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AULA 2 – Estatística Descritiva: Dados Estatísticos

1. Introdução

Apenas relembrando o que vimos na aula anterior o papel da Estatística na pesquisa é contribuir com o investigador na
formulação das hipóteses e na definição das regras de decisão.
Estatística descritiva tem como objetivo fornecer técnicas para uma eficiente estruturação da pesquisa, incluindo a
colheita, tabulação e análise dos dados. E fornecer testes de hipóteses a serem realizados de tal modo que a incerteza
da inferência possa ser expressa em um nível probabilístico pré-fixado (inferência estatística).
Como pode ser observado no esquema abaixo:

Como as informações são obtidas a partir de um conjunto menor que a população é comum ocorrer erros ao se fazer
uma inferência. Esses erros são quantificados por um valor numérico, denominado probabilidade.
Esse erro é conseqüência inevitável da tentativa de generalizações ou da flutuação de amostra para amostra e não deve
ser confundido com engano ou erro de mensuração.

População (universo) = conjunto de todos os possíveis valores de uma variável ou característica.


Amostra = conjunto de observações extraída de uma população.

Para as inferências serem corretas, é necessário garantir que a amostra seja representativa da população, isto é, a
amostra deve possuir as mesmas características básicas da população, no que diz respeito ao fenômeno que desejamos
pesquisar.

2. Coleta de Dados

2.1. Amostragem
É uma técnica especial para recolher amostras, que garante, tanto quanto possível, o acaso da escolha. Assim, cada
elemento da população passa a ter a mesma chance de ser escolhido, o que garante à amostra caráter de
representatividade.

Amostragem casual ou aleatória simples


Esse tipo de amostragem é equivalente a um sorteio lotérico.
Na prática pode ser realizada enumerando-se a população de 1 a n e sorteando-se por meio de um dispositivo aleatório
qualquer k números dessa sequência, os quais corresponderão aos elementos pertencentes à amostra. Quando o
número de elementos da amostra é grande, esse tipo de sorteio torna-se muito trabalhoso.

Amostragem proporcional estratificada


Muitas vezes a população se divide em subpopulações estratos.
Como é possível que a variável em estudo apresente, de estrato em estrato, um comportamento heterogêneo e, dentro
de cada estrato, um comportamento homogêneo, convém que o sorteio dos elementos da amostra leve em consideração
tais estratos.

Amostragem sistemática
Quando os elementos da população já se acham ordenados, não há necessidade de construir o sistema de referência.
São exemplos os prontuários médicos de um hospital, os prédios de uma rua etc.
Nesses casos, a seleção dos elementos que constituirão a amostra pode ser feita por um sistema imposto pelo
pesquisador.
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2.2. Apurando os dados

Os dados são registrados em fichas, com várias informações. Para obter apenas os dados é preciso fazer uma
apuração.
Variável qualitativa – apuração é a simples contagem. (Ex.: número de nascidos vivos para cada sexo)
Variável quantitativa – anotar cada valor observado. (Ex.: número do prontuário e peso ao nascer)

2.3. Dados absolutos e dados relativos


Dados absolutos: são dados estatísticos resultantes da coleta direta da fonte, sem outra manipulação senão a
contagem ou medida.

Dados relativos: são o resultado de comparações por quociente (razões) que se estabelecem entre dados absolutos e
têm por finalidade realçar ou facilitar as comparações entre quantidades. Traduzem-se os dados relativos por meio de
percentagens, índices, coeficientes e taxas.

PORCENTAGENS

Exemplo 1:
Na tabela vamos calcular as porcentagens dos alunos de cada nível de ensino.

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Com esses dados, podemos formar uma nova coluna na tabela: Os valores dessa nova coluna nos
dizem que, de cada 100 alunos da
cidade A, 91 estão matriculados no
Ensino Fundamental, 8,
aproximadamente, no Ensino Médio,
e 1 no Ensino Superior.

O emprego da percentagem é de
grande valia quando é nosso intuito
destacar participação da parte no
todo.

