Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
O
I
L D
U
C I A
AG
ESSEN
H AC K E R
Versão
1.1 BIO
A
O
I
L D
U
C I A
AG
ESSE N
AC K E R
Versão
1u.g1uês B IOH D I Y - B I O
DO DO
Port
N O M UN
V I AG E M ENTOS ú.
ÇA A R A D E C I M
COME
AG - Per
AUTORES
Alvarez
Analuisa ia - Perú. México.
n. U b id r a -
) – G lo bal citize Ado lf o
a d rón-de-G asil.
u e v a
k.a Do n éxico. s t o L
cho a C ( a .
k.a B il ly ) - M Erne
L im o e iro – Br
Andrés O e la Barrera (a. P a dilla - Pe
rú. Fernand
o
m a n n - Bras
il.
Jo e l d Pie r r e o. m e r
D e s e n ho gráfic Lara Zim ez - USA.
a Ochoa
- hav
X im e n Maria C la - México
.
Luz r r e o
SynTech
Bio Netw r
ork
ke
Sofía A
B io h a c
NUAL
ia e s sencial do blishing
uide - A G u
ctronic P u
M A
BioHackG Global Ele opyright license
ARA MO
POI
sc
Common 8cm
QUE A
Creative - 4 0 p p. - 21 x 1 m
ÇOS
20 1 6
chbio.co
2 A Guia Essencial do Biohacker - BioHackGuide
www.synte
ESPA BioHackGuide - A Guia Essencial do Biohacker 3
A GUIA ESSENCIAL DO
Em 2008, o DIYbio.org foi lançado como um canal de
comunicação entre as pessoas que queriam utilizar esta
tecnologia ajudando na construção da comunidade ao
BIOHACKER
Versão
seu redor. Em 2009 os primeiros biohacker spaces apa-
receram, na Califórnia (BioCurious) e em Nueva York
1.1
Português (GenSpace). O DIYbio.org mantém uma lista dos es-
paços DIY-Bio pelo mundo, sendo: 41 na América do
Norte, 28 na Europa, 6 na América Latina, 5 na Ásia Este manual é liberado sob a licença
e 4 na Oceania (consultado 05/27/2016). Em ape-
COMEÇA A VIAGEM NO MUNDO DO DIY-BIO nas oito anos o movimento virou um fenómeno global.
de direitos autorais Creative Com-
mons, do tipo Attribution-NonCom-
mercial-ShareAlike 4.0 International
Em 2015 vários dos grupos da América Latina se organi- - CC BY-NC-SA. Esta licença permi-
zaram com o objetivo de impulsionar o movimento nesta te a qualquer um utilizar (adaptar),
Introdução ajustar e construir com base neste
região, criando a Rede de Biohacker Spaces de Latino
O movimento DIY-Bio (Do-it-yourself biology/Biologia de garagem) nas- trabalho de maneira não comercial,
América - SyntechBio. Entre as metas deste grupo es-
ceu como resposta à necessidade ao aceso e democratização da En- desde que se dê crédito aos cria-
tão a democratização do conhecimento e a criação de
genheira Genética. Esta tecnologia é conhecida por vários nomes, tais dores do manual e que as novas
ferramentas para DIY-Bio na América Latina. Mesma ra-
como; Biologia Molecular, Biotecnologia ou Biologia Sintética. Esta tec- criações sejam liberadas baixo os
zão que impulsionou a criação do Manual do Biohacker.
nologia é fundamental para produção de biomateriais, biocombustíveis, mesmos princípios. Os links e do-
Este manual busca dar informações de forma pontual e cumentos referenciados neste ma-
remédios e biosensores, entre outros (Quadro 1).
simples, de movo a viabilizar a criação de novos espaços nual não pertencem aos autores
para DIY-Bio/Biohacking, ajudando assim, na democra- do manual, este manual simples-
A história do movimento começa em 2005 com o artigo de Rob Carl-
tização desta tecnologia. Este conhecimento é um com- mente os organiza para facilitar o
son na Wired, onde foi mostrado que US$1.000 eram suficientes
pêndio das experiências dos grupos pioneiros na imple- aceso e uso destes. Os links se-
para conseguir os equipamentos necessários para começar a pôr
mentação destes espaços na região de América Latina lecionados estão na língua inglesa.
em prática esta tecnologia, igualmente fácil é entender seus prin-
cípios básicos com a ajuda de recursos on-line (Carlson, 2005).
COMEÇAR?
