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RECICLAGEM

NR 10
SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS
EM ELETRICIDADE

RISCOS EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS COM


ELETRICIDADE
INTRODUÇÃO

• Como resultado, os acidentes com eletricidade ainda são muito comuns mesmo
entre profissionais qualificados. Tal quadro, entretanto, recebeu um forte estímulo
para mudar a partir de dezembro de 2004, quando passou a vigorar a revisão da
NR-10 de 1978. Como esta norma regulamentadora estabelece os requisitos e as
condições mínimas para as medidas de controle e sistemas preventivos
relacionados a instalações que operam em extra baixa tensão, baixa tensão e alta-
tensão, a probabilidade de ocorrerem acidentes fica reduzida significativamente a
partir da aplicação da norma em todo o território nacional.
GERAÇÃO, TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO DE
ENERGIA
GERAÇÃO, TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO DE
ENERGIA
• Geração (G), responsável pela transformação da energia primária (águas de reservatório, gás,
vapor, energia dos ventos, energia solar) em energia elétrica. No Brasil há um predominância de
geração hidráulico devido ao grande potencial hidro energético de nossos rios.

• Transmissão (T), efetua o transporte da energia gerada até os centros consumidores de carga. Uma
particularidade do sistema brasileiro é que os grandes centros consumidores estão localizados
longe dos grandes potenciais energéticos. Isso acarreta que o Brasil possua uma grande quantidade
de linhas de transmissão com algumas centenas de quilômetros.

• Distribuição (D), é o setor responsável por receber a energia das empresas de transmissão e
distribui-las para os centros consumidores residenciais e industriais.
TRANSMISSÃO

• Toda energia produzida pelas hidrelétricas e termelétricas do País é conduzida por


um vasto sistema de transmissão.
• O sistema de transmissão conta com mais de 800 linhas de transmissão, que
totalizam 80 mil quilômetros, ligando todo o País, e mais de 400 subestações.

• O sistema de transmissão de energia é explorado, atualmente, por oito grandes


empresas: Furnas, Chesf, Eletronorte, Eletrosul, CEEE, Copel, CTEEP e Cemig.
NÍVEIS DE TENSÃO
No Brasil, como em outros países os níveis de tensão que são usadas
para operação das diversas redes são normalizadas. No que se refere às
linhas de transmissão, elas podem ser classificadas da seguinte maneira:

Linhas de Distribuição (LD)- tensão nominal de operação entre 13,8kV e 34,5kV

Linhas de Alta Tensão (AT) - tensões nominais de 69kV, 138kV, 230kV

Linhas de Alta Tensão (EAT) - tensões nominais de 345kV, 500kV e 765kV

Linhas de Ultra Alta Tensão (UAT) - tensão nominal igual ou superior a 1000kV
CORRENTE ALTERNADA E CORRENTE
CONTÍNUA
CORRENTE ALTERNADA

• A corrente alternada é caracterizada por um fluxo alternado no sentido dos


elétrons. Neste contexto, eles estão mudando de direção a todo momento, estima-
se que 120 vezes por segundo. Tal variação permite aos transformadores de uma
linha de transmissão receberem a energia elétrica produzida, permitindo que esta
percorra uma maior distância.

• Desenvolvida por: Nicola Tesla


CORRENTE CONTÍNUA

• O problema com o sistema de corrente contínua é que nele não há alternância, não
sendo aceito pelos transformadores e assim não consegue ganhar maior voltagem.
Desse modo, a energia elétrica não pode seguir muito longe. Por essa razão, a
corrente contínua é usada em pilhas e baterias ou para percorrer circuitos internos
de aparelhos elétricos, como o de um computador.
• Tal corrente não serve, porém, para transportar energia entre uma usina e uma
cidade.

