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Um plano de segurança é na sua essência um documento que produz uma mais valia na
qualidade do produto final, na medida que contribui para a produtividade global da obra e em
particular dos seus intervenientes.
Um plano de segurança e saúde, terá de ser encarado como um conjunto de regras e de normas
pertinentes à segurança dos trabalhadores, não se devendo apenas ter em atenção à sua
elaboração, mas sim à sua aplicação durante a fase de obra. Perante esta situação, entende-se
que um plano de segurança, independentemente das medidas de carácter objectivo que possa
vir a estabelecer, deverá ter como base uma correcta concepção, planificação e programação de
todos os trabalhos, diminuindo ou eliminando a probabilidade de aparecimento de situações de
improviso em obra, as quais normalmente, contribuem fortemente para um aumento significativo
nos níveis de risco de ocorrência de acidentes.
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Deste modo, consideramos que um Plano de Segurança para uma obra, será essencial nos
pontos que a seguir se apresentam
- Disponibilizar ao dono da obra instrumentos de prevenção que lhe permitam cumprir com
o estabelecido na lei em vigor;
- Aconselhar o dono da obra em todos os domínios considerados, tendo em vista a sua
correcta integração no sistema de relacionamento estabelecido com os diversos
intervenientes;
- Assegurar o relacionamento do dono da obra com entidades públicas, em particular a
Inspecção de Trabalho;
- Assegurar, em representação do dono da obra, a coordenação de Segurança e Saúde
quer em fase de projecto, quer em fase de obra;
- Desenvolver para as entidades empregadoras, actividades correctas de prevenção com
vista à obtenção de elevados níveis de segurança, de acordo com metodologias
adequadas, que se reportem a princípios gerais de prevenção.
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LEGISLAÇÃO APLICÁVEL
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ORGANIGRAMA DA OBRA
Neste caso o organigrama é do tipo piramidal, em que no topo está o primeiro responsável da
Empresa adjudicatária da Obra cujas coordenadas de localização e de diálogo devem ser, de
todos, conhecidas.
Directamente ligado ao primeiro responsável está o encarregado da Obra que dirige o pessoal da
Empresa e coordena e fiscaliza todo o pessoal interveniente na Obra, nas empresas
subempreitadas que se vão contratando e que fornecem a maioria da mão de obra.
Assim teremos:
ENCARREGADO
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Cada interveniente na obra, individualmente ou pessoa jurídica deverá preencher uma ficha
identificadora com os elementos principais para a sua localização.
Cada uma das empresas contratadas tem o dever de providenciar os vários dispositivos e
equipamentos necessários para a execução em segurança dos trabalhos que lhe foram
contratados.
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O adjudicatário da obra, deverá constituir uma Comissão de Segurança constituída, pelo menos,
por:
Coordenador de Segurança da Obra
Técnico de Segurança da Obra
Encarregado da Obra
Representante de cada Empreiteiro
Técnico Responsável pela Obra
NOTA: O coordenador de segurança e o técnico de segurança poderá ser apenas uma entidade
e cumular o exercício das duas funções.
Esta Comissão deverá reunir-se regularmente, com uma frequência tanto maior quanto maior for
a frequência de acidentes, iniciando-se com uma periodicidade de 3 em 3 meses. Em cada
reunião, serão discutidos e analisadas eventuais ocorrências de acidentes, através das
respectivas participações fazendo um relatório das circunstâncias em que o mesmo ocorreu e
tomando as necessárias precauções que evitem a sua repetição.
Sempre que se justificar dada a gravidade e/ou frequência do mesmo tipo de acidente e/ou do
mesmo tipo de causa, a Comissão deverá elaborar medidas específicas sobre o caso,
divulgando e/ou fazendo acções de formação a todos os que corram tal risco. Apresenta-se em
anexo um plano de registos de Acidentes e Modelos de Participação.
Para a dinamização e análise da Segurança na obra as reuniões que se fizerem sobre essa área
deverão debruçar-se sobre:
Cada reunião deverá ter uma acta, rubricada em livro próprio, em que o autor será o Técnico de
Segurança.
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HORÁRIO DE TRABALHO
O horário de trabalho que deverá ser facultado pelo empreiteiro, deverá ser afixado em local
vísivel, aconselhando-se que seja afixado no contentor escritório de apoio à obra. Ver nota anexo
A.
