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ARTIGO CIENTÍFICO
GOIÂNIA
2019
EDILSON GONÇALVES DE AGUIAIS
GOIÂNIA
2019
EDILSON GONÇALVES DE AGUIAIS
BANCA EXAMINADORA
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Orientador: Prof. Ms. Jacobson Santana Trovão Nota 10,0
_____________________________________________________
Examinador Convidado: Profa. Ms. Godameyr Alves P. de Calvares Nota 10,0
Ao Grande Arquiteto do Universo (Deus).
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiro a Deus, o Grande Arquiteto Do Universo, pela vida, pela
saúde e pela oportunidade de aprender a cada dia um pouco mais.
Agradeço aos meus pais (Valdir – in memoriam – e Vera) pelas grandes e
constantes ‘puxadas de orelha’ que tão bem me fizeram e me trilharam o caminho do
sucesso.
Para não criar uma extensa lista, agradeço a todos que me ajudaram de
todas as formas durante minha vida acadêmica.
À minha família, em especial à minha esposa Geane, que sempre foi o meu
porto seguro.
SUMÁRIO
RESUMO .......................................................................................................01
INTRODUÇÃO ..............................................................................................02
CONCLUSÃO ..............................................................................................17
REFERÊNCIAS ...........................................................................................19
A ATUAÇÃO DO PERITO NO PROCESSO CIVIL:
RESUMO
O intuito desse trabalho foi entender como se deu a evolução histórica do perito nos
processos judiciais de natureza civil. A justificativa desse trabalho está ligada ao
crescente número de processos judiciais com fundamento em alguma questão de
natureza técnica e, por isso, que demandam a atuação do perito. A primeira parte do
trabalho traz a fundamentação teórica da perícia, definindo-a como o trabalho realizado
por um profissional especializado e legalmente habilitado com o objetivo de geração de
prova além de definir quem é o perito e qual é a sua função no processo. A segunda
parte adentra a evolução histórica da perícia, iniciando nos rudimentos da perícia na
Antiguidade, passando pela Idade Média e chegando ao Brasil influenciada pelas
Ordenações Afonsinas. Além disso, ainda nessa parte, apresenta-se evolução histórica
da perícia no Brasil, até o atual Código de Processo Civil (Lei n. 13.105/2015). Por fim,
são tecidos alguns comentários e conclusões sobre o estudo, apontando a necessidade
de novos estudos com foco na lei processual vigente no país.
INTRODUÇÃO
Na Antiguidade, as provas que seriam utilizadas no processo de julgamento
de determinada questão eram colhidas diretamente pelo rei, que fazia o papel exclusivo
de juiz, sem o auxílio de nenhum profissional técnico especializado. Um episódio
bastante conhecido desse modo de julgar e da soberania das decisões reais é relatado
na Bíblia Sagrada (2009) em I Reis, Cap. 3 ver. 16 - 28. Nessa passagem, o Rei Salomão
é instado a julgar a causa de duas mulheres, ambas com filhos recém-nascidos. Uma
mulher tinha seu filho vivo enquanto a outra estava com o filho morto. A mulher que teve
seu filho morto, durante a noite, tomou o filho da outra, fingindo ser sua a criança viva.
Como as duas afirmavam que o filho vivo era seu e o filho morto era da outra, a questão
foi levada à presença de Salomão (BÍBLIA SAGRADA, 2009). O rei, que não dispunha
edilsongyn@gmail.com.
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de exame de DNA à época, teve que emitir uma sentença decidindo a questão baseado
apenas nos relatos apresentados por cada uma das partes do processo.
De modo geral, o papel do rei era ouvir os argumentos dos interessados e
decidir a questão controvertida de modo soberano. Assim, mesmo que a matéria que
estivesse sendo demandada exigisse algum nível de conhecimento técnico - como a
medição da extensão das propriedades ou a capacidade de produção das terras -, ao rei
caberia proferir uma decisão. Assim, a falta de especialização técnica sobre o assunto
em demanda era sempre suprida pelo poder de comando do rei, que gozava de absoluta
soberania visto que era um enviado dos deuses para liderar aquele povo (ALBERTO
FILHO, 2015).
