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de Jesus Cristo. Existem vários tipos de pregação: a pregação li- f
túrgica (que acontece dentro de um culto e que é conhecida, de- 1
pendendo a tradição, por prédica, homilia, sermão, mensagem, (i
·. ~
!
social, à denúncia das injustiças, às palavras públicas da igreja it (
í
diante de temas controversos. f
[
O termo mais específico "prédica" (comu1nente utilizado tt
r
na Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil) designa f. .t
pronunciar sua palavra, co1no en1 Gênesis 1.14-15: "E disse Deus, f
l
- ha_ja luz! E assim se fez". Tan1~é1n as palavras hun1anas criam t
i'
{.
40
.f
realidade, para o be1n ou para o mal: "até que a morte os separe",
ou "eu te batizo em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo",
ou "você está demitido!" Palavras tê1n poder de criar, dar vida,
empoderar, libertar, n1as ta1nbém de oprimir, silenciar, n1atar.
Dentre as principais passagens bíblicas que sublinham a
importância da pregação podemos citar:
a) Deus criou o mundo e tudo o que existe a partir de sua
própria pregação: "E disse Deus ... e assim se fez" (Gn
1-2).
b) A pregação é parte importante da atuação de profetas
e profetizas. Quando Jeremias argumentou com Deus
que era muito jovem para pregar, Deus disse: " Não
diga que é muito jovem, mas vá e fale com as pessoas a
quem eu o enviar e diga tudo o que eu 1nandar" (Jr 1.7).
A pregação ta1nbém foi in1portante para a profetiza
II
Ana, que falava a respeito do menino ... " (Lc 2.36-38);
II
Míriam, que invocava a cantar ao Senhor" (Êx 15.20-
21 ); Débora, que atendia debaixo de sua palmeira" (J z
II
41
g) Romanos 10.14-17: a fé ve1n pela pregação da palavra
de Deus.
h) Sendo assim, pregamos não son1ente por tradição ou
porque achamos que é bom. Pregamos porque essa é
uma tarefa da con1unidade cristã, dada pelo próprio
Cristo.
Jesus Cristo é o logos encarnado. É palavra feita carn'e que
habitou entre nós e nos mostrou os caminhos, a lógica, a ética, o
perdão, o amor de Deus. Mostrou-nos Suas palavras. Palavras
que têm papel fundamental: elas nos dizem quem som9s e a
que1n pertencemos. Palavras que nos orientan1, nos dirigem, nos
convidam à ação. Mantemo-nos vivos por causa da palavra de
Deus, que cria, suscita e ressuscita.
· Havia um prófessor de ho1nilética que costumava citar o
escritor estado-unidense T. S. Eliot, que afirmava que o papel da
literatura é transformar sangue e1n tinta. A literatura captura recor-
tes da vida e os apreende em sinais gráficos (palavras escritas).
Se considerarmos a Bíblia como literatura, podemos afirmar que
também ali há vida transformada em-tinta .. Assim,--o papel de
que1n prega a partir do texto bíblico é transformar tinta novmnen_te
ern sangue.
O papel de quem prega é tentar ouvir, perceber, compreen-
der, sentir a vida pulsando nos relatos bíblicos, e trazê-la de volta
para seus ouvintes. O papel de que1n prega é transfonnar letras e
palavras e1n pernas, braços, cabeças, corações, água, pão, a1nor,
fon1e, guerra, alegria, sofrimento, tristeza, abundância, fartura,
solidão, paixão. Não é, portanto, un1a tarefa das mais simples.
Tan1pouco é tarefa ü11possível.
Conta uma história que u1n arcebispo foi assistir a u1na
peça de teatro. Ficou tão comovido e impressionado co1n a quali-
dade dos atores e das atrizes que, ao final da apresentação, não se ·
conteve e foi ter com eles em seu can1ariln. "Con10 vocês conse-
guen1 1nexer tanto con1 a plateia, con10 vocês consegue1n cativar
a gente de fonna tão profunda? O que vocês dirian1 a u1n pobre f
l
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1
::J:
pregador?" - perguntou. "Meu se1~or, eu não tenho resposta,
mas acho que nós, atores e atrizes, falamos de coisas in1aginárias
como se fossem reais. Vocês pregadores ... vocês muitas vezes fa-
lam de coisas reais como se fosse1n i1:1aginárias."
