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PEC – Estruturas Metálicas: Prof. Dr.

Francisco Adriano de Araújo


A01-01

PLANO DE CURSO
Disciplina: PEC1301-Tópicos
PEC1301 Tópicos Especiais em Estruturas
Estruturas-
ESTRUTURAS METÁLICAS
Número de Créditos: 3 créditos - 45 horas aula
P f
Professor: D F
Dr. Francisco
i Ad
Adriano
i dde A
Araújo
új
Turma 01 – Sala de Aula do Laboratório de Solos:
horário 6M234 – 07:50hs às 10:35hs
Objetivo: Revisar e ampliar os conhecimentos
adquiridos na graduação sobre o cálculo de estruturas
metálicas em aço.
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A01-02

Ementa:
- Materiais utilizados nas estruturas metálicas e suas
propriedades;
- Método dos estados limites pela NBR 8800-2008;
- Combinações de ações nos estados limites últimos e
de serviços;
- Limites de deslocamentos;
- Classificação das estruturas q
quanto a deslocabilidade;
- Análise estrutural de primeira ordem;
- Cálculo das cargas nas estruturas metálicas;
- Forças do vento em galpões;
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Ementa (continuação):
-Verificação
Verificação de esforços resistentes em perfis
laminados, soldados e dobrados;
Verificação à tração;
Verificação à compressão;
Verificação à flexão simples;
ç à flexão composta;
Verificação p
- Sistemas de contraventamentos;
- Placa de base e chumbador;
- Ligações com parafusos;
- Ligações com soldas;
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Metodologia de Ensino:
As aulas serão teóricas expositivas-dialogadas
expositivas dialogadas com
apresentação em data show, aplicando as teorias
estudadas
d d ao cálculo
ál l estruturall de
d um galpão
l ã totalmente
l
metálico e sem ponte rolante, a título de exemplos.
Cada aula terá no máximo 88 slides sendo recomen-
pós-graduandos
dado aos pós graduandos imprimir e trazê
trazê-los
los para o
acompanhamento das aulas.
Recomenda se imprimir 4 slides por página,
Recomenda-se página frente
e verso.
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Procedimentos de Avaliação da Aprendizagem:


¾ Serão
S ã aplicados
li d três
t ê Trabalhos
T b lh individuais
i di id i e uma
Prova individual com consulta as normas e catálogos.
OBS.1: Não serão aceitos trabalhos incompletos.
OBS.2: O material de consulta não p ç ;
pode ter anotações;
¾ Sendo aplicada a seguinte pontuação final:
A – Excelente;
B – Bom;
C – Suficiente;
S fi i t
D – Fraco;
E – Insuficiente ou reprovado por faltas.
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Datas das entregas dos trabalhos:


Os mestrandos deverão entregar seus trabalhos no
g
horário de aula nas seguintes datas:
¾Trabalho 01: 18 / setembro / 2015;
¾Trabalho 02: 23 / outubro / 2015;
¾Trabalho 03: 05 / dezembro / 2015 (sábado).

Data da aplicação da prova:


¾ Prova : 05 / dezembro / 2015 (sábado);
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BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1. NBR 8800-2008: Projeto de estruturas de aço e de
estruturas mistas de aço e concreto;
concreto;*
2. NBR 6123-1988: Forças devidas ao vento em
edificações;*
3. NBR 6120-1980: Cargas para o cálculo de estruturas
de edificações;
4. NBR 14762-2010: Dimensionamento de estruturas
de aço constituídas por perfis formados a frio;*
5 NBR 6355
5. 6355-2003:
2003: Perfis estruturais de aço formados
a frio - Padronização;*
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Capítulo 01 - Introdução
1 1 – Definição
1.1
O aço é uma liga de ferro (aproximadamente 98%)
e carbono
b (d 0,008%
(de 0 008% atéé 22,11%)
11%) com elementos
l
residuais do processo de fabricação (silício, manganês,
fósforo e enxofre) e elementos adicionados com o
intuito de melhorar as características físicas e
mecânicas do material, os quais são denominados
elementos de liga (alumínio,
(alumínio cobre,
cobre cromo,
cromo
molibidênio, níquel, vanádio, e etc) sendo que a adição
ou não
ã de
d um ou mais i destes
d t elementos
l t varia i de
d
acordo com a finalidade de utilização deste aço.
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1.2 – Vantagens da Utilização das Estruturas


M táli
Metálicas
• Alívio das fundações;
• Aumento da área útil;
• Redução
R d ã do d tempo ded obra;
b
• Antecipação dos rendimentos;
• Reciclagem;
• Precisão
ec são construtiva;
co st ut va;
• Compatibilidade com o concreto armado.
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1.3 – Desvantagens da Utilização das Estr. Metálicas


• A obra pode custar mais cara do que uma similar em
concreto armado;
• A mão-de-obra necessária é mais especializada;
• Necessidade de proteção contra incêndio;
• Falta de tradição na utilização do aço em muitas
iõ do
regiões d Brasil;
B il
• Em algumas regiões pode ser difícil conseguir
determinados tipos de aços e perfis metálicos;
• Viabilidade somente em elementos lineares;;
• Pouco enfoque nos cursos de graduação no Brasil.
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1.4 – Histórico
O primeiro
i i material
t i l siderúrgico
id ú i empregado d na
construção foi o ferro fundido. A primeira grande obra
em ferro fundido foi a ponte de Coalbrookdale sobre o
g
rio Severn na Inglaterra construída em 1779 com vão
em arco de 30metros. Existe até hoje.
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Como obras de destaque em aço pode-se citar,


entre
t outras:
t
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Obras de destaque em aço


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Obras de destaque em aço

N. World Trade Center


g
Inaugurado 03/11/2014
104 andares e
541m de altura
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Ob dde ddestaque aço
Obras
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Primeiras obras em aço no Brasil


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Primeiras obras em aço no Brasil


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Primeiro
i i edifício
difí i em estruturas mistas
i de
d
aço e concreto de Natal-RN (janeiro 2013).
Ampliação do Natal Shopping
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Ampliação do Natal Shopping


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Segundo edifício metálico de Natal-RN (fev. 2013)


P édi da
Prédio d Hyundai
H d i em Neópolis
N ó li
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Prédio da Hyundai em Neópolis (maio 2013)


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1.5 – Projeto Estrutural


Obj ti
Objetivos dde um projeto
j t estrutural,
t t l PFEIL (2009):
(2009)

• Garantir a segurança estrutural evitando-se


evitando se o
colapso da estrutura;
• Garantir o bom desempenho da estrutura evitando-se
a ocorrência de g
grandes deslocamentos, vibrações
ç
excessivas e danos locais (amassamento e fissuração)
As etapas
A t de
d um projeto
j t estrutural
t t l podem
d ser reunidas
id
em três fases:
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a) Anteprojeto, ou projeto básico, fase na qual são


d fi id o sistema
definidos it estrutural,
t t l os materiais
t i i eo
sistema construtivo. Ex.: estruturas aporticadas ou
contraventadas, aços de alta ou baixa resistência,
ç contínuas ou bi-apoiadas
terças p e etc.;;
b) Dimensionamento, ou cálculo estrutural, fase na
qual são determinadas as dimensões das seções dos
g
elementos da estrutura e suas ligações. Ex.:
dimensionamento das terças, tesouras, vigas, pilares,
contraventos, placas de base, chumbadores,
conexões parafusadas, conexões soldadas e etc.;
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c) Detalhamento, fase na qual são elaborados os


d
desenhos
h executivos
ti da
d estrutura
t t contendo
t d as
especificações de todos os seus componentes. Ex.:
Desenhos para a fabricação, desenhos para a
g , croquis
montagem, q e etc. São usados softwares como
o AutoCAD, SDS, Tecnometal, Tekla e etc.
1.6 – Materiais
De acordo com o processo de fabricação existem
três grandes grupos de perfis metálicos:
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a) Perfis laminados, obtidos pela operação de


laminação a quente em indústrias siderúrgicas.
siderúrgicas Ex.:
Ex :
cantoneiras, perfil I, perfil H, ferro redondo, barra
chata
h t e etc.
t DDois
i grandesd ffabricantes
b i t nacionais
i i ded
perfis laminados são a Gerdau Açominas e a
ArcelorMittal (Antiga Belgo Mineira).
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b) Perfis soldados, obtidos pela soldagem de tiras de


chapas.
h E
Ex.: perfis
fi VS,
VS CS,
CS CVS,
CVS PS e etc.t A norma
brasileira NBR 5884-1980 padronizou três séries de
perfis soldados: perfil VS, perfil CS e perfil CVS .
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c) Perfis dobrados, obtidos pela dobragem de chapas


finas em máquinas dobradeiras ou perfiladeiras: Ex Ex.::
cantoneiras, perfil cartola, perfil U, perfil Z, perfil U
enrijecido
ij id e etc.
t A norma brasileira
b il i NBR 6355-2012
6355 2012
padronizou as seções de alguns perfis dobrados tais
como os mostrados na figura abaixo.
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A Norma brasileira NBR 8800-2008 trata do


dimensionamento de estruturas metálicas constituídas
por perfis laminados e soldados, e em seu anexo A
constam os principais aços estruturais para estes tipos
de perfis e suas propriedades de resistência.
Os aços considerados para a aplicação desta norma
devem p possuir como resistência máxima ao escoamento
e relação entre resistência à ruptura e a
resistência ao escoamento .
A norma brasileira que trata do dimensionamento
de perfis formados a frio (perfis de chapa dobrada) é
a NBR 14762-2010.
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Na tabela abaixo têm-se alguns dos principais aços


utilizados em chapas,
chapas perfis laminados,
laminados perfis soldados
e perfis dobrados.

OBS.:: Na notação americana o grau do aço é a sua


OBS
tensão de escoamento em 1KSI = 1000 lbf/in2.
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Para efeito de cálculo devem ser adotados os


seguintes valores de constantes físicas para os aços
estruturais, NBR 8800-2008, item 4.5.2.9 pág.13:
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1.7 – Estrutura Metálica Foco deste Curso


No mercado brasileiro da construção em aço, há
uuma predominância
p edo c de estruturas
es u u s de um
u único
ú co
pavimento, destinadas ao uso comercial e industrial.
Dentro desse importante segmento os galpões
lideram as construções com soluções econômicas e
versáteis
át i para uma larga
l faixa
f i ded vãos
ã e uma infinidade
i fi id d
de aplicações na construção e na indústria, tais como:
pequenas fábricas, depósitos, lojas, academias,
ginásios cobertos,, ggaragens,
g g , supermercados
p e etc.
Portanto, os galpões serão o foco deste curso.
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Exemplos de galpões metálicos:


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Exemplos de galpões metálicos:

As pontes rolantes são equipamentos usados para


içar cargas, elas se deslocam ao longo do galpão através
de vigas metálicas chamadas vigas de rolamento.
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Estrutura a ser calculada neste curso


Depósito - modulação de 8m x 24m
Local: Natal-RN
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Esqueleto metálico do galpão deste curso.


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Nomenclatura e exemplos de perfis e chapas
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Nomenclatura e exemplos de perfis e chapas


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Nomenclatura e exemplos de perfis e chapas


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1.8 – Estados Limites: NBR 8800-2008,


it
item 4.6.2
4 6 2 pág.14
á 14
Estados limites são situações em que a estrutura
deixa de atender as finalidades para a qual ela foi
projetada seja no aspecto estrutural e/ou no aspecto
projetada,
funcional.
Para a utilização da NBR 8800-2008 devem ser
considerados os estados-limites últimos ((ELU)) e os
estados-limites de serviço (ELS).
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Os ELU estão relacionados com a segurança das
estruturas em relação à ruína (colapso) quando sujeita
às combinações mais desfavoráveis de ações previstas
em toda sua vida útil,
útil durante a construção ou quando
atuar uma ação excepcional.
Para as verificações dos ELU são utilizados
j
coeficientes de majoração das ações e de minoração da
resistência dos materiais, estes coeficientes refletem a
variabilidade dos valores dos carregamentos e das
propriedades mecânicas dos materiais, alem de outros
fatores como as discrepâncias entre o modelo estrutural
e a estrutura real.
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A ruína da estrutura metálica pode ocorrer devido a:
a)) Perda de equilíbrio
q como corpo
p rígido;
g ;
b) Plastificação total de um elemento ou de uma seção;
c) Ruptura de uma ligação ou seção;
d) Flambagem;
e) Ruptura
R t por fadiga.
f di
p
Os ELS estão relacionados com o desempenho
funcional da estrutura quando submetida a condições
normais de carregamento,
carregamento ou seja,
seja sem majoração
(cargas de serviços) e incluem:
a) Deformações excessivas;
b) Vibrações excessivas.
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1.9 – Ações ou Carregamentos:


NBR 8800-2008,
8800 2008 item 4.74 7 pág.15
pág 15
1.9.1 – Introdução e classificação:
As ações são as causas que provocam esforços
internos e deformações numa estrutura
estrutura, tais como
forças e deformações impostas.
No meio técnico é bastante comum se referir as
ações simplesmente como carregamentos.
As ações a serem consideradas em um projeto
estrutural são classificadas p
pela NBR 8681-2004
quanto a sua variação no tempo em:
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Classificação das ações quanto a variação no tempo


a) Ações Permanentes: são ações que ocorrem com
valores praticamente constantes durante toda a vida
útil da construção. Ex.: peso próprio da estrutura
metálica peso das telhas de cobertura e fechamento,
metálica, fechamento
forro, isolamento térmico, peso de alvenarias e
revestimentos, e etc.
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Classificação das ações quanto a variação no tempo


b) Ações Variáveis: são ações que podem ocorrer com
valores que apresentam variações significativas
d rante a vida
durante ida útil da construção,
constr ção entretanto as
normas fixam valores a serem considerados para
estas ações para se simular o carregamento das
estruturas. São causadas p principalmente
p pelo
p uso e
ocupação da edificação. Ex.: sobrecargas de pisos e
coberturas (sobrecarga acidental),
acidental) cargas de
equipamentos e instalações (sobrecarga de
utilidades) vento,
utilidades), vento abalos sísmicos,
sísmicos variações de
temperatura e etc.
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Classificação das ações quanto a variação no tempo


c) Ações Excepcionais: são ações que em geral têm
duração extremamente curta e probabilidade muito
bai a de ocorrência durante
baixa d rante a vida
ida útil da construção,
constr ção
mas que devem ser consideradas no projeto de
determinadas estruturas. Ex.: explosões, choques de
p
veículos, incêndios, sismos excepcionais e etc.

1.9.2 – Valores das Ações


ç
As ações atuantes nas estruturas são quantificadas
por seus valores representativos que podem ser:
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a) Valores característicos : são valores adotados


por normas e que têm
tê uma determinada
d t i d
probabilidade, geralmente 5%, de serem
ultrapassados ao longo da vida útil da estrutura.

b) Valores convencionais excepcionais: são valores


aarbitrados
b t ados para
pa a as ações excepcionais;
e cepc o a s;

c) Valores reduzidos : são


reduções dos valores característicos das ações variá-
veis quando estas são consideradas agindo simulta-
simulta
neamente com outras cargas da estrutura;
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Para a realização
li do
d cálculo
ál l estruturall se trabalha
b lh
com valores de cálculo das ações combinadas:
sendo:
- é a parcela de , que considera a variabilidade
das ações;
- é a parcela de , que considera a simultaneidade
ç das ações;
de atuação ç
- é a parcela de , que considera os possíveis
erros de avaliação dos efeitos das ações,
ações seja por
problemas construtivos (tolerâncias de execução),
seja
j por deficiência
d fi iê i do d método
ét d de
d cálculo
ál l
(modelos aproximados e estimativas conservadoras).
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1.9.3 - Coeficientes de ponderação das ações:


pág.18
á 18
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A01-50

pág.19
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A01-51

1.9.4 – Combinações de Ações ou Carregamento


Para o cálculo das solicitações de projeto as ações
qque podem
p atuar numa estrutura são consideradas
agindo simultaneamente de forma a produzirem os
efeitos mais desfavoráveis à segurança desta estrutura
estrutura.
Desde que estas solicitações tenham probabilidade não
d í l de
desprezível d atuarem
t i lt
simultaneamente t durante
d t o
período de vida útil da estrutura que para efeito de
cálculo é de 50 anos.
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A01-52
Dá-se o nome de
Dá d combinações
bi õ de d carregamento
t a
forma como as ações (carregamentos) são consideradas
agindo simultaneamente na estrutura.
Para o cálculo
P ál l estrutural
t t l ded um galpão
l ã metálico
táli
simples, sem ponte rolante, são considerados apenas
quatro tipos de carregamentos básicos:
- é o peso próprio da estrutura metálica no instante
em q que esta estrutura está sendo calculada, ex.
terças, correntes, contraventos, tesouras, pilares e
etc estimados no pré
etc, pré-dimensionamento
dimensionamento e
confirmados no dimensionamento;
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A01-53

- é a carga permanente, ex: peso de telhas,


isolamento térmico
térmico, forros e etc (obtidos em
catálogos), estrutura secundária e contraventos
descarregando em outras estruturas;
g acidental mínima de
- é a sobrecarga
0,25kN/m2 na cobertura somada com a sobrecarga
das utilidades elétrico
utilidades, tais como bandejamento elétrico,
esprinkler, ventiladores e etc, caso estas sejam
superiores
i 0 05kN/ 2, NBR 8800-2008
a 0,05kN/m 8800 2008 item
it B.5.1
B51
pág.112;

- é a força do vento, calculada c/ a NBR 6123-1988;


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A01- 54

De acordo com a NBR 8800-2008 item B.3 pág.111


a sobrecarga deve ser considerada aplicada a apenas
uma parte da estrutura se o efeito produzido for mais
desfavorável que aquele resultante da aplicação da
ação sobre toda a estrutura.
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De acordo com o item 2.2.1.4 da NBR 6120-1980


as terças devem ser projetadas para suportar na posição
mais desfavorável uma sobrecarga concentrada de
1 0kN alem
1,0kN l da d carga permanente.
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A01- 56

De acordo com a NBR 8800-2008, item 4.7.7


pág 19 as combinações ultimas de carregamento
pág.19,
podem ser classificadas em:
a)) Combinações
C bi õ últi
últimas normaisi - decorrem
d ddo uso
previsto para a edificação;
b) Combinações últimas especiais - consideram a
ç de ações
atuação ç variáveis de natureza ou
intensidade especial;
c) Combinações últimas de construção - consideram
a possibilidade de ocorrência de ELU na fase de
construção
t ã (comum
( em estruturas
t t mistas
i t de
d aço e
concreto antes do concreto endurecer);
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A01- 57

d) Combinações últimas excepcionais – consideram


a atuação
t ã de d ações
õ excepcionais
i i que podem
d
provocar efeitos catastróficos;

Neste curso serão consideradas apenas as


combinações últimas normais, pois para o cálculo de
ggalpões
p metálicos raramente são necessários os outros
tipos de combinações últimas.
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A01- 58

Em cada combinação devem estar incluídas as


ações permanentes e a ação variável principal,
principal com
seus valores característicos ponderados e as demais
ações variáveis
variáveis, consideradas secundárias,
secundárias com seus
valores reduzidos de combinação devidamente
ponderados.
Para cada combinação última normal aplica
aplica-se
se a
expressão geral:
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A01- 59

onde:
- é a ação total combinada para o dimensionamento
da estrutura;
- é o número total de ações permanentes;
- é o coeficiente de ponderação da i-ésima ação
permanente obtido da tabela 1 da NBR8800-2008;
permanente, NBR8800 2008;
- é o valor característico da i-ésima ação
ç
permanente;
- é o coeficiente
fi i de
d ponderação
d ã da
d ação
ã variável
iá l
principal, obtido da tabela 1 da NBR8800-2008;
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onde:
- é o valor característico da ação variável
principal;
p p ;
- é o número total de ações variáveis;
- é o coeficiente de ponderação da j-ésima ação
secundária obtido da tabela 1;
variável secundária,
- é o fator de combinação
ç da jj-ésima ação
ç variável
secundária, obtido da tabela 2;
- é o valor
l característico
í i da d j-ésima
j é i ação
ã variável
iá l
secundária;
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No caso de
d galpões
l metálicos
áli sem ponte rolante
l se
consideram as seguintes combinações últimas normais:
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Combinações para os ELS: NBR 8800-2008
item 4.7.7.3 pág.21
p g
As combinações de serviço são classificadas de
acordo
d com sua ffrequência
ê i ded atuação
t ã na estrutura
t t em:
¾ Quase permanentes – avaliam as deformações para
efeitos de longa duração;
¾ Frequentes
q – avaliam as deformações
ç reversíveis na
estrutura;
¾ Raras – avaliam as deformações irreversíveis na
estrutura;
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Expressão geral das combinações quase permanentes

- é o fator de redução que estima os valores quase


permanentes das ações variáveis;
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No caso de galpões metálicos a combinação quase


permanente t é utilizada
tili d para a verificação
ifi ã do d
deslocamento resultante máximo em vigas e tesouras
de coberturas em geral, exceto para o caso de
ç inferior a 5% e no caso da
cobertura com inclinação
existência de forros frágeis:
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Expressão geral das combinações freqüentes de serv.

- é o fator
f t ded redução
d ã que estimati o valor
l freqüente
f ü t
da ação variável principal;
- é o fator de redução que estima os valores quase
permanentes das ações variáveis secundárias;
PEC – Estruturas Metálicas: Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A01- 66
No caso de galpões metálicos a combinação
q
frequente é utilizada p ç do
para a verificação
deslocamento resultante em vigas e em tesouras de
cobertura para telhados com inclinação inferior a 5%.
5%
PEC – Estruturas Metálicas: Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A01- 67

Expressão geral das combinações raras de serviço

- é o fator de redução que estima o valor frequente


j ésima ação variável secundária;
da j-ésima
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A01- 68

Para galpões metálicos a combinação rara de


serviço é utilizada para a verificação do
deslocamento resultante máximo tanto em terças de
cobertura q
quanto em vigas
g ou tesouras de cobertura
com forros frágeis:

A combinaçãoç rara de serviço


ç é utilizada
para a verificação do deslocamento resultante máximo
em vigas ou tesouras de cobertura com forros frágeis:
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A01- 69

A combinação
bi ã rara de d serviço
i é utilizada
tili d para
a verificação do deslocamento vertical máximo entre
os tirantes da travessa de fechamento:

A combinação rara de serviço é utilizada para


a verificação do deslocamento horizontal máximo das
travessas de fechamento, das colunas de vento e pilares
do galpão, assim como o deslocamento máximo das
terças na direção perpendicular a cobertura:
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A01- 70
1.10 - Limites de Deslocamento: NBR 8800-2008,
anexo C pag.117
p g

Para vigas bi-apoiadas L é o vão teórico entre apoios e


para vigas em balanço L é o dobro do vão teórico.
S d H a altura
Sendo lt ttotal
t l do
d pilar
il ou da
d coluna
l de
d vento.t
OBS.: A norma permite contraflecha .
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A01- 71

1.11 – Resistências: NBR 8800-2008, item 4.8 pág.22


A resistências
As i tê i dosd materiais
t i i são
ã representadas
t d
pelos valores característicos, , definidos como
aqueles que, em um lote de material, têm apenas 5%
de pprobabilidade de não serem atingidos.
g
Para as estruturas metálicas , a depender do
estado limite último em análise,
análise ou será a tensão limite
de escoamento, , ou a tensão de ruptura do aço, .
-ELU de escoamento ou instabilidade ou flambagem;
-ELU de ruptura;
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A01- 72
A resistência
i ê i de d cálculo
ál l dad estrutura é definida
d fi id
como: onde:
- é o coef. de ponderação da resist.;
- é a parcela de que considera a variabilidade
da resistência dos materiais envolvidos ;
- é a parcela de que considera a diferença
entre a resistência do material no corpo-de-prova
e na estrutura;
- é a parcela de que considera os desvios
gerados
d na construção
t ã e as aproximações
i õ feitas
f it
em projeto para as resistências;
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A01- 73
Os valores dos do aço estrutural, , do concreto
, e do aço
ç das armaduras,, , são apresentados
p na
tabela 3 pág.23 da NBR 8800-2008 para o ELU.
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A01- 74

1.12 – ANÁLISE ESTRUTURAL


NBR 8800-2008
8800 2008 It
Item 44.9
9 pág.24
á 24
11.12.1
12 1 - Generalidades
O objetivo da análise estrutural é determinar os
efeitos das ações na estrutura, visando efetuar
verificações
ç de estados-limites últimos e de serviço
ç e
assim comprovar a segurança da estrutura e seu
funcionamento adequado.
adequado
Antigamente – cálculos manuais;
H j – cálculos
Hoje ál l automatizados:
t ti d STRAP,
STRAP SAP,SAP
Metálica 3D e etc;
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A01- 75

1.12.2 – Tipos de Análise Estrutural


Tipos de análise estrutural quanto ao
p
comportamento mecânico do material:
a) Análise estrutural elástica - diagrama tensão-
deformação
d f linear. É sempre permitida!
li i id !

X
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A01- 76

b) Análise estrutural plástica - o diagrama tensão-


deformação pode ser rígido-plástico,
rígido plástico ou
elastoplástico perfeito, ou elastoplástico não-linear.

Quando o material de um determinado elemento


estrutural entra em regime plástico passa a ocorrer a
re-distribuição
di t ib i ã de
d esforços
f para os ddemais
i elementos
l t
estruturais da vizinhança ainda não plastificados.
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A01- 77

Tipos de análise estrutural quanto aos efeitos dos


deslocamentos sobre os esforços internos:
a) Análise estrutural linear geométrica, ou análise
de primeira
i i ordem - é quando d os esforços
f iinternos
são obtidos com base na geometria indeformada
da estrutura;
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A01- 78

b) Análise estrutural não-linear geométrica, ou


análise de segunda ordem - é quando os esforços
internos são obtidos com base na geometria
d f
deformada
d da
d estrutura.
t t
Considerando-se os efeitos
e
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A01- 79

Na prática, o efeito global de segunda ordem


é responsável pela amplificação dos esforços que
ocorre devido à consideração do equilíbrio da estrutura
em sua configuração
fi ã deslocada.
d l d
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A01- 80

Enquanto o efeito local é responsável pela amplifi-


cação dos esforços que ocorre devido às imperfeições
geométricas iniciais, que são resultado das tolerâncias
d ddesalinhamento
de li h t das
d estruturas
t t na fabricação
f b i ã e na
montagem.
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A01- 81

A análise de segunda ordem deve ser usada sempre


que os deslocamentos afetarem de forma significativa
os esforços internos.

A NBR 8800-2008 estabelece os critérios que


tornam obrigatória ou facultativa a realização da
análise de segunda
g ordem tomando ppor base o grau
g de
deslocabilidade da estrutura (assunto da próxima aula).
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A01- 82

1.12.3 - Classificação das Estruturas Quanto ao


Sistema de Contraventamento
Quanto ao sistema de contraventamento as
estruturas
t t podem
d ser classificadas
l ifi d em subestruturas
b t t
de contraventamento e elementos contraventados.
As subestruturas de contraventamento são
estruturas
es u u as que possue
possuem grande
g a de rigidez
g de para
pa a resistir
es s a
ações horizontais e são responsáveis pela estabilidade
lateral da edificação.
edificação
Sendo os elementos contraventados aqueles que
não
ã participam
ti i dos
d sistemas
it resistentes
i t t as açõesõ
horizontais.
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A01- 83

Exemplos de subestruturas de contraventamento:


a) pórticos rígidos em forma de treliças em edifícios de
p andares em aço.
múltiplos
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A01- 84
subestruturas de contraventamento
b) as paredes de cisalhamento dos núcleos rígidos em
concreto das caixas de escada e elevadores em
p andares em aço.
edifícios de múltiplos ç
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A01- 85
subestruturas
b t t d
de contraventamento
t t t
c) pórticos nos quais a estabilidade é assegurada pela
rigidez à flexão
das barras e pela
p
capacidade de
transmissão de
momentos nas
li õ
ligações.
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A01- 86

No caso de um galpão metálico simples pode-se ter:

Na direção transversal - pilares engastados na


fundação e aporticados com a tesoura;
Na direção longitudinal - pilares rotulados na
f d ã e contraventos
fundação t t verticais
ti i em forma
f de
d
pórticos rígidos treliçados.
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A01- 87

¾ Trabalho 01:
Aula 01: questão 01
PEC – Estruturas Metálicas: Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A02- 01

1.12.4 - Imperfeições geométricas iniciais e


imperfeições dos materiais
NBR 8800-2008 Item 4.9.3 pág.25

Na fase de análise estrutural as imperfeições


geométricas
é i iniciais
i i i i da
d estrutura, falta
f l ded retilineidade
ili id d
do eixo das barras devido as tolerâncias de fabricação e
montagem, podem ser consideradas pela aplicação em
cada pavimento de uma força horizontal fictícia
denominada de força nocional.
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A02- 02

As forças nocionais em cada ppavimento são


calculadas como sendo 0,30% da resultante
gravitacional máxima do pavimento, ou seja, 0,30%
do somatório das reações de apoio no pavimento para a
combinação de carregamento última.
última
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A02- 03
Na figura abaixo tem-se uma ilustração da obtenção
das forças
ç nocionais para
p o caso de um pórtico
p de
galpão sem ponte rolante, estas forças ficam no mesmo
sentido pois seu objetivo é tirar a estrutura do prumo.
prumo
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A02- 04

As imperfeições iniciais de material, tais como


tensões residuais
residuais, podem ser levadas em conta na
análise estrutural reduzindo-se a rigidez a flexão e a
rigidez
i id axial
i l das
d barras
b para 80% dos
d valores
l íntegros.
í t
e

Quando a norma exige este tipo de consideração,


consideração
na prática o que se faz é trabalhar com o módulo de
elasticidade
l ti id d dod aço reduzido,
d id ou seja, j
E* = 0,8E = 0,8x200.000 = 160.000MPa.
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A02- 05

As tensões residuais são tensões auto-equilibradas


que permanecem nos perfis após o seu processo de
fabricação quer seja por laminação, dobra ou soldagem.
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A02- 06

1.12.5 - O coeficiente de Flambagem K pela


NBR 8800-2008
8800 2008 Item 44.9.6
9 6 pág.27
pág 27
A teoria clássica de flambagem elástica por flexão
f i originalmente
foi i i l i d id por Leonhard Euler em
introduzida
1744. Dá-se o nome de flambagem ao fenômeno pelo
qual uma barra reta axialmente comprimida submetida
a um determinado nível de carga, a chamada carga
crítica de flambagem, abandona a configuração inicial
de equilíbrio com eixo reto e busca outra configuração
estável de equilíbrio com o eixo curvo. Como regra
gerall a flambagem
fl b é um fenômeno
f ô que tende
d a ocorrer
preferencialmente em torno do eixo de menor inércia.
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A02- 07

Duas hipóteses básicas da teoria de flambagem


elástica
lá i clássica
lá i são:
ã
a) A barra é constituída de um material com resposta
perfeitamente elástica linear;
b) A carga de compressão é aplicada perfeitamente
t d ou seja,
centrada, j não
ã existe
i t excentricidade
t i id d de
d
carregamento e, portanto, não existe momento
externo aplicado.
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A02- 08

A expressão para a carga crítica de flambagem


elástica de Euler resulta como consequência do
problema da determinação da linha elástica da barra
ao se considerar o seu equilíbrio numa configuração
com o eixo não mais reto, e sim deslocado.

onde é o chamado comprimento efetivo de


flambagem, definido como a distância entre os pontos
d iinflexão
de fl ã dad elástica,
lá ti reall ou imaginária,
i i á i equivalente
i l t
a uma coluna bi-rotulada.
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A02- 09

O coeficiente de flambagem éa
relação
l ã entre
t o comprimento
i t de
d flambagem
fl b eo
comprimento real da barra.
No caso de elementos isolados submetidos a
compressão uniaxial centrada,
centrada os coeficientes de
flambagem elástica por flexão em relação aos eixos x
ou y, ou ti t são
respectivamente, ã apresentados
t d na
tabela E.1 pág.125 da NBR 8800-2008.
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A02- 10
SOMENTE para compressão axial centrada de elementos isolados
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A02- 11

Entretanto os métodos de análise estrutural previs-


tos pela NBR 8800
8800-2008
2008 permitem para as barras
prismáticas das subestruturas de contraventamento e
contraventados, trabalhando a flexo-
dos elementos contraventados flexo
compressão, o uso do comprimento de flambagem
igual ao comprimento destravado destas barras, ou
seja,
j SEMPRE! Item4.9.6.2pág.27
p g
independentemente das condições de contorno das
vinculações das barras seja, neste caso sempre se
barras, ou seja
usa K=1,0. Entretanto, para que isso seja possível são
necessários
á i o atendimento
di a algumas
l condições
di õ
especificadas na norma.
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A02- 12
No caso de estruturas submetidas a flexo-
compressão
p antigamente
g as normas usavam o
tradicional método dos comprimentos efetivos,
introduzido pelo AISC em 1963,
1963 para determinar o
coeficiente de flambagem das colunas, que para
estruturas
t t aporticadas
ti d podiadi assumiri valores
l como
os quais eram obtidos através de ábacos.
Entretanto este método, o qual consta na
NBR 8800-1986,, se baseia em uma série de hipóteses
p
que dificilmente de verificam na prática, o que tornava
necessário uma série de correções as quais geralmente
não eram feitas pelos engenheiros calculistas.
PEC – Estruturas Metálicas: Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A02- 13

Alem disso, quando os valores de K resultavam


muito grandes os engenheiros calculistas adotavam,
adotavam
arbitrariamente e sem nenhum critério, valores
menores.
Assim, devido a suas limitações e problemas de
aplicação prática o Tradicional Método dos
AISC-
Comprimentos Efetivos foi abolido desde o AISC
2005 (já está em vigor o AISC-2010) e também pela
NBR 8800-2008.
8800 2008
PEC – Estruturas Metálicas: Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A02- 14

OBSOLETO Nesta figura tem-se um ábaco


de alinhamento que era usado
no Tradicional Método dos
C
Comprimentos
i t Efetivos.
Ef ti

Hoje em dia esta ferramenta é


totalmente obsoleta,, ppois as
normas modernas propõem
métodos mais eficientes de
análise estrutural.
PEC – Estruturas Metálicas: Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A02- 15

Atualmente na NBR 8800-2008 o uso de valores de


K superiores a 1,0
1 0 para estruturas submetidas a flexo
flexo-
compressão é substituído pela consideração das
imperfeições geométricas iniciais
iniciais, levadas em conta
pela utilização das forças nocionais, e também pela
consideração das imperfeições iniciais do material,
levadas em conta p ç da redução
pela consideração ç das
rigidezes axial e a flexão. De acordo com o AISC
estas novas considerações fornecem melhores
resultados na comparação com ensaios de laboratórios,
mostrando que os novos métodos são mais realistas
que o Tradicional Método dos Comprimentos Efetivos.
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A02- 16

1.12.6 – Classificação Quanto a Deslocabilidade


Para identificar se é necessário ou não se fazer uma
análise de segunda ordem, as estruturas metálicas são
classificadas
l ifi d quanto a sua sensibilidade
ibilid d a
deslocamentos horizontais como, Estruturas de:
a) Pequenas deslocabilidade;
b) Média deslocabilidade;

c) Grande deslocabilidade;
sendo
d e os deslocamentos
d l t horizontais
h i t i em
teoria de primeira e segunda ordem respectivamente.
PEC – Estruturas Metálicas: Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A02- 17
Para a classificação das estruturas quanto a sua des-
locabilidade se considera apenas
p ç última
a combinação
que fornecer a maior resultante gravitacional, além das
forças horizontais as quais se somam as forças
nocionais, porém não é necessária a redução da rigidez
que simula
i l as imperfeições
i f i õ iniciais
i i i i dos
d materiais.
t i i

A relação entre o deslocamento de segunda ordem


e o de primeira ordem pode ser calculada com a
utilização de um software que faça análise não-linear
é i como o AcadFrame,
geométrica A dF o Mastan2,
M 2
o STRAP ou o SAP e etc.
PEC – Estruturas Metálicas: Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A02- 18

A relação também pode ser aproximada de


forma satisfatória pelo coeficiente calculado no
método da amplificação dos esforços solicitantes
A
t no Anexo
que consta D da 8800 2008 pág.118.
d NBR 8800-2008 á 118
ç x:
Na direção

Na direção y:
PEC – Estruturas Metálicas: Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A02- 19

onde:
- é um coeficiente de ajuste, igual a 0,85 nas
ç
estruturas onde o sistema resistente as ações
horizontais é constituído apenas por subestruturas
de contraventamento formadas por pórticos nos
quais a estabilidade lateral é assegurada pela
rigidez
i id à flexão
fl ã das
d barras
b e pela
l capacidade
id d ded
transmissão de momentos das ligações, e igual a
1,0 para todas as outras estruturas;
PEC – Estruturas Metálicas: Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A02- 20

- é o deslocamento horizontal relativo entre os


níveis superior e inferior (deslocamentos
p
interpavimento) ) do andar considerado,, obtido da
análise de primeira ordem da estrutura original.
Se possuir valores diferentes em um mesmo
andar, deve ser tomado um valor ponderado para
esse deslocamento,
d l t em função
f ã da d proporção
ã das
d
cargas gravitacionais atuantes ou, de modo
conservador, o maior valor (consideração adotada
neste curso);
PEC – Estruturas Metálicas: Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A02- 21

- é a altura do andar (distância entre eixos das vigas


de dois andares consecutivos ou entre eixos de vigas
e base, no caso do primeiro andar);
-é a carga gravitacional total que atua no andar
considerado englobando as cargas atuantes nas
considerado,
subestruturas de contraventamento e nos
elementos
l t contraventados;
t t d
- é a força cortante total no andar, produzida pelas
forças horizontais de cálculo atuantes, usadas para
determinar .
PEC – Estruturas Metálicas: Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A02- 22

1.12.7 - Análise de Primeira Ordem para Estruturas


de Pequena Deslocabilidade: NBR 8800-2008
8800 2008
Item 4.9.7.1.4 pág.28
deslocabilidade
Apenas nas estruturas de pequena deslocabilidade,
, se permite a utilização de análise de
primeira ordem, desde que sejam atendidas as
seguintes
g exigências:
g
a) Os efeitos das imperfeições geométricas iniciais,
seja, as forças nocionais
ou seja nocionais, sejam adicionadas a
todas as combinações últimas previstas, estes efeitos
d
devem ser considerados
id d independentemente
i d d t t em duas
d
direções ortogonais em planta da estrutura;
PEC – Estruturas Metálicas: Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A02- 23

b) As forças axiais de compressão solicitantes de


cálculo
cálculo, , de todas as barras cuja rigidez à
flexão contribuam para a estabilidade lateral da
estrutura, em cada
d uma ddas combinações
bi õ últimas
úl i de
d
ações, não sejam superiores a 50% da força axial
correspondente ao escoamento da seção transversal
dessas barras;

onde:
- é a área
á ea bruta
b u a da seção transversal
a sve sa da barra;
ba a;
- é a tensão limite de escoamento do aço;
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A02- 24

c) Os efeitos locais de segunda ordem devem ser


considerados,
id d no caso de d estruturas
t t trabalhando
t b lh d a
flexo-compressão, amplificando-se os momentos
fletores solicitantes de cálculo pelos coeficientes
e , calculados de acordo com o Anexo D
da NBR 8800-2008, mas com as grandezas que
influem nos seus valores obtidas da estrutura
original sem redução de rigidez.
PEC – Estruturas Metálicas: Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A02- 25

onde:
- para cada barra em análise é o esforço normal
de compressão solicitante de cálculo para a
combinação
bi dde di
dimensionamento
i em análise;
li
- é a carga crítica de flambagem elástica por flexão
da barra em torno do eixo x calculada tomando-se
, ou seja , ;

- idem ... eixo y... ;


PEC – Estruturas Metálicas: Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A02- 26

- se houver forças transversais entre as


extremidades da barra no plano de flexão
(conservador, usado neste curso);
se não houver forças
transversais entre as extremidades da barra no plano
de flexão, e são respectivamente os valores
absolutos do menor e do maior momento fletor nas
extremidades da barra, o sinal (+) positivo é usado
quando estes momentos provocarem curvatura reversa
na barra e o sinal ((-)) negativo
g é usado qquando os
momentos provocam curvatura simples na barra.
PEC – Estruturas Metálicas: Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A02- 27

1.12.8 - Combinações Últimas com Forças Nocionais


Um fato extremamente importante que merece ser
chamado a atenção é que os três principais métodos de
análise
áli estruturall para a verificação
ifi ã da d estabilidade
bilid d das
d
estruturas, o Método da Análise de Primeira Ordem,
o Método da Amplificação dos Esforços Solicitantes
NBR8800-2008)
(Anexo D da NBR8800 2008) e o Método da Análise
Direta (Apêndice 7 do AISC-2005), requerem a utiliza-
ção de forças nocionais
nocionais. Portanto,
Portanto atualmente as pres-
pres
crições normativas mais modernas tornam indispensá-
vell a aplicação
li ã dasd forças
f nocionais
i i na fase
f de
d
análise estrutural.
PEC – Estruturas Metálicas: Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A02- 28
Portanto,
P t t sendod FN as forças
f nocionais,
i i para as
estruturas responsáveis pela estabilidade lateral do
galpão se consideram as seguintes combinações
últimas normais neste curso:
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A02- 29

