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tecnologia
Jovens e Adolescentes
Criado: 05 Dezembro 2016
A internet trouxe novos nomes e novos conceitos para a vida de todos que usam um
computador. Ela pode ser uma ótima ferramenta de informação, estudo, entretenimento,
procurar emprego e amizade, mas também um grande perigo. A tecnologia é
indispensável no mundo globalizado, definitivamente. Como um cumprimento profético
(Dn 12.4), o saber tem-se multiplicado e avançado na mesma velocidade. O devemos é
saber usar a tecnologia para a glória de Deus (1Co 10.31), sabendo que o coração do
sábio procura e deve adquirir o conhecimento (Pv 18.15). Vejamos alguns problemas
relacionados ao mal uso da internet:
1.1 O mal uso da internet estimula o pecado. É comum cenas de insinuação sexual
virtual na internet, ensinando e estimulando a prostituição, o adultério, a fornicação e o
homossexualismo. A Bíblia afirma que não devemos pôr coisa má diante de nós (Sl
101.2-4). Temos de nos posicionar como o salmista: “Não porei coisa má diante de
meus olhos” (Sl 101.3). Esse critério orienta o adolescente a que não faça as coisas
porque são lícitas, mas porque são lícitas e convêm, à luz do referencial ético da Palavra
de Deus (Sl 119.105).
1.2 O mal uso da internet modifica a visão das coisas. Aquilo que é certo, como o
amor conjugal verdadeiro e a pureza sexual, são vistos como algo ultrapassado em
muitos sites na internet hoje em dia (Is 5.20,21). Muitos sites tornaram-se uma escola de
crimes, imoralidade, desrespeito, prostituição, rebelião e vício. As Escrituras sustentam:
“Não meterás, pois, abominação em tua casa...” (Dt 7.26). Tudo o que o adolescente
fizer deve objetivar a glória de Deus, pois para isto é que fomos criados (Ef 1.12).
II - ENTÃO É PECADO USAR A INTERNET?
Paulo nos responde essa pergunta com grande ênfase em 1Coríntios 6. 12 quando diz:
“Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm. Todas as coisas me
são lícitas; mas eu não me deixarei dominar por nenhuma delas”. O maior problema
encontrado pelo adolescente cristão hoje é não ter mais força para dizer “NÃO”!
Tornaram-se “netólatras” (viciados em internet) e se arrastam pelas vias virtuais que
levam a destruição, vergonha e morte, pois cometem pecado ao não selecionarem os
caminhos pelos quais seguirão, indo por qualquer um, inclusive navegando pela
pornografia, pedofilia, zoofilia, jogos de azar, sítios de encontros devassos e outros.
Isso, sim é pecado! (Rm 6.23). Tudo começa com o desejo, depois dar-se um jeitinho de
fazer o desejo acontecer e quando ele acontece comete-se pecado contra o Senhor, ai
certamente virá o castigo por aquele ato (Tg 1 15). Salomão escreveu: em Eclesiastes
12.14 “Porque Deus há de trazer a juízo toda obra, e até tudo o que está encoberto, quer
seja bom, quer seja mau”.
2.1 Fazendo aliança com os olhos. Um dos motivos pelos quais Jó foi descrito como
um homem íntegro, reto, temente a Deus e que se desvia do mal (Jó 1.1) é porque ele
fez uma aliança com seus olhos para manter sua pureza (Jó 31.1). Os olhos tiveram um
papel fundamental nos pecados de Eva e de Davi (Gn 3.6; 2Sm 11.2). O salmista
decidiu não por coisa injusta diante de seus olhos (Sl 101.3) e orou a Deus para desviar
seus olhos de coisas vãs (Sl 119.37). Jesus afirmou: “Se o teu olho direito te faz
tropeçar, arranca-o e lança-o de ti; pois te convém que se perca um dos teus membros, e
não seja todo o teu corpo lançado no inferno.” (Mt 5.28-29). Isso porque se os olhos
forem bons, todo o corpo será puro (Mt 6.22-23).
3.1 Tendo autocontrole que é parte do fruto do Espírito (Gl 5.22-24). O apóstolo
Pedro também recomenda aos cristãos que acrescentem domínio próprio ao
conhecimento (2Pe 1.3-11) e o autor de Provérbios afirma que um homem sem domínio
próprio é tão vulnerável como uma cidade derrubada e sem muros (Pv 25.28). O
apóstolo Paulo usou a imagem de um atleta para ilustrar o estilo de vida que deve
caracterizar o cristão (1Co 9.24-27).
