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cibercultura

INTERATIVIDADE NA ERA DIGITAL:


TECNOLOGIA EXTENSORA DO HOMEM
Tiara Vaz Ribeiro**

U MABREVE INTRODUÇÃO CRONOLÓGICA E minuciosamente em pequeninas placas de


SUPOSTAMENTE SOCIOLÓGICA silício. São os circuitos integrados, ou
microchips. Nos microchips toda a infor-
Os avanços tecnológicos da segunda meta- mação e entretenimento do mundo podem
de do século XX (difusão da televisão, satélite, ser armazenados em formato digital, pro-
computadores, celulares, Internet, tecnologias de cessados e enviados a qualquer canto deste
ponta) remeteram as interações humanas, sócio- planeta interconectado. Mas nem sempre
culturais e econômicas ao produto da informa- as coisas foram assim… (...). Extraído do
ção, permitindo classificar a atualidade como a sítio eletrônico http://www.lsi.usp.br.
Era da Informação, segundo Manuel Castells em
A Era da Informação – Economia, Sociedade e O microchip marcou - assim como a má-
Cultura. Tal conceito aponta o surgimento de um quina a vapor, a eletricidade e a linha de monta-
novo paradigma social, o informacionalismo, do gem em outros tempos - um avanço singular no
qual resulta a nova estrutura social dominante, a desenvolvimento tecnológico da humanidade. Ao
sociedade em rede. Por esta última entende-se o desenrolar da Guerra Fria que permeou até o final
conjunto de nós interconectados em tempo real; da década de 80, desenvolveram-se um sem-nú-
uma nova economia, a informacional global e uma mero de novos ‘aparatos modernos’ e de protóti-
nova cultura, a cultura da virtualidade real. pos que dariam origem às tecnologias utilizadas
A Era da Informação confunde-se com a atualmente e principais responsáveis pela
Era Digital, pois o produto da primeira, a infor- fomentação (possibilitadoras) da ordem mundial
mação, está ligado intrinsecamente aos aparatos e em rede: a globalização.
mediações tecnológicos da segunda. É possível Os computadores domésticos, os celula-
afirmar que o fluxo e desenvolvimento da informa- res e a própria Internet são exemplos dessas
ção na ordem global dependem majoritariamente da novas tecnologias. A economia passou e conti-
existência e manutenção de suportes que possibili- nua passando por modificações de tais adven-
tem suas trocas e difusões. Suportes estes respon- tos: sai a linha de produção, os carros, o aço, a
sáveis por aniquilarem espaço e tempo, submeten- produção em massa, o marketing de massa e a
do os dois termos à velocidade e complexidade. mídia de massa que distribuíam seus produtos
provenientes de grandes indústrias, estúdios e
(...) no dia 16 de dezembro de 1947, nas- editoras. Entram os websites, rápidos como a
ceu a revolução digital. Foi em Murray Hill, luz numa fibra óptica, provendo conteúdo es-
estado de New Jersey, EUA, quando dois pecializado e customizável, milhares deles, a
cientistas do renomado Bell Laboratories poucos cliques do mouse de distância. Altera
construíram um estranho dispositivo com até mesmo a própria linguagem verbal e escri-
alguns contatos de ouro, um pequeno pe- ta, como se observa no uso de novos vocábu-
daço de material semicondutor e um clipe los (websites, cliques, mouse, etc) na frase
de metal dobrado. A invenção era capaz de anterior.
amplificar uma corrente elétrica ou ainda A informação em seu estado puro, na for-
ligá-la e desligá-la, como um interruptor. ma de bits - intangível, inodoro, incolor, invisível,
Nascia assim o transistor. Sem perceber, mas mensurável - revoluciona também a socieda-
nossas vidas foram moldadas por esse es- de do homem moderno, desenvolvendo e
tranho dispositivo que a maioria de nós nem potencializando a chamada Pós-Modernidade,
sabe como funciona. Mais ainda hoje, mi- conceito de Perry Anderson, em As Origens da
lhões de transistores podem ser construídos Pós-Modernidade:

