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Lição 6: O pecado de rebelião

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

O tema da aula de hoje é de extrema relevância para a igreja da


atualidade: rebelião. Muitos têm enveredado por esse caminho, com
consequências trágicas na vida. Para iniciar a aula, faça a seguinte
pergunta: “O cristão deve obedecer a seu líder mesmo que não
concorde com ele?”. “Nesse caso, é correto levantar oposição?”.
Espere que os alunos respondam e registre todas as colocações. Após,
comece a analisar as respostas, junto com eles, com o cuidado de não
causar constrangimento. Essa atividade vai diagnosticar se os alunos
entendem o que significa o princípio da autoridade e submissão.

TEXTO BÍBLICO

Números 12.1-14.
INTRODUÇÃO
Números capítulo 13 narra a respeito da derrocada espiritual e
social da geração de ex-escravos hebreus que saiu do Egito, a qual
preferiu, em seus corações, retornar à vida de escravidão debaixo do
jugo de Faraó. Os israelitas demonstraram o seu grave sentimento de
insubmissão — fator decisivo para que não entrassem em Canaã.
Todas as vezes que o povo de Deus se insurgiu contra a sua
liderança espiritual, a qual era fiel ao Senhor, as consequências foram
trágicas. Os atos de insubmissão são um mal terrível, que precisam ser combatidos
com todas as forças, a fim de que melhores esforços para agradar a Deus não sejam
desperdiçados.
O pecado da rebelião, disse Deus, é como o pecado da feitiçaria
(1Sm 15.23), porque o rebelde (assim como o feiticeiro) busca
alcançar o fim pretendido independentemente da vontade do Senhor;
acha que os fins justificam os meios e, por isso, realiza qualquer
conduta para ter o que deseja. Após o pecado em Cades, os hebreus
desencadearam outras revoltas e o resultado, em todas elas, foi
tristeza, morte e luto. Poderia ter sido diferente, pois bastava somente
obedecer! O livro de Números mostra frequentemente as pessoas quebrando o
princípio da autoridade e submissão, e em todos os casos os resultados não foram
bons.
A pessoa escolhida para exercer influência sobre alguém, decorrente de uma
delegação natural, social ou espiritual, deve ter todo o respaldo, apoio e ajuda para
agir conforme a delegação divina. Importante que se diga, que nesse caso, autoridade
não significa supremacia, a qual pode ser comprada, imposta ou mesmo adquirida
pela força. Autoridade genuína, porém, somente se conquista pela justiça, decorrente
da vontade de Deus.
A submissão exigida por Deus para o seu povo, é submeter-se com alegria e de
forma irrestrita e voluntária, a alguém que foi constituído pelo Senhor como
autoridade sobre nossa vida, concretizando isso com atitudes de obediência,
abdicando do direito de tomar suas próprias decisões (Mt 16.24 – Negar-se a si
mesmo).
A geração de hebreus que saiu do Egito precisava decidir em submeter-se a Deus
e à sua Palavra, e isso necessariamente passava a ter que submeter-se a Moisés, mas
não foi isso que aconteceu.
Richard W. Dortch afirma: “Todos temos que prestar conta a alguém. Se não
houver submissão, o resultado é o caos. [...] A submissão é a maneira de Deus
completar a obra de nossa libertação. A submissão é um processo de autocontrole.
Quando a pessoa se dispões a submeter-se a esse processo, fica livre das tiranias das
paixões e motivos egocêntricos.
Como Israel precisava ficar livres das “tiranias das paixões e motivos
egocêntricos”. Deus estava trabalhando constantemente nesse processo de
libertação que Ele tinha começado.
I. UM POVO DE DURA CERVIZ (?)

