Sei sulla pagina 1di 10

Universidade Federal do Maranhão - UFMA

Centro de Ciências Exatas e Tecnologia - CCET


Departamento de Matemática - DEMAT

MATEMÁTICA APLICADA A ENGENHARIA


ALAN KARDEC REIS PACIENCIA

prof.alankardec@hotmail.com
São José de Ribamar - MA
CONSIDERAÇÕES
O presentre texto, foi uma motivação básica pessoal e pontual, uma vez que dará suporte para alunos de graduação
dos curso de engenharia e áreas afins, que porventura possua a disciplina de Matemática Aplicada em sua grade.
Sentimos na necessidade de escrever essas notas de aulas que nos nortearam ao longo do curso, uma vez que
é imprescindı́vel uma base comum para essse alunos. Essa conclusão vem em um momento oportuno e de
inevitável precisão, uma vez que as referências no genêro divergem muito, mas em sua essência, possuem um
curriculo comum, e é nesse curriculo, que nos atentemos ao escrever esse texto. Outro aspecto fundamental, é
justamente sua organização, que segue uma ordem por tema e em cadeia; o outro aspecto, está no abrir das
contas, tornando o texto mais entendı́vel e claro. Com vista ainda a manter a exposição em limites adequados
de conteúdo e extensão, optamos, de forma consistente, por uma abordagem mais simples e direta, é o caso que
acontece com a não demonstração dos teoremas.
Alan Kardec R. Paciência

1
Sumário

1 Séries de Fourier 3
1.1 Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
1.2 Formas alternativas das séries de Fourier . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
1.3 Séries em cossenos e séries em senos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
1.4 Exercı́cios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7

2
Capı́tulo 1

Séries de Fourier

1.1 Introdução
Séries de Fourier Dada um função f (x) definida no intervalo [−L, L], denominamos série de Fourier associada
a f (x) à série trigonométrica

a0 X  nπx nπx 
f (x) = + an cos + bn sin ,
2 n=1
L L
onde {an }∞ ∞
n=0 e {bn }n=1 são os coeficientes de Fourier de f (x):

1 L
Z
nπx
an = f (x) cos dx, para n = 0, 1, 2, ...
L −L L
Z L
1 nπx
bn = f (x) sin dx, para n = 1, 2, ...
L −L L
Exemplo 1.1. Determine a série de Fourier associada à função

 1, para −L < x < 0
f1 (x) := x
 1 + , para 0 < x < L.
L
Temos, para n = 0, 1, 2, ...
Z L
1 nπx
an = f1 (x) cos
dx
L
−L L
(Z )
0 Z L
1 nπx x nπx
= 1 · cos + 1+ cos dx
L −L L 0 L L
(Z )
0 Z L Z L
1 nπx nπx x nπx
= 1 · cos + cos dx + cos dx
L −L L 0 L 0 L L
1 L
Z Z L
nπx 1 nπx
= 1 · cos dx + 2 cos dx,
L −L L L 0 L
| {z } | {z }
i ii

bem como, n = 1, 2, ...


Z L
1 nπx
bn = f1 (x) sin dx
L −L L
Z L Z L
1 nπx 1 nπx
= 1 · sin dx + 2 sin dx .
L −L L L 0 L
| {z } | {z }
iii iv

resolvendo as integrais, teremos


1 L nπx L 1 1
i= · sin = (sin nπ − sin(−nπ)) = ·0=0
L nπ L −L nπ nπ

3
Z L
1 nπx
ii = 2
x cos dx
L 0 L
(   Z L )
1 L nπx L nπx
= x · − sin dx
l2 nπ L nπ 0 L
(  2 )
1 xL nπx L nπx L
= · sin + · cos
L2 nπ L nπ L

0
 2 2

1 L cos nπ − L
=
L2 (nπ)2
cos nπ − 1
=
(nπ)2

tambem teremos a0 sendo


Z L
1 nπx
an = f1 (x) cos dx, para n = 0
L −L L
ZL
1
a0 = f1 (x) cos 0dx
L −L
!
Z 0 Z L
1  x
= dx + 1+ dx
L −L 0 L
 
1 L
= L+L+
L 2L
 
1 5L
=
L 2
5
=
2

por outro lado


Z L
1 nπx
iii = sin
dx
L
−L L
1 L  nπx  L
= − · cos
L nπ L

−L
1
= − (cos nπ − cos(−nπ))

1
= − (cos nπ − cos nπ)

= 0
(   Z L )
1 −L nπx L nπx
iv = x· · cos − − · cos dx
L2 nπ L 0 nπ L
(  2 )
1 xL nπx L nπx L
= − · cos + · sin
L2 nπ L nπ L