Desenvolvida por: Thomas Edison


CONDUTÂNCIA X RESISTÊNCIA ELÉTRICA

• A condutância é a propriedade que um corpo apresenta em relação à passagem da


corrente elétrica. É o inverso da resistência elétrica (propriedade que um material
apresenta para dificultar a passagem de corrente elétrica). Portanto, podemos
concluir que: quanto maior a resistência elétrica, menor é a condutância e quanto
menor a resistência elétrica, maior é a condutância.
• Os materiais isolantes ou dielétricos têm uma resistência elétrica elevada e por
isso uma condutância reduzida ou mesmo nula.
• Contrariamente, os materiais com condutância elevada são os que deixam circular
melhor a corrente, tendo por isso uma resistência menor.
• Nas fórmulas matemáticas, a grandeza condutância é representada pela letra G.
NBR 5410

• Instalações Elétricas de Baixa Tensão: é uma referência obrigatória quando se


fala em segurança com eletricidade.

• Apresenta todos os cálculos de dimensionamento de condutores e dispositivos de


proteção;
• Apresenta diferentes formas de instalação e as influências externas a serem
consideradas em um projeto;
• Apresenta de forma detalhada tipos de aterramento, a proteção por dispositivos de
corrente de fuga, de sobretensões e sobrecorrentes.
• Os procedimentos para aceitação da instalação nova e para sua manutenção
também são apresentados na norma;
NBR 14039
• Instalações Elétricas de Média Tensão, de 1,0kV a 36,2kV
• A NBR 14039 abrange as instalações de consumidores, incluindo suas
subestações, dentro da faixa de tensão especificada.
• Ela não inclui as redes de distribuição das empresas concessionárias de energia
elétrica.
• Além de todas as prescrições técnicas para dimensionamento dos componentes
dessas instalações, a norma estabelece critérios específicos de segurança para as
subestações consumidoras, incluindo acesso, parâmetros físicos e de
infraestrutura.
NBR 5419
• Proteção de Estruturas contra Descargas Atmosféricas
• Fixa as condições exigíveis ao projeto, instalação e manutenção de sistemas de
proteção contra descargas atmosféricas (SPDA) de estruturas, bem como de
pessoas e instalações no seu aspecto físico dentro do volume protegido.
IEC 60079
• Instalações Elétricas em Atmosferas Explosivas
• Esta parte da ABNT NBR IEC 60079 contém requisitos específicos para a
construção e ensaio de equipamentos elétricos com tipo de proteção para
invólucros à prova de explosão “d”, destinados para utilização em atmosferas
explosivas de gás.

• IEC: INTERNATIONAL ELECTROTECHNICAL COMMISSION


ELETRICIDADE:
TENSÃO ELÉTRICA E CORRENTE ELÉTRICA

Nos fios existem partículas invisíveis chamadas de elétrons livres


que estão em movimento desordenado.

• Para que estes elétrons se movimentem de forma ordenada nos fios é


necessário uma força que os empurrem, e esta força é chamada de
tensão elétrica, (VOLTS).

• O movimento ordenado dos elétrons no fio é a corrente elétrica, (A).


TENSÃO ELÉTRICA
• É na prática a diferença de potencial que existe entre dois pontos
distintos.
• É a força responsável pelo movimento dos elétrons livres através de
um condutor. É a força que impulsionam os elétrons livres
• A tensão elétrica é medida em V (VOLTS).
• O INSTRUMENTO QUE MEDI A TENSÃO ELÉTRICA É O VOLTÍMETRO;
• TEMOS DOIS TIPOSDE TENSÃO:
• TENSÃO ALTERNADA (VA ou CA);
• TENSÃO CONTÍNUA (VC ou CC);
CORRENTE ELÉTRICA
• Quando um átomo está ionizado, sua tendência é voltar ao estado normal de
equilíbrio.
• Um corpo eletrizado tende a perder sua carga, liberando-se dos elétrons em
excesso ou procurando adquirir os elétrons que lhe faltam. Conclui-se, então, que
basta unir corpos com cargas elétricas diferentes para que se estabeleça um fluxo
de elétrons, que chamamos corrente elétrica.