Área Técnicas
-Isolamento de microorganismos do meio ambiente e outras amostras.
-Crescimento de bactérias, leveduras e outros microorganismos.
Microbiologia -Bioprospecção e produção de compostos de interesse como antibióticos, pigmentos,
metabolitos secundários, entre outros.
O TIPO DE INFRAESTRUTURA E RECURSOS QUE SERÃO
-Extração de DNA genômico e/ou plasmídico e RNA (de microorganismos, animais ou
NECESSÁRIOS DEPENDEM DAS ATIVIDADES vegetais) e análise destes, incluindo sequenciamento.
A SEREM REALIZADAS NO ESPAÇO. -Extração de proteínas e análise destas.
Biologia Molecular -Cópia, multiplicação, inserção e modificação de DNA para codificar, ativar ou eliminar
funções em microorganismos, células vegetais ou animais, incluindo o desenho do DNA
QUADRO 1 - APLICAÇÕES DA BIOTECNOLOGIA E AFINS. e a sua sínteses.
Biodiesel de microalgas Fermentação/Reação química Energético -Desenho de DNA para incluir modificações a nível de DNA, RNA ou proteína.
Pleurotus spp Microbiologia Alimentício -Análises de informação genética a nível de Genômica, Transcriptômica e Proteômica e
estudar a evolução e filogenia usando Genômica comparativa.
Sonificação de fungos Microbiologia/Electrônica Bioarte Bioinformática -Análises de interações em 3D entre moléculas biológicas.
Precipitação de ouro Biologia sintética Reciclagem -Desenho de alvos farmacêuticos.
-Análises de vias e fluxos metabólicos.
Impressão de imagens Biologia sintética Bioarte
Órgãos artificiais Engenheira de tecidos Médico/Investigação
Dependendo das atividades a serem realizadas é necessá- Pode-se consultar este tutorial para
rio um espaço que conte com os equipamentos e materiais Uma garagem ou um quarto Serve para pesar reagentes do laboratório ou distintos montar uma balança de baixo cus-
Área de trabalho a serem utilizados para os experimentos DIY-Bio. Em alguns vazio podem ser adaptados materiais com precisão. A precisão necessária para pesar to. Há ainda este outro tutorial para
Balança
casos é necessário dividir a área para evitar a contaminação facilmente. gramas, se for possível, ter outra para pesar miligramas. uma balança mais sofisticada, assim
dos materiais ao momento de trabalhar. como este otro.
Uma mesa de trabalho apropria- Serve para fazer o crescimento continuo/batch de mi-
Uma mesa de trabalho que permita trabalhar com produtos Existem tutoriais como este e este
da para DIY-Bio pode ser cons- Bioreator croorganismos como leveduras ou algas e para produzir
químicos sem ser degradada e que seja fácil de limpar, com para construir biorreatores caseiros.
Mesa de trabalho truída seguindo este tutorial produtos de interesse.
superfície resistente ao fogo. É aconselhável ter mais de uma
para a superfície e este outro
mesa para trabalhar com alguns organismos. Serve para trabalhar com compostos químicos cujos va-
tutorial para a mesa. Este tutorial ensina como construir
Capela com pores e fumos são perigosos ao serem inalados. Exem-
Exaustores uma capela.
plos são ácidos ou bases fortes, entre outros.
Uma panela de pressão comum
Este equipamento usa vapor de agua saturado à uma pressão de pode ser usada para substi- Evite construir incubadoras com ma-
15 libras, o que permite que a câmara alcance uma temperatura tuir o autoclave, mas precisará teriais como madeira triplex ou ou-
de 121ºC. O tempo de esterilização geralmente é de 15 minutos. de mais tempo para esterilizar Utilizada para manter microorganismos na sua tempera- tras madeiras porque são muito vul-
Serve para esterilizar meios de cultivo, algumas soluções, o material (mais ou menos 45 tura ótima de crescimento. Esta incubadora deve ter me- neráveis à humidade. Pode-se usar
agua e utensílios de vidro, metal e madeira. No caso do ma- minutos). Caso não tenho uma canismos de movimento (shaker) se há planos de fazer
terial de plástico e vidro, verifique se estes são resistentes Incubadora para um sistema de incubar ovos, para
Autoclave panela de pressão pode usar o cultivos em meio líquido, pois o movimento ajuda na oxi-
a altas temperaturas antes de autoclavar. Sempre coloque o crescimento de genação das células no meio. incubar culturas.
