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PLANO DE CURSO
INTRODUÇÃO
Afinal, o que é aprender? Como se dá a aprendizagem? Quais capacidades a pessoa deve
adquirir para aprender? Como se dá o processamento das informações durante a aprendizagem? Por
que algumas pessoas têm dificuldades em aprender algo que aparenta ser tão simples para outras?
Questões como essas tem sido ponto de discussão há muitos anos nas áreas das ciências e da
educação. A necessidade de compreensão sobre a conceitualização e os modelos de aprendizagem vem
determinando ações no meio escolar, nas pesquisas científicas e nas vidas das pessoas, principalmente
quando apresentam dificuldades em suas habilidades básicas da vida acadêmica e social.
Nesta disciplina estudaremos as características dos principais distúrbios de aprendizagem e
debatermos sobre as ações que podemos tomar frente a alunos com Dislexia, Discalculia, Disortografia,
Disgrafia, Dislalia e TDAH, além de compreendermos a importância de traçar planos de estudos para
alunos com dificuldade de aprendizagem.
OBJETIVOS
GERAL:
ESPECÍFICOS:
- Entender a importância de organizar a vida escolar das crianças e adolescentes.
- Aprender a traçar uma rotina de estudos
- Compreender os principais distúrbios de aprendizagem em seus principais aspectos.
- Debater sobre as possibilidades de intervenção escolar juntos aos alunos com distúrbios e
dificuldades de aprendizagem
METODOLOGIA
As aulas serão organizadas a partir de slides e estudo de textos através dos quais teceremos os
debates, aulas expositivas, rodas de conversa.
AVALIAÇÃO
A sistemática de avaliação da disciplina constará de verificação do desempenho dos alunos em
atividades coletivas (seminários), participação, assiduidade, leitura dos textos para interação nas aulas
e debates.
Entenda neste texto o que é a dificuldade de aprendizagem, como identificá-la e como a escola
pode lidar com o assunto.
Saiba mais...
Por que é importante organizar a vida escolar de um estudante, especialmente, se ele tiver
dificuldade de aprendizagem?
Karla Alexandra D F Estrela
É imprescindível que um estudante internalize que estudar não é apenas frequentar a escola. Ele precisa
compreender que as aulas servem como uma introdução ao conhecimento de conteúdos que ele deverá
revisar e praticar em casa.
Esse movimento de revisar os conteúdos em casa, durante o momento de estudo, ajuda os alunos a fixarem
os assuntos e a perceberem as dúvidas que venham a ter em determinadas disciplinas, possibilitando um
momento posterior com o professor para tirar dúvidas e enriquecer seu aprendizado antes de um possível
momento de avaliação.
Estudar em casa, implica também, em organizar as atividades e trabalhos encaminhados com antecedência
e ajuda o aluno a criar um laço de confiança com os professores e o hábito de estudar independente de ter ou
não avaliações marcadas. Assim, as provas deixam de ser vistas como ameaças e passam a ser encaradas
como mais uma atividade escolar.
Para facilitar essa organização na vida dos estudantes, o Pedagogo atuante na coordenação escolar, pode
montar uma rotina de estudos, em cujo processo há possibilidades de descobrir aspectos da vida do
estudante que podem está influenciando negativamente o processo de aprendizagem como: luto familiar,
separação dos pais, trabalho infantil, alimentação ou sono irregular, uso de álcool ou drogas...
Durante a montagem da rotina, faz-se importante compreender a dinâmica família, os hábitos sociais,
alimentares e morfeicos dos alunos, porque a orientação educacional deve acontecer sobretudo quanto aos
cuidado de si e não apenas ao hábito de estudar. Abaixo segue um modelo de diagrama para uma rotina de
estudo.
Dislexia: Os alunos que enfrentam esse distúrbio apresentam, tipicamente, uma dificuldade de
leitura. É muito comum, apresentando mais de 2 milhões de casos relatados por ano no Brasil.
Disgrafia: Os alunos que enfrentam esse distúrbio apresentam dificuldade na escrita. Isso
inclui, principalmente, erros de ortografia, como trocar, omitir, acrescentar ou inverter letras.
Discalculia: Os alunos que enfrentam esse distúrbio são afetados, principalmente, em sua
relação com a matemática. Portanto, os sinais envolvem dificuldade em organizar, classificar e
realizar operações com números.
Dislalia: Os alunos que enfrentam esse distúrbio demonstram dificuldades na fala. Eles podem
ter alterações da formação normal dos órgãos fonadores, dificultando a produção de certos sons
da língua.
Disortografia: Os alunos que enfrentam esse distúrbio geralmente também são afetados pela
dislexia. Ainda que se relacione à linguagem escrita, a disortografia é mais ampla do que a
disgrafia. Pode envolver desde a falta de vontade de escrever até a dificuldade em concatenar
orações.
Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH): Os alunos que enfrentam esse
distúrbio apresentam baixa concentração, inquietude e impulsividade. Foi constatado que uma
das causas do TDAH é genética e que há implicações neurológicas. O TDAH já é reconhecido
pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como um transtorno legítimo.
Também é papel da instituição promover maior integração do aluno com o restante da comunidade
escolar. Vale a pena reforçar que, se a integração não ocorre, o próprio isolamento pode dar margem
a uma queda no desempenho do aluno; não por causa das dificuldades em si, mas devido à
desmotivação e frustração com a vida escolar.