• A unidade de medida de corrente elétrica é ampère (A);


• O instrumento que medi a corrente elétrica é o amperímetro;
TABELA DAS UNIDADES DE MEDIDAS DOS
MULTIPLOS
• TERRA: 1.000.000.0000.000 (1012) - T
• GIGA: 1.000.000.000 (109) - G
• MEGA: 1.000.000 (106) – M
• QUILO: 1.000 (103) – K

• Exemplos:
• Resultado do teste de resistência ôhmica de isolamento:
• 2GΩ, 100MΩ
TABELA DAS UNIDADES DE MEDIDAS DOS
SUBMULTIPLOS
• Mili: 0,001 (103) – m
• Micro: 0,000.001 (106) - µ
• Nano: 0,000.000.001 (109) – n
• Pico: 0,000.000.000.001 (1012) – p

• Exemplos:
• Resultado do teste de resistência ôhmica de isolamento:
• 30 µΩ, 10mΩ
EXTRA BAIXA, BAIXA E ALTA TENSÃO
• O que diz as normas do Ministério do Trabalho e Emprego e as da
Associação Brasileira de Normas Técnicas?
A extra baixa tensão:
São as tensões até 50 volts em corrente alternada ou 120 volts em corrente
contínua;
A baixa tensão:
A tensão superior a 50 volts até 1.000 volts em corrente alternada;
A tensão acima de 120 volts até 1.500 volts em corrente contínua;
A alta tensão:
Acima de 1000 volts em corrente alternada;
Acima de 1500 volts em corrente contínua;
RISCOS EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS COM
ELETRICIDADE

• Há diferentes tipos de riscos os principais são o choque elétrico, o arco


elétrico e os riscos adicionais como a exposição aos campos
eletromagnéticos e o incêndio.
CHOQUE ELÉTRICO
• É o fluxo de elétrons que circula em nosso corpo, quando entramos
em contato com partes energizadas.

• Os elétrons procuram o caminho mais fácil para percorrerem por isso


entram pelo nosso corpo e saem pela terra, porque a resistência do solo
é nula.
Em termos de riscos fatais, o choque elétrico, de um
modo geral, pode ser analisado sob dois aspectos:

• Correntes de choques de baixa intensidade, provenientes de acidentes


com baixa tensão, sendo o efeito mais grave a considerar as paradas
cardíacas e respiratórias;

• Correntes de choques de alta intensidade, provenientes de acidentes


com alta-tensão, sendo o efeito térmico o mais grave, isto é,
queimaduras externas e internas no corpo humano;
TIPOS DE CHOQUES ELÉTRICOS
CHOQUE DINÂMICO
• É o que se ocorre quando se faz contato com um elemento energizado.
Esse choque se dá devido ao:
• Toque acidental na parte metálica do condutor denominada “parte
viva”.
• Toque em partes condutoras próximas aos equipamentos e instalações,
que ficaram energizadas acidentalmente por defeito, fissura ou
rachadura na isolação.
Os choques dinâmicos podem ser causados pela
tensão de toque ou pela tensão de passo.
TENSÃO DE TOQUE
• Tensão de toque é a tensão elétrica (diferença de potencial) existente entre os membros
superiores e inferiores do indivíduo, devido à circulação de corrente no objeto tocado.

• Por exemplo, um defeito de ruptura na cadeia de isoladores de uma torre de transmissão


provoca a tensão de toque.

• ATENÇÃO:
• A tensão de toque é perigosa, porque o coração está no trajeto da corrente de choque,
aumentando o risco de fibrilação ventricular.
TENSÃO DE PASSO
• A tensão de passo é a tensão elétrica (diferença de potencial) entre os
dois pés no instante da operação ou defeito tipo curto-circuito
monofásico à terra no equipamento.

• A tensão de passo é menos perigosa do que a tensão de toque. Isso se


deve ao fato de o coração não estar no percurso da corrente de choque
quando o corpo é submetido a tensão de passo.