Se o termo “cuxita” significar pele negra ou uma mulher etíope, como em geral
vemos na Bíblia, a história faz com que “a pele branqueada de Miriã seja um castigo
em especial adequado por ela ter reprovado a esposa cuxita”. Por outro lado,
Números 12.1 pode estar apenas dizendo que a esposa de Moisés pertencia a uma
tribo de Cusã, uma região que corresponde a Midiã, em Habacuque 3.7: “Vi as tendas
de Cusã em aflição; as cortinas da terra de Midiã tremiam”. Isso concordaria
perfeitamente com Êxodo 2.21, em que Moisés desposa Zípora, a midianita, em vez
de forçar a suposição de que o texto em Números 12 diz respeito a um segundo
casamento de Moisés.
1. Inveja na família do líder. Um caso emblemático, que
retrata o espírito de oposição dos israelitas, aconteceu precisamente
na família de Moisés (Nm 12.1-15). A insubmissão era um problema de todo
Israel, mas não só do povo, mas também daqueles que estavam na cúpula tribal:
Miriã e Arão, pessoas pelas quais Moisés tinha muito apreço. Porém é de onde menos
se espera que muitas vezes vem as rebeliões, conforme números 12. Aqueles que
estão próximos da liderança são tentados a ter inveja do líder e querer ocupar o lugar
dele. Isso aconteceu primeiramente com o Diabo, depois pela sua influência nefasta,
muitas pessoas seguem por esse caminho.
Arão e Miriã falaram contra Moisés, mas o Senhor o ouviu (Nm
12.1,2). Miriã e Arão foram seduzidos pela tentação de possuir mais prestígios na
comunidade, e por isso falaram contra Moisés. 'E disseram: — Será que o Senhor falou
somente por meio de Moisés? Será que não falou também por meio de nós? (Nm 12.2)

Observem que não foi apenas um desentendimento que aconteceu no almoço de


domingo, mas de uma posição política, que demonstrava um rompimento
administrativo. No fundo Miriã e Arão queriam ficar no lugar de Moisés, observem pela
fala: “Não falou o Senhor também por nós?” De fato, Miriã e Arão falavam até melhor
que Moisés, mas o cajado estava nas mãos do irmão mis novo.

O que aconteceu? ...


A consequência é que Miriã ficou leprosa, como castigo de Deus.
Logo após, “Arão disse a Moisés: Ah! Senhor meu! Ora, não ponhas
sobre nós este pecado, que fizemos loucamente e com que havemos
pecado!” (Nm 12.11).

Muitas pessoas têm ficado “leprosas” por que levantam oposições


injustas contra seus líderes, enquanto eles estão agindo no centro da
vontade de Deus. Há uma verdade inexorável: quem desatende ao
princípio da autoridade e submissão será quebrado por Deus.
2. Teimosia. Após receberem uma sentença forte de Deus, de
que eles não entrariam na Terra Prometida por causa da
desobediência, o Senhor determinou que voltassem ao deserto, pelo
caminho do mar Vermelho (Dt 1.40). Os hebreus, porém, com
soberba, resolveram desafiar Moisés e o próprio Deus e partiram para
a guerra. Foram fragorosamente derrotados (Nm 14.40-45).
Os rebeldes precisavam entender que sem a bênção de Deus e do seu pastor
Moisés não haveria vitória. A Autoridade outorgada por Deus deve gerar, sempre, no
outro polo do relacionamento (os liderados), uma submissão total, completa e
absoluta em amor. Se a autoridade não for exercida a contento, ou a submissão não
se constituir integralmente, haverá o rompimento desse importante princípio, e a
rebelião se instalará, trazendo danos caríssimos e, muitas vezes, irreparáveis.
A motivação de toda a rebelião fica bastante patente aqui: Para os
hebreus, independente dos conselhos ou da vontade de Deus, o que
importava era a opinião própria deles, o desejo vaidoso. E, como
sempre acontece com os rebeldes, o fim não foi bom. Acerca disso
Moisés escreveu, relembrando o momento em que os sobreviventes
israelitas voltaram chorando após o massacre dos amorreus:
“Tornando, pois, vós e chorando perante o SENHOR, o SENHOR não
ouviu a vossa voz, nem vos escutou” (Dt 1.45). Triste desfecho para
quem poderia ter sido vitorioso.
3. Murmuração. O princípio da autoridade e submissão estabelece a
ordem e cria condições para o crescimento, em todo e qualquer agrupamento
humano; a rebelião à hierarquia notadamente firmada por Deus), por outro lado,
instala o caos e faz os melhores projetos sucumbirem.
Os atos de rebeldia do povo continuaram acontecendo e, cada vez
mais, morriam no deserto os desobedientes. Em Números 20.2-5 e
21.4,5 há o registro de duas outras histórias de insubmissão, as quais
redundaram em danos e mortes. No primeiro episódio o povo
murmurou tanto que o próprio Moisés perdeu o bom senso e feriu a
rocha, quando a ordem divina era para falar à rocha; no segundo caso,
reclamaram do cuidado divino e desprezaram o maná que caía do céu,
oportunidade em que o Altíssimo fez com que fossem atacados por
víboras ardentes, as quais picaram o povo, sendo grande a
mortandade.
A rebelião mencionada em Números 21.4,5, quando os hebreus reclamavam do
cuidado divino e desprezaram o maná que caía do céu, fez o Altíssimo enviar
serpentes ardentes, as quais morderam o povo e milhares morreram, marcando, com
isso, o fim dos últimos sobreviventes da geração que saiu do Egito e o cumprimento
final da sentença divina de que os rebeldes seriam enterrados no deserto.
A desonra com que alguns tratam seus líderes destoa daquilo que
a Igreja aprendeu ao longo dos séculos. Eusébio de Cesareia, por
exemplo, diz que o mártir Policarpo, bispo de Esmirna, “sempre fora
tratado com grande respeito”, a tal ponto que não tinha o costume de
tirar os sapatos, “pois sempre tivera irmãos que, logo ao seu lado,
disputavam entre si para servi-lo”.
Pense!