Com a ampliação da divisão social do trabalho, as relações jurídicas se
tornaram mais abundantes e complexas e o rei-juiz passou a perceber a latente
necessidade de obter conselho com pessoas que conheciam mais a fundo as questões
que envolviam a matéria que estava sendo julgada. Para auxiliar o rei em suas
sentenças, incialmente foi criado um conselho formado por algumas pessoas,
especialistas em determinadas matérias, que atuavam exclusivamente no
aconselhamento ao rei quanto à melhor solução para o caso. Sem dúvida, esse é o
surgimento da perícia como prova técnica a fim de suprir o juízo de conhecimentos
técnicos os quais ele não possui (ou não deve possuir).
Neste contexto, considerando a necessária utilização dos conhecimentos
técnicos e científicos desenvolvida pelo ser humano para que se possa ter uma justa
solução da lide, a questão norteadora do presente trabalho é entender como se deu a
evolução histórica da atuação do perito no processo judicial de natureza civil? Por isso,
o objetivo geral desse trabalho é apresentar a evolução histórica da atuação do perito no
que tange ao processo judicial de natureza civil. Para tanto, elegeu-se como objetivos
específicos: i) compreender a perícia e o papel do perito no processo judicial de natureza
cível; ii) apresentar a evolução histórica da perícia no processo judicial e, por fim, iii) tecer
alguns comentários sobre a atuação do perito.
Esse trabalho se justifica porque dados do Conselho Nacional de Justiça -
CNJ apresentam um crescimento constante do número de ações ajuizadas anualmente
(CNJ, 2018) e, para cada processo que tenha como fundamentação alguma questão
técnica ou científica, será necessária a nomeação de um perito judicial para esclarecer
ao juízo os aspectos técnicos da demanda (BRASIL, 2015). Ou seja, quanto maior a
conscientização dos cidadãos quanto aos seus direitos, maior será o número de
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demandas judiciais que tenham por fundamento alguma questão técnica ou científica e,
portanto, mais profissionais especializados serão demandados para atuarem como
peritos.
Como se trata de uma trabalho com clara conotação histórica e que está
construído para orientar profissionais que não sejam da área do Direito sobre a atuação
do perito em um processo judicial de natureza civil, adota-se como hipótese desse
trabalho que o perito é um profissional essencial à prestação jurisdicional do Estado e,
portanto, um importante auxiliar ao juízo e aos profissionais do Direito. Assim sendo,
quanto mais conhecida for a forma de atuação desse profissional (que não tem formação
jurídica) quanto às nuances do processo civil mais efetiva será a jurisdição. Ou seja,
quando o profissional nomeado pelo juiz conhece a evolução histórica da atuação do
perito e os limites de trabalho técnico, este profissional poderá elaborar um trabalho
melhor fundamentado e, com isso, auxiliar efetivamente o juízo.
Metodologicamente, este trabalho se encaixa na abordagem qualitativa da
pesquisa. Para tanto, será feita uma revisão bibliográfica, a qual “é desenvolvida com
base em material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos”
(GIL, 2002, p. 56) sobre o objeto que está sendo discutido. Isso acontece porque a
pesquisa bibliográfica é o instrumento que permite ao pesquisador acessar o que se tem
produzido e registrado perante o tema e possibilita “a cobertura de uma gama de
fenômenos muito mais ampla do que aquela que poderia pesquisar diretamente”. (GIL,
2002, p. 45).
Nesta reflexão teórica do estudo foi feita uma abordagem da evolução
histórica da perícia nos processos judiciais, com foco para a atuação do perito nas ações
cíveis. Para tanto, os estudos tiveram enfoque nos autores: Alberto Filho (2015), Almeida
(1870), Hortal (1997), Santos (2001), Silva (2014) dentre outros. Na mesma linha, a
forma definida da lei processual para a atuação do perito foi abordada, ainda no
delineamento teórico do estudo, embasadas em autores como Alvim (1999), Marques
(2000), Neves (2016), Othon Sidou (1997), Ribas (1879), Theodoro Jr (2015), dentre
outros.
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Vários autores tentam dar uma definição completa para o termo perícia e,
dentre as definições mais conhecidas, temos aquela dada pelo Prof. José Frederico
Marques, em seu Manual de Direito Processual Civil, define a perícia como “a prova
destinada a levar ao juiz elementos instrutórios sobre algum fato que dependa de
conhecimentos especiais de ordem técnica” (MARQUES, 2000, p. 309).