FATORES QUE DETERMINAM A
GRAVIDADE DO CHOQUE:

Os principais fatores que determinam a gravidade do choque elétrico são:

Trajeto da corrente elétrica;


Características da corrente elétrica;
Resistência elétrica do corpo humano;
EFEITOS DOS CHOQUES ELÉTRICOS EM
FUNÇÃO DO TRAJETO
O Quadro a seguir apresenta os prováveis locais por onde poderá se dar
o contato elétrico, o trajeto da corrente elétrica e a porcentagem de
corrente que passa pelo coração.
RESISTÊNCIA ELÉTRICA DO CORPO
HUMANO
• A resistência elétrica do corpo humano é de aproximadamente 100.000
e 600.000 ohms com a pele seca.
• Já com a pele úmida ou com cortes a resistência elétrica pode ser
muito baixa, atingindo 500 Ohms.
• Por isso uma pessoa pode sofrer choque elétrico.
EFEITOS DO CHOQUE ELÉTRICO
• Parada respiratória
• Inibição dos centros nervosos, inclusive dos que comandam a respiração.
• Parada cardíaca
• Alteração no ritmo cardíaco, podendo produzir fibrilação e uma consequente
parada;
• Necrose
• Resultado de queimaduras profundas produzidas no tecido;
• Alteração no sangue
• Provocada por efeitos térmicos e eletrolíticos da corrente elétrica.
• Perturbação do sistema nervoso;
• Sequelas em vários órgãos do corpo humano
CONSEQUÊNCIAS DE ARCO ELÉTRICO
• O arco pode ser causado por fatores relacionados a equipamentos, ao
ambiente ou a pessoas. Podem ocorrer, por exemplo, quando
trabalhadores movimentam-se de forma insegura ou manejam
ferramentas, instrumentos ou materiais condutores próximos de
instalações energizadas.
• Outras causas podem estar relacionadas a equipamentos e incluem
falhas em partes condutoras que integram ou não os circuitos elétricos.
• Causas relacionadas ao ambiente incluem a contaminação por sujeira
ou água ou pela presença de insetos ou outros animais (gatos ou ratos
que provocam curtos-circuitos em barramentos de painéis ou
subestações).
CAMPOS ELETROMAGNÉTICOS
• O campo elétrico se caracteriza pela presença de corpos eletrizados, ou seja, ao
redor de corpos eletrizados existe uma região que irá exercer força elétrica em
outros corpos inseridos na mesma região.

• Já o campo magnético se caracteriza pela presença de um fluxo magnético,


provocado por ímãs ou eletroímãs, em uma determina região. O fluxo magnético
consegue magnetizar corpos metálicos nele inseridos determinando o
aparecimento de forças de origem magnética. O fluxo magnético ou campo
magnético é medido em Tesla ou em Gauss.
ATENÇÃO

• É fundamental que você, além de desligar o circuito no qual vai


trabalhar, confira, com equipamentos apropriados (voltímetros ou
detectores de tensão), se o circuito está efetivamente sem tensão.
RISCOS ADICIONAIS
• TRABALHO EM ALTURA: trabalho com uso de escadas, cinto de segurança contra proteção
contra quedas e exigem procedimento próprio para realização do trabalho de acordo com a NR35;

• TRABALHO EM ESPAÇO CONFINADO: trabalho com uso de equipamento próprio para entrada
em ambientes não projetados para permanência humana e exigem procedimento próprio para
realização do trabalho de acordo com a NR33;

• ÁREAS CLASSIFICADAS: Áreas sujeitas à formação (ou existência) de uma atmosfera explosiva
pela presença normal ou eventual de gases/vapores inflamáveis ou poeiras/fibras combustíveis.
• São consideradas áreas de alto risco aquelas nas quais existe a possibilidade de vazamento de gases
inflamáveis em situação de funcionamento normal devido a razões diversas, como, por exemplo,
desgaste ou deterioração de equipamentos.
Segundo as recomendações da IEC 60.079 (Equipamentos elétricos
para atmosferas explosivas), as áreas são classificadas em:

• Zona 0
• Área na qual uma mistura de gás/ar, potencialmente explosiva, está presente
continuamente ou por grandes períodos de tempo;

• Zona 1
• Área na qual a mistura gás/ar, potencialmente explosiva, pode estar presente
durante o funcionamento normal do processo; e

