Desenvolver e aplicar o conceito «Companhia da Música imaginária».
2. MÉTODO
Promover o desenvolvimento e a aplicação do conceito em dois planos simultâneos –
pedagogia e apresentação – usando o Jazz como ponto de encontro e interface de culturas musicais, tradições expressivas e registos civilizacionais diversificados e as potencialidades criativas da música improvisada como instrumento de comunicação para a prática do princípio de que tudo deve ser aprendido por todos, através da troca de saberes e da partilha de experiências artísticas e criativas. Assim deverá ser potenciado na Música a metodologia aplicável à gestão de conflitos e à ampliação das perspectivas no universo que se situa entre a experiência individual e a escala global. Tudo isto é realizável através do «método universal através do qual todas as coisas podem ser aprendidas – do mais fácil para o mais difícil».
3. SISTEMA OPERATIVO
Os dois planos anteriormente referidos serão corporizados em dois grupos, a que
chamaremos de forma simplificada o grupo dos alunos e o grupo dos professores. Ambos terão, no contexto da aplicação do projecto, tarefas de ensino/aprendizagem, por um lado, e tarefas performativas, por outro. Assim será constituído um grupo de jovens estudantes de música recrutados através dos canais institucionais da cooperação, mobilizando para tanto, desde das organizações não governamentais intervenientes na área sócio-educativa e artística até às instituições agindo no terreno, tais como a C.P.L.P., a U.N.E.S.C.O. ou outras. O recrutamento destes jovens deverá ter em conta a dupla entrada dos critérios estéticos e funcionais inerentes à exequibilidade do projecto e daqueles que forem determinados pelos contextos sociais, culturais e políticos inerentes às diversas proveniências. A este grupo será atribuída a finalidade de constituir, no final do projecto, a forma alargada da Companhia da Música Imaginária. Um segundo grupo será seleccionado, tendo, na proveniência e no perfil cultural e instrumentístico dos seus elementos, em conta as necessidades de formação do projecto e os critérios estéticos que concorram para a constituição da forma performativa da Companhia da Música Imaginária durante o período de construção e desenvolvimento do projecto. Estes dois grupos vão interagir segundo um calendário e um prazo determinados, em acções restritas e alargadas num sistema de workshop permanente o qual se pode abrir, a espaços, tanto ao nível da aprendizagem como ao da performance.
Depois definiremos, com o Ossos, a Calendarização, a Logística, o Campo de
Aplicação, o Financiamento, as Parcerias, os Factores de Potenciação e poderemos discutir o aprofundamento da Fundamentação e os objectivos.