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SÉRIE

R+
NÃO

COMO ESTUDAR LÍNGUA


PORTUGUESA PARA
CONCURSOS PÚBLICOS
COM INTENÇÃO DE GABARITAR

FABRÍCIO DUTRA
Meu nome é Fabrício Dutra de Souza,
sou professor de língua portuguesa há
nove anos, sou formado pela UFRJ. Nasci
no Rio de Janeiro, mudei- me para Brasília
em 2012, e foi a cidade onde minha car-
reira começou de verdade. Ministrei aulas
de Língua Portuguesa principais cursos
preparatórios da capital dos concursos e
já ajudei milhares de alunos a consegui-
rem algo que eles, de certa forma, acha-
vam impossível: aprender Gramática da
Língua Portuguesa e fazer uma prova em
condições reais de passar. Esse é mais que
meu objetivo de vida, é a minha missão,
ajudar as pessoas alcançarem os seus
objetivos, os seus sonhos e os seus de-
sejos de estabilidade na carreira pública,
por meio do ensino de uma das princi-
pais matérias para quem quer ser servi-
dor público: a a Língua Portuguesa. Sou
especialista em concursos públicos e em
bancas, pretendo sempre facilitar o seu
aprendizado, colocando-me à sua dispo-
sição para tornar o seu sonho algo possí-
vel de se conquistar.
Sou membro do Grupo do Bigode (@ gru-
podobigode), O maior grupo de professo-
res língua portuguesa do Brasil, de norte
a sul, com os maiores nomes do universo
dos concursos.
Língua Portuguesa tem sido a disciplina que mais tem feito a diferença

na aprovação de candidatos que aspiram a uma vaga em concursos pú-

blicos. O motivo é muito simples: Português não é matéria específica de

quase ninguém. Se você não for um profissional do universo das Letras,

há grande chance de você não ter a Literatura, a Gramática ou o estudo

do Texto como a sua grande paixão. Há algum problema nisso? É evidente

que não! Não há problema em não amar a Gramática, desde que se tenha

a consciência da importância de se estudar a Gramática. Além de todas

as evoluções textuais que você passa a ter com o estudo da Gramática, o

candidato precisa realmente aprender a fazer PROVA de Gramática PARA

PASSAR. Se esta é uma disciplina fundamental para a sua aprovação, não

admita fazer um concurso sem saber Gramática!

No momento em que eu – Professor Fabrício Dutra - piso em sala de

aula, meu objetivo é mostrar todo o conteúdo gramatical observando uma

lógica em tudo o que lhes é transmitido. Com esse método, temos conse-

guido resultados incríveis de alunos que passaram de iniciantes em Língua

Portuguesa a verdadeiros “gabaritadores”. Tenho certeza de que essa é

sua real intenção ao baixar esse guia de estudos: ter acesso àquilo que

você precisa saber/ fazer para gabaritar uma prova de Língua Portuguesa.

Preparei para você um guia de estudos. Uma sequência de conteúdos a


qual você precisa seguir para que tudo o que for estudado em Língua Por-
tuguesa faça sentido. Além disso, você verá – de maneiro objetiva – como

os temas são cobrados em prova. Eu sei que essa é a sua real intenção:

aprender língua portuguesa para FAZER PROVAS.

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A partir do momento em que os alunos tiverem consciência daquilo que

querem com a língua portuguesa e da forma como as bancas cobram, to-

dos terão os resultados desejados.

NUNCA DESPREZE A INTERPRETAÇÃO TEXTUAL

Interpretar é uma atividade pessoal, individual, que exige algumas

competências adquiridas ao longo de toda uma vida de leitor. Porém, você

pode, mesmo não tendo uma vida de leitor ativo de grandes obras, acer-

tar as questões que forem cobradas. Basta que você aprenda a interpretar

dois elementos cruciais: o texto e o enunciado da questão.

Há candidatos que não têm dificuldade em entender o conteúdo presen-

te no texto, mas não sabem reconhecer o real comando de uma questão.