1.12.9 - Análise Estrutural para os Estados Limites


de Serviço NBR 8800-2008
8800 2008 Item 44.9.8
9 8 pág.29
pág 29
Os ELS devem ser verificados para as combinações
que constam no item
i 1.9.4
1 9 4 (deste
(d curso),
) não sendo
d
necessário considerar as imperfeições geométricas
iniciais (forças nocionais) nem as imperfeições de
materiais (0,8E). Quanto ao tipo de análise para a
verificação dos deslocamentos, tem-se:
a) Para estruturas de pequena e média deslocabilidade,
deslocabilidade
pode ser feita análise elástica de primeira ordem;
b) Para
P estruturas dde grande d deslocabilidade
d l bilid d deved ser
feita análise de segunda ordem.
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A02- 30

Exemplo 1.1 - Para o galpão deste curso com


modulação de 8,0m
8 0m x 24m submetido a sobrecarga de
norma e de utilidades de 0,15kN/m2, pede-se:
PEC – Estruturas Metálicas: Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A02- 31

a) Montar os modelos de carregamentos característicos


terças, espaçadas de 1,50m
das terças 1 50m em projeção
horizontal, para peso próprio de 0,05kN/m2, carga
permanente t de
d telhas
t lh de 0 07kN/ 2 e correntes
d 0,07kN/m t de
d
0,01kN/m2. Adotar três linhas de correntes.

b)) Sabendo-se q
que a força g p
ç do vento age perpendicular-
p
mente à superfície da cobertura e sendo consideradas
duas hipóteses de cálculo: Hipótese 01 - vento com
intensidade de 0,274kN/m2 no sentido de sucção
(
(puxando
d a cobertura
b t para cima),
i )
PEC – Estruturas Metálicas: Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A02- 32

Hipótese 02 - vento com intensidade de 0,034kN/m2


no sentido de sobrepressão (empurrando a cobertura
para baixo). Montar os carregamentos combinados
para uma terça com as combinações C1d, C2d, C3d,
C4d e C5d, para cada combinação ANALISAR a
hipótese
hi ó de
d vento crítica
í i que deve
d ser considerada
id d
e calcular a combinação APENAS com esta hipótese.
c) Montar os modelos de carregamentos característicos
das travessas laterais de fechamento, espaçadas de
1,70m, para peso próprio de 0,05kN/m2, carga
0 07kN/m2 e correntes de
permanente de telhas de 0,07kN/m
0,01kN/m2. Adotar três linhas de correntes.
PEC – Estruturas Metálicas: Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A02- 33

d) Montar os modelos de carregamento característicos


do pórtico típico para carga permanente de telhas de
0,07kN/m2, correntes (cobertura e fechamento) de
0 01kN/ 2 e travamentos
0,01kN/m t t globais
l b i da
d cobertura
b t com
0,01kN/m2, terças e travessas de 0,05kN/m2, tesoura
de banzos paralelos com 0,05kN/m2 e os pilares de
,
alma cheia com 0,063kN/m 2;

e) Montar o modelo do pórtico típico submetido ao


carregamento combinado C1d;
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A02- 34

f) Calcular as forças nocionais e esquematizar a sua


aplicação no plano do pórtico típico.
típico

OBS1.:: As taxas de elementos de cobertura são por


OBS1
área de cobertura e as de elementos de fechamento são
por área de fechamento.
OBS2.: Considerar q que o software de cálculo gera
g
automaticamente o carregamento nodal de uma estru-
tura treliçada.
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A02- 35

SOLUÇÃO
a) Modelo de carregamento das terças:
A distância entre terças em projeção horizontal é
1,50m, sendo a inclinação da cobertura

a distância real entre terças é:


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A02- 36

Os carregamentos gravitacionais nas terças são:


0 05kN/m2;
PP = 0,05kN/m
CP = 0,07+0,01 = 0,08kN/m2; (telhas+correntes)
SC = 0,25+0,15 40kN/ 2; (acidental+utilidades)
0 25+0 15 = 00,40kN/m ( id t l+ tilid d )
Estes carregamentos são todos gravitacionais e portanto
atuam verticalmente, e como as terças estão inclinadas
p
eles necessitam ser decompostos ç xp
na direção paralela
as mesas e na direção y paralela a alma do perfil. Além
disso para carregar o modelo de viga multiplicamos o
carregamento distribuído pela largura de influência
1 51m OBS: Os efeitos desta SC superam
de 1,51m. s peram os efeitos
da Força de 1,0kN (NBR 6120-1980 item 2.2.1.4)
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A02- 37
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A02- 38
Tem-se os modelos
d l das
d terças para os carregamentos
característicos na direção da maior e da menor inércia:
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A02- 39

b) Terça submetida às combinações de arregamento


no ELU para cada combinação ANALISAR a
hipótese de vento crítica a ser considerada
Hipótese 01:
Hi ót
Hipótese 02:
02
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(vento para baixo)


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(vento para cima)


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((vento para
p baixo))
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A02- 44

(vento para baixo)


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A02- 45
c) Modelos de carregamentos característicos das
travessas de fechamento lateral:
Os carregamentos característicos atuantes nas
t
travessas, sem considerar
id o vento,
t são:
ã
PP = 0,05kN/m2;
CP = 0,07+0,01 = 0,08kN/m2;
((telha+correntes))
Estes carregamentos são
todos gravitacionais e
portanto atuam na vertical
l
com uma largura d
de
influência de 1,70m.
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A02- 46
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A02- 47
d) Modelo de carregamento do pórtico típico:
Os carregamentos característicos atuantes nos
pórticos, sem considerar o vento e as FN, são:
=0 05kN/m2 ;
PPtesoura =0,05kN/m
PPpilar =0,063kN/m2
k / 2;
CPcobertura = 0,070+0,01+0,01+0,05 = 0,14kN/m
(telha+correntes+contraventos+terças)
CPfechamento = 0,070+0,01+0,05 = 0,13kN/m2;
(telha correntes travessas)
(telha+correntes+travessas)
SC = 0,25+0,15 = 0,40kN/m2; (norma+utilidades)
Estes carregamentos são todos gravitacionais e atuam
verticalmente com uma largura de influência de 8,0m.
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A02- 48

Área de influência do
pórtico
ó ti típico
tí i
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A02- 49

Ob Na
Obs: N prática
á i este carregamento é gerado d automatica-i
mente pelo software de análise estrutural utilizado
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e) Modelo do pórtico típico submetido a C1d;


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A02- 53

f) Cálculo das forças nocionais:


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A02- 54

Exemplo 1.2 - Nas figuras abaixo têm-se o modelo


unifilar com as reações de apoio e os deslocamentos
horizontais do pórtico típico do galpão deste curso
bi ã de
para a combinação d cálculo
ál l C4d, a quall tem
t a maior i
resultante gravitacional além das forças horizontais do
vento e FN.
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A02- 55

Pede-se:
a) Classificar a estrutura quanto a sua deslocabilidade
através do coeficiente B2;
b) Calcular o coeficiente B1x para os pilares com a
combinação C4d sabendo-se
sabendo se que para o plano de
flexão Ix = 4.114,0cm4;
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A02- 56
Solução:
S l ã NBR 88008800-2008
2008
a) Classificação da estrutura quanto a deslocabilidade:
Item D.2.3 pág. 119

Portanto, de acordo com o item 4.9.4.2 pág. 26 o


galpão deste curso se trata de uma estrutura de pequena
deslocabilidade a qual pode ser dimensionada pela
análise de primeira ordem com Kx = 1,0.
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A02- 57

b) Coeficiente B1 no plano de flexão, para C4d:


Item D.2.2
D22
pág. 118

Para o pilar esquerdo:

Para o pilar direito:


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A02- 58

1.13 – FORÇAS DEVIDAS AO VENTO


1 13 1 - Sinistros Causados Pelas Forças do Vento
1.13.1
Guarulhos-SP, 08-01-2015. Chuva com forte vendaval
d
derruba
b cobertura
b metálica
áli em alumínio
l í i dod hargar
h sobre
b
aviões no aeroporto de Congonhas.
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A02- 59
Sinistros
Si i t causados
d pelas
l forças
f do
d vento
t
Pongaí-SP,
g 12-01-2015. Vendaval derruba cobertura
metálica de quadra poliesportiva.
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A02- 60
Sinistros
Si i t causados
d pelas
l forças
f do
d vento t
Fco Beltão-PR, 13-07-2015. Vendaval com ventos de
até 115km/h (32m/s) derruba cobertura de estádio de
futebol.
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A02- 61

As considerações para a avaliação das forças


devidas ao vento
vento, para efeito de cálculo em edificações,
edificações
são determinadas pela ABNT NBR 6123-1988
“Forças devidas ao vento em edificações”
edificações”.
No presente curso serão apresentados apenas os
procedimentos de cálculo necessários para se
determinar as forças estáticas do vento em galpões
g p
com cobertura de uma ou duas águas.
Entretanto, na norma existem muitas outras consi
consi-
derações de cálculo para diversos tipos de estruturas e
inclusive os procedimentos necessários para a verifica
verifica-
ção da ação dinâmica do vento sobre as estruturas.
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A02- 62

Pode-se definir de maneira simplificada o vento


como o movimento
i t das
d massas ded ar decorrente
d t das
d
diferenças de pressões da atmosfera.
Apesar de o vento estar associado com movimento,
na ggrande maioria dos casos,, os seus efeitos sobre as
estruturas é modelada como uma ação estática.
Nas edificações com período fundamental T1 igual
ou inferior a 1,0s a influência da resposta dinâmica é
pequena sendo seus efeitos já considerados na
determinação do coeficiente S2 que será apresentado
a seguir.
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A02- 63

As forças devidas ao vento sobre uma edificação


de em ser calculadas
devem calc ladas separadamente para:
a) Elementos de vedação e suas fixações (telhas,
vidros, esquadrias, painéis de vedação, etc.);
b)) Partes da estrutura ((telhados, pparedes, etc.);
)
c) A estrutura como um todo (edifícios de múltiplos
andares torres reticuladas
andares, reticuladas, etc )
etc.).
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A02- 64

Como regra geral, é admitido que o vento pode


soprar de qualquer direção horizontal, produzindo
sobre a edificação forças de sobrepressão e/ou sucção,
que são perpendiculares a superfície de incidência,
incidência e
também, em alguns casos, forças de atrito que são
paralelas
l l a superfície
fí i onde
d incidem.
i id
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A02- 65

OBS.: Apesar de se considerar o vento soprando apenas


na direção horizontal,
horizontal ele tanto causa forças horizontais
quanto forças verticais na estrutura.
As forças estáticas devidas ao vento são calculadas
ap
partir da determinação dos seguintes
g pparâmetros:
i) Velocidade básica do vento;
ii) Velocidade característica do vento;
iii)) Pressão dinâmica ((de obstrução)
ç ) do vento;;
iv) Coeficientes de pressão interna;
v) Coeficientes de pressão externa;
vi) Coeficiente de atrito.
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A02- 66
NBR 6123-1988
6123 19
1.13.2 – Velocidade Básica do Vento, V0
Item 5.1 pág. 5 (Primeiro Parâmetro)
V0 é definida como a
velocidade de uma rajada
d 33,0s
de 0 dde dduração,
ã excedi-
di
da em média uma vez a ca-
da 50 anos, medida a 10m
acima do nível do terreno
em campo aberto e plano.
PEC – Estruturas Metálicas: Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A02- 67

1.13.3 – Velocidade Característica do Vento Vk


Item 4.2
4 2 (b) pág.
pág 4 (Segundo Parâmetro)
A ve
velocidade
oc dade básica
bás ca do vento
ve to é definida
de da sob
condições bem específicas para servir como padrão de
referência: rajada de 3,0s,
3 0s a 10m acima do terreno,
terreno em
campo aberto e plano.
ti deste
A partir d t valorl se realizam
li õ neces-
as correções
sárias para se determinar a velocidade do vento a ser
considerada para a obtenção das forças do vento na
ç , ou seja,
edificação, j , a velocidade característica Vk.
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A02- 68
A velocidade característica é dada por:
onde:
d
- é o fator topográfico;
- é o fator de rugosidade e dimensões da edificação;
- é o fator estatístico.
Fator topográfico, S1: Item 5.2 pág. 5
S1 leva
l em contat as variações
i õ de d relevo
l d terreno:
do t
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A02- 69

Fator de rugosidade e dimensões, S2:


Item 55.33 pág.
pág 8
S2 considera os efeitos combinados da rugosidade
d tterreno e das
do d dimensões
di õ dad edificação
difi ã ou partest da
d
edificação em questão e também a variação da
velocidade do vento acima do nível do terreno,
p
conforme apresentado a seguir.
g
Para o cálculo das forças do vento a rugosidade do
terreno é entendida como sendo função da quantidade
e das dimensões dos obstáculos que circundam a
edificação
difi ã em estudo,
t d poisi estes
t obstáculos
b tá l protegem
t a
edificação das forças do vento.
PEC – Estruturas Metálicas: Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A02- 70
A norma ddefine
fi cinco
i categorias
t i ded rugosidade:
id d
Item 5.3.1 pág. 08
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A02- 71

categorias de rugosidade (continuação):


PEC – Estruturas Metálicas: Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A02- 72

A norma de vento define três classes para designar


as dimensões tanto da edificação quanto de partes da
edificação e seus elementos.
l
Estas classes d aos intervalos
correspondem i l ded tempo
de 3s, 5s e 10s como sendo a duração de tempo neces-
sária para que as respectivas rajadas de vento envolvam
totalmente as dimensões dos obstáculos sobre os quais
incide perpendicularmente.
Quanto maior for a edificação maior será o tempo
necessário para que a rajada de vento a envolva
totalmente
l (3s,
(3 5s,
5 10s,
10 ou mais).
i)
PEC – Estruturas Metálicas: Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A02- 73

Classes de edificações ou partes de edificações


quanto às dimensões a serem envolvidas pela rajada
de vento: Item 5.3.2 pág. 8 e 9
PEC – Estruturas Metálicas: Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A02- 74
Um aspecto interessante a se observar é que a
definição
ç das classes A,, B e C estão relacionadas com a
superfície frontal na qual o vento incide. Sendo assim
uma edificação de planta retangular pode ter cada uma
das suas dimensões em planta enquadradas em uma
classe
l dif
diferente,
t a ddepender
d ddos valores
l destas
d t
dimensões.
PEC – Estruturas Metálicas: Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A02- 75
A iinfluência
fl ê i dad altura
l z acima
i dod nível
í l do
d terreno
pode ser observada na equação: Item 5.3.3 pág. 9
onde:
- são parâmetros meteorológicos apresentados na
tabela 1 da norma, eles p permitem levam em conta a
influência da rugosidade do terreno e das dimensões
da edificação no cálculo do coeficiente S2;
- é o fator de rajada o qual corresponde sempre a
rugosidade categoria IIII, tabela 1 da norma,
norma também
permite levar em conta a influência das dimensões da
difi ã
edificação;
- é o valor da altura acima do nível do terreno, em m.
PEC – Estruturas Metálicas: Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A02- 76
T b l 1-Parâmetros
Tabela 1P â meteorológicos,
ló i pág.
á 9

≤20m 20m< ≤50m >50m


PEC – Estruturas Metálicas: Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A02- 77

Para o dimensionamento dos elementos de vedação


e sua fixação (telhas,
(telhas painéis e parafusos de fixação) é
recomendado, norma item 5.3.3 pág.09, usar o fator S2
correspondente
d t ao topo
t da
d edificação.
difi ã
Tabela 2 – Fator S2, pág.
p g 10
PEC – Estruturas Metálicas: Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A02- 78
Fator estatístico, S3: Item 5.4 pág.10
O fator S3 é baseado em conceitos estatísticos,, e
considera o grau de segurança requerido e a vida útil da
edificação De acordo com a definição dada no item
edificação.
1.13.2 a velocidade básica é a velocidade do vento que
apresenta
t um período
í d de
d recorrência
ê i ded 50 anos. A pro-
babilidade de que V0 seja igualada ao excedida neste
período é de 63%. O nível de probabilidade (0,63) e a
vida útil ((50anos)) adotados são considerados adequados
q
para edificações normais destinadas a moradias, hotéis,
etc os quais tem S3=1,0.
escritórios etc,
escritórios, =1 0 Para outros tipos
de edificações o S3 pode assumir diferentes valores.
PEC – Estruturas Metálicas: Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A02- 79

Para a determinação do fator S3 a norma define


cinco grupos de edificações,
edificações ver tabela 3.
3
Tabela 3 – Valores mínimos do fator S3, pág. 10
PEC – Estruturas Metálicas: Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A02- 80

1.13.4 – Pressão Dinâmica (pressão de obstrução)


Item 4.2
4 2 (c) pág.
pág 4 (Terceiro Parâmetro)
A pressão do vento que incide sobre uma obstrução
é chamada de pressão dinâmica e é calculada pela
p
expressão abaixo, a unidade de q é Pascal (N/m
( 2) e de

Vk é m/s.

Ao incidir sobre uma edificação o vento provoca


sobrepressão ou sucção que atuam de forma
diferenciada nas diversas partes desta edificação
(paredes e cobertura). Também podendo causar atrito.
PEC – Estruturas Metálicas: Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A02- 81

Para um determinado valor da pressão dinâmica q


os valores das sobrepressões ou sucções que o vento
provoca nas partes da edificação dependem de fatores
tais como:
a) permeabilidade da edificação;
b) relação entre dimensões da edificação;
c) tipo
p de cobertura ((telhado em uma água,
g duas águas,
g
shed, coberturas múltipas, coberturas isoladas,
águas invertidas, etc);
d) inclinação da cobertura;
e) ângulo de incidência do vento sobre a edificação e
etc.
PEC – Estruturas Metálicas: Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A02- 82
Para levar em conta estes parâmetros que
diferenciam a sobrepressão
p ou sucção
ç do vento sobre
cada superfície da edificação a norma de vento utiliza
o conceito de coeficientes de pressão
pressão. Estes são
coeficientes adimensionais que multiplicados pela
pressão
ã dinâmica
di â i do d vento,
t q, resultam
lt na sobrepressão
b ã
ou sucção atuante na superfície em análise.
Como a força do vento depende da diferença de
pressão entre o lado externo e o lado interno da
superfície em análise na edificação, os coeficientes de
pressão
ã são
ã dados
d d para as superfícies
fí i externas
t e
internas desta edificação.
PEC – Estruturas Metálicas: Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A02- 83
A norma dde vento ddefine
fi a pressão efetiva
f i em um
ponto da superfície da edificação como sendo a
diferença entre a pressão efetiva externa e a pressão
efetiva interna: Item 4.2.1 pág. 4

onde:
- é a ppressão efetiva total;;
- é a pressão efetiva externa;
- é a pressão efetiva interna;
- é o coeficiente de pressão externa;
- é o coeficiente de pressão interna.
PEC – Estruturas Metálicas: Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A02- 84

Valores positivos dos coeficientes de pressão


externa ou interna correspondem a sobrepressões,
sobrepressões e
valores negativos correspondem a sucções, esta é a
convenção da norma de vento.
vento
PEC – Estruturas Metálicas: Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A02- 85
Curiosamente
C i a norma de
d vento define
d fi os
chamados coeficientes de forma para o cálculo das
forças do vento sobre as superfícies da edificação.

Entretanto, este tipo de nomenclatura parece pouco


didática, motivo pelo qual não será utilizada neste curso
o qual irá se referir sempre a coeficiente de pressão
externa sendo o coeficiente de forma da norma.
PEC – Estruturas Metálicas: Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A02- 86
A iintensidade d força
id d da f resultante do
d vento sobre
b
uma superfície de área A é dada pela equação:

onde:
- é o coeficiente de pressão total.
Na prática esta fórmula não é utilizada desta
maneira, pois todos os modelos estruturais são
carregados considerando-se que a força do vento é
distribuída ao longo da estrutura,
estrutura ou seja:

onde:
d
- é a largura de influência da peça estrutural.
PEC – Estruturas Metálicas: Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A02- 87

(kN)

(kN/m2)

(kN/m)
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A02- 88

¾ Trabalho 01:
Aula 01: questão 01
Aula 02: questões 02 a 04
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A03-01

1.13.5 - Coeficiente de Pressão Interna


Item 6.2 pág. 12 (Quarto Parâmetro)
O coeficiente de pressão interna é considerado
uniformemente
if distribuído
di ib íd no iinterior
i dad edificação.
difi
Ele depende da permeabilidade das paredes e da
cobertura, a qual é causada pelas seguintes aberturas:
a) juntas e frestas entre painéis de vedação e telhas;
b) frestas das portas e janelas;
c) ventilações em telhas e telhados;
d) vãos abertos das portas e janelas;
e)) chaminés;
h i é
f) lanternins e etc.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A03-02
Desta forma são considerados impermeáveis os
g
seguintes elementos construtivos e vedações:
ç
a) lajes e cortinas de concreto armado ou protendido
sem aberturas;
b) paredes de alvenaria, de pedra, de tijolos, de blocos
d concreto
de t e afins
fi sem portas
t e janelas
j l ou qualquer l
outras aberturas;
Todos os demais elementos construtivos e vedações
são considerados permeáveis.
permeáveis Na prática para o cálculo
das forças do vento as fachadas de um edifício de
múltiplos
últi l andares,
d a cobertura
b t e o fechamento
f h t lateral
l t l
de um galpão são considerados permeáveis ao vento.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A03-03

Na determinação dos coeficientes de pressão


interna são utilizadas algumas definições tais como:
9 Barlavento: é a região de onde sopra o vento em
relação à edificação;
9 Sotavento: região oposta àquela de onde sopra o
vento em relação à edificação;
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A03-04

9Abertura dominante: é uma abertura cuja área é


igual ou superior a área total das outras aberturas que
constituem a permeabilidade considerada sobre toda
a superfície externa da edificação,
edificação incluindo a
cobertura.
Deve-se tomar muito cuidado ao se utilizar o
conceito
co ce o de abertura
abe u a dominante,
do a e, pois
po s a sua
consideração eleva muito o coeficiente de pressão
interna o que pode inviabilizar economicamente a
interna,
obra. Entretanto, caso as aberturas dominantes existam
d ffato
de t e não
ã sejam
j consideradas
id d na análiseáli estrutural,
t t l
isso pode levar a estrutura ao colapso.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A03-05
Uma abertura permanente sem portão não gera
dúvidas,, é com certeza dominante se a sua área for
igual ou superior a soma das áreas das demais
aberturas.
aberturas
Uma abertura que possui portão que
permaneceráá fechado
f h d a maior
i parte t do
d tempo
t e seráá
aberto por poucos instantes, por exemplo para
operações de carregamento e descarregamento,
necessita de uma análise mais cuidadosa. Até porque
p q
todo galpão tem portão de entrada e na prática nem
sempre eles são considerados aberturas dominantes.
dominantes
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A03-06

A norma define cinco casos para a determinação do


a)) Edifi
Edificação
ã com duas
d ffaces igualmente
i l t permeáveis
á i
e as outras duas impermeáveis:
Item 6.2.5 (a) pág. 12
a.1)) Vento perpendicular
p p a uma face permeável,
p ,

2) V
a.2) t perpendicular
Vento di l a uma face
f i á l
impermeável,
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A03-07

b) Edificação com as quatro faces igualmente


permeáveis:
á i Item
It 66.2.5
2 5 (b) pág.13
á 13
Adotar duas hipóteses
hipóteses, e
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A03-08

c) Edificação com aberturas dominantes em uma


face e as outras igualmente permeáveis:
Item 6.2.5 (c) pág. 13
c.1) Aberturas dominantes na face de barlavento:
- área da abertura a barlavento;
- área total das aberturas em sucção;
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A03-09
c.2) Abertura dominante na face de sotavento:
Adotar o valor do coeficiente de p
pressão externa,,
correspondente a face de sotavento, ver
tabela 4 da norma.
norma (próximos slides)
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A03-10
c.3) Abertura dominante em uma face paralela ao
vento:
Se a abertura dominante está fora da zona de alto
valor de adota-se
adota se para o coeficiente de pressão
interna o valor do desta região de acordo com a
t b l 4 na norma de
tabela d vento,
t
.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A03-11
S a abertura
Se b ddominante
i estáá na zona de
d alto
l valor
l
de os valores do dependem da relação entre a
área da abertura dominante, , e a área total de todas
as outras aberturas em todas as faces (paredes e
coberturas) submetidas a sucções externas, .
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A03-12

d) Edificações efetivamente estanques


I
Item 66.2.6
2 6 pág.
á 13

Edificações
Edifi õ estanques com jjanelasl fi
fixas que
tenham uma probabilidade desprezível de serem
rompidas por acidente para ventos fortes, considerar o
mais nocivo dos seguintes
g valores:
ou
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A03-13

e) Edificações sem determinação exata de Ad/As


I
Item 66.2.7
2 7 pág.
á 13
Quando
Qua do não
ão for
o considerado
co s de ado necessário
ecessá o ou quando
qua do
não for possível determinar com exatidão razoável a
relação Ad/As , deve ser adotado para o o mesmo
valor do para a zona em que se situa a abertura
d i t tanto
dominante, t t em paredesd como em coberturas,
b t
ver tabelas 4, 5 e 6 da NBR 6123-1988.
Na prática raramente esta consideração é utilizada
ppor resultar em valores extremamente altos de
e inviabilizar economicamente a obra.(opinião pessoal)
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A03-14

1.13.6-Valores dos Coeficientes de Pressão Externa


Item 6.1 pág. 12 ( Quinto Parâmetro)
Os valores dos coeficientes de pressão externa
f
foram obtidos
btid experimentalmente
i t l t em ensaios
i com
túnel de vento, seus valores variam ponto a ponto ao
longo da estrutura apresentando valores extremamente
altos nas pproximidades das arestas de paredes
p e
cobertura. Entretanto a norma adota valores médios
dos coeficientes de pressão para as superfícies e os
chama de coeficientes de forma. Os valores dos
e terna são dados nas tabelas 4,
coeficientes de pressão externa 4
5 e 6 da norma de vento, as quais serão vistas a seguir.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A03-15

Zonas com altas sucções aparecem junto às arestas de


paredes e telhados
telhados, a norma se refere a estes valores
como ( médio). De acordo com a norma, item
6 1 2 estes
6.1.2, t coeficientes
fi i t devem
d ser usados
d somente t
para o cálculo das forças do vento nas respectivas
zonas, aplicando-se ao dimensionamento, verificação e
g de elementos de vedação
ancoragem ç ((telhas e p painéis))
e da estrutura secundária (terças e travessas).
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A03-16

A norma recomenda, item 6.1.3, que para o cálculo


de elementos de vedação (telhas e painéis) e de suas
fixações nas peças estruturais, deve ser usado o fator
S2 correspondente à classe A,A com o valor de ou
médio aplicável a zona em que se situa o
respectivo elemento.
Para o cálculo das ppeças estruturais principais
p p
(tesouras, pilares, colunas de vento, etc.) deve ser
usado o fator correspondente a classe A, B ou C, com
o valor de aplicável a zona em que se situa a
respectiva peça estrutural
estrutural, ou seja,
seja para estas estruturas
não se considera o médio.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A03-16
Tabela 4 – Coeficientes de pressão externa (nas paredes) para edifi-
cações de planta retangular, pág. 14
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A03-17
Notas da tabela 4:
a)) Para a/b entre 3/2 e 2, interpolar
p linearmente os coeficientes;
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A03-18

Notas da tabela 4 (continuação):


b) Para vento a 0o, nas partes A3 e B3, o tem os seguintes
valores:
- para a/b = 1, usa-se
usa se o mesmo valor das partes A2 e B2;
- para a/b ≥ 2, usa-se cpe = -0,20;
- para 1 < a/b < 2 interpolar linearmente.

Estas considerações valem para as outras relações h/b!


PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A03-19

Notas da tabela 4 (continuação):


c) Para cada uma das duas incidências do vento (0o ou 90o), o
médio é aplicado a parte de barlavento das paredes
paralelas ao vento, em uma distância igual a 0,2b ou h,
considerando-se o menor valor;

Estas considerações valem para as outras relações h/b!


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A03-21

OBS.: O vento também deverá ser calculado para os ângulos de


180o e -90
90º.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A03-22
Tabela 5 – Coeficientes de pressão externa para telhados com
duas águas simétricos em edificações de planta retangular, pág. 15

Planta da
cobertura
b t
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A03-23

Notas da tabela 5:
a) O na face inferior do beiral é igual ao da parede
correspondente;

b) Nas zonas em torno de partes de edificações salientes ao


telhado (chaminés,
(chaminés reservatórios,
reservatórios torres,
torres etc
etc.)) deve ser
considerado até uma distância igual à metade da
diagonal da saliência vista em planta;
c) Na cobertura de lanternins ;
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A03-24

Notas da tabela 5 (continuação):


d) Para vento a zero graus
graus, nas partes I e J o coeficiente de
pressão externa tem os seguintes valores:
- para a/b = 1,
1 usa-se o mesmo valor das partes F e H;
- para a/b ≥ 2, usa-se cpe = -0,2;
- para 1 < a/b < 2,
2 interpola-se linearmente
linearmente.

Estas considerações valem para as outras relações h/b!


PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A03-25

Tabela 6 – Coeficientes de pressão externa para telhados com uma


água em edificações de planta retangular, pág. 16

OBS.: Neste caso h é a altura da parede mais baixa.


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A03-26

Notas da tabela 6:
(a) Coeficientes válidos até a profundidade igual a b/2;
(b) Coeficientes válidos da profundidade b/2 até a
profundidade a/2;
(c) Considerar valores simétricos do
outro lado do eixo de
simetria paralelo ao vento;
b l 06
Tabela
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A03-27

Notas da tabela 6 (adaptação do caso de duas águas para uma):


(d) Para o vento a 0o nas partes I e J o coeficiente de pressão
externa tem dos seguintes valores:
- para a/b = 1 utiliza-se
utiliza se os mesmos valores das partes H e L;
- para a/b = 2 utiliza-se cpe = -0,2;
- para 1 < a/b < 2 deve-se
deve se interpolar
linearmente.
b l 06
Tabela
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A03-28

1.13.7 - Coeficiente de Atrito:


Item 6.4 pág. 20 (Sexto Parâmetro)
Em alguns tipos de edificações alem das forças de
sobrepressão e sucção causadas pelo vento também
devem ser consideradas forças de atrito (força na
direção e sentido do vento originada por rugosidade e
painéis de fechamento lateral
nervuras das telhas ou p
e cobertura).
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A03-29

Para edificações correntes de planta retangular a


f
força dde atrito
i deve
d ser considerada
id d somente quando d
uma das seguintes relações se verificar:
ou .
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A03-30
A força de atrito é dada pela expressão:
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A03-31

onde:
d
- é o coeficiente de atrito;
- é a pressão dinâmica do vento, pode ser um valor
usado ppara a cobertura e outro para
p o fechamento;;
- é a dimensão em planta perpendicular a direção
do vento;
- é a dimensão em planta paralela a direção do
vento;
t
- é a altura da parede da edificação.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A03-32
Os valores dos coeficientes de atrito são :
a) para superfícies sem nervuras transversais
à direção do vento;
b) para superfícies com nervuras
arredondadas (onduladas) transversais a direção do
vento;

c)) para
p superfícies
p com nervuras retangulares
g
transversais a direção do vento.
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A03-33
RESUMO para o cálculo das forças do vento:
1) Obtém
Obtém-sese a velocidade básica do vento V0;
2) Calcula-se a velocidade característica para cada
superfície frontal de incidência do vento nas alturas
necessárias, ;
3) Calcula-se
C l l as pressões
õ dinâmicas,
di â i ;
4) Determinam-se os cppi;
5) Determinam-se os cpe e cpe médio para paredes e
cobe u a;
cobertura;
6) Calculam-se as forças de sobrepressão e/ou sucção
do vento sobre cada superfície
superfície, ;
7) Caso necessário calcula-se as forças de atrito.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A03-34

Exemplo 1.3
Dados os coeficientes de pressão externa e interna
das pparedes laterais e cobertura de um ggalpão
p em duas
águas, calcular os respectivos coeficientes de pressão
total e os representar graficamente.
graficamente
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A03-35

Solução
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A03-36
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A03-37

Exemplo 1.4
O galpão da figura abaixo está localizado na cidade
de Natal-RN e se destina a um depósito em uma zona
industrial parcialmente desenvolvida em um terreno
aproximadamente plano.
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A03-38

Nesta figura tem-se o esqueleto metálico do galpão


Modulação de 8m x 24m
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A03-39

Seus portões (um em cada oitão) são abertos


esporadicamente apenas para operações de carga e
descarga. Pede-se:
a) Fazer o estudo do vento para o galpão.

b) Montar os modelos de carregamentos característicos


das terças para as forças do vento,
vento sendo estas terças
espaçadas de 1,50m em projeção horizontal. Adotar
t ê linhas
três li h de
d correntes.
t
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A03-40

c) Montar os modelos de carregamentos característicos


das travessas laterais de fechamento para as forças
do vento, sendo estas travessas espaçadas
p ç de 1,70m.
Adotar três linhas de correntes.
d) Montar os modelos de carregamentos característicos
do pórtico típico para as forças do vento sendo os
8 0m
pórticos espaçados a cada 8,0m.
e) Montar o modelo de carregamento característico
para o cálculo do contravento global devido as
forças do vento no oitão ((adotar ppara a alvenaria o
mesmo da telha).
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A03-41

Solução: NBR 6123-1988


a) Estudo do Vento para o galpão:
a.1) Obtenção da velocidade básica, (figura 1, pág.6):
N t l RN V0 = 30m/s;
Natal-RN: 30 /

aa.2)
2) Determinação do fator topográfico,
topográfico (item 5.2(a)
5 2(a)
pág. 5): Terreno aproximadamente plano: S1 = 1,0;
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A03-42

a.3) Obtenção do fator estatístico, (tabela 3, pág. 10):


Estrutura do depósito: S3 = 0,95;
0 95;
Telhas do depósito: S3 = 0,88;
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A03-43

a.4) Obtenção do fator de rugosidade e dimensões:


Rugosidade do terreno
terreno, (item 5.3.1
5 3 1 pág.
pág 8):
Área industrial parcialmente desenvolvida é
Categoria IV
IV.
Dimensões da edificação, (item 5.3.2 pág. 8 e 9):
Elementos de vedação (telhas): Classe A;
Vento a 00/1800: b = 24m : Classe B,
pois 20m < b = 24m ≤50m;
Vento a +900//-90
900: a = 56m: Classe C,
pois a = 56m > 50m;
Altura sobre o terreno,
terreno (item 5.3.3
5 3 3 pág.
pág 9):
Telhas:
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A03-44

Parâmetros meteorológicos
Vento +900/-900
Vento 00/1800
Telhas
Pág 9
Pág.9
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A03-45

Cálculos:

Telhas: classe A

Vento 00/1800: classe B


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A03-46

Cálculos:

Vento +900/-900: classe C


PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A03-47
a.5) Determinação da
Item 4.2(b)
( ) ppág.
g 4
Telhas: classe A

Vento 00/1800: classe B ; b=24m

900/-90
Vento +90 / 900: classe
l C ; a=56m
6
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A03-48
a.6) Determinação de
Item 4.2(c)
( ) pág.
p g 4
Telhas: classe A

Vento 00/1800: classe B ; b=24m

900/-90
Vento +90 / 900: classe
l C ; a=56m
6
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A03-49

a.7) Determinação do coeficiente de pressão interna:


I
Item 66.2.5(c)
2 5( ) pág.
á 13
Como os portões serão abertos esporadicamente
não é necessário considerá-los como aberturas
dominantes, assim considera-se
considera se que o galpão tem
as quatro faces igualmente permeáveis:
Adota se duas hipóteses:
Adota-se
e
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A03-50

a.8) Determinação dos coeficientes de pressão externa


para as paredes:
d
Tabela 4 pág. 14
Sendo
Tem-se
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A03-51
Pág.14
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A03-52

cpe para as estruturas principais (pórticos e colunas de vento)


PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A03-53

cpe para as estruturas principais (pórticos e colunas de vento)


PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A03-54

cpe médio para elementos de vedação e estruturas secundárias


(telhas e travessas)
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A03-55

a.9) Determinação dos coeficientes de pressão externa


para a cobertura: Tabela 5 pág. 15
cpe para as estruturas principais (pórticos), θ = 5,710
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A03-56

cpe para as estruturas principais (pórticos), θ = 5,710


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A03-57

cpe para as estruturas principais (pórticos), θ = 5,710


PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A03-58
cpe médio para os elementos de vedação e as estruturas
ç ) θ = 5,71
secundárias ((telhas e terças) , 0
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A03-59

a.10) Determinação dos coeficientes de pressão total:

Hipótese 01:
Observar que esta hipótese é crítica para os altos
ç
valores de sucções junto
j as arestas de paredes
p e
coberturas representados por cpe médio e portanto
governa as forças de sucção do vento para telhas
de cobertura e fechamento, terças e travessas de
fechamento. Entretanto, deve-se
fechamento Entretanto deve se lembrar que estes
valores extremamente altos de sucção não são
id d para o cálculo
considerados l l dos
d pórticos
i d
e das
colunas de vento (estruturas principais).
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A03-60

Hipótese 01:
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A03-61

Hipótese 01:
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A03-62

Hipótese 02:
(não é crítico para as
regiões de altas sucções)
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A03-63

Hipótese 02:
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A03-64

b) Modelo de carregamento para as terças devido


as forças
f d
do vento
t

A força do vento age perpendicularmente a


superfície de incidência
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A03-65

É conveniente dimensionar uma terça para a região


d alta
de l sucção ã próximo
ó i as arestas do
d telhado
lh d e uma
terça para a região de sucção normal.
Ambas as terças também devem ter capacidade de
resistir a sobrepressão do vento a 0o com cpi = -0,3.
0,3.
As pressões dinâmicas (pressões de obstrução) são:

e
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A03-66

9 Para a região de alta sucção tem-se:


Na terça crítica
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A03-67

9 Para a região de sucção normal tem-se:

O vento a 00 e o vento a 900


têm tanto coeficiente de
pressão
ã total
t t l máximo
á i como
pressão dinâmica diferentes,
é necessário testar estas duas

opções:
Vento a 00:
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A03-68

Vento a 900:

É crítico!
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A03-69

Tanto a terça para as regiões de


altas sucções quanto a terça
para as regiões de sucção
normal devem ter capacidade
p
de resistirem a sobrepressão do
vento a 00 /1800 com cpi = -0,3.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A03-70

c) Modelo de carregamento para as travessas de


fechamento laterais devido as forças do vento
Como o vento age perpendicular a
superfície de incidência, para as
travessas de fechamento ele
aplica forças horizontais, e como
as forças gravitacionais são
verticais trabalha-se então com um modelo espacial.
Os ventos a 00 e a 900 têm tanto coeficiente de pressão
total máximo como pressão dinâmica diferentes,
diferentes é
necessário testar estas duas opções: vento a 00 a 900:
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A03-71

9 Para o vento a 00

VE-0
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A03-72

9 Para o vento a 900

VE-90
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A03-73

d) Modelo de carregamento para o pórtico típico


devido as forças do vento
Será considerado um único modelo de pórtico para
os ventos críticos.

Área de
influência do
pórtico típico
p p
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A03-74

d.1) Para o vento a 00/1800:


9 Hipótese
Hi ót 01 - Sejam
S j os coeficiente
fi i t de
d pressão
ã total:
t t l
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A03-75

9 Hipótese 02 - Sejam os coeficientes de pressão total:


PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A03-76
d.2) Para o vento a +900/-900:
9 Hipótese
p 01 - Sejam
j os coeficiente de pressão
p total:
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A03-77
9 Hipótese 02 - Sejam os coeficiente de pressão total:
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A03-78

e) Modelo característico para o contravento global


O contravento
t t global
l b l dá rigidez
i id espacial
i l ao galpão
l ã e
resiste a tendência de tombamento causada pela força
de atrito e pelo vento de oitão.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A03-79

e.1) Análise das forças de atrito lateral,


Item 6.4 pág. 20
9 Para o vento a 00:
Sendo:

cobertura:

parede:
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A03-80

A força de atrito da cobertura é


distribuída em 4 áreas
de influência

OBS. Neste caso não há atrito para o vento a 900!


PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A03-81

O vento crítico de oitão ocorre para, ver A03-62


Hi ót
Hipótese 02:
02

As colunas de vento estão espa-


espa
çadas a cada 6,0m e a mais alta
tem 8,80m
8 80 ded altura.
l
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A03-82
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A03-83

Colunas de vento
Pilares de extremidade
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A03-84

Tem-se o vento de atrito com o vento de oitão


PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A03-85

Modelo de carregamento característico para o cálculo


do contravento global devido as forças do vento
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A03-86

¾ Trabalho 01:
A l 01:
Aula 01 questão
ã 01
Aula 02: questões 02 a 04
Aula 03: questões 05 a 07
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A04-01

CAPÍTULO 2 - DIMENSIONAMENTO A
TRAÇÃO NBR 8800-2008,
TRAÇÃO. 8800-2008 Item 5.2
52
2.1 – Generalidades (pág. 37)
As peças tracionadas são empregadas em:
9 Banzos,
Banzos diagonais e montantes de treliças;
9 Correntes flexíveis e frechais de terças e travessas;
9 Tirantes
Ti do
d contravento global
l b l de
d galpões
l õ e etc.
Suas ligações de extremidade podem ser por:
9 Solda;
9 Parafusos
P f ou pinos;
i
9 Rosca e porca (no caso de ferro redondo).
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A04-02

2.2 – Estados Limites Últimos


Para peças tracionadas são verificados dois estados
limites últimos:
a)) E
Escoamento d da seção
ã bbruta - provoca deformações
d f õ
exageradas na peça;
b) Ruptura da seção líquida - ruptura da peça na
região dos furos.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A04-03

OBS.: O escoamento da seção com furos (seção líqui


líqui-
da) conduz a um pequeno alongamento na peça e não
constitui um estado limite último.
último Ou seja,
seja no cálculo
a região com furo pode atingir a tensão de escoamento,
sóó não
ã pode
d superar a tensão
ã ded ruptura minorada
i d pelo
l
coeficiente de segurança .
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A04-04
No dimensionamento de barras submetidas a tração
deve ser atendido o seguinte
g critério de resistência:

onde:
-é o máximo esforço normal de tração solicitante
de cálculo obtido com as combinações últimas
aplicáveis,
li á i C1d, C2d, C3d, C4d, C5d;

- é o esforço normal de tração resistente de


cálculo. É o menor valor entre os dois ELU
verificados, escoamento da seção bruta e
ruptura da seção líquida.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A04-05
2.3 -Esforço Normal de Tração Resistente de
Cálculo Item 5.2.2(a)
( ) pág.
p g 37
¾ Para o ELU de escoamento da seção bruta:

onde:
- é a área bruta da seção
ç transversal do perfil;
p ;
- é a tensão limite de escoamento do aço do perfil;
- coef.
coef de ponderação da resistência do aço
do perfil, ver NBR 8800-2008 tabela 3
(neste curso se trabalha apenas com
combinações últimas normais).
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A04-06

¾Para o ELU de ruptura da seção líquida:


Item 5.2.2(b) pág. 37

onde:
- é a área
á líquida
lí id efetiva
f ti da
d seção
ã transversal
t l do
d
perfil;
- é a tenção limite última do aço do perfil;
- coef.
coef de ponderação da resistência do aço
do perfil, ver NBR 8800-2008 tabela 3.
(neste curso se trabalha apenas com
combinações últimas normais)
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A04-07

2.4 – Área Líquida Efetiva Item 5.2.3 pág. 38


P perfis
Para fi em geral:
l
Para ferro redondo rosqueado com
diâmetro ≥12,7mm:
onde:
- é o coeficiente
fi i t de
d redução
d ã da
d área
á líquida
lí id devido
d id a
distribuição não uniforme de tensão de tração entre
os elementos da seção transversal;
- é a área
á líquida
lí id nominal
i l do
d perfil,
fil é a área
á bruta
b
menos a área diametral dos furos na seção;
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A04-08

2.4.1 - Área Líquida Nominal Item 5.2.4.1 pág. 38


E regiões
Em iõ com furos
f de
d uma barra
b é a soma
dos produtos da espessura pela largura líquida de cada
elemento, calculada como segue:
a)) Em ligações
g ç parafusadas
p o diâmetro do furo ppadrão
é igual ao diâmetro do parafuso acrescido de 1,5mm ,
para o cálculo de o diâmetro de cada furo deve ser
acrescido de 2,0mm para levar em conta a fragilização
que ocorre nesta
t região
iã devido
d id ao processo de
d furação
f ã
por puncionamento. Entretanto, caso se garanta que os
furos serão feitos com broca não é necessário este
acréscimo;
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A04-09
b) No caso de furação em ziguezague deve-se
ppesquisar
q todas as possibilidades
p de furos em linha de
ruptura que produza a menor área líquida, devendo-se
adicionar a quantidade s2/4g para cada linha diagonal
entre dois furos;

Para cada linha de ruptura:


p
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A04-10
c) Para cantoneiras com furação em ziguezague, nas
abas opostas,
p , o ggabarito total g é a soma dos
gabaritos das abas subtraído da espessura;

Para cada linha de ruptura:


PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A04-11
d)) Na determinação
d i da
d área
á líquida
lí id de
d seção que
compreenda solda de tampão ou solda de filete em
furos, a área do metal da solda deve ser desprezada.
e) Em regiões onde não existam furos
furos, a área líquida
nominal, , deve ser tomada igual a área bruta da
seção
ã transversal,
t l .
2.4.2 – Coeficiente de Redução ç da Área Líquida
q
Item 5.2.5 pág. 39
tem os seguintes valores:
a) Quando o esforço de tração for transmitido
di
diretamente para todos
d os elementos
l da
d seçãoã
transversal da barra, por solda ou parafuso;
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A04-12

b) Quando o esforço de tração for transmitido somente


por soldas transversais a apenas alguns elementos
d seção;
da ã

onde
d é a área
á da d seção
ã transversal
t l do
d elemento
l t
conectado;
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A04-13

c) Nas barras de seção transversal aberta quando o


esforço de tração for transmitido somente por
parafusos ou soldas em apenas alguns elementos da
seção
ã transversall (não
( ã todos);
d )

*
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A04-14

onde:
- é a excentricidade da ligação, distância entre o
plano de corte e o CG do perfil ou de parte do
perfil;
- é o comprimento da ligação, comprimento da
solda na direção da solicitação ou a distância
entre o primeiro e o último parafuso na linha de
f
furação
ã com maior i número
ú de
d parafusos
f na
direção da solicitação.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A04-15

d) Nas chapas planas, quando o esforço de tração for


transmitido somente por soldas longitudinais em
ambas as bordas;
para (l não pode ser w
para inferior a b!)
para
p
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A04-16

2.5 – Limitação do Índice de Esbeltez na Tração


Item 55.2.8.1
2 8 1 pág.
pág 43
Recomenda-se para barras simples, exceto para
tirantes de ferro redondo pré-tensionados ou outras
barras q
que tenham sido montadas com pré-tensão
p :

Esta recomendação tem o objetivo de se evitar o


uso de peças extremamente esbeltas que seriam muito
susceptíveis a vibrações excessivas, ELS.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A04-17
Recomenda-se para barras compostas separadas por
ppresilhas ((chapas
p espaçadoras)
p ç ) que
q ppara cada
um dos perfis simples entre as presilhas.
Item 55.2.8.2
2 8 2 pág.
pág 43
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A04-18

Exemplo 2.1
Obter as relações Ae/Ag para os aços ASTM A36 e
ASTM A572 Gr50 que faz com que o Nt,Rd seja o
mesmo tanto para o escoamento da seção bruta quanto
para a ruptura da
d seção
ã líquida
lí id efetiva.
f i
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A04-19

Solução: NBR 8800-2008


Itens 5.2.2(a) e (b) pág. 37

Para o ASTM A36:

Portanto, para o ASTM A36 se a


ruptura da seção líquida governa o dimensionamento,
caso contrário será o escoamento da seção bruta quem
governará.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A04-20

Para o ASTM A572Gr 50:

Portanto, para o ASTM A572 G


P Gr50
50 se a
ruptura da seção líquida governa o dimensionamento,
caso contrário será o escoamento da seção bruta quem
governará.
g
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A04-21
Exemplo 2.2 - Na figura abaixo tem-se os esforços
normais solicitantes envoltórios de cálculo (valor
(
máximo de dimensionamento para cada barra
considerando todas as combinações últimas com
forças nocionais), e os perfis em dupla cantoneira
costa
t a costa
t com aço A36 que foram
f di
dimensionados
i d
para a tesoura do pórtico típico do galpão deste curso.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A04-22
Nesta figura
fi tem-se o detalhamento
d lh do
d nóó 26,
26
pede-se para seus perfis tracionados.
a) Determinar as taxas de trabalho;
b) Verificar a esbeltez das peças tracionadas
considerando todos os nós travados e uma
presilha para as diagonais e os montantes.
montantes
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A04-23

Dados: 2L38x3 e 2L76x5


PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A04-24

Solução: NBR 8800-2008


a) Obtenção das taxas de trabalho
Estados limites últimos de barras tracionada:
Escoamento da seção bruta: Item 5.2.2(a) pág. 37

Ruptura da seção líquida: Item 5.2.2(b)


5 2 2(b) pág.
pág 37
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A04-25

Para o perfil 2L76x5 (e = 9,5mm); Banzo inferior:


Nt,Sd
t Sd = 270kN

Escoamento da seção
ç bruta:

Ruptura da seção líquida:


PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A04-26

P t t quem governa é a ruptura


Portanto, t da
d seção
ã líquida
lí id e:
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A04-27

Para o perfil 2L38x3 (e = 9,5mm); Montante:


Nt,Sd = 50kN
Escoamento da seção bruta:

Ruptura da seção líquida:


PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A04-28

Portanto, quem governa é a ruptura da seção líquida e:


PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A04-29

b) Verificação da esbeltez Item 5.2.8.1 pág. 43


P
Para o perfil
fil 2L76x5
2L76 5 ((e = 99,5mm):Banzo
5 )B iinferior
f i
Co o nos
Como os ba
banzos
os não
ão háá ppresilhas
es as o co
comprimento
p e to
destravado de cada perfil simples é igual ao do perfil
composto L=151cm
composto, L=151cm, logo só é necessário verificar a
esbeltez do perfil simples pois ela é crítica:
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A04-30
Para o perfil 2L38x3 (e = 9,5mm): Montante
Como os montantes têm uma p presilha deve ser
verificada a esbeltez para o perfil composto,
L= 130cm
130cm, e para os perfis simples,
simples = 65cm.
65cm
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A04-31

Para a cantoneira simples: Item 5.2.8.2 pág. 43

Para o perfil composto:


Quem é o menor momento de
inércia, ou ?
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A04-32

Cálculos
Cál l
desnecessários!

OBS.: Tabelado!
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A04-33

Exemplo 2.3 - Verificar a corrente flexível e o frechal


críticos ambos FR 12
críticos, 7mm em ASTM A36 com
12,7mm
fy=250MPa e fu=400MPa, para carga permanente de
telhas de 0,07kN/m
0 07kN/m2, correntes de 0,01kN/m
0 01kN/m2 e terças
de 0,05kN/m2, sobrecarga acidental de norma e
sobrecarga de utilidade de 0,15kN/m2 sendo a
ç da cobertura de 5,71
inclinação , 0.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A04-34

Solução: NBR 8800-2008


PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A04-35

Todas as cargas envolvidas são gravitacionais, assim


necessitam
it ser decompostas
d t na direção
di ã dosd tirantes.
ti t
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A04-36
Na figura
fi abaixo
b i tem-se o modelo d l estruturall das
d
correntes flexíveis solicitado pelo carregamento de
cálculo e o respectivo diagrama de esforço normal.

Portanto:
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A04-37

Para o escoamento da área bruta:Item 5.2.2(a) pág. 37

Para a ruptura da área líquida: Item 5.2.2(b) pág. 37


;

P t t quem governa é a ruptura


Portanto, t da
d seção
ã líquida
lí id e:
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A04-38

Para os frechais pode-se trabalhar com um modelo de


treliça:
Carregamento de cálculo do banzo inferior:

Carregamento de cálculo do banzo superior:


PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A04-39

Na figura tem-se a treliça e seus esforços normais:

Os frechais também são em FR12,7mm em ASTM A36


Portanto, quem governa é a ruptura da seção líquida e:
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A04-40

CAPÍTULO 3 - DIMENSIONAMENTO A
COMPRESSÃO:
NBR 8800-2008, Item 5.3 (pág. 43)
3.1 - Generalidades
As peças comprimidas
A i id são
ã empregadas d em
estruturas tais como:
9 Banzos, diagonais e montantes de treliças;
9 Corrente rígida
g de terças
ç e travessas;;
9 Escora do contravento global de galpões;
9 Terças do contravento global (flexo
(flexo-compressão);
compressão);
9 Pilares (flexo-compressão) e etc.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A04-41
O critério
i i de d resistência
i i para o dimensionamento
di i
de barras submetidas a compressão centrada é:
Item 5.3.1 pág. 43

onde:
- o máximo esforço normal de compressão so-
licitante de cálculo obtido com as combinações
últimas aplicáveis C1d, C2d, C3d, C4d, C5d;

- é o esforço normal de compressão resistente


de cálculo
cálculo. Menor valor entre todos o ELU
aplicáveis a compressão.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A04-42
Os estados limites últimos associados a estruturas
metálicas trabalhando a compressão
p centrada são:
9Flambagem por flexão - flamb. elástica clássica de
E l - encurvamento
Euler t lateral
l t l dod eixo
i longitudinal
l it di l da
d
barra em torno do eixo de maior esbeltez;
9Flambagem por torção - o eixo longitudinal da peça
permanece reto e a seção
p ç rotaciona em torno deste eixo;;
9Flambagem por flexo-torção - o eixo longitudinal
da peça se encurva lateralmente e a seção rotaciona em
torno deste eixo longitudinal;
9Fl b
9Flambagem l l - empenamento
local t das
d chapas
h na
forma de ondulações devido a elevadas relações b/t;
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A04-43

Ilustrações dos possíveis fenômenos de flambagem


em barras
b dde seção
ã transversal
t l aberta
b t
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A04-44
As seções dde peças trabalhando
A b lh d a compressão são
classificadas quanto a possibilidade de ocorrência de
flambagem local em:
9 Seções Não Esbeltas a Compressão - não ocorre
flambagem local em nenhum dos seus elementos
constituintes (abas,
(abas mesa
mesa, alma
alma, parede lateral);
9 Seções Esbeltas a Compressão - ocorre flambagem
l l de
local d um ou mais i de
d seus elementos
l i i
constituintes.
A esbeltez dos elementos componentes das seções
é avaliada a partir da análise da relação b/t (largura/
espessura) sendo os valores limites desta relação dados
na tabela F.1 da NBR 8800-2008 (pág. 128), assim:
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A04-45

9Se , para todos os elementos (mesa,


alma parede lateral,
alma, lateral ou aba),
aba) a seção é não esbelta a
compressão e portanto não é susceptível a flambagem
local;
9 Se , para qualquer elemento (mesa,
alma, parede lateral, ou aba), a seção é esbelta a
compressão
p epportanto é susceptível
p a flambagem
g
local.
Para efeito de avaliação da flambagem local,local os
elementos componentes das seções transversais usuais,
exceto as seções tubulares circulares
circulares, são classificados
quanto a vinculação de suas bordas em:
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A04-46

Item F.1.1 pág. 126


9Elementos AA - quando possuem duas bordas
longitudinais vinculadas (Apoiada - Apoiada), ex.:

9 Elementos AL – quando possui uma borda longitu-


dinal vinculada e a outra livre (Apoiada-Livre)
(Apoiada-Livre), ex
ex.::
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A04-47
A largura b de alguns dos elementos AA é:
a)) Para alma de p perfis I,, H ou U laminado,,
é a distância livre entre mesas menos os
dois raios de concordância entre as
mesas e a alma;

b) Para almas de seções I e H soldadas, é a


distância livre entre mesas;

c) Para mesas de seções caixão soldadas,


é a distância livre entre as faces
internas das almas;
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A04-48

d) Para almas e mesas de seções


tubulares
b l retangulares,
l é o comprimento
i
da parte plana (pode ser tomado como a
largura total medida externamente
menos três vezes a espessura);

chapas é a distância entre linhas


e) Para chapas,
de parafusos ou soldas.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A04-49
A largura b de alguns dos elementos AL é:
a)) Para mesas de seções
ç I,, H e T,, é a metade da largura
g
total da mesa;

b) Para abas de cantoneira e mesas de seções U, é a


g
largura total do elemento;;
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A04-50

c) Para chapas é a distância da borda livre à primeira


linha de parafusos ou de solda;

d)) Para almas de seções


ç T é a altura total da seção
ç
transversal (altura da alma mais a espessura da
mesa).
mesa)
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A04-51
NBR 8800-2008
8800 2008
3.2 - Esforço Normal de Compressão Resistente de
Cálculo: Item 5.3.2 (pág. 44)
Para os estados-limites
estados limites últimos de flambagem por
flexão, torção, flexo-torção e flambagem local Nc,Rd é
d d por:
dado
onde:
- é o fator de redução associado a flambagem
global, quer seja por flexão, torção ou
flexo-torção;
- é o fator
f de
d redução
d ã associado
i d a flambagem
fl b
local;
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A04-52

- é a área
á bruta
b t da
d seção
ã transversal
t l da
d barra;
b
- é a tensão limite de escoamento do aço
ç da barra;;
- coef. de ponderação da resistência do aço
d perfil,
do fil ver NBR 8800-2008
8800 2008 tabela
t b l 3
(neste curso se trabalha apenas com
combinações últimas normais).
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A04-53

3.3 - Flambagem Local de Barras Axialmente


Comprimidas: Anexo F (pág (pág.126)
126)
As barras submetidas à esforço axial de compressão
nas quais todos os elementos componentes da seção
transversal ((tanto os AA qquanto os AL)) ppossuem rela-
ção , dados na tabela F.1 (elementos não
compressão) tem como fator de redução
esbeltos a compressão),
total associado a flambagem local o valor: ,
ou seja,
j para seções
õ não ã esbeltas
b lt a compressão ã não
ã há
redução de resistência devida a flambagem local, pois
ela não ocorre.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A04-54

Pág.128
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A04-55
Pá 128
Pág.128
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A04-56
As barras nas quais algum elemento componente
da seção transversal possua relação ,
dados na tabela F.1 (elementos esbeltos a compressão),
tem fator de redução total:
onde:
- é a parcela do fator de redução da flambagem
local para os elementos AL da seção;
- é a parcela do fator de redução da flambagem
local para os elementos AA da seção;
Se a seção
ç possuir
p apenas
p elementos AL:
Se a seção possuir apenas elementos AA:
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A04-57
Item F.2 pág.126
Os valores de Qs para os elementos AL com são:
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A04-58
O fator de redução Qa para elementos AA com
dados na tabela F1 é definido como:
onde: Item F.3 pág.129
- é a área bruta da seção do perfil;
-éé a área efetiva comprimida;
- são respectivamente a largura e a espessura de
cada elemento comprimido AA sobre a seção;
- é a largura efetiva de
cada elemento AA;
- para mesas ou almas de seções tubulares
retangulares;
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A04-59

- para todos os outros elementos;


sendo calculado com ou
conservadoramente (neste curso)

Interpretação física
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A04-60

3.4 - Flambagem Global de Barras Axialmente


Comprimidas: Item 5.3.3 (pág. 44)
Para a análise da flambagem global de peças
axialmente
i l t comprimidas
i id trabalha-se
t b lh com o índice
í di de
d
esbeltez reduzido, :
sendo a força axial de flambagem
elástica, obtida conforme o anexo E da
NBR 8800-2008.
O fator de redução associado a flambagem global,
global
, é dado por:
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A04-61
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A04-62

3.5 - Força Axial de Flambagem Elástica:


3.5.1 - Seções com dupla simetria ou simetria em
relação a um ponto, Ne é o menor valor entre:
Item E.1.1
E 1 1 pág.
pág 121
a) Flambagem por flexão em relação aos eixos centrais
de inércia x e y:

b) Flambagem por torção em relação ao eixo


g
longitudinal z:
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A04-63

onde:
e - são os comprimentos de flambagem por
flexão em relação aos eixos x e y, respectivamente;
e - são os momentos de inércia da seção em
relação aos eixos centrais x e y;
- é o comprimento de flambagem por torção;
;
- é a constante de empenamento da seção
transversal vem da teoria geral de torção e
transversal,
significa a resistência ao empenamento;
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A04-64

- é o momento torcional de inércia;

- é o raio de g
giração
ç polar
p da
seção bruta em relação ao centro de torção;
- são os raios de giração da seção em relação
aos eixos x e y (tabelados);
( )

- são as coordenadas do centro de torção em


relação ao CG;
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A04-65
OBS.: Antes de
Propriedades dos perfis para torção calcular qualquer
a) Cantoneira simples de abas iguais propriedade geo
geo-
métrica, verificar
se ela não está
disponível no
CATÁLOGO.
CATÁLOGO

b) Dupla cantoneira de abas iguais em T (costa a costa)


PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A04-66
c)) Perfil
fil U

OBS.: Antes de calcular qualquer propriedade geomé-


t i verificar
trica, ifi se elal não
ã está
tá disponível
di í l no
CATÁLOGO.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A04-67

d) Perfil I com dupla simetria

OBS.: Antes de calcular qualquer propriedade geomé-


t i verificar
trica, ifi se elal não
ã está
tá disponível
di í l no
CATÁLOGO.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A04-68

e) Perfil I monossimétrico

(Salmon & Johnson)


PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A04-69
3.5.2 - Seções monossimétricas em relação ao eixo y,
exceto cantoneira simples
p conectada
por uma aba , Ne é o menor valor entre:
Item E.1.2
E 1 2 pág.
pág 122
a) Flambagem por flexão em relação ao
eixo
i central
t l
de inércia x:
b) Flambagem por flexo-torção em
relação
l ã aos eixos
i y e z:
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A04-70
Caso o eixo
C i ded simetria
i i seja
j o x e não o
y , basta analisar o ELU de flambagem por
flexão em torno de y e o ELU de flamba-
gem por flexo
flexo-torção
torção em torno de
x e z substituindo y0 por x0.
3.5.3 - Seções assimétricas, exceto cantoneira
p conectadas p
simples por uma aba
Item E.1.3 pág. 122
Ne para flexo torção é a menor raiz da equação
flexo-torção
cúbica:
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A04-71
3.5.4 - Cantoneira simples conectada por uma única
aba Item E.1.4 p
pág.
g 123
Os efeitos da excentricidade da força de compressão
atuante em uma cantoneira simples conectada por
uma única aba podem ser considerados por meio de
um comprimento de flambagem equivalente:
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A04-72

Entretanto, para se desprezar estas excentricidades


é necessário que esta cantoneira:
a) Seja carregada nas extremidades através da mesma
aba;
b) Seja conectada por solda ou por pelo menos dois
parafusos da direção da solicitação;
j solicitada por
c) Não esteja p ações transversais
intermediárias.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A04-73

Neste caso a força axial de flambagem elástica por


flexão é:

onde:
- é o momento de inércia da seção transversal em
relação ao eixo que passa pelo seu CG e é paralelo
a aba conectada;
- é o comprimento de flambagem equivalente
em relação ao eixo que passa pelo CG da seção
e é paralelo a aba conectada, definido a seguir.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A04-74
Para cantoneiras de abas iguais que são barras
individuais,, ou diagonais
g ou montantes,, de treliças
ç
planas:

onde:
- é o comprimento teórico da cantoneira entre os
nós dos banzos inferior e superior;
- é o raio
i de
d giração
i ã da d seção
ã em relação
l ã ao eixo
i
que passa pelo CG e é paralelo a aba conectada;
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A04-75
Para cantoneiras
i ded abas
b iguais
i i que são barras
b
individuais, ou diagonais ou montantes, de
treliças espaciais:
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A04-76

OBS.1.: A cantoneira conectada por uma única aba


será considerada uma barra individual em dois casos:
¾No caso da seção transversal da barra ser constituída
por uma cantoneira
p
simples;

¾No caso da seção transversal da barra ser constituída


por dupla cantoneira sem presilhas intermediárias,
neste caso existem
chapas espaçadouras
apenas nas extremidades;
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A04-77

OBS.2.: Caso a cantoneira simples esteja recebendo a


carga em ambas as abas ela será considerada um perfil
monossimétrico devendo ser verificada à flambagem
por flexão
fl ã em torno
t do
d eixo
i nn (X0) e a flambagem
fl b
por flexo-torção em tordo dos eixos mm (Y0) e z.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A04-78

3.6 - Coeficiente de Flambagem Para Compressão


Axial Centrada: NBR 8800-2008,
8800 2008 Anexo E
(pág. 125)
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A04-79

Uma vez que todos os nós sejam travados fora do


plano
l da
d treliça:
li
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A04-80
Coeficiente de flambagem por torção:
Item E.2.2 p
pág.
g 125
Devem ser adotados os valores:
a)) Kz = 1,0
1 0 - quando
d ambas
b as extremidades
t id d dad barra
b
possuírem rotação em torno do eixo
longitudinal impedida e empenamento
livre ;
b) Kz = 2,0 - quando uma das extremidades da barra
possuir rotação em torno do eixo
longitudinal e empenamento livres, e a
outra extremidade possuir rotação e
empenamento impedidos.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A04-81

3.7 - Limitação do Índice de Esbeltez das Barras


Comprimidas Item 55.3.4
34
A norma recomenda: pág. 46
sendo L o comprimento destravado, ou seja, o
comprimento
p entre os nós travados.
Barras compostas, formadas por dois ou mais
conjunto em contato ou com
perfis trabalhando em conjunto,
afastamento igual a espessura de chapas espaçadoras,
d
devem possuir
i ligações
li õ entre t esses perfis
fi a intervalos
i t l
tais que o índice de esbeltez de qualquer perfil simples
atenda a:
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A04-82

Adicionalmente, pelo menos duas chapas


espaçadoras devem ser colocadas ao longo do
comprimento entre os nós travados, espaçadas de
maneira uniforme
uniforme.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A04-83

¾ Trabalho 01:
Aula 01: questão 01
Aula 02: questões 02 a 04
A l 03
Aula 03: questões
tõ 05 a 07
Aula 04: questões 08 a 12
Aula 05: questões 13 a 23
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A05-01
Exemplo 3.1 - Na figura abaixo tem-se os esforços
normais solicitantes envoltórios de cálculo (valor
(
máximo de dimensionamento para cada perfil
considerando todas as combinações últimas com
forças nocionais), e os perfis em dupla cantoneira
costa
t a costa
t com aço A36 que foram
f di
dimensionados
i d
para a tesoura do pórtico típico do galpão deste curso.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A05-02
Nesta figura tem-se o detalhamento do nó 08,
ppede-se ppara suas barras comprimidas.
p
a) Determinar as taxas de trabalho;
b) Verificar a esbeltez das peças comprimidas
considerando todos os nós travados e três presilhas
para as diagonais,
di i montantes
t t e banzos.
b
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A05-03

Dados: 2L76x6 e 2L38x3


PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A05-04
Solução: NBR 8800-2008
a) Obtenção das taxas de trabalho
a.1)
1) P
Perfil
fil 2L76x6
2L76 6 ((e = 99,5mm);
5 ) BBanzo superior:
i
Nc,Sd = 292kN

9 Fator de redução da blambagem local,


local Q:
Pela tabela F.1 pág.128 a dupla cantoneira é um ele-
mento AL pertencente ao grupo 3 para o qual:
Para o ASTM A36 tem-se:
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A05-05

Sendo a seção
é não esbelta a compressão e portanto:
9Esforço normal de flambagem elástica do perfil,
perfil Ne:

A dupla cantoneira se trata de um perfil monossimé-


trico em relação ao eixo y,
y e de acordo com o Anexo E
item E.1.2 pág. 122 é susceptível a flambagem por
fl ã em torno
flexão t de
d x e por flexo-torção
fl t ã em torno
t dos
d
eixos y e z.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A05-06

Para flambagem por flexão em torno do eixo x:


C
Como os nós
ó dda ttreliça
li estão
tã travados
t d
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A05-07
Para instabilidade por flexo-torção em torno dos
eixos y e z:
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A05-08

(pág. 122)
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A05-09
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A05-10
Portanto quem governa é a flexo-torção
fl em torno
dos eixos y e z:

9 Fator de redução devido a flambagem global, χ:


Item 5.3.3 pág. 44
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A05-11

9 Esforço normal de compressão resistente de cálculo,


Nc,Rd
Rd:

9 Taxa de trabalho do perfil 2L76x6 (e = 9,5mm):


PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A05-12
a.2)
2) Perfil
fi 2L38x3
2 3 3 (e
( = 9,5mm);
9 ) Diagonal:
i
Nc,Sd = 4,6kN

Perfil composto monossimétrico em relação ao eixo y


Item E.1.2 pág.122.
9 Fator
F t dde redução
d ã associado
i d a blambagem
bl b l l Q:
local, Q
Tabela F.1 pág.128
Para dupla cantoneira em A36

A seção é não esbelta a compressão!


PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A05-13

9 Esforço normal de flambagem elástica do perfil, Ne:


Item EE.1.2
1 2 pág
pág. 122
Para flambagem por flexão em torno do eixo x:
Como os nós da treliça estão travados
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A05-14

Instabilidade por flexo-torção em torno dos eixos y e z:


PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A05-15
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A05-16
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A05-17

Portanto quem governa é a flambagem por flexão


em torno do eixo x:

9 Fator de redução devido a flambagem global, χ:


Item 5.3.3
5 3 3 pág.
pág 44
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A05-18

9 Esforço normal de compressão resistente de cálculo,


Nc,Rd: Item 5.3.2
5 3 2 pág.44
pág 44

9 Taxa de
d trabalho
b lh do
d perfil
il 2L38x3 (e
( = 9,5mm):
)

a.3)
3) P
Perfil
fil 2L38x3
2L38 3 ((e = 99,5mm);
5 ) MMontante:
t t
Nc,Sd = 12kN Atividade para casa!
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A05-19

b) Verificação da esbeltez das peças comprimidas


b.1) Perfil 2L76x6 (e = 9,5mm), banzo superior:
Lx = Ly = 151cm (três presilhas)
Item 5.3.4.1 pág.46
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A05-20

Item 5.3.4.2 pág.46


PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A05-21

b.2) Perfil 2L38x3 (e = 9,5mm), diagonal:


Lx = Ly = 189cm (três presilhas)
Item 5.3.4.1 pág.46
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A05-22

Item 5.3.4.2 pág.46


PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A05-23

b.3) Perfil 2L38x3 (e = 9,5mm), montante:


Lx = Ly = 130cm
Atividade
t v dade pa
paraa casa!
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A05-24

Exemplo 3.2 – Para uma cantoneira simples L51x3


conectada por uma única aba e trabalhando como
montante comprimido de uma treliça plana, verificar
quall o seu máximo
á i comprimento
i t possível
í lea
respectiva capacidade de carga. Considerar Aço A36
(fy = 250MPa e fu = 400MPa) e o atendimento ao item
, , da NBR 8800-2008.
E.1.4.1a,b,c
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A05-25

Solução: NBR 8800-2008


¾ Determinação do comprimento máximo
O máximo comprimento possível será função do
í di de
índice d esbeltez
b l Item 5.3.4.1 pág. 46

Hipótese
p 01: Item E1.4.2 a)
pág.123
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A05-26

verificação da hipótese 01

Hipótese 02: Item E1.4.2 b)


pág 123
pág.123
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A05-27
verificação da hipótese 02

Portanto o máximo comprimento possível é:

Sendo o respectivo coeficiente de flambagem:

Permite levar em conta a excentricidade da conexão


sem a necessidade de considerar flexo-compressão!
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A05-28

¾ Determinação da máxima capacidade de carga


9 Fator de redução associado a flambagem local, Q:
Pela tabela F.1 da PÁG. 128 a cantoneira
simples é um elemento AL pertencente ao grupo 3
para o qual:

P o ASTM A36 ttem-se:


Para
a seção é esbelta a
compressão!
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A05-29

A cantoneira tem apenas elementos AL do grupo 3,


sendo assim: Sendo:

Cantoneira em A36 com estes limites de esbeltez local


tem se:
tem-se:
Item F.2 a) pág. 126
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A05-30

9 Esforço normal de flambagem elástica do perfil, Ne:


Item E
E.1.4.1
1 4 1 pág.
pág 123

9 Fator de redução devido a flambagem global, χ:


Item 5.3.3 pág. 44
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A05-31

9 Esforço normal de compressão resistente de cálculo,


Nc,Rd: Item
It 55.3.2
3 2 pág.
á 44
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A05-32

Exemplo 3.3 – Verificar a capacidade de carga de uma


cantoneira simples L44x3 em A36 trabalhando como
corrente rígida com o seu comprimento máximo
possí el Ver detalhe de
possível.
fixação da corrente rígida.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A05-33

Solução:
NBR 8800-2008
8800 2008

¾ Determinação do comprimento máximo


De acordo com o detalhe de conexão a corrente
rígida se trata de uma cantoneira simples conectada
por ambas as abas por meio de solda
solda, sendo assim
consiste em um perfil monossimétrico convencional.

Item 5.3.4.1 pág. 46


PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A05-34

¾ Determinação da máxima capacidade de carga


9 Fator
F t dde redução
d ã associado
i d a blambagem
bl b l l Q:
local, Q
Para cantoneira simples em A36
a seção é esbelta a
compressão!
A cantoneira tem apenas elementos AL do grupo 3,
sendo assim:

Para cantoneira
P i em A36 com estes lilimites
i de d esbeltez
b l
local tem-se: Item F.2 (a) pág.126
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A05-35

9 Esforço normal de flambagem elástica do perfil, Ne:


Para flambagem
elástica por flexão
em torno do eixo nn
Item E.1.2 (a) pág.122
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A05-36

Instabilidade por flexo-torção em torno dos eixos


y0 e z: Item E.1.2 (b) pág.122
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A05-37
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A05-38
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A05-39
Portanto, a flambagem
fl b por flexão
fl em torno do
d
eixo nn governa!

9 Fator de redução devido a flambagem global, χ:


Item 5.3.2
5 3 2 pág.
pág 44
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A05-40

9 Esforço normal de compressão resistente de cálculo,


Nc,Rd: Item 55.3.2
3 2 pág.
pág 44
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A05-41

CAPÍTULO 04 – CONTRAVENTOS:
NBR 8800-2008,
8800 2008 It
Item 44.11
11 pág.
á 30
4 1 - Generalidades
4.1
Contraventos são barras colocadas nas estruturas
com a finalidade de garantir a estabilidade do conjunto
estrutural durante sua vida útil e durante a fase de
montagem, e para dar ao edifício uma rigidez espacial.
Em galpões industriais metálicos basicamente se
trabalha com o contravento horizontal, no plano das
terças ou no plano dos banzos inferiores das tesouras,
tesouras
e com os contraventos verticais entre pilares.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A05-42
Os contraventos
O t t estão
tã sujeitos,
j it basicamente,
b i t aos
esforços de tração e/ou compressão. Sendo os limites
de esbeltez:
Item 5.2.8 ppág.43
g
• Tração:
exceto para tirantes de ferro
redondo p pré-tensionados.
• Compressão:
p Item 5.3.4 pág.46

O principais
Os i i i perfis
fi empregados
d nos contraventos
t t são:
ã
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A05-43

4.2 – Contraventamentos Horizontais


O contraventamento horizontal dá rigidez no plano
da cobertura para distribuir as forças do vento.
É constituído por:
• Escoras,
Escoras que podem ser as próprias terças
trabalhando a flexo-compressão, onde geralmente se
usa um perfil
fil U mais
i espesso que a terça comum ou
um perfil duplo U costa a costa;
• Tirantes ,que podem ser ferros redondos
ppré-tensionandos
é e s o a dos ou cacantoneiras
o e as ssimples.
p es.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A05-44
Os contraventos horizontais, incluindo-se a mão-
p
francesa, também são responsáveis ppor limitar o
comprimento de flambagem dos banzos das tesouras
para a flambagem fora do plano destas tesouras.
tesouras
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A05-45

Lef,x - comprimento de
flambagem no plano
da tesoura;
Lef,y - comprimento de
a bage fora
flambagem o a do
plano da tesoura;
A simples colocação de
escoras não é suficiente para
limitar o comprimento de
flambagem também são
flambagem,
necessários os tirantes em X.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A05-46

As mãos-francesas travam os banzos inferiores das


esou as limitando
tesouras a do seus comprimentos
co p e os de flambagem
a bage
fora do plano destas tesouras, Lef,y.
Para as tesouras de oitão as mãos-francesas são
consideradas p perfis trabalhando a tração
ç e compressão,
p
enquanto para as tesouras intermediárias podem ser
consideradas trabalhando apenas a tração,
tração para
estabilizar o banzo inferior.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A05-47

4.3 - Contraventamentos Verticais


Para galpões
P l õ industriais
i d t i i a estabilidade
t bilid d transversal
t l
dos pórticos é garantida pela rigidez da conexão da
placa de base do pilar com a fundação e/ou pela
g
rigidez da conexão das vigas
g com os pilares.
p
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A05-48
Entretanto,
E t t t no sentidotid longitudinal
l it di l do
d galpão
l ã não
ã
se costuma considerar os pilares engastados na base
para propiciar a estabilidade longitudinal, pois isso
faria com q que os pilares
p trabalhassem a flexão obliqua,
q ,
ou seja, em ambas as direções de maior e menor inércia
do perfil sendo necessário perfis mais pesados e caros.
caros
Na prática, o que se costuma fazer para garantir a
estabilidade
bilid d longitudinal
l i di l dosd galpões
l õ é considerar
id o
pilar rotulados na placa de base para flexão em torno
do eixo de menor inércia do perfil. Assim é necessário
a utilização de contraventos verticais para garantir a
estabilidade longitudinal do galpão.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A05-49
Apoio
A i engastado
d
na direção da
maior inércia x
e rotulado na
direção da menor
inércia y:

Os contraventos verticais são responsáveis pela


condução
d ã dasd forças
f longitudinais
l it di i dod vento
t (oitão
( itã e
atrito) e da ponte rolante até as fundações.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A05-50
É conveniente colocar os contraventos verticais na
parte central do galpão
p g p para
p permitir
p melhor dilatação
ç
do edifício, mas também é bastante comum a
colocação destes contraventos das extremidades do
prédio, pois geralmente são nestas regiões onde se
começa a montagem
t da
d estrutura
t t e também
t bé onde d são
ã
colocados os contraventos horizontais.

Três sistemas de contraventos


verticais muito utilizados são
os sistemas em X, Y e K:
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A05-51
O contravento em X é utilizado quando não é
necessário a existência de ppassagem
g ((abertura)) entre os
pilares, as barras são consideradas trabalhando apenas
a tração e são conectadas na região central para limitar
a esbeltez no plano do travamento, enquanto fora do
plano do travamento considera
considera-se
se o comprimento total
da barra para a verificação da esbeltez.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A05-52
Nas figuras abaixo tem-se o esquema do comporta-
mento estrutural do contravento vertical em X. A hipó
hipó-
tese básica é considerar que os tirantes trabalham ape-
nas a tração e tem rigidez nula a compressão.
compressão
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A05-53
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A05-54
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A05-55
O contravento em Y é geralmente utilizado em
ggalpões
p quando
q é necessária a existência de ppassagem
g
(abertura) entre os pilares, as barras do contravento são
consideradas trabalhando apenas a tração,
tração ou seja,
seja sem
rigidez a compressão.

No plano do contravento:

Fora do plano do contravento:


PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A05-56
O travamento em K é geralmente utilizado em
edifícios de múltiplos
p andares quando
q é necessária a
existência de passagem (abertura) entre os pilares.
As barras inclinadas são consideradas trabalhando
tanto a tração quanto a compressão:
C id
Considerando-se
d x no plano
l e y fora
f do
d plano:
l
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A05-57

Para o galpão deste curso tem-se:


PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A05-58

4.4 – Resistência e Rigidez das Contenções Laterais


NBR 8800
8800-2008
2008 Item 4.11.1.1
4 11 1 1 pág.
pág 30
Para que as contenções laterais de pilares (peças a
compressão)) e vigas
i sejam
j consideradas
id d efetivas
f i a
norma especifica valores mínimos para a resistência de
cálculo e a rigidez destes elementos de contenção.
A resistência e a rigidez necessárias de contenções
inclinadas ou diagonais devem ser ajustadas para o
ângulo de inclinação
inclinação.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A05-59
De acordo com o tipo de restrição ao deslocamento
são considerados dois tipos
p de contenção,
ç , são elas:
¾ Contenção Relativa, controla o movimento de um
ponto em relação aos pontos contidos adjacentes.
adjacentes Na
prática é uma contenção treliçada.

