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17/07/06)
INTRODUÇÃO
A Igreja é única no propósito de Deus. O Senhor Jesus disse: "edificarei a minha
igreja" (Mt 16: 18), e hoje em dia essa é sua principal atividade. Essas palavras de
Cristo indicam aspectos distintos a respeito da Igreja: (a) era uma obra futura em
sua vida terrena; (b) não era o mesmo reino que Ele havia ensinado; (c) deve ser
algo diferente da teocracia de Israel. Examinemos agora essas e outras distinções.
2. O reino davídico/messiânico
No reino davídico/messiânico, Cristo é o governante, ele reinará sobre a Terra
e seus habitantes durante os mil anos que sucederão sua segunda vinda. Ele
é davídico porque diz respeito às promessas feitas na grande aliança do
Senhor com Davi (11 Sm 7:12-16). Também é messiânico porque o Messias
será seu governante. A relação da Igreja com este reino está em que ela terá
parte no governo da Terra (Ap 5:10). Quando o reino for estabelecido, a Igreja
terá ressuscitado e reinará com Cristo durante o reino milenar.
4. O reino espiritual
Refere-se ao reino em que todos os cristãos foram colocados (CI 1:13) e
adentraram mediante o novo nascimento. O governante é Cristo; nesse
conceito de reino, Ele reina apenas sobre os cristãos, e existe um
relacionamento entre eles agora. A verdadeira Igreja, o Corpo de Cristo, é
equivalente a esse conceito de reino.
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Resumindo, a Igreja está relacionada ao reino, mas, em certos aspectos, eles
não são equivalentes. Não está ligada a nenhum outro conceito de reino, porque
a sua equivalência está no aspecto espiritual do reino.
o REINO DE DEUS
(O Reino Universal)
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As formas
Misteriosa e
Espiritual do Reino
3. Gálatas 6:16 não apresenta uma prova clara de que existe igualdade entre
Israel e a Igreja. A conjunção "e" (Gr. Ka/) , encontrada neste versículo, é
enfático e não explicativo, dando uma ênfase especial a uma parte muito
importante (os crentes judeus) na bênção dada a toda a Igreja.
(1) Nosso Senhor disse: "Edificarei a minha igreja" (Mt 16:18). Ele não disse que
continuaria a acrescentar algo que já existia, mas que daria início a algo ainda
não existente.
(2) A Igreja não poderia ter um Cabeça funcional antes da ressurreição de Cristo.
Portanto, não poderia existir até pouco tempo depois que o Senhor
ressuscitou dos mortos (Ef 1:20).
(3) A Igreja não poderia ser uma entidade operando com base em dons
espirituais funcionais antes da ascensão de Cristo (Ef 4:7-12).
(4) O caráter misterioso do corpo era desconhecido na época do Antigo
Testamento (Ef 3:5,6; CI 1:26). No grego clássico, mysterion significava algo
escondido ou secreto. Um "mistério" não era algo enigmático (no sentido
moderno da palavra), mas algo desconhecido até ser revelado aos iniciados.
Isso também inclui duas idéias: (a) um tempo em que o segredo não era
totalmente conhecido, seguido por um tempo em que foi revelado; (b)
sabedoria mais profunda ou superior revelada aos iniciados.
Se o Corpo de Cristo, que é a Igreja, não havia sido revelado nem estava em
operação até o início da era do N.T., a Igreja é específica dessa era.
o ASPECTO ESCATOLÓGICO
No Velho Testamento o propósito de Deus para Israel foi declarado nas
ALIANÇAS. Após a morte de Cristo há um novo PROGRAMA, mas não como
substituto de Israel, e sim, como uma interrupção, ao mesmo tempo em que
vemos uma sobreposição a Dispensação da Lei.
g
1. Toda a profecia se relaciona ao "povo" e à "cidade de Daniel, isto é, a nação de Israel e Jerusalém (24).
2. São mencionados dois príncipes diferentes: o primeiro é chamado Ungido (Messias), o Príncipe (25); e o segundo é
designado o "príncipe que há de vir" (26).