microondas seguindo este pro- microorganismos Para dar movimento para a sua in-
que vai ser autoclavado em envases com tampa de rosca ou A Escherichia coli (bactéria mais usada em biologia mole-
envoltos em papel alumínio, não deixe a tampa dos envases tocolo. Os mesmos cuidados cubadora pode-se colocá-la numa
cular) cresce à 37ºC, leveduras à 30ºC e Agrobacterium à
totalmente fechada porque a pressão pode forçar o líquido que se tomam para usar a au- mesa agitadora, como descreve
28ºC, por exemplo.
para fora ocasionando queimaduras. toclave devem ser tomados ao este tutorial. Também pode ser
usar a panela de pressão. construída seguindo este tutorial.
Serve para medir concentrações de moléculas Este tutorial explica como pode ser cons-
ou de microorganismos usando como referência truído um espectrofotômetro para medir -Provetas (100mL e 1L), pipetas (5mL e 20mL), vasos precipitados (500mL e 1L) e erlenmeyers
concentrações conhecidas. Serve para medir crescimento de cultivos de bactérias, já este (500mL e 1L), matraces aforados (100 mL, 500mL e 1L), tubos de ensaio, relógio de vidro (am-
Espectrofotômetro o crescimento dos microorganismos. Também segundo tutorial explica como construir um puleta), perolas de vidro, asas de vidro e câmara de Neubauer.
serve para medir a concentração de DNA ou mais adequado para medir concentrações -Garrafas de vidro com tampa rosca para guardar soluções, agua e meios de cultivo que foram
RNA em amostras. de DNA e RNA. esterilizados.
-Placas de Petri. Podem ser plásticas o de vidro, se são de vidro podem ser esterilizadas usando
Outros a panela a pressão ou a autoclave.
Ajuda manter estéril seu material enquanto se Este vídeo mostra um bico de Bunsen que -Asas de cultivo: Um mango de madeira ou plástico com um alambre para poder manipular
Bico de Bunsen trabalha (precisa de uma fonte de gás), também pode ser feito em casa. Pode-se utilizar tam- microorganismos.
pode ser usada uma lâmpada à álcool. bém fogareiros de acampamento.
-Porta objetos e cobre objetos para colocar amostras no microscópio.
*A maioria dos materiais plásticos e de vidro podem ser comprados em websites como o ama-
zon ou o aliexpress.
Usado para isolar e crescer leveduras. Po- Pode ser adquirido em lojas de reagentes quí-
A preparação do meio PDA caseiro esta nes- Utilizado para acidificar os meios de culti-
Meio de cultivo PDA de-se consultar esta fonte para mais infor- micos. Preparar a solução a 1N como neste ví-
te vídeo. Solução ácida vo, quando precisar baixar o pH. Preparar
mações sobre a sua composição. deo e guardar etiquetada em frascos âmbar de
(Ácido Clorídrico) uma solução stock de 1N.
vidro bem tampados.
Usado para isolar e crescer microalgas. Po- A preparação do meio para microalgas esta
Meio de cultivo para de-se consultar esta fonte para mais infor- neste vídeo e a composição de distintos
microalgas mações. meios nesta página. Pode ser adquirido em lojas de reagentes quí-
Utilizado para basificar os meios de cultivo,
Solução básica micos. Preparar a solução à 1N como neste ví-
quando precisar subir o pH. Preparar uma
(Hidróxido de Sódio) deo e guardar etiquetada em frascos plásticos
Pode ser encontrado em lojas como Agar- solução stock de 1N.
Polímero não metabolizável por microorganis- bem tampados.
Agar Agar, é usado para fazer gelatinas. Não con-
mos, por isto é ideal para meios sólidos.
fundir com pectina ou grenetina.
Servem para aumentar a visibilidade das
células e estruturas celulares no micros-
Alguns corantes podem ser adquiridos em PET
São usados para inibir o crescimento de or- cópio, em bactérias serve para identificar a
Corantes Shops, lojas de agricultores ou de substâncias
ganismos. No caso particular de microbiologia que classe pertencem, assim como a viabi-
Podem ser comprados em farmácias, os mais químicas.
e cultivos celulares, são usados para evitar o lidade celular de estas. Consulte esta fonte
usados são a ampicilina e o cloranfenicol.
crescimento de bactérias, leveduras e fungos para mais informações.