Barras em Barras em
compressão flexão
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A05-60

¾ Contenção Nodal, controla especificamente o


movimento do ponto contido
contido, sem interação com os
pontos contidos adjacentes na própria barra. Na prática
é uma contenção
ã não
ã treliçada.
li d

Barras em Barras em
compressão fl ã
flexão
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A05-61

Contenção Lateral de Pilares (Na prática é qualquer


elemento em solicitação axial) item 4.11.2
4 11 2 pág.31
pág 31
Um pilar isolado (elemento comprimido) pode ser
contido em pontos intermediários ao longo do seu
p
comprimento por
p contenções
ç relativas ou nodais.
Para pilares a força resistente de
cálculo e a rigidez necessárias das
contenções relativas são dadas
respectivamente
ti t por:
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A05-62
Enquanto a força resistente de cálculo e
a rigidez
g de necessárias
ecessá as das contenções
co te ções nodais
oda s
são dadas respectivamente por:

onde:
- é o esforço
f normall de
d compressão
ã solicitante
li it t de
d
cálculo do pilar (elemento em solicitação axial);
- é o ângulo entre a contenção e o eixo perpendicular
ao pilar;
- é um coeficiente de ponderação da rigidez;
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A05-63

- é a distância entre contenções;


- é o número total de contenções nodais;
Assim o contraventamento do pilar que poderá ser
um perfil trabalhando a tração ou a compressão deverá
atender
d a:
; ou

E assim se considera que a contenção realmente


funciona, ou seja, que o ponto realmente esta contido
l t l
lateralmente
t e pode
d ser considerado
id d indeslocável
i d l á l duran-
d
a flambagem por compressão.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A05-64

Contenção Lateral de Vigas


ç
As contenções de uma viga
g devem impedir
p o
deslocamento relativo das mesas superior e inferior.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A05-65

Numa viga as contenções de translação podem ser


relativas ou nodais, devendo ser fixadas próximas da
mesa comprimida.

Relativa = treliçada
Nodal = Não treliçada
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A05-66
Para vigas
i a força
f resistente
i de
d cálculo
ál l e a rigidez
i id
necessárias das contenções de translação relativas são
dadas respectivamente por: Item 4.11.3.3 pág.32

Enquanto a força resistente de cálculo e a rigidez


necessárias das contenções de translação nodal são
d d respectivamente
dadas ti t por: Item
It 44.11.3.4
11 3 4 pág.33
á 33
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A05-67

onde:
- é o momento fletor solicitante de cálculo da viga
na região contenção;
- é um coeficiente igual a 1,0
1 0 exceto para contenção
próxima ao ponto de inflexão da curvatura reversa
onde vale 2,0;
- é a distância entre os centros geométricos das
mesas;
- é o ângulo
â l entre
t a contenção
t ã e o eixoi perpendicular
di l
a viga;
- é um coeficiente de ponderação da rigidez;
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A05-68

- é a distância entre contenções.


Assim a contenção de translação da
viga que poderá ser um perfil trabalhando
a tração ou a compressão deverá atender a:
ou

E assim se considera que a contenção realmente


funciona, ou seja, que o ponto realmente esta contido
l
lateralmente
l e pode
d ser considerado
id d indeslocável
i d l l duran-
d
te a flambagem por flexão (FLT).
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A05-69
Contenção
C t ã L Lateral
t ld de Vi
Viga-Coluna
C l
No caso de viga-coluna (estrutura submetida a
flexo-compressão) a contenção lateral de translação
pode ser relativa ou nodal. A força
p ç resistente de
cálculo e a rigidez mínima necessárias são dadas pela
soma destes valores calculados para o pilar em
solicitação axial e a viga em flexão, tanto para o caso
d contenção
da t ã relativa
l ti quantot para o caso da
d contenção
t ã
nodal, AISC(2010).
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A05-70

Exemplo 4.1- Verificar se o FR12,7mm em A36 tem


resistência a tração e rigidez suficientes para trabalhar
como contenções laterais em forma de corrente flexível
e frechal
f h l para o perfil
fil C152x12,2
C152 12 2 em A36 trabalhando
t b lh d
como travessa de fechamento com vão de 8,0m,
espaçadas a 1,70m e com três linhas de correntes,
sendo submetido a Mx,Rd x Rd . Sendo dado

SOLUÇÃO
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A05-71

Esqueleto metálico do galpão deste curso.


PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A05-72
Do exemplo 2.3 da Aula 04 sabe-se que para o
FR12,7mm
, tem-se:

Para a corrente flexível:


PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A05-73
Sendo:

¾ Hipótese
p 01: Correntes são contenções
ç relativas
Item 4.11.3.3 pág.32
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A05-74

¾ Hipótese 02: Correntes são contenções nodais


Item 44.11.3.4
11 3 4 pág.33
pág 33
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A05-75

Para o frechal:
Item 44.11.3.3
11 3 3 pág.32
pág 32
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A05-76
Portanto o FR12,7mm
12 em A36 trabalhando
b lh d como
corrente flexível e como frechal tanto tem rigidez
quanto resistência de cálculo suficientes para ser
contenção lateral relativa de uma viga de 8,0m de vão
com comprimento destravado de 2,0m e seção com
perfil U152x12,2
U152x12 2 em A36 trabalhando em 100% de
sua capacidade a flexão.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A05-77

¾ Trabalho 01:
A l 01:
Aula 01 questão
tã 01
Aula 02: questões 02 a 04
Aula 03: questões 05 a 07
Aula 04: q
questões 08 a 12
Aula 05: questões 13 a 23
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A06-01

CAPÍTULO 5 - DIMENSIONAMENTO A
FLEXÃO NBR 8800-2008,
FLEXÃO: 8800 2008 It
Item 55.4,
4 pág.46
á 46
5 1 – Generalidades
5.1
As peças em flexão simples reta ou obliqua (ambas
as direções) são empregadas em estruturas tais como:
9 Terças
ç de cobertura;;
9 Travessas de fechamento;
9 Vigas em pórticos de cobertura;
9 Vigas de rolamento;
9 Vigas
Vi ((mistas
i t ded aço e concreto)
t ) em edifícios
difí i ded
múltiplos andares, etc.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A06-02
Serão
S ã abordadas
b d d neste t curso apenas as seguintes
i t
seções, para outros tipos ver NBR 8800-2008 pág.134:
¾ Seções I e H com dois eixos
de simetria,, fletidas em
relação a um destes eixos;

¾ Seções I com apenas um eixo de sime-


tria situado no plano médio da alma,
tria, alma
fletida em relação ao eixo central de
i é i perpendicular
inércia di l a alma;
l
¾ Seção U fletida em relação a um
eixo principal de inércia;
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A06-03
D R
Da Resistência
i tê i dos
d Materiais
M t i i sabe-se
b que:

- módulo de resistência elástico


superior para flexão em torno x;
- módulo
ód l ded resistência
i ê i elástico
lá i
inferior para flexão em torno de x.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A06-04

Quando todas as fibras da seção atingem a fy


a seção
ã está
tá completamente
l t t plastificada
l tifi d e houve
h a
formação de uma rótula plástica.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A06-05
A seção
ã onde d hhouve a fformação
ã da
d rótula
ót l plástica
lá ti
(M = Mpl) está em equilíbrio na direção horizontal:
- área tracionada do perfil em regime plástico;
- área comprimida do perfil em regime plástico;
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A06-06

Portanto, tem-se a definição de duas linhas neutras:


LNE - linha
li h neutra
t elástica,
lá ti linha
li h com tensões
t õ
elásticas nulas no perfil (passa pelo CG);
LNP - linha neutra plástica, linha que divide o perfil
em duas áreas iguais e onde ocorre a desconti-
nuidade na distribuição da tensão plástica.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A06-07

- momento de plastificação
total da seção;
- módulo de resistência plástico;
, - distância (>0) da LNP aos centros geométricos
das área tracionada (CGt) e comprimida (CGc)
do perfil, respectivamente.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A06-08
Os ELU associados a estruturas metálicas
trabalhando a flexão p
pura reta ou obliqua,
q , ou a flexão
simples reta ou obliqua (tbm há ELU do cortante) são:
NBR 8800
8800-2008
2008 Item 55.4.2.1
4 2 1 pág.47
pág 47

9 FLT - flambagem lateral com torção (perda de


estabilidade global de vigas sob flexão);
9 FLM - flambagem
fl b l l da
local d mesa comprimida;
i id
9 FLA - flambagem local da alma por compressão na
flexão, ou seja, causada pelas tensões normais
pprovenientes
ove e es do momento
o e o fletor;
eo;
9 Plastificação total da seção;
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A06-09
A FLT pode ser entendida a partir da flambagem
por flexão de uma coluna:
Numa viga
N i flfletida
tid a mesa comprimida
i id e uma parcela l da
d alma
l funcionam
f i como uma colu-
l
na em compressão, podendo flambar em torno do eixo y. Como a mesa tracionada é esta-
bilizada pelas tensões de tração ela dificulta o deslocamento lateral ux da mesa comprimi-
da, causando uma torção que rotaciona a seção de φ em torno do seu eixo longitudinal,
causando também o empenamento da seção que deixa de ser plana.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A06-10

Vigas levadas a ruína por FLT, em laboratório


(fonte: EC3 e UNESP)
UNESP).
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A06-11
A FLM consiste na flambagem da chapa da mesa
comprimida.
p

Viga levada a ruína por FLM


FLM,
em laboratório (fonte UFSCar,
notas
t ded aula
l do
d professor
f
Dr. Alex Sander Clemente de Souza).
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A06-12
A FLAA consiste
i na flambagem
fl b da
d chapa
h da
d parcela
l
da alma sob compressão a qual transfere tensões para a
mesa comprimida.

Assim após a ocorrência da instabilidade local da alma


sob compressão a viga pode ir a ruína devido a FLT ou
a FLM da mesa comprimida (quem resiste a maior par-
t da
te d flexão
fl ã sãoã as mesas do
d perfil),
fil) também
t bé sendo d pos-
sível a ruína por escoamento da mesa tracionada.
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A06-13

Vigas levadas a ruína por FLA acompanhadas de FLM,


em laboratório
l b ó i (fonte
(f UFSCar,
UFSC notas dde aula
l ddo
professor Dr. Alex Sander Clemente de Souza).
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A06-14

Para o estudo da flexão são definidos dois limites


de esbeltez locais: NBR 8800
8800-2008-pág
2008 pág.137
137
- é o limite de esbeltez correspondente
p a
plastificação total da seção;
- é o limite de esbeltez para o início do escoamento
da seção.
Ao se analisar a possibilidade da ocorrência de
flambagem local na flexão as seções das peças são
classificadas de acordo com a esbeltez de seus
elementos comprimidos pela flexão em:
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A06-15

a) Seções compactas a flexão: são seções em que


todos os elementos comprimidos atendem a relação
e as suas mesas são ligadas continuamente
com a(s)
( ) alma(s).
l ()
Estas seções são capazes de desenvolver uma distri-
buição de tensões totalmente plástica, com grandes ro-
tações
ç antes do início da flambagem
g local.
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A06-16

b) Seções semicompactas a flexão: são seções que


possuem um ou mais elementos comprimidos com
a relação .
Nestas seções os elementos comprimidos podem
atingir a resistência ao escoamento, em alguns casos
levando-se em conta as tensões residuais, antes que a
flambagem
g local ocorra, mas não apresentam
p grande
g
capacidade de rotação e não plastificam totalmente.
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A06-17

c) Seções esbeltas a flexão: são seções que possuem


um ou mais elementos comprimidos com a relação
.
Nas seções esbeltas
esbeltas, um ou mais elementos
comprimidos flambam em regime elástico, levando-se
em conta as tensões residuais em alguns casos.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A06-18

OBS.1:
OBS 1 As
A classificações
l ifi õ dos d perfis
fi quanto
t a esbeltez
b lt a
compressão e a flexão são independentes.Ou seja, tanto
a seção Não Esbelta a Compressão quanto a seção
Esbelta a Compressão
p podem ser: Compacta
p p a flexão,,
ou Semicompacta a flexão ou Esbelta a flexão.

OBS.2:
OBS 2: Os elementos comprimidos na flexão podem
está em diferentes classes, mas o perfil como um todo é
classificado
l ifi d de d acordo
d com o elemento
l t maisi
desfavorável, ou seja, o mais esbelto.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A06-19
Mn x λ(FLM
λ ou FLA)
Nesta figura tem
tem-se
se
a variação do
momento resistente
nominal Mn (sem a
consideração
id ã dod
coeficiente de
ponderação da
resistência γa1)
versus a esbeltez
para flambagem local da mesa ou da alma (admite-se
(admite se a
existência de contenção lateral que impede a FLT)
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A06-20

No caso da FLT o momento resistente nominal Mn


(sem ponderação da resistência γa11) depende do
comprimento destravado Lb da viga ( Lb é a distância
entre dois pontos onde a viga é contida lateralmente
contra a flambagem lateral). De acordo com o tamanho
do comprimento destravado se classifica a viga em:
a) Viga curta: ocorre quando a viga tem travamento
contínuo ( Lb= 0, geralmente dado por uma laje) ou
quando atende a relação , neste caso a
seção crítica (caso não flambe localmente) atinge a
plastificação
l ifi ã totall sem a ocorrência
ê i de d flambagem
fl b
lateral com torção (FLT);
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A06-21

b) Viga longa: ocorre quando a viga atende a relação


, neste caso a seção crítica (caso não flambe
localmente) flamba lateralmente em regime elástico;
c)) Viga diá i ocorre quando
Vi iintermediária:
t d a viga
i atende
t d a
relação neste caso a seção crítica (caso
não flambe localmente) flamba lateralmente em
g
regime inelástico;;
O momento resistente de cálculo será dado pelo
menor valor encontrado ao se testar cada uma das
possíveis possibilidades de ruína indicadas pela norma
para aquelel tipo
i ded perfil
fil (FLT,
(FLT FLM,
FLM FLA ou plastifi-
l ifi
cação total).
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A06-22
Mn x λ (FLT)
Nesta figura tem-se a
variação do momento
resistente nominal Mn
(sem a consideração
do coeficiente de
ponderação da
resistência γa1) versus
a esbeltez para
flambagem lateral
com torção (admite-se a inexistência de flambagem
local das chapas da mesa e da alma), viga fletida em
torno do eixo x.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A06-23

5.2 - Critérios de Resistência Para Flexão


N estudo
No t d da
d fl
flexão
ã se considera:
id
Para vigas
g em flexão reta deve ser atendida a
condição: Item 5.4.1.3 pág.47
No caso dde vigas
N i em flexão
fl ã obliqua
bli é feita
f it uma
decomposição em duas flexões retas, uma na direção x
e outra na direção y, sendo
g
utilizado o seguinte critério
de resistência:
Item 55.5.1.2
512
pág.54
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A06-24

onde:
- é o máximo
i momento fletor
fl solicitante
li i de
d cálculo
l l
obtido para as combinações últimas aplicáveis
C1d, C2d, C3d, C4d, C5d;
- idem
id para as direções
di õ x e y, respectivamente,
ti t
podendo ser os valores em uma mesma seção
ou os valores envoltórios para toda a viga;
- é o momento fletor resistente de cálculo obtido
de acordo com o item 5.4.2 e Anexo G pág.130;
- idem para as direções x e y, respectivamente.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A06-25
Para assegurar a validade
lid d da
d análise
li estruturall
elástica o momento fletor resistente de cálculo é
limitado a: NBR8800-2008
Item 5.4.2.2
pág.47
onde:
- módulo de resistência elástico mínimo para
fl ã em torno
flexão t d eixo
do i x;
- Idem para flexão em torno do eixo y;
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A06-26
No caso do estudo da FLT o problema fundamental
de análise se trata de uma viga I duplamente simétrica,
biapoiada, com contenção lateral e torcional nos
extremos ( u = φ = 0 ) e sujeita a um momento fletor
constante em todo o seu comprimento e flexão em
torno do
d eixo
i x. Para
P este modelo
d l fundamental,
f d l onde
d a
mesa e a parcela da alma comprimida se comportam
como uma coluna submetida a um esforço normal de
compressão
co p essão constante
co s a e ao longo
o go do seu comprimento,
co p e o, é
obtido o momento crítico de FLT a partir da solução da
equação diferencial de equilíbrio da estrutura na
posição deformada por FLT. Porém essa configuração
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A06-27

estrutural com momento fletor uniforme ao longo do


comprimento nem sempre ocorre na prática
prática, o que gera
a necessidade de uma correção no momento
resistente
i t t crítico
íti a quall é feita
f it pelo
l coeficiente
fi i t Cb.
¾Fator de modificação para o diagrama de
momento fletor não uniforme, Cb.
NBR 8800-2008
8800 2008 IItem 55.5.2.3
5 2 3 pág.47
á 47
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A06-28
No caso dda viga
N i nãoã ser travada
t d continuamente,
ti t
Lb > 0, o coeficiente Cb é dado por:
a) Em trechos em balanço entre uma seção engastada e
a extremidade livre: Item 5.4.2.3 b)) ppág.48
g

b) Em todos os demais casos: Item 5.4.2.3 a) pág.47

onde:
todos os momentos
fl
fletores são
ã considerados
id d
em módulo;
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A06-29

- para seções monossi-


métricas
é i fl id em relação
fletida l ã ao eixoi que nãoã é
de simetria e sujeita a curvatura reversa;
ou
- eem todos
odos os ou
outros
os ccasos.
sos.
- é o momento de inércia da mesa comprimida em
relação ao eixo de simetria (como a curvatura é
reversa,, esse momento de inércia se refere a mesa
de menor momento de inércia);
- é o momento t de
d inércia
i é i total
t t l da
d seção
ã transversal
t l
em relação ao eixo de simetria.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A06-30

Cada trecho de comprimento Lb tem um Cb diferente.


PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A06-31
Interpretação gráfica da aplicação de

De acordo com o AISC (2010) pode ser adotado


conservadoramente Cb =1,0,
=1 0 e a NBR 8800-2008
8800 2008
recomenda que no caso de vigas de seção variável Cb
j determinado
seja d i d por análise
áli racional
i l (???) ou adotado
d d
de maneira conservadora Cb =1,0 .
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A06-32

Na tabela 3-1 do AISC - Steel Construction


Manual (2011) tem
tem-se
se os seguintes valores de Cb.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A06-33

5.3 - MRd de viga com alma NÃO-esbeltas a flexão,


NBR 8800
8800-2008
2008 Anexo G pág.130
pág 130
5.3.1 - Introdução
Para vigas constituídas de seções I, H ou U serem
vvigas
gas de aalmaa não-esbeltas
ão esbe as a flexão,
e ão, suas almas
a as quando
qua do
perpendiculares ao eixo de flexão devem atender a
relação para o estado limite último de FLA.
FLA
O momento fletor resistente de cálculo da viga
g ppara
seu tipo de seção e eixo de flexão será dado pelo menor
valor encontrado ao se testar cada um dos estados
limites últimos aplicáveis indicados pela norma.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A06-34
5.3.2 - MRd para o ELU de FLT
N
NBR 8800 008 Item
8800-2008 e G.2.1
G. . pág.130
p g. 30

OBS A FLT não se aplica para estes perfis laminados


OBS.
ou soldados
fletidos em
relação ao eixo y.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A06-34

5.3.3 – MRd para os ELU de FLM e FLA


NBR 8800-2008
8800 2008 Item G.2.2
G 2 2 pág.130
pág 130

OBS.: Cb só vale para FLT


PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A06-36

5.3.4 - Seções I e H com dois eixos de simetria e


seções U não sujeita a momento de torção
torção, fletidas
em relação ao eixo de maior momento de inércia
NBR 8800-2008
8800 2008 Tabela G.1
G 1 pág.134
pág 134

P estes
Para t perfis
fi a alma
l é não-esbelta
ã b lt a flexão
fl ã se:
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A06-37

5.3.4.1 - ELU de FLT(pág.134)

onde: ; e
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A06-38

NBR 8800-2008 pág.135


Para seções I e H: Já estão tabelados no catálogo
ç
Gerdau Açominas!

Para seção U: Já estão tabelados no catálogo do AISC!


PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A06-39
5.3.4.2 - ELU de FLM da mesa comprimida (pág.134)

Seções I e H:

Seções U:

;
;
;
9 Para Perfis Laminados:
;
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A06-40

9 Para Perfis Soldados:

5.3.4.3-ELU de FLA
(pág.134)
(p g )

; ;
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A06-41

5.3.5 - Seções I e H com dois eixos de simetria


fletidas em relação ao eixo de menor inércia
(pág.134)

Para estes perfis só se aplica o ELU de FLM


5.3.5.1 - ELU de FLM da mesa comprimida

; ;
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A06-42

9 Para Perfis Laminados:

9 Para Perfis Soldados:

;
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A06-43

5.3.6 - Seções U fletidas em relação ao eixo de menor


inércia (sem restrição de esbeltez de alma)
(Pág.134)

FLT - Não se aplica;


FLM - Só se verifica quando as extremidades livres
das mesas estiverem comprimidas pelo My;
FLA - Só se verifica
ifi quandod a alma
l está tá comprimida
i id
pelo My.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A06-44

5.3.6.1 - ELU de FLM da mesa comprimida (pág.134)

;
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A06-45

5.3.6.2 - Estado Limite de FLA da alma comprimida


(pág 134)
(pág.134)

;
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A06-46
Para a alma comprimida do U
Item F.3.2 pág.129
p g
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A06-47

5.3.7 - Seções I com apenas um eixo de simetria,


fletida em relação ao eixo de maior momento
de inércia (pág.134)

Para estas
P t seções
õ devem
d ser obedecidas
b d id as
seguintes limitações geométricas: Nota 9 pág.136
a) 1/9 ≤ αy ≤ 9 com αy = Iyc / Iyt
Iyc- momento de inércia da mesa comprimida em
relação ao eixo paralelo a alma (caso haja
momentos positivo e negativo no Lb tomar a
mesa de menor momento de inércia);
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A06-48
Iyt - momento de inércia da mesa tracionada em
relação
ç ao eixo paralelo
p a alma (caso
( haja
j
momentos positivo e negativo no Lb tomar a
mesa de maior momento de inércia);
b) A soma das áreas da menor mesa e da alma deve ser
superior a área da maior mesa

Para estes perfis a alma é não


não-esbelta
esbelta a flexão se:

;
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A06-49

5.3.7.1 - ELU de FLT da mesa comprimida: (pág.134)

;
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A06-50
onde:
d ;
- é o raio de g
giração,
ç , em relação
ç ao eixo y, da
seção T formada pela mesa comprimida e a
parte comprimida da alma,
alma em regime
elástico, (se houver momentos positivos e
negativos
ti no comprimento
i t destravado,
d t d to-
t
mar a seção T de menor raio de giração em
relação ao eixo y);
- é o módulo de resistência elástico do lado
comprimido da seção, para o eixo de flexão;
- é o módulo
ód l ded resistência
i ê i elástico
lá i dod lado
l d
tracionado da seção, para o eixo de flexão;
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A06-51

; ;

; (para
( αy ver pag. A06-47)
A06 47)
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A06-52

5.3.7.2 – ELU de FLM da mesa com-


primida (pág.134):
(pág 134):

;
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A06-53

5.3.7.3 – ELU de FLA da parcela comprimida da alma:


(pág 134)
(pág.134)

;
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A06-54

d
- duas di tâ i do
vezes a distância d LNE a face
f i t
interna d
da
mesa comprimida;
- duas vezes a distância da LNP a face interna da
mesa comprimida;
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A06-55
Exemplo 5.1
O galpão deste curso está localizado na cidade de
Natal-RN e se destina a um depósito em uma zona
industrial parcialmente desenvolvida em um terreno
aproximadamente plano.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A06-56
Nesta figura tem-se o esqueleto metálico do galpão

Pede-se para calcular as terças simples de cobertura


ao momento fl t utilizando
t fletor tili d um perfil fil U laminado
l i d em
aço ASTM A36.
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A06-57

SOLUÇÃO: NBR 8800-2008


E 5 1 1 - Momentos Fletores Solicitantes de Cálculo
E.5.1.1
As terças têm 8,0m de comprimento, três linhas de
correntes
t e estão
tã espaçadas
d em projeção
j ã horizontal
h i t la
cada 1,50m. Seu modelo de carregamento para cargas
permanentes e sobrecargas foi montado no Exemplo1.1
da Aula 02,, e o carregamento
g do vento consta no
Exemplo 1.4 da Aula 03 e reproduzidos a seguir.
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A06-58
Tem-se os modelos
d l das
d terças para carregamentos
característicos na direção da maior e da menor inércia:
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A06-59

Nas figuras acima tem-se as forças críticas do


vento VE1 para as regiões de alta sucção (próximas aos
vértices e arestas da cobertura) e para as região de
sucção
ã normall VE2,
VE2 assimi como as forças
f de
d
sobrepressão na cobertura VE3. (ver Aula 03 – Ex.1.4)
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A06-60

Análise dos ventos de sucção e sobrepressão p/ ELU:

Portanto, o vento dde sucção


P ã não
ã governa o
dimensionamento da terça em termos de resistência.
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A06-61
A áli dos
Análise d ventos
t ded sucção
ã para os ELS :

O vento de sucção não governa a deformação.


o a o, como
Portanto, co o o vento
ve o de sucção não
ão governa
gove a neme
o ELU (resistência) nem o ELS (flecha), neste caso não
é possível conseguir uma economia ao se considerar o
vento de sucção normal, o qual será desprezado, consi-
d
deração
ã de
d projeto
j t (na
( prova o aluno
l deve
d fazer
f todos
t d
os cálculos pedidos).
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A06-62
As tterças simples
A i l trabalhando
t b lh d como elementos
l t
isolados não são responsáveis pela estabilidade do
prédio para resistir as forças horizontais, portanto elas
não recebem influência das forçasç nocionais.
A rigor as análises anteriores mostram que não
haveria a necessidade de se verificar o vento de sucção,
sucção
entretanto esta verificação será feita por razão didática.
Neste caso em estudo
est do para o dimensionamento das
terças simples é suficiente verificar as seguintes
combinações últimas:
((vento de alta sucção)
ç )
( sobrepressão)
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A06-63
Nesta
N t figura
fi tem-se
t os momentos
t fletores
fl t
solicitantes de cálculo para as combinações C3d e C4d:
(vento de alta sucção)

( sobrepressão)
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A06-64
Portanto, os momentos envoltórios solicitantes de
cálculo p
para cada combinação
ç em análise são:
(sucção)

(sobrepressão)

Vl
Valores Críticos!
C íti !
traciona a fibra inferior, comprime a alma;
traciona a fibra superior, comprime as
extremidades livres das mesas.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A06-65

E.5.1.2 - Verificação da Flecha Tabela C.1 pág.117


Para as terças de cobertura se verifica a flecha
máxima para o carregamento gravitacional da
combinação
bi ã C3s:

(governa a verificação da flecha)


A flecha perpendicular a cobertura para o vento de
s cção considerado na combinação C6s é limitada a:
sucção
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A06-66
Para obter a flecha máxima das forças gravitacionais
é necessário somar vetorialmente as flechas das
direções x e y.

No caso em estudo
N t d as terças
t tem
t três
t ê linhas
li h ded
correntes e portanto no
meio do vão se considera:
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A06-67
Da Resistência
i ê i dosd Materiais
i i sabe-se
b que:

Para o caso em estudo onde quem governa as


ç
deformações são as forças
ç gravitacionais
g tem-se:

sendo
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A06-68
Assim
A i o perfil
fil U laminado
l i d mais i leve
l possível
í léo
U152x12,2 , pois seu Ix= 546cm4 > 475,23cm4.
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A06-69

E.5.1.3 - Propriedades geométricas do U152x12,2


PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A06-70

E.5.1.4 - Verificação da Flecha para o U152x12,2


Flecha gravitacional:
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A06-71
Flecha perpendicular ao plano da cobertura:
; ((máxima sucção))
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A06-72

E.5.1.5 - Classificação da alma do perfil U152x12,2


De acordo com a tabela G.1 G 1 pág.134
pág 134
para o perfil U fletido em relação ao eixo de maior
momento ded iinércia
é i tem-se:

Alma não esbelta a flexão!


Usa-se o Anexo G – NBR 8800-2008 pág.130
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A06-73

E.5.1.6 -Verificação do ELU de FLT


Tabela G.1
G 1 pág.134
pág 134
Flexão em torno do eixo x:
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A06-74

Viga intermediária!
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A06-75

De acordo com a tabela 3-1 do AISC (2011):


Item G.2.1 b) pág.130 Ver A06-32

Flexão em torno do eixo y:


Para o perfil U laminado não se aplica FLT em y.
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A06-76

E.5.1.7 – Verificação do ELU de FLM


Tabela G.1 pág.134
Flexão em torno do eixo x:

Seção compacta para FLM em x!


PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A06-77

Item G.2.2 a) pág.130

Flexão em torno do eixo y:


compressão da
extremidade
livre das mesas!

Seção compacta para FLM em y!


PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A06-78

It
Item G
G.2.2
2 2 a)) pág.130
á 130
(Validade da análise
elástica! Item 5.4.2.2
pág 47 )
pág.47
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A06-79

E.5.1.8 - Verificação do ELU de FLA


Tabela G.1 pág.134
Flexão em torno do eixo x:

a seção
ã é compacta
t para
FLA em torno de x!
Item G.2.2 a) pág.130
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A06-80
compressão da
Flexão em torno do eixo y:
da alma!

a seção é compacta para


FLA em torno de y
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A06-81

It
Item G
G.2.2
2 2 a)) pág.130
á 130
(Validade da análise
elástica! Item 5.4.2.2
pág 47 )
pág.47
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A06-82

E.5.1.9 – Resumo de Avaliação

Considerando-se
Considerando se todos os possíveis ELU:
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A06-83

¾ Trabalho 02:
A l 06
Aula 06: questões
tõ 01 a 08
Aula 07: questões 09 a 14
Aula 08: questões 09 a 14
Aula 09: q
questões 15 a 20
Aula 10: questões 21 a 25
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A07-01

Exemplo 5.2
Uma solução alternativa para o pórtico do galpão
deste curso seria construí-lo com perfis laminados de
alma cheia tipo W Gerdau Açominas utilizando-se
utilizando se
mísulas. Sendo o aço A572Gr50 e considerando-se a
viga
i travadad pelas
l terças e mão-francesas
ã f (Lb=151cm).
151 )
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A07-02
Na figura seguinte tem-se o diagrama de momentos
fletores de cálculo,, máximos,, ppara o ppórtico típico
p do
galpão deste curso com solução em perfil W de alma
cheia e mísulas.
mísulas Pede-se para verificar a viga do
pórtico quanto a flexão.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A07-03

Solução: NBR 8800-2008


E.5.2.1 - Momentos Fletores Solicitantes de Cálculo
Para verificar esta viga a flexão é suficiente analisar
nos respectivos
ti comprimentos
i t destravados
d t d Lb=151cm:
151
Seção máxima da mísula:
Seção intermediária da mísula:
Extremidade mísula,
mísula W360x32,9:
W360x32 9:
Fora da mísula W360x32,9:
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A07-04

Tem-se a solução proposta para a mísula:

Para o aço ASTM A572Gr50:


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A07-05

E.5.2.2 - Verificação da Flecha: Tabela C.1 pág.117


P vigas
Para i e ttreliças
li de
d cobertura
b t em gerall tem-se:
t

Entretanto a norma ppermite qque se utilize uma


contraflecha de valor máximo igual a parcela da flecha
devida a carga permanente
permanente, daí: Item C.3.2 pág.116
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A07-06
Seja a análise dos deslocamentos verticais da viga

Adotando-se 4cm de contraflecha,, tem-se:


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A07-07

E.5.2.3 - Verificação da Seção Máxima da Mísula

W360x32,9
,

WT360x32,9
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A07-08

E.5.2.3.1 - Propriedades geométricas da seção


máxima da mísula: W+WT

W360 32 9
W360x32,9

WT360x32,9
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A07-09

E.5.2.3.2 - Limitações geométricas para perfis


monossimétricos
Nota 9 pág.136
a) 1/9 ≤ αy ≤ 9 com αy = Iyc / Iyt
W360x32,9

WT360x32,9
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A07-10

b) A soma das áreas da menor mesa e da alma


d
deve ser superior
i a área
á da d maior
i mesa

Portanto, pode ser verificado como um


perfil
fil monossimétrico
i ét i de d acordo
d com a
NBR 8800-2008 Tabela G1. pág.134.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A07-11

E.5.2.3.3 - Classificação da alma da mísula


De acordo com a tabela G.1
G 1 pág.134
pág 134
para o perfil I monossimétrico fletido em relação ao
eixo
i ded maiori inércia
i é i tem-se:

Alma não esbelta a flexão!


Usa-se o Anexo G – NBR 8800-2008 pág.130
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A07-12

E.5.2.3.4 -Verificação do ELU de FLT


Tabela G.1
G 1 pág.134
pág 134
Flexão em torno do eixo x:
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A07-13
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A07-14

viga intermediária!

IItem 5.4.2.2
5422
pág.47
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A07-15
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A07-16
Item G.2.1 b) pág.130
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A07-17

E.5.2.3.5 -Verificação do ELU de FLM


Tabela G.1 pág.134
p g
Flexão em torno do eixo x:
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A07-18

seção compacta a FLM!

Item G.2.2 a) pág.130


PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A07-19

E.5.2.3.6 – Verificação do ELU de FLA


Tabela G.1
G 1 pág.134
pág 134
Flexão em torno do eixo x:
(neste caso)
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A07-20
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A07-21

S ã semicompacta
Seção i t para FLA! Item
It G
G.2.2
2 2 b) pág.130
á 130
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A07-22

E.5.2.3.7 - Resumo de avaliação da seção


máxima
á i da
d Mísula:
Mí l W+WT
W WT

Portanto, o estado limite último de FLA governa o


Portanto
dimensionamento a flexão com Taxa=82,2%.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A07-23

E.5.2.4 - Verificação do W360x32,9 na extr. mísula

Atividade para casa!


E.5.2.5 - Verificação do W360x32,9 fora da mísula

Atividade para casa!


E.5.2.6 - Verificação da seção intermediária da
mísula

Atividade para casa!


PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A07-24

CAPÍTULO 06 - Barras Prismáticas Submetidas a


Combinação de Esforços Solicitantes:
NBR 8800-2008, Item 5.5 pág.53
6.1 - Generalidades
No caso de barras submetidas a combinações de
esforços são verificados cada um dos ELU apresenta-
d atéé aquii para cada
dos d tipo
i ded solicitação,
li i ã (tração,
( ã com-
pressão e flexão), então se verificam as expressões de
interação entre estes esforços.
Como neste curso se trabalha apenas com análise
elástica, vale o princípio da superposição dos efeitos.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A07-25

6.2 - Barras Submetidas a Flexo-Tração


Para

Item 5.5.1.2 a)
pág.54

Para

Item 5.5.1.2
5 5 1 2 b)
pág.55
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A07-26

6.3 – Barras Submetidas a Flexo-Compressão


Para

Item 5.5.1.2 a)
pág.54

Para

Item 5.5.1.2
5 5 1 2 b)
pág.55
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A07-27

Item 4.9.7.1.4 pág.28: Para a análise de primeira


ordem os efeitos locais de segunda ordem devem ser
considerados, no caso de estruturas trabalhando a
fl
flexo-compressão,ã amplificando-se
lifi d os momentost
fletores solicitantes de cálculo pelos coeficientes
e , calculados de acordo com o Anexo D, mas com
as ggrandezas qque influem nos seus valores obtidas da
estrutura original sem redução de rigidez.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A07-28

onde:
Item D.2.2
pág.118
- para cada
d barra
b em análise
áli é o esforço
f normall
de compressão solicitante de cálculo para a
combinação de dimensionamento em análise;
- é a carga crítica de flambagem elástica por flexão
da barra em torno do eixo x calculada tomando-se
, ou seja , ;

- idem ... eixo y... ;


PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A07-29

ç transversais entre as
-se houver forças
extremidades da barra no plano de flexão;

se não houver forças


transversais entre as extremidades da barra no plano
de flexão, e são respectivamente os valores
absolutos do menor e do maior momento fletor nas
extremidades da barra, o sinal (+) positivo é usado
quando estes momentos provocarem curvatura reversa
na barra e o sinal ((-)) negativo
g é usado qquando os
momentos provocam curvatura simples na barra.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A07-30

OBS.: No caso de estruturas em flexo-compressão


onde a análise estrutural for feita em teoria de segunda
ordem aproximada (Método da amplificação dos
esforços
f solicitantes
li it t dod Anexo
A D da
d NBR 8800-2008)
8800 2008)
ou análise de segunda ordem exata(Método da Análise
Direta do Apêndice 7 do AISC-2005) não é necessária
p ç dos momentos fletores solicitantes de
a amplificação
cálculo pelos coeficientes B1x e B1y. Isso porque o
efeito local de segunda ordem que estes coeficientes
representam já seria considerado ao se calcular os
esforços
f ddas forças
f nocionais
i i com a teoria
t i ded segundad
ordem (equilíbrio na configuração deslocada).
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A07-31

Exemplo 6.1 - Na figura tem-se a modelagem do


pórtico típico do galpão deste curso.
curso

OBS: O STRAP representa engaste rígido desta forma


PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A07-32

Tem-se os esforços que governam o dimensionamento


dos pilares obtidos com teoria de primeira ordem e
os deslocamentos horizontais no ELS.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A07-33

Ao se adotar o perfil W200x41,7 (H) a estrutura é


classificada como de pequena deslocabilidade de acordo
com o exemplo 1.2. Pode-se assim utilizar o método da
análise de primeira ordem considerando-se
considerando se Kx=1,0
=1 0
Ky=1,0. Itens 4.9.6.2 e 4.9.6.3 pág.27.
P d
Pede-se para verificar
ifi este perfil
fil em aço ASTM
A572Gr50 para flexão em torno do eixo x sendo o
pilar para esta direção rigidamente engastado no apoio
e engastado naturalmente na tesoura de cobertura.
Enquanto na direção do eixo y o pilar é bi-rotulado e
não está submetido a flexão (pórtico típico).
típico) Portanto,
Portanto
tem-se flexão reta composta com esforço normal.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A07-34
SOLUÇÃO: NBR 8800-2008
SOLUÇÃO 8800 2008
E.6.1.1 – Verificação da flecha e da esbeltez global
Tabela C1 pág.117

Item 5.3.4.1
pág.46
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A07-35

E.6.1.2 - Esforços envoltórios solicitantes de cálculo

Item 4.9.7.1.4 a)) p


pág.28
g

OK! Pode ser feita a análise de primeira ordem!


;
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A07-36

E.6.1.3 – Propriedades geométricas do W200x41,7

Catálogo Gerdau
Açominas
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A07-37

E.6.1.4- Obtenção do Nc,Rd Item 5.3.2 pág.44

9 Fator de redução associado a blambagem local,


local Q:
Item
te F.1.3
. .3 pág.126
pág. 6
De acordo com a tabela F.1 pág.128 a alma do
perfil W200x41,7 é um elemento AA do grupo 2 para
o qual:
q
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A07-38

De acordo com a tabela F.1 pág.128 as mesas do


perfil
fil W200x41,7
W200 41 7 são
ã elementos
l t AL pertencentes
t t ao
grupo 4 para o qual:

sem flamb. local na compressão!


PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A07-39

9 Esforço normal de flambagem elástica do perfil, Ne:


O perfil
fil W200x41,7 se trata de
d uma seção com ddupla
l
simetria, de acordo com o Anexo E item E.1.1 pág.121
sendo susceptível a flambagem por flexão em torno dos
eixos x e y e por torção em torno do eixo z.
Deve ser adotado para o menor valor
entre , e :
Sendo Item 4.9.6.2 pág.27
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A07-40
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A07-41

Portanto a carga crítica de flambagem elástica é:


(flambagem em y governa!)
9 Fator de redução devido a flambagem global, χ:
Item 5.3.3.2 pág.44

Item 5.3.3.1 pág.44


PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A07-42

9 Esforço normal de compressão resistente de cálculo,


Nc,Rd: It 5.3.2
Item 5 3 2 pág.44
á 44

< OK!

Item 5.5.1.2 a)
pág.54
0
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A07-43

E.6.1.5 – Obtenção do Mx,Rd


9 Obtenção do coeficiente B1x:
Item 4.9.7.1.4 p
pág.28
g e Item D.2.2 pág.118
p g

9 Classificação da alma do perfil quanto a FLA:


De acordo com a tabela G1 pág.134:
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A07-44

Alma não esbelta a flexão! Anexo G pág.130


p g
pág.134
9 Verificação do perfil quanto a FLT:
( á 134)
(pág.134)
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A07-45
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A07-46

Viga-coluna longa!

Item 5.4.2.3 a)) p


pág.47
g

- Perfil com dupla simetria.


simetria
Todos os momentos tomados em módulo.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A07-47

Cada trecho de comprimento Lb tem um Cb diferente.


PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A07-48

Lb = 7,60m Mmax=
MA =
MB =
= MC

< 3,0 (permite aumentar a resistência em 82%!)


PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A07-49

Item G.2.1 c) pág.130

< OK!
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A07-50

9 Verificação do perfil quanto a FLM: (pág.134)

Perfil compacto para FLM!

Item G.2.2 a)
pág.130
< OK!
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A07-51

9 Verificação do perfil quanto a FLA:(pág.134)

P fil compacto
Perfil t para FLA!

