referir-se
referir-se a umum princípio
princípio
geral. E
geral. pelo princípio
E pelo princípio da da justificação pela pela fé queque é excluída da da
jactância de de justiça.
Paulo ainda usar anteriormente
parece ainda
Paulo parece anteriorm ente o o termo
termo emem umum quarto
quarto
sentido (cf.
(cf. Rm 2.21-23): Primeiro,
Rm 2.21-23): Primeiro, ele cita três mandamentos
mandamentos do do
Decálogo. Então
Decálogo. aborda seu
Então aborda seu leitor: "Tu, que
leitor: “Tu, que te glorias na lei,
na lei,
desonras a DeusDeus pela
pela transgressão da da lei?" Paulo parece
lei?” Paulo parece agora usar
"lei" para
“lei” mais estritamente
referir-se mais
para referir-se Mandamentos. São
estritamente aos Dez Mandamentos.
as “dez palavras" que
"dez palavras” que seus contemporâneos transgrediram.
contem porâneos transgrediram.
Moisés: da Lei
Moisés: A Aliança da Lei 163
163

Em outros
Em lugares, o contexto
outros lugares, contexto parece
parece exigir que "lei"
term o “lei”
que o termo
seja entendido
entendido com como referir-se especificam
o a referir-se especificamente ente aa guardar aa Lei Lei
com
como o um
um m meio de justificação. Nestes
eio de Nestes casos, term o torna-se o
casos, o termo
equivalente da
equivalente da errônea interpretação dos judaizantes sobre
errónea interpretação sobre o
papel próprio
papel próprio da da lei
lei nna história da
a história da redenção.
redenção.
Em Gálatas 4.21, Paulo
Em Paulo dirige-se aos que desejam viver
que desejam
"debaixo da
“debaixo da lei”. Fala aos que
lei". Fala tentavam alcançar justiça perante
que tentavam perante
Deus m
Deus mediante
ediante a a observância pessoal da
observância pessoal da lei.
lei. O apóstolo apresenta
O apóstolo apresenta
detalhadamente
detalhadam ente uma
um a “fórm"fórmula de equivalências"
ula de equivalências” abarcando
abarcando a
história da
história redenção.
da redenção.
defrontam com
Os gálatas se defrontam com duas alternativas antitéticas
antitéticas parapara
alcançar a aceitação
aceitação de de Deus.
Deus. A primprimeira
eira retrocede
retrocede sua linhagem
sua linhagem
Ismael, filho da
aa Ismael, da escrava de de Abraão, que nasceu dos esforços do
que nasceu do
patriarca de
patriarca de assegurar o cum cumprimento
prim ento das promessas
promessas de de Deus
Deus na na
base
base de de seus ppróprios recursos. Esta
róprios recursos. Esta alternativa
alternativa para p a ra a
justificação" manifesta-se
justificação” manifesta-se outra outra vez na aliança-lei do
na aliança-lei do Sinai,
Sinai, queque
'Jerusalém
corresponde àà ‘Jerusalém
corresponde atual".
atual”.
E essencial entender aa referência
E referência de de Paulo
Paulo ao Sinai no
ao Sinai no
contexto das equivalências que
contexto desenvolveu. A aliança da
que ele desenvolveu. da "lei"
“lei”
corresponde Jerusalém atual",
corresponde àà “"Jerusalém ajerusalém dos judaizantes. E
atual”, ajerusalém Eo
legalista da
equívoco legalista da aliança-lei sinaitica que que está na na m ente do
mente do
apóstolo. A escravidão inevitavelmente
apóstolo. inevitavelmente resultará
resultará do ato de apelar
do ato
recursos humanos
aos recursos naturais como
hum anos naturais como um um m eio de agradar a Deus.
meio Deus.
Ismael, os judaizantes comuns,
Ismael, comuns, e o o Israel
Israel incrédulo conjuntamente
incrédulo conjuntam ente
tornam-se escravos.
escravos.
Pela maneira
Pela m aneira com como o é considerada
considerada esta "fórmula
esta “fórm ula de equivalên¬
de equivalên­
cias", deve-se acentuar que
cias”, que a a compreensão
com preensão da da lei mosaica com
lei mosaica com a
qual Paulo
qual Paulo está está co contendendo
n ten d en d o não pode ser vista com
não pode como o o
propósito divinamente
propósito divinam pretendido da
ente pretendido entrega da
da entrega da lei no Sinai.
lei no Sinai.
Mesmo
M que o membro
esmo que m em bro m médio desta prim
édio desta primeira tríade (Agar-Sinai-
eira tríade (Agar-Sinai-
Jerusalém atual) seja identificado
Jerusalém identificado com como o o “M "Monte Sinai" (v. 25),
onte Sinai” 25),
representa oo verdadeiro propósito
não representa
não propósito da da doação
doação da da lei
lei sinaitica.
sinaitica.
Esta afirmativa se apóia
Esta apóia no no claro
claro propósito
propósito da da outorga
outorga da da Lei,
Lei,
tal como explicado por
com o explicado por Paulo
Paulo em em Gálatas 3.24.3.24. O propósito da
O propósito da lei
lei
era levar aa Cristo,
era Cristo, nãonão afastar de de Cristo.
Cristo. O efeito da
O efeito lei sobre os
da lei
judaizantes contem
contemporâneos
porâneos não não foi dede acordo
acordo com com o propósito
propósito
de Deus
de Deus aoao dar a lei. lei. Pela
Pela leitura da lei
leitura da lei em
em termos de de um
uma forma
a form a
alternativa
alternativa de de salvação, o Judaísmo contem porâneo cegou-se à
Judaísm o contemporâneo à
verdadeira intenção de
verdadeira intenção Deus ao
de Deus lei.
ao dar aa lei.
O verdadeiro propósito
O propósito de de outorga
outorga da de Deus
Lei de
da Lei Deus nono Sinai nãonão
encontrou apropriada nos
manifestação apropriada
encontrou sua manifestação nosjudaizantes do do primeiro
primeiro
164
164 Cristo dos Pactos
Pactos

século. O orgulho deles os levou a perverter o propósito de Deus


O orgulho Deus em em
outorgar aa Lei. Lei. Ao invés de servir para para convencê-los da absoluta
da absoluta
impossibilidade de agradar a Deus
impossibilidade mediante a observância da
Deus mediante lei, a
da lei,
lei fom
lei fomentou
entou neles neles um uma profundamente entrin¬
a determinação profundamente entrin­
cheirada de
cheirada de depender dos seus recursos recursos pessoais a fim de de agradar a
Deus. Assim, a lei
Deus. lei não propósitos da
não serviu aos propósitos da graça de levar os
judaizantes a Cristo. Cristo. EmEm vez disso, alijou-os de Cristo. A "lei" “lei” e o
"Sinai", neste
“Sinai”, contexto, devem referir-se ao equívoco legalista do
neste contexto, do
propósito
propósito de Deus
Deus de
de outorgar a Lei
Lei antes que à apreensão apro¬
apro­
priada da
priada da revelação da da lei
lei por parte
parte de Deus.
de Deus.
"fórmula
A “fórm ula dede equivalências" contrária avança de
equivalências” contrária de Sara,
Sara,
mulher
m livre, através da
ulher livre, da aliança da promessa, até a “"Jerusalém
da promessa, Jerusalém lá lá
de cima".
de cima”. A soberana intervenção de Deus
soberana e graciosa intervenção Deus na na vida do
pecador produz, invariavelmente, filhos que são livres.
produz, invariavelmente, livres.
Pode-se reconhecer que alguma coisa na
Pode-se na forma de ministração
ministração
legal prestou-se
legal prestou-se a um mau entendimento
um fácil mau entendimento do seu seu propósito
propósito
próprio na
próprio redenção do
na redenção homem. A
do homem. exteriorizada, codiÊcada,
A forma exteriorizada, codiñcada,
da lei
leiveio
veio a ser prontam
prontamenteente entendida
entendida como oferecendo um um outro
outro
caminho
caminho de de vida que que nãonão o do princípio da
do princípio da fé cristalizado sob
Abraão. Era Era possível entender a lei propriamente como um
lei propriamente um mestre
mestre
que conduziria a Cristo mediante crescente consciência do
mediante crescente pecado.
do pecado.
Ou
O u era possível entender mal
era possível mal a lei como um
lei como um feitor que se afastou de
Cristo, desviando a
Cristo, a concentração da da justificação pelapela fé para para
justificação pelas obras. E E esta última
última perspectiva que o apóstolo tem
m ente quando
em mente
em quando se dirige aos que que desejam "debaixo da
desejam viver “debaixo lei".
da lei”.
"Lei,
“Lei, neste indica a incompreensão
contexto, indica
neste contexto, incompreensão do propósito
propósito da lei, tal
da lei,
como refletida
como refletida nos nos esforços equivocados de Abraão de de prover um um
filho po mesmo e nos esforços dos judaizantes de
porr si mesmo de prover
justificação por eles mesmos. mesmos.
Até esta altura, têm-se notado
esta altura, notado diversos usos diferentes de "lei" “lei”
Paulo. Outros
em Paulo.
em Outros sentidos mais refinadosrefinados podem
podem ser admitidos.
admitidos. E E
claro que necessário tomar extrem
que é necessário extremo cuidado no
o cuidado no avaliar as
bíblicas sobre o papel
afirmações bíblicas papel da da “lei”
"lei" na
na vida do cristão.
do cristão.
Quando
Q uando oo Novo Novo Testamento afirma taxativamente “vós
Testam ento afirma "vós não
não estais
debaixo da
debaixo da lei, sim, da
lei, e, sim, graça" (Rm
da graça” (Rm 6.1.4), claramente não
6.14), claramente não quer
significar "vós “vós nãonão estais debaixo do do Pentateuco".
Pentateuco”. Não Não significa:
significa:
“Não estais debaixo
"Não debaixo dos Dez Dez M Mandamentos."
andam entos.” Muito M uito prova­
prova¬
velmente, no
velmente, no contexto Romanos 6, significa: "Vós
contexto de Romanos não estais
“Vós não
debaixo da
debaixo aliança mosaica
da aliança como um
mosaica como princípio que faria ajustiça
um princípio justiça
ddepender
epender dos recursos recursos pessoais do indivíduo como observador da
do indivíduo
lei."
lei.”
da Lei
Moisés: A Aliança da
Moisés: Lei 165
165

Um positivo no
passo positivo
U m passo no sentido
sentido de de resolver aa difícil questão da
difícil questão da
relação do
relação do cristão comcom a lei pode ser dado
lei pode dado notando-se
notando-se mais mais uma
um a
vez oo caráter distintivo da da ministração
ministração da da lei
lei enfatizada Moisés.
enfatizada sob Moisés.
Sob a aliança mosaica, a lei
aliança mosaica, lei apareceu
apareceu com como sumário exteriorizado
o sumário exteriorizado
da vontade de
da vontade de Deus.
Deus. O O cristão não não vive debaixodebaixo de de uma
um a
exteriorizada
exteriorizada ministração
ministração da da lei
lei gravada em em tábuas de de pedra.
pedra. Ao
disto, ele vive com
invés disto, com a lei escrita em
a lei em seu coração. Ainda que
seu coração. que oo
cristão esteja sempre
sem pre obrigado
obrigado a refletir aa santidade santidade e a justiça
requeridas na
requeridas lei de
na lei Deus, ele não
de Deus, mais se relaciona
não mais relaciona com com esta leilei
com
como o um código impessoal
um código impessoal que que perm anece fora dele.
permanece dele. EmEm vez
disto,
disto, o Espírito de
o Espírito Deus m
de Deus ministra constantem ente a lei
inistra constantemente dentro do
lei dentro do
coração
coração do do crente.
crente.
Esta compreensão
Esta com preensão do do assunto
assunto empresta reconhecimento
empresta reconhecim ento à
forma
form a evanescente da ministração da
da ministração Lei debaixo da
da Lei da aliança
aliança
mosaica, enquanto também
mosaica, enquanto tam bém trata seriam ente da
trata seriamente da perm anente
permanente
importância
importância da da essência dessa mesma mesma lei. lei.Ainda
Ainda que que esta explicação
não satisfazer todos os problemas
possa não problemas que que surgem relação do
surgem da relação do
com a lei,
cristão com oferece uma
lei, oferece área frutífera de
um a área reflexão.
de reflexão.
Em considerações gerais, é im
acréscimo aa estas considerações
Em acréscimo importante
portante
evidência positiva
apresentar a evidência positiva do Novo Testam
do Novo Testamento ento que afirma o
que afirma
significado perm anente da
permanente mosaica da
aliança mosaica
da aliança lei.
da lei.
Antes de de mais nada, a evidência
mais nada, evidência presuntiva
presuntiva favorece o
perm anente significado da
permanente da essência,
essência, e até mesmo mesmo da da forma
form a dada
aliança da
aliança da lei
lei mosaica
mosaica nos nos dias presentes.
presentes. A A luz da da Escritura
Escritura é
óbvio que
que os hom homensens hojehoje continuam
continuam debaixodebaixo das cláusulas de de
ministrações da
outras ministrações da aliança
aliança da da redenção.
redenção. O O texto
texto dede Romanos
Romanos
16.20 refere-se
16.20 esm agam ento final da
refere-se ao esmagamento da cabeça
cabeça da da serpente
serpente
debaixo dos pés
debaixo pés do do cristão. linguagem claramente
cristão. A linguagem claram ente indica
indica a
erm anente significação da
ppermanente aliança de
da aliança Deus com
de Deus com Adão. 2 Pedro Pedro
3.5-7 m ostra oo significado do
mostra do julgamento
julgam ento de Deus sobre os ímpios
de Deus ímpios
nos dias de
nos de Noé,
Noé, e apela palavra da
apela à palavra da aliança falada a Noé, Noé, queque
preserva
preserva atualmente
atualm ente a terra.
terra.
A designação de de Abraão como como "o de todos nós”
pai de
“o pai nós" (Rm 4.16,
(Rm 4.16,
17) indica o significado hoje
17) indica hoje da promessa da
da promessa da aliança respeito de
aliança a respeito de
um
uma a descendência inumerável. Mesmo
descendência inumerável. Mesmo hoje, hoje, a "raiz de
a “raiz Jessé"
de Jessé”
governa
governa com como o a esperança dos gentios,
a esperança gentios, de acordo
acordo com com a a aliança
aliança
com Davi
com Davi (Rm 15.22). Estas
(Rm 15.22). referências ao
Estas referências ao permanente
p e rm a n en te
significado das alianças com com Adão, Noé, Noé, Abraão e Davi, Davi, até oo
presente, poderiam ser grandem
presente, poderiam grandemente desdobradas.
ente desdobradas.
Devemos nós
Devemos nós concluir que que todas as várias ministraçõesm inistrações
pactuais
pactuais do do Velho Testam
Testamento ento têmtêm significado permanente
perm anente para para
166
166 Cristo Pactos
Cristo dos Pactos

o crente
o hoje, com
crente hoje, única exceção da
com aa única da aliança mosaica? Devemos
mosaica? Devemos
presum
presumir ir que
que só a a aliança da da lei, entre as alianças divinamente
lei, entre divinamente
iniciadas, perdeu
iniciadas, obrigatoriedade?
perdeu sua significação de obrigatoriedade?
Pelo contrário, a
Pelo contrário, inferência favoreceria o permanente
a inferência p e rm an en te
significado da da aliança
aliança mosaica
mosaica parapara o crente
crente de de hoje.
hoje. Aquelas
outras alianças desem
outras desempenham papel vital na
penham papel vida dos crentes.
na rida crentes. Será
Será
aa aliança
aliança da da lei mosaica tão m
lei mosaica materialmente diferente que
aterialm ente diferente que nãonão
possa também
possa tam bém continuar a desem desempenhar papel im
penhar papel importante
portante na na
vida
rida dodo crente
crente dada nova
nova aliança? Ainda que um argum ento desta
um argumento desta
natureza
natureza possa não ser conclusivo em
possa não em si mesmo,
mesmo, terá algum algum
propósito. A inferência
propósito. inferência favoreceria a im importância perm anente da
portância permanente da
aliança mosaica da
aliança mosaica lei.
da lei.
Várias outras considerações estabelecerão mais concretamente concretamente
perm anente das estipulações da
o significado permanente da aliança dada lei para o
lei para
cristão. Ainda que
cristão. que a forma
a form a exteriorizada da da aliança mosaica possa
mosaica possa
ser substituída pelaspelas realidades interiores da nova
realidades interiores aliança, a essência
nova aliança, essência
central da
central da aliança da lei entra
da lei entra vitalmente na na vida do do crente hoje.
crente hoje.
Notem-se, em
Notem-se, em particular, observações.
particular, as seguintes observações.
(a) Tem-se dito repetidam ente aos cristãos que seu
dito repetidamente seu estado
estado
pleno
pleno de de bênçãos decorre de sua observância cia lei
bênçãos decorre lei de Deus.
Deus.
Numerosas exortações nas
Numerosas exortações nas cartas de Paulo pressupõem
de Paulo pressupõem a neces­ neces¬
sidade da
sidade da observância dos m andam entos de Deus.
mandamentos Deus. Até mesmo
mesmo aa
prom
promessaessa dede vida dilatada,
dilatada, associada com quinto m
com o quinto mandamento,
andam ento,
ém mantida com o promessa
antida como prom essa de de Deus
Deus aos filhos da da nova aliança. Se
nova aliança.
cumprirem
eles cum prirem oo m andam ento de honrar pai
mandamento mãe, receberão
pai e mãe, receberão a
bênção distintiva de
bênção de Deus
Deus (Ef 6.1-3). Esta Esta mesma
mesma atitude
atitude é
refletida
refletida de de mmaneira enfática po
aneira enfática porr Cristo, no fim
Cristo, no fim dodo sermão do do
m onte. Não
monte. Não é aquele
aquele queque ouve, mas o
ouve, mas o que
que observa as palavras de de
Cristo abençoado pela
que será abençoado
Cristo que pela firmeza de fundamento
dc fundam ento (Mt 7.24-
27).
27). N enhum leitor pode
Nenhum pode entender mal exortação de Tiago:
mal a exortação Tiago:
"Tornai-vos,
“Tornai-vos, pois,pois, praticantes pálavra,
praticantes da
da palavra, e não
não ouvintes,
somente ouvintes,
enganando-vos avós mesmos" (Tg
avós mesmos” (Tg 1.22).
1.22).
Debaixo da
Debaixo nova aliança,
da nova aliança, o Espírito opera da m
Santo opera
Espírito Santo maneira
aneira
mui
m ui vital no sentido de
no sentido crente a conformar-se com
de conduzir o crente com a
vontade de de Deus. crente é ativamente responsável
Deus. Mas o crente responsável em em fazer
uso dos meios
uso meios de graça ao
de graça ao seu alcance. Sc não
seu alcance. não obedece à lei lei de
de
Deus, não
Deus, não viverá em estado de
em estado mais pleno
dc mais pleno gozo das bênçãos
bênçãos de de
Deus.
Deus.
(b) Os cristãos que
(b) que vivem em em iniqüidade
iniqüidade são castigados pelo pelo
Senhor. O
Senhor. H ebreus aplica diretamente
O escritor aos Hebreus diretam ente aos crentes
crentes
do Novo
do Novo Testamento
T estam ento um uma a advertência
advertência do do Velho Testamento:
Testamento:
Moisés: da Lei
Moisés: A Aliança da Lei 167
167

"Porque o Senhor corrige


“Porque corrige a quemquem ama, açoita a todo
ama, e açoita todo filho a
quem recebe"
quem recebe” (H (Hb 12.6). Paulo
b 12.6). sacode os cristãos de
Paulo sacode Coríntios
de Coríntios
pelo seu
pelo procedimento
seu procedim ento irresponsável
irresponsável na m esa do
na mesa do Senhor.
Senhor. Muitos
Muitos
deles estavam enfermos, enquanto
estavam fracos e enfermos, sofriam oo juízo
outros sofriam
enquanto outros
da m
da orte por
morte causa dos seus pecados
p o r causa pecados (1 (1 Co 11.30-32).
11.30-32).
referências à
Tais referências à atividade disciplinadora do
atividade disciplinadora do Senhor não não
seriam concebíveis em
seriam separado da
em separado importância
da im portância ppermanente
erm anente da da
lei para
lei povo de
para o povo de Deus. realidade da
Deus. A realidade da atividade disciplinadora
atividade disciplinadora
entre os cristãos hoje
entre hoje serve de prova indisputável
de prova indisputável de de que
que os
crentes vivem debaixo
crentes debaixo da da obrigação perm anente
permanente de
de fazer a
vontade
vontade de de Deus.
Deus.
(c) Os cristãos
Os cristãos julgados
serãoserão de acordo
julgados de acordocomcom obras.
as suas
as suas A A
obras.
Escritura é muito
Escritura consistente a
m uito consistente a este respeito.10 Em Embora
bora aa salvação
seja exclusivamente
exclusivamente pela pela fé nana obra de Cristo,
obra de Cristo, o julgamento
o julgam será
ento será
de acordo com
de acordo com as obras do próprio hom
do próprio homem,em , sejam
sejam boas
boas ou más.
ou más.
Desde
Desde que "dez palavras"
que as “dez palavras” da da aliança mosaica oferecem
aliança mosaica oferecem um um
sumário básico da
sum ário básico da vontade
vontade de de Deus,
Deus, sua perm significação
anente significação
permanente
n a vida do
na do crente assegurada.
crente está assegurada.
A aliança mosaica da
aliança mosaica lei relaciona-se
da lei organicamente
relaciona-se organicam ente com
com aa
totalidade dos propósitos
totalidade propósitos redentivos
redentivos de de Deus. Jamais
Deus. Jam ais deve ser
considerada com
considerada como o um apêndice àà m
um apêndice manifestação
anifestação da revelação
da revelação
redentiva.
redentiva. Pelo contrário, a lei
Pelo contrário, lei desempenha
desem penha papel papel significativo
significativo
em cada
em cada fase da da história
história dada redenção.
redenção.
Em segundo lugar; a aliança da lei está progressivamente relacionada
Em
com a totalidade dos propósitos redentivos de Deus. Deus. U Umm segundo
segundo
aspecto importante
aspecto im portante da
da aliança
aliança mosaica
mosaica deve ser notado,
notado, para que
para que
esta ministração
esta m inistração distintiva da da graça de Deus
graça de Deus na na salvação seja
colocada
colocada de de acordo
acordo comcom o o seu próprio cenário
seu próprio bíblico-teológico.
cenário bíblico-teológico.
aliança da
A aliança lei não
da lei apenas se relaciona
não apenas organicamente,
relaciona organicam ente, mas
mas
tam bém relaciona-se
também relaciona-se progressivamente
progressivam ente com com a totalidade dos dos
redentivos de
propósitos redentivos
propósitos de Deus.
Deus.
A caracterização
caracterização da da revelação
revelação da de Deus
lei de
da lei Deus com
como o ajustándo¬
ajustando-
se no desdobramento
no desdobram ento progressivo
progressivo da da vontade
vontade de de Deus não
Deus não
ppretende sugerir, de
reten d e sugerir, de m maneira nenhuma,
aneira nenhum a, que revelação foi
que a revelação foi
deficiente
deficiente em em qualquer ponto. ponto. PeloPelo contrário,
contrário, a progressão
progressão da da
revelação
revelação bíblica oferece reconhecimento
bíblica oferece reconhecim ento apropriado
apropriado à mais mais
plena manifestação
plena manifestação da da verdade de de Deus
Deus em cada época
em cada sucessiva.
época sucessiva.
Para provar a relação
Para progressiva da
relação progressiva da aliança da da lei
lei com
com a
totalidade da da revelação
revelação de Deus, devem-se estabelecer dois pontos.
de Deus, pontos.
10. Cf. com
10. Cf. Leon Morris,
com Leon lhe BihlicalDoctrire
Morris, The BiblicalDoctrine ofJudgment, (Granel
ofJadgmeM Rapids, 1960),
(Grand Rapicls, pp. 66s.
1960), pp.
168
168 Cristo dos Pactos
Cristo Pactos

Primeiro, deve-se m
Primeiro, ostrar que
mostrar aliança mosaica
que aa aliança mosaica representa
representa avanço
avanço
que vai além
que de todos os tratam
além de anteriores de Deus
entos anteriores
tratamentos para com
Deus para com
o seu
seu povo. Em segundo
povo. Em lugar, deve-se estabelecer que
segundo lugar, que aa era da
era da
legislação
legislação mosaica
mosaica representa
representa um
um estágio menos
menos maduro
m aduro da
da
manifestação propósitos de
manifestação dos propósitos Deus na
de Deus na redenção do que
redenção do que os
que se seguem.
desenvolvimentos que seguem.
1 aliança m
1.. A aliança mosaica
osaica é um um avanço
avanço que além de
que vai além de todas as que que
a precederam.
precederam .
Primeiro,
Prim então, a aliança
eiro, então, mosaica representa
aliança mosaica representa um um avanço que que
além de
vai além de todo
todo o o tratam
tratamentoento anterior de de Deus
Deus comcom o seu povo.
seu povo.
Este
Este avanço não não se relaciona
relaciona com algum aspecto
com algum aspecto incidental
incidental dada
aliança mosaica.
aliança mosaica. O O avanço não não é feito m eram ente na
meramente periíéria da
na periferia da
aliança, afetando
aliança, afetando apenas as suas bordas. bordas. Ao invés disto,disto, o avanço
avanço
relaciona com
se relaciona com o próprio próprio coração
coração e cernecerne do elem elemento
ento
distintivo do
distintivo do m osaísm o. Com
mosaísmo. Com ap resen tar um
apresentar um sum sumário
ário
exteriorizado da
exteriorizado vontade de
da vontade de Deus,
Deus, a aliança
aliança mosaica
mosaica avança
avança
positivamente
positivam revelação dos
ente àà reveíação dos propósitos
propósitos de Deus Deus na redenção.
na redenção.
Muitas vezes se faz aa sugestão de
Muitas de que povo
que o povo de
de Deus
Deus em
estava em
m elhor condição
melhor condição sob sob a aliança abraâmica
aliança abraâm ica da promessa do
da promessa do que sob
que sob
mosaica da
aliança mosaica
a aliança da lei. Em vez de
lei. Em de aceitar precipitadamente
precipitadam ente aa
aliança condicional mediada
aliança condicional m ediada ppor o r Moisés, Israel deveria antes
Moisés, Israel antes ter
suplicado humildemente
hum ildem ente no no Sinai "continuado relacionam
Sinai o “continuado relacionamento ento
da graça".11 Tal
da graça”.11 implicaria claramente
Tal sugestão implicaria claram ente que Israel estava
que Israel
em m
em elhor situação debaixo
melhor term os da
debaixo dos termos abraâmica do
aliança abraâmica
da aliança do
que
que dos term
termosos da
da aliança
aliança mosaica.
mosaica.
O conceito de
O conceito de um
uma a progressão contínua na
progressão contínua manifestação da
na manifestação da
verdade redentiva
verdade redentiva de de Deus
Deus não não pode
pode perm itir tal movim
permitir movimento de
ento de
retrocesso. Diversos
retrocesso. Diversos pontos podem ser notados
pontos podem notados em em particular que que
m ostram que
mostram revelação da
que a revelação da lei
lei sob
sob Moisés
Moisés foi um um avanço claroclaro
sobre
sobre as ministrações anteriores de
m inistrações anteriores de aliança.
aliança.
(a) Na
Na sua
sua nacionalização do povo
A aliança
aliança da lei representa
da lei representa avanço na nacionalização do
na nacionalização do povo
povo
da
da aliança.
aliança. Até estaesta altura,
altura, o tratam ento de
tratamento tinha sido
Deus tinha
de Deus siclo com
com
um a família. Agora, ele estabelece aliança
uma aliança com
com uma nação. Tal
um a nação. Tal
aliança nacional seria
aliança nacional impossível sem
seria impossível sem lei lei externamente
ex tern am en te
codificada.
codificada.
O contexto
O contexto im ediato da
imediato cerim ônia de ratificação
da cerimónia ratificação da da aliança de
aliança de
Moisés
Moisés enfatiza
enfatiza esta formação
esta form ação de Israel eni
de Israel em umuma nação que
a nação que devia
ser dede Deus
Deus mesmo. Escolhem-se entre
mesmo. Escolhem-se entre o povo anciãos
setenta anciãos
povo setenta
]] 1.
1. C. I. Scofield, Rightly D
I. Scofield, Dividing lhe Woid ofTrulh
ivklm g the of Truth (New York, 1023), p. 22.
1023), p.
Moisés: da Lei
Moisés: A Aliança da Lei 169
169

representativos (Èx 24.1).


representativos 24.1). Erguem-se
Erguem -se doze pilares para
doze pilares p ara
representar as 12 12 tribos de de Israel
Israel (Ex 24.4).
24.4). O dessa
efeito dessa
O efeito
cerim ônia formal
cerimónia form al já tinha sido solenizado pelas
já tinha palavras anteriores
pelas palavras anteriores
de Deus
de Deus dirigidas a Israel po
a Israel porr interm édio de
intermédio Moisés:
de Moisés:
“Agora, pois,
"Agora, pois, se diligentemente
diligentem ente ouvirdes a m minha
inha voz, e
gguardardes
u ard ard es a m inha aliança,
minha então sereis a m
aliança, então minha
inha
ppropriedade
ropriedade peculiar dentre dentre todos os povos;
povos; porque
porque toda toda a
terra é minha.
terra m inha. Vós me reino de
me sereis reino de sacerdotes e nação nação
santa. São estas as palavras que
santa. que falarás aos filhos de Israel.” Israel."
(Êx 19.5,
19.5, 6)
revelação definitiva da
A revelação da vontade de para conduzir o
Deus para
de Deus
seu povo
seu povo eraera essencial
essencial à à solidificação nacional
nacional deste povo povo para
para ser
o povo
povo cio próprio
do próp rio Deus.
Deus.
inclusividade
Em inclusividade
(b) Em
aliança da
A aliança lei representa
da lei representa avanço na compreensividade
na com preensividade da da
revelação da
revelação da vontade
vontade de Deus. As "dez
de Deus. palavras" contêm
“dez palavras” contêm um um
su m á rio ccompieto
sumário o m p ie to da vontade de
da vontade Deus. R
c)e Deus. Recebendo
e c e b e n d o essa
revelação mais
revelação mais ampla,
ampla, Israel
Israel se coloca
coloca emem relação
relação m muito
uito m melhor
elhor
ppara
ara com
com o Deus da
o Deus aliança.
da aliança.
Algumas formas de perfeccionism o podem
de perfeccionismo podem deleitar-se na na
libertação
libertação de "todo pecado
de “todo pecado conhecido”.
conhecido". Não Não se pode pode imaginar
im aginar
estado mais perigoso.
estado mais perigoso. O pecado estará
O pecado sempre
estará sem pre presente
presente n a vida
na
do povo de
do povo Deus, até a consumação.
de Deus, consumação. E Em muito
uito m melhor para povo
elhor para o povo
de
de Deus perfeitamente
Deus estar perfeitam consciente da
ente consciente da natureza
natureza precisa
precisa dos dos
pecados particulares
seus pecados particulares do do queque continuar
c o n tin u a r a pecar
p ecar na na
ignorância. A lei
ignorância. lei de DeusDeus presta-se
presta-se comcomo ferram enta especial
o ferramenta especial
para fazer seu
para povo com
seu povo compreender natureza dos seus pecados.
preender aa natureza pecados.
Por
Por esta razão, aa revelação
esta razão, revelação mais completa
mais com pleta da vontade de
da vontade Deus
de Deus
na aliança mosaica
na aliança considerada como
m osaica deve ser considerada grande dádiva.
com o grande dádiva. O O
cristão
cristão nãonão deve olhar de de soslaio parapara o judeu antigo antigo que que
considerava a lei
considerava como um
lei como grande raio
um grande de luz no
raio de no m meio
eio das trevas
do
do paganismo.
paganism o. Talvez tenha ten h a mérito, pelo m
m érito, pelo enos de
menos de umaum a
perspectiva,
perspectiva, o dito antigo que
o dito que se originou
originou da escola de
da escola de Hillel:
Hillel:
"Onde
“O n d e há há m muita
uita carne,
carne, há há muitos
muitos vermes;
vermes; onde onde há há m muito
uito
tesouro, hhá
tesouro, á muita
m uita preocupação;
preocupação; onde onde há há muitas
muitas m mulheres,
ulheres, há há
grande superstição; c onde
grande superstição; onde háhá m uita lei,
muita há m
lei, há muita vida."122
uita vida.”1
Na capacidade de tomar humilde
(c) Na humilde
A aliança
aliança da da lei
lei representa
representa um um avanço sobre a que que precede
precede
em
em seuseu ppoder de tornar os hom
o d e r de homens humildes,
ens hum preparando-os,
ildes, preparando-os,

12. Citado cm
12. Giuido H. N.
cm H. Ridderbos, V
N. Ridderbos, Wien Time HadFully Come (G
V7um the TimeHadFully rand Rapids,
(Grand 1957), p.
Rapids, 1957), 63.
p. 63.
170
170 Cristo dos Pactos
Pactos

assim, para riquezas da graça


para as riquezas graça de Cristo. O
de Cristo. O apóstolo Paulo Paulo
enfatizou acertadamente
enfatizou acertadam ente este papel papel im portante da lei,
importante lei, que pode
que pode
considerado como
ser considerado com o algo parecido
parecido a um a "bênção
a uma “bênção pelo avesso".
pelo avesso”.
Paulo observa que
Paulo que a lei adicionada “por
lei foi adicionada "por causa
causa das das
transgressões, até que que viesse o descendente..."
descendente...” (G1 (G1 3.19).
3.19). Como
Como
reveladora do pecado,
reveladora pecado, a lei lei supre
supre um um serviço vital à aliança aliança
abraâmica da
abraâmica da promessa.
promessa. Expondo ente a inadequabilidade
totalmente
Expondo totalm inadequabilidade
do homem
do hom para estabelecer sua própria
em para própria justiça mediante
m ediante aa
observância da da lei, mosaica contribuiu
a aliança mosaica
lei, a contribuiu parapara a causa
causa da da
graça redentiva.
graça redentiva.
(d) Em
Em significação tipológica
A aliança da da leilei representa
representa um um avanço em significação
em sua significação
tipológica. Os preceitos
tipológica. preceitos da lei lei ofereceram
ofereceram um um esboço para tipo
para o tipo
de vida esperada para
de para o povo santo de
povo santo Embora Israel
Deus. Embora
de Deus. jamais
Israeljam ais
tenha atingido
tenha potencialidades completas desse tipo
atingido as potencialidades tipo de de
santidade, a
santidade, lei, não
a lei, não obstante,
obstante, serviu para traçar o padrão
serviu para padrão de de vida
desejada parapara oo povo
povo de de Deus. potencialidades devem
Referidas potencialidades
Deus. Referidas devem
ser caracterizadas p por
o r uma
um a vida que reflita
que reflita a santidade do Deus
do Deus
da aliança.
da aliança.
Portanto,
Portanto, pode-se concluir que que a aliança mosaica da da lei
lei foi um
um
avanço sobre aa aliança abraâmica
abraâmica da promessa.
da promessa. Aquilo que era
que era a
própria essência da
própria da aliança mosaica
mosaica representou
representou um um passo
passo de de
progresso nos
progresso propósitos
nos propósitos redentivos
redentivos de
de Deus.
Deus.
Conseqúências
Conseqüências m muito inevitavelmente decorrerão
uito sérias inevitavelmente decorrerão da da
negação
negação de de que
que a revelação
revelação de
de Deus
Deus progride
progride consistentemente
consistentemente
através da da história
história redentiva.
redentiva. Pode-se
Pode-se adm itir muito
admitir muito prontam
prontamente ente
que
que a chegada do
a chegada delineamento
do delineam com pleto da
ento completo da vontade de Deus
de Deus
tr ouxe com
trouxe com ela problem
problemas as que tinham existido previamente.
não tinham
que não previamente.
Pergunte-se
Pergunte-se aa qualquer pai desesperado
pai desesperado de
de um
um adolescente
adolescente
moderno
m oderno se considera
considera o estado da adolescência como um
da adolescência um avanço
avanço
sobre a infância.
sobre infância. O O pai pode hesitar em
pai pode em responder im imediata¬
ediata­
mente,
m ente, enquanto considera a m
enquanto considera multiplicidade
ultiplicidade de problemproblemas as
envolvidos na na chegada abrupta dos anos
chegada abrupta anos da Mas, no
adolescência. Mas,
da adolescência. no
fim,
fim, não poderá negar que
não poderá que o jovem desengonçado está muito m uito
mais perto da
mais perto plena realização
da sua plena realização de de virilidade do do que aa criança.
criança.
De
De maneira justamente
m aneira justam idêntica, a confiança
ente idêntica, infantil de
confiança infantil de
Abraão pode pode parecer que tem tem vantagens definidas sobre sobre a
freqüentemente desordenada aventura
freqüentem ente desordenada aventura de de Israel
Israel debaixo da lei.
da lei.
Todavia, estudioso paciente
Todavia, o estudioso paciente da da E Escritura detectará um
scritura detectará um
progresso
progresso definido
definido em direção ao alvo de
em direção de Cristo.
Cristo.
Moisés: A Aliança da
Moisés: da Lei
Lei 171
171

Não
Não é isto, basicamente,
isto, basicam ente, a substância do exemplo
substância do empregado
exem plo em pregado
ppor Paulo em
o r Paulo em Gálatas 3.23-26? A lei o pedagogo,
lei é o pedagogo, um discipli¬
um discipli-
nnador exteriorizado, para
ad o r exteriorizado, para levar-nos Com o adolescentes
Cristo. Como
levar-nos a Cristo. adolescentes
sob um era aa condição
assim era
tutor, assim
um tutor, condição de Israel debaixo
de Israel debaixo da da lei.
lei.
Todavia, a
Todavia, a sua condição debaixo
sua condição debaixo da
da lei
lei era de avanço
passo vital de
era passo avanço
infância que
sobre a infância
sobre que a tinha precedido.
tinha precedido.
aliança m
2. A aliança mosaica
osaica é m enos do
menos do que tudo que
que tudo que aa sucedeu.
sucedeu.
Em segundo lugar,
Em segundo lugar, a
a aliança
aliança mosaica
mosaica representa
representa um estágio
um estágio
de maturidade
de m aturidade menor m en o r dada m manifestação propósitos de
anifestação dos propósitos Deus
de Deus
redenção do
n a redenção
na do que
que tudotudo o que que se segue. Revela m
segue. Revela enos da
menos da
verdade de
verdade de Deus
Deus do do que aliança davídica
que aa aliança davídica ou ou aa nova aliança.
nova aliança.
A aliança
aliança de de Deus
Deus com Davi incorpora
com Davi incorpora claramclaramenteente umum
sobre Moisés
avanço sobre
avanço Moisés na revelação da
n a revelação da lei. Particularmente,
lei. Particularm ente, o
estabelecimento
estabelecim e rm an en te de
ento ppermanente de um um rei rei representativo
representativo sobre sobre
Israel
Israel indica
indica um um avanço
avanço em em ministração
m inistração legal. legal. Moisés
Moisés m esm o
mesmo
pode incorporado traços de
pode ter incorporado de um representante real
um representante real dodo Deus
Deus
da aliança.
da aliança. MasMas nãonão foi incluído
incluído nnenhume n h u m princípio
princípio permanente
perm an en te
de conservação da
de conservação da sucessão na na legislação mosaica. No
legislação mosaica. No fim
fim dodo
período
perío d o da liderança de
da liderança de Josué, Israel desintegrou-se no
Josué, Israel período
no período
tum ultuado dos juizes.
tumultuado juízes. Não foi estabelecida
Não foi estabelecida antes da da palavra
palavra da da
aliança
aliança dede Deus com respeito
Deus com respeito à casa de de Davi
Davi qualquer segurança
segurança
de
de estabilidade
estabilidade m mantida
antida dentro
dentro da da teocracia.
teocracia. Com unção de
Com aa unção de
Davi,
Davi, a lei com
a lei eçou a ser m
começou ministrada
inistrada em Israel por
em Israel "um hom
p o r “um homem em
segundo coração de
segundo o coração de Deus".
D eus”.
A localização
localização do do tro n o de
trono Deus no
de Deus Sião/Jerusalém
conjunto Sião/Jerusalém
no conjunto
representa
representa tam também
bém um um avanço além das revelações
avanço além precedentes
revelações precedentes
da
da lei
lei dede Deus
Deus em Israel. O
em Israel. O santuário
santuário móvel móvel de de Moisés
Moisés foifoi
substituído
substituído por p o r um
uma situação mais
a situação estável. Sob
mais estável. Sob Davi, governo de
Davi, oo governo de
justiça de Deus estabeleceu-se de
de Deus de maneira
m aneira permanente.
perm anente.
Ainda
A inda mais incisivamente, deve-se salientar que
mais incisivamente, que a a aliança
aliança de de
Moisés é menos
Moisés m enos do do que
que a nova aliança em
nova aliança em suasua m anifestação do
manifestação do
papel da
papel da leilei de
de Deus
Deus nna a vida dodo povo
povo da aliança. A ênfase
da aliança. ênfase na na
Escritura acentua
Escritura acentua oo novo novo modo
m odo pelo pelo qualqual a lei lei de Deus é
de Deus
ministrada debaixo da
m inistrada debaixo da nova aliança. Debaixo
nova aliança. Debaixo da aliança, aa
da velha aliança,
lei
lei veio através das tábuas de de pedra.
pedra. Mas, Mas, agora, aliança é
agora, a aliança
ministrada
m inistrada de de maneira
m aneira dramaticamente
dram aticam ente nova. nova.
A descrição
descrição da nova aliança
da nova aliança no no livro de Jeremias
livro de enfoca o
Jerem ias enfoca
caráter distintivo destedeste novonovo m modo
odo de de ministrar lei de
m inistrar aa lei Deus:
de Deus:
"Porque
“Porque esta esta é a aliança
aliança que firmarei
que firm com a casa de Israel,
arei com Israel,
depois
depois daqueles
daqueles dias, dias, diz o Senhor.Senhor. Nas Nas m lhes
entes lhes
mentes
imprimirei
im p rim irei as m minhas
inhas leis,
leis, também
tam bém no coração lhas
no coração lhas
172
172 Cristo Pactos
Cristo dos Pactos

inscreverei; eu serei
inscreverei; eu serei o seu
seu Deus serão o m
Deus e eles serão eu povo.
meu Não
povo. Não
ensinará jamais cada
ensinará cada um seu próximo,
um ao seu nem cada
próxim o, nem cada um
um ao
seu dizendo: Conhece
irm ão, dizendo:
seu irmão, Conhece o Senhor, porque todos me
Senhor, porque me
conhecerão, desde
conhecerão, m enor até o maior
desde o menor deles, diz o Senhor.
m aior deles, Senhor.
Pois, iniqüidades, e dos seus pecados
perdoarei as suas iniqüidades,
Pois, perdoarei pecados
jamais me lembrarei."
me lem 31.33, 34)
brarei.” (Jr 31.33,
O caráter distintivo
O distintivo do do m ministério
inistério da da lei debaixo da
lei debaixo da nova
nova
aliança reside em
aliança reside em sua natureza interna.
sua natureza interna. Em Em vez de ministrada
de ser ministrada
externam
externamente,ente, a lei lei será
será m ministrada
inistrada de dentro do
de dentro coração. De
do coração. De
acordo com
acordo com Jeremias, conseqüência será
Jeremias, a consequência será queque nãonão restará
restará
nnenhuma necessidade para
e n h u m a necessidade para a apresentação exteriorizada da lei
apresentação exteriorizada lei
Deus. Todos
de Deus.
de c o n h e ce rão e todos se conform
T odos oo conhecerão conformarão arão
naturalmente
naturalm ente comcom aa sua vontade.
vontade. M Muito obviamente,
uito obviam ente, a escrita
escrita
em tábuas de
em de ppedra
e d ra dada aliança
aliança mosaica
mosaica não não pode
pode comparar-se
comparar-se
com as glórias dessa nova
com nova aliança.
aliança.
Vários problemas
problem as surgem surgem com respeito à apreensão
com respeito apreensão do do
sentido
sentido pleno desta palavra
pleno desta palavra profética
profética de de Jeremias.
Jeremias. ComComo o sc deve
relacionar esta declaração com
esta declaração com as outras passagens que
outras passagens que associam
associam
in tern a da
escrita interna
aa escrita da leilei com
com aa própria ministração da
própria ministração da aliança
mosaica? Como
mosaica? relaciona aa afirmação
Com o se relaciona afirmação de Jeremias
de Jerem ias com
com
ausência da
respeito àà ausência
respeito da necessidade
necessidade de de umum m ministério docente
inistério docente
com o estado
com real dos crentes
estado real crentes hoje debaixo da
hoje debaixo nova aliança?13
da nova aliança?13
Perguntas
Perguntas com como enfatizam a necessidade
o estas enfatizam necessidade de de manter-se
manter-se
um equilíbrio
um equilíbrio entre unidade harm
entre a unidade harmonizadora
onizadora de de um uma a única
única
aliança de
aliança redenção e aa sua diversidade histórica.
de redenção histórica.
experiência da
A experiência da vida do do crente
crente em em qualquer época época terá
sempre
sem pre um um relacionamento
relacionam ento direto direto com revelação que
com a revelação que se fez
acessível até até esse ponto.
ponto. A auto-revelação de de Deus
Deus através dos
tem pos pode
tempos considerada como
pode ser considerada como “m "matéria-prima"
atéria-prim a” usada pelo
usada pelo
Espírito
Espírito Santo
Santo para
p a ra aplicar os benefícios
benefícios da
da redenção
redenção à
experiência
experiência de vida do crente. Por esta razão,
do crente. razão, oo avanço na na
revelação implica
revelação implica avanço
avanço na experiência de vida. O
na experiência O crente,
crente,
debaixo
debaixo da da velha aliança,
aliança, podepode ter experimentado,
experim entado, em essência,
em essência,
mesmas realidades
as mesmas realidades de redenção experim
de redenção experimentadas
entadas pelopelo crente
crente
debaixo da
debaixo nova aliança.
da nova aliança. Mas revelaçãorevelação aum aumentada implica
entada implica
também
tam experiência mais
bém experiência profunda e mais
mais profunda mais rica da libertação
rica da libertação do
pecado e suas conseqíiências.
pecado conseqüências.
Questões
Questões associadas com realidade da
com a realidade da novidade
novidade da da nova
aliança devem
devem ser consideradas nesta estrutura. Porque
nesta estrutura. Porque o Cristo veio
agora em em forma encarnada, o grau
form a encarnada, intensidade da
grau de intensidade da revelação se

13. com Deuleronômio


CS. com
13. CX 6.6; 30.14;
D eu lero n ô m io 6.6; Salmo 37.31;
30.14; Salmo 37.31; 40.8; 119.11.
119.11.
Moisés: da Lei
Moisés: A Aliança da Lei 173
173

inflou muito
inflou muito alémalém das circunstâncias prevalecentes em épocas
em épocas
históricas pretéritas.
pretéritas. As Escrituras
Escrituras da
da nova
nova aliança tom agora
am agora
tornam
acessíveis à igreja, em
à igreja, forma
em form a perm anente, um
permanente, uma interpretação
a interpretação
inspirada por Deus
inspirada magníficos benefícios
Deus dos magníficos benefícios queque se tom aram
tornaram
disponíveis pela Cristo. A revelação
pela vinda de Cristo. revelação mais completa
completa acessível
hoje com ela um
hoje traz com uma experiência mais rica
a experiência da graça da
rica da da redenção.
redenção.
Uma passagem de igual
U m a passagem de igual importância declaração
para a declaração clássica
im portância para a
de Jeremias
de Jerem que m
ias que superioridade da
ostra a superioridade
mostra da nova aliança sobre
nova aliança sobre a
m inistração mosaica
ministração mosaica da lei acha-se em 2 Coríntios
da lei em Coríntios 3. Nesta
Nesta
passagem da
passagem da Escritura,
Escritura, Paulo indica m
Paulo indica ui claramente
mui claram ente que aliança
que aa aliança
mosaica da
mosaica da lei m enos do
lei é menos que aa nova
do que aliança que
nova aliança sucedeu.
que a sucedeu.
Nesse capítulo
Nesse capítulo Paulo expõe para
Paulo expõe para oo crente
crente do do Novo
Novo Testamen¬
Testam en­
to três símbolos que apareceram em
que apareceram em conexão
conexão com instituição
com aa instituição
da aliança
da mosaica. Cada
aliança mosaica. Cada um um desses símbolos corporifica
corporifica umaum a
verdade primária
verdade prim com respeito
ária com aliança e, ao m
respeito à velha aliança esm o
mesmo
tem oferece uma
po, oferece
tempo, um a base de comparação
base de com paração com com a nova aliança. Os
nova aliança. Os
símbolo da
três símbolos são: (a) o símbolo da glória do rosto
glória do rosto de Moisés; (b)
de Moisés; (b)
o símbolo
sím bolo dada glória evanescente do
glória evanescente do rosto
rosto dede Moisés,
Moisés, e (c) o
símbolo
sím bolo dodo véu
véu que cobriu o rosto
que cobriu de Moisés.
rosto de Moisés.
(a) O símbolo da glória do rosto de Moisés
Paulo
Paulo refere-se
refere-se aoao símbolo
sím bolo da da glória
glória da da face dede Moisés
Moisés emem 2
Coríntios 3.7ss.:
Coríntios 3.7ss.:
"E se o m
“E inistério da
ministério da m orte, gravado com
morte, com letras
letras em pedra, se
em pedra,
revestiu
revestiu dede glória, ponto de
glória, a ponto de os filhos de de Israel
Israel não
não
poderem
pod erem fitar aa face de Moisés, ppor
de Moisés, o r causa dada glória do seu
glória do seu
rosto, ainda que
rosto, ainda que desvanecente,
desvanecente, como com o nãonão será de de mmaior
aior
glória o m
glória inistério do
ministério Espírito? Porque,
do Espírito? m inistério da
Porque, se o ministério da
condenação
condenação foi glória,glória, em
em m uito maior
muito m aior proporção
proporção seráserá
glorioso o m
glorioso d aju stiça.” (2 Co 3.7-9)
inistério dajustiça."
ministério
O fato de
O de que
que a de Moisés
a face de irradiava a glória
Moisés irradiava de Deus
glória de Deus nono
tem po em
tempo em que
que foifoi dada
dada a lei simbolizou claramente
lei simbolizou grandeza
claram ente a grandeza
da aliança. Paulo
da velha aliança. trata aa velha aliança
Paulo jamais trata aliança de de maneira
m aneira
depreciativa. M uito ao contrário,
depreciativa. Muito contrário, ele atribui plena
ele atribui plena hhonra
o n ra à
à
aliança mosaica
aliança mosaica com como dispensação instituída
o dispensação instituída por por Deus.
Deus.
E ntretanto, Paulo
Entretanto, não se detém
Paulo não detém com com o reconhecimento
reconhecim ento da da
glória da
glória da aliança
aliança mosaica. Continua, ressaltando
mosaica. Continua, ressaltando que que a da
glória da
a glória
aliança excede
nova aliança
nova da velha aliança.
glória da
excede àà glória aliança. DeDe fato, a a glória da
glória da
aliança deve ser reconhecida
velha aliança reconhecida como tenclo sido empalidecida
como tendo empalidecida
em
em im portância pela
importância glória superior da
pela glória da nova aliança:
nova aliança:
174
174 Cristo dos Pactos
Pactos

"Porque,
“Porque, na verdade, o que
na verdade, outrora foi glorificado,
que outrora glorificado, neste
neste
respeito já não
respeito resplandece, diante
não resplandece, diante da atual sobreexcelente
atual sobreexcelente
glória."
glória.” (2 Co 3.10)
Ainda
A inda que aliança tivesse tido a sua glória,
que a velha aliança glória, não podia
não podia
ela comparar-se com aa glória
comparar-se com maior
glória m aior da nova aliança.
da nova aliança.
As “glórias” comparativas dessas duas épocas relacionam-se
"glórias" comparativas relacionam-se
com aquilo
com que
aquilo que cada
cada aliança
aliança ministrava.
ministrava. Embora
Em bora uma
um revelação
a revelação
de Deus
de Deus que
que veio em
em glória,
glória, a
a velha aliança ministrou
m inistrou "morte"
“m orte” e
"condenação". Por
“condenação”. P or causa da eficácia da
causa da da lei em revelar o pecado,
lei em pecado,
ela sujeitou oo homem
ela sujeitou hom em à maldição.
maldição.
Em contraste
Em agudo, a nova
contraste agudo, nova aliança pode caracterizada
pode ser caracterizada
com
como o um “ministério do
um "ministério Espírito", um
do Espírito”, "ministério de
um “ministério justiça". Ao
de justiça”.
invés de trazer condenação
invés de condenação e m em sua esteira,
orte em
morte esteira, aa nova aliança
nova aliança
opera justiça e vida. A superioridade desta aliança que
opera que conduz à
consumação reside não
consumação reside não m eram ente em
meramente em ter tido ela alguma alguma
material de
característica material
característica de mmaior Em vez disto,
glória. Em
aior glória. aquilo que
disto, aquilo que a
nova aliança efetua
nova aliança efetua éé o que proclama
o que proclamíi ao
ao mundo
m undo a
a sua maior
m aior glória.
glória.
(b) O símbolo do desvanecimento da glória do rosto de Moisés
Paulo
Paulo com enta, em
comenta, em segundo lugar, o símbolo do
segundo lugar, desvane¬
do desvane-
cimento
cim ento da glória da
da glória da face de Moisés. Em
de Moisés. Coríntios 3.7,
Em 2 Coríntios 3.7, 13,
13,
Paulo observa que
Paulo que aa glória da face de
glória da desvaneceu-se. Sua
de Moisés desvaneceu-se. Sua
interpretação do
interpretação do sentido
sentido desse desvanecer aparece aparece no no versículo
11, onde
11, onde oo mesmo term o usado
m esm o termo usado parapara descrever declínio da
descrever oo declínio da
glória da
glória da face de Moisés (Kcrrapyéoj
de Moisés aplicado a toda
(Kcrrapyéoj)) é aplicado aliança
toda aa aliança
mosaica da
mosaica da lei: "Porque, se oo que
lei: “Porque, que se desvanecia [i.e., ministração
[i.e., aa ministração
Moisés] teve sua glória,
sob Moisés] glória, m muito glória tem
uito mais glória tem o que que é
perm [i.e., a ministração
an en te [i.é.,
permanente m inistração da da nova aliança]." Não
nova aliança].” Não somente
som ente
glória da
foi a glória da velha aliança simbolicamente
aliança sim representada no
bolicamente representada no
tem
tempo po em que foi dada
em que lei; o caráter provisório
dada a lei; transitório da
provisório e transitório da
velha aliança
velha aliança recebeu
recebeu tam também representação
bém representação simbólica.
simbólica. O
O
em palidecer da
empalidecer radiância de
da radiância de Moisés
Moisés retrata simbolicamente
retrata sim bolicam ente o
desvanecimento
desvanecim ento dada mministração
inistração dada lei.
lei.
Esse caráter desvanecente
Esse desvanecente da m ministração mosaica contrasta
inistração mosaica contrasta
com
com a permanência
a perm anência da da nova aliança. A nova
nova aliança. nova aliança
aliança supera
supera a
aliança não
velha aliança não som ente na
somente grandeza da
na grandeza da sua glória;
glória; supera
supera
também
tam bém na anência dessa glória.
permanência
na perm glória. A nova aliança é "a
nova aliança que é
“a que
permanente"
p e rm an en te” (v. 11).
11).
(c) O símbolo do véu do rosto de Moisés
O terceiro símbolo
O terceiro sím bolo presente
presente ao dada a lei
ao ser dada lei relaciona-se
relaciona-se
com o véu
com véu do
do rosto
rosto dede Moisés:
Moisés:
Moisés: da Lei
Moisés: A Aliança da Lei 175
175

"Tendo, pois, tal esperança,


“Tendo, pois, esperança, servimo-nos de de muita ousadia
m uita ousadia
no falar. E
no falar. não somos como
E não como foi Moisés, que punha
Moisés, que véu sobre
pu n h a véu sobre
a sua face para de Israel
que os filhos de
para que Israel não
não atentassem para a
atentassem para
term inação do
terminação desvanecia. Mas
do que se desvanecia. Mas os sentidos deles se
embotaram.
em Pois até ao dia
botaram . Pois de hoje,
dia de quando fazem
hoje, quando fazem a leitura
leitura
da
da antiga aliança, o mesmo
antiga aliança, mesmo véu anece, não
permanece,
véu perm lhes sendo
não lhes sendo
revelado
revelado que
que em Cristo é removido.
em Cristo hoje, quando
removido. Mas até hoje, quando é
lido Moisés, o véu está posto
lido Moisés, posto sobre coração deles."
sobre o coração deles.”
(2 Co
Co 3.12-15)
Paulo
Paulo não
não pára
pára sim plesm ente ao reconhecer,
simplesmente pragmati¬
reconhecer, pragmati-
cam ente, a presença
camente, de um
presença de um véu a seqüéncia
véu nna da doação
seqüência da doação da lei.
da lei.
Oferece uma
Oferece interpretação m
um a interpretação muito
uito pprofunda
rofunda do do valor simbólico
simbólico
do véu
do empregado por
véu em pregado po r Moisés.
Moisés. Mais
Mais longe
longe ainda,
ainda, Paulo
Paulo afirma a
afirma
ppermanente presença
erm anente presença desse véu
véu simbólico no
no meio
m eio do
do Judaísmoo
Judaísm
atual.
atual.
Observemos cuidadosamente
Observemos cuidadosam ente o o versículo 14:14: "... pois até
“... pois até o dia
dia
de hoje... oo m
de hoje... esm o véu
mesmo permanece
véu perm anece na leitura da
na leitura aliança,
da velha aliança,
lhes sendo
não lhes
não revelado que
sendo revelado que em em Cristo removido."
Cristo é rem Observemos
ovido.” Observemos
que é oo "mesmo"
que “m esm o” véu véu ((aÓTÓç) que apareceu
o í ú t ó ç ) que apareceu nos nos dias de de Moisés
Moisés
que continua
que continua até o presente.
presente. Paulo Paulo não
não pretende
p retende sugerir que que
ainda
ainda existe um uma a velha relíquia
relíquia de 1500 anos de
de 1500 idade. N
de idade. Nem
em tam
tam¬­
pouco ppretende
pouco alguma
reten d e evocar algum a interpretação alegórica do
interpretação alegórica véu de
do véu de
Moisés. Em
Moisés. Em vez disto,
disto, deseja apenasapenas expor aa significação original original
do "mesmo
do véu".
“m esm o véu”.
Qual
Qual é o
o efeito
efeito de um véu? G
de um Geralmente
eralm ente um um véuvéu impede
im pede queque
alguma
algum a coisa revelada.
coisa seja revelada.
Que
Q ue é que véu simbólico de
que o véu Moisés impede
de Moisés im pede de de ser revelado
revelado
Israel ainda
a Israel
a ainda hoje? Paulo responde
hoje? Paulo explicitamente
responde explicitam ente a estaesta
pergunta no
pergunta no versículo 14: 14: "...
“... o mesmo véu perm
m esm o véu não lhes
anece, não
permanece, lhes
sendo revelado... que
sendo revelado... (i. é., a velha ministração
que (i. ministração da da lei) emem Cristo é
14
removido."
rem ovido.”14 A coisa trágica a respeito
respeito do Judaísmoo no
do Judaísm no tem
tempopo dede
Paulo
Paulo foi que que ele não não compreendeu
com preendeu o o caráter transitório da da
mosaica. O
dispensação mosaica. Judaísmoo compreendeu
O Judaísm com preendeu corretamente
corretam ente a
glória
glória dada velha aliança.
aliança. Mas não percebeu o
não percebeu desvanecente
o caráter desvanecente
daquela glória.
daquela glória. Portanto,
Portanto, o véu véu simbolizou cegueira de Israel
simbolizou aa cegueira Israel
com relação
com transitoriedade e ao
relação àà transitoriedade desvanecente da
ao caráter desvanecente da
aliança mosaica. Não
aliança mosaica. pôde ver oo fim
Não pôde fim da
da lei que devia ser cum
lei que cumprida
prida
Cristo.
em Cristo.
em

14. Seria
14. Seriapurap uconversa
ra conversadesconexa
desconexa eq u acio noarsujeito
equacionar o sujeito "retirado"
de de com
“retirado” o véu,
com desde
o véu, desde
que véu éé o sujeito
que o véu sujeito ddee "permanecer" na cláusula
“p erm a n e c e r” na cláusula im ediatam ente pprecedente.
imediatamente recedente. Paulo
Paulo
estaria então
e n tã o ddizendo
izendo qqueu e o véu da cegueira
véu da cegueira deles ainda ainda ppermanece, m a vez que
erm anece, uuma véu da
que o véu da
cegueira
cegueira deles foi retirado.
retirado.
176
176 Pactos
Cristo dos Pactos

Geralmente
Geralm ente se supõe supõe que função do
que aa função véu de
do véu Moisés era
de Moisés era
proteger
proteger Israel
Israel da
da intensidade
intensidade excessiva da
da glória do
do seu
seu rosto.
rosto.
Esta interpretação
Esta interpretação parece parece concordar com declaração em
com a declaração em 2
Coríntios
Coríntios 3.7.3.7. Neste Paulo lem
versículo, Paulo
Neste versículo, lembra coríntios que
bra aos coríntios que a
velha aliança
aliança veio em "a ponto
glória, “a
em glória, ponto de de os filhos de de Israel não
Israel não
poderem fitar a face de
poderem de Moisés,
Moisés, ppor causa da
o r causa da glória do seu
glória do seu rosto,
rosto,
glória que
que eraera desvanecente".
desvanecente”.
Entretanto,
E considerações apontam
n tre tan to , diversas considerações ap ontam em em o u tra
outra
direção
direção para análise da significação do
para aa análise do véu de Moisés
véu de Moisés na na
narrativa do
narrativa Sinai.
do Sinai.
Primeiro, estrutura desse versículo coloca
Prim eiro, a estrutura coloca ênfase sobre
sobre o
caráter desvanecente
desvanecente da glória
da glória da
da face de
de Moisés.15
Moisés.15 A de
face de
Moisés, na
Moisés, verdade, estava radiante;
n a verdade, radiante; mas,
mas, oo que marcava o
que marcava seu
o seu
semblante
sem blante eraera uma radiancia desvanecente.
um a radiância
segundo lugar,
Em segundo
Em lugar, nãonão se faz qualquer menção m enção dodo véu de
véu de
Moisés, nem
Moisés, nem de de sua função, neste
sua função, neste versículo. Posteriormente,
versículo. Posteriorm ente, em
em
sua discussão,
sua Paulo indica
discussão, Paulo indica aa função
função do Moisés colocou
do véu. Moisés colocou o véu
o véu
sobre a
sobre a sua
sua face “p "para
ara queque os filhos de Israel não
de Israel atentassem para
não atentassem para
aa terminação
term inação do do queque era desvanecente" (v. 13).
era desvanecente” Em bora oo sentido
13) . Embora sentido
desta frase seja vigorosam
desta vigorosamente controvertido, a posição
ente controvertido, posição maismais
convincente parece
convincente parece ser que que Paulo dizendo que
Paulo está dizendo Moisés
que Moisés
colocou seu
colocou véu ppara
seu véu que os filhos de
ara que Israel não
de Israel não contem
contemplassem
plassem
sua face, enquanto
aa sua enquanto a a glória estava se desvanecendo.
Em terceiro
Em lugar, um
terceiro lugar, uma olhada mais
a olhada mais cuidadosa
cuidadosa em em Êxodo
Êxodo
apóia
34.29-35 apóia firmemente
firm em ente o ponto
ponto de
de vista que
que entende
entende véu
o véu
com
como escondendo oo caráter desvanecente da
o escondendo glória de
da glória de Moisés,
Moisés, em em
vez do
do caráter excessivo da da sua
sua glória.
glória.
De acordo
De acordo com com Êxodo Êxodo 34, 34, o Moisés radiante apareceu
Moisés radiante apareceu
16
primeiro
prim eiro perante
perante o povo que fugiu
povo que dele (w.
fugiu dele (w. 29, 30).
30).16 Este medo
Este m edo
da parte do
da parte povo não
do povo implicava necessariamente
não implicava necessariam ente que que a glória eraera
tão intensa
intensa que que o povopovo não podia suportáda.
não podia suportá-la. O próprio fato de
O próprio de
raios de
raios de luz
luz serem emitidos pelo
serem emitidos pelo rosto
rosto dede Moisés ofereceria base
Moisés ofereceria base
adequada para
adequada para despertar terror em corações. Na
em seus corações. verdade, o
Na verdade,
povo voltou
povo Moisés quando
voltou a Moisés quando ele oo convocou,
convocou, e ele se colocou
colocou na na
sua presença
presença sem sem véu véu enquanto
enquanto lhe lhe entregava
entregava a leilei (w.
(w. 31, 32).
31, 32).

15. A
15. /V separação cia caracterização adjetiva da
da caracterização de Moisés
glória de
da glória Moisés do substantivo que
do substantivo ela
que ela
modifica
m odifica enfatiza
enfatiza oo caráter desvanescente
desvanescente da da glória.
glória. Cf. com F.
Cf. com F. Blass e A. D
Debrunner,
ebrunner, A
Greek
G reek Grammar
G ram m ar ooff the New
New Testament
T estam en t (Chicago, 1961), n'J
(Chicago, 1961), 473.
n (J 473.
16. O
16. texto realmente
O texlo que aa pele
realm ente diz que pele dda
a lace de Moisés
face de Moisés ficou "provida de
ficou “provida de chifre”.
chifre". O uso
O uso
do
do term
termoo "Q¡? em hebraico,
"Qj? em na Vulgata Latina,
reílelido na
hebraico, refletido oferece, evidentem
Latina, oferece, ente, a origem
evidentemente, origem
das representações
representações artísticas posteriores de um
posteriores de com chifres projelados
um Moisés com de sua cabeça.
projetados de cabeça.
Moisés: A Aliança da
Moisés: da Lei
Lei 177
177

O indica explicitamente
O texto indica explicitam ente que que Moisés completou
Moisés com pletou oo ato de
ato de
dar a lei
lei ao
ao povo antes de
povo antes de ppôr
ô r o seu Somente
seu véu. Som depois de
ente depois de haver
haver
Moisés terminado
Moisés term inado de de falar ao ao povo
povo é que que pôs véu sobre
pôs oo véu sobre a suasua
33) 17
face (v. 33)17
A narrativa
narrativa passapassa a a indicar o modelo pelo qual
m odelo pelo Moisés
qual Moisés
entregou a
entregou a lei
lei ao povo em
ao povo em suas várias partes (w. 34,
partes (w. 34, 35). Moisés
35). Moisés
voltaria à presença
presença do do Senhor, tiraria o véu, e receberia
Senhor, tiraria receberia um uma a
porção
porção adicional
adicional da
d a revelação
revelação da
da lei.
lei. O
O texto
texto é bastante
bastante explícito
explícito
quanto ao
quanto ao fato de de que (habitualmente)
povo (habitualm
que o povo ente) veria a pele
pele dodo
rosto de
rosto de Moisés
Moisés que que resplandecia
resplandecia (v. 35). Depois de
35). Depois de transmitir
transm itir
m ensagem , Moisés
sua mensagem,
sua recolocaria o véu
Moisés recolocaria véu sobre
sobre oo rosto 34).18
rosto (v. 34).18
Na sua exposição desta
Na passagem, Paulo
desta passagem, m ostra incisiva¬
Paulo mostra incisiva­
m ente que
mente glória da
que a glória da face dede Moisés desvanecendo em
Moisés se estava desvanecendo em
intensidade.
intensidade. ComoCom o determ inou ele este fato? Nada
determinou N ada na narrativa
na narrativa
de Êxodo 34 m
de Êxodo menciona explicitamente
enciona explicitam ente que
que a a glória da face de
glória da de
Moisés desvaneceu.19
Moisés jamais se desvaneceu.19
Paulo,
P a p a re n te m e n te , ddeduziu
aulo, aparentemente, ed u ziu o fato fato do do caráter
desvanecente
desvanecente da glória da
da glória da face de Moisés da
de Moisés função do
da função do véu
véu nana
narrativa. Moisés estava repetidamente
narrativa. Moisés repetidam ente pondo pondo o véu, diz Paulo,Paulo,
para que Israel
para que não atentasse
Israel não atentasse na terminação
na term inação dodo que desvanecia
que se desvanecia
(2 Co 3.13).
Co 3.13).
E difícil
E difícil determinar
determ inar oo grau de significação que
grau de povo de Israel
que o povo Israel
percebeu
percebeu do do símbolo do do véu
véu de Moisés.20 Paulo
de Moisés.20 Paulo interpreta
interpreta o simbo¬
o simbo­
lismo do
lismo do véu
véu em em termos da cegueira de
da cegueira Israel com
de Israel relação ao
com relação ao
caráter transitório da da lei
lei mosaica
mosaica (v. 14).14).