Eis aqui um grande desafio para nós pregadores e prega-
doras: co1no falar das coisas reais (salvação, perdão, reconcilia-
ção, amor) nas quais acreditamos de fonna concreta, palpável,
experimentável? Será que a música pode contribuir para que
nossa pregação se torne n1ais concreta, 1nais pé no chão?
Deus faz uso de 1nuitas 1nanei_r~s para fazer chegar Sua pa-
lavra até nós. Deus utiliza inclusive a nós próprios. Já vimos que
há n1uitas formas pelas quais podemos co1nunicar a palavra de
Deus. Un1a dessas formas é através -da música.
Pessoas que trabalham co1n música nas comunidades es-
tão desen1penhando papel importantíssimo do ponto de vista
da pregação da Palavra. Quem lida :com música na igreja está
lidando também con1 dimensões teológicas, litúrgicas, históricas,
antropológicas, poimênicas e muita~_outras.
A-música é uma forma privilegiada de pregar a palavra de
Deus. Seus ele1nentos sonoros e rítp:licos, e mesmo poéticos (no
caso das músicas letradas) possue~ bem mais atrativos do que
as palavras planas pronunciadas através da voz.
Que1n nunca se arrepiou ao ouvir o introito de um culto de
Pentecostes executado por um coral de trombones? Quem nunca
se emocionou ao cantar use as águas do n1ar da vida" ao sepul-
tar um ente querido? A música pertence a lugares profundos da
existência hun1ana. Não é à toa que é urn dos principais elemen-
tos em cada cultura e tem aco1npanhado a ca1ninhada do povo
de Deus desde os prin1órdios.
A música ~ntra pelos ouvidos e pelos poros, antecipa-se
e son1a-se à razão, e encontra n1orada no coração -e nas entra-
nhas. Aristóte]es já afirn1ava que nada está no intelecto que não
tenha prüneiro passado peJos sentidos. A n1úsica ten1 o poder de
alegrar, comover, acaln,ar, e1nocion~r, 1nas tan1bé1n pode irritar,
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deprin1i:r, fazer lavagen1 cerebral, preparar para a guerra. Muito
de seu resultado depende dos objetivos com os quais é utilizada.
A n1aioria das pessoas pode não se le1nbrar da prédica que
ouviu no culto do domingo·passado, mas certamente se lembra-
rá das músicas e dos hinos ·que cantou. Neste aspecto, é preciso 1
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era u1n dos mais importantes meios de co1nunicação. Para Lute-
ro, pr~ga-se o evangelho com a boca e co1n a 1não. Evangelho é
palavra e ação unidas de forma indissolúvel.
Como já menciona1nos anterionnente, a 111úsica teve papel
iguahnente in1portante naquele movünento reformatório. Se-
gundo Ari Kafer,
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Quando cantamos, tornamo-nos ao mesmo tempo pes- 1
soas portadoras, emissoras e receptoras de un1a mensagen1. Te- ;
mos un1 papel ünportante no culto. Co1n variações contextuais '.(
e pastorais, com alguma precisão poden1os considerar que em
um culto regular na Igreja Evangélica de Confissão Luterana no 1
Brasil cantam-se e1n torno de cinco hinos mais uns cinco cantos i
litúrgicos. Se calcularmos que cada hino tem uma duração média 1
de quatro minutos e cada parte litúrgica mais un1 minuto, pode- tr..
t
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regação: a pregação litúrgica, a liturgia como um todo, a mú -
~ca, as cores e os símbolos litúrg:iCos, a diaconia e o serviço, os
progra 1nas de rádio, TV, jornal, a ~atequese e o ensino, a exorta-
ção mútua, a vivência, o aconselhà_m ento pastoral, o silêncio, os
sinos, etc.