Exemplo 2:

Qual das cidades tem,


comparativamente, maior
número de alunos em cada
nível de ensino?

ÍNDICES (ÍNDICES ECONÔMICOS)

Índices são razões entre duas grandezas tais que uma não inclua a outra.

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COEFICIENTES

Os coeficientes são razões entre o número de ocorrências e o número total (número de ocorrências e número de não-
ocorrências).

TAXAS

As taxas são os coeficientes multiplicados por uma potência de 10 (10, 100, 100 etc) para tornar o resultado mais
inteligível.

Exemplos:

Taxa de mortalidade: coeficiente de mortalidade x 1000;


Taxa de natalidade: coeficiente de natalidade x1000;
Taxa de evasão escolar: coeficiente de evasão escolar x 100.

3. Tabelas de freqüências e agrupamento de dados

Após a apuração, há necessidade dos dados serem dispostos de uma forma ordenada e resumida, a fim de auxiliar o
pesquisador na sua análise e facilitar a compreensão das conclusões apresentadas ao leitor.
Os dados podem estão serem apresentados na forma de tabelas estatísticas.

Os componentes mais importantes de uma tabela são:

Título – explica o que a tabela contém


Corpo – formado pelo cabeçalho, pela coluna indicadora e pelas linhas e colunas de dados:
Cabeçalho – especifica o conteúdo das colunas
Coluna indicadora – especifica o conteúdo das linhas

Há ainda a considerar os elementos complementares da tabela, que são a fonte, as notas e as chamadas, colocados, de
preferência, no seu rodapé.

De acordo com as normas da Fundação IBGE, nas células devemos colocar:


Um traço horizontal (-) quando o valor é zero;
Três pontos (...) quando não temos os dados;
Um ponto de interrogação (?) quando temos dúvida quando à exatidão de determinado valor;
Zero (0) quando o valor é muito pequeno para ser expresso pela unidade utilizada.

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3.1. SÉRIE ESTATÍSTICA

De acordo com o critério de agrupamento adotado, as séries apresentadas nas tabelas classificam-se em 4 tipos:
temporal ou cronológica, geográfica, especifica ou qualitativa (analítica) e distribuição de freqüência.

Séries cronológicas ou temporais: os dados são observados segundo a época de ocorrência.

Séries geográficas, espaciais, territoriais ou de localização: Os dados são observados segundo a localidade de
ocorrência.

Séries específicas ou categóricas

Descrevem os valores da variável, em determinado tempo e local, discriminados segundo especificações ou categorias.

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Séries conjugadas (Tabela de dupla entrada)

Apresenta, em uma única tabela, a variação de valores de mais de uma variável, conjugando duas séries em uma única
tabela. Em uma tabela de dupla entrada são criadas duas ordens de classificação: uma horizontal e uma vertical.

3.2. Distribuição de freqüências

É um método de agrupamento de dados em categorias, classes ou intervalos, de tal forma que se possa determinar o
numero ou a percentagem de cada delas.

Variáveis categóricas: são os rótulos para as categorias. A distribuição de freqüência de uma variável categórica
relaciona numero ou a porcentagem de cada categoria.

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Variáveis contínuas: a distribuição de freqüência de uma variável continua fornece o número ou a porcentagem de
unidades que se enquadram em cada intervalo.

Como definir o número de classes?

- poucas: perde-se muita informação


- muitas: pode-se ter pormenores desnecessários

O número adequado de classes é definido pelo pesquisador.

Na escolha, é conveniente usar extremos de classes fáceis de trabalhar.

4. Representações Gráficas dos dados estatísticos

O gráfico estatístico é uma forma de apresentação dos dados estatísticos, cujo objetivo é o de produzir uma impressão
mais rápida e viva do fenômeno em estudo.

A representação gráfica de um fenômeno deve obedecer a certos requisitos fundamentais para ser realmente útil:
– Simplicidade
– Clareza
– Veracidade

4.1. Gráfico em linha ou em curva


São normalmente utilizados para representar uma série temporal, conduzindo a uma interpretação dinâmica do
fenômeno estudado.