Finalmente, também é papel da escola, por meio da figura do professor, adaptar a metodologia de
ensino para ajudar o aluno. Não apenas em relação à adoção de práticas ou instrumentos para
contornar as dificuldades de aprendizagem. Na realidade, é necessário buscar a dinamicidade e
inovação na sala de aula, integrando atividades lúdicas e adotando ferramentas tecnológicas de
apoio ao ensino, por exemplo. O objetivo é estimular o aluno, de uma forma despretensiosa, a
desafiar sua concepção sobre as próprias limitações.
Conclusão
As dificuldades de aprendizagem são bastante recorrentes na vida escolar. Como forma de contorná-
las é importante que toda a equipe trabalhe em conjunto para amenizar tal impasse. Vale ressaltar
que quando a dificuldade do aluno está relacionada com algum distúrbio, é fundamental que os
profissionais da área da saúde sejam envolvidos.
Outro ponto importante é incluir a família do estudante para que ela participe do processo de ensino-
aprendizagem e compreenda quais as dificuldades dos estudantes, a fim de que eles recebam
também o apoio familiar. Para facilitar essa comunicação com os pais e responsáveis, é importante que
a escola mantenha um relacionamento próximo e aberto com as famílias dos alunos.
DISLEXIA
A Dislexia do desenvolvimento é considerada um transtorno específico de aprendizagem de origem
neurobiológica, caracterizada por dificuldade no reconhecimento preciso e/ou fluente da palavra, na
habilidade de decodificação e em soletração. Essas dificuldades normalmente resultam de um déficit
no componente fonológico da linguagem e são inesperadas em relação à idade e outras habilidades
cognitivas. (Definição adotada pela IDA – International Dyslexia Association, em 2002.
Essa também é a definição usada pelo National Institute of Child Health and Human Development –
NICHD).
Possíveis Sinais
Alguns sinais na Pré-escola
Dispersão;
Fraco desenvolvimento da atenção;
Atraso do desenvolvimento da fala e da linguagem
Dificuldade de aprender rimas e canções;
Fraco desenvolvimento da coordenação motora;
Dificuldade com quebra-cabeças;
Falta de interesse por livros impressos.
Uma educação para todos precisa valorizar a heterogeneidade, pois a diversidade dinamiza os grupos,
enriquece as relações e interações, levando a despertar no educando o desejo de se comprometer e
aprender. Desta forma, a escola passa a ser um lugar privilegiado de encontro com o outro, para todos
e para cada um, onde há respeito por pessoas diferentes.
É na escola que a dislexia, de fato, aparece. Há disléxicos que revelam suas dificuldades em outros
ambientes e situações, mas nenhum deles se compara à escola, local onde a leitura e escrita são
permanentemente utilizadas e, sobretudo, valorizadas. Entretanto, a escola que conhecemos certamente
não foi feita para o disléxico. Objetivos, conteúdos, metodologias, organização, funcionamento e
avaliação nada têm a ver com ele. Não é por acaso que muitos portadores de dislexia não sobrevivem
à escola e são por ela preteridos. E os que conseguem resistir a ela e diplomar-se o fazem, astuciosa e
corajosamente, por meio de artifícios, que lhes permitem driblar o tempo, os modelos, as exigências
burocráticas, as cobranças dos professores, as humilhações sofridas e, principalmente, as notas.
Neste contexto, o educador deve estar aberto para lidar com as diferenças, e como Frederic Litto, da
Escola do Futuro da USP coloca: ”deve ser um estimulador do prazer de aprender, um alquimista em
fazer o aluno enxergar o “contexto“ e o “sentido” e, um especialista em despertar a
autoestima”. Para que isto ocorra, deve transformar a sala de aula em uma “oficina”, preparada para
exercitar o raciocínio, isto é, onde os alunos possam aprender a ser objetivos, a mostrar liderança,
resolver conflitos de opinião, a chegar a um denominador comum e obter uma ação construtiva. Sob
este prisma, a interação com o aluno disléxico torna-se facilitada, pois, apesar do distúrbio de
linguagem, este aluno apresenta potencial intelectual e cognitivo preservado; desta maneira estará
sendo estimulado e respeitado, além de se favorecer um melhor desempenho.
Dividir a aula em espaços de exposição, seguido de uma “discussão” e síntese ou jogo pedagógico;
Dar “dicas” e orientar o aluno como se organizar e realizar as atividades na carteira;
Valorizar os acertos;
Estar atento na hora da execução de uma tarefa que seja realizada por escrito, pois seu ritmo pode ser
mais lento por apresentar dificuldade quanto à orientação e mapeamento espacial, entre outras razões;
Observar como ele faz as anotações da lousa e auxiliá-lo a se organizar;
Desenvolver hábitos que estimulem o aluno a fazer uso consciente de uma agenda para recados e
lembretes;
Na hora de dar uma explicação usar uma linguagem direta, clara e objetiva e verificar se ele entendeu;
Permitir nas séries iniciais o uso de tabuadas, material dourado, ábaco e para alunos que estão em séries
mais avançadas, o uso de fórmulas, calculadora, gravador e outros recursos sempre que necessário;
É equivocado insistir em exercícios de “fixação“: repetitivos e numerosos, isto não diminui sua
dificuldade.