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no universo ‘ponto-com’, na dita cybercultura
exemplificam a questão anterior: Orkut, blogs,
sites ponto de encontro e união de pessoas com
alguma referência comum (preferência musical,
sexual, dúvidas, interesses etc), sites de denúncia
etc. Idéias essas compartilhadas por Edgar Morin,
em O método seis: a ética e por Lipovetsky, em A
metamorfose da cultura liberal.
Outro aspecto da pós-modernidade é o au-
mento, sem precedentes históricos [poder-se-ia
fazer aqui um paralelo ao Expansionismo Maríti-
mo do século XV, porém os contextos se encon-
tram de tal forma diferenciados, que soaria des-
necessário apresentá-los em suas semelhanças.
Ora, pois, as Grandes Navegações foram os pri-
meiros avanços significativos da Humanidade em
aproximar civilizações. Contudo se trata de apro-
ximações físicas nunca dantes ocorridas em ta-
(...) a chegada da pós-modernidade ligava- manha escala (homo sapiens ‘cara a cara’ com
se ao surgimento de uma sociedade pós- seu gênero ‘desconhecido’), ao contrário da al-
industrial – teorizada por Daniel Bell e Alain deia global, que aproxima o ‘homem conhecedor
Touraine - na qual o conhecimento torna- do outro’ e seus produtos virtuais aniquilando es-
ra-se a principal força econômica de pro- paços através da tecnologia (homem participando
dução numa corrente desviada dos Estados das trocas de valores simbólicos entre as nações -
nacionais, embora ao mesmo tempo tendo conceito este cada vez mais flexível - e entre os
perdido suas legitimações tradicionais. Por- próprios indivíduos, que compõe a rede mundi-
que, se a sociedade era agora melhor con- al)] da autonomia e interatividade humanas peran-
cebida, não como um todo orgânico nem te as culturas e sociedades, assim como com seu
como um campo de conflito dualista próprio semelhante. O liberalismo permite - quase
(Parsons ou Marx), mas como uma rede - tudo. A tecnologia responsabiliza-se por
de comunicações lingüísticas, a própria lin- possibilitá-lo concretamente, ainda que esta reali-
guagem – “todo o vínculo social” – com- zação concreta seja, prioritariamente, virtual, sem
punha-se de uma multiplicidade de jogos perdão pelo paradoxo. Em suma: capital, relações,
diferentes, cujas regras não se podem me- organizações e objetos virtuais e voláteis, a um
dir, e inter-relações agonísticas. Nessas con- clique no mouse de cada indivíduo.
dições, a ciência virou apenas um jogo de
linguagem (...) I NTERATIVIDADE DIGITAL

Esta se apresenta mais como uma forma Antes de analisar a interatividade inserida
de cultura social, que uma organização social pro- na Era Digital, é mister reconhecer o caráter re-
priamente dita, pois se baseia, à primeira vista, no cente e inovador de ambos. Tanto a interatividade,
individualismo do homem fechado em si, quanto às inovações digitais, são ‘objetos’ recen-
desconecto moralmente do coletivo, sem forças tes e posteriores à comunicação de massa, com
éticas externas coercitivas (Pátria/Nação, Religião raras exceções (telefone, livros que permitiam
etc), enfim, uma cultura cibernética estruturada escolher o final da história e voto popular, no caso
na imagem, na informação, no imediatismo, no da primeira). O termo “interatividade” costuma
liberalismo e na interatividade. Individualista a ser empregado de forma vulgar e distorcido. Con-
prori, pois, se a Pós-Modernidade trata de afastar funde-se interação com interatividade. Ambas
o coletivo e suscitar os individualismos, a respos- possuem a mesma natureza (troca de mensagens,
ta a tanto isolamento aparece na reorganização do emissão/recepção), porém destoam quanto ao al-
próprio coletivo; agora mais específico, diferen- cance e imediatismo de sua ação. Na interatividade
ciado e organizado por interesses pessoais co- o receptor nem sempre será alguém (caso do
muns. Os fenômenos encontrados e difundidos videogame) e pressupõe agilidade, estantaneidade

