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1) Teologia de Alexandria

(Enciclopédia Bíblica Online)

 Introdução à Teologia Bíblica e Dogmática

 Uso Correto da Palavra “Teologia”

 Teologia do Novo Testamento

 A Teologia Bíblica e o Cânon

Orígenes (186-255) foi o maior teólogo-filósofo e figura do cristianismo da Igreja, antes do concilio de Niceia.
Nasceu em Alexandria e ali ficou até o ano 232. Sua erudição lhe dá uma proeminência na Igreja antiga que
só foi ultrapassada por Jerônimo. Era bem versado na filosofia e procurou expressar a fé cristã por meio da
filosofia, sobretudo no platonismo; particularizando-se no neoplatonismo. A escola alexandrina (mormente
Orígenes e Clemente) desenvolveu um a forma distintiva de cristianismo. Foi Clemente de Alexandria quem
declarou que a porção melhor da filosofia grega (como as ideias de Platão) serviu de mestre-escola para
conduzir os gregos a Cristo, segundo a lei de Moisés fizera no caso dos judeus. Características distintivas da
teologia alexandrina:

1. A ênfase sobre a missão universal do Logos, que opera através de meios para salvar os homens, meios não
confinados à Igreja cristã. Em outras palavras, o Logos (ver o artigo) teria uma missão que vai além dos
limites da Igreja cristã, agora e após a morte física. O conhecimento viria lentamente, embora com
segurança, para todos os homens (Orígenes), mesmo no caso das multidões que durante toda a sua vida
terrena não têm contato com o cristianismo. Essa ideia de forma alguma é anticristã, visto que Cristo é o
Logos em um a de Suas missões. Mas o Logos não está restringido a qualquer organização ou cultura.

2. A preexistência da alma, e a queda de todas elas antes da associação com o corpo físico. A vida na Terra é
encarada como um campo de provas p ara almas já caídas no pecado.

3. Os homens penetram nesse campo de provas como seres humanos ou como espíritos angelicais caídos,
por não haver diferença substancial entre a alma humana e os anjos (ver o artigo a respeito), exceto quanto
à extensão da queda.

4. Orígenes criou o útil conceito da “eterna geração” do Filho, conferindo ao Logos um eterno aspecto de
filiação. Essa ideia ajudou na formulação da doutrina da trindade.

5. Interpretações simbólicas ou alegóricas de trechos bíblicos problemáticos, mormente do Antigo


Testamento. Por exemplo, o sacrifício de Isaque refletiria uma fé muito primitiva, que ainda contemplava a
utilidade e a correção dos sacrifícios humanos. Tal ideia é totalmente inaceitável diante de uma visão
iluminada de Deus e daquilo que Ele requer do homem. É difícil imaginar que Deus submeteria alguém a esse
tipo de teste, assim sancionando o conceito da correção dos sacrifícios hum anos. Portanto, rejeitam os a
narrativa em seu aspecto literal, embora possamos extrair dela lições quanto à dedicação suprem a. Outras
questões difíceis, no terreno histórico ou científico, foram similarmente alegorizadas por Orígenes, como a
história da criação. Orígenes postulava três níveis de interpretação: 1. O literal; 2. o simbólico ou alegórico; e
3. o místico. As mais profundas necessidades da alma só podem ser satisfeitas com a interpretação mística.

6. A oportunidade não cessaria por ocasião da morte biológica. A missão do Logos não seria limitada pelo
tempo. A morte põe fim à vida do corpo, mas não confina a alma. A missão de Cristo pode atingir os homens
bem longe, no corredor da eternidade futura. Orígenes pensava em um universalismo absoluto (ver o artigo).
Outros membros da mesma escola pensavam em ampla oportunidade p ara além da morte biológica. Ver o
sobre Efé. 1:10 e o relato sobre a descida de Cristo ao hades, em I Ped. 3:18, onde há uma longa nota
expositiva a respeito. Ver o artigo sobre a restauração, nesta obra, bem como sobre a descida de Cristo ao
hades.

