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INTRODUÇÃO
“Em princípio, existem muitas maneiras pelas quais uma democracia pode
organizar-se e funcionar. Na prática, também, as democracias modernas
apresentam uma grande variedade de instituições governamentais formais, como
legislaturas e tribunais, além de sistemas partidários e grupos de interesse.”
(Lijphart, 2003, p. 17)
Como as características dos dois modelos podem ser confundidas, onde ambas
determinam que “é melhor o governo da maioria do que da minoria”, o autor pontua uma
questão central que irá elucidar um pouco mais as diferenças entre os dois: “quem
governará, e a quais interesses deverá o governo atender, quando o povo estiver em
desacordo e as suas preferências divergirem?” (Lijphart, 2003, pag. 17).
Considerando as siglas (M) para fazer referência ao modelo majoritário e (C), para
o modelo consensual, Lijphart (2003) elenca cinco diferenças na dimensão executivos-
partidos:
Segundo Lijphart (2003, p. 20), “uma explicação plausível para esse modelo
bidimensional é sugerida pelos teóricos do federalismo”, onde eles sustentam que o
federalismo “constitui uma divisão garantida de poder entre o governo central e os
governos regionais. Porém, para o autor, essa não é uma explicação convincente, e um
dos motivos para tal é que não explica por que a variável da independência do banco
central faz parte da dimensão federal-unitária. Para Lijphart (2003), a explicação mais
convincente é a “distinção entre “ação coletiva” e “responsabilidade compartilhada”, de
um lado, e ações e responsabilidades divididas, do outro”.
Fazendo uma análise para o Brasil, depois de feito o estudo, pode-se dizer que ele
está mais inclinado ao modelo consensual, possuindo quase todas as características do
modelo, mas ainda assim carrega alguns atributos do modelo majoritário. Os fatos que
corroboram com essa afirmação são:
REFERÊNCIAS