EMPREITEIROS
Para além do registo pedido em ficha própria do n.° da apólice de seguro de cada empreiteiro,
deverão ser arquivadas em local adequado e para consulta as fotocópias das apólices de seguro
de cada empreiteiro dentro da sua validade, Estas antes de serem arquivadas deverão ser
analisadas pelo Técnico de Segurança ou pelo Encarregado, que alertará sobre qualquer
irregularidade, a qual deverá ser prontamente resolvida.
Este Plano de Segurança e Saúde contem várias referências às obrigações dos empreiteiros a
contratar ou contratados. Aconselha-se que tais obrigações sejam postas no próprio contrato de
adjudicação da empreitada, com a mesma importância que uma conferência de factura, de modo
a que o Dono da Obra mantenha um ascendente decisivo sobre esta matéria.
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PROJECTO DE ARQUITECTURA
Trata-se de um projecto tradicional, sendo com base no mesmo, que serão definidos à partida,
os métodos construtivos e materiais mais indicados para a execução da Obra.
PROJECTO DE ESTABILIDADE
A execução da estrutura poderá envolver, para além dos equipamentos normais de uma obra e
que mais adiante se descriminam com os aspectos particulares a tomar em consideração,
nomeadamente o recurso a uma retro-escavadora e a existência oportuna de andaimes, temas
sobre o qual serão abordados mais adiante.
Os restantes projectos (águas, esgotos, electricidade, etc) não são alvo de especial atenção,
dado que não apresentam um recurso de equipamentos, que possam envolver riscos especiais e
com gravidade para a saúde colectiva dos trabalhadores.
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PLANO DE TRABALHOS
1. Escavação
8. Rebocos exteriores
9. Betonilhas de regularização
15. Impermeabilizações
16. Pinturas
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ESTALEIRO
Disposições gerais
Sendo a construção de uma moradia da habitação uma obra de pequenas proporções, não se
justifica, na maior parte das vezes as recomendações e disposições que se mencionam neste
texto, todavia podendo encarar-se a hipótese de o empreiteiro ter outras obras no local e que
aumentem as proporções globais do estaleiro, ficam desde já, enunciados todos os aspectos a
levar relevantes a ter em consideração.
Na prevenção de incêndios devem colocar-se extintores nos locais mais críticos, tais como:
depósito de combustíveis ou gerador, ferramentaria, escritórios, dormitório, o agente extintor
dependerá do tipo de fogo possível em cada local.
Sendo certo que a informação tem papel preponderante, colocar-se-á de forma criteriosa,
sinalização de segurança (equipamentos de protecção individual, aviso de perigos e de
interdição, etc., ) que evidencie de forma rápida e inteligível, as situações susceptíveis de
provocar acidentes, quer a nível de sinalização interna da obra, quer a nível de sinalização
rodoviária, caso se revele necessária.
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Movimentação do pessoal
Movimentação de máquinas
Deslocação de inertes
Deslocação de azulejos
Deslocação de carpintarias
Deslocação de serralharias
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Disposições específicas:
Todo o estaleiro onde se desenvolva a obra deverá estar devidamente cercada com qualquer
meio que impeça o acesso livre à obra, excepto durante a sua paralisação, que deverá estar
fechada.
Na porta de acesso deverão ser colocados os avisos de sinalização impostos por lei e a que se
fará referência em devido tempo.
Todo o equipamento accionado por motor eléctrico deve estar provido de linha de terra e
protecção diferencial. Serão proibidas ligações que não disponham do conjunto "ficha/tomada".
Em quaisquer circunstâncias deverá a instalação eléctrica respeitar as prescrições de Segurança
do R.S.I.U.E.E.
Os equipamentos com motor de combustão interna não poderão ser abastecidos enquanto o
motor estiver em funcionamento.
Os veículos que habitualmente circulem dentro da obra, devem dispor de sinal sonoro de
marcha-atrás.
Os dispositivos de protecção mecânica das máquinas ligeiras, quando existirem, não poderão ser
removidas.
