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FICHAMENTO
Biografia do autor: Aluísio Azevedo (1857-1913) foi um escritor brasileiro. Ele foi responsável por
apresentar o Movimento Naturalista ao Brasil com a sua obra "O Mulato". Foi
também caricaturista, jornalista e diplomata. É membro fundador da cadeira nº. 4
da Academia Brasileira de Letras.
148 “Neste contexto, o Naturalismo surge como um desdobramento Fica claro neste parágrafo do
da estética realista, voltado para a valorização da ciência como texto, que a corrente naturalista
instrumento para análise e compreensão da sociedade.” sofreu grande influência das
teorias cientificas da época.
149 “Nas obras naturalistas, vemos trabalhadores das minas de A teoria marxista influenciou as
carvão, das pedreiras brasileiras, marinheiros, todos obras naturalistas apresentando
convocados a demonstrar uma mesma ideia: o ser humano é a ideia de que o homem é o
fruto do meio em que vive e das pressões que sofre.” produto do meio.
150 “Além de descrever a intimidade das personagens, o romance É comum encontrar nas obras
naturalista se empenha em revelar de que maneira as pessoas, naturalistas a animalização das
submetidas a condições sub-humanas de vida e de trabalho, personagens, suas ações muitas
acabam perdendo a própria humanidade e sendo dominadas por vezes são tomadas de forma
seus instintos animais.” irracional.
151 “[...] No romance, a personagem Lenita é dominada por No Naturalismo também ocorre
instintos de natureza sexual, comportando-se de modo a supervalorização do sexo
animalesco [...].” biológico.
152 “[...] Aluísio Azevedo consagrou-se “o primeiro romancista de Aluísio Azevedo é considerado
massas” da literatura brasileira.” o percussor do naturalismo no
Brasil.
153 “[...] Rita Baiana é apresentada como uma síntese irresistível da Rita Baiana é um dos principais
força natural do Brasil, que seduz os estrangeiros que aqui símbolos da corrente naturalista
chegavam [...].” no Brasil.
154 “[...] O Cortiço adquire a condição de uma personagem, que vai Na obra “O Cortiço” de Aluísio
se expandindo e multiplicando a cada dia [...].” Azevedo, o próprio cortiço
surge como uma alegoria, sendo
ele a personagem principal do
enredo.