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Corrupção

comportamento fraudulento e desonesto

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Índice de Percepção de Corrupção em 2013

Corrupção ou corrompimento, em
sentido lato, corresponde à ideia de
decomposição. Na esfera das relações
humanas em particular, está relacionado
ao subornoː[1] ato ou efeito de se
corromper, oferecer algo para obter
vantagem em negociata onde se
favorece uma pessoa e se prejudica
outra. Busca oferecer ou prometer
vantagem indevida a qualquer pessoa,
para determiná-lo a praticar, omitir ou
retardar ato de ofício, conforme o artigo
333 do Código Penal brasileiro de
1940.[2]

Segundo Calil Simão, é pressuposto


necessário, para instalação da
corrupção, a ausência de interesse ou
compromisso com o bem comum. "A
corrupção social ou estatal é
caracterizada pela incapacidade moral
dos cidadãos de assumir compromissos
voltados ao bem comum. Vale dizer, os
cidadãos mostram-se incapazes de fazer
coisas que não lhes tragam uma
gratificação pessoal".

Entre os crimes contra a administração


pública previstos no Código Penal
Brasileiro, estão o exercício arbitrário ou
abuso de poder, a falsificação de papéis
públicos, a má-gestão praticada por
administradores públicos, a apropriação
indébita previdenciária, a lavagem ou
ocultação de bens oriundos de
corrupção, emprego irregular de verbas
ou rendas públicas, contrabando ou
descaminho, a corrupção ativa e passiva,
entre outros.[3]

Etimologia
"Corrupção" vem do termo latino
corruptione,[4] junção das palavras cor
(coração) e rupta (quebra,
rompimento).[5]
Escalas de corrupção
Stephen D. Morris,[6] um professor de
política, escreve que a corrupção política
é o uso ilegítimo do poder público para
beneficiar um interesse privado. O
economista Ian Senior[7] define a
corrupção como uma ação para (a)
fornecer secretamente (b) um bem ou
um serviço a um terceiro (c) para que ele
ou ela possa influenciar determinadas
ações que (d) beneficiem o corrupto, um
terceiro ou ambos (e) em que o agente
corrupto tem autoridade. Daniel
Kaufmann,[8] economista do Banco
Mundial, estende o conceito para incluir
a "corrupção legal", em que o poder é
abusado dentro dos limites da lei -
aqueles com poder geralmente têm a
capacidade de fazer leis para sua
proteção. O efeito da corrupção na
infraestrutura é aumentar os custos e o
tempo de construção, diminuir a
qualidade e diminuir o benefício.[9]

A corrupção pode ocorrer em diferentes


escalas. A corrupção varia de pequenos
favores entre um pequeno número de
pessoas (pequena corrupção),[10] à
corrupção que afeta o governo em
grande escala (grande corrupção) e à
corrupção que é tão prevalente que faz
parte da estrutura cotidiana da
sociedade, incluindo a corrupção como
um dos sintomas do crime organizado.

Pequena corrupção

A "pequena corrupção" ocorre em uma


escala menor e ocorre no final da
implementação dos serviços públicos
quando os funcionários públicos se
encontram com o público. Por exemplo,
em muitos lugares pequenos, como
escritórios de registro, estações de
polícia e muitos outros setores privados
e governamentais.

Grande corrupção
A "grande corrupção" é definida como a
corrupção que ocorre nos níveis mais
altos do governo de uma maneira que
requer uma subversão significativa dos
sistemas políticos, legais e econômicos.
Tal corrupção é comumente encontrada
em países com governos autoritários ou
ditatoriais, mas também naqueles que
não possuem o policiamento adequado
da corrupção.[11]

O sistema governamental em muitos


países é dividido em ramos legislativo,
executivo e judiciário na tentativa de
fornecer serviços independentes menos
sujeitos à grande corrupção devido à sua
independência um do outro.[12]
Corrupção sistêmica

"Corrupção sistêmica" (ou "corrupção


endêmica") [13] é a corrupção, que é
principalmente devido às fraquezas de
uma organização ou processo. Pode ser
contrastada com funcionários ou
agentes individuais que atuam de forma
corrupta dentro do sistema.

Fatores que incentivam a corrupção


sistêmica incluem incentivos
conflitantes; poderes discricionários (isto
é, sem limites); poderes monopolísticos;
falta de transparência; baixos salários e
uma cultura de impunidade.[14] Os atos
específicos de corrupção incluem
"suborno, extorsão e desfalque" em um
sistema em que "a corrupção se torna a
regra e não a exceção".[15] Os estudiosos
distinguem entre corrupção sistêmica
centralizada e descentralizada,
dependendo de qual nível de corrupção
estatal ou governamental ocorre; em
países como os estados pós-soviéticos
ocorrem ambos os tipos.[16]

Alguns estudiosos argumentam que


existe um dever dos governos ocidentais
de lutar contra a corrupção sistemática
dos governos dos países
subdesenvolvidos.[17][18]

Tipos de corrupção
Uma das formas mais comuns em que
se pode classificar as corrupções é a
divisão entre corrupção ativa e passiva.
A corrupção ativa ocorre quando se
oferece vantagem indevida a um
funcionário público em troca de algum
benefício.[19] Por outro lado, a corrupção
passiva só pode ser praticado por
funcionário público. O simples ato de
oferecer proposta ilícita é o suficiente
para caracterizar o crime, não sendo
necessário que o outro aceite.[20]

