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São Paulo
2019
FELIPE MUZEL GOMES
São Paulo
2019
DEDICATÓRIA
Muito Obrigado!
SUMÁRIO
1.INTRODUÇÃO................................................................................................06
.
6
INTRODUÇÃO
1 https://en.oxforddictionaries.com/definition/postmodernism
2 I Don't Have Enough Faith to Be an Atheist (Foreword by David Limbaugh) . Crossway. Edição do
Kindle. p, 653.
7
3I Don't Have Enough Faith to Be an Atheist (Foreword by David Limbaugh) . Crossway. Edição do
Kindle. p, 653.
4 Peterson, Eugene H.. Bíblia - A Mensagem . Editora Vida. Edição do Kindle. p,35356
5https://www.youtube.com/watch?
v=7E3jBIcspYs&index=16&list=PLRynC5gAJTbkI85xgqcWA4uWbzOw3pXNS
6 Lewis, C. S. Cristianismo puro e simples (Clássicos C. S. Lewis) . Thomas Nelson Brasil. p, 29-35.
8
a mais simples, nenhum dos membros aceitaria este fato, e exigiria justiça. Este é
um dos temas que Lewis trata em seu livro Cristianismo puro e simples, já
mencionado acima.
Portanto, já podemos ter um início de base bíblica que existe sim algo
verdadeiro e absoluto que contradiz a cultura atual de que tudo é relativo.
Outro texto Bíblico que pode nos iluminar com a questão, é o encontrado no
Evangelho de João, capítulo 14 e verso 6: “Jesus disse: “Eu sou o Caminho, a
Verdade e também a Vida. Ninguém chega ao Pai sem mim.” 7
Em seu livro John´s Gospel: a short study, Dr. William Michael McCrocklin
comenta sobre o fato de Jesus dizer ser a verdade:
7 Peterson, Eugene H.. Bíblia - A Mensagem . Editora Vida. Edição do Kindle. P, 33715.
8 McCrocklin, Dr. William Michael. JOHN'S GOSPEL: A Short Study (p. 269). Dr. W Michael
McCrocklin. Edição do Kindle. p, 4088.
9
1.2.- A Bíblia como a verdade revelada por Deus que deve se contrapor em
relação as verdades deste mundo
9 Peterson, Eugene H.. Bíblia - A Mensagem . Editora Vida. Edição do Kindle. p,38142.
10 Carson, D.A, Douglas, J. e Morris Leon. Introdução ao Novo Testamento, p. 395-425.
10
Sabemos que Deus nos ouvirá se pedirmos algo segundo sua vontade. 11
Lembrando que o propósito da oração não é efetuar uma mudança na vontade
divina, mas fazer com que seja feita esta vontade 12.
Precisamos tomar cuidado com a hipocrisia e motivações enganosas de
nossas orações. W.F. Adeney foi feliz em sua declaração: “Deus olha mais para a
conduta da vida do que para a linguagem da oração. Ele não aceita reverência no
templo quando vê maldade na praça”13.
Deus ouviu o clamor dos filhos de Israel 14, mas rejeitou o clamor da nação de
Judá. Há o registro na Bíblia de orações feitas por parte do profeta Jeremias e de
que seu clamor pela nação de Judá seria rejeitado por Deus 15.
Jesus foi um homem de oração. Apesar de ser Filho de Deus, orou por si
mesmo, pelos seus discípulos e pela unidade da igreja. Logo em seu batismo, Jesus
orou. Neste momento sublime, o céu se abriu e o Espírito Santo desceu sobre Ele.
E aconteceu que, ao ser todo o povo batizado, também o foi
Jesus; e, estando ele a orar, o céu se abriu, e o Espírito Santo
desceu sobre ele em forma corpórea como pomba; e ouviu-se
uma voz do céu: Tu és o meu Filho amado, em ti me
comprazo21.
17 Jeremias 11.11
18 Ibid., 11.14
19 Ibid., 15.1
20 1 Joâo 5.16
21 Lucas 3.21-22
22 Mateus 7.7-8
23 Ibid., 17.21
12
Jesus também orou no Getsêmani. Foi dito aos seus discípulos: “Orai, para
que não entreis em tentação. Ele, por sua vez, se afastou, cerca de um tiro de
pedra, e, de joelhos, orava, dizendo: Pai, se queres, passa de mim este cálice;
contudo, não se faça a minha vontade, e sim a tua. [Então, lhe apareceu um anjo do
céu que o confortava. E, estando em agonia, orava mais intensamente. E aconteceu
24 Lucas 6.12-13
25 Ibid., 9.28-29
26 Wycliffe, Dicionário Bíblico p. 1956-1957.
13
que o seu suor se tornou como gotas de sangue caindo sobre a terra.]” 27. A oração
de Cristo foi intensa e árdua, com gemidos inexprimíveis. As gotas de sangue
sugerem uma perigosa condição conhecida como hematridose, a efusão de sangue
pela transpiração28. Sua vontade humana foi anulada para o cumprimento da
vontade do Pai. Mesmo diante da morte iminente, Cristo perseverou no cumprimento
de sua missão e oração.