Levando-se em conta que o ensino, a aprendizagem e a avaliação constituem um ciclo articulado, deve-
se para isso cumprir quatro perspectivas importantes:
Ser formativa
Ser qualitativa
Ser construtivista
Multimeios
A inclusão do aluno disléxico na escola, como pessoa portadora de necessidade especial, está garantida
e orientada por diversos textos legais e normativos.
A lei 9.394, de 20/12/96 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação), por exemplo, prevê:
– que a escola o faça a partir do artigo 12, inciso I, no que diz respeito à elaboração e à execução da
sua Proposta Pedagógica;
– que a escola deve prover meios para a recuperação dos alunos de menor rendimento (inciso V);
– que se permita à escola organizar a educação básica em séries anuais, períodos semestrais e ciclos,
alternância regular de períodos de estudos, grupos não seriados, com base na idade, na competência e
em outros critérios ou por forma diversa de organização (artigo 23);
– que a avaliação seja contínua e cumulativa, com a prevalência dos aspectos qualitativos sobre os
quantitativos e dos resultados ao longo do período (artigo 24, inciso V, a alínea a).
Diante de tais possibilidades, é possível construir uma Proposta Pedagógica e rever o Regimento
Escolar considerando o aluno disléxico.
c) Testes;
d) Atividades práticas, tais como trabalhos variados, produzidos e apresentados através de diferentes
expressões e linguagens, envolvendo estudo, pesquisa, criatividade e experiências práticas realizados
individualmente ou em grupo, intra ou extraclasse;
e) Diários;
f) Fichas avaliativas;
g) Pareceres descritivos;
h) Observação de comportamento, tendo por base os valores e as atitudes identificados nos
objetivos da escola (solidariedade, participação, responsabilidade, disciplina e ética).
Não é necessário que alunos disléxicos fiquem em classe especial. Alunos disléxicos têm muito a
oferecer para os colegas e muito a receber deles. Essa troca de humores e de saberes, além de afetos,
competências e habilidades só faz crescer amizade, a cooperação e a solidariedade.
A avaliação de dislexia traz sempre indicação para acompanhamento específico em uma ou mais áreas
profissionais (fonoaudiologia, psicopedagogia, psicologia…), de acordo com o tipo e nível de dislexia
constatado. Assim sendo, a escola precisa assegurar, desde logo, os canais de comunicação com o(s)
profissional(is) envolvido(s), tendo em vista a troca de experiências e de informações.
Os professores que trabalham com a classe desse aluno(a) devem saber da existência do quadro de
dislexia. Quanto aos colegas, o critério é do aluno: se ele quiser contar para os companheiros que o
faça.
Não há receita para trabalhar com alunos disléxicos. Assim, é preciso mais tempo e mais ocasiões para
a troca de informações sobre os alunos, planejamento de atividades e elaboração de instrumentais de
avaliação específicos;
Relutância inicial (ou dificuldade) por parte de alguns professores para separar o comportamento do
aluno disléxico das suas dificuldades;
Receio do professor em relação às normas burocráticas, aos companheiros de trabalho, aos colegas do
aluno disléxico, familiares, etc.;
Angústia do professor em relação ao nível de aprendizado do aluno e às suas condições para enfrentar
o vestibular;
Tempo necessário para cada professor percorrer a sua trajetória pessoal em relação a esta questão.
Procedimentos Básicos:
Trate o aluno disléxico com naturalidade. Ele é um aluno como qualquer outro; apenas, disléxico.
A última coisa para a qual o diagnóstico deveria contribuir seria para (aumentar) a sua discriminação.
Use a linguagem direta, clara e objetiva quando falar com ele. Muitos disléxicos têm dificuldade
para compreender uma linguagem (muito) simbólica, sofisticada e metafórica. Seja simples, utilize
frases curtas e concisas ao passar instruções.
Fale olhando direto para ele. Isso ajuda e muito. Enriquece e favorece a comunicação.
Traga–o para perto da lousa e da mesa do professor. Tê-lo próximo à lousa ou à mesa de trabalho
do professor, pode favorecer o diálogo, facilitar o acompanhamento, facilitar a orientação, criar e
fortalecer novos vínculos.
Verifique sempre e discretamente se ele demonstra estar entendendo a sua exposição. Ele tem
dúvidas a respeito do que está sendo objeto da sua aula? Ele consegue entender o fundamento, a
essência, do conhecimento que está sendo tratado? Ele está acompanhando o raciocínio, a explicação,
os fatos? Repita sempre que preciso e apresente exemplos, se for necessário.
Certifique-se de que as instruções para determinadas tarefas foram compreendidas. O que,
quando, onde, como, com o que, com quem, em que horário etc. Não economize tempo para constatar
se ficou realmente claro para o aluno o que se espera dele.
Observe discretamente se ele fez as anotações da lousa e de maneira correta antes de apagá-la. O
disléxico tem um ritmo diferente dos não-disléxicos, portanto, evite submetê-lo a pressões de tempo
ou competição com os colegas.
Observe se ele está se integrando com os colegas. Geralmente o disléxico angaria simpatias entre os
companheiros. Suas qualidades e habilidades são valorizadas, o que lhes favorece o relacionamento.