0
!
2
L2
  L
1 L
= − cos nπ + sin nπ

L2 nπ nπ

0

L2
 
1
= 2
− cos nπ
L nπ
cos nπ
= −

assim
5
a0 =
,
2
cos nπ − 1
an =
(nπ)2
e
cos nπ
bn = −

4
e pela definição
∞  
5 X cos nπ − 1 nπx cos nπ nπx
f1 (x) = + cos − sin
4 n=1 (nπ)2 L nπ L

1.2 Formas alternativas das séries de Fourier


Forma exponencial (coeficientes complexos) Seja f : [−L, L] −→ R uma função seccionalmente contı́nua e,
sua série de fourier associada

a0 X  nπx nπx 
f (x) = + an cos + bn sin
2 n=1
L L
onde Z L
1 nπx
an = f (x) cos dx, para n ≥ 0
L −L L
e Z L
1 nπx
bn = f (x) sin dx, para n ≥ 1
L −L L
Fazendo o uso da relação fundamental: exp(iα) = cos α + i sin α obtemos

nπx 1n  nπx   nπx o


cos = exp i + exp −i
L 2 L L

e
nπx 1 n  nπx   nπx o
sin = exp i − exp −i
L 2i L L
fazendo a substituição

a0 X  nπx nπx 
f (x) = + an cos + bn sin
2 n=1
L L
∞   nπx o
a0 X 1 n  nπx   nπx o 1 n  nπx 
= + an · exp i + exp −i + bn · exp i − exp −i
2 n=1
2 L L 2i L L
∞     nπx 
a0 X an  nπx  b
n
 nπx  an  nπx  b
n
= + exp i + exp i + exp −i − exp −i
2 n=1
2 L 2i L 2 L 2i L
∞  
a0 X an − ibn  nπx  a + ib
n n
 nπx 
= + exp i + exp −i
2 n=1
2 L 2 L

Por outro lado, tomando-se

a0 an − ibn an + ibn
c0 = , cn = , c−n = , n = 1, 2, ...
2 2 2

Observe que a soma parcial da série, pode ser escrita asssim


m
X  nπx  X m  nπx 
sm = c0 + cn exp i + c−n exp −i
n=1
L n=1
L
| {z }

para (∗) teremos


m  nπx   πx   
X 2πx  mπx 
c−n exp −i = c−1 exp −i + c−2 exp −i + · · · + c−m exp −i
n=1
L L L L
1
X  nπx 
= cn exp i
n=−m
L

assim
m
X  nπx  X1  nπx  Xm  nπx 
sm = c0 + cn exp i + cn exp i = cn exp i
n=1
L n=−m
L n=−m
L

5
Fazendo m → ∞ acima, teremos

X  nπx 
sm → f (x) = cn exp i
n=−∞
L

que é a forma exponencial da série de Fourier de f (x) com os coeficientes


Z L
1  nπx 
cn = f (x)exp −i dx
2L −L L

Exemplo 1.2. Determine a representação da função



 0, para −π < x ≤ 0
f (x) =
 1, para 0 <≤ π

em série de Fourier Complexas. Os coeficientes de Fourier são


Z π
1 1 − e−inπ
cn = e−inx dx =
2π 0 2inπ

e 
 0, para n par
cn = 1
 , para n ı́mpar
inπ
portanto

X 1
f (x) = · exp[i(2n − 1)x]
n=−∞
i(2n − 1)π

1.3 Séries em cossenos e séries em senos


Funções pares e ı́mpares Uma função f (x), definida no intervalo [−L, L], é dita par se

f (−x) = f (x)

para todos os pontos deste intervalo. Uma função, f (x) é dita ı́mpar no intervalo [L, −L] se vale a relação

f (−x) = −f (−x)

em todos os pontos de [L, −L]

Exemplo 1.3. As funções f (x) = x2n−1 com n inteiro, f (x) = sin x são funções ı́mpares no intervalo [−π, π],
enquanto f (x) = x2n e f (x) = cos x são funções pares neste mesmo intervalo.

Se f (x) é uma função ı́mpar num intervalo [−L, L], vale o resultado
Z L
f (x)dx = 0
−L

Similarmente, se f (x) é uma função par em [−L, L], então


Z L Z L
f (x)dx = 2 f (x)dx.
−L 0

Teorema 1.4. (A) Se f (x) é uma função par em [−L, L], então
Z L
1 nπx
bn = f (x) sin dx = 0, para n = 1, 2, ...,
L −L L

ou seja, a série de Fourier de f (x) é uma série de cossenos,



a0 X nπx
f (x) = + an cos
2 n=1
L

6
(B) Se f (x) é uma função ı́mpar no intervalo [−L, L], então
Z L
1 nπx
an = f (x) cos dx = 0, para n = 1, 2, ...,
L −L L

donde a série de Fourier de f (x) é uma série de senos,



X nπx
f (x) = bn sin .
n=1
L

Exemplo 1.5. Calcule a série de Fourier de f (x) = x, −L < x < L.


