Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
Barcelos, 2018/2019
Turma: 8ºS
1
Orientador: Professor Daniel Ribeiro
CONSERVATÓRIO DE MÚSICA DE BARCELOS
Barcelos, 2018/2019
Turma: 8ºS
2
Orientador: Professor Daniel Ribeiro
Agradecimentos,
Aos meus pais e irmão, pelo apoio que me deram em todas as fases da minha vida,
que se revelou crucial para a elaboração desta Prova de Aptidão Artística. Agradeço-
lhes a sua compreensão e a habitual motivação com que pude contar ao longo deste
trabalho.
Ao meu orientador, Prof. Daniel Ribeiro, por todo o apoio e paciência que teve
comigo. Agradeço-lhe pela sua boa disposição, compreensão, conselhos e total
disponibilidade que revelou em todas as fases do trabalho e, acima de tudo, pela
confiança que depositou em mim.
3
Índice
I – Introdução -------------------------------------------------------------------------------------- 8
II – Desenvolvimento --------------------------------------------------------------------------- 10
1. História do órgão ------------------------------------------------------------------- 10
2. Aspetos fundamentais do funcionamento do órgão ---------------------------- 11
3. Medidas dos tubos ----------------------------------------------------------------- 13
4. Tipos básicos de tubos: labiais e de palheta ----------------------------------- 14
4.1 Tubos labiais -------------------------------------------------------------------- 15
4.1.1 Características dos tubos labiais ------------------------------------ 15
4.1.2 Família dos Principais ----------------------------------------------- 17
4.1.3 Família das Flautas --------------------------------------------------- 18
4.1.4 Família das Cordas --------------------------------------------------- 18
4.1.5 Família dos Híbridos ------------------------------------------------- 19
4.2 Tubos de palheta --------------------------------------------------------------- 19
4.2.1 Características dos tubos de palheta -------------------------------- 19
4.2.2 Palhetas corais --------------------------------------------------------- 20
4.2.3 Palhetas solísticas ----------------------------------------------------- 21
5. Registação nas diferentes escolas ------------------------------------------------ 23
5.1 Alemanha ------------------------------------------------------------------------- 23
5.1.1 Os órgãos -------------------------------------------------------------- 23
5.1.1.1. Norte e Centro da Alemanha ------------------------------ 23
5.1.1.2. Sul da Alemanha -------------------------------------------- 24
5.1.2. Prática de Registação -------------------------------------------------- 25
5.1.2.1. O Plenum ----------------------------------------------------- 25
5.1.2.2. Registação e textura musical ------------------------------- 26
5.1.2.3. Acoplamentos ------------------------------------------------ 29
5.2 Inglaterra -------------------------------------------------------------------------- 30
1.2.1. Os órgãos --------------------------------------------------------------- 30
1.2.2. Prática de registação -------------------------------------------------- 31
1.2.2.1. Full Organ Voluntaries ------------------------------------ 31
1.2.2.2. Solo Voluntaries -------------------------------------------- 31
5.3 França ----------------------------------------------------------------------------- 32
5.3.1. Os órgãos ------------------------------------------------------------------ 33
4
5.3.2. Prática de Registação ---------------------------------------------------- 33
5.3.2.1. Tipos de peças ----------------------------------------------- 34
5.4 Itália ------------------------------------------------------------------------------- 36
5.4.1. Os órgãos ------------------------------------------------------------------ 36
5.4.2. Prática de Registação ---------------------------------------------------- 37
5.4.2.1. Ripieno -------------------------------------------------------- 37
5.4.2.2. Mezzo-ripieno ------------------------------------------------ 37
5.4.2.3. O Principale e a Voce Umana ----------------------------- 38
5.4.2.4. Registos da família das flautas ---------------------------- 38
5.4.2.5. Palhetas e efeitos especiais --------------------------------- 39
5.5 Península Ibérica ----------------------------------------------------------------- 39
6. A registação no meu reportório atual ------------------------------------------- 41
6.1. Toccata per l’Elevatione de Frescobaldi ------------------------------------ 41
6.2. Praeludium et Fuga in c, BWV 549, J. S. Bach --------------------------- 41
6.3. Wachet auf, ruft uns die Stimme, BWV 645, J. S. Bach ------------------ 41
6.4. O Mensch, bewein’ dein’ Sünde groβ, BWV 622, J. S. Bach ------------ 42
V – Anexos --------------------------------------------------------------------------------------- 48
5
Índice de Figuras
6
Índice de Anexos
7
I – Introdução
O presente documento constitui a prova de aptidão artística, produzida no âmbito
da conclusão do Curso Secundário de Música.
Ao longo dos tempos a forma como a registação foi utilizada teve influência no
reportório organistico que varia ao longo das diferentes épocas e regiões. Numa fase
inicial, o órgão tinha apenas um som. A partir do século XV, os processos de construção
permitiram uma diferente utilização do seu timbre, na medida em que proporcionavam a
utilização de diferentes registos. Este desenvolvimento teve o seu apogeu no século
XVIII, altura em que o reportório para o instrumento atingiu a sua maior maturidade a
nível de quantidade e qualidade. O que resultou no aparecimento de uma multiplicidade
de diferentes escolas de órgão, cada uma com especificidades do ponto de vista da
registação.
Sendo esta uma época nuclear para o reportório organístico decidi restringir o
âmbito deste trabalho ao século XVIII, uma vez que representa o culminar da era da
música para órgão ao longo dos tempos e consequentemente a utilização de registos.