Prédica: é u1na fala dirigida a un1a comunidade reunida em
oração que tem vínculo bíblico e litúrgico. Outras confissões reli-
11 11
giosas usan1 os termos "homilia" mensagen1", sennão", tes-
1 _"
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.. i~
pondere1n às necessidadel das pessoas ouvintes. Uma vez que )
produzem prédicas geralmente unidirecionais (isto é, o pregador ,
fala para a comunidade, q~~ recebe a comunicação), esses méto- ·/
dos são bastante dependentes da autoridade de quem fala. Im- ,
portante lembrar que, no fi1:1al dos anos de 1960, uma verdadeira
revolução cultural estava a,~'o ntecendo no mundo, na qual todo
tipo de autoridade (e especialmente a da igreja) estava sendo se-
veramente questionada. Em outras palavras, os métodos mais
tradicionais tendem a ser mais discursivos, explanatórios, dedu-
tivos, e não possuem muito espaço para formas ma~s democrá-
ticas de comunicação, que possibilitem o diálogo, a pergunta, o
questionamento.
Nos m.odelos mais tradicionais de prédica, as pessoas que
pregam entendem a Bíblia como um livro de ideias a serem pre-
gadas. Quando essas ideias são encontradas, o próprio texto bí-
blico (em toda a sua complex~dade e multiplicidade de possíveis
mensagens e experiências) pode ser deixado de lado, uma vez
que o tema central foi destilado. A partir daí, esse tema deve ser
11
"passado", transmitidoff às -pessoas ouvintes, sem q:i,ie essas te-
nham a chance de pensar ou concluir com seus próprios esforços.
Fred Craddock public~u, em 1971, As One Without Autlw-
rity (unia tradução literal poderia ser "Como Alguém Sem Au-
toridade"), um livro no qual materializava essa crítica aos mo-
delos tradicionais de prédic~: Seu método, chamado de ✓/ prega-
ção indutiva", defende que, ;s endo comunicação oral, a prédica
pertence a todas as pessoas que a ouvem. Ou seja, quem ouve
participa ativamente da prédica, podendo, inclusive; chegar às
suas próprias conclusões. Craddock argumentou que a prédica
deve ser c~n1pletada no ouvido das pessoas ouvintes. Assün, ele
coloca a pessoa que ouve no _centro e co1no ponto de partida da
teoria homilética. Pode-se dizer, então, que a homilética passou
a ser co1npreendida não 1nais como un1a "técnica para conseguir
algu1na coisa falada", 1nas co1no a "arte de obter algun1a coisa
ouvida".
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O problema que Craddock queria destacar é que as pessoas
que pregam havian1 se agarrado co1n tanta força ao conteúdo de
sua pregação, que tinham se esquecido do elemento da forma.
II
Ele defende que o co1no" já é em grande parte o o quê" da
II
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nhurn contato olho a olho, sern pausas apropriadas e variação t
nas entonações. L
Claro que o contrário é iguahnente catastrófico. Uma pré- J'.
dica que tem apenas forma e jeito, 1nas que não te1n conteúdo, ,.
tambén1 não serve. Seria aquilo que comumente se chama de
11 11
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~
pontos menores ou teses secundárias que visan1 a apoiar e pro-
var a tese central. Esses pontos menores poden1 ser divididos en1
itens ainda ~enores, que, finalmente, são "aplicados" à situação
vivencial das pessoas ouvintes. A pergunta que se coloca é: se a
conclusão já foi dada logo no início, por que se deveria ouvir o
restante da prédica?
