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Prioridades na vida cristã

O que deve ter prioridade, à luz da Bíblia, na vida de um Cristão?

Comumente percebemos em nossa sociedade a desordem das prioridades na vida. O


ritmo frenético e desenfreado da vida urbana ocupa um tempo essencial de nossas vidas,
e por vezes permitimos que nossas prioridades sejam modificadas.

Discirno e creio que muitos não o fazem intencionalmente, o que não diminui a nossa
responsabilidade no que diz respeito ao que, de fato, deve ser prioridade de nossas
vidas.

De tempos em tempos, trago à memória uma frase que aprendi de um pastor amigo
muito querido e que me ajuda a revisar a minha rotina de acordo com os valores
corretos:

“PRIMEIRO, AS PRIMEIRAS COISAS”


Parece óbvio, mas na prática, nos distanciamos desta realidade com mais frequências
que poderíamos ou gostaríamos.

Porém, como ordenar as prioridades? O que deve ter prioridade, à luz da Bíblia, na vida
de um Cristão? A partir daqui pretendo propor, de acordo com as premissas Bíblicas,
quais são as verdadeiras prioridades que um Cristão deve cultivar em seu cotidiano.

Deus Acima de tudo e de todas as coisas


Pode parecer o conselho do “óbvio”, mas é uma triste realidade que muitos cristãos não
têm Deus como o centro de suas prioridades, intenções e dedicações. Muito dessa
realidade é manifesta pelo modo impiedoso que muitos cristãos vivem. E aqui
precisamos ser muito claros: Deus acima de tudo é uma conduta que está muito além de
mero discurso. Vejamos no Evangelho de Marcos:

“E Jesus respondeu-lhe: O primeiro de todos os mandamentos é: Ouve, Israel, o Senhor


nosso Deus é o único Senhor. Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e
de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento, e de todas as tuas forças; este é o
primeiro mandamento.” Marcos 12:29,30

Todo o coração, toda a alma, entendimento e forças. De tudo o que há dentro do nosso
coração em sinceridade, de tudo o que pode ter valor em nossa alma, de tudo o que nós
discernimos e com um esforço verdadeiro e significativo, devemos buscar a Deus. E
essa busca com base nestas observações nos conduz a um modo de viver a vida coerente
com o cremos, ou seja, assumir todas as responsabilidades que essa busca nos traz.

Família, abaixo de Deus


Infelizmente, a Família não tem sido prioridade na vida de muitos. Inclusive, há alguns
que justificam o abandono familiar por conta das demandas do trabalho, ou até mesmo
ministeriais no serviço Cristão. Tragicamente, não há respaldo bíblico que ofereça
qualquer tipo de subsídio para incentivar o abandono da família a serviço do Reino de
Deus, muito pelo contrário. Na verdade, na Bíblia vemos orientações claríssimas que o
verdadeiro ministério cristão começa pelo lar, e aquele que almeja pregar o Evangelho
deve ter isso como prioridade. Leiamos em 1 Timóteo:

“Que governe bem a sua própria casa, tendo seus filhos em sujeição, com toda a
modéstia (Porque, se alguém não sabe governar a sua própria casa, terá cuidado da
igreja de Deus? )” ; (1 Timóteo 3:4,5)

Neste versículo, percebemos claramente que há importância em ter cuidado com a


criação dos filhos, e evidentemente, criar filhos, demanda tempo, dedicação e
prioridade. É uma utopia absurda acreditar que o processo de formação do caráter nas
crianças é feito de uma hora para outra. Demanda tempo, e por isso deve ser prioridade
na vida do Cristão.

Lemos ainda em 1 Timóteo:

“Mas, se alguém não tem cuidado dos seus, e principalmente dos da sua família, negou
a fé, e é pior do que o infiel.” (1 Timóteo 5:8)

Isso serve de alerta aos pais ausentes, que dizem que o trabalho consome tempo demais
ou que as demandas do ministério são maiores do que a família. Usar estes argumentos
é uma desonestidade intelectual diante do texto bíblico. Cuidar dos nossos tem a ver
com a coerência da fé, pois muitos que não são cristãos, cuidam de suas famílias.