• Zona 2
• Área na qual uma mistura de gás/ar, potencialmente explosiva, não está
normalmente presente. Caso esteja, será por curtos períodos.
Atmosferas explosivas EN 50.014
• Norma de referência para material elétrico para atmosferas potencialmente
explosivas) especifica a temperatura superficial máxima em 6 níveis, assumindo
como temperatura ambiente de referência 40ºC. Assim temos
Para diminuirmos o risco de explosão podemos
adotar outros métodos:
• Prevenção: limitar a energia armazenada em circuitos elétricos de modo a torná-
los totalmente incapazes, tanto em condições normais de operação quanto em
situações de falha, de produzir faíscas elétricas ou de gerar arcos voltaicos que
possam causar a explosão.

• Segregação: É o método que permite separar ou isolar fisicamente as partes


elétricas ou as superfícies quentes da mistura explosiva.

• Contensão da explosão: é o único método que permite que não haja a explosão,
porque esta fica confinada em um ambiente bem definido e não pode propagar-se
para a atmosfera do entorno.
CONDIÇÕES INSEGURAS
• Nas instalações: excesso de ruído e trepidações, falta de ordem e
limpeza, instalações elétricas impróprias ou com defeitos, falta de
sinalização.

• Nas salas de máquinas: Localização imprópria das máquinas, falta de


proteção em partes móveis, pontos de agarra- mento e elementos
energizados, máquinas apresentando defeitos.
CONDIÇÕES INSEGURAS
• Na proteção do trabalhador: Proteção insuficiente ou totalmente ausente, roupa e
calçados impróprios, equipamentos de proteção com defeito (EPIs, EPCs),
ferramental defeituoso ou inadequado.

• No conhecimento e habilidades do trabalhador motivado por falhas no treinamento


ou falta de treinamento.
TÉCNICAS DE ANÁLISE DE RISCOS
• A NR-10 define, como medidas de controle, no item 10.2.1, que em
“todas as intervenções em instalações elétricas devem ser adotadas
medidas preventivas de controle do risco elétrico e de outros riscos
adicionais, mediante técnicas de análise de risco, de forma a garantir a
segurança e a saúde no trabalho”.
• Perigo
• Uma ou mais condições físicas ou químicas com possibilidade de causar
danos às pessoas, à propriedade, ao ambiente ou uma combinação de todos.

• Risco
• Medida da perda econômica e/ou de danos para a vida humana, resultante da
combinação entre a frequência da ocorrência e a magnitude das perdas ou
danos (consequências).
• Combinação de incerteza e de dano;
• Razão entre o perigo e as medidas de segurança;
• Combinação entre o evento, a probabilidade e suas consequências;
ANÁLISE DE RISCOS
• É a atividade dirigida à elaboração de uma estimativa (qualitativa ou
quantitativa) do risco, a fim de promover a combinação das
consequências de cenários acidentais.
Análise preliminar de riscos - APR
• É um método de estudo de riscos realizado durante a fase de
planejamento e desenvolvimento de um determinado processo, tarefa
ou planta industrial, com a finalidade de prever e prevenir riscos de
acidentes que possam acontecer durante a fase operacional e de
execução da tarefa.
MODELO DE ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS
MEDIDAS DE CONTROLE DE RISCO
ELÉTRICO
• Em relação aos riscos elétricos e adicionais, as medidas de controle começam a ser
definidas na fase de projeto das instalações elétricas e terminam nos
procedimentos para situações de emergência.

• Prever instalações à prova de explosão em ambientes explosivos, utilizar


equipamentos à prova de explosão certificados, ter profissionais treinados para a
realização dos serviços de manutenção e preparados para resgate, primeiros
socorros e, também, operação de equipamentos de combate a incêndio, são
exemplos de medidas de controle.
CASO 1:
• o choque elétrico acontece quando se toca inadvertidamente a parte
viva do circuito de instalação de energia elétrica.

• Resistência elétrica do corpo humano; Resistência do calçado;


• Resistência do contato do calçado com o solo; Resistência da terra no
local dos pés no solo; e
• Resistência do aterramento da instalação elétrica no ponto de
alimentação de energia
CASO 2:
• O choque ocorre quando regiões neutras ficam com diferença de potencial de-
vido a um curto-circuito na instalação ou nos equipamentos.