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Movimentação de Cargas
• Manual
Sempre que possível, deve ser eliminada a movimentação manual de cargas que,
reconhecidamente possam provocar lesões dorso-lombares. Nos casos que se revelem difíceis
de controlar, o peso por pessoa não deverá exceder os 30 Kg
• Mecânica
Os veículos pesados devem estar munidos com um dispositivo de aviso sonoro, quando em
manobras de marcha-atrás. Excluem-se, desta obrigação, aqueles que se desloquem
ocasionalmente ao Estaleiro.
Todos os dispositivos de segurança - eléctricos e/ou mecânicos - devem estar em perfeito estado
de funcionamento.
Importante: em caso algum será permitido ficarem cargas suspensas, de um dia para
outro, devendo a grua ficar destravada nas horas mortas (p. ex. noite).
Carros de mão - as rodas deste tipo de equipamento não devem proporcionar atritos
indesejáveis. Recomenda-se manutenção adequada.
Não deverá acumular-se materiais ou pessoas na mesma zona, repartindo-se deste modo as
cargas.
Não será permitido vencer desníveis superiores a 3 metros com o apoio de escadas de mão;
estas deverão ser robustas, com patins encastrados e não pregados. Outros tipos de escadas a
utilizar, para vencer desníveis superiores a 5 metros, terão obrigatoriamente patamares em cada
lanço de 3 metros.
Comportamento do Pessoal
Qualquer empresa ou um trabalhador, que pela a sua actuação ou atitude ponha em causa a
segurança colectiva dos restantes, pode ser alvo de afastamento compulsivo da obra.
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INSTALAÇÕES SOCIAIS
Administrativas
Conforme já se disse atrás deverá existir um espaço para os Serviços Técnicos (arquivo e
consulta de desenhos e escritório do encarregado), onde deverá existir uma caixa de primeiros
socorros.
Na instalação deverá ser colocado um quadro bem visível onde constem os números de telefone
(se possível com os telemóveis pessoais) e outros meios de contacto fácil, dos auxílios naturais
para segurança e dos principais intervenientes da obra a saber:
Hospital
Companhia de Seguros
Encarregado
Bombeiros
Polícia de Segurança
Polícia Judiciária
Farmácias
Dono da Obra
Empreiteiros
Serviços Municipalizados
EDP
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Câmara Municipal
Instalações sanitárias
Instalações sociais
A obra não justifica estas instalações, quando muito um local de ferramentaria para guarda de
ferramentas mais valiosas e que perdurem vários dias na obra.
À entrada da obra
Na porta do quadro eléctrico principal a ser feito com observância de todos os cuidados técnicos
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• uma caixa de primeiros socorros devidamente equipada com, pelo menos, os artigos
mencionados neste Relatório e mantê-la permanentemente abastecida, limpa e facilmente
acessível.
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SINALIZAÇÃO
No acesso natural à obra devem estar bem visíveis afixados os seguintes sinais:
Dado o facto do Edifício estar inserido numa Urbanização toda a ser construída pouco se justifica
que individualmente se aponham sinais limitadores de velocidade de obra, todavia se verificar a
sua necessidade, estes deverão ser postos limitando a velocidade para um máximo de 10 km/h.
MEDIDAS PREVENTIVAS
Os riscos inerentes à realização da obra em causa e modo de os evitar e se tal não for possível,
pelo menos o modo de os prevenir e diminuir.
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No caso de dificuldade ou inadequação na aplicação das normas previstas, por parte de algum
empreiteiro, este deverá propor uma solução alternativa aos técnicos responsáveis e
intervenientes na obra, com principal destaque para o autor do Plano de Segurança e Saúde de
modo a que sejam analisadas, as referidas normas, que deverão ser igualmente seguras, ou
então deverão ser eliminada a solução alternativa do empreiteiro com manutenção da norma
prevista.