Outra perspectiva interessante ~a Nova Hon1ilética está na
concepção de que urna pregação (a _prédica, por exemplo) não é
meramente sobre um terna, un1 assu1i.to, urna questão. A função
da prédica, além de proporcionar iajormação, é proporcionar unia
e1-periência. Há diferenças entre pré~!cas cuja função é co1nunicar
ideias e prédicas que têm por obj~Hvo proporcionar experiên-
cias. Assim, uma prédica sobre o an~~)f de Deus é muito diferen-
te de uma prédica que consegue proporcionar uma experiência
,( ·.
do amor de_Deus. Saber que Deus nós ama é bom, n1as sentir-se
amado por Deus é muito melhor. U_l?!ª prédica indutiva, narrati-
va, capaz de envolver as pessoas e1n sua tra1na, te1n bem 1nais
. '
chances de criar esse espaço para vrna experiência do que un1a
prédica-dedutiva, expositiva, que mais se assen1elha a uma aula
sobre algum assunto. .
A homilética indutiva de Craqdock afirma que o ponto de
partida da ~omilética é o ouvinte e n~o o pregador. Pregação é u1n
evento comunitário no qual tanto as -pessoas que prega1n quanto
as que ouve!n participan1 ativa1nente. Nas palavras de Craddock:
"As prédicas deveriam proceder de, torn1a tal que as pessoas ou-
vintes tenham algo e1n que pensar, sentir, decidir, e até fazer du-
rante o desemolar das mesmas" (CRADDOCK, 2001, p. 25).
A enciclopédia de homilética caracteriza a prédica induti-
va co1no aquela que encoraja as pes's oas ouvintes a pensar seus
próprios pensarpentos, sentir seus ·próprios sentin1entos, tirar
suas próprias conclusões e tomar suas próprias de~isões de for-
ma tal que elas serão as donas da n1ensagen1. Pregação torna-se
uma atividade co1npartilhada entre a pessoa que prega e a con1u-
nidade que ouve (WILLIMON & LISCHER, 1995, p . 270).
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A Nova Homilética afirma que prédica é um evento que
acontece no tempo. É participativa, democrática, dialogal. É mais
processo do que produto. Não é assim também com a música?
Música passa a existir no momento de sua pe1formance. Não ouvi-
mos _un1a música para chegar ao seu final. Ouvimos un1a música
porque o durante é o que importa.
Na música, a coerência entre meio e conteúdo acontece
com extrema naturalidade'. ._Isso porque não há como separar
1neio de conteúdo. Na música, o meio (o ritmo, a 1nelodia) é seu
próprio conteúdo. E a letra :- precisa estar de acordo com a me-
lodia e demais ele1nentos musicais. Boa música é naturalmente
coerente. Como veículo de-trans1nissão de uma mensagem, ela
não se contradiz. Isso facilita a comunicação e pode ensinar uma
bela lição a pregadores e p;tegadoras: é preciso coerência entre
n1eio e conteúdo.
A 1núsica provoca sentimentos, causa experiências. Uma
música bem selecionada pode fortalecer e empoderar as pala-
vras proferidas durante a prédica e vice-versa. Não é à toa que
muitas experiências religiosas se utilizam da música para criar
determinadas experiências ~m seus praticantes. Assim como na
prédica, a n1úsica precisa auxiliar as pessoas a atingir suas pró-
prias cohclusões e tomar suas_próprias decisões. Ambas, prédica
e música, não podem. ser usadas para manipular, subjugar e di-
minuir a pessoa, o que, infeliz1nente, acontece mais seguido do
que gostaríamos de reconhecer.
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Deus Jaz na vida das pessoas depende de Deus. Un.1 dos segredos
hon1iléticos mais be1n guardados é que a diversidade de rnéto-
dos e a variação de .fonnas de prédica são urr1a bênção.
Não pode1nos negar que há tan1bé1n métodos homi) éticos
que visam a dominar, silenciar, diminuir a capacidade das pes-
soas de refletir e tomar suas próprias decisões. Há prédicas que
tornam as pessoas depen~entes da pregadora e do pregador. Es-
ses m.étodos não são evangélicos, pois não liberta1n, não possibi-
litam o crescimento na fé . O mesmo vale para o uso da 1núsica.
O que se espera de alguém que sobe ao púlpito? Que seja
uma pessoa de fé falando . Espera-se que essa pessoa consiga de-
monstrar que a palavra de Deus passou por ela, modificou-a e
a fez crescer. Só depois é que essa pessoa poderá dirigir-se aos
ouvintes. Atentar para os centros de apelo retórico do corpo hu-
mano pode ser valioso nesse processo.
