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https://novaescola.org.br/conteudo/17444/campos-de-experiencia-na-pratica-
como-trabalhar-escuta-fala-pensamento-e-imaginacao-na-educacao-infantil
Educação Infantil
Como você tem aplicado os Campos de Experiência da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) na
sua escola? Para buscar essa resposta, NOVA ESCOLA conversa com profissionais de todo o país para
conhecer suas propostas e entender como cada um tem elaborado atividades para traduzir a Base da
Educação Infantil em experiências pedagógicas ricas para bebês e crianças. Já abordamos boas práticas
ligadas aos campos “O eu, o outro e o nós”, “Corpo, gestos e movimentos” e “Traços, sons, cores e
formas”. Agora, entramos no Campo “Escuta, fala, pensamento e imaginação”.
Nesta série, na qual já abordamos "O eu, o outro e o nós" , "Corpo, gestos e movimentos" e "Traços,
sons, cores e formas" trazemos exemplos de atividades que professores de todo o país estão
desenvolvendo com bebês e crianças tendo como base os Campos de Experiência. Desta vez, vamos
tratar sobre o campo “Escuta, fala, pensamento e imaginação”.
É importante apontar que, como ressalta a própria BNCC e diversos especialistas em Educação, as
atividades podem e devem abarcar mais de um Campo de Experiência ao mesmo tempo, a depender
da criatividade e proposta dos educadores. Aqui, buscamos destacar nos relatos dos professores
aqueles campos que são preponderantes, enfatizando os impactos e possibilidades de cada um deles.
Conheça os 5 Campos de Experiência
Os 5 Campos de Experiência ocupam espaço importante do novo documento da Educação Infantil. São eles:
O quarto Campo de Experiência da BNCC é aquele que valoriza a comunicação como potencializadora
do desenvolvimento infantil. “É a dimensão que envolve a capacidade de se comunicar e expressar. É o
início do gosto pela leitura e escrita, da habilidade de contar e ouvir histórias. Liga-se ao conhecimento
do mundo, à imaginação e à percepção”, explica a consultora e doutora em Educação pela PUC-Rio
Andrea Ramal.
Esse campo enfatiza que bebês e crianças aprendem interagindo com seus pares e com os adultos. E
muito desse aprendizado ocorre por meio da fala. “Na interação com educador e os colegas, as
crianças se apropriam da linguagem oral, ampliam o seu vocabulário e enriquecem seus recursos de
comunicação verbal”, avalia Aline Castro, autora e coordenadora pedagógica. Uma forma de fazer isso
é ouvir os adultos e a maneira como pronunciam as palavras. O educador Jones Brandão incentiva que
os professores invistam em atividades de leitura e contação de histórias. “Uma contação de história
pode ter o final modificado a partir da imaginação da turma falando ou escrevendo novos desfechos”,
sugere.
Até mesmo a escrita, uma habilidade adquirida pelas crianças em idade mais avançada, já pode ser
introduzida, de modo que tenham contato com essa linguagem desde os primeiros anos de vida. “É
indiscutível que a linguagem escrita também faz parte das experiências dessa fase”, afirma o
especialista em Arte-Educação pela Universidade Estadual Paulista (UNESP) Wagner Priante. Por
exemplo: o contato com os textos permite às crianças compreender que o que se diz pode ser escrito.
“E que a escrita permite recordar o que foi dito e vivido. As histórias lidas pelo professor, por exemplo,
são um meio de abordar o texto escrito, que suscita e desperta o desejo de aprender a ler”, analisa o
autor.
IDADE: Bebês (de 0 a 1 ano e 6 meses) e crianças bem pequenas (1 ano e 7 meses
a 3 anos e 11 meses)
APRENDIZADOS
TESOUROS DA NATUREZA
Viviane Graciele de Araújo Valério, EMEI Alfredo Rodrigues, São Caetano do Sul (SP)
APRENDIZADOS
Luiza Patricia Araújo Fidelis, CREI Stelina Nunes, João Pessoa (PB)
- Expressar ideias, desejos e sentimentos sobre suas vivências, por meio da linguagem
oral e escrita (escrita espontânea), de fotos, desenhos e outras formas de expressão
(EI03EF01);
- Inventar brincadeiras cantadas, poemas e canções, criando rimas, a interações e
ritmos (EI03EF02);
- Recontar histórias ouvidas para produção de reconto escrito, tendo professor como
escriba (EI03EF05).
APRENDIZADOS
Cabe o educador adaptar, de acordo com faixa etária da sua turma, utilizando as
ferramentas necessárias, no nosso caso, as roupas e a música. A preparação dos
alunos se dá através da apresentação do cordel que o educador irá recitar em sala de
aula de forma interacional, em seguida, ele permite que as crianças pratiquem, sempre
de forma a proporcionar uma experiência prazerosa para os pequenos.