8
principais características das escolas de órgão na Europa no século XVIII e conhecer as
suas especificidades, de forma a fazer uma escolha mais consciente e informada da
registação que utilizo nas obras que vou executando e estudando ao longo do meu
percurso académico.
Espero com este trabalho enriquecer o meu percurso escolar e conhecer melhor o
meu instrumento e a sua história. A história é muito importante na execução de qualquer
instrumento e, em específico no órgão, é imprescindível.
9
II – Desenvolvimento
1. História do órgão
10
2. Aspetos fundamentais do funcionamento do órgão
No secreto existe uma série de sopapos (válvulas) que quando abrem deixam
passar o ar para cada uma das gravuras. Estas têm várias aberturas ao longo do seu
comprimento; no entanto, o ar não passa por elas por estarem tapadas pelas réguas dos
registos.
Por sua vez, as réguas dos registos também têm orifícios, mas estes encontram-se
desalinhados com os das gravuras. Quando se puxa um registo, estes orifícios passam a
coincidir e o ar pode por fim entrar nos tubos que correspondem a esse registo; mas para
que isso aconteça é necessário carregar numa tecla pois é esta que comanda a abertura
do sopapo correspondente à nota desejada.
Os tubos são mantidos na vertical por dois pontos de fixação: logo por cima dos
registos entram numa tábua perfurada, e mais acima passam também pelos orifícios de
uma outra placa (o contra-someiro). (Henrique, 2004, p.646)
11
Figura 2 – Esboço do mecanismo de funcionamento do órgão
12
3. Medida dos tubos
Chamamos de “pés” à unidade de medida utilizada para medir o comprimento dos
tubos. Um “pé” equivale a 30,5 centímetros. Um registo rotulado de 8 pés (8’) soa à
altura real do texto musical. Os registos de 8’ constituem a base sonora do órgão,
podendo depois se misturar com outros registos para enriquecer o timbre. Um registo de
4’ soa uma oitava acima do texto musical (um de 2’ soa duas oitavas a cima, um de 16’
uma oitava a baixo, e por aí fora).
É importante ter este conhecimento porque o som produzido pelo órgão varia
com o comprimento do tubo. O número apresentado dá-nos a conhecer o tamanho do
maior tubo do registo selecionado e a oitava em que se insere. Por exemplo, o maior
tubo (Dó grave) de um registo do tipo Principal 8’ tem uma altura de 8 pés (em
abreviatura, 8’) - cerca de 2 metros e meio. O tubo do Dó imediatamente acima já só
tem metade da altura. Este atributo relativo aos “pés” indica-nos, à partida, apenas a
altura a que soa o registo.
Os jogos habituais são de 32’, 16’, 8’, 4’, 2’ e 1’, contudo pode-se encontrar
registos de 64’ na pedaleira dos maiores órgãos do mundo. Deste modo o tamanho dos
tubos pode variar entre 19 metros (64’) e 1 centímetro (tubo mais pequeno de um jogo
de 1’).
Os nomes dos registos derivam do som, da forma, da altura sonora ou da
localização dos tubos. Alguns registos têm o nome dos instrumentos que pretendem
imitar, como a trompete ou o oboé (no entanto estes registos não imitam
necessariamente os instrumentos modernos da orquestra sinfónica, pois o seu timbre é
muito anterior a eles). (Henrique, 2004, p. 642)
13
4. Tipos básicos de tubos: labiais e de palheta
Por cada cor sonora que um órgão dispõe, está associado um tubo que por sua vez
está associado a uma tecla. Podem existir entre uma a mais de cem cores sonoras em
grandes órgãos – é como ter cem instrumentos diferentes à disposição. Na caixa do
órgão, os tubos organizam-se em filas de acordo com estas cores sonoras. Para colocar
em funcionamento estas filas, o organista aciona um puxador ou interruptor, chamando
os correspondentes “registos” ou “vozes”.
1
Uma única nota no violino tem várias e diferentes frequências dentro dela. Não só a fundamental que
ouvimos. (…) Chamamos a estas frequências escondidas, harmónicos. Pode demonstrar-se que uma corda
soa simultaneamente na frequência fundamental e em todas as suas frequências múltiplas inteiras. Cada
uma dessas frequências é um harmónico.
14
4.1. Tubos labiais
Dá-se o nome de tubos labiais (ou flautados) aos tubos que na sua constituição
não apresentam partes móveis. Têm o nome de “labiais” porque são parecidos com
lábios. Este tipo de tubo produz o som apenas pela vibração, o mesmo que acontece
com a flauta de bisel.
Corpo do tubo
Lábio superior
Boca Lábio inferior
Pé
Calcanhar
Os tubos labiais são constituídos por: calcanhar, pé, lábio inferior, boca, lábio
superior e corpo. O calcanhar é onde o tubo assenta no someiro. É por aí que recebe o
ar, devidamente pressurizado, a partir do fole e respetivo regulador de pressão. Nas
zonas laterais da boca podem existir, na vertical, umas placas denominadas orelhas e
também sobre a zona dos lábios pode haver um rolete ou barba. Servem ambos para
estabilizar a produção de som dos tubos mais graves do espectro sonoro. No interior do
tubo, em frente à zona da boca, existe uma placa denominada alma que dirige o fluxo de
ar para fora do tubo, em direção ao lábio superior. Mas a alma, ao fazer uma forte
restrição ao fluxo de ar dentro do tubo, aumenta a velocidade do ar, baixando
drasticamente a sua pressão, abaixo dos níveis da pressão atmosférica. Assim, o ar, na
boca do tubo, é empurrado novamente para dentro do tubo, criando-se a partir da boca
um campo de pressões dentro do tubo, ao longo do seu corpo. É, pois, devido ao
fenómeno vibratório criado nesta zona que se obtém som, sendo pois que a boca e alma
são peças-chave nesta questão. (Mota, 2000, p.6)
15
O ar dos foles é conduzido até à abertura e é enviado contra o lábio do tubo. Este
fluxo de ar cria ondas de alta e baixa pressão dentro da coluna de ar do tubo que, ao se
juntarem, formam a nota.