Item G
It G.2.2
2 2 a))
pág.130
< OK!
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A07-52

9 Resumo da avaliação do W200x41,7 a flexão:

9 Portanto a FLT governa:


PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A07-53

E.6.1.6 - Verificação da expressão de interação


para flexo-compressão:
flexo compressão: Nc,Sd/ Nc,Rd > 0,2
02
;

0
Item 5.5.1.2 a)
pág.54
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A07-54

Capítulo 07 - Dimensionamento ao Esforço Cortante


NBR 8800
8800-2008
2008 Item 5.4.3 pág.49
7.1 – Generalidades
É muito raro encontrar na prática estruturas
metálicas trabalhando a flexão pura, pois a maior parte
g
dos carregamentos ((forças)
ç ) geram
g esforços
ç cortantes
os quais são absorvidos pelas almas dos perfis.
Por razões econômicas se procura concentrar
massa nas mesas do perfil para se conseguir mais
i é i reduzindo-se
inércia, d i d a espessura da
d alma.
l Daí
D í a neces-
sidade de verificação destes perfis ao esforço cortante.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A07-55

No dimensionamento das almas dos perfis se


consideram dois ELU:
9 Escoamento da alma p
por cisalhamento,
9 Flambagem da alma por cisalhamento.
Ilustração
Il t ã da d flambagem
fl b da
d alma
l por cisalhamento
i lh t
(Unesp):
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A07-56

Neste curso serão consideradas apenas vigas com


almas sem enrijecedores,
enrijecedores pois estes são mais usados
em vigas de rolamento as quais não serão consideradas.
Entretanto, para se explicar a flambagem por
ccisalhamento
sa a e to geralmente
ge a e te se analisa
a a sa um
u painel
pa e de alma
a a
de uma viga com enrijecedores transversais.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A07-57

7.2 - Critérios de Resistência p/ Esforço Cortante


No estudo do cortante se considera .
Este estudo se restringirá aos casos de perfis com
seções I, H e U que podem está submetidas a flexão
reta ou flexão obliqua.
q
No caso da flexão reta em torno do eixo de maior
momento de inércia ( eixo perpendicular a alma) o ele-
mento da seção que resiste ao esforço cortante é a alma.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A07-58
Enquanto
E t no caso da
d flexão
fl ã reta
t em torno
t do
d eixo
i
de menor momento de inércia (eixo perpendicular as
mesas) quem resiste ao esforço cortante são as duas
mesas do perfil.
p
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A07-59

Para vigas em flexão reta deve ser atendido o


seguinte critério de resistência para o esforço cortante:
Item 5.4.1.3 p
pág.47
g
onde:
- é o esforço
f cortante
t t solicitante
li it t de
d cálculo
ál l obtido
btid
para as combinações últimas de carregamentos
aplicáveis C1d, C2d, C3d, C4d, C5d ;
- é o esforço cortante resistente de cálculo obtido
de acordo com o item 5.4.3 pág.49;
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A07-60
Para vigas
i em flexão
fl obliqua,
bli como são elementos
l
distintos que resistem aos esforços cortantes (alma e
mesas), devem ser atendidas as seguintes condições:
Item 5.4.1.3
5 4 1 3 pág.47
pág 47
onde:
- são os esforços cortantes solicitantes de cálculo
para as direções x e y,
y respectivamente,
respectivamente obtidos
para as combinações últimas de carregamentos
aplicá eis C1d, C2d, C3d, C4d, C5d ;
aplicáveis
- são os esforços cortantes resistente de cálculo
para as direções x e y, respectivamente, obtidos
de acordo com o item 5.4.3 pág.49;
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A07-61

7.3 – Esforço Cortante Resistente de Cálculo, VRd


Item 5.4.3.1. pág.50

onde:
; ;
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A07-62

- é a altura da parte plana do elemento resistente ao


esforço cortante na seção (alma
(alma, ou mesas);
- é a espessura do elemento resistente ao esforço
cortante na seção (alma
( l ou mesas); )
- é um parâmetro de ajuste ao tipo e orientação da
seção (alma ou mesas);
- é o esforço cortante correspondente à
plastificação do elemento resistente ao
cisalhamento (alma ou mesas);
- é a área efetiva resistente ao cisalhamento (alma
ou mesas);
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A07-63

7.4 – Seções I, H e U fletidas em relação ao eixo de


maior inércia item 5.4.3.1.1 pág.50

- é a altura da alma,
alma tomada igual à distância entre as
faces internas das mesas nos perfis soldados e igual
a esse valor menos os dois raios de concordância
entre mesa e alma nos p perfis laminados;
- é a espessura da alma;
; Item 55.4.3.1.2
4 3 1 2 pág.51
pág 51
- é a altura total da seção (laminada ou soldada);
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A07-64

7.5 – Seções I, H e U fletidas em relação ao eixo


perpendicular
di l
às mesas
Item 5.4.3.5 pág.52
a a seções I e H
Para

; ;

Para seções U

; ;
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A07-65

Exemplo 7.1: Verificar ao cortante o perfil U152x12,2


selecionado no exemplo 5.1
5 1 da Aula 06,
06 sendo:
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A07-66

SOLUÇÃO: NBR 8800-2008


Portanto os esforços cortantes envoltórios
Portanto,
solicitantes de cálculo são:
(resistido pela alma)

(resistido pelas mesas)

Sendo as dimensões do perfil U152x12,2


PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A07-67

Esforço cortante resistente de cálculo


paralelo a alma,
alma Vy,Rd
Rd : Item 5.4.3.1.1
5 4 3 1 1 pág.50
pág 50

Item 5.4.3.1.1
54311
pág.50
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A07-68
Item 5.4.3.1.2 pág.51

< OK!
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A07-69
Esforço
f cortante resistente
i de
d
cálculo paralelo as mesas, Vx,Rd :
Item 5.4.3.5 pág.52

Item 5.4.3.1.1
54311
pág.50
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A07-70
Item 5.4.3.5 pág.52

< OK!
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A07-71

Exemplo 7.2: Para o Pilar do pórtico típico do galpão


deste curso
curso, W200x41,7 em A572 Gr50, Gr50 pede
pede-se
se para
verificar o esforço cortante para a combinação C4d:
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A07-72

SOLUÇÃO: NBR 8800-2008


Resistido pela alma do
W200x41,7
Item 55.4.3.1.1
4 3 1 1 pág.50
pág 50

Item 5.4.3.1.1
54311
pág.50
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A07-73
Item 5.4.3.1.2 pág.51

< OK!
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A07-74

CAPÍTULO 08 – CONEXÕES PARAFUSADAS


NBR 8800-2008
8800 2008 Item 6 pág.62
pág 62 e Item 6.3
6 3 pág.76
pág 76
8.1 - GENERALIDADES
As ligações puramente metálicas (sem a participação
d elementos
dos l de
d concreto)) são constituídas
i íd
basicamente por dois componentes:
a) Elementos de ligação, ex.: enrijecedores, chapas de
ligação, cantoneiras e consoles;
b) Meios de ligação, ex.: parafusos, soldas, barras
redondas rosqueadas e pinos.
pinos
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A07-75

Critério de Resistência

A solicitação de cálculo,
cálculo , pode ser determinada por
um dos seguintes processos:
a) Pela análise da estrutura sujeita as combinações de
carregamento últimas aplicáveis
C1d, C2d, C3d, C4d, C5d;
b) Pode
P d ser considerado
id d um carregamento mínimo;
í i
c) Como uma porcentagem específica da resistência da
barra a ser ligada, geralmente 50%;
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A07-76

A NBR 8800-2008 recomenda no item 6.1.5.2


pág 63 como solicitação mínima de cálculo para o
pág.63
dimensionamento de conexões o valor de 45kN com
direção e sentido da força atuante.
atuante
Excetuando-se os casos de diagonais de
travamento de barras compostas, tirantes constituídos
de barras redondas e elementos secundários em geral
g
(terças, travessas de fechamento e etc.), para os quais a
solicitação mínima de cálculo pode ser inferior a este
valor de 45kN.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A07-77

A NBR 8800-2008 também recomenda, item 6.1.5.3


pág.63
á 63 a critério
i é i do
d responsável
á l técnico
é i pelo l projeto,
j
que ligações de barras tracionadas ou comprimidas
sejam dimensionadas no mínimo a 50% da força axial
resistente de cálculo destas barras, referente ao tipo de
solicitação que governa o dimensionamento (tração ou
compressão) de acordo com as equações abaixo:

para barras tracionadas

para barras comprimidas


PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A07-78
No processo de dimensionamento de conexões
pparafusadas são considerados cinco modos básicos de
falha (existindo outros modos específicos de cada caso)
a) Cisalhamento do corpo do parafuso;
b) Ruptura do parafuso por tração;
c) Deformação excessiva da parede do furo
(esmagamento da chapa);
d) Cisalhamento
i lh da
d chapa
h (rasgamento
( da
d chapa);
h )
e) Ruptura da chapa na seção líquida da barra.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A07-79

8.2 – DIMENSIONAMENTO DOS PARAFUSOS


8.2.1 - Tipos de Parafusos e Conexões
Nas ligações parafusadas podem ser utilizados:
¾ Parafusos comuns ASTM A307;
¾ Parafusos
P f dde alta
lt resistência
i tê i ASTM A325;
A325
¾ Parafusos de alta resistência ASTM A490.

As conexões p
parafusadas podem
p ser de dois tipos:
p
9 Conexão do tipo contato (bearing-type);
9 Conexão do tipo atrito (friction-type,
(friction-type atualmente
chamada pelo AISC2010 de slip-critical connection).
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A07-80

¾ Conexão do tipo contato (“bearing-type”) :


Neste tipo de conexão a força atuante é sustentada
pela haste do parafuso a qual se apóia na lateral do furo
da chapa de ligação.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A07-81

¾ Conexão do tipo atrito (“friction-type” ou


atualmente “slip
slip-critical
critical connection
connection”))
Neste tipo de conexão a força de protensão,
resultante do aperto controlado do parafuso, faz surgir
ç de atrito na junta
uma força j que
q impede
p o deslizamento
relativo entre as chapas, sendo a força atuante na
conexão suportada por esta força de atrito entre as
chapas.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A07-82
Nas conexões do tipoi contato não é necessáriaái a
aplicação da força mínima de protensão no parafuso,
assim podem ser usados parafusos comuns, apenas nas
conexões de estruturas secundárias (terças, travessas,
tirantes e etc.) e também parafusos de alta resistência.
Neste caso os parafusos podem ser apertados
apenas até a condição de pré-torque, que é definida
como o aperto obtido
b id após
ó poucos impactos
i aplicados
li d
por uma chave de impacto, ou
mesmo pelo esforço máximo
aplicado por um indivíduo usando
uma chave convencional.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A07-83

As conexões do tipo contato são utilizadas em


ligações onde não é necessário impedir o deslizamento
relativo entre os componentes desta ligação, isso
ocorre em estruturas
estr t ras submetidas
s bmetidas aos seguintes
seg intes tipos de
carregamento:
a) Carregamento estático;
b)) Carregamento
g sem inversão de sinal;;
c) Carregamento sem grandes flutuações de tensão.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A07-84

Nas conexões do tipo atrito apenas os parafusos de


alta resistência podem ser utilizados,
utilizados uma vez que a
resistência ao deslizamento está diretamente ligada à
protensão
t ã aplicada
li d no parafuso
f após
ó a condição
di ã de
d
pré-torque, que por sua vez depende de sua resistência
a tração.
p de conexão é utilizada em estruturas
Este tipo
submetidas a carregamento dinâmico ou cíclico onde é
necessário impedir o deslizamento relativo entre os
componentes da ligação.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A07-85
A NBR 8800 2008 considera três métodos de
8800-2008
aperto controlado para parafusos de alta resistência
após a condição de pré
pré-torque
torque (dá a protensão mínima):
a) O método da rotação da porca - onde pode ser utili-
zada uma chave comum auxiliada por um dispositivo
qque aumente o braço
ç de alavanca, item 6.7.4.3 ppág.94;
g
b) O método da chave calibrada - neste caso se utiliza
um torquímetro calibrado para aplicar o torque neces
neces-
sário em cada tipo de parafuso, item 6.7.4.4 pág.95;
c) O método do indicador direto de tensão - se utiliza
um parafuso especial que possui um dispositivo que
se rompe quando
d o aperto chega
h no valor
l desejado,
d j d
item6.7.4.5 pág.96.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A07-86

¾ Trabalho 02:
A l 06
Aula 06: questões
tõ 01 a 08
Aula 07: questões 09 a 14
Aula 08: questões 09 a 14
Aula 09: q
questões 15 a 20
Aula 10: questões 21 a 25
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A08-01
A NBR 8800
8800-2008
2008 considera três métodos de
aperto controlado para parafusos de alta resistência
após a condição de pré
pré-torque
torque (dá a protensão mínima):
a) O método da rotação da porca - onde pode ser utili-
zada uma chave comum auxiliada por um dispositivo
qque aumente o braço
ç de alavanca, item 6.7.4.3 ppág.94;
g
b) O método da chave calibrada - neste caso se utiliza
um torquímetro calibrado para aplicar o torque neces
neces-
sário em cada tipo de parafuso, item 6.7.4.4 pág.95;
c) O método do indicador direto de tensão - se utiliza
um parafuso especial que possui um dispositivo que
se rompe quando
d o aperto chega
h no valor
l desejado,
d j d
item6.7.4.5 pág.96.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A08-02

Na tabela 16 pág.95 da NBR 8800-2008 têm-se as


rotações
t õ aplicadas
li d pelo l método
ét d da
d rotação
t ã dad porca.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A08-03
É bastante comum nas obras se utilizar o
q
torquímetro para
p apertar
p todos os pparafusos de alta
resistência, independentemente da conexão ter sido
projetada por atrito ou por contato.
contato
O torque a ser aplicado no parafuso é estimado pela
expressão
ã empírica,
í i nãoã reconhecida
h id pela l ABNT:
ABNT
(AISC)
onde:
- é o diâmetro nominal do parafuso;
- é a força de protensão mínima que deve ser
aplicada no parafuso, a qual corresponde a 70% da
resistência nominal (sem ) do parafuso a tração.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A08-04
Nesta tabela tem-se a indicação da protensão
mínimaa a ser
se aplicada
ap cada nos
os pa a usos de alta
parafusos a a resistência
es s ê c a
e o respectivo torque.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A08-05
Os parafusos ASTM A490 só podem ser utilizados
co ape o igual
com aperto gua ou supe o ao necessário
superior ecessá o para
pa a atingir
a g
a protensão mínima. (Aperto controlado sempre!)
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A08-06

Fotos de torquímetros:
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A08-07
Nesta
N t figura
fi tem-se
t a representação
t ã ded um
parafuso com controle de tensão.

OBS.: Neste curso serão estudadas apenas conexões


por contato
contato.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A08-08

Quanto ao acabamento os parafusos são


comercializados com:
¾ Acabamento natural – chamados parafusos pretos;
¾ Acabamento por meio de galvanização - são os
chamados parafusos galvanizados a fogo ou
galvanizados eletrolíticos.

Os parafusos A307 e A325 podem ter acabamento


natural ou galvanizado, entretanto os parafusos
A490 não podem ser galvanizados devido à
possibilidade de “stress
stress corrosion
corrosion” e fraturas pela ação
do hidrogênio presente no processo de galvanização.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A08-09

A NBR 8800-2008 item 6.7.4.7 pág.96 especifica


quanto
t à reutilização
tili ã dosd parafusos:
f
¾ Os parafusos A325 galvanizados e os parafusos
A490 não podem ser reutilizados.
¾ Os parafusos A325 não galvanizados podem ser
vez se houver a aprovação do
reutilizados uma vez,
engenheiro responsável.

OBS.: O reaperto
p de parafusos
p que
q se afrouxaram
durante a montagem não é considerado reutilização.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A08-10
Dimensões básicas do parafuso de alta resistência,
po ca e arruela.
porca a ue a.
AISC-2011
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A08-11
O comprimento Lb (fuste) dos parafusos de alta
resistência varia de 1” ((25,4mm)
, ) a 9” (228,6mm)
( , ) com
incrementos de 1/4” (6,35mm). Na tabela abaixo
têm-se o comprimento mínimo e o comprimento
máximo para cada bitola
d parafuso,
de f AISC 2011
AISC-2011.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A08-12
Nesta tabela tem-se os comprimentos de pega para
conexão p
parafusada, AISC-2011.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A08-13

8.2.2 – Características Mecânicas dos Parafusos


Para resistência dos parafusos :
Tabela A.3 pág.110

onde:
- é a tensão de escoamento do material do parafuso;
- é a tensão de ruptura do material do parafuso.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A08-14

8.2.3 – Áreas de Cálculo, item 6.3.2.2 pág.76


A área efetiva dos parafusos a tração é 0,75
0 75 vezes a
área bruta.
Na tabela tem-se os diâmetros comerciais e as
respectivas áreas.
áreas
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A08-15

8.2.4 – Força de Tração Resistente de Cálculo


A força de tração resistente de cálculo de um
parafuso é dada por, item 6.3.3.1 pág.77:

8.2.5
8 2 5 – Força de Cisalhamento Resistente de Cálculo
A força de cisalhamento resistente de cálculo do
parafuso por plano de corte é dada por item 6.3.3.2 pág.77:
a) Para parafuso de alta resistência quando o plano de
corte passa pela rosca (rosca inclusa no plano de
corte) e para parafuso comum em qualquer situação:
Neste curso !
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A08-16

b) Para parafuso de alta resistência quando o plano de


corte não passa pela rosca (rosca exclusa do plano
de corte):
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A08-17

8.2.6 - Resistência a Tração e Cisalhamento


Combinados item 6.3.3.4
6 3 3 4 pág.78
pág 78
Quando ocorrer a ação simultânea de tração e
cisalhamento,
i lh deve
d ser atendida
did a seguinte
i equação
ã de
d
interação:

onde:
- é a força de tração solicitante de cálculo por
parafuso;
- é a força de cisalhamento solicitante de cálculo
no plano de corte por parafuso;
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A08-18

8.2.7 - Força Resistente de Esmagamento e


Rasgamento nos Furos
Item 6.3.3.3 pág.77 (Pressão de contato em furos)
Uma vez dimensionados os parafusos é necessário
p das partes
verificar se as chapas p unidas nesta ligação
g ç
resistem as tendências de esmagamento e rasgamento
geradas pela pressão de contato na parede do furo.
furo

A força resistente à pressão de contato na parede de


um furo, já levando em conta o rasgamento entre dois
f
furos ti
consecutivos t um furo
ou entre f t
extremo b d
e a borda
e também o esmagamento, é dada pela expressão:
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A08-19
Neste curso seráá considerado
id d apenas o caso de
d
furo-padrão,
: quando a deformação do furo para
forças de serviço for uma limitação de projeto:

onde:
- é a distância,
distância na direção da força,
força entre a borda do
furo e a borda do furo adjacente ou à borda livre,
o menor dos
d d dois;
i
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A08-20

- é o diâmetro nominal do parafuso;


- é a espessura chapa
h em análise;
áli
- é a resistência à ruptura
p do aço
ç da parede
p do furo,,
ou seja, do aço da chapa;
OBS Para
OBS.: P manter t a coerência
ê i com as teorias
t i de d
dimensionamento, no cálculo do a largura do furo
padrão deve ser considerada 3,5mm maior que o diâ-
metro nominal do p parafuso ppara considerar o pprocesso
de furação por
puncionamento;
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A08-21

8.2.8 – Tabela com a Resistência dos Parafusos


Comerciais
Nesta tabela tem-se a resistência dos parafusos
contato
comerciais padrão ASTM para conexão por contato.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A08-22

8.2.9 - Tabela com a Resistência das Chapas ao


Rasgamento e Esmagamento
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A08-23

OBS.: Considera-se que a deformação do furo é uma limitação


de projeto e que o diâmetro do furo foi acrescido de 2,0mm.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A08-24

8.3 - FURAÇÃO EM CHAPAS E PERFIS


8 3 1 - Dimensões dos Furos em Chapas e Perfis
8.3.1
De acordo com a NBR 8800-2008 quanto as suas
di
dimensões
õ os ffuros em perfis
fi e chapas
h se classificam
l ifi
em, item 6.3.6 pág.82:
a) Furo padrão;
b)) Furo alargado;
g ;
c) Furo pouco alongado;
d) Furo muito alongado.
alongado
OBS.: O uso de furos alargados e furos pouco ou muito
alongados na direção da força é restrito a ligações por
atrito a qual não será considerada neste curso.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A08-25

Na tabela 12 pág.83 da NBR 8800-2008 têm-se as


dimensões máximas de furos para parafusos e barras
redondas rosqueadas.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A08-26

8.3.2 – Espaçamento Mínimo entre Furos


Item 66.3.9
3 9 pág.84
pág 84
A distância mínima entre centros de furos-padrões,
alargados ou alongados, não deve ser inferior a 2,7db ,
de preferência 3db. Alem desse requisito, a distância
livre entre a borda de dois furos consecutivos não pode
ser inferior a db.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A08-27
8.3.3 - Espaçamento Máximo entre Furos
e 6.3.10
Item 6.3. 0 p g.8
pág.84
O espaçamento máximo entre parafusos que ligam
uma chapa a um perfil ou a outra chapa,
chapa em contato
contínuo, deve ser determinado como:
a) Em elementos pintados, ou não sujeitos a corrosão, o
espaçamento
p ç máximo não deve exceder 24 vezes a
espessura da parte ligada menos espessa, nem 300mm;
b) Em elementos sujeitos à corrosão atmosférica
atmosférica,
executados com aços resistentes à corrosão, não
i t d o espaçamento
pintados, t não
ã deve
d d 14 vezes a
exceder
espessura da parte ligada menos espessa, nem 180mm
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A08-28

8.3.4 - Distância Mínima de um Furo à Borda Livre


A distância do centro de um furo padrão a qualquer
borda de uma ligação não pode ser inferior ao valor
i di d na tabela
indicado b l 14 pág.85
á 85 da
d NBR 8800-2008.
8800 2008
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A08-29

8.3.5 - Distância Máxima de um Furo à Borda Livre


Item 66.3.12
3 12 pág.85
pág 85
Para qualquer borda de uma parte ligada, a distância
do centro do parafuso mais próximo até esta borda não
pode exceder 12 vezes a espessura da parte ligada
considerada
id d nem 150mm.
150
8.3.6 - Distância Mínima do Centro do Furo à Face
Ortogonal de um Elemento AISC
A distância mínima do centro do furo a face
ortogonal de um elemento adjacente é dada por:
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A08-30

8.3.6 - Dimensões e Espaçamentos Práticos de Furos


PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A08-31

8.3.7 - Gabarito de Furação em Cantoneiras


PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A08-32

8.3.8 - Espaçamento Mínimo entre Parafusos em


Planos Ortogonais
AISC (2011)
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A08-33

8.4 - ESFORÇOS NOS PARAFUSOS


8 4 1 - Grupo
8.4.1 G de
d Parafusos
P f Sob
S b Ci
Cisalhamento
lh t
Excêntrico
Na figura tem-se o caso genérico de um grupo de
parafusos sob cisalhamento excêntrico,
excêntrico onde e é a
excentricidade entre a linha de ação da força P e o cen-
t geométrico
tro ét i CG do d grupo d f
de parafusos.

OBS.: O CG é do grupo de parafusos


e não da chapa.
chapa
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A08-34

Neste caso a avaliação dos esforços nos parafusos é


feita com a aplicação do princípio da superposição dos
efeitos dividindo-se o carregamento em duas partes.

Ap p
primeira parcela p
consiste em aplicar ç P
a força
com a linha de ação passando sobre o centro geométrico
parafusos Enquanto a segunda parcela
do conjunto de parafusos.
consiste em aplicar o momento de torção Mt=Pe.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A08-35

Admite-se que a força centrada se distribui igual-


mente entre o conjunto de parafusos
parafusos.
Assim, sendo N o número total de parafusos na co-
nexão
ã a parcela
l dda força
f de
d cisalhamento
i lh t em um para-
fuso genérico i devido à aplicação da força P centrada é
dada por:
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A08-36
Para a parcela da força de cisalhamento nos
pparafusos devida ao momento de torção,ç , admite-se q
que
a chapa constitui um elemento indeformável e que os
parafusos se comportam elasticamente.
elasticamente Desta forma,
forma a
deformação nos parafusos é proporcional à sua
di tâ i ao centro
distância t geométrico
ét i dod conjunto
j t e a força
f de
d
cisalhamento é perpendicular ao raio vetor.
Assim para a tensão de cisalhamento nos parafusos
p
se utiliza a expressão clássica de Saint Venant vista em
Resistência dos Materiais II.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A08-37
Admitindo-se
Ad ii d que todos
d os parafusos
f têm
ê o mesmo
diâmetro o momento polar de inércia do grupo de
parafusos é dado pela equação:

Devido ser perpendicular ao seu raio posição ,


é conveniente decompô-lo em suas componentes
vertical
horizontal e vertical.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A08-38

Os parafusos da conexão estarão submetidos a


diferentes valores de força cortante,
cortante sendo o esforço
crítico obtido para o parafuso mais afastado do CG e
na posição
i ã em que os sentidos
tid ded e sejam
j
coincidentes.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A08-39

8.4.2 - Grupo de Parafusos Sob Tração


No caso de parafusos sob tração um efeito extrema-
p
mente importante qque deve ser verificado é o chamado
efeito de alavanca “prying action”. Item 6.3.5 pág.81.
Este fenômeno ocorre devido à excentricidade entre
a força externa aplicada e a linha de ação da força de
tração nos parafusos
parafusos, provocando um acréscimo desta
força de tração.
Este acréscimo
i está diretamente
di relacionado
l i d com a
rigidez a flexão das partes envolvidas na conexão,
como apresentado a seguir:
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A08-40

Ligação com chapa espessa não tem efeito de alavanca

DCL

OBS.: Neste caso FSd = 6T => T= FSd /6


Ligação com chapa fina tem efeito de alavanca

DCL
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A08-41
Na figura abaixo têm-se os esquemas de atuação de
ç de alavanca em conexões com perfis
forças p tipo
p “T” e
em cantoneira.

O modelo de estudo considera a análise de uma


faixa da placa que se comporta como uma viga de seção
t l
retangular t d numa extremidade
engastada t id d e
apoiada na outra, o que faz surgir o efeito de alavanca.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A08-42
Este
E t modelo
d l considera
id uma
faixa de largura constante p,
e admite por hipótese
fundamental a plastificação
p ç
da seção 1-1(engaste). Admite
também que a linha de ação
da força no parafuso é
d l d para a extremidade
deslocada t id d
do furo devido à deformação
da placa, onde se analisa a
ç 2-2. AISC ((2011))
seção
;
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A08-43
De acordo com a NBR 8800-2008 figura 17 pág.82
a largura
g de influência p é determinada como:

Entre parafuso e borda:

Entre parafusos centrais:

onde:
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A08-44
Após a determinação da largura de influência, p,
tanto ppara os pparafusos de extremidade quanto
q ppara os
parafusos internos, o valor crítico para a conexão será
o menor entre eles,
eles o qual é considerado nos cálculos.
cálculos
Como dito anteriormente este modelo considera
por hipótese
hi fundamental
f d l a plastificação
l ifi da
d seção 1-1.
Entretanto de acordo com o AISC-2011 o momento
resistente da seção 1-1 deve ser calculado em relação a
tensão fu (tensão limite de ruptura do aço da chapa),
pois assim os resultados desta formulação se tornam
mais representativos dos resultados obtidos
experimentalmente para este tipo de conexão.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A08-45
Sendo
S d assimi o momento fletor
fl
resistente da seção 1-1 será dado por:

onde:

Na seção 2-2 admite-se por hipótese complementar


qque a largura
g de contribuição
ç sejaj p
p-dh, sendo dh o
diâmetro do furo, resultando na condição de resistência:
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A08-46

A inequação de M2 é uma condição de resistência,


pois se não for satisfeita significa
p g que
q o momento M2
é proporcionalmente maior que o momento resistente
M1 e neste caso o modelo perderia a consistência
consistência.
Aplicando-se as equações de
ilíb i para as seções
equilíbrio õ 2-2
2 2 e 1-1:
11
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A08-47
A partir da condição de resistência se define a
variável α.
Sendo: e tem-se:

Da análise dos possíveis valores de α se conclui que:


• Se a condição de resistência não se verifica e
o modelo é inconsistente - absurdo ;
• Se não há efeito alavanca (pois seu valor seria
negativo!);
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A08-48
• Se há efeito alavanca sendo sua força
p
dada por:

A espessura mínima da chapa da mesa do perfil “T”


ou da aba da cantoneira
cantoneira, para que não haja efeito de
alavanca nos parafusos da conexão e assim a chapa seja
considerada
id d espessa é dada
d d pela l equação:
ã
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A08-49
A espessura inferior da chapa da mesa do perfil “T”
ou da aba da cantoneira,, ppara qque o modelo sejaj
consistente, ou seja, existe o efeito de alavanca mas a
chapa resiste pois , é dada pela equação:

Se a chapa
S h ti
tiver esta
t espessura o efeito
f it de
d alavanca
l
será o máximo possível, mas ela resiste aos esforços.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A08-50
Portanto,
P t t sendod a espessura adotada
d t d para a
espessura da chapa da mesa do perfil “T” ou da aba da
cantoneira tem-se que:
• Se a chapa não resiste aos esforços;
(chapa excessivamente fina)
• Se
S a chapa
h resiste
i t e haverá
h á ;
(a chapa é fina)
• Se a chapa resiste e é espessa ;
Se há efeito de alavanca a força de tração total no
parafuso é dada ppor:
p
;
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A08-51

8.4.3 - Grupo de Parafusos Em Conexão com


Momento e Cortante
Em uma conexão onde os esforços solicitantes são
momento fletor e esforço cortante,
cortante ocorre uma pressão
de contato no lado das fibras comprimidas e uma ten-
dê i de
dência d deslocamento
d l no lado
l d das
d fibras
fib tracionadas.
i d
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A08-52

Quanto ao esforço
Q ç cortante,, este é admitido como
uniformemente distribuído entre todos os parafusos.
Desta maneira os parafusos situados na região
tracionada estão submetidos simultaneamente à tração
e a cisalhamento,
i lh t enquanto
t os parafusos
f contidos
tid na
região comprimida estão submetidos apenas a corte.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A08-53
Entretanto, se há a possibilidade de inversão no
sinal do momento fletor os esforços
ç nos parafusos
p
também se invertem.
Sendo N o número total de parafusos na conexão a
força de cisalhamento em cada parafuso é dada por:

Para a obtenção da força de tração nos parafusos,


devido à atuação do momento fletor,
fletor admite-se
admite se uma
distribuição linear de deformações. Esta é uma hipótese
aceitável
itá l para deformações
d f õ pequenas talt l como ocorre
na fase elástica do comportamento da ligação.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A08-54
Desta forma
f a força
f de
d tração para o parafuso
f na
posição “i” é obtida a partir da expressão da tensão
normal na flexão, vista em Resistência dos Materiais I

onde:
- é o momento
o e o de inércia
éca
da seção formada pelos
parafusos tracionados e
pela região comprimida
d conexão,
da ã calculado
l l d
em relação a LNE.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A08-55
Para que se possa calcular o momento de inércia ,
é necessário conhecer a pposição
ç da linha neutra .
Em se tratando de flexão simples, sabe-se que a
linha neutra passa pelo centróide da seção
seção, bastando
então igualar o momento estático de primeira ordem da
porção
ã comprimida
i id ao dad porção
ã tracionada
t i d da d seção
ã
da conexão resultando
numa equação do 20 grau
j raiz real positiva
em cuja p
é a posição da linha neutra.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A08-56

onde:

- é a soma das áreas dos


parafusos tracionados
distantes di do bordo
comprimido da chapa
de topo;
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A08-57

Com o valor de calcula-se o momento de


inércia da conexão por:

Deve-se avaliar a possibilidade de existência de


efeito de alavanca nos parafusos tracionados,
tracionados sendo a
força total de tração em cada parafuso:
; ;
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A08-57
O cálculo
ál l para a determinação
d i ã dad posição
i ã da
d linha
li h
neutra é feito de forma iterativa. Por exemplo para a
figura abaixo ao se adotar a hipótese de que apenas os
quatro
quat parafusos
o pa superiores
a usos supe o es estão tracionados,
t ac o ados,
, se calcula
com a equação do segundo grau grau.
Tendo o se verifica a hipótese
d t d Caso
adotada. C hi ót
a hipótese se
verifique calcula-se o I e a
tração nos parafusos e o .
p
Caso a hipótese não se verifique,
q ,
adota-se uma nova, até verificar.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A08-59

No caso dos parafusos inferiores serem os tracionados,


a teoria
t i e o equacionamento
i t são
ã exatamente
t t os
mesmos. Apenas o e os
valores de são medidos
a ppartir do bordo superior
p
que é o bordo comprimido.

OBS.: Em função do momento


fletor é que se analisa qual é o
bordo comprimido, sendo di e
xLN medidos
did em relação
l ã ao
bordo comprimido SEMPRE.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A08-60
Análise de todas as hipótese possíveis para o bordo
inferior comprimido
p e parafusos
p superiores
p tracionados:
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A08-61
Análise de todas as hipótese possíveis para o bordo
superior
p comprimido
p e parafusos
p inferiores tracionados:
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A08-62

8.5 - ELEMENTOS DE LIGAÇÃO NBR 8800-2008


8 5 1 - Elementos
8.5.1 El t dde Li
Ligação
ã SSubmetidos
b tid a T Tração
ã
Item 6.5.3 pág.86
A força de tração resistente de cálculo é o menor
g
dos seguintes valores:
Para o ELU de escoamento da seção bruta:

Para o ELU de ruptura da seção líquida:


PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A08-63

onde:
- é a área bruta da seção transversal do elemento;
- é a área líquida efetiva da seção transversal do
elemento;
- é a tensão limite de escoamento do aço do
elemento;
- é a tenção de ruptura do aço do elemento;
- coeficiente de ponderação da resistência do
aço do elemento, NBR 8800-2008 tabela 3.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A08-64
A área líquida efetiva é dada por:
• Quando o elemento de ligação é uma cantoneira
parafusada: Item 5.2.3 pág.38
Item 5.2.5
2 pág.39
á 39
• Quando o elemento de ligação é uma chapa
parafusada:
Item 6.5.3b) pág.86
onde:
- é o coeficiente de redução da área líquida devido a
distribuição não uniforme de tensão de tração entre
os elementos da seção transversal da cantoneira;
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A08-65

- é a área líquida nominal do elemento de ligação,


área bruta menos a área diametral dos furos numa
linha de ruptura, para este cálculo o diâmetro dos
f
furos é acrescido
id de
d 2,0mm
20 para levar
l em conta
t a
fragilização causada pelo processo de furação por
puncionamento, entretanto não é necessário este
acréscimo caso se ggaranta que
q os furos serão feitos
com broca; Item 5.2.4.1a) pág.38
OBS.: Neste curso será considerado apenas o furo
padrão (valor de projeto, fabricação)
(valor de CÁLCULO)
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A08-66
Cálculo
Cál l dda áárea lí
líquida
id nominal:
i l Item 5.2.4.1
2 4 1 pág.38
á 3
a) No caso de furação em ziguezague deve-se pesquisar
todas as possibilidades de furos em linha de ruptura
qque pproduza a menor área líquida,
q , devendo-se
adicionar a quantidade s2/4g para cada linha diagonal
entre dois furos;

Para cada linha de ruptura (considerando furo padrão):


PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A08-67

b) Para cantoneiras com furação em ziguezague, nas


abas opostas
opostas, o gabarito total g é a soma dos gabaritos
das abas subtraído da espessura da cantoneira;

Para cada linha de ruptura (admitindo-se furo padrão):


PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A08-68
O coeficiente de redução da área líquida tem os
seguintes
g valores: Item 5.2.5 p
pág.39
g
a) Quando o esforço de tração for transmitido
di t
diretamente
t para ambas
b as abas
b da
d cantoneira;
t i

b) Quando o esforço de tração for transmitido por


apenas uma das abas da cantoneira;
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A08-69

onde:
- é a excentricidade da ligação, distância entre o
plano de corte e o CG do perfil ou de parte do
perfil;
- é o comprimento da ligação, comprimento da
solda na direção da solicitação ou a distância
entre o primeiro e o último parafuso na linha de
f
furação
ã com maior i número
ú de
d parafusos
f na
direção da solicitação.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A08-70

8.5.2 - Elementos de Ligação Submetidos a


Compressão - Item 6.5.4 pág.87
A força de compressão resistente de cálculo do
elemento
l t de
d ligação
li ã comprimido
i id deve
d ser o menor
valor obtido como segue:
a) Para o estado-limite
escoamento
último de escoamento,
aplicável quando
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A08-71

b) Para o estado-limite
úl i
último dde fl
flambagem,
b
aplicável quando

onde:
e - são os fatores de redução associados
a flambagem global e local respectivamente, obtidos de
acordo com o item 5.3.3
5 3 3 pág.44
pág 44 e Anexo F pág.126
pág 126 ,
.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A08-72
8.5.3 - Elementos de Ligação Submetidos a
Cisalhamento - Item 6.5.5 pág.87
p g
A força cortante resistente de cálculo de elementos
de ligação submetidos a cisalhamento deve ser o menor
valor obtido, conforme segue:
a) Para o estado-limite último de
escoamento p por cisalhamento:
*
b) Para o estado-limite último de
ruptura
t por cisalhamento:
i lh t
onde:
- é a área
á bruta
b t sujeita
j it a cisalhamento
i lh t (corte);
( t )
- é a área líquida sujeita a cisalhamento (corte);
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A08-73

8.5.4 - Elementos de Ligação Submetidos a


Rasgamento por Cisalhamento em Bloco
(AISC: block shear rupture)
Item 66.5.6
5 6 pág.87:
pág 87: Colapso por rasgamento
Neste caso a resistência é dada pela resistência a
ruptura por cisalhamento em uma ou mais linhas de
falha,, somada com a resistência de ruptura
p à tração
ç em
uma linha de falha perpendicular a(s) linha(s) de
cisalhamento Esta resistência ao colapso por
cisalhamento.
rasgamento é dada pela equação:
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A08-74
onde:
- é a área bruta sujeita
j a cisalhamento;;
- é a área líquida sujeita a cisalhamento;
- é a área líquida nominal sujeita a tração;
- é um coef. igual a 1,0 quando a tensão de tração na
área líquida
l id for f uniforme
if e 0,5 quando
d não uniforme;
if
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A08-75

8.5.5 – ELU de Ruptura da Mesa Tracionada


Item 5.4.2.5 pág.49
As vigas mesmo com furos para parafusos nas me-
sas podem
d ser didimensionadas
i d ao momento t fletor
fl t com
base nas propriedades da seção bruta, desde que:

onde:
- área líquida nominal da mesa tracionada;
- área bruta da mesa tracionada;
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A08-76
Entretanto, caso o momento fletor
resistente de cálculo deve ser limitado p
pelo ELU de rup-
p
tura por flexão, na região dos furos da mesa tracionada,
sendo dado por:

d
onde é o módulo
ód l ded resistência
i tê i
elástico do lado tracionado da seção bruta,
em relação ao eixo de flexão.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A08-77

8.5.6 - Elementos de Ligação Submetidos a Flexão


NBR 8800
8800-2008
2008 Omissa!
Geralmente estes elementos de
conexão estão submetidos a flexão
simples e têm seção transversal retan
retan-
gular e se verificam os seguintes ELU:
a)) Plastificação
Pl tifi ã da d seção
ã bruta
b t consi-i
derando a Tensão de Von Mises

;
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A08-78

b) Ruptura da seção líquida por flexão

onde:
- i-ésima área tracionada;
- i-ésima
i ésima área comprimida;
-d
distância
s â c a do CG da i-ésima
és a áárea
ea tracionada
ac o ada à LNP;
N ;
- distân. do CG da i-ésima área comprimida à LNP;
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A08-79

OBS.: Uma expressão aproximada


para o módulo
ód l de
d resistência
i tê i
plástico da seção líquida , fácil
de programar, é, AISC(2011):

onde:
- número de furos numa linha de ruptura da chapa;
- distância de centro a centro entre os furos da chapa;
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A08-80
Item 55.5.1.2
It 5 1 2 pág.54
á 54
8.5.7 - Elementos de Ligação
g em Flexo-Tração
Para

Para

8 5 8 – Elementos
8.5.8 El t ded Ligação
Li ã em Flexo-Compressão
Fl C ã
Para

Para
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A08-81

¾ Trabalho 02:
Aula 06: questões 01 a 08
Aula 07: questões 09 a 14
Aula 08: questões 09 a 14
A l 09
Aula 09: questões
tõ 15 a 20
Aula 10: questões 21 a 25
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A09-08.1

d) A taxa de trabalho da cantoneira para o ELU de


ruptura por cisalhamento;
Item 6.5.5 b) pág.87
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A10-01

8.9- CHAPA DE TOPO EM CISALHAMENTO


Na conexão da chapa de topo em cisalhamento são
verificados os ELU de cisalhamento centrado tanto
d parafusos,
dos f quanto da
d solda
ld e da
d chapa
h de
d conexão.
ã
Além disso, a alma da viga é verificada para o ELU de
ruptura por cisalha-
mento ao longo
do comprimento
da solda
solda.
OBS.: Esta conexão
i l uma rótula
simula ót l
de extremidade.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A10-02
Exemplo 8.5 -Para a conexão com chapa de topo em
cisalhamento CH9,5mm
, em aço
ç ASTM A36 p parafusa-
da no suporte com 8db22mm em aço ASTM A325 e
soldada na viga suportada W610x101 em aço ASTM
A572Gr50, sendo o carregamento combinado em ELU
pede-se
d
para deter-
minar:
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A10-03

a) A taxa de trabalho dos parafusos;


b) A ttaxa de
d trabalho
t b lh da
d chapa
h ao rasgamento;
t
c) A taxa de trabalho da chapa para o ELU de
escoamento por cisalhamento;
d)) A taxa de trabalho da chapa
p para
p o ELU de
ruptura por cisalhamento;
e) A taxa de trabalho da chapa ao rasgamento
por cisalhamento em bloco;
f) A ttaxa de
d trabalho
t b lh dad viga
i para o ELU de
d ruptura
t da
d
alma por cisalhamento;

Solução: NBR 8800-2008


PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A10-04
a) A taxa de trabalho
dos parafusos:
p
Grupo de parafusos sob cisalhamento centrado
It
Item 66.3.3.2a)
3 3 2 ) pág.77
á 77
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A10-05

b) As taxas de trab. da chapa ao rasgamento


Item
I 66.3.3.3a)
3 3 3 ) pág.77
á 77
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A10-06
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A10-07

c) A taxa de trab. da chapa. p. o ELU de esc. p. cisalh.