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Outro exemplo:

4.2. Gráficos: colunas e barras

Gráfico em colunas

Gráfico em barras

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Gráfico em colunas ou em barras múltiplas

4.3. Gráfico em setores

Esse gráfico é construído com base em um círculo, e é empregado sempre que desejamos ressaltar a participação do
dado no total. O total é representado pelo círculo, que fica dividido em tantos setores quantas são as partes.
Neste tipo de gráfico considera-se apenas uma variável, devendo-se tomar cuidado com a quantidade de categorias a
representar, afim de não prejudicar a visualização do gráfico.

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Outro exemplo:

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4.4. Gráfico de Tabela de Freqüências

Gráfico que fornece os intervalos de classe ao longo do eixo horizontal e as frequências (absolutas ou relativas) no eixo
vertical.

Histograma

Peso de Recém-nascidos
40

35 freq
30
Frequência

25

20

15

10

0
1 2 3 4 5

Peso (Kg)

Polígono

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4.5. Tabelas  Gráficos

Tabelas
– Ideais quando há necessidade ou relevância em explicitar todos os valores.
– Quando deseja-se que os parâmetros apresentados sejam conhecidos para fins de aplicação, reprodução etc.
– Quando a comparação entre diferentes colunas de uma mesma linha não correlacionam-se, diretamente, com as
demais linhas da tabela.

Dicas
– Cabeçalhos de tabelas devem ser curtos para evitar colunas com largura desproporcional aos seus dados. Em tais
casos, é conveniente a criação de uma legenda logo abaixo da tabela. O tamanho efetivo da tabela pode neste caso
ser bastante reduzido.
– Quando há muitas linhas numa tabela, e a largura entre elas é estreita, convém separar com traços para evitar a
descontinuidade do leitor ao comparar diferentes colunas de uma mesma linha.
– O uso de continuidade de colunas deve ser avaliado quando principalmente há espaços suficientes para que todas
as diferentes colunas da tabela sejam repetidas em cada linha.
– Tabelas envolvendo matrizes simétricas podem dispensar repetições de valores e, conseqüentemente, economizar
a metade do espaço.

Gráficos
– Para um grande número de dados, quando não há relevância na apresentação dos valores, é mais conveniente
agrupar os dados e, se possível, grafá-los diretamente. Caso contrário, pode-se gerar uma nova tabela (enxugada).
– Quando for necessário avaliar o comportamento, tendências ou a relação entre duas colunas de uma tabela.
– Comparar duas ou mais colunas em relação a uma determinada variável. Neste caso, a apresentação em um único
gráfico permite uma rápida comparação.

Dicas
– deve propiciar uma visualização rápida do fenômeno e para isso, conter apenas o essencial para sua execução;
– o tamanho deve ser adequado à sua publicação em trabalhos técnico-científicos, revistas, periódicos, cartazes ou
livros;
– deve sempre ter um título e a fonte dos dados originais e, se necessário, números e notas explicativas;
– deve ser construído em uma escala que não desfigure os fatos ou as relações que se deseja destacar;
– atenção ao comparar diferentes gráficos - verificar a possibilidade de manter as escalas na mesma proporção;

5. Bibliografia
BRUNI, ADRIANO LEAL. Estatística Aplicada à Gestão Empresarial. São Paulo: Atlas, 2007.
ANDERSON; SWEENEY & WILLIAMS. Estatística aplicada à Administração e Economia. São Paulo: Thonson Learnig, 2007.
MOORE, MCCABE, DUCKWORTH & SCLOVE. A Prática da Estatística Empresarial. Rio de Janeiro: LTC, 2006.
LARSON & FARBER. Estatística Aplicada. São Paulo: Pearson, 2004.
MORETTIN, L.G. Estatistica Básica. São Paulo: Makron Books, 1999
MAGALHES, MARCOS NASCIMENTO & LIMA, ANTONIO CARLOS PEDROSO. Noções de probabilidade e estatística. EDUSP.2002.
CRESPO; ANTÔNIO ARNOT.Estatística Fácil. Editora Saraiva, 2009

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