A expressão "corrupção sistêmica" é


utilizada quando a prática de corrupção
se torna generalizada e abrange diversos
setores da sociedade, principalmente o
governo e grandes empresas, de forma
que a prática se torne rotineira ou
normal. Em outras palavras, é quando a
corrupção se torna parte do sistema.[21]
Um quadro de corrupção sistêmica se
tornou evidente no Brasil devido às
descobertas de grandes esquemas de
corrupção, apurados pela Polícia Federal
do Brasil, no âmbito da Operação Lava
Jato.[22]

Há também a corrupção desportiva.[3]

Corrupção e crescimento
econômico
A corrupção está fortemente e
negativamente associada à participação
do investimento privado e, portanto,
reduz a taxa de crescimento
econômico.[23]

A corrupção reduz os retornos das


atividades produtivas. Se os retornos
para a produção caírem mais
rapidamente do que os retornos às
atividades de corrupção e busca de
renda, os recursos fluirão de atividades
produtivas para atividades de corrupção
ao longo do tempo. Isso resultará em um
menor estoque de insumos produtivos,
como o capital humano em países
corrompidos.[23]

A corrupção cria a oportunidade de


aumentar a desigualdade, reduz o
retorno das atividades produtivas e,
portanto, torna as atividades de rent-
seeking e corrupção mais atrativas. Esta
oportunidade para aumentar a
desigualdade não só gera frustração
psicológica para os mais desfavorecidos,
mas também reduz o crescimento da
produtividade, o investimento e as
oportunidades de emprego.[23]

Causas de corrupção
De acordo com o estudo Causes and
Effects of Corruption: What Has Past
Decade's Empirical Research Taught Us? a
Survey de 2017, os seguintes fatores
foram atribuídos como causas de
corrupção:[24]

Níveis mais altos de monopolização


do mercado e política
Baixos níveis de democracia, fraca
participação civil e baixa transparência
política
Níveis mais elevados de burocracia e
estruturas administrativas ineficientes
Baixa liberdade de imprensa
Baixa liberdade econômica
Grandes divisões étnicas e altos níveis
de favoritismo de grupo
Desigualdade de gênero
Baixo grau de integração na economia
mundial
Grande tamanho do governo
Baixos níveis de descentralização do
governo
Ex-colônias francesas, portuguesas ou
espanholas mostraram ter maior
corrupção do que as antigas colônias
britânicas
Riqueza de recursos
Pobreza
Instabilidade política
Direitos de propriedade fracos
Contágio de países vizinhos corruptos
Baixos níveis de educação
Baixo acesso à Internet

Prevenção de corrupção

R. Klitgaard[25] postula que a corrupção


ocorrerá se o ganho corrompido for
maior que a penalidade multiplicada pela
probabilidade de ser pego e processado:

Ganho pela corrupção > Penalidade ×


Probabilidade de ser pego e processado

O grau de corrupção será, então, uma


função do grau de monopólio e discrição
(poder sem limites) para decidir quem
deve obter o quanto, por um lado, e o
grau em que esta atividade é
responsabilizável e transparente, por
outro lado. Ainda assim, essas equações
(que devem ser entendidas de forma
qualitativa e não quantitativa) parecem
não ter um aspecto: um alto grau de
monopólio e discrição acompanhado de
um baixo grau de transparência não leva
automaticamente a corrupção sem
qualquer fraqueza moral ou integridade
insuficiente. Além disso, as baixas
penalidades em combinação com uma
baixa probabilidade de ser capturado
apenas levam à corrupção se as pessoas
tendem a negligenciar a ética e o
compromisso moral. A equação original
de Klitgaard foi, portanto, alterada por C.
Stephan[26] para:
Grau de corrupção = Monopólio +
Discrição – Transparência – Moralidade

Segundo Stephan, a dimensão moral tem


um componente intrínseco e extrínseco.
A componente intrínseca refere-se a um
problema de mentalidade, o componente
extrínseco a circunstâncias externas
como pobreza, remuneração inadequada,
condições de trabalho inapropriadas e
procedimentos inoperacionais ou
complicados que desmoralizam as
pessoas e permitem que busquem
soluções "alternativas".

De acordo com a equação de Klitgaard


alterada, a limitação do monopólio e do
poder discricionário do regulador dos
indivíduos e um alto grau de
transparência através de supervisão
independente por organizações não
governamentais (ONGs) e a mídia, mais
acesso público a informações confiáveis,
podem reduzir o problema. Djankov e
outros pesquisadores[27] abordaram de
forma independente o importante papel
que a informação desempenha na luta
contra a corrupção com evidências tanto
dos países em desenvolvimento como
em países desenvolvidos. A divulgação
de informações financeiras de
funcionários do governo ao público está
associada à melhoria da
responsabilidade institucional e à
eliminação do mau comportamento,
como a compra de votos. O efeito é
especificamente notável quando as
divulgações referem-se a fontes de
renda, passivo e ativos dos políticos, em
vez de apenas um nível de renda.
Qualquer aspecto extrínseco que possa
reduzir a moral deve ser eliminado. Além
disso, um país deve estabelecer uma
cultura de conduta ética na sociedade,
com o governo estabelecendo o bom
exemplo para melhorar a moral
intrínseca.

Ver também
Compra e venda de votos
"Convenção das Nações Unidas contra
a Corrupção"
Corrupção de menores
Corrupção política
Corrupção no Brasil
Elisão e evasão fiscal
Fraude eleitoral
Suborno
"Transparência Internacional"

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Ligações externas
"Diga Não: Campanha Pequenas
Corrupções" - Controladoria-Geral da
União (CGU) / Ministério da
Transparência, Fiscalização e
Controle
"O que você tem a ver com a
corrupção" - Ministério Público do
Estado do Paraná

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