Após sua morte e ressurreição, Cristo, juntamente ao Pai, está intercedendo
por nós29. Hernandes Dias Lopes aponta que Jesus não apenas falou de oração; ele
orou30.
43 Romanos 1.17
44 Melo, 2011, p. 4.
45 Bezerra, 2001, p. 227.
um legado teológico sobre oração. As orações de Calvino revelam como ele era um
homem de oração. Charles E. Edwards afirma:
Os fiéis não oram para contar a Deus o que Ele não sabe; para
pressioná-lo ou apressá-lo quando demora, mas sim a fim de
alertar a si mesmos para buscá-lo, para exercitar a fé
meditando em suas promessas, livrando-se de suas cargas ao
se elevarem a seu íntimo52.
Quanto à oração feita em público, Calvino apontou que a oração deveria ser
simples, objetiva e direta56. “A linguagem nem sempre era necessária, mas a oração
verdadeira não podia carecer de inteligência e de afeto de ânimo” 57.
Em sua época, Calvino dizia que as orações públicas não deveriam ser
proferidas em grego entre os latinos ou em latim entre os ingleses e franceses, mas
deveria ser feita na língua comum, para que todos pudessem entendê-las, pois as
orações deveriam ser usadas para edificação de toda a igreja, que não seria
beneficiada nem um pouco por sons não inteligíveis. 58 Calvino levou com seriedade
o princípio de oração. Segundo ele, “A oração é um dever compulsório de todos os
dias e de todos os momentos da nossa vida.” Calvino ainda salientou: “Os crentes
genuínos, quando confiam em Deus, não se tornam por essa conta negligentes à
oração”59.
No aspecto da petição e ação de graças, Calvino fez a seguinte diferenciação.
Segundo o reformador, pela petição expomos nossos desejos a Deus, pedindo de
Sua bondade em primeiro lugar, as coisas que visam e servem à Sua glória, e
depois, as coisas que nos são úteis e das quais temos necessidade. No aspecto da
ação de graças, segundo Calvino, os cristãos devem reconhecer os benefícios que o
Senhor nos faz e deve se confessar para a glória de Deus, remetendo à Ele, todas
as coisas, dando glória por todos os bens em geral e os atribuindo à bondade de
Deus60.
Costa diz que Calvino compreendia que Deus não proibia a persistência nas
orações, nem proibia que elas fossem feitas de forma demorada ou com frequência,
e sobretudo com fervor, “mas nos ensina a não confiar em que se pode constranger
55 Ibid., p. 228.
56 Ibid., p. 229.
57 Costa, 2006, p. 44.
58 Calvino, 2016, p. 95.
59 Ibid., p. 43.
60 Costa, 2006, p. 198.
21
61 Ibid., p. 198.
62 Ibid., p. 199.
63 Ibid., p. 199.
64 Ibid,, p. 200.
65 Nichols, 2013, p. 192.
66 Beecke, Joel R. Jones, Mark. 2016, p. 23.
67 Ibid., p. 24.
22
68 Ibid., p. 32.
69 Ibid., p. 16.
70 Ibid., p. 292.
23
Orar é uma adoração tão solene de Deus que exige que dela
participe o homem todo: a parte intelectual — todo nosso
discernimento, inventividade e memória — bem como todo o
coração, vontade e sentimentos — e, sim, o corpo também. E,
além disso, também se requer que o Espírito de Deus ilumine a
mente e santifique o coração, pois meros discernimento e
inventividade sem que o Espírito de Deus os avive são como
um sacrifício sem fogo. Ah! se, então, todas essas coisas
precisam estar presentes, não teremos de exclamar “Quem
está apto a orar?.73
71 Ibid., p. 538-539.
72 Ibid., p 549.
73 Ibid., p. 556-557.
74 Ibid., p. 1230-1231.
75 Ibid., p. 1241, 1243.
76 Ibid., 1243, 1251.
24
não seja como eu quero, e sim como tu queres.” 95 Cristo em sua súplica, foi humilde,
sincero e totalmente dependente da vontade de Deus. Sua oração foi assertiva e
eficaz. Calvino menciona que orar de maneira correta é um dom raro 96.
Certa feita, o reverendo Peter T. Forsyth disse: “O pior dos pecados é a falta
de oração”100, e Hernandes Dias Lopes traz a seguinte exortação:
95 Mateus 26.39
96 Bezerra, 2001, p. 65.
97 Ibid., p. 65.
98 Oliveira, 2004, p. 38.
99 Bainton, 2017, p. 361
igreja primitiva foi exemplo de oração, pois eram perseverantes na oração 105. Lopes,
afirma que:
foi feliz em sua fala ao afirmar que não importa onde estamos, mas a quem
oramos115. Quer seja no monte ou não, Deus ouve as orações.
115 Ibid. p. 45
116 Calvino, 2016, p. 95.
117 Disponível em: http://reformados21.com.br/2016/08/03/a-importancia-da-oracao/
33
CONCLUSÃO
BIBLIOGRAFIA
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