17.
17. P Para u m a discussão com
ara uma completa
pleta do sentido da
do sentido construção hebraica
da construção hebraica comcomo mostrando
o m ostrando
que Moisés completou
que Moisés co m p leto u sua
sua com unicação da
comunicação lei antes
da lei antes de
de ppôr ô r oo seu véu, ver U
seu véu, Umberto
m berto
Cassulo,
Cassuio, A Commentaiy on on the Book of of Exodus (Jerusalém, 1067), p.
(Jerusalém, 1067), p. 450 e suasua extensa
extensa
discussão da d a força de "e ele
d e “e terminou"
ele te (ÿOÿV) em
rm in o u ” (bo'.D em A Commentary on the Booh of Genesis, Part I
Book ofGenesis, I
(Jerusalém,, 1961),
(Jerusalém 1961), pp. 61s.
pp. 61s.
A LXX bastante incisiva:
LXX é bastante Kai è¿Traôq
incisiva: Kai íra ò ri KaTÉTTaoae
KaTCTTauae ÀaÀwvAaÀwv irpòç cxútouç, £TT£0r)K£v
irpòç ccutoúç, £TT£0qK£v zm¿ttí
ttò npòawnov auTou
ò TTpòawrrov auTou tcdAuppa.
KáAujj|aa.
18. Notar
18. N o tar a a ênfase correspondente
co rre sp o n d en te dede Paulo
Paulo com respeito ãà m
com respeito maneira habitual de
aneira habitual de Moisés
Moisés
ppôr seu véu. Moisés
ô r oo seu "estava pondo"
Moisés “estava £TÍ0£t) um
p o n d o ” ( £TÍ0£i) um véu sobre sua
véu sobre sua face, para
para que
que os filhos
dfie Israel não
e Israel pudessem ver o fim
n ão pudessem íim daquilo
daquilo que desvanecendo (2
que se estava desvanecendo (2 Co 3.18).
3.13).
19. Os rabinos
19. realmente
rabinos realm concluíram que
en te concluíram que aa glória dada face de Moisés nunca
de Moisés nu n ca se desvaneceu,
desvaneceu,
mas permaneceu
mas p erm an eceu com com ele atéaté a m orte, e m
a morte, esm o depois da
mesmo da morte,
m orte, em sua sepultura.
em sua Cf. com
sepultura. Cf. com
IIIermann L. Strack e Paul
Ie n n a n n L. Paul Billerbeck,
Billerbeck, em em Kom mentar Zum Neuen Testament Aus Talmud,
Kominentar Talmud un d
and,
Midrasch
Midrasch (M (Múnchen, 1926), 3: 515.
ünchen, 1926), 515.
20. Philip
Philip E Edgcumbe
dgcum be H Hughes,
ughes, em em P Paul's Second, Epistle to the Corinthians (G
auis SecondEjnsile (Grand Rapids,
rand Rapids,
1 962) , p.
1962), p. 1 09, sugere
109, sugere queque o cobrir com com um um véuvéu a desvanecente glória de de Moisés envolveria
Moisés envolveria
subterfúgio que
subterfúgio q u e seria indigno
seria in digno ddo apóstolo.
o apóstolo.
Entretanto,
E possível eentender
n tretan to , éé possível desvanecimento
n te n d e r oo desvanecim enio da glória que
da glória extinguia com
q u e se extinguia como o
lendo
len d o significação sim simbólica,
bólica, em
em vez de de rep re sen tar subterfúgio.
representar subterfúgio. N Não
ão é necessário postular
necessário postular
que os israelitas
que israelitas nnão tinham
ão tin h am nnenhuma consciência do
e n h u m a consciência desvanecente da
do caráter desvanecente da glória de
glória de
178
178 Cristo dos
Cristo Pactos
dos Pactos

OO próprio
próprio fato de que
fato de que oo véu "cegueira" infere
simbolizava “cegueira”
véu simbolizava infere
Israelestava
que Israel
que estava em estado de
em estado imperceptibilidade
de im perceptibilidade com respeito àà
com respeito
significação do
significação do véu.
véu. Se Israel houvesse
Se Israel houvesse com compreendido signifi¬
preendido oo signifi­
cado pleno do
cado pleno do véu, então aa sua
véu, então apreensão se
sua apreensão constituiria num
se constituiria numa a
contradição da
contradição da verdade
verdade que tencionava simbolizar.
véu tencionava
que oo véu simbolizar.
Todavia, éé duvidoso
Todavia, duvidoso que Israel não
que Israel alguma
consciência algum
não tivesse consciência a
do caráter
do caráter desvanecente
desvanecente da glória da
da glória da face
face dede Moisés.
Moisés. NãoNão seria
seria
essencial que
essencial véu escondesse
que oo véu escondesse com completamente
pletam ente aa glória desvane¬
glória desvane­
cente
cente de de Moisés
Moisés aa fim
fim dede funcionar de de mmaneira
aneira simbólica. Além
simbólica. Além
disto, Israel
disto, Israel deve
deve ter visto
visto oo rosto
rosto de de Moisés
Moisés mais tarde, sem
mais tarde, sem oo
fenómeno
fenôm eno dodo “chifre”,
"chifre", aa m enos que
menos que se postule que
se postule Moisés peregri­
que Moisés peregri¬
nnou deserto oo período
no deserto
o u no inteiro de
período inteiro de 4040 anos
anos com velada.
face velada.
com aa face
Mas o coração
Mas coração dede Israel
Israel estava cego com
estava cego relação àà significação
com relação significação
simbólica do
simbólica do véu.
véu. A sua própria
sua própria cegueira
cegueira foi
foi abertamente
abertam exibida
ente exibida
perante
perante ele de de m
maneira
aneira simbólica. Todavia, nem
simbólica. Todavia, nem este auto-retrato
auto-retrato
pôde despertá-lo
pôde despertá-lo quanto transitoriedade da
quanto àà transitoriedade da aliança mosaica.
aliança mosaica.
Ainda hojehoje perm anece oo m
permanece véu. O
esm o véu.
mesmo Onde
nde quer que Moisés
que Moisés
lido, Israel
seja lido, Israel perm anece cego
permanece cego com
com relação transitoriedade da
relação àà transitoriedade da
lei (2
lei (2 Co 3.15).
3.15). Ele
Ele perm
permanece impressionado com
anece tão impressionado glórias
com as glórias
da revelação da
da revelação lei de
da lei Moisés que
de Moisés que se tom ou cego ao
tornou ao caráter
temporário
tem porário da da ministração
ministração mosaica
mosaica da da lei.
lei.
Entretanto, Paulo
Entretanto, desespera com
não se desespera
Paulo não com respeito Israel.
respeito aa Israel.
Porque nenhum
Porque nenhum véu cobre o ministério
véu cobre m inistério da nova nova aliança.
aliança. Sua
Sua
glória não se desvanece. Com Com a “face descoberta"
a "face descoberta” (v. 18), 18), todo
todo
crente da nova
crente nova aliança coloca-se na presença imediata
na presença imediata do do Senhor.
Senhor.
Ele
Ele partilha
partilha da posição singularm ente privilegiada de Moisés,
posição singularmente Moisés, emem
lugar de simplesmente receber de Moisés o relato relato a respeito
respeito da da
revelação de Deus. Contemplando
C ontem plando constantemente,
constantem ente, como com o numnum
espelho, a glória do Senhor, Senhor, ele é "metamorfoseado"
“m etamorfoseado” de glória
em glória.
em
Moisés passou
passou da glória para para a glória desvanecente. Sua face
irradiou
irradiou a glória de Deus Deus só temporariamente,
tem porariam ente, após confrontação
confrontação
imediata com o Senhor.
Moisés. Viram Moisés em sua glória. Viram-no
em sua Viram -no sem sua glória (exceto se, com
sem aa sua com os rabinos,
manlém-se
m antém -se que a glória de d e Moisés jamais se desvaneceu). O que eles não viram foi o
processo desvanecente em transição. Foi o véu que impediu im pediu os israelitas de verem esse
desvanecimento, este fato podia
desvanecim ento, e este ter sido deduzido pelos contemporâneos
p o d ia ter contem porâneos de Moisés. Eles
viram
viram suasua glória
glória não
não velada d u ra n te longo
velada durante espaço de
longo espaço de tempo, enquanto ele
tem po, enquanto ele entregam
en treg ara as
as
várias
várias prestações
prestações da
da lei.
lei. Por então, devia
que, então,
P or que, devia Moisés
Moisés pôr véu? Não
p ô r oo véu? Não porque
porque os os israelitas
israelitas
fossem
fossem pecadores
pecadores cuja
cuja visão
visão da
d a glória
glória de Moisés devesse
de Moisés ser interrompida
devesse ser causa da
p o r causa
interrom pida por da sua
sua
indignidade.
indignidade. Em vez disto,
E m vez disto, Moisés
Moisés pôs pôs oo véu p ara que
véu para qu e os israelitas não
os israelitas vissem aa terminação
não vissem term inação
da
da glória
glória da sua face.
da sua face. Esse ato de
Esse ato véu simbolizava
p ô r oo véu
de pôr simbolizava suasua cegueira ao caráter
cegueira ao caráter temporário
tem porário
da legislação
da legislação mosaica.
mosaica.
Moisés: da Lei
Moisés: A Aliança da Lei 179
179

Mas o
Mas participante da
o participante nova aliança
da nova aliança passa
passa de gloria em
de glória gloria.
em glória.
Porque Senhor, que
Porque o
o Senhor, que é o Espirito,
Espírito, vive dentro
dentro do crente
do crente e sua sua
gloria
glória nunca
nunca se desvanece.
desvanece. Pelo
Pelo Senhor,
Senhor, o Espírito,
Espírito, ele é
transformado
transform ado nna semelhança
a sem elhança do próprio filho de
do próprio de Deus.
Deus.
pode ter vindo com
aliança pode
A velha aliança com glória. Mas sua glória
glória. Mas glória
desvanecente dificilmente
desvanecente dificilm ente se compara
com para com glória perm
com aa glória anente
permanente
da nova aliança.
d a nova aliança. Sob Sob todos os aspectos,
aspectos, a nova aliança
a nova aliança supera
supera
aquela que
aquela que a precedeu.
a precedeu.
aliança mosaica
A aliança gloriosa. Mas aa nova
mosaica foi gloriosa. aliança é mais
nova aliança mais
gloriosa. A aliança
gloriosa. mosaica jamais
aliança mosaica jam ais ppretendeu
reten d eu ser o fim fim do do
tratam
tratamento pactuai de
ento pactuai de Deus
Deus com com o seu povo. Em
seu povo. disto, na
Em vez disto, na
m esm a época
mesma época em em queque foi instituída, aliança mosaica
instituída, a aliança mosaica foi foi
representada
representada como com o sendo progressivam ente relacionada
sendo progressivamente relacionada com com a
totalidade
to talidade dos dos ppropósitos
ropósitos de de Deus.Deus. E Embora
m b o ra contendo
c o n te n d o
manifestação
m anifestação mais mais clara
clara da verdade redentiva
da verdade redentiva do do queque aa que
que aa
precedeu,
precedeu, também
tam bém continha
continha muito
m uito menos
m enos verdade
verdade do
do que a
que
consumação
consum ação da aliança que
da aliança seguiria.
que se seguiria.
A aliança da lei se consuma em Jesus Jesus Cristo. De acordo com
De acordo com
ateus 5.17,
Mateus
M 5.17, Cristo mostrou
m ostrou que que nãonão veio parapara revogar a lei, lei, mas
mas
para cumpri-la.
para cumpri-la. Pela Pela sua vinda,
vinda, ele consum
consumou ou todos os propósitos
propósitos
de Deus ao dar aa lei.
de Deus lei.
No sermão
No serm ão do do monte Jesus se m
m onte Jesus manifesta
anifesta comcomo o o novo novo
legislador. Seu
legislador. Seu “eu, porém , vos digo"
"eu, porém, digo” (Mt 5.22, 5.22, etc.) revela
revela seuseu
papel com
papel relação àà lei
com relação lei como
com o superior ao ao de
de Moisés.
Moisés. EmEm vez de de
um a revelação
relatar uma revelação que que tinha recebido, Cristo
tinha recebido, Cristo propôs
propôs a lei lei da
da
nova aliança como
nova aliança como seu próprio autor.
seu próprio autor.
No
N o m onte da
monte da transfiguração Jesus Jesus apareceu
apareceu em em glória
glória m maior
aior
do que Moisés.
do que Moisés. O O resplendor do sol irradiava
do sol dele na
irradiava dele na mmedida
edida em em
que
que Ele
Ele manifestava
manifestava a
a sua verdadeira
verdadeira glória
glória interior.
interior. Em
Em vez de
de
refletir meramente
m eram ente os raios raios dodo resplendor de de Deus, tinha em
Ele tinha
Deus, Ele em
si m origem da
esm o a origem
mesmo da sua glória transfiguradora (Mt 17.2).
sua glória 17.2).
Embora
E m bora Moisés e Elias aparecessem com
Elias aparecessem Ele, de
com Ele, de mmaneira alguma
aneira algum a
eram iguais a Ele.
eram iguais No fim,
Ele. No fim, os discípulos viram viram "só Jesus", e
“só Jesus”,
ouviram a voz divina
ouviram divina declarar:
declarar: "Este“Este é meu ouvi-o"
amado... ouvi-o”
m eu filho amado...
(Mt 17.5).
17.5).
Moisés, o
Moisés, o mmediador
ediador da lei, m
da lei, ministrou
inistrou comcomo o servo nana casa de de
Deus. Mas
Deus. Mas Cristo,
Cristo, oo originador da lei, governa
da lei, governa comocom o Filho sobre
Filho sobre
aa casa de Deus
casa de Deus (Hb 3.5, 6).
(Hb 3.5, 6).
O apóstolo Paulo
O Paulo mostra
m ostra que Cristo é o fim
que Cristo fim da lei para
da lei todo
para todo
aquele que
aquele que crê (Rm 12.4). O
(Rm 12.4). O ppoder
o d e r sentenciador e condenador
da esgota suas acusações em
lei esgota
da lei em Cristo.
Cristo.
180
180 Cristo dos Pactos
Cristo Pactos

Para ser este


Para este fim,
fim, Cristo cumpriu
Cristo cum toda aa justiça. Observou
priu toda Observou
perfeitamente
perfeitam ente toda
toda a lei,
lei, enquanto,
enquanto, ao mesmo
m esm o tempo, levou
tem po, levou
sobre si m esm o as maldições
mesmo da lei.
maldições da lei. De
De todas as perspectivas,
perspectivas, aa
aliança da lei
aliança da lei se consuma
consum a em Cristo.
em Cristo.
11
11
Excurso
Excurso
ou Dispensações:
Alianças ou Dispensações:
Qual
Qual Destas
Destas Estrutura
Estrutura a
Bíblia?
Bíblia?
As iniciativas de Deus
i n i c i a t i v a s de Deus no estabelecimento
no estabelecim ento dos relacionamentos
relacionam entos
aliança estruturam
de aliança
de estruturam a história da
a história redenção. Suas soberanas
da redenção. soberanas
intervenções provêem
intervenções estrutura essencial
provêem aa estrutura essencial para compreensão
para a com preensão
grandes épocas bíblicas.
das grandes Tal perspectiva
bíblicas. Tal perspectiva temtem caracterizado de
caracterizado de
maneira
m aneira completa
com pleta o presente
presente tratamento materiais bíblicos.
tratam ento dos materiais bíblicos.
Uma
U m a alternativa importante
im portante para estrutura da
para se analisar aa estrutura da
história bíblica
história oferecida po
bíblica é oferecida porr um
uma a escola de
de pensam ento
pensamento evangé¬
evangé­
lico mais
lico popularmente
mais popularm conhecida como
ente conhecida "dispensacionalismo".1
como “dispensacionalismo”.1
O dispensacionalismo tem-se colocado
O colocado em em oposição à teologia dada
aliança como
aliança com o m meio
eio de compreender
de com estrutura arquitetônica
preender aa estrutura arquitetônica da
da
revelação bíblica.
revelação bíblica.
Na
N a medida
m edida em em que
que aa perspectiva dispensacionalista estiver
perspecdva dispensacionalista
sendo avaliada,
sendo avaliada, não não se deve esquecer que que os teólogos da aliança
da aliança
e os dispensacionalistas colocam-se lado lado aa lado afirmação dos
na afirmação
lado na

1. Para
1. umu m
P ara examhistórico
exame do do
e histórico movimento, Clarence
verver
m ovim ento, B. B.
C larence Bass: Backgrounds
Bass: to to
Backgroumls
Dispensalioncdism (Grand
Dhpmsalionalisrn (Granel Rapids: Wm.
Rapids: W Eerdmans,
B. E
m . B. erdm ans, 1960), pp. 64ss.).
1960), pp. 64ss.).

181
181
182
182 Cristo dos Pactos
Cristo

princípios da fé cristã.
princípios essenciais da cristã. Com m uita freqúência,
muita freqüência, estes
grupos, dentro
dois grupos, dentro do Cristianismo, apresentam-se sozinhos em
do Cristianismo, em
oposição
oposição à
ã invasão do
do modernismo,
m odernism o, do neo-evangelicalismo do
neo-evangelicalismo e do
emocionalismo.
emocionalismo. Os teólogos da da aliança e os do do dispensacio-
nalismo devem
nalismo devem m anter na
manter na mais consideração a produtivi¬
mais alta consideração produtivi­
dade erudita e evangélica uns
dade erudita uns dos outros. Pode-se esperar que
outros. Pode-se que a
continuação desse intercâm
continuação intercâmbio bio se baseie nonet am
amor no respeito.
or e no respeito.
No
N o dispensacionalismo tem-se manifestado, manifestado, maismais recente­
recente¬
m tendência de
en te, a tendência
mente, de minimizar aa importância
im portância das
"dispensações" com
“dispensações” como o fator que
que caracteriza seu distintivo.
seu sistema distintivo.
Os dispensacionalistas notam notam que os teólogos da da "aliança"
“aliança”
2
também
tam bém fazem
fazem usouso da terminologia
da term inologia "dispensacional".
“dispensacional”.2
Todavia, o uso
Todavia, uso de terminologia sem
de terminologia elhante não
semelhante não envolve
inevitavelmente concordância
inevitavelmente concordância em princípio. Na
em princípio. Na verdade,
verdade, o
conceito das dispensações sustentado pelos
conceito "dispensacionalistas"
pelos “dispensacionalistas”
coloca sua
coloca sua perspectiva
perspectiva da história bíblica em
da história em oposição ao ponto ponto
m antido pela
de vista mantido
de pela teologia da da aliança.
De
De m aneira interessante,
maneira interessante, a a diferença de de abordagem
abordagem da da
estruturação histórica
estruturação histórica do do dispensacionalismo e da da aliança
aliança
manifesta-se em
manifesta-se em dois sistemas diferentes que dentro do
aparecem dentro
que aparecem do
próprio dispensacionalismo.
próprio dispensacionalismo. Se os teólogos da aliança fazem
da aliança fazem uso uso
do
do termo "dispensação", da
term o “dispensação”, da mmesma dispensacionalistas
esm a forma os dispensacionalistas
usam
usam com freqúência o
com freqüência o term
termo o "aliança".
“aliança”. Na verdade, dois
Na verdade, dois
alternativos de
sistemas alternativos de estruturar a história
história da da redenção
redenção
funcionam dentro
funcionam dentro do próprio pensamento
do próprio dispensacional. Um
pensam ento dispensacional. Um
destes sistemas é “de "de aliança", outro, "dispensacional".
aliança”, e o outro, “dispensacional”.
Quando
Q com param observações interpretativas
uando se comparam interpretativas feitas por por
dispensacionalistas
dispensacionalistas sobre alianças e dispensações,
sobre alianças dispensações, surge surge
importante
im portante tensão. E E com
como o se a história
história da redenção tivesse duas
da redenção duas
estruturas.
estruturas. Em Em certos
certos instantes, estruturas se inter¬
instantes, essas duas estruturas inter-
relacionam intim
relacionam intimamente
am ente umaum a com
com a outra.
outra. O Outras
utras vezes, elas
eentram
n tra m emem com competição
petição pela
pela proeminência.
proem inência. N ão é fácil
Não fácil
ddeterminar
eterm inar qualqual destes sistemas deve realmente entendido
realm ente ser entendido
como
com o a chave da compreensão
da com progresso da
preensão do progresso história da
da história da
redenção na
redenção m ente do
na mente do próprio dispensacionalista. A questão
próprio dispensacionalista. questão
avança ainda mais:
avança ainda mais: quais das duas estruturam Escritura? -- as
estruturam a Escritura?
dispensações?
ou as dispensações?
alianças ou

2. VerVaerdiscussão
a discussão Charles
de de Caldwell
C harles Ryrie
Caldwell emem
Ryrie Djspensationafom Today
Djspensationafom (Chicago:
Today Moody
(Chicago: Moody
Press, 1965),
Press, Ryrie moslra
pp. 43s. Ryrie
1965), pp. m ostra qque nem o reconhecim
u e nem ento das dispensações na
reconhecimento na
Escritura
Escritura nnem acordo com
em oo acordo com relação
relação a um número
a um núm ero específico provê o
de dispensações provê
específico de
arco essencial do
marco
m "dispensacionalismo".
do “dispensacionalism o”.
Alianças ou Dispensaçoes: Qual
ou Dispensaçoes: Qual Destas Estrutura
Destas E Bíblia? 183
strutura a Bíblia? 183

presente investigação
A presente investigação iráirá mover-se
mover-se através das várias épocas
épocas
história da
da história
da da redenção, observando as perspectivas
redenção, observando perspectivas opcionais
opcionais
propiciadas
propiciadas na na teologia da da aliança
aliança e no dispensacionalismo. Em
no dispensacionalismo. Em
virtude da
virtude da natureza desenvolvimentista
natureza desenvolvim entista do do pensamento
p en sam en to
dispensacional, terão de
dispensacional, notadas mais
de ser notadas mais de
de uma descrição de
um a descrição de
épocas. Os teólogos dispensacionais têm
algumas épocas. têm sido
sido muito
m uito
ativos durante últimas poucas
durante estas últimas décadas no
poucas décadas sentido de
no sentido de
aperfeiçoar seuseu sistema de bíblica. Não
de análise bíblica. Não seria
seria certam ente
certamente
dispensacionalista de
justo tratar oo dispensacionalista hoje como
de hoje com o se sua maneira
sua m de
aneira de
idêntica à
pensar fosse idêntica daqueles que
à daqueles caracterizavam a “velha”
que caracterizavam "velha"
Bíblia
Bíblia Scofíeld, quando do
Scofíeld, quando do seu primeiro
seu prim eiro aparecimento,
aparecim ento, em em 1909.
1909.
Todavia,
Todavia, ao mesmo tem po, esses fundamentos
mesmo tempo, antigos não
fundam entos antigos não
p o d e m ser totalmente
podem ignorados. Porque
totalm ente ignorados. teologia
P o rq u e aa teologia
dispensacional primitiva continua
dispensacional primitiva continua a a oferecer oo m modo de
básico de
odo básico
abordagem dispensacionalismo
abordagem ao
ao dispensacionalismo atual.
atual.
Na
N medida
a m edida emem que progredirmos
que progredirm os nesta "jornada" através das
nesta “jornada”
várias estruturas
estruturas dada história da redenção,
história da devem tomar-se
redenção, três fatos devem tomar-se
evidentes. Primeiro, deve ficar claro que
evidentes. Primeiro, aperfeiçoamentos
que alguns aperfeiçoamentos
importantes
im portantes desenvolveram-se em em expressões mais recentes
recentes dada
perspectiva dispensacional. Segundo,
perspectiva dispensacional. Segundo, deve ficar claro que que existe
um im
um importante ponto de
portante ponto de tensão dentro
dentro dodo próprio
próprio dispensacio¬
dispensacio­
nalismo na
nalismo maneira
na m como
aneira com o ele vê as alianças e as dispensaçoes comocomo
duas opções para
para estruturar a a história
história da redenção.3 Terceiro,
da redenção.3 Terceiro, deve
claro que
ficar claro que existe umuma a diferença básica de
diferença básica de perspectiva
perspectiva entre
entre a
estrutura
estrutura da história da
da história redenção tal como
da redenção entendida pelos
como é entendida pelos
teólogos da pelos dispensacionalistas.
da aliança e pelos dispensacionalistas.

A ALIANÇA DA CRIAÇÃO
A teologia da entende oo relacionamento
da aliança entende relacionam ento de Deus com
Deus com
o homem na criação em
hom em na perspectiva de
em perspectiva de aliança. responsabilidade
aliança. A responsabilidade
do homem
do como ser criado
hom em como imagem de
criado à imagem de Deus
Deus no sentido de
no sentido de

3. A A altura,
esta
esta umu m
altura, equívoco
equívoco potencial
potencial deve
deve desfeito,
serser desfeito,o qual
o qual podep o dsurgir
e surgircomocom o
resultado
resultado dcio o arranjo materiais na
arranjo dos materiais presente sinopse de
n a presente opiniões. Não
de opiniões. Não se deve supor que
su p o r que
aa "velha" Bíblia Scoíielcl
“velha” Bíblia Scoíield (1909) co continha u m a série de
n tin h a só uma notas tratando
de notas tratando das dispensaçoes,
dispensaçoes,
ee nada com respeito
n a d a com N em se deve supor
respeito às alianças. Nem su p o r que "nova" Bíblia
que aa “nova” Bíblia Scoíield
Scofield (1967)
(1967)
continha
c o n tin h a so m en te notas
somente notas acerca alianças, e nnão
acerca das alianças, ão tinha
tinha nada
n a d a aa dizer a a respeito
respeito das
dispensaçoes. E
dispensaçoes. E apenas ppor causa de
o r causa d e um desejo de
um desejo de contrastar o tratam ento das
tratamento das
dispensaçoes e das alianças na dispensacional enq
n a teologia dispensacional u an to , ao
enquanto, ao mesmo
m esm o tem po,
tempo,
algo dda
ind ican d o algo
indicando a progressão
progressão dod o pensamento
p ensam ento no dispensacionalismo,
no dispensacionalism o, que
que os comcomentários
entários
foram
foram lim itados primariamente
limitados prim ariam ente às notas "dispensaçoes" na
acerca das “dispensaçoes”
notas acerca "velha" Bíblia
n a “velha” Bíblia
Scoíielcl, e
Scoíield, e às notas acerca das "alianças"
notas acerca “alianças” na "nova" Bíblia
n a “nova” Scofield.
Bíblia Scoíield.
184
184 Cristo dos Pactos
Pactos

formar
form ar uma
um a cultura para para a glória do do Senhor indicaindica algo da da
amplitude
am plitude dada responsabilidade
responsabilidade humana
hum ana estabelecida pela pela criação.
criação.
O universo
O posto sob sujeição à glória de
inteiro devia ser posto
universo inteiro Deus. A
de Deus.
ordenança do
ordenança do casamento e a a instituição
instituição do implicavam
do Sábado implicavam
que a obrigação do
que homem
do hom em para
para comcom o seu Autor estendia-se aa
o seu
toda área
área da humana. Ao mesmo
da atividade humana. mesmo tempo,tem po, um um teste
especial de
especial de prova
prova com respeito ao não
com respeito com er da
não comer da árvore do do
conhecimento
conhecim ento do bem
bem e do mal enfocou
do mal enfocou atenção
atenção sobre a
a responsa¬
responsa­
bilidade
bilidade específica do homem hom em de de obedecer àà palavra
palavra dodo Senhor,
Senhor,
simplesmente porque
porque era palavra do
era a palavra Senhor. Por meio
do Senhor. deste
meio deste
relacionamento de abrangência
relacionamento abrangência total, Deus Deus ligou-se à criaturacriatura
humana.
hum Este relacionamento
ana. Este relacionamento estabelecido pela pela criação seive de de
base fundamental
base fundam ental para compreensão de
para a compreensão de toda a história humana,
história hum ana,
na m
na medida em que ela se desenrola,
edida em desenrola, a a partir desse momento.
m om ento.
A época
época que corresponde à aliança
que corresponde aliança da criação se chama,
da criação chama, de de
acordo com
acordo com a "velha"
“velha” Bíblia Scofield, a
Bíblia Scofield, dispensação da
a dispensação da
"inocência".
“in Esta dispensação
o cên cia”. Esta dispensação é descrita
descrita com como o "um
“um testeteste
absolutamente
absolutam simples" que
ente simples” terminou
que term inou com com a sentença
sentença da da
expulsão.4 Esta
expulsão.4 Esta dispensação particular recebe recebe m muito pouca
uito pouca
elaboração na
elaboração na "velha" Bíblia Scofield.
“velha” Bíblia Scofield. NãoNão se dá dá nnenhuma
en h u m a
explicação com
explicação respeito às responsabilidades
com respeito responsabilidades mais mais amplas do do
homem
hom criado à imagem
em criado imagem de de Deus. referência ao
Deus. Só aa referência ao "teste
“teste
simples" descreve o caráter real
simples” relacionamento.
real desse relacionam ento. Tal Tal
perspectiva
perspectiva resumida
resumida sobre as responsabilidades
responsabilidades do
do homem
hom em
como
com criado deveria,
o ser criado deveria, eventualmente,
eventualm ente, ter im importante efeito
portante efeito
sobre a visão global da
sobre da significação do do Cristianismo.
Cristianismo.
O
O pensamento dispensacional mais
pensam ento dispensacional recente sobre
mais recente sobre a dispensa¬
a dispensa­
ção da
ção da "inocência"
“inocência” pode pode ser achado
achado nna obra de
a obra C. C.
de C. C. Ryrie,
Ryrie,
intitulada Dispensaáonalismo
intitulada Dispensacionalismo Hoje5Hoje5 (Dispensationalism
(Dispensationalism Today). Today).
Ryrie mostra
Ryrie que as responsabilidades
m ostra que responsabilidades de de Adão envolviam
envolviam manter
m anter
oo jardim
jardim e nãonão comer do do fruto
fruto da árvore do
da árvore do conhecim
conhecimento ento do do
bem e do
bem mal. Ele
do mal. Ele acentua responsabilidade
acentua a responsabilidade mais
mais ampla
am pla do
do
homem
hom com respeito
em com jardim,, em
respeito ao jardim embora não trate com
bora não extensão
com extensão
mmaior
aior a importância
importância desta desta obrigação. Introduz também
obrigação. Introduz tam bém na na
discussão um um aspecto im importante neste estágio primitivo
portante neste primitivo que que
caracteriza seu
caracteriza seu tratamento dispensações. T
tratam ento das dispensações. Tenta
enta oferecer
limitações escriturísticas que
limitações que colocam
colocam entre parênteses esta
entre parênteses esta
época particular sob discussão.
época discussão. Neste coloca os limites
caso, ele coloca
Neste caso, limites
C. I.
4. C. Scofield, ed.,
I. Scofield, Scofield Reference
ecl., The Scojiekl Reference Biblc: (New York: O
Bible (New
Bible: The Holy Bibk Oxford University
xford Universily
Press, 1909),
Press, 1909), p. 5, n.
p. 5, Este trabalho sent
n. 5. Este será referido, em diante,
daqui em
referido, daqui como
diante, com o aa “velha” Bíblia
"velha" Bíblia
Scofield.
Scofield.
5. Ryrie,
Ryrie, op. cit., pp.
op. cil., 57s.
pp. 57s.
ou Dispensações:
Alianças ou Qual Destas
Dispensaçoes: Qual Destas Estrutura Bíblia? 185
Estrutura a Bíblía? 185

dispensação da
da dispensação
da inocência, com
da inocência, como o Génesis 1.28-3.6. Com
Gênesis 1.28-3.6. Como o se
posteriorm ente, este esforço
verá posteriormente, esforço para
para fornecer os pontos pontos nosnos
quais cada dispensação começa
cada dispensação com eça e termina cria alguns problemas
term ina cria problem as
perturbadores para
perturbadores para a interpretação dispensacional.
interpretação dispensacional.
U perspectiva muito
m a perspectiva
Uma m uito mais completa
mais com pleta do relacionamento
do relacionam ento de
de
Deus com
Deus homem
com o hom em nnaa criação
criação encontra-se
encontra-se nas nas notas da Bíblia
notas da Bíblia de
de
Referência Scofield
Referência Scofield com respeito àà "aliança"
com respeito “aliança” que Deus estabele¬
que Deus estabele­
ceu com
ceu homem
com o hom em na criação. A "nova"
n a criação. Bíblia Scofield
“nova” Bíblia Scofield encerra
encerra
num
numa a síntese a substância da
a substância da aliança original de
aliança original de Deus
Deus com
com o o
homem,
hom em , como segue:
com o se segue:
primeira
A prim ou aliança
aliança, ou
eira aliança, edénica, requeria
aliança edênica, seguintes
requeria as seguintes
responsabilidades de
responsabilidades de Adão: (1) (1) propagar
p ro p a g ar a raça; (2)
a raça; (2)
subjugar a terra
terra para homem;
para o hom em ; (3) ter dom domínio sobre a
ínio sobre a
criação animal;
criação animal; (4) cuidar dodo jardim
jardim e comcomer er dos seus frutos
de com
e ervas; e (5) abster-se de er de
comer uma
de um árvore, a árvore do
a árvore, do
conhecimento
conhecim ento dodo bem
bem e do mal, sob pena
do mal, pena de m orte pela
morte pela
desobediência.6
desobediência.6
Excetuada a falta de
Excetuada de referência
referência ao ao papel
papel dodo Sábado
Sábado nas
nas
ordenanças
ordenanças da da criação, descrição do
criação, esta descrição do relacionamento original
relacionam ento original
do homem
do hom em comcom seu
seu Criador temtem mmuito para recomendá-la.
uito para recom endá-la. Trata
Trata
muito adequadamente
m uito adequadam responsabilidades mais
ente das responsabilidades mais amplas do do
homem,
hom em , enquanto,
enquanto, ao m mesmo
esm o tem po, aponta
tempo, específico
aponta o teste específico
sob o qual
qual foi colocado
colocado o homem
hom em na criação.
na criação.
tratamento dispensacional da
Comparando-se o tratamento
Comparando-se primeira das
da primeira
"dispensações" com
“dispensaçoes” primeira
com a prim "alianças", não
eira das “alianças”, pode dizer que
não se pode que
realmente conflitam
estas duas perspectivas realmente conflitam umuma a com
com a outra.
outra.
Entretanto, o relacionamento
Entretanto, original do
relacionamento original homem
do hom em com Deus
com Deus
encontra tratamento muito
encontra muito mais completo na na análise dispensacional
dispensacional
da "aliança edênica”
da “aliança edénica" do
do que
que na dispensacional da “dispensa­
na análise dispensacional "dispensa¬
ção da
da inocência".
inocência”.

REDENÇÃO
A ALIANÇA DA REDENÇÃO

Adão:
A A Aliança
dão: A A liança do Começo
A teologia dada aliança
aliança entende
en tende toda
toda a história, depois da
história, depois da
queda do hom
q u e d a do homem
em em pecado, como
em pecado, unificada sob as cláusulas da
com o unificada da
6. G. I.
(5. C. I. Scofield,
Scofield, ecL, Scofield Reference
ed., The New Scofield (New York: O
Rcfenmce Bible: The Holy Bible (New Oxford
xford
Universily Press, 1967),
University Press, p. 5, n.
1967), p. Este trabalho
n. 2. Este trabalho será referido, daqui em
referido, daqui em diante,
diante, como
com o a
a
"nova" Bíblia Scofield.
“nova” Bíblia Scoíield.
186
186 Pactos
Cristo dos Pactos

aliança dda
aliança redenção (on,
a redenção tradicionalmente,
(ou, mais tradicionalm ente, a aliança da
a aliança da
graça). Começando
graça). Com eçando com primeira promessa
com a primeira prom essa ao
ao Adão-em-
pecado continuando através da história
pecado e continuando consumação
até a consum
história até dos
ação dos
séculos, Deus
séculos, Deus ordena
ordena todas as coisas com com vistas ao seu propósito
seu propósito
singular dede redimir
redim ir um
um povo
povo para
para si mesmo.
mesmo. Na verdade, devem-
Na verdade,
notar importantes
se notar im portantes sub-estruturas dentro desta grande
dentro desta grande extensão
extensão
de tem po. A distinção entre
de tempo. entre velha aliança e nova aliança m
nova aliança arca
marca
um
uma estrutural maior dentro
a divisão estrutural dentro da da história
história da redenção.
da redenção.
Todavia, mesmo
Todavia, mesmo estas duas grandes épocas se relacionam relacionam inte¬ inte­
gralmente
gralm ente umuma a com
com a outra
outra como promessa
promessa e cumprimento,
cum prim ento,
com
como sombra
o som bra e realidade.
realidade.
palavras iniciais
As palavras iniciais de
de Deus
Deus a Adão depois da sua
depois da queda em
sua queda em
pecado podem ser apropriadam
pecado podem apropriadamente consideradas em
ente consideradas em term
termos os
do princípio da sua
do princípio história de aliança.
sua história aliança. Nas palavras àà
Nas suas palavras
serpente, àà m
serpente, mulher
ulher e ao homem, o Senhor decreta
ao homem, decreta a natureza da
a natureza da
luta que se seguirá na
luta que n a causa de trazer o hom homem em à salvação. No
à salvação. No
suor do rosto do hom
do rosto homem,em , nas
nas dores de de parto, pela provisão
parto, pela provisão de de
paladino único,
um paladino
um único, Deus
Deus conquistará
conquistará parapara o homem
hom em uma
um a
redenção completa. Todo
redenção completa. direcionado no
program a é direcionado
T odo este programa no
sentido
sentido dada restauração
restauração do do homem
hom em ao ao seu estado de
seu estado de bênção,
bênção, no no
qual ele foi originalmente
qual ele criado. Assim, aa história
originalm ente criado. história da da aliança
aliança
exibe propósitos unificantes
exibe os propósitos unificantes de de Deus
Deus nono mundo.
m undo.
Bíblia Scofield
A Bíblia Scofield caracteriza o período que se segue imediata¬
período que im ediata­
m ente à
mente queda do
à queda do hom
homem em em como a "dispensação
pecado como
em pecado “dispensação da da
consciência". De
consciência”. acordo com
De acordo com a "velha" Scofield o homem,
Bíblia Scofield
“velha” Bíblia hom em ,
sob esta dispensação,
dispensação, "tinha responsabilidade de
“tinha a responsabilidade de fazer todo
todo o
bem conhecido, abster-se
bem conhecido, abster-se de todo todo m al conhecido,
mal conhecido, e de de
aproximar-se de Deus sacrifício".7
Deus através de sacrifício”.7
evidente problema
Talvez o mais evidente problema associado a a esta descrição
descrição
do estado do
do estado do homhomem imediatamente depois da
em imediatamente queda em
da sua queda em
pecado seja aa sua falha em
pecado em centralizar-se na promessa
na prom essa dede Deus
Deus
sobre provisão de um
sobre a provisão Redentor, tal como
um Redentor, como descrito
descrito em Génesis
em Gênesis
3.15. Não
3.15. Não é a consciência
consciência do homem
do hom em que
que assume a dianteira
dianteira na
na
Escritura, im
Escritura, imediatamente
ediatam ente depois da queda.
da queda. Em
Em vez disto,
disto, o que
que
caracteriza aquela
caracteriza aquela eraera é a graça de Deus Deus que
que prom
prometeete entrar em em
conflito com
conflito com Satanás a favor da sua criatura caída.
criatura caída.
Ainda que que de de m
maneira
aneira nãonão suficientem profunda nas
ente profunda
suficientemente nas
suas revisões, "nova" Bíblia
revisões, a “nova” mostra-se apropriadamente
Bíblia Scofield mostra-se apropriadam ente
sensível ao problema.
ao problem a. A descrição revisada
revisada da "dispensação da
da “dispensação da
consciência" introduz uma
consciência” introduz um a referência
referência à primprimeira prom essa da
eira promessa da

7. 'V
7. "Velha"
elh a” Bíblia Scofield, p.
Bíblia Scofield, p. 10, n. 2.
10, n.
ou Dispensações:
Alianças ou Destas Estrutura
Qual Destas
Dispensações: Qual Estrutura a Bíblia? 187
Bíblia? 187

redenção. Ela
redenção. Ela se estende quanto à
estende quanto responsabilidade do
à responsabilidade do hom
homem em
tal como descrita nna
com o descrita "velha" Bíblia
a “velha” Scofield, no
Bíblia Scofield, sentido de
no sentido de
aproximar-se de
aproximar-se de Deus
Deus m mediante
ediante sacrifício de sangue, notando
de sangue, notando
que esta responsabilidade
que esta responsabilidade é "instituída aqui na
“instituída aqui expectativa da
na expectativa da
obra concluída de
obra concluída Cristo".8 A nota
de Cristo”.8 também
nota tam bém altera descrição do
altera aa descrição do
resultado
resultado final do "segundo teste do
do “segundo homem".
do ho m em ”. De acordo com
De acordo com a
"velha" Bíblia Scofield,
“velha” Bíblia Scofield, o teste do do hom
homem em pela consciência
pela sua consciência
resultou
resultou nna absoluta depravação do
a absoluta do hom
homem,em , como descrita em
com o descrita em
Génesis
Gênesis 6.5. 6.5. DeDe acoacordo "nova" Bíblia
com aa “nova”
rd o com Bíblia Scofield,
Scofield, o
"resultado"
“resultado” da segunda dispensação acha-se na
da segunda prom essa da
na promessa da
redenção
redenção tal comocom o descrita Gênesis 3.15.
em Génesis
descrita em 3.15. Ainda mais, "nova"
mais, a “nova”
Bíblia Scofield
Bíblia m odifica esta dispensação
Scofield modifica dispensação particular ao ao revisar aa
perspectiva quanto
perspectiva quanto ao
ao "fim"
“fim” deste período
período de
de teste. "velha"
A “velha”
Bíblia
Bíblia Scofield
Scofield tin tinha declarado que
h a declarado que essa "dispensação
“dispensação da da
consciência"
consciência” term terminou
inou comcom a sentença
sentença do do dilúvio.
dilúvio. Mas a "nova"
a “nova”
Bíblia Scofield afirma
Bíblia Scofield afirm a queque o hhomem o m em ccontinuou
o n tin u o u nna a sua
sua
responsabilidade
responsabilidade m moral conforme
oral conform pela consciência
ditada pela
e ditada consciência através
das eras seguintes.
seguintes.
O tratam
O tratamentoento de de Ryrie
Ryrie com relação àà “dispensação
com relação "dispensação da da
consciência" acentua os problemas
consciência” acentua problem as associados com com o “fim "fim"” e oo
"princípio" dispensações. Com
“princípio” das várias dispensações. Como atrás, Ryrie
n o to u atrás,
o se notou Ryrie
indicou que
indicou que os limites
limites escriturísticos da dispensação da
da dispensação da inocência
inocência
vão de Gênesis 1.28
de Génesis até Gênesis
1.28 até Génesis 3.6. Ele começa
3.6. Ele com eça a dispensação
dispensação
seguinte, dispensação da
seguinte, aa dispensação da consciência,
consciência, com Génesis 4.1. E
com Gênesis E na
na
verdade surpreendente
verdade surpreendente notar notar a m maneira
aneira como
com o a primeira
a prim eira pro¬
pro­
messa do
messa do R Redentor,
edentor, como
com o se m ostra em
mostra em Gênesis 3.15, é om
Génesis 3.15, omitida
itida
do seu
do seu lugar central
central como caracterizadora do
com o caracterizadora do estado
estado do homem
do hom em
em relação
em relação a Deus, depois da
Deus, depois queda em
da sua queda pecado. Pareceria
em pecado. Pareceria
bastante evidente
bastante evidente queque esta indicasse que
esta omissão indicasse que a prom essa de
promessa de
redenção realm
redenção ente não
realmente não é parte integral da
parte integral da estruturação
estruturação da da
história
história por
p o r parte
parte dede Ryrie.
Ryrie. Na verdade, Ryrie
Na verdade, afirma, em
Ryrie afirma, em outro
outro
lugar, que
lugar, que as dispensações “não "não são estágios na na revelação
revelação da da
aliança da
aliança graça, mas
da graça, mas ministrações distintamente
ministrações distintam diferentes da
ente diferentes da
maneira
m como
aneira com o Deus dirige os negócios
Deus dirige negócios do do m mundo".9 Na sua
u n d o ”.9 Na sua
determinação
determ inação de de contrapor perspectiva dispensacional
co n tra p o r a perspectiva dispensacional àà
teologia dada aliança, Ryrie rem
aliança, Ryrie removeu
oveu a promessa
prom essa da da redenção
redenção ao ao
homem
hom em caído para longe
caído para longe da posição apropriada
da sua posição apropriada de de estágio
estágio
central.
central.

"Nova"
8. ”N Bíblia Scofield,
ova” Bíblia Scofield, p. 7, n.
p. 7, 1.
n. 1.
9. Ryrie, op.
9. Ryrie, cil., p.
op. cit., 16.
p. 16.
188
188 Pactos
Cristo dos Pactos

A tensão inerente estruturação dispensacional


inerente à estruturação dispensacional da da história
história é
esta altura,
vista, aa esta altura, m mediante comparação
ediante com paração dessas notas respeito
notas a respeito
da "dispensação da
da “dispensação da consciência"
consciência” com referentes à
com as referentes à "velha"
“velha” e
"nova" Bíblia
“nova” Scofield com
Bíblia Scofield com respeito segunda aliança
respeito à segunda aliança ou ou à
"aliança
“aliança adâm ica”. Ambas as Bíblias de
adámica". de referências descrevem a
referências descrevem a
aliança adâm
aliança adámica ica comcomo o contendo
co n ten d o a iniciativa divina
a iniciativa divina que que
condiciona
condiciona a a vida do homem
do hom decaído até a idade
em decaído idade dodo reino. Os
reino. Os
elementos
elem entos destadesta aliança incluem aa maldição
aliança incluem maldição de Satanás, aa
de Satanás,
primeira
prim eira promessa
prom essa de um Redentor,
de um Redentor, a condição m
a condição mudada
udada da da
ulher, oo caráter penoso
mulher,
m penoso do trabalho, e os sofrimentos
do trabalho, sofrimentos e aa
brevidade
brevidade da da vida humana.
hum ana.
caracterização do
A caracterização do estado
estado do homemhom em depoisdepois da da queda
queda
apresentada no
apresentada no tratam dispensacional da
ento dispensacional
tratamento da “aliança adámica"
"aliança adâm ica”
possui base
possui bíblica m
base bíblica muito mais forte do
uito mais do que descrição da
que a descrição da
mesma época
m esm a época sob a
a rubrica
rubrica da
da "dispensação da consciência". A
“dispensação da consciência”.
ênfase da
ênfase abordagem da
da abordagem "aliança" centraliza-se diretamente
da “aliança” diretam ente no no
tratam exegético de
ento exegético
tratamento de Génesis 3.15ss.,justam
Gênesis 3.15ss., justamenteente a passagem
a passagem
Ryrie deixa
que Ryrie
que deixa fora de de consideração.
consideração. Em Em vez de de caracterizar o
erío d o imediatamente
pperíodo im ediatam ente após aa queda queda comcomo o um
um tem
tempopo em que
em que
homem
o hom em eraera responsável
responsável ppor "fazer todo
o r “fazer todo o bem bem conhecido"
conhecido” e
"abster-se de
“abster-se de todo
todo m mal conhecido",
al co aparece uma
n h ecid o ”, aparece análise
um a análise
confiável das memoráveis
confiável palavras de
memoráveis palavras de Deus
Deus referentes
referentes ao seu seu
comprometimento
com prom etim ento de de aliança
aliança de de redim
redimir ir o homem
hom em de de seus
pecados. É
pecados. muito
É m uito difícil entender
difícil en porque o dispensacionalista
ten d er porque dispensacionalista
disputaria com
disputaria com o teólogo da
o teólogo da aliança
aliança no seu desejo de
no seu de ver um umaa
"aliança da
única “aliança
única da redenção”
redenção" englobando
englobando a história desde a
história desde
primeira
prim eira promessa
prom essa de de Deus
Deus a a Adão até consumação
até aa consum ação dosdos
tem pos,
tempos, se ele m esm
mesmo o afirma
afirma que
que as condições
condições estabelecidas
estabelecidas
debaixo da
debaixo "aliança adâm
da “aliança adámica"
ica” deviam
deviam prevalecer até chegada
até a chegada
da idade do
da idade reino.
do reino.

Noé:
Noé: aa Aliança da Preservação
A liança da Preservação
A teologia da
da aliança
aliança dá ênfase à relação integral da
relação integral da aliança
aliança
de Noé
de aliança original
com aa aliança
Noé com original da estabelecida por
da criação estabelecida por Deus.
Deus.
responsabilidade ddo
A responsabilidade homem
o hom em sob a a aliança de Noé
aliança de de
N oé de
multiplicar-se
multiplicar-se e encher terra não
en ch er aa terra não pode
pode ser entendida de outra
entendida de outra
maneira, não ser a renovação
m aneira, a não renovação dos m andados originais da
mandados da
criação. Ainda
criação. A mais, a
inda mais, da aliança dá
a teologia da dá ênfase ao fato de
de que
que
a aliança de Deus
aliança de Deus com Noé deve ser entendida
com Noé entendida no
no contexto do
contexto do
comprometimento
com prom etim ento de de Deus de redimir
Deus de um povo
redim ir um para si mesmo.
povo para mesmo.
Se oo compromisso principal do
comprom isso principal do Senhor na com Noé
na aliança com Noé é
Alianças ou
ou Dispensações: Qual Destas
Dispensações: Qual Estrutura
Destas E strutura a Bíblia? 189
Bíblia? 189

preservar aa terra, esta preservação


terra, esta tem como
preservação tem com o seu
seu alvo o sustento
sustento
do mundo
do m u n d o até
até que
que a redenção seja alcançada.
a redenção alcançada. A graça de Deus
graça de Deus
centraliza-se soberanamente
soberanam ente em um a única
em uma única família.
família. ElaEla aa salva dada
destruidora do
sentença destruidora
sentença do dilúvio. gracioso relacionam
dilúvio. Sela oo gracioso relacionamento ento
com
com elaela ppor
o r meio do arco-íris.
m eio do arco-íris. Entra
E ntra emem umum pacto
pacto comcom todotodo o
universo criado, aapontando
universo criado, p o n ta n d o em direção ao
em direção oferecimento
ao oferecim en to
universal
universal do do evangelho
evangelho da salvação.
da salvação.
Correspondendo
C o rrespondendo à “aliança "aliança com com Noé"
N oé” acha-se a a terceira
terceira
"dispensação", ddenominada
“dispensação”, en o m in ad a de de "governo
“governo hhumano". "velha"
u m a n o ”. A “velha”
Bíblia Scofield
Bíblia Scofield mostra que o homem
m ostra que "fracassou completamente"
hom em “fracassou com pletam ente”
sob a
sob consciência, e que
a consciência, que a condenação do
a condenação do dilúvio
dilúvio m marcou
arcou “o fim
"o fim
da
da segunda dispensação e oo princípio
segunda dispensação princípio da terceira."10 A "nova"
da terceira.”10 “nova”
Bíblia Scofield
Bíblia Scofield om omite
ite esta
esta sentença específica. Em
sentença específica. Em vez disso, disso,
afirma
afirm a queque embora
em bora esta era-tempo
era-tem po ten tenha terminado
h a term inado com com o o
dilúvio, "o
dilúvio, homem
“o ho m em continuou com sua
co n tin u o u com responsabilidade m
sua responsabilidade moral
oral
a medida
nna m edida em em queque Deus acrescentava revelação
Deus acrescentava revelação posterior com com
respeito Ele m
respeito aa Ele sua vontade nas
esm o e àà sua
mesmo seguintes."111
nas eras seguintes.”1
Debaixo
Debaixo desta desta dispensação de de "governo
“governo humano",
hum ano”, oo hom homem em
fracassou
fracassou em em governar com com justiça, mas responsabilidade pelo
mas a sua responsabilidade pelo
governo não
governo cessou. Pelo
não cessou. Pelo contrário, responsabilidade
contrário, a sua responsabilidade
continuará “até
continuará que Cristo estabeleça o seu
"até que seu reino."12
reino.”12 A ênfaseênfase
primária
prim ária tanto
tanto na "velha" quanto
na “velha” quanto na na “nova” Biblia Scofield
"nova" Biblia Scofield é no no
fracasso dos governos judaico e gentio em segundo o desejo
em operar segundo desejo
de Deus. Não
de Deus. Não se faz nenhum
nenhum esforço particular no no sentido de de
ordenanças dessa época
relacionar as ordenanças época nem
nem comcom a criação,
criação, nemnem comcom
o programa
o program a da redenção em
da redenção em andamento procedente de
andam ento procedente de Deus.
Deus.
O
O tratamento
tratam ento da da "aliança"
“aliança” com com Noé,
Noé, nono pensam
pensamento dispensa-
ento dispensa­
cional pode ser caracterizado
cional pode caracterizado antes como secularista do
antes como do que
que como
como
histórico-redentivo. A pena
histórico-redentivo. pena capital não não é colocada
colocada em em perspectiva
perspectiva
que a
que como
a vê com o preservando
preservando a terra, de sorte
terra, de que os propósitos
sorte que propósitos da da
redenção de Deus
redenção Deus dada redenção
redenção sejamsejam cumpridos.
cumpridos. O O comer
com er carne
carne
animal, o desenvolvimento do
animal, governo, da
do governo, da ciência e da arte, prima¬
da arte, prim a­
riamente
riam ente sob os auspícios da da linhagem
linhagem jafética, e a confirmação da
a confirmação da
ordem da
ordem natureza, não
da natureza, ligados com
não são ligados programa
com o program a de
de redenção
redenção
em andamento
em a n d am en to proprocedente
ced en te de de Deus. M esmo a declaração
Deus. Mesmo declaração
profética com
profética com respeito
respeito à servidão dos descendentes
descendentes de de Canaã
Canaã é
apresentada sem
apresentada sem qualquer esforço de de explicar sua significação
histórico-redentiva. A única
histórico-redentiva. única nota
nota queque apresenta
apresenta certa conotação de
certa conotação de

10. "Vellra"
10. Bíblia Scofield,
"Velha” Bíblia p. 16,
Scofield, p. 16, n. 1.
n. 1.
"Nova" Bíblia
11. "Nova”
11. Bíblia Scofield,
Scofield, p. 7, n.
p. 7, 1.
n. 1.
12. Ibid., p.
12. Ibid., 13, n.
p. 13, n. 3.
3.
190
190 Cristo dos Pactos
Pactos

redenção referente à
redenção é referente relação especial de Sem
à relação Sem com Senhor.
com o Senhor.
Toda revelação
Toda por intermédio
revelação divina virá por Sem, e Cristo nascerá
interm édio de Sem, nascerá
da linha
da linha semita. nota isolada
semita. Mas esta nota tem a força de
isolada dificilmente tem de
adequadamente
integrar adequadam ente os vários aspectos da da aliança de Noé
Noé na
na
principal da
corrente principal
corrente da história da redenção.
história da tratam ento da
redenção. Esse tratamento da
aliança com
aliança Noé manifesta
com Noé um a dimensão secularista,
m anifesta uma não
secularista, não
redentiva, que caracteriza muito
redentiva, o que da história
m uito da interpretação
da interpretação
história da
dispensacional dada profecia.
profecia.

Abraão: A A
Abraão: Aliança da Promessa
lia n ça da Promessa
Vários problemas
problem as difíceis em ergem da análise do
emergem do tratamento
tratam ento
da "dispensação
da “dispensação da promessa", como
da promessa”, como se encontra
encontra na "velha" Bíblia
na “velha” Bíblia
Scofield. De
Scofield. De um um lado, época é descrita como
lado, esta época "totalmente
como “totalm ente
graciosa e incondicional".
incondicional”. Mas Mas a sentença
sentença que que se segue imediata¬
imediata­
mente afirma que
m ente afirma que "os descendentes de
“os descendentes de Abraão não tinham senão
não tinham senão
de habitar na
de na sua própria para herdar toda
terra para
própria terra toda bênção".13
bênção”.13 Em Em
sucessivas sentenças declara-se que que a aliança é incondicional,
é incondicional,
enquanto, ao mesmo
enquanto, mesmo tem po, a
tempo, condiciona à permanência
a condiciona perm anência na na terra
terra
da Palestina. Esta
da Palestina. concentração na
Esta concentração na terra
tena dada Palestina
Palestina toma-se
torna-se carac­
carac¬
terística do tratam ento dispensacional das
do tratamento tias promessas
promessas feitas aa
Abraão.
Abraão.
E particularmente
E particularm ente difícil
difícil apreciar a introdução de
a introdução de uma condi¬
um a condi­
da perm
ção da anência de
permanência Israel na
de Israel terra, nessa
na terra, aliança particular.
nessa aliança particular.
Enquanto aliança está sendo
Enquanto aa aliança firmada, I)eus
sendo firmada, Deus declarou
declarou que, que, emem
virtude de não estar ainda
de não cheia a medida
ainda cheia m edida da iniqüidade dos
da iniqüidade dos
cananitas, Israel
cananitas, terá de
Israel terá de perm anecer na
permanecer na terra
terra dodo Egito
Egito por 400
anos (Gn
anos (Gn 15.13, 16). Além
15.13, 16). Além disto,
disto, nono m om ento em
momento em queque ]acó,
]acó,
relutantemente, concordou em
relutantem ente, concordou em descer ao ao Egito,
Egito, o Senhor mesmo mesmo
apareceu reafirmou-lhe que
apareceu e reafirmou-lhe que o seu seu proceder estava certo. certo. NãoNão
devia temer
tem er emem descer ao Egito, porque Deus
Egito, porque Deus desceria com com ele e
certam
certamenteente o traria de volta (Gn
traria de (Gn 46.3, 4). 4).
Outro
O utro ponto
ponto de de tensão no tratamento
no tratam ento dada "dispensação
“dispensação da da
promessa"
prom essa” pela "velha" Bíblia
pela “velha” Bíblia Scofield
Scofield tem tem aa ver com relação
com a relação
desta dispensação com
desta dispensação com o período
período da da lei
lei que
que se segue. Scofield diz
segue. Scofield
que
que “a dispensação da
"a dispensação da prom
promessa inou quando
terminou
essa term Israel
quan d o Israel
precipitadamente
precipitadam ente aceitou lei" e que
aceitou a lei” "no Sinai
que “no Sinai ele trocou
trocou a graça
graça
pela
pela lei".14
lei”.14 Tal
Tal análise dos eventos do
do Sinai
Sinai dificilmente
dificilmente faz justiça
ao soberano dos relacionam
ao caráter soberano relacionamentos entos de aliança de
de aliança de Deus.
Deus. NãoNão
Israel tenha
que Israel
é que “aceitado precipitadamente"
tenha "aceitado precipitadam ente” a lei lei no Sinai; foi
no Sinai; foi
13. "Velha"
13. "Velha” Bíblia
Bíblia Scofield, p. 20, n.
Scofield, p. n. 1.
1.
14. Ibid.
14. Ibid.
ou Dispensações:
Alianças ou Dispensações: Qual Destas Estrutura
Qual Destas 191
Bíblia? 191
Estrutura a Bíblia?

