Sei sulla pagina 1di 5

CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA DE CAMPO GRANDE

Rod. BR 163 – Av. Gury Marques, 3.203  Chácara das Mansões


Campo Grande (MS)  79079-005  (67) 3345-6100

Máquinas de Elevação e Transporte “Guindaste”

Clóvis dos Santos da Pieve: Centro Universitário Anhanguera de Campo Grande, Curso de
Engenharia de Produção. MS. Brasil.

Michel dos Santos*: Centro Universitário Anhanguera de Campo Grande, Curso de


Engenharia de Produção. MS. Brasil. E-mail: michel.ssilva@anhanguera.com

1 Introdução
O guindaste (também chamado de grua e, nos navios, pau de carga) é um equipamento
utilizado para a elevação e a movimentação de cargas e materiais pesados, assim como,
a ponte rolante usando o princípio da física no qual uma ou mais máquinas simples
criam vantagem mecânica para mover cargas além da capacidade humana.
São comumente empregados nas indústrias, terminais portuários e aeroportuários, onde
se exige grande mobilidade no manuseio de cargas e transporte de uma fonte primária à
embarcação, trem ou elemento de transporte primário, ou mesmo avião, para uma fonte
secundária, um veículo de transportes ou depósitos local. Pode descarregar e
carregar contêineres, organizar material pesado em grandes depósitos, movimentação de
cargas pesadas na construção civil e as conhecidas pontes rolantes ou guindastes móveis
muito utilizados nas indústrias de laminação e motores pesados.
Os primeiros guindastes foram inventados na Idade Antiga pelos gregos e eram
movidos por homens e/ou animais de carga (como os burros). Esses guindastes eram usados
para construção de carros e prédios. Guindastes maiores foram desenvolvidos posteriormente
usando engrenagens movidas por tração humana, permitindo a elevação de cargas mais
pesadas.
Na Alta Idade Média, guindastes portuários foram introduzidos para carregamentos,
descarregamentos e construções de embarcações - alguns eram construídos sobre torres de
pedra para estabilidade e capacidade extras. Os primeiros guindastes eram feitos de madeira,
mas, com a Revolução Industrial, passaram a ser produzidos com ferro fundido e aço.
Atualmente, o guindaste é constituído normalmente por uma torre equipada com cabos
e roldanas que é usada para levantar e baixar materiais.

8
CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA DE CAMPO GRANDE
Rod. BR 163 – Av. Gury Marques, 3.203  Chácara das Mansões
Campo Grande (MS)  79079-005  (67) 3345-6100

Na construção civil, os guindastes são estruturas temporárias fixadas ao chão ou


montadas num veículo especialmente concebido, normalmente ao lado da edificação, usado
para elevar cargas pesadas aos andares superiores.
Os guindastes podem ser operados com cabine aonde há um controlador ou operador,
por uma pequena unidade de controle que pode comunicar via rádio, por infravermelhos ou
ligada por cabo.
O desenvolvimento deste trabalho teve por finalidade atingir os seguintes objetivos: a)
estudar e pesquisar sobre o assunto do trabalho, guindaste, entendendo sobre seu surgimento e
funcionamento; b) compreender o funcionamento dos guindastes e desenvolver um projeto
para criação de um exemplar de pequeno porte; e c) criar um exemplar de um guindaste de
pequeno porte para elevação de uma carga de pelo menos 20 kg.

2 Material e Métodos
Para começo da criação do trabalho, o exemplar de pequeno porte de um guindaste,
pesquisou-se sobre os materiais possíveis que poderiam ser utilizados. Alguns materiais
encontrados nas pesquisas não puderam ser usados, pois alguns tinham um valor alto de
aquisição e outros tinham uma certa dificuldade para serem encontrados ou eram de difícil
aquisição.
Outros materiais, no entanto, foram encontrados e puderam ser adquiridos com maior
facilidade cumprindo muito bem o pedido e finalidade do trabalho atendendo aos objetivos
propostos.
O Quadro 1 apresenta os materiais utilizados para criação do exemplar de pequeno porte
de um guindaste, com os seus respectivos custos:

Quadro 1 – Materiais Utilizados


Material Custo:
02 Roldanas de Aço Inox 80mm R$ 20,00 un
Guincho portátil com cabo de aço Doação
Tubo metálico de escoras Sucata de andaime
Rodas (02 fixas e 01 giratória) R$ 40,80
Tinta amarela 200ml R$ 25,00 un
Fonte: Os autores.

O desenvolvimento do trabalho se deu primeiramente com a montagem da base da


estrutura do guindaste. A base foi montada com tubos metálicos de escoras no formato em

9
CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA DE CAMPO GRANDE
Rod. BR 163 – Av. Gury Marques, 3.203  Chácara das Mansões
Campo Grande (MS)  79079-005  (67) 3345-6100

“V” horizontalmente, formando a parte inferior do guindaste. No vértice desta base inferior
foi soldado mais um pedaço do tubo metálico de escoras, essa parte definiu a altura da
estrutura do guindaste.
Posteriormente foi soldado o braço do guindaste ao qual possui uma parte móvel que se
estende para aumentar seu raio de trabalho. Para não haver perigo de que o braço quebrasse
ou perdesse a sustentação, foi soldado uma mão francesa para assegurar a firmeza do braço.
No vértice superior do guindaste e na extremidade do braço foram fixadas roldanas para
passagem do cabo de aço e no tubo vertical foi soldado um suporte para afixação do guincho
portátil com cabo de aço.
Após a montagem da estrutura precisou-se fazer os acabamentos, pois com a soldagem,
resíduos de solda ficam presos nos tubos podendo servir de atrapalho no funcionamento do
guindaste e também dando uma má aparência. Foi feito então o lixamento, a limpeza e
posteriormente como finalização do acabamento, foi feito a pintura do guincho com sprey de
cor amarela, conforme amarra a norma.