INTERPRETE O CONTEÚDO DE TODO O TEXTO

Não passe apenas o olho pelo texto. A resposta da sua questão está lá

e você definitivamente não quer errar. Sendo bem objetivo, leia com muita

atenção e faça um resumo daquilo que você entendeu de cada parágrafo,

escreva com as suas palavras, mesmo que informalmente. O resumo do

texto – de acordo com a sua visão – será a soma dos resumos feitos por

você de todos os parágrafos. Não admita partir para o segundo parágrafo

sem ter entendido por completo o primeiro.

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SAIBA RECONHECER O QUE O ENUNCIADO QUER DE VOCÊ

De nada adianta ler o texto se você não sabe o que a banca quer com

”O objetivo do texto é...”, “Infere-se do texto que...”, “De acordo com o

texto...”

Comandos que apresentam “O objetivo do texto é...” querem do candi-

dato apenas o reconhecimento dos tipos textuais.

ESTUDE OS TIPOS TEXTUAIS

Saiba reconhecer elementos que façam um texto ser enquadrado no

tipo dissertativo informativo, dissertativo argumentativo, descritivo, nar-

rativo etc. “O objeto do texto é expor informações acerca de...”. Se o texto

for argumentativo, o item simplesmente estará errado, pois a afirmação

feita pelo enunciado enquadra tal texto no tipo informativo.

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SAIBA FAZER INFERÊNCIAS A PARTIR DE INFORMAÇÕES DO
TEXTO

Inferir é deduzir. Fazer inferências é fazer uma operação intelectual por

meio da qual se afirma a verdade de uma proposição em decorrência de

sua ligação com outras já reconhecidas como verdadeiras. Não fui claro?

Inferir é fazer uma conclusão a partir de uma informação recebida ou cap-

tada. Por exemplo, se você nota que uma pessoa não mais te procurado,

ou curtido suas fotos, ou mandado dezenas de mensagens, você pode in-

ferir que tal pessoa perdeu o interesse em você, mesmo que ela não tenha

falado isso.

Se você ouve algum concurseiro falando que no próximo concurso ele

se vai se dedicar de verdade, você pode inferir que nos outros anteriores

ele não faz uma preparação adequada.

RECONHEÇA OS ELEMENTOS COESIVOS NO TEXTO

Para uma boa compreensão dos elementos constituintes de um texto,

é necessário estar sempre atento aos mecanismos de coesão empregados

pelo autor do mesmo. Nos estudos linguísticos, a coesão textual consiste

no uso correto das articulações gramaticais e conectivos, que permitem a

ligação harmoniosa entre as frases, orações, termos, períodos e parágra-

fos de um texto. Ela permite o sequenciamento das ideias de modo lógico,

facilitando a leitura do texto.

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Coesão referencial: Elementos empregados para fazer referência a

outros já citados (coesão anafórica) ou que ainda vão ser citados no

texto (coesão catafórica). Também se pode estabelecer coesão com

elementos captados fora do texto (coesão exofórica ou dêitica).

Coesão sequencial: É responsável por criar as condições para a pro-

gressão textual. De maneira geral, as flexões de tempo e de modo dos

verbos e as conjunções são os mecanismos responsáveis pela coesão

sequencial nos textos.

SOBRE GRAMÁTICA

Divida o estudo de Gramática em 3 momentos. O primeiro será dedica-

do ao estudo das classes gramaticais. É importantíssimo que o candidato

saiba reconhecer as classes e identificar suas especificidades semânticas.

O segundo – o mais extenso – deve ser dedicado a algo mais extenso: a

sintaxe da Língua Portuguesa. Você deve ter prática em análise sintática.

Analisar de fato as frases que aparecem diante dos seus olhos. Eu confesso

ser viciado nisso. As coisas em que pensamos ao longo do dia dificilmente

saem da nossa mente. O terceiro momento deve ser dedicado à prática de

questões de reescritura, você deverá enxergar esse momento como uma

verdadeira revisão do conteúdo estudado ao longo de um curso.

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MORFOLOGIA – O ESTUDO DAS CLASSES

Reconhecer as classes, sem o uso do decoreba, será a sua rotina a par-

tir de agora. As palavras – depois de formadas ou criadas – são divididas

em dez classes gramaticais.