Deus, em
Deus, ordenamento
seu ordenam
em seu ento do progresso da
do progresso da história
história dada redenção,
redenção,
quem instituiu
quem instituiu um um novo relacionam ento de aliança.
novo relacionamento aliança.
A “velha” Bíblia Scofield
"velha" Bíblia revela tam
Scofield revela também
bém tensão entre entre a a
"dispensação
“dispensação da da promessa"
prom essa” e a "aliança“aliança dada prom
promessa".
essa”. O esforço
O esforço
para distinguir entre
para entre uma dispensação-promessa e um
um a dispensação-promessa uma aliança-
a aliança-
prom essa
promessa dá
dá ênfase ao
ao problema
problem a básico
básico n
naa estruturação
estruturação dual da
dual da
hhistória
istória da da re redenção pelo
d e n ç ã o pelo dispensacionalismo.
dispensacionalism o. A aliança
aliança
abraâmica
ab raâm ica é descritadescrita como com o sendo sendo perpétua p o rq u e é
p e rp é tu a porque
incondicional, enquanto
incondicional, dispensação abraâm
enquanto aa dispensação abraâmica descrita
ica é descrita
com
como o terminando
term inando ao dada a
ao ser dada lei.
a lei.
"nova" Bíblia
A “nova” Scofield elim
Bíblia Scofield eliminou muitas dessas m
inou muitas maneiras
aneiras
problem áticas de
problemáticas de expressão encontradas nna
expressão encontradas a "velha" Bíblia
“velha” Bíblia
Scofield.
Scofield. Mas o tratam ento de
o tratamento de Ryrie desta m
Ryrie desta esm a dispensação
mesma dispensação
m anifesta os velhos problem
manifesta problemas inerentes à
as inerentes "velha" Bíblia
à “velha” Scofield.
Bíblia Scofield.
Diz ele: "A terra
ele: “A prometida
terra prom etida era era deles e a a bênção
bênção era deles
era deles
en q uanto eles permanecessem
enquanto perm anecessem na na terra".15
terra”.15 A falsa condição
condição de de
“ perm anecer naa terra"
"permanecem terra” é novam
novamente apresentada como
ente apresentada base da
com o aa base da
bênção
bênção na dispensação abraâmica.
n a dispensação abraâmica.
O
O tra dispensacional da
ta m e n to dispensacional
tratamento aliança com
da aliança com A Abraão
braão
manifesta
m anifesta a problem problemática ática in inerente
eren te de de um dualismo
um dualism o básico
básico
envolvido em
envolvido em suasua abordagem
abordagem total total da interpretação da
da interpretação da Escritura.
Escritura.
Em
Em vez de de ver umum único propósito de Deus
único propósito une sua atividade
que une
Deus que atividade
através dos tem tempos, dispensacionalismo advoga fortemente
pos, o dispensacionalismo fortem ente um um
propósito
propósito duploduplo na na atividade divina. divina. Um propósito se relaciona
U m propósito relaciona
com nação de
com a nação Israel, enquanto
de Israel, enquanto o outro outro se relaciona
relaciona com com aa igreja
igreja
da época do
da época Novo Testamento.
do Novo Testam ento.
De
De acordo
acordo com "nova" Bíblia
com a “nova” Scofield, "a
Bíblia Scofield, aliança abraâm
“a aliança abraâmica ica
revela os propósitos
revela soberanos de
propósitos soberanos de Deus
Deus de de cum prir, através de
cumprir, de
Abraão, seu seu programa
program a para para Israel,
Israel, ce prover em em Cristo
Cristo o o Salvador
para todo
para todo o que crê".16 Em
que crê”.16 Em vez de ver esta aliançaaliança comcomo tendo um
o tendo um
alvo unificado
unificado em em trazer salvação finalmente tanto aos judeus
finalm ente tanto
quanto aos gentios,
quanto gentios, o dispensacionalista
dispensacionalista insisteinsiste emem queque se faça
distinção
distinção eentre n tre oo propósito
p ro p ó sito de de Deus
Deus ppara a ra Israel
Israel comcomo o
estabelecido nna
estabelecido aliança abraâmica,
a aliança abraâmica, e o propósito
propósito de Deus para
de Deus para as
nações estabelecido nessa
nações estabelecido nessa m aliança. E
esm a aliança.
mesma Expondo particu¬
xpondo as particu­
laridades
laridades dessas estipulações da aliança abraâmica,
da aliança abraâmica, faz-se esforço
esforço
n o sentido
no sentido de interpretar
de interp retar os itens particulares com
itens particulares relação aa um
com relação um
ou
ou ao outro lado
ao outro lado dodo “d "duplo"
u p lo ” propósito
propósito de Deus. A promessa
de Deus. promessa de de
Deus
Deus de de fazer de de Abraão um uma a grande nação refere-se
grande nação primaria-
refere-se prim aria­

15. Ryrie,
15. Ryrie, op.
op. cit., p. 61.
cil., p. 61.
16.
16. "Nova" Bíblia Scofield,
”N ova” Bíblia pp. 19s.,
Scofield, pp. n. 3.
19s., n.
192
192 Cristo Pactos
Cristo dos Pactos

m ente a
mente Israel. A promessa
a Israel. prom essa de Deus de
de Deus que Abraão deve ser uma
de que um a
bênção en
bênção c o n tra seu
encontra cumprimento
seu cum prim ento preeminentemente
p reem in en tem en te em
em
Cristo. indicação de
Cristo. A indicação de que quem amaldiçoa
que quem am aldiçoa Abraão será, ele
será, ele
m
mesmo, am aldiçoado, serve de
esm o, amaldiçoado, advertência contra
de advertência contra o o anti¬
anti-
semitismo, enquanto
semitismo, enquanto a promessa
prom essa de que todas as famílias da
de que da terra
terra
abençoadas em
serão abençoadas
serão em Abraão é aa grande prom essa evangélica
grande promessa evangélica
que cumprida
que é cum prida em Cristo.
em Cristo.
A distinção
distinção entre propósitos de
entre dois propósitos de Deus
Deus através da história
da história
pode considerada o
pode ser considerada om arco oficial
marco do ensino
oficial distintivo do dispen-
ensino dispen­
sacional. Em
sacional. Em vez de de ver um
uma a unidade
unidade de propósito no
de propósito plano de
no plano de
Deus de
Deus de redimir
redim ir um povo para
um povo para si mesmo,
mesmo, o
o dispensacionalismo
dispensacionalismo
sustenta que
sustenta que se devem propósitos distintos da
devem distinguir dois propósitos da
atividade de de Deus
Deus no m undo. Um
n o mundo. U m destes propósitos relaciona-se
propósitos relaciona-se
Israel étnico,
com o Israel
com étnico, e oo outro, com a Igreja
outro, com Cristã. Ryrie
Igreja Cristã. cita com
Ryrie cita com
aprovação o sum sumárioário da dispensacional com
distinção dispensacional
da distinção como foi
o foi
expressa ppor Lewis Sperry Chafer:
o r Lewis Chafer:
"O dispensacionalista
“O dispensacionalista crê crê que
que através dos tem Deus
pos Deus
tempos
persegue dois propósitos
persegue propósitos distintos:
distintos: um
um relacionado
relacionado com
com a
terra, envolvido com
terra, com povo terreno e objetivos terrenos,
povo terreno que
terrenos, que
Judaísmo;
é o Judaísm o; enquanto
en quanto o outro relacionado com
outro é relacionado com o céu,céu,
envolvido com com um povo celestial
um povo celestiais, que
celestial e objetivos celestiais, que é
o Cristianismo."17
Cristianismo.”17
O dispensacionalism
O dispensacionalismo afirmaria
o afirm vigorosamente
aria vigorosam ente que tal
que tal
conclusão deriva-se de
conclusão de um literalismo consistente
um literalismo consistente na interpre¬
na in terp re­
bíblica. Mas pareceria
tação bíblica. que está
pareceria que está em
em ação um princípio
um princípio
muito
m uito mais fundamental.
mais fundam ental. Na verdade, aa distinção
Na verdade, dispensacional
distinção dispensacional
entre propósitos de
entre os dois propósitos de Deus
Deus na história decorre
na história decorre antes de
antes de
pressuposição metafísica
pressuposição do que
m etafísica do hermenêutica.
que herm enêutica. Observa-se na na
citação
citação dede Chafer,
Chafer, que acaba de
que acaba de ser feita, que
que um propósito de
um propósito de
Deus tem
Deus tem aa ver com
com umum povo
povo terreno
terreno e com
com objetivos terrenos,
terrenos,
en q u an to o
enquanto outro propósito
o outro propósito está relacionado com
está relacionado com o céu,
o céu,
envolvendo
envolvendo povo povo celeste e objetivos celestes. Não é inerente
celestes. Não inerente
nesta distinção uma
nesta distinção consistência de
um a consistência interpretação "mais
de interpretação “mais bíblica".
bíblica”.
Ao contrário,
contrário, o seu seu fator básico
básico é um
uma a dicotomia
dicotom ia metafísica
metafísica ou
ou
filosófica entre
en tre o reino material
o reino espiritual. E
m aterial e o espiritual. E esta distinção
distinção
que realmente
que realm ente está n a raiz
está na da diferença
raiz da diferença entre dispensaciona¬
entre o dispensaciona­
lismo e a teologia
lismo teologia da aliança. A teologia da
da aliança. da aliança não
não vê a
redenção relacionada
redenção relacionada aa umum domínio
dom ínio mais "espiritual" do
mais “espiritual” do que
que o
domínio
dom ínio em
em que
que operaram promessas de
operaram as promessas de Abraão. EmEm virtude
virtude

17. C
17. Cilacio Ryrie, op.
em Ryrie,
ilado em cit., p.
op. cil., 45.
p. 45.
Alianças ou
ou Dispensações: Destas Estrutura
Qual Destas
Dispensaçoes: Qual Estrutura a Bíblia? 193
Bíblia? 193

do
do fato dede a teologia da
a teologia aliança ver aa redenção
da aliança redenção da da perspectiva
perspectiva da da
criação,
criação, não essencialmente,
existe, essencialm
não existe, ente, dicotomia
dicotom ia entre redenção
entre redenção
o domínio
nno espiritual e redenção
dom ínio espiritual redenção nno domínio
o dom atividade
ínio físico. A atividade
de Cristo
Cristo emem renovar um povo para
um povo para si m mesmo não pára
esm o não com aa
pára com
restauração de
restauração relacionamentos
de relacionam espirituais. Desde
entos espirituais. princípio, o
Desde o princípio,
alvo dede Cristo
Cristo é a restauração do
a restauração hom em total,
do homem no seu
total, no seu amambiente
biente
criacional total.
criacional total. Nada
N ada menos
m enos do do que ressurreição corpórea,
que aa ressurreição corpórea, no no
contexto
contexto de de um
um novo
novo céucéu e nova
nova terra,
terra, dede onde
onde foi removida
foi rem toda
ovida toda
aa maldição
maldição da queda, pode
da queda, pode satisfazer o conceito conceito bíblico
bíblico da da
redenção. E
redenção. Entretanto,
ntretanto, o dispensacionalismo
o dispensacionalism ênfase àà atividade
dá ênfase
o dá atividade
de
de Deus
Deus no no sentido
sentido de de separar um um povo
povo parapara si m mesmo, fisica¬
esmo, fisica­
mente, com o este se relaciona
m ente, como relaciona com Israel, e,
com Israel, e, espiritualmente,
espiritualm ente,
relaciona com
com o se relaciona
como com o povo de
o povo Deus do
de Deus do Novo Testamento.
Novo Testam ento. A
distinção
distinção é, na verdade, de
na verdade, metafísico. U
de caráter metafísico. Um tipo de
m tipo plato¬
de plato-
nismo ente permeia
realmente
nism o realm perm eia as raízes herm enêuticas do
raízes hermenêuticas dispensa¬
do dispensa­
cionalismo.
cionalismo.
A aliança
aliança de Deus com
de Deus com Abraão não não pode dividida para
pode ser dividida para
que partes
que partes dela
dela se relacionem
relacionem com
com o Israel
Israel étnico
étnico e outras
outras com
com oo
povo
povo da
da nova
nova aliança
aliança de
de Deus.
Deus. Em
Em vez disto,
disto, a divisão deve ser
feita em
em um nível temporal,
um nível tem poral, e não metafísico. Sem
não metafísico. contestação,
Sem contestação,
Deus tratou
Deus distintivamente
tratou distintivam ente comcom o Israel étnico sob
Israel étnico aliança
sob aa aliança
abraâmica
abraâm ica durante todo o período
du ran te todo período que que precedeu
precedeu o o advento
advento de de
Cristo. Como
Cristo. Com no caso de
o no instituições de
de todas instituições Deus sob a
de Deus velha
a velha
aliança, uma
aliança, promessa
um a prom essa simbólica antecipou realidade do
antecipou a realidade do
cumprimento.
cum Esta form
prim ento. Esta forma simbólica de
a simbólica tratam ento de
de tratamento Deus com
de Deus com
Israel compartilhou
Israel com partilhou das mesmas limitações de
mesmas limitações de todas as outras
outras
instituições do
instituições do Velho Testamento.
Testam ento. Com Como tipo profético
o tipo profético da da
realidade antecipada,
realidade antecipada, o tratamento
tratam ento de de Deus
Deus com Israel como
com Israel com o seuseu
povo eleito podia
povo eleito podia apenas aproximar-se da
apenas aproximar-se da significação dos dos
propósitos
propósitos reaisreais dede Deus
Deus para com aqueles que
p ara com que deviam
deviam ser
redimidos
redim idos em Cristo.
em Cristo.
Deve-se insistir em
Deve-se em queque a distinção básica envolvida no
distinção básica no
tratamento
tratam dispensado ppor
ento dispensado o r Deus
Deus ao ao seu
seu povo eleito é antes
povo eleito antes
temporal
tem poral do do que metafísica. A redenção
que metafísica. redenção da igreja na
da igreja idade
na idade
presente não
presente pode
não po d e ser espiritualizada.
espiritualizada. A ressurreição corporal de
ressurreição corporal de
Cristo antecipa aa intenção
Cristo antecipa intenção que Deus teve oo tem
que Deus tempopo todo
todo na na
redenção. Nada
redenção. N ada m menos que a
enos que a renovação
renovação de toda aa criação,
de toda criação, que que
agora espera
agora espera em antecipação pela
em antecipação pela ressurreição
ressurreição dos filhos de de
Deus, satisfaz as expectações
Deus, expectações da redenção.
da redenção.
O dispensacionalismo
O dispensacionalism o divide os propósitos
propósitos de de Deus, fazendo
Deus, fazendo
um propósito relacionar-se
um propósito relacionar-se com com o o domínio
dom ínio físico, terreno,
terreno, e o
194
194 Cristo dos Pactos
Cristo Pactos

outro com
outro com o domínio
o dom espiritual, celestial.
ínio espiritual, global
celestial. A fé cristã global
protesta
protesta contra distinção. O
contra tal distinção. homem
O hom em não pode ser dividido
não pode dividido
desta maneira,
desta m aneira, porque não foi criado
po rq u e não criado neste dualista. O
neste estilo dualista. O
homem
hom criado com
em foi criado como um conjunto
o um físico/ espiritual.
conjunto físico/espiritual. A única
única
redenção significativa que
redenção que oo homem pode experim
hom em pode entar é em
experimentar em
term os da
termos renovação do
da renovação do seu total dentro
seu ser total dentro do do contexto
contexto do seu
do seu
meio
m am biente total.
eio ambiente total.
Para propósitos
Para Deus, sob a velha aliança,
pedagógicos, Deus,
propósitos pedagógicos, aliança,
prefigurou,
prefigurou, nna verdade, oo alvo final da
a verdade, "salvação" de
da “salvação” de Abraão em em
term os da
termos possessão da
da possessão da Palestina.
Palestina. Mas aa Escritura
Escritura m indica
esm a indica
mesma
explicitamente
explicitam ente que que esta esperança
esperança do do patriarca achou sua
patriarca achou sua
realização completa
realização com pleta somente pela sua firm
som ente pela firme na ressurreição
e fé na ressurreição do do
(Hb 11.17-19).
corpo (Hb
corpo 11.17-19). O O patriarca aliança, com
da velha aliança,
patriarca da como o pai
pai dede
todo crente, é caracterizado
todo crente, pela
caracterizado pela Escritura
Escritura como
como olhando
olhando para
para
um
umaa pátria "melhor",
pátria “m elh o r”, que "celestial", embora
que é “celestial”, em bora não
não seja ppor isto
o r isto
não-física (Hb
não-física (H b 11.14-16).
11.14-16).

Moisés: AA
Moisés: A Aliança da Lei
lia n ç a da Lei
Da perspectiva dda
Da perspectiva teologia da
a teologia da aliança,
aliança, o tratam ento de
tratamento de Deus
Deus
com o seu
com povo sob
seu povo dispensação m
sob aa dispensação osaica deve ser entendido
mosaica en tendido
com
comoo contribuindo
c o n trib u in d o significativamente
significativam ente ppara
ara o avanço
avanço dos dos
propósitos
propósitos da
da redenção.
redenção. A medida
m edida que
que a
a lei
lei to rn
tornouo u Israel
Israel um
um
povo
povo da aliança, trouxe
da aliança, trouxe o desígnio de
o desígnio Deus quanto
de Deus redenção aa
quanto àà redenção
um novo estágio
um novo estágio de de realização. Em vez de
realização. Em de continuar com como o um
umaa
confederação
confederação tribaltribal nómade,
nôm ade, Israel
Israel solidificou-se como nação
com o nação
distinta, consagrada como
distinta, consagrada com o sacerdotes do próprio Deus.
do próprio Deus. Ao invés
invés
de representar,
de representar, em sentido, um
em qualquer sentido, um passo de retrocesso,
passo de retrocesso, aa
manifestação
m anifestação da da lei
lei ao povo de
ao povo de Deus
Deus deve ser in interpretada
terp retad a em
em
term os de
termos passo importante
de passo im portante no avanço da
no avanço revelação redentiva.
da revelação redentiva.
Ainda
A inda qque u e drasticamente
d rasticam en te m menor
e n o r na
na sua glória qquando
sua glória uando
comparada
com parada com
com o brilho da
o brilho da nova aliança, aa aliança
nova aliança, aliança mmosaica da
osaica da
lei serviu
lei definitivamente
serviu definitivam ente ao avanço propósitos da
avanço dos propósitos da redenção.
redenção.
Evidentemente,
E dispensacionalistas sentiram
videntem ente, os dispensacionalistas sentiram queque as
afirmações indefensáveis
afirmações indefensáveis da "velha" Bíblia
da “velha” Bíblia Scofield referentes à
Scofield referentes à
"dispensação da
“dispensação da lei”
lei" não podiam prevalecer.
não podiam prevalecer. A "nova"
“nova” Bíblia
Bíblia
Scofield não
Scofield mais afirma
não mais afirma que Israel aceitou
que Israel precipitadamente
aceitou precipitadam ente a
lei, e que
lei, no Sinai
que no Sinai trocou graça pela
trocou a graça lei. Em
pela lei. disto, a nota
Em vez disto, nota
sobre aa "dispensação
sobre “dispensação da da lei"
lei” tem
tem em mira, especialmente,
em mira, especialm ente, contra­
contra¬
balançar o equívoco
equívoco com comum um do dispensacionalismo que
do dispensacionalismo que acusa aa
teologia deles de
teologia de propor mais de
p ro p o r mais de umum cam inho de
caminho de salvação para
para
os hom ens. E
homens. sublinhado que
E sublinhado que a lei “não
a lei "não foi dadadada com
como o um
um
Alianças ou Dispensaçoes: Qual
ou Dispensações: Destas Estrutura
Qual Destas Bíblia? 195
Estrutura a Bíblia? 195

caminho
cam inho de pelo contrário,
de vida... pelo contrário, como
com o uma regra de
um a regra de vida para
rida para
pessoas já na
pessoas aliança de
n a aliança de Abraão e cobertascobertas pelo pelo sacrifício de de
sangue".18 A lei
sangue”.18 apresentada como
lei é apresentada com o ensinando
ensinando “a "a m
maravilha
aravilha da da
graça de
graça Deus em
de Deus em prover um um m meio de acesso a
eio de a Ele
Ele m através
esm o através
mesmo
de típico sacrifício de
de de sangue.19 Em Em nota referente à
nota posterior referente à
doação
doação da da lei
lei no
no Sinai, "nova" Bíblia
Sinai, aa “nova” Bíblia Scofield
Scofield acentua
acentua que que é
"extremamente
“extrem am ente im importante"
portante” observar que que aa "lei não é proposta
“lei não proposta
aqui
aqui como
como um
um meio
m eio de
de salvação, mas
mas antes
antes com
como o um
um m meio pelo
eio pelo
qual Israel,
qual Israel, já redimido
já redim ido comcomo nação, jxidesse,
o nação, jau d esse. através da
da
obediência, alcançar seu
obediência, próprio destino".2
seu próprio destino”.2
Na
N verdade, todos estes comentários
a verdade, com entários são salutares.
salutares. O interesse
O interesse
por
p o r parte editores da
parte dos editores "nova" Bíblia
da “nova” Bíblia Scofield
Scofield de de tornar
to m a r claro
claro
que só há
que há um
um cam caminho
inho de de salvação para para os homenshom ens deve ser
elogiado.
elogiado.
Todavia, aainda
Todavia, in d a nnão ão parece
p arece que que surgesurge um retrato
um retrato
completamente
com consistente, do
pletam ente consistente, do assunto
assunto da mosaica, mesmo
lei mosaica,
da lei m esm o
no
no tratamento dispensacional mais
tratam ento dispensacional recente. Em
mais recente. Em duas notas notas
sucessivas sob ÊxodoÊxodo 19.5 aparecem os seguintes comentários:
19.5 aparecem comentários:
O
O que
que era
era condicional debaixo da
condicional debaixo da lei
lei é, debaixo da
é, debaixo da graça,
graça,
livremente
livrem ente dado todo crente.
dado a todo crente. O "se" do
O “se” do v. 5 é a essência da da
lei
lei como
com o m método
éto d o dede trata divino, e a razão
m e n to divino,
tratamento razão
fundamental
fundam ental porquep orque “a lei nada
"a lei nada aperfeiçoou"
aperfeiçoou” (Hb 7.18, 19;
(Hb 7.18, 19;
cf. Rra
cf. Para Abraão, a prom
8.3). Para
Rm 8.3). essa precedeu
promessa exigência;
precedeu a exigência;
no Sinai,
no exigência precedeu
Sinai, a exigência precedeu a promessa.
promessa. Na Na nova aliança
nova aliança
ordem abraâm
a ordem abraâmica ica é seguida.21
seguida.21
O cristão não
O não está debaixo
debaixo da aliança mosaica
da aliança mosaica das obras,obras, a
lei, um a aliança
lei, uma condicional mas
aliança condicional mas debaixo
debaixo da da nova aliança da
nova aliança da
22
graça incondicional.
graça incondicional.22
Obviamente, é verdade
Obviamente, verdade que que háhá um
um sentido
sentido em que o crente
em que crente
da nova
da nova aliança não
aliança não está "debaixo
“debaixo da lei".
lei”. OO modo
m odo externo
externo à vida
temporário
e tem p o rário da da m ministração
inistração da da leilei foi substituído pela
foi substituído pela
m anifestação da
manifestação aliança da
nova aliança
da nova lei escrita
da lei escrita no coração. Mas não
no coração. não
é verdade que que um elemento
um elem ento dede condicionalidade
condicionalidade existia debaixo debaixo
da "lei" que
da “lei” que não presente debaixo
não esteja presente debaixo da "graça". Os mesmos
da “graça”. mesmos
"ses" tão aparentes
“ses” aparentes sob sob aa mministração mosaica aplicados a Israel
inistração mosaica Israel
no deserto manifestam-se
no deserto manifestam-se com com portento
portento aindaainda m aior de
maior de julga¬
julga­
is. "Nova" Bíblia
18. ”Nova” Scofield, p.
Bíblia Scofield, p. 94,
94, n. 1.
n. 1.
19. Ibid.
19. Ibicl.
Ibid., p.
20. Ibicl., 94, n.
p. 94, 2.
n. 2.
21. Ibid.,
21. p. 95,
Ibid., p. 95, n. 1.
n. 1.
22. Ibid., p.
22. Ibid., p. 95,
95, n.
n. 2.
196
196 Cristo
Cristo dos Pactos
Pactos

ento, em
mento,
m em caso de de falha, sob a nova nova aliança (cf.(cf. H Hbb 3.7, 15;
14, 15;
3.7, 14,
4.1, 2, 11;11; 6.4-6).
6.4-6).
O problema
O problem da compreensão
a da dispensacional da
com preensão dispensacional da revelação
revelação de de
lei na
lei Escritura vem
na Escritura vem à tona
tona mais claramente quando
mais claramente quando se considera
considera
o tratam
tratamento
ento da "aliança" de
da “aliança” lei em
de lei em distinção da "dispensação" de
da “dispensação” de
lei.
lei. Aliás, tanto a Velha quanto
tanto quanto a Nova Bíblia
a Nova Scofield apresentam
Bíblia Scofield apresentam
duas alianças associadas com revelação da
com a revelação da lei
lei a Moisés.
Moisés. Estas
duas alianças são radicalmente
radicalm ente diferentes em em substância.
substância. UmaUma
destas "alianças",
“alianças”, m ministrada
inistrada através de de Moisés, condicional em
Moisés, é condicional em
sua própria essência, e a outra
própria essência, incondicional, de
absolutamente incondicional,
outra é absolutamente de
acordo com
acordo dispensacionalismo.
com o dispensacionalismo.
"aliança mosaica”
A “aliança mosaica" discutida sob Êxodo Êxodo 19.5,19.5, na "nova"
na “nova”
Bíblia Scofield, diz-se ter sido adicionada
Bíblia Scofield, adicionada à aliança abraâmica
à aliança abraâmica
apenas po porr umum tem
tempo po limitado.
limitado. “O "O cristão não não está sob a a Aliança
Mosaica condicional das obras,
Mosaica condicional obras, aa lei, mas sob a Nova
lei, mas Nova Aliança
incondicional
incondicional da graça."23
da graça.”23
revelação dada
Mas a revelação Israel através de
dada a Israel Moisés é apresentada
de Moisés apresentada
em
em outro lugar, nas
outro lugar, Bíblias Scofield,
nas Bíblias Scofield, como estabelecendo um
como estabelecendo uma a
aliança com
aliança completamente
pletam ente diferente
diferente em base com
em base completamente
pletam ente
diferente. Tanto
diferente. "nova" quanto
Tanto a “nova” quanto a “velha”"velha" Bíblia
Bíblia Scofield
Scofield
incluem
incluem tratam entos do
tratamentos do que designado com
que é designado como "Aliança
o a “Aliança
Palestina". A essência desta
Palestina”. aliança é interpretada
desta aliança interpretada pelo pelo dispensa­
dispensa¬
cionalismo como
cionalismo centrando-se sobre
como centrando-se sobre a promessa
promessa de de Deus
Deus de de
fazer Israel
Israel voltar à sua sua terra. Embora
terra. Em bora a ameaça
am eaça de dispersão, no
de dispersão, no
caso de desobediência, apareça
de desobediência, apareça nesta aliança, a conclusão
nesta aliança, conclusão segura
segura
do
do tratam ento de Deus
tratamento Deus para com Israel
para com Israel deve ser aa restauração
restauração
completa
com pleta à terra da
à terra da Palestina.
Palestina. Esta aliança "assegura
Esta aliança “assegura a a restauração
restauração
final
final e aa conversão dc de Israel".24
Israel”.24
Uma
U m a errônea básica do
leitura básica
errónea leitura do texto da da Escritura levou
Escritura levou
ap a re n te m e n te à introdução
aparentemente dessa aliança
in tro d u ção dessa aliança adicional
adicional em em
contradistinção da
contradistinção da aliança mosaica estabelecida
aliança mosaica estabelecida no Sinai. A Bíblia
no Sinai. Bíblia
Scofield
Scofield usa usa Deuteronômio
D euteronôm io 30.3 como passagem da
com o a passagem da Escritura
Escritura
que serve de
que de base
base para introduzir-se esta aliança
para inttuduzir-se particular. Suas
aliança particular.
estipulações são apresentadas como fossem m
como se fossem muito
uito distintas das
estipulações feitas sob a aliança mosaica mosaica da lei. A ênfase desta
da lei. desta
"aliança palestina", de
“aliança palestina”, acordo com
de acordo com o dispensacionalismo,
dispensacionalismo, é nas nas
promessas graciosas do
promessas Senhor, comparáveis às promessas
do Senhor, promessas
incondicionais da
incondicionais aliança abraâmica.
da aliança possessão final da
abraâmica. A possessão da terra da
terra da

Ibicl.
23. Ibicl.
Ibid., p.
24. Ibicl., 1318, n.
p. 1318, n. 2.
Alianças ou
ou Dispensações:
Dispensações: Q ual Destas
Qual Destas Estrutura
Estrutura a Bíblia? 197
Bíblia? 197

Palestina
Palestina por Israel é assegurada
p o r Israel assegurada por Jesus Cristo
aliança.Jesus
p o r essa aliança. está
Cristo está
ainda por cumprir
ainda p o r cum prir "suas
“suas promessas graciosas".25
promessas graciosas”.25
Todavia,
Todavia, oo cenário
cenário de de D euteronôm io 30 req
Deuteronômio u e r que
requer que ele seja
ele seja
entendido com
entendido como o relatando
relatando nadan ad a mais
mais do do que renovação da
que a renovação da
aliança mosaica
aliança m osaica da da lei.
lei. T
Todo
odo o o livro
livro de Deuteronômio
de D euteronôm io apresenta-
apresenta-
em forma
se em form a de de aliança
aliança comcomo o uma renovação do
um a renovação do pacto que Deus
pacto que Deus
estabeleceu
estabeleceu originalmente
originalm ente com com Israel,
Israel, nono Sinai. Moisés reúne
Sinai. Moisés reúne
Israel
Israel nas planícies de
nas planícies de Moabe,
Moabe, antes
antes dada sua renova suas
partida, e renova
sua partida,
obrigações de de aliança. Esse documento
aliança. Esse docum ento de renovação da
de renovação aliança
da aliança
inclui mais aterradora
inclui a mais conseqúências que se
aterradora descrição das conseqüências que
abaterão sobre
abaterão sobre os infratores
infratores da aliança (Dt 28.15-68).
da aliança 28.15-68). O O fato dede
estipulações graciosas com com relação restauração de
relação àà restauração de Israel
Israel àà
Palestina serem
Palestina consideradas pelo
serem consideradas dispensacionalismo com
pelo dispensacionalismo como o oo
cerne dessa porção
cerne porção da da Escritura,
Escritura, separada
separada de de qualquer reconheci¬
reconheci­
ento das ameaças potenciais,
mento
m potenciais, indica básica da
indica aa falácia básica distinção
da distinção
dispensacional entre
dispensacional entre a aliança abraâm
a aliança abraâmicaica da
da promessa aliança
promessa e aa aliança
mosaica da
mosaica da lei.
lei. Em
Em vez de de perm anecer
permanecer em
em tensão uma
um a com a
com
outra, estas duas épocas da
outra, revelação bíblica
da revelação complementam
bíblica se com plem entam
m utuam ente. Assim como
mutuamente. pode claramente
com o se pode claram ente encontrar graça graça na
na
aliança mosaica
aliança mosaica da lei, assim
da lei, também
assim tam bém a a lei pode ser claramente
lei pode claram ente
encontrada nna
encontrada aliança abraâm
a aliança ica da
abraâmica da promessa.
promessa.
Davi:
D A Aliança
avi: A A lia n ça do R
Reino
eino
De uma
De perspectiva de
um a perspectiva estabelecim ento da
aliança, oo estabelecimento
de aliança, da aliança
aliança
davídica no no Velho Testam
Testamento
ento representou
representou um um m om ento de
momento de
suprem a consumação
suprema consum ação na história da
n a história redenção, antes
da redenção, do apareci¬
antes do apareci­
m ento real
mento do ppróprio
real do róprio Cristo.
Cristo. OO trono
trono dede Davi
Davi introduziu definiti¬
introduziu definiti­
vam ente um
vamente uma a nova época na
nova época história do
na história do Velho Testam
Testamento,
ento,
enquanto,
enquanto, ao ao mesmo
m esm o tem antecipava tipicamente
po, antecipava
tempo, reino
tipicam ente oo reino
messiânico
messiânico de de Cristo. localização do
Cristo. A localização do trono
trono dede Deus
Deus em em
Jerusalém,, e aa identificação
Jerusalém virtual da
identificação virtual dinastia davídica com
da dinastia com aa
manifestação do
manifestação senhorio de
do senhorio Deus na
de Deus terra, elevou
na terra, elevou ao clímax as
representações típicas do
representações do Velho Testam ento do
Testamento movimento
do movim ento
direcionado ao estabelecimento
direcionado estabelecim ento de um um reino messiânico.
reino messiânico.
E admirável
E adm irável queque aa teologia dispensacional não
teologia dispensacional tenha
não ten ha
nenhuma "dispensação do
n e n h u m a “dispensação reino" correspondente
do reino” correspondente ao ao reino
reino dada
linhagem Em virtude
davídica. Em
linhagem davídica. desta omissão,
virtude desta omissão, é difícil determinar
difícil determ inar
precisamente
precisam ente a relação da
a relação veterotestamentária
da versão veterotestam do reino
entária do reino
messiânico
m essiânico com com o o progresso
progresso da
da redenção
redenção no
no pensam
pensamentoento
dispensacional.
dispensacional.
Ibid.
25. Ibid.
198
198 Cristo dos Pactos
Cristo Pactos

Poderia,
Poderia, acaso,
acaso, ser que nenhum
que nen reconhecim ento é dado
h u m reconhecimento dado no no
pensam
pensamento ento dispensacional ao reino de
ao reino Deus na
de Deus na Palestina, literal
Palestina, literal
e terreno,
terreno, via o o reino davídico, porque
reino davídico, porque todas estas noções noções foram
foram
projetadas no
projetadas no futuro para serem
futuro para realizadas som
serem realizadas somenteente no milénio?
no milênio?
Sob Davi
Sob Salomão deu-se a
Davi e Salomão a posse
posse da da terra, reino de
terra, o reino de Deus
Deus
passou aa existir nela,
passou nela, oo trono
trono de Deus foi
de Deus foi centralizado
centralizado na Palestina,
na Palestina,
e um reino terreno
um reino literal de
terreno e literal de Deusveio existir. Em
Deus veio a existir. Em umum sentido,
sentido,
a essência do
a do que projetado pelo
que foi projetado pelo dispensacionalismo a um um
reino
reino fu futuro
tu ro m milenário
ilenário já já encontrou realização sob a
e n c o n tro u sua realização
monarquia
m onarquia de de Israel
Israel no
no Velho TestamTestamento. ento. Este
Este fato deve levar a
fazer-se umaum a pausa quando se define
pausa quando define a esperança futura
a esperança futura de Israel
de Israel
em
em term
termos m uito semelhantes.
os muito semelhantes.
Embora
Em bora não não haja era dispensacional
haja era dispensacional de de reino
reino no no período
período do do
Velho Testam
Testamento, Scofield fala de
Bíblia Scofield
ento, a Bíblia de umuma "aliança
a “aliança
davídica".
davídica”. Esta aliança é descrita
Esta aliança descrita com como o aa base sobre a
base sobre qual será
a qual
fundado oo futuro
fundado futuro reino
reino de de Cristo.
Cristo. Este domínio,
Este dom que
ínio, que ainda
ainda lhe
lhe
deve ser dado,
dado, deveria entendido com
deveria ser entendido como um "reino
o um terreno e
“reino terreno
literal".26
literal”.26
Não
Não se podepode levantar oposição
oposição contra insistência de
contra a insistência de que
que as
promessas da
promessas da aliança
aliança davídica devem devem ser cum cumpridas
pridas dede mmaneira
aneira
"literal"
“literal” e "terrena". Mas o cu
“te rre n a ”. Mas cumprimento
m p rim en to co dessa
rren te dessa
corrente
prom
promessa na idade
essa na idade presente indica evidentemente
presente indica evidentem ente que reino de
que o reino de
Cristo
Cristo nãonão pode restringir-se m
pode restringir-se eram ente aa um
meramente um domínio
dom ínio terreno.
terreno.
T odo poder
Todo p o d e r no céu e na
no céu terra foi dado
na terra dado a Jesus Cristo, o Filho
Jesus Cristo, Filho de de
Davi. Ele
Davi. Ele reina
reina nono M onte Sião celestial,
Monte celestial, tanto
tanto quanto
quanto entre
entre as
hostes
hostes da terra. Quando
da terra. Q uando Ele Ele m anifestar sua vitória final sobre o
manifestar
último
últim o inimigo,
inimigo, que que é a morte,
m orte, seus cidadãos corpóreamente
corpoream ente
ressuscitados habitarão,
ressuscitados "literalmente",
habitarão, “literalm ente”, os novos
novos céus e aa nova nova
terra
terra emem que ajustiça. As categorias “literal”
habitará ajustiça.
que habitará "literal" e "terrena"
“terrena”
não
não oferecem estrutura própria
oferecem aa estrutura própria para distinção entre
para cristalizar a distinção entre
as perspectivas
perspectivas dispensacional
dispensacional c a da da aliança
aliança na questão do
na questão reino
do reino
messiânico
messiânico prometido
prom etido aa Davi.
Davi.
Em vez disto,
Em disto, oo ponto
ponto focal de de desacordo
desacordo com dispensacio¬
com o dispensacio­
nalismo
nalismo refere-se questão sobre
refere-se àà questão sobre se CristoCristo agora
agora entrou
entrou nono seu
seu
ofício real
real com
como descendente de
o descendente de Davi. Foi, porventura,
Davi. Foi, porventura, posposto
posposto
o reino
reino dede Cristo,
Cristo, o ungido? O
o Messias ungido? Ou u foi começado
com eçado o prim primeiro
eiro
estágio da da sua
sua verdadeira realização?
realização?
A leitura
leitura dos primprimeiros capítulos do
eiros capítulos livro de Atos m
do livro que
ostra que
mostra
Jesus Cristo,
Jesus Cristo, na n a verdade,
verdade, reina reina agora
agora em em cumprimento
cum prim ento das
promessas feitas a Dará.
promessas Davi. De acordo com
De acordo com o apóstolo Pedro, foi
apóstolo Pedro, foi
Ibid., pp.
26. Ibicl., pp. 365s., n. 2.
n. 2.
Alianças ou Dispensações: Qual
ou Dispensações: Qual Destas Estrutura a Bíblia?
Destas Estrutura 199
Bíblia? 199

porque
po Davi era
rq u e Davi era profeta
profeta e sabia que que DeusDeus lhe lhe tinha
tinha jurado
ju ra d o
firmemente
firm e m en te fazer assentar-se
assentar-se no no seuseu tro n o uum
trono m dos dos seus
seus
descendentes, que
descendentes, olhou ppara
que olhou frente e falou
ara aa frente falou da da ressurreição
ressurr eição do do
rei ungido
rei ungido que haveria de
que haveria de sucedê-lo
sucedê-lo (cf. (cf. At 2.30s.). Pedro
2.30s.). Pedro
imediatamente
im ediatam ente ap o n ta a
aponta a ressurreição
ressurreição e a exaltação exaltação de Jesus à
de Jesus
mão
m ão direita de Deus
direita de Deus com como o o cum prim ento desta
cumprimento profecia com
desta profecia com
respeito ao
respeito ao assentar-se de de um dos descendentes
u m dos descendentes de de Davi
Davi no n o seu
seu
trono. evidência culminante
trono. A evidência culm inante de de que esta profecia
que esta respeito do
profecia aa respeito do
descendente de
descendente Davi alcançou
de Dará alcançou seu seu cumprimento,
cum prim ento, de de acordo
acordo
com Pedro, encontra-se
com Pedro, encontra-se no derramamento
no derram am ento do do Espírito
Espírito SantoSanto nono
dia do
dia do Pentecoste,
Pentecoste, justamjustamente ente o dia dia sobre
sobre o qual qual o apóstolo
apóstolo
estava de
estava pregando. O
de fato pregando. O "ungido"
“u ngido”já já deve ter sido entronizado
entronizado
antes
antes do do dia do Pentecoste.
dia do Pentecoste. O "Cristo", cujo
O “Cristo”, cujo título
título indica
indica que seu
que seu
traço distintivo reside
traço distintivo reside em em ser “un "ungido" pelo Espírito
g id o ” pelo Espírito Santo
Santo de
de
Deus, deve ter recebido
Deus, recebido sua sua “un ção ” real
"unção" real nono diadia do
do Pentecoste,
Pentecoste,
visto que recebeu poder
que recebeu neste dia
p o d e r neste dia para derramar
para derram ar o m esm o
mesmo
Espírito
Espírito Santo pelo qual
Santo pelo qual EleEle m esm o fora
mesmo ungido (cf.
fora ungido 2.32s.).
(cf. At 2.32s.).
Concluindo
C observações, o apóstolo
oncluindo suas observações, apóstolo PedroP edro declara
declara que que em em
cumprimento
cum prim ento da da profecia
profecia de de Davi
Davi aa respeito
respeito de de um um m maior
aior dodo
que Davi,
que que devia assentar-se permanentemente
Davi, que p e rm an en tem en te à m mão direita
ão direita
de Deus, Jesus
de Deus, Cristo ascendeu
Jesus Cristo ascendeu àà m mão direita do
ão direita do Pai
Pai comcomo rei
o o rei
ungido que
ungido reina sobre
que reina sobre o reinoreino messiânico.
messiânico. Como resultado
Com o resultado
desta exaltação,
desta exaltação, todatoda a a casa de Israel deve estar absolutamente
de Israel absolutam ente
certa de
certa de que
que Deus Jesus Senhor e Messias
Deus fez aa Jesus Messias (At 2.34-36).
2.34-36) .
E
E difícil
difícil im aginar qualquer meio
imaginar pelo qual
m eio pelo qual Pedro
Pedro poderia
poderia ter
expressado
expressado mais incisivamente que
mais incisivamente que a presente exaltação de
presente exaltação de Jesus
Jesus
Cristo cu
Cristo cumpriu
m p riu a promessa
prom essa de
de Deus
Deus a
a Davi
Davi de
de que seu
que seu
descendente devia
descendente devia reinar como ungido de
com o o ungido de Israel.
Israel. A questão
questão não não
ppode
o d e ser relegada
relegada a mera interpretação “literal”
m era interpretação "literal" ou “não literal".
ou "não literal”.
Jesus
Jesus Cristo
Cristo é,
é, "literalmente",
“literalm ente”, descendente
descendente de
de Davi.
Davi. Assenta-se
"literalmente"
“literalm ente” no no trono
trono de de Davi,
Davi, desde
desde que que tanto
tanto da da perspectiva
perspectiva
do Velho
cio V quanto da
elho quanto do Novo
da do Novo Testamento
Testam ento o “tro "trono
n o de Davi" deve
de Davi” deve
ser identificado
identificado com com o trono
trono de de Deus.
Deus. Assim com como o a imagem do
a imagem do
tro
trono Davi e aa do
de Davi
n o de trono de
do trono Deus se fundiram
de Deus fundiram na na teocracia da da
velha aliança,
velha aliança, assim
assim tamtambémbém o trono
trono de de Deus
Deus e a posição de
a posição Jesus
de Jesus
com o o real
como herdeiro do
real herdeiro do trono
trono de de Davi,
Davi, sentado
sentado à àm mão direita de
ão direita de
Deus,
Deus, fundem-se
fundem -se na nova aliança.
na nova Hoje,Jesus
aliança. Hoje, Jesus reina "literalmente"
rein a “literalm ente”
emJerusalém
em porque aa “"Jerusalém"
Jerusalém porque Jerusalém ” da da velha aliança
aliança representou
representou
o lugar da entronização de
da entronização de Deus, assim como
Deus, assim com o a ‘Jerusalém ” da
a 'Jerusalém" da
nova aliança representa
nova aliança representa o lugar do
do trono
trono de
de Deus,
Deus, hoje.
hoje. Muito
Muito
claramente,
claram ente, as circunstâncias
circunstâncias da da nova aliança se sobrelevam
nova aliança sobrelevam às
200 Cristo dos Pactos
Cristo Pactos

circunstâncias da
circunstâncias da velha aliança
aliança emem todos os sentidos. Davi, seu
sentidos. Davi, seu
trono e sua
trono sua cidade alcançaram maior
cidade alcançaram m aior significação através do do
cumprimento realizado pela
cum prim ento realizado pela vinda de Cristo. Q
de Cristo. Quando,
uando, porém porém,,
perspectiva bíblica,
da perspectiva
visto da "literal" deste
bíblica, oo caráter “literal” deste cumprimento
cum prim ento
excede toda
satisfaz e excede representação da
toda representação aliança.
da velha aliança.
Se, nna verdade, se insiste
a verdade, insiste que
que o trono
trono de Cristo, hoje,
de Cristo, está
hoje, está
realmente
realm ente no no céu
céu e nãonão na Palestina, duas considerações devem
na Palestina, devem
mantidas
ser m antidas em
em m ente. Antes de
mente. de mais nada, o poder real
mais nada, real dede Davi
Davi
derivou da
não se derivou
não da situação do do seu
seu trono numa
trono num área topográfica
a área topográfica
chamada
cham "Palestina". Davi
ada “Palestina”. Davi recebeu
recebeu sua autoridade da
sua autoridade interco-
da interco-
nexão do
nexão seu trono
do seu trono com com o trono celestial de
trono celestial de Deus. Sua localização
Deus. Sua localização
em Jerusalém simplesmente
emJerusalém sim plesm ente representou corporificação terrena
representou a corporificação terrena
do governo
do governo celestial.
celestial. Em
Em segundo lugar,
segundo lugar, o reinado
reinado presente de
presente de
Cristo àà mão
Cristo direita do
m ão direita do Pai não limita,
Pai não de nenhum
limita, de nenhum modo, modo, seu seu
envolvimento com
envolvimento terra da
com a terra Palestina ou
da Palestina com qualquer outra
ou com outra
área m
área material
aterial e topográfica do do mundo.
m undo. ComoComo o Cristo ressus¬ ressus­
citado claramente
citado claram ente indicou
indicou aos seus discípulos, todo poder lhe
discípulos, todo lhe foi
dado no
dado céu e nna
no céu terra. Seu
a terra. Seu reino presente não
reino presente não pode pode ser
espiritualizado em em um um domínio
dom ínio celestial que não
celestial que não toque limiteslimites
materiais terrenos.
materiais contrário, seu
terrenos. Ao contrário, reino celestial se manifesta
seu reino manifesta
na concretitude
na terrena. O
concretitude terrena. O trono
trono dede Cristo
Cristo cumpre "literalmente"
cum pre “literalm ente”
promessas feitas a
as promessas a Davi
Davi enquanto,
enquanto, ao ao mesmo
mesmo tem estende-se
po, estende-se
tempo,
além das proporções
além proporções que que Davi
Davi mesmo entou, de maneira
experimentou,
mesmo experim m aneira
apropriada
apropriada ao caráter "consumativo"
“consumativo” da
da nova
nova aliança, quando
aliança, quando
comparada
com forma
parada à form a penumbrosa
penum brosa da da velha.
velha.

AN
A ova Aliança:
Nova AA
A liança: A Aliança da Consumação
liança da Consumação
A grande
grande divisória nna história da
a história da redenção para os teólogos da
redenção para da
aliança distingue aa velha aliança,
aliança, com
com suas profecias da
símbolos, da
profecias e símbolos,
nova aliança,
nova com seus cum
aliança, com cumprimentos realidades. Cada uma
prim entos e realidades. um a
dessas alianças sucessivas feitas com Noé, Abraão, Moisés ee
com Adão, Noé,
Davi acha
Davi acha seu
seu cumprimento
cum prim ento na aliança. A Ceia do Senhor
nova aliança.
na nova
representa
representa o ponto
ponto dede celebração formal desta nova
celebração formal Nessa
nova aliança. Nessa
refeição consagrativa,
refeição consagrativa, Cristo institui
institui oficialmente aa nova
nova era. Na
era. Na
verdade,
verdade, as estipulações da nova aliança receberão
da nova mais
receberão efetivação mais
completa
com na era
pleta na vindoura. No
era vindoura. No presente,
presente, o crente tensão
crente vive em tensão
promessas de Deus
entre as promessas
entre Deus como cumpridas, e as mesmas
como já cumpridas, mesmas
promessas como
promessas tendo ainda
com o tendo ainda de realização mais rica.
de alcançar realização Mas
rica. Mas
verdade, não
é verdade, não obstante, “fim dos séculos"
que o "fim
obstante, que séculos”já chegou.
já chegou.
A tensão inerente
inerente nesta dupla m
nesta dupla maneira
aneira dede estruturar aa
história dentro
história dentro do dispensacionalismo manifesta-se
do dispensacionalismo manifesta-se mais uma
um a vez
Dispensações: Qual
ou Dispensaçoes:
Alianças ou Qual Destas Estrutura a Bíblia?
Destas Estrutura 201
Bíblia? 201

quando
quando sua descriçãodescrição da "nova aliança"
da “nova aliança” é com comparada
parada com com a
descrição da
descrição "dispensação
da “dispensação da
da graça". "dispensação
graça”. A “dispensação da
da graça"
graça”
destaca-se distintivamente
distintivam ente como com o umaum a época
época marcada
m arcada por p o r um
um
com
começoeço e um um fim fim concretos.
concretos. Com Começa com a rejeição
eça com rejeição dede Cristo
Cristo
pela nação
pela nação judaica e term termina
ina com
com o estabelecimento
o estabelecim ento dodo reino
reino
milenar.
m ilenar. Mas aa “nova aliança", com
"nova aliança”, como tratada pelo
o tratada pelo dispensaciona-
dispensaciona­
lismo,
lismo, temtem a característica peculiar de
a característica de abranger tanto tanto a a era da
era da
igreja
igreja no no tempo
tem po presente,
presente, quanto, distintivamente, o reino
quanto, distintivamente, reino
m ilenar judaico do
milenar futuro. A nova
do futuro. aliança, de
nova aliança, acordo com
de acordo com a
"nova" Bíblia
“nova” Bíblia Scofield, "assegura a revelação
Scofield, “assegura revelação pessoal
pessoal dodo Senhor
S enhor a
todo crente"
todo cren (na era
te” (na era da da igreja).
igreja). Ao mesmo
m esm o tempo, "assegura a
tem po, “assegura
perpetuidade, conversão futura,
p e rp e tu id a d e , conversão futura, e bbênçãoênção de de um um Israel
Israel
arrependido,
arrependido, com com quemquem a Nova Nova Aliança será ainda ratificada".27
será ainda ratificada”.27
E difícil
E distinção precisa
difícil justificar tal distinção precisa de aplicação dentro
de aplicação dentro das
estipulações
estipulações da
da nova
nova aliança.
aliança. O
O escritor aos Hebreus,
H ebreus, quando
quando
aplica aa term
aplica terminologia
inologia da da aliança circunstâncias do
aliança às circunstâncias do tem
tempopo
presente, não
presente, não elimeliminaina as designações “casa "casa de de Israel”
Israel" e "casa
“casa dede
judá" da
Judá” da citação
citação da da profecia
profecia de Jeremias
de Jerem ias (cf.
(cf. Hb
H b 8.8) ,28
,28 De
De acordo
acordo
com
com o autor inspirado, Espírito Santo
inspirado, oo Espírito Santo testifica "a nós" que
“a nós” que
vivemos hoje hoje na base do
n a base do nosso envolvimento na
nosso envolvimento "nova aliança”
na “nova aliança"
(HblO.lãss.).
(Hb 10.15ss.).
"velha" Bíblia
A “velha” Bíblia Scofield particularmente
Scofield é particularm problemática
ente problem ática emem
sua formulação
sua form ulação com com referência "dispensação da
referência àà “dispensação da graça".
graça”.
Possivelmente
Possivelmente ppor esta razão,
o r esta descrição dessa era
razão, a descrição recebe um
era recebe uma a
revisão bastante extensa
revisão bastante extensa na "nova" Bíblia
na “nova” Scofield. Entretanto,
Bíblia Scofield. E ntretanto, é
importante consciente da form
im portante estar consciente formulação original dessa época,
ulação original época,
tal com
como acha nna
o se acha a "velha"
“velha” Bíblia Scofield.
Bíblia Scofield.
A descrição da da "velha" Bíblia Scofield
“velha” Bíblia Scofield com respeito à "dispen¬
com respeito “dispen­
sação da da graça" declara: “A
graça” declara: pedra de
"A pedra de toque
toque não mais obediência
não é mais obediência
legal com
legal como condição de
o condição de salvação, masmas a aceitação ou rejeição de
ou rejeição de
Cristo, com
Cristo, com boas boas obras como como fruto
fruto da da salvação".29
salvação”.29 Quando,
Q uando,
porém,, em
porém em qualquer tempo tem po na história da
na história redenção, aa pedra
da redenção, pedra de de
toque do
toque obediência legal
do teste foi obediência legal como condição de salvação?
como condição
Jamais houve
Jamais houve um um tem tempo,po, desde a queda
queda do do hom
homem em em pecado,
em pecado,

27. Ibid.,
Ibid., pp. 1317s., nn.
pp. 1317s., nn. 1,
1, 2.
distinção muitas
28. A distinção leiva nna
m uitas vezes íeita h erm en êu tica dispensacional en
a hermenêutica a "aplicação"
tre a
entre “aplicação” e
aa "interpretação"
“in terp retaçã o ” ddee uuma passagem da
m a passagem da Escritura firmemente
Escritura deve ser firm em ente rejeitada. "Aplicação"
rejeitada. “Aplicação”
"interpretação"
é “in “in terp retaçã o ” é "aplicação".
terp retaçã o ” e "interpretação" “aplicação”. A menos
m enos qque sentido original
u e o sentido da
original da
Escritura
E scritura envolva uma u m a ddeterminada aplicação para
eterm in ad a aplicação m a situação
p ara uuma particular, é exegese
situação particular, exegese
errada
erra tal aplicação.
d a fazer lai aplicação. O "sentido"
O “se de uuma
n tid o ” de porção da
m a porção Escritura
da E scritura envolve “o qtie deve ser
"o que
entendido" pela passagem
e n te n d id o ” pela "qual é oo propósito"
passagem ee “qual propósito” da da passagem.
passagem.
29. 'Velha" Bíblia
29. "Velha” Scofield, p.
Bíblia Scofield, 1115, n.
p. 1115, n. 1.
1.
202
202 Cristo dos Pactos
Cristo Pactos

em
em que que Deus houvesse proposto
Deus houvesse obediência legal
proposto aa obediência como
legal com o
caminho
cam inho de de salvação. Sem Sempre pre aa aceitação ou rejeição de Cristo,
ou a rejeição Cristo,
som ente pela
somente pela fé, temtem sido o o meio
m eio de livramento do
de livramento homem.
do hom em .
Discutindo a
Discutindo "dispensação da
a “dispensação da igreja”,
igreja", que corresponde àà
que corresponde
dispensação da
dispensação da graça
graça na "velha" Bíblia
na “velha” Scofield, a "nova"
Bíblia Scofield, “nova” Bíblia
Bíblia
Scofield om ite qualquer declaração
Scofield omite declaração que que sugira que salvação, em
que a salvação, em
certo tem po, ddependeu
certo tempo, e p e n d eu dede perfeita obediência da
perfeita obediência parte do
da parte do
pecador.
pecador. Em disto, aa ênfase
Em vez disto, ênfase está no papel distintivo da
no papel igreja
da igreja
período particular.
nesse período
nesse particular. De acordo com
De acordo com a "nova" Bíblia Scofield,
“nova” Bíblia Scofield,
"cuidadosamente
igreja deve ser “cuidadosam
a igreja distinguida tanto
ente distinguida tanto dos judeus
quanto dos gentios como
quanto tais", embora
com o tais”, arrebanhe seus membros
em bora arrebanhe m em bros
de am
de ambos.30
bos.30 Esta
Esta cuidadosa separação de
cuidadosa separação de judeus e gentios com como o
igreja provê
tais e aa igreja provê a base, base, no dispensacionalismo, para
no dispensacionalismo, para a a
posposição
posposição do do reino messiânico judaico até
reino messiânico até o fim
fim dada era presente.
era presente.
A rejeição
rejeição de de Cristo
Cristo pela liderança judaica marca
pela liderança m arca oo m om ento em
momento em
que foi posposto
que posposto oo reino prometido
reino prom etido aos judeus. Com Começa eça um novo
um novo
dia, da
dia, dispensacional, com
perspectiva dispensacional,
da perspectiva posposição do
com esta posposição do reino.
reino.
A eraera ppresente,
rese n te, cham chamada "dispensação da
ad a “dispensação graça", ou
da graça”, ou
"dispensação
“dispensação da igreja", continuará
da igreja”, continuará até até o o fim
fim dada era
era mmilenar.
ilenar.
Nenhuma
N enhum a disputadisputa pode pode ser acalentada
acalentada contra contra a sugestão de de
que
que um
uma a época
época distinta
distinta desde o
flui desde o tem
tempo po da rejeição de
da rejeição de Cristo
Cristo
pelos judeus
pelos até o tem
ju d eu s até tempopo da segunda vinda. Mas
da sua segunda Mas hhá á um
umaa
grande diferença entre
grande diferença entre entender Cristo como
en tender Cristo pospondo oo seu
com o pospondo seu
reino devido à rejeição
reino devido rejeição dos ju judeus
d eu s ao oferecimento
ao oferecim ento que Ele lhes
que Ele lhes
Cristo estabelecendo
fez, e Cristo estabelecendo o seu seu reino,
reino, m mesmo
esm o emem seuseu sofri¬
sofri­
m ento nas
mento mãos dos
nas mãos Jesus jam
dos judeus. Jesus jamais ofereceu aos ju
ais ofereceu judeus
d eu s aa
possibilidade de
possibilidade de tornar-se rei rei entre eles. Em
entre eles. disto, Ele
Em vez disto, Ele decla­
decla¬
ro
rou que era,
u que verdade, rei
na verdade,
era, na entre os judeus. Não
rei entre Não foi que Israel
que Israel
rejeitado a oferta
tivesse rejeitado oferta da da parte
parte de de Jesus
Jesus para
para queque EleEle se
tornasse o seu seu Rei,
Rei, foi queque os jujudeus
d eu s rejeitaram
rejeitaram o seu Rei!
seu Rei!
Em sua rejeição,
Em Jesus
rejeição, Jesus manifestou
manifestou a verdadeira natureza
natureza do seu
do seu
reino. Seu
reino. Seu poder não seria exercido
p o d er não exercido através de pressões pressões políticas
políticas ou
ou
militares. Neste
militares. sentido, seu
Neste sentido, reino não
seu reino não era era deste m mundo.
undo. Ao invés
invés
disto, Jesus, o Rei,
disto, Rei, manifestou
manifestou seu seu poder através do do sofrimento
sofrimento nas nas
mãos pecadores. Foi
mãos de pecadores. Foi este aspecto da da sua realeza
realeza que
que os judeus
do
do seuseu temtempo po não puderam com
não puderam compreender.
preender. Nem Nem mesmomesmo os
discípulos puderam
puderam entender um um reirei que sofrer.
que devia sofrer.
E precisamente
E precisam ente estaesta dimensão
dim ensão da realeza de
da realeza de Cristo
Cristo que
que os
dispensacionalistas têm-se mostrado incapazes de
m ostrado incapazes de com
compreender.
preender.
Sua insistência sobre
Sua insistência sobre um reino m
um reino milenar
ilenar judaico no qual Cristo
no qual Cristo
30. "Nora"
30. “N o ra ” Bíblia
Bíblia Scoliekl, p. 162,
Scoíield, p. n. 1.
162, n. 1.
Alianças ou
ou Dispensaçoes: Qual Destas
Dispensaçoes: Qual Bíblia? 203
Estrutura a Bíblia?
Destas Estrutura

subjuga as nações
subjuga nações pelo exercício de
pelo exercício de autoridade política e militar
autoridade política m ilitar
impede-os de
impede-os de perceber
p erceber aa presença
presença do do reino
reino de hoje.
Deus hoje.
de Deus
Referência
R um a "expressão
eferência a uma misteriosa do
“expressão misteriosa do reino"
rein o ” som desvia
ente desvia
somente
atenção da
aa atenção unidade do
da unidade do reino messiânico de
reino messiânico de Cristo.
Cristo.
última
A últim a era,
era, de de acordo
acordo com dispensacionalismo, é aa
com oo dispensacionalismo,
"dispensação da
“dispensação plenitude dos tem
da plenitude tempos"
pos” ou, ou, na "nova" Bíblia
na “nova” Bíblia
Scofield, aa "dispensação
Scofield, “dispensação do do reino". Ryrie denom
rein o ”. Ryrie denomina ina esta
esta era de
era de
"dispensação do
“dispensação do milénio". Descreve-se esta
m ilênio”. Descreve-se época com
esta época como o sendo
sendo
idêntica ao reino
idêntica reino queque surgiu
surgiu dada aliança
aliança com Davi. Durante
com Davi. D urante esse
tem po, “a
tempo, "a desobediência
desobediência aberta aberta será rapidamente
será rapidam ente punida".31
p u n id a”.31
Surpreendentemente,
Surpreendentem ente, o dispensacionalismo não
o dispensacionalismo não tem dispen¬
tem dispen­
sação do estado eterno.
do estado Ryrie explica esta
eterno. Ryrie esta omissão notando
notan d o queque
economias
as econom dispensacionais se relacionam
ias dispensacionais relacionam com com as coisas deste deste
m undo. Desde
mundo. Desde queque esteeste mmundo
u n d o chegará
chegará ao ao fim com o milénio,
fim com milênio,
não há
não há necessidade
necessidade de de outra dispensação.32 Em
outra dispensação.32 Em vez de de ter o
clímax da da história
história na eternidade, Ryrie
na eternidade, indica que
Ryrie indica que o programa
program a
total de
total de Deus
Deus culm ina, não
culmina, não na eternidade, mas
na eternidade, mas nono reino
reino m milenar.
ilenar.
Esta culminação
Esta culm inação milenar
m ilenar “é "é o clímax da da história
história e o grande
o grande
objetivo do programa
do program a de Deus para
de Deus séculos".33
para os séculos”.33
A satisfação dispensacional
dispensacional em em apontar para para o reino
reino milenar
m ilenar
como culminação
com o aa culm inação dos séculos enfatiza,enfatiza, maismais um
uma a vez, a tensão
tensão
básica
básica do sistema. O
seu sistema.
do seu O dispensacionalismo erigiu erigiu toda
toda a a
abordagem
abordagem da da sua interpretação bíblica
sua interpretação sobre uma
bíblica sobre dicotomia
um a dicotomia
metafísica entre
metafísica entre o domínio
o dom ínio mmaterial espiritual. E
aterial e o espiritual. Enquanto
nquanto a a era
era
da igreja
da igreja se centraliza
centraliza em em um suposto reino
um suposto celestial e espiritual,
reino celestial espiritual, oo
milénio
m culmina
ilênio culm propósitos de
ina os propósitos Deus no
de Deus domínio
no dom material.
ínio material.
Tal abordagem
Tal abordagem limita claramente
limita claram conceito que
ente o conceito que se podepode ter
da
da manifestação
manifestação do do reino
reino de de Deus
Deus na na era presente. Sob
era presente. Sob tal
tal
construção, seria
construção, impossível apropriar-se hoje
seria impossível hoje do
do significado do do
reino de
reino de Cristo
Cristo no dom ínio material.
no domínio material. Ao mesmo mesmo tem po, aa
tempo,
"espiritualização" do
“espiritualização” estado eterno
do estado eterno tem efeito de
tem o efeito de m minimizar
inimizar o o
cósmico da
caráter cósmico da ressurreição
ressurreição de de Cristo com como o primícia
primícia de de todos
todos
os crentes.
crentes. Obviamente, dispensacionalista não
Obviamente, o dispensacionalista não nega
nega a ressur­
ressur¬
reição corpórea
reição corpórea de Jesus Cristo,
de Jesus com o postulado
Cristo, como postulado da cristã. Mas
da fé cristã. Mas
pparece
arece que que tem havido uma
tem havido apreensão inadequada
um a apreensão in ad eq u ad a da da
im portância dessa ressurreição
importância ressurreição em em term
termosos dodo seu potencial para
seu potencial para a a
renovação
renovação da da totalidade do universo, no
do universo, presente e no
no presente no futuro.
futuro. A
ressurreição de
ressurreição de Cristo
Cristo não não é m eram ente uma
meramente esperança separada
um a esperança separada

3
31. Ryrie, Dápensationalisrn
1. Ryrie, p. 63.
Dápmsationalisrn Today, p.
Ibid., p.
32. Ibicl.,
32. 53.
p. 53.
Ibid., p.
33. Ibicl., p. 104.
104.
204 Cristo dos Pactos
Pactos

relativa ao
relativa futuro: éé uma
ao futuro: realidade para
um a realidade para oo presente, que estabelece
presente, que estabelece
seu reino físico tanto
seu reino tanto quanto
quanto o espiritual
espiritual sobre todo
todo o universo.
universo.

Em
Em conclusão, problemas
conclusão, os problem podem ser indicados
as seguintes podem indicados
como inerentes à
com o inerentes com preensão dispensacional
à compreensão dispensacional da
da estrutura da
estrutura da
história redentiva:
história redentiva:
Antes dede mais dispensacional de
nada, oo sistema dispensacional
mais nada, de interpretação
interpretação
bíblica
bíblica erige-se sobre
sobre uma
um a dicotomia
dicotomia dos propósitos de
propósitos de Deus.
Deus.
Deus é apresentado
Deus apresentado com como tendo um
o tendo um propósito
propósito terreno
terreno e físico, e
outro
outro que celestial e espiritual.
que é celestial Ryrie diz:
espiritual. Ryrie "Se a ênfase dispensa¬
diz: “Se dispensa­
cional no
cional no caráter distintivo da igreja parece
da igreja parece resultar em em umuma a
'dicotomia', que ppermaneça
‘dico to m ia’, que e rm a n eç a até on d e é ela
até onde resultado de
ela resultado de
interpretação literal".34 Esta
interpretação literal”.34 Esta dicotom
dicotomia ia nos propósitos de
nos propósitos de Deus
Deus é
de origem
de metafísica do
origem antes metafísica que bíblica.
do que bíblica. Os propósitos
propósitos de de Deus
Deus
são um. Este propósito
um. Este propósito únicoúnico é a redenção
redenção no corpo e no
no corpo espírito
no espírito
daqueles que unidos a Cristo.
que estão unidos Cristo.
O conceito da
O conceito da posposição
posposição do reino de
do reino Cristo até
de Cristo até oo mmilénio
ilênio
pelo
pelo pensam ento dispensacional
pensamento dispensacional poderiapoderia explicar aa razão razão poporr
que muito
que m uito dodo pensam
pensamento ento fundam am ericano não
entalista americano
fundamentalista não tem
tem
compreendido
com implicações do
adequadam ente as implicações
preendido adequadamente do evangelho
evangelho de de
adiante a justiça de
levar adiante de Deus
Deus a todos os dom domínios
ínios da da vida. Se o
reino de
reino de justiça dede Deus
Deus foi posposto
posposto atéaté um
uma a data então
futura, então
data futura,
a obrigação
obrigação dos cristãos de de m manifestar
anifestar a justiça do do reino
reino nono
tem po presente
tempo ficou consideravelmente
presente ficou enfraquecida.
consideravelm ente enfraquecida.
Em segundo lugar,
Em segundo lugar, o dispensacionalismo
dispensacionalism o envolve uma um a
estruturação
estruturação dualdual dada história. Tanto o modelo
história. Tanto pactuai quanto
m odelo pactuai quanto oo
dispensacional
dispensacional são ambos em empregados propósito
para descrever o propósito
pregados para
de Deus na
de Deus história através dos tempos.
na história estruturações
tempos. Estas duas estruturações
muito freqüentem ente conflitam.
m uito freqüentemente conflitam. A análise da "dispensação da
da “dispensação da
inocência" é m
inocência” muito diferente da
uito diferente da análise da "dispensação edênica”,
da “dispensação edénica",
em b o ra estas duas
embora épocas coincidam.
duas épocas "dispensação da
coincidam . A “dispensação da
consciência"
consciência” nnão ão m manifesta
anifesta oo m esm o caráter da
mesmo da "aliança
“aliança
abraâmica". Todavia, estes dois períodos
abraâm ica”. Todavia, períodos de de tem
tempo coincidem.
po coincidem.
Algumas "dispensações"
“dispensações” recebemrecebem tratamento bastante seculari¬
tratam ento bastante seculari-
zado,
zado, enquanto "alianças" geralmente
enquanto as “alianças” geralm ente refletem
refletem os propósitos
propósitos de de
DDeus
eus aoao longo
longo de de linhas
linhas redentivas. dispensações da
redentivas. As dispensações da
"consciência"
“consciência” e do "governo moral"
do “governo m oral” não relacionam natural­
não se relacionam natural¬
m com o
ente com
mente program a redentivo
o programa redentivo em andamento,
em andam ento, emembora
bora a
perspectiva de
perspectiva de aliança
aliança correspondente
correspondente encoraje apropriadamente
encoraje apropriadam ente
esperança do
aa esperança do hom
homem em de de um R edentor porvindouro.
um Redentor porvindouro.

Ibid., pp.
34. Ibid.,
34. 154s.
pp. 154s.
ou Dispensaçoes:
Alianças ou Qual Destas
Dispensaçoes: Qual Estrutura aa Bíblia?
Destas Estrutura Bíblia? 205

Em terceiro
Em terceiro lugar, exclusão dispensacional
lugar, aa exclusão dispensacional do do reino
reino
ppresente
resen te dede Cristo
Cristo da perspectiva da
da perspectiva essa do
promessa
da prom do Velho
Velho
Testamento
T referente ao
estam ento referente davídico sim
ao Messias davídico simplesmente não se
plesm ente não
conforma
conform a com
com a do Novo
a análise do Novo Testamento
Testam ento sobresobre o tem
tempopo
presente. ressurreição de
presente. A ressurreição Cristo e sua
de Cristo ascensão àà m
sua ascensão mão direita do
ão direita do
Pai oferece aa base
Pai oferece compreensão
para a com
base para preensão de toda a profecia
de toda profecia dodo
Velho
V elho TTestamento
estam ento na na mmedida
edida em que ela se consuma
em que consum a no rei
no rei
exaltado de
sofredor e exaltado Israel. A era
de Israel. presente não
era presente não é um um
"parêntesis" não previsto
“parêntesis” não pelos profetas
previsto pelos antigos. N
profetas antigos. Na verdade, os
a verdade,
homens
hom hoje desfrutam
ens hoje desfrutam do do grande
grande privilégio
privilégio dede provar,
provar, agora,
agora, as
realidades do
realidades reino eterno
do reino de Cristo.
eterno de Cristo.
Pode-se fazer,
Pode-se fazer, mais
mais uma
um a vez, a pergunta: alianças ou
pergunta: alianças ou
dispensaçoes - - qual
qual destas estrutura
estrutura a O próprio
Bíblia? O
a Bíblia? dispensa-
próprio dispensa­
cionalista deve finalm
cionalista finalmente
ente escolher entre alternativas,
entre estas duas alternativas,
desde que ambas sejam
desde que sejam apresentadas em seu próprio
em seu sistema, em
próprio sistema, em
conflito uma
conflito um a com outra. Deve-se
com a outra. lembrar
Deve-se lem que as alianças são
brar que são
indicadores escriturísticos explícitos das iniciativas
indicadores iniciativas divinas que
que
história redentiva.
estruturam aa história
estruturam redentiva. As dispensaçoes,
dispensaçoes, ao ao contrário,
contrário,
representam imposições arbitrárias
representam imposições arbitrárias sobre
sobre a ordem No
bíblica. No
ordem bíblica.
fim, não
fim, não é o desígnio
desígnio humhumano,
ano, mas iniciativa divina que
mas a iniciativa que
estrutura a
estrutura Escritura.
a Escritura.
12
12
Davi:
Davi:
A Aliança do Reino
Reino
Na
N a aliança propósitos de
a l i a n ç a davídica os propósitos Deus de
de Deus de redim
redimir ir um povo
um povo
para mesmo atingem
para si mesmo atingem seu seu estágio culminante
culm inante de realização, no
de realização, no
que diz respeito
que respeito ao ao Velho Testam ento. Sob
Testamento. Davi, o
Sob Davi, reino chega.
o reino chega.
Deus estabelece formalmente
Deus estabelece m aneira pela
form alm ente aa maneira governará seu
qual governará
pela qual seu
povo.
povo.
Antes dessa ocasião, Deus certamente
ocasião, Deus certam ente se m manifestará
anifestará comcomo o o
Senhor
S enhor da aliança. Mas,
da aliança. agora, ele situa abertamente
Mas, agora, abertam ente seu trono
seu trono
em lugar específico.
em específico. Em Em vez de de governar de de um santuário móvel,
um santuário móvel,
Deus
D eus rein reina a dodo M Monte
onte Sião,
Sião, em Jerusalém.. N
em Jerusalém Numum sentido
sentido
superlativo, pode-se
superlativo, pode-se dizer que,que, sob Davi, reino.
Davi, veio o reino.
Não
Não apenas veio o reino, reino, veio o rei. A arca
o rei. arca é triunfalm
triunfalmente
ente
trazida para para Jerusalém.
Jerusalém . Deus m esm o associa sua realeza
Deus mesmo realeza comcom o
tro n o de
trono Davi. Rejeitando
de Davi. Rejeitando aa tribo
tribo de
de Efraim,
Efraim, Deus alegra em
Deus se alegra em
designar a tribo de de Ju
Judá
d á e a
a casa de
de Davi
Davi com
como o seus instrumentos
instrum entos
escolhidos para ato de
para ato soberania (cf.
de soberania (cf. SI 78.60-72).
78.60-72).
A aliança
aliança de de Deus com Davi
Deus com Davi centraliza-se na na vinda do do reino.
reino.
A aliança
aliança serve com como o um
um pacto formalizador
pacto form alizador pelo
pelo qual reino de
qual o reino de
Deus
Deus vemvem ao povo. povo.
considerarmos
Ao considerarm aliança de
os aa aliança Davi, é apropriado
de Davi, apropriado começar
com eçar
com alguns comentários
com alguns com entários introdutórios baseados em
introdutórios baseados Samuel 7.
em 2 Samuel
Este capítulo
Este capítulo específico estabelece comprom isso da
estabelece oo compromisso aliança de
da aliança de
Deus
Deus comcom Davi. Davi.