Item 6.5.5 a) pág.87


PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A10-08
d) A taxa de trabalho da chapa para o ELU de
up u po
ruptura por ccisalhamento;
s e o;
Item 6.5.5 b) pág.87
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A10-09
e) A taxa de trabalho da chapa ao rasgamento por
ccisalhamento
sa a e o eme bloco;
b oco;
Item 6.5.6 pág.87
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A10-10

Governa!
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A10-11

f) A taxa de trabalho da viga para o ELU de ruptura da


alma por cisalhamento;
Item 6.5.5 b) pág.87
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A10-12

8.10- VIGA COM RECORTE NA(S) MESA(S)


g com recorte são utilizadas em conexões por
Vigas p
cisalhamento, entretanto nestes casos o AISC-2011
especifica que também seja avaliada a resistência a
flexão da extremidade recortada desta viga.

onde:
- reação
solicitante
de cálculo
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A10-13
Tanto para vigas
T i recortadas
d apenas na mesa supe-
rior quanto para vigas recortadas em ambas as mesas a
resistência a flexão para o ELU de ruptura da seção
p ou da seção
“T” do recorte simples ç retangular
g do
recorte duplo é dada por:

onde:
- módulo de
resistência
elástica
lá i dad
seção recortada
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A10-14
Também
bé ddeve ser verificado
ifi d o ELU de
d fl
flambagem
b
local da alma
na flexão, FLA:
¾ Viga recortada na mesa superior
qquando e :

ou
ou
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A10-15

¾ Viga com o mesmo corte em ambas as mesas


quando e :
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A10-16

¾ Para todos os outros casos:


Sendo
d

Sendo

Sendo

onde:
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A10-17
Exemplo 8.6 -Para a conexão com dupla cantoneira
2L76x6,4, em aço
ç ASTM A36 as q quais são soldadas na
viga suporte W610x101 e parafusadas com 3db19mm
em aço ASTM A325 na viga suportada W410x60 em
aço ASTM A572Gr50, sendo RSd = 250kN pede-se
para determinar:
d t i
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A10-18

a) A taxa de trabalho do parafuso mais solicitado;


b) As
A ttaxas dde ttrabalho
b lh de
d uma cantoneira
t i ao rasga-
mento e esmagamento;
c) A taxa de trabalho de uma cantoneira para o ELU de
escoamento p por cisalhamento;;
d) A taxa de trabalho de uma cantoneira para o ELU de
ruptura por cisalhamento;
e) A taxa de trabalho de uma cantoneira ao rasgamento
por cisalhamento
i lh t em bloco;
bl
f) As taxas de trabalho da viga ao rasgamento e esma-
gamento;
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A10-19

g) A taxa de trabalho da viga ao rasgamento por cisa-


lh
lhamentot em bloco;
bl
h) A taxa de trabalho da viga para o ELU de ruptura
por flexão na conexão;
i)) A taxa de trabalho da viga
g para
p o ELU de FLA
na conexão.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A10-20
Solução: NBR 8800
8800-2008
2008
a) A taxa de trabalho do parafuso
mais solicitado
solicitado.
Grupo de parafusos sob
i lh
cisalhamento excêntrico
ê i
Item 6.3.3.2 ppág.77
g
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A10-21
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A10-22
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A10-23
b) As taxas de trab. da cant. ao rasgamento e esmagam.
e 6.3.3.3 p
Item pág.77
g.77
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A10-24
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A10-25

c) A taxa de trab. da cant. p. o ELU de esc. p. cisalh.

6 5 5a) pág.87
Item 6.5.5a) pág 87
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A10-26

d) A taxa de trabalho da cantoneira para o ELU de


ruptura por cisalhamento;
Item 6.5.5b) pág.87
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A10-27
e) A taxa de trabalho da cantoneira ao rasgamento por
ccisalhamento
sa a e o eme bloco
b oco (co pso po
(colapso sg e o);
por rasgamento);
Item 6.5.6 pág.87
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A10-28

Governa!
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A10-29

f) As taxas de trabalho da viga ao rasgam. e esmagam.;


Item 66.3.3.3a)
3 3 3a) pág
pág.77
77
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A10-30
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A10-31
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A10-32

g) A taxa de trabalho da viga ao rasgamento por cisa-


lhamento em bloco;
Item 6.5.6 pág.87
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A10-33

governa!
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A10-34

h) A taxa de trabalho da viga para o ELU de ruptura


por flexão;
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A10-35
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A10-36
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A10-37
i) A taxa de trabalho da viga para o ELU de FLA.

¾ Viga recortada na mesa superior


quando e :
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A10-38
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A10-39
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A10-40

8.11 – LIGAÇÕES EM TRELIÇAS


8.11.1
8 11 1 – Generalidades: NBR 8800-2008
De acordo com o item 6.1.8.2 pág.64

“nos casos de
d cantoneiras
t i simples
i l ou duplas
d l e barras
b
semelhantes solicitadas axialmente, não é exigido que
o centro geométrico de grupos de parafusos ou soldas
de ffilete fique
f q sobre o eixo baricêntrico da barra, nas
suas extremidade, para os casos de barra não sujeitas
à fadiga...
fadiga ” isso significa que a excentricidade entre os
eixos da barra e das ligações pode ser desprezada em
barras solicitadas estaticamente,
estaticamente mas deve
de e ser levada
le ada
em conta no caso de barras sujeitas a fadiga.”
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A10-41
Ou seja,
O j se pode d tter nas extremidades
t id d das
d barras
b
solicitadas axialmente e sem fadiga e
sem a necessidade de se considerar esta excentricidade
nos cálculos ((o qque ggeraria solicitação
ç a flexão!).
)
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A10-42

Quando os elementos de conexão são muito


grandes em relação as juntas parafusadas ou soldadas
destro deles, se utiliza a seção de Whitmore para
limitar a seção bruta e a seção líquida para a análise da
resistência destes elementos.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A10-43

Como ilustrado na figura do AISC 2011, a largura


da seção de Whitmore,
Whitmore , é determinada pelo
espalhamento do comprimento da conexão de 300 para
ambos os lados da linha de ação da força nos parafusos
paraf sos
ou solda.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A10-44

Voltando ao caso
anterior
t i e aplicando
li d
a definição da
seção de Whitmore.
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A10-45

8.11.2 – Ligação de Nó de Treliça com a Coluna


Neste
N tipo
i dde conexãoã uma consideração
id ã que
necessita ser verificada é em relação aos efeitos de
excentricidade que surgem em função da localização
do cchamado
a ado PT,, po
ponto
to de ttrabalho,
aba o, que é o po
ponto
to de
interseção das linhas de trabalho (linha de ação das
forças nos parafusos)
parafusos).
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A10-46
As conexões
A õ serãoã consideradas
id d com uma chapa h dde
topo parafusada na mesa da coluna e uma chapa de nó
(gusset plate) soldada nesta chapa de topo.
A cchapa
apa gusset não ter espessura
ão pode te espessu a nem
e área
á ea de
seção transversal inferiores as das cantoneiras conecta-
das a ela
ela. Nas cantoneiras se
utiliza corte reto e elas dis-
t de
tam d 10mm
10 60
a 60mm d
da
face do elemento mais próxi-
mo, porem não mais que 6
p
vezes a espessura da chapa
p
gusset.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A10-47
Quanto a localização
l li do
d PT tem-se três caso:
a)) O PT está sobre o plano
p de corte e coincide com o
CG da chapa de topo;
Neste caso não há
nenhum efeito de
excentricidade
i id d para a
conexão, e os parafusos
são igualmente solicitados. Entretanto, a componente
vertical da resultante das forças gera um momento
adicional de excentricidade a ser resistido pela coluna,
que é igual a:
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A10-48

b) O PT está sobre o plano de corte dos parafusos,


mas não coincide com o CG da chapa de topo;

Neste caso, tem-se o momento adicional na coluna


, e os p
parafusos da chapa
p de topo
p ficam
submetidos a cisalhamento uniforme e forças de tração
não uniformes
uniformes, devido a componente horizontal da
resultante e seu momento de excentricidade:
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A10-49

c) O PT está sobre a linha do CG da coluna, fora do


plano de corte dos parafusos e da chapa de topo
topo.

Neste caso a coluna não tem momento adicional, e


os pparafusos da chapa
p de topo
p ficam submetidos a
cisalhamento uniforme e forças de tração não uniformes
devido a componente horizontal da resultante e o
momento da dupla excentricidade:
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A10-50

Exemplo 8.7: Tem-se a conexão do nó 01 da tesoura


típica com o pilar W200x41,7
W200x41 7 do galpão deste curso
curso.
Sendo a chapa gusset e a chapa de topo em CH9,5mm
ambas
b em ASTM A36. A36 Os
O parafusos
f dda chapa
h dde ttopo
são 6db16mm e os das cantoneiras 2L64x6 com a
chapa gusset são 2db16mm, enquanto nas cantoneiras
2L44x3 tem-se 2db12,7mm
, todos em ASTM A325
com conexão por contato e rosca inclusa.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A10-51
Detalhe
lh do
d nóó 01 dad tesoura típica
í i do d galpão
l do
d curso
e esforços solicitantes envoltórios.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A10-52

Pede-se para verificar:


a) Se Nc,Sd
Sd=40kN
40kN do 2L64x6 atende ao valor mínimo;
b) Se Nt,Sd=100kN do 2L44x3 atende ao valor mínimo;
c) Os esforço solicitantes sobre o CG da chapa de topo;
d) A taxa de trabalho dos parafusos mais solicitados na
chapa de topo levando em conta efeito de alavanca;
parafusos do 2L64x6;
e) A taxa de trabalho dos p
f) A taxa de trabalho dos parafusos do 2L44x3;
g) A taxa de trabalho da chapa gusset ao rasgamento e
esmagamento na região do 2L64x6;
h) A taxa de trabalho da chapa gusset ao rasgamento e
esmagamento na região do 2L44x3;
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A10-53

i) A taxa de trabalho da chapa gusset ao rasgamento


por cisalhamento
i lh em bloco
bl na região
iã do
d 2L64x6;
2L64 6
j) A taxa de trabalho da chapa gusset ao rasgamento
por cisalhamento em bloco na região do 2L44x3;
k) A taxa de trabalho da chapa gusset a compressão;
l) A taxa de trabalho da chapa gusset para o ELU de
escoamento por tração;
m) A taxa de trabalho da chapa gusset para o ELU de
ruptura por tração.
ã
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A10-54

SOLUÇÃO: NBR 8800-2008


a) Se Nc,Sd=40kN do 2L64x6 atende ao valor mínimo;
Itens 66.1.5.2
1 5 2 e 66.1.5.3
1 5 3 pág
pág.63:
63:

¾ Cálculo
Cál l dod
Item 5.3.2
5 3 2 pág.44
pág 44
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A10-55

9 Fator de redução associado a blambagem local, Q:


Pela tabela F.1 pág.128 a dupla cantoneira 2L64x6 é
um elemento AL pertencente ao grupo 3 para o qual
e para o A36 .

Sendo a a seção
ç é compacta
p
a compressão!
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A10-56

9 Esforço normal de flambagem elástica do perfil, Ne:


(hipótese simplificadora)

global χ:
9 Fator de redução devido a flambagem global,
Item 5.3.3.2 pág.44

Item 5.3.3.1
5 3 3 1 pág.44
pág 44
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A10-57

9 Esforço normal de compressão resistente de cálculo,


Nc,Rd: Item 55.3.2
3 2 pág.44
pág 44

Portanto, para esta conexão será adotada a


compressão mínima:
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A10-58

b) Se Nt,Sd=100kN do 2L44x3 atende ao valor mínimo;


Itens 6.1.5.2 e 6.1.5.3 pág.63

Escoamento da seção bruta: Item 5.2.2a) pág.37


PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A10-59

Ruptura da seção líquida: Item 5.2.2b) pág.37

;
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A10-60

Portanto, o esforço
P f dde tração
ã solicitante
li i de
d cálculo,
ál l
por ser praticamente igual a resistência da cantoneira,
excede o valor mínimo recomendado sendo a conexão
para o esforço
verificada p ç solicitante real:
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A10-61

c) Os esforço solicitantes sobre o CG da chapa de topo;


¾ Força resultante sobre o PT Valor mínimo
recomendado
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A10-62

¾ Esforços sobre o CG da chapa de topo


PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A10-63

d) A taxa de trabalho dos parafusos mais solicitados na


chapa de topo levando em conta efeito de alavanca;
A tração nos parafusos gerada pelo momento fletor
é calculada
l l d como:
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A10-64
C id
Considerando-se
d a hipótese
hi ó de
d todos
d os parafusos
f
estarem tracionados

A hi
hipótese
ó
Verifica!
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A10-65
Somente porque todos os parafusos estão realmente
tracionados todos eles entram no cálculo do I.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A10-66
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A10-67
A espessura mínima
í i para que a chapa
h de
d topo resista
i
a flexão gerada pela tração nos parafusos sem gerar
efeito de alavanca é:

Entre parafuso e borda:


Item 6.3.5 pág.81 e 82
Entre parafusos centrais:
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A10-68

Largura
g resistente entre pparafuso e borda:

Largura resistente entre parafusos:


é a largura crítica utilizada!
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A10-69

Sendo
S d assim,
i a chapa
h de
d topo
t resiste
i t ao esforço
f
solicitante sem causar efeito de alavanca. Também não
há efeito de alavanca causado pela mesa do W200x41,7.

Portanto, .
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A10-70

Esforços solicitantes nos parafusos


PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A10-71

Item 6.3.3.1 pág.77

Item 6.3.3.2a) pág.77

Item 6.3.3.4 pág.78


PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A10-72

e) A taxa de trabalho dos parafusos do 2L64x6;


Banzo 2L64x6: 2db16mm
em corte duplo;
Nc,Sd=127,3kN
127 3kN
(valor mínimo recomendado)
Item 6.3.3.2a) pág.77
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A10-73

f) A taxa de trabalho dos parafu-


sos do 2L44x3;
Diagonal 2L44x3: 2db12,7mm
em corte duplo; Nt,Sd=100kN
It 6.3.3.2a)
Item 6 3 3 2 ) pág.77
á 77
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A10-74

g) A taxa de trabalho da chapa gusset ao rasgamento e


esmagamento na região do 2L64x6;
Banzo 2L64x6: 2db16mm; Nc,Sd=127,3kN
Força de contato máxima nos furos

Força Resistente ao contato na parede


do furo: Item 6.3.3.3a)) ppág.77
g
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A10-75
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A10-76

h) A taxa de trabalho da chapa gusset ao rasgamento e


esmagamento na região do 2L44x3;
Força de contato máxima nos furos

Força Resistente ao contato na parede do furo:


It 6.3.3.3a)
Item 6333 )
pág.77
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A10-77
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A10-78
i) A taxa de trabalho da chapa gusset ao rasgamento
por cisalhamento em bloco na região
p g do 2L64x6;;
Item 6.5.6 pág.87
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A10-79

Governa!
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A10-80
j) A taxa de trabalho da chapa gusset ao rasgamento
por cisalhamento em bloco na região
p g do 2L44x3;;
Item 6.5.6 pág.87
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A10-81

Governa!
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A10-82

k) A taxa de trabalho da chapa gusset a compressão;


Esforço solicitante: Nc,Sd=127,3kN
=127 3kN
(valor mínimo recomendado)
Largura da seção de Whitmore neste caso:

Item 6.5.4 p
pág.87
g
Para :

Para :

(Tabela F1 pág.128 - elemento AA grupo 1)


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A10-83

(eixo crítico)
(engaste móvel, tabela E.1 pág.125)

(T b l F1
(Tabela
pág.128 –
elemento AA
grupo 1)
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A10-84

Item 5.3.3.2 pág.44

Item 5.3.3.1 pág.44

Item 5.3.2 pág.44


PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A10-85

l) A taxa de trabalho da chapa gusset para o ELU de


escoamento por tração;
Largura da seção de Whitmore neste caso:

Item 6.5.3a)
6 5 3a) pág.86
pág 86
Escoamento da seção bruta:
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A10-86

m) A taxa de trabalho da chapa gusset para o ELU de


ruptura por tração.
tração Item 6.5.3b)
6 5 3b) pág.86
pág 86
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A10-87

¾ Trabalho 02:
A l 06
Aula 06: questões
tõ 01 a 08
Aula 07: questões 09 a 14
Aula 08: questões 09 a 14
Aula 09: q
questões 15 a 20
Aula 10: questões 21 a 25
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A11-01

CAPÍTULO 09 – CONEXÕES SOLDADAS


NBR 8800
8800-2008
2008 Item 6.2
6 2 pág.66;
pág 66; www.esab.com.br
www esab com br
9.1 - GENERALIDADES
A solda é a união de materiais obtida pela fusão das
ppartes adjacentes.
j Para soldar estruturas metálicas se
utiliza a solda elétrica, sendo a fonte de calor um arco
elétrico estabelecido entre as partes a serem soldadas e
um eletrodo metálico. A energia elétrica, convertida
em calor,
calor gera um arco voltáico com temperatura de
aproximadamente 7000°C, provocando a junção dos
metaisi através
é da
d fusão
f d material
do i l de
d solda
ld depositado
d i d
e dos metais da junta da estrutura a ser soldada.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A11-02

A NBR 8800-2008 adota as especificações da AWS


(American Welding Society) para as conexões soldadas
pré-qualificadas.
O procedimentos
Os di t ded soldagem
ld considerados
id d pela l
AWS e adotados pela NBR 8800-2008 são chamados
de pré-qualificados, pois:
¾ Consideram quatro processos de soldagem
padronizados para estruturas metálicas de aços
estruturais:
i SMAW, GMAW,
G SAW e FCAW;
¾ Definem quais eletrodos e metais-base
metais base são
compatíveis para cada processo de soldagem;
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A11-03

¾ Adotam detalhes de preparação de juntas


comprovadamente eficientes em fornecer a
acessibilidade necessária para a deposição e a
obtenção
bt ã de d uma fusão
f ã perfeita
f it entre
t o metal
t l da
d
solda e o metal de base;

¾ Especificam
p simbologias
g ppadronizadas ppara
representar as soldas;
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A11-04

9.2 – PROCESSOS DE SOLDAGEM


PRÉ QUALIFICADOS
PRÉ-QUALIFICADOS
9.2.1 - Arco Elétrico com Eletrodo Revestido-SMAW
O processo de soldagem de estruturas metálicas
através de arco elétrico com eletrodo revestido,
revestido é
chamado pela AWS de SMAW– Shielded Metal Arc
W ldi
Welding, é o mais
i largamente
l empregadod para a
soldagem de chapas de 3mm a 40mm de espessura.
A soldagem é realizada com o calor de um arco elétrico
mantido entre a extremidade de um eletrodo metálico
revestido e a peça de trabalho. O calor produzido pelo
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A11-05

arco elétrico funde o metal de base, a alma do eletrodo


e o revestimento.
revestimento Quando as gotas de metal fundido
são transferidas através do arco para a poça de fusão,
são
ã protegidas
t id da d contaminação
t i ã atmosfera
t f pelos l gases
vindos da queima do revestimento.
O revestimento do eletrodo também estabiliza e
direciona o arco elétrico e,, uma vez fundido,, o
revestimento e as impurezas do metal de base formam
uma escória que flutua para a superfície da poça de
fusão protegendo o metal da solda da contaminação
atmosférica
t fé i e controlando
t l d a taxa t d resfriamento
de fi t do
d
metal da solda.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A11-06
A contaminação atmosférica é devida ao oxigênio,
qque causa pporosidade na solda,, e ao nitrogênio
g qque
causada a fragilidade do metal da solda que fica
quebradiço.
quebradiço
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A11-07

9.2.2 - Arco Elétrico com Proteção Gasosa - GMAW


O processo dde soldagem
ld dde estruturas
t t metálicas
táli
através de arco elétrico com proteção gasosa é chamado
pela AWS de GMAW– Gás Metal Arc Welding. Este
pprocesso usa o calor de um arco elétrico entre um eletro
do não revestido, em forma de arame, o que possibilita
alimentação contínua,
contínua e o metal base a ser soldado.
soldado O
calor funde o final do eletrodo e a superfície do metal
b
base para formar
f a poça de
d fusão.
f ã A proteção
t ã do d arco e
da poça de solda fundida vem inteiramente de um gás
alimentado externamente, que pode ser inerte ou ativo
ou uma mistura destes. Daí o processo ser comunmente
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A11-08

conhecido como MIG/MAG, abreviaturas de Metal


I t Gas
Inert G e Metal
M t l Active
A ti Gas.
G
Em estruturas de aço, é um processo muito utiliza-
do na soldagem de chapas finas acima de 0,76mm
((chapas
p dobradas).) Este pprocesso ppode ser utilizado
também para a soldagem de aço inoxidável, alumínio,
cobre e muitos outros metais.
metais
O equipamento de soldagem MIG/MAG consiste
de uma pistola de soldagem,
soldagem uma fonte de corrente
contínua, um suprimento de gás de proteção e um
sistema de alimentação de arame (eletrodo não
revestido).
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A11-09
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A11-10

9.2.3 - Arco Submerso - SAW


O processo de soldagem de estruturas metálicas atra
vés de arco submerso é chamado pela AWS de SAW
– Submerged
S b d Arc
A Welding.
W ldi E processo usa o calor
Este l ded
um arco elétrico entre um eletro não revestido, em
forma de arame o que possibilita alimentação contínua,
e o metal base a ser soldado. O calor funde o final do
eletrodo e a superfície do metal base para formar a poça
de fusão
fusão. A proteção do arco e da poça de solda fundida
vem da deposição de uma camada de material mineral
granular
l fusível
f í l (chamado
( h d de
d fluxo
fl granular)
l ) que faz
f
com que o arco elétrico fique submerso e protegido.
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A11-11

Parte do fluxo granular, juntamente com


impurezas do metal base,
base se fundem e formam uma
escória que protege o metal da solda, enquanto o
restante
t t dod fluxo
fl granular
l nãoã fundido
f did é recolhido
lhid por
um aspirador que o faz recircular no processo de
soldagem.
Este é um p processo muito utilizado p para a
soldagem de juntas de grande comprimento, como as
de composição de perfis soldados,
soldados e também para
chapas de grande espessura.
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A11-12
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A11-13

9.2.4 – Arco Elétrico com Fluxo no Núcleo - FCAW


O processo de soldagem de estruturas metálicas
através de arco elétrico com fluxo no núcleo é chamado
pela
l AWS de d FCAW–
FCAW FluxFl Cored
C d Arc A Welding.
W ldi E
Este
processo foi desenvolvido para combinar as melhores
características da soldagem por arco submerso e da
soldagem empregando gases de proteção ricos em
dióxido de carbono. O processo usa o calor de um arco
elétrico entre um eletro tubular preenchido com um pó
e o metal base a ser soldado. O calor funde o final do
eletrodo
l t d e a superfície
fí i do
d metal
t l base
b para formar
f a
poça de fusão. A proteção do arco e da poça de solda
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A11-14

fundida vem tanto do fluxo em forma de pó dentro do


eletrodo
l t d tubular
t b l quantot dos
d gases externos
t d proteção
de t ã
ricos em CO2. O fluxo (pó) no interior do eletrodo
tubular pode conter minerais, ferros-liga e materiais
qque forneçam
ç gases de p
g proteção,
ç , desoxidantes e
materiais formadores de escória.
Basicamente este processo é usado para se obter
soldas de propriedades de resistência e qualidade
melhores que o processo de arco submerso e maiores
espessuras de solda do que o processo MIG/MAG.
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A11-15
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9.3 – TIPOS DE JUNTAS


De acordo com a posição relativa entre as peças a
serem soldadas a AWS define cinco tipos de junta:
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A11-17

9.4 – POSIÇÕES DE SOLDAGEM


A AWS define
d fi quatro
t posições
i õ básicas
bá i de
d aplicação
li ã
da solda.
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A11-18

9.5 – ESPECIFICAÇÃO E RESISTÊNCIA DOS


ELETRODOS
Para cada um dos quatro processos de soldagem a
AWS define uma especificação de eletrodo, sendo que
g
ao engenheiro calculista na maioria das vezes compete
apenas especificar a classe de resistência da solda que
será considerada nos cálculos de acordo com a tabela
A.4 pág.110 da NBR 8800-2008.
Via de regra,
regra para chapas e perfis laminados e
soldados, se o processo de soldagem não for especifi-
cado
d admite-se
d i que seráá o arco elétrico
lé i com eletrodo
l d
revestido, SMAW (solda manual).
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A11-19

Sendo fw a resistência mínima do metal da solda a


tração.
ã
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A11-20

9.6 - COMPATIBILIDADE DO METAL-BASE


COM O METAL DA SOLDA
O eletrodo, ou metal de solda, a ser usado na
soldagem
ld de
d uma junta
j t deve
d ser compatível
tí l com o
metal-base, isto é, deve ter propriedades equivalentes
às do metal da junta a ser soldada. A tabela abaixo
mostra q
que eletrodo ppode ser usado com os principais
p p
aços considerados neste
curso Para outros
curso.
aços ver a tabela 7
pág.70
á 70 da
d
NBR 8800-2008.
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A11-21

9.7 – TIPOS DE SOLDAS


De acordo com a forma de deposição do metal da
solda em relação ao metal base a ser soldado, as soldas
são
ã classificadas
l ifi d em:

¾ Solda de filete (fillet weld);


¾ Solda de entalhe com penetração total (groove
weld);
¾ Solda de entalhe com penetração parcial (groove
weld);
¾ Solda
S ld dde tampão
t ã em furof ou em rasgo ((slot
l and
d plug
l
weld).
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A11-22

A escolha do tipo da solda está relacionada com o


ti de
tipo d geometria
t i da
d junta
j t a ser soldada
ld d (junta
(j t de d topo,
t
junta em T, junta de canto, junta sobreposta ou junta de
borda ) e também com a resistência necessária para a
conexão soldada.
Sendo a solda de filete a mais barata e fácil de
realizar e a solda de entalhe com penetração total a
mais cara e trabalhosa.
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A11-23

9.8 - SOLDA DE FILETE – Fillet Weld


9 8 1 - Introdução
9.8.1
Definem-se para as soldas de filete:
- é o comprimento total do filete;
- é a perna do filete,
filete menor dos
dois lados, situados nas faces
d ffusão,
de ã dod maior i triângulo
iâ l
que pode ser inscrito na seção
da solda;
- é a interseção das faces de fusão;
- é a garganta efetiva da solda (menor dim. da seção);
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A11-24

9.8.2 - Área Efetiva da Solda de Filete:


Item 6.2.2.2 pág.68
As seguintes disposições são aplicáveis para a
determinação da área efetiva de soldas de filete:
a) A espessura da garganta efetiva, , de uma solda de
fil é igual
filete i l a menor distância
di i medida
did da
d raiz
i à face
f
plana teórica da solda, exceto para soldas de filete com
pernas ortogonais executadas pelo processo de arco
submerso, quando a garganta efetiva pode ser acresci
acresci-
da de 3mm, para soldas de filete com perna maior que
10mm e pode ser tomada igual a perna
10mm, perna, para solda de
filete com perna igual ou inferior a 10mm;
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A11-25
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A11-26

b) O comprimento efetivo de uma solda de filete, ,


exceto para a situação apresentada na alínea d),
d)
mostrada a seguir, deve ser igual ao comprimento
totall da
d solda
ld de
d dimensão
di ã uniforme,
if incluindo
i l i d os
retornos nas extremidades;
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A11-27

c) A área efetiva de uma solda de filete deve ser


calculada como o produto do comprimento efetivo
da solda pela espessura da garganta efetiva;
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A11-28

d) Para soldas de filete longitudinais longos


nas ligações extremas de elementos axialmente
solicitados, o comprimento efetivo deve ser tomado
como o comprimento
i t t l da
total d solda
ld multiplicado
l i li d
pelo fator de redução :

sendo:
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A11-29

OBS.: O coeficiente leva em conta a não


uniformidade
if id d da
d distribuição
di t ib i ã da
d tensão
t ã no cordão

de solda.
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A11-30

9.8.3 - Tamanho Mínimo da Perna de uma Solda de


Filete: Item 6.2.6.2.1 pág.74
O tamanho mínimo da perna de uma solda de filete
é dado
d d na Tabela
T b l 10 pág.74,
á 74 em função
f ã da
d parte
t menos
espessa a ser soldada.
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A11-31

9.8.4 - Tamanho Máximo da Perna de uma Solda de


Fil t Item
Filete: It 66.2.6.2.2
2 6 2 2 pág.74
á 74
O tamanho máximo da perna de uma solda de filete
que pode ser usado ao longo de bordas é dado por:
a) Ao longo de bordas de material com espessura
inferior a 6,35mm, não mais do que a espessura do
material;
i l
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A11-32

b) Ao longo de bordas de material com espessura igual


ou superior
i a 6,35mm,
6 35 não
ã maisi que a espessura do
d
material subtraída de 1,5mm, a não ser que nos
desenhos essa solda seja indicada como reforçada
durante a execução de modo a se obter a espessura
total desejada da garganta.
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A11-33

9.8.5 - Tamanho Mínimo do Comprimento de uma


S ld d
Solda de Fil
Filete:
t Item
It 66.2.6.2.3
2 6 2 3 pág.74
á 74
a) O comprimento efetivo mínimo de uma solda de
filete não pode ser inferior a 4 vezes o tamanho da
perna e nem a 40mm;
40

Caso contrário, o tamanho da perna não pode ser


considerado maior que 25% , ou seja ¼,
¼ do compri-
compri
mento efetivo da solda.
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A11-34

b) Quando forem usados apenas soldas de filete


l
longitudinais
it di i nas ligações
li õ extremas
t de
d chapas
h
planas tracionadas, o comprimento de cada filete
não pode ser menor que a distância transversal entre
eles;;
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A11-35

9.8.6 - Cobrimento Mínimo em Ligações por


Superposição: Item 66.2.6.2.5
2 6 2 5 pág.74
pág 74
O cobrimento mínimo, em ligações por superposição,
deve ser igual a 5 vezes a espessura da parte menos
p
espessa e não inferior a 25mm.

Chapas ou barras ligadas por superposição com


apenas soldas de filete transversais e sujeitas a
solicitação
li it ã axial,
i l devem
d ter
t solda
ld de
d filete
fil t ao longo
l das
d
extremidades de ambas as partes para prevenir a
abertura da ligação.
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A11-36
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A11-37

9.8.7 - Recomendações para Terminações de Soldas


de Filete: Item 6.2.6.2.6 pág.74
Em geral as terminações de soldas de filete podem
se estender
t d até té a extremidade
t id d ou até
té as bordas
b d dasd
partes ligadas, ou ser interrompidas próximo desses
locais, ou formar um
contorno fechado:
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A11-38
Entretanto, no Item 6.2.6.2.6
6 2 6 2 6 pág.74
á 4 tem-se quatro
limitações para as terminações das soldas de filete:
a) Para juntas por superposição nas quais uma das
partes se estende além de uma borda sujeita a tensões
de tração longitudinais, os filetes devem ser
i t
interrompidos
id a uma distância
di tâ i dessa
d borda
b d não ã
inferior ao tamanho da perna do filete, .
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A11-39

b) Para ligações de elementos estruturais com forças


cíclicas normais a elementos em projeção
projeção,de
de frequência
e magnitude que tenderiam a causar fadiga progressiva
a partir de um ponto na extremidade da solda,
solda os filetes
de solda devem contornar os cantos, estendendo-se por
uma distância não inferior a duas vezes a dimensão da
perna ou à largura
p g da pparte ligada,
g a que
q for menor;
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A11-40

c) Para ligações cujo projeto requer flexibilidade de


elementos em projeção,
projeção ou seja
seja, a conexão simula
uma rótula, se forem usados retornos nas extremidades
d filetes,
dos fil t o que é obrigatório
b i tó i para conexão ã submetida
b tid
a fadiga, o comprimento do retorno não deve exceder
quatro vezes a dimensão da perna;
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A11-41

d) Soldas de filete em lados opostos de um plano


comum devem
d ser interrompidas
i t id no canto
t comum a
ambas as soldas! ? ? ? ? ?;
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A11-42

9.8.8 - Resistência das Soldas de Filete:


Item 66.2.5
2 5 pág.71
pág 71 – Tabela 8
• Tração
ç ou compressão
p paralela
p ao eixo da solda

Neste caso o esforço na solda não precisa ser


considerado (não há a tendência de uma chapa se des-
locar em relação a outra).
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A11-43

• Tração ou compressão normal à seção efetiva da solda


PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A11-44

• Cisalhamento paralelo ao eixo da solda, na seção


efetiva
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A11-45

• Cisalhamento paralelo e esforço normal perpendicular


ao eixo da solda
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A11-46

9.9 - CONSIDERAÇÕES DA CONEXÃO SOLDADA


9 9 1 - Área Líquida Nominal e Efetiva em Peças
9.9.1
Tracionadas – Item 5.2.4.2 pág.39
Em regiões onde não existam furos
furos, a área líquida
nominal, , deve ser tomada igual a área bruta da
seção
ã transversal,
l . Sendo
S d a área
á líquida
lí id efetiva:
f i

9.9.2 – Coeficiente de Redução da Área Líquida


Item 55.2.5
2 5 pág.39
pág 39
a) Quando o esforço de tração for transmitido
di t
diretamente
t para todos
t d os elementos
l t dad seção
ã
transversal da barra, por solda ou parafuso;
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A11-47

b) Quando o esforço de tração for transmitido somente


por soldas transversais a apenas alguns elementos
da seção;

onde
d é a área
á da d seçãoã transversal
t l do
d elemento
l t
conectado e é a área bruta do perfil;
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A11-48

c) Nas barras de seção transversal aberta quando o


esforço de tração for transmitido somente por
parafusos ou soldas em apenas alguns elementos da
seção
ã transversall (não
( ã todos);
d )
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A11-49

onde:
- é a excentricidade da ligação, distância entre o
plano de corte (ou a raiz da solda) e o CG do
perfil ou de parte do perfil;
- é o comprimento da ligação, comprimento da
solda na direção da solicitação ou a distância
entre o primeiro e o último parafuso na linha de
f
furação
ã com maior i número
ú de
d parafusos
f na
direção da solicitação.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A11-50

d) Nas chapas planas, quando o esforço de tração for


transmitido somente por soldas longitudinais em
ambas as bordas;
para ( “l ” não pode ser w
para inferior a “b”!)
b !)
para
p

*
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A11-51

9.10 – SOLDA DE ENTALHE – Groove Weld


9.10.1 - Introdução
A solda
ld de
d entalhe
t lh pode
d ser de
d penetração
t ã total,
t t l
quando executada em toda a espessura do material a
ser soldado, ou de penetração parcial, quando
executada em apenasp parte da espessura
p p deste
material.
De acordo com as especificações da NBR 8800
8800-
2008 item 6.2.6.1 pág.73 não podem ser usadas soldas
d entalhe
de t lh com penetração
t ã parciali l em emendas
d de d
peças fletidas.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A11-52

Definem-se para as soldas de entalhe:

α – ângulo
â l de
d abertura
b do
d entalhe;
lh
R – abertura da raiz;
S–p
profundidade do entalhe;;
f – face da raiz (popularmente chamada de “nariz”).
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A11-53
A AWS
A S e a NBR 8800-2008
00 200 consideram
id os seguintes
i
tipos de entalhes que tanto podem ser usados para
penetração total quanto para parcial. A escolha do tipo
de entalhe está relacionada com a resistência necessária
para a conexão soldada e a espessura do metal-base.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A11-54

9.10.2 – Área Efetiva da Solda de Entalhe:


Item 6.2.2.1 pág.66
Defini-se como a garganta efetiva de uma solda a
menor dimensão teórica da seção transversal do cordão
de solda.
Para se visualizar a garganta deve-se imaginar onde
a solda quebraria caso ocorresse a ruptura da solda da
conexão.
A seguintes
As i t disposições
di i õ são
ã aplicáveis
li á i para a
determinação da área efetiva de soldas de entalhe com
penetração total ou penetração parcial.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A11-55

a) A espessura da garganta efetiva, , de uma solda


com penetração total deve ser tomada igual à menor
das espessuras das partes soldadas;

b) A espessura da garganta efetiva de uma solda com


penetração parcial está indicada na tabela 5 pág.67;
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A11-56
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A11-57

c) O comprimento efetivo, , de uma solda de


penetração
t ã total
t t l ou parcial
i l é igual
i l ao seu
comprimento real , o qual deve ser igual a
largura da parte soldada;
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A11-58

d) A área efetiva, , da solda de entalhe com


penetração total ou parcial deve ser calculada como
o produto da garganta efetiva, , pelo comprimento
efetivo
f ti dad solda,
ld ;

(ver tabela 5 pág.67)


PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A11-59

9.10.3-Garganta Efetiva Mínima da Solda de


Entalhe: Item 66.2.6.1
2 6 1 pág.73
pág 73
A espessura mínima possível da garganta efetiva de
uma solda
ld de
d penetração
t ã parcial i l é determinada
d t i d a partir
ti
da menor espessura do metal-base da junta, tem-se de
acordo com a tabela 9 da NBR 8800-2008.

Ver tabela 5
pág.67
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A11-60

9.10.4 - Força Resistente de Cálculo da Solda de


Entalhe: Item 66.2.5
2 5 tabela 8 pág.71
pág 71
9.10.4.1 Solda de Entalhe com Penetração Total
A solda de entalhe com penetração total ao ser
p
executada com eletrodos compatíveis com o metal-base
é considerada como tendo a mesma resistência deste
metal-base
metal base. Sendo assim,
assim uma vez que a peça a ser
soldada atenda aos critérios de resistência aplicáveis,
não é necessário verificar a resistência da solda.
solda
É interessante observar que:
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A11-61

9.10.4.2 Solda de Entalhe com Penetração Parcial

• Tração ou compressão paralela ao eixo da solda

Neste caso o esforço na solda não precisa ser


considerado, pois não há a tendência de deslocamento
relativo entre as chapas.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A11-62

• Tração ou compressão normal à seção efetiva da solda

*
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A11-63

• Cisalhamento paralelo ao eixo da solda, na seção


efetiva
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A11-64

• Cisalhamento paralelo e esforço normal perpendicular


ao eixo da solda
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A11-65

9.11 - SOLDAS COMBINADAS


Item 66.2.3
2 3 pág.69
pág 69
Se numa mesma ligação forem usados dois ou mais
ti
tipos de
d soldas
ld (entalhe,
( t lh filete,
fil t tampão),
t ã ) a resistência
i tê i de
d
cálculo de cada um desses tipos deve ser determinada
separadamente e referida ao eixo do grupo, a fim de se
determinar a resistência de cálculo combinada.
Porém, esse método de compor resistências
individuais de soldas não é aplicável a soldas de filete
superpostas a solda de entalhe com penetração parcial,
situação
it ã na quall se deve
d pesquisar
i a seçãoã crítica
íti da
d
solda.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A11-66

NÃO

Porém, esse método de compor resistências


individuais de soldas não é aplicável a soldas de filete
p p
superpostas a solda de entalhe com penetração
p ç parcial,
p ,
situação na qual se deve pesquisar a seção crítica da
solda.
solda
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A11-67
No caso solda de entalhe com penetração parcial
ç
reforçada com solda de filete,, para
p se visualizar a
garganta deve-se imaginar onde a solda quebraria caso
ocorresse a ruptura da solda da conexão.
conexão
A ruptura ocorreria na menor dimensão possível e
essa dimensão
di ã é a gargantat g.
g
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A11-68

9.12 - SOLICITAÇÕES NAS JUNTAS SOLDADAS


9.12.1 - Grupo de solda sob cisalhamento centrado
No caso de ggrupos
p de soldas sob tensões geradas
g
por solicitações axiais centradas, admite-se que ocorre
uma distribuição uniforme de tensões cisalhantes
atuantes na garganta efetiva da solda.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A11-69

9.12.2 - Grupo de soldas sob cisalhamento excêntrico


Na figura abaixo tem-se
tem se o caso genérico de um
grupo de soldas sob cisalhamento excêntrico, onde e é
a excentricidade
i id d entre a linha
li h de
d ação da
d força
f Peo
centro geométrico CG do grupo de cordões de solda.