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e eficiência (eis o porquê da televisão ser consi- modo, garante ao receptor a possibilidade
derada um veículo pouco interativo: pode-se re- de intervir instantaneamente sobre a men-
clamar sobre tal programa, porém dificilmente sagem, ao atualizar os estados possíveis de
essa ação acarretará numa modificação da men- sua matriz operacional. Este fenômeno de-
sagem a que se pretendeu mudar). Também há limita uma relação recíproca entre o usuá-
uma separação menos rígida entre emissor/recep- rio e o sistema. Desta maneira, um sistema
tor, quando não, acabam por convergirem. é dito interativo quando permite ao recep-
Para o sociólogo Marco Silva, autor do li- tor responder de forma imediata às pergun-
vro Um convite à interatividade e à complexida- tas ou solicitações a ele propostas pelo pró-
de, ela seria “(...) o novo paradigma da comuni- prio sistema (ou vice-versa). O que a
cação neste fim de século. (...) uma nova relação interatividade torna possível é o diálogo do
operador humano com as diversas lingua-
gens - codificadas a partir de estruturas ló-
gico-matemáticas memorizadas nas rotinas
... a interatividade possibilita algo dos programas. Este diálogo em tempo real
possibilita a transformação dos dados es-
inovador no sistema comunicacional truturais de uma dada informação.
mediado tecnologicamente: a junção
A interatividade digital está de tal forma pre-
entre receptor/emissor; a possibilida- sente no cotidiano que, não raro, é utilizada sem
de do primeiro se converter no se- que se perceba tratar-se de uma interação com a
‘máquina virtual’. Com bases nos argumentos de
gundo, e vice-e-versa Mônica Tavares e Marco Silva, pode-se ter na
Era Digital o apogeu da interatividade: celulares,
Internet, programas de computadores, caixas
entre emissão-mensagem-recepção, diferente da eletrônicos de bancos, balcões digitais de infor-
que caracteriza o modelo unidirecional próprio dos mação nos shoppings, livrarias, supermercados,
meios de comunicação de massa”. O conceito de videogames cada vez mais verossímeis e com
interatividade, de acordo com Marco Silva, sur- múltiplas funções, televisão digital, DVDs, enfim,
giu no início dos anos 80, trazendo a reboque o tudo converge ao homem de muitas mãos, aquele
que hoje se conhece por geração digital, a ‘turma que possui o ‘poder’ de interferir de forma con-
do videogame’. A partir dela, observa o sociólo- tundente e imediata na construção e finalização de
go, a televisão ficou chata, pois o controle remo- uma mensagem. Tanto que a própria construção
to, com toda a sua sofisticação, não permite in- desta, não raro, entremeia-se profundamente com
tervenção na tela, somente mudar de canal. seu objetivo. O The Sins, software de jogo, é a
Conclui-se, portanto, que a interatividade exacerbação da aproximação e junção da constru-
possibilita algo inovador no sistema ção e finalidade de uma mensagem, numa espécie
comunicacional mediado tecnologicamente: a jun- de meta-informação/meta-mensagem: o jogo con-
ção entre receptor/emissor; a possibilidade do pri- siste em construir casas, personagens e ambien-
meiro se converter no segundo, e vice-e-versa. A tes, bem como administrar as relações entre o que
mensagem e o meio do processo de comunicação foi criado.
passam a sofrer influências cada vez mais con- A Internet, cada vez mais integrada a ou-
cretas e determinantes dos dois agentes da infor- tras tecnologias (celulares, televisões e câmeras
mação (receptor/emissor), terminando por conectados ao mundo virtual, etc), em especial,
complexificar e flexibilizar tal processo. cede ao homem comum a possibilidade de cria-
Mônica Tavares em seu artigo Aspectos ção, de difusão daquilo que ele próprio cria e da
Estruturais e Ontogênicos da Interatividade ana- busca por uma identidade própria e mais segmen-
lisa o conceito interatividade por um viés mais tada; permite acesso à formação de interesses,
técnico/objetivo: ambientes e culturas diferentes daquelas massivas,
ainda que também se encarregue de difundir os
A interatividade (...) garante a conversibili- produtos da indústria de massa. A interatividade
dade dos dados sob forma numérica; asse- do universo internético abre espaço ao global, ao
gura a comutação da informação e, deste universal, ao regional, ao particular, ao conheci-

