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A Dislexia
De uma perspetiva neuropsicológica, a teoria fonológica é a mais convincente,
apesar de ser claro que os problemas fonológicos interagem com os outros fatores
cognitivos de risco. De uma perspetiva neurobiológica, a dislexia é caracterizada pela
disfunção na rede da linguagem do hemisfério esquerdo e implica também um
desenvolvimento anormal da matéria branca.
As comorbidades são significativas clinicamente pois a dislexia apenas é
diagnosticada após a criança ser exposta à instrução formal, mas PDAH, LI e SSD são
prováveis de aparecer mais cedo e indicar um risco para futuros problemas de leitura.
Os erros ortográficos não ocorrem ao acaso, antes refletem a estratégia usada, o nível de
desenvolvimento e o tipo de dificuldades na escrita. Por isso, os erros de escrita são
preciosas fontes de informação quanto à natureza e desenvolvimento das representações
ortográficas, aquelas que caracterizam a escrita hábil e convencional. (Vale, Sucena, &
Viana, 2011).
Erro alfabético: falha de conhecimento alfabético – a escrita contém
grafemas, ou faltam grafemas, que impedem a representação correta da
estrutura fonológica da palavra ou pseudopalavra.
Erro ortográfico: falha de conhecimento ortográfico – a escrita
corresponde a uma análise/conversão correta da cadeia fonológica da
palavra, mas traduz a aplicação estrita, mas incorreta, de
correspondências fonema-grafema, não se observando o uso de
características ortográficas específicas ou de regras contextuais
necessárias.
Erros complexos: quando ocorre mais do que um erro numa
palavra/pseudopalavra.
5.Referências bibliográficas:
Ferreira, C. (2011). Dislexia: Um Estudo de Caso. Instituto Politécnico de Coimbra,
Coimbra.
Kirby, P. (2018). A brief history of dyslexia. The psychologist.
Nico, M. A. N. & Simi, L. G. V., (2016) Curiosidades sobre a Dislexia. Associação
Brasileira de Disleixa.
Pennington, B. & Petterson, R. (2012). Seminar: Developmental Dyslexia. Lancet,
379(9830), 1997-2007.
Vale, A. P., Sucena, A. & Viana, F. (2011). Prevalência da Dislexia entre Crianças do
1.º Ciclo do Ensino Básico falantes do Português Europeu. Revista Lusófona de
Educação.