O grande erro do universo escolar é tocar o estudo desse conteúdo le-

vando em conta palavras soltas. Quem aí sabe a classe gramatical da pala-

vra “bonito”? Se você respondeu “adjetivo”, cuidado! Não se pode afirmar

que a palavra bonito é um adjetivo sem reconhecer o seu comportamento

na frase. Para a palavra ser direcionada à classe dos adjetivos, ela precisa

ter um comportamento adjetivo. Na frase, “Ele sempre escreveu bonito”,

o termo bonito é o modo como ele pratica ação de escrever; logo, não se

trata de um adjetivo, e sim de um advérbio.

O próprio termo o, estudado e memorizado como artigo definido, pode

não ser um artigo. Na frase, “Não entendi o que você disse”, o termo su-

blinhado é um pronome demonstrativo. Eita, professor! É justamente o

decoreba que nos leva ao erro.

Clique na tela acima e assista a uma aula completa sobre classes gra-

maticais.

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BEM-VINDOS À SINTAXE

Com o estudo correto de classes gramaticais, sintaxe jamais será um

problema para você.

Comece a estudar sintaxe pelo sujeito! E, para achar o sujeito, você

deve recorrer ao verbo. Ele sempre passa uma informação acerca do sujei-

to. Pergunte ao verbo! Ele mostrará o sujeito. Mas, por favor, não espere,

em provas, que todas as frases estarão no mundo maravilhoso da ordem

direta. Na frase, “Existem pessoas interessadas no curso completo”, o su-

jeito está posposto ao verbo. Todos notam isso quando fazem a tal pergun-

ta ao verbo: “O que existe?”. Resposta: Pessoas interessadas...

Também estude OS TIPOS DE SUJEITO, pois o assunto é muito cobrado

em provas.

Clique na tela abaixo e assista a uma aula gratuita sobre SUJEITO e

CONCORDÂNCIA.

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Acesse o link acima e assista a uma aula gratuita sobre SUJEITO e CON-

CORDÂNCIA

ESTUDAR TUDO SOBRE O SUJEITO NOS LEVA A ESTUDAR AS


REGRAS DE CONCORDÂNCIA

Otimize seu tempo. Ao lado do estudo do sujeito, leia as regras de con-

cordância. Quase todas as regras de concordância existem baseadas nos

tipos do sujeito. Espero do fundo do meu coração que você tenha assisti-

do à aula presente ali no link acima. Ela ilustra bem o que estou falando.

Tome posse das regras de concordância, tanto a regra básica, quanto os

casos particulares.

Estude também as orações sem sujeito, ou seja, os famosos verbos im-

pessoais.

REGÊNCIA E TRANSITIVIDADE

Primeiramente, estude transitividade verbal. Esteja atento à relação

existente entre os verbos e os seus complementos, os seus adjuntos, o

predicativo.

Dá-se o nome de regência à relação de subordinação que ocorre entre

um verbo (ou um nome) e seus complementos.

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A regência verbal estuda a relação que se estabelece entre os verbos e

os termos que os complementam (objetos diretos e objetos indiretos) ou

indiquem circunstâncias (adjuntos adverbiais).

O requisito para o estudo da regência verbal é o conhecimento sobre

transitividade, ou seja, a relação do verbo com seus complementos.

A transitividade verbal deve ser entendida como o movimento do sig-

nificado do verbo em direção a um complemento, objeto direto, indireto.

No caso dos verbos transitivos diretos, há o trânsito sem obstáculos e

nos verbos transitivos indiretos há um obstáculo – a preposição - que im-

pede o verbo de completar seu sentido de forma direta.

É preciso ficar atento de verdade para o estudo correto dessa relação do

verbo com os complementos. No universo escolar, aprendemos a analisar

verbos soltos, descontextualizados. Por exemplo, pensava assim na tran-

sitividade do verbo jogar solto: Quem joga joga algo. O verbo comprar:

quem compra compra algo. Em concursos públicos, você não pode pensar

dessa forma.

Observe atentamente as seguintes frases:

Este jovem joga futebol.

Este jovem joga na França.

Esta empresa compra material reciclado.

Esta empresa compra nos Estados Unidos.

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Na frase A, observamos que há uma completa relação de transitividade
acontecendo. Nessa frase, quem joga joga algo. Há o termo que pratica
ação de jogar, nesse caso, o sujeito, e há aquilo que é jogado. A ação do
verbo começa o sujeito e transitar até o complemento, que, por sofrer ação
do verbo, é considerado objeto. Objeto direto, por não ter preposição. E o
verbo é considerado transitivo direto.