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RISCOS POTENCIAIS
Os risco potenciais, estão à partida directamente ligados a qualquer tipo de actividade ou tarefa a
executar na obra, as quais se resumem a:
- Escavação
- Execução de estrutura
- Execução de alvenarias
- Abertura de roços
- Enfiamentos de electricidade
- Redes de águas e esgotos
- Betonilhas de regularização
- Rebocos interiores de paredes e tectos
- Colocação de azulejos
- Colocação de loiças
- Assentamento de portas
- Rebocos exteriores
- Abertura de algum roço e corte de alguma massa
- Assentamento de caixilharia
- Colocação de pavimentos
- Colocação de rodapé
- Impermeabilização
- Pinturas
- Limpezas finais
1. Escavação
2. Execução de estruturas
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4. Assentamento de caixilharia
6. Pinturas
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1. Escavação
Sempre que a escavação seja feita tendo em vista a realização de qualquer trabalho dentro da
valas abertas em que o pessoal tenha de ficar dentro das mesmas, sobre o risco de um eventual
desmoronamento, será necessário um plano de entivação que impeça o respectivo
desmoronamento. O plano de entivação deverá ter em consideração as características do
terreno, tais como, ângulo de atrito interno, granulometrias, compactação, variação consoante os
vários graus de humidade, etc e a altura da vala a abrir.
Na vala deve ser considerada a saída da mesma com escadote robusto, bem fixado e em lugar
facilmente acessível. Todos os trabalhos de escavação deverão ser executados em equipa, com
pessoal no exterior, em que estes possam intervir imediatamente em caso de emergência.
2. Execução de Estrutura
As vigas e lajes serão cofradas com estrutura mista (madeira e ferro) e devidamente escoradas
com prumos metálicos.
As cofragens terão resistência suficiente para suportar as cargas que se prevê virem a estar
sujeitas.
As cofragens serão concebidas de modo a que todas as fases do trabalho associadas à sua
utilização tenham um processamento que garanta as condições de segurança do pessoal nelas
envolvido. Assim, cada situação de utilização será previamente analisada e concebida de modo a
concretizar esse objectivo.
Da mesma forma que durante a montagem das cofragens, os trabalhos serão chefiadas por
pessoa competente e responsável. Durante a descofragem, este trabalhador zelará pela
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arrumação conveniente dos materiais após cada utilização, garantindo a ordem e limpeza da
respectiva zona de trabalhos.
Se o transporte das peças for efectuado manualmente, os trabalhadores deverão, para além do
uso dos meios individuais de protecção, proteger em particular os ombros.
As peças de armadura serão concebidas com o tamanho e peso adequado, de modo a permitir
a sua fácil colocação na obra.
Se o transporte das peças for efectuado com a grua, o sentido de rotação desta deve ser tal que
não passe na prumada de trabalhadores que se encontrem a exercer as suas funções.
Todas as manobras de descarga e colocação do ferro na obra serão dirigidas por um trabalhador
experiente neste tipo de trabalhos.
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Nos locais de betonagem e sempre que se certifique a necessidade da sua utilização por
trabalhadores não directamente envolvidos nessa actividade, serão criadas zonas de circulação
e acesso devidamente sinalizadas.
Quando os trabalhos a executar exijam o auxílio de andaimes, estes devem ser munidos de
guarda cabeças e guarda corpos, e caso confinem com a via publica, deverão ter rede de
protecção.
Em primeiro lugar a maceta deve estar bem fixada ao cabo de modo a não desencaixar, com o
perigo inerente de uma peça metálica com algum peso "voar" a velocidade elevada para um local
incerto. Não deverá ser usado o martelo comum para trabalhar com a ponteira e aconselha-se o
uso de luvas protectoras grossas, na mão que sustém o ponteiro.
A ponteira deve estar suficientemente afiada e a cabeça oferecer uma boa superfície para a
percussão.
No caso do trabalho ser feito debaixo para cima dever-se-á usar óculos não estilhaçáveis.
Por vezes o corte de massas e finalização de ajustes de aberturas implica o uso de martelos
eléctricos, que tais como todas as outras ferramentas deverão estar em perfeitas condições de
funcionamento aqui com particular atenção para a fixação do ponteiro e existência de fio de terra.
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4. Assentamento de caixilharia.
Aqui importa referir os cuidados a ter com as rebarbadoras, aspectos já mencionados atrás e que
aqui se dão como reproduzidos, bem como evitar a inalação das poeiras resultantes do corte das
peças sendo aconselhável o uso de semi-máscaras filtros de ar.
6. Pinturas
É de particular importância a pintura das fachadas com uso de andaimes e aqui se reproduz o
que ficou dito sobre rebocos exteriores.