207
208 Cristo dos Pactos
Cristo Pactos

COMENTÁRIOS INTRODUTÓRIOS
INTRODUTÓRIOS
EM 2 SAMUEL 7
BASEADOS EM

A Ocasiao
A Histórica
Ocasiao Histórica
A ocasião do do estabelecimento
estabelecim ento formformal al da aliança davídica tem
da aliança tem
grande im
grande importância.
portância. DeusDeus já havia ungido
já havia ungido DaviDavi como
como rei rei dede
Israel. inauguração formal
Israel. Mas a inauguração form al dada aliança do reino teria teria dede
alguns outros
esperar alguns acontecimentos.1
outros acontecim entos.1
Prim eiro, Davi
Primeiro, Davi tom
tomou Jerusalém dosjebuseus,
ou Jerusalém estabeleceu
dosjebuseus, e estabeleceu
erm anente do
oo lugar ppermanente do seuseu trono
trono (2 (2 Sm
Sm 5).5). Reinou
Reinou durante
durante
cerca
cerca dede sete anos em
sete anos H ebrom , cidade
em Hebrom, estrategicamente
cidade estrategicam ente
localizada no
localizada no meio do território
m eio do território dede Judá, própria tribo de
Ju d á, a própria de Davi.
Davi.
Mas agora
Mas agora ele ele se movimenta
m ovim enta parapara capturar uma cidade que
um a cidade que
ainda
ainda não tomada
tinha sido tom
não tinha ada ppor Israel, em
o r Israel, posição mais
em posição mais central
central
com respeito àà nação
com respeito nação comcomo um todo.
o um todo.
Em segundo lugar,
Em segundo lugar, Davi
Davi trouxe
trouxe a a arca
arca dede Deus
Deus para
para Jerusalém
[emsalém
(2 6). Assim fazendo, m
Sm 6).
(2 Sm anifestou publicamente
manifestou publicam ente o desejo de de
ver seu próprio governo
seu próprio governo em em Israel imediatamente
Israel im ediatam ente relacionado
relacionado
com
com o trono de
o trono de Deus.
Deus. Desta
Desta m maneira, conceito de
aneira, o conceito de teocracia
teocracia
encontrava expressão plena.
encontrava plena.
Em
Em terceiro lugar, Deus
terceiro lugar, deu aa Davi
Deus deu Davi descanso de de todos os seus
inimigos
inimigos (2 Sm 7.1).
(2 Sm Em outras
7.1). Em palavras, ele firm
outras palavras, firmou
ou o trono
trono emem
Israel
Israel a umum grau jam ais experimentado
grau jamais experim entado antes.antes. EmEm vez de estar
erm anentem ente ameaçado
ppermanentemente am eaçado ppor o r exércitos saqueadores,
saqueadores, Israel
Israel
sentiu-se seguro
sentiu-se seguro com como o enentidade nacional. Na
tidade nacional. verdade, os
Na verdade,
inimigos de
inimigos de Israel não tinham
Israel não tinham sido aniquilados, mas
sido todos aniquilados, mas Deus
Deus
lhe tinha "dado
lhe tinha “dado descanso" opressores.2
descanso” dos seus opressores.2
Agora, oo contexto preparado para
contexto está preparado para a inauguração formal
a inauguração formal
da aliança davídica.
da aliança davídica. A interconexão
interconexão entreentre o trono de Davi
trono de Davi e o
trono
trono de de Deus, entre o filho de
Deus, entre de Davi
Davi e oo filho de Deus, encontra
de Deus, encontra
estrutura apropriada neste
estrutura apropriada contexto histórico.
neste contexto histórico. A situação de de
descanso da
descanso opressão dos inimigos
da opressão antecipa apropriadam
inimigos antecipa apropriadamenteente oo
reino escatológico
reino escatológico da da paz.
paz.

1. Como
1. C om o foi anteriormente
an terio rm en te nnotado,
o lado, o term
termo berilh não
o berith não é usado
usado em Samuel 7. Todavia,
em 2 Samuel Todavia,
não ppode
não o d e haver dúvida de de que
que umau m a aliança
aliança realmente estabelecida nesta
realm ente foi estabelecida conexão
nesta conexão
particular nna a história cie Israel.
história de Israel. A Escritura
Escritura pposteriormente fala da
o steriorm ente laia da "aliança"
“aliança” feita por Deus
Deus
com
com Davi (cf. 2 Sm
Davi (cf. Sm 23.5; SI 89.3; 132. 11, 12).
89.3; 132.11, 12) .
2. Cf.
Cf. D. J. M
D. J. McCarthy,
cCarthy, “2"2 Sam
Samuel
uel 7 e a a Estrutura da História
E strutura da H istória DDeiUcronômica",
euteronôm ica”, Journal
Journal of
of
Biblical Literat
Biblical Literalure, 84 (1965):
ure, 84 131, que
(1965): 131, considera esta frase com
que considera comer "um termo
o “um term o praticam ente
praticamente
técnico nos escritos dculeronômicos
técnico nos d eu teronôm icos parapara a bênção
bênção final dede Yalrweh sobre Israel”.
Yahweh sobre Israel".
Davi: do Reino
Davi: A Aliança do Reino 209

A Essência
Essência do Conceito de Aliança
2 Samuel
Samuel 7 dá dá importância especial àà essência do
im portância especial conceito da
do conceito da
aliança. passagem descreve a m
aliança. A passagem maneira
aneira singular pela
pela qual Deus
qual Deus
continuou identificar-se com
continuou a identificar-se com seuseu povo: "Porque em
povo: “Porque casa
em casa
e n h u m a habitei,
nnenhuma desde oo dia
habitei, desde dia em que fiz subir os filhos de
em que Israel
de Israel
do Egito
do dia de
até oo dia
Egito até de hoje; mas tenho
hoje; mas tenho andado
andado em em tenda,
tenda, emem
tabernáculo" (2
tabernáculo” (2 Sm 7.6).. D
Sm 7.6) Durante
urante todos os dias da peregrinação
da peregrinação
de Israel,
de Deus peregrinou
Israel, Deus peregrinou com com ele. Sua glória
ele. Sua glória se alojou
alojou em
em umuma a
tenda, assim
tenda, com o Israel
assim como Israel habitava
habitava emem tendas.
tendas.
paralela em
descrição paralela
A descrição Crónicas é ainda
em Crônicas ainda mais
mais específica:
específica:
"Porque em
“Porque em casa nnenhuma habitei, desde
en h u m a habitei, desde o dia
dia em que fiz subir o
em que
povo
povo de de Israel
Israel até dia de
até o dia hoje; mas
de hoje; tenho andado
mas tenho andado de tenda em
de tenda em
tenda, de
tenda, tabernáculo em
de tabernáculo tabernáculo" (1
em tabernáculo” (1 Cr 17.5).
17.5). Enquanto
Enquanto oo
povo da
povo aliança vivia vida errante,
da aliança errante, viajando de de uma habitação
um a habitação
temporária
tem porária para para outra,
outra, o Deus Deus dada aliança manifestava
manifestava a a sua
sua
prontidão
prontidão em identificar-se com
em identificar-se ele, viajando também
com ele, tam bém com ele.
com ele.
Mais particularmente,
Mais particularm ente, a essência da da aliança
aliança se manifestou
m anifestou na na
relação de
relação de Deus Davi. Em
com Davi.
Deus com Embora errado em
bora errado em sua conclusão
sua conclusão
inicial, o profeta
inicial, profeta N Natã
atã certamente
certam ente mostra-se correto com
mostra-se correto respeito
com respeito
àà sua
sua prem issa básica
premissa quando declara:
básica quando "Vai, faze tudo
declara: “Vai, que está
tudo o que está
no teu
no coração; po
teu coração; rq u e oo Senhor é contigo"
porque contigo” (2(2 Sm 7.3). O
Sm 7.3). O
Senhor
S enhor m reforçou a correção
esm o reforçou
mesmo desta perpectiva
correção desta perpectiva quando
quando
disse: “E
disse: "Eu contigo po
u fui contigo onde quer que
porr onde andaste" (2 Sm
que andaste” Sm 7.9) No
7.9).. No
coração da
coração da aliança davídica está o princípio
aliança davídica princípio EmEmanuel.
anuel.

Interconexão Entre Dinastia


Interconexão Entre D inastia e L Lugar
u g a r de Habitação
Habitação
Um
U m dos mais
mais admiráveis aspectos de de 2 Samuel
Samuel 7 é, no sentido
no sentido
estrutural,
estrutural, aa inversão
inversão das frases com como forma
o form de expressar ênfase.
a de ênfase.
Esta maneira
Esta específica de
m aneira específica expressão estabelece
de expressão estabelece relacionamento
relacionam ento
muito
m íntimo
uito íntim conceito de
entre o conceito
o entre "dinastia" e o de
de “dinastia” "lugar de
de “lugar de
habitação".
habitação”.
Primeiro,
Prim Deus responde
eiro, Deus responde com com ênfase àà proposta
proposta de de Davi:
Davi:
"Edificar-me-ás tu
“Edificar-me-ás [HFlR] casa [ITS]
tu [HFlN] [ITS] para m inha habitação?"
para a minha habitação?” (v.(v.
5). Determinarás
5). D eterm inarás tu, um ser m
tu, um mortal,
ortal, o lugar dede habitação
habitação para
para o
Todo-Poderoso?
Todo-Poderoso?
Então Deus inverte
Então Deus inverte o modelo
m odelo dodo pensam "... também
ento: “...
pensamento: tam bém oo
Senhor
S enhor te faz saber que que ele mesmo3 edificará casa [!V3].”
m esm o3 te edificará [¡V3]." (v.
(v.
11).
11). OObviamente,
bviam ente, a que oo Senhor construirá
a casa que construirá para não
Davi não
para Davi
será um
será palácio real,
um palácio desde que
real, desde Davijá
que Davi habitava em
j á habitava em um
uma a casa de
de
3. O nome
O n o mdivino
e divinoé repelido
é rep etidpela .segunda
o pela .segundavez,vez,
aparentemente
a p aren tem en te efeito
para
para de de
efeito ênfase,
ênfase,
e e
assim
assim correspondendo
c o rre sp o n d en d o àà ênfase
ênfase com "te" (i.
com “te” (i. e., no v. 5.
e., Davi), no 5.
210
210 Cristo Pactos
Cristo dos Pactos

cedro (v.
cedro (v. 2). Davi entende
2). Davi en ten d e que referência de Deus
que a referência Deus à "casa"
“casa” era
era
relativa àà sua
relativa posteridade:
sua posteridade: "... também
tam bém falaste a
a respeito
respeito da
da casa
do teu servo para
do teu para tem pos distantes."
tempos distantes.” (v.
(v. 19)
19)..
Davi não
Davi não construirá "casa" de Deus,
construirá aa “casa” Deus, mas Deus construirá
mas Deus construirá a a
“casa” de
"casa" de Davi.
Davi. A inversão
inversão de de frases intercambia "lugar de
intercam bia “lugar de
habitação" com
habitação” "dinastia". Em
com “dinastia”. Em ambos os casos, a perpetuidade
perpetuidade é
ponto de
o ponto Davi deseja estabelecer para
ênfase. Davi
de ênfase. Deus um
para Deus um lugar dede
habitação ppermanente
habitação erm anente em Israel. Deus
em Israel. Deus declara
declara que estabelecerá
que estabelecerá
dinastia perpétua
aa dinastia de Davi.
p e rp é tu a de Davi.
Em suas palavras graciosas a
Em a Davi, Deus indica
Davi, Deus que estas duas
indica que
"permanências"
“perm interligadas. Ele
anências” estarão interligadas. Ele estabelecerá a dinastia de de
Davi, e aa dinastia de
Davi, de Davi
Davi estabelecerá seu seu lugar de habitação perma¬
habitação perm a­
nente. ordem de
nente. Mas a ordem de graça deve ser mantida.
mantida. Primeiro,
Primeiro, o o Senhor
soberanamente
soberanam ente estabelece a a dinastia de Davi, e então
de Davi, então a dinastia dede
Davi habitação do
Davi estabelecerá oo lugar de habitação do Senhor (v. 13).
13).
efeito claro
O efeito
O deste íntim
claro deste íntimo intercâmbio
o intercâm bio nana base
base da
da figura dede
"casa" é ligar o
“casa” o governo
governo de de Davi
Davi aoao governo
governo de de Deus.
Deus. EE vice-versa.
Deus
Deus m manterá
anterá seuseu lugar de de habitação
habitação permanente como rei
perm anente como rei em
em
Israel através do
Israel do reinado
reinado dada linhagem
linhagem de de Davi.
Davi.
Filho D avi /
Filho de Davi Filho de Deus
/ Filho Deus
capítulo também
Este capítulo
Este tam bém destaca a íntim
íntima conexão entre
a conexão filho
entre o filho
de Davi
de filho de
Davi e oo filho de Deus. Davi e sua descendência
Deus. Davi descendência estão sendo
sendo
estabelecidos em em sua qualificação real
sua qualificação real po aliança. Deus
porr essa aliança. Deus
afirma que
afirma descendentes de
que os descendentes de Davi
Davi se assentarão
assentarão para sempre
para sem pre no
no
trono de Israel.
trono de Israel.
Ao mmesmo
esm o tem po, o rei
tempo, rei davídico de Israel manterá
de Israel relação
m anterá relação
especial com Deus.
especial com Deus será
Deus. Deus seu pai,
será seu pai, e ele será Filho de
será Filho de Deus
Deus

posição do
A posição do rei
rei com
como de Deus
o filho de Deus encontra, posterior¬
encontra, posterior­
m ente, claro
mente, desenvolvimento na
claro desenvolvimento Escritura. Davi
na Escritura. Davi mesmo declara,
mesmo declara,
de maneira
de m aneira poética,
poética, oo decreto de Deus
decreto de com respeito
Deus com respeito à posição
posição de
de
hhonra atribuída ao
o n ra atribuída messias de
ao messias de Israel:
Israel:
"Proclamarei
“Proclam decreto do
arei o decreto do Senhor;
Senhor;
Ele me disse:
Ele me disse:
Tu és m
Tu eu filho;
meu filho;
Eu hoje
Eu gerei." (SI
hoje te gerei.” (SI 2.7)
A relação estabelecida entre
relação estabelecida entre "filho
“filho de Davi" e "filho
de Davi” “filho de Deus"
de Deus”
na inauguração da
na inauguração da aliança
aliança davídica encontra
encontra consumação
consumação na vinda
na vinda
do Messias.Jesus
do Messias. como oo cumprimento
aparece como
Jesus Cristo aparece cum prim ento final destas
filiações." Com
duas filiações.' Como o filho de Davi, ele era
de Davi, também
era tam de Deus.
bém filho de Deus.
Davi: do Reino
Davi: A Aliança do Reino 211
211

"Jesus... segundo a carne,


“Jesus... segundo carne, veio da descendência de
da descendência de Davi, foi
Davi, e foi
designado Filho de
designado Filho de Deus com poder,
Deus com segundo o espírito
poder, segundo de
espírito de
santidade,
santidade, pela ressurreição dos mortos..."
pela ressurreição m ortos...” (Rm 1.3, 4)
(Rm 1.3,
O escritor aos Hebreus
O H ebreus acha,
acha, no de o
no fato de o Messias ser filho dede
Deus,
Deus, importante
im p o rtan te aspecto
aspecto de de sua perspectiva teológica. A
sua perspectiva teológica.
superioridade
superioridade do
do Messias sobre
sobre qualquer outro
outro m mensageiro
ensageiro da da
aliança decorre da
aliança decorre da sua posição
sua única de Filho
posição única de Filho de Deus. O autor
de Deus. O autor
de H ebreus estabelece
de Hebreus estabelece esta perspectiva conjugando oo decreto
perspectiva conjugando decreto dede
messiânica do
filiação messiânica do Salmo
Salmo 2 com com a a promessa
prom essa de de filiação
messiânica de
messiânica de 2 Samuel
Sam uel 7 (cf.
(cf. HHb 1.5).
b 1.5).
A expectativa de “filho de
de castigo desse "filho Deus" (2
de Deus” 7.14b)
Sm 7.14b)
(2 Sm
desfaz qualquer esforço
esforço nono sentido
sentido dede achar o o conceito
conceito dede “reino
"reino
divino" do
divino” do Antigo Oriente Próximo
O riente Próxim o manifestado
m anifestado na na m maneira
aneira
como
com o Israel en ten d e aa sua monarquia.4
Israel entende m onarquia.4 A figura maj majestática
estática em
em
Israel esteve sem
Israel sempre
pre sujeita atividade disciplinado
sujeita àà atividade disciplinadora ra do
do
verdadeiro
verdadeiro Deus,
Deus, comcomo demonstra
o oo dem adequadamente
onstra adequadam história
ente aa história
da monarquia.
da m onarquia.
Todavia, ao mesmo
Todavia, m esm o tem po, a declaração
tempo, declaração de Samuel 7.14
de 2 Samuel de
7.14 de
que oo filho de
que Davi é tam
de Davi bém Filho
também Filho dede Deus oferece base
Deus oferece base
adequada
adequada aos desenvolvimentos posteriores posteriores queque apontam
apontam em em
direção
direção aa um "Messias divino”.
um “Messias Isaías fala m
divino". Isaías muito
uito claramente
claram ente de de
uum nascido ppara
m filho nascido ara assentar-se no trono de
no trono de Davi,
Davi, que
que se
chamará
cham ará "Deus 9.6) . O
forte" (Is 9.6).
“Deus forte” refere-se claram
O salmista refere-se claramente
ente ao
ao
rei
rei de
de Israel: "O teu
Israel: “O teu trono,
trono, ó Deus, éé para
ó Deus, para todo sempre"
todo oo sem pre” (SI
(SI
45.7).
45.7). Conseqüentemente, da redenção
história da
C onseqüentem ente, aa história redenção prova que em
prova que em
uumm sentido
sentido único
único oo filho de de Davi Filho de
Davi é Filho de Deus.
Deus.

QUESTÕES ESPECÍFICAS RELATIVAS


QUESTÕES ESPECÍFICAS RELATIVAS
À ALIANÇA DAVÍDICA
Observados introdutórios de
Observados esses aspectos introdutórios interesse em
de interesse em 2
Samuel
Sam 7, algumas
uel 7, algumas poucas
poucas questões específicas relacionadas
relacionadas à
aliança davídica
aliança davídica podem consideradas.
podem ser consideradas.

4. Cf.Cf.
comcomo tratamento ciasdas
o tratam en to teorias
teorias escola
ciada dede
escola mito e ritual
m ito porp oM.
e ritual Noth
r M. N oth 11
ememGod, King
“ Cod, King
and, Nation in
and, Nation in Old Testamenf,, em
Old Testament" em The Laws
Lows in Pentateuch and
in the Pentateuch and Other Studies (Edinburgh,
St-udies (Edinburgh,
1966).
1966). Ele m ostra qque
Ele mostra Israel "considera
u e Israel “considera tocios reis com
iodos os reis como m ortais sujeitos aa
o simples mortais
oobedecer seu Deus"
b ed ece r aa seu D eus” (p. 165).
(p. 165).
212 Cristo dos Pactos
Pactos

O Rei
Rei como Mediador da Aliança
O
O rei Israel mantém
de Israel
rei de papel único
m antém papel único em relação àà aliança.
em relação aliança. Ser
rei em Israel em relação
rei em Israel é estar em de aliança
relação de com Yahweh. As duas
aliança com duas
posições inseparavelmente.
relacionam inseparavelm
posições se relacionam ente.
Além disso,
Além disso, o rei,
rei, em sua posição
em sua de cabeça
posição de nacional, é
cabeça nacional, é oo
mediador
m ediador da aliança perante
da aliança povo. Em
perante o povo. do seu
Em virtude do seu ofício,
ofício,
ele atua com o mediador
atua como m ediador da aliança.5
da aliança.5
Este específico do
papel específico
Este papel do reirei com
como o o mediador
m ediador da da aliança
aliança
toma-se evidente no
torna-se evidente no tem
tempopo da coroação de
da coroação de Davi
Davi emem H Hebrom.
ebrom . DeDe
acordo com
acordo com 2 Samuel
Sam uel 5.3: "... o
5.3: "... rei Davi
o rei Davi fez com com eles aliança
aliança em em
Hebrom,
H eran te oo Senhor.
ebrom , pperante Senhor. U Ungiram
ngiram a Davi,Davi, rei Israel." O
rei sobre Israel.” O
papel de
seu papel
seu de m mediador
ediador da da aliança
aliança junto
ju n to ao povo povo eraera parte
parte
integrante
integrante do estabelecimento
do estabelecim ento de de Davi como
Davi com o rei em Israel.
rei em Israel.
A reform
reforma instituída p o r Josias
a instituída por Josias enfatizava oo papel papel do rei rei com
como o
esse mediador
m ediador da da aliança.
aliança. Quando descobriu, no
Q uando se descobriu, templo, oo
no tem plo,
livro esquecido
livro esquecido da da aliança,
aliança, Josias tom ou a iniciativa
Josias tomou iniciativa em em lugar do do
povo. Convoca
povo. assembíéia. Lê
Convoca aa assembléia. Lê a a lei. Faz aa aliança
lei. Faz aliança (2 (2Rs
Rs 23.1-3).
23.1-3).
Zedequias atuaatua também
tam bém com como o om mediador
ediador na na crise da invasão
da invasão
de N
de Nabucodonosor.
abucodonosor. O rei faz aliança
O rei aliança com com todotodo oo povo de Israel
de Israel
Jerusalém , particularizando
em Jerusalém,
em particularizando a obediência àà legislação de
a obediência de
Moisés (Jr 34.8).
Moisés Em virtude de
34.8). Em seu ofício como
de seu com o rei, ele possui
rei, ele possui
autoridade para
autoridade para ligar oo povo
povo em obrigação de
em obrigação aliança.
de aliança.
Em seu
Em seu ofício de de mmediador
ediador da aliança, o rei
da aliança, não som
rei não ente
somente
representa
representa Deus Deus emem sua autoridade com
sua autoridade como o Senhor da da aliança
aliança comcom
o povo.
povo. Ele representa também
Ele representa tam bém oo povo povo de Deus. Como cabeça
de Deus. cabeça do do
povo, ele oo incorpora,
povo, incorpora, bembem com como sua causa,
o a sua perante o Senhor.
causa, perante Senhor.
Nele,
Nele, "a forma
“a form nacional da
a nacional da idéia
idéia de aliança assume...
de aliança assume... forma
form a
pessoal..."6
pessoal...”6
responsabilidade dupla
A responsabilidade dupla de de m mediador
ediador da relaciona¬
da aliança relaciona-
se particularmente
particularm ente com posição do
com aa posição do reirei como
com o filho de de Deus.
Deus.
Como
Com o filho, ele compartilha
filho, ele com partilha do tro n o com
do trono com Deus,
Deus, seu Pai. Com
seu Pai. Como o
filho, possui
filho, privilégios de
possui os privilégios de acesso perpétuo
perpétuo ao pai. Em virtude
pai. Em virtude
de sua filiação, serve como
de com o o om mediador
ediador da da aliança.
aliança.
Este papel
Este papel dede filho de de Deus
Deus com como o o o mmediador
ediador da da aliança
aliança
realmente
realm ente serve comcomo base fundam
o base fundamental para importante
ental para im portante porção
porção
da argumentação
da argum entação da da Epístola
Epístola aos Hebreus.
H ebreus. Primeiro,
Primeiro, o o escritor
estabelece oo papel
estabelece único de
papel único de Jesus com o Filho,
Jesus como Filho, em em contraste
contraste com com

5. PPara conceito dde


ara o conceito e rei como
rei com o m ed iad o r dda
mediador a aliança,
aliança, ver G. G. Widengren, "King
W idengren, “K and
ing and
Covenant", Journal
Covmant”, Jo u rn a l ooff Sem
Semitic Studies, 2 (1957):
itic Studies, (1957): 21.
21.
6. James O scar Boyd,
Jam es Oscar Boyd, "Monarchy in Israel: The Ideal
in Israel: and lhe
Ideal and the Actual", Princeton Theological
A d u a l”, Princeton T heological
Review,
Review, 26 (1928):
(1928): 53. 53.
Davi:
Davi: A Aliança do Reino
do Reino 213

ediadores angélicos da
mediadores
m da velha aliança
aliança (Hb 1.1-14).7 Ao m
(Hb 1.1-14).7 esm o
mesmo
tem po, desenvolve seu
tempo, seu argum ento sobre
argumento dupla função
sobre a dupla função dede Jesus
Jesus
com
como o Filho de Deus.
Filho de Porque é Filho,
Deus. Porque rei e tam
Filho, é rei também herdeiro
bém herdeiro
(Hb Porque é Filho,
1.2). Porque
(H b 1.2). sacerdote e m
Filho, é sacerdote mediador
ediador (Hb
(Hb 5.5, 6).8
5.5, 6).8
papel de
Este papel
Este de rei
rei com
como o om mediador
ediador da aliança é,
da aliança na verdade,
é, na verdade,
um aspecto
um im portante da
aspecto importante da aliança davídica. Moisés
aliança davídica. Moisés e Josué
Josué
podem antecipado
podem ter antecipado este
este papel
papel em
em virtude de
de suas qualificações
qualificações
de líderes que
de líderes que m ediaram a aliança.9
mediaram Mas o
aliança.9 Mas o estabelecimento
estabelecim ento
ppermanente de um
erm an en te de que servirá nesse
um que nesse papel traço distintivo
papel vital é traço distintivo
da
da aliança davídica.
aliança davídica.

Promessas Cruciais
Promessas a Aliança
Cruciais nna A lia n ç a Davídica
D avídica
As estipulações da da aliança centralizam-se em
aliança davídica centralizam-se em duas
duas
promessas.
promessas. U Uma refere-se à
m a refere-se linhagem de
à linhagem de Davi,
Davi, e a outra refere-se
outra refere-se
à localização
localização de Jerusalém.. Os
de Jerusalém propósitos de
Os propósitos de Deus
Deus em redimir
em redim ir um
um
povo para
povo p a ra si m esm o centralizam-se
mesmo nestes dois pontos:
centralizam -se nestes pontos: a a
hnhagem de
hnhagem Davi e o
de Davi o trono
trono dedeJerusalém.
Jerusalém .
da m
história da
A história monarquia
onarquia de de Davi, como
Davi, tal com o se acha
acha registrada
registrada
nos livros dos Reis,
nos enfatiza, repetidamente,
Reis, enfatiza, repetidam ente, estes dois pontos.
pontos. A
despeito
despeito do do severo castigo de Deus Deus sobre Israel, ele continua
sobre Israel, continua aa
graciosamente
tratar graciosam ente com Davi e Jerusalém.10
com Davi Jerusalém .10
O rim eiro filho de
O pprimeiro de Davi
Davi a assentar-se em em seuseu trono
tro n o
aprendeu, de
aprendeu, de maneira vivida, o significado da
m aneira vívida, disciplinadora
da ação disciplinadora
de Deus. Deus
de Deus. havia prometido
Deus havia prom etido a a preservação
preservação perpétua
p erpétua dada casa
casa
de
de Davi,
Davi, emem contraste com a casa de
contraste com de Saul.
Saul. Mas também
tam bém deradera
certeza de
certeza de que "se vier a
que “se transgredir, castigá-lo-ei com
a transgredir, com varas de de
homens
hom ens e com com açoites de de homens"
de filhos de hom ens” (2 Sm Sm 7.14).
7.14).
Por
Por causa
causa dodo pecado
pecado de de Salomão,
Salomão, Deus declarou que
Deus declarou que lhelhe
tiraria o reino
tiraria reino e o daria ao
o daria ao seu (1 Rs 11.11).
seu servo (1 11.11). A implicação
implicação é é
espantosa. Algum
espantosa. que não
outro, que
Algum outro, era da
não era da descendência
descendência de de Davi,
Davi,
sobre o reino
governará sobre
governará de Salomão.
reino de Salomão.
7. Nesta seção, o escritor cita 2 Samuel
Nesta seção, Sam uel 7.14, entre outras passagens.
en tre outras passagens.
8. PPara
ara oo desenvolvimento
desenvolvim ento dos dois papéis de sacerdote
papéis de sacerdote e rei em relação
rei em relação ãã filiação em em
Hebreus,
H ebreu s, ver David
David G. G. DDunbar,
un b ar, The Relationship oof/C Christ's Sonship and
h m ts Sonshi/j and Priesthood
Priesthood, in
in The Epistle
TheEpistle
Hebmos,, tese de
th(>. Hebrews
to the de M Mestre Teologia, não
em Teologia,
estre em publicada, Sem
não publicada, Seminário
inário Teológico de de
Westminster,
W esüninsler, Filadélfia, 1974.
PA, 1974.
Filadélfia, PA,
9. Cf.
9. Cf. com
com W Widengren, op. cil.,
id en g ren , op. cit., pp. 14s., 18.
pp. 14s., 18. Widengren
W idengren observa as sem semelhanças
elhanças entre
e n tre
Josué 1.7s. e Deuteronômio
Josué 1.7s. 17.18s. O
D eu tero n ô m io 17.18s. O rei de m
rei serve de mediador da lei
ed iad o r da da aliança.
lei da aliança.
1 0. M.
10. N oth, "Jerusalem
M. Noth, Jw usakm and,and the Israelite Tradition "”, em
em The LawsLaws inin the Pentateuch
Pen.tat.euch and, Other
OtJier
Studies (Edinburgh, 1966), p.
(E d in b u rg h , 1966), 125, afirm
p. 125, afirma a que
qu e aa primeira
prim eira expressão literária da
expressão literária eleição
da eleição
divina
divina dde Davi ee Jerusalém
e Davi Jeru salém oocorre nos escritos do
co rre nos do "Deuteronomista"
“D euteronom ista” durante exilio.
d u ran te o exílio.
Todavia,
T odavia, diz ele que que a escolha dde
a escolha Jerusalém ppor
e Jerusalém Deus foi aa posição
o r Deus posição oficial assumida
oficial assum ida nono
tem
tempo p o das monarquias davídica e salomônica.
m o n arq u ias davídica salomónica.
214 Cristo dos Pactos
Cristo Pactos

ntretanto, Deus
Entretanto,
E Deus não não esquece seu compromisso sob aa aliança
seu compromisso aliança
davídica: “Todavia não
davídica: "Todavia não tirarei
tirarei o reino todo; darei
reino todo; darei uma tribo a teu
um a tribo teu
filho, por
filho, p o r amor
am or a Davi, meu
a Davi, m eu servo,
servo, e por
p o r amor
am or de Jerusalém,, que
de Jerusalém que
escolhi"
escolhi” (1 (1 Rs 11.13).
11.13).
Este pensam ento, idêntico
Este pensamento, idêntico com com respeito preservação da
respeito à preservação da
linhagem de
linhagem de Davi,
Davi, é enfatizado
enfatizado nna ammensagem
ensagem de de Deus ajeroboão,
Deus ajeroboão,
o efraimita.
o efraimita. DeusDeus tirará
tirará o reino de Salomão:
o reino Salomão: “Mas "Mas ele terá uma uma
tribo,
tribo, pporo r am
amor or do
do m meueu servo Davi Davi e ppor amor
o r am or de Jerusalém,, que
de Jerusalém que
escolhi de
eu escolhi
eu de todas as tribos de de Israel”
Israel" (1 (1 Rs 11.32).
11.32). DuasDuas vezes
mais é este
mais onto sublinhado
este pponto sublinhado nos nos versículos que que im imediatamente
ediatam ente se
seguem.
seguem. Deus
Deus será misericordioso
misericordioso e não
não rasgará
rasgará reino do
o reino do
próprio Salomão
próprio Salomão “p "poro r am
amor or ao m eu servo Davi”
ao meu Davi" (v. 34)34).. Ao filho
de Salomão
de Salomão Deus dará um
Deus dará uma tribo "para
a tribo “para que Davi meu
que Davi tenha
m eu servo tenha
sempre
sem pre uma lâmpada
um a lâm diante de
pada diante de mim
mim em em Jerusalém, cidade que
Jerusalém, a cidade que
escolhi para
escolhi para ppôrô r ali oo meu
m eu no nome" 36) .
m e” (v. 36).
Assim, oo caso torna-se claro. ação punitiva
claro. A ação punitiva de Deus Deus ao tirar
o reino
reino de de Salomão
Salomão não termina
não term compromisso
ina o comprom isso da aliança feita
da aliança
benefício de
em benefício
em Davi e de
de Davi Jerusalém.
de Jerusalém .
Quando
Q Roboão, filho de
uando Roboão, de Salomão, começa o seu
Salomão, começa governo, aa
seu governo,
importância
im portância de de Jerusalém
Jerusalém é novamente destacada. Ele
novam ente destacada. Ele reina em
reina em
Jerusalém
Jerusalém “cidade"cidade queque o Senhor escolhera escolhera de de todas as tribos de de
Israel para
Israel para estabelecer ali ali oo seu
seu nome"
n o m e ” (1(1 Reis 14.21) . Apesar do
Reis 14.21). do
rom pim ento do
rompimento reino, Deus
do reino, Deus mantém
m antém sua promessa.
sua promessa.
Posteriormente,
Posteriorm peca o filho de
ente, peca de Roboão
Roboão e seu sucessor, Abias.
seu sucessor,
Seu reino
Seu reino deve ser julgado. Mas Mas "por
“p o r amor
am or dede Davi,
Davi, o Senhor seu seu
Deus lhe
Deus lhe deu
deu uma lâmpada
um a lâm pada em
em Jerusalém para
Jerusalém para suscitar seu
seu filho
após ele e estabelecer Jerusalém"Jerusalém ” (1 15.4). 111 Novamente
(1 Rs 15.4).1 Novam ente Davi Davi
Jerusalém estão
e Jerusalém estão ligados.
ligados. Deus Deus m mantém linhagem e a
antém a linhagem a
localização de
localização de acordo
acordo com com a prom promessa
essa da aliança.
da sua aliança.
Essa m
Essa ênfase na
esm a ênfase
mesma preservação da
na preservação da linhagem
linhagem de Davi
de Davi
reaparece
reaparece em conexão com
em conexão próximo
com o próxim ímpio de
rei ímpio
o rei de Judá.
Judá. Nada
Nada
explicitamente
se diz explicitam ente comcom respeito preservação da
respeito à preservação linhagem de
da linhagem
Davi nna
Davi a narrativa referente a Asa e Josafá.
narrativa referente Josafá. Mas em conexão com
em conexão com
Jeorão, o escritor de
Jeorão, de Reis indica que,
Reis indica que, em bora ele houvesse
embora houvesse
praticado o mal
praticado mal aos olhos de Deus, Deus, “o "o Senhor não não quis destruir a a
Judá
Ju d á ppor
o r am
amor Davi, seu
or a Davi, segundo a promessa
servo, segundo
seu servo, prom essa que lhe
que lhe
havia feito de
havia de lhe
lhe dar semsemprepre uma lâmpada
um a lâm filhos" (2
pada e aa seus filhos” (2 Rs
11. M. M.
11. NolhN olh queq uoe termo
arg u m en ta
argumenta o Tdeve
o lermTJ J deve traduzido
serser traduzido"novo rompimento"
“novo ro m p im en toou
” ou
"novo
“novo co começo",
m eço ”, emem vez de "lâmpada".
d e “lâm pada”. P Por causa de
or cansa de Davi, Senhor
Davi, o S en h o r ofereceu
ofereceu um "novo
um “novo
com eço ”. Entretanto,
começo". Salmo
E n tretan to , o Salm o 132.17
132.17 parece interpretação de
p arece favorecer interpretação T3
de T como
3 com o "lâmpa¬
“lâm pa­
da", como
d a ”, com o Noth m esm o indica
No th mesmo indica (ibid., pp. 137,
(ibid., pp. 137, 138, n. 9).
138, n. 9).
Davi: do Reino
Davi: A Aliança do Reino 215

8.19). destino dejudá


8.19). Assim, o destino de Ju d á inteiro depende da
inteiro depende da misericórdia
m isericórdia
de
de Deus
Deus pporo r am
amor promessas de
or das suas promessas de aliança
aliança com Davi.
com Davi.
Ainda
A mais tarde,
inda mais quando Senaqueribe,
tarde, quando Senaqueribe, o assírio,assírio, cerca
cerca
Jerusalém, nos
Jerusalém, nos dias de de Ezequias,
Ezequias, aa sorte do trono
sorte do trono e da da cidade
cidade
descansa
descansa nas promessas de
nas promessas de Deus Davi. O
Deus a Davi. Isaías reanim
profeta Isaías
O profeta reanima a
oo perturbado
pertu rb ad o Ezequias.
Ezequias. Através de de seu
seu mmensageiro,
ensageiro, o Senhor
anuncia: "eu
anuncia: “eu defenderei
defenderei esta cidade, para
esta cidade, para aa livrar,
livrar, por
p o r am
amoror de
de
mmimim e por
p o r am
amor or de
de m Davi" (2 Rs 19.34).
eu servo Davi”
meu 19.34). O Outra
utra vez se
uunem cidade de
n em a cidade Jerusalém e oo trono
de Jerusalém de Davi.
trono de Davi. Ambos serão serão
preservados ppor
preservados causa da
o r causa graça da
da graça aliança de
da aliança de Deus.
Deus.
oração de
A oração Ezequias, suplicando
de Ezequias, livramento
suplicando livram ento da da morte,
m orte,
bém recebe
também
tam recebe resposta
resposta emem termtermosos dessa mesma
m esm a prompromessa
essa
dupla. Deus
dupla. acrescentará 15
Deus acrescentará 15 anos vida de
anos àávida de Ezequias: "Acrescen¬
Ezequias: “Acrescen­
tarei aos teus dias quinze
tarei anos, e das mãos
quinze anos, mãos dodo reirei da
da Assíria te
livrarei, aa ti e aa esta
livrarei, cidade, por
esta cidade, p o r amor
am or dede mim
m im e por
por amamor or do
do meu
m eu
servo Davi" 20.6).
Davi” (2 Rs 20.6).
Q uando aa Escritura
Quando Escritura caracteriza
caracteriza o o reino ímpio
reino ím pio dede Manassés,
Manassés, a
cidade escolhida
cidade escolhida de de Jerusalém provê o pponto
Jerusalém provê onto de de referência.
referência. A
hediondez do
hediondez pecado do
do pecado do rei pode ser apreciada
rei pode apreciada somente quando
som ente quando
se considera
considera que que foi praticado
praticado em Jerusalém::
em Jerusalém
“Edifícou
"Edificou altares na do Senhor,
na casa do Senhor, dada qual
qual o Senhor tinha tinha
dito: em
dito: Jerusalém porei
em Jerusalém porei o meu
m eu no m e” (2 Rs 21.4).
nome" 21.4).
"Também
“Tam bém pôspôs a imimagem escultura do
agem de escultura do poste-ídolo
poste-ídolo que
que
tinha na casa de
tinha feito na que o S
de que Senhor Davi e a
enhor dissera a Davi
Salomão, seu
Salomão, filho: nesta
seu filho: nesta casa e em Jerusalém,, que
em Jerusalém que escolhi
escolhi
de todas as tribos de
de Israel, porei
de Israel, m eu nome
porei o meu para sempre."
nom e para sem pre.”
(2
(2 Rs 21.7)
Estas provocações
Estas praticadas ppor
provocações praticadas Manassés provêem
o r Manassés palco
provêem o palco
ppara que pareceria
ara algo que inconcebível à luz de
pareceria ser inconcebível de tudo
tudo o que tinha
que tinha
precedido. Deus
precedido. Deus tinha
tinha m mantido benevolência de
antido sua benevolência aliança com
de aliança com
Davi Jerusalém
Davi e Jerusalém por
p o r todos esses anos.
anos. Agora, todavia, a
a ruína
ruína de
de
Jerusalém
Jerusalém deve ser selada.
selada. Nem
Nem m esm
mesmo o os vigorosos esforços de
de
reforma
reform Josias podem
a sob Josias podem salvar, q u er a cidade
salvar, quer escolhida, quer a
cidade escolhida, a
dinastia davídica.
dinastia Por causa dos pecados
davídica. Por pecados de de Manassés,
Manassés, Deus
Deus
declarou: “T
declarou: "Também
am bém ajudáa Ju d á removerei
removerei de de diante
diante de mim, como
de mim, como
removi a
removi a Israel, esta cidade
rejeitarei esta
Israel, e rejeitarei cidade de Jerusalém,, que
de Jerusalém escolhi,
que escolhi,
e aa casa da qual eu
da qual dissera: estará
eu dissera: ali o
estará ali ommeu
eu no 23.27) .
m e” (2 Rs 23.27).
nome"
Antes deste
deste m om ento de
momento devastação, a linhagem
de devastação, linhagem de de Davi
Davi e aa
capital de
capital Jerusalém
de Je ru sa lé m haviam
haviam desenvolvido
desenvolvido u m
uma a carreira
carreira
verdadeiramente notável. Desde
verdadeiram ente notável. ascensão de
Desde aa ascensão Davi, aproximada¬
de Davi, aproxim ada­
m ente na
mente altura do
na altura do ano 1000 a.C.,
ano 1000 até a queda
a.C., até queda de Jerusalém,,
de Jerusalém
216 Cristo dos Pactos
Cristo Pactos

decorreram mais
decorreram mais de anos. A duração
de 400 anos. duração média
m édia dede dinastia
dinastia no no
Egito e na
Egito Mesopotâmia,
na M durante seus dias de
esopotâmia, durante de maior estabilidade,
m aior estabilidade,
m enos de
era algo menos
era de 100 anos. Os sucessores de
100 anos. de Davi duraram até
Davi duraram até
mais
mais do do que
que a longa décim a oitava dinastia do
longa décima Egito, que
do Egito, durou
que durou
cerca de
cerca de 250 anos.
anos.
duração da
A duração dinastia de
da dinastia Davi contrasta
de Davi contrasta vividamente com com a
experiência
experiência dos reis
reis de
de Israel,
Israel, ao
ao norte.
norte. O
O reino
reino do
do norte
norte de
de
Israel logrou som
Israel logrou ente duas dinastias de
somente de certa
certa importância,
im portância, e
nnenhuma excedeu a
e n h u m a excedeu 100 anos.
a 100 Deus estava
anos. Deus estava m manifestando
anifestando
claramente
claram ente sua sua fidelidade única única para
para com Davi.12
com Davi.12
A importância
im portância da contínua m
da contínua manutenção
anutenção de de Jerusalém
Jerusalém como como
capital
capital de Ju d á expressa-se de
de Judá maneiras. Nunca,
de várias maneiras. Nunca, em toda a
em toda
história
história do do reino
reino do do sul,
sul, há m enor indício
há o menor da possibilidade
indício da possibilidade de de
relocalização. Jerusalém
relocalização. Jerusalém permanece,
perm anece, sem dúvida, com
sem dúvida, como o aa cidade
cidade
escolhida de
escolhida de Deus.
Deus. Deus assenta-se entronizado
Deus assenta-se entronizado eentre n tre os
querubins em
querubins deste ponto
Sião, e deste
em Sião, ponto estratégico dá ordens aos
dá ordens
descendentes
descendentes de de Davi.
Davi.
estabilidade associada com
A estabilidade com Jerusalém contrasta vivida¬
Jerusalém contrasta vivida­
m ente com
mente com aa instabilidade
instabilidade da da capital
capital do
do reino do norte.
reino do norte. A antiga
antiga
cidade-santuário
cidade-santuário de de Siquém serviu como
Siquém serviu como o lugar da da ascensão de de
Jeroboão ao
Jeroboão ao tro
trono (1 Rs 12.1).
n o (1 Posteriormente,
12.1). Posteriorm ente, ele fortificou
fortificou esta
esta
localidade, aparentem ente para
localidade, aparentemente para que lhe servisse de
que lhe capital (1
de capital (1 Rs
James
J] 2. Ja Oscar Boyd,
m es O.scar Boyd, em eni ” "lhe Davidic Dynasty",, Princeton
TheDavidicDymisty” Pnnceion. Theological Rernew, (1927),
Review, 25 (1927),
220 .s.s.,
ss., assinala vários aspectos distintivos acerca acerca da dinastia de
da dinastia de Davi. Ele m
Davi. Ele ostra que
mostra que o povo
povo
de JJudá
de esperava consistentemente
u d á esperava consisten tem ente um um hherdeiro real da
erd eiro real linhagem de
da linhagem de Davi
Davi para
para oo trono,
trono,
sempre
sem p re qque
u e este vagava. D De maneira
e m an eira notável,
notável, só a a forasteira Alalia
Atalia tentou
tentou a conspiração de
a conspiração de
utro modo
ooutro m odo m muito co m u m dde
uito comum e aniquilar a a descendência
descendência realreal depois de de subir ao trono. A
ao trono.
radicalidade dda
radicaliclade a pproposta ligação siro-efraimita
de ligação
ro p o sta de nos dias de
siro-efraim ita nos de Acaz pode
pode ser apreciada
apreciada sob
sob
esta luz.luz. Sun decisão foi nno
Sua decisão o sentido
sentido de de acabar com dinastia davídica e substituí-la pelo
com aa dinastia pelo
"filho de
“filho d e TabeeI"
T abeeI” (2 (2 Rs 16.5; cf. Is
16.5; cf. 7.6).
Is 7.6).
tam bém de
São também d e interesse
interesse nos registros dinásticos dos descendentes
nos registros descendentes de de Davi
Davi os
ero so s exemplos
numerosos
num exem plos dde e co-regências de pai e filho, talvez indicando
de pai indicando um recurso eficaz
um recurso
ara ggarantir
ppara aran tir a a continuidade.
co n tin u id ad e. Boyd
Boyd en u m e ra 13 sucessões do
enumera trono das quais oito
do trono oito
envolviam co-regências.
envolviam co-regências. Em Em certa ocasião, Israel
certa ocasião, pôde ter tido, sim
Israel pôde simultaneamente,
ultaneam ente, três reis reis
coroados (Uzias,
coroados (Uzias, Jotão
Jo tã o ee Acaz) - pai,pai, filho ee neto.
neto.
Exatamente
E x atam ente na ocasião em
n a ocasião em qque u e aa linhagem
linhagem de de Davi
Davi estava mais próxima
mais próxim da aniquilação,
a da aniquilação,
a narrativa
narrativa revela especial interesse
revela especial interesse pelapela m anutenção dinástica.
manutenção Jeoseba, tia de
dinástica. Jeoseba, de Joás, desafia
[oás, desafia
Atalia, sua sua m mãe,
ãe, para
p ara salvar seu seu sosobrinho infante (2
brinho infante (2 Rs 11.2).
11.2). Joiada,
Joiada, o sumsumo sacerdote,
o sacerdote,
tom
tomou ou duas esposas para p ara este único príncipe
este único príncipe sobrevivente da linhagem davídica,
da linhagem davídica, talvez
mostrando
m o stran d o preo preocupação
cu p ação com continuação da
com a continuação descendência (2
da descendência (2 C Boyd (p.
24.3). Boyd
Crr 24.3). 226),
(p. 226),
reconhece
reco n h ece queque Amazias, filho e sucessor de de Joás, nasceu quando o rei
nasceu quando tinha
rei tin h a apenas
apenas 14 14 ou
ou
15 anos
anos de idade.
d e idade.
E tam
E tambémb ém fato úúnico Judá o registro
d e Judá
n ico de mães dos reis.
registro das mães reis. A Escritura
E scritura registra mães
registra as mães
dos reis reis dcie
e Judá
Ju d á com
com duasduas exceções apenas (Jorão (Jorão e Acaz). Salomão,
Salomão, aparentemente,
ap aren tem en te, foi o
único rei
único rei de
d e Judá
Judá que casou fora de
q u e se casou de Israel. Este registro
Israel. Este pode contrastar-se
registro pode contrastar-se com silêncio
com o silêncio
respeito das m
aa respeito mães
ães reais d o reino
reais do rein o do norte. A única
do norte. única mãe
m ãe m mencionada
encionada da realeza israelita
d a realeza israelita
do nnorte
do o rte é Jezabel,
éjezab e l, ddee Sidom.
Sidom .
Davi: do Reino
Davi: A Aliança do Reino 217

12.25). Todavia,
12.25). Todavia, aa evidência
evidência indicaindica que cedo, na
que cedo, na história
história da da
monarquia
m onarquia do do norte, Tirza foi estabelecida
norte, Tirza estabelecida com como o o lugar da da
residência
residência real real (1 14.17; 15.21,
(1 Rs 14.17; 15.21, 33; 33; 16.6,
16.6, 8, 15, 23).
9, 15,
8, 9, 23). Mais
Mais
tarde, O nri escolheu
tarde, Onri escolheu Samaria
Sam aria como
com o a nova sede da
nova sede capital (1
da sua capital (1
16.24), que
Rs 16.24), que continuou
continuou até cativeiro do
até o cativeiro reino do
do reino do norte.
norte.
Todavia,
Todavia, durante
durante este período período de estabilidade centralizada,
de estabilidade centralizada,
alguns dos reis de Israel
reis de Israel preferiram JezreeI com
preferiram JezreeI como o lugar de de
residência
residência (1 (1 Rs 18.45; 8.29-10.Í1).
18.45; 21; 2 Rs 8.29-10.í l).
Evidência maior
Evidência da ausência
m aior da ausência de de lugar centralizado
centralizado de de governo
governo
no reino do
no reino norte relaciona-se
do norte relaciona-se com com os centros
centros de adoração. Os
de adoração. Os
centros de
centros de adoração
adoração jam jamais
ais estavam coordenados com
estavam coordenados com as
residências reais,
residências reais, no norte. Dã
no norte. Dã e Betei continuavam sendo
Betei continuavam sendo as
principais
principais cidades de de atividade cúltica
cúltica através da história do
da história do reino
reino
do norte.13
do n o rte.13
Essa estabilidade
Essa estabilidade associada com com o trono real
o trono de Ju
real de Judá
d á teve
grande importância
grande im portância para povo de
para oo povo de Deus.
Deus. ElaEla alçou-se nno o mais
mais
rígido contraste
rígido contraste com condição nómade
com a condição nôm ade que que m arcara o estilo de
marcara de
vida de Israel desde
de Israel desde os dias de de Abraão. Agora, o povo povo dede Deus
Deus nãonão
mais se constituía
mais constituía de de habitantes
habitantes de tendas, sempre
de tendas, sem pre em em m movimento,
ovimento,
peregrinos sem
peregrinos sem lugar perm anente de
permanente de habitação.
habitação. Ao contrário,
contrário,
habitantes de
tornaram-se habitantes reino, estabelecido e seguro.
um reino,
de um Israel
seguro. Israel
não mais
não permanecia
mais perm anecia a olhar sem sempre pre para frente, aguardando
para aa frente, aguardando
um
um reino porvindouro; em
reino porvindouro; em umum sentido m uito real,
sentido muito reino de
real, o reino de Deus
Deus
já tinha vindo.
tinha vindo.
Sem dúvidas, o nível
Sem dúvidas, nível emem que reino de Deus
que o reino realizado em
Deus foi realizado em
Israel sob
Israel sob a a linhagem
linhagem de de Davi
Davi tinha limitações evidentes.
tinha limitações evidentes. Este Este
"reino" deve ser colocado
“re in o ” deve colocado nna categoria de
a categoria de realização
realização
"antecipativa" em
“antecipativa” em harmonia própria com
harm onia própria com o o escopo inteiro da
escopo inteiro da
experiência do
experiência Testamento.
do Velho Testam ento. O reino-sombra
O reino-som bra de
de Israel
Israel foi
foi
real. Deus reinava
real. Deus reinava nono meio
m eio dele. Mas, não
dele. Mas, não obstante,
obstante, era som ente
era somente
um
uma sombra
a som bra da realidade po
da realidade porr vir.
vir.
A dinastia
dinastia pperpétua
erp étu a de DaviDavi e a perm capital de
anente capital
permanente de
Jerusalém
Jerusalém encontram
encontram alguns paralelos
paralelos na
na evidência
evidência das formas
form as
de tratado do
de tratado do Antigo Oriente Próximo.14
O riente Próxim hititas, em
o.14 Os tratados hititas, em
particular, refletem
particular, interesses sem
refletem interesses semelhantes achados na
elhantes aos achados na
aliança davídica,
aliança davídica, comcomo o está registrado
registrado em Samuel 7. Especifi­
em 2 Samuel Especifi¬
cam ente, aa sucessão ao trono
camente, trono e a estabilidade territorial
a estabilidade territorial recebem
recebem
atenção significativa nos
atenção nos tratados.
tratados.
13. P ara grande
13. Para g ran d e parle m aterial, ver Boyd,
p arte desse material, op. cit.,
Boyd, op. pp. 22Ss.
cit., pp.
14. Cf. particularmente
14. Cf. com Philip
p articu larm en te com J. Calderone,
Philip J. em Dynastic Oracle,
C alderone, em Oracle am
andd Suzerainty Treaty:
2SSamuel 7.8-16; M
am uel 7.8-16; Manila, 1966; e R.
anila, 1966; cie Vaux “"Lewi
R. de d Israel, vassei
Leroi d,'Israel, Yahvéh" Melanges Eugene
vassel de Yahvéh”MélangesEngene
lisseranl /(1964);
Tisseranl 119-33.
7(1964); 119-33.
218 Cristo Pactos
Cristo dos Pactos

Philip
Philip J. J. Calderone registra pelo
C alderone registra pelo m menos
enos quatro
quatro casos nos nos
tratados hititas
hititas emem queque se garantia linhagem real
garantia àà linhagem de povos
real de povos
conquistados apoio apoio na m anutenção dos direitos dinásticos ao
na manutenção ao
trono.15
tro n o .15 Um
U m textotexto q que
u e reflete paralelos íntim
reflete paralelos íntimos os com
com as
expressões bíblicas encontra-se
expressões bíblicas encontra-se no no tratado conferido ppor
tratad o conferido or
Tudhaliyas IV Hattussilis III)
(ou Hattussilis
IV (ou ao governador de
III) ao de Datassa:
Datassa:
“Quanto
"Quanto a ti, Ulmi-Tassub,
Ulmi-Tassub, [tenho [tenho afirmado tua posse de de
Datassa], Depois
Datassa], Depois teu teu filho e teu teu neto reterão, e ninguém
neto a reterão, ninguém a
deles. [Mas] se alguém
tirará deles. alguém da linhagem transgredir
da tua linhagem
[contra Hatti],
[contra Hatti], o reirei de Hatti
Hatti o levará a julgamento, e se ele
condenado, será enviado ao rei
for condenado, Hatti onde,
rei de Hatti onde, se o
merecer, será executado."16
merecer, executado.”16
Particularmente
P admirável nesta
articularm ente admirável nesta passagem estipulação
passagem é a estipulação
ppara descendentes desobedientes,
ara castigar os descendentes desobedientes, tanto tanto quanto para
quanto para
m
manter linhagem original.
an ter aa linhagem original. Com Como o em Samuel 7, o rei
em 2 Samuel rei
desobediente será
desobediente punido.
será punido.
Em
E outro tratado,
m outro tratado, o rei rei hitita
hitita Suppiluliuma
Suppilulium a prom promete recebei
ete receber
Mattiwasa
Mattiwasa como com o seuseu filho:
filho:
"Eu te tom
“Eu tomarei
arei para mim como
para mim filho; ficarei ao teu
como filho; lado com
teu lado com
auxílio; colocar-te-ei no
auxílio; colocar-te-ei trono do
no trono teu pai."
do teu pai.”
E difícil
E determinar
difícil determ inar o caráter da da filiação visualizada nesse nesse
documento.
do cu m en to . A referênreferênciacia podepo d e ser a um relacionamento
um relacionam ento
antevisto de de genro.
genro. Mas Mas a cláusula é notável
a cláusula notável em em virtude do do seu
seu
paralelismo
paralelism o com
com a narração bíblica.
a narração bíblica.
Em acréscimo
Em acréscimo ao interesse sobre
ao interesse dinástica, os
sobre aa sucessão dinástica,
direitos territoriais desempenham
direitos desem penham também tam bém im importante
portante papel
papel
nesses
nesses tratados. registra oo seguinte:
Certo texto registra
tratados. Certo seguinte:
Suppiluliuma,
“Este Suppilulium
"Este a, o G Grande
rande Rei, rei de Hatti,
Rei, rei herói,
Hatti, o herói,
concedeu, ppor
concedeu, o r este selo real [fronteiras], cidades,
real estas [fronteiras], cidades, e
montanhas
m ontanhas a a NNiqmadu
iqm adu [rei de] Ugarit,
[rei de] Ugarit, bembem comcomo o a seus
filhos e aos filhos de de seus filhos para para sempre."
sem pre.”
Em
Em outro texto do
outro texto décimo-sétimo século a.C.,
do décimo-sétimo da Síria,
a.C., da Síria, um
um
certo
certo Abba-An dispôs da cidade de
da cidade de Alalakh
Alalakh em em favor de Yarimlim,
de Yarimlim,
jurando jamais
ju ra n d o jam ais tomá-la de de volta.19
volta.19
Essas cláusulas oferecemoferecem interessantes paralelismos com
interessantes paralelismos com as
garantias da da aliança
aliança asseguradas aa Davi relação a Jerusalém.
com relação
Davi com Jerusalém.
15. P ara referências
15. Para referências aos documentos,
d o cum entos, ver Calderone, op. cíL,
C alderone, op. n. 20.
cíl., n.
16. Ibid.,
16. p. 56.
Ibid., p. 56.
17. Ibid.
17. Ibid.
18. Ibid.,
18. pp. 20s.
Ibid., pp. 20s.
19. Ibid.,
19. 27.
p. 27.
IbicL, p.
do Reino
Davi: A Aliança do
Davi: Reino 219

Mas
Mas deve-se notar que os textos de
n o tar que tratado não
de tratado correlacionam o
não correlacionam
compromisso
com prom isso específico achado na
específico achado na Escritura
Escritura comcom umuma cidade
a cidade
particular como capital de
com o capital de um
uma teocracia. Num
a teocracia. N um sentido único,
sentido único,
Deus mesmo
Deus reside na
m esm o reside cidade de
na cidade de Jerusalém governa aa partir
Jerusalém e governa partir
lugar.
deste lugar.
deste
Resumindo
Resum evidência de
indo aa evidência paralelos entre
de paralelos documentos
entre os docum entos
hititas Samuel 7,
hititas e 2 Samuel 7, C alderone reconhece
Calderone reconhece que cada um
que cada um dos vários
elementos
elem entos no oráculo de
no oráculo de Natã "possivelmente pode
Natã “possivelmente pode encontrar
encontrar
correspondência em
correspondência em m muitos outros tipos de
uitos outros de material legal,
m aterial legal,
histórico e religioso".20
histórico religioso”.20 E E muito difícil estabelecer que
m uito difícil influência
que influência
direta
direta dada cultura
cultura dodo Antigo O Oriente Próximo
riente Próxim realmente
o realm ente afetou
afetou a
forma substância dos materiais
form a e substância bíblicos. Tanto
materiais bíblicos. Calderone
T anto Calderone
McCarthy rejeitam
quanto McCarthy
quanto hipótese de
rejeitam a hipótese de que forma do
que aa forma oráculo
do oráculo
de N
de Natã
atã corresponda hititas,21 embora
co rresp o n d a aos tratados hititas,21 vejam
em bora vejam
correspondências em
correspondências substância.
em substância.
Qualquer
Q ualquer queque seja o caso, investigação continuada
caso, a investigação continuada de de tais
correspondências
correspondências deve ser notada notada comcom cuidado.
cuidado. Pode
Pode ser queque aa
compreensão
com preensão mais p rofunda das estipulações de
mais profunda aliança que
de aliança que se
encontram
encontram na Escritura se desenvolverá ao lado
na Escritura lado dessas linhas.
linhas.
AA
A Aliança Davídica:
lia n ça D avídica: Condicional
Condicional ou Incondicional'?
ou Incondicional'?
A teixeira
teixeira e última
últim a questão
questão com aliança davídica
respeito à aliança
com respeito davídica
tem
tem a ver comcom o tipo de
o tipo aliança envolvida.
de aliança Dever-se-á considerar
envolvida. Dever-se-á
a aliança davídica condicional
aliança davídica condicional ou incondicional? São as suas
ou incondicional?
dependentes de
promessas dependentes
promessas respostas da
de certas respostas parte de
da parte Davi e dos
de Davi dos
descendentes? Ou
seus descendentes? esta aliança
O u esta aliança garante
garante o cumprimento
o cum de
prim ento de
suas graciosas promessas incondicionalmente?
promessas incondicionalm ente?
Várias perspectivas sobre a questão. Esta questão tem
Esta questão tem sido
sido
considerada de
considerada perspectivas. Prim
de várias perspectivas. Primariamente, problema
ariam ente, o problem a
tem sido estruturado
tem estruturado em em term os de
termos de se a a aliança davídica se
aliança davídica
correlaciona com
correlaciona com a a aliança abraâmica
aliança abraâm ica ou com a aliança
ou com aliança mosaica
mosaica
nna relação de
a relação de suas predecessoras.
predecessoras.
R. E. Clements
R. E. Clements afirma
afirma que tipo de
que o tipo aliança feita com
de aliança Davi
com Davi
ão podia
nnão po d ia possivelmente surgido de
possivelm ente ter surgido de um processo de
um processo de
desenvolvimento natural
desenvolvimento natural dada aliança mosaica.22 Em
aliança mosaica.22 disto, aa
Em vez disto,
aliança davídica representa
aliança representa umaum a lemlembrança
brança da da antiga
antiga aliança
aliança
feita com Abraão.
com Abraão.
20. Ibid.,
20. Ib p. 67.
id , p. 67.
21. Calderone,
C alderone, op.op. cil., p. 67; D.
cil., p. J. McCarthy,
D. J. ”Covenant in
M cCarthy, "Covenant O.T.: the Pmscnt
in the 0.7?: Present State of
of
Inquiry",, CatholicBibhcal
Inquiry” Catholic Biblical Quarterly, 27 (1965):
Qiiarteiiy, 27 238.
(1965): 238.
R. E.
22. R. E. CClements,
lem ents, Abraham and 75 and
David: Genesis 75
and David: Its Meaning
and Its for Israelite
M eaningfor Tradition
Isradite Tradition
(Naperville, 1967), p.
(Naperville, 1967), 54.
p. 54.
220
220 Cristo
Cristo dos Pactos
Pactos

Clements
Clements sugere modificações ainda
sugere modificações radicais do
mais radicais
ainda mais quadro
do quadro
bíblico. De sua perspectiva,
bíblico. De perspectiva, aa aliança davídica, em
aliança davídica, embora
bora represen¬
represen­
tada
taria na Escritura com
na Escritura como tendo vindo quase
o tendo 1000 anos
quase 1000 anos depois da da
aliança abraâmica, desempenhou
abraâmica, desem penhou realmente papel crucial
realm ente papel crucial nana
formulação
form israelita da
ulação israelita da aliança abraâmica. Ele
aliança abraâmica. Ele se sente
sente m muito
uito
seguro de que
seguro "houve um
que “houve uma conexão m
a conexão material
aterial entre
entre a tradição de de
Abraão e o surgimento
o surgim ento de Davi, e os destinos da
de Davi, da casa dede Davi
Davi
afetaram grandemente
afetaram grandem ente em em Israel
Israel a antiga aliança
a antiga com Abraão".23
aliança com Abraão”.23
De com a tese de
acordo com
De acordo de Clements,
Clements, todas as três promessaspromessas
principais associadas com
principais aliança abraâm
com a aliança abraâmica devem ser vistas
ica devem
com
como resultado da
o resultado da situação política da
situação política da época
época de Davi. A
de Davi.
prom respeito da
essa a respeito
promessa "terra" resultou
da “terra” resultou da da expansão
expansão do estado
do estado
territorial de Davi.
territorial de Davi. A prom
promessa da "descendência"
essa da desenvolveu-se
“descendência” desenvolveu-se
da realidade de
da realidade de um
uma entidade nacional
a entidade nacional formformada Davi. A
ada sob Davi.
prom essa abraâmica
promessa abraâm ica com com respeito "bênção" aos povos
respeito àà “bênção” povos nãonão
israelitas pressupõe
israelitas existência de
pressupõe a existência de nações
nações sujeitas a Davi.
a Davi.
Enquanto
E nquanto para Clements as alianças abraâmica
para Clements abraâm ica e davídica se
inter-relacionam intimamente,
inter-relacionam intim am ente, não não hhá á possibilidade
possibilidade de de taltal
conexão
conexão entre Davi e Moisés.
entre Davi Clements afirma
Moisés. Clements afirma que aliança
"...a aliança
que “...a
davídica deve ser formalmente distinguida do
form alm ente distinguida do tipo de aliança
de aliança
legal encontrada
legal encontrada na na tradição Sinai-Horeb".24
Sinai-Horeb”.24
Bernhard
B A nderson também
ernhard Anderson tam bém optaopta por
p o r enfatizar dois tipos de de
alianças queque separam
separam a
a aliança
aliança davídica da
da mosaica.2'
mosaica.2' Para
Para
Anderson,
A aliança mosaica
nderson, a aliança mosaica representa
representa o tipo de de aliança que se
aliança que
fundamenta
fundam enta em em obrigações estipuladas, que
obrigações estipuladas, e que leva
leva finalmente
finalm ente ao
ao
caos.
caos. E ntretanto, aa aliança
Entretanto, aliança de de Deus
Deus com Davi cria
com Davi estabilidade e
cria estabilidade
continuidade. D
continuidade. Dando ênfase à promessa,
ando ênfase refreia as tendências
promessa, ela refreia tendências
imprevisíveis e ruptoras
ruptoras da hum anidade indisciplinada.
da humanidade indisciplinada. A aliança
aliança
davídica é para
para A Anderson "...uma aliança
nderson “...uma aliança queque remove
remove elemelementos
entos
de contingência e oferece
de contingência divina de
garantia divina
oferece garantia estabilidade
ordem,, estabilidade
de ordem
segurança".26 Sua
e segurança”.26 promessa
Sua prom absolutamente
essa é absolutam ente incondicional.
incondicional.
Opinião exatam
Opinião ente oposta
exatamente oposta com respeito à aliança davídica tem
com respeito tem
sido expressa po porr outros eruditos. Em
outros eruditos. Em vez de estabelecer conexãoconexão
promessas a Davi
cias promessas com as de
Davi com relacionam, pelo
de Abraão, eles as relacionam, pelo
ário, com
contr ário, com as estipulações da da aliança mosaica.
mosaica.