Neste vídeo se explica como preparar placas
Antibióticos indesejados nos meios de cultivo. Em biologia
de Petri adicionando antibiótico ao meio de
molecular servem para separar as colônias Os microorganismos mais usados para
cultivo. Neste outro, uma breve descrição da
bacterianas que foram transformadas com um biologia molecular são; Escherichia coli e Estes organismos podem ser adquiridos de re-
sua classificação.
plásmideo que contém o gene de resistência Microorganismos leveduras. Existem diferentes cepas e ge- positórios oficiais. Você também pode pedir em-
para o antibiótico como marcador. nótipos, cada um com características dife- prestado de laboratórios na sua região.
rentes.
Dodecil sulfato sódico (SDS). Rompe liga- Enzima Taq Enzima que produz copias de DNA durante a
Aqui há um protocolo para a preparação de géis Pode ser produzida seguindo este protocolo.
SDS ções não-covalentes em proteínas permitin- Polimerase PCR, é resistente a altas temperaturas.
SDS-PAGE
do realizar eletroforese.
Ácido etilendiaminotetraacético. Agente quelante que sequestra minerais como o Mg2+ para
EDTA evitar que se ativem algumas enzimas que podem degradar o DNA ou RNA.
Trisaminometano e Ácido Clorídrico. Buffer Usado para unir fragmentos de DNA, geralmente para unir fragmentos de DNA que se deseja
Prepara-se usando HCl puro diluindo em agua desti- Enzima Ligase clonar em plasmídeos que tenham sido cortados com enzimas de restrição.
Tris-HCl ácido, usado para diminuir o pH de uma
lada contendo TRIS.
solução.
Nucleotídeos (ATCG) que formam o DNA. Servem para a sínteses das copias do DNA durante
dNTP’s a PCR.
Trisaminometano e hidróxido de sódio. Bu-
Prepara usando NaOH em pó, diluindo em agua
Tris-NaOH ffer alcalino, usado para aumentar o pH de
destilada e TRIS. Reagentes para
uma solução. Serve para a purificação de plasmídeos.
Miniprep
Tubos com resina de Tubos com cobertura de sílica tratada para que os ácidos nucleicos fiquem presos nas paredes
sílica para purificar enquanto os outros componentes celulares passam a través destes.
nucleotídeos
I. BRASIL
-Se tem os equipamentos de contenção? mos modificados geneticamente pode ser fei-
Perfil de regulação no Brasil -Se tem equipamentos para a prevenção to sem ter um projeto aprovado pela CIBIO
e manejo de acidentes?, tais como
chuveiros para lavar o corpo e os olhos.
A Comissão Técnica Nacional de Biossegurança -Que tipos de OGM serão usados e a Um dos pontos claves nos espaços é o des-
-A construção.
(CTNBio) é a organização responsável por regula- classificação do risco na qual carte apropriado de resíduos. Este descarte
-O cultivo.
mentar o trabalho e contenção de OGM (Organismos estão classificados? está regulamentado pela norma PNRS (Polí-
-A manipulação.
geneticamente modificados). Esta comissão entrega -Que nível de risco terá o laboratório tica Nacional de Residuos Sólidos), que expli-
-O transporte ou transferência.
o Certificado de Qualidade em Biossegurança (CQB) (I, II,III o IV)? ca as características destes resíduos e quais
-A importação ou exportação.
que regula às instituições (públicas ou privadas) que -O laboratório cumpre com os requisitos são os tratamentos e os procedimentos para
-O armazenamento, liberação
desejam no âmbito experimental realizar as mínimos enumerados pela CTNBio? o seu descarte.
no meio ambiente ou
seguintes atividades usando OGMs: -Quem será o técnico responsável
eliminação.
pelo laboratório?
Para mais informação consulte:
Após avaliar a documentação enviada, a -Resolução Normativa Nº 1: Regula
Os membros da CIBIO devem ter os conheci-
CTNBio, pode solicitar esclarecimentos, novos a CIBIO e a solicitação do CQB.
Para fazer engenheira genética é necessário mentos científicos e a experiência para ava-
documentos e programar uma visita ao espaço -Resolução Normativa Nº 2: Regula
obter o CQB. O primeiro passo para obter o liar e supervisar o trabalho com organismos
que vai receber o CQB. Um CQB corresponde a a classificação dos riscos dos OGMs
CQB é estabelecer uma Comissão Interna de modificados geneticamente.
uma unidade operativa da instituição, que pode e dos níveis de biossegurança.