Na frase B, temos o mesmo verbo jogar. Contudo, ele não trabalha da


mesma maneira que na primeira frase, em relação à transitividade. Nes-
sa frase, existe apenas a figura que joga. O termo na França não é aquilo
que é jogado, é apenas o local onde o jovem praticou ação de jogar. Nessa
frase, então, o verbo jogar é considerado intransitivo, pois sua ação não
transita. Como o termo na França é onde se pratica ação, ele é considera-
do adjunto adverbial pela gramática

Na frase C, O verbo comprar apresenta aquela antiga relação escolar de


“quem compra compra algo”. Observe que material reciclado é aquilo que
é comprado, ou seja, é o objeto direto do verbo transitivo direto.

Na frase D, a gramática considera que o verbo comprar, em frases como


essa, não possui complemento, pois o termo nos Estados Unidos é o local
onde a empresa compra, e não aquilo que ela compra.

Percebeu? Toda análise depende do contexto. Não se analisa verbo sol-


to. Não se imagina o verbo fora da frase para se analisar a sua transitivi-
dade. Não se deve esconder quem está depois do verbo para saber a sua
transitividade. É justamente a observação de quem está depois do verbo
que nos garante uma perfeita análise da sua transitividade.

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DOMINE O EMPREGO E A COLOCAÇÃO DOS PRONOMES
OBLÍQUOS ÁTONOS

O estudo da colocação pronominal aborda as posições possíveis para

um pronome átono ser posicionado em torno do verbo. Além disso, é pre-

ciso saber quando se usam os pronomes átonos, principalmente os de ter-

ceira pessoa. Quando se usam os pronomes “o, a, os, as” e suas variações?

Quando se usa o “lhe”? Estude, revise e faça questões do assunto!

Para relembrar, os pronomes oblíquos átonos são: me, te, se, nos, vos,

o, lhe. Tais pronomes podem ficar antes, no meio, depois do verbo. A po-

sição antes do verbo é chamada próclise. No meio, mesóclise. Depois, ên-

clise.

Todas as regras de colocação pronominal girarão em torno da próclise.

Ela pode ser obrigatória ou facultativa. E é justamente isso que vai deter-

minar as outras colocações: mesóclise e ênclise. Vamos definir a colocação

pronominal baseados em três critérios: próclise obrigatória, facultativa ou

proibida.

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ESTUDE CRASE, MAS SEM TENTAR DECORAR

Um dos assuntos mais “badalados” da nossa Gramática e um dos mais

cobrados pelas bancas. Não estude crase decorando as regras. Estude cra-

se atentando para o fato de ela ser uma CONTRAÇÃO (fusão de preposição

com artigo/ pronome, ou seja, ocorrem dois fenômenos gramaticais. Al-

gum elemento exige preposição e outro elemento núcleo recebe o artigo

como determinante.

Vamos fazer um pacto? Clique no link abaixo e assista a uma aula gratui-

ta sobre o assunto! Depois de assistir aos vídeos, envie-me alguma mensa-

gem a respeito de tudo que você viu nos vídeos. Diga-me se ele dificultou

ou facilitou a sua mente. Nós conversaremos sobre!

 CRASE.FABRICIODUTRA.COM.BR/AULA01

DE VOZES VERBAIS A PARTÍCULA “SE”

O assunto Vozes Verbais é mais um assunto completamente relaciona-

do ao verbo. É olhando para o verbo que se reconhece a sua flexão de voz.

A voz ativa é “marcada” pela falta de marca. Na voz passiva (analítica e

sintética), há marcas no verbo: uma locução verbal específica marcará a

analítica e a partícula se marcará a voz passiva sintética. Além disso, ha-

verá a voz reflexiva, em que o se representará a expressão a si mesmo.

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O pronome se terá várias classificações no Português, entre elas, partí-
cula expletiva, pronome apassivador, índice de indeterminação do sujeito,
pronome reflexivo e parte integrante do verbo.

Deve-se dedicar um tempo bom de estudo a cada uma dessas classifica-


ções, visto que elas caem em prova e exigem diversas especificações.