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No caso comum de serem usados escadotes estes devem ser robustos com degraus de madeira
sem nós, embutidos nas pernas do escadote, com resistência para um peso de 150 Kg no
degrau, com pernas prolongadas sem degraus na parte superior para servir de apoio na saída do
escadote.
Também pontões vencendo vãos, normalmente entre o exterior e o interior sobre a escavação
feita deverão ser calculados para resistir a uma solicitação de 200 kg/m2 e terem, pelo menos de
um lado, corrimão.
Manter todas as aberturas protegidas com defesas de protecção horizontais em madeira a 1,50m
(aconselhável) de altura, com um mínimo de 1,20m.
Sensibilizar todo o pessoal para o uso permanente dos adequados Equipamentos de Protecção
Individual à especificidade da tarefa que executa.
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Luvas em PVC;
Protectores auriculares;
Fatos impermeáveis;
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FERRAMENTAS USUAIS
Não deverá ser tolerada sequer a existência quanto mais o uso em obra de qualquer ferramenta
em mau estado de conservação sendo que todos os intervenientes deverão fazer uma vistoria às
ferramentas que têm consigo observando vários pontos passíveis de provocar acidentes como
ferramentas mal encabadas, lascadas; sendo eléctricas, com fichas deterioradas ou inexistentes,
sem protecção de terra, rebarbadoras sem protecção de disco, discos de qualidade suspeita,
luvas rotas, arneses de má qualidade, ganchos sem fecho, vibradores sem protecção adequada.
A utilização de equipamentos especiais normalmente não previstos só deverá ser feita após
aprovação do Técnico de Prevenção a ser dada por escrito no Livro de Obra, nomeadamente
andaimes onde haverá especial atenção não existência de guarda costas, guarda rodapés,
fixações dos andaimes e das tábuas de sustentação dos andaimes.
Os andaimes e guarda corpos deverão estar com os seus apoios convenientemente assentes em
peças de madeira que transmitam ao solo uma tensão que não ultrapasse os limites do terreno
considerando a possibilidade do mesmo estar com elevado teor de humidade. Cada apoio de
andaime deverá ser cuidadosamente inspeccionado para que não haja perigo de assentamento e
estar convenientemente nivelado.
As peças verticais não mais afastadas do que 2 metros entre si, devem encaixar-se
perfeitamente e devem ser escoradas diagonalmente com peças próprias para o efeito entre si.
Pelo menos cada 6 metros, se não houver restrição superior por parte do fornecedor dos
andaimes, estes deverão ser escorados ao prédio num comprimento inferior a 6 metros. Este
escoramento deve ser feito a elementos resistentes, tais como alvenarias ou betão.
Os andaimes deverão ter um guarda costas proporcionado por uma defesa a 0.9 m de altura que
impeça alguma queda acidental. Recomenda-se a colocação de uma Segunda tábua a 45 cm de
altura. Também deverão ter uma peça convenientemente fixada com cerca de 15 cm de altura
que colocado como um rodapé (guarda-cabeças) impeça a queda acidental de qualquer
ferramenta ou peça por arrasto na "tábua de andaime".
Os andaimes não deverão estar muito afã stados (máximo 45 cm) das paredes a tratar. Se a
distância for superior a 20 cm deverão ser aplicados na face interna do andaime guarda-corpos e
guarda-cabeças de modo a que esse afastamento possa permitir a queda acidental de qualquer
ferramenta ou peça por arrasto na "tábua de andaime". Nos recortes do prédio em que o
afastamento seja inevitável será construída uma solução que feche tal espaço.
A montagem bem como a desmontagem dos andaimes só deverá ser feita com pessoal
qualificado completamente ciente das especificações do fornecedor.
O acesso aos vários pisos deverá ser feito por torre com escada provida de corrimão e patins. A
estrutura desta torre pode ser feita com igual equipamento do andaime, isto é sistema Kwik ou de
tubo e braçadeiras.
Para andaimes de alturas superiores as exigências são mais severas mas que não se aplica ao
presente caso.
Todos os equipamentos devem ser sujeitos a inspecções e revisões periódicas a serem anotadas
em fichas específicas.
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PREVENÇÃO COLECTIVA
Prevenção, significa ter em atenção a factos previsíveis de modo a alterar a sua probabilidade de
ocorrência e a sua gravidade.
