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Nome: Rafael Gonzaga Mariano da Silva

Relatório da Aula do dia 8 Maio

Na aula de orientação filosófica, do dia 8 de maio, se estudou acerca das hipóteses


contidas no livro “As Revoluções dos Orbes Celestes”, de Nicolau Copérnico. Leitura que foi
auxiliada em alguns momentos pelo artigo “A distinção entre a cosmologia aristotélica e a
astronomia ptolomaica”, escrito por Claudemir Roque Tossato. Durante o curso houve
reflexões sobre a tradução de textos antigos, especialmente o de Copérnico, e de filósofos
anteriores a Kant. Os quais trazem neles mesmos conceitos próprios do período em que eles
foram redigidos, e por isso, deve-se ter muito cuidado ao traduzi-los à nossa época.

A classe começou com uma breve apresentação de Copérnico, que nasceu em 1473, e
dos receios que teve antes de publicar sua obra, pois não queria exaltar os ânimos das
autoridades católicas. O astrônomo defendia uma análise dos movimentos celestes por meio
de artifícios matemáticos, ou seja, o uso de cálculos à predição de tais. Ao contrário da física
aristotélica, que se preocupava com a geração e corrupção, perfazendo um estudo qualitativo
dos elementos terrestres e explicações mecânicas do mundo celeste que tinha uniformidade,
circularidade e era imutável, visto que era constituído de quintessência.

Em aula se conversou a respeito do Pequeno Comentário publicado por Nicolau


Copérnico em 1514, no qual, pela primeira vez, alguém reuniu física e matemática (cálculos)
para explicar um universo heliocêntrico. No entanto, a Reforma Protestante (1517) e a
Inquisição (1542), figuravam como um período pouco propício para contestar o entendimento
da época, que a terra estava no centro universal e havia uma hierarquia, que estava lá desde
Aristóteles, que dava sentido a isso.

Além dessa modificação na disposição dos orbes celestes, Copérnico propunha


misturar a física com a matemática, mexendo no cosmo e na ordem hierárquica dos saberes
que prevalecia desde a antiguidade. Essa aproximação entre a predição dos movimentos dos
corpos celestes com a matemática; desrespeitava o modelo aristotélico. Como ensinado em
aula, o logos (Ratio) tratava sobre a ordenação vigente no universo, que organizava dos
saberes ao mundo celeste.

Durante o curso, também se falou, sobre o epiciclo que remete ao movimento de


Vênus ao redor do sol e de sua aparência, que muda de acordo com os movimentos, pois,
quando está no Apogeu o planeta se aproxima, e ao invés disso, no Perigeu esse se manifesta
de modo mais distante para os terráqueos. Por último, ficou combinado que na aula vindoura,
discutir-se-á sobre o prefácio do livro de Copérnico dedicado ao Papa Paulo III.
Resumidamente, na aula do dia 8, se deu os primeiros passos à compreensão do contexto em
que a obra de Copérnico foi publicada e das consequentes indecisões dele, a mudança de
paradigma da cosmologia aristotélica à astronomia matemática, e algo sobre a disposição dos
orbes celestiais descoberto em razão da nova astronomia de predição baseada em cálculos
proposta por ele.

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