A função f (x), −L < x < L é uma função ı́mpar, e portanto an = 0, n = 0, 1, 2.... Os coeficientes bn são
calculados por
L
−2L
Z
2 nπx 2L
bn = x sin dx = cos nπ = (−1)n+1
L 0 L nπ nπ
Logo, podemos escrever

2L X (−1)n+1 nπx
f (x) = sin .
π n=1 n L

Exemplo 1.6. Obtenha a série de Fourier da função f (x) = |x| no intervalo [−L, L].
A função f (x), no intervalo −L < x < L é uma função par; portanto, bn = 0, n = 1, 2, .... Para calcularmos os
coeficientes an utilizamos as fórmulas

2 L
Z
nπx 2L
an = |x| cos dx = 2 2 (cos nπ − 1), n 6= 0.
L 0 L n π

De fato, usando integração por partes e que |x| = x para x ∈ [0, L], teremos
(  )
2 L
Z  Z L L
nπx 2 L nπx L nπx
x cos dx = x· · sin − sin dx

L 0 L L nπ L nπ 0 L 0
(    2 )
2 L nπx L nπx L
= x· sin + · cos
L nπ L nπ L

0
 
2x nπx 2L nπx L
= sin + 2
cos
nπ L (nπ) L

0
2L
= (cos nπ − 1)
(nπ)2

Para n = 0, temos
L L
1 L2
Z Z
1 nπx 1 L
a0 = f (x) cos = xdx = · =
L 0 L L 0 L 2 2
de onde segue-se
∞ ∞
a0 X nπx L X 2L nπx
f (x) = + an cos = + 2
(cos nπ − 1) cos
2 n=1
L 4 n=1
(nπ) L

1.4 Exercı́cios
1. Determine a série de Fourier exponencial da função

A
f (x) = x, 0 < x < L, f (x + L) = f (x).
L

onde A é uma constante1


2. (A) Sejam f (x) e g(x) duas funções periódicas de periodo L. Mostre que
Z L/2 ∞
1 X
f (t)g(x)dx = cn d−n
L −L/2 n=−∞

1A função f (x) é conhecida com uma onda dente de serra.

7
onde cn e dn são os coeficientes das séries de Fourier exponencial de f (x) e g(x), respectivamente.
(B) Use o resultado (A) para mostrar a identidade de Parseval
Z L/2 ∞
1 X
[f (x)]2 dt = |cn |2 .
L −L/2 n=−∞

3. Determine a série de Fourier exponencial da função peródica f (x) dada por

f (x) = A sin πx, A > 0, 0 < x < 1, f (x + 1) = f (x).

4. Escreva asérie de Fourier para as seguintes funções:


 1, quando −π < x < 0,
(A) f (x) =
 2, quando 0 < x < π.
(B) f (x) = ex , quando π < x < π.
(C) f (x) = 1, 0 < x < π;
(D) f (x) = π − x, 0 < x < π.

8
Referências Bibliográficas

[1] D. G. Zill e M. R. Cullen, Equações diferenciais Vol. 1, 3a Edição. São Paulo: Pearson Makron Books, 2001

[2] D. G. Zill e M. R. Cullen, Equações diferenciais Vol. 2, 3a Edição. São Paulo: Pearson Makron Books, 2001

[3] D. G. de Figueiredo e A. F. Neves, Equações Diferenciais Aplicadas, Coleção Matemática Universitária ?


IMPA. Rio de Janeiro, 1997.

[4] D. G Figueiredo, Análise de Fourier e Equações Diferenciais Parciais, Projeto Euclides, IMPA-CNPq, Rio
de Janeiro (1987).

[5] E. C, Oliveira e M. Tygel, Métodos Matemáticos para Engenharia, 2a edição, Rio de Janeiro,: SBM, 2010.

[6] E. Kreyszig, Matemática Superior, Livros Técnicos e Cientı́ficos, Rio de Janeiro (1985).

[7] R. Courant e D. Hilbert, Methods of mathematical physics vol. I e II, Wiley-Interscience, New York, 1953
e 1962.

[8] R. Iório Jr. e V. Iório, Equações diferenciais parciais: uma introdução, Projeto Euclides; Rio de Janeiro,
1988.

[9] W. E. Boyce e R. C. Diprima, Equações Diferenciais Elementares e Problemas de Valores de Contorno,


Guanabara Dois, Rio de Janeiro (1979).

[10] W. Kaplan, Cálculo Avançado, Editora Edgard Blucher Ltda, Rio de Janeiro (1975).

Potrebbero piacerti anche