3 Resultados e Discussão
No planejamento do guindaste apresentado neste trabalho, teve-se o cuidado na questão
da estrutura e apoios para que não ocorresse um indesejável tombamento do mesmo quando
estivesse sendo utilizado içando uma carga. Por este motivo as pernas do “V” da estrutura não
podiam ser muito pequenas, caso fossem, a chance de tombar para frente quando colocado um
peso no braço seria quase que certa.
Outro fator levado em consideração na criação do guindaste foi a questão do braço.
Como o braço tem uma seção móvel que se estende horizontalmente influenciando no raio de
ação do guindaste, não poderia também ser um braço muito grande, pois quanto maior o braço
maior deverá ser o contrapeso para equilibrar o guindaste e evitar o tombamento.
Consentiu-se então em fazer a base com tamanho das pernas do “V” não muito curtas e
o braço do guindaste com extensão não muito grande, tendo assim uma garantia de segurança
para que pudesse trabalhar sem que ocorresse qualquer tipo de queda ou acidente.
Na maioria dos guindastes existe um contrapeso para suportar a carga que vai ser içada
para não haver o tombamento. No nosso projeto de guindaste não foi colocado um peso
específico para contrapeso, mas utilizou-se o guincho portátil de cabo de aço para

10
CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA DE CAMPO GRANDE
Rod. BR 163 – Av. Gury Marques, 3.203  Chácara das Mansões
Campo Grande (MS)  79079-005  (67) 3345-6100

aproveitamento do seu peso, já que o mesmo foi fixado na retaguarda do tubo vertical da
“girafa” (tipo da estrutura).
Outro fator importante na construção que teve bastante cuidado foi a fixação das
roldanas. As roldanas não poderiam estar desalinhadas, pois influenciaria na passagem do
cabo de aço na hora do içamento ou arriamento da carga.
Com todos esses cuidados na construção do guindaste, percebemos a dificuldade em se
ter uma máquina de elevação e transporte com segurança e integridade, que nessa área não se
pode dispensar qualquer fator que os comprometam.

4 Conclusão
O objetivo final deste mecanismo criado como um exemplar de pequeno porte de um
guincho é primordialmente apresentar o funcionamento do mesmo atuando como uma
máquina de elevação e transporte de uma carga padrão definida para teste.
O referido teste será feito em data programada onde todos os outros projetos deverão
passar pelo mesmo teste. O teste consiste em levantar um corpo de prova de 20 kg e estendê-
lo para frente com o estiramento do braço ou girando em torno do eixo vertical do guindaste
caracterizando o movimento do corpo de prova como deslocamento do mesmo.
Com o referido projeto do guindaste já pronto e acabado podemos perceber o real
funcionamento do mecanismo de elevação e transporte, ao qual foi atendido para que passasse
no teste de carga do corpo de prova de 20 kg estabelecido como sendo a carga mínima a ser
içada e transportada pela máquina.
Percebeu-se com o desenvolvimento do projeto que uma máquina de elevação e
transporte, como um guindaste, é extremamente importante para a realização de certos
trabalhos, sem a qual, certos trabalhos não poderiam ser executados, ou até poderiam ser
feitos, mas teriam uma dificuldade extremamente grande. Isso é muito comum em
construções civis e portos.
Os guindastes não acrescentam apenas no quesito facilidade na execução dos trabalhos,
mas também cooperam para a agilidade e rapidez no desenvolvimento dos trabalhos,
principalmente onde existem inúmeras cargas para ser transportadas diariamente.
Contribuindo assim no rendimento das atividades, podendo serem feitas maiores quantidades
de transporte de carga comparando com um setor que ainda executa o mesmo trabalho
braçalmente.

11
CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA DE CAMPO GRANDE
Rod. BR 163 – Av. Gury Marques, 3.203  Chácara das Mansões
Campo Grande (MS)  79079-005  (67) 3345-6100

Como em alguns guindastes que utilizam contrapesos, o nosso exemplar também pode
ser adaptado para maiores cargas, desde que se acrescente contrapeso para equilibrar e evitar
o tombamento. Sem o contrapeso o guindaste consegue içar apenas a carga máxima que foi
estabelecida por testes no nosso caso, ou por determinação dos fabricantes em guindastes
regulamentados.

Referências
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 8400. Cálculo de Equipamentos
para Levantamento e Movimentação de Cargas. São Paulo: ABNT, 1984.

NASSAR, W.R. Máquinas de elevação e transportes. Santos: Universidade de Santa Cecília,


2004

RUDENKO, N. Máquinas de elevação e transportes. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e


Científicos, 1976.

TENENBAUM, R. Dinâmica aplicada. São Paulo: Manole, 2006.

SANTOS, I.F. Dinâmica de sistemas mecânicos. São Paulo: Makorn Books, 2001.

12

Potrebbero piacerti anche