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S. 593 do STJ x Estupro de vulnerável.

(27/10/2017)
O STJ materializou a ideia que defendia há muito tempo, já que colocou a
concepção.
Art. 217-A do CP. Ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso
com menor de 14 (catorze) anos;
A conjunção carnal (cópula pênis e vagina) constitui um ato libidinoso. Há um
exemplo de interpretação analógica.
Há a figura do estupro de vulnerável, perceba que existe um §1º com as
pessoas equiparadas a vulneráveis:
§ 1º. Incorre na mesma pena quem pratica as ações descritas no caput
com alguém que, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o
necessário discernimento para a prática do ato, ou que, por qualquer
outra causa, não pode oferecer resistência.
A questão de prova fala que o Tício manteve relação sexual com a Mévia,
deficiente mental, pode-se dizer que já houve estupro de vulnerável? NÃO! A
pessoa tem uma deficiência mental constatada, mas tem a possibilidade de
consentir para a prática do ato, então não há o estupro de vulnerável. A
patologia tem que afetar a capacidade de discernimento da pessoa.
O art. 225 fala que a regra no estupro é a AÇÃO PENAL PÚBLICA
CONDICIONADA A REPRESENTAÇÃO, contudo, procede-se mediante ação
penal pública incondicionada se a vítima é menor de 18 anos ou
vulnerável (menor de 14 anos ou equiparados).
O STJ considera essa vulnerabilidade permanente, ou seja, o doente mental
tem uma vulnerabilidade permanente. Contudo, aquele que se coloca em
vulnerável (fugaz ou transitória), a ação será pública condicionada a
representação. Ex: Tícia que está adormecida e é estuprada (vulnerável
transitoriamente).
O STJ por diversas vezes se manifestou que a vulnerabilidade era absoluta
como menciona o REsp 1.480.881/PI – 2014. Não interessava o
consentimento, a experiência sexual da vítima, não interessava se havia o
namoro da vítima e do acusado.
Alguns juízes utilizavam o direito comparado: Teoria ou exceção Romeo e
Julieta, se há uma diferença entre a vítima e o autor de 5 anos, não há que se
falar de estupro de vulnerável. Há a possibilidade de relativizar essa
vulnerabilidade, se a diferença entre a vítima e o autor for de 5 anos.

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