A posição do centro
geométrico do grupo de
cordões de solda é
determinada pela geometria
d massas vista
das i em
CIV 405 - Mecânica Técnica.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A11-70
Neste caso a avaliação dos esforços na solda é feita
p ç do princípio
com a aplicação p p da superposição
p p ç dos
efeitos dividindo-se o carregamento em duas partes:

A primeira parcela consiste em aplicar a força P


com a linha de ação passando sobre o CG do grupo de
solda.
ld Enquanto
E t a segunda
d parcelal consiste
i t em aplicar
li
o momento de torção Mt=Pe.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A11-71
Admite-se que a força centrada gera uma tensão
q
cisalhante uniforme no cordão de solda. Enquanto o
momento torsor gera uma distribuição de tensão
cisalhante não uniforme,
uniforme a qual é considerada uma
tensão cisalhante gerada pela Torção de Saint Venant
vista em CIV 418 - Resistência dos Materiais II.
II
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A11-72

Devido a força centrada P a tensão é dada por:


sendo a área efetiva do
cordão de solda;;
Devido ao Momento torsor Mt a tenção é dada por:
sendo a distância do CG ao
ponto
po o do co
cordão
dão de so
solda
da e o
momento polar do cordão de solda;

Sendo a tensão diretamente proporcional a ,


seu valor máximo e portanto o valor máximo da tensão
cisalhante resultante ocorrerá para o máximo.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A11-73
Assim para se obter a tesão resultante máxima
aba a se com
trabalha-se co o maior
a o valor
va o de . É co u se
comum
decompor em suas componentes horizontal e
vertical para o cálculo da tensão resultante.
resultante
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A11-74
Para ffacilitar
P ilit os cálculos,
ál l as tensões
t õ solicitantes
li it t
costumam ser determinadas considerando-se uma
espessura unitária para a garganta efetiva da solda.
Assim p para se obter a tensão solicitante real basta
dividir o valor encontrado pela garganta real.
Para o critério de resistência a tensão solicitante
máxima real vezes a área do cordão de solda deve ser
menor oou ig
igual
al resistência do cordão de solda.
solda

; ;
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A11-75
Este é o chamado
h d método
é dos comprimentos
i
efetivos unitários para tensões não uniformes:
onde: Tabela 8 nota “d” pág.71
- é a tensão resultante solicitante de cálculo obtida
para o comprimento efetivo real e uma garganta
efetiva unitária do cordão de solda, (kN/cm);

- é a tensão resistente de cálculo obtida para um


comprimento efetivo unitário e a garganta
efetiva real do cordão de solda, (kN/cm);
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A11-76
Propriedades geométricas dos cordões de solda com
a ggarganta
g efetiva unitária
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A11-77
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A11-78
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A11-79

Exemplo 9.1 – Determinar o tamanho e o comprimento


d filetes
dos fil t longitudinais
l it di i de
d solda
ld para fixar
fi as chapas
h
da figura abaixo submetidas ao carregamento de
cálculo para a combinação última normal mais crítica.
Considerar a solda com eletrodo revestido E70xx e as
chapas em aço ASTM A36.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A11-80

Solução: NBR 8800-2008


• Perna mínima do filete
De acordo com a tabela 10 pág.74,
pág 74 a perna mínima
do filete para CH12,5 é:

• Perna máxima do filete


De acordo com item 6.2.6.2.2
6 2 6 2 2 pág.74,
pág 74 a perna má-

xima do filete para CH12,5 é:
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A11-81

• Comprimento mínimo do filete


De acordo com o item 6.2.6.2.3 pág.74 o compri-
mento de cada filete não pode ser inferior a distância
transversal entre eles, assim o comprimento total da
solda deve obedecer a:

• Perna necessária ao se adotar


Para o eletrodo E70xx tem-se fw=485MPa
Se tratando de solicitação axial Fw,Sd = 450kN
*
Ver A11
-50

Critério de resistência
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A11-82
Sendo a força resistente de cálculo da solda:

Tem-se:

Adotando-se:
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A11-83

• Representação simbólica da solda


PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A11-84

Exemplo 9.2 - Qual deve ser a dimensão da perna do


fil t de
filete d solda
ld executado
t d de
d ambos
b os lados
l d ded uma
chapa de largura b e espessura t, para que esta solda
tenha a mesma resistência da chapa a tração.
p em aço
Considerar a chapa ç ASTM A36 e a solda com
eletrodo revestido E70xx.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A11-85
It 5.2.2a)
Item 5 2 2 ) pág.37
á 37
Solução: NBR 8800-2008
• Resistência da chapa a tração:
• Resistência da solda a tração:

• Igualando-se
g as resistências tem-se:
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A11-86

¾ Trabalho 03:
A l 11
Aula 11: questão
ã 01 e 02
Aula 12: questão 03 a 13
Aula 13: questão 14 a 23
Aula 14: questão 24 a 33
Aula 15: questão 34 a 38
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A12-01

9.12.3 - Grupo de soldas sob momento fletor e


esforço cortante em chapa retangular
Para estes esforços combinados a tensão resultante
solicitante
li it t de
d cálculo
ál l é nãoã uniforme
if ao longo
l do
d com-
primento dos cordões de solda. Assim se usa o método
dos comprimentos efetivos unitários:
Tabela 8
nota “d” pág.71
sendo:

;
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A12-02
onde:
- é a tensão cisalhante no cordão de solda causada
pelo esforço cortante da conexão (kN/cm);
- é a área efetiva do cordão de solda, considerando
a garganta efetiva unitária
unitária, , (cm);
- é a tensão normal máxima no cordão de solda
causada pelo momento fletor da conexão
(kN/cm);
- é o módulo de resistência elástico mínimo do
cordão
dã ded solda
ld em relação
l ã ao eixoi ded flexão,
fl ã
considerando a garganta efetiva unitária (cm2);
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A12-03

9.12.4 - Grupo de soldas sob momento fletor e


esforço cortante em perfis com mesa e alma

Se todas as soldas tem a mesma espessura se usa o


método dos comprimentos efetivos unitários:
¾ A solda da mesa trabalha só a tensão normal
¾ A solda da alma trabalha a tensão normal e cisalhante
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A12-04
Tabela 8
(*)
nota “d”
pág.71
á 71

¾ Na Mesa do perfil T: (**)

(*)

¾ Na Alma do perfil T: ((**))

onde: ;
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A12-05
Tabela 8 (*)
nota “d”
pág.71
á 71 (**)

¾N
Na Mesa
es do pe
perfil I::
(*)
((*))

¾ Na Alma do perfil I: (**)

onde:
; ;
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A12-06

9.12.5 - Solda de composição de perfis


Neste caso de acordo com a tabela 8 nota “c” c pág.71
pág 71
só é necessário verificar a tensão cisalhante, atuante na
Solda de união
nião da mesa com a alma,
alma causada
ca sada pelo
máximo esforço cortante solicitante de cálculo.
Também se trabalha com o método dos comprimentos
efetivos unitários.
sendo:
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A12-07

onde:
- é o esforço cortante máximo solicitante de
cálculo,
cá cu o, não
ão menor
e o que 50% da resistência
es stê c a do
perfil ao esforço cortante;
- é o momento estático de primeira ordem na mesa
ç ao CG do perfil
em relação p (produto
(p da área da
mesa vezes a distância do CG da mesa ao CG do
perfil);

- é o momento de inércia do perfil em relação ao


eixo de flexão.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A12-08

9.12.6 - Solda sob Solicitação Geral


Se a jjunta a ser soldada está submetida a solicitação
ç
geral (M, V, N e Mt) utiliza-se o método dos
comprimentos efetivos unitários e se admite que a
tensão resultante atuante na garganta efetiva da solda é
uma tensão
t ã cisalhante
i lh t dadad d por: Tabela 8 nota “d”
pág.71
p g

onde: ; ; ;
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A12-09

Exemplo 9.3 – Tem-se a conexão flexível da viga


W310x52 na mesa da coluna HP310x93,
HP310x93 a qual é feita
com dupla cantoneira 2L76x8 soldada na alma da viga
e parafusada na mesa da coluna.
coluna Uma vez que a máxi-
máxi
ma reação gravitacional da viga no ELU é 200kN,
pede-se para
calcular a taxa
de trabalho
da solda
executada com
eletrodo
revestido E70xx.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A12-10

Solução: NBR 8800-2008


Da tabela 10 pág.74:
pág 74: L76x8 →
Do item 6.2.6.2.2 pág.74: || || :

Trata-se de um grupo de solda sob cisalhamento


fletor Sabe-se
excêntrico com momento fletor. Sabe se que:
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A12-11

OBS: Isso é o p
projeto
j de
uma rótula de
extremidade!
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A12-12
;
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A12-13
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A12-14
Método dos Comprimentos Efetivos Unitários:
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A12-15
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A12-16

Portanto:
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A12-17

9.13 - SIMBOLOGIA DAS SOLDAS ELÉTRICAS


PRÉ QUALIFICADAS AWS D1
PRÉ-QUALIFICADAS: D1.1
1
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A12-18
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A12-19
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A12-20

Notas:
1) O lado perpendicular dos símbolos de solda
deverá sempre está do lado esquerdo;
2) A b
bandeira
d i d da solda
ld d
de campo aponta
t no
sentido contrário ao da seta;
3) A dimensão da perna da solda de filete deve ser
p mostrada: de ambos os lados,, se a solda
sempre
for executada de ambos os lados, ou do lado da
seta ou do lado oposto para estas execuções;
4) Os casos especiais deverão ser desenhados ou
l id d à parte
elucidados t para maior
i clareza
l na
fabricação.
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A12-21

Exemplos de aplicação de símbolos de solda:


S ld dde fil
Soldas filete
t
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A12-22

Soldas de filete em todo o contorno do elemento


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A12-23
S ld dde entalhe
Soldas t lh em V com penetração
t ã parcial
i l
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A12-24

Soldas de entalhe em bisel de 45º e penetração parcial


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A12-25
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A12-26
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A12-27

Soldas de entalhe com bisel de 60º e penetração parcial


executada com arco submerso (SAW)
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A12-28

Soldas de entalhe com bisel de 45º em penetração


parcial reforçada com filete
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A12-29

Soldas de entalhe com penetração total


PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A12-30

Exemplo 9.4 - Demonstrar a obtenção das propriedades


geométricas
ét i do
d cordão
dã de
d solda.
ld
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A12-31

Solução: CIV405-Mecânica Técnica


• Posição do centro geométrico

;
;
;
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A12-32

• Módulo de resistência elástica

0
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A12-33

(Método
(Mét d dos
d comprimentos
i t efetivos
f ti
unitários!)
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A12-34

• Momento polar de inércia

0
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A12-35

; ;
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A12-36

(met.comp.efet.unitarios)
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A12-37

Exemplo 9.5 - Verificar a taxa de trabalho da solda do


console da figura abaixo submetido ao carregamento
crítico de combinação última normal FSd = 250kN.
S d esta
Sendo t solda
ld
executada com
eletrodo
revestido
E70xx.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A12-38

Solução: NBR 8800-2008


Da tabela 10 pág.74
pág 74 tem-se:
tem se:

Sendo a junta em T a dimensão máxima da perna


do filete não é especificada pela norma.
norma Assim:

Grupo de solda sob tensão não uniforme gerada por


fl ã simples.
flexão i l Usa-se
U o método
ét d dos
d comprimentos
i t
efetivos unitários. Tabela 8 nota “d” pág.71.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A12-39

Da geometria das massa vistas em CIV 405-Mecânica


Técnica para um cordão de solda com garganta efetiva
Técnica,
unitária, tem-se:

0
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A12-40

Para o caso em estudo tem-se:


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A12-41
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A12-42
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A12-43

¾ Tensão máxima na solda da mesa


Ocorre sobre o cordão 4
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A12-44

¾ Tensão máxima na solda da alma


9 Todos
T d os pontost da
d solda
ld na alma
l

9 Ponto inferior da solda na alma

9 Ponto superior da solda na alma


PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A12-45

Solda na Mesa:
Solda
ld na Alma:
l ;

Portanto, o ponto mais solicitado da solda é o ponto


inferior da solda na alma
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A12-46
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A12-47

Exemplo 9.6 – Na conexão tem-se um tubo circular


de 350mm de diâmetro externo e 25mm de espessura
que está soldado a uma placa de base e submetido a
um esforço axial de tração para combinação última nor-
nor
mal. Pede-se para verificar a taxa de trabalho da sol-
da, a qual é executada com eletrodo revestido E70xx.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A12-48

Solução: NBR 8800-2008


D acordo
De d com esta
t simbologia
i b l i tem-se:
t

• Solda de entalhe com penetração parcial reforçada


com filete;
• Executada em campo e ao longo de todo o contorno
d tubo;
do b
• Bisel de 450 com profundidade 22mm feito no tubo;
• Garganta efetiva do entalhe com 19mm de espessura;
• Filete de reforço com perna de 15mm.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A12-49

Solda desejada na parede do tubo


PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A12-50

Garganta efetiva do conjunto de solda


Item 6.2.3 pág.69
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A12-51
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A12-52
CAPÍTULO
Í 10 - PLACA DE BASE E
CHUMBADORES. NBR 8800-2008,, Itens 6.3,, 6.6.5
10.1 - Generalidades pág.76 e pág.91
A bases
As b ddas colunas
l são
ã geralmente
l t formadas
f d
por placa de base e chumbadores.
A placa de base tem o objetivo de distribuir as cargas
do ppilar em uma determinada área do bloco de fundaçãoç
em concreto.
Os chumbadores têm o objetivo de fixar a placa de
base no bloco de fundação de tal maneira que o modelo
estrutural
t t l da d base
b do
d pilar
il (rotulada
( t l d ou engastada)
t d ) seja
j
reproduzido adequadamente.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A12-53
A base rotulada é formada por uma placa soldada
no ppé da coluna e dois chumbadores na região
g central
da placa, com isso se impedem movimentos horizontais
e verticais porem não se impede a rotação.
rotação
Na base engastada se colocam os chumbadores
afastados da linha de centro do perfil e com isso se im-
im
pedem movimentos horizontais e verticais e a rotação.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A12-54

10.2 – Dimensionamento dos Chumbadores


Os chumbadores são formados por barras redondas
lisas com a extremidade superior rosqueada para a
i
instalação
l ã dad porca e contraporca. Eles
El sãoã elementos
l
de conexão trabalhando a tração e/ou a cisalhamento.
Os principais aços
utilizados para os
chumbadores são:

O diâmetro mínimo recomendado é de 19mm para as


bases rotuladas e de 22mm para as bases engastadas.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A12-55

Os critérios de resistência para o dimensionamento são:


¾Só a tração:
¾Só a cisalhamento:
¾Tração com
cisalhamento:
i lh
onde:
- são, respectivamente, as forças de tração
e cisalhante solicitantes de cálculo por chumbador ;
são respectivamente,
- são, respectivamente as forças de tração
e cisalhante resistentes de cálculo por chumbador;
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A12-56
As forças de tração e cisalhante resistentes de
cálculo do chumbador são dadas,, respectivamente,
p , por:
p

Item 6.3.3.1
6 3 3 1 pág.77
pág 77 Item 6.3.3.2
6 3 3 2 a) pág.77
pág 77
onde:
á líquida
- é a área lí id da
d seção
ã transversal
t l do
d
chumbador ;
- é a área bruta da seção transversal do
chumbador;
- é o diâmetro nominal do chumbador;
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A12-57

- é a tensão de escoamento do aço do chumbador;


- é a tensão limite última (tensão de ruptura) do
aço do chumbador;
- são os coeficientes de ponderação da
resistência do aço do chumbador
((tabela 3 p
pág.23);
g )
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A12-58
Tabela de bitolas de barras redondas comerciais.

AISC(2011)
OBS : Antes de especificar
OBS.:
as barras das células amare-
l deve-se
las d verificar
ifi a
disponibilidade deste
produto com os
fornecedores.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A12-59

Geralmente os Calculistas de Estruturas Metálicas


dimensionam apenas o diâmetro dos chumbadores para
o tipo de aço utilizado, deixando o dimensionamento
d ancoragem a cargo ddo C
da Calculista
l li t das
d Fundações.
F d õ
Entretanto, em alguns casos o calculista de metáli-
cas é “solicitado” a calcular as ancoragens, motivo
ppelo qual
q serão apresentados
p neste curso os dois p
proce-
dimentos mais simples de ancoragem por aderência:
9 Com a barra reta;
9 Com a barra com gancho semicircular de acordo
com a NBR 6118
6118-2014.
2014
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A12-60

O AISC Steel Design Guide 1 (2006) recomenda


como comprimento mínimo de ancoragem para
chumbador o valor de .
E seráá o comprimento
Este i adotado
d d para o caso do
d
chumbador trabalhando apenas a cisalhamento.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A12-61
De acordo
d com a NBR 6118-2014
611 2014 para a ancoragem
por aderência as barras lisas devem obrigatoriamente
ter gancho semicircular com ponta reta de comprimento
não inferior a . O diâmetro interno da curvatura dos
ganchos dos chumbadores deve ser pelo menos igual a:

Entretanto não é recomendado o gancho para


, nestes casos uma opção é fazer a rosca ao
longo de toda a barra, que passa a ser considerada
entalhada, e adotar a ancoragem com chumbador reto.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A12-62

Um dispositivo mecânico adicional de ancoragem


são as barras transversais soldadas
soldadas, que podem ser
utilizadas desde que:
a)) O diâ
diâmetro
t dad barra
b transversal
t l soldada
ld d
seja ;
b) A distância da barra transversal ao ponto de início
g seja
da ancoragem j ;
c) A resistência da solda ao cisalhamento deve ser
maior que 30% da resistência do chumbador a tração.
tração
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A12-63

Dimensões para o projeto dos chumbadores


PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A12-64
O comprimento
i t de
d ancoragem por aderência
d ê i
necessário para o chumbador trabalhando a tração ou a
tração com cisalhamento é: NBR 6118-2014

onde:
d
- para chumbador sem gancho;
-para chumbador com gancho e com cobrimento
no plano normal ao do gancho ;
- para chumbador sem gancho e com barra
transversal soldada;
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A12-65

- para chumbador com barra transversal


soldada e com gancho com cobrimento no
plano normal ao do gancho ;
- é a área da seção transversal calculada para o
c u bado ;
chumbador;
- é a área da seção transversal do chumbador
com diâmetro
diâ t comercial i l utilizado
tili d na prática;
áti

- é a tensão
t ã de d cálculo
ál l ded escoamento
t do
d aço
do chumbador, - NBR 6118-2014;
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A12-66

com - é a tensão
de aderência do concreto
no chumbador;
- é a tensão característica do concreto em MPa;
- para chumbador liso;
-p
para chumbador com rosca ao longo g de todo
seu comprimento (entalhado);
- para situação de boa aderência (geralmente
é o considerado para chumbadores);
- para situação de má aderência;
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A12-67

- para ;

- para , nesta expressão o


diâmetro é considerado em mm;

(NBR 6118-2014)
(AISC)
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A12-68

10.3 - Dimensionamento da Placa de Base


A placa de base
base, quer seja para base rotulada ou
para base engastada, é dimensionada para uma faixa
d llargura de
de d 1,0cm
10 submetida
b tid a fl flexão
ã gerada
d pela
l
pressão de contato com o bloco de fundação em
concreto ou a flexão gerada pela força de tração do
chumbador ((dos dois o qque resultar no maior esforço).
ç )
Também pode haver uma força na parede dos furos
que tende a causar amassamento e/ou rasgamento da
chapa devido a atuação do esforço cortante na base do
il mas geralmente
pilar, l t estes
t esforços
f ã desprezíveis
são d í i
e não serão considerados neste curso.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A12-69

São recomendadas as espessuras mínimas de:


¾ 16mm para a placa de base rotulada;
¾ 19mm para a placa de base engastada.
N
Nesta versão
ã ddeste curso não
ã serão
ã considerados
id d os
enrijecedores transversais, os quais são utilizados para
reduzir a espessura da placa.
Como a seção transversal retangular da placa está
submetida a flexão em tordo do eixo de maior inércia,
ela não é susceptível a instabilidade por FLT e pode
atingir a plastificação total da seção.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A12-70
Seja o critério de resistência em flexão para uma
faixa de p
placa com largura
g de 1,0cm:

onde:
- é a espessura da placa de base (cm);
fi i t de
- é o coeficiente d ponderação
d ã dad resistência
i tê i
do aço da placa, tabela 03 pág.23 da NBR8800-2008;
- é o momento fletor solicitante de cálculo, por
unidade
u a gu a ((kN.cm/cm),
dade de largura N.c /c ), naa seção da placa;
p aca;
- é a tensão limite de escoamento do aço da placa;
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A12-71
Recomendações
d de
d geometria
i para a placa
l de
d base
b
e bitolas comerciais, AISC(2011):
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A12-72

10.4 - Tensão Resistente de Cálculo do Concreto ao


Contato com a Placa de Base
NBR 8800-2008 Item 6.6.5 pág.91
P o concreto
Para t a ttensão
ã resistente
i t t ded cálculo
ál l à
pressão de contato na área A1 da região carregada sob a
placa de base é:

onde:

- área carregada sob a placa de base;


- área da superfície de concreto homotética com ;
- coef. de ponderação da resistência do conc.;
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A12-73

- coeficiente de comportamento do concreto;


- tensão característica
i dod
concreto;

A área pode ser calculada


p
conforme a indicação da
figura 22 da NBR 8800
8800-2008
2008
pág.92 , ou conservadoramente
tomada igual a .
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A12-74

10.2.5 - Esforços Solicitantes nos Chumbadores e na


Placa de Base
Deve ser dada uma atenção especial a este item,
pois
i a combinação
bi de
d carregamento que gera o esforço
f
crítico para os chumbadores não necessariamente será
a mesma combinação de carregamento que irá gerar o
esforço crítico para a placa de base.
Existem na literatura diversos métodos de cálculo
para a determinação dos esforços nos chumbadores e
na placa de base. Neste curso será apresentada a teoria
proposta pelol AISC Steel
S l Design G id 1 (2006) e
D i Guide
pelo BLODGET, O.W. (1966).
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A12-75

• Base Submetida a Esforço Cortante


Na ausência
N ê i ded barra
b de
d cisalhamento
i lh t se considera
id
que o esforço cortante solicitante de cálculo será
inteiramente absorvido pelos chumbadores.
Sendo N o número total de chumbadores tem-se:

• Esforço cortante no chumbador:


PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A12-76

• Base Submetida a Esforço de Tração Centrado


Se considera que este esforço é transmitido
uniformemente para todos os chumbadores. Esta força
d tração
de ã no chumbador
h b d irá i á gerar um momento fletor
fl
na placa de base o qual é calculado considerando-se
um modelo de viga engastada e livre. A seção do
engaste na placa será considerada paralela ao elemento
do perfil (alma ou mesa) mais próximo do chumbador
e com largura determinada por uma distribuição (para
ambos os lados) de 450 em relação a linha que vai do
eixo
i dod chumbador
h b d e intercepta
i t t perpendicularmente
di l t o
mais próximo elemento do perfil (alma ou mesa).
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A12-77

Sendo N o número total de chumbadores tem-se:

• Tração no chumbador:
M
• Momento t fletor
fl t no
(kN.cm/cm)
engaste da placa:
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A12-78

• Base Submetida a Compressão Centrada


Admite se que a pressão de contato entre a placa de
Admite-se
base (de largura B e comprimento L) e o concreto é
uniforme
if . Os
O chumbadores
h b d não
ã ficam
fi
submetidos a nenhum esforço, e devido a pressão no
concreto a placa de base fica submetida a momentos
fletores de engastamento em três setores distinto de
comprimento n, m e n . Tem-se então:
• Pressão no concreto:
• Momento fletor no
engaste da placa:
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A12-79
com , modelo estrutural de viga
g
engastada e livre com largura
g unitária.
onde: ; ;
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A12-80

• Base Submetida a Momento e Esforço de


Compressão de Pequena Excentricidade
Definindo-se a excentricidade como:
S a fforça dde compressão
Se ã excêntrica
ê t i estiver
ti aplicada
li d
dentro do núcleo central de inércia da placa de base
só há tensões de compressão entre a placa de
base e o bloco de fundação.
ç
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A12-81
Este tipo
i ded solicitação
li i não gera esforço
f nos
chumbadores, os quais poderão ser colocados na região
central da placa.
As pressões de contato no concreto são:

Estas pressões geram flexão na placa de base,


base as
quais são calculadas para os setores de comprimento:
; ;
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A12-82

• Momento Fletor Solicitante de Cálculo no setor :


PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A12-83
• Momento Fletor Solicitante de Cálculo no setor :

CIV-405
M â i
Mecânica
Técnica
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A12-84

• Momento Fletor Solicitante de Cálculo no setor :


PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A12-85

¾ Trabalho 03:
A l 11
Aula 11: questão
ã 01 e 02
Aula 12: questão 03 a 13
Aula 13: questão 14 a 23
Aula 14: questão 24 a 33
Aula 15: questão 34 a 38
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A13-01

• Base Submetida a Momento e Esforço de


Compressão de Grande Excentricidade

No caso de se tem três incógnitas,


incógnitas , e
, e apenas duas equações de equilíbrio da
táti sendo
estática, d necessário
á i utilizar
tili uma equação ã
adicional de compatibilidade de deformações.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A13-02

Sub. (*) tem-se:


PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A13-03
Equação de compatibilidade de deformação

com e

sendo
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A13-04

Substituindo
(**) e (***)
em (*)
tem-se:
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A13-05

Cancelando se o termo comum T e organizando


Cancelando-se organizando-se
se
a expressão facilmente se chega ao polinômio cúbico
j raiz
cuja i reall positiva
iti i ã da
é a posição d
linha neutra da placa de base:
onde:

; ;
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A13-06

Uma vez obtida a raiz real p


positiva,, ,
do polinômio cúbico tem-se:
Força TOTAL
D (**)
De (**): de tração nos
chumbadores
tracionados

Máxima tensão
De (*): de compressão
no concreto
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A13-07
OBS:
f – é a distância do CG da pplaca de base,, qque sempre
p se
faz coincidir com o CG do perfil da coluna, até o
eixo do chumbador;

- é a distância adotada da face externa da


mesa da coluna até o eixo do chumbador,
chumbador ver A13-01.
A13 01
OBS.: Este valor deve ser LIDO na questão da prova.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A13-08

• Base Submetida a Momento e Esforço de Tração


Sem Gerar Compressão no Concreto

Se todos os chumbadores estão tracionados


e não há compressão no concreto, a placa de base
f i
funciona como uma viga
i biapoiada
bi i d nos chumbadores,
h b d
sendo:
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A13-09

• Base Submetida a Momento e Esforço de Tração


Gerando Compressão no Concreto

Se haverá compressão no concreto sendo a


posição da linha neutra determinada pela raiz real
positiva do polinômio cúbico:
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A13-10

onde: ;

Sendo a tração TOTAL nos chumbadores tracionados


e a MÁXIMA tensão de compressão no concreto:
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A13-11
O número
ú mínimo
í i de
d chumbadores
h b d que se utiliza
ili
numa base engastada é 4 (dois de cada lado do perfil),
se for necessário um número maior sempre se utiliza
uma quantidade par, metade de cada lado do perfil.
Sendo N o número total de chumbadores utilizados
na placa de base o esforço de tração em cada
chumbador será:

A placa de base ficará submetida a momentos


fletores causados pela pressão de contato com o
concreto e também a momentos causados pelo esforço
de tração dos chumbadores.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A13-12
Os momentos fletores na placa são calculados para
os setores n e m:

Momento causado pela pressão do concreto para o


setor n::
seto
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A13-13
Momento causado pela pressão do concreto para o
setor m:

Se

CIV-405
M â i
Mecânica
Técnica
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A13-14

Se

CIV- 405
Mecânica
Técnica
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A13-15
Momento causado pela tração no chumbador para
o setor
se o m::
• Se a placa tem largura suficiente para a seção
resistente
i t t ser espalhada d 450 para ambos
lh d de b os llados.
d
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A13-16

• Se a placa NÃO tem largura suficiente para a seção


resistente ser espalhada de 450 para ambos os lados
lados.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A13-17
Momento causado pela tração no chumbador para
o setor n:
¾ Se a placa tem comprimento suficiente para a seção
resistente ser espalhada de 450 para ambos os lados
lados.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A13-18

¾Se a placa NÃO tem comprimento suficiente para a


seção
ã resistente
i t t ser espalhada d 450 para ambos
lh d de b os
lados.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A13-19

Exemplo 10.1 - Para as colunas do galpão deste curso


foi dimensionado o perfil W200x41,7
W200x41 7 considerando-se
considerando se
os apoios engastados. Verificar a placa de base com
CH32 e os chumbadores
h b d com FR22 sendo d os valores
l
máximos de cálculo das reações de apoio: ;
; e .

Considerar tanto para a placa de base quanto para os


chumbadores aço ASTM A36 e que o concreto do
bloco de fundação tem fck= 30MPa sendo cada dimen-
são da seção do pescoço do bloco de fundação 10cm
maior que as dimensões da placa de base.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A13-20
Base das colunas típicas W200x41,7 do galpão
deste curso,, ver pag.A12-71:
p g
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A13-21

Solução: NBR 8800-2008


E 10 1 1 - Tensão Resistente de Cálculo do Concreto
E.10.1.1
à Pressão de Contato com a Placa de Base

Item 6.6.5 pág.91


PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A13-22

E.10.1.2 - Esforços Resistentes da Placa de Base e


dos Chumbadores

Item 6.3.3.1 pág.77

Item 6.3.3.2a) pág.77


PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A13-23

E.10.1.3 - Determinação da Tração Total nos


Chumbadores e da pressão de Contato
Solicitante Máxima no Concreto
Hipótese 01: Base submetida a tração, momento e
cortante: ;
e

Haverá compressão no concreto! Ver A13-18


PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A13-24

Sendo a posição da linha neutra:

área TOTAL
dos chumbadores
tracionados
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A13-25
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A13-26

i ã da
é a posição d linha
li h neutra
t dad placa
l
de base!

(força total resistida pelos 3 chumbadores)


PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A13-27

Hipótese 02: Base submetida a compressão, momento


e cortante
; e

comprimento do NCI

grande excentricidade! Ver A13-01


PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A13-28

Sendo a posição da linha neutra:


ou seja,
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A13-29

- é a posição da L.N.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A13-30

Portanto os valores máximos de tração total nos


chumbadores e a compressão máxima no concreto são:
- da hipótese 01;

- da hipótese 02;
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A13-31

E.10.1.4 – Verificação do Esmagamento do Concreto

E.10.1.5 – Verificação
ç dos Chumbadores
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A13-32

Item 6.3.3.4 pág.78


p g
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A13-33

E.10.1.6 – Verificação da Placa de Base


• Momento máximo causado pela pressão do concreto
no setor n:
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A13-34
• Momento máximo causado pela pressão do concreto
no setor m:
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A13-35
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A13-36
• Momento máximo causado pela tração do chumbador
no setor m:
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A13-37
• Momento máximo causado pela tração do chumbador
noo setor
se o n::
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A13-38

Compressão no concreto

Tração no chumbador

Portanto, governa a flexão pela tração no chumbador:


PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A13-39

CAPÍTULO 11 – Dimensionamento de Estruturas


de Aço Constituídas por Perfis Formados a Frio
11.1 - Generalidades
Os perfis formados a frio (PFF) são obtidos por
dobramento, em p prensa dobradeira ou máquina
q
perfiladeira, de tiras cortadas de chapas ou bobinas
laminadas a frio ou a quente, revestidas (galvanizadas)
ou não revestidas, sendo a operação de dobra realizada
com o aço em temperatura ambiente (aço frio).
frio)
São utilizados principalmente em terças, travessas
d ffechamento
de h e tesouras dde galpões
l leves
l e em
edificações residenciais com o sistema steel-frame.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A13-40

A Norma brasileira NBR 14762-2010 trata do


dimensionamento de estruturas metálicas constituídas
por perfis formados a frio, em sua tabela 1 constam as
propriedades
i d d mecânicas
â i dos
d aços utilizados
tili d para estes
t
tipos de perfis. Os aços considerados para a utilização
desta norma devem possuir propriedades mecânicas
q
adequadas para
p receber o trabalho a frio ((operações
p ç de
dobragem). Devem apresentar a relação entre a
resistência à ruptura e a resistência ao escoamento
e o alongamento após a ruptura não deve
ser menor que 10% para um corpo dde prova dde 50 50mm
ou 7% para um corpo de prova de 200mm.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A13-41
Neste curso serão considerados
id d apenas os seguintes
i
aços para os perfis formados a frio.

Para efeito de cálculo devem ser adotados os


seguintes valores para as propriedades mecânicas:
Item 4.6
4 6 pág.13
pág 13
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A13-42
Equipamentos para dobra dos perfis

9 Perfis de 3m a 6m
9 Diversas formas
9 Baixo custo do equi.
equi
9 Baixa produtividade
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A13-43

Máquina
Perfiladeira

9 Comprimento
p ilimitado
9 Alta produtividade
9 Poucas formas de perfil
9 Alto custo do equipamento
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A13-44
A norma brasileira NBR 6355-2003 padronizou as
seções
ç de alguns
g perfis
p dobrados tais como:
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A13-45

11.2 - Dimensionamento a Tração,


NBR 14762-2010
14762 2010 Item 9.6
9 6 pág.34
pág 34
11.2.1
. . - Oco
Ocorrência
ê ca
As peças tracionadas em PFF são empregadas em:
9 Banzos, diagonais e montantes de treliças;
9 Tirantes do contravento g
global de galpões
g p e etc.

11.2.2 – Estados Limites Últimos Aplicáveis


p
9 Escoamento da seção bruta;
9 Ruptura da seção líquida fora da região da ligação;
9 Ruptura da seção líquida na região da ligação.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A13-46

11.2.3 – Critério de Resistência à Tração

onde:
- é o esforço
f axial
i l de
d tração
t ã solicitante
li it t de
d cálculo
ál l
obtido para as combinações últimas aplicáveis;

- é menor valor
l do
d esforço
f axial
i l de
d tração
ã resis-
i
tente de cálculo obtido para os ELU aplicáveis.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A13-47

11.2.4 – Esforço Axial de Tração Resistente de


Cál l
Cálculo
a) Para o ELU de escoamento da seção bruta:

onde:
- é a área bruta da seção transversal do perfil;
- é a tensão limite de escoamento do aço
ç do perfil,
p ,
neste curso será considerado:
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A13-48

b) Para o ELU de ruptura da seção líquida fora da


região da ligação:

d
onde:
- é área líquida da seção transversal da barra fora
da região da ligação (por exemplo, decorrente de
furos ou recortes qque não estejam
j associados à
ligação desta barra, como em banzos parafusados)
- é a tensão de ruptura do aço do perfil,
perfil neste curso
será considerado:
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A13-49

c) Para o ELU de ruptura da seção líquida na região da


ligação:
onde:
- é o coeficiente de redução da área líquida devido a
concentração
t ã de d tensões;
t õ
- é a área líquida
q da seção
ç transversal da barra na
região da ligação;
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A13-50

11.2.5 – Área Líquida da Barra na Região da


Li ã
Ligação,
¾ Para ligação com soldas longitudinais

onde: é a área bruta da seção transversal da barra.


¾ Para ligação com soldas transversais

onde: é a área bruta apenas das partes conectadas


ex: abas, alma ou mesa.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A13-51

¾ Para ligação parafusada

onde:
- é a área bruta da seção transversal do perfil;
- é a quantidade de furos na linha de ruptura
analisada;
ç perpendicular
- é a dimensão do furo na direção p p à
solicitação, será considerado apenas o furo padrão
sendo o diâmetro do parafuso;
- é a espessura da parte conectada analisada;
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A13-52

- é o acréscimo de área que deve ser


considerado apenas para o caso de linha de
ruptura inclinada com furação em zig-zag;
- é o espaçamento dos furos na direção da solicitação;
- é o espaçamentot
dos furos na
direção
p p
perpendicular
à solicitação;
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A13-53

Para chapas ou perfis com ligações parafusadas em


zig-zag,
i d
devem ser analisadas
li d as prováveis
á i linhas
li h de
d
ruptura, sendo a seção crítica aquela correspondente
ao menor valor da área líquida.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A13-54
Sejam
S j as llarguras desenvolvidas
d l id dos
d perfis
fi
considerados neste curso. Ver NBR 6355-2003:
9 Cantoneira:

9 U simples:
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A13-55

9 U enrijecido e Z de 900:
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A13-56

11.2.6 – Coeficiente de Redução da Área Líquida, Ct


Sã especificados
São ifi d quatrot casos de
d conexões.
õ
10 caso: C
Chapas
apas co
com ligações
gações pa
parafusadas
a usadas
• Um parafuso ou todos os parafusos contidos em uma
única
i seção transversal:
l

onde: é o diâmetro nominal do parafuso.


PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A13-57

• Dois parafusos na direção da solicitação, alinhados


ou em zig
zig-zag:
zag:

• Três parafusos na direção da solicitação, alinhados


ou em zig-zag:
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A13-58

• Quatro ou mais parafusos na direção da solicitação,


alinhados ou em zig-zag:
zig zag:

OBS1.: Nas chapas com espaçamentos diferentes, to-


p o maior valor de
mar sempre ppara o cálculo de ;
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A13-59

OBS2.: Nas chapas em que o espaçamento entre os


furos for inferior à soma das distâncias entre os
centros dos furos de extremidade às respectivas bordas,
na direção
di ã perpendicular
di l à solicitação
li it ã ,
deve ser calculado substituindo por ;
OBS3.: Havendo um único parafuso na seção analisada
d
deve l l d tomando-se
ser calculado t d ó i
como a própria
largura bruta da chapa;
OBS4.: Nas chapas com furos com disposição em zig-
zag, com , d
deve ser calculado
l l d tomando-se
d
igual ao maior entre e a soma .
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A13-60

20 caso: Chapas com ligações soldadas


• Soldas longitudinais associadas com soldas
transversais:

• Somente soldas longitudinais em ambas as bordas:


PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A13-61

30 caso: Perfis com ligações parafusadas


• Todos
T d os elementos
l t conectados
t d com doisd i ou mais
i
parafusos na direção da solicitação:
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A13-62

• Todos os parafusos contidos numa única seção trans-


versal (incluindo o caso particular de um único para
para-
fuso na ligação), o perfil deve ser tratado como chapa
equivalente
i l t com
dado por:

onde: é o diâmetro
nominal do parafuso
parafuso.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A13-63

• Cantoneiras e perfis U com dois ou mais parafusos na


direção da solicitação,
solicitação sendo que nem todos os elemen-
elemen
tos estão conectados, (devendo ser usado 0,9 como
li it superior,
limite i e não ã sendo
d permitido
itid o uso de
d ligações
li õ
que resultem num valor inferior a 0,4):
onde: - distância entre o
primeiro e último
parafuso na direção
da solicitação;
- distância do CG
do perfil ao plano
de corte.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A13-64

No caso de perfil U conectado pelas mesas por meio de


parafusos a excentricidade da ligação,
parafusos, ligação , deve ser
medida substituindo o U por duas cantoneiras fictícias,
obtidas
btid dividindo-se
di idi d o perfil
fil U por um plano
l paralelo
l l
às mesas na altura do seu centróide.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A13-65

40 caso: Perfis com ligações soldadas


• Todos
T d os elementos
l t dod perfil
fil conectados
t d com soldas
ld
transversais:

• Todos os elementos do perfil conectados com soldas


longitudinais ou uma combinação de soldas
longitudinais e transversais:
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A13-66

• Cantoneiras com soldas longitudinais:

Devendo ser usado 0,9


0 9 como limite superior e não
sendo permitido o uso de ligação que resulte em um
valor
l inferior
i f i a 0,4.
04

• Perfil
P fil U com soldas
ld longitudinais:
l it di i

Devendo ser usado 0,9 como limite superior e não


sendo
d permitido
i id o uso de
d ligação
li ã que resulte
l em um
valor inferior a 0,5.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A13-67

Sendo:
- é o comprimento de cada um dos filetes longitudi
longitudi-
nais de solda para os respectivos casos (observar
tili no mínimo
que sempre se utiliza í i d i filetes
dois fil t longi-
l i
tudinais e L é o comprimento de um único filete, o
mais comprido);
- é a distância do CG do perfil ao plano de corte
(raiz da solda).
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A13-68

11.2.7 – Limitação do Índice de Esbeltez


Recomenda-se para barras simples tracionadas:

Item 9.6.3 pág.37

Recomenda-se para barras compostas tracionadas


separadas por presilhas (chapas espaçadoras) que
para cada um dos perfis simples entre as
presilhas.
ilh
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A13-69

11.3 – Ligações Parafusadas,


NBR 14762-2010
14762 2010 Item 10.3
10 3 pág.57
pág 57
11.3.1 – Generalidade
As especificações da NBR 14762-2010 se aplicam
somente
t no caso da
d espessura mais
i fina
fi da
d parte
t
conectada não ultrapassar 4,75mm. Caso contrário,
devem ser atendidas as exigências da NBR 8800-2008.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A13-70

11.3.2 – Dimensões dos Furos Item 10.3.2 pág.58


Neste curso será considerado apenas o furo padrão.