Ibid, p.
23. Ibicl., 56.
p. 56.
IbicL, p.
24. Ibicl., 54.
p. 54.
25. B Bernhard
e rn h ard A Anderson, 1967), p.
(New York, 1967),
nd erso n , Creation Versus Chaos (New 75. Para
p. 75. Para esta
esta
distinção, Anderson
distinção, A n derson cila G. E.
cita G. Mendenhall,
E. M endenhall, Law and Covenant in
Law and in Israel
Israel and the Ancient Near
and, theAncient
East
East, (Pittsburgh, 1955), p.
(PiiLsburçh, 1955), 50.
p. 50.
Ibid., p."
26. Ibid., p.“ 62.
62.
Davi: do Reino
Davi: A Aliança do Reino 221
221

M. Tsevat sugere
M. sugere que
que a ascendência de
a ascendência Davi ao
de Davi ao poder emem Israel
Israel
não
não pode relacionar-se com
pode relacionar-se com as tradições sacras da da confederação
confederação
tribal, despeito da
tribal, aa despeito da tentativa de Samuel 7 de
de 2 Samuel de estabelecer tal tal
conexão.27
conexão.27 Tsevat conclui conclui queque a aliança davídica deve ser
aliança davídica
relacionada com
relacionada com o Sinai, desde que
Sinai, desde que aa confederação
confederação tribal teve a sua sua
form ação naquele
formação naquele ponto
ponto da
da história
história israelita.
israelita. Como
Como resultado,
resultado,
deve-se ver um uma a contradição interna na
contradição interna na substância de Samuel 7.
de 2 Samuel 7.
aliança com
A aliança Davi apóia-se nas
com Davi condicionais do
estruturas condicionais
nas estruturas do Sinai,
Sinai, e
todas as postulações incondicionais achadas cm
postulações incondicionais cm 2 Samuel 7.13b-16
Samuel 7.13b-16
estão fora de lugar. Deve-se,
de lugar. portanto, concluir que
Deve-se, portanto, que estes versículos
representam
representam uma um a interpolação posterior, que
interpolação posterior, que nãonão pertence
pertence à
essência da da aliança davídica.
aliança davídica.
Tsevat ppropõe
ropõe tam também
bém que que aa ênfase repetida no
ênfase repetida no caráter
eterno
eterno da aliança davídica deve ser modificada.
da aliança modificada. EstaEsta promessa
prom essa
ppode
o d e ser co considerada
n sid erad a eterna
e te rn a somente
so m en te nono co das
n tex to das
contexto
qualificações intrínsecas
intrínsecas da da aliança.28 Enquanto for mantida
aliança.28 Enquanto m antida a
fidelidade,
fidelidade, será será preservada
preservada a linhagem
linhagem de Davi. A aliança
de Davi. aliança é
"eterna"
“e te rn a ” som ente neste
somente sentido qualificado.
neste sentido qualificado.
Solução proposta para a questão. A questão respeito do
questão a respeito do caráter
condicional
co n dicional da da aliança
aliança davídica
davídica deve ser vista de de várias
perspectivas. O
perspectivas. O pacto
pacto da aliança estruturalm
da aliança ente simples envolve
estruturalmente envolve
complexidade
com plexidade de de relacionam
relacionamentos.
entos.
Antes de de mais nada, deve-se fazer alguma
mais nada, distinção entre
algum a distinção entre
fatores de de condicionalidade
condicionalidade dentrodentro dada aliança
aliança e aa certeza de
certeza de
realização com
realização com respeito
respeito ao alvo final da aliança que
aliança. A aliança
da aliança. que
Deus estabeleceu com
Deus estabeleceu com Davi integralmente
Davi ajustava-se integralm ente ao propósito
ao propósito
de Deus
de Deus de de redimir
redim ir um povo para
um povo para si mesmo.
mesmo. Esse fato assegura o
cumprimento
cum prim ento final das promessas
promessas feitas a Davi. O O Senhor dessa
dessa
aliança não
aliança será impedido
não será im pedido em em sua intenção
intenção dede tirar pecadores
pecadores do do
reino das trevas para
reino introduzi-los em
para introduzi-los seu gracioso domínio.
em seu domínio.
E, porventura,
E, porventura, certo serão realizados
que serão
certo que realizados os propósitos
propósitos de de
Deus
Deus de de estabelecer um reino para
um reino para si mesmo entre pecadores
m esm o entre pecadores
redimidos?
redim idos? N Nada podia ser mais
ada podia mais certo. tirada de Davi
Será tirada
certo. Será Davi a
bênção
bênção da da aliança
aliança comcomoo foi tirada de Inquestionavelmente
de Saul? Inquestionavelm ente
não! Jamais
não! Jam serão frustrados os propósitos
ais serão propósitos de Deus de
de Deus de estabelecer
um
uma linhagem real
a linhagem messiânica através de
real messiânica de Davi.
Davi.
palavra de
A palavra de certeza
certeza a a respeito da linhagem
respeito da linhagem de de Davi
Davi deve ser
vista como
como um um todo orgânico com
todo orgânico com as expressões prévias de de aliança
aliança
27. M.
M. Tsevat, "Studies
“Studies inin the
Lhe Book
Book of
o f Samuel
Sam uel III. Mouse: What Was David
St.ead.fmt House:
III. The Steadfast David,
Promised in IISam
Promisedin. IISamuel 7, llb-16? H
uel 7.1 Hebrew
ebrew Union College
U nion C olleçe AAnnual,
nnual, 34 (1963): 71s.
34 (1963): 7ls.
28. Ibicl, p. 76.
Ibid., p. 76.
222 Cristo dos Pactos
Pactos

do propósito
do propósito de Deus de redimir
de Deus redim ir um um povo para si mesmo.
povo para mesmo. A este
condicionalidade da
referente àà condicionalidade
respeito, a questão referente
respeito, davídica
da aliança davídica
erradam ente estruturada
vem erradamente
vem estruturada quandoquando se pergunta
pergunta em em termos de se
a abraâmica ou
aliança abraâmica
a aliança ou aa mosaica
mosaica serviu como a
serviu como imediata
a sua imediata
predecessora. Todas as várias manifestações
predecessora. manifestações da da aliança da da redenção
redenção
Escritura contêm
na Escritura
na contêm este aspecto de de certeza realização.
certeza de realização.
Deus mesmo assume a responsabilidade
Deus mesmo responsabilidade total do cumprimento
do cum prim ento
da
da aliança dede Abraão. Só a teofania passa entre os pedaços
passa entre pedaços (Gn (Gn 15).
15) .
E inconcebível que
E inconcebível ordenanças da
que sob as ordenanças aliança mosaica
da aliança mosaica
Deus não
Deus não houvesse introduzido seu
houvesse introduzido seu povo
povo na na terra Canaã. E
terra de Canaã. É
clara
clara aa sua determinação
sua determ inação de de castigar sem parcialidade oo ímpio.
sem parcialidade ímpio.
Até mesmo Moisés é corrigido
próprio Moisés
m esm o oo próprio corrigido pelapela mão
m ão do Senhor.
do Senhor.
Mas é inconcebível
inconcebível que Deus pudesse
que Deus pudesse falhar em em conduzir seu seu
povo
povo através do do deserto
deserto até até introduzi-lo
introduzi-lo na terra de
na terra Canaã. Seu
de Canaã. Seu
propósito
propósito de de redim
redimir um povo
ir um povo parapara si mesmo cum prido. A
mesmo será cumprido.
certeza
certeza dede Deus propósitos garantida, m
Deus realizar seus propósitos é garantida, esm o no
mesmo no
m om ento de
momento de m aior apostasia.
maior apostasia. DeusDeus podepode apagar totalm totalmente ente a
Israel
Israel como
com o um todo, mas
um todo, levantará outra
mas levantará nação -- do
outra nação israelita
do israelita
Moisés (ver Ex
Moisés 32.10)!! A não
Ex 32.10) não observância às estipulações mosaicas mosaicas
trara certam ente punição, ~•
• ~ - trara
~ ~
-i 29
29
~
trara certamente punição, mas mas naonao trara aniqunaçao.
amquiiaçao.
certeza de
A certeza que Deus
de que Deus há há dede consum
consumar ar seus propósitos
propósitos para para
com não pode
Israel não
com Israel p o d e ser atrib atribuída
u íd a m eram en te à aliança
meramente aliança
abraâmica. Deve-se
abraâmica. Deve-se lem lembrar
brar queque é aa aliança mosaica que
aliança mosaica recebe
que recebe
renovação quando povo
cúltica quando
renovação cúltica o povo entra
entra na terra. Esta
na terra. aliança de
Esta aliança de
eleição nacional
eleição continua aa vigorar tanto
nacional continua tanto quanto
quanto a
a aliança
aliança de
de
Deus com
Deus patriarcas.
com os patriarcas.
pode-se fazer uma
Agora, pode-se segunda pergunta
um a segunda respeito da
pergunta a respeito da
condicionalidade
condicionalidade da da aliança.
aliança. QueQ ue dizer da participação individual
da participação individual
nas bênçãos da
nas bênçãos da aliança? Sob Sob Abraão, o macho m acho incircunciso
incircunciso devia devia
eliminado. Sob
ser eliminado. Sob Moisés, desobediente não
Moisés, o desobediente entraria no
não entraria no
descanso de de Deus. Sob Davi,
Deus. Sob Davi, o reirei pecador devia ser açoitadoaçoitado com com
vara de homens.
de hom Em cada
ens. Em cada caso,
caso, a participação plena
a participação plena nas bênçãos
nas bênçãos
da aliança tinha
da aliança tinha um
uma a condição.
condição. Som Somente quando era
ente quando era satisfeita esta esta
condição é que
condição que a bênção
bênção seria assegurada.
assegurada.
Assim, pode-se
pode-se afirmar
afirm ar que cada uma
que cada um a das alianças de de Deus
Deus
tinha um
tinha um aspecto condicional. O
aspecto condicional. propósito de
O propósito Deus de
de Deus de redimir
redim ir
um
um povo para si mesmo
povo para m esm o torna certo que
torna certo condições serão
que essas condições serão
atendidas. Mas esta certeza
atendidas. certeza não pode livrar o indivíduo
não pode indivíduo de de suas
obrigações diante
diante das estipulações da aliança.
da aliança.
M.M.
29. VerV er Weinfelcl, 'Hw
Weinfelcl, 'lhCovenant
e Covmantof Grant", Journal
ofG rant” of olhe
, Journal f lhAmerican Orienlal
e A m erican Society,
O riental Society,
90 (1970):
90 (1970): 195.
195.
Davi:
Davi: A Aliança do
do Reino
Reino 223

Deve-se considerar ainda


Deve-se ainda umum terceiro
terceiro fator. É necessário fazer
É necessário
alguma
algum distinção entre
a distinção entre o o castigo de Deus aos seus filhos e a sua
de Deus sua
destruição dos réprobos.
destruição aspecto do
réprobos. Esse aspecto do caráter condicional
condicional da da
aliança enfatiza tanto
aliança tanto a form a tipológica das experiências do
a forma do povo
povo
Deus sob a velha aliança,
cie Deus
de aliança, quanto
quanto o o aspecto tem porário da
aspecto temporário da vida
do povo
do povo de de Deus
Deus nana época presente. Sob a velha aliança,
época presente. aliança, o o castigo
dos filhos de de Deus muitas vezes foi m
Deus muitas misturado
isturado com destruição
com a destruição
réprobos. Nem
dos réprobos. N em sempre
sem pre eraera claro
claro que tipo de
que tipo julgamento
de julgam ento
sendo ministrado.
estava sendo m inistrado. Sob as estipulações da aliança davídica,
da aliança davídica,
Israel experimentou
Israel experim entou tanto tanto os castigos sob Salomão e seus
sob Salomão
quanto a devastação final do
sucessores quanto exílio, no
do exílio, qual Israel
no qual Israel
tornou-se "não“não meu povo”. Todavia,
m eu povo". Todavia, não não é possível
possível fazer-se uma um a
distinção precisa
distinção precisa entre
entre o perante Deus
o status perante Deus de diferentes pessoas
de diferentes pessoas
entando estas duas formas de
experimentando
experim de julgamento,
julgam ento, e classificar
algumas com como outras como
o filhos e outras réprobos.
como réprobos.
Mesmo
M esm o nos nos dias presentes,
presentes, a a própria existência das
p ró p ria existência das
experiências de
experiências de castigo parapara oo crente
crente em em Cristo revela o caráter
Cristo revela
temporário
tem porário da da situação presente.
presente. Virá o dia dia emem que que não serão
não serão
mais necessárias
mais disciplinares.
correções disciplinares.
necessárias tais correções
Em qualquer das duas,
Em duas, na prevalecente sob aa velha
na situação prevalecente velha
aliança,
aliança, ouou nna situação prevalecente
a situação prevalecente sob a nova, resultado certo
nova, o resultado certo
da aliança de
da aliança de Deus
Deus não perturbado. A presença
não é perturbado. presença de de am eaça de
ameaça de
julgamento
julgam ento sob condição de
sob a condição de desobediência
desobediência não não im implica
plica
inerentemente
inerentem ente colapso da da certeza
certeza dede que finalmente
Deus finalm
que Deus ente será
será
bem-sucedido em
bem-sucedido em sua intenção pactuada de redim
intenção pactuada redimir um povo
ir um povo
para si m
para questão de
esmo. A questão
mesmo. "condicional" versus “incondicional”
de “condicional” "incondicional"
deve ser considerada
considerada sob esta luz. luz.
Finalmente, o papel
Finalmente, papel dedeJesus
Jesus Cristo como descendente último
como o descendente último
de Davi
de Davi fala decisivamente a esta questão questão da da condicionalidade
condicionalidade na na
aliança. Pode-se
aliança. Pode-se afirmar como enfaticamente verdadeiro que
como enfaticamente que aa
aliança
aliança de de Davi dependeu condicionalmente
Davi dependeu condicionalm ente do do cumcumprimento
prim ento
responsável obrigações da
responsável das obrigações da aliança
aliança ppor Jesus Cristo,
o r Jesus Cristo, o
descendente de
descendente Davi. Ele
de Davi. Ele satisfez em mesmo todas as obrigações
em si mesmo
da aliança.
da aliança. Ele não som
Ele não ente manteve
somente perfeitam ente todo estatuto
manteve perfeitamente estatuto
e ordenança
ordenança da lei mosaica,
da lei mosaica, tal com como o foi exigido de de Davi. Levou
Davi. Levou
também
tam sobre si o
bém sobre o castigo e a condenação merecidos
a condenação merecidos pela pela
descendência de
descendência Davi, em
de Davi, em virtude de de suas vviolações
io la ç õ e s da aliança.
da aliança.
Em Cristo, encontram-se
Em Cristo, encontram -se em perfeita harmonia
em perfeita harm onia os aspectosaspectos
condicionais e fixos da
condicionais da aliança. Nele, aa aliança
aliança. Nele, aliança davídica encontraencontra
seguro cumprimento.
seguro cum prim ento.
224 Cristo dos Pactos
Cristo Pactos

O cumprimento fin a l da promessa. A aceitação da


final da certeza
certeza
absoluta da
absoluta realização das estipulações da
da realização aliança davídica cria
da aliança cria
um
um certo problema.
certo problem a. Na aliança, deu-se certeza
Na aliança, de que
certeza de linhagem
que a linhagem
de Davi assentar-se-ia para
de Davi para sempre
sem pre no trono de
no trono Israel. Todavia,
de Israel. Todavia, os
descendentes
descendentes de Davi cessaram
de Davi inquestionavelmente
cessaram inquestionavelm ente dede ocupar
o tro n o de
o trono Israel.
de Israel.
A história
história do do Velho TestamTestamentoento sobre
sobre a sucessão de Davi Davi foi
foi
de fato im
de impressionante.
pressionante. Ela estendeu-se ppor
Ela estendeu-se o r um período superior
um período
a 400 anos.
anos. Mas não durou
Mas não "para sempre".
d u ro u “para sem pre”. C Chegou
hegou ao fim.fim.
bastante sugerir que
Não é bastante
Não perpetuidade de
que a perpetuidade ocupação
de ocupação do
do
0
trono
trono não não foi parte
parte da da promessa.
promessa. 0 A própria própria essência de de umuma a
aliança perpétua
aliança perp com aa dinastia de
étu a com Davi descansa sobre o caráter
de Davi
ininterrupto
in interrupto da da linhagem
linhagem real. real.
Qual é aa solução
Qual deste problem
solução deste problema? a?
interrupção da
A interrupção da sucessão do do trono
trono davídico na história do
na história do
Testamento
Velho Testam ento pode
pode ser avaliada em em termos do do papel
papel antecipa-
antecipa-
da m
tivo da monarquia
onarquia de Israel. linhagem de
Israel. A linhagem de Davi antecipou em
Davi antecipou em
forma
form a de sombra
de som bra o caráter eternoeterno do do reino
reino de Jesus
de Jesus Cristo.
Cristo.
Enquanto
E nquanto Deus verdadeiramente
Deus estava verdadeiram ente m manifestando
anifestando seu seu
senhorio
senhorio através da linhagem de
da linhagem Davi, esta m
de Davi, onarquia humana
monarquia h u m an a
estava servindo,
estava servindo, ao ao m esm o tem
mesmo p o , com
tempo, como o representação
rep resen tação
tipológica do
tipológica do tro
tronon o dodo próprio
próprio Deus. Deus. O reino de Davi
O reino Davi foifoi
projetado
projetado ppara ara antecipar em forma
em form de som
a de bra a realidade
sombra realidade do do
Redentor
R edentor messiânico
m essiânico que devia unir
que devia u n ir definitivamente
definitivam ente o o tro
trono de
n o de
Davi
Davi comcom o tro de Deus.
n o de
trono Deus.
Da m esm a forma
Da mesma form a que que o o sacerdócio levíticolevítico antecipou
antecipou o o
sacerdócio
sacerdócio ppermanente
erm anente de de Jesus
Jesus Cristo;
Cristo; da
da m esm
mesma a form
forma a que
que
Moisés
Moisés e aa escola escola dos profetas
profetas anteciparam
anteciparam o profeta profeta po porr
excelência; assim
excelência; assim também
tam bém Davi Davi e oo seu seu trono anteciparam oo
trono anteciparam
reino benéfico
reino benéfico do do Messias vindouro.
vindouro.
E
E neste contexto que
neste contexto que se deve eentender
n ten d er a falha da da linhagem
linhagem
de
de Davi.
Davi. Em Em todotodo tipotipo do do Velho Testamento
Testam ento haviahavia um uma a
inadequacidade inerente
inadequacidade inerente que que exigia cum cumprimento
prim ento mais perfeito.
perfeito.
Perspectiva
Perspectiva maismais completa sobre esta questão
com pleta sobre questão pode obtida
pode ser obtida
mediante
m consideração do
ed ia n te aa consideração do trono
tro n o de Davi e dos
de Davi dos seusseus
descendentes com
descendentes como o são apresentados no próprio Velho Testa­
no próprio Testa-
30. John n Walvoord,
J o hF. F. W alvoord, "The Fulfillment
"The of the
Fulfillment Davidic
of the. Covenant"
Davidic Covenant”Bibliotheca
Bibliotheca 102102
Sacra,
Sacra,
(1945):
(1945): 161 diz: N
161 diz: Não necessário, então,
ão éé necessário, então, que
que governos políticos contínuos estejam
políticos contínuos estejam em
em
rigor, m as é
vigor, mas i necessário que. não não se perca
perca a linhagevf. Esta
a linhagem". explicação é sim
Esta explicação simplesmente
plesm ente
inadequada.
inadequada. Para Para uusarsar o critério hermenêutico
o critério h erm en êu tico dodo ppróprio
róprio W Walvoord,
alvoord, nnão
ão éé um
uma a
interpretação "literal" dda
in terp retaçã o “literal” a prom essa aa Davi.
promessa Davi. O coração da
O coração da promessa Davi repousa
prom essa feita aa Davi repousa na
na
sucessão do tro n o perpétua
d o trono ininterrupta.
p e rp é tu a e ininterrupta.
do Reino
Davi: A Aliança do
Davi: Reino 225

m ento. O
mento. O estabelecimento
estabelecim ento da da m monarquia
onarquia em Israel não
em Israel não deve ser
secularizado. Pelo
secularizado. Pelo contrário,
contrário, a a virtual identidade
identidade do trono de
do trono de
Israel
Israel com
com o o trono
trono de Deus deve ser reconhecida,
de Deus reconhecida, se se deseja deseja
verdadeiramente
obter visão verdadeiram bíblica desta
ente bíblica questão.
desta questão.
OO Cronista, de maneira
Cronista, de m aneira surpreendente,
surpreendente, expressa a noção
expressa da da
a noção
realeza de
realeza Deus em
de Deus em Israel
Israel que inerente através de
que foi inerente de toda
toda aa
história da
história da nação.
nação. O O C Cronista
ronista ap re se n to u sua
apresentou análise da
sua análise da
significação do evento quando
do evento quando Salomão estabelecido com
Salomão foi estabelecido como o
legítimo
legítim o sucessor de Davi.
de Davi.
Pela segunda vez fizeram
Pela segunda fizeram rei Salomão, filho de
rei a Salomão, Davi, e o
de Davi,
ungiram ao Senhor por príncipe,
ungiram príncipe, e a Zadoque por sacer­ sacer¬
dote. Salomão assentou-se
dote. Salomão assentou-se no trono do
no trono Senhor, rei,
do Senhor, em lugar
rei, em
de Davi seu
de Davi pai." (1
seu pai.” (1 Cr 29.22)
Note-se que
Note-se que o Cronista não
o Cronista não se sente
sente satisfeito em em indicar que que
Salomão, na
Salomão, linhagem de
na linhagem Davi, atuou
de Davi, atuou comcomo "governador para
o “governador para o
Senhor".
S enhor”. Esta Esta afirmação
afirmação teria teria sido,
sido, em mesma, bastante
em si mesma, bastante
surpreendente.
surpreendente.
Mas a
Mas afirm ação vai ainda
a afirmação ainda além.
além. Salomão
Salomão assenta-se “no "no trono
trono
de Yahweh com
de como rei!" O
o rei!” trono dos descendentes
O trono descendentes de de Davi não era
Davi não era
nada m
nada enos que
menos trono do
que o trono próprio Deus.
do próprio Deus.
Esta perspectiva sobre
Esta perspectiva sobre a significação do do trono
trono davídico
davídico
concorda com
concorda designação original
com a designação original de Davi
Davi como "filho" para
com o “filho” para
Deus,
Deus, e, assim, hherdeiro
e, assim, erdeiro do do trono
trono de Deus. Corresponde,
de Deus. C orresponde, além além
clisto, com
disto, com a co contínua
n tín u a ênfase livros históricos,
ênfase dos livros históricos, nosnos proféticos
proféticos
nos salmos a
e nos respeito da
a respeito da estreita relação entre
estreita relação entre o tro
trono de Deus,
n o de Deus,
em Sião, e o
em Sião, o trono dos descendentes
tro n o dos descendentes de Davi, em
de Davi, Jerusalém..
em Jerusalém
Davi regozija-se ao
Davi regozija-se ao ser trazida a arca arca para Jerusalém (2 Sm
para Jerusalém 6),
Sm 6),
pporque
o rq u e agora
agora seu está im
trono está
seu trono imediatamente relacionado com
ediatam ente relacionado com o o
tro de Deus.
n o de
trono Deus. O O salmista funde funde a causa
causa dodo Senhor com com o rei
o rei
ungido da
ungido linhagem de
da linhagem de Davi
Davi comcomo objeto de
o oo objeto de oposição
oposição por por
parte dos reis
parte pagãos (SI
reis pagãos 2). Sião é o santo
(SI 2.1, 2). m onte de
santo monte de Deus
Deus
sobre o qual
sobre qual ele
ele estabeleceu
estabeleceu seu rei (v. 6).
seu rei 6).
expansão profética
A expansão profética da promessa davídica insere-se
da promessa insere-se nesse
nesse
m esm o m
mesmo odelo. Enquanto
modelo. E nquanto o reino reino se esfacela em em tom
torno o deles,
deles, estes
antecipam o dia
videntes antecipam dia maior.
maior. Virá um um ocupante m aior do
ocupante maior do trono
trono
de Davi.
de Davi. Irá
Irá assentar-se para para sempre
sempre no trono de
no trono de Davi,
Davi, seu pai.
seu pai.
Reinará com
Reinará com justiça sobre toda aa terra.
sobre toda Fundirá o trono
terra. Fundirá trono de de Deus
Deus
com o seu,
com seu, porque Emanuel, Deus-poderoso,
porque será Emanuel, Deus-poderoso, Deus mesmo.31
Deus mesmo.31

31. Cf.,
31. Cf., en tre outras
entre passagens nos
outras passagens nos profetas, com Am
profetas, com Am 9. lis.; Os 1.11;
9.11s.; 1.11; 3.4s.; Mq 5.2;
Mq 4.1-3; 5.2;
7.14; 9.6;
Is 7.14; 11.1-10;JJrr 23.5,
9.6; 11.1-10; 23.5, 6; 33.15-26.
33.15-26. Ez 34; 37.24.
34; 37.24.
226 Cristo dos Pactos
Cristo Pactos

As duas características centrais na n a aliança davídica, anterior¬


davídica, anterior­
m notadas, relacionam
ente notadas,
mente relacionam im imediatamente
ediatam ente oo reinoreino de de Israel
Israel comcom
trono de
o trono
o de Deus. T anto aa linhagem
Deus. Tanto linhagem de de Davi quanto aa localização
Davi quanto localização
de Jerusalém inter-relacionam-se
dc Jerusalém inter-relacionam-se com com oo senhorio próprio Deus.
senhorio do próprio Deus.
E
E neste
neste contexto
contexto da da identificação
identificação do Testamento
do Velho Testam ento dodo
trono de
trono Davi com
de Davi trono de
com o trono Deus que
de Deus que se deve avaliar a posiçãoposição
dispensacionalista moderna. m oderna. O dispensacionalista afirma
O dispensacionalista afirma queque oo
Jesus
assentar-se Jesus Cristo
Cristo à
à mão
m ão direita
direita de
de Deus
Deus nada
nada tem
tem a
a ver com
com
ocupação do
aa ocupação do trono
trono de Davi. Jo
de Davi. John
h n F.F. Walvoord afirma:
afirma: "Uma“U m a
investigação do
investigação do Novo Testamento
Novo Testam ento revela
revela que não há
que não há referência
referência
alguma
algum a que que faça conexão
conexão da da presente
presente sessão de de Cristo com com oo
trono de
trono Davi".32
de Davi”.32
Entretanto,
Entretanto, esta esta posição dificilmente pode
posição dificilmente pode ser mantida,
mantida, se se
entender que, da
en te n d e r que, perspectiva do
da perspectiva do próprio Testamento, o
próprio Velho Testamento,
trono de
trono de Davi
Davi era
era considerado coordenado com
considerado coordenado com o trono
trono de de Deus.
Deus.
O fato
O fato de
de que
que "o
“o Cristo",
Cristo”, o ungido
o ungido de
de Israel,
Israel, está sentado m
está sentado à
à mão
ão
direita
direita de Deus, tem
de Deus, tudo aa ver com
tem tudo com o trono trono de de Davi.
Davi. O reino
O reino
presente de
presente Cristo representa
de Cristo representa o cum cumprimento antecipações
prim ento das antecipações
do Testam ento aa este respeito.
do Velho Testamento respeito.
Esta mesma
Esta mesm a perspectiva
perspectiva se encontra
encontra em em estimativas neo- neo-
testamentárias da da significação da da exaltação de de Cristo.
Cristo. Em
Em Atos 2.30-
36, Pedro
36, m ostra especificamente
Pedro mostra especificamente que, que, em em virtude
virtude dede Davi
Davi saber
saber
Deus sentaria
que Deus
que sentaria um descendentes em
um dos seus descendentes em seu trono,
trono, eleele
falou da
falou da ressurreição
ressurreição do Messias. De
do Messias. De acordo
acordo com abordagem
com a abordagem
geral do
geral do Novo
Novo Testamento,
Testam ento, Pedro Pedro ligaliga a ressurreição-ascensão-
ressurreição-ascensão-
sessão de Jesus
de Jesus à mão
m ão direita
direita de
de Deus
Deus como
como um
um ato únicoúnico de de
exaltação.
exaltação. DeusDeus o "ressuscitou", "exaltou-o"
o “ressuscitou”, direita, e "o
“exaltou-o” àà sua mão direita, “o
fez Senhor e Messias".
Messias”. E E este ato unificado de exaltação que
ato unificado que tornou
tornou
Jesus oo Messias prometido,
Jesus prom etido, o Rei ungido, o sucessor de Davi.
Rei ungido, Davi.
O uso que
O o Novo
uso que Testamento
o Nòvo Testam entofaz da fazimagem
da imagemSião/Jerusalém
Sião/Jerusalém
requer
req u er tam tambémbém que questione aa validade da
que se questione afirmação de
da afirmação de
Walvoord. Com Como o se m ostrou, a m
mostrou, manutenção
anutenção do com complexo
plexo
Sião/Jerusalém foi tão im
Sião/Jerusalém importante
portante na aliança de
na aliança de Deus com com DaviDavi
com o a m anutenção da linhagem
como a manutenção da de
linhagem de Davi. De Davi. De acordo
acordo com com
Hebreus 12.22-24, os crentes
H ebreus 12.22-24, crentes em Cristo “são
em Cristo "são (agora) vindos"
vindos” ao ao
M onte Sião,
Monte Sião, à Celeste Jerusalém.
Celeste Jerusalém . De
De acordo
acordo com
com Paulo,
Paulo, a
Jerusalém
Jerusalém importante
im portante não
não é mais
mais a Jerusalém "presente",
Jerusalém “presente”, mas
mas a
a
"Jerusalém
“Jerusalém lá de cima"
lá de cim a” (G1(G1 4.25, 26).
26) . EÉ da 'Jerusalém lá
da ‘Jerusalém lá de cima"
de cim a”
que
que comcomeça eça aa vida no reino de
n o reino Deus.
de Deus.

op. cil.,
32. Walvoord, op. p. 163.
cil., p. 163.
Davi: A Aliança do
Davi: do Reino
Reino 227

Os
Os dispensacionalistas devem ser elogiados
dispensacionalistas devem pela sua
elogiados pela sua
disposição de
disposição de sustentar firm plena veracidade da
em ente aa plena
firmemente da
Escritura em
Escritura promessas. Mas
em suas promessas. Mas a negação
negação de de qualquer
conexão
conexão entre "trono de
o “trono
entre o de Davi" atual entronização
Davi” e aa atual entronização dede Cristo
Cristo
m ão direita
àà mão direita de Deus deve ser tom
de Deus tomada
ada com
como um esforço
o um esforço para
para
lim itar as realidades
limitar realidades mmagnificentes
agnificentes dada nova aliança ppor
nova aliança o r formas
figurativas dada velha.
velha.

O DESDOBRAMENTO HISTÓRICO
DESDOBRAMENTO HISTÓRICO
DA ALIANÇA DAVÍDICA
DAVIDICA
Tomados
Tom ados com
como o um todo, os livros de
um todo, de Reis apresentam de
Reis apresentam de
maneira
m aneira m muito convincente um
uito convincente um m modelo específico para
odelo específico para a
compreensão
com preensão da história da
da história da m monarquia
onarquia em Israel. Este
em Israel. Este modelo
m odelo
destaca repetidamente
destaca repetidam ente aa fidelidade de Deus à aliança.
de Deus aliança. Muitas
Muitas
vezes o historiador ressalta
ressalta aa veracidade da palavra de
da palavra aliança
de aliança
proferida
proferida ppor o r Deus.
Deus. U Uma
m a vez proferido
proferido o o juramento
ju ra m en to que
que
com prom ete o
compromete Deus da
o Deus aliança com
da aliança respeito ao
com respeito ao reino,
reino, seu
seu
decreto perm anece inviolável.
decreto permanece inviolável. O O Senhor da da aliança
aliança do céu e da
do céu da
terra fala irrevogavelmente
terra irrevogavelm ente entreentre os filhos dos hom
homens.
ens.
Esta
Esta tese dada suprema
suprem a im portância da
importância da fidelidade à aliança
à aliança
recebe desenvolvimento bastante
recebe desenvolvimento elaborado através desses livros.
bastante elaborado livros.
Em acréscimo
Em acréscimo às passagens fundamentais
passagens fundam destacando as cláusulas
entais destacando cláusulas
da aliança davídica,
da aliança davídica, os livros apresentam
apresentam nãonão m enos de
menos de 20
exemplos
exem plos concretos
concretos dem demonstrando
onstrando a veracidade da palavra
da palavra
relativa àà aliança
relativa aliança proferida
proferida po completados com
Deus, completados
porr Deus, com umaum a
"fórmula
“fó rm u la dede cumprimento"
c u m p rim e n to ” específica.
específica. U Uma seção mais
m a seção mais
importante
im portante dos livros conclui
conclui com com umaum a afirmação resumida
afirmação resum ida
destacando, mais
destacando, mais uma
um a vez, o tem
tema da fidelidade de
a da Deus à aliança.
de Deus aliança.

Passagens F
Passagens Fundamentais
undam entais
22 Samuel 7. E m bora esteja fora do
Embora do escopo dos próprios livros
próprios livros
dos Reis,
dos Sam uel 7 pode
Reis, 2 Samuel pode ser considerado
considerado como
como fundamental
fundam ental
com relação
com ao desenvolvimento
relação ao desenvolvimento total da m
total da monarquia
onarquia em Israel. O
em Israel. O
soberano Senhor
soberano S enhor do do céu da terra
céu e da terra proferiu
proferiu sua palavra de
sua palavra de
aliança entre
aliança reis de
entre os reis Israel. Várias vezes no
de Israel. capítulo faz-se
no capítulo
referência ao
referência ao Rei Davi e
Rei Davi com o reis
e aos seus filhos como Sm 7.2, 12,
reis (2 Sm 12,
13, 16).
13, Em contraste
16). Em contraste com designação destes hom
com aa designação homens
ens como
como
"reis", num
“reis”, erosos títulos são atribuídos
numerosos atribuídos ao soberano Senhor de
ao soberano de
Israel que
Israel iniciou esse relacionamento
que iniciou relacionam ento de de aliança.
aliança. Ele 'Yahweh
Ele é ‘Yahweh
228 Cristo dos Pactos
Cristo Pactos

dos exércitos"
exércitos” (v. 8); "Senhor Yahweh"
8); “Senhor Yahweh” (w. (w. 18, 19, 20, 28, 29);33
18, 19, 29);33
'Yahweh Eloim"
‘Yahweh Eloim ” (w.(w. 22, 25); 'Yahweh dos exércitos,
25); ‘Yahweh Deus de
exércitos, Deus de
Israel" (v.27). Chega-se
Israel” (v.27). Chega-se aa um um clímax n fim do
o fim
no capítulo: "Agora,
do capítulo: “Agora,
pois, ó Senhor Yahweh, tu
pois, Eloim".
m esm o és Eloim
tu mesmo Tu
”. T u és Deus,
Deus, o o Deus,
Deus,
o único Deus. Este
único Deus. Este grande Deus estabeleceu sua palavra de
Deus estabeleceu
aliança
aliança entre
entre os reisreis de Israel. Sua
de Israel. palavra determina
Sua palavra determ ina a base da
a base da
história da
história realeza em
da realeza Israel. Ele
em Israel. Ele falou respeito da
falou a respeito da casa de Davi
de Davi
"para
“para temtempospos distantes"
distantes” (v. 19).19).
Três outras
outras passagens
passagens nos nos livros dosdos Reis estabelecem o papel
Reis estabelecem papel
central desempenhado
central desem penhado pela pela palavra
palavra de aliança de
de aliança Deus com
de Deus Davi
com Davi
nna história da
a história da m monarquia
onarquia em em Israel. passagens são: 11 Reis
Israel. Estas passagens Reis
2.1-4, 11 Reis Reis 9.
Reis 8 e 11 Reis 9.
1 2.1-4.2.1-4.
1 Reis Reis dirige,
DaviDavi do seu
dirige, do leito de morte,
seu leito sua exortação
de m orte, sua exortação
seu filho Salomão.
ao seu
ao Salomão. Salomão instruído a guardar os estatutos,
Salomão é instruído estatutos,
os m mandamentos,
andam entos, os juízos e os testemunhos testem unhos de Deus. Esta
de Deus. Esta
advertência
advertência mostra claramente
m ostra claram ente que Davi não
que Davi considera a aliança
não considera aliança
de Deus
de Deus com com ele comocom o se substituísse as estipulações da da aliança
aliança
mosaica.
mosaica.
A razão
razão da da insistência
insistência de Davi em
de Davi exortação a
em sua exortação Salomão é
a Salomão
"para que
“para que o
o Senhor confirme
confirm e a sua palavra que
palavra que falou
falou dede mmim" (v.
im ” (v.
4) . Davi
4). reflete claramente
Davi reflete condicional da
claram ente o caráter condicional da aliança
aliança que
que
Deus fez com
Deus ele. Seus descendentes
com ele. descendentes só gozariamgozariam das bênçãos
bênçãos da da
palavra da
palavra da aliança
aliança de de Deus
Deus comcom Davi andassem fielm
Davi se andassem fielmente
ente
perante
perante o o Senhor.
Senhor.
1 Reis ReisPor
1 8. ocasião
8. Por da consagração
ocasião da consagração do templo
do tem de ploSalomão,
de Salomão
oração do
a oração do rei
rei reflete claramente
reflete claram linguagem da
ente a linguagem da aliança
aliança dede
Deus com
Deus com Daw. Salomão refere-se
Davi. Salomão repetidamente
refere-se repetidam ente à palavra
palavra que
que
Deus falou ao
Deus falou pai:
seu pai:
ao seu
"Bendito Senhor, o Deus
“B endito seja o Senhor, Deus de de Israel,
Israel, que falou pessoal¬
que falou pessoal­
m ente a Davi,
mente Davi, m eu pai,
meu pelo seu
pai, e pelo seu poder o cum cumpriu."
priu.” (v. 15)
15)
"Cumpriu
“C um priu o Senhor a sua palavra que
palavra que havia havia dito,
dito, pois
pois me
me
levantei
levantei em em lugar de Davi, meu
de Davi, pai, e me
m eu pai, assentei no
me assentei no trono
trono
Israel, com
de Israel, como o prometera Senhor; e edifiquei
p rom etera o Senhor; ediftquei a a casa aoao
nom e do
nome do Senhor,
Senhor, o DeusDeus de de Israel."
Israel.” (v. 20)
33. Walter C. Kaiser,
W allerC Jr., "The
. K aiser,Jr., "TBlessing
heB km ngofD atMThe
ofDavid: Charter
: The for Humanity", em, emTheTLaw
CharterforHtonaniiy” hel.awand
and
the Prophets, Old, Testament SStudies
Old Tcsiament tu d m Prepared in ofOswedd Thompson Allis (Nulley,
in Honor ofOswald 1974),
(Nutley, 1974),
p. 310, observa que
p. 310, q u e este título pparticular
articular (Adonai
(Adonai Yahweh) não em nenhum
aparece em
não aparece n e n h u m outro
outro
lugar em
em Samuel. Passagens paralelas
Sam uel. Passagens paralelas emem Crónicas
C rônicas usam apenas Yahweh, exceto
usam apenas exceto um um
'Yahweh
‘Yahweh E Eloim" (1 Cr 17.16).
loim ” (1 R. A. Carlson
Cita R.
17.16). Cita Carlson com
como indicando que
o indicando q u e Abraão
A braão usou
usou este
este
nome
nom e ppara Deus quando
ara Deus Deus lhe
q u a n d o Deus talou no
lhe falou estabelecimento
no estabelecim de sua aliança
ento de aliança em Génesis
em Gênesis
15.2, 8 (David,
15.2, (David, The Chosen King: Tradüion-Historical Appmach to the Second Hook
King: A Tradtíien-Historiccd Book of Samuel
o f Samuel
[Stockholm,, 1964],
[Stockholm 1964], p.p. 127).
127).
Davi: do Reino
Davi: A Aliança do Reino 229

Nestes dois versículos,


Nestes versículos, a a chave dos eventos correntes
correntes nosnos dias
de Salomão
de Salomão se acha acha na palavra da
na palavra aliança com
da aliança com Davi.
Davi. A promessa
prom essa
de determinara
Deus determ
de Deus curso da
inara o curso história até
da história até esta altura.
altura.
Posteriormente,
Posteriorm ente, emem sua oração, Salomão retorna
oração, Salomão reto m a a este tema.
tema.
Deus foi fiel àà palavra
Deus palavra queque falara aa Davi
Davi (v. 24).
24) . Mas,
Mas, interessan­
interessan¬
tem ente, não
temente, não é som ente sua palavra
somente Davi. A palavra
palavra aa Davi. palavra de de aliança
aliança
a l a d a a Moisés
ffalada Moisés operou
operou íam também decisivamente
bém decisivam en te nno estabelecimento
o estabelecimento
da monarquia
da israelita. Salomão
m onarquia israelita. Salomão dá dá seu
seu testemunho
testem unho de de que
que
"nenhuma
“nenhum a palavra” falhou de todas as que
palavra" falhou que Deus
Deus falara ao seu servo
ao seu
Moisés (v. 56). alianças, aa aliança
56) . Ambas as alianças, aliança com Moisés e a aliança
com Moisés aliança
com
com Davi, Davi, fundem-se para para explicar a
a presença
presença de Salomão no
de Salomão no
trono do
trono do reino
reino de de Israel.
Israel.
0O apelo à à palavra
palavra da da aliança de de Deus toma-se também
Deus torna-se tam bém a a espe¬
espe­
rança para
rança para expectativas futuras. Duas vezes Salomão
futuras. Duas Salomão roga Deus
roga aa Deus
que confirme, no
que confirme, futuro, aa palavra
no futuro, que ele falara a Davi
palavra que Davi (w.
(w. 25, 26).
26) .
11Rds
Reis 9. Deus aparece a Salomão pela segunda vez. O Senhor
lembra
lem bra agoraagora aoao rei sua responsabilidade
rei sua responsabilidade de "estatutos
de guardar os “estatutos
ordenanças" dadas para
e as ordenanças” para dirigir sua
sua vida. Se o rei
rei observar esses
estatutos, então
estatutos, então Deus estabelecerá seu
Deus estabelecerá seu trono para sempre,
trono para sempre, com como o
falou aa Davi
falou Davi (v. 5) 5).. Esta passagem une,
Esta passagem une, mais uma um a vez, a aliança
a aliança
mosaica e aa davídica.
mosaica davídica.
Estas passagens fundamentais
Estas passagens perfeitam ente claro
tornam perfeitamente
fundam entais tornam claro
que o futuro
que futuro dada monarquia
m onarquia em em Israel depende das cláusulas da
Israel depende da
palavra de
palavra aliança com
de aliança com Davi. Salomão perm
Davi. Se Salomão anecer fiel, as
permanecer
palavras de
palavras de Deus
Deus a Davi serão cum
Davi serão cumpridas
pridas nele.
nele.
Exemplos Concretos Que
Exemplos Revelam a
Que Revelam da
a Veracidade da
Palavra
P alavra da Aliança
da A lia n ç a de Deus Davi
com D
Deus com avi
Usando
U sando estas quatro
quatro passagens fundamentais
passagens fundam entais com
como fundo de
o fundo de
cena, desdobramento
cena, o desdobram ento dada história
história dos reis
reis de Israel pode
de Israel pode ser
apreciado de
apreciado uma
de um apropriada perspectiva
a apropriada perspectiva de aliança.
aliança. A palavra
palavra
de aliança dita
de aliança o r Deus
dita ppor Davi será
Deus aa Davi será agora
agora verificada através dodo
caráter concreto eventos históricos.
concreto dos eventos históricos.
comentadores
Os com ocasionalmente revelam
entadores ocasionalmente revelam preocupação
preocupação com com o
"tema cumprimento"
“tema cum prim ento” no no livro Reis, em
livro de Reis, em textos isolados.
isolados. Mas é
muitas vezes deixada
muitas de lado
deixada de profundidade com
lado aa profundidade com que
que este tema
tema foi
foi
livros.34 Por meio
tratado através desses livros.34 meio dede um
um exame das primeiras
primeiras
que demonstram
passagens que dem onstram esta tese, pode-se sentir o pleno
o pleno
impacto
impacto dada importância
im portância da palavra de Deus
da palavra Deus no
no livro dos Reis.
Reis.
34. Cl'.,Cl'.,
34. en tretan tocom
entretanto, , co m comentários
os os de de
com entários G. G.
von Rad,
von Rad, Testament
OldOld Theology
Testament Theokgy (New
(New York,
York,
1962), I,
1962), I, pp. 342ss. Ele
pp. 542ss. Ele m mostra u e o escritor dessa história
ostra qque praticamente
história praticam ente mmartela
artela nos
nos
230 Cristo dos Pactos
Pactos

história da
Traçando a história
Traçando palavra de
da palavra de Deus
Deus entre de Israel,
entre os reis de Israel,
pode-se detectar um
pode-se um modelo
m odelo claro de apresentação.
apresentação. Em Embora
bora
ligeiras variações em
ocorram ligeiras
ocorram estudo, oo modelo
em alguns casos sob estudo, m odelo
de
de apresentação seguinte: primeiro,
apresentação é oo seguinte: primeiro, a palavra
palavra dede Deus sofre
Deus sofre
particularização de de sorte evidente uma
que se faz evidente
sorte que aplicação
um a aplicação
específica da palavra mais
da palavra abrangente no
mais abrangente no que concerne à aliança
que concerne aliança
davídica. Então,
davídica. Então, a a palavra particularizada de Deus
palavra particularizada Deus acha
acha verificação
história de
na história
na de Israel. Finalmente, o autor de
Israel. Finalmente, de Reis chama
chama incisiva­
incisiva¬
m ente aa atenção
mente atenção ao ao cumprimento
cum prim ento da da palavra de Deus
palavra de Deus através de de
profetizados ocorrem
formularização. Os eventos profetizados "de acordo
ocorrem “de acordo com
com a a
palavra falada po
palavra Yahweh" ("131
porr Yahweh” (~QJ m rP 1"1313)
iTirP ou simples¬
3 1 3 ) ou simples­
m
mente “de acordo
ente "de palavra deYahweh"
com a palavra
acordo com de Yahweh” (Hl IP 131?)
(mrP Embora
331?) •• Em bora
outras fórmulas
ocorram outras
ocorram fórm ulas dede cumprimento,
cum prim ento, esta frase particular
satura os livros dos Reis.35
satura Reis.35
1 11.9-13;
1 ReisReis 31, 35
11.9-13; 35 1
31,(cf. Reis
(cf. 12.13-15).
1 Reis Desde
12.13-15). Salomão
que que
Desde Salomão
se revoltou contra o reinado
revoltou contra reinado de de Deus, parte do
Deus, parte do seu reino se
seu reino
revoltaria contra
revoltaria ele. Todavia,
contra ele. Todavia, por causa da
p o r causa palavra da
da palavra aliança de
da aliança de
Deus
Deus com Davi, o rompimento
com Davi, rom pim ento do do seu
seu reino
reino se daria filho
daria sob o filho
de
de Salomão,
Salomão, em em vez de sob Salomão
de sob Salomão mesmo.
mesmo.
Esta palavra
Esta profética a respeito
palavra profética respeito do do castigo dodo filho de de
Salomão
Salomão en seu cumprimento
co n tra seu
encontra cum prim ento durantedurante o o reinado
reinado de de
Roboão.
Roboão. O O jovem rei rei não daria atenção
não daria atenção à sabedoria
sabedoria dos anciãos,
anciãos,
"porque era coisa vinda do
“po rq u e era do Senhor". Deus fez com
S en h o r”. Deus com que rei não
que o rei não
desse ouvido
ouvido ao conselho dos mais
ao conselho mais sábios do do seu
seu reino "para
reino “para
confirm ar a palavra
confirmar palavra que havia dito”
que havia dito" (1(1 Rs 12.15). fraseologia
12.15). A fraseologia
hebraica é notável
hebraica notável na sua semelhança
na sua sem elhança com com a que usada nas
que é usada nas
passagens fundamentais
passagens fundam anteriormente
entais anteriorm ente discutidas.
discutidas.
11Reis Reis
13.1-10 (cf. 2(cf.
13.1-10 Reis 23. 15
2 Reis e 16).e Agora,
23.15 que se
16). Agora, se tomrealida¬
quetornou ou realida
de a divisão do do reino, grande interesse
reino, oo grande Jeroboão
interesse de Jeroboão é que
que o
coração do Israel do
do Israel norte seja desarraigado de
do norte de sua lealdade
lealdade ao lugar
central
central dede adoração
adoração cm Jerusalém. Assim, o rei
cm Jerusalém. rei convocou
convocou todo o
Israel
Israel a Betel paira aa consagração do novo
Betei paira novo altar (1(1 Rs 12.32
12.32 s).
s).
O evento
O evento torna-se
torna-se ocasião
ocasiãoparaparaumaumdas a das notáveis
maismais notáveis
profecias encontradas em
profecias encontradas em toda Escritura. Um
toda a Escritura. anónimo
Um anônim profeta
o profeta
de Deus declarou
de Deus declarou que que umum filho nascerá
nascerá à casa clc de Davi que há
Davi que há de
de
profanar este altar ím
p ro fan ar este ímpio, queimando
pio, queim ando sobre
sobre ele ele ossos de de
leitores lese de
leilores aa lese d e que palavra ddee Deus
que a palavra Deus dirige
dirige a história. história dos reis de
história. A história de Israel
Israel é oo
cumprimento
cu m p rim e n to de m a palavra
d e uuma palavra explícita do do SSenhor, "desde que
enhor, “desde que ele coloca todo
ele coloca complexo
Lodo o com plexo
à sombra
à som b ra dda profecia de
a profecia de N Natã" (ibid., p.
atã” (ibid., p. 342).
342).
35. Von Rad,
V on Rad, cit.,cit.,
op.op. 94,94,
p. p. 23 23
n. n. várias
m ostra
mostra fórmulas
várias empregadas
fórm ulas em pregadaspelo "Deuterono-
pelo “D euterono-
mista".
m ista”. Mas não o ta esse método
não nnota universal de
m éto d o universal de indicar cumprimento profético.
cum prim ento profético.
Davi: A Aliança do
Davi: do Reino
Reino 231
231

homens.
hom ens. O profeta vai ao
O profeta ao ponto
ponto de de especificar o nome nom e do do filho.
filho.
chamado
Será cham
Será Josias.
ado Josias.
palavra de
A palavra profecia de
de profecia de Deus
Deus não indica o tem
não indica tempo po emem queque
este julgamento
este julgam ento terá terá lugar.
lugar. Na Na cronologia
cronologia da longanimidade
da longanim idade
providencial de
providencial Deus, foi 300 anos
de Deus, anos depois,
depois, aproximadamente,
aproxim adam ente,
que Josias apareceu
que Josias apareceu com como o rei
rei em Judá.
em Judá.
M uito nnaturalmente,
Muito atu ralm en te, críticos eruditos não
críticos eruditos hesitam em
não hesitam em
impossibilidade de tal declaração.36
denunciar aa impossibilidade declaração.36 Todavia,
Todavia, tal tal
declaração cspetacular está perfeitam
declaração espetacular perfeitamente ente dede acordo
acordo com com a
intenção do
intenção do livro de afirmar
livro de senhorio de
afirm ar o senhorio de Deus
Deus sobre
sobre a história.
história.
Não se deve esquecer o caráter crucial
Não crucial do do contexto histórico
contexto histórico
afirmar-se a
ao afirmar-se a validade desta profecia. Deus
desta profecia. profere agora
Deus profere agora a sua sua
primeira
prim palavra de
eira palavra condenação com
de condenação respeito aos altares
com respeito altares e o
falso culto
culto das tribostribos do do norte.
n o rte. S Seguindo
eguindo esta esta denúncia
d e n ú n c ia
profética, pecado Jeroboão
profética, o pecado de
de Jero b o ão irá
irá tornar-se repetido dos
tem a repetido
tema dos
livros dos Reis
livros Reis até ró p ria ocasião do
até a pprópria do cativeiro do Israel do
do Israel do
norte.
norte. E E inteiramente apropriado que
inteiram ente apropriado esta profecia
que esta profecia m muito
uito severa
severa
específica seja proclamada
ec específica proclam ada para para assustar Israel Israel à luz luz da da
hediondez do
hediondez do seu pecado nessa
seu pecado nessa ocasião particular.
particular. U Um m filho da da
casa de de Davi levantará para
Davi se levantará destruir
para destru altar, diz oo
ir esse altar,
ddesconhecido
e sco n h e c id o pprofeta.
rofeta. T o d o o plano
Todo p lan o dede JJeroboão está
e ro b o ã o está
ccondenado ao fracasso desde
o n d en ad o ao desde o princípio.
princípio. Ele Ele será
será m mal-sucedido
al-sucedido
em separar-se
em separar-se do do centro
centro de culto ordenado
de culto ordenado ppor Deus.
o r Deus.
O cumprimento
O cum prim ento desta profecia
desta profeciaé explicitamente
é explicitam ente assinalado
assinalado
pelo autor dos Reis.
pelo Reis. Não
Não somente
som ente um um homem
hom em chamchamado Josias
ado Josias
acesso, no
teve acesso, no temtempo próprio, ao trono
po próprio, trono de de Israel.
Israel. No No seuseu
programa
program de reform
a de reforma a religiosa,
religiosa, eleele destruiu
destruiu o altar de de Betei. Mais
Betei. Mais
especificamente
especificam ainda, Josias
ente ainda, Josias “m "mandou
a n d o u tirar os ossos das das
sepulturas e os queim
sepulturas queimou sobre o
ou sobre profanou" (cf.
o altar e oo profanou” (cf. 2 Rs
23.15, 16).
23.15, 16).
Esta passagem mostra
Esta passagem claramente
m ostra claram ente o cumprimento
cu m p rim en to da da
profecia proferida muito
profecia proferida m uito antes.
antes. Mas Mas o autor de de Reis
Reis nãonão

36. "Esta
36. é aé extensa
”Esta a extensa seção emem
seção Reis queque
Reis pode
p o dser
e serconsiderada
consideradacomocomtotalmente
o totalm ente nãonão
histórica", diz Robert
histórica”, R o b ert C. DDentan,
entan, emem The First and. Second,
Second Books of Kings; The
ofKings; First and.
lh e First, and Second.
Layman's BihU
Books ooff Chronicles; The Laynians Bible Commentary
Comimmtary (R (Richmond,
ichm ond, 1964),
19(54), p. 51. Norman
p. 51. N orm an H. H.
Snaith, em
Snailh, Interpreter's Biblr.
em The Iníerjnvters Bible (New York, 1954),
1954), 3:324, considera o registro
3:324, considera registro do do cum
cum¬­
pprimento
rim e n to dessa profecia
profecia cm em 2 Reis 23.15 e 16 16 como
com o “um "uma adição posterior”.
a adição posterior". E Enquanto
n quanto C. C.
F. Keil,
F. em The Books of
Keil, em ofKings, Biblical Commentary on the
Kings, Biblical the. Old.
Ohl Testament
Testammt (G rand Rapids,
(Grand Rapids, 1 950) ,
1950),
p. 203, aíirm
p. 203, afirmaa ccorretamentc
o rre ta m e n te o conceito bíblico de
conceito bíblico de profecia
profecia prediiiva,
preditiva, ele, não obstante,
ele, não obstante,
pprocura
ro cu ra oferecer uma interpretação
u m a interp retação do do nome
n o m e de "Josias" com
de “Josias” como "aquele aa quem
o “aquele quem Jeová
Jeová
aapoia", ao invés de
p ó ia”, ao sugerir
d e su que o profeta,
g erir que verdade, deu
na verdade,
profeta, na deu nnome
om e ao rei Josias
ao rei Josias 300 anosanos antes
antes
do seu nascimento.
do seu nascim ento. Keil
Keil cocompara esta profecia
m p ara esta com aa palavra
profecia com de Isaías com
palavra de respeito aa Ciro.
com respeito Ciro.
Ele considera
Ele considera o o termo
term o “C "Ciro" como
iro” com o "originalmente
“originalm ente um apelativo com
um apelativo sentido de
com o sentido de sol”.
sol".
232 Cristo dos Pactos
Cristo Pactos

completa
com pleta sua mensagem
m ensagem sem fórmula
sem anexar aa fórm do cum
ula do cumprimento
prim ento
profético. Josias
profético. profanou o altar de
Josias profanou Betei "de
de Betei acordo com
“de acordo com aa
de Yahweh"
palavra de
palavra proclamada
Yahweh” proclam pelo hom
ada pelo homemem de Deus.
de Deus.
13.11-32.
11 Reis Reis EsteEste
13.11-32. mesmom esm profeta
o profeta anónimo
anônim que agiuagiu
o que tão tão
fielmente
fielm ente em em Betei
Betei torna-se agora, agora, ele ele mesmo,
mesmo, vítima do do
julgamento
julgam ento de de Deus.
Deus. Embora houvesse rejeitado
Em bora houvesse rejeitado o suborno
suborno de de
Jeroboão, não
Jeroboão, não ppôde
ô d e resistir aos apelos de de alguém
alguém que que fingia te r
ter
uuma palavra dda
m a palavra p a rte de
a parte Deus. Como
de Deus. resultado dda
Com o resultado a suasua
desobediência àà ordem
desobediência ordem de Deus de
de Deus de voltar diretam
diretamenteente aa JJudá
udá
depois
depois da
da profecia
profecia contra
contra o altar de
de Betei,
Betei, foi dito
dito ao m
ao esm o
mesmo
homem
hom em dede Deus
Deus que
que ele não voltaria aa salvo a Judá.
ele não Judá. EEnquanto
n q u an to
será morto
viaja, será m orto pporo r um leão.
um leão.
"Devemos ser gratos po
“Devemos porr haver tão pouco
pouco deste tipo de de coisas
coisas
Bíblia”, disse um
a Bíblia",
nna crítico eerudito.'7
um crítico Não obstante,
ru d ito .'7 Não toda aa
obstante, toda
seqúência dos acontecim
seqüência acontecimentosentos acrescenta
acrescenta força ao tema do livro
tem a do livro
Reis. Deus
dos Reis. palavra sem
Deus vindica aa sua palavra acepção de
sem acepção pessoas. O
de pessoas. O
homem
hom em dede Deus
Deus morto pelo leão
m orto pelo leão tinha acabado de
tinha acabado proferir uuma
de proferir ma
profecias mais
das profecias mais espetaculares
espetaculares de de toda
toda a Escritura. Todavia, este
Escritura. Todavia, este
m esm o profeta,
mesmo profeta, por
p o r causa
causa dada sua desobediência pessoal
sua desobediência pessoal à palavra
palavra
de Deus, sofreu
de Deus, sofreu m orte prem
morte atura. A fórm
prematura. ula de
fórmula cumprimento
de cum prim ento
ocorre no
ocorre no fim da narrativa.
fim da narrativa. O O leão
leão m atou o hom
matou homem em dede D Deus
eus
“segundo aa palavra
"segundo que o Senhor lhe
palavra que lhe havia
havia dito"
dito” (1 13.26).
(1 Rs 13.26).
1 14.10,
1 Reis Reis 11, 14
14.10, 11,(cf. Reis
14 1(cf. 15.28,
1 Reis 29). 29).
15.28, O filho dejeroboão
O filho d e je ro b o ã o
adoece.
adoece. O rei instrui
O rei instrui aa sua sua esposa a a ir ao profeta Aías ppara
ao profeta a ra
erg u n tar aa respeito
pperguntar respeito da da saúde do do filho.
filho. Aías usa
usa esta ocasião p a ra
para
respeito da
profetizar a respeito da casa ddejeroboão. Não som
e je ro b o ão . Não ente m
somente morrerá
o rre rá
filho; toda
seu filho;
o seu toda a a casa do rei será
do rei será destruída.
destruída.
Esta profecia se cum
Esta profecia cumpre pre pelas
pelas mãosm ãos dede Baasa,
Baasa, sucessor nno o
tro n o dejeroboão.
trono d e je ro b o ã o . 11Reis
Reis 15.28,
15.28, 29 registra
registra a destruição total
a destruição total ddaa
casa de
casa de JJeroboão
e ro b o ã o por p o r Baasa.
Baasa. Outra O u tra vez a fó rm u la ddo
fórmula o
cumprimento profético encontra
cum prim ento profético plena expressão.
en contra plena expressão. Baasa
Baasa destrói
destrói
Jeroboão
Jero "segundo aa palavra
b o ão “segundo palavra de Yahweh".
de Yahweh”.
11ReisReis 16.1-4 (cf. 1
16.1-4 (cf.Reis 16.10-12).
1 Reis Ainda
16.10-12). Ainda Baasa
que que Baasa
mesmo m esm o
ten h a executado
tenha executado aa palavra
palavra de de Deus contra a casa ddejeroboão,
Deus contra e je r o b o ã o ,
ele próprio,
próprio, não obstante, continua
não obstante, continua a praticar pecados
pecados idênticos.
idênticos.
OO profeta
profeta Jeú Je ú mostra
mostra que que a casa de de Baasa
Baasa deve ser ddestruída
estru íd a
com
como o oo foi a casa dejeroboão.
d e je ro b o ã o .
Não teria
Não percebido Baasa
teria percebido Baasa que desobediência à palavra
que aa desobediência palavra de de
Deus traria
Deus sobre ele o mesmo
traria sobre julgamento
m esm o julgam ento que caiu sobre
que caiu sobre
37. Denlan, op. dl.,
Denlan, op. p. 52
cil., p.
Davi: A Aliança do
Davi: Reino
do Reino 233

Jeroboão? Esta palavra


Jeroboão? Esta de profecia
palavra de cumpre
profecia se cum pelas mãos
pre pelas mãos dede
Zinri. fórmula
Zinri. A fórm ula se repete, sem diluir aa sua
repete, sem essência. Zinri
sua essência. destrói
Zinri destrói
Baasa "segundo a palavra
Baasa “segundo de Yahweh"
palavra de Yahweh” (1 (1 Rs 16.12).
16.12).
1 16.34
1 Reis Reis (cf. Josué
16.34 6.26).
(cf. Josué Josué
6.26). invocou
Josué solene
invocou maldição
solene maldição
quem reconstruísse
sobre quem
sobre reconstruísse JericóJericó (Js 6.26).
6.26). Q Quem
uem tentasse
tentasse
reconstruir esta cidade lançaria os fundam
cidade lançaria fundamentos
entos com
com a morte do
m orte do
seu primogénito
seu prim ogênito e com completaria
pletaria as portas
portas com
com a m orte do
morte mais
do mais
Nos dias do
jovem. Nos do arrogante
arrogante Acabe, Hiel Hiél dede Betei
Betei iniciou
iniciou aa
reconstrução de
reconstrução de Jericó.
Jericó. O O texto não é explícito,
texto não explícito, mas
mas m muito
uito
provavelmente
provavelm ente Hiél
Hiel a construiu
construiu em
em franco
franco desafio à palavra
palavra
profética de
profética Josué. Particularmente
de Josué. Particularm ente depoisdepois de de testem
testemunhar
unhar a
m orte do
morte do seu primogénito
seu prim ogênito como conseqüéncia do
com o conseqüência lançamento
do lançam ento
das novas
novas fundações de de Jericó, pareceria evidente
Jericó, pareceria que Hiel
evidente que Hiel se
lembraria conseqiiências certas da
lem braria das conseqüências da continuação.
continuação. Todavia,
Todavia,
Hiel persistiu até
Hiel persistiu levantamento
até o levantam ento das portas
portas dada cidade.
cidade. A
conseqüéncia é que
conseqüência que ele celebra término
celebra oo térm ino da cidade com
da cidade com aa m orte
morte
do seu
do seu íi/fio mais novo.
íiíiio mais novo.
Admitindo
Adm itindo que Hiel teria sido avisado,
que Hiel em alguma ocasião,
avisado, em ocasião, das
proféticas de
palavras proféticas
solenes palavras de Josué,
Josué, toma-se difícil imaginar
torna-se difícil imaginar
atitude de mais
atitude de mais presunçoso
presunçoso desafio à palavrapalavra dede Deus.
Deus. Ele sofreu a
Ele sofreu
perda "conforme
de seus filhos “conform
perda de e a palavra
palavra de Yahweh" (1
de Yahweh” 16.34).
(1 Rs 16.34).
17.13-16.
11Reis Reis A monarquia
17.13-16. A m onarquia de Israel falhou
de Israel em estender
falhou em estendero o
reino de
benéfico reino
benéfico Deus através da
de Deus terra. Todavia,
da terra. Todavia, o Senhor da da
aliança continuou
aliança continuou a m manifestar
anifestar seuseu poder
p o d e r gracioso entre
entre os
homens
hom ens dede todas as nações.
nações. Embora
Em bora houvesse
houvesse em em Israel muitas
Israel muitas
viúvas durante
du ran te esteeste período (cf. Lucas
período (cf. Lucas 4.25, 26),26), Deus
Deus m mandou
andou
Elias àà viúva
Elias de Sarepta,
vi uva de Sarepta, na
na terra
terra dede Sidom.
Sidom. A esta viúva solitária
solitária
veio em
em p poder palavra de graça
o d e r aa palavra graça salvadora de Deus. Seu
de Deus. Seu vaso dede
farinha não se esvaziaria nem
farinha não nem aajarra de óleo
ja rra de até que
óleo ficaria vazia, até que
S enhor enviasse chuva.
oo Senhor Esta palavra
chuva. Esta palavra de de Deus
Deus se cum pre
cumpre
"conforme
“conform e a palavra
palavra de Yahweh".
de Yahweh”.
21.17-24
11Reis Reis 21.17-24 Reis
(cf. 1(cf. 22.34,
1 Reis 35, 38;
22.34, Reis
35, 238; 9.21-26,
2 Reis 30-37;
9.21-26, 30-37;
10.10, 17). Acabe acabara
10.10, 17). acabara de de tomar posse da
tom ar posse da vinha dede Nabote.
Nabote.
Aquele homhomem inocente foi apedrejado
em inocente apedrejado com conivência de
com a conivência de
Jezabel. Quando
Jezabel. Q uando Acabe andava
andava orgulhosamente
orgulhosam ente pela pela sua mais
mais
recente aquisição, veio-lhe
recente aquisição, veiodhe ao ao en c o n ü o o profeta
encontro Elias.
profeta Elias.
No
N o contexto ocorrem quatro
contexto ocorrem quatro profecias distintas, todas as
profecias distintas,
quais têm cum prim ento registrado
têm cumprimento registrado nos Reis. Em
nos livros dos Reis. Em
prim eiro lugar,
primeiro lugar, um
uma profecia é anunciada
a profecia anunciada com relação aa Acabe:
com relação
"No que os cães lam
em que
“N o lugar em lamberam sangue de
beram oo sangue de Nabote,
Nabote, cães
234
234 Cristo
Cristo dos Pactos
dos Pactos

lamberão
lam berão oo teu sangue, oo teu
teu sangue, mesmo"
teu m esm o” (1(1 Rs 21.19). A substância
Rs 21.19). substância
da profecia é que Acabe sofreria
da profecia é que Acabe sofreria m orte
morte violenta. Com
violenta. Como o
humilhação
hum adicional, seu
ilhação adicional, sangue
seu sangue seria
seria derramado
derram ado no
no próprio
próprio
solo de
solo de NNabote sobre oo qual
abote sobre ele agora
qual ele reivindicava direito.
agora reivindicava direito.
A palavra
A palavra dodo SSenhor sobre aa m
enhor sobre orte de
morte Acabe encontra
de Acabe vívido
encontra vivido
reforço nna
reforço narrativa seguinte
a narrativa seguinte de Reis. Acabe
de Reis. Josafá
Acabe ee Josafá entraram
entraram
em coligação contra
em coligação palavra profética
Síria. A palavra
contra aa Síria. Acabe sobre
profética aa Acabe sobre aa
certeza
certeza da da sua
sua m orte neste
morte conflito é proferida
neste conflito proferida ppor Micaías, fiel
o r Micaías, fiel
profeta do
profeta do Senhor.
Senhor.
Pormenores
Porm descritivos da
enores descritivos narrativa reforçam
da narrativa reforçam oo contraste
contraste
entre
entre os reis terrenos
os reis terrenos de Israel e oo Senhor,
de Israel verdadeiro Rei
Senhor, oo verdadeiro Rei da
da
aliança. Acabe ee Josafá
aliança. Acabe Josafá “estavam assentados, cada
"estavam assentados, cada um um cm cm seu
seu
trono, vestidos de
trono, vestidos de trajes
trajes reais... todos os
reais... e todos profetas profetizavam
os profetas profetizavam
diante deles”
diante deles" (1(1 Rs 22.10). Micaías contrasta
22.10). Micaías contrasta aa pompompa pa real dos
real dos
reis com
dois reis glória do
com a glória verdadeiro Senhor vivo “assentado
do verdadeiro "assentado em em
seu
seu trono, todo o exército
trono, e todo exército dodo céu estavajunto a ele,
céu estavajunto ele, àà sua direita
sua direita
e àà sua esquerda" (v.
sua esquerda” (v. 19).
19) .
Não se pode
Não pode duvidar do resultado das conflitantes
do resultado conflitantes projeções
projeções
proféticas com
proféticas relação àà batalha
com relação batalha que seguiria. Apesar das
que se seguiria. das
cuidadosas tentativas para
cuidadosas disfarçar-se, Acabe m
para disfarçar-se, ferido por
orre ferido
morre por
um a flexa disparada ao
uma acaso, que o atinge justamente
ao acaso, justam ente na na junta
ju n ta
da arm adura. Humilhado,
da sua armadura. H um ilhado, os cães lambem-lhe
lambem-lhe o sangue sangue
"conforme
“conform e a a palavra
palavra do Senhor” (1
do Senhor" (1 Rs 22.37, 38).
38).
Entretanto,
E ntretanto, um profecia anterior de Elias a respeito
um aspecto da profecia respeito
da m orte de
da morte modificado devido ao arrependimento
de Acabe foi modificado arrependim ento de de
Acabe, imperfeito
im perfeito embora,
em bora, comocomo deve ter sido. Acabe é poupado poupado
à humilhação
hum ilhação de de morrer mesmo pedaço
no mesmo
m o rrer no pedaço de terra que que ele havia
havia
arrebatado de Nabote.
Nabote. Esta ironiaironia é adiada para seu filho Jorão
para seu Jorão (1(1
Rs 21.27-29).
Assim, a segunda profeciaprofecia desse capítulo refere-se a Jorão,
a Jorão,
sucessor de Acabe. Cabe-lhe sofrer a maldição m aldição irónica
irônica de morrer
m o rrer
violentamente
violentam ente na na vinha de Nabote. Com o resultado,
Nabote. Como resultado, Jorão
Jo rão morre
m orre
nas mãos de Jeú, que lançou lançou seuseu cadáver no cam po de Nabote,
no campo Nabote, o
jezreelita.
jezreelita. A "fórmula
“fórm ula de cumprimento"
cum prim ento” ocorre mais uma um a vez,
form a abreviada. Jorão
agora de forma m orreu "segundo
Jorão morreu “segundo a palavra do
Senhor"
S enhor” (2 Reis 9.26).
A terceira profecia cm cm 1 1 Reis 2121 trata do destino da posteri¬posteri­
dade de Acabe. Assim como a casa de Jeroboão Jeroboão foi aniquilada;
com o a casa de Baasa foi aniquilada, assim também
assim como tam bém a casa
de Acabe será aniquilada (1 (1 Rs 21. 21s.). Eliseu
21.21s.). Eliseu repete esta profecia
profecia
a Jeú
Je ú (2 Rs 9.1-9). Seu cumprimento
cum prim ento é registrado em 2 Rs 10.17. 10.17.
Davi: A Aliança do
Davi: do Reino
Reino 235

Outra
O utra vez ocorre fórmula
ocorre aa fórm completa
ula com pleta dodo cumprimento profético.
cum prim ento profético.
A sem de Acabe é elim
ente de
semente inada "segundo
eliminada palavra que
“segundo aa palavra que o Senhor
dissera".
dissera”.
A quarta
quarta e última profecia dessa seção trata
últim a profecia trata do destino de
do destino de
Jezabel.
Jezabel. O porta-voz profético
O porta-voz profético de de Deus prediz que
Deus prediz "os cães com
que “os come¬ e­
Jezabel dentro
rão aa Jezabel
rão dentro dos m uros dejezreel"
muros (1 Rs 21.23).
d e je z re e l” (1 21.23).
Esta profecia
Esta profecia também
tam bém é é repetida
repelida ppor Eliseu
o r Eli seu (2 Rss 9.10).
(2 R Seu
9.10). Seu
cumprimento
cum prim ento estáestá vividamente registrado registrado em em 2 Reis 9.30-37.
Reis 9.30-37.
Jezabel reside
Jezabel reside em quando Je
Jezreel quando
em Jezreel Jeú acaba de
ú acaba de chegar dodo cam
campopo
de batalha.
de batalha. O O sangue
sangue de Jorão, filho de
de Jorão, de Jezabel, ainda goteja
Jezabel, ainda goteja
das mãos dele. Com
mãos dele. incalculável insolência,
Com incalculável Jezabel pinta
insolência, Jezabel pinta os
olhos e se confronta
olhos confronta com
com o combatente Jeú.
com batente Jeú. O
O rude
rude guerreiro
guerreiro
oordena ela seja lançada
que ela
rd en a que lançada do balaústre. Mal
do balaústre. corpo da
Mal o corpo da rainha
rainha
de Israel
de Israel alcançava o chão chão e Jeú esporeou
Je ú esporeou seus cavalos, que
que assim
assim
aa esmagaram.
esmagaram.
Depois de
Depois tranqúila refeição
de tranqüila refeição para para recuperar as forças da da
exaustão da
exaustão da batalha,
batalha, Jeú Jeú resolveu
resolveu que que Jezabel m erecia sepultura
Jezabel merecia sepultura
adequada, porque
adequada, porque lhe dignidade de
pertencia aa dignidade
lhe pertencia de ser rainha
rainha de de
Israel. Enfretanto,
Israel. Entretanto, seus hom homens ens verificaram
verificaram que que os cães das ruas
ruas
de tinham devorado
de jezreel tinham devorado sua rainha. Foi
sua rainha. Foi neste m om ento que
neste momento que
JJeú reconheceu oo cumprimento
e ú reconheceu cum prim ento da palavra profética:
da palavra "Esta é
profética: “Esta 'é a
palavra do
palavra do Senhor
S enhor queque falou"
falou” (2 (2 Rs 9.36).
9.36).
A amamplitude
p litu d e do profético através dessa
c u m p rim e n to profético
do cumprimento dessa
narrativa, e a fiel repetição
narrativa, repetição da da fórmula profética de
fórm ula profética de cumprimento
cum prim ento
salienta com
salienta com espantosa solenidade o caráter verdadeiro
espantosa solenidade verdadeiro da da
palavra de
palavra de Deus.
Deus. O O que
que Deus falou se cum
Deus falou cumprirá.38
prirá.38
22 Reis 1.
1.16, 17. O
16, 17. reiAcazias
O rei Acazias cai das grades de de um
um quarto aIto.
quarto alto.
Sofre m
Sofre muito. Conseguirá sobreviver?
uito. Conseguirá sobreviver?
O profeta
O Elias envia-lhe a sua m
profeta Elias mensagem. Porque o
ensagem. Porque o rei de
rei de
Israel buscou
Israel buscou oo deus Ekron,
Ekron, ao invés de
ao invés verdadeiro
de reconhecer o verdadeiro
Deus, ele morrerá.
Deus, ele m orrerá.
"Conforme
“Conform e aa palavra de Yahweh",
palavra de Yahweh”, o reirei m O Rei
orreu. O
morreu. do céu
Rei do céu
falou irrevogavelmente
falou irrevogavelm ente entre reis da
entre os reis da terra.
terra.

