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Toda água que você bebe tem plástico. Dos mais de 8 bilhões de toneladas de plástico que a humanidade produziu desde 1950, pelo menos cinco bilhões já viraram
lixo, se desintegrando aos poucos, liberando minúsculos e invisíveis pedaços por aí. Eles vão parar nos cursos d’água, que é tratada, encanada e enviada até você pela
torneira. [...] Um levantamento da organização internacional sem fins lucrativos Orb Media já havia demonstrado que dos 60 mil litros de água por segundo que a
Companhia de Saneamento do Estado de São Paulo (Sabesp) trata para abastecer a região metropolitana, apenas 2,5 mil litros são submetidos à nanofiltração que
retém os microplásticos. O resto vai para o seu banho, é cozinhado junto com sua comida ou passa por seu filtro de água.
“Estudo afirma que poluição de plástico nos oceanos triplicará até 2025”
Um estudo divulgado pelo departamento de ciência do governo do Reino Unido revelou uma tendência nada animadora: até 2025, os oceanos do planeta estarão três
vezes mais poluídos com plástico. O problema é que, de acordo com as estimativas, atualmente já existem ao menos 5,25 trilhões de pedaços de plástico com tamanho
médio de cinco milímitros que sujam as águas marítimas. [...] Pedaços maiores podem estrangular animais (como focas e leões marinhos); enquanto os plásticos
menores podem ser ingeridos por peixes – que se tornam alimentos para outros animais da cadeia alimentar, inclusive os seres humanos. Por conta dos diferentes
produtos químicos que compõem sua fabricação, a presença desses materiais aumenta ainda mais os desequilíbrios ambientais.
“Poluição dos oceanos por plástico custa ao mundo US$2,5 trilhões por ano”
A poluição marinha por lixo plástico impõe mudanças perigosas ao equilíbrio dos oceanos e para a própria economia mundial. Os custos resultantes dos seus efeitos
negativos sobre os ecossistemas marinhos somam impressionantes US$ 2,5 trilhões — por ano — segundo um estudo publicado esta semana no Boletim da Poluição
Marinha. [...] Na prática, esse valor representa todas as perdas e danos causados aos serviços ambientais importantes que o mar fornece, como a produção de oxigênio
e alimentos, armazenamento de carbono e a manutenção do equilíbrio térmico no mundo. Nesta lista entram, ainda, atividades e benefícios inestimáveis ligados a
atividades de lazer (contemplar o mar na praia não custa nada e é muito relaxante).
“Brasil não assina acordo mundial para lidar com resíduos plásticos”
Um acordo para limitar o volume mundial de resíduos plásticos foi assinado por 187 países – da Noruega à Nicarágua. O Brasil, assim como Estados Unidos e Argentinas, se opuseram à
iniciativa definida na reunião ocorrida em Genebra (Suíça), que permitiu introduzir emendas principalmente nas convenções de Basileia e Estocolmo, para controlar melhor o tráfego
internacional e o impacto ambiental do lixo plástico. [...] Por serem mal administrados, grande parte desses rejeitos poluentes vão parar todos os anos nos mares. Calcula-se que até 2050 eles
deverão superar a quantidade de peixes nas águas do mundo. A iniciativa proposta pelas Organização das Nações Unidas (ONU) visa a reduzir, a partir de 2020, a quantidade de resíduos
plásticos difíceis de reciclar enviados para nações mais pobres. Significa que os países que exportam plástico precisarão do consentimento dos países importadores quando se trata de lixo
plástico contaminado, misto ou não reciclável – o que não acontecia até então.