O facto de se tapar a extremidade de um tubo labial faz com que o som obtido soe
uma oitava abaixo do que soaria num tubo aberto com o mesmo comprimento. Isto
permite construir órgãos mais pequenos e económicos. Os tubos dos registos graves da
pedaleira são por vezes tapados, pois em vez de medir 16’ (5 metros) medem metade, o
que facilita a construção do instrumento. Contudo, uma característica acústica de
qualquer tubo tapado é que apenas pode produzir harmónicos de ordem ímpar (1º, 3º, 5º,
etc.), pelo que um tubo fechado será sempre menos brilhante por natureza do que um
tubo aberto. Característica que permite aumentar a variedade tímbrica possível no
órgão.
Tanto os tubos de metal como os de madeira podem ser não só do tipo aberto e
tapado mas também do tipo meio-tapado (ou meio-aberto), possuindo, neste caso, uma
chaminé no seu topo. Na nomenclatura germânica, qualquer registo com prefixo ”Rohr”
no nome é deste tipo, como por exemplo, Rohrflöte 8’. Noutras nomenclaturas, faz-se
16
na designação do registo uma alusão direta à chaminé, como por exemplo, Flauta de
Chaminé.
Os tubos labiais são agrupados por diversas famílias de acordo com as suas
características básicas em termos da cor sonora. As famílias dos tubos labiais são três:
Principais, Flautas e Cordas.
A família dos Principais têm uma sonoridade forte e um timbre claro, sendo os
verdadeiros representantes do som do órgão (porque não têm como objetivo imitar um
instrumento já existente). Estes registos são muitas vezes utilizados para a liturgia. São
sempre tubos abertos, por norma de metal, mas em órgãos antigos podemos encontrar
Principais de madeira, como é o caso do registo Open Diapason. Esta família possui
tubos de todas as alturas, (desde 32’ a 1’) e é também nela que estão agrupados todos os
registos do tipo mistura (exceto o Cornet e a Sesquialtera) e alguns do tipo mutação.
São exemplos de registos desta família os seguintes:
17
Principais (misturas e mutações): - Quinta 2+2/3’
- Mixtur VI
- Simbala III
A família das Flautas inclui tubos de medida laga e tubos tapados. Esta é a família
normalmente mais abundante no órgão. Possui uma sonoridade menos rica em
harmónicos do que os Principais, o que torna o seu timbre parecido com o de uma
flauta. A amplitude sonora desta família é menos forte que a dos Principais.
Os tubos dos registos desta família podem ser de madeira ou de metal e existem
também numa grande variedade de alturas. Quase todos os registos com o nome “
Flauta” (ou com um prefixo, como por exemplo Hohflöte) são tubos abertos; os registos
Stopped Diapason e Quintalhão são exemplos de tubos tapados de metal; o registo
Bordão (Tapado em português, ou Gedackt em alemão) é um exemplo de tubos tapados
de madeira. São exemplos de registos desta família os seguintes: Flauta de Chaminé;
Flauta tapada; Pommer 8’; Bordão; Nazard, Larigot, Tierce.
A família das Cordas inclui tubos de medida estreita o que torna o timbre dos
registos pertencentes a esta família muito mais rico em harmónicos que os Principais.
Em termos de amplitude sonora encontram-se ao nível das Flautas, ou seja, menos
“fortes” que os Principais. Apesar destes registos não tentarem imitar a 100% as cordas
orquestrais, possuem na mesma uma sonoridade “quente” e expressiva. Como estas
características são maioritariamente do órgão romântico, é nestes instrumentos que
podemos encontrar a maior variedade deste tipo de registos. Ao contrário das outras
famílias, esta existe numa diversidade limitada de alturas, normalmente apenas 8’ e 4’ e
raramente 16’. São exemplos de registos desta família os seguintes: Viola; Viola de
Gamba; Dulciana; Salicional; Voz Celeste.
18
4.1.5. Família dos Híbridos
Apesar de não ter sido enumerada anteriormente, esta família existe com o
objetivo de agrupar todos os registos que não se enquadram nem nas características da
família das Flautas nem das Cordas e que se encontram a nível tímbrico entre estas,
como por exemplo Gemshorn (ou Flauta cónica) e o Erzähler. Estes registos existem
frequentemente em versão Celeste.
Qualquer registo com o nome Celeste pode ser de fila única ou de duas filas (2
tubos por nota) caso esteja escrito “II” no puxador/botão. Quando o registo é apenas de
uma fila, os tubos são afinados um pouco acima dos restantes tubos do órgão com o
intuito de se utilizado juntamente com outro registo e provocando uma sensação de
ondulação, tal como interessava aos românticos.
Dá-se o nome de “tubos de palheta” aos tubos que possuem partes móveis na sua
constituição.