Entretanto, sua inaptidão para certas atividades escolares (provas em dupla, trabalhos em grupo, etc.)
pode levar os colegas a rejeitá-lo nessas ocasiões. O professor deve evitar situações que evidenciem
esse fato. Com a devida distância, discreta e respeitosamente, deve contribuir para a inserção do
disléxico no grupo-classe.
Estimule-o, incentive-o, faça-o acreditar em si, a sentir-se forte, capaz e seguro. O disléxico tem
sempre uma história de frustrações, sofrimentos, humilhações e sentimentos de menos valia, para a
qual a escola deu uma significativa contribuição. Cabe, portanto, a essa mesma escola, ajudá-lo a
resgatar sua dignidade, a fortalecer seu ego, a (ri) construir sua auto-estima.
Sugira-lhe “dicas”, “atalhos”, “jeitos de fazer”, “associações”… que o ajudem a lembrar-se de,
a executar atividades ou a resolver problemas.
Não lhe peça para fazer coisas na frente dos colegas, que o deixem na berlinda: principalmente
ler em voz alta.
Atenção: em geral, o disléxico tende a lidar melhor com as partes do que com o todo. Abordagens
e métodos globais e dedutivos são de difícil compreensão para ele. Apresente-lhe o conhecimento em
partes, de maneira dedutiva.
Permita, sugira e estimule o uso de gravador, tabuada, máquina de calcular, recursos da
informática…
Permita, sugira e estimule o uso de outras linguagens.
O disléxico tem dificuldade para ler e entender o que lê. Assim sendo:
Avaliações que contenham exclusivamente textos, sobretudo textos longos, não devem ser aplicadas a
tais alunos;
Utilize uma única fonte, simples, em toda a prova (preferencialmente “Arial 11” ou “Times New
Roman 12”), evitando-se misturar fontes e tamanhos, sobretudo às manuscritas (itálicas e rebuscadas);
Para avaliações ofereça uma folha de prova limpa, sem rasuras, sem riscos ou sinais que possam
confundir o leitor;
Leia a prova em voz alta e, antes de iniciá-la, verifique se os alunos entenderam o que foi perguntado,
se compreenderam o que se espera que seja feito (o que e como);
Destaque claramente o texto de sua(s) respectiva(s) questão(ões);
Recorra a símbolos, sinais, gráficos, desenhos, modelos, esquemas e assemelhados, que possam fazer
referência aos conceitos trabalhados;
Não utilize textos científicos ou literários (mormente os poéticos) que sejam densos, carregados de
terminologia específica, de simbolismos, de eufemismos, de vocábulos com múltiplas conotações…
para que o aluno os interprete exclusivamente a partir da leitura. Nesses casos, recorra à oralidade;
Evite estímulos visuais “estranhos” ao tema em questão;
Se utilizar figuras, fotos, ícones ou imagens, cuidar para que haja exata correspondência entre o texto
escrito e a imagem;
Dê preferência às avaliações orais, através das quais, em tom de conversa, o aluno tenha a oportunidade
de dizer o que sabe sobre o(s) assunto(s) em questão;
Não indique livros apenas para leituras paralelas. Dê preferência a outras experiências que possam
contribuir para o alcance dos objetivos previstos: assistir a um filme, a um documentário, a uma peça
de teatro, visitar um museu, um laboratório, uma instituição, empresa ou assemelhado, recorrer a
versões em quadrinhos, em animações, em programas de informática;
Ao empregar questões de falso-verdadeiro:
O disléxico tem dificuldade para reconhecer e orientar-se no espaço visual. Assim sendo,
observe as direções da escrita (da esquerda para a direita e de cima para baixo) em todo o corpo da
avaliação.
O disléxico tem dificuldade com a memória visual e/ou auditiva (o que lhe dificulta ou lhe impede
de automatizar a leitura e escrita). Assim sendo,
O aluno disléxico ou com outras dificuldades de aprendizagem tende a ser lento (ou muito
lento). Assim sendo,
Considere que o aluno disléxico já tem dificuldades para automatizar o código linguístico da própria
língua e isso se acentua em relação à língua estrangeira.
1. Retomar a prova com ele e verificar, oralmente, o que ele quis dizer com o que escreveu;
2. Pesquisar, principalmente, sobre a natureza do(s) erro(s) cometido(s). Ex.: Não entendeu o que
leu e por isso não respondeu corretamente ao solicitado? Leu, entendeu, mas não soube aplicar
o conceito ou a fórmula? Aplicou o conceito (ou a fórmula), mas desenvolveu o raciocínio de
maneira errada? Em outras palavras: em que errou e por que errou?
3. Dê ao aluno a opção de fazer prova oral ou atividade que utilize diferentes expressões e
linguagens. Exigir que o disléxico comunique o que sabe, levante questões, proponha
problemas e apresente soluções exclusivamente através da leitura e da escrita é violentá-lo; é,
sobretudo, negar um direito – natural – de comunicar-se, de criar, de livre expressar-se.
Educador lembre-se que aqui estão alguns procedimentos para ajudá-lo na sua prática do dia-a-dia, sua
experiência, seu feeling e seu compromisso com o ato de educar, também, irão pesar de forma
significativa.