1. Vedação da obra.
2. Protecções de vãos.
3. Sinalização de segurança.
5. Escoramentos.
6. Entivações.
7. Cimbres.
9. Iluminação auxiliar.
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17. Redes.
Nota: As escadas em alumínio mas, sendo em madeira, deverão ser executadas seguindo as
boas normas de construção, isto é, os degraus deverão ser inseridos nas pernas; desempenadas
e isentas de nós ou outros pontos fracos. Os passadiços deverão ter um mínimo de 60 cm de
largura e corrimão de ambos os lados.
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PREVENÇÃO INDIVIDUAL
Trata-se de equipamento de defesa e de uso individual para riscos prevalecentes para além da
prevenção colectiva.
1. Capacetes
2. Luvas
3. Fatos impermeáveis
4. Fatos anti-fogo
5. Máscaras simples
8. Auriculares
11. Arneses
16. Aventais
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No caso do capacete, Equipamento de Protecção Individual mais comum, este poderá ter várias
cores que poderão distinguir hierarquias e/ou actividades.
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Por outro lado será de referir factores materiais que potenciam o risco. São eles:
Iluminação insuficiente.
Ausência de limpeza.
Desorganização da obra.
Defeitos no projecto.
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Haverá que se dar cumprimento ao Dec.Lei n°7/95 pelo que os empreiteiros deverão entregar ao
Director da Obra fotocópia do Relatório Médico anual comprovativo do benefício dos Serviços de
Medicina no Trabalho por parte dos seus trabalhadores.
Em conformidade com o Art.° 14° do DI.n.° 26/94 de 1 de Fevereiro. O médico de trabalho deve
disponibilizar 1 hora por mês por cada 10 trabalhadores presentes na obra.
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ACIDENTE
Em caso de acidente e na suposição que ele justifica cuidados médicos imediatos (o que deve
ser sempre a primeira opção) dever-se-á, mantendo a serenidade, telefonar para o 112.
Seguidamente deverá ser alertado o autor deste Plano de Segurança e Higiene (JAIME MANUEL
DA SILVA CANAS FALCA, (telefone 91 847 22 11) bem como o Técnico Responsável pela Obra
e o Coordenador de Segurança em Obra.
Para todos os acidentes, independentemente da sua gravidade, deverá ser feito um inquérito
registando-se todas as informações relevantes que permitam uma análise detalhada dos
mesmos. Sugere-se em anexo uma ficha de registo de participação de acidente.
Não tocar nem deixar tocar na vítima, excepto os técnicos de saúde, não dar nada para ingerir ou
beber e proteger a vítima
• Nome da vítima.
• Natureza do acidente.
Todos os alarmes deverão ser dados progressivamente e de modo a não suscitar dúvidas.
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ESTATÍSTICA DE ACIDENTES
As fichas de registo mencionadas atrás habilitarão uma estatística a ser feita no final do mês em
que se observou sinistralidade a qual será dada à Direcção da obra juntamente com os relatórios
de vistoria efectuados pelo Técnico de Prevenção durante o período do último acidente ao mais
recente, isto conforme já ficou dito mais atrás.
O número de intervenientes e a fase em que se encontra a obra não justifica maior análise.
Seria conveniente que, pelo menos um, trabalhador presente tivesse formação em primeiros
socorros.
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INCÊNDIO
Dado que a obra está a cerca de 2000m da Associação de Bombeiros Sapadores de Setúbal,
prevê-se que exista facilidade na intervenção dessa corporação, em caso de sinistro.
Verificar sempre a existência das condições e colocação, nos locais apropriados os vários
dispositivos para a luta contra os incêndios, que em caso de incêndio:
VISITANTES
Não deverá haver visitas de estranhos à obra sem acompanhamento. Aos visitantes deverá ser
distribuído um capacete de protecção.
_____________________
(Jaime Falca Eng.º Civil)
(Membro nº 39131 da O.E.)