Na mesma linha de definição, mas ampliando a sua adjetivação e
incorporando a devida essencialidade da prova técnica na solução da lide que está sendo
levada ao juízo, o Curso de Direito Processual Civil do Professor Eduardo Arruda Alvim
cuida que:
1.2 O PERITO
3Não custa lembrar que o árbitro irá decidir a questão controvertida como se fosse um juiz, tendo
a sua decisão um poder definitivo de decisão. Tanto é esse o entendimento que a Lei nº 9.307 de 1996,
que dispõe sobre a Arbitragem, define o documento emitido pelo árbitro como sentença arbitral, que
apenas será homologada pelo juiz togado sendo, portanto, irrecorrível.
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garantir, mesmo que de modo ainda rudimentar, a correta aplicação da técnica nas
demandas que tinham por objeto partilha e sobrepartilha de terras, bem como para
fixação e restauração de lindes. Apesar de esses povos antigos começarem a adotar um
certo tipo de perícia, ou seja, uma opinião eminentemente técnica de um profissional
especializado na matéria para auxiliar a decisão do rei sobre a causa, foi só no Império
Romano que a perícia foi qualificada como meio de prova judiciária.
Com o crescimento do domínio romano, se tornou impossível ao Imperador
decidir soberanamente acerca de todas as causas e, por isso, o processo judicial passou
a ter duas fases distintas. Na primeira fase, o magistrado fazia a análise da questão
controvertida sob o aspecto estritamente jurídico e legal. Na segunda fase do processo,
era eleito um àrbiter, pessoa com conhecimento técnico especializado na matéria que
estava em discussão, a quem estava resguardado o dever de decidir a lide, usando a
melhor técnica disponível. Esse expert podia ser eleito pelas partes ou sorteado pelo
magistrado, caso as partes não conseguissem um acordo sobre quem seria o àrbiter
(ALBERTO FILHO, 2015). Nesse ponto da história, mesmo que o conhecimento técnico
estivesse assumindo um papel relevante para a solução da lide, esse modelo
apresentava um problema básico: aglutinação entre as funções de perito e de juiz em
uma única pessoa.
Apesar das dificuldades que esse modelo tinha em criar uma prova pericial
puramente técnica, esse procedimento durou até o ano 294 da era Cristã, quando o
Imperador Diocleciano (244-305 d. C) decide unir as duas fases do processo judicial
romano. O objetivo dessa reforma era fortalecer o Direito, organizando a ciência jurídica
de modo mais coerente e racional. Aqui novamente é dada mais ênfase à figura do perito
ao mesmo tempo que torna o juiz um funcionário do Estado, criando uma estrutura mais
próxima à existente atualmente.
Na contextualização histórica, toda essa evolução proporcionada à atuação
do perito judicial gerada pela evolução do Império Romano acabou se desvirtuando
quase que completamente na Idade Média, com a adoção das Ordálias (ALBERTO
FILHO, 2015). Ordália foi um tipo de prova judiciária usado para determinar a culpa ou a
inocência do acusado por meio da participação de elementos da natureza e cujo
resultado era interpretado como um juízo divino. Isso aconteceu porque havia clara
noção de existir um ‘juízo de deus’ que, combinado com a aplicação dos duelos para a
comprovação da verdade, muito prejudicaram o desenvolvimento técnico e científico na
busca da comprovação da verdade. Nesse período da Idade Média, o conhecimento
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técnico passou a ter uma função meramente acessória nas decisões judiciais e, em
muitos casos, se tornando inaplicáveis ao contexto dos fatos4.
O Direito Canônico 5 contribuiu muito para a superação do método das
Ordálias exatamente porque deu um destaque significativo ao sistema de provas no
processo judicial. Assim, quase que de modo natural, as novas legislações procuraram
dar maior ênfase à necessidade de produção da prova pericial para o bom andamento
do processo. As Ordenações Afonsinas de 1446, no item 16, do título 13, do primeiro
livro, já admitia a prova por arbitramento, que deveria ser feita pelos Louvados, outra
denominação dada ao Perito. Na mesma linha, as Ordenações Manuelinas, instituídas
em 1521, também seguiam essa linha, influenciando as Ordenações Filipinas de 1603
que criou um título denominado ‘dos arbitradores’.
em 23/01/1983 traz um capítulo dedicado aos peritos (Cân. 1.574 a 1.581) além de destacar a sua
importância em assuntos como reparação de imagens (Cân. 1.189) e alienação de bens (Cân. 1.293 §§
1º e 2º).