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mento e à banalização. Cabe somente ao próprio condicionou o homem à cibernética, o homem ao
homem a decisão de qual caminho prosseguir. virtual, à tecnologia.
Talvez daí advenha muito da tecnofobia ainda sus- É Edgar Morin em O enigma do homem
citada por tais meios. O desconhecido, o novo, quem aponta os exageros fatalistas da cibernéti-
por seu caráter inédito e imprevisível, costumam ca, ao demonstrar que estes excluíam os precei-
intimidar a natureza animal (aí se inclui a do pró- tos da física clássica (princípios da
prio homem), especial- termodinâmica), quan-
mente quando nem to- do apontou serem am-
dos os dominam (exclu- bos (biocibernética e
são digital, choque de termodinâmica) neces-
gerações). sários à compreensão
da antropologia. Tam-
HOMEM CIBERNÉTICO – bém com sua Teoria da
HOMEM ANTROPOLÓGICO Complexidade, baseada
numa dialógica, afirma
McLuhan propôs ser o cosmos (o uni-
a Teoria da Cibernética verso e o seu todo) não
como análise da nova passível de deter-
ordem globalmente minismos e cientifi-
fragmentada, porém cismos fechados.
entremeada, da tecno- Morin afirma ser a vida
logia que condiciona o e tudo a que ela se re-
Homem. Para McLuhan os canais de entrada e fere baseados em constantes processos de des-
saída das informações, os meios midiáticos por truição/reconstrução necessários à manutenção da
onde ela circula, possuem a tendência de criar própria. Tal conceito aplica-se ao universo
objetos de extrema referencialidade que passam a tecnológico: ora recua e possibilita a vida (medi-
ser confundidos com uma realidade falsa, disper- cina, entretenimento); ora avança e a condiciona
sando a verdadeira essência do mundo real. A negativamente (poluição química artificial, medi-
corrida em direção à maior perfeição da captação cina antiética, sedentarismo influenciado por tan-
da imagem real ou mesmo da criação de anima- tas facilidades).
ções digitais é um fato mercadológico que atua Foi utilizado o hífen na separação do ho-
sobre os produtos da mídia de modo geral. Tal mem cibernético do homem antropológico no tí-
contexto gera a percepção do constructo midiático tulo desta parte do trabalho, para não cair no erro
como um universo paralelo ao ‘real’, na maioria emocional e imediatista de opor homem e ciên-
das vezes fetichizado, espetacularizado (conceito cia, tecnologia e natureza, biologia e antropolo-
de Humberto Eco) e tido como parte de uma meta-
realidade, ao mesmo tempo sedutora e vigilante.
Por outro lado, falar de ambiente controlado, “do-
minado pelas tecnologias”, coloca as mídias como
Na Teoria da Cibernética os meios
um conjunto onisciente e dominador (cuja ten- tecnológicos aparecem como
dência ao controle da humanidade é tema recor-
rente no cinema -Exterminador do Futuro, Blad próteses, extensões do homem
Ranner-, na literatura – Admirável Mundo Novo,
1984, Gattaca- e quaisquer outras áreas de pro-
dução), onde o homem está fatalmente condena- gia. Afinal foi o homem quem permitiu, criou e
do a sucumbir, já que é quase impossível distin- desenvolveu - e desenvolve - a Ciência e as
guir o “real” do “imaginário”. Na Teoria da Ciber- tecnologias advindas dela. O perigo não consiste
nética os meios tecnológicos aparecem como nos próprios suportes, mas no uso que se faz
próteses, extensões do homem. O surgimento de deles, ou seja, provém do próprio homem. Ainda
novos meios nos ambientes geraria “narcose de há muitos mistérios a serem resolvidos, muitos
Narciso”, uma inconsciência geral dos seus efei- fatos empíricos que a luz da razão ainda não con-
tos psíquicos e sociais. Eles se tornariam invisí- seguiu explicar. Também a própria virtualidade é
veis. Em palavras ordinárias: McLuhan anterior a toda parafernália digital: o que é o pen-