Quanto ao tratamento, não existem medicações, exceto quando há TDAH associado. Ademais, é baseado em
intervenção precoce, adaptação curricular e suporte psicopedagógico. A escola deve compreender a dificuldade e fazer
modificações no conteúdo, visando facilitar a aprendizagem da matemática utilizando-se de materiais concretos para
ensiná-la. O apoio psicopedagógico ajudará a criança a entender sua dificuldade e manejá-la da melhor forma possível
incluindo estratégias metacognitivas. Não existe “cura” para esta condição e o portador deverá aprender a lidar com o
transtorno.
É importante ressaltar que é algo considerado normal, alunos com problemas de Aprendizado em
Matemática, visto a mesma ser uma disciplina complexa que envolve organizações e cálculos
numéricos. Dessa forma, antes de direcionar o aluno a uma psicopedagoga alegando discalculia,
procure planejar aulas dinâmicas e interessantes, a fim de verificar realmente quais alunos podem
desenvolver um quadro de discalculia.
A disgrafia requer intervenções que aproximam a criança de seus educadores e de terapeutas que
estimulam a coordenação motora. O primeiro passo é que a professora estabeleça uma relação de
cumplicidade com o aluno a fim de que este sinta a confiança necessária para se dedicar à prática da
escrita. É importante também que o estudante seja sempre estimulado a cada esforço.
Outra dica é procurar auxílio com psicomotricistas para que esses especialistas trabalhem a psicomotricidade do
pequeno. Isso oferece a ele as condições necessárias para a eficácia na habilidade da escrita.
O que pode ser feito para desenvolver a habilidade do aluno?
O primeiro passo é reconhecer que o estudante tem a disgrafia e jamais forçá-lo a algo que ele
provavelmente não dará conta. Depois, é estabelecer as metodologias que melhor se adequam ao caso
da criança. Veja abaixo algumas técnicas que podem ser usadas no caso da disgrafia:
– Exercícios grafomotores: eles são ideais para que o pequeno possa trabalhar, com o
acompanhamento de um profissional, a coordenação motora e o domínio das mãos ao movimentar um
lápis sobre o papel. Os exercícios podem conter desenhos pontilhados, que incentivarão a criança a
desenvolver a habilidade; e outras atividades que ligam um ponto a outro, etc.
– Caligrafia: o pequeno pode, aqui, ter a habilidade da escrita desempenhada para que ele tenha maior
domínio na escrita. É importante lembrar que as etapas são cruciais para notar a melhora do
desenvolvimento do manuseio na hora de escrever. Seguindo essa linha, o profissional pode aplicar
exercícios que induzam a reaprendizagem da forma das letras e o espaçamento necessários entre elas.
– Posição ao escrever: a maneira a qual a criança segura o lápis é determinante e causa dor e fadiga
nas mãos do pequeno. Neste caso, o aluno precisa ser orientado à forma mais adequada para
desenvolver a escrita sem prejudicar seus membros. Além disso, a posição do papel também reflete a
maneira que o pequeno escreve.
– Pincel: o uso do instrumento é ideal na fase inicial do treinamento, principalmente para que a criança
consiga trabalhar a pressão que é exercida sobre a folha de papel. Aqui, o profissional pode indicar
traços retos para que o pequeno possa desenvolver sua coordenação.
Para lidar com a disortografia, especialistas adotam muitas técnicas, embora duas delas sejam muito
usadas. A primeira é a intervenção sobre os fatores associados ao fracasso no desempenho ortográfico.
Já o segundo é a correção de erros de ortografia específicos. É imprescindível que o educador consiga
conciliar as habilidades e as dificuldades apresentadas pela criança para que o tratamento ofereça bons
resultados.
O mais importante é que tudo seja um estímulo para a criança e que ela tenha prazer em aprender
cada vez mais!
https://neurosaber.com.br/como-trabalhar-com-criancas-com-disgrafia/)
O que é dislalia?
Dislalia é uma dificuldade em articular corretamente algumas palavras, seja pela omissão, troca,
substituição, distorção ou acréscimo de fonemas, o que faz com que a pessoa pronuncie
incorretamente certos fonemas ou grupos de fonemas. Assim, a criança portadora dessa alteração
troca as palavras por outras similares na pronúncia como, por exemplo: “omei” no lugar de tomei;
“balata” ao invés de barata; “Atelântico” em substituição a Atlântico; “biito” para significar bonito;
“tebisão” trocado por televisão; “tota-tola” em substituição a coca-cola… etc. Em geral, a fala do
indivíduo dislálico flui normalmente, embora possa tornar-se ininteligível em casos muito graves.
1. Evolutiva: considerada como normal até por volta dos quatro anos de idade e geralmente se corrige
por si mesma.
As dislalias podem ser orgânicas ou funcionais. Deve-se fazer com o paciente dislálico uma pesquisa
física dos órgãos responsáveis pela emissão das palavras e da audição para determinar se são ou não
normais. As dislalias orgânicas podem resultar de malformações congênitas, tais como o lábio
leporino, por exemplo, de traumatismos dos órgãos fonadores, de alterações da inervação desses
órgãos, de línguas hipotônicas (flácidas), de alterações na arcada dentáriaou de dificuldades
respiratórias. Por outro lado, certas dislalias são devidas a enfermidades do sistema nervoso central.