6 Article CLXII. “En toutes matieres oú il fera nécessaire de procéder à une estimation, les parties
conviendront d’experts, sinon les juges em nommeront d’office” Ordonnance du Roy Henry, donné à Blois
em l’année 1579.
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7 “Art. 120. Fica revogado o art. 14 da Disposição Provisoria, tanto na parte que supprimio as
replicas e treplicas, como naquilo que reduzio os aggravos de petição e instrumento a aggravos no auto
do processo, ficando em vigor a legislação anterior que não fôr opposta á esta Lei.” (BRASIL, Lei n. 261,
de 3 de dezembro de 1841, 1841).
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outras coisas, o legislador detalha como seria a escolha do perito, o juramento que
deveria ser feito pelo Louvado e os motivos de suspeição do perito. Além disso, em
termos práticos, essa legislação já determinava a necessidade de consulta mútua entre
os peritos antes de proferir o laudo que seria apresentado ao juízo, atentando ainda à
possibilidade de existirem pareceres divergentes, além da possibilidade de se realizar
uma nova perícia, caso a primeira perícia não fosse suficientemente conclusiva para o
esclarecimento da lide. In verbis:
9 “O Cons. Paula Baptista entende que, para obviar os inconvenientes que d'ahi resultam, se
deveria adoptar, no civel, a disposição do art. 192 do Reg. n. 737 de 25 de nov de 1850, de fórma a serem
nomeados desde logo os tres peritos que conferenciam conjunctamente, fundamentando o seu voto
aquelle que divergir dos outros” (RIBAS, 1879, p. 334).
10 “Art. 1º São applicaveis ao processo, julgamento e execução das causas civeis em geral as
disposições do regulamento n. 737 de 25 de novembro de 1850, excepto as que se conteem no titulo 1º,
no capitulo 1º do titulo 2º, nos capitulos 4º e 5º do titulo 4º, nos capitulos 2º, 3º e 4º e secções 1ª e 2ª do
capitulo 5º do titulo 7º, e no titulo 8º da primeira parte.” (BRASIL, 1890).
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Art. 129. Os exames periciais serão feitos por um perito, sempre que
possível técnico, de livre escolha do juiz (BRASIL, 1939).
Art 129. Os exames periciais serão feitos por um perito, sempre que
possível técnico, de escolha do juiz, salvo se as partes acordarem num
mesmo nome e o indicarem. Se a indicação for anterior ao despacho do
juiz, este nomeará o perito indicado. Não havendo indicação, a escolha
do juiz prevalecerá se as partes não indicarem outro perito dentro de
quarenta e oito (48) horas após o despacho de escolha.
a escolha de um profissional. Além disso, pelo próprio texto legal, percebe-se que se
criou uma vinculação do juiz quanto à escolha das partes, mesmo após aquele ter feito
a nomeação do perito. Entretanto, mesmo com essa faculdade processual, a celeuma
em torno da escolha do perito não foi solucionada sendo editado, portanto, o Dec.-Lei n.
8.750/1946, que altera novamente o art. 129 do CPC e cria a figura do ‘perito
desempatador’.
Ora, como que o Assistente Técnico, que é contratado pela parte e às suas
expensas exatamente para acompanhar o trabalho do Perito Oficial, poderia prestar
compromisso de imparcialidade perante o juízo? Esse regramento era tão absurdo que
previa a substituição do Assistente Técnico caso este deixasse de prestar o compromisso
sem motivo legítimo 11 . Além disso, estava previsto no ordenamento a recusa dos
assistentes em casos de impedimento ou suspeição12.
CONCLUSÕES GERAIS
Como foi destacado anteriormente, o objetivo desse trabalho foi entender
como se deu a evolução histórica da atuação do perito nos processos judiciais de
natureza cível. Este é um tema de extrema relevância visto que o perito é um auxiliar da
justiça e, para exercer a contento sua designação, esse profissional precisa
compreender bem os limites e potencialidades de sua função. É preciso ter em conta
que os profissionais que são/serão nomeados para atuar como peritos nos processos
judiciais foram treinados nas questões técnicas de sua área de formação e, portanto, não
são especializados nas questões jurídicas, principalmente as processuais. Por isso se
torna tão importante esse trabalho.
