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1. OBRA EM FICHAMENTO
2. RESUMO DO LIVRO:
Introdução:
3) (...) é necessário ver e pesquisar o direito como estrutura e a sociedade como sistema em
uma relação de interdependência recíproca. (p. 15)
5) Sendo assim toda interação duradoura pressupõe normas, e sem elas não constitui um
sistema. (p. 31).
8) Até hoje não existe nenhuma abordagem digna de registro no sentido de uma teoria
sociológica da positividade do direito. (p. 35)
10) Neste mundo complexo, contingente, mas mesmo assim conjecturável existem,
além dos demais sentidos possíveis, outros homens que se inserem no campo de minha
visão como um “alter ego”, como fontes eu-idênticas da experimentação e da ação
originais. A partir daí introduz-se no mundo um elemento de perturbação, e é tão
somente assim que se constitui plenamente a complexidade e a contingência. As
possibilidades atualizadas por outros homens também se apresentam a mim, também
são minhas possibilidades.(...) Frente à contingência simples erigem-se estruturas
estabilizadas de expectativas. (...) Para o controle de uma complexão de interações
sociais não é apenas necessário que cada um experimente, mas também que cada um
possa ter uma expectativa sobre a expectativa que o outro tem dele. (p. 46-48).
12) A estabilização de estruturas contém não apenas o esboço coerente de seu perfil – o
reconhecimento de leis naturais ou o estabelecimento de normas – mas também a
disponibilidade de mecanismos para o encaminhamento de desapontamentos – tal como
um serviço de manutenção e reparos da estrutura. (p. 55).
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15) O tratamento do desapontamento não pode ser deixado a cargo apenas dos
mecanismos individuais de excitação e tranqüilização. Existe o duplo perigo de que o
desapontado, devido à excitação, aja de forma imprevisível, (...) arriscando, por causa
de uma expectativa, a identidade social da sua personalidade. (...) A canalização e o
arrefecimento de desapontamentos fazem parte da estabilização de estruturas. (p. 67).
18) É essa institucionalização que permite uma comunicação rápida, precisa e seletiva
entre pessoas. (...) Quando a institucionalização envolve desconhecidos, até mesmo
neles pode ser presumido um consenso (...) (p. 80).
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26) (...) todos se constituem através dos olhos dos outros, e a continuidade da
expectativa de suas expectativas depende da manutenção dessa auto-imagem. (p. 111).
27) O direito produz congruência seletiva e constitui, assim, uma estrutura dos sistemas
sociais. (...) O direito não é primariamente um ordenamento coativo, mas sim um alívio
para as expectativas. (...) o direito é uma das bases imprescindíveis da evolução social.
(p. 115).
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28) (...) a função do direito reside em sua eficiência seletiva, na seleção de expectativas
comportamentais que possam ser generalizadas em todas as três dimensões [práticas,
temporais e sociais] (...) (p. 116).
29) Daí o direito depender da linguagem em um duplo sentido: ele se refere ao mundo
das outras possibilidades constituído através da comunicação por meio da linguagem, e
também utiliza a linguagem para exercer sua escolha entre essas possibilidades. (p.
121).
30) Podemos agora definir o direito como estrutura de um sistema social que se baseia
na generalização congruente de expectativas comportamentais normativas. (p. 121).
31) Quem não está disposto a defender seu direito com a força física tem mais é que
perdê-lo, pois é exatamente essa disposição que mantém a vigência do direito. (p. 125).
32) Força física pode sustentar ou derrubar a ordem existente. Em si mesma ela não
contém garantias de que vá sustentar expectativas que possam ser coerentemente
encaixadas em um arcabouço institucionalizado (...) (p. 127).
33) O desvio é sentido como algo que escapa à ordem, como perda das referências que
mantêm as pessoas em comunidades, e não como apenas algo que desencadeia um
programa institucionalizado de correções. (p. 134).
35) Até hoje ainda falta um direito cujo aparato conceitual apresentasse um grau de
abstração compatível com a legislação e que possibilitasse uma política jurídica. No
momento esse parece ser o ponto de estrangulamento do desenvolvimento, que impede
a plena exploração das possibilidades do direito positivo. (p. 181).
O Direito Penal aparece na obra com uma funçao instrumental e normativista, isto
é, como meio para garantir o cumprimento de todas as demais normas do sistema jurídico,
garantindo sua funcionabilidade. Tal raciocínio remete ao sistema proposto por Günter
Jakobs, amplamente baseado em Luhmann e sua teoria social do Direito. A
instrumentabilidade normativa do Direito Penal se colhe na citação 15.
Finalmente, uma das noções centrais da obra, e que tanto influencia a ciência do
Direito Penal ultimamente prouzida, principalmente o autor Günter Jakobs, que é a noção
de pessoa. O autor defende que os indivíduos cumprem papéis, sendo este o critério pelo
qual ele irá relacionar-se em sociedade. Os papéis estã ona citação 23.
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Pedro Mateus Carvalho Costa