• Deve-se notar que nesse tipo de choque a pessoa está tocando ou pisando regiões
ou elementos não energizados da instalação. Porém, no momento do curto-
circuito, ou mais precisamente durante este, estas áreas neutras ficam com
diferença de potencial, advindo daí o choque elétrico.
SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
DESENERGIZADAS
• Serão consideradas desenergizadas as instalações elétricas liberadas para
trabalho mediante os procedimentos abaixo:

• Seccionamento;
• Impedimento de reenergização;
• Constatação de ausência de tensão;
• Instalação de aterramento temporário com equipotencialização dos
condutores dos circuitos;
• Proteção dos elementos energizados existentes na zona controlada;
• Instalação da sinalização de impedimento de reenergização;
DESENERGIZAÇÃO
• É o conjunto de procedimentos com vista na segurança pessoal dos
envolvidos ou não em sistemas elétricos. É realizada por no mínimo
duas pessoas.

• Somente serão consideradas desenergizadas as instalações elétricas


liberadas para trabalho, mediante os procedimentos descritos a seguir:
SECCIONAMENTO
• É a ação da interrupção da alimentação elétrica em um equipamento
ou circuito. A interrupção é executada com a manobra local ou remota
do respectivo dispositivo de manobra, geralmente o disjuntor
alimentador do equipamento ou circuito a ser isolado (ver figura a
seguir).
O seccionamento tem maior eficácia quando há a constatação visual da
separação dos contatos (abertura de seccionadora, retirada de fusíveis).

A abertura da seccionadora deverá ser efetuada após o desligamento do


circuito ou equipamento a ser seccionado, evitando-se, assim, a formação
de arco elétrico.
IMPEDIMENTODE REENERGIZAÇÃO
• É o processo pelo qual se impede o religamento acidental do circuito
desenergizado. Este impede ser feito por meio de bloqueio mecânico, como por
exemplo:

• Em seccionadora de alta-tensão, utilizando cadeados que impeçam a manobra de


religamento pelo travamento da haste de manobra.
• Retirada dos fusíveis de alimentação do local.
• Travamento da manopla dos disjuntores por cadeado ou lacre.
• Extração do disjuntor quando possível.
CONSTATAÇÃO DE AUSÊNCIA DE TENSÃO
• Usualmente, por meio de sinalização luminosa ou de voltímetro instalado
no próprio painel, deve-se verificar a existência de tensão em todas as
fases do circuito.
ATERRAMENTO TEMPORÁRIO - TT
• A instalação de aterramento temporário tem como finalidade a equipotencialização dos circuitos
desenergizados (condutores ou equipamento), ou seja, ligar eletricamente ao mesmo potencial, no
caso ao potencial de terra, interligando-se os condutores ou equipamentos à malha de aterramento
através de dispositivos apropriados ao nível de tensão nominal do circuito.
ATERRAMENTO

• Sistema constituído por “eletrodos de aterramento” cravados no solo e


“condutores de aterra- mento” destinados a prover uma ligação
intencional entre os circuitos elétricos e a terra (solo) por questões
funcionais e de proteção.
LIGAÇÕES Á TERRA
• Qualquer que seja sua finalidade (proteção ou funcional), o
aterramento deve ser único em cada local da instalação. Para casos
específicos, de acordo com as prescrições da instalação, podem existir
aterramentos separados, desde que sejam tomadas as devidas
precauções.
ATERRAMENTO FUNCIONAL
• É o aterramento de um ponto (do sistema, da instalação ou do
equipamento) destinado a outros fins que não a proteção contra
choques elétricos. Em particular, no contexto da seção, o termo
“funcional” está associado ao uso do aterramento e da
equipotencialização para fins de transmissão de sinais e de
compatibilidade eletromagnética.
ATERRAMENTO DO CONDUTOR NEUTRO
• Quando a instalação for alimentada diretamente pela concessionária, o
condutor neutro deve ser aterrado na origem da instalação.
ATERRAMENTO DE PROTEÇÃO
• A proteção contra contatos indiretos proporcionada em parte pelo equipamento e
em parte pela instalação.
• Um equipamento tem algo além da isolação básica: sua massa é provida de meios
de aterramento, isto é, o equipamento vem com condutor de proteção (condutor
PE, ou “fio terra”), na sua caixa de terminais inclui um terminal PE para
aterramento.
• Com isto a instalação deve ligar esse equipamento adequadamente, conectando-se
o PE do equipamento ao PE da instalação, na tomada ou caixa de derivação – o
que pressupõe uma instalação dotada de condutor PE, evidentemente (e isso deve
ser regra e não exceção) para garantir que, em caso de falha na isolação desse
equipamento.
EQUEMAS DE ATERRAMENTO