19
Os tubos de palheta têm uma lingueta ou palheta metálica que vibra contra um
corpo também metálico chamado chalota ou cânula. A palheta é presa contra a chalota
por um cunhete. A chalota é ligada a uma peça denominada bloco, que comunica as
vibrações do conjunto palheta/chalota ao corpo ressoador. A palheta, chalota, cunhete e
bloco encontram-se prendidos a um tubo de forma cilíndrica denominado pé. A afinação
do tubo faz-se através de uma vareta (guiador ou estrângulo) solidária com o cunhete e
também em alguns casos por pequenas modificações no pavilhão do corpo ressoador,
através de uma cortina rolante. A forma da palheta é que determina em grande parte as
características de altura, intensidade e timbre. O facto de existir um elemento móvel
neste tipo de tubos – a palheta – explica o brilhantismo tímbrico obtido pelos mesmos,
comparado com os labiais.
O corpo ressoador, que pode ser aberto ou fechado, de metal ou de madeira, não
tem boca e serve “apenas” para amplificar o som, tendo em conta que as suas dimensões
e forma influenciam muito o timbre e qualidade do som produzido.
20
registos sugerirem instrumentos de metal já existentes, a sonoridade a si associada não é
exatamente a mesma.
No que toca à família dos Clarinetes os ressoadores são cilíndricos. Como já referi
anteriormente, o tamanho do ressoador interfere muito no timbre do tubo e, nesta
família em particular, existe uma grande distinção de timbres, como por exemplo o
Regal que, ao possuir um ressoador muito mais curto, tem uma sonoridade rústica e
penetrante. Os registos Clarinete, Cromorno e Dulciana (que também existe em
“versão” de tubo labial) são exemplos de registos desta família com ressoador dito
“normal” e, quando se encurta o tamanho do ressoador podemos ter registos como
Ranket, Regal e Zink.
21
registos vibrar sem bater na cânula, confere um timbre muito mais doce. São exemplos
desta família os seguintes: Corne Inglês, Oboé de Orquestra e Clarinete de Orquestra.
22
5. Registação nas diferentes escolas
5.1. Alemanha
5.1.1 Os órgãos
O conceito geral dos órgãos desta zona mudou muito pouco até ao século XIX,
contudo, depois de 1700, começaram a aparecer algumas características semelhantes às
dos órgãos da Alemanha central, principalmente a busca por uma variedade de registos
de 8’ e 4’ e um baixo mais graves. Os órgãos foram incluindo registos como Viol di
Gamba, Salizional e Dulziana.
2
Johann Jacob Froberger foi um compositor e organista alemão do Barroco, nascido a 18 ou 19 de maio
de 1616 em Stuttgart e falecido a 6 ou 7 de maio de 1667.
24
5.1.2. Prática da Registação
5.1.2.1. O Plenum
O Plenum (no plural “plena”), também chamado organo pleno e das volle Werk,
era análogo ao Plein jeu francês, ao Ripieno italiano, e ao Full Organ inglês. No
teclado, o Plenum consistia em todos os registos Principais, Octavas, Quintas e
Misturas. Se numa divisão não existisse nenhum Principal de 16’ ou 8’, um registo de
flauta era utilizado como base. O Plenum também incluía Sesquialteras e outros registos
em que soam as terceiras. Cada teclado tinha a sua registação de Plenum, e a registação
de Plenum do Hauptwerk podia ser aumentada recorrendo ao acoplamento do Plenum
de outra divisão.
25
As palhetas germânicas tendem a combinar bem com outros registos, e, por isso,
eram aceites ocasionalmente em adição ao Plenum.
26
Muitas peças podem ser bem registadas de mais de uma maneira diferente. Em
“Harmonische Seelenust” George Kaufmann3 regista várias peças com mais do que uma
registação possível, como por exemplo, uma peça pode ser registada com apenas
Principal 8’ e 4’ ou Organo Plenum.
-Combinações que incluem Quintas e Terças, por exemplo 8’, 4’, e uma
Sesquialtera, ou 8’, 4’, 2’ e 1-1/3’
- Registações de Flautas com espaço entre elas como 8’ e 2-2/3’, 8’ e 2’, ou 8’, 4’
e 1’, o que torna o som mais destacado.
- Registações com registos de Palheta como por exemplo Trompete 8’ e Zink 8’,
Flöte 4’, Nassat 2-2/3’ e Gomshorn 2’.
3
Georg Friedrich Kauffmann foi um compositor e organista barroco do Centro-Norte da Alemanha, que
compôs principalmente obras sa para órgão e voz. Nasceu a 14 de fevereiro de 1679 em Turíngia e
faleceu a 24 de março de 1735.
27
Regal e registos como a Viola de Gamba também são utilizados nos
acompanhamentos.
3. Cantus firmus com uma voz intermédia. Quando o cantus firmus está no
tenor ou no alto pode ser eficazmente posto em evidência com um registo de Palheta
(sozinho ou combinado com registos de Flauta) ou um ou mais registos de Palheta.
4. Duas vozes (“bicinium”). É possível tocar muitas peças para duas vozes em
apenas um teclado, mas muitas vezes fica mais interessante dar a cada voz a sua
registação e cor. É necessário ter em consideração o carácter das vozes na altura de
escolher a registação. Um cantus firmus com uma linha melódica com pouco
movimento deve ser executado com uma registação mais simples (Regal 8’ + Flöte 4’),
enquanto outras linhas melodias com movimentos rápidos podem ser eficazes com
combinações brilhantes, até mesmo com uma registação desfasada. Aparentemente, era
comum utilizar na linha melódica do baixo uma registação que incluía uma Palheta de
16’, por exemplo, um Trompete 16’ + Spitzflöte 8’ + Octave 4’.
4
J. F. Agricola foi um compositor, organista, cantor e pedagogo alemão nascido a 4 de janeiro de 1720
e falecido a 2 de dezembro de 1774.