OBS: A norma não faz nenhuma menção a fragiliza-


fragiliza
ção do contorno do furo devido ao puncionamento, pro-
vavelmente porque os aços dos PFF são muito maleáve-
is, assim NÃO será considerada a fragilização.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A13-71

11.3.3 – Espaçamentos Mínimos Item 10.3.3.1 pág.58


¾ A distância
di i livre
li entre as bordas
b d de d dois
d i furos
f adja-
dj
centes não deve ser inferior a 2d;
¾ A distância da borda de um furo à extremidade do
elemento
l conectado
d não deve
d ser inferior
i f i a d;

onde d é o diâmetro nominal do parafuso.


PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A13-72

11.3.4 - Espaçamentos Máximos Item 10.3.3.2 pág.58


Em ligações constituídas por cobrejuntas sujeitas à
compressão, a distância entre os centros de dois parafu-
sos adjacentes
dj t ou entret o centro
t dod parafuso
f à borda
b d da d
cobrejunta, na direção da solicitação, deve ser inferior a
, onde é a espessura da cobrejunta.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A13-73

11.3.5 – Resistência ao Rasgamento Entre Furos


ou Entre Furo e Borda Item 10.3.4 pág.58
Força resistente de cálculo ao rasgamento:

onde:

- espessura do componente analisado;


PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A13-74

- distância, na direção da força, do centro do furo-


padrão à borda mais próxima do furo adjacente ou
a extremidade do elemento conectado;
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A13-75

11.3.6 – Resistência a Pressão de Contato


(Esmagamento) Item 10.3.4 pág.58
Força resistente de cálculo ao esmagamento:

onde:

- é o diâmetro nominal do parafuso;


- espessura do componente analisado;
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A13-76

11.3.7 – Colapso por Rasgamento Item 10.4 pág.60


(Rasgamento por Cisalhamento em Bloco)
A força resistente de cálculo ao colapso por rasga-
mento é o menor valor entre:

onde:
- área bruta sujeita a cisalhamento;
- área líquida sujeita a cisalhamento;
- área líquida sujeita a tração;
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A13-77

11 3 8 – Características
11.3.8 C t í ti Mecânicas
M â i dos
d Parafusos
P f

pág.60
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A13-78
11.3.9 – Força de Tração Resistente de Cálculo do
Parafuso Item 10.3.6 pág.59
p g

11.3.10 – Força de Cisalhamento Resis-


tente de Cálculo do Parafuso
Item 10.3.7 pág.59

(neste curso!)
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A13-79

11.3.11 – Parafuso com Tração e Cisalhamento


Simultaneamente Item 10.3.8 pág.59

onde:
- esforço de tração solicitante de cálculo;
- esforço de tração resistente de cálculo;
- esforço cortante solicitante de cálculo (1 plano);
- esforço cortante resistente de cálculo (1 plano);
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A13-80

¾ Trabalho 03:
A l 11
Aula 11: questão
ã 01 e 02
Aula 12: questão 03 a 13
Aula 13: questão 14 a 23
Aula 14: questão 24 a 33
Aula 15: questão 34 a 38
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A14-01

Exemplo 11.1 – Para a barra de diagonal de treliça com


perfil 2L50x2,65
2L50x2 65 formado a frio em aço ASTM A570
Gr 33, parafuso ASTM A325M com furo padrão e
rosca inclusa
i l no plano
l de
d corte,
t pede-se
d para calcular:
l l
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A14-02

a) O Nt,Rd para o ELU de escoamento da seção bruta


d cantoneiras;
das t i
b) O Nt,Rd para o ELU de ruptura da seção líquida na
região da ligação das cantoneiras;
c)) A Fv,Rd
v Rd total dos p
parafusos da conexão;;
d) A força resistente da cálculo total ao rasgamento;
e) A força resistente de cálculo total ao esmagamento;
f) A força resistente de cálculo total ao rasgamento por
cisalhamento em bloco (colapso por rasgamento);
g) Qual é o máximo valor possível do Nt,Sd desta
diagonal.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A14-03

Solução: A AS
Aço ASTM
NBR 14762
14762-2010
2010 A570 Gr33:
Dados geométricos de acordo com a NBR 6355-2003
pág 18
pág.18
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A14-04
a) ELU de escoamento:
Item 9.6.2
9 6 2 a) pág.34
pág 34

b) ELU de ruptura:
Item 9.6.2 c) pág.34
Como cada cantoneira tem um único parafuso

sendo a largura desenvolvida da cantoneira


PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A14-04

;
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A14-06

c) A Fv,Rd total dos parafusos da conexão


Item 10.3.7
10 3 7 a) pág.59
pág 59
Sendo dois parafusos em corte simples
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A14-07

d) A força resistente de cálculo total ao rasgamento


Item 10.3.4 pág.58
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A14-08

e) A força resistente de cálculo total ao esmagamento


Item 10.3.5
10 3 5 pág.58
pág 58
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A14-09

f) A força resistente de cálculo total ao rasgamento por


cisalhamento em bloco; Item 10.4
10 4 pág.60
pág 60
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A14-10
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A14-11

g) O máximo valor possível do Nt,Sd desta diagonal.


Será a menor resistência encontrada, 28,08kN
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A14-12

11.4 – Ligações Soldadas em PFF,


NBR 14762-2010
14762 2010 Item 10.2
10 2 pág.54
pág 54
11.4.1 – Generalidade
As especificações da NBR 14762-2010 se aplicam
somentet no caso da
d espessura maisi fina
fi dad parte
t
conectada não ultrapassar 4,75mm. Caso contrário,
devem ser atendidas as exigências da NBR 8800-2008.
Neste curso ppara os PFF será considerada apenas
p a
solda executada com proteção gasosa (GMAW) ou
como é mais conhecida solda MIG/MAG,
MIG/MAG e o eletrodo
em arame sólido E70xx, o qual tem fw = 485MPa.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A14-13

11.4.2 – Soldas de Penetração em Junta de Topo


A força resistente de cálculo da junta soldada
depende do tipo de solicitação na junta:

Item 10.2.2
10 2 2 a) pág.54
pág 54
(ELU de escoamento
d metal
do t l base
b em
solicitação axial)
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A14-14
Item 10.2.2
It 10 2 2 b)
pág.54
(O menor entre
os dois ELU)
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A14-15

11.4.3 – Soldas de Filete em Superfícies Planas


Item 10.2.3
10 2 3 pág.55
pág 55
Força resistente de cálculo de um filete de solda

onde: ;
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A14-16

OBS.: No
OBS N caso dde solicitação
li it ã
inclinada em relação ao
eixo da solda se adota
o menor valor entre os
itens “a” e “b”.

onde: ;
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A14-17

Além das FRd obtidas em a) e b), para t >2,5mm a FRd


não
ã deve
d exceder
d a:

onde
d ((garganta efetiva)
f i ) é considerada
id d como o menor
valor entre
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A14-18

11.4.4 - Soldas de Filete em Superfícies Curvas


Item 10.2.4
10 2 4 pág.56
pág 56
A força resistente de cálculo de um filete de solda
em superfície
fí i curva é dada
d d por:

onde:
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A14-19

¾
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A14-20

(pág 57)
(pág.57)

onde: tef é o menor valor entre 0,7W1 e 0,7W2


PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A14-21

Além das FRd obtidas em a) e b),


b) para t >2,5mm
>2 5mm a FRd
não deve exceder a:

onde: tef é o menor valor entre 0,7W


0 7W1 e 0,7W
0 7W2
(
(neste curso))
OBS.: Neste curso se trabalha apenas com perfis onde
re = 2t (perfis padronizados pela NBR 6355-2003),
6355 2003)
para estes perfis não se aplicam os casos de
solda
ld na superfície
fí i curva rente ao metal-base
lb
(ver figura 7 – “d” e “e” da NBR 14762-2010)
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A14-22

Exemplo 11.2 – Para a barra de diagonal de treliça com


perfil 2L50x2,65 formado a frio em aço ASTM A570
Gr 33 a solda é executada com proteção gasosa e
eletrodo em arame sólido E70xx,
E70xx pede-se
pede se p/ calcular:
a) Nt,Rd para o ELU de ruptura da seção líquida na
região da ligação;
b) FRd total da solda da conexão.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A14-23

Solução: NBR 14762-2010


t Rd Item 9.6.2 c)) pág.34
a)) Nt,Rd p g
Dados geométricos de acordo com a NBR 6355-2003
pág 18
pág.18

Aço ASTM A570Gr33:


PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A14-24

ELU de ruptura:
Para cantoneira
i com soldas
ld longitudinais
l i di i
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A14-25

b) FRd da solda da conexão.


Item 10.2
10 2 pág.54
pág 54
¾ 1 – filete em superfície plana com solici-
tação paralela
l l ao eixo
i dad solda
ld Item 10.2.3
10 2 3 pág.55;
á
• ELU U de ruptura
uptu a do metal
eta base
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A14-26

• ELU de ruptura da solda (t > 2,5mm)

Portanto, para o cordão 1 quem governa é a ruptura


da solda:
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A14-27

¾ 2 – filete em superfície plana com solicitação normal


ao eixo da solda Item 10.2.3
10 2 3 pág.55;
pág 55;
• ELU de ruptura do metal base

• ELU de ruptura da solda (t > 2,5mm)


2 5mm)

Governa!
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A14-28

¾ 3 – Filete em superfície curva com face saliente ao


metal base e solicitação paralela ao eixo da solda
Item 10.2.4 pág.56;
• ELU de ruptura do metal base
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A14-29

• ELU de ruptura da solda (t > 2,5mm)

Portanto,
P t t para o cordão
dã 3 quem governa é a ruptura
t
do metal base:
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A14-30

Resistência da solda !
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A14-31

11.5 - Dimensionamento a Compressão,


NBR 14762-2010
14762 2010 Item 9.7
9 7 pág.38
pág 38
11.5.1 - Introdução
ç
Nos perfis formados a frio (PFF) devido a grande
esbeltez
b lt ddos seus elementos
l t ((alma,
l mesa e enrijecedo-
ij d
res) quando os mesmos estão submetidos a compressão,
centrada ou a compressão gerada pela flexão, seus
p
elemento ficam muito susceptíveis a flambagem
g local.
Sendo o estudo deste fenômeno baseado no estudo
da flambagem de uma chapa isolada.
isolada
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A14-32
Flambagem local em PFF

Fonte: UFsCar. Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza


PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A14-33
Instabilidade de chapas:
Chapa quadrada apoiada nas quatro bordas
Tensão crítica de flambagem

Chapa retangular longa apoiada nas quatro bordas


PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A14-34
Diferentemente de barras comprimidas, que entram
em colapso quando flambam, as placas AA resistem ao
acréscimo de carga mesmo depois de terem atingido a
tensão crítica,
crítica o que é conhecido como Resistência
Pós-flambagem.

É a ruína da chapa
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A14-35
Para simplificar a análise da chapa as tensões não-
uniformes são substituídas ppor tensões uniformes,,
divididas em dois trechos, um de cada lado do elemento
e desconsiderando a parte central já flambada.
flambada Isso dá
origem ao conceito de Largura Efetiva.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A14-36
A Largura Efetiva,
f i , é a largura
l fictícia
fi í i ded um
elemento reduzida para efeito de projeto, devida à
flambagem local. Nos elementos AA a redução fictícia
se dá na parte central do elemento e nos elementos AL
a redução fictícia se dá na borda livre do elemento.

OBS.: A partes cur-


vas das dobras são
p considera-
sempre
das efetivas.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A14-37

No caso do dimensionamento de barras a compressão


e a flexão a NBR 14762
14762-2010
2010 considera três métodos:
a) Método da Largura Efetiva (MLE) – onde as
propriedades do perfil são determinadas a partir do
cálculo da largura efetiva (reduzida) de cada elemento;
b) Método da Seção Efetiva (MSE) – onde as
ppropriedades
p do perfil
p são determinadas a ppartir do
cálculo da seção efetiva (reduzida) de todo o perfil;
(Prof. Eduardo Batista: COPPE
COPPE-UFRJ)
UFRJ)
c) Método da Resistência Direta (MRD) - onde as
propriedades do perfil são calculadas a partir da seção
bruta e de uma análise geral de estabilidade elástica;
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A14-38

Neste curso para o estudo de barras comprimidas


será utilizado o MLE para chapas e perfis em canto
canto-
neiras e o MSE para perfis em U simples e enrijecido
e Z de 90 graus
graus.
Os PFF além de serem susceptíveis a flambagem
local e global por flexão, torção e flexo-torção, também
ppodem sofrer flambagemg distorcional a q
qual é um
fenômeno específico de perfis enrijecidos.
Para a determinação do esforço normal
de flambagem distorcional é necessário
fazer uma análise
li ded estabilidade
bilid d elástica
l i
do perfil.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A14-39

11.5.2 – Critério de Resistência a Compressão

onde:
- é o esforço normal de compressão solicitante de
cálculo,
l l o maior valor l obtido
b id para as combinações
bi
últimas aplicáveis , neste curso C1d, C2d, C3d,
C4d e C5d ;
- é o esforço normal de compressão resistente de
cálculo, o menor valor obtido para os ELU
aplicáveis
li i (flambagem
(l b local
l l e global
l b l por flexão,
l
torção, flexo-torção e distorcional);
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A14-40

11.5.3 - Esforço Normal de Compressão Resistente


de Cálculo Item 99.7.2
7 2 pág.38
pág 38
Para os ELU de flambagem local e global por flexão,
t ã e flexo-torção
torção fl t ã (para
( di t i l ver tabela
distorcional t b l 11):
11)

onde é o fator de redução devido a flambagem global


dado por:
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A14-41
sendo o índice de esbeltez reduzido associado a
flambagem
g global,
g , dado por:
p
onde: - é a área bruta da seção
t
transversal
l do
d perfil
fil
tabelada NBR6355-2003;
- é a carga crítica de flambagem elástica de Euler;

- é a área efetiva da seção


ç transversal do perfil,
p ,
calculada ou pelo MLE ou pelo MSE.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A14-42
11 5 4 - Carga
11.5.4 C C
Crítica
íti de
d Flambagem
Fl b Elá
Elástica
ti de
d
Euler Item 9.7.2.1 pág.41
¾ Perfis com dupla simetria ou simétricos em
ç a um ponto,
relação p , adotar o menor valor entre:
a) Flambagem global elástica por flexão
em relação ao eixo
principal x ou 1:
b) Flambagem global elástica por flexão
em relação ao eixo
principal y ou 2:
c)) Flambagem
Fl b global
l b l elástica
lá i por
torção em relação ao eixo z:
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A14-43

¾ Perfis monossimétricos em relação ao eixo x,


adotar o menor valor entre: Item 9.7.2.2 pág.42
a)) Flambagem
g
global
elástica por flexão
em relação ao
eixo principal y:
b) Flambagem global elástica por flexo-torção em
relação ao eixo principal x e o axial z:
Sendo:
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A14-44

11.5.5 – Área Efetiva da Seção Transversal do Perfil


¾ Para
P cantoneira
t i usa-se o MLE com

onde: é a espessura e
é a largura efetiva da parte
pplana da aba da cantoneira.
A largura efetiva da parte plana da aba da cantoneira
é calculada como (Item 99.2.2.1
2 2 1 pág.26):
pág 26):
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A14-45

sendo:
- é a largura da parte plana
da aba da cantoneira;

- é o índice de esbeltez
reduzido da parte
plana da aba;

- é o coeficiente de flambagem do elemento


dado pelo caso “a” da tabela 6 da norma
NBR 14762-2010
14762 2010 pág.29;
á 29
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A14-46

¾ Para U simples, U enrijecido e Z de 90 graus


usa se o MSE Item 99.7.2
usa-se 7 2 b) pág
pág.38
38

onde:
- é o índice de esbeltez reduzido da
seção
- é a força axial de flamba-
gem local elástica da seção;
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A14-47

- é o coeficiente de flambagem local da seção


completa que pode ser calculado pela tabela 9 ou 10
10.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A14-48
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A14-49

No dimensionamento a compressão
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A14-50

11.5.6 - Limitação do Índice de Esbeltez das Barras


Comprimidas Item 99.7.4
7 4 pág.44
pág 44
No geral a norma recomenda:

Para as barras simples de uma seção composta:


a) No caso de presilhas

b) Para
P ttravejamento
j t treliçado
t li d
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A14-51

Exemplo 11.3 – A barra de diagonal de treliça com


perfil 2L50x2,65
2L50x2 65 formado a frio em aço ZAR 345
está solicitada com Nc,Sd=17kN, pede-se para calcular:
a)) A ttaxa de
d trabalho
t b lh da
d barra
b a compressão;
ã
b) As taxas de esbeltez tendo a barra 2,0m de compri-
mento e sendo usadas três presilhas em L equidistantes.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A14-52

Solução: NBR 14762-2010


Dados geométricos de acordo com a NBR 6355-2003
pág.18
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A14-53

a) Taxa de Trabalho a Compressão, Nc,Sd=17kN


Esforço normal de compressão resistente de cálculo
It 9.7.2
Item 9 7 2 pág.38
á 38

Fator de redução
ç devido a flambagem
g global
g
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A14-54

A dupla cantoneira se trata de um perfil monossimétrico


C
Como o ttravamento
t não
ã é treliçado
t li d ele l não
ã solidariza
lid i
as barras do perfil composto as quais trabalham
independentemente flambando em torno dos seus eixos
locais x0 e y0. Assim as p
presilhas funcionam apenas
p
impedindo que as cantoneiras
flambem em
torno dos eixos
principais.
i i i
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A14-55

Item 9.7.2.2 p
pág.42
g
Flambagem global elástica por flexão em relação ao
eixo principal global y:

, pois
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A14-56

Flambagem global elástica por flexo-torção em


relação ao eixo principal global x e o axial z:

; ;
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A14-57

Portanto a flambagem por flexo-torção governa!


PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A14-58

Área efetiva da dupla cantoneira


Item 9.2.2.1
9 2 2 1 pág.
pág 26
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A14-59

Portanto toda a seção transversal da cantoneira é efetiva


PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A14-60

Finalmente:

para o ELU ded


flexo-torção
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A14-61

b) As taxas de esbeltez
Item 99.7.4
7 4 e 9.7.5
975
pág.44
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A14-62

;
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A14-63
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A14-64

Exemplo 11.4 – Uma terça de cobertura com perfil


U 200 100 25 2 65 de
Ue200x100x25x2,65 d 9,0m
9 0 ded comprimento
i t travada
t d
lateralmente por três linhas de correntes também está
submetida a esforço axial de compressão, sendo
ç ASTM A570Gr33,, pede-se
utilizado o aço p para
p
determinar:
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A14-65

a) Os valores dos coeficientes de esbeltez e ;


b) A carga crítica de flambagem elástica por flexão;
c) A carga crítica de flambagem elástica por flexo-
torção considerando o travamento eficiente a torção;
d)) O considerando os ELU dos itens b e c;;
e) Quanto vale a relação mínima D/bw que torna
possível dispensar a verificação da flambagem
p
distorcional no estudo da compressão.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A14-66

Solução: NBR 14762-2010

Da tabela A3 da NBR 6355


6355-2003
2003
pág.27 tem-se:
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A14-67
a) Os valores dos coeficientes de esbeltez e :

Item 9.7.4 pág.44


Quais são os eixos de flambagem?
g
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A14-68

b) A carga crítica de flambagem elástica por flexão;


O Ue200x100x25x2,65 é um perfil monossimétrico
cujo eixo x é o eixo de simetria
simetria, de acordo com o
Item 9.7.2.2 a) pág.42 a flambagem global
elástica
lá i por flexão
fl ã ocorre em torno do d eixo
i y:
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A14-69
c) A carga crítica de flambagem elástica por flexo-
o ção considerando
torção co s de a do o travamento
ava e o eficiente
e c e e a torção;
o ção;
De acordo com o Item 9.7.2.2 b) pág.42
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A14-70
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A14-71

d) O considerando os ELU dos itens b e c;


Item 9.7.2 pág.38
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A14-72

Cálculo de Aef pelo MSE OBS.: Podia usar a tabela 10

caso b
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A14-73
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A14-74
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A14-75

e) A relação mínima D/bw que torna possível dispensar


a verificação da flambagem distorcional.
distorcional Pág.43
Pág 43
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A14-76

Se faz uma interpolação


li
linear espacial!
i l!
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A14-77

Portanto, não é ne-


Portanto ne
cessário verificar
fl b
flambagem
distorcional.
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A14-78

Interpretação
gráfica da
interpolação
linear
li
espacial
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A14-79

11.6 - Dimensionamento a Flexão Simples,


NBR 14762-2010
14762 2010 Item 9.8
9 8 pág.44
pág 44
11.6.1 - Introdução
ç
Neste curso, para flexão em torno do eixo de maior
inércia será usado o MSE e na menor inércia o MLE.
MLE
Quando trabalhando a flexão os perfis formados a
f i por serem muito
frio, i esbeltos,
b l não
ã tê
têm condições
di õ de
d
plastificar. O máximo que pode ocorrer é a fibra mais
comprimida (ou mais tracionada) atingir a tensão de
escoamento fy. Assim só se trabalha com o módulo de
resistência elástico W e nunca com o plástico Z.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A14-80

11.6.2 – Critérios de Resistência a Flexão Simples


Para flexão simples reta deve-se atender a:
;
(na mesma seção)
Para flexão simples obliqua deve-se atender a:

; ;

;
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A14-81
onde:
- é o momento fletor solicitante de cálculo obtido
para as combinações últimas de carregamentos apli-
cáveis, neste curso C1d, C2d, C3d, C4d e C5d;
- é o momento fletor resistente de cálculo obtido
de acordo com o item 9.8.2 da NBR 14762-2010;
- é o esforço
f cortante
t t solicitante
li it t de
d cálculo
ál l obtido
btid
para as combinações últimas de carregamentos apli-
cáveis, neste curso C1d, C2d, C3d, C4d e C5d;
- é o esforço
f cortante resistente
i de
d cálculo
ál l obtido
b id
de acordo com o item 9.8.3 da NBR 14762-2010;
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A14-82

11.6.3 - Momento Fletor Resistente de Cálculo


No caso de PFF trabalhando a flexão o deve
ser tomado como o menor valor obtido ppara os ELU de:
¾ Início do escoamento da seção efetiva
¾ Flambagem lateral com torção da seção efetiva
¾ Flambagem distorcional

(não considerado
neste
t curso))
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A14-83

11.6.3.1 - MRd para início do escoamento da seção


efetiva
f ti It
Item 99.8.2.1
8 2 1 pág.45
á 45

onde:
- é o módulo de resistência elástico da seção efetiva
em relação a fibra extrema que atinge o
escoamento, que pode ser calculado pelo MSE ou
pelo
l MLE ou pelo l MDR;
MDR
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A14-84
Neste curso, no caso da
d flexão
fl em torno do
d eixo
i ded
maior inércia o será calculado pelo MSE como:
Item 9.8.2.1 b) pág.45

onde:
- é o módulo de resistência elástico da seção bruta
para o eixo de flexão e em relação à fibra extrema
que atinge
i o escoamento, neste curso será o
obtido nas tabelas da NBR 6355-2003;
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A14-85

- é o índice de esbeltez reduzido da seção;

- é o momento fletor de
fl b
flambagem local
l l elástica;
lá ti

- é o coeficiente
fi i t ded flambagem
fl b local
l l elástica
lá ti dado
d d
na tabela 12 ou na tabela 13 pág.47;
- é o módulo de resistência elástico da seção bruta
em relação
l ã a fibra
fib extrema
t comprimida,
i id nestet curso
será o obtido nas tabelas da NBR 6355-2003.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A14-86
pág.46
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A14-87

pág.47
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A14-88

¾ Trabalho 03:
A l 11
Aula 11: questão
ã 01 e 02
Aula 12: questão 03 a 13
Aula 13: questão 14 a 23
Aula 14: questão 24 a 33
Aula 15: questão 34 a 38
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A15-01

11.6.3.2 - MRd para Flambagem Lateral com Torção


Item 9.8.2.2 pág.47

onde:
- é o fator de redução do MRd devido a FLT;
- é o módulo de resistência elástico da seção
efetiva em relação à fibra extrema comprimida,
para flexão em torno do eixo de maior inércia
pode ser calculado pelo MSE e pelo MLE.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A15-02
O é calculado por:



onde:

- é o módulo de resistência elástico da seção bruta


em relação a fibra extrema comprimida, para flexão
em torno de x é o Wx obtido da NBR 6355-2003.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A15-03

- é o momento fletor elástico de instabilidade por


FLT, calculado como:
 Barras com seção duplamente simétrica
ou monossimétrica, sujeitas a flexão em
torno do eixo de simetria (eixo x):

 Barras com seção Z ponto-


simétrica, com carregamento
no plano da alma:
*
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A15-04

sendo o fator de modificação para momento fletor


não uniforme, que a favor da segurança pode ser
tomado igual a 1,0 ou calculado pela expressão:

todos os momentos fletores


são considerados
em módulo;

Para trechos em balanço adota-se


PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A15-05

- é o raio de giração polar da


seção bruta em relação ao centro de torção, tabelado;

Pela nomenclatura da
NBR 6355-2003
para perfil Z deve ser
calculado para o eixo
principal de inércia 2*
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A15-06
Neste curso, no caso da flexão em torno do eixo de
maior inércia o será calculado pelo MSE como:

onde:

- é o módulo de resistência elástico da seção bruta


em relação a fibra extrema comprimida, para flexão
em torno de x é o Wx obtido da NBR 6355-2003.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A15-07

- é o momento fletor de
flambagem local elástica;

- é o coeficiente de flambagem local elástica dado


na tabela 12 ou na tabela 13 da NBR 14762-2010,
pág.46 e pág.47.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A15-08

pág.50
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A15-09

11.6.4 – Esforço Cortante Resistente de Cálculo


Item 9.8.3 pág.50
deve ser calculada por:
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A15-10
onde:
- é a espessura do perfil;
- é a largura da parte plana do elemento resistente
ao cortante.
Para a alma de perfil Ue/U ou Ze/Z:
Para as mesas de perfil Ue ou Ze:
Para as mesas de perfil U:
- para elementos que resistem ao cortante sem
enrijecedores transversais;
OBS: No caso do cortante ser resistido pelas mesas
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A15-11

11.6.5 - Cálculo de Deslocamentos Item 9.8.5 pág.51


Nas estruturas com PFF o cálculo dos deslocamen-
tos deve ser feito considerando a redução de rigidez
associada à flambagem local, por meio do momento de
inércia efetivo da seção , calculado ou pelo MSE ou
pelo MLE.
Neste curso para flexão em torno de x se usa o MSE:
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A15-12

onde:

- é o momento fletor solicitante de serviço obtido


para as combinações de serviço aplicáveis;
- é o momento fletor de
flambagem local elástica;
- ver tabela 12 pág.46 ou tabela 13 pág.47;
- momento da seção bruta, Ix tabelado.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A15-13

11.6.5 – Flexão Em Torno do Eixo de Menor Inércia


No caso de coberturas com inclinação não superior
a 250 é bastante comum se desprezar a flexão em torno
do eixo y e se considerar apenas a flexão reta em x.
Entretanto, para travessas de fechamento é sempre
necessário considerar a viga em flexão obliqua, para
isso é feita uma decomposição em duas flexões retas,
uma na direção x e outra na direção y.
No caso da flexão em torno do eixo y a
NBR 14762-2010 não possui teoria de cálculo pelo
MSE, apresentando apenas a teoria pelo MLE a qual
possui um volume de cálculo respeitável.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A15-14
Neste curso o estudo da flexão em torno do eixo y
será restrito para os perfis Ue onde são verificados
dois ELU: Início do escoamento da seção efetiva e FLT
 Início do escoamento da seção efetiva, eixo y –
Item 9.8.2.1 pag.45

onde:
- é o módulo de resistência elástico da seção
efetiva, em relação ao eixo y, calculado pelo MLE;
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A15-15

No Método da Largura Efetiva (MLE) as


propriedades do perfil são determinadas a partir do
cálculo da largura efetiva (reduzida) de cada elemento;
Neste curso, no caso do perfil Ue fletido em torno
do eixo y serão adotadas as seguintes hipóteses:
 A alma do perfil sempre será considerada tracionada,
assim ela sempre será efetiva pois não flamba;
 As mesas do perfil são consideradas elementos AL,
pois não se considera que seus enrijecedores
sejam eficientes para apoiá-las;
 Os enrijecedores das mesas são considerados
elementos AL.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A15-16
A Largura Efetiva, , é a largura fictícia de um
elemento reduzida para efeito de projeto, devida à
flambagem local. Nos elemento AA a redução fictícia
se dá na parte central do elemento e nos elementos AL
a redução fictícia se dá na borda livre do elemento.

Mesas: AL
Enrijecedores: AL
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A15-17
Da tabela A da NBR 6355-2003 pág.12 tem-se:
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A15-18

Determinação da Largura Efetiva de Elementos


AA e AL para o Cálculo do Esforço Resistente
NBR 14762-2010, Item 9.2.2.1 pág.26
 Todos o elementos AA na tabela 5 e os elementos AL
da tabela 6 sem mudança de sinal na tensão :

 Todos os elementos AL indicados na tabela 6 com


inversão no sinal da tensão
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A15-19
onde:
- é a largura da parte plana do
elemento em análise;

- é a largura da parte plana comprimida do elemento


AL no caso da extremidade A estar comprimida;

- é a esbeltez reduzida
do elemento;
- é a espessura do elemento (espessura do perfil);
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A15-20

- é o coeficiente de flambagem local do elemento,


calculado de acordo com a tabela 5 para os
elementos AA (não considerado neste curso) ou de
acordo com a tabela 6 para os elementos AL
(mesas e enrijecedores);
- para o ELU de escoamento da seção efetiva será
o módulo da máxima tensão de compressão
atuante na parte plana do elemento em análise,
quando a tensão máxima de toda a seção efetiva
atinge a tensão de escoamento, ou em tração ou
em compressão.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A15-21

Distribuição de
Tensões para
Flexão em torno
do eixo y:
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A15-22

pág.29

será utilizado na análise


dos enrijecedores

OBS.: Não está


considerando o bc

será utilizado na análise


das mesas
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A15-23
O é dado por:

onde:
- é a posição do centro
geométrico da seção efetiva;
- é o momento de inércia
da seção efetiva, em torno do
eixo y que passa pelo ;
Ambos, e ,dependem da
determinação das larguras efetivas
dos enrijecedores e das mesas.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A15-24
O cálculo da largura efetiva
dos enrijecedores é feito de
maneira direta, pois depende
apenas do seu nível máximo de
tensão de compressão fy , o
qual por sua vez independe da
posição do .
Entretanto, o cálculo da lar-
gura efetiva das mesas é feito
de maneira iterativa pois de-
pende da relação que
por sua vez depende da posi-
ção do .
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A15-25

E por outro lado o cálculo


do depende dos valores
das larguras efetivas tanto dos
enrijecedores quanto das mesas.
Ou seja, para calcular o
é necessário conhecer a largura
efetiva dos enrijecedores e das
mesas, e para calcular a largura
efetiva das mesas é necessário
conhecer o , daí a necessi-
dade de um algoritmo iterativo.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A15-26
 Propriedades geométricas da seção efetiva;
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A15-27
Algoritmo dos Enrijecedores Comprimidos;
Passo 01: Calcula-se : Tabela 06 caso “a”
Passo 02: Calcula-se
Passo 03: Adota-se inicialmente
Passo 04: Iteração: Calcula-se , e
Calcula-se : Tabela 06 caso “d”
Se itera de novo

Se Não: Calcula-se Fim!


PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A15-28

 Flambagem Lateral com Torção, eixo y


Item 9.8.2.2 pág.47

onde:
- é o fator de redução do devido a FLT;
- é o módulo de resistência elástico da seção
efetiva em relação à fibra extrema comprimida,
para flexão em torno do eixo y, calculado pelo
MLE adotando-se no enrijecedor;
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A15-29
O é calculado por:



onde:

com calculado pelo anexo E;

- é o módulo de resistência elástico da seção bruta


em relação a fibra extrema comprimida, é o Wy
obtido nas tabelas da NBR 6355-2003.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A15-30

NBR 14762-2010 - Anexo E:


O momento fletor de flambagem lateral com torção,
em regime elástico, para barras com seção monossimé-
trica, sujeitas a flexão em torno do eixo perpendicular
ao eixo de simetria, isto é, o eixo y, é dado por:

onde:
- para a alma comprimida;
- para os enrijecedores comprimidos;
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A15-31
- são as cargas críticas de flambagem elásticas
em torno de x e z, respectivamente;
- é o raio de giração polar, tabelado na NBR 6355;

é o menor e é o maior dos dois momentos


fletores nas extremidades do trecho sem travamento
lateral. A relação é positiva no caso destes
momentos provocarem curvatura reversa e negativa
em caso curvatura simples;
- se houver um momento fletor
numa seção intermediária maior que .
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A15-32

Para perfil Ue
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A15-33

 para FLT da seção efetiva;


PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A15-34

Algoritmo dos Enrijecedores Comprimidos;


Passo 01: Calcula-se : Tabela 06 caso “a”
Passo 02: Calcula-se
Passo 03: Adota-se inicialmente
Passo 04: Iteração: Calcula-se , e
Calcula-se : Tabela 06 caso “d”
Se itera de novo
Se Não: Calcula-se Fim!
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A15-35

11.7 - Dimensionamento a Flexão Composta,


Item 9.9 pág.53
Critério de Resistência

NBR 14762-2010 – Item 8.1 pág.24 “Deve ser em-


pregado o procedimento de análise estrutural da NBR
8800-2008, o qual estabelece limites para o emprego da
análise de Primeira Ordem e também fixa os limites
que tornam obrigatória a Análise de Segunda Ordem”.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A15-36

NBR 8800-2008 item 4.9.7.1.4 pág.28: Para a análise


de primeira ordem os efeitos locais de segunda ordem
devem ser considerados, no caso de estruturas traba-
lhando a flexo-compressão, amplificando-se os mo-
mentos fletores solicitantes de cálculo pelos coeficien-
tes e , calculados de acordo com o Anexo D,
mas com as grandezas que influem nos seus valores
obtidas da estrutura original sem redução de rigidez.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A15-37

onde:

- para cada barra em análise é o esforço normal


de compressão solicitante de cálculo para a
combinação de dimensionamento em análise;
- é a carga crítica de flambagem elástica por flexão
da barra em torno do eixo x calculada tomando-se
, ou seja , ;

- idem ... eixo y... ;


PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A15-38

-se houver forças transversais entre as


extremidades da barra no plano de flexão;

se não houver forças


transversais entre as extremidades da barra no plano
de flexão, e são respectivamente os valores
absolutos do menor e do maior momento fletor nas
extremidades da barra, o sinal (+) positivo é usado
quando estes momentos provocarem curvatura reversa
na barra e o sinal (-) negativo é usado quando os
momentos provocam curvatura simples na barra.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A15-39

Exemplo 11.5 – Uma terça de cobertura com perfil


Ue200x100x25x2,65 de 9,0m de comprimento está
travada lateralmente por três linhas de correntes, sendo
utilizado o aço ASTM A570Gr33, considerando-se o
travamento eficiente a torção, pede-se para determinar:
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A15-40

a) O Mx,Rd para o ELU de escoamento da seção efetiva;


b) O Mx,Rd para o ELU de FLT;
c) O Vy,Rd , ou seja, o cortante resistente da alma;
d) O Vx,Rd , ou seja, o cortante resistente das mesas;
e) A taxa da flecha para um vento de sucção de
VE = 0,9kN/m;
f) Quanto vale a relação mínima D/bw que torna
possível dispensar a verificação da flambagem
distorcional no estudo da flexão.
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A15-41

Solução: NBR 14762-2010

Da tabela A3 da NBR 6355-2003


pág.27, tem-se:
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A15-42

a) O Mx,Rd para o ELU de escoamento da seção efetiva;


De acordo com o Item 9.8.2.1 pág.45:
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A15-43
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A15-44
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A15-45

(Não há flambagem local)

(escoamento)
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A15-46

b) O Mx,Rd para o ELU de FLT;


De acordo com o Item 9.8.2.2 pág.47:

Seja a esbeltez reduzida para o cálculo de :

Para seção monossimétrica fletida em x


PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A15-47

Da tabela 3-1 do AISC – tem-se: Cb=1,06 (ver A06-32)


PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A15-48

(Não há Flambagem Lateral com Torção)


PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A15-49

Seja a esbeltez reduzida para o cálculo de :

(Não há flambagem local)

(FLT)
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A15-50

c) O Vy,Rd , ou seja, o cortante resistente da alma;


De acordo com o Item 9.8.3 pág.50:
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A15-51

(alma)
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A15-52

d) O Vx,Rd , ou seja, o cortante resistente das mesas;


De acordo com o Item 9.8.3 pág.50:
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A15-53

(mesas)
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A15-54

e) A taxa da flecha para um vento de sucção de


VE = 0,9kN/m;

De acordo com o Item 9.8.5 pág.51:


PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A15-55

(Não há flambagem
local no ELS)
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A15-56

f) A relação mínima D/bw que torna possível dispensar


a verificação da flambagem distorcional na flexão.
pág.50
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A15-57
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A15-58

Portanto, para o perfil Ue200x100x25x2,65, em flexão,


é necessário verificar o ELU por flambagem
distorcional, entretanto esta verificação não faz parte
dos objetivos deste curso.
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A15-59

Exemplo 11.6 – Uma terça de cobertura com perfil


Ue200x100x25x2,65 de 9,0m de comprimento está
travada lateralmente por três linhas de correntes, sendo
utilizado o aço ASTM A570Gr33, considerando-se o
travamento eficiente a torção. Pede-se para determinar

a) O My,Rd para o ELU de escoamento da seção efetiva;


b) O My,Rd para o ELU de FLT.
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A15-60

Solução: NBR 14762-2010

Da tabela A3 da NBR 6355-2003


pág.27, tem-se:
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A15-61

a) O My,Rd para o ELU de escoamento da seção efetiva;

NBR 14762-2010, Item 9.2.2 pág.26


Enrijecedores Comprimidos
 Cálculo de , largura efetiva dos enrijecedores
Elemento AL sob tensão uniforme: tabela 6 caso “a”
pág.29
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A15-62

Item 9.2.2.1 pág.26

os enrijecedores são totalmente


efetivos, ou seja, não sofrem
flambagem local
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A15-63

 Cálculo de , largura efetiva das mesas


Elemento AL sob tensão variável: tabela 6 caso “d”
pág.29
Adota-se inicialmente
Iteração 01:
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A15-64

Elemento AL sob tensão variável: tabela 6 caso “d”


pág.29
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A15-65

Item 9.2.2.1 pág.26

As mesas não são totalmente


efetivas!
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A15-66

itera de novo!

Iteração 02:
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A15-67

Elemento AL sob tensão variável: tabela 6 caso “d”


pág.29
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A15-68
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A15-69
Item 9.2.2.1 pág.26

itera de novo!
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A15-70

Iteração 03:
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A15-71

Elemento AL sob tensão variável: tabela 6 caso “d”


pág.29
PEC – Estruturas Metálicas. Prof. Dr. Francisco Adriano de Araújo
A15-72

Item 9.2.2.1 pág.26


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A15-73

O Algoritmo dos Enrijecedores Comprimidos


Convergiu!
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A15-74
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A15-75

Análise resumida do Algoritmo dos Enrijecedores


comprimidos
Inicialmente
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A15-76
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A15-77

ELU Escoamento da seção


efetiva
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A15-78

b) O My,Rd para o ELU de FLT:


Item 9.8.2.2 pág.47:

 Cálculo do

onde: com calculado pelo anexo E;


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A15-79

Anexo E pág.82: Momento fletor de FLT em torno de y:

pois Não há travamento


lateral intermediário
para flexão na menor
inércia
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A15-80
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A15-81

Da NBR 6355-2003 Tabela A3 pág.27:


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A15-82
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A15-83
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A15-84
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A15-86

Enrijecedores comprimidos

Momento fletor de FLT para o eixo de menor inércia


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A15-87

(não ocorre FLT em y)

 Cálculo do


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A15-88

 Trabalho 03:
Aula 11: questão 01 e 02
Aula 12: questão 03 a 13
Aula 13: questão 14 a 23
Aula 14: questão 24 a 33
Aula 15: questão 34 a 38

 FIM de 2015.2.

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