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É uma forma de se realizar uma reforma drástica em algum processo da organização. Este
conceito foi trazido no início dos anos 80. Quando se fala em gestão de processo, está se falando
de mudanças tópicas no processo (analisa-lo, melhorá-lo, gerenciar o tempo a qualidade do
produto, do serviço). A reengenharia quando surgiu não se dedicava à mudança incremental de
determinado processo, mas sim a mudança DRÁSTICA, reavaliar todo aquele processo. Ou seja,
aquele processo ele faz sentido, aquele processo gera algo que é percebido como importante para
o cliente, ou ele gera algo que não é utilizado por ninguém?
É muito comum em empresas grandes, tradicionais, ou até mesmo em órgão públicos, que existem
processos que às vezes foram criados a muito tempo, 20, ou 30 anos atrás e que hoje não geram
mais um produto ou serviço que seja utilizado por alguém.
Situação hipotética:
Existe alguém que ainda realiza um controle de quantas vezes são emitidas certidões, no qual gera
um relatório e que este relatório é enviado para um determinado setor, mas que neste setor já não
utiliza este relatório faz uns dez anos. Esta pessoa que realiza o controle e emite o relatório às
vezes nem sabe que o relatório não é mais utilizado.
Neste conceito, não se objetiva “dar uma melhorada” no processo. Quando se pensa em
reengenharia, está se pensando numa mudança grande do processo, uma mudança que vai gerar
um impacto enorme no determinado processo.
Analisar se aquele processo realmente deve ser feito, porque que ele é feito, qual benefício ele
gera. Porque basicamente não é melhorar o que já se faz.
A reengenharia é um tema muito ligado a gestão de processo. Por isso, o foco, a análise é feita
por cima de processos.
NÃO É SINÔNIMO DE AUTOMAÇÃO DE PROCESSOS.
Reengenharia não é pegar um processo feito a mão e jogar num sistema, Ti. Os passos ainda são
os mesmos. Transformar o processo que é mal feito, muitas vezes envolve pessoas que não
deveriam estar envolvidas e geram um produto ou serviço que não serve para ninguém. O fato de
automatizar este processo, não quer dizer que foi feito uma reengenharia.
NÃO É DOWNSIZING
Downsizing é um problema que foi gerado com a reengenharia. Downsizing era uma idéia surgida
nos anos 80 e quer dizer a diminuição da empresa, que a empresa reduz o número de funcionários,
de setores, processos que eram feitos. A idéia que se tinha era deixar a organização mais eficiente,
tornar mais enxuta. Não era a simples idéia de reduzir por reduzir.
Quando se faz reengenharia, o processo deve ser melhorado, ampliado às vezes. Não
necessariamente cortado, diminuir.
NÃO É REESTRUTURAÇÃO
A reengenharia não significa mudar a estrutura, ela pode acarretar a mudança de estrutura.
Quando SE MUDA UM PROCESSO, pode ser chegar a conclusão de que aquela área, aquele
departamento, que tinha 50 pessoas, não precisa mais de 50 pessoas. Pode-se ter 10 pessoas, ou
pode se ter agora mais de 50 pessoas.
Ou então que aquele determinado órgão não pode está subordinado a tal à área, mas subordinado
diretamente à presidência. A reengenharia PODE ACARRETAS A MUDANÇA NA
ESTRUTURA, MAS O FOCO DA REENGENHARIA NÃO É ESSE. A reengenharia não é um
sinônimo de reestruturação. Ela pode gerar ou não a reestruturação.
A principal relação que se faz da reengenharia é com gestão por processo. A gestão por qualidade
envolve mudanças contínuas, mudanças perenes, ou mudanças incrementais naquele processo.
Quando se fala em reengenharia, se fala de mudanças drásticas, radical, que impactam de forma
inicial naquele processo.
A reengenharia é um processo denominado top down, ou seja, de cima para baixo, tendo
início no topo da estrutura organizacional para depois atingir a base, possui três
componentes principais:
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