38. John
38. J o h nGray,
Cray,ememFirst Second.
andand
First Second Kings: A ACommentary,
Ktngs: Commentary, TheThe
OldOld Testament Library
Testament Library
(Filadélfia, 1963),
(Filadélfia, 1963), p. 393, observa convincentemente
p. 393, convincentem ente os indicadores
indicadores de genuinidade
de genuinidade
jDrofélica através ddee 1 Reis
profética Descreve a predição
Reis 21. Descreve predição aa respeito
respeito dede jezabel com
como "certamente
o “certam ente
uum oráculo cnrlo,
m típico oráculo curto, colorido
colorido e m muito Do seu
vigoroso". Do
uito vigoroso”. seu ppróprio de vista, todo
o n to de
róprio pponto todo
indicador
indicad o r dde e estilo sugere
su g ere uuma jjroclamação
m a proclam ação ggenuinamente jirofética. Todavia,
en u in am en te profética. seu
Todavia, seu
pressuposto ccomprometimento
pressuposto o m p ro m etim e n to co n tra a
contra possibilidade de
a possibilidade predição íuturísüca
de predição futurísüca leva-o a a
eg ar aa genuinidade
nnegar g en u in id ad e dda passagem.. Ele
a passagem Ele conclui oráculo “p
que o oráculo
conclui que "jiode
o d e ser secundário,
secundário,
aadaptado ao ddestino
d ap tad o ao real de
estino real jezabel, i.i. e.,
d e Jezabel, e., uma profecia post eventum.
u m a profecia eve.nt.wn.
236 Pactos
Cristo dos Pactos

2. 19-22.
2 ReisReis A maldição
2.19-22. A maldiçãode Deus
de Deuscaiucaiu
sobre a cidade
sobre de de
a cidade
Jericó
Jericó desde
desde os dias de
de Josué (cf.
Josué Js
(cf. Js 6.26).
6.26). Mas agora
agora a palavra
palavra do
do
Senhor sai para terra amaldiçoada
para curar aa terra am aldiçoada que devotada àà
que fora devotada
destruição. Está
destruição. Está sendo novam ente reclamada
sendo novamente reclam ada comcomo parte da
o parte da
terra
terra frutífera
frutífera de
de Deus.
Deus. Eliseu
Eliseu espalha
espalha sal na
na nascente
nascente (um
(um agente
agente
em nada favorável à
em nada cura de
à cura de águas amamargas) Ele fala em
argas).. Ele em nom
nome e
de
de Deus
Deus e a
a água
água é curada
curada "segundo palavra que
“segundo a
a palavra que Eliseu
Eliseu havia
havia
dito". A fórmula
dito”. profética de
fórm ula profética cumprimento
de cum continua a
prim ento continua repetir-se.
a repetir-se.
4.42-44.
22 ReisReis A fome
4.42-44. A fom nae terra expôs
na terra os filhos
expôs de Israel
os filhos de Israel
a a
dificuldades. Um
terríveis dificuldades. Um homhomem em de de Deus
Deus vindo de Baal-Salisa
de Baal-Salisa
ofereceu
ofereceu generosam
generosamente alimento, conform
ente alimento, conforme posses, àà
e as suas posses,
escola do do profeta Eliseu. Mas
profeta Eliseu. Mas a porção dificilmente
a porção dificilmente alimalimentaria
entaria
100 pessoas.
100 pessoas.
O Eliseu ordenou
profeta Eliseu
O profeta distribuição e afirmou
o rd en o u aa distribuição que a
afirm ou que
parca provisão
parca provaria mais
provisão se provaria mais do que suficiente para
do que todos.
para todos.
Começando
Com eçando apenas com com 20 pães pães dede cevada e espigas verdes,verdes,
satisfez seus 100 100 seguidores que que com
comeram ainda houve
eram aa fartar e ainda houve
sobra. milagre aconteceu
Este milagre
sobra. Este "conforme
aconteceu “conform palavra de
e a palavra de Yahweh".
Yahweh”.
Usa-se agora aa forma
Usa-se agora abreviada.
form a abreviada.
São,
São, nana verdade, amplos os paralelos
verdade, amplos com a alimentação
paralelos com dos
alimentação dos
5000 po porr Jesus. forma
Jesus. A form da ordem
a da ordem profética dada aos discípulos
profética dada discípulos
cada caso é quase idêntica:
em cada
em idêntica: "Dá-me...
“Dá-me... para que coma."
para que com a.” (2 Rs
14.16). Os servos dos profetas
4.42; cf. Mt 14.16). profetas dada velha tanto
tanto quanto
quanto
da nova
da aliança de
nova aliança de Deus responderam de
Deus responderam de maneira
m aneira notavelmente
notavelmente
semelhante:
semelhante: “Como "Como hei hei dede eu
eu pôr isto diante
diante dede cem homens?"
cem hom ens?” (2
Rs 4.43; cf. JoJo 6.9)
6.9).. Em
Em cada
cada caso,
caso, a
a narrativa
narrativa nota
nota que
que houve
houve sobra
sobra
alimento depois que
de alimento que o povo se satisfez (2 Rs 4.44; cf. Mt
o povo 14.20) .
Mt 14.20).
Mas, na
Mas, na m medida
edida em em queque os pontos
pontos de de com
comparação
paração são
esquadrinhados
esquadrinhados mais mais de perto, torna-se mais
de perto, mais manifesta
manifesta aa enorme
enorm e
superioridade
superioridade de de Jesus
Jesus com como profeta maior.
o oo profeta Eliseu alim
maior. Eliseu alimentou
entou
100
100 homens; Jesus
hom ens; Jesus alimentou
alim entou 5000,
5000, além
além de
de mulheres
m ulheres e crianças.
crianças.
Eliseu tinha
Eliseu pães e espigas verdes; Jesus
tinha 20 pães tinha cinco
Jesus tinha pães e dois
cinco pães dois
peixinhos. Eliseu
peixinhos. Eliseu proveu som ente produtos
proveu somente granulares; Jesus
produtos granulares; Jesus
proveu
proveu pão pão e carne.
carne. O grupo de
O grupo Eliseu teve "alguma"
de Eliseu “algum a” sobra,
sobra,
indefinida; a multidão
indefinida; m ultidão de de Jesus
Jesus teve 12 cheios. Em
12 cestos cheios. Em todos os
sentidos, Jesus
sentidos, Jesus supera
supera com
como o profeta
profeta maior.
maior.
2 Reis 6.15-18. A Síria
Rds 6.15-18. A Síria
estava continuamente
estava continuam ente em guerra
em guerra contra
contra
Israel. Durante
Israel. D urante umum desses períodos,
períodos, os israelitas revelaram
israelitas revelaram
excepcional capacidade
excepcional capacidade dede antecipar as mmanobras
anobras dada Síria.
Síria.
Davi: A Aliança do
Davi: Reino
do Reino 237

ente, veio aa palavra


Finalmente,
Finalm ao rei
palavra ao rei da Síria. O
da Síria. O profeta Eliseu
profeta Eliseu
estava revelando conselhos secretos do
revelando os conselhos rei aos seus inimigos
do rei inimigos
israelitas.
israelitas.
Uma
U m a hoste de cavaleiros e carros
hoste de comissionada para
carros é comissionada para
profeta perturbador.
capturar o profeta perturbador. Eliseu descoberto e cercado
Eliseu é descoberto cercado nana
região de
região Dotã.
de Dotã.
Mas as hostes
Mas do céu
hostes do céu são sem pre mais
sempre erosas ee poderosas
numerosas
mais num poderosas
do que
do exércitos da
que os exércitos da terra. "Conforme
terra. “Conform e aa palavra de Eliseu",
palavra de Eliseu”, oo
exército do
exército do rei
rei foi ferido de cegueira
ferido de cegueira (v. 18). Mais um
18). Mais uma a vez fica
demonstrado
dem onstrado o domdomínio supremo
ínio suprem o de
de Deus sobre as nações.
Deus sobre nações.
7.1, 7.1,
22 ReisReis 2 (cf.2 2(cf.Reis 7.16-20).
2 Reis Nesta
7.16-20). narrativa,
Nesta a cidade
narrativa, de de
a cidade
Samaria
Sam aria está sendo
sendo sitiada pelos
pelos exércitos da da Síria.
Síria. OO profeta
profeta
Eliseu
Eliseu prom
promete impossível. O
ete o impossível. O sítio será
será levantado
levantado no no dia
dia
seguinte
seguinte e a abundância de
a abundância de grãos para alimentar
para alim entar a m multidão
ultidão
faminta
fam tão grande
inta será tão grande que que os preços serão mínimos.
preços serão mínimos.
U m dos capitães do
Um do rei, ouvindo por acaso a profecia
rei, ouvindo profecia de de
Eliseu,
Eliseu, expressou incontido ceticismo:
expressou incontido ceticismo: “A "Ainda que oo Senhor
inda que
fizesse janelas nno céu, poderia
o céu, isto?"39
poderia acontecer isto?”39
Este
Este servo ousara
ousara zom zombar
bar dodo domínio
dom ínio de de Deus sobre as
Deus sobre
nações
nações da da terra. Ele falhara
terra. Ele falhara em em reconhecer que que tanto provisões
tanto as provisões
dos exércitos
exércitos da da Assíria quantoquanto as dos dos exércitos
exércitos israelitas
israelitas
derivavam existência do
derivavam sua existência do mesmo
m esm o Deus
Deus vivo.
O profeta
O proclama
profeta proclam destino do
a o destino do homem.
hom em . Verá com com seus
olhos
olhos a provisão de
a provisão de Deus,
Deus, masmas não provará nunca
não provará nunca da da sua força
sua força
restauradora (2
restauradora 7.2b).
(2 Rs 7.2b).
Estas duas profecias
Estas profecias cumprem-se
cumprem-se no no dia seguinte. Como
dia seguinte. Como
resultado da
resultado da rápida
rápida derrota
derrota do do exército
exército sírio,
sírio, a mmedida
edida dede farinha
farinha
fina é vendida
fina vendida porp o r um shekel "conforme
um shekel palavra de
“conform e a palavra Yahweh" (v.
de Yahweh” (v.
16).
16). O capitão da
O capitão da porta testemunhou
porta testem provisão milagrosa,
unhou a provisão milagrosa, mas mas
não provou dela.
não provou dela. E atropelado e m
E atropelado orto à porta
morto porta da cidade,
da cidade,
en q u an to a m
enquanto multidão
ultidão faminta
fam inta avançava em direção às provisões
em direção provisões
abandonadas pelos
abandonadas pelos sírios.
sírios. M Morreu
orreu "conforme
“conform e a palavra palavra do do
17).
S en h o r” (v. 17).
Senhor"
8. 7-15
22 ReisReis Reis
(cf. 2(cf.
8.7-15 10.32,
2 Reis 33; 12.18;
10.32, 33; 12.18; 7; também
13.3,13.3, Oséias
7; também Oséias
10.14; 14.1;
10.14; 14.1; Amós 1.3-5). Benadade, rei
1.3-5). Benadade, rei da Síria, adoeceu.
da Síria, Enviou
adoeceu. Enviou
Flazael ao profeta
seu servo Flazael
seu Eliseu para
profeta Eliseu para saber que lhe reservava
que lhe reservava o

39.
39. É possível qque
É possível capilão possa
u e o capilão ler eslaclo
possa ter zombando
estado zom bando da da provisão
provisão dede m
maná, segundo
aná, segundo
d e Êxodo
oo registro de Ê xo d o 16.4,
16.4, quando D eus fez cair pão do céu. Cf. com
q u an d o Deus Salm o 78.23-27, que
com Salmo
fala dde Deus
e D eus abrindo portas ddo
ab rin d o as portas o céu, chovendo m
céu, chovendo aná, ee ddando
maná, an d o alimento
alim ento para
para oo povo
povo
er. Se foi este oo caso,
comer.
com caso, o julgamento
o julgam de Deus
ento de contra esse capitão
Deus contra deveu, em
capitão se deveu, parte, àá
em parte,
sua zombaria
sua zo m b aria dda provisão milagrosa
a provisão m ilagrosa de Deus no
de Deus passado.
no passado.
238 Cristo Pactos
Cristo dos Pactos

futuro. entrevista, Eliseu


D urante a entrevista,
futuro. Durante profecias: o rei
Eliseu fez três profecias: rei
Benadade
B enadade morrerá; Hazael reinará
m orrerá; Hazael reinará em seu lugar;
em seu Hazael afligirá
lugar; Hazael afligirá
Israel. Ainda
Israel. que não
A inda que haja fórmula
não haja fórm ula profética de cumprimento
profética de cum prim ento
com relação
com peculiaridades de
profecias, as peculiaridades
relação aa estas profecias, de cada
cada
cumprimento
cum prim ento aparecem nas passagens
aparecem descritas nas citadas.
passagens citadas.
22 Rãs Rás
10.30 Reis
(cf. 2(cf
10.30 15.12).
2 Reis Em virtude
15.12). da fidelidade
Em virtude de Jeú
da fidelidade de Je ú
na execução
na da ira
execução da ira de Deus contra
de Deus contra aa casa de Deus prom
de Acabe, Deus prometeete
que seus descendentes
que descendentes reinarão
reinarão nono trono Israel até
trono de Israel até a quarta
quarta
geração.
geração. Conseqüentemente, linhagem da
Conseqüentem ente, a linhagem da dinastia de
de Je
Jeúú vai
através de descendentes Jeoacaz, Joás,
de seus descendentesjeoacaz, Joás, Jeroboão
Jeroboão e Zacarias, e
dura quase 100
dura anos. Nenhuma
100 anos. outra família assentou-se por
N enhum a outra por
tanto
tanto tem sobre oo trono
po sobre
tempo trono dede Israel. rival mais próxima
Israel. A rival próxim a da da
dinastia de
dinastia Jeú
de Je ú foi aa dinastia
dinastia de Onri,
Onri, que
que durou
durou menos
m enos de
de 50
anos.
anos. A longa dinastia de Jeú,
longa dinastia conforme
Jeú, conform e o autor dede Reis,
Reis, foi em
em
cumprimento
cum "à palavra
prim ento “à palavra falada pelo Senhor" (2 Rs 15.12).
pelo Senhor” 15.12).
14.25.
2 ReisReis SobSob
14.25. Jeroboão
Je ro b o ãII,
o II, fronteiras
as as fronteiras Israel
de de Israel
ampliaram-se até
ampliaram-se até quase limites anteriorm
quase os limites anteriormenteente desfrutados sob
desfrutados sob
Salomão. Este
Salomão. tipo de
Este tipo expansão pode
de expansão pode ocorrer somente
som ente porque
porque a
a
palavra
palavra de de Deus
profecia de
de profecia Deus trouxe
trouxe nelanela oo ppoder
o d e r de
de coordenar
todo o complexo
todo com plexo de acontecimentos
de acontecim determinantes
entos determ inantes do do curso
curso da
da
história do Antigo O
história do Oriente Próximo.
riente Próxim o. A Assíria caiu caiu em
em um
um
pperíodo
eríodo de enfraquecimento
de enfraquecim ento que permitia
que perm itia a rápida expansão
a rápida expansão de
de
Israel sob Jeroboão
Israel "conforme
II, “conform
Jero b o ão II, palavra falada pelo
e aa palavra pelo Senhor
Deus de Israel”.
Deus de Israel".
22 ReisReis 2. Na
24.1,24.1, 2. medida
N a m edida
em emque que rapidamente
se move
se move rapidam ente
a a
história do
história do reino
reino dodo sul
sul rum
rumoo ao seu fim, a fórmula
seu fim, fórm ula dede
cumprimento
cum prim ento recorre
recorre outra
outra vez. Agora, entretanto,
entretanto, elaela não
não se
prende
p re n d e apenas
apenas a a uuma proclamação
m a proclam profética, mas
ação profética, mas a a um
um
conglomerado
conglom erado de de declarações. bandos pilhadores
Deus envia bandos
declarações. Deus pilhadores das
nações
nações vizinhas para Judá
para castigar Ju pelos seus pecados,
d á pelos pecados, "segundo
“segundo
a palavra que Yahweh falara pelos
palavra que pelos profetas, servos". Esta
profetas, seus servos”. Esta série
série
de invasões cumpre
de invasões cum pre as palavras de de advertência
advertência que tinham sido
que tinham sido
ditas ao longo da
ao longo da história
história do profetismo
do profetism o em Israel.
em Israel.
22 Reis Reis
20.12-18
20.12-18 Reis
(cf. 2(cf. 24. 10-17).
2 Reis Embora
24.10-17). Ezequias
Em bora houvesse
Ezequias houvesse
sido graciosamente curado curado pelopelo Senhor, respondeu insensata¬
Senhor, respondeu insensata­
m ente às atenções
mente bajuladoras dos emissários da
atenções bajuladoras Babilónia.
da Babilônia.
Mostrou-lhes orgulhosamente
Mostrou-lhes orgulhosam ente todas as riquezas do seu
riquezas do seu reino.
reino.
O profeta Isaías
O profeta denunciou a insensatez
Isaías denunciou do rei
insensatez do proferiu oo
rei e proferiu
julgamento divino. T
julgam ento divino. Toda
oda a riqueza
riqueza de que se gloriava Ezequias
de que Ezequias
seria tom
seria tomada
ada (2 20.17; cf. Is
(2 Rs 20.17; Is 39.6).
39.6).
Davi: A Aliança do
Davi: Reino
do Reino 239

Esta profecia
Esta dejulgamento
profecia de julgam ento se cumpre
cum pre nos Joaquim.. Só
nos dias deJoaquim
Deus é digno
Deus digno de glória em
de glória Israel. Como
em Israel. parte da
Como parte remoção
da rem oção da da
“glória” de
"glória" Israel, o rei
de Israel, da Babilônia
rei da Babilónia tom
tomouou consigo todos os
da casa do
tesouros da Senhor, “exatam
do Senhor, "exatamente
ente com
como tinha
o oo Senhor tinha
dito"
dito” (2 Rs 24.13)
24.13). . O
O julgamento têm de sobre quantos
julgam ento têm de vir sobre deixam
quantos deixam
de reconhecer que
de que oo Senhor é o Rei Rei dos reis e o Senhor dos
senhores. Até mesmo
senhores. mesm o o cativeiro da da sua própria nação deve ocorrer
própria nação
para
para manter entre todas as nações
m anter este traço distintivo entre da ten
nações da terra.
a.
toda a
Assim, toda história da
a história da mmonarquia
onarquia de Israel ddepende
de Israel epende da da
palavra do
palavra Senhor. H
do Senhor. Havendo estabelecido as bases
avendo estabelecido bases dodo seu
seu
relacionamento
relacionam de aliança
ento de com Davi,
aliança com Davi, Deus dem onstra fielmente
Deus demonstra fielm ente
verdadeiro da
oo caráter verdadeiro da sua palavra.
palavra. Desde
Desde o primeiro castigo
prim eiro castigo
Salomão até
contra Salomão
contra deportação final da
até aa deportação nação, a palavra
da nação, palavra da da
aliança de
aliança Deus controla
de Deus controla aa história.
história.

Declaração esum ida do Autor


Resumida
Declaração R A u to r cie Reis
de Reis
Em acréscimo
Em acréscimo às passagens fundamentais
passagens fundam estabelecem a
que estabelecem
entais que
veracidade da da palavra
palavra dada aliança de de Deus,
Deus, e aos num numerosos
erosos
exemplos
exem plos concretos
concretos do do cum
cumprimento desta palavra,
prim ento desta palavra, o próprio
próprio
autor de
de Reis
Reis apresenta
apresenta umuma a declaração resum
resumida sobre a palavra
ida sobre palavra
de aliança de Deus
de aliança Deus entre
entre os reis de Israel. Na
de Israel. Na m medida
edida emem que
que o
reino do norte
reino do sofre seu
norte sofre fim condenatório,
seu fim condenatório, o autor anexa um a
anexa uma
declaração bbastante
declaração completa
astan te com pleta da causa deste
da causa deste calamitoso
calam itoso
acontecim ento (ver 2 Reis
acontecimento 17.741, particularm
Reis 17.741, particularmenteente os w. 7-18).
w. 7-18).
Porque
P deixaram de
orque deixaram de observar a palavra
palavra da aliança de
da aliança de Deus,
Deus,
devem ser lançados
devem lançados para fora da terra.
para fora terra.
referências aos estatutos,
As referências estatutos, aos mandamentos,
m an d am en to s, aosaos
testemunhos
testem alianças saturam
unhos e às alianças saturam a a passagem
passagem (cf.(cf. w.
w. 13, 15, 16,
13, 15, 16,
37). Todas estas frases refletem
34, 37).
34, refletem aa linguagem
linguagem das passagens
passagens
fundamentais
fundam previam ente discutidas (cf.
entais previamente (cf. 1 8.57-58; 9.6,
1 Rs 2.3, 4; 8.57-58; 9.6,
7).
7). Alusões ao "endurecimento
“endurecim ento da cerviz" ppor
da cerviz” parte de
o r parte Israel
de Israel
linguagem da
ecoam a linguagem
ecoam aliança de Êxodo
da aliança Êxodo e D Deuteronômio
euteronôm io (2 Rs Rs
17.14; cf. Êx
17.14; 33.3; Dt
32.9; 33.3;
Êx 32.9; 31.27; cf. tam
10.16; 31.27;
Dt 10.16; tambémbém JJrr 7.26;
7.26; At
7.51). A obstinada
7.51). obstinada recusa
recusa de de Israel
Israel de palavra
de ouvir e observar a palavra
de Deus
de selou oo seu
Deus selou destino. Toda a história
seu destino. história da
da m monarquia
onarquia em em
Israel apresenta-se
Israel apresenta-se comcomo comprovação da
o solene comprovação palavra de
da palavra de
aliança de
aliança Deus.
de Deus.

Conclusão
Conclusão
Não
N pode deixar de
ão se pode de admirar a estrutura arquitetônica dos
estrutura arquitetônica dos
dos Reis.
livros dos Reis. E difícil conceber dem
E difícil onstração de
demonstração de um
uma a tese mais
mais
240 Cristo dos Pactos
Cristo Pactos

mais convincentem
elaborada e mais
elaborada convincentemente executada. A palavra
ente executada. da
palavra da
aliança estabelece
aliança estabelece oo curso da história,
curso da história, e a
a palavra da aliança
palavra da aliança tem
tem
sua comprovação
sua com provação nana história. Como resultado
história. Como elaborado
resultado deste elaborado
desenvolvimento temático,
desenvolvimento tem ático, podem-se otar várias peculiaridades
podem-se nnotar peculiaridades
dos cam inhos de
caminhos Deus com
de Deus com o seu povo:
seu povo:
conclusão deve ser tirada da
1. Alguma conclusão
1. da perspectiva bíblica
perspectiva bíblica
com respeito
com natureza da
respeito à natureza profecia. As Escrituras
da profecia. pretendem
Escrituras pretendem
retratar, claramente,
retratar, claram ente, os profetas de Israel
profetas de Israel como anunciadores do
com o anunciadores do
futuro. Mais
futuro. precisamente,
Mais precisam ente, as palavras que Yahweh fala ppor
palavras que meio
or m eio
profetas determinam
dos profetas determ inam o futuro. mensageiros de
futuro. Os mensageiros de Deus não
Deus não
são apenas bons prognosticadores
apenas bons políticos. Suas palavras
prognosticadores políticos. palavras
determinam acontecimentos
curso dos acontecim
determ inam oo curso entos futuros. pode
futuros. Yahweh pode
determinar desde o princípio
fim desde
determ inar oo fim princípio porque
porque ele é o Senhor da da
história.
história.
Sem
Sem dúvida, declaração do
dúvida, essa declaração do futuro não ocorre
futuro não vácuo.
no vácuo.
ocorre no
O do futuro
curso do
O curso futuro é determinado
determ inado poporr causa de
causa de com
comprometi¬
prom eti­
m entos do
mentos do Senhor da da aliança no passado.
aliança no profecia só ocorre
passado. A profecia ocorre
quando
quando se relaciona
relaciona organicamente
organicam ente com
com as ordenações
ordenações da
da
aliança
aliança estabelecidas entre Deus e o seu
entre Deus povo. Mas
seu povo. profecia
Mas a profecia
contém claramente
contém claram ente o elemento
o elem preditivo.
ento preditivo.
2. Visualização da da natureza
natureza do do conceito
conceito bíblico da aliança
bíblico da aliança
pode
pode ser derivada
derivada da
da tese dos livros dos Reis.
Reis. Porque
Porque a história
história
inteira é determinada
inteira determ inada pela
pela aliança,
aliança, tem-se oferecido
oferecido em Israel um
em Israel um
modelo
m odelo visual do padrão de
do padrão de pensamento
pensam ento da aliança.
da aliança.
Claramente,
Claram aliança em
ente, aa aliança em Israel
Israel não abrange m
não abrange eram ente
meramente
ideologias filosóficas acerca
ideologias acerca dede Deus. Som ente a concretude
Deus. Somente concretude da da
realidade histórica é capaz de
realidade histórica de explicar o conceito
conceito de aliança. A
de aliança.
aliança em Israel
aliança em claramente
Israel envolve claram ente um contrato verbal. O
um contrato que
O que
estabelece oo relacionam
estabelece relacionamento
ento de aliança não
de aliança não é meramente
m eram ente o
indefinido de um
caráter vago e indefinido um ato, mas a especificidade da
ato, mas da
Israel. O
palavra falada aa Israel.
palavra fundamento
O fundam ento da aliança descansa
da aliança descansa sobre
sobre
prom isso verbal de
compromisso
um com
um de Yahweh com com Davi.
Davi. A história
história dada
aliança
aliança não pode ser compreendida
não pode com preendida em em separado da da consciência
consciência
dessa forma verbal.
form a verbal.
aliança em
A aliança Israel enfatiza,
em Israel enfatiza, claram
claramente, totalidade da
ente, a totalidade da
história desde
história Abraão, através de
desde Abraão, de Moisés, até Davi.
Moisés, até Davi. A conquista
conquista
de descanso na
de descanso terra sob
na terra Salomão deriva-se da
sob Salomão promessa
da prom essa a
Abraão.
A critérios das estipulações legais m
braão. Os critérios mantidas
antidas emem vigor
Israel derivam-se da
em Israel
em lei de
da lei Moisés. O
de Moisés. entremesclar
O entrem esclar do do
princípio
princípio dede preservação para a
preservação para linhagem de
a linhagem Davi num
de Davi num contexto
contexto
Davi: cio Reino
Davi: A Aliança do Reino 241
241

de contínuos castigos dos filhos de


de contínuos de Davi da palavra
Davi deriva-se da palavra da
da
aliança de
aliança Davi.
Deus aa Davi.
de Deus
3. EE particularmente
p a rticu la rm e n te notável, através da
notável, através narrativa, aa
da narrativa,
consistência relativa de
consistência relativa de contextos
contextos em palavra específica
que aa palavra
em que do
específica do
Senhor vem Israel. Cada
vem a Israel. Cada exemexemploplo da "palavra
“palavra dodo Rei
Rei entre
entre os
reis" até oo m
reis” om ento da
momento queda de
da queda de Samaria
Samaria é endereçado
endereçado ao reino
ao reino
do
do norte.
norte. A m maioria esmagadora
aioria esm proclamações
agadora dessas proclam ações proféticas
proféticas
relaciona-se
relaciona-se com com o julgamento
ju lg a m e n to dede Deus
Deus sobre sua nação
sobre sua nação
desobediente.40
desobediente.40
pode-se sugerir que
Portanto, pode-se
Portanto, que o propósito global dos livros
propósito global livros
dos Reis respeito àjustificação
Reis diz respeito àjustificação dos cam caminhos
inhos de
de Deus
Deus com
com o o
seu povo. Se ele
seu povo. ele é o seu povo da
seu povo aliança, por
da aliança, p o r que, finalmente,
que, finalm ente, oo
rejeitou? julgamentos
rejeitou? Esses julgam entos ocorreram "conforme
ocorreram “conform e a palavra
a palavra
falada ppor Yahweh". Prim
o r Yahweh”. eiro, ele proferiu
Primeiro, proferiu um uma a palavra de
palavra de
advertência aa Davi.
advertência Davi. Depois, repetidamente,
falou repetidam
Depois, falou ente, em circuns¬
em circuns­
tâncias específicas,
específicas, na história de
na história de Israel.
Israel.
Esta longa
4. Esta história de
longa história realizações de
de realizações de julgam
julgamentos sobre aa
entos sobre
base da palavra
base da da aliança
palavra da Deus deve ser equilibrada
de Deus
aliança de equilibrada m mediante
ediante
enfoque de
enfoque igual atenção
de igual atenção na na fiel preservação
preservação da da linhagem
linhagem de de
Davi através da
Davi da história. E nquanto aa calamidade
história. Enquanto calam idade golpeia
golpeia repetida¬
repetida­
Israel no
m en te os filhos de Israel
mente no reino
reino do do norte, Deus continua
norte, Deus continua aa
sustentar, de
sustentar, de maneira
m aneira ininterrupta, linhagem de
ininterrupta, a linhagem de Davi,
Davi, no sul.
no sul.
Na
N a verdade,
verdade, o reino de Judã
reino de Ju d á também
tam bém provou, finalmente,
provou, finalm ente, aa
justa
ju condenação de
sta condenação de Deus.
Deus. Mas ondulações suaves de
Mas as ondulações de
acontecimentos
acontecim entos que encerram
encerram os livros dos Reis Reis não devem ser
não devem
desprezadas (2 25.27-30) . O
(2 Rs 25.27-30). O rei
rei da Babilónia libertou
da Babilônia Joaquim
libertou Joaquim
da prisão,41 falou-lhe benignamente
da prisão,41 benignam ente e estabeleceu
estabeleceu seu trono
seu trono
acim a dos outros
acima outros reis cativos na Babilónia. Além
na Babilônia. disto, perm
Além disto, permitiu-
itiu-
42
se ao rei Joaquim
ao rei Joaquim tirar suas roupas
roupas de prisioneiro
prisioneiro,42 tom
tomarar suas
refeições na
refeições presença do
na presença rei durante
do rei durante todos os dias da da sua vida, e
sua rida,
receber um uma pensão vitalícia até
a pensão até a m orte. Assim term
morte. terminam
inam os
livros dos Reis.
Reis.
Qual
Q ual é o significado dessa bbrandaran d a m mudança
udança da narrativa ao
da narrativa ao
concluir-se a história?
concluir-se história? PPor
or que
que um livro tão carregado
um livro carregado com com a a
40. Os exemplos
Os clois exem plos em em que "fórmula
que aa “fórm ula de cumprimento"
de cu aplicada ao
m p rim e n to ” é aplicada ao reino do sul se
reino do
eencontram
n c o n tra m em Reis 24.1, 2 e 2 Reis 24.10-17. Am
em 2 Reis Ambos
bos os casos ocorrem
ocorrem em de
contextos de
em contextos
julgamento.
julgam ento.
afirma
41. A frase afirm literalmente
a literalm ente qque
u e o rei da Babilônia
rei da "ergueu aa cabeça
Babilónia “ergueu cabeça de Joaquim,, rei
de Joaquim rei
de u d á ”. A m
de JJudá". esm a frase descreve o tratam
mesma dispensado ao
en to favorável dispensado
tratamento copeiro de
ao copeiro de Faraó,
Faraó,
nnaa narrativa referente
narrativa referen te aa José (Gn
José (G 40.13).
n 40.13).
42. Comparar
C o m p arar a
a fraseologia semsemelhante
elhante usada ara descrever aa libertação
usada ppara de José
libertação de José da
da
prisão
prisão e sua exaltação na
sua exaltação presença do
n a presença rei (G
do rei (Gn 44.42).
n 44.42).
242 Pactos
Cristo dos Pactos

história de
história julgamentos
de julgam entos de Deus termina
de Deus term ina atormentando
atorm entando aa
apreciação
apreciação do do leitor de
de sua
sua m ensagem final pela
mensagem pela sua conclusão
sua conclusão
com uma
com nota definida
um a nota de esperança
definida de positiva?
esperança positiva?
Não
Não teria incidente final a
teria este incidente a intenção
intenção de de refletir oo "outro
“outro
lado"
lado” da aliança de
da aliança com Davi
Deus com
de Deus Davi?? Na verdade, Deus
Na verdade, castigou os
Deus castigou
de Davi
filhos de de acordo
Davi de acordo com estipulações da
com as estipulações aliança. Mas
da aliança. Mas
nu retirou sua
n ca retirou
nunca longanimidade
sua longanim com o fez com
idade como com a casa de Saul.
de Saul.
Mesmo quando definhava
Mesmo quando definhava na prisão o último
na prisão último da linhagem de
da linhagem de
Davi,
Davi, Deus não esquece
Deus não clemências de
esquece as clemências de sua aliança.
aliança.
Assim, oo drama
dram a conclui
conclui com palco assentado para
com o palco para a volta do
do
de Davi
filho de Davi ao trono de
ao trono Israel. A consumação
de Israel. consum ação dos propósitos
propósitos da
da
aliança de
aliança ainda não
Deus ainda
de Deus não se realizou.
realizou. A projeção
projeção profética
profética aa
respeito
respeito dede um Davi maior
um Davi m aior se constrói sobre a garantia
constrói sobre garantia da aliança
da aliança
de Deus
de realização fmal de
antecipa aa realização
Deus e antecipa de todas as promessas
promessas de de
Deus.
Deus.
13
Cristo:
Cristo:
A Aliança da Consumação
Consumação
expulsão do
A expulsão do povo de Deus
povo de Deus dada terra prometida,
terra prom etida, no do
tem po do
no tempo
exílio, dramatiza
exílio, dram atiza seu total fracasso sob aa velha aliança.
seu total aliança. Esta
Esta
manifestação
m anifestação de de fatal deficiência
deficiência nna a ministração
m inistração da aliança não
da aliança não se
relaciona apenas
relaciona apenas comcom a aliança mosaica
a aliança mosaica da da Lei. Porque o fim
Lei. Porque da
fim da
m onarquia davídica e a devastação de
monarquia Jerusalém
de Jerusalém cumpriram
cum priram a
maldição
m aldição da aliança associada igualm
da aliança igualmenteente com
com a a aliança davídica.
aliança davídica.
Além disto,
Além disto, a expulsão da
a expulsão terra prometida
da terra prom etida podepode ser entendida
entendida
som ente com
somente como reverso da
o o reverso beneficência expressa na
da beneficência na aliança
aliança
com Abraão. Embora
com Em bora form alm ente circuncidados,
formalmente circuncidados, os descen¬
descen­
dentes de
dentes de Abraão eram agora tratados com
eram agora como incircuncisos, e
o os incircuncisos,
assim lançados
assim fora da
lançados fora da terra. Este decreto
terra. Este decreto de de mmaldição
aldição da aliança
da aliança
n a história
na redentiva aviva a
história redentiva a necessidade
necessidade de alguma
de algum nova forma
a nova form a
de m
de inistração de
ministração dotada de
aliança dotada
de aliança de eficácia mais duradoura do
mais duradoura do
forma
que a form
que a pela antiga aliança
qual a antiga
pela qual aliança foi m inistrada através de
ministrada de
Moisés e Davi.
Abraão, Moisés Davi.
profetas da
Os profetas história posterior de
da história de Israel serviram bem
Israel serviram bem aos
seus contemporâneos
contem porâneos quandoquando insistiram sobre a inevitabilidade
insistiram sobre inevitabilidade
do julgamento
do ju lg am en to dede Deus
Deus contra infratores da
contra os infratores da aliança.
aliança. Provou-se
Provou-se
que
que a
a falsa idéia
idéia de uma
de um a relação
relação de
de aliança
aliança totalmente
totalm ente incondi¬
incondi­
cional
cional apoiava-se sobre suposição errada.
sobre suposição errada.

243
244 Cristo
Cristo dos Pactos
Pactos

Mas
Mas esses porta-vozes
porta-vozes dede Deus proclamavam tam
Deus proclamavam também
bém outra
outra
im portante mensagem.
importante m ensagem . NaNa m
medida em que
edida em Israel adentrava
que Israel um
adentrava um
período
p erío d o em que o julgamento
em que julgam ento se tornava inevitável, eles
tornava inevitável, eles
anunciavam uma
anunciavam um a esperança além da
para além
esperança para da devastação.
devastação. Embora
Em bora
Israel houvesse
Israel houvesse falhado no
no cumprimento das suas responsa¬
cum prim ento responsa­
bilidades sob a aliança,
bilidades sob aliança, o Senhor Deus
Deus de Israel não
de Israel no
não falharia no
seu propósito de
seu propósito de estabelecer umum grande povo e um
grande povo uma grande
a grande
nação para
nação para glorificar o seu nom e. O
seu nome. propósito do
O propósito do Senhor de de
redimir
redim ir um
um povo para si m
povo para esm o dentre
mesmo humanidade
dentre aa hum anidade decaída
decaída
não seria frustrado.
não frustrado.
Esta expectação de
Esta expectação de esperança
esperança para além da
para além da devastação
devastação
formas. Os profetas
assume várias formas.
assume profetas falam mais freqüentem
falam mais freqüentemente da
ente da
volta àà terra prometida,
terra prom etida, da restauração do
da restauração culto aceitável
do culto aceitável e dada
renovação
renovação de de uma m essiânica real.
linhagem messiânica
um a linhagem real. Um U m temtemaa
unificador temtem especificamente
especificam ente a ver com expectações de
com essas expectações de
restauração, e envolvia a
restauração, previsão de
a previsão de um novo relacionamento
um novo relacionam ento
na base de
n a base aliança. E
de aliança. Embora julgamento
m bora o julgam inevitável, Deus
ento fosse inevitável, Deus
estabeleceria nova
estabeleceria aliança com
nova aliança com o o seu povo. Por
seu povo. Por m meio desse
eio desse
relacionamento
relacionam ento de de aliança,
aliança, o Senhor traria traria à fruição segura
segura seu
seu
compromisso
com prom isso de
de redimir
redim ir um
um povo para
povo para si mesmo.
mesmo. Desde
Desde que
que
através da história de
da história de Israel aliança tivesse estruturado
Israel aa aliança estruturado as
relações de
relações de Deus
Deus comcom oo seu poder-se-ia prever que
povo, poder-se-ia
seu povo, que nnaa era
era
futura de restauração
futura de restauração essas relações assumissem também
relações assumissem forma
tam bém a form a
de
de aliança. Pela inauguração
aliança. Pela inauguração de de um relacionamento
novo relacionam
um novo ento nesta
nesta
base, o
base, propósito original
o propósito original de Deus de
de Deus redimir
de redim um povo
ir um para si
povo para
atingiria cum
m esm o atingiria
mesmo cumprimento
prim ento satisfatório.
satisfatório.
Esta última
Esta últim aliança de
a aliança de Deus
Deus pode apropriadamente
pode ser apropriadam ente
designada de
designada de a aliança da consumação, em em virtude do do seu papel
seu papel
específico dede unir
u nir os vários filamentos da promessa de
da promessa aliança
de aliança
através da história. Esta
da história. aliança suplanta
Esta aliança suplanta as ministrações
ministrações das
alianças anteriores.
anteriores. Traz,
Traz, ao mesmom esm o tempo,
tem po, ao pleno cumpri¬
ao pleno cum pri­
m ento,
mento, a
a essência das várias alianças vividas por Israel ao longo
por Israel longo dada
história. A palavra
história. consumação
palavra consum caracteriza perfeitamente
ação caracteriza perfeitam ente a
substância desta aliança.
substância aliança.
O âmago desse cum
O cumprimento consumador
prim ento consum ador acha-se em em um umaa
única pessoa. Como
única pessoa. Como cum cumpridora
pridora de de todas as promessas
promessas messiânicas,
messiânicas,
atinge em
ela atinge em si mesm
mesma a a essência do princípio da
do seguinte princípio aliança:
da aliança:
"Eu serei oo vosso Deus
“Eu Deus e vós sereis o m meueu povo." Portanto, essa
povo.” Portanto,
pode ser vista como
pessoa pode
pessoa como o o Cristo que consuma aa aliança.
que consuma aliança.
A presente investigação da
presente investigação nova aliança em
da nova promessa e
em promessa
cum prim ento irá
cumprimento irá se centralizar na na análise da profecia dessa nova
da profecia nova
Cristo: A Aliança da
Cristo: Consumação
da Consumação 245

aliança tal como


aliança com o registrada
registrada em ias 31.31-34. Consideraremos,
Jeremias
em Jerem Consideraremos,
em prim
em eiro lugar,
primeiro lugar, o
o contexto mais amplo
contexto mais da
amplo e mais específico da
profecia. Em
profecia. seguida, apresentarem
Em seguida, apresentaremosos observações exegéticas que
que
pontos particulares
enfocam pontos
enfocam particulares de
de tensão.
tensão.

O CONTEXTO
CONTEXTO MAIS AMPLO DA PROFECIA

palavra de
A palavra Jeremias
de Jerem ias sobre estabelecimento
sobre o estabelecim ento dede um
uma a nova
nova
aliança não deve ser tratada
aliança não tratada isoladamente
isoladam ente da da situação histórica
histórica
em que
em que essa profecia ocorreu. O
profecia ocorreu. p rofetajerem ias insistiu
O profetajeremias insistiu em que
em que
oo julgamento
julgam ento contra Israel era
contra Israel inevitável. A nação
era inevitável. devia sofrer a
nação devia a
devastação da da maldição
m aldição da da aliança
aliança pporo r persistir no pecado
no pecado
impenitentemente.
im penitentem ente. Este julgamento
Este julgam ento pela
pela violação da da aliança
aliança não
não
apenas
viria apenas sob
sob a
a forma
form a de
de privação
privação de
de privilégios específicos.
privilégios específicos.
Envolveria, além
Envolveria, disto, a
além disto, reversão completa
a reversão com pleta do do processo
processo da da
soberana eleição de
soberana eleição de Deus.
Deus. Assim como Deus um
com o Deus um diadia chamou
cham ou
Abraão de de U Caldeus e lhe
Urr dos Caldeus promessas sobre
lhe fez promessas sobre umuma a terra,
terra,
também
tam bém agora
agora a
a descendência
descendência de
de Abraão deveria
deveria ser expulsa
expulsa
dessa terra prometida.
terra prom etida. Ela Ela seria considerada “não
seria considerada "não m meu povo".
eu povo”.
Entretanto,
E ntretanto, a palavra solene de
palavra solene decorrente da
de devastação decorrente aliança
da aliança
não é a única
não única palavra
palavra dita p o r Jeremias.
dita por Pelo seu
Jerem ias. Pelo seu anúncio sobre aa
anúncio sobre
nova aliança, o profeta
nova aliança, profeta introduz
introduz a esperança para Israel mesmo
esperança para Israel m esm o
ara dias além
ppara decreto de
além desse decreto destruição.
de destruição.
Embora
Em bora esta passagem somente
esta passagem som ente em em Jeremias,
Jerem ias, nas Escrituras
nas Escrituras
ddaa velha aliança,
aliança, m mencione especificamente
encione especificam ente umaum a “nova aliança",
"nova aliança”,
conceito de
esse conceito nova aliança
de nova aliança não pode ser restringido
não pode restringido aa estaesta
única profecia.
única profecia. UmU m com complexo
plexo im portante de
importante de idéias circunda aa
idéias circunda
predição de
predição de Jerem
Jeremias ias sobre
sobre a nova aliança. Estas
nova aliança. Estas idéias
idéias são
desenvolvidas extensamente
extensam ente em em um uma a série dede profecias
profecias queque se
encontram
encontram em em Jeremias Ezequiel.1 Só nno
Jerem ias e Ezequiel.1 o contexto
contexto maismais amamplo
plo
dessas passagens relacionadas com
passagens relacionadas com a nova aliança é que
nova aliança que a a
mensagem
m ensagem de Jeremias
de Jerem ias 31.31-34 pode pode ser totalmente apreciada.
totalm ente apreciada.

1. Duas
1. passagens
Duas passagens Jeremias
emem Jerem iase uma
e u mem Ezequiel
a em Ezequiel estão emem
estão paralelo, muito
paralelo, claramente,
m uito claram ente,
com
com a profecia dda
a profecia a nova aliança dde
nova aliança e Jeremias
Jerem ias 31 32.27-44; 50:4s.; Ez 37.15-28).
31 (Jr 32.27-44; 37.15-28). T
Todas
odas estas
três passagens
passagens referem-se m a "aliança
referem -se aa uuma p e rp é tu a ”. Isaías
“aliança perpétua". Isaías 55.1-5; 61.1-9 fazem
fazem tam
também
bém
referên cia ãà aliança
referência aliança pperpétua, assim com
erp étu a, assim como Ezequiel 16.60-63.
o Ezequiel Jeremias
16.60-63. Jerem 33.1-26
ias 3.11-18 e 33.1-26
ag ru p am os elementos
agrupam elem entos essenciais associados com com a nova aliança,
a nova aliança, como acha em
com o se acha em Jeremias
Jeremias
31
31 e em em ou tras passagens.
outras passagens. V Ver,
er, em acréscimo,
em acréscim Ezequiel 34.1-31,
o, Ezequiel 34.1-31, qque desenvolve
u e desenvolve
extensivamente conceito dda
extensivam ente o conceito “aliança dda
a "aliança paz” (v. 25)
a paz" 25)..
246 Cristo
Cristo dos Pactos
Pactos

Diversos motivos superiores em


Diversos motivos ergem nestes
emergem nestes profetas quais
profetas os quais
essencialmente
relacionam essencialm
se relacionam ente com conceito da
com o conceito da nova aliança.
nova aliança.
Estes motivos incluem:
Estes motivos incluem:

O Retorno do Israel
O Retorno Exilado à
Israel Exilado à Terra da Promessa
da Promessa
No
No contexto
contexto mais amplo
mais am plo dada profecia
profecia da da nova
nova aliança de
aliança de
Jeremias, Deus
Jeremias, declara que
Deus declara que Ele "trará de
Ele os “trará terra" que
de volta àà terra” Ele
que Ele
dado aos seus pais (Jr 30.3).
havia dado
havia 30.3).22 Um
Um aspecto
aspecto essencial da
essencial da
“aliança pperpétua",
"aliança desenvolvido ppor
e rp é tu a ”, desenvolvido o r Jeremias,
Jerem ias, envolve a a reunião
reunião
de Israel
de Israel de
de todas as terras parapara as quais o Senhor,
Senhor, na ira, os
na sua ira,
havia expulsado. Ele
havia expulsado. Ele os trará de
trará de volta para que
para que habitem
habitem
seguram ente na
seguramente na Palestina 32.37; cf. Jr
Palestina (Jr 32.37; 50.5). Q
Jr 50.5). Quando
uando o
Senhor julgasse a a Babilónia, Israel de volta àà sua
traria Israel
Babilônia, traria sua “terra de
"terra de
50.6-18; cf. v. 19).
pastagem"” (Jr 50.6-18;
pastagem Tam bém o profeta
19). Também Ezequiel
profeta Ezequiel
aliança eterna,
associa aa aliança aliança de
eterna, aa aliança de paz, reajuntamento
com o reajuntam
paz, com ento
de Israel
de a sua própria
Israel nna p rópria terra 37.21, 26) .3
terra (Ez 37.21, .3

Restauração Plena
Restauração P lena da Bênção de Deus
da Bênção Deus Sobre a Terra
da
da Promessa
Promessa
As maldições
maldições da deixaram a terra
da velha aliança deixaram do povo
terra do povo dede Deus
Deus
crestada e estéril.
crestada Mas, de
estéril. Mas, acordo com
de acordo com as estipulações da "aliança
da “aliança
perpétua”, comprados campos que
perpétua", serão comprados que umavez declarados
foram declarados
um a vez foram
desolados em resultado da
em resultado da invasão babilónica 32.43). A cidade
babilônica (Jr 32.43). cidade
de Jerusalém
de Jerusalém será reconstruída
reconstruída para
para o Senhor.
Senhor. Todo
Todo o vale poluído
poluído
de cadáveres se tornará
de tornará santo
santo para 31.38-40)..
para o Senhor (Jr 31.38-40)
A atividade ressuscitacional
ressuscitacional do Espírito de Deus
do Espírito Deus no no vale dede
ossos secos liga-se às cláusulas da aliança eterna
da aliança eterna de acordo com
de acordo com
Ezequiel
Ezequiel (cf. 37.12, 26).
(cf. Ez 37.12, 26). Deus abrirá as sepulturas dos filhos de
Deus abrirá de
Israel,
Israel, e os fará sair vivos, c os introduzirá
inUnduzirá na na sua terra 37.12).
terra (Ez 37.12).
Porá neles o seu
Porá neles Espírito c fará viverem
seu Espírito viverem os mortos.
mortos.
Nas passagens citadas acima,
Nas tanto Jeremias
acima, tanto quanto Ezequiel
Jeremias quanto Ezequiel
relacionam a
relacionam a restauração
restauração da da terra com este tema
tema com tem a de ressurreição.
de ressurreição.
Não
Não desfrutarão das bênçãos bênçãos da da restauração
restauração à terra somente
somente
aqueles que estiverem vivos no
que estiverem no tem
tempopo da instituição da
da instituição nova aliança.
da nova aliança.
Ao contrário,
contrário, os mortos ressuscitarão, de
mortos ressuscitarão, de sorte queque tam bém eles
também
participarão
participarão dada renovação
renovação completa pela nova
efetuada pela
completa efetuada aliança.
nova aliança.

2. John
J o h n Brighl, em Jeremiah
Bright, em Jereminh (Garden
(Garclen City,
City, N.Y., p. LVIII,
1965), p.
N.Y., 1965), LVIII, nota que Jeremias
nota que 30, 31
Jerem ias 50, 31
n ia coleção
são uunia coleção unificada
unificada dde profecias que
e profecias que contém "praticamente
contém “praticam toda aa m
ente toda mensagem
ensagem de de
esjierança de
esperança, Jeremias".
d e Jerem Jeremias
ias”. Jerem ias 30.1-3 sem; profecias.
para introduzir estas profecias.
sem i para
3. Associações ulteriores
3. d o conceito
ulteriores do conceito da nova
nova aliança com a
aliança com a volta ti
ã terra
terra se encontram
en co n tram
Jeremias
em Je
em rem ias 3.18; 33.26; Ezequiel
3.18; 33.26; 34.13.
Ezequiel 34.13.
Cristo: A Aliança da
Cristo: Consumação
da Consumação 247

Cum prim ento Divino


Cumprimento Prévios da
D ivino dos Compromissos Prévios Aliança
da A liança
Um
U m terceiro motivo associado com
terceiro motivo com a profecia
profecia da nova aliança
da nova aliança
de Jeremias
de relaciona esta
Jeremias relaciona aliança de
esta aliança de consumação
consum ação com prévios
com os prévios
compromissos
comprom issos de Deus nna
de Deus a base
base dede aliança. Pela nova
aliança. Pela aliança,
nova aliança,
Deus
Deus cum prirá todas as promessas
cumprirá promessas das alianças anteriormente
anteriorm ente
estabelecidas comcom o seu povo. A obediência
seu povo. obediência à à lei de Deus
lei de que não
Deus que não
se mmaterializou
aterializou sob a aliança encontrará cum
mosaica encontrará
aliança mosaica cumprimento
prim ento
consum ado sob as estipulações da
consumado da nova aliança. (Jr 31.33).
nova aliança. 31.33). A
posse da
posse da terra
terra p por Israel, prom
o r Israel, etida a Abraão, tornar-se-á
prometida tornar-se-á
realidade sólida e inabalável.
realidade inabalável. Particularmente Ezequiel enfatiza
Particularm ente Ezequiel enfatiza o
cum prim ento das prévias
cumprimento prévias promessas
promessas de de aliança porr m
aliança po meio da nova
eio da nova
aliança. Davi será
aliança. Davi será rei Israel; aa nação
sobre Israel;
rei sobre andará de
nação andará acordo com
de acordo com
os estatutos da aliança mosaica
da aliança mosaica e o o povo
povo viverá na
na terra
terra prometida
prom etida
c ó (Ez 37.24,
Jacó
aaja 37.24, 25).
25). Portanto, bênçãos associadas com
Portanto, as bênçãos com aa nova
nova
aliança não
aliança podem ser consideradas com
não podem como desenvolvimento de
o desenvolvimento de
uma
um perspectiva previam
a perspectiva previamente desconhecida do
ente desconhecida do povo
povo dede Deus.
Deus.
Em vez disto,
Em disto, esta aliança trará
esta aliança propósitos redentivos
trará à fruição os propósitos redentivos
de Deus revelados
de Deus revelados através dos séculos.
séculos.

Renovação Interna
Renovação In Pela Obra
te rn a Pela Obra do Espírito Santo de Deus
Espírito Santo Deus
De acordo
De com Jeremias,
acordo com inscrição interiorizada
Jerem ias, a inscrição interiorizada dada lei
lei de
de
Deus constituirá característica
Deus constituirá única da
característica única da mministração
inistração dada nova
nova
aliança.
aliança. O O coração
coração de de carne
carne dos m membros
em bros dada com unidade da
comunidade da
aliança
aliança servirá comcomo o as tábuas nas será gravada a torá
nas quais será torá (Jr
31.33). O
31.33). Outras
utras passagens falam do
passagens falam ato de
do ato Deus pondo
de Deus pondo oo seu seu
tem or no
temor coração do
no coração do seu povo para
seu povo para que ele não
que ele mais se afaste
não mais
dele 32.40); ppondo
dele (Jr 32.40); dentro deles o
o n d o dentro seu Espírito
o seu 37.14); e
Espírito (Ez 37.14);
lavando-os, purificando-os (Ez 37.23).
lavando-os, purificando-os Jeremias
37.23). Jerem ias declara
declara que
que nesta
nesta
redenção vindoura o povo
redenção vindoura de Deus
povo de não mais
Deus não andará segundo
mais andará segundo aa
dureza de
dureza de seu coração (Jr 3.17).
seu coração 3.17).
Portanto, a
Portanto, a nova aliança ostenta
nova aliança ostenta característica única
única em
em seuseu
ppoder
o d er de transform ar seus participantes,
de transformar participantes, a partir dodo íntim
íntimoo do
do seu
seu
Este caráter único
coração. Este
coração. distingue aa nova
único distingue nova aliança dede todos os
tratam
tratamentos prévios de
entos prévios de Deus
Deus com
com o o seu
seu povo
povo com base em
com base alianças.
em alianças.

O Pleno Perdão
O Pleno Perdão de Pecados
Pecados
Intimamente
Intim coração renovado
am ente associado ao coração participantes
renovado dos participantes
aliança encontra-se
dessa aliança encontra-se o
o perdão de todos os seus pecados.
perdão de pecados. Este
Este
perdão é m
perdão mantido,
antido, como princípio fundamental,
com o princípio fundam ental, nna importante
a im portante
passagem da
passagem nova aliança
da nova Jeremias
em Jerem
aliança em (cf. Jr
ias (cf. 31.34). O
J r 31.34). profeta
O profeta
248 Cristo Pactos
Cristo dos Pactos

declara,
declara, em outro lugar,
em outro em conexão
lugar, em com a aliança perpétua,
conexão com que
perpétua, que
se buscará iniqüidade em
buscará iniqüidade Israel, mas
em Israel, não se achará
mas não achará nenhum
n enhum
pecado nele (Jr 50.20).
pecado nele Deus purificará
50.20). Deus purificará o seu povo das suas
seu povo
iniqüidades, perdoando-as
iniqüidades, perdoando-as totalmente .4
totalm ente (Jr 33.8) .4
ente, será
Posteriormente,
Posteriorm discutido o
será discutido único deste perdão
o caráter único perdão
toda a iniqüidade
de toda
de iniqüidade na nova aliança
na nova aliança em comparação
em com paração com
com oo
perdão
perd anteriores. Para
ão sob as alianças anteriores. Para oo m basta dizer
om ento, basta
momento,
que oo perdão
que perdão dos pecados serve de traço central
dos pecados central na na previsão
previsão
profética da
profética da nova aliança.
nova aliança.

A União
A União de Israel
Israel e J u d á Judá
A nova
nova aliança nãonão será firmada apenas com com um
uma a parte do povo
parte do povo
Deus. Pelo
de Deus.
de contrário, um
Pelo contrário, um marco
marco da nova aliança será aa união
da nova união dos
reinos Judá. Jeremias
Israel e Judá.
reinos de Israel relata, de
Jeremias relata, de mmodo
odo específico, aa pro¬
pro­
nações (Jr 31.31)
messa às duas nações
messa 31.31).. Israel
Israel virájuntamente
virájuntam ente comcom os filhos
de Judá
de Judá em
em busca do Senhor (Jr 50.4)
busca do 50.4).. Quando Ezequiel desenvolve
Q uando Ezequiel
aa visão profética perpétua de
profética dessa aliança perpétua paz, ele fala da
de paz, da reunião
reunião
"pedaços de
dos dois “pedaços de pau"
pau” que tinham estado separados um
que tinham do
um do
outro
outro (cf. 37.15s.).. Um
(cf. Ez 37.15s.) U m rei-pastor da linhagem de Davi
da linhagem Davi governará
governará
nação reunida
aa nação 34.23) . Assim como
reunida (Ez 34.23). como o de Deus
povo de
o povo Deus está unido
unido
ao Deus
ao Deus da da aliança
aliança nana nova aliança, assim estarão também
nova aliança, tam bém
inseparavelmente unidos um
inseparavelmente unidos um com
com oo outro.
outr o.

Perpétuo da
O Caráter Perpétuo
O Nova
da N o va Aliança
A liança
O reconhecim
O ento do
reconhecimento do caráter perpétuo da nova
perpétuo da aliança é
nova aliança
à apreciação
essencial à
essencial completa
apreciação com pleta da
da natureza
natureza distintiva da nova
da nova
aliança. Na
aliança. N a verdade, característica foi também
verdade, esta característica tam bém atribuída
atribuída às
m inistrações divinas anteriores.
ministrações anteriores. A aliança aliança abraâmica
abraâm ica é
caracterizada com o pperpétua
caracterizada como e rp é tu a (Gn 17.7; SI 105.10),
(Gn 17.7; 105.10), assim
assim como
com o a
mosaica (Êx 40.15; Lv 16.34;
mosaica 24.8; Is
16.34; 24.8; 24.5), e aa davídica (2
Is 24.5), Sm
(2 Sm
7.13,
7.13, 16;
16; SI 89.3, 132.11, 12).
89.3, 4; 132.11, 12). Mas
Mas o caráter perpétuo
perpétuo dada nova
nova
aliança parece
aliança parece implicar
im plicar umuma a dimensão
dim ensão escatológica.
escatológica. Ela não é
Ela não
nova aliança;
apenas aa nova
apenas última
aliança; é aa últim a aliança.
aliança. Porque trará à plena
Porque ela trará plena
aquilo que
fruição aquilo que Deus propõe na
Deus se propõe redenção, jamais
na redenção, será
jam ais será
suplantada
suplantada por aliança subseqúente.
po r aliança subseqüente. Os homenshom ens virão a a Sião para
para
juntar-se aoao SSenhor
enhor nu numa aliança pperpétua
m a aliança erp étu a que
que não será
não será
esquecida 50.5).55 As anteriores
esquecida (Jr 50.5). anteriores alianças de de Deus podem ser
Deus podem
4. Comparar tam bém aa referência
C o m p arar também referência à "aliança de
à “aliança cie paz" em Ezequiel
paz” em 6.63, que
Ezequiel 116.63, inclui o
que inclui
perclão ddo
perclão en h o r ddo
Senhor
o S o ppecado e Israel.
ecad o dde Israel.
5. Cf. Is 61.8 ee Ez 37.26,
Cf. Is 37.26, que também
que tam bém descrevem aliança com
descrevem essa aliança como perpétua.
o perpétua.
Cristo: A Aliança da
Cristo: Consumação
da Consumação 249

consideradas "perpétuas" somente


consideradas “perpétuas” som ente na na m medida
edida emem queque elas
encontram realização na
encontram sua realização n a nova aliança.
nova aliança.
E profecia da
essencial ver aa profecia
E essencial nova aliança
da nova de Jeremias
aliança de Jerem ias neste
neste
cenário
cenário teológico-bíblico total. E
teológico-bíblico total. Embora
m bora a "nova
expressão “nova
a expressão
aliança"
aliança” ocorra apenas em
ocorra apenas Jeremias
em Jerem ias 31, conjunto de
31, o conjunto de idéias
idéias
futura do
expectação futura
retratando a expectação
retratando do povo
povo dede Deus
Deus tem base m
tem base muito
uito
ampla. Essencialm
ampla. ente, pode-se
Essencialmente, pode-se dizer que que a idade futura
a idade futura é
caracterizada pelos
caracterizada profetas com
pelos profetas como tendo um
o tendo uma estrutura de
a estrutura de
aliança correspondente
aliança correspondente à totalidade dos tratam
à totalidade entos passados
tratamentos do
passados do
Senhor
S enhor para
para com
com o seu povo. Ainda
seu povo. A inda que
que mmantendo
antendo um equilíbrio
um equilíbrio
continuidade com
de continuidade
de passado, esta
com o passado, aliança possui
nova aliança
esta nova possui
características únicas que pertencem
únicas que exclusivamente a ela.
pertencem exclusivamente Por
ela. Por
esta aliança,
esta propósito de
aliança, oo propósito Deus de
de Deus redimir
de redim ir um povo ppara
um povo ara si
mesmo encontra cumprimento
m esm o encontra consumado.6
cum prim ento consum ado.6

O CONTEXTO ESPECÍFICO DE
CONTEXTO ESPECÍFICO DE
JEREMIAS
JEREMIAS 31
31
Antes dede considerar em detalhe o ensino
em detalhe ensino de Jeremias
de Jerem ias 31.31-
34 sobre
34 sobre a a nova aliança, deve-se dar certa
nova aliança, atenção às questões
certa atenção questões
referentes
referentes aoao caráter literário
literário e ao contexto profecia.
contexto dessa profecia.
Não é possível
Não absolutamente
possível reconstruir absolutam processo pelo
ente o processo pelo
qual um
qual uma passagem como
a passagem Jeremias
com o Jerem chegou à
ias 31.31-34 chegou à sua forma
form a
e contexto
contexto presentes
presentes no livro de
no livro de Jeremias.
Jerem ias. E E provavelmente
provavelmente
correto
correto dizer que passagem foi originalm
que aa passagem originalmente
ente um
uma unidade em
a unidade em
si m esm a, embora
mesma, em bora seja difícil determinar
difícil determ inar a estrutura
estrutura exata exata da da
unidade. No
unidade. No presente, profecia da
presente, a profecia nova aliança
da nova aparece em
aliança aparece em
uuma coleção de
m a coleção de declarações baseada
baseada emem umum tem
tema comum
a com um queque
tem
tem a ver comcom a promessa
a prom essa do
do Senhor relativa
relativa àà restauração
restauração de de
Israel, em
Israel, em um
um tem po
tempo além
além da
da sua devastação.7
devastação.7 O
O tem
tema a que
que une
une as
profecias
profecias de
de Jeremias
Jerem ias 30 e 31
31 está claramente
claram ente indicado
indicado nos
nos
primeiros
prim eiros três versículos do capítulo 30. Diz-se ao
do capítulo profeta que
ao profeta que
escreva as palavras
palavras que
que o Senhor lhe lhe falou
falou em um livro,
em um livro, porque
porque o
Senhor
S enhor restauraria
restauraria a sorte do seu
sorte do capítulos são
povo. Os dois capítulos
seu povo.
unidos não
unidos não apenas pelo seu
apenas pelo seu tem
tema comum,
a com um , mas também
mas tam bém porp o r um
uma a
6. OO conjunto am plo cie ideias
mais amplo
co n ju n to mais idéias associadas comcom a profecia da nova
a profecia nova aliança
aliança é
uutilmente desenvolvido em
tilm en te desenvolvido P. Buis "La Nouvelk Alliance”
em P. Alliance",, Vetas Testament-urn 18 (1968):
Vetus Testamentum (1968): lss.
lss.
Cf. também
Cf. tam b ém com com Gerhard
G erh ard von Rad, Old
von Rad, Old Testament
Testammi Theology (New(New York, 1965), 270.
1965), 2: 270.
7. Ver
V er JJohn Bright, ,"Exercise
o h n Bright, !Lxercise in Hmneneutics: Jr
in Henneneutics: Interpretation., 20 (1966):
J r 31.31-34 "”, friterpretatimi, 192.
(1966): 192.
250 Cristo dos Pactos
Cristo Pactos

introdutória com
frase introdutória comum: "Porque eis que
um : “Porque que vêm dias, diz o
vêm dias,
Senhor" (cf. Jr 30.3; 31.27,
S enhor” (cf. J r 30.3; 31.27, 31,
31, 38).
38). Estes
Estes capítulos têm sido
têm sido
chamados "o grande
cham ados “o g ran d e hino
h in o da
da libertação
libertação de
de Israel".8
Israel”.8 Eles
Eles
representam uma
representam preciosas filigranas das profecias
um a das preciosas bíblicas
profecias bíblicas
sobre aa esperança.
sobre esperança.
Não se pode
Não pode determinar
d eterm inar a data profecia particular.
data dessa profecia particular. Não
Não
necessário admitir
é necessário adm itir que que o cativeiro de
de 587 a.C.
a.C. já
já houvesse
houvesse
ocorrido. Se oo profeta
ocorrido. profeta sofreu
sofreu tanta angústia pessoal
tanta angústia pessoal nas
nas mãos dos
mãos dos
com panheiros israelitas
seus companheiros israelitas em em virtude dada sua ênfase consistente
consistente
sobre
sobre o cativeiro inevitável
inevitável de de Judá, não é certamente
Judá, não difícil
certam ente difícil
imaginá-lo também
imaginá-lo tam olhando além
bém olhando além dodo abismo dada devastação e
oferecendo ao seu
oferecendo seu povo alguma
povo algum a palavra
palavra de esperança.9
de esperança.9

EXEGÉTICAS
OBSERVAÇÕES EXEGÉTICAS
Diversos pontos de
Diversos pontos tensão têm
de tensão têm m arcado a interpretação
marcado interpretação dada
profecia dda
profecia nova aliança
a nova em Jeremias.
aliança em Jerem ias. As áreas de entendimento
de entendim ento
debatidas podem
podem ajudar na na identificação
identificação dos aspectos mais mais
importantes
im portantes desses versículos. Três pontos
pontos dede tensão devem
devem ser
particularm ente notados:
particularmente continuidade versus novidade
notados: continuidade novidade na nova
na nova
aliança; "corporatividade"
aliança; individualidade na
“corporatividade” versus individualidade nova aliança;
na nova aliança;
realidade interna
e realidade substância externa
interna versus substância externa na
na nova aliança.
nova aliança.