Quando não se constata nenhuma alteração física, a dislalia é chamada funcional, que pode dever-se,
entre outras causas, à hereditariedade, à imitação ou a alterações emocionais. Muitos fonoaudiólogos
consideram que a dislalia nunca é um problema de ordem neurológica, mas de ordem funcional.
Em crianças hipercinéticas é comum que se observe uma dislalia, assim como nos deficientes
mentais. Nesses últimos, a dislalia às vezes é tão grave a ponto de a linguagem deles só ser
compreensível pelo grupo familiar. Crianças que chupam bico, o dedo ou usam mamadeira por muito
tempo são mais propensas a apresentar dislalia, provavelmente porque esses hábitos causam maior
flacidez muscular e posturas inadequadas da língua.
O sintoma capital da dislalia é a troca de determinados fonemas por outros assemelhados. Até os
quatro anos, mais ou menos, os erros não devem causar maiores preocupações porque eles tendem a
se autocorrigir, mas depois dessa fase merecem atenção terapêutica. A situação foi popularizada entre
nós de uma maneira lúdica e com certo charme, pela personagem Cebolinha, da revista infantil
“Turma da Mônica”. A dislalia pode afetar também a escrita, gerando uma disgrafia.
Os pais e demais adultos que convivem com a criança não devem achar graça ou dizer que essa fala
errada da criança é “bonitinha”, nem ridicularizá-la por isso porque assim podem estar reforçando o
problema ou criando sentimentos de inferioridade na criança. Devem, também, evitar os diminutivos
e uma forma infantil de falar com a criança. O melhor é falar com ela numa linguagem adequada à
sua idade, mas de modo correto, articulando bem os fonemas. Elogie-a quando ela falar certo, mas
não a critique quando falar errado.
1. Solicitar uma avaliação fonoaudiológica antes de iniciar a alfabetização, além de exames auditivos
e oftalmológicos periodicamente (anual);
2. Evitar que a criança seja exposta frente ao grupo, expressando-se verbalmente;
3. Trabalhar com a classe o respeito às diferenças;
4. Evitar criar constrangimentos em sala de aula ou chamar a atenção para a falha de pronúncia;
5. Repetir somente a palavra correta para que a criança não fixe a forma errada que acabou de
pronunciar;
6. Promover estimulação da percepção auditiva para que o aluno possa identificar e corrigir sua
emissão de fonemas, sílabas, palavras e frases (aqui entra o gravador –sugestão acrescida);
7. Articular bem as palavras, fazendo com que as crianças percebam claramente todos os fonemas;
8. Oferecer a oportunidade da criança expressar seu pensamento por meio de provas orais e escritas, a
fim de favorecer a aprendizagem das duas modalidades;
9. Nas avaliações por escrito, não descontar as falhas de grafia, quando forem provenientes de sua
dificuldade de pronúncia das palavras.
Os segundos são aqueles que pretendem “vender” alguma forma de tratamento diferente daquilo que
é atualmente preconizado, alegando que somente eles podem tratar de modo correto.
Tanto os primeiros quanto os segundos afirmam que o tratamento do TDAH com medicamentos
causa conseqüências terríveis. Quando a literatura científica é pesquisada, nada daquilo que eles
afirmam é encontrado em qualquer pesquisa em qualquer país do mundo. Esta é a principal
característica destes indivíduos: apesar de terem uma “aparência” de cientistas ou pesquisadores,
jamais publicaram nada que comprovasse o que dizem.
O TDAH é comum?
Ele é o transtorno mais comum em crianças e adolescentes encaminhados para serviços
especializados. Ele ocorre em 3 a 5% das crianças, em várias regiões diferentes do mundo em que já
foi pesquisado. Em mais da metade dos casos o transtorno acompanha o indivíduo na vida adulta,
embora os sintomas de inquietude sejam mais brandos.
A) Hereditariedade:
Os genes parecem ser responsáveis não pelo transtorno em si, mas por uma predisposição ao TDAH.
A participação de genes foi suspeitada, inicialmente, a partir de observações de que nas famílias de
portadores de TDAH a presença de parentes também afetados com TDAH era mais freqüente do que
nas famílias que não tinham crianças com TDAH. A prevalência da doença entre os parentes das
crianças afetadas é cerca de 2 a 10 vezes mais do que na população em geral (isto é chamado de
recorrência familial).
Porém, como em qualquer transtorno do comportamento, a maior ocorrência dentro da família pode
ser devido a influências ambientais, como se a criança aprendesse a se comportar de um modo
“desatento” ou “hiperativo” simplesmente por ver seus pais se comportando desta maneira, o que
excluiria o papel de genes. Foi preciso, então, comprovar que a recorrência familial era de fato devida
a uma predisposição genética, e não somente ao ambiente. Outros tipos de estudos genéticos foram
fundamentais para se ter certeza da participação de genes: os estudos com gêmeos e com adotados.
Nos estudos com adotados comparam-se pais biológicos e pais adotivos de crianças afetadas,
verificando se há diferença na presença do TDAH entre os dois grupos de pais. Eles mostraram que
os pais biológicos têm 3 vezes mais TDAH que os pais adotivos.