Se este tipo de cuidado se faz presente em família de ímpios, o mínimo que se conclui,
que como cristãos, em concordância com a Bíblia, devemos ter essa responsabilidade
visível em nossas vidas com muita clareza.

Trabalho
A questão do trabalho gera muito debate e até mesmo controvérsias. Tem aqueles que se
afundam no trabalho e culpam o trabalho como agente responsável pela ausência da
vivência familiar, e tem também aqueles que trabalham de qualquer jeito e não buscam
o seu desenvolvimento profissional de forma equilibrada. E estes cenários merecem
considerações.

Evidente que entendo a demanda de trabalho. De fato, existem fases em nossa vida
profissional que demandam mais atenção e que requer uma dedicação acima da média.
Mas como mencionei, são FASES. Ou seja, períodos que tem início e fim. A questão é
que muitos utilizam da fase para compensar suas mazelas e falhas de responsabilidade
como justificativa.

Mas bem sabemos, que quando queremos algo, nós damos um jeito. Aí faço uma
pergunta: o quanto queremos cuidar de nossas famílias?

Voltando a questão do emprego, precisamos entender que não é pecado almejar uma
boa carreira profissional, até porque isso pode proporcionar o melhor conforto para
nossa família. Então trabalhar, além de ser ordenança bíblica, é também uma das formas
que podemos servir a Deus e a família com mais qualidade.

E aqueles que não gostam de trabalhar e que passam o dia 24 horas na Igreja, e a título
de servir o Reino dizem que foram chamados integralmente a obra mas fazem isso por
conta própria? Ou aqueles que deliberadamente não gostam de trabalhar?

“Porque, quando ainda estávamos convosco, vos mandamos isto, que, se alguém não
quiser trabalhar, não coma também. Porquanto ouvimos que alguns entre vós andam
desordenadamente, não trabalhando, antes fazendo coisas vãs. (2 Tessalonicenses
3:10,11)

Ou seja, aquele que não gosta de trabalhar, que também não se alimente. Muitos cristãos
precisam entender que ajudar um irmão necessitado e que passa por um período de
tribulação não significa que deve sustentar aqueles que deliberadamente não querem
trabalhar.

Se há uma observação bíblica que o trabalho dever ser feito para que sejamos
alimentados, devemos levar em consideração que o trabalho faz parte da caminhada
cristã, como ordenança, e como meios de cumprir o que Deus designou como sendo de
nossa responsabilidade.

Por fim, IGREJA


Incrível o número de pessoas que confunde Deus com a IGREJA. O ativismo
ministerial tristemente tem sido causa de diversos problemas na família, pois muitos
entendem que ir cumprir uma escala, ou se dedicar o máximo possível na Igreja, que
isto é buscar a Deus, e portanto, fazem isso ser a prioridade número um de suas vidas.

Deixo claro que não pretendo desestimular ninguém a servir a Igreja. Mas primeiro, as
primeiras coisas. E precisamos ser honestos com isso.

Mas o que nos faz pensar que Deus se agrada pelo fato de deixarmos de lado nossas
responsabilidades e inverter os valores e prioridades para dizer que estamos servindo a
Ele?
Então convido você a uma reflexão sincera sobre isso, pois se entendemos que nossa
espiritualidade está atrelada ao fato de ficarmos mais tempo nas atividades da Igreja do
que cuidando de nossa vida devocional com Deus, cuidando de nossa família e
trabalhando para que o serviço genuinamente cristão seja qualitativo, então, lamento,
nossos valores estarão contrários aos ensinos bíblicos.

Minha oração é que o Senhor nos ajude a viver esta realidade no dia a dia: primeiro, as
primeiras coisas. Que possamos ter ao Senhor Jesus como nosso alvo e dedicação acima
de tudo, que possamos cuidar de nossas famílias com responsabilidade cristã, que o
trabalho seja realizado com dedicação para que possamos servir ao Reino com
qualidade, e que todos esses valores sejam manifestos no serviço cristão na Igreja local.

Que o Senhor vos abençoe.

Paz e Bem

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