Continuidade
C ontinuidade Versus Novidade
N ovidade nna
a N ova Aliança.
Nova A liança.
O anúncio de
O anúncio Jeremias
de Jerem ias sobre expectação de uma
sobre aa expectação um a nova
nova
aliança (HUnO rP~Q) antecipa
aliança antecipa emem si mesmo
m esm o uma
um a nova dimensão
nova dim ensão
nna
a obra redentiva de
obra redentiva Deus. Em
de Deus. Em vez dede meramente
m eram ente sugerir a
a
possibilidade
possibilidade de
de renovação
renovação de
de aliança
aliança em
em algum tempo no
algum tem po no
futuro, Jerem
futuro, Jeremias prevê oo estabelecimento
ias prevê estabelecim ento certo de um
certo de um novo
novo
relacionamento
relacionam aliança.
de aliança.
ento de

8. E.
8. E. W. H Hengslenberg, Christokgy ofthe
cngslenberg, Christobgy Old. Testament (Granel
of the Old Rapids, 395(5), 2: 424.
(Grand Rapids, 424.
9. N Nenhuma razão ad
e n h iu n a razão adequada tem sido citada
eq u ad a tem citada para autenticidade da
para questionar a autenticidade da
profecia da
profecia d a nova aliança dde
nova aliança e Jeremias.
Jerem ias. B Bright conclui que
righi conclui que aa autenticidade
autenticidade da da passagem
passagem
'Jamais
‘Jam ais devia ter sidosido questionada"
q u estio n ad a” (John Bright,Jeremiah [G
(John hng\H,Jeremiah [Garden City, N.Y.,
arden City, N.Y., 1965]
1965] p.p. 287).
287).
Entretanto,
E n tretan to , von Rad declara:
von Rad "... Jeremias
declara: “... Jerem ias 31.31ss. dificilm
dificilmente ente ppode
o d e sei' forma
ser aa form do
a do
oráculo originalmente
oráculo orig in alm en te dito
dito por Jeremias,
p o r Jerem ias, pporque ele, como
o rq u e ele, com o todoslodos os outros
outros profetas, den
profetas, deu
usualmente
u sualm en te aos seus oráculos forma form a de verso" (op.
de verso” (op. cit.,
cit., p. 214). U
p. 214). Um julgamento
m julgam sobre
ento sobre
autenticidade
a u te n tic id a d e nnaa base
base dde e forma
fo rm a ppoética
o é tic a ou ã o ppoética
o u nnão o ética é altamente precario,
altam en te precário,
particularmente
particu larm ente em em um livro tal com
u m livro como o o de de Jeremias,
Jeremias, que tem tal mistura
q u e tem m istura dede formas
literárias.
literárias. Sobre
S obre que base se ppode
q u e base o d e sugerir qque profeta só pode
um profeta
u e um pode falar poeticamente?
poeticam ente?
Cristo: A Aliança da
Cristo: Consumação
da Consumação 251
251

Os profetas empregam,
Os profetas em pregam , em em outro
outro lugar, conceito de
lugar, o conceito de
"novidade" para
“novidade” para caracterizar a antecipação com
a sua antecipação relação aos
com relação
tratam entos futuros de
tratamentos de Deus
Deus com com seu povo. Isaías
seu povo. anuncia "novas
Isaías anuncia “novas
coisas" (Is 42.9).
coisas” Fala a
42.9). Fala respeito de
a respeito Deus fazendo coisas “novas”
de Deus "novas"
ao pôr
ao um caminho
p ô r um cam inho no no deserto
deserto (Is 43.19; cf. também tam bém com 48.6;
com Is 48.6;
62.2; 65.17; 66.22).
62.2; 65.17; Ezequiel prevê
66.22). Ezequiel prevê o dia dia emem que Deus porá
que Deus porá umum
"novo espírito"
“novo dentro do
espírito” dentro do seu povo (Ez 11.19;
seu povo 36.24-28).
11.19; 36.24-28).
Este conceito de
Este conceito de novidade
novidade implicaimplica rom rompimento
pim ento com com o
passado.
passado. Para redimir
Para redim ir seu Deus agirá por
povo, Deus
seu povo, p o r meios
meios que não
que não
lhes familiares. Jeremias
lhes são familiares. novidade da
enfatiza aa novidade
Jerem ias enfatiza nova aliança
da nova aliança
distinguindo suas expectações de
distinguindo experiência de
de experiência de umaum a nova
nova
aliança
aliança para Israel da
para Israel da experiência
experiência que que a anterior¬
nação teve anterior­
a nação
mente 31.32).. E
m ente (Jr 31.32) E interessante
interessante nnotar otar que profeta não
que oo profeta refere
não se refere
de
de m maneira específica à inauguração
aneira específica inauguração form formal al da aliança que
da aliança que
ocorreu no
ocorreu no Sinai.
Sinai. Em disto, refere-se
Em vez disto, aliança estabelecida
refere-se àà aliança estabelecida no no
dia em que
dia em que o oS Senhor tirou Israel
enhor tirou Israel dodo Egito.
Egito.
Esta
Esta falta de de exatidão
exatidão não não significa que Jeremias
que Jerem não tivesse
ias não
em m
em própria aliança
ente a própria
mente aliança mosaica quando desenvolveu
mosaica quando desenvolveu este este
contraste. Ele
contraste. Ele fala m muito especificamente
uito especificam ente de de umuma a lei escrita no
lei escrita no
coração,
coração, im implicando
plicando contraste
contraste com com a lei escrita
a lei escrita em pedra. Sua
em pedra. Sua
alusão
alusão à à aliança mosaica pela
aliança mosaica pela referência
referência à saida do Egito simples¬
do Egito simples­
m ente
mente se conforma
conform a com
com um repetido modelo
um repetido encontrado na
m odelo encontrado na
Escritura
Escritura com com respeito alianças. Eventos
respeito às alianças. Eventos históricos
históricos intimamen¬
intim am en­
te associados com com aa aliança precedem a inauguração
muitas vezes precedem
aliança muitas inauguração
formal
form al do do relacionamento
relacionam ento de aliança.1 De
de aliança.1 acordo com
De acordo com E. E. W.
Hengstenberg:
H engstenberg:
substância da
A substância da aliança
aliança evidentemente
evidentem ente precedeprecede a conclusão
conclusão
externa
externa da da aliança
aliança e forma
form a o seu fundamento.
seu fundam ento. A conclusão
conclusão
da aliança
da aliança não forma
não form a primeiro relação, mas
prim eiro a relação, mas é m eram ente
meramente
um solene
um solene reconhecimento
reconhecim ento de de uma relação já
um a relação existente.111
já existente.1
Ainda
A inda que que se possapossa dizer,
dizer, quase
quase com com certeza,
certeza, queque Jeremias
Jerem ias
ppretende
rete n d e referir-se aliança do
referir-se àà aliança Sinai pela
do Sinai referência ao dia
pela sua referência dia
em que Deus
em que Deus tiroutirou Israel
Israel do Egito, deve-se também
do Egito, reconhecer
tam bém reconhecer
que
que sua forma
sua form a peculiar de de referência
referência tem efeito de
tem o efeito de enfatizar a
uunidade histórica dos vários relacionam
nid ad e histórica relacionamentos entos de aliança,
aliança, porque
porque
foi sob as estipulações da
foi sob da aliança
aliança com com Abraão que Deus tirou
que Deus tirou
Israel
Israel do Egito (ver Ex
do Egito Ex 2.24;
2.24; 6.4; 2.5) . Portanto,
6.4; Ag 2.5). Portanto, o contraste
contraste de de
Jeremias
Jerem ias nãonão é sim simplesmente
plesm ente com com a a aliança mosaica. Ele,
aliança mosaica. Ele, ao
ao
contrário,
co n trário , contrasta
contrasta a nova aliança
a nova aliança com totalidade dos
com a totalidade dos
10. Para
10. mais extensiva
P ara discussão mais extensiva deste
deste pponto, p. 339/40
o nto, ver p. 9 /4 0 acima.
acima.
11. Hengstenberg,
11. H cit., p.
op. cit.,
en g sten b erg , op. 430.
p. 430.
252 Cristo dos Pactos
Pactos

tratam entos pactuais


tratamentos prévios de Deus
pactuais prévios Deus com Israel. Na
com Israel. Na m
medida
edida em
em
que Jeremias
que Jerem ias se projeta
projeta no
no futuro com
com respeito
respeito à nova
nova aliança,
aliança, ele
ele
perm anece historicamente
permanece estipulações específicas da
historicam ente sob as estipiilacões da
aliança davídica.
aliança davídica. Ele contrasta explicitamente
Ele contrasta explicitam ente aa nova aliança com
nova aliança com
mosaica, mas
aa mosaica, também,
mas tam implicitamente,
bém , im plicitam ente, com abraâmica
com a abraâm ica e aa
davídica. Uma
davídica. U m a “nova” aliança substituirá
"nova" aliança substituirá todos os prévios
prévios
tratam de Deus
entos de
tratamentos Deus comcom base em em aliança-
Todavia, a novidade
Todavia, novidade da nova aliança
da nova aliança nãonão deve colocar-se em em
absoluta contradição
absoluta co n trad ição com anteriores. Deve-se
alianças anteriores.
com as alianças Deve-se
reconhecer um um fator de de continuidade. Jerem ias não
continuidade. Jeremias condena a
não condena
velha aliança.
aliança. CCondena
ondena Israel
Israel ppor aliança (Jr 31.32;
o r quebrar a aliança 31.32; cf.
cf.
2.5, 13,
JJrr 2.5, 20, 32).
13, 20, 32). EmEm virtude da incapacidade do
da total incapacidade homem
do hom em
de observar aa aliança
de aliança dede Deus, n en h u m propósito
Deus, nenhum propósito perm anente
permanente
será
será servido m mediante
ediante um restabelecimento
futuro restabelecim
um futuro ento desse m esm o
mesmo
relacionamento
relacionam aliança.122
de aliança.1
ento de
Mais especificamente,
Mais especificam ente, Jeremias
Jeremias m que, com
ostra que,
mostra como o parte
parte
integral
integral da nova aliança,
da nova aliança, Deus escreverá sua torá
Deus escreverá torá nos
nos corações do do
seu
seu povo 31.33). A substância
povo (Jr 31.33). substância da lei d<i
da lei aliança proverá
dá aliança proverá umaum a
base de
base continuidade entre
de continuidade entre a velha e a a nova aliança. Na
nova aliança. Na verdade,
verdade,
Deus escreverá sua vontade
Deus vontade nas nas tábuas de de carne
carne dodo coração,
coração, em em
contraste
contraste com com aa velha gravação da da sua leilei em
em tábuas de de pedra.
pedra.
Mas será
Mas será essencialmente
essencialm ente a m esm a lei
mesma lei dede Deus
Deus que será aa
que será
gravação.13
substância dessa gravação.13
substância
Pode-se ver mais
Pode-se um a linha
mais uma linha dede continuidade
continuidade com antigos
com os antigos
tratam entos pactuais
tratamentos pactuais dede Deus
Deus com Israel no
com Israel no fato dede que
que a "velha"
“velha”
aliança com
aliança com a qualqual a aliança está sendo
"nova" aliança
a “nova” colocada em
sendo colocada em
contraste,
contraste, era era u m a aliança
uma redentiva. Jeremias
aliança redentiva. Jerem ias menciona
m en cio n a
especificamente
especificam ente que estabelecida no
que essa aliança foi estabelecida no dia
dia em
em que
que
Deus redim
Deus redimiu Israel, tirando-o do
iu Israel, Esta velha aliança
Egito. Esta
do Egito. não
aliança não
pode ser sim
pode simplesmente
plesm ente caracterizada
caracterizada comO como um uma a aliança
aliança legalista
legalista
de
de justificação pelas pelas obras.
obras. Todo
T odo o o terno
n a n o amor
am or ciede Deus
Deus
necessário ao
necessário cumprimento
ao cum prim ento da redenção estava envolvido no
da redenção no

12. CX Buis,
12. Buis, op.
op. cil., p. 10.
ck., p. 10.
13. Essa
13. Essa torá
torá que escrita nno
que foi escrita estipulações da
sob as eslipu!açc>es
coração .sol)
o coração da nnora aliança, abraça,
o ra aliança, abraça, de de
maneira
m bastante geral,
an eira bastante ensinamentos
geral, os ensinam lei com
entos da lei como acham propostos
o se acham propostos nas Escrituras da
nas Escrituras da
aliança. O
velha aliança. O term
termoo torá,
torá ocorre 11 vezes em
o co rre 11 Jeremias e envolve amplas
em Jeremias conotações. Em
am plas conotações. Em
Jeremias
Jerem "os sacerdotes"
ias 2.8, “os sacerdotes” queq u e tinham responsabilidade de
tinham a responsabilidade lei para
de interpretar aa lei para oo povo
povo
dde
eDDeus
eus acham-se em construção paralela
em construção paralela com
com “os"os que
que tratavam
tratavam dada torá”. EmJeremias
torá". Em Jerem ias 6.19,
6.19,
aa "minha
“m in h a lei"
lei” está em paralelo com
em paralelo com "minhas em Jeremias
palavras": e eiTi
“m inhas palavras”: Jerem ias 9.13 (12) e 26.4, 5;
32.23 "torá"
“torá” está
eslá em paralelo com
em paralelo "voz". Es
com “voz”. Estas passagens m
Lis passagens moeram
ostram que do SSenhor
torá do
que aa torá en h o r era
era
considerada
considerada muitom uito amamplamente,
p lam en te, referindo-se ente ao
essencialmente
referindo-se essencialm todo dos ensinamentos
ao todo ensinam entos do do
Senhor.
Senhor.
Cristo: A Aliança da
Cristo: Consumação
da Consumação 253

relacionam ento dessa velha aliança.


relacionamento aliança. O O S Senhor procedeu como
enhor procedeu com o
"esposo"
“esposo” de de Israel nesse relacionamento
Israel nesse 31.32).14
relacionam ento (Jr 31.32).14
Em
Em qualquer caso, pode-se ver um
caso, pode-se uma linha de
a linha de continuidade
continuidade na na
relação
relação da aliança com
da velha aliança nova. Enquanto
com aa nova. E nquanto aa nova aliança
nova aliança
estará
estará em radical divergência
em radical divergência com com aa velha com respeito àà sua
com respeito sua
em cumprir
eficácia em cum prir seu
seu objetivo,
objetivo, é idêntica
idêntica a substância das duas
duas
alianças em term os de
em termos de intenção redentiva.
intenção redentiva.
Um indicando a
U m terceiro fator indicando continuidade e tam
a continuidade também
bém aa
novidade
novidade da da nova aliança em
nova aliança relação à velha pode
em relação pode ser visto na na
ênfase dede Jeremias sobre oo papel
Jerem ias sobre papel do perdão de
do perdão de pecados
pecados como como
fundamental
fundam ental no estabelecimento da
no estabelecimento da nova
nova aliança. Usando aa form
aliança. Usando formaa
literária do
literária do paralelismo poético, Jeremias
paralelismo poético, "...perdoarei as suas
Jerem ias diz: “...perdoarei
iniqüidades e dos seus pecados
iniqüidades pecados jamjamaisais mme lembrarei"
e lem brarei” (Jr 31.34).
31.34).
Este perdão de
Este perdão de pecados apresentado por
pecados é apresentado p o r Jeremias
Jerem ias como como
oferecendo
oferecendo a subestrutura básica
a subestrutura básica do do relacionamento
relacionam ento da da nova
nova
aliança.
aliança. “P"Porque"
orque” DeusDeus perdoará
perdoará seus pecados pecados e não não mais
mais se
brará deles,
lembrará
lem Israel não
deles, Israel não terá
terá necessidade
necessidade de de mestre.
m estre. Todos
Todos
Senhor.
conhecerão oo Senhor.
conhecerão
com o pode
Mas como
Mas profeta fazer tanto
pode o profeta tanto do perdão de
do perdão pecados
de pecados
com o aspecto
como integral da
aspecto integral da nova aliança? Não
nova aliança? Não se estabeleceram
estabeleceram
sob aa aliança
sob m osaica cuidadosas
aliança mosaica cuidadosas cláusulas para perdão de
para o perdão de
pecados?
pecados? Não estimulou
Não estim Salomão o povo,
ulou Salomão povo, por p o r ocasião da da
dedicação
dedicação do templo,
do tem orar, voltado para
plo, aa orar, para o tem templo, para que
plo, para que
pecados fossem
seus pecados perdoados? Em
fossem perdoados? Em que sentido Jeremias
que sentido Jerem ias podepode
perdão de
sugerir oo perdão de pecados
pecados comcomo o princípio único fundam
princípio único fundamentalental
da nova
da aliança?
nova aliança?
Em resposta
Em resposta a estas perguntas
perguntas m uito legítimas
muito pode-se
legítimas pode-se
m ostrar que
mostrar aperfeiçoam ento das cláusulas da
justam ente o aperfeiçoamento
que é justamente da
velha aliança
velha aliança sobre perdão que
sobre o perdão que torna compreensível aa ênfase
torna compreensível ênfase
de Jeremias
de Jeremias em relação à singularidade
em relação singularidade do do perdão
perdão sob aa nova nova
aliança. A renovação
aliança. renovação constante
constante dos sacrifícios pelos pecados sob
pelos pecados sob
aa velha aliança
aliança ofereceu indicação clara
ofereceu indicação de que
clara de pecado
que o pecado não
não era
era
realmente
realm ente removido,
removido, mas mas apenas não não levado
levado em conta. Se o
em conta.
do dia
sacrifício do da expiação
dia da expiação realmente tornasse a pessoa
realm ente tornasse pessoa justa de de
uuma
m a vez para sem pre aos olhos de
para sempre Deus, porque
de Deus, porque era cerimónia
era a cerim ônia

14. 'FÚBadev
14. e ser
'FlVSSdev traduzido
e ser "Eu“Eu
traduzido esposo"
sousou deles,
esposo” ou ou
deles, "Eu“Eu
eraera S en h ocíeles.
Senhor" J. Coppens,
r” deles. J. Coppens,
em "La
em Nouvelk Alliance enjer 31.31-34",
nLa NouvelkÀlliance 31.31-34", Catholic
Caiholic Biblical Çhiarierly, 25 (1963):
Bibhcal Quarterly, (1963): 15,15, sugere
sugere que,
que,
se este versículo au autenticamente pertence a
ten ticam en te pertence a Jeremias ou não,
Jerem ias ou traduzido àà luz
não, deve ser traduzido luz da
da
paralela em
passagem paralela
passagem Jeremias
emJerem 3.14, qque
ias 3.14, apoiaria aa idéia
u e apoiaria ideia de "mestre".
de “m Entretanto,
estre”. E esforço
ntretanto, o esforço
ppor p arte cieJeremias,
o r parte Jerem ias, no
n o capítulo 3 1, de
capítulo 31, de expor o o fracasso de Israel sob
de Israel sob aa velha aliança
aliança à luz
à luz
mais escura
mais escura possível sugeriria que
possível sugeriria "esposo" poderia
que “esposo” poderia ser tradução
tradução mais apropriada.
apropriada.
254 Cristo dos Pactos
Cristo Pactos

repetida anualmente?
repetida anualm ente? OO sangue de bois
sangue de bodes não
de bodes
bois e de tinha
não tinha
poder
po d er in eren te de
inerente de rem pecados na
over pecados
remover estrutura da
na estrutura justa
da ju sta
ministração
m inistração dede Deus
Deus ao ao m mundo.
undo. As cláusulas da da velha aliança,
aliança,
fundadas em em tais sacrifícios animais, animais, não podiam efetuar aa
não podiam
rem oção real
remoção real das transgressões.
transgressões.
Jeremias
Jerem ias prevê
prevê dia em
oo dia que oo real
em que substituirá o simbólico.
real substituirá simbólico. EmEm
vez dede ter sacrifícios animais que que meramente representam a
m eram ente representam a
possibilidade de
possibilidade de morte
m orte vicária em em lugar do do pecador, Jeremias
pecador, Jerem ias vê oo
dia
dia em que os pecados
em que realmente
pecados realm perdoados para
ente serão perdoados para jamais
jam ais
serem lembrados. O
serem lembrados. O contínuo oferecim ento de
contínuo oferecimento de sacrifício para
para
rem over pecados
remover pecados nãonão som oferecia representação
ente oferecia
somente simbólica
representação simbólica
da possibilidade de
da possibilidade de substituição. Funcionava tam
substituição. Funcionava também, inevitavel¬
bém, inevitavel­
m com o lembrete
ente, como
mente, lem brete m uito real
muito de que
real de pecados ainda
que os pecados não
ainda não
perdoados. Ao dizer que
tinham sido perdoados.
tinham que os pecados não seriam
pecados não seriam mais
mais
lembrados,
lem Jeremias
brados, Jerem antevê o fim
ias antevê do sistema sacrificial do
fim do do Velho
Testamento.
Testamento.
Assim, o assunto
assunto do do perdão
perdão de pecados oferece im
de pecados importante
portante
base para
base para a a análise de de traços de continuidade e novidade
de continuidade novidade na na
relação
relação dada nova aliança com
nova aliança com a a velha. O novo fator de
O novo de perdão
perdão
previsto na
previsto na nova aliança é o
nova aliança daquele perdão
o daquele perdão dede umuma a vez para
para
sem pre. Vê-se continuidade
sempre. co n tin u id a d e nna constante representação
a constante rep resen tação
tipológica da realidade do
da realidade perdão sob
do perdão aliança.
sob aa velha aliança.
Em conclusão, a
Em conclusão, novidade fundam
a novidade ental da
fundamental aliança
nova aliança
da nova
recebe significação especial
recebe especial da da afirmação
afirmação de Jeremias
deJerem de que
ias de que esta
esta
aliança veio a existir por
aliança p o r causa
causa da "anulação" da
da “anulação” aliança por
da velha aliança por
Israel.15 O
Israel.15 O fimfim dda a velha aliança tornava
velha aliança indispensável aa
tornava indispensável
inauguração da
inauguração da nova.
nova.
15. O uso
15. O usopredominante
p red o m in ando o term113
te dtermo o 113 o h ip himplica
no nhiph'il o conceito
’il im plica o conceito "tomar
“to mnulo
a r n uou
lo ou
efeito". O
sem efeito”.
sem O term
termo sado aa respeito
o é uusado respeito de de um u e se "torna
voto qque
u m voto nulo ou
“to rn a nulo ou sem efeito" por
sem efeito” por
ação posterior.
ação posterior. A esposa ppode o d e com prom eter-se por
comprometer-se por mmeio
eio de de um voto; mas
um voto; mas oo esposo pode,
esposo pode,
em seguida,
em seguida, anular
an u lar oo voto dda esposa (cf.
a esposa (cf. KKm (9), 12
m 30.8 (9), 12 (13), 13 (14) 15
(13), 13 15 (16).
(16). OO esposo
esposo
não "quebra"
não “qu voto, pporque
eb ra” oo voto, o rq u e só a esposa pode
a esposa p o d e praticar este ato. Em
este ato. disto, ele "anula"
Em vez disto, “anula” o o
ju ra m e n to feito pela
juramento esposa.
pela esposa.
Em
E m outras
outras passagens, verbo é
passagens, o verbo usado em
é usado em um contexto que
um contexto refere a
q u e se refere a um conselho
um conselho
oferecido, oou
oferecido, u aa propósitos
propósitos determinados.
determ inados. O O traço
traço característico passagens nnão
característico dessas passagens ão é
tanto que
tanto que o conselho ddado
o conselho "quebrado",
ad o éé “q u e b ra d o ”, mas, antes, que
mas, antes, "frustrado" ou
q u e é “frustrado” ou "tornado
“to rn ad o sem
sem
efeito" porque
efeito” seu sucesso prometido
p o rq u e seu p ro m etid o não realizou (cf.
não se realizou (cf. 2 Sm 17.14; E
Sm 17.14; Ed 15.22; Ne
d 4.5; Pv 15.22; Ne
(9); JJó
4.15 (9); ó 40.8; Is 44.25).
44.25).
Esta ideia dde
Esta idéia e anulação
anulação é ddiretamente
iretam en te associada com com o o term
termo "aliança" ou
o “aliança” ou "tratado"
“tratad o ” em
em
Reis 15.19
11 Reis (cf. 22 Cr
15.19 (cf. 16.3). Nestes
C r 16.3). versículos Asa,
N estes versículos de Judá,
Asa, de su b o rn a Ben-Hadade
Judá, suborna B en-H adade da d a Síria
Síria
para “a
para "anular"
n u la r” sua aliança com
sua aliança com Israel.
Isra e l O O contexto
contexto im implica
plica nnão tanto que
ão tanto qu e BBen-Hadade
en-H adade
simplesmente estipulações do
sim plesm ente violaria as estipulações do seu tratado com
seu tratado Israel em
com Israel em u umm m o m en to
momento
particular.
particular. Ao contrário,
contrário, ele ele está sendo estimulado
está sendo estim ulado a a anular
an u lar ou to m a r sem
ou tornar efeito sua
sem efeito sua
relação dde
relação e tratado
tratado com com Israel, em favor de
Israel, em de uuma diferente
m a diferen relação de
te relação tratado com
de tratado com JuJudá.
dá.
O
O uso
uso do do term
termo o em contextos relativos à
em contextos à aliança de Deus
aliança de Deus com seu povo
com seu povo sugere tam também
bém aa
Cristo: da Consumação
Cristo: A Aliança da Consumação 255

Aparecem
A parecem algumas dificuldades óbvias quando quando se sugere
sugere queque
Israel deve ser en
Israel entendido como
ten d id o com o havendo "anulado" aa aliança.
havendo “anulado” aliança.
Como
Como pode pode umum vassalo anular a aliança aliança estabelecida
estabelecida ppor o r um
um
suserano?
suserano?
Tal anulação
Tal naturalm ente considerada
anulação deve ser naturalmente considerada em em term
termosos
relativos. Ela
relativos. Ela pode pela desobediência
anulada pela
pode ser anulada desobediência do do vassalo no no
que tange à sua
que sua intenção beneficente. Desde
intenção beneficente. Desde que que a intenção
intenção
principal da
principal da aliança
aliança é bênçãos ao
é oferecer bênçãos ao que sujeito ao
está sujeito
que está ao
relacionamento
relacio n am en to ppor o r ela estabelecido, torna-se
ela estabelecido, bastante
torna-se bastante
apropriado
apropriado falar de de “anulação”
"anulação" da aliança quando
da aliança quando a a teimosa
teimosa
desobediência
desobediência do do vassalo tem efeito de
tem o efeito de tornar nulas e sem
to m a r nulas sem
efeito
efeito as promessas
prom essas de de bênçãos
bênçãos associadas com com o referido
o referido
relacionamento.16
relacionam ento.16
A novidade
novidade fu n d am en tal da
fundamental da nova aliança só pode
nova aliança pode ser
completamente
com pletam ente apreciada perspectiva da
apreciada dessa perspectiva da anulação
anulação da velha
da velha
aliança. Pela remoção
aliança. Pela rem oção de Israel da
de Israel terra da
da terra promessa, o Senhor
da promessa,
dramatiza
dram atiza o fim fim do relacionamento
do relacionam ento da aliança. Com
da velha aliança. Como o
poderiam considerar-se oo povo
poderiam eles considerar-se povo de de Deus,
Deus, se todotodo oo processo
processo
de bênção
de bênção prometida
prom etida tinhatinha sido revertido
revertido aoao ponto
ponto de serem eles
de serem
lançados
lançados de de novo à
novo à mesma posição que
m esm a posição que ocupavam
ocupavam antes de haver
antes de
Deus
Deus chamchamado
ado Abraão de de U Caldeus? A história
Urr dos Caldeus? história dede uma
um a
aliança inteiramente
aliança inteiram ente novanova deve começar.
começar. U Umm povo
povo queque venha
venha a
a
do próprio
ser do próprio Deus contituído de
Deus deve ser contituído de novo. Este é oo sentido
novo. Este sentido
da referência de
da referência de Jeremias
Jerem ias à "nova" aliança.
à “nova” aliança.
Quando
Q uando as passagens
passagens paralelas ajeremias
paralelas ajerem ias 31 falam dessa nova
31 falam nova
aliança
aliança com como o "perpétua"
“p e rp é tu a ” em
em essência, conceito pode
essência, o conceito pode ser
melhor
m entendido com
elhor entendido como referindo-se ao aspecto
o referindo-se "irrevogável" ou
aspecto “irrevogável” ou
“definitivo” dessa aliança.
"definitivo" aliança. NãoNão hhá possibilidade de
á possibilidade de anulação
anulação da da
nova aliança.
nova aliança. Ela não ppode
Ela não o d e deixar de seu alvo pretendido
de atingir seu pretendido
de transbordante bênção
de transbordante redentiva e restauração
bênção redentiva restauração para para seus
17
participantes.
participantes.17
idéia dde
ideia "anulação", cm
e “anulação”, em vez de sim plesm ente "violação".
d e simplesmente “violação”. O O mmacho incircunciso em
acho incircunciso Israel
em Israel
"anulou"
“an u lo u ” a aliança (Gn
a aliança (Gn 17.14).
17.14). A pessoa
pessoa que peca dcsaíiadoramente
que peca desaíiadoram ente “an "anulou" a aliança
u lo u ” a aliança e,
e,
assim, será
assim, será cortada
cortada ddo povo dde
o povo Deus (Nm
e Deus 15.31). Depois
(Nm 15.31). Depois qque Israel entrou
u e Israel entrou na terra da
na terra da
promessa,
prom essa, esqueceu-se do do S Senhor "anulou"
en h o r ee “an aliança (Dt 31.16,20).
u lo u ” aa aliança 31.16,20). Em cada um
Em cada destes
um destes
idéia parece
casos, aa idéia parece ser de "anulação" em
d e “anulação” em vez de simplesmente
de sim "violação". O
plesm ente “violação”. Outras passagens
utras passagens
no
no VVelho
elho Testamento
T estam ento nasnas quais ocorre
o corre o term
termo em associação com
o em com a a aliança
aliança dede Deus com
Deus com
seu povo são: Salmo
seu povo Salmo 119.126;
119.126; Isaías 33.8; Jeremias
Isaías 24.5; 33.8; 11.10; 31.32;
Jerem ias 11.10; 31.32; Levítico 26.44;
Levítico 26.15; 26.44;
Esdras 9.14;
Esdras 9.14; Ezequiel
Ezequiel 16.59; 11.10; Juízes 2.1
16.59; Zacarias 11.10;Juizes 2.1 ¡Jeremias
Je rem ias 14.21; Ezequiel 44.7. Em
14.21; Ezequiel todos
Em todos
lugares éé m
estes lugares uito provável
muito provável qque conceito de
u e esteja o conceito de "anulado",
“anulado”, em em vez de "quebrado".
de “quebrado”.
16. Von
16. Rad, op.
V on Rad, op. cit., p. 212, está
cit., p. perfeitamente
está perfeitam certo qquando
ente certo u a n d o afirma
afirm a qque velha
"...a velha
u e “...a
aliança
aliança é quebrada,
q u eb rad a, e, do
do pponto d e vista ddejeremias,
o n to de Israel está com
ejerem ias, Israel completamente
pletam ente sem sem uuma."
m a.”
17.
17. Buis, op. cit., p.
Buis, op. p. 6.
6.
256 Cristo dos Pactos
Cristo Pactos

Todavia,
Todavia, deve-se manter apropriado equilíbrio.
m anter apropriado equilíbrio. Enquanto
E nquanto
"anulação" “n o v idade” são contrastadas
“a n u la ç ã o ” e "novidade" contrastadas na na profecia
profecia de de
Jeremias, não não se deve esquecer que que a a velha aliança também
aliança é tam bém
caracterizada como
caracterizada com o umuma aliança “p
a aliança "perpétua".
erpétua”. E Enquanto
nquanto a formforma a
da velha m
da inistração pode
ministração passar, perm
pode passar, permanece substância de
anece aa substância de
bênção
bênção que que ela
ela prom ete. A torá
promete. de Deus
torá de escrita no
Deus será escrita no coração
coração
do seu
do povo. Deus
seu povo. redimirá
Deus redim seu povo
irá seu povo nnum sentido final, com
u m sentido como foi
o foi
tipológicamente
feito tipologicam ente sob a velha aliança. perdão de
aliança. Aquele perdão de
pecados que
pecados prefigurado sob a velha aliança
foi prefigurado
que foi terá realidade
aliança terá realidade
consumada
consum ada na nova aliança
nova. A nova
na nova. não pode
aliança não entendida de
pode ser entendida de
nenhuma outra maneira
n e n h u m a outra senão com
m aneira senão como trazendo à fruição o que
o trazendo foi
que foi
previsto
previsto sob a a velha aliança.
aliança. Na relação da
Na relação da nova
nova aliança
aliança com
com aa
velha devem-se reconhecer continuidade
continuidade tanto
tanto quanto
quanto novidade.
novidade.

Corporativismo Individualismo
Corporativismo Versus Individualism na, Nova
o na, Aliança
N ova A liança
utra questão
Outra
O de importância
questão de im portância com respeito à nova
com respeito aliança
nova aliança
centraliza-se na
na relação corporativismo com
de corporativismo
relação de individualismo.
com individualismo.
Estes elem
Estes entos têm,
elementos ambos, seu
têm , ambos, próprio papel
seu próprio profecia de
na profecia
papel na de
Jeremias.
Jeremias. Mas como
com o se relacionam
relacionam um com o
um com outro?
o outro?
E bastante ten
E bastante tentador
tad o r colocar a dimensão
a dim individualista dessa
ensão individualista dessa
aliança em
aliança em contraposição
contraposição com com o conceito corporativista,
o conceito corporativista, e achar
traço distintivo da
o traço da nova aliança nesta
nova aliança nesta área
área específica.
específica. UmUm
com entador fala representativamente
comentador representativam ente em nom e de
em nome de um grande
um grande
grupo do
grupo Cristianismo evangélico hoje,
do Cristianismo quando diz:
hoje, quando diz:
Aplaudindo esta
esta nova forma
nova form de relacionamento
a de relacionam ento dede aliança,
aliança,
tanto Jeremias
tanto Jerem ias quanto
quanto Ezequiel
Ezequiel viram
viram que
que ela mudou
m udou com­
com¬
pletamente
pletam conceito de
ente o velho conceito relacionamento
de relacionam ento corporativo,
corporativo,
substituindo o indivíduo
substituindo indivíduo emem lugar dada nação
nação como um todo.
como um todo.
Provavelmente, a mais
Provavelmente, mais im portante contribuição
importante que Jeremias
contribuição que Jeremias
fez ao pensamento religioso foi inerente
pensam ento religioso inerente à sua insistência de
insistência de
que a nova
que nova aliança relacionamento
aliança envolvia relacionam do espírito,
ento do espírito, um
um a
um.
um. Q Quando nova aliança
uando a nova aliança foi inaugurada pela obra
inaugurada pela obra
expiatória de
expiatória Jesus Cristo
de Jesus Cristo nono Calvário, importante
Calvário, este im portante
desenvolvimento dada fé e espiritualidade pessoal,
pessoal, em
em oposição
oposição
à corporativa,
corporativa, tornou-se real para toda a humanidade.18
real para hum anidade.18
Esta perspectiva reconhece
Esta perspectiva apropriadamente
reconhece apropriadam ente um
um aspecto
aspecto
fundamental da nova
fundam ental da nova aliança concebida po
aliança concebida porr Jeremias. relação
Jerem ias. A relação
um aa um
um do espírito
um do espírito é certamente
certam ente o fator chave na nova aliança.
na nova aliança.

18. R.
18. R. K. Harrison,
K. H Jeremiah
em Jm
arrison, em and Laimntations
m ia h and (Downers Grove,
Lamentations (Downers Grove, III, 1973), p.
III, 1973), 140.
p. 140.
Cristo: A Aliança da
Cristo: da Consumação
Consumação 257

Mas esta passagem


passagem de Jeremias
de Jerem ias não
não deve ser citadacitada para
para provar
a substituição do povo de
do povo de Deus
Deus como
como um todo pelo
um todo pelo indivíduo
indivíduo na na
nova aliança. Jeremias
nova aliança. Jerem ias não estabelece um
não estabelece um relacionamento
relacionam ento de de fé
pessoal na
pessoal n a nova aliança em
nova aliança em oposição
oposição ao relacionamento
ao relacionam ento
corpor ativo. Ele
corporativo. Ele m antém estes dois aspectos com
mantém com aa m mesma ênfase.
esm a ênfase.
O profeta
O afirma explicitamente
profeta afirma explicitamente que nova aliança
que aa nova aliança seráserá feita
corporativamente.
corporativam ente. NãoNão apenas com indivíduos, mas
com indivíduos, mas plenamente
plenam ente
de acordo
de acordo com com todotodo oo padrão de tratam
padrão de tratamentoento de Deus com
de Deus com o seuseu
povo através da
povo história redentiva,
da história nova aliança
redentiva, a nova será feita "com
aliança será “com aa
19
casa dede Israel com a casa de
Israel e com Judá"
de Ju d á ” (Jr 31. 31).
31.31).19
Um
U m esforço
esforço para para resolver essa tensão tensão entre entre o aspectoaspecto
corporativo individual da
corporativo e o individual da nova aliança sugere
nova aliança sugere que que a novanova
aliança
aliança funciona individualmente
funciona individualm ente na era da
na era igreja, todavia que
da igreja, que
funcionará corporativam
funcionará corporativamente ente som
somenteente com respeito ao
com respeito Israel
ao Israel
étnico nna
étnico era por
a era De acordo
p o r vir. De acordo com "velha" Bíblia
com a “velha” Scofield, a
Bíblia Scofield, a
aliança "assegura
nova aliança
nova “assegura a perpetuidade,
a perpetuidade, a
a conversão
conversão futura,
futura, a
bênção de
bênção de Israel". Mas, ao
Israel”. Mas, ao m esm o tem
mesmo po, assegura
tempo, assegura a
a revelação
revelação
pessoal do
pessoal do Senhor a todo crente.20
todo crente.20
Esta dicotomização da
Esta dicotomização profecia de Jerem
da profecia Jeremias teria o
ias teria o efeito de
efeito de
destruir a ammensagem unificada do
ensagem unificada profeta.
do profeta. Se a
a nova
nova aliança
aliança está
está
sendo cum
sendo cumprida hoje, deveria
prida hoje, deveria se esperar que que tanto
tanto o o elemento
elem ento
corporativo com
corporativo como individual estão normalmente
o o individual norm alm ente encontrando
encontrando
realização. A dim
realização. dimensão corporativa que
ensão corporativa que desempenhou
desem penhou papel papel tão
vital nna aliança de
a velha aliança de Deus
Deus em tratando com
em tratando com o seu não
povo, não
seu povo,
deve ser om itida das realidades
omitida realidades presentes
presentes da
da nova
nova aliança.
aliança.
Alívio da da tensão entre individualismo e corporativismo
entre individualismo corporativismo na na
nova aliança
nova pode ser alcançado
aliança pode considerando-se duas questões:
alcançado considerando-se questões:
Quem
Q uem é a comunidade corporativa chamada
com unidade corporativa “Israel”? e Que
cham ada "Israel"? Q ue é
corporativismo
corporativism bíblico?
o bíblico?
Quem é a comunidade corporativa chamada “"Israel'"?
Quem Israel’”?A pergunta
pergunta
“quem Israel" desempenha
"quem é Israel” desem penha papel importante
papel im portante emem resolver a
tensão
tensão entre individualismo c corporativismo
entre individualismo corporativismo na
na nova aliança. Na
nova aliança. Na
19. N
19. Não necessário su
ão c necessário supor
p o r alguma
algum a corrupção textual ppara
corrupção textual ara explicar a distinção en
a distinção tre a
entre a
referência
reíerê n cia à aliança "com
ã aliança “com aa casa de d e Israel
Israel e a casa de de Judá" 31), e àà aliança
Judá” (v. 31), simplesmente
aliança sim plesm ente
"com a
“com a casa dde e Israel"
Israel” (v. 33) designação mais
33).. A designação mais abreviada do povo de
do povo Deus simplesmente
de Deus sim plesm ente
como
com o "Israel"
“Israel” ppodeo d e antecipar condição unida
an tecip ar a condição u n id a dodo povo
povo de de Deus
Deus nono tem po do
tempo do
estabelecimento
estabelecim ento da nova aliança.
d a nova Judá ee Israel
aliança. Judá serão unidos,
Israel serão tornan do-se em
unidos, tornando-se em um.
um.
20. A "velha" Bíblia Scofield,
“velha” Bíblia Scofield, op.
op. cit., p. 1297,
cit., p. 1297, n. n. 1. Essencialmente,
1. E ssencialm ente, o mesmom esm o tratam ento
tratamento
é eencontrado n a "nova"
n c o n tra d o na Bíblia Scofield,
“nova” Bíblia Scofield, op. cit., p.
op. cit., 804, n.
p. 804, n. 21: "Embora
2>: “E dessa
m bora certos aspectos dessa
aliança ten
aliança tenham sido cumpridos
h am sido cum p rid o s ppara
ara os crentes
crentes da da era
era ppresente
resen te dada igreja... aliança
igreja... a aliança
erm a n e c e para
ppermanece firmada
p ara ser firm ada com Israel de
com Israel acordo com
de acordo com a declaração explícita do
a declaração do v. 31”.
31".
258 Cristo dos Pactos
Cristo Pactos

sua própria
sua essência, “Israel”
própria essência, representa a dimensão
"Israel" representa corporativa
dimensão corporativa
da aliança.
da aliança. MasMas queque devemos en te n d e r pelo
entender pelo term
termo o "Israel"?
“Israel”?
Embora
Em desconsiderado, deve ficar claro
bora tantas vezes desconsiderado, desde
claro desde
princípio da
o princípio da história
história dada nação escolhida que
nação escolhida que umum israelita
israelita não
não
pode ser definido
pode definido simplesmente
sim plesm ente como com o uma pessoa etnicamente
um a pessoa etnicam ente
descendente de
descendente de Abraão. Através da da história israelita, qualquer
história israelita,
gentio podia
gentio podia tornar-se
tornar-se um um "judeu"
“ju d eu ” com direitos plenos,
com direitos plenos, po porr
professar a fé de de Abraão. Ao m esm o tem
mesmo po, qualquer dos
tempo, dos
descendentes
descendentes raciais de Abraão podia
raciais de podia ser declarado
declarado com como o não
não
participante da
participante israelita da
nação israelita
da nação aliança em
da aliança em virtude da da violação
da aliança. As perspectivas
da aliança. bíblicas sobre
perspectivas bíblicas sobre esteeste assunto resistem
assunto resistem
obstinadamente
obstinadam ente aos esforços no no sentido
sentido de de forçar um uma definição
a definição
de
de "Israel"
“Israel” aoao longo
longo dede linhas u ram en te étnicas.
linhas ppuramente étnicas.
Do outro lado,
Do outro lado, é ultra-simplificação
ultra-simplificação do problema
do problem que,
a sugerir que,
da perspectiva bíblica,
da perspectiva Israel deve ser identificado
bíblica, Israel identificado com com o povopovo
eleito de
eleito de Deus.
Deus. C Conquanto
onquanto o aspecto étnico da
aspecto étnico da questão não não
resolva
resolva todo problema,
tocio o problem a, é um traço que
um traço que nãonão deve ser
desprezado.
desprezado. Da perspectiva do
Da perspectiva do Velho Testam
Testamento,
ento, certamente
certam ente a
com unidade étnica
comunidade étnica dos que que descenderam essencialmente de
descenderam essencialmente de
Abraão era era incorporada
incorporada como com o o povo
povo da da aliança
aliança de Deus.
de Deus.
Parte
Parte da solução do
da solução problema
do problem da identificação
a da identificação de “Israel”
"Israel"
reconhecimento
envolve o reconhecim ento de de que
que o term
termo o tem mais de
tem mais de um
um uso
uso
na Escritura.
na Escritura. Não Não se fará nen nenhum esforço, nesse
h u m esforço, nesse m om ento, no
momento, no
sentido
sentido de de explorar ou o u definir maismais cuidadosamente
cuidadosam ente os vários
matizes de
matizes de significação ligados
ligados ao ao term
termo o "Israel"
“Israel” na Escritura.
na Escritura.
Entretanto,
E ntretanto, deve-se nnotar otar um
um usouso imimportante
portante do do term
termo o que
que
pode
pode ajudar na questão da
na questão da profecia
profecia dedeJeremias.
Jerem ias. O O Israel da velha
Israel da velha
aliança pode
aliança considerado representação
pode ser considerado representação tipológica do povo
do povo
eleito
eleito dede Deus.
Deus. Esta afirmação não
Esta afirmação pretende
não preten d e sugerir queque Israel
Israel
funcionou
fun cio n o u m eram en te em
meramente em papel tipológico. Mas,
papel tipológico. Mas, de de umumaa
perspectiva da
perspectiva velha aliança,
da velha aliança, um um aspecto
aspecto im p o rtan te da
importante da
existência
existência de Israel foi a representação
de Israel representação tipológica do do escolhido
escolhido de de
Yahweh pela nação.
pela nação.
A "serpente
“serpente de de bbronze"
ro n ze” dada velha aliança
aliança figurou tipológica¬
figurou tipologica-
m
mente Cristo da
en te o Cristo da nova
nova aliança
aliança am amaldiçoado
aldiçoado na na cruz.
cruz. OO
tabernáculo da
tabernáculo velha aliança
da velha prefigurou tipológicamente
aliança prefigurou tipologicam ente aa
habitação de
habitação de Deus
Deus nno o meio
m eio dodo seu
seu povo
povo na aliança. A
nova aliança.
na nova
nação
nação de Israel da
de Israel da velha aliança tipológicamente
figurou tipologicam
aliança figurou ente aa
realidade da
realidade nova aliança
da nova aliança do povo escolhido
do povo escolhido de Deus reunido
Deus reunido
como
com uma
o um nação consagrada
a nação consagrada a Deus. Deus.
da Consumação
Cristo: A Aliança da
Cristo: Consumaçao 259

Quando
Q Jeremias
u an d o Jerem ias mostra, especificamente,
m ostra, especificam ente, queque aa nova
nova
aliança será
aliança será feita "com“com aa casa de Judá
de Ju d á e com
com a
a casa de
de Israel"
Israel” esta
esta
perspectiva deve ser mantida
perspectiva m antida em em m ente. Se o povo
mente. povo da da nova
nova
aliança de
aliança Deus é a realização
de Deus verdadeira de
realização verdadeira de uma forma
um a form a
tipológica, a nova
tipológica, e a nova aliança
aliança agora
agora está
está em
em rigor, então
rigor, então os queque
constituem o povo
constituem povo de de Deus
Deus nas circunstâncias presentes
nas circunstâncias devem
presentes devem
ser reconhecidos
reconhecidos com como "Israel de
o o “Israel de Deus”.
Deus". Com Como o umum povo
povo
participantes da
unificado, os participantes
unificado, da nova
nova aliança hoje são “Israel”.
aliança hoje "Israel".
Que é corporativismo bíblico?
Qiie bíblico ? Antes de de mais nada, deve-se
mais nada,
en te n d e r corporativismo
entender corporativismo bíblico bíblico comcomo o umuma realidade essencial
a realidade essencial
da aliança.
da aliança. Deus estabelece aliança
Deus estabelece aliança corporativamente
corporativam ente e não não
individualmente
individualm ente apenas. apenas. O conceito de
O conceito aliança pressupõe
de aliança pressupõe
inerentemente
inerentem ente um um povo
povo com quem aa aliança
com quem estabelecida. O
aliança é estabelecida. O
aspecto
aspecto com unitário da
comunitário da relação
relação de aliança está sem
de aliança semprepre presente.
presente.
Em segundo lugar,
Em segundo corporativismo bíblico
lugar, o corporativismo bíblico refere-se
refere-se a umuma a
graciosa a ser reivindicada
prom essa graciosa
promessa reivindicada pela pela fé. A dim dimensão
ensão da da
prom essa do
promessa do corporativismo
corporativismo bíblico bíblico aparece plenamente
aparece plenam ente nasnas
estipulações feitas ao ao longo
longo de linhas genealógicas. Ao entrar no
linhas genealógicas. no
relacionamento
relacionam ento de aliança, Deus
de aliança, Deus nãonão somente
som ente faz prom promessa
essa
sobre aa salvação do
sobre crente individual;
do crente individual; oferece
oferece tamtambém
bém promessas
promessas
relação àà “descendência”
com relação
com "descendência" do participante da
do participante da aliança.
aliança.
Esta dimensão
Esta genealógica do
dim ensão genealógica do conceito corporativo da
conceito corporativo da
aliança ocorre
aliança ocorre repetidamente
repetidam ente com respeito às várias alianças da
com respeito da
Escritura.21
Escritura.21 Não Não está está tamtambémbém ausente
ausente no desenvolvimento
no desenvolvimento
profético da
profético nova aliança.
da nova aliança. Em Em Jeremias 32.39, as promessas
Jerem ias 32.39, promessas
genealógicas da da aliança encontram repetição
aliança encontram explícita com
repetição explícita com
respeito à "aliança
respeito “aliança pperpétua".
erp étu a”. Este
Este versículo específico aparece aparece
no contexto
no contexto que que corresponde
corresponde m muito estreitamente
uito estreitam ente comcom a
profecia
profecia da da nova aliança de
nova aliança Jeremias
de Jerem ias 31. Esta
Esta seção reafirma
reafinna
essencialmente
essencialm ente cada cada elemento
elem ento da da nova aliança achado
nova aliança achado em em
Jeremias
Jerem ias 31. De De acordo
acordo com Jeremias
com Jerem ias 32.39,
32.39, o Senhor prom prometeete
que Israel um
dará a Israel
que dará coração e um
um coração um camcaminho
inho para que ele o tem
para que tema a
sem pre, "para
para sempre,
para “para o bem bem deles e dos seus filhos depois depois deles”.
deles". A
prom essa da
promessa aliança relaciona-se
da aliança relaciona-se com com umuma a comunidade
com unidade de povo. povo.
Inclui
Inclui nãonão só o próprio
próprio participante,
participante, mas bém seus filhos.
também
mas tam filhos.
Corporatividade
C orporatividade é, é, obviamente,
obviam ente, uuma arte da
m a pparte da nova
nova
comunidade
com unidade de de aliança.
aliança. O O princípio genealógico é um
princípio genealógico um aspecto
aspecto
integral da
integral da corporatividade
corporatividade bíblica. bíblica. E E uma prom essa graciosa a
um a promessa a
reivindicada pelos
ser reivindicada pelos participantes
participantes na aliança. E
nova aliança.
na nova E uma
um a
realidade essencial da
realidade da aliança.
aliança.
acima, pp.
21. Ver acima, pp. 43ss.
260 Cristo dos Pactos
Cristo Pactos

Um
U m terceiro aspecto da
terceiro aspecto da corporatividade
corporatividade bíblica bíblica tem simples¬
tem simples­
m ente aa ver com
mente com o fato de de que
que o corporativismo
o corporativism funciona com
o funciona comoo
um
um traço com plem entar à individualidade.
traço complementar Corporativismo e
individualidade. Corporativismo
individualismo
individualism o não princípios m
não são princípios utuam ente excludentes.
mutuamente excludentes.
problemas
Surgem problem
Surgem na comunidade
as na com unidade de de aliança quando o corpo­
aliança quando corpo¬
rativismo ou
rativismo individualismo
ou individualism excluído da
o é excluído da com preensão do
compreensão do
relacionamento
re la cio n a m e n to de
de aliança.
aliança. Quando
Q u a n d o o corporativismo é
corporativism o
reconhecido em
reconhecido em separado
separado do individualismo, ocorre
do individualismo, ocorre presunção.
presunção.
Quando
Q u a n d o o individualismo
individualism o c entendido
e n te n d id o em
em separado
separado do
do
corporativismo,
corporativism ocorre isolacionismo.
o, ocorre isolacionismo.
Jeremias, em em sua profecia da
sua profecia aliança, dá
nova aliança,
da nova reconheci¬
dá reconheci­
m pleno aa estas duas teses e ao seu
ento pleno
mento seu papel
papel na comunidade
na com unidade dada
nova aliança. A menos
nova aliança. que esses clois
m enos que dois princípios sejam
princípios sejam
entendidos, não
corretam ente entendidos,
corretamente não se pode pode alcançar verdadeira
verdadeira
apreciação da
apreciação promessa
da prom da nova
essa da aliança po
nova aliança porr Jeremias.
Jeremias.
Realidade Interna versus Substância
Realidade Interna Externa na
Substância Externa Nova
na N Aliança
ova A liança
Um terceiro
Um terceiro ponto de tensão na
ponto de na nova aliança tem
nova aliança tem a ver com
com
relação da
a relação da realidade interna com
realidade interna com aa substância externa.
externa. A
transformação
transform ação in interna
tern a do coração do
do coração homem
do hom desempenha,
em desem penha,
inquestionavelmente,
inquestionavelm ente, papel papel de alta vitalidade na
de alta aliança.
nova aliança.
na nova
Esta dimensão
Esta específica de ênfase da
dim ensão específica da nova aliança tem
nova aliança tem revelado
revelado
tendência de
aa tendência de levar os intérpretes
intérpretes aa ppropor
ropor umum domínio
dom ínio dede
operação
operação purampuramente espiritual e interno
ente espiritual interno para
para a nova aliança, em
nova aliança, em
contraposição
contraposição com com o m material
aterial e externo.
externo.
Entretanto,
E ntretanto, é necessário
necessário ver estes dois aspectos da da nova
nova
aliança de
aliança de um
uma perspectiva equilibrada.
a perspectiva equilibrada. Um não exclui
U m não exclui necessa¬
necessa­
riamente
riam ente o outro.
outro.
As realidades internas são enfatizadas
enfatizadas nana nova aliança. Jeremias,
Jerem ias,
empregando
em pregando aa ênfase ênfase adicional oferecida pelo
adicional oferecida pelo paralelismo
paralelism o
anuncia a palavra
poético, anuncia
poético, palavra de de Deus sobre as realidades
Deus sobre realidades internas
internas
nova aliança:
associadas àà nova aliança:
"Na
“Na mente
m ente
lhes
lhes imimprimirei
prim irei a mminha lei
inha lei
e também
tam bém no coração
no coração
lhas inscreverei." (Jr 31.33)
lhas inscreverei.”
A imediação desta transform
im ediação desta transformação interna constitui,
ação interna constitui, incon¬
incon-
testavelmente, o próprio
testavelmente, próprio âmago
âmago do do relacionamento
relacionam ento da da nova
nova
aliança, quando
aliança, quando contrastada
contrastada com com a velha. Diz um um comcomentador:
entador:
"...a
“...a diferença entre as duas consiste meramente
diferença entre meramente nisto:
nisto:
a vontade de Deus Deus expressa na lei sob a velha aliança foi
na lei
Cristo: A Aliança da
Cristo: Consumação
da Consumação 261
261

apresentada
apresentada externamente
externam ente ao povo, enquanto sob a nova
povo, enquanto nova
aliança ela deve tornar-se
aliança tornar-se um um princípio vida."22
interno de vida.”22
princípio interno
Uma apreciação completa
U m a apreciação com pleta do do radicalismo
radicalismo desta estipulação
desta estipulação
da nova
da aliança pode
nova aliança pode ser visto somente som ente no contexto da
no contexto da forte
forte
ênfase de
ênfase de Jeremias
Jerem ias à impiedade
im piedade do coração hum
do coração humano. Somente
ano. Som ente
quando o homem
quando hom em é visto da perspectiva da
da perspectiva impossibilidade de
da impossibilidade de
mudança
m segundo Jeremias
u d an ça segundo Jerem ias é que que pode p o d e ser plenamente
p len a m en te
apreciada a esperança
apreciada esperança de de uma nova aliança.23
um a nova aliança.23
Deve-se lembrar,
lem brar, de certo,certo, que também
que tam bém a velha aliança esperavaesperava
um
uma a essencial m mudança
udança de coração. A lei
de coração. lei de Deus devia estar no
de Deus no
coração dos participantes
participantes da da velha aliança (cf. (cf. Dt 11.18; 10.12,
Dt 6.6; 11.18; 10.12,
16; 30.6,
16; 30.6, 14). Entretanto, só na
14). Entretanto, na nova
nova aliança toma-se
torna-se assegurada a a
inscrição da
inscrição da lei o r Deus
lei ppor Deus mesmo
mesmo no no coração hum humano.24
ano.24
Por meio dessa figura, Jeremias
Por meio enfatiza o
Jerem ias enfatiza o aspecto
aspecto im imediato
ediato
dessa inscrição
inscrição da da lei. substância da
lei. A substância da própria
própria lei, lei, à parte
parte de de
detalhes rituais
quaisquer detalhes exteriorizados, torna-se diretam
rituais exteriorizados, diretamenteente
porção do
porção do coração
coração do participante da
do participante da nova
nova aliança.
aliança. Todas as
exterioridades mediatórias
exterioridades m ediatórias são afastadas, substância da
afastadas, e aa substância da
própria lei
própria lei vive no coração do
no coração do participante
participante da da nova aliança. O
nova aliança. O pôpôrr
lei "no
a lei m eio deles"
“no meio deles” está em em contraposição
contraposição com com "pôr“p ô r a lei
lei
perante
perante eles"
eles” frase muitas
muitas vezes usada
usada a respeito
respeito da
da ministração
m inistração
da lei
da lei sinaitica (cf.(cf. JJrr 9.12; 11.32; 11 Rs 9.6).
Dt 4.8; 11.32;
9.12; Dt 9.6).
Deverá admitir-se
Deverá admitir-se que Jeremias
que Jerem ias implica
implica que
que não havia ativi-
não havia ativi­
dade regeneradora
dade regeneradora do do Espírito
Espírito Santo
Santo sob a amministração
inistração da da velha
velha
aliança? Será
Será que
que é apenas sob a nova nova aliança
aliança queque um coração
um coração
renovado torna-se possessão dos participantes
renovado participantes da da aliança? João João
Calvino oferece
oferece oo que que se podepode considerar a mais mais clara afirmação
clara afirmação
aa respeito
respeito dessa perturbadora
perturbadora pergunta:
pergunta:
"A isto eu
“A respondo que
eu respondo que os Pais, que foram
Pais, que previamente
foram previam ente
regenerados, alcançaram este favor por meio
regenerados, alcançaram meio de Cristo, de
de Cristo, de
sorte que podemos
sorte que podem os dizer que como se fosse transferido
que foi como transferido a
eles de outra fonte. Então,
outra fonte. Então, o poder de de penetrar
p en etrar no coração
no coração
não era
não inerente
era in eren te à lei, lei, mas
mas foi umum benefício transferido do
benefício transferido do
evangelho à lei."25
evangelho lei.”25
22. C.
C. F. Keil, em
F. Keil, em Prophecies of (G rand Rapids,
jeremiah (Grand
ofJeremiah 1960), 2: 38.
RapicLs, 1960),
23. Cí.
Cí. com von Rad,
com von op. cit.,
Rad, op. p. 215. M
cit., p. Muitas
uitas referências
referências em Jeremias
em Jerem apontam para
ias apontam para aa
iniquidade do coração
iniq ü id ad e do coração hhumano, inclusiveJerem
u m an o , inclusive Jeremias 3.17; 7.24;
ias 3.17; 7.24; 9.14;
9.14; 11.8; 17.1.
12.2; 17.1.
11.8; 12.2;
24. OOutras passagens falam
utras passagens falam dde e um
uma "purificação" do
a “purificação” do coração 73.1, 13).
51.12; 73.1,
coração (Jr 4.14; SI 51.12; 13).
também
Faz-se tam referência
bém referên cia a a uumm coração
coração "contrito" 57.15; SI 51.19),
“contrito” (Jr 23.9; Is 57.15; 51.19), e àà
"circuncisão
“circuncisão do do cocoração"
ração ” (Jr 4.4; 9.25). também
9.25). Cf. tam referência ãã lei
bém referência de Deus
lei de Deus como estando
com o estando
no coração (SI 37.31;
n o coração 40.8; Is 51.7).
37.31; 40.8; 51.7).
João Calvi
25. João m Commentaries on the Book of
no, eem
Calvino, Jeremiah and
of the Prophet Jemniah and the Lamentations
Lamentations
(Grand
(G Rapids, 1950),
ran d Rapids, 1950), 4: 131.
131.
262 Cristo Pactos
Cristo dos Pactos

Nada
N ada na n a velha aliança
aliança tinha
tinha a a eficácia necessária realmente
necessária realm ente
para
para reconciliar o pecador com
com Deus.
Deus. Somente
Som ente em
em antevisão da
da
obra cumprida
obra cum o r Cristo
prida ppor Cristo é queque o atoato de renovação do
de renovação do coração
coração
podia ser efetuado
podia efetuado sobsob as estipulações da aliança.
da velha aliança.
form a da
A forma ministração da
da ministração aliança foi de acordo
da velha aliança acordo comcom seu
seu
contexto pré-messiânico.
contexto pré-messiânico. O rei messiânico
O rei ainda não
messiânico ainda tinha vencido
não tinha
seus inimigos.
inimigos. Não tinha sido ainda
Não tinha ungido com
ainda ungido com o Espírito Santo.
Espírito Santo.
Na velha aliança,
Na rei não
aliança, o rei não estava na derramar
posição de derram
na posição ar o espírito
espírito
da unção sobre seu
da sua unção seu povo.
povo. Mas na na antevisão do dia em
do dia que todas
em que
essas expectativas se tornariam realidade, a fonna
tornariam realidade, form a figurada da da
ministração
ministração da da velha aliança participava das poderosas realidades
aliança participava realidades
da
da substância da nova aliança.
da nova aliança.
Jeremias
Jeremias concentra-se
concentra-se em
em um um aspecto renovação de
aspecto dessa renovação de
coração. Ele
coração. Ele diz que
que sob aa nova aliança ninguém
nova aliança ninguém ensinará
ensinará ao seu seu
próximo
próxim o ou ou aoao seu
seu irmirmãoão a conhecer o Senhor. Senhor. Todos oo
conheceriam , do
conheceriam, do m en o r ao maior
menor m aior (Jr 31.34).
31.34).
ausência de
Esta ausência
Esta de mestres
mestres sob a nova nova aliança
aliança tem sido
tem sido
explicada
explicada de
de várias maneiras.
m aneiras. Tem-se sugerido que
sugerido que a
a referência
referência é
à substituição de
à substituição de homens
hom ens que ensinavam de suas próprias
que ensinavam próprias fontes
p o r hhomens
por o m en s que ensinariam somente
que ensinariam som ente o que Deus lhes
que Deus lhes
comunicava.26
comunicava.26 Outros relacionam o contraste
O utros relacionam contraste com situação
com a situação
final que prevalecerá no
que prevalecerá no céu, onde não
céu, onde não haverá
haverá lugar para para
Calvino sugere
mesfres. Calvino
mesfres. sugere que Jeremias
que Jerem ampliou
ias am hiperbólicamente
pliou hiperbolicam ente
quadro. O
este quadro. profeta fez uso
O profeta uso dede umum modo expressão que
m odo de expressão que vai
além do
além que se pode
do que pode esperar que que ocorra literalmente.27
ocorra literalm ente.27
E n tre tan to , a interpretação
Entretanto, in te rp re ta ç ã o m mais natural nno
ais natural o contexto
contexto
indicaria o fato de
indicaria de queque a situação na nova aliança
na nova aliança seria de cie tal
natureza que
natureza desapareceria aa necessidade
que desapareceria necessidade de de alguém precisar
alguém precisar
mediar aa aliança.
aliança.
O
O ofício do do m estre era
mestre era o dede mediador
m ediador da da aliança. Moisés, em
aliança. Moisés, em
particular, é apresentado
particular, apresentado como como o “m "mestre" (rQÍO) de
estre” (íDÍO) Israel (Dt
de Israel
4.1; 4.14; 6.1; 5.31 [28];
6.1; 5.31 31.19, 22).
[28]; 31.19, 22). Em acréscimo, os levitas,
Em acréscimo, levitas, os
sacerdotes e os profetas
profetas eram apresentados nas
eram apresentados Escrituras da
nas Escrituras cia
velha aliança como
aliança com o os mestres
mestres do povo de
do povo de Deus 17.7-9; Ed
Deus (2 Cr 17.7-9; Ed
7.10; JJrr 32.33).
7.10; 32.33). Essas pessoas
pessoas mantinham
m antinham o ofício de de mmediadores
ediadores
cia aliança.
da aliança.
Mas sob a nova aliança, não
nova aliança, necessário mediador
não seria necessário m ediador pparaara a
comunicação
com unicação da da vontade
vontade de Deus ao seu
de Deus seu povo. Desde o menor
povo. Desde m enor
até o mmaior,
aior, todos conheceriam
conheceriam o Senhor im imediatamente.
ediatam ente.