Os estudos com gêmeos comparam gêmeos univitelinos e gêmeos fraternos (bivitelinos), quanto a
diferentes aspectos do TDAH (presença ou não, tipo, gravidade etc…). Sabendo-se que os gêmeos
univitelinos têm 100% de semelhança genética, ao contrário dos fraternos (50% de semelhança
genética), se os univitelinos se parecem mais nos sintomas de TDAH do que os fraternos, a única
explicação é a participação de componentes genéticos (os pais são iguais, o ambiente é o mesmo, a
dieta, etc.). Quanto mais parecidos, ou seja, quanto mais concordam em relação àquelas
características, maior é a influência genética para a doença. Realmente, os estudos de gêmeos com
TDAH mostraram que os univitelinos são muito mais parecidos (também se diz “concordantes”) do
que os fraternos, chegando a ter 70% de concordância, o que evidencia uma importante participação
de genes na origem do TDAH.
A partir dos dados destes estudos, o próximo passo na pesquisa genética do TDAH foi começar a
procurar que genes poderiam ser estes. É importante salientar que no TDAH, como na maioria dos
transtornos do comportamento, em geral multifatoriais, nunca devemos falar em determinação
genética, mas sim em predisposição ou influência genética. O que acontece nestes transtornos é que a
predisposição genética envolve vários genes, e não um único gene (como é a regra para várias de
nossas características físicas, também). Provavelmente não existe, ou não se acredita que exista, um
único “gene do TDAH”. Além disto, genes podem ter diferentes níveis de atividade, alguns podem
estar agindo em alguns pacientes de um modo diferente que em outros; eles interagem entre si,
somando-se ainda as influências ambientais. Também existe maior incidência de depressão,
transtorno bipolar (antigamente denominado Psicose Maníaco-Depressiva) e abuso de álcool e drogas
nos familiares de portadores de TDAH.
B) Substâncias ingeridas na gravidez:
Tem-se observado que a nicotina e o álcool quando ingeridos durante a gravidez podem causar
alterações em algumas partes do cérebro do bebê, incluindo-se aí a região frontal orbital. Pesquisas
indicam que mães alcoolistas têm mais chance de terem filhos com problemas de hiperatividade e
desatenção. É importante lembrar que muitos destes estudos somente nos mostram uma associação
entre estes fatores, mas não mostram uma relação de causa e efeito.
C) Sofrimento fetal:
Alguns estudos mostram que mulheres que tiveram problemas no parto que acabaram causando
sofrimento fetal tinham mais chance de terem filhos com TDAH. A relação de causa não é clara.
Talvez mães com TDAH sejam mais descuidadas e assim possam estar mais predispostas a
problemas na gravidez e no parto. Ou seja, a carga genética que ela própria tem (e que passa ao filho)
é que estaria influenciando a maior presença de problemas no parto.
D) Exposição a chumbo:
Crianças pequenas que sofreram intoxicação por chumbo podem apresentar sintomas semelhantes aos
do TDAH. Entretanto, não há nenhuma necessidade de se realizar qualquer exame de sangue para
medir o chumbo numa criança com TDAH, já que isto é raro e pode ser facilmente identificado pela
história clínica.
E) Problemas Familiares:
Algumas teorias sugeriam que problemas familiares (alto grau de discórdia conjugal, baixa instrução
da mãe, famílias com apenas um dos pais, funcionamento familiar caótico e famílias com nível
socioeconômico mais baixo) poderiam ser a causa do TDAH nas crianças. Estudos recentes têm
refutado esta idéia. As dificuldades familiares podem ser mais conseqüência do que causa do TDAH
(na criança e mesmo nos pais).
Problemas familiares podem agravar um quadro de TDAH, mas não causá-lo.
F) Outras Causas
Outros fatores já foram aventados e posteriormente abandonados como causa de TDAH:
1. corante amarelo
2. aspartame
3. luz artificial
4. deficiência hormonal (principalmente da tireóide)
5. deficiências vitamínicas na dieta.
Todas estas possíveis causas foram investigadas cientificamente e foram desacreditadas.
2 – Quando o aluno desempenhar a tarefa solicitada ofereça sempre um feedback positivo (reforço)
através de pequenos elogios e prêmios que podem ser: estrelinhas no caderno, palavras de apoio, um
aceno de mão… Os feedbacks e elogios devem acontecer SEMPRE E IMEDIATAMENTE após o
aluno conseguir um bom desempenho compatível com o seu tempo e processo de aprendizagem.
3 – NÃO criticar e apontar em hipótese alguma os erros cometidos como falha no desempenho.
Alunos com TDAH precisam de suporte, encorajamento, parceria e adaptações. Esses alunos
DEVEM ser respeitados. Isto é um direito! A atitude positiva do professor é fator DECISIVO para a
melhora do aprendizado.
4 – Na medida do possível, oferecer para o aluno e toda a turma tarefas diferenciadas. Os trabalhos
em grupo e a possibilidade do aluno escolher as atividades nas quais quer participar são elementos
que despertam o interesse e a motivação. É preciso ter em vista que cada aluno aprende no seu tempo
e que as estratégias deverão respeitar a individualidade e especificidade de cada um.
4 – Optar por, sempre que possível, dar aulas com materiais audiovisuais, computadores, vídeos,
DVD, e outros materiais diferenciados como revistas, jornais, livros, etc. A diversidade de materiais
pedagógicos aumenta consideravelmente o interesse do aluno nas aulas e, portanto, melhora a
atenção sustentada.