28
Mão direita – Hauptwerk: Principal 8’
Mão esquerda – Rückpositiv: Principal 4’ (tocado uma oitava a baixo em relação ao
escrito)
Pedaleira – Subbass 16’, Octavbass 8’
Esta registação permite que a mão esquerda esteja confortável a tocar notas que
originalmente estão numa região desconfortável.
5.1.2.3. Acoplamentos
29
possibilidades de registação e experimentar combinações diferentes. Felizmente,
existem muitos órgãos recentes feitos ao estilo dos séculos XVII e XVIII e esses
oferecem aulas disponíveis acerca de registação.
5.2.Inglaterra
5.2.1. Os órgãos
5
Sobre mutações ver pág. 17
6
O Cornet é uma mistura ou mutação composta que pode ter até 5 filas. Pode ser de 8’, 4’, 2+2/3’, 2’, e
1+3/5’.
30
- São encontrados outros registos como Dulciana (8’), Cremona (8’), e Bassoon
(8’), que estavam mais vezes no Choir, e o Horn ou French Horn.
31
5.2.2.2. Solo Voluntaries
Cornet: Um solo para Cornet do Great Organ, que consistia numa escala de
flautas (8’), 4’, 2’. 2-2/3’, 2’, e 1-3/5’. O Diapason era também pensado com o Cornet.
Os ecos eram tocados nos Diapasons e Cornet do Swell.
5.3. França
32
5.3.1. Os órgãos
Plein jeu (análogo ao Plenum alemão, ao Ripieno italiano, e ao Full Organ inglês)
Grand Orgue: Montre 16’, Bourdon 16’, Montre 8’, Bourdon 8’, Prestant 4’,
Doublette 2’, Fourniture, Cymbale
Positif: Monre 8’, Bourdon 8’ Prestant 4’, Doublette 2’, Fourniture, Cymbale
Grand plein jeu ou Plein jeu indica o som do Grand Orgue acoplado ao do
Positif. Petit plein jeu indica o som apenas do Positif. A registação da pedaleira com
Trompetes (e Clairon) é usada apenas quando existe um cantus firmus com noas longas
na pedaleira ou quando o compositor o pede especificamente.
Grand jeu
Grand Orgue: Tumpette 8’, Clairon 4’, Cornet, Bourdon 8’, Prestant 4’
Positif: Cromorne 8’, Bourdon 8’, Prestant 4’ (Nasard 2-2/3’, Tierce 1-3/5’)
Grand jeu ou Grands jeux indica o som do Grand Orgue e do Positif acoplados.
Petit jeu (“pequena” registação) indica o som apenas do positivo. O Cornet do Récit,
também chamado de Cornet Separé (um registo que consiste na junção das filas de 8’,
4’. 2-2/3’, e 1-3/5’) é usado em duos com o Positif, ou em efeitos de diálogos entre o
Positif e o Grand Orgue, e é por normalmente indicado na partitura como Cornet. A
indicação “récit” na partitura normalmente designa uma passagem em solo com o Grand
jeu nos agudos e nos graves com as vozes acompanhantes no Positif (Petit jeu). A
pedaleira não é normalmente requerida nos Grands jeux, mas as palhetas da pedaleira
devem ser utilizadas em passagens com notas pedal e nas cadências. Alguns Offertories
para o Grand Jeu incluem secções em trio que requerem a Flûte 8’ na pedaleira.
Positif: (a) Bourdon 8’, Prestant 4’; (b) Montre 8’, Bourdon 8’; (c) Montre 8’,
Bourdon 8’, Prestant 4’
Grand Orgue: Montre 16’; Bourdon 16’; Montre 8’; Bourdon 8’, Bourdon 8’;
Prestant 4’
Grand Orgue ou Positif: Bourdon 8’; Prestant (ou Flûte) 4’; Nasard 2-2/3’,
Doublette (ou Quarte de nasard) 2’, Tierce 1-3/5’, (Larigot 2-2/3’ opcional)
34
Movimentos tocados com o Grand plein jeu sem pedaleira, normalmente
intitulados “Prelude” ou “Plein jeu”.
1. Movimentos tocados com o Grand plein jeu com a pedaleira a tocar cantus
firmus com notas longas no baixo ou no tenor. (Ocasionalmente partes que
não são do cantus firmus são indicadas para a pedaleira).
3. Movimentos tocados com o Petit plein jeu, termo que geralmente serve como
título. O Petit plein jeu muitas vezes conclui uma Missa ou uma Suite.
Fuga: Existem dois tipos, a fugue grave, que, como o título sugere, é séria e lenta,
e a fugue de mouvement, que é mais viva. Ambos os tipos são normalmente tocados
com, Trompette, Cromorne, ou registações do Jeu de tierce, ou uma combinação destes.
Peças para o Grand jeu: Muitos tipos de peças são especificamente para o Grand
jeu, mas os mais comuns são os Diálogos, Offertoires, e Noëls. Estas são as peças mais
brilhantes e virtuosas do repertório francês. Nelas figuram os ecos, ritmos de dança
vivos, ritmos pontuados, secções imitativas, e uma estrutura lenta-rápida-lenta. O Grand
jeu era tradicionalmente usado no Ofertorio da Missa, que era a única oportunidade do
organista tocar uma peça extensa.