Biossegurança (CIBIO). O representante legal
estar composta por um ou mais laboratórios. -Website da CNTBio.
da instituição constituirá e nomeará a CIBIO. A CIBIO deve ter no mínimo 3 membros, e
o representante legal da instituição designa- -NBR 10.004: Classificação de resíduos.
Os nomes das pessoas que compõem esta
rá um deles como presidente, é permitido um Só após a aprovação do CQB, a CIBIO pode -NBR 9800: Classificação de efluentes.
comissão devem estar no pedido do CQB.
único membro externo à comunidade cientí- iniciar a aprovação de projetos que utilizem as -RDC - 306 e CONAMA 358: Falam
O presidente da CIBIO, assim como os seus
fica. instalações certificadas. A CIBIO só pode apro- de resíduos da área da saúde.
membros, são os responsáveis legais do CQB.
var o desenvolvimento de projetos de nível I de -NR6: Define os equipamentos
O segundo passo para solicitar o CQB é en- biossegurança, qualquer projeto que precise de de proteção individual (EPIs).
viar o formulário de pedido para a CTNBio. instalações ou organismos classificados como -NBR 14725-1: Norma para
Para preencher este formulário alguns pontos nível II precisara ser avaliado pela CNTBio, a rotular os descartes.
devem ser claros e definidos previamente: CIBIO da instituição encaminhará o pedido
30 A Guia Essencial do Biohacker - BioHackGuide BioHackGuide - A Guia Essencial do Biohacker 31
II. MÉXICO Perfil de regulação no México III. PERU Perfil de regulação em Peru
No México existe uma comissão Inter-secre- Em Peru, o Organismo de Avaliação e Fiscalização
A CIBIOGEM foi criada no ano de 2006 como Ambiental (OEFA) é o encarregado da vigilância,
tarial dependente do governo federal, esta co-
um requisito da Lei de Biossegurança de Or- controle, supervisão, fiscalização e sanciona o Também existem normativas para regular o
missão chamada de CIBIOGEM (Comissão
ganismos Geneticamente Modificados e é a uso e utilização de Organismos Vivos Modificados ingresso ao país de organismos vivos (não
Inter-secretarial de Biossegurança dos Or-
responsável por publicar a normativa e rece- (OVM) no território nacional. Como falado na lei modificados), procedentes de sus ambien-
ganismos Geneticamente Modificados) está
ber as solicitações de registro de OGM, para de Moratória ao Ingresso e Produção de Organis- tes naturais, de laboratórios ou coleções
encarregada da regulamentação dos organis-
uso, gestão e produção de OGMs. mos Vivos Modificados ao Território Nacional por científicas. Isto é regulamentado em Peru
mos geneticamente modificados no território
um período de 10 anos iniciando em 2012. A mo- pelo SENASA. Por outro lado, para poder
Mexicano.
ratória OVM impede o ingresso e produção no te- acessar aos recursos genéticos, é neces-
Além da CIBIOGEM, outras de entidades como SAGARPA e SEMARNAT, que são parte rritório nacional de organismos vivos modificados sário revisar as normas na Regulamentação
da mesa diretiva de CIBIOGEM, tem aplicado a regulamentação de uso de OGMs. (OVM) com fines de cultivo ou criação, incluídos de Aceso aos Recursos Genéticos.
os aquáticos, de ser liberados no ambiente. Para
mais informação consulte a Lei N29811.
-Lei de Biossegurança de Organismos Geneticamente Modifi-
Finalmente, no território peruano existe o manual de
A normativa vigente cados: Regulamenta as atividades de uso confinado, liberação Peru segue os protocolos interna- biossegurança que explica como formar um comité
no país considera os experimental, liberação em programa piloto, liberação comer- cionais de biossegurança. Estes de biossegurança, as normas a seguir para garantir a
convênios e protocolos cial, comercialização, importação e exportação de organismos involucram uma serie de normas e segurança dos membros do laboratório, assim como
internacionais, entre as geneticamente modificados, com o fim de prevenir, evitar ou indicações que permitem preser- os procedimentos em caso de acidente e as normas
mais importantes estão reduzir os possíveis riscos que estas atividades poderiam oca- var a biodiversidade e promover o de manipulação de resíduos. Outras entidades que
as seguintes leis sionar na saúde humana, ao Meio Ambiente e à diversidade desenvolvimento da biotecnologia são importantes na área biotecnológica peruana são:
e regulamentações: biológica ou à saúde animal, vegetal e aquícola. na Latino América. -Ministério do Ambiente.