3. Todo o período em questão é especificado exatamente como "setenta semanas" (24); e essas setenta semanas são
divididas em três períodos menores: primeiro, um período de "sete semanas", depois disso um período de "sessenta e
duas semanas" e, finalmente, um período de "uma semana" (25,27).
4. O começo de todo o período das setenta semanas é claramente fixado desde "a saída da ordem para restaurar e para
edificar Jerusalém" (25).
5. O final das "sete semanas" e "sessenta e duas semanas" (69 semanas) será marcado pelo "surgimento do Messias
como o Príncipe de Israel" (25).
6. Mais tarde, "depois das sessenta e duas semanas" que seguem as primeiras sete semanas (isto é, depois de 69
semanas), "o Messias, o Príncipe será morto" e "Jerusalém será destruída novamente" pelo povo do outro "príncipe"
que ainda há de vir (26).
7. Depois desses dois importantes acontecimentos, chegamos à última, ou septuagésima semana, cujo início será
marcado pelo estabelecimento de uma "firme aliança" ou tratado entre o príncipe por vir e a nação judia por um período
de "uma semana" (27).
8. Em "meio" à septuagésima semana o príncipe que há de vir, evidentemente rompendo o seu tratado, subitamente "fará
cessar o sacrifício judeu" e lançará sobre esse povo um período de ira e desolação que permanecerá até o final da
semana (27).
9. Com o final de todo o período das setenta semanas, será introduzido "um período de grande e incomparável bênção
para a nação de Israel" (24).
AS SETENTA SEMANAS DE DANIEL
(Daniel 9:24-27)
, 70 Semanas - 490 anos
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r ----------------------~~,-----------------------,
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principe Messias retoma
Decreto de « (''') ~O Messias, que há de vir com poder
Restauração o Principe LACUNlIPROrtTlClI (1'{J/l:2) (I'{J 19:11)
~ (Era da Igreja)
~.},,~
7s.=:~:ianas~~::~n::
49 anos 434 anos
*10:::~;C 1 Semana = 7 anos
1260dias I .a2meses
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14 de março de
444a.e.
6 de abril
de 33 d.e.
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ParalrazerajuslÇaelema.
Yerific.~.o
444 a.C a 33 d.C. = 476 anos (1 a.C. até 1 d.e. = 1 ano)
476 anos x 365 dias (ano solar) = 173.740 dias (14 da março de 33d.e.)
de 14 de março a 6 de abril, incluindo ambos = 24 dias
dias dos anos bissextos = 116 dias ('3 a menos em 4 sécubs)
173.740 dias + 24 dias + 116 dias = 173.880 dias
NOTA Este é um dos mais fortes argumentos do PREMILENISMO. Para se refutar este argumento, é necessário provar
que a Igreja termina o programa de Deus relacionado com as alianças que Deus fez com Israel. Mas para isso é
necessário negar o novo programa.
Então, qual era o relacionamento do Senhor com a Igreja se, durante seu
ministério na Terra, ela ainda não estava atuante?
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A resposta pode ser dada em uma palavra: Ele foi o fundador da Igreja, que
pertence a Ele (Mt 16:18). Ele é também o fundamento (I Co 3:11).
1. Como fundador da Igreja, Jesus escolheu os discípulos que também teriam
um papel importante na fundação desse edifício (Ef 2:20-21).
2. Como seu fundador, o Senhor deu ensinamentos básicos aos seus discípulos
sobre o relacionamento com a Igreja (Jo 13-17).
4. Como seu fundador, Ele enviou o Espírito Santo no dia de Pentecostes para
dar início à Igreja, tornando-a uma entidade funcional (At 2:33).
• Portanto, a pedra não é uma referência a Pedro, propriamente dito, mas sim,
a revelação divina dada a Pedro que o levou a fazer sua confissão de fé em
Jesus como o Cristo: "Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo" (v.16). Ou seja,
baseado na declaração de fé de Pedro, Jesus lhe daria autoridade para abrir
as portas da cristandade (cf. v.19 - "Dar-te-ei as chaves do reino dos céus'),
primeiramente, proclamando a verdade sobre Cristo para os judeus no dia de
Pentecostes (At 2:14-36), e, posteriormente, para os gentios na casa de
Cornélio (At 10:24-48).