A forma como os crentes de Esmirna tratava Policarpo não era


exagerada, quase uma idolatria?

Ponto Importante

A igreja em Esmirna tinha muito respeito por Policarpo, não


bajulação ou idolatria. A conduta fiel daquela igreja fê-la não ser
repreendida pelo Senhor (Ap 2.8-11).
II. LÍDERES EM CONFLITO

1. Insubmissão e desrespeito. A geração que saiu do deserto


pensava tanto em seu bem-estar, sem se importar com o projeto de Deus, que se
tornou extremamente insubmissão e desrespeitosa com a liderança de Moisés.
Milhares de anos após, Deus usou os profetas Oséias e Amós para falarem dessas
características marcantes daquele povo: (Os 10.1) Israel era uma vide frondosa, que
dava frutos para si mesma. (Am 5.25,26) os hebreus ofereceram sacrifícios e oblações
no deserto, por quarenta anos, para eles mesmos, não para o Senhor.
Havia em Israel, no deserto, três homens muito influentes: Corá,
Datã e Abirão. Eles tinham uma grande liderança (Nm 16.2-4), mas
desprezavam a Palavra do Senhor que dizia: “Os juízes não
amaldiçoarás e o príncipe dentre o teu povo não maldirás” (Êx 22.28).
É fato que todo rebelde, com frequência, critica a liderança, não só nas
coisas importantes, mas inclusive nos pequenos acontecimentos, e
isso deve ter acontecido com esse trio. Um dia, porém, resolveram dar
vazão a toda a indignação acumulada contra o líder Moisés. Eles
queriam fazer uma divisão no meio do povo e o resultado da rebelião
foi: Eles foram exterminados pelo Senhor (Nm 16.32-35).
O murmurador não se contenta em apenas denegrir a imagem da liderança, mas
faz de tudo para que todos “curtam” e “compartilhem” sua mensagem. Deus guarde
o seu povo de tão grande derrota.
2. O memorial dos rebeldes. Números 16.40 relata uma
determinação divina interessante: a construção de um memorial, no
altar do Senhor, para que os filhos de Israel se lembrem da conduta
de Corá e seus seguidores. Deus, além do justo juízo infligido aos
rebeldes, deixou a advertência “para que nenhum estranho, que não
for da semente de Arão, se chegue para acender incenso perante o
SENHOR […]” (Nm 16.40).
Na verdade, ser da tribo de Levi era um privilégio concedido pelo
Senhor, pois os levitas deveriam ser cuidados, por toda a vida, pelos
demais israelitas (Dt 12.19). Entretanto o ministério sacerdotal
somente seria exercido pelos descendentes de Arão. Corá, como
levita, achava que a medida era um equívoco de Moisés e, ainda com
as muitas demonstrações do Senhor quanto a isso, não retroagiu em
seu intento, e o fim foi trágico. O memorial serviria para que os filhos
de Israel (e não apenas os levitas) não se esquecessem disso.
3. O castigo dos inconformados. É impressionante como a
rebelião, em regra, é extremamente contagiosa. As pessoas que andam
com murmuradores geralmente se tornam murmuradoras. (Pv 13.20). Não
obstante o castigo que aconteceu, no dia seguinte o povo quis destruir
a liderança pelos danos que o Senhor causara. Diante disso, mais uma
vez, Moisés e Arão foram buscar a Deus, intercedendo pelos que
estavam solidários aos que morreram. O Senhor matou outras 14.700
pessoas e só não foram mais porque Moisés e Arão apaziguaram a
Justiça de Deus rapidamente.
É inacreditável como há pessoas que, sem temor, quebram o
princípio da autoridade e submissão contra um homem de Deus, e
ainda justificam que realizaram algo “politicamente correto”. Erram
por não conhecerem as Escrituras. As regras que regem a liderança
espiritual estabelecidas por Deus são exclusivas dEle e estão
relacionadas com sua escolha soberana. Ana, por exemplo, poderia ter
murmurado contra o sacerdote Eli, tanto pela crítica infundada, como
pela desordem sacerdotal da época, mas tratou-o respeitosamente e
foi abençoada (1Sm 1.13-20).
Pense!

