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No Brasil, a maior parte da população é urbana, estando a maioria das cidades concentradas ao

longo do litoral, que possui aproximadamente 9.200 Km de costa. Todavia, são inúmeros os
problemas na zona costeira, decorrentes, dentre tantas outras vertentes, dos processos de
urbanização que avançam cada vez mais sobre esse espaço, desobedecendo-se critérios
estabelecidos ou mesmo limites físicos, gerando danos ambientais e transtornos à população.
As áreas de interação entre continente, atmosfera e oceano, que corresponde a zona costeira,
podendo ser definida sobre outros ângulos que fogem apenas aos limites naturais, abrangendo
outras instâncias, não limitando a uma só resposta, pois tal tema remete a uma variedade de
situações. Essas alterações são ainda mais visíveis nos países subdesenvolvidos, cujas formas de
ocupação são delineadas pela estratificação social, colocando de um lado a pequena parcela
detentora do capital e do outro os milhares de excluídos no aspecto renda e educação. Surgem
a partir daí os problemas de ordem ambiental, econômica e social, que interferem no meio e
criam redesenhos de cidades e marcas nos ambientes naturais, o que deve ser estudado
criteriosamente, com a finalidade de propor melhorias que amenizem impactos e atribuam
qualidade de vida.

O cenário das mudanças ambientais no mundo contemporâneo é cada vez mais acentuado,
principalmente nas áreas urbanas, que em todo o mundo são as mais densas, concentrando
grandes contingentes populacionais. As grandes cidades tornam-se o palco das transformações
espaciais em todos os âmbitos, visto que é exatamente por meio do desenho urbano, do
ambiente e da paisagem, propriamente dita, que se verifica o conjunto de mutações do qual o
homem é capaz de realizar sobre o espaço. São os aspectos humanos envolvidos, ou seja, os
limites naturais sob as interferências antrópicas na formação desses espaços, a exemplo dos
vetores de ocupação, o que define o litoral como uma zona de usos múltiplos, pelo fato de nele
serem encontrados vários modelos de ocupação do solo e atribuições das atividades humanas.
Este é o contexto dos problemas ambientais na zona costeira, ou seja, a configuração desses
espaços no limiar das relações homem versus meio. Os impactos ambientais decorrentes das
múltiplas formas de uso da costa, o que pode ser observado na maioria dos estados brasileiros.
E na região Nordeste essas questões têm sido mais aparentes, com os impactos ambientais que
possuem relação direta com a humanização da paisagem, a exemplo da urbanização,
saneamento ambiental e modelos de ocupação e desenhos de cidades.

O crescimento urbano dos municípios litorâneos brasileiros tem acarretado uma série de
impactos ao ecossistema manguezal. Isto ocorre por que esse crescimento acontece, na maioria
das vezes, de forma desordenada e desorganizada. Em contrapartida, o espaço rural que detém
áreas de mangue também contribui com ações degradantes, através da especulação imobiliária
e do mau uso da bacia hidrográfica que vem se refletindo no estado atual desse ecossistema.

Na Ilha, as áreas protegidas são vistas por muitos como “vazios urbanos” e estão sendo invadidas
com a expansão da urbanização e a consequente especulação imobiliária. Essas áreas são
consideradas como espaço de crescimento das cidades, e são suprimidas pelas grandes obras
de infraestrutura e ocupações desordenadas.

Mesmo com uma vasta legislação presente nas diversas esferas administrativas, as quais
estabelecem ser o manguezal uma Área de Preservação Permanente (APP) e de estratégias para
uso racional do meio litorâneo, contidos no Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro
Integrado (PNGC, 1990), é comum observar em áreas de mangue práticas supressivas da
vegetação, como por exemplo, o aterramento dessas áreas para construção de moradias
presença de metais pesados pelo lançamento de efluentes industriais, alterações do oxigênio
pelos despejos domésticos podendo inclusive, levar ao processo de eutrofização.

JUSTIFICATIVA

A principal justificativa deste estudo se dá em torno das discussões que norteiam um suporte
ao gerenciamento costeiro por via do planejamento urbano e regional, além do ambiental. É
importante que essas ações sejam implementadas, porque o controle da urbanização como uma
tentativa de preservação da zona costeira torna-se de fundamental importância para todas as
pessoas que vivem e / ou transitam na cidade, além da proteção de recursos naturais, como
alguns ecossistemas costeiros (praias, manguezais, dunas, restingas, recifes, falésias, etc.).

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