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Emissões Nocivas

Desde há alguns anos, diversos países têm emitido selos de forma irregular. Em alguns casos os selos são
impressos em outros países, e nem chegam a circular no próprio país responsável pela emissão. Em outros
casos, são emitidos selos com valores excessivamente altos ou tiragem excessivamente pequenas. Alguns
países fazem, com emissões nocivas, um comércio prejudicial à filatelia. Em função destes abusos, a FIP
(Federação Internacional de Filatelia) não aceita selos de emissões nocivas, em exposições sob sua
chancela. Na melhor das hipóteses, alguns selos podem ser aceitos, mas, neste caso, ocorre uma drástica
redução de pontos para a classificação da coleção.
Recentemente a FIP enviou às administrações postais de todo mundo, uma correspondência onde se
destaca:
"As exposições internacionais patrocinadas pela FIP recusarão os seguintes selos de correio:
l. Aqueles que não são postos em circulação pela via de venda livre, efetuada num maior número de locais,
através dos Correios e pelo valor facial.
2. Aqueles cuja venda é realizada de uma maneira excessiva por intermédio de agentes estranhos aos
países emissores.
3. Aqueles que são vendidos ao público pela emissão simultânea de selos, blocos, folhinhas, denteados ou
não, com tiragem parcial limitada, ainda que seja de cores diferentes.
4. Aqueles que são emitidos com uma sobretaxa ultrapassando os 50% do valor facial, exceção feita para
os valores que não ultrapassem a tarifa normal de uma carta para o interior do país, com a condição de que
a sobretaxa não seja superior ao valor facial".
Logo após foi aprovado pela Federação Interamericana de Filatelia (FIAF), um regulamento contra as
emissões nocivas, que reproduzimos abaixo, com pequenas modificações:
REGULAMENTO CONTRA AS EMISSÕES NOCIVAS, DA FEDERAÇÃO INTERAMERICANA DE
FILATELIA
l. As emissões nocivas se dividem em dois tipos:
l.l. CONDENADAS: Aquelas emissões que figuram na Lista de Emissões Nocivas (que doravante se
chamarão de Emissões Condenadas), as quais em nenhuma hipótese serãoaceitas em exposiçoes
patrocinadas ou auspiciadas pela FIAF ou organizadas por suas entidades filiadas, sejam de caráter
nacional, interamericano ou internacional.
1.2. INDESEJÁVEIS: Aquelas emissões que serão aceitas com reservas nas exposições acima citadas.
2. São emissões condenadas:
2.1. As que não sejam colocadas normal e integralmente à venda nas agências de correio do país emissor.
2.2. As que tenham tiragem sumamente reduzida em relação às emissões normais do país emissor.
2.3. As que, sob qualquer pretexto,sejam objeto de venda restringida, que impeça a venda livre e em
quantidades ilimitadas, ou cuja venda seja condicionada à aquisição de blocos comemorativos, folhas
miniatura, etc.
2.4. As que incluam algum valor vendido em forma especial, bloqueado à venda livre, seja por não ser
colocado à venda conjuntamente com a restante da emissão ou por se lhe aplicar um sistema especial de
venda.
2.5. As que tenham sobretaxa superìor a 50% da taxa ou valor fácial, salvo quando se trate de sobretaxa a
favor de um desastre nacional, para o qual se requeiram fundos especiais.
2.6. As não-picotadas quando vendidas simultaneamente com as picotadas.
2.7. As que sejam integral ou parcialmente cedidas a particulares para sua comercialização, por contrato ou
outro sitema especial de impressão, distribuição ou comercialização.
2.8. As que tenham sido emitidas por particulares, em ou fora do território nacional do país emissor, sem
autorização da Administração Postal respectiva.
3.São emissões indesejãveis:
3.1. As comemorativas com muitos valores desnecessários.
3.2. As comemorativas de valor facial muito elevado.
3.3. As impressas em material não tradicional.
3.4. As que incluam blocos comemorativosou folhas-miniatura impressas com pequenas quantidades de um
mesmo selo.
3.5. As que sejam impressas intencionalmente com o desejo de explorar o colecionador, na forma de
blocos, tiras ou folhas completas.
3.6. As que apresentam erros intencionais.
3.7. As provas de qualquer tipo - cor, gravação etc. - feitas originalmente com finalidades comerciais não
postais.
4. Sansões:
4.1. "Bastará que uma coleção contenha uma única emissão CONDENADA, para que seja desqualificada da
competição numa exposição".
4.2. A presença de emissões INDESEJÁVEIS nas coleções que compitam nas exposições, dará origem a uma
progressiva diminuição da pontuação, para cada uma delas que se encontre na coleção.
4.3. As revistas e publicações que compitam na seção de Literatura Filatélica serão desqualificadas, se
contiverem informações ou anúncios de emissões CONDENADAS ou INDESEJÁVEIS.
É impossível manter-se uma lista atualizada das emissões nocivas, dado o grande número delas. Em geral
estas emissões são muito bem apresentadas, com motivos temáticos atraentes, e relativamente baratas.
Entretanto, devem ser considerados verdadeiras "figurinhas" e não peças filatélicas. O principiante deve
adquirir suas peças filatélicas de comerciantes de renome ou sempre pedir a opinião de filatelistas mais
experimentados. Os famosos "pacotes" de selos ou "cartões" com selos, encontrados em bancas de jornais,
devem ser examinados cuidadosamente. O principiante não deve se entusiasmar somente pela beleza do
selo. A título de orientação inicial,apresentamos abaixo, alguns paises que são "famosos" por suas emissões
nocivas: Ajman, Bhutan, Burundi, Coréia, Dubai, Fujeira, Manama, Mongolia, Panamá, Paraguai (algumas
emissões a partir de 1960), Qatar, Ras-Al-Khaima, Seyun, Sharjah, Umm-Al-Qiwain, Vietnã, Yemen, etc.

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