Leland Powers, u1n radialista e comunicador estado-uni-
dense, escreveu, lá em 1916, um livro cha1nado Practice Book.
Nesse livro, Powers 1nenciona que existe1n no corpo hun1ano
pelo 111enos três centros de apelo retórico. Isto é, cada evento co-
municativo parte e é recebido por um desses três centros com
mais intensidade. Esses centros são o racional (1nental), o e1noti-
vo (111oral) e o quinestésico (vital) .
Em outras palavras, podemos dizer que o corpo humano
possui três partes que ajuda1n a e1nitir e a receber 111ensagens: o
cérebro, o coração e as entranhas. Toda con1unicação que parte
ou que chega à pessoa atinge, de rnaneira mais forte, u1n dos três
centros. Há formas verbais que parte1n e se dirige1n ao cérebro:
"Vainos agora calcular quanto será o PIB de un1 país ... ". ()utras
fonnas atingem com 1nais vee1nência a parte das e1noções, dos
sentimentos: "A, 1nulher pobre e negra foi enviada para outro
hospital, cujo endereço foi escrito à caneta en1 seu braço pel0 n1 é-
dico de plantão. A criança foi infelizn1ente perdida no trc1jeto" .
Há ta1nbém atos con1unicativos que atingen1 a parte digestiva:
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"Ô seu bandeirinha, ele não estava ünpedido não, seu mal-inten- :: ·( .
cionado". !"
A questão que nos interessa aqui é que boa parte dos re-
latos bíblicos, a partir dos quais a maioria das prédicas se origi-
1
na, pode ser classificada a partir desse tipo de análise. Se obser- í
vanno~ com atenção o contexto em que são proferidas, ditas ou
exclamadas, as palavras bíblicas partem e se destinam a centros
retóricos distintos. Alguns exemplos. Os famosos "Ais" dos 1
profetas (Isaías 5.8-23, An1ós 6.1) ou as palavras de João Batista, i
1
f
54 ,:{
-~
111 unidade, etn 1998, incentivei pe~soas a formar u1n grupo de
canto, haja vista 111uitas das nova~ composições que eu havia
aprendido no seminário teológico ~ão eram conhecidas naquele
an1biente. ·, ..
A ideia inicial foi sin1plesn1eftte convidar as pessoas a sair
de suas casas e reunir-se em _grupi, a fün de que pudessem re-
partir, aprender, ensinar, ouvir, cantar, falar, enfim, comparti-
lhar um pouco de suas vidas. A sifl}ples presença dessas pessoas
já cumpria boa parte da razão de s~j- do grupo.
Dentre os principais objetivof do grupo estavam:
• Ser u1n espaço de valorizãção da autoestima, da solida-
II
riedade e da igualdade, P:<?,is quando cantamos somos
todos e todas iguais". ,.- ·
r.
• Ser um espaço de encontr~i e confraternização.
• P~oporcionar o aprendizido de novos hinos, músicas
• f, ~-
e ritmos. i-
grupo. Voz afinada não era o 1naif· importante. Boa parte das
pessoas integrantes não passaria eÍ~{ um teste de afinação vocal.
Co1n trabalho, paciência e parceri~;_'.o grupo perdeu o medo de
;r,__,1,_ ::.:
cantar e passou també1n a colaboràí em cultos, ofícios e outras
' . '.,.i .'
celebrações. · ·
1
Para cantar, no entanto, era Jpreciso conhecer um pouco
daquilo qu~ se estava cantando. Po},isso, antes de conhecermos
a melodia ou o ritmo das músicas/,: e.studávamos o conteúdo de
suas letras. Pelo menos uma das du'às horas da reunião era usada
para ler e estudar em conjunto o co;nteúdo das letras e das poe-
sias (a teoldgia, :1 visão de inundo ,çie quem a escreveu e aquilo
que intencionou trans1nitir). i
\r. •,.,
Conclusão
Ref er.ências
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