Duo: O duo surge normalmente depois de uma dança viva como a Gigue, o
Bourée ou a Gavotte. Existe um número de possibilidades de registação, como:
Trio: Como o Duo, o Trio e normalmente baseado num ritmo de uma dança, mas
por vezes mais moderado como o de um Minueto ou Chaconne. Existem dois tipos:
35
(a) Trio em dois teclados: registação semelhante à do Duo;
(b) Trio em três teclados:
MD: Cornet
ME: Cromorne
Pedaleira: Flûte 8’ (+ Flûte 4’)
Récits: Os Récits são solos para registações variadas como o Cornet, Jeu de
tierce, Trompette, Cromorne, Voix humaine, e Nasard. A cor sonora do solo é
especificada no título, por exemplo, Récit de cromorne. A voz solista deve estar no
soprano (en dessus), no baixo (en basse), ou no tenor (en taille), ou en dialogue entre o
baixo e o soprano, ou entre duas registações como o Cromorne e Cornet. As vozes
acompanhadoras são tocadas com o Jeu doux.
5.4. Itália
5.4.1. Os órgãos
O órgão de Santa Maria della Grazie em Pistoia (Anexos 11) é um exemplo dos
órgãos italianos dos séculos XVII e XVIII. Estes órgãos já apresentavam registos de
palheta e registos compostos (influências dos órgãos do Norte que apenas chegaram a
Itália nos séculos XVII e XVIII).
Alguns dos órgãos do barroco tardio tinham dois teclados, onde o segundo era
basicamente uma duplicação do primeiro em menor escala, e outros registos de palheta,
especialmente Regals como Cornamusa e Tromboncini.
36
5.4.2. Prática da Registação
5.4.2.1. Ripieno
A registação mais importante no órgão italiano é o Ripieno (análogo ao Organo
Pleno alemão, ao Plein jeu francês e ao Full Organ inglês) que consistia em todos os
registos principais. As Flautas, a Voce umana, e todos os registos de palheta eram
excluídos desta registação. O Ripieno era utilizado em peças com um estilo de
improvisação, como Toccatas e Intonazione, e também podia ser utilizado para
Ricercare – peças escritas em textura polifónica – especialmente quando eles continham
elementos parecidos com os da Toccata. O Ripieno era utilizado no início e no final da
missa, no ofertório e noutras partes quando peças ao estilo da Toccata eram tocadas.
5.4.2.2. Mezzo-ripieno
1- Principale 8’, Ottava 4’, (Flauto in ottava 4’), Vigesimanona 1/2', Trigesimaterza
1/3’
2- Principale 8’, Ottava 4’, (Flauto in ottava 4’), Vigesimaseconda 1’, Vigesimasesta
2/3’
3- Principale 8’, Decimaquinta 2’
4- Principale 8’, Ottava 4’, (Flauto in ottava 4’), Decimaquinta 2’
5- Principale 8’, Ottava 4’, (Flauto in ottava 4’)
6- Ottava 4’, (Flauto in ottava 4’), Decimaquinta 2’
37
7- Ottava 4’, Decimaquinta 2’, Vigesimaseconda 1’
38
Estas registações são eficazes nos movimentos vivos da Canzona. Temos também
que ter em conta que não era comum utilizar mais do que um registo da família das
flautas ao mesmo tempo numa combinação de registos.
5.4.2.5. Palhetas e efeitos especiais
Como mencionado anteriormente, os órgãos italianos do século XVIII,
influenciados pelo Norte da Europa, incluíam muitas vezes registos de palheta. Os
registos de palheta combinados com o Principale 8’. A Tromba e Cornetto podiam ser
adicionado ao Ripieno para formar o chamado organo aperto – literalmente “aberto”, ou
“full organ”. Esta registação era muitas vezes utilizada nas peças do Ofertório, tal como
era usual tocar com ripieno ou organo aperto no Ofertório. Os registos que produziam
uma nota pedal (Zampogna, Cornamusa) e os registos que imitam tambores (Tamburo,
Timpano, Banda militare) podiam ser utilizados em composições do género das
marchas. (BROCK, 2002, p. 157)
Tal como os órgãos dos outros países, os órgãos ibéricos distinguem-se a partir da
sua identidade sonora. As características que distinguem o órgão ibérico aplicam-se a
um modelo de órgão desenvolvido na península ibérica, sobretudo durante os séculos
XVII e XVIII. Estes órgãos distinguem-se dos referidos anteriormente pela sua
organização mecânica e qualidade acústica. No que toca á organização mecânica, são
órgãos normalmente com apenas um teclado (o órgão do Evangelho, na Sé de Braga
(Anexos 12 e 13), é um dos poucos exemplares com dois manuais) e sem pedaleira. O
que distingue, à partida, as características sonoras, pois toda a sonoridade é situada na
zona média e aguda, não dando tanta importância aos graves como acontece na
Alemanha. Por sua vez, os manuais, apesar de serem em número limitado, possuem
registros partidos, isto é, que só correspondem ou à parte inferior ou à parte superior do
teclado. Isso permite tocar com uma sonoridade numa parte do teclado e com outra
sonoridade na outra parte, servindo-se de cada teclado como se fossem dois (ou seja, o
referido órgão do Evangelho teria, na prática, quatro teclados diferentes). Quanto à
organização dos registros, podemos constatar que, no campo dos sons fundamentais,
que são aqueles que mais se assemelham ao som de uma flauta, o órgão ibérico segue
um esquema semelhante ao dos outros órgãos: parte de um som básico, de sonoridade
39
mais escura e simples, a que vai somando oitavas, quintas, e terceiras superiores
(correspondentes aos harmónicos do som fundamental), até chegar mesmo a uma
mistura, obtendo-se assim um som cada vez mais brilhante e luminoso. O órgão ibérico
possui uma grande variedade e qualidade sonora dentro da família das flautas, o que
talvez tenha acontecido devido ao foco em registos mais agudos e à ausência da
pedaleira. O referido órgão da Sé de Braga é um dos melhores exemplos dessa
variedade. (Duque, 2006, p. 161)
40
6. A Registação no meu repertório atual
Como referi na introdução, um dos objetivos desta Prova de Aptidão Artística é
conseguir aplicar os conhecimentos adquiridos neste trabalho no repertório que vou
estudando ao longo da minha vida académica. Neste capítulo irei analisar as minha
obras e registá-las.