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samento, senão um universo imaginário, virtual? REFERÊNCIAS
A diferença da virtualidade digitalizada e daquela
inerente à mente humana é o seu alcance e
coletivização. ANDERSON, Perry. As Origens da pós-modernidade.
Rio de Janeiro: Zahar, 1999.
Homem é mito e cultura; indivíduo/espé-
cie/social, de acordo com a complexidade de CASTELLS, Manuel. Trilogia A Era da Informação –
Morin. Jamais será transcendido pela perfeição Economia, Sociedade e Cultura. Espanha: Editora Paz e
da máquina, uma vez que o próprio universo, o Terra, 1996-2000.
próprio cosmos originou-se do conflito, do caos. GUIZZO, Érico Marui. O microship: pequena invenção,
Não é cibernética x antropologia: é a influência e grande revolução. In sítio eletrônico http://www.lsi.usp.br,
ligação de ambas, ora aproximando o homem do 2000.
seu semelhante e da ética universal, ora afastan-
KERCKHOVE, Derrick de apud Marshall McLuhan. A
do-os. Pele Da Cultura (Uma investigação sobre a nova rea-
lidade eletrônica). Tradução de Luis Soares e Catarina
Media Watching Carvalho. Lisboa: Relógio D’Água Editores, 1997.
Registre-se para uso
LIPOVETSKY, Gilles. Metamorfoses da Cultura Libe-
devido: o mundo difuso ral. Tradução de Juremir Machado da Silva. Porto Alegre:
porque difundido Sulina, 2003.
(Carlos Vogt)
MORIN, Edgar. O Enigma do Homem, Para Uma Nova
Antropologia. Tradução de Fernando de Castro Ferro.
ASPECTOS CONCLUSIVOS Rio de Janeiro: Zahar, 1975.

A humanidade passa por uma fase de con- ___. O Método Seis: Ética. Tradução de Juremir Macha-
juntura mundial em que todas as nações se en- do da Silva. Porto Alegre: Sulina, 2005.
contram entremeadas na aldeia global e condicio- SILVA, Marco. Um convite à interatividade e à comple-
nadas à informação. Em tal contexto, desenvol- xidade: novas perspectivas comunicacionais para a sala
ve-se uma cultura pós-moderna baseada na aces- de aula. Rio De Janeiro: Quartet, 1999.
sibilidade, liberalismo, imagens e na
TAVARES, Monica. Aspectos Estruturais e Ontogênicos
INTERATIVIDADE. Este último conceito apare- da Interatividade. In 10° Encontro Anual da Associação
ce renovando as relações comunicacionais do Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Comu-
homem com ele próprio, e do homem com as nicação. Bahia: trabalho expositor.
tecnologias: emissor/receptor confundem-se, e o
próprio sentido da mensagem flexibiliza-se. Tais
realidades costumam suscitar temores e especu-
lações entre os limites tecnológicos e da ética hu-
mana. A junção dos preceitos de McLuham com
a complexidade de Morin permite uma nova vi-
são não-fatalista, que crê na união homem/
tecnologia, numa dialógica antagônica, comple-
mentar e fundamental na manutenção da ordem
mundial desenvolvida entre ‘criador e criatura’.
Termino tal trabalho com a idéia de que os dois
contrapontos (bio x artificial) se encontram em
constante dialógica flutuante: destruição/recons-
trução.

NOTAS

* Estudante do curso de Jornalismo – Famecos/PUCRS.

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