O ESTUDO DO QUE, DAS CONJUNÇÕES E DO PERÍODO


COMPOSTO

A classe gramatical do QUE é muito cobrada. Além disso, é necessário


demais que vocês saibam reconhecer as funções sintáticas do que, quando

ele é um pronome relativo.

Clique na tela abaixo e assista a um vídeo sobre o assunto.

CLIQUE PARA
ASSISTIR AO VÍDEO

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Eu costumo recomendar aos meus alunos que não decorem conteúdos

gramaticais, e sim que entendam o contexto, a realidade textual em que os

vocábulos estão inseridos.

No entanto, existem duas classes gramaticais que não exercem função

sintática, pois servem apenas para ligar elementos. Tais palavras são cha-

madas de conectores, na Língua Portuguesa. Como o próprio nome já diz,

os conectores servem exclusivamente para atar ou vincular elementos,

eles não exercem as variadas funções sintáticas (sujeito ou complemen-

to), simplesmente subordinam um termo ou uma oração a outro termo.

Devido a essa falta de função sintática, os conectores não possuem a

capacidade de alterar a sua classe gramatical de frase a frase, porque essa

alteração decorre do poder que uma palavra tem de exercer várias funções

sintáticas diferentes, dependendo, é claro, do contexto.

Os conectores discursivos são responsáveis pela articulação e progres-

são textuais. A utilização adequada desses recursos possibilita a redação

de um texto claro e eficiente.

Em concursos públicos, o assunto conjunções pode ser cobrado de três

formas: substituição de conectores, o uso de conectores adequados em

orações assindéticas (ou seja, sem conectores) e análise do valor semân-

tico de conjunções empregadas no texto.

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Decorar as conjunções é o primeiro passo, talvez o mais importante. É

preciso saber as conjunções e seus valores semânticos, para poder acertar

uma questão de prova.

Clique neste link e baixe um e-book gratuito e completo sobre conjun-

ções.

CONJUNCOES.FABRICIODUTRA.COM.BR

ESTUDO TUDO SOBRE AS REGRAS DE VÍRGULA

O sistema respiratório fornece oxigênio e remove gás carbônico do or-

ganismo, auxilia as células no metabolismo e atua em conjunto com o sis-

tema circulatório. O sistema respiratório também está envolvido com a

vocalização. Ele é formado pelo nariz, cavidade do nariz, faringe, laringe,

traqueia, brônquios e pulmões. O que isso tem a ver com pontuação, mais

especificamente com vírgula? NADA!

Embora nos tenha sido transmito que a vírgula é uma pausa para respi-

rar, não é por meio da respiração que os elementos textuais se articulam.

Os termos que compõem um texto possuem relações sintáticas, morfológi-

cas e semânticas. Nomenclaturas e normas gramaticais à parte, uma coisa

é certa: ao escrever um texto, o candidato sempre tem dúvidas quanto ao

uso dos sinais de pontuação; e, quando usa os sinais de pontuação ade-

quadamente, limita-se a usar vírgula e ponto.

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Há situações textuais em que a vírgula pode ser substituída por outros

sinais de pontuação, a saber: travessões, dois-pontos, parênteses, ponto-

-e-vírgula. É-se sugerido que o produtor do texto diversifique o uso desses

sinais; com isso, convencerá a banca de que domina os mais variados re-

cursos linguísticos de pontuação.

Dentro do aspecto semântico, as vírgulas são usadas para isolar ele-

mentos com valor explicativo: aposto explicativo, adjetivo explicativo

(com função de predicativo), oração adjetiva explicativa. A retirada dessa

vírgula (ou do par de vírgulas) acarreta alterações semânticas em relação

ao substantivo referido. Observe os exemplos: O livro, que meu professor

publicou, ajudou toda a turma na prova. A oração, de natureza adjetiva,

“que meu professor publicou” está isolada por vírgulas; esse fato lhe traz

um aspecto semântico de valor explicativo. A retirada de tais vírgulas da-

ria a essa oração um valor restritivo; logo, o uso da vírgula, nesse caso,

possui relação com o significado. Essas vírgulas, que intercalam elemento

explicativo, poderiam corretamente ser intercambiadas com parênteses e

travessões.