Para tanto buscou-se primeiramente dotar este trabalho com toda
fundamentação teórica acerca da perícia e, neste caminho, acabou-se por definir perícia
como o trabalho técnico realizado por um profissional especializado e que seja
legalmente habilitado. Desse esforço profissional feito pelo perito irá se extrair um
documento, que é a prova pericial, um meio de prova admitido em Direito no Brasil. No
mesmo interim, foi preciso reconstruir a teoria que define quem é o perito judicial e qual
é a sua função no processo de natureza cível trazendo, com isso, sua evolução histórica
e, an passant, delineando os limites de sua atuação.
Ato contínuo, a discussão teórica avança para trabalhar a evolução
histórica da perícia, iniciando na Antiguidade, passando pela Idade Média e chegando
ao Brasil influenciada pelas Ordenações Afonsinas e Filipinas. Além disso, ainda nessa
parte, apresenta-se evolução histórica da perícia de natureza cível no Brasil,
apresentando as inovações legislativas que foram sendo incorporadas até o atual Código
de Processo Civil (Lei n. 13.105/2015).
Como esse é um trabalho com clara conotação histórica, os resultados
dessa análise demonstram as modificações quanto à forma de atuação do perito judicial
nos processos de natureza cível ao longo do tempo. Essa atividade profissional surge
enquanto um auxiliar do rei naquelas demandas em que fosse necessário aplicar o
conhecimento técnico ou científico.
Assim, a hipótese adotada no início desse trabalho foi comprovada pois,
em toda evolução histórica apresentada neste trabalho, fica nítida a importância da
atuação do perito no processo judicial de natureza cível. É esse o papel do perito: atuar
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como um agente que auxilia o magistrado, concorrendo para uma efetiva prestação
jurisdicional do Estado.
Com essas conclusões acerca da evolução histórica, abre-se espaço para
outros trabalhos abordarem a atuação do perito de acordo com o Código de Processo
Civil vigente no país (Lei n. 13.105/2015). Por não ser objetivo desse trabalho, essa
análise do modus operandi do perito no processo judicial cível atual deixou de ser feita
nesse artigo mas entende o autor ser esse um importante tema para outros trabalhos
científicos, principalmente para os profissionais da área do Direito com o fito de
esclarecer aos peritos, profissionais de outras áreas de formação, uma explicação clara
quanto à sua atuação nos processos judiciais.
REFERÊNCIAS
ALBERTO FILHO, R. P. (2015). Da perícia ao perito (4º ed.). Niterói, RJ: Ímpetus.
ALVIM, E. A. (1999). Curso de Direito Processual Civil. São Paulo: Revista dos
Tribunais.
BÍBLIA SAGRADA, A. (2009). A Bíblia Sagrada. Traduzida em Portugues por João
Ferreira de Almeida. São Paulo: Sociedade Bíblica do Brasil.
BRASIL, R. F. (nov de 1832). Lei de 29 de novembro de 1832. Código de Processo
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BRASIL, R. F. (1841). Lei n. 261, de 3 de dezembro de 1841. Reformando o Codigo do
Processo Criminal.
BRASIL, R. F. (1939). Decreto-lei n. 1.608 de 18 de setembro de 1939. Código de
Processo Civil.
BRASIL, R. F. (1981). Constituição da República dos Estados Unidos do Brasil. Rio de
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BRASIL, R. F. (2015). Código de Processo Civil.
BRASIL, R. F. (2015). Lei 13.105, de 16 de março de 2015. Código de Processo Civil.
CAMPOS, F. (1939). Exposição de motivos. Código de Processo Civil, p. 12.
CNJ, C. N. (2018). Justiça em números 2018: ano-base 2017. Brasília: CNJ.
GIL, A. C. (2002). Como elaborar projetos de pesquisa - 4ª ed. São Paulo: Atlas.
GONÇALVES, M. V. (2017). Direito processual civil esquematizado - 8. ed. São Paulo:
Saraiva.
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