Hengslenbcrg,
26. H engslenbcrg, op. cil., p.
op. cil., 442.
p. 442.
27. Calvin, op. cil.,
Calvin, op. 134.
p. 134.
cil., p.
Cristo: da Consumação
Cristo: A Aliança da Consumação

O
O conhecimento
conhecim ento im imediato
ediato de de Deus
Deus por todo e cada
p o r todo cada partici¬
partici­
p a n te da
pante aliança ddá
da aliança expressão à
á expressão à idéia
idéia da essência do
da essência do
relacionam ento da
relacionamento aliança presente
da aliança presente através de Escritura.
toda aa Escritura.
de toda
Qual
Q ual é o traço característico
o traço característico da da aliança?
aliança? E E estabelecer unidade
unid ad e
eentre Deus ee o
n tre Deus o seu povo. Esta
seu povo. unidade, que
Esta unidade, interrompida
que foi interrom pida comcom
a entrada
a entrada do do pecado, restabelecida através da
pecado, deve ser restabelecida aliança da
da aliança da
redenção. "Eu
redenção. “Eu serei seu Deus
serei oo seu Deus e eles serãoserão oo mmeueu povo" funciona
povo” funciona
como
com o oo tem
tema a central
central unificador
unifícador da da aliança, salienta o
aliança, e salienta papel da
o papel da
unidade como
unidade com o a a essência do do alvo da aliança.
da aliança.
O reconhecimento
O reconhecim ento do do alvo de de unidade
unidade comocom o existindo
existindo no no
âmago
âm ago do relacionamento
do relacionam ento da aliança revela
da aliança limitação inerente
revela a limitação in eren te
de um
de uma forma
a form a de de m ministração
inistração de aliança edificada
de aliança edificada sobre sobre
mmediadores.
ediadores. Até oonde nde a amministração
inistração da aliança de
da aliança de Deus decorre
Deus decorre
através de de um
um sistema de de interm
intermediários, essencialmente
nega-se essencialm
ediários, nega-se ente
aa unidade
unidade da aliança.
da aliança.
Assim, a a natureza radical da
natureza radical perspectiva de
da perspectiva Jeremias
de Jerem ias sobre
sobre aa
nova aliança depende
nova aliança d e p e n d e da negação de
da negação de um um papel
p ap el pparaa ra os
mmediadores.
ediadores. Contrário
Contrário à experiência total
à experiência de Israel
total de Israel na
na ministração
m inistração
m osaica da
mosaica da aliança,
aliança, nenhum grupo de
n e n h u m grupo mestres mediará
de mestres m ediará oo
conhecimento
conhecim ento de de Deus
Deus ao ao povo
povo da da aliança.
aliança. O conhecim ento de
O conhecimento de
Deus será possessão
Deus possessão imediataim ediata de de cada
cada participante
participante da
da nova
nova
aliança.
aliança.
declaração obscura
A declaração obscura do do apóstolo Paulo em
apóstolo Paulo Gálatas 3.20
em Gálatas 3.20
ppode
o d e ser entendida
e n te n d id a dessa perspectiva.
perspectiva. No No m meioeio dodo contraste
contraste
en tre as promessas
entre prom essas da aliança dadas
da aliança dadas a Abraão e a lei lei mmediada
ediada
através de Moisés, Paulo
de Moisés, Paulo afirmaafirm a abruptamente:
abruptam ente: “O "O m mediador
ediador
nnãoão é de de um
um,, m mas Deus é um."
as Deus u m .”
Esta passagem
Esta passagem da da Escritura
Escritura tem estado sujeita aa talvez tantas
tem estado tantas
interpretações
interpretações diversas como
com o qualquer outro versículo da
outro da Bíblia.
Bíblia.
Ecoando
E coando Gálatas Gálatas 3.17,3.17, tem-se sugeridosugerido que que assim
assim com como o Israel
Israel
levou
levou 430 anos anos parap ara sair do Egito, assim
do Egito, assim tamtambém
bém os intérpretes
intérpretes
têm apresentado 430 interpretações
têm apresentado interpretações de de Gálatas 3.20.28
Gálatas 3.20.28
A chave da da declaração
declaração de de Paulo reside no
Paulo reside propósito essencial
no propósito essencial
da aliança, que
da aliança, que é estabelecer unidade unidade entre Deus e o seu
entre Deus povo.
seu povo.
Uma
U m a aliança
aliança fala de unidade. Pela
de unidade. Pela aliança
aliança de de Deus
Deus comcom seuseu povo,
povo,
ele rete n d e atingir unidade.
ele ppretende unidade.
Mas “o "o mmediador
ediador não não é de de um".
u m ”. Enquanto funcionam inter¬
E nquanto funcionam inter­
mediários
m ediários no relacionamento
no relacionam ento de de aliança,
aliança, a intenção de
a intenção unidade
de unidade
não pode
não atingida.
pode ser atingida.
28. Herman
H erm an Ridderbos,
N.N. emem
R idderbos, Epistle of Paul
TheTheEpistle to the
ofP atã Churches
to the of Galatia
Churches (Grand
o f Galatia Rapids,
(G rand Rapids,
1953),
1953), p. 139.
p. 139.
264 Cristo Pactos
Cristo dos Pactos

O estabelecimento
O original de
estabelecim ento original Moisés como
de Moisés como m mediador
ediador entre entre
Deus Israel implicava
Deus e Israel implicava aa ausência
ausência de de unidade
unidade de aliança. O
de aliança. O povo
povo
ficou atemorizado.
ficou atem orizado. Não desejou ver Deus
Não desejou novamente. Rogou
Deus novamente. Rogou a
Moisés
Moisés que lhe servisse de
que lhe "intermediário".
de “interm ediário”. Pelo
Pelo estabelecimento
estabelecim ento
m ediatório, a brecha
do ofício mediatório,
do brecha entre Israel pecador e o Deus
entre o Israel Deus
santo era colocada
santo era colocada em em destaque. Moisés participava
destaque. Moisés participava de de umuma a com
comu¬ u­
nhão com
nhão com Deus
Deus que que era negada ao resto
era negada resto dede Israel.
Israel.
Toda
T oda a mosaica é edificada
a dispensação mosaica edificada sobre
sobre o conceito
conceito de de
um mediador.
um m ediador. Se não não era Moisés que
era Moisés mediava aa aliança
que mediava aliança para para o
povo de
povo Deus, a
de Deus, tarefa revertia-se
a tarefa revertia-se a toda um
a toda uma a série dede m mediadores
ediadores
sacerdotais ou proféticos.
ou proféticos.
Este limitações da
Este indicador visível das limitações da aliança
aliança era inerente à
era inerente
ministração
m mosaica da
inistração mosaica aliança de
da aliança de Deus
Deus comcom seu unidade
povo. A unidade
seu povo.
almejada
final alm ejada na aliança nunca
na aliança seria atingida
nunca seria atingida através de Moisés.
de Moisés.
Tinha-se que que introduzir ministração
m inistração m melhor. Algum sistema no
elhor. Algum no
qual não houvesse
qual não necessidade de
houvesse necessidade de m mediadores
ediadores tinhatinha de de ser
mmanifestado porque "o
anifestado porque “o mediador
m ediador não não é de de uum".
m ”. A presença
presença de de
uumm m mediador
ed ia d o r negava realização da
negava a realização n id ad e essencial
da uunidade essencial
ppretendida pela aliança.
reten d id a pela aliança.
"Mas Deus
“Mas Deus é u um", continua Paulo.
m ”, continua Paulo. Se Deus pudesse ser
Deus pudesse
fraccionado
fraccionado em com ponentes m
em componentes maiores m enores, então
aiores e menores, então talvez
um destes componentes
um com ponentes m enores pudesse
menores pudesse ser identificado
identificado como como
o mediador
m ediador do relacionamento
do relacionam ento de de aliança.
aliança. M Mediante processo
ediante processo
seria, talvez, possível
tal, seria, possível atingir alguma forma
algum a form a limitada
lim itada ciede
unidade
unidade com Deus através da
com Deus da m mediação
ediação de de aliança.
aliança.
"Mas Deus é uum",
“Mas Deus insiste Paulo.
m ”, insiste divindade não
Paulo. A divindade não contém
contém em em
si mmesma
esm a umum sistema elaborado
elaborado de de mediadores
m ediadores que pudesse dar
que pudesse
tanto à unidade
lugar tanto unidade de de aliança
aliança quanto
quanto ao ao ofício dede mediador.
m ediador. O O
povo
povo de de Deus
Deus não não pode
pode ser um um comcom EleEle m mediante consecução
ediante a consecução
de unidade com
de unidade com alguma "extensão" de sua pessoa
algum a “extensão” pessoa queque seja m enos
menos
do
do queque a
a totalidade do
do próprio Deus. O
próprio Deus. Ouu a aliança atinge
a aliança atinge aa
unidade essencial de
unidade essencial de Deus
Deus imediatamente
im ediatam ente com com o seuseu povo,
povo, ou ou a
aliança
aliança fracassa em propósito. A unidade
seu propósito.
em seu alcançada
unidade deve ser alcançada
com Deus
com Deus nana sua inteireza e com
sua inteireza com nada
nada menos. "Deus é uum",
menos. “Deus m ”, c
unidade
unidade com com alguma
algum a figura m mediadora
ediadora não não substituiria unidade
substituiria aa unidade
com Deus. Som
com Deus. Somente quando o ofício de
ente quando de m mediador
ediador é totalmtotalmente
ente
abolido,
abolido, quando
quando cada cada um "conhece" a Deus
um “conhece” Deus de de m maneira
aneira final, é
que realizarão os propósitos
que se realizarão propósitos da aliança.
da aliança.
Paulo continua e mostra
Paulo continua m ostra queque essa unidade
unidade de aliança é
de aliança
atingida
atingida na pessoa de
na pessoa Jesus Cristo.
de Jesus Cristo. Por isto ele afirma indire-
afirma indire­
tam ente, mas
tamente, mas de de maneira inequívoca, a perfeita
m aneira inequívoca, divindade de
perfeita divindade de
Cristo: A Aliança da
Cristo: Consumação
da Consumação

Jesus Cristo. Porque


Jesus Cristo. Porque DeusDeus é um, um , e porque
porque a a unidade
unidade com com Deus,
Deus,
no sentido
no sentido mais
mais comcompleto,
pleto, se acha na união
acha na união com pessoa de
com a pessoa de Jesus
Jesus
Cristo, então Jesus
Cristo, então Jesus Cristo
Cristo deve ser essencial e totalmente
totalm ente Deus.
Deus. Ele
Ele
não é um
não um mediador
m ediador subdivino,
subdivino, algo m menos
enos do do que Deus, e,
que Deus, e, por¬
por­
tanto, de
tanto, de certo
certo m modo
odo maismais próximo
próxim o do do homem.
hom em . PorquePorque a
unidade
unidade de de aliança atingida através da
aliança é atingida da unidade
unidade com pessoa de
com a pessoa de
Jesus
Jesus Cristo,
Cristo, então
então Jesus
Jesus Cristo deve ser Deus.
Deus. Unidade
U nidade com
com um
um
ser intermediário
interm ediário não não pode
pode substituir a verdadeira unidade unidade de de
aliança
aliança com
com o Deus vivo, porque
o Deus porque “Deus"Deus é um".u m ”.
E verdade
E verdade que que em outro lugar Paulo
em outro Paulo fala de de Deus
Deus com como um,,
o um
e de Cristo com
de Cristo como mediador
o m ediador entre Deus e os hom
entre Deus homensens (1 (1 Tm 2.5).
Tm 2.5).
declaração não
Esta declaração
Esta contradiz aa afirmação
não contradiz afirm ação de de Paulo
Paulo em Gálatas 3
em Gálatas
unidade de
sobre a unidade
sobre Deus. Sim
de Deus. plesm ente salienta
Simplesmente salienta o fato de de que
que
um a pessoa
uma pessoa não pode dizer tudo
não pode tudo ao ao mmesmo
esm o tempo.
tem po.
Da perspectiva de
Da perspectiva Paulo, oo dia
de Paulo, antecipado ppor
dia antecipado o r Jeremias
Jerem ias em em sua
sua
profecia sobre aa nova
profecia nova aliança tornou-se realidade
aliança tomou-se realidade agora.agora. O O povo
povo dede
Deus é verdadeiramente
Deus verdadeiram ente um um com com EleEle na unidade da
na unidade da aliança
aliança que
que
exclui todos os relacionamentos
exclui mediadores. Através da
relacionam entos mediadores. unidade
da unidade
com Jesus Cristo,
com Jesus Cristo, o povopovo da da nova aliança experimenta
nova aliança experim enta aquele aquele
conhecimento
conhecim ento im imediato
ediato de de DeusDeus queque to tomam a completamente
com pletam ente
desnecessária uma um a série de mestres mestres m mediadores.
ediadores. No estágio
No estágio
presente
presente do
do cumprimento
cum prim ento da
da nova
nova aliança,
aliança, os funcionam
mestres funcionam
mestres
dentro da
dentro com unidade da
da comunidade aliança. Em
da aliança. Em sentido
sentido limitado,
limitado, servem
servem de de
mediadores
m ediadores da aliança.
da aliança.
Entretanto,
E ntretanto, a presença
presença de de mestres, hoje, no
mestres, hoje, contexto da
no contexto da nova
nova
aliança não
aliança não nega
nega o princípio proposto por Jeremias salientado
o princípio proposto p o r Jerem ias e salientado
por Paulo.
por Paulo. T Todo
o d o crente hoje é seu
crente hoje próprio sacerdote
seu próprio sacerdote e seu seu
próprio
próprio intérprete
intérprete da da Escritura.
Escritura. Os mestres funcionam neste
mestres funcionam neste
período intermediário
período interm ediário som somente para ajudar os crentes
ente para crentes na na
realização
realização da unidade direta
da unidade direta que que eles agora
agora experimentam
experim entam com com
Deus aüavés das estipulações da
Deus nova aliança.
da nova aliança.
Tal é a dram dramática
ática mensagem
m ensagem do do caráter único único da da nova
nova
aliança.
aliança. U Unidade
nidade real com Deus
real com Deus m esm o é atingida
mesmo atingida ppor o r meio
m eio dede
Jesus
Jesus Cristo,
Cristo, o Filho
Filho de
de Deus.
Deus. Ele
Ele efetua
efetua a
a unidade
unidade essencial
essencial entre
entre
Deus
Deus e o seu povo, a qual
seu povo, qual temtem sido
sido oo alvo últimúltimo o dada aliança
aliança
através dada história. Nesta nova
história. Nesta nova aliança, participante goza de
aliança, oo participante de
profunda
profunda com comunhão
unhão com com Deus, dificilmente concebível
Deus, dificilmente concebível sob as
estipulações da da velha aliança.
aliança.
Mas
Mas a substância externa recebe também destaque. A nova
nova aliança
aliança
em presta importante
empresta destaque à transformação
im portante destaque transform ação interna. Um
interna. Um
266
266 Cristo dos Pactos
Cristo dos Pactos

novo coração, em
novo coração, em perfeita comunhão
perfeita com unhão com com Deus, simboliza aa
Deus, simboliza
das suas
essência das
essência bênçãos.
suas bênçãos.
Todavia, oo contexto
Todavia, contexto da da m
mensagem
ensagem profética sobre aa nova
profética sobre nova
aliança resiste
aliança resiste àà ppura "espiritualização" das
u ra “espiritualização” das bênçãos
bênçãos desta aliança.
desta aliança.
A linguagem dos
A linguagem profetas contém
dos profetas contém muitíssimo
muitíssimo maismais emem term
termos de
os de
bênçãos m
bênçãos materialmente
aterialm ente definidas.
definidas. A
A volta
volta de
de Israel
Israel àà terra,
terra, aa
reconstrução das
reconstrução cidades devastadas,
das cidades devastadas, aa reconstituição
reconstituição dada nação
nação --
m ressurreição dos
esm o aa ressurreição
mesmo dos m desempenham
ortos -- desem
mortos papel vital
penham papel vital na
na
formulação
form profética das
ulação profética das expectações
expectações da da nova aliança.
nova aliança.
Como
Com devem avaliar esses vários dados
o se devem dados aa respeito
respeito dada nova
nova
aliança ee da
aliança da sua realização? Com
sua realização? Como tensão entre
resolver aa tensão
o resolver entre aa
realidade in
realidade interna substância externa?
te rn a ee aa substância externa? Várias m maneiras
aneiras
de se tratar este
possíveis de
possíveis problema
este problem a ppodem sugeridas-.
odem ser sugeridas:
1. U
1. Uma possibilidade consiste
m a possibilidade consiste na posposição do
na posposição do cum
cumpri¬
pri­
m real de
ento real
mento de todos
todos esses aspectos da nova
aspectos da aliança para
nova aliança futuro.
para oo futuro.
Esta solução do
Esta solução problema
do problem recomenda
a se recom deixa intactos
porque deixa
enda porque intactos os
vários aspectos
aspectos da da prom
promessa desta aliança.
essa desta Seu pproblema
aliança. Seu ro b lem a
imediato
im dramatizado
ediato éé dram pelo fato de
atizado pelo de que inaugurou
Cristo inaugurou
que Cristo
formalmente
form aliança pela
nova aliança
alm ente aa nova pela instituição da Santa
instituição da Ceia (cf.
Santa Ceia (cf. Lc
Lc
22.20). p artir deste
22.20). A partir deste moment
m om ento, seu povo
o, seu tem celebrado
povo tem celebrado
regularmente
regularm ente a a realidade presente da
realidade presente nova aliança
da nova aliança (1
(1 Co 11.25).
11.25).
U m a segunda
2. Uma opção é a
segunda opção a completa
com pleta realização
realização da
da nova
nova
aliança
aliança no presente. Esta
no presente. Esta perspectiva
perspectiva sobre
sobre oo cumprimento
cum prim ento da
da
nova aliança
nova aliança tem vantagem de tratar seriamente
tem a vantagem seriam ente afirmações nono
próprio Novo
próprio Novo Testamento
T estam ento de
de que
que a nova aliança
a nova aliança está em
em vigor
hoje
hoje (ver particularmente
particularm ente Hebreus 10:15ss.; 2 Coríntios
H ebreus 8.8ss.; 10:15ss.; Coríntios
3.3ss.; 1 João 2.27).
1 João 2.27).
Todavia, virtualmente,
virtualm ente, de qualquer perspectiva escatológica,
escatológica,
deve-se reconhecer que porções da redenção
redenção da novanova aliança
povo de Deus
relativas ao povo Deus estão ainda
ainda pendentes.
pendentes. E E claro, no
no
m ínim o, que a ressurreição
mínimo, ressurreição dos mortos em forma
m ortos em form a corpórea
corpórea
permanece com o esperança futura para
perm anece como para os participantes
participantes da nova
nova
aliança.
aliança.
O utra sugestão consiste em
3. Outra um cumprimento
em um em duplo
cum prim ento em
estágio da nova aliança, baseado em em um esquem a de duplo
um esquema duplo
p ro p ó sito de Deus
propósito n a história.
D eus na vantagem óbvia desta
história. A vantagem
perspectiva é que considera seriamente
seriam ente as várias dimensões da
profecia da nova aliança de Jeremias,
Jerem ias, enquanto, ao mesmo
mesmo
tem po, dá reconhecimento
tempo, reconhecim ento à aplicação das profecias da novanova
aliança ao período presente do Novo Testamento.
período presente Testam ento. Os problemas
problem as
Cristo: da Consumação
Cristo: A Aliança da Consumaçao 267

desta abordagem surgem


desta abordagem surgem da da mmaneira arbitrária em
aneira algo arbitrária que as
em que
várias estipulações da da nova
nova aliança distribuídas entre
aliança são distribuídas entre a a obra
obra
de Deus
de Deus com
com a a igreja,
igreja, nnaa era presente, e a
era presente, a obra
obra dede Deus
Deus com
com o
Israel étnico,
Israel étnico, nna era ppor
a era Nada
o r vir. N ada no texto da
no texto própria profecia
da própria profecia dada
nova aliança
nova aliança sugere
sugere que que a renovação in
a renovação interna dos participantes
tern a dos participantes dada
nova aliança se refira
nova aliança refira aa um grupo de
um grupo pessoas identificadas
de pessoas identificadas como
com o
igreja hoje,
aa igreja hoje, en bênçãos da
q u an to as bênçãos
enquanto prosperidade material
da prosperidade m aterial
aguardam
aguardam o
o restabelecimento
restabelecim ento do
do Israel
Israel étnico
étnico em
em um
um futuro
futuro
reino
reino m milenar. profecia
ilenar. A profecia de
de Jeremias
Jerem ias aparece
aparece como
com o uma
um a
unidade integrada.
unidade integrada.
sugerido que
Tem-se sugerido profecias da
que as profecias da nova aliança de
nova aliança Jeremias
de Jerem ias
estão simplesmente
sim plesm ente sendo "aplicadas" àà era
sendo “aplicadas” era presente,
presente, emembora
bora seu
seu
"cumprimento"
“cu m prim ento” in restauração futura
aguarde aa restauração
in toto aguarde futura de Israel. Mas
de Israel. Mas
Cristo,
Cristo, nan a instituição
instituição da Santa Ceia,
da Santa Ceia, nnão ão estava apenas
estava apenas
"aplicando" profecia da
“aplicando” aa profecia nova aliança
da nova aliança à eraera presente. Ele estava
presente. Ele estava
inaugurando
inaugurando formalmente
form alm ente a era
era da
da nova
nova aliança.
aliança. O
O apóstolo
apóstolo
Paulo, em
Paulo, em 1 Coríntios 11,
1 Coríntios 11, m ostra que
mostra que a a m de Cristo
orte de
morte pelos
Cristo pelos
pecados
pecados dodo seu povo é aspecto
seu povo integral da
aspecto integral da era
era da
da nova aliança, e
nova aliança,
que bênçãos são compartilhadas
que suas bênçãos com partilhadas ppor o r todos os crentes
crentes emem
hoje.
Cristo hoje.
Cristo
4. AindaA inda
outra solução
o utra possível
solução possível no cumprimento
se encontra
se encontra no cum prim ento
em muitos
em m uitos estágios, baseado sobre
estágios, baseado contraste real-típico
sobre contraste real-típico da da
Escritura. A profecia
Escritura. profecia da da nova aliança de
nova aliança Jeremias
de Jerem ias inclui,
inclui, como
como
parte integral do
parte integral do seu cumprimento,
seu cum prim ento, a a volta de Israel àà terra
de Israel terra
prometida, depois do
prom etida, depois do cativeiro da da Babilônia.
Babilónia. Mas, além disto,
Mas, além disto,
Jeremias
Jerem especificamente
ias especificam m ostra que
ente mostra que a de Israel
a volta de Israel àà terra da
terra da
prom essa devia ocorrer
promessa entro de
o correr ddentro de 70 anos
anos (Jr 25.12; 29.10).
29.10). A
conseqüente "mini-realização"
conseqüente “mini-realização” da prom essa da
da promessa aliança
nova aliança
da nova
m ostra in
mostra inerentemente
eren tem en te queque algum
algum fator tipológico deve estar
envolvido no
envolvido u m p rim e n to dda
n o ccumprimento a profecia
profecia da da nova aliança.
nova aliança.
O bviam ente, aa volta de
Obviamente, Israel à Palestina,
de Israel Palestina, em a.C., pelo
em 537 a.C., pelo
decreto do
decreto do Rei Ciro da
Rei Ciro da Pérsia, não atendeu
Pérsia, não requisitos
atendeu aa todos os requisitos
incluídos nna
incluídos profecia da
a profecia da nova aliança. Todavia,
nova aliança. Todavia, representou
representou
simbolicamente
sim bolicam ente o restabelecimento
o restabelecim ento do povo de
do povo Deus de
de Deus de acordo
acordo
com estipulações da
com as estipulações da nova aliança.
nova aliança.
Uma
U m a realização
realização muito mais com
m uito mais completa
pleta das estipulações da da
nova aliança está
nova aliança está sendo desfrutada pelo
sendo desfrutada povo de
pelo povo de Deus
Deus na na era
era
presente.
presente. U Umm novo Israel de
novo Israel de Deus tem sido constituído
Deus tem sobre aa
constituído sobre
base da
base revitalização do
da revitalização coração de
do coração judeus
de ju deus e gentios através das
estipulações da
estipulações nova aliança
da nova aliança tomtornadas
adas possíveis pela pela morte
m orte e
ressurreição de
ressurreição Jesus
de Jesus Cristo,
Cristo, o
o Senhor da
da nossa
nossa aliança.
aliança.
268 Cristo dos Pactos
Cristo Pactos

Cada
Cada vez que que um um grupo
grupo de de crentes em Cristo
crentes em celebra a Santa
Cristo celebra Santa
Ceia do
Ceia Senhor, eles se alegram
do Senhor, alegram na experiência com
na experiência comumum das
bênçãos
bênçãos da da nova aliança por
nova aliança p o r causa
causa dada sua
sua comunhão
com unhão com Deus
com Deus
alcançada pelo
alcançada pelo “sangue
"sangue da da nova
nova aliança" 22.20; 1
aliança” (Lc 22.20; 11.25).
1 Co 11.25).
Esses participantes
participantes comunscom uns da da aliança
aliança acham-se em em umuma posição
a posição
mais exaltada do
mais exaltada Moisés, porque
que Moisés,
do que porque com descoberta eles
com a face descoberta
contemplam
contem plam sempre
sem pre a glória de
a glória Deus, e
de Deus, e assim
assim passam
passam de de glória
glória
em glória (2 Co
em glória Co 3.18).
3.18). E Experimentando
xperim entando o o cumprimento
cum prim ento da da nova
nova
aliança, têm
aliança, têm agora
agora aa leilei de Deus escrita
de Deus em seus corações (2 Co
escrita em Co
3.3,
3.3, 6-8).
6-8). EE "a nós" que
“a nós” que oo Espírito Santo testifica sobre
Espírito Santo sobre o perdão
perdão
de pecados e sobre
de pecados sobre aa cessação de ofertas, de um
de ofertas, uma a vez para
para
sempre,
sem pre, como
com o prometido
prom etido na
na nova
nova aliança
aliança (Hb
(Hb 10.15-18).
10.15-18). que
Os que
receberam a
receberam unção do
a unção Santo hoje,
Espírito Santo
do Espírito em cumprimento
hoje, em cum prim ento da da
prom essa da
promessa da nova aliança, são os que
nova aliança, que não têm necessidade
não têm necessidade de de
que alguém os ensine
que alguém ensine (1 (1Jo 2.27).
Jo 2.27).
Além disto,
Além disto, nãonão se pode pode dizer que bênçãos da
que essas bênçãos da nova
nova
aliança, p resentem ente experimentadas,
aliança, presentemente experim entadas, não não tenham
tenham nenhum
nenhum
benefício material
benefício m aterial ligado Pelo contrário,
ligado aa elas. Pelo pode-se dizer que
contrário, pode-se que
há um
há sentido em
um sentido que
em que todas as bênçãos
bênçãos materiais
materiais queque caem sobre
caem sobre
o povo
povo dede Deus, hoje, vêm
Deus, hoje, vêm com como resultado das estipulações da
o resultado da
nova aliança.
nova aliança.
Todavia, ao
Todavia, m esm o tem
ao mesmo po, da
tempo, m esm a forma
da mesma form a que povo nos
que o povo nos
dias da restauração de
da restauração de Israel
Israel aguardava
aguardava no no futuro realização
futuro a realização
mais completa
mais com promessas da
pleta das promessas nova aliança,
da nova assim também
aliança, assim tam bém os
participantes da
participantes da nova aliança, hoje,
nova aliança, aguardam seu
hoje, aguardam cumprimento
seu cum prim ento
completo
com pleto no tem po da
no tempo ressurreição do
da ressurreição do corpo
corpo e do rejuvenesci¬
do rejuvenesci­
m ento de
mento de toda
toda aa terra.
terra.
Alguns ppodem
profecia da
profecia da nova
o d em insistir que
nova aliança
-
que oo -cum
requer a volta do
aliança requer
prim ento "literal"
cumprimento
do Israel
“literal” da
Israel étnico
étnico a a um
uma
da
a
Palestina geograficamente
Palestina geograficam ente localizada.
localizada. Todavia, substituição do
Todavia, aa substituição do
tipológico pelopelo realreal com
como princípio de
o princípio interpretação bíblica
de interpretação bíblica
aponta para
aponta para outra espécie de
outra espécie de cumprimento "literal".
cum prim ento “literal”.
A volta histórica
histórica aa um uma a "terra prometida"
“terra prom etida” porpor um pequeno
um pequeno
rem anescente, 70 anos
remanescente, anos depois da profecia de
da profecia Jeremias,
de Jerem ias, encoraja
encoraja
a esperança da
a esperança da volta finalfinal aoao paraíso perdido pelo
paraíso perdido "Israel de
pelo “Israel de
Deus",
D eus”, novam
novamente constituído. Assim, como
ente constituído. com o homens
hom ens de todas as
nações tinham
nações tinham sido desapossados e alienados da da criação
criação original,
original,
assim agora
assim agora eles ppodemo d em esperar ppor o r plena restauração e paz,
plena restauração paz, até
até
m esm o a pponto
mesmo de antecipar uma
o n to de um a "terra
“terra da promessa",
da prom certa de
essa”, certa de
aparecer nna nova criação,
a nova criação, e certacerta dede ser gozada
gozada ppor o r um
um povo
povo
ressuscitado.
ressuscitado.
Gênesis
Génesis

1.30
2.3

..
364.-.17596
............
............
...........
........
............
.........
.....
........
DE CITAÇÕES BÍBLICAS
ÍNDICE DE
ÍNDICE

...........
1.14 . . . ................. 21
1.14

...........
1.16 . . . ................. 22
1.16

......... ........
1.20 . . . ............... 101
1.20
1.24 . . . ............... 100
1.24

..... ......
1.24-26 ............... 101
1.24-26

........
1.27 . . .............69,73
1.27
1.28

............
1.28 . .73,100,101,187
.73,100, 101,187

.............
1.28-3:6 .........184,185
1.28-3:6 184,185
1.30 . . . .........100,101
100,101
................. 62

............
2.4 . . . . ............... 102

.........
....... .....
2.15 . . . ................. 73

............
2.15-17 ................. 26

.........
2.16 . . . ................. 74

......
............
2.17 . . .............74,79

.....
2.18 . . .........68,69,70

.......
74,79
68,69,70

............
2.20 . . . ................. 69
2.22-24 ................. 68
2.24 . . . ................. 68
3-11

..............
3-11 . . . ................. 99

.....
3.6 . . . . ............... 187
3.14 . . . ................. 87
3.14rl5 .............85,86
3.14rl5

............
.....
.........
3.15 . . . . .26,42,87,88,
26,42,87,88,
89,91,92,186

............
85,86
3.14-19 ................. 85

3.16 . . . ................. 93
3.17 . . . ................. 95

............
...........
3.17-19 ................. 95

............ ........
3.19 . . .95,96,158,159
3.22 . . . ................. 79
4 ......... ................. 89

4.1

..............
...........
4-11 .. . ................. 99

.......
4.1 . . . . ............... 187

...........
.................
6.5 . . . . ............... 102
6.5-7 . . .........101,104
6.6
101,104
............... 101
6.8 . . . . ............... 102
6.9 . . . . ............... 102
.....
6.17-22 .................
....99
BIBLICAS

21
22
101
100
101
1.25 . .. .................... 100
1.25 100
69,73

62
102
2.9 . . . . ................. 7979
73
26
74

69
68
68
99
187
87

93
95
95

79
89
99
187
4.7 . . . . ................. 94
4.15 . . . ............... 105
94
105
102

101
102
102
99
. 7,20,23,103
6.18 . . . . . .7,20,23,103
6.20 . . . ........ 100,101
7.1
100,101
7.1 . . . . ...............103

8.22 . . .............21,42
9.1

9.9 . . . . . .101,103,109
101,103,109
9.10 . . . . .101,109,110
101,109,110
103
7.7 . . . . ...............103
103
7.13 . . . ...............103

8.17 . . . .........100,101
103
7.23 . . . ............... 103
103
8.16 . . . ............... 103
103
100,101
8.18 . . . ...............103
8.20-22 ...........99,103
103
99,103
21,42
9 ......... ................. 10
9.1 . . . . ........ 100,105
100,105
9.1-7 . . ................. 99
9.3-6 . . ............... 104
9.5 . . . . ........ 106,107
9.6 . . . . .158,106,107,

9.7
158,106,107,
113,159
9 . 7 ___ ...............100
104
106,107

100
9.8-17 . ................. 99

9.12 . . . ............... 103

11.27 . . ...............102
11.27
12.1 .. . . .30,115,158,
12.1

15
30,115,158,
131,159
8,12,115,122,
.8,12,115,122,
131,222

15.2 . . . ...............116
15.2
15.3

15.6 . . . ........ 118,157


15.6 118,157
15.7 . . . ...............118
15.7
15:8 . . . ...............116
15.9

15.11
15.13 . . ...........32,190
15.13
15.14
10

99
9.2 . . . . ............... 100
100

99

103
9.17 . . . ................... 99
10.1 . . . ...............102
10.1 102
11.10 . . ............... 102
11.10 102
102

15.1 . . . ............... 118


15.1 118
116
15.3 . . . ............... 116
116
15.4 . . . ...............116
15.4 116

118
116
15.9 . . . ...............116
116
15.10 . . ................. 10
15.10
15.11 . . ...............122
10
122
32,190
15.14 . . ................. 32
15.16 .. . . ............. 190
15.16
32
190
15.17
15.18

16

17.1
17

17.9

21.3
21.32 ..
22.17 ..
25.1
25
.
15.1 7. ...................

.....
... . .75,115,158,
17.1 .........

17. 9 ..................134
17.9-14 .
17.9-14
17.12
209

. . . .7,10,11,12,
15.18 .......... 7,10,11,12,
30,32,34

75,115,158,
131,134,159
17.2 .2 ..................115
17
17.6-8
17.7
.
6-8 ...................134

17.1 2. .....................
17
.
117

16 .........................133
17 .........................133
117

133
133

115
134
43,248
17.7 ...................43,248
134
134

17.113 3 ....................37
17.14
17.1 4. ._131,159,255
. .131,159,255

......
134
37

88
18 ............................88
21.23 3. ......................10
21.2
21.24
21.26
21.27 ..
..
.
.
21.2 4. .....................

......
21 .2 6 ........................

21.28-32 .................10

11,12

25 12 2. ...................
.
25.119 9. ...................
.

......
25.23 ........................
..
25.26 ........................

31
..

26.28-30 .................10
31.44 . .

36.1 1 ..................102
36.
36.9 9 ..................102
36.
37 2 2 ..................102
37.
3399 4

44.42
46
46.3 3 ..................190
46 4 .4 ..................190
46.
49 8 8 ....................88
49.
50.4 . ......................102
Exodo
Exodo
2.24 ....
........ .29,155,251
29,155,251
37
37

10
10
10
10
.................11,12
11,12
10

10
21 31 1. ......................10
. 10
.................11,12
88,94
88,94
102
102
102
102
38
91
26.28 ........................11
...

10,11
31.53 3. ......................10
31.5 .
31.554 4. .....................
.
10
38
91
11
10
10,11

10
10
102
102
102
.4 .......................102
40.13 ......................
...
..
44 42 .....................
102
241
241
241
241
190
190

102
88
27o
270

164

20.11
.
3.16 . . . ................. 29
3.17 . ... ................. 29
4.24-26 ............... 159
6.4 . . . . ............... 251

19.4 . . . ................. 44
19.4
19.5 . . . .. .44,169,195
19.5
19 6 . . . ............... 169
19.6

19 24 . . ............... 153
19.24
20-24 . .. ...............121
20.5 . . .............34,36
20.6 . . .............34,36
20
20.11 . . ................. 63
21.1-3 .. ............... 121
21.12 . . ............... 107
21.28 . . ............... 107
23
23.12
23
23.22
23.31
23.31 .... ................. 32
23 32 .. ................. 11
23.32

......
23.34 .... ................. 11
24.11 .. . ...............169
24
24.1-8 . ............... 121
24.4 . . .. ...........31,169

24.8 ....

24
29
122
31,169
24.7 . . . ...........10,122
10,122
. . 7,10,11,12,48.
7,10,11,12,48.

11 . . ................. 10
24.11

12 . . ................. 10
29.12
29.42-44 ............... 46
29.4244
29.45 . . ................. 46
31.17 ... ................. 63
32.9 . . . ...............239
32.10 .. ............... 222
29
29
159
251
6.4-8 . . ................. 29 29
6.6 . . .. . ................. 43
43
6.7 . . . . ................. 43
6.8 . . . . ................. 10
12.43-49 .............139
12.4349
12 48 . . ............... 140
12.48 . .

15 6 . ................. 88
10
139
140
88
237
16.4 . . . ............... 237
44

169
19 8 . . . ................. 10
19.8 10
153
121
20 1 . . . ................. 30
20.1
34,36
34,36
20.88 .. . ................. 63
20
10 . . ................. 63
20.10
30

63
63
63
121
107
107
12 .. ................. 63
22 .. ................. 88
63
88
32
11
11
169
121
24.3 .. .... ................. 10
10

10
25.8 .. . . ................. 46
46
10

46
63
239
222
32.13 . . ................. 32 32
32.14
34.10
34.12
34.15
4.117.132.47089 ____
1257..11323
Cristo dos Pactos
Cristo

34.1
34.28
34.29-35

Levítico
Levitico
1.14-17
Pactos

32.1 4 ...................32

I.14-17 ................116
4.12 2 .................130
4.1
4.1 7 .................1130
4.1 8 .................1130
4.2 9 .................130
4.3 0 .................130
4.3
4.34 4 .................130
8.15 5 .................130
8.1
99.9
.9
II.4 4 .................446
11.45
1 1 .4 5
16.34
17. 4 .................130
17.10-14
17.10-14 ..............104
32
33.3 ...................... 239
34.1 0 ...................11
239

34.1 2 ................... 11
34.1 5 ...................11
11

16.34 ....................248
11
11
34.17 7 ....................11
11
156
156
176
176
40.15 ....................248
248

17.1 1 ................... 114

25.
25.4 4 ...................64
25.8-22 ..................64
25.3943 ..............121
26.9-13 ..................46
26.15 ....................255
26.33-35 ................65
26.44 ....................255
Números
14.28-35
115.31

25.1 2 ...................27
25.1 3 ...................27
26.63-65 ................34
30.8 ......................254
30.12 ....................254
30.13 ....................254
30.15 ....................254
116
130
30
30
130
130
130
130
130
130

130
104

255

34
5 .3 1 ....................255
24.10
2 4 .1 0
255
88
88
27
27
34

254
254
254
6
44
248

4
1 7 .1 3 .................... 1130
24.8 ......................248
25.1-7
30
248
63
63
64
64
121
46
255
65
32 5
32.5

35.21

2.14
2.15

448

4 20
4.20
4.23
4.26
4.37
5.2 .....
5.3 .....
5.3b
5.12
5.31
5.31
6.1
6.6
6.19
7.2
.............102
35.16-21 .............107
35.16-21
102
107
35.21 . ... . ...............88

Deuteronômio
88
35.22 .... .. ............... 88
88

...............34

. 1 ........ .............262
44.1
. 8 ........ .............260
4.13
4.14

172,261
34
............... 34
34
262
260
.............156
156
...............262
262
............... 44
............... 11

11,34,35
. . . ___ 11,34,35
11
...............13
13
...............35
5 ........... ...............65
. . . ___ 11,12,34
11,12,34
35
65

...............34

...............262

......
6 .6 ........ ........ 172,261
34
............... 66
66
262
262
6 . 1 ........ ...............262

............... 88
7 .2 ........ ...............11
7.8

.....
7 .8 ......... ............... 10
7.9 . . . . ...........34,36
7 12
7.12
34,36

8 .3 ......... ............... 77
8.3
9.9 11,156
9 .9 ........ ........ 11,156
9.11
9.11 ...............156
10-16 . ... ................240

......
10.12 . ... ................261
10.12
10.16 . .... .138,239,261
.138,239,261
11.18 . ... . .............261
11.32
12.5 ...
12.9
12.9

12.14

14.22
14.22 ..
15.1
15.1
15.12-18
16.2
16.2
......
11.32 .... . ..............261

12.10 . .... ...............64


12.11 ..
12.11
88
11
10

...............10
10
77

156
240
261

261
261
. . . ...........33,46
33,46
............... 64

.. ...........33,46
12.14 . . ...........33,46
33,46
33,46
12.18 .... . ............... 33
12.18

...............121
15.12-18 .............121
64
64

33
. . . ............... 46
46
121
121
............... 46
16.6 . ..... . ............... 46
16.6
29.1
31.9
16.7

30.3
3
3.13
..
.12..3176 92.1127...1337542641
1 6 .7 ........................ ...........46
1 6.1 1......... ...........46
16.11
28 ............. ........ 122
28.15-68 . . ........ 197
28.25 ......... ........ 122
28.26 ......... ........ 122
29.1
2 9 .1 ........... ...........11
2 9 .1 1 ................... ...........35
29.12
29.13
29.14

........
....... ........
29.29 ................... ...........11
46

_______ 10,11

_______ 10,44

_______ 11,35

0 .3 ....................... .......... 197


0 . 6 .......... . .138,261
330.6

........
0 .1 4 ........ . .172,261
330.14
1 .1 6 ......... . . .11,255
331.16
3 1 .1 9 ......... ........ 262

31.22

.......
3 1 .2 0 ......... .........255
31.20
3 1 .2 2 ......... .........262
31.27
3 1 .2 7 ......... ........ 239

.......
138,261
172,261

33 ............. ....................... 16
10,11
10,44
11,35
29.25 ................... ....................... 11

11,255
122
197
122
122

197
30 ............................ ...................197

262
255
262
239
46

11
35

11
11

197

16
34 ............................ ....................... 16
34
Josué
Josué
3.16

9.6

Juizes
Juízes
........
1 .3 .............
3 .1 6 ........................
55.9
. 9 ............................
6.26
6 .2 6 ........................
9 .6 ............................
10.22-25 . .
24 ............................
24.25 .........
24.27 .........

2 . 1 ............. .........255
2 .2 ............. ...........11
119.29

11.2
11.2 ................... _______ 11,12
255
11
9 .2 9 ......... ........................14
1 Samuel
1
11.1
11.1 ................... _______ 11,12
14

11,12
11,12
16

.......................

........................

................... 140

233,236
. .233,236
140

1 1 .7 ........................ ........................14
6 .1 2 ................... ........................30
116.12
1 7 .2 6 ................... ................... 141
117.36
7 .3 6 ................... ................... 141
220.16
141
141
0 .1 6 ................... ........................12
14
30

12
32
32
23
23

....................... 11

.........121
...........11
...........10
11
....................... 92

121
92

11
10
31.4
1.20
7.2
7.3
7.14
índice de
índice

7.1

. Bíblicas
de Citações Bíblicas

2 .8 ..........................12
222.8
31.4.....................141
2 Samuel
Samuel
1 .2 0 ............. ___ 141
3.12 ........... . . .11,12

5 ................. -----208
55.3

_ _
208,225
6 ................. .208,225
.10,20,207,209,211,
7 . .10,20,207,209,211,
217,221,227
7 .1 ............... . .30,208

77.6
77.9

77.13
7.13b-16 . . . -----221

77.16
77.23
30,208
7 . 2 ............... -----227
7 . 3 ............... ___ 209

17.14........... .211,254
23.5
2
11Reis

5.12
160,228
2.1-4 ........... .160,228
2 .3 ...............
2 . 4 ...............
5 .1 2 .............
8 .................
88.9 .9 ...............
8.57-58
9 .................
99.6 .6 ...............
9 . 7 ...............
11.9-13
11.9-13
11.11
11.11...........
111.13
1 .1 3 ...........
1 1 .3 1 ...........
1 1 .3 2 ...........
1 1 .3 4 ...........
11.35
1 1 .3 5 ...........
1 1 .3 6 ...........
112.1
2 .1 .............
12.13-15 . . . ___230
230
12.15.......... ----230
230
20,208
3 .5 ............. . .20,208
12
141

141
11,12
12
3 .1 3 ............. .........12
208
212
. 3 ............... -----212

227
209
.6 ............... . .31,209
31,209
. 9 ............... ___ 209
77.12
209
34,227
.1 2 ............. . .34,227
227,248
.1 3 ............. .227,248

7 .1 4 ............. ___ 213


221
213
227,248
.1 6 ............. .227,248
.2 3 ............. .........31
211,254
31

. .31,239
31,239
___ 239

___ 239

___ 214
___ 230

___ 214
239
.........11
-----228

___ 239
11
228
12
........ 12
239
228,229
.228,229
.239,261
239,261
239
230
-----230
22,213
. .22,213

-----230
___ 214
___ 216
214
230
214
-----214
214
230
214
216
16.6........
16.6
16.8 ._
2271

16.8........ ..........217
16.9........ ..........217
16.9
16.10-12 . ..........233
16
71

12.25 . . . . ..........217
217
12.32 . . . . ..........230
13.1-10 . . ..........230
13.11-32 . ..........232
230
230
232
13.26 . . . . ..........232
232
14.10 . . . . ..........232
14.11 ....
14.11
232
. . . . . . .123,232
14.14 . . . . .......... 232
14.14 232
14.17 . . . . ..........217
217
14.21 . . . . ..........214
14.21
15.4........ ..........214
15.4
214
214
15.19 . . . . ..........254
254
15.21 . . . . ..........217
15.21 217
15.28 . . . . ..........232
232
15.29 . . . . ..........232
232
... .217
15 33 . . . . ..........
25.33 217
16.1-4 . . . ..........232
16.4........
16.4
232
..........123
123
..........217
217
217
217
233
12 . . . . ..........233
16.12 233
16 15 . . . . ..........217
16.15 . . . .217
16.23 . . . . ..........217

17.13-16 . ..........233

21 .......... . . .217,234
21.17-24 . ..........233

21.27-29 . ..........234

22.34 ___ ..........233

22.38 ....
2 Reis
1.16........
1 16

2.19-22 ..
4.42-44 ..
6.15-18 ..
217
16.24 . . . . ..........217
217
16.34 . . . . ..........233
233
233
18.45 . . . . ..........217
217

233
21.19 . . . . ..........234
21.19 234
21.21 . . . . ..........234
21.21
21.24 ....
234
21.23 . . . . ..........235
235
. . . . ..........123
123
234
22.10 . . . . ..........234
234
233
22.35 . . . . ..........233
233
22.37 . . . . ..........234
234
. . . . . . .233,234

..........235
235
1.17........ ..........235
1.17 235
.. ..........236
236
. . ..........236
236
.. ..........236
236
.21517906..7234 .119..
7.7.21
8.29-10 ........ 91
13.248
272

8.7-15
88.19

113.7
14.25
1
79
9.30-37 . . . .........233
9 .3 6 ........... .........234
9.36

0 .1 7 ......... . .233,234
110.17
110.30

2 1 .7 ........... .........215
23 ............. .........121
23.1-3
223.3

__
23.26 ......... .........215
23.27 ......... .........215
24.1
2 4 .1 ........... . .238,241
2 4 .2 ........... . .238,241
24.2
24.10-17 .. . .238,241
25.27-30 .. .........241
237
7 . 1 ............. .........237
7 . 2 ............. .........237
7.15
237
7 .1 5 ........... ...........11
7.16-20 . . . .........237
11
237
.........237

8.29-10.11 . .........217
9.1-9 ......... .........234
9 .1 0 ........... . .123,235
9.10
9.21-26 . .. .........233

.......
237
.1 9 ........... .........215
215
217
234
123,235

9 .2 6 ........... .........234
9.26
233
234
233
234
1 0 .1 0 ......... ........ 233
10.10 233
233,234
0 .3 0 ........ .........238
110.32
238
237
0 .3 2 ........ .........237
0 .3 3 ........ .........237
110.33
1 1 .2 ........... .........216
237
216
1 1 .4 ........... ...........10
11.17
11.17 . . . . ___ 12,44
10
12,44
237
1 2 .1 8 ......... .........237
237
1 3 .3 ........... .........237
3 .7 ........... .........237
237
4 .2 5 ......... .........238
238
1 5 .1 2 ......... .........238

17.7-41 . . . .........239
17.7-41
238
216
1 6 .5 ........... .........216
239
1 7 .1 3 ......... ...........33
1 7 .1 4 ........ .........239

2 0 .6 ........... .........215
20.12-18 . . .........238
2 1 .4 ........... .........215
33
239
1 7.1 5......... ...........2222
1 9 .3 4 ......... .........215
215
215
238
215
215
121
212
.........212
3 .3 ........... ...........12
223.15
223.16

........
3 .1 5 ........ .........230
12
230
3 .1 6 ......... .........230
230
215
215
238,241
238,241
238,241
241
1
1

1
Cristo dos Pactos

Crônicas
1 Crónicas

17.5

16.3
Pactos

17.7-9 ........
21.7
2 1 .7 .............
23.16
24.3
2 4 .3 .............
29.10
2 9 .1 0 ...........
36.21
3 6 .2 1 ...........
Esdras
Esdras
4.5

.
..
..
1 .3 ............. ........ 11
11.3
16.15-18 . . . ........ 33
6.16 ........... .........10
116.16

7 .5 ............. ___209
29.22 ........... ___ 225
2 Crônicas
Crónicas
6.11
6 .1 1 .............
7.18
7 .1 8 .............
1 6 .3 .............

4 . 5 ...............
7.10
7 .1 0 .............
99.14
.1 4 .............
10.3
1 0 .3 .............
Neemias

9.17

2.2
2
2.6
11
33

17 ............... ........ 20

___ 262
10
20
209
225

........ 11

-----216

......
155 ............. ___ 254
41 .1 .

8 ................. -----121
9.8

Jó M
254
I'M
9 .8 ............... ........ 11
11

9 .1 7 ............. .........91
331.1

Salmos
2 ................. ___ 211
2.1
2
211
91
1 .1 ............. .........11
40.8
4 0 .8 ............. ___ 254
11
254

. 1 ............... -----225
11
........ 12
___ 254
12
254
262

......
12
.........12

216

.......
........ 12
12
........ 65

__
___ 254

___ 255
65

254
-----262
262
255
........ 11
11

225
. 2 ............... . . . .225
2 . 6 ............... ___ 225
22.7

119.4

40.8
.... ___ 111
19.2-4 ........
19.2-4
9 .4 ............. ___ 111
37.31
3 7 .3 1 ............ .172,261
4 0 .8 .............. .172,261
225
225
. 7 ............... -----210
210
111
111
.172,261
.172,261
42-45 ........... .........29
445.7
29
5 .7 ............. . . . .211
50.5 ........... . . .10,11
50.16
211
.10,11
5 0 .1 6 ........... .........22
51.12
5 1 .1 2 ........... ___ 261
22
261
91.
105
51.1
51.19 9 ................261
56. 6 ...................91
56.6

78.60-72 .............207
79. 2 ................1123
79. 3 ................1123
89.3 . .7,10,12,20,208,

89.34
.7,10,12,20,208,
248
261
91
73.1 .....................261
73.1
73.13
78.23-27 .............237
261
261-
261
237
207
23
23

89.4 .................10,248
10,248

91.1 3 ..................992
95.11.....................
95.11

105.8-1
105.8-10 0 .......10,36
10
10
91.1 1 ..................9292
91.1 2 ..................9292
64
105. 8 ..................110
10,36
105.8-12 ................29
105.9 ...............10,12
105.10 .............22,248
29
10,12
22,248
105.42-45 ..............29
106.45
29

110 .......................92
110.
110.6 6 ..................92

119.97..................161
119.97
119.126 ...............255
132.11 ...........208,248
132.11

132.17
132.17
139.1

......
Provérbios
Provérbios
....
5.1 9 .............
5.19 .

Cantares de Salomão

Isaías
Isaías
7.

........
208,248

102

7.6 6 ................216
7.14.....................
7.14
9.
9.6
11.1-10
102

7.1 1 ..................94
7.11
2
64
0

29
29
92
92
119.1 1 ................1172
72
161
255
208,248
132.12 ...........208,248
214
214
139.111 ...................91
91

102
15.22 ...................254
254
31.30....................102
31.30

94

216
225
225
6 .................225
225
225
225
24.5 ................248,255
28.15
28.15
33.8
248,255
1111
255
255
4

91.60
339.6
42.6
42.9

..
569..2841 31
5419.78
55.3 ......... ___ 11,48

61.1-3

61.1-9
662.2
.
17
3627..2113543984 312..344331
.
2 .1 3 ......... ...........252
2.20
2.32

9.12

111.8
........
2 .3 2 ...... .......252
3.11-18 . . ...........245
3 .1 4 .....
3.17
.......253

3 .1 8 ..... .......246
4.4
4.14
4

7.24

........
253
247,261
3 .1 7 ...... . . .247,261

1 .8 ..... ....... 261


11.10 ..... . . .11,255
112.2
14.21 .... .......255
14.21
116.4
6 .4 ..... .......123
17.1
1
252
252
2 .2 0 ......... ...........252
252
245

246
4 .4 .............. . .141,261
141,261
.1 4 ..... .......261 261
6 .1 9 ......... ...........252
252
7 .2 4 ......... ...........261
7.26
261
7 .2 6 ......... ...........239
239
7 .3 3 ......... ...........123
123
9 .1 2 .......... . . .252,261
252,261
9 .1 3 ......... ...........252
252
9 .1 4 ......... ...........261
9 .2 5 ..... .......141
9 .2 6 ..... ...........141
261
141
141
261
11,255
2 .2 ..... ...........261
261
255
123
7 .1 ..... ...........261
261
238
9 .6 ......................238
4 2 .6 ........................48
48
2 .9 .......... ...........251
251
4 3 .1 9 ........ ...........241
43.19
44.25 ........ ...........254
48.6
241
254
251
4 8 .6 ......................251
4 9 .8 ........... ...........48

5 4 .9 ........... ...........10
55.1-5
48
261
5 1 .7 ......................261
10
...........245
245
11,48
5 5 .4 ........... ...........48
557.15
48
7 .1 5 ........ ...........261
261
5 9 .2 1 ......... ...........37
37
...........64
6 1 .8 ......................248
64
248
...........245
2 .2 ...... ...........251
65.17 .... ...........251
66.22 .... ...........251
Jeremias
Jeremias
22.5
22.8
245
251
251
251

252
. 5 ........... ...........252
. 8 ........... ...........252
252
24.7
índice de
índice Citações Bíblicas
de Citações

_........
___
Bíblicas

........
19.7 . . . ..............123

25.12 .. ............. 267

30.3 . .. ........246,250
3 1 ___22,245,249,259

31.31

__
31.31-34 ----245,249

255

252,260

31.35 . ............21,22
31.38-40 ............246

33
123
23.5 . . . ..............225
225
23.6 . .. ..............225
225
23.9 . .. ..............261
261
24.7 . .. ............... 45
45
267
26.4 .. . ..............252
252
26.5 . . . ..............252
252
29.10 . . ..............267
267
30 . . . . ..............249
249
246,250
22,245,249,259
31.3 . . . ............... 19
31.27 . . ..............250
31.31 . . .7,11,12,19,39,
19
250
.7,11,12,19,39,
248,250,257
245,249
31.32 . . .251,252,253,
.251,252,253,

31.33 ..:12,45,247,251,
. .12,45,247,251,

31.33-34 ............172
31.34 . . . .247,253,262
247,253,262
172

21,22
31.38 . . ..............250

32.33 .. ..........45,246

33.1-26 ..............245

.......
33.20 . . .......... 21,25

33.26 . . ..........21,246
250
246
32 . . . . ............... 40
32.23
32.23''. . ..............252
32.27-44 ............245
32.33 .. ..............262
252
245
262
45,246
32.39 .. ..........39,259
39,259
32.40 . . ..........39,247
39,247
32.41 . . ............... 39
32.43 .. ..............246

.......
39
246
3 3 ....... ........... 22,23
245
33.8 . . . ............. 248
33.15-26 ............225
248
225
21,25
33.21 . . ............... 21
21
33.25 . . ............... 21
21
21,246
3 4 ......... . .12,122,124
34 12,122,124
34.8 . . . ..............212
34.8-12 ............. 121
34.17-20 ............119
212
121
34.17 . . ..............122
122
119
34.
34.
34.18 . . . . ___13,11!)

50.4

Ezequiel
Ezequiel
11.19
13,1 19
34.19 . . . . ..........119
119
34.20 . . . . ............13
50.4........ . . .245,248
245,248
50.5........ . . .246,248
50.5 246,248
50.6-18 . . ..........246

..........251

33.6........ ..........107
34.1-31 . . ..........245

34.24
35.5........
35.5
13

246
50.19 . . . . ..........246
246
50.20 . . . . ..........248
248
61.8........ ..........249
61.8 249

251
16.8........ ............10
16.8
16.59 . . . . ..........255
16.60-63 . ..........245

28.10 . . . . ..........141
31.18
32.19-32 . ..........141
10
255
245
16.63 . . . . ..........248
248
17.13 . . . . ............11
11
17.19 . . . . ............10
10
20.37 . . . . ............10
10
25.15 . . . . ............88
88
141
..........141
141
141
107
34 .......... ..........225
225
245
34.10 . . . . ..........107
107
34.13 . . . . ..........246
246
34.20 . . . . ............40
34.23 . . . . ___40,248
40,248
........40,45

37.15 . . . . ..........248
37.15-28 . ..........245

37.26 . .12,19,246,248

Daniel
Daniel
.12.,19,246,248
37.26-28 . ............47
44.7........
44.7
40

40,45
............88
36.24-28 . ..........251
88
251
37.12 . . . . ..........246
246
37.14 . . . . ..........247
247
248
245
37.21 . . . . ..........246
37.21 246
37.23 . . . . ..........247
37.24-26 . ............40
247
37.24 . . . . . . .225,247
225,247
40
37.25 . . . . ..........247
247

47
..........255
255

9 .1 .......... ............65
9.1 65
274

Oséias
1.11........
1.11

14.1.........
14.1
Amós
9.11.........
9.11
Miquéias

2.11..........
2.11

.
____
9.21......... ........... 65
9.21
9.24.27
9.2A27 . .............. 65

2.18-23 . . ..........101

6.7 .......... ___23,25


10.14.......
10.14
65

..........225
2.18.......... . . .11,101
2.18
225
11,101
101
3 .4 .......... ..........225
3.4
6.4
225

23,25
8.12 ........ ..........161
8.12 161
..........237
237
..........237
237

1.3-5 ....... ..........237

4.1-3 ................. 225


237
..........225
225

.2 ........... ......... 225


55.2
Ageu
2.5 .......... .11,12,251
Zacarias
225

.11,12,251

........... 45
8 .8 ....................... 45
8.8
8.16.........
8.16
11.10........
11.10
Malaquias
........... 45
. . .11,255

1.3.......................
1.3
Mateus
3.15......... ..........142
3.15
4 .1 ............ ..........77
4.1
5.17.........
5.17
5.17-19 .... . ........162
5.22......... ......... 179
5.22
5.32..................... 71
5.32
5.45..................... 95
5.45
7.24-27 . .. ......... 166
14.16.......
14.16
14.20.......
14 20
17.2
17.2.........
17.5.........
17.5
19.4..........
19.4
19.5
45

.2 ........... ........... 38
11.2 38
38
38

142
11
......... 179
179
162
179
71

166
......... 236
......... 236
......... 179
179
......... 179
179
..........69
19.5.......... ..........69
19.6.......... ..........69
19.6
69
69
69
.1.43
25.41

Marcos

Lucas
2.21

João

Atos
_...........
_
...........
Cristo dos Pactos
Cristo Pactos

22.30 . . ............... 70
25.41 . . ............... 89
26.28 . . . .48,124,130
48,124,130

...........
...........
22.20 ... . .7,19,30,41,48,
.7,19,30,41,48,

............
124,ISO,266
124,130,266

...........
........
........... .....
89

26.39 . . ............... 78
26.42 . . ............... 78

2.27 . . . ............... 63
10.6-8 . ............... 69

............
............
........... ........
1 ........ ............... 88
1
2.21 .. . ............. 142
88
142
3.7 . . . . ............... 90
4.18 . . . ............... 64
4.19 . . . ............... 64
4-19
4-25 . . . ............. 233
4.25
4.26 . . . ............. 233

............
64

233
18.11 . . ............... 78
18.11

1.14 . . . ............... 47

............
1.17 . . . ............. 156

...........
156
6.9 . . . . ............. 236
236
7.22 . . . ............. 136
136
7.23 .. . ............. 136
136
8.44 . . . ............... 90
18.11 . . ............... 78
18.11

2.30 .. . ............. 199

.......
2.30-36 ............. 227
199
227
2.32 . . . ............. 199
2.34-36 ............. 199
199
199
3.25 . . . ............... 37
7.51 . . . ............. 239
7.51
10.44-48 ............142
239
142
15.1 . . . ............. 143
15.1
15.8-9 . ............. 143

............
15.20 .. ............. 109

.............
...........
............
Romanos
143
143
109
15.29 . . ............. 109
109
16.3 . . . ............. 143
143

1.3 . . . . ............. 211


211
1.4 . . . . ............. 211
211
1.26 . . . ............... 72
1.27 . .. ............... 72
72
2.21-23 . . ...........162

3.20

4.3
4

•»•>;
4.16
5.18
5.19

10.18
162
2.25-29 .. ...........145
145
3 .2 0 ......... ...........162
3.21
3.27
162
3 .2 1 ........ ...........162
162
3 .2 7 ........ ...........162

10.18 . . . . ...........111
11.17
11.17 . . . . .............38
11.19 . . . . .............38
11.19

13.1
15.22 . . . . ...........165
16.20
16.20
11Coríntios
444

71.1

7.26
.42,90,165
42,90,165

. . . . . . . . . . . .10
162
. 3 ........... ...........144
4.9-12 . . . ...........144
4.11 ........ 38,144,146
44.12
4 .1 6 ........ ...........165
44.17
144
144

.1 2 .......... .............38

.1 4 .......... . . .161,164
6.14
6 161,164

.1 2 ........ ...........162
8 .3 ........... ...........195
8.22
38
165
.1 7 ........ ...........165
165
78
5 .1 8 .......... .............78
5 .1 9 .......... .............78
6.4
6 . 4 ........... ...........149
78
149

7 .66 ........... ...........161


7.7
7 .7 ........... ...........162
77.12
161
162
162
lg5
. . . . . ...........110
8 .2 2 ........
9.6
. . . . . .110
.6 ........... .............38

9.22
9 .2 2 ........ ............ 93
10.12 t7. .. ...........111
10.12
38
.1 3 ........ ............ 38
99.13 38
93
111
111
38
38
2 -4 ......... .......... 179
112.4 179
1 3 .1 ......... ...........110
14.14 . . . . ...........109
14,14
110
109
165

.4 ............ .............84
84
7o
j ............ .............70
7 .1
.7 ..........................70
7 .1 5 ...................... 71
7.15

.2 2 ........ .......... 143


99.22
10.25 . . . . .......... 109
10.25

11 ........... ...........267
11
11.11 ........ ............ 71
11.11
11.12................... 71
11.12
11.25........
11.25 . . .41,266
41,266
11.30-32 ........... 167
167
71
7 .2 6 .......... ............ 70
70
143
109
1 .9 .......... .............69
111.9 69
267
71
71
2 Coríntios
11.22

.....
.2 2 ................
..

3.12-15 . . . . ___ 175

33.14
3.18
6.16

2.14-16

3 .1 5 .............

33.19
3.20
33.23

4.4
4 . 4 ...
44.21
4.25 ..
44.26

5.2
5

1.7-14
11.13
11.14
...
...
263
. . .146
3 ................... ___173

3.6-8 ..............___ 268

33.10
3.11
...
.

.1 9 ...............
3 .2 0 .............
...

3.23-26 . . . . ___ 171


3.24
3 .2 4 ..............
3.25
3.28
..
..
3 .2 5 ..............
3 .2 8 ..............
3.29
..
3 .2 9 ..............
..

...............

4.31-5.2
.2 ...
Efésios
Efésios
...

1.7-14 .........
.
.
.2 1 .............

.
...............

___ 150
.1 3 ..............
..
.1 4 ..............
..
150
146

3 . 3 ................. 266,268
3.3
33.6 .6 ...
................. ___ 19

. .173,174,176
3.7 ...........173,174,176
3.7-9 ..............___
.1 0 ...............___
3 .1 1 ................___
..

. . . .174,176,177
3.13 ......... 174,176,177
.1 4 ..............
..
3 .1 8 ................___
..
6 .1 6 ................
111.3
Gaiatas
Gálatas
..
...
1 .3 ...............
___ 175

2.14rl6 ........ ........ 53


3 ................... ___ 265
33.1

___ 127
3.15-19 . . . . .........54
.32,56,156,157,
3.17 . . ..32,56,156,157,
173

.56,170
56,170
___ 263
.2 3 .......................
3.23-25 . . . . ___ 161

___ 163

___ 142
___ 163
.........56,163,226
. . .56,163,226
.2 6 ..............
..

.....
4.31-5.2........
___ 226
19
268

173
173
174
174
174
174
175

175
268
268
___ 46 46
87
........ 87

53
265
.1 ......................... 53
3.8
53
3 .8 ..........................54
3.9
3 .9 ............... .........54
3.13
3 .1 3 ..............
3.15
..
...

......
54
54
.........37

263
54
54
161
171
163
.........54
índice de
índice

37
127

54
.........70
70
.........38
4 ................. .........56
38
56
142
163

226
.........53
53
.........55

.133,146
133,146
___ 133
133
55
22.1
2.2

4.30
5.2

11Timóteo

2.8

3.5

33.7
__ __
__ __
de Citações Bíblicas
Citações Bíblicas

.1 ............... __ 103
2.8-10 .......... . . .103
2.10.............. ___52
2.10
2.21..............
2.21

__ __
4.25.............. ___46
4.25
4.30............. __ 146
5.25.............. ___70
5.25
5.31..............
5.31

6.12..............
6.12
Filipenses

2.9
2.10.............
2.10

_...._ __
2.11..............
2.11
103
2 . 2 ............... . . .103
103
103
52
___47
47
46
146
5 .2 ............... . . .143
143
70
___69
6.1-3 ........... __ 166
69
166
___87
87

3 .3 ............... . . .146
3.3
Colossenses

.....
146

.8 ............... __ 146
22.8 146

__ 146
146
146,147
.146,147
2.12 ........146,147,150
146,147,150
2.14............. ........92
2.14

2 Tessalonicenses
92
2.15............. ........92
2.15 99

.... ........74
3.10-12 .......

2 .5 .............. ___265
2.5
2.14.............
2.14

__ __
2.15.............
24 5
Hebreus
Hebreus

.2 .............. ___213
11.2
11.5

2.20-25 ....

__
.5 .............. ___211

__
3.14.............
3.14
3.15.............
3.15
74

265
....... 87
....... 88

1.1-14 ........ ___213


88

. . . . ___101
3. 5............... .___179
213
213
211
2 .8 ............... ........97
97
2 .9 ............... ........97
2.9 97
101
. . .179
. 6 ............... ___179
33.6
. 7 ............... ___196
___196
___196
4 .1 .............. ___196
4.1
4 .2 .............. ___196
4.2

4.10.............
4.10
4.11............
4.11
179
196
196
196
196
. . . .196
.8 ............... ....... 65
44.8
4.9 ............... . .65,67.
65
.65,67.
....... 67
___196 196
5 .6
55.8
5.13........
5.13
5.15........
5 15

.
5 .5 .......... ..........213
5.5
6 .......... ..........2)3
.

6.4-6 . . . . ..........196
7.18........
7 18
7.19........
7 19
8

8.10........ ............46
8.10
9 ............ ..........125
9.15-20 ..
9.16........
9.16
....17,124,125
.17,124,125
.17,127-129
9.17........ .17,127-129
9.17
9.18-20 .. . . . .126,127
9.22........ ............14
9.22
10.15 ... . . . .41,201,266
10.15-18 . . .19,41,268
11.14-16 . ..........194
11.17-19 . ..........194
12.6........ ..........167
12.6
12.22-24 . ..........226
12.24 . . . . ............19
Tiago
1.22........
1.22
11 Pedro
2.13........
2.13
2.14........
2.14
2 Pedro
3.4-6
3.5-7
11João
João
2.27........
2.27

Apocalipse
7.15........
74 5
12.7-9
..........110
110

3.3-10 . . . ..........111
111
..........104

.....
104
..........165
165

. . .266,268
3.12 . . . . ........89,90
89,90

4 .3 .......... ..........112
4.3 112
............47
19 7-9 . . . ............89
21.1........ ............47
21.1
21.3........ ............47
21.3
22.2........ ............79
22.2
47
89
47
47
79
213
.2)3
.8 .......... ............7878
............35
35
............45
45
196
..........195
195
..........195
195
.6 .......... ............41
8.6
8.6-13 . . .. ............41
8.8 ........ .19,201,266
41
41

46
125
. 19, 41,126
9.15 ......... .19,41,126

14

194
194
167
226
19

..........166

..........110
110
166

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