3.3 Valorizando o que é correto (Dn 1.8). Nem tudo é imundície ou trevas nos meios
de comunicação. Há muita coisa útil, até mesmo para a vida cristã. Na internet, por
exemplo, há estudos bíblicos e mensagens que, antes, ficavam ao alcance apenas dos
eruditos. Todavia, precisamos examinar todas as coisas com muito cuidado e
discernimento. (Pv 15.3; 1Co 2.15). Tudo o que o adolescente fizer, deve ter como
objetivo a edificação (Sl 103.1).
3.4 Avaliando aquilo que deve ocupar a nossa mente (Fp 4.8). Paulo, em sua carta
aos Filipenses, dá-nos uma sábia orientação quanto ao que devemos acolher em nosso
coração, ou em nossa mente. Por isso, é necessário reconhecer que o celular pode
“obstacularizar” a adoração quando: a) Se torna um instrumento de ansiedade; b) Se
torna um instrumento de tentação; c) Se torna um instrumento de pecado. Nunca
devemos esquecer o que nos diz a Bíblia (Ec 5.1; Pv 21.2; Sl 7.9; 17.3; 139.1; Ap 2.23),
pois, quem ama a Jesus obedece os seus mandamentos (Jo 14:21; 15:14; Mc 8:34; Lc
9:23).
3.5 Fugindo da aparência do mal (1Ts 5.22). É importante perceber que se somos
dominados por algo que não vem de Deus, este algo se transformou num ídolo para nós.
Evidentemente a Bíblia condena idolatria (Êx 20.3; 1Jo 5.21). O livro de Ezequiel
ensina que existe um tipo de idolatria sem imagens, que acontece no coração (Ez 14.1-
11). Davi olhou do terraço e viu Bate-Seba tomando banho e caiu em pecado (2Sml
11.1). Saul se expôs, desobedecendo ao Senhor e perdeu o seu reinado (1Sm 13.8-14).
Não esqueçamos que as más ações, mesmo que virtuais são pecado e como tal, passíveis
de condenação eterna (Rm 2.16; 1Co 6.12; 1Tm 3.7; Cl 3.5).
A melhor sugestão sobre o uso da Internet foi feita mais de 1900 anos antes dela existir!
Paulo, um dos apóstolos do Senhor, disse: "Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro,
tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável,
tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que
ocupe o vosso pensamento" (Fp 4.8). Seria bom se tivesse como colar este versículo do
lado do monitor de cada computador no mundo. Este mandamento de Deus exige uma
preocupação da nossa parte quando usamos a tecnologia. Vejamos algumas sugestões:
4.1 Controle seu tempo na rede, nunca deixando de fazer as coisas mais
importantes. Enquanto a Internet oferece coisas que podem ajudar no estudo da Bíblia,
ninguém deve se enganar pensando que tempo navegando de um site para outro é tempo
investido no estudo das Escrituras. O melhor é clicar em "desconectar" e abrir a Bíblia!
"Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios e sim como sábios,
remindo o tempo, porque os dias são maus" (Ef 5.15-16).
4.4 Desenvolva a mente de Cristo a fim de que não sejas presa dos rudimentos
mundanos (1Co 2.16). Sigamos o conselho paulino: “Tende cuidado, para que
ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição
dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo” (Cl 2.8). Antes
levemos cativo todo pensamento à obediência de Cristo (2Co 10.5). Em relação à
tecnologia, não devemos pender ao extremismo, mas, por outro lado, devemos examiná-
la à luz do Evangelho (1Ts 5.21), retendo o que for proveitoso. É interessante, também,
que não desprezemos as coisas simples da vida, abrindo mão de algumas regalias
tecnológicas, para estarmos ao lado da família, das pessoas que amamos. Além disso, as
inúmeras facilidades tecnológicas não podem nos distanciar da intimidade com Deus e
com o próximo. Nada substitui, também, os momentos de oração e leitura da Bíblia, a
qual, mesmo com tanta tecnologia, continua sendo lâmpada para os nossos pés e luz
para os nossos caminhos (Sl 119.105).
Satanás lança mão de todos os meios possíveis para induzir ao erro o povo de Deus.
Como igreja do Senhor, estejamos devidamente preparados, alicerçados na Palavra de
Deus, para detectar e combater suas muitas sutilezas. A Bíblia adverte-nos: “Tende
cuidado para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas [...]”
(Cl 2.8). Um dos maiores desafios da igreja nestes últimos dias é lutar contra os enganos
e os ardis do Inimigo. Mas, como podemos vencer as influências no aml uso da
tecnologia?
REFERÊNCIAS
COLSON, Charles; PEARCY, Nancy. E agora, como viveremos? RJ: CPAD, 2009.