6 – Adaptações ambientais na sala de aula: mudar as mesas e/ou cadeiras para evitar distrações. Não
é indicado que alunos com TDAH sentem junto a portas, janelas e nas últimas fileiras da sala de aula.
É indicado que esses alunos sentem nas primeiras fileiras, de preferência ao lado do professor para
que os elementos distratores do ambiente não prejudiquem a atenção sustentada.
7 – Usar sinais visuais e orais: o professor pode combinar previamente com o aluno pequenos sinais
cujo significado só o aluno e o professor compreendem. Exemplo: o professor combina com o aluno
que todas as vezes que percebê-lo desatento durante as atividades, colocará levemente a mão sobre
seu ombro para que ele possa retomar o foco das atividades.
8 – Usar mecanismos e/ou ferramentas para compensar as dificuldades memoriais: tabelas com datas
sobre prazo de entrega dos trabalhos solicitados, usar post-it para fazer lembretes e anotações para
que o aluno não esqueça o conteúdo.
9 – Etiquetar, iluminar, sublinhar e colorir as partes mais importantes de uma tarefa, texto ou prova.
1 – Usar organizadores gráficos para planejar e estruturar o trabalho escrito e facilitar a compreensão
da tarefa. Clique aqui para ver um exemplo.
2 – Permitir como respostas de aprendizado apresentações orais, trabalhos manuais e outras tarefas
que desenvolvam a criatividade do aluno.
3 – Encorajar o uso de computadores, gravadores, vídeos, assim como outras tecnologias que possam
ajudar no aprendizado, no foco e motivação.
4 – Reduzir ao máximo o número de cópias escritas de textos. Permitir a digitação e impressão, caso
seja mais produtivo para ao aluno.
5 – Respeitar um tempo mínimo de intervalo entre as tarefas. Exemplo: propor um trabalho em dupla
antes de uma discussão sobre o tema com a turma inteira.
6 – Permitir ao aluno dar uma resposta oral ou gravar, caso ele tenha alguma dificuldade para
escrever.
7 – Respeitar o tempo que cada aluno precisa para concluir uma atividade. Dar tempo extra nas
tarefas e nas provas para que ele possa terminar no seu próprio tempo.
1 – Dar as instruções de maneira clara e oferecer ferramentas para organização do aluno desenvolver
hábitos de estudo. Incentivar o uso de agendas, calendários, post-it, blocos de anotações, lembretes
sonoros do celular e uso de outras ferramentas tecnológicas que o aluno considere adequado para a
sua organização.
3 – Orientar os pais e/ou o aluno para que os cadernos e os livros sejam “encapados” com papéis de
cores diferentes. Exemplo: material de matemática – vermelho, material de português – azul, e assim
sucessivamente. Este procedimento ajuda na organização e memorização dos materiais.
4 – Incentivar o uso de pastas plásticas para envio de papéis e apostilas para casa e retorno para a
escola. Desta forma, todo o material impresso fica condensado no mesmo lugar minimizando a
eventual perda do material.
6 – Estruturar e apoiar a gestão do tempo nas tarefas que exigem desempenho em longo prazo.
Exemplo: ao propor a realização de um trabalho de pesquisa que deverá ser entregue no prazo de 30
dias, dividir o trabalho em partes, estabelecer quais serão as etapas e monitorar se cada uma delas
está sendo cumprida. Alunos com TDAH apresentam dificuldades em desempenhar tarefas em longo
prazo.
7 – Ensine e dê exemplos frequentemente. Use folhas para tarefas diárias ou agendas. Ajude os pais,
oriente-os como proceder e facilitar os problemas com deveres de casa. Alunos com TDAH não
podem levar “toneladas” de trabalhos para fazer em casa num prazo de 24 horas.
1 – Explicar de maneira clara e devagar quais são as técnicas de aprendizado que estão sendo
utilizadas. Exemplo: explicar e demonstrar na prática como usar as fontes, materiais de referência,
anotações, notícias de jornal, trechos de livro, etc.
2 – Definir metas claras e possíveis para que o aluno faça sua autoavaliação nas tarefas e nos
projetos. Este procedimento permite que o aluno faça uma reflexão sobre o seu aprendizado e
desenvolva estratégias para lidar com o seu próprio modo de aprender.
3 – Usar organizador gráfico (clique aqui para ver) para ajudar no planejamento, organização e
compreensão da leitura ou escrita.
Inibição e autocontrole
1 – Buscar sempre ter uma postura pró-ativa. Antecipar as possíveis dificuldades de aprendizado que
possam surgir e estruturar as soluções. Identificar no ambiente de sala de aula quais são os piores
elementos distratores (situações que provocam maior desatenção) na tentativa de manter o aluno o
mais distante possível deles e, consequentemente, focado o maior tempo possível na tarefa em sala de
aula.
4 – Permitir que o aluno se levante em alguns momentos, previamente combinados entre ele e o
professor. Alunos com hiperatividade necessitam de alguma atividade motora em determinados
intervalos de tempo. Exemplo: pedir que vá ao quadro (lousa) apagar o que está escrito, solicitar que
vá até a coordenação buscar algum material, etc., ou mesmo permitir que vá rapidamente ao banheiro
ou ao corredor beber água. Este procedimento é extremamente útil para diminuir a atividade motora
e, muitas vezes, é ABSOLUTAMENTE NECESSÁRIO para crianças muito agitadas.