No exemplo: Brasília, a capital federal, virou um canteiro de obras, o


termo isolado pelas vírgulas, embora também seja um elemento de valor
explicativo, não pode ser chamado de adjetivo. Note a presença de um ar-
tigo “a” determinando “capital federal”, o qual, necessariamente, se rela-
ciona diretamente com núcleo substantivo; nesse caso, classifica- se sinta-
ticamente “a capital federal” como aposto explicativo. Detalhe: as vírgulas

que isolam esse termo são obrigatórias!

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Quando se fala em uso sintático da vírgula, atualmente, observa-se

uma expressiva ocorrência em provas de concurso público. Dentro desse

critério linguístico, ela é usada para isolar elemento de valor adverbial

deslocado. Observe o caso: “No Brasil, diversas manifestações populares

mexeram com a população”. A vírgula trabalha como elemento de preser-

vação da ordem direta, visto que isola elemento que “desrespeita a ordem

direta”.

Para que o sistema SVC – sujeito, verbo e complemento - fosse empre-

gado de forma plena, a oração deveria começar com o sujeito “diversas

manifestações”. Todavia, o elemento que inicia o texto é o adjunto ad-

verbial (que expressa circunstância de lugar), isto é, ele não se encontra

na sua posição natural (em relação à ordem direta): o final da oração. O

isolamento dos adjuntos adverbiais com vírgulas pode ser facultativo ou

obrigatório, a depender da quantidade de palavras que existem em seu in-

terior. Com uma ou duas palavras, a vírgula é opcional. Com mais de duas

palavras, a vírgula se faz obrigatória.

Dentro do aspecto sintático, as vírgulas também separam itens de uma

enumeração (elementos coordenados). Costumo dizer aos alunos que essa

vírgula é a que ninguém erra. Exemplo: O acordo foi assinado por Portugal,

Brasil, Moçambique, Angola. Note que a enumeração deve ser isolada por

vírgula e não há ninguém com bom senso no mundo que imagine tais ele-

mentos sem a presença de vírgulas.

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Deve-se atentar sempre para o que o enunciado da prova solicita. Se a

retirada ou uso das vírgulas mexe na correção ou no sentido, por exemplo.

Bem como a justificativa para o uso dos sinais de pontuação. Nerds, vírgu-

la é um assunto obrigatório em qualquer prova de concurso, exige estudo,

esforço, leitura e muita resolução de exercícios. Acredite! Este assunto

não possui alguma relação com o seu sistema respiratório. Vírgula não é

pausa, é instrumento gramatical, deve ser estudado, analisado, pesquisa-

do e principalmente, USADO!

PRATIQUE QUESTÕES DE TODOS OS TÓPICOS ACIMA,


SOBRETUDO DE REESCRITURA

Fazer questões de reescritura garantirá a todos uma plena revisão do

conteúdo estudado, visto que, para encontrar incorreções gramaticais, o

candidato precisa estar afiado na Gramática de modo completo. Além dis-

so, o aspecto semântico de uma interpretação bem feita não será proble-

ma na hora de comparar os sentidos dos dois textos.

Abaixo o link de uma live que eu fiz para tratar do assunto. Assista!

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CLIQUE PARA
ASSISTIR AO VÍDEO

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PARA FINALIZAR, RESUMIR ESSA HISTÓRIA...

Meu objetivo com este “material” foi produzir de maneira rápida e ob-

jetiva um guia de estudos acerca dos tópicos gramaticais cobrados em

prova. Não se esqueça de que, sem conteúdo teórico, não se faz uma ques-

tão sequer. Da mesma forma, sem resolver questões você não saberá o

que fazer com tanta teoria. Portanto, busque um equilíbrio entre as duas

frentes. Estude. Faça um curso completo. Encha-se de conteúdo relevante

em provas. Depois de cada aprendizado, ponha-o em prática por meio da

resolução de questões. Invista em um bom site que reúne questões atua-

lizadas. Pratique. Baixe questões. Faça simulado. Seja um viciado em pra-

ticar o que você aprende. Tenho total convicção de que este é o caminho

do sucesso na vida, em qualquer âmbito, inclusive em provas de concursos

públicos.

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Acesse o meu site e conheça o meu curso completo de Língua
Portuguesa.

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