-Regulamentação da Lei de Biossegurança de Organismos
-Direção General de Saúde Ambiental.
Geneticamente modificados.
COMO ABRIR UM
Pessoas (Biohackers) que desejam compartilhar
informação relacionada às ciências biológicas livremente.
Para iniciar um movimento biohacker, no teu local ou país,
BIOHACKER
Versão
precisa formar uma massa crítica. Este grupo mínimo de
1.1 pessoas gerara um efeito em outras pessoas, criando
s pace
Português
assim uma comunidade. Esta interação deve ser tanto de
forma virtual como presencial.
Local de reunião dos biohackers, para compartilhar Os biohacker spaces não costumam ter equipamentos novos
informação e desenvolver projetos, podem ser es- ou modernos, mas isto é compensado com criatividade.
paços públicos ou espaços privados. A implemen- Os equipamentos necessários podem ser construídos como
tação dos laboratórios dependerá dos recursos do explicado no Quadro 3: Recursos (Capítulo 1). Outra opção
grupo e das pessoas interessadas. é obter os equipamentos por doações. O que pode ser arranjado
diretamente com centros de pesquisa ou universidades
ou de forma indireta usando plataformas como o Seeding Labs.
Uma estratégia para construir o espaço é Outra possibilidade é usar um espaço de per- Também existem recursos nacionais ou internacionais que apoiam
apresentar a proposta do biohacker space tencente a algum dos integrantes. Vários bio- este tipo de iniciativas e serão explicados neste capitulo.
para uma escola, universidade, centro de hacker spaces do mundo tem iniciado deste jei-
pesquisa ou uma incubadora de negócios, to. Usando uma garagem ou uma cozinha, entre
entre outros. A vantagem desta estratégia é outros. Isto depende se o espaço será publico
não precisar alugar o local e poder ter ver- ou privado, assim como do numero de pessoas D. REAGENTES
ba para alguns projetos. Isto também ajuda que participarão das atividades. Isto aumenta o
na criação da comunidade, já que parte dos poder de decisão da comunidade. Porém, essa
membros virá do local (i.e. Universidades) estratégia dificulta o acesso a financiamento Os reagentes servem, junto com os equipamentos
onde o espaço é implementado. A desvan- (i.e. editais de agências de fomento). Precisan- para desenvolver os experimentos nos espaços. Antes de
tagem é que o espaço terá que aceitar as do usar uma maior parte de recursos pessoais. conseguir eles os seguintes pontos precisam ser avaliados:
politicas e interesses do local, o que pode Mesmo assim, existem outras formas de conse-
ou não ser positivo para a comunidade. guir recursos para o espaço, que serão descri- -Regulações de biossegurança internacionais
tos neste capitulo. e nacionais (Capítulo 2).
-Orçamento do projeto e/ou espaço,
para ser usado na sua compra.
-Provedores, de preferencia locais.
-Tipos de Financiamento. Financiamento Fixo: Se não se consegue o montante pedido, as Existem outras plataformas que podem ser interessantes dependendo o pais e a
doações são dadas de volta. Financiamento Flexível: Não precisa alcançar um montante necessidades como: Capitall Cell, Futsci, Sciencestarter, Fundly, Rocket Hub,
de dinheiro especifico, se não consegue-se a meta o dinheiro não é dado de volta. Endeavorist, entre outros.
38 A Guia Essencial do Biohacker - BioHackGuide BioHackGuide - A Guia Essencial do Biohacker 39
II. COMPETIÇÕES Y FUNDOS III. COMPETIÇÕES Y FUNDOS
INTERNACIONAIS VV NACIONAIS
-Hello Tomorrow.
-Get it the ring. NO BRASIL
-500 StartUps. -BioMinas.
A
-StartUp Chile.
O
I
L D
U
NO MÉXICO:
I A
-Seed Starts.
C
AG
ESSEN
-StartUp Battlefield. -StartUp México.
E R
-Pitch Competition. -Premio Nacional del Emprendedor.
C K
-Premio Santander.
A
-Premio de Innovación UNAM.
BIO H
NO PERU:
-StartUp Perú. Versão
1.1
-Ideas Audaces.
IV. PRODUTOS E SERVIÇOS
D QUE O ESPAÇO PODE OFERECER
-Capacitações.
-Aulas/Workshops.
-Eventos de difusão.
-Kits básicos para atividades de ciência.
-Espaço de co-working.