Na página 25 refiro que em peças livres como Prelúdios e Fugas, o Plenum era
bastante utilizado, e é precisamente essa registação a que recorro na performance desta
obra. O Organo Pleno é construído pelos Principais de 8’, 4’ e 2’ e mistura no teclado
principal suportados por Principais de 16’, 8’ e uma palheta na pedaleira, esta acoplada
ao teclado.
6.3. Wachet auf, ruft uns die Stimme, BWV 645, J. S. Bach
Este coral em Trio requer uma atenção especial devido ao cantus firmus presente
no tenor. Tal como refiro na página 27, existem duas formas de registar um Trio, neste
caso em específico utilizo a (a), isto é, com um contraste tímbrico entre as duas vozes
41
superiores. Deste modo, utilizo uma palheta no tenor (com o intuito de destacar o cantus
firmus) suportada por uma base constituída por Principais 8’ e 4’ no manual (mão
direita) e 16’ e 8’ na pedaleira.
Este coral, ao contrário do anterior, apresenta, além uma base polifónica, uma
base harmónica, e, assim, a registação também precisa de funcionar como uma junção
de todas as vozes. Desta forma, recorro a um fundo de flautas 8’ e 4’ na mão esquerda e
uma Sesquialtera combinada com um Principal 8’ na mão direita. Na pedaleira os
Principais 16’ e 8’ suportam as restantes vozes.
42
III – Conclusão
43
deixadas muitas informações e, nem os órgãos nem as práticas de registação, foram, em
algum momento, padronizados. O Plenum, utilizado em peças de carácter livre, era
composto por todos os Principais, Octavas, Quintas e Misturas dos teclados e todos os
Principais, Octavas, Quintas, Misturas e Palhetas especialmente de 32’, 16’ e 8’ na
pedaleira.
Os órgãos italianos são mais pequenos do que os dos outros países, normalmente
tinham apenas um teclado e uma pedaleira curta permanentemente acoplada ao teclado e
apenas um registo adicional: Contrabassi 16’. O Ripieno, o Mezzo-ripieno, o Princiale,
a Voce Umana e os registos de flauta são utilizados em determinadas peças específicas.
44
Prova de Aptidão Artística para a minha formação académica. Estou agora mais
consciente e preparada para registar o meu repertório.
45
IV - Bibliografia e Webgrafia
1. Bibliografia
MOTA A. (2000), “Tudo o que você queria saber sobre o órgão, e teve medo de
perguntar…” Novembro
46
2. Webgrafia
2.1. Informação
https://forum.musicasacra.com/forum/discussion/16134/vox-humana-the-american-
organist-/p1?fbclid=IwAR0zZDDBh9spvpbobfpDQ-
QKOJjaadzeZVeXXSJc6gN68tVACpzwxlg4w8g [05/03/2019, às 10h04]
2.2. Fotografias
http://www.arpschnitger.nl/shamb19.html?fbclid=IwAR1AIOvwgqqmxAdzqgYCBR-
DyjKYFFlG0yHyM6ZvkaVCT7ztf5fpz24pX2k [16/03/2019, às 11h03]
https://en.wikipedia.org/wiki/Schnitger_organ_(Hamburg)?fbclid=IwAR0l5qCHNlfBK
TP-IWIqpD9-LZhjjZODC4RkKfdieQ3I3EWpe6wHtm0T25k [16/03/2019, às 11h05]
https://www.organartmedia.com/de/heinrich-gottfried-
trost?fbclid=IwAR25uZEm1_L2sphSaGHbzBZWRmh-
JrROFJZT9ZH7fp45_izB6uWqISW8PbE [16/03/2019, às 11h07]
https://www.tripadvisor.com.br/LocationPhotoDirectLink-g190454-d6536349-
i132119297-Franziskanerkirche-Vienna.html [16/03/2019, às 11h14]
https://www.meisterdrucke.pt/impressoes-artisticas-sofisticadas/Austrian-
School/98450/Vista-do-%C3%B3rg%C3%A3o-em-Franziskanerkirche,-Viena,-1643-
(m%C3%ADdia-
mista).html?fbclid=IwAR25y6vQrrT1MI7b8OwycCGwueAJK_Cnlcqtwsw42EwWuevf
y56241_c4UI [16/03/2019, às 11h20]
https://www.tripadvisor.com.br/LocationPhotoDirectLink-g190454-d6536349-
i175712595-Franziskanerkirche-Vienna.html [17/03/2019, às 16h48]
https://www.tripadvisor.pt/Attraction_Review-g186338-d6154920-Reviews-
St_George_s_Church-
London_England.html#photos;aggregationId=101&albumid=101&filter=7&ff=324815
104 [17/03/2019, às 16h52]
https://www.tripadvisor.com.br/LocationPhotoDirectLink-g187147-d191242-