É correto suscitar rebelião contra um homem de Deus, ainda que


ele tenha realizado conduta “politicamente incorreta”?

Ponto Importante

Não havendo desobediência à Palavra de Deus na conduta da


autoridade, a submissão deve ser a mais ampla possível, sob pena
de se cometer um pecado semelhante à feitiçaria (1Sm 15.23).
III. DEUS MOSTRA A SUA VONTADE

1. Deus firma a liderança. O Senhor, como forma de firmar a


liderança sacerdotal de Arão, e de fazer cessar as contendas,
determinou que “cada cabeça da casa de seus pais deveria trazer uma
vara até a tenda da congregação. A vara do homem a quem o Senhor
havia escolhido floresceria” (Nm 17.5). É interessante como Deus
disse que murmuravam contra Moisés e Arão, porém, na verdade, as
palavras eram lançadas contra Ele próprio. O fato mais relevante é
que Deus não suporta os que se dão à murmuração e, por isso, eles
sofrerão danos; ademais, o Senhor recomenda que não haja
murmuradores no meio do povo (Fp 2.14; 1Pe 2.1), mas adoradores
com o coração transbordante de ações de graças (1Cr 29.13).
2. Deus honra o líder. Números 17.8 relata que a vara de Arão
floresceu e a dos outros permaneceram mortas. O Senhor estava
prestigiando aquele que o servia fielmente. Afinal, quem se entrega
inteiramente nas mãos do Deus, o Senhor o colocará em lugares
estratégicos, de honra. O grande problema é que, em inúmeras
ocasiões, a pessoa, na verdade, está sendo preparada, moldada, para
assumir responsabilidades maiores, porém não discerne o que está se
passando e reage de maneira egoísta e imprudente, criando rebelião.
Quem o Senhor escolhe, cedo ou tarde, será sumamente honrado,
como aconteceu com Arão.
3. Deus protege o líder. Números 17.10 fala a respeito da
ordem para se guardar a vara de Arão, que floresceu, dentro da Arca
da Aliança (Hb 9.4), para servir como sinal aos filhos rebeldes, para
que não morressem. O Senhor, com isso, estava protegendo o
sacerdote Arão, de maneira que pudesse exercer seu ministério com
toda a desenvoltura diante dos filhos de Israel, sem oposição. Os
homens que confiaram inteiramente em Deus tinham uma
característica interessante: “da fraqueza, tiraram forças” (Hb 11.34).
Como Jesus, eles venceram. Arão deveria saber que a vida não seria
fácil, mas Deus estava com ele, protegendo-o e projetando-lhe um
futuro brilhante. Esse é o destino de quem serve a Deus fielmente: ser
mais que vencedor (Rm 8.37), porque Ele já venceu o mundo (Jo
16.33).
Pense!

Se Deus firma, honra e protege os líderes que Ele nomeia, por que
eles sofrem tanto?

Ponto Importante

O sofrimento faz parte da vida ministerial, pois para levar a


preciosa semente, ao que parece, deve ser “andando e chorando”.
Mas o bom é que, no fim, haverá muita alegria (Sl 126.5,6).
CONCLUSÃO

Os ministérios de Moisés e de Arão foram marcados por muitas


rebeliões, mas o Senhor sempre os honrou e protegeu. Talvez em
algum momento, tenha surgido no seu coração algum sentimento de
rebelião contra alguma autoridade espiritual constituída por Deus,
como ocorreu com Corá, Datã e Abirão. Se isso aconteceu, arrependa-
se, peça perdão a Deus e retorne à plena submissão a Cristo.

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