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Pinças 2 unidades
Cetavlon 1 embalagem
Betadine 1 embalagem
Colírio 1 embalagem
1
Esta caixa deverá estar em recinto onde haja sabonete e um dispositivo com água potável
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HOSPITAL -_______________
EDP -_______________
ENCARREGADO -_______________
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- Aterro
- Descargas eléctricas - Verificar o estado de conservação do
cabo de alimentação
- Proceder à limpeza diária do vibrador
- Acondicionamento correcto c/
transporte
- Queda de materiais dos tubos de drenagem
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- Escoramento
- Quedas em altura - Apoio de plataformas de trabalho c/ as
respectivas protecções
- Quedas mesmo nível
- Correcto armazenamento e/ou
evacuação de retalhos
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- Limpeza de
Painéis - Protecção de bordaduras de lajes e
- Quedas em altura Negativos
- Manuseamento
de escoras
- Arrumação, ordem e limpeza da frente
- Arrumação e - Quedas mesmo nível de trabalho
limpeza das
Frentes
- Delimitação de áreas de perigo
- Quedas inesperadas
da cofragem - Seguir um programa coerente de
Descofragem
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- Assentamento
de blocos - Quedas mesmo nível - Arrumação do local de trabalho
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ANEXO I
PARTICIPAÇÃO DE ACIDENTE
Acidentado: Data / /
Entidade empregadora:
Medidas tomadas
Conhecimento dado a
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ANEXO II
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ANEXO III
FOLHA DE ALTERAÇÕES/REVISÕES
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Intervenientes: Data / /
-
-
-
-
ASSUNTO:
RESUMO:
DECISÕES:
Verificado/Aprovado
Assinatura Nome Função
ANEXO IV
1. DO PROJECTO
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1.1. ARQUITECTURA
1.1.1. Nome
1.1.2. Morada
1.1.3. Telefone: Fax:
1.2. ESTABILIDADE
1.2.1. Nome
1.2.2. Morada
1.2.3. Telefone: Fax:
1.3. ELECTRICIDADE
1.3.1. Nome
1.3.2. Morada
1.3.3. Telefone: Fax:
1.4. INCÊNDIO
1.4.1. Nome
1.4.2. Morada
1.4.3. Telefone: Fax:
1.5. ÁGUAS
1.5.1. Nome
1.5.2. Morada
1.5.3. Telefone: Fax:
1.6. ESGOTOS
1.6.1. Nome
1.6.2. Morada
1.6.3. Telefone: Fax:
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ANEXO V
2. DA OBRA:
2.2.1. Nome
2.2.2. Morada
2.2.3. Telefone: Fax:
2.2.4. Contribuinte
2.2.5. Representante na obra Telemóvel
2.2.6. Director técnico Telemóvel
2.2.7. Encarregado geral Telemóvel
2.3. Fiscalização
2.3.1. Nome
2.3.2. Morada
2.3.3. Telefone: Fax:
2.3.4. Representante na obra Telemóvel
2.3.5. Contribuinte:
2.4.1. Nome:
2.4.2. Morada:
2.4.3. Representante na obra:
2.4.4. Contribuinte :
58
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3. DA EMPREITADA
3.1.1. Nome
3.1.2. Morada
3.1.3. Telefone: Fax:
3.1.4. Contribuinte
3.2.1.1.Nome : Morada
3.2.1.2.Telemóvel
4. DO SEGURO
4.2. Tel:
2 *cobrindo os riscos inerentes e cobrindo a empreitada em causa, o que deve ser verificado pelo adjudicatário na altura
da consignação da empreitada preenchendo esta ficha. Para tanto envia-se, em e-mail, esta e outras páginas necessárias
ou, no caso de não haver email, uma disquete 59
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Sinal Significado/Recomendações
PROIBIÇÃO DE FUMAR
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Sinal Significado/Recomendações
TROPEÇAMENTO
Está colocado nos locais onde, temporariamente
ou permanentemente, os pavimentos têm por
exemplo saliências(tubos, cavilhas, parafusos,
aberturas no pavimento, etc)
CARGAS SUSPENSAS
SUBSTÂNCIAS NOCIVAS OU
IRRITANTES
SUBSTÃNCIAS TÓXICAS
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Sinal Significado/Recomendações
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Esta sinalização emprega-se vulgarmente em manobras com gruas quando na deslocação de cargas em
locais fora da visibilidade do operador da grua.
Gestos de Carácter Geral
Início (atenção;
comando assumido) Stop (interrupção; Fim (das operações)
fim do movimento)
Movimentos Verticais
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