i159209455-Eglise_Saint_Gervais_Saint_Protais-Paris_Ile_de_France.html
[17/03/2019, às 16h55]
47
V - Anexos
48
Anexo 1 – Características do órgão de St. Michael’s Church, Hamburg (Arp Schnitger,
1712-15)
Hauptwerk Rückpositiv
Principal 16’ Principal 8’
Quintadena 16’ Gedackt 8’
Octav Principal 8’ Quintadena 8’
Rohrflöte 8’ Octava 4’
Octava 4’ Flute douce 4’
Spitzflöte 4’ Gedackte Quinta 2 2/3’
Nasat 2 2/3’ Octava 2’
Super Octava 2’ Spitzflöte 2’
Rauschpfeiffe II Quinta 1 1/3’
Mixtura IV-VI Sesquialtera II
Cymbel III Scharff IV-VI
Trompeta 16’ Dulcian 16’
Trompeta 8’ Hautbois 8’
Vox Humana 8’
Pedal Brustwerk
Principal 16’ Flute douce 8’
Subbass 16’ Octava 4’
Rohr-Quinta 10 2/3’ Rohrflöte 4’
Octava 8’ Quinta 2 2/3’
Octava 4’ Octava 2’
Nachthorn 2’ Waldflöte 2’
Rauschpfeiffe III Stifflet 1 1/3’
Mixtura VI Tertian II
Gross-Posaune 32’ Scharff IV
Posaune 16’ Trichter Regal 8’
Trompeta 8’ Schallmey 4’
Trompeta 4’
Cornet 2’
Registos Acessórios
Tremulants para Hauptwerk, Rückpositiv, Pedal
Cymbelsterns in Hauptwerk an Rückpositiv
Tympani
Vogelsang (bird)
3 Acoplamentos
4 Sperrventils
49
Anexo 2 – Fotografias do Ógão de St. Michael’s Church, Hamburg (Arp Schnitger,
1712-15)
50
Anexo 3 – Características do órgão de Castle Church, Altenburg (Tobias Heinrich
Gottfried Trost, 1735-39)
Hauptwerk Oberwerk
Gross-Quintadena 16’ Geigenprincipal 8’
Flauto Traverso 16’ Lieblich Gedackt 8’
Principal 8’ Fugara 8’
Bourdon 8’ Quintadena 8’
Spitzflöte 8’ Hohlflöte 8’
Violdigamba 8’ Gemshorn 4’
Rohrflöte 8’ Flaute douce II 4’
Octava 4’ Nasat 3’
Klein-Gedackt 4’ Superoctava 2’
Quinta 3’ Waldflöte 2’
Superoctava 2’ Mixtur V
Blockflöte 2’ Cornet V
Sesquialtera II Vox humana 8’
Mixtur VI-IX
Trompete 8’
Glockenspiel
Pedal
Principalbass 16’
Violonbass 16’
Subbass 16’
Quintadenabass 16’
Flauto-traverso-Bass 16’
Oktavbass 8’
Bourdonbass 8’
Octavbass 4’
Mixturbass VI-VII
Posaunenbass 32’
Posaunenbass 16’
Trompetenbass 8’
Acoplamentos
Hauptwerk para a pedaleira
Oberwerk para Hauptwerk
Registos acessórios
Hauptwerk Tremulant
Oberwerk Tremulant
51
Anexo 4 – Fotografias do Órgão de Castle Church, Altenburg (Tobias Heinrich
Gottfried Trost, 1735-39)
52
Anexo 5 – Características do Órgão de Franziskanerkirche, Viena (Johann Weckerl,
1642)
Hauptwerk Positiv
Prinzipal 8’ Koppel 8’
Gedackt 8’ Prinzipal 4’
Quintadena 8’ Spitzflöte 4’
Oktave 4’ Oktave 2’
Flöte 4’ Sedez 1’
Quint 2-2/3’ Mixtur III
Superoktave 2’
Mixtur VI
Pedal
Bordun (open) 16’
Violon 8’
Oktave 4’
Quint 2-2/3’
Mixtur VI
Posaune 8’
Acoplamentos
Hauptwerk para a pedaleira
Positiv para Hauptwerk
53
Anexo 6 – Fotografias do Órgão de Franziskanerkirche, Viena (Johann Weckerl, 1642)
54
Anexo 7 – Características do órgão da Igreja de St. George, Hanover Square, Londres
(Gerard Smith, 1725)
Great
Open Diapason 8’
Stop Diapason 8’
Principal 4’
Twelfth 2-2/3’
Fifteenth 2’
Sesquialtera IV
Cornet V
Trumpet 8’
Clarion 4’
Choir
Stop Diapason 8’
Principal 4’
Flute 4’
Fifteenth 2’
Vox Humana 8’
Echo (Swell)
Open Diapason 8’
Stop Diapason 8’
Cornet III
Hautboy 8’
Trumpet 8’
Cremona 8’
55
Anexo 8 – Fotografia do Órgão da Igreja de St. George, Hanover Square, Londres
(Gerard Smith, 1725)
56
Anexo 9 – Características do Órgão da Igreja de Saint-Gervais, Paris (M. Langhedul,
1601)
57
Anexo 10 – Fotografia do Órgão da Igreja de Saint-Gervais, Paris (M. Langhedul, 1601)
58
Anexo11 – Características do órgão da igreja de Santa Maria della Grazie, Pistoia
(Tronci, 1755)
Manual
Principale 8’
Ottava 4’
Quintadecima 2’
Decimanona 1-1/3’
Vigwsmaseconda e Vigesimasesta 1’+2/3’
Voce umana (treble) 8’
Flauto in ottava 4’
Cornetto (treble) 2-2/3’+2’
Trombe 8’
59
Anexo 12 – Características do Órgão do Evangelho da Sé de Braga
60
Anexo 13 – Fotografias do Órgão do Evangelho da Sé de Braga
61