7. As chamas purgatoriais do juízo seriam necessárias, porque o homem precisa pagar por seus erros, visto
que não há salvação sem santificação, por meio da purificação. Todavia, o julgamento é remedial, e não
meramente retributivo, tornando-se um dos meios de levar os homens a Cristo, na pós-vida. (Ver I Ped. 4:6).
Vários dos itens acima satisfazem o anelo do coração humano por um tipo de cristianismo mais otimista e
abrangente. Certas dessas características têm sido preservadas na Igreja do Oriente ortodoxa e eslavônica),
ou pela Igreja Anglicana, sobretudo no que toca à ampla oportunidade de salvação, que não terminaria no
túmulo. Textos bíblicos como Efé 1:10 e I Ped. 3:18-4:6 são utilizados para demonstrar a sabedoria
alexandrina quanto a alguns desses pontos.

https://bibliotecabiblica.blogspot.com/2015/12/teologia-de
alexandria.html

2) Teologia Apofática e Teologia Catafática


Apofatismo deriva do verbo 'apofasko' = 'apofemi', que significa negar. Ordinariamente
refere-se à teologia. Entende-se por "teologia apofática" o sistema teológico que
procede por negações, recusando-se progressivamente a referir a Deus os atributos
tomados do mundo sensível e inteligível, para aproximar-se de Deus - que está além de
todas as coisas criadas e de todo conhecimento relativo a elas - transcendendo todo e
qualquer conhecimento e conceito. Ao contrário, teologia catafática, própria da tradição
ocidental, é o procedimento teológico mediante o qual se referem a Deus os conceitos
relativos aos nomes com os quais ele é indicado: tais conceitos, extraídos dos seres
derivados de Deus, podem ser aplicados a Deus como causa primeira de todas as
coisas, não podendo porém exprimir adequadamente sua natureza. É preciso porém
deixar claro que também no Ocidente encontramos uma notável tradição apofática,
bastando lembrar mestre Eckhart ou os místicos espanhóis do século XVI, ou
simplesmente a tradição mística franciscana. O apofatismo encontra seu apogeu em
Dionísio, o Pseudo-Areopagita, o misterioso autor do Corpus dionysiacum
(provavelmente início do século VI), aquele que influenciou mais do que todos a mística
bizantina. Ele distingue dois sistemas teológicos possíveis: um procede por afirmações
(teologia catafática ou positiva), o outro por negações (teologia apofática ou negativa).
O primeiro leva-nos de fato a certo conhecimento de Deus, mas trata-se de um meio
muito imperfeito. A via apofática, embora nos conduza à ignorância perfeita, é entretanto
a única que está em conformidade com a natureza incognoscível de Deus. Com efeito,
todos os conhecimentos têm como objeto aquilo que é, ao passo que Deus está além
de tudo aquilo que existe. Para se aproximar dele seria preciso negar tudo aquilo que
lhe é inferior, quer dizer, tudo aquilo que é.

Fonte: SPITERIS, Y., Apofatismo, in: Lexicon - dicionário teológico enciclopédico, São
Paulo: Loyola, 2003, p. 41.

« mais vous vous élèverez davantage par voie de négation, parce que comme le dit Denys
: « les affirmations restent en dessous de la vérité tandis que les négations sont
vraies » (De Coel. Hierarch. C. 2, §3.), et bien qu’elles paraissent exprimer moins, elles
disent en réalité davantage. (…) Notez aussi que ces négations renferment une affirmation
suréminente (…) vous affirmer que Dieu est au dessus de tout ce que vous niez (…) alors la
considération de cette vérité vous fait entrer dans la nuit de l’esprit ; elle vous élève plus haut
et vous introduit plus en avant parce qu’elle vous enseigne à vous dépasser vous-même,
vous et tout ce qui est créé. (…)c’est la voie la plus élevée, cependant pour être parfaite,
elle doit faire suite à la voie d’affirmation »

"mas vos vós elevareis ainda mais pela via da negação, pois como o disse Denys : "as
afirmações ficam em baixo da verdade, enquanto as negações dizem a verdade" (De
Coel. Hierarch. C. 2, §3.), e mesmo si elas parecem exprimir menos, na realidade elas dizem
mais (...) pensai também que estas negações enceram nelas uma afirmação super-eminante
(...) vos afirmais Deus ser por cima de todo o que vos negais (...) assim a consideração desta
verdade vós faz entrar na noite do espírito ; vós eleva mais alto e vós introduz mais na frente
pois vós ensina a vós ultrapassar a vós mesmo, vós e todo o que é criado. (...) é a via a
mais elevada, porém para estar perfeita, ela tem que vir depois da via da afirmação"

Les Trois Voies de la Vie Spirituelle, s. Bonaventure (1217-


1274), traduction du père Jean de Dieu ofm.cap, société et
librairie s. François d’Assise, Paris, 1929, p. 152.

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