MEDIDAS DE
CONTROLE DE
RISCO ELÉTRICO
ESQUEMA TN-S
ESQUEMA TN-C-S
ESQUEMA TN-C
ESQUEMA TT
ESQUEMA IT
EQUIPOTENCIALIZAÇÃO
• Medidas que diminuem as diferenças de potenciais entre componentes
de instalações elétricas de energia e de sinal prevenindo acidentes com
pessoas e perdas de equipamentos.
Algumas condições de equipotencialização
• Interligação de todos os aterramentos de uma mesma edificação, exceto casos específicos de
acordo com as prescrições das instalações.
• O quadro geral de baixa tensão (QGBT), o distribuidor geral da rede telefônica, o da rede de
comunicação de dados etc., deverão ser convenientemente interligados, formando um só
aterramento.
• Todas as massas metálicas de uma edificação, como ferragens estruturais, grades, guarda-corpos,
corrimãos, portões, bases de antenas, bem como carcaças metálicas dos equipamentos elétricos,
devem ser convenientemente interligadas ao aterramento.
• Os aterramentos devem ser realizados em anel fechado, malha, ou preferencialmente pelas
ferragens estruturais das fundações da edificação, quando esta for eletricamente contínua (e na
maioria das vezes é).
ALGUMAS CONDIÇÕES DE EQUIPOTENCIALIZAÇÃO

• Todos os terminais “terra” existentes nos equipamentos deverão estar interligados ao ater- ramento
via condutores de proteção PE que, obviamente, deverão estar distribuídos por toda a instalação da
edificação.
• Todos os ETIs (equipamentos de tecnologia de informações) devem ser protegidos por DPSs
(dispositivos de proteção contra surtos).
• Todos os terminais “terra” dos DPSs devem ser ligados ao BEP (barramento de equi-
potencialização principal) através da ligação da massa dos ETIs pelo condutor de proteção PE.
• No QDP (quadro de distribuição principal de baixa tensão), ou no quadro do secundário do
transformador, dependendo da configuração da instalação elétrica de baixa tensão, deve
• ser instalado um DPS (dispositivo de proteção contra surtos) de características nominais mais
elevadas que possibilite uma coordenação eficaz nos quadros de alimentação dos circuitos
terminais que alimentam os ETIs.
DR – DIFERÊNCIAL RESIDUAL
• O DR opera em função do campo magnético resultante da circulação da corrente
pelos condutores de alimentação dos circuitos elétricos.

• São instalados em circuitos para evitar choques elétricos.

• Como funciona?
• Se uma pessoa tocar uma parte viva do circuito protegido a porção de corrente que
irá circular pelo corpo dessa pessoa provocará igualmente um desequilíbrio na
soma das correntes, então é detectado pelo dispositivo diferencial, dessa forma e
ativado o relé e este relé irá provocara abertura dos contatos principais do próprio
dispositivo.
TIPOS DE DR
Na prática, a proteção diferencial-residual pode ser
realizada através de

• Interruptores diferenciais-residuais;
• Disjuntores com proteção diferencial-residual incorporada; Tomadas
com interruptor DR incorporado;
• Blocos diferenciais acopláveis e disjuntores em caixa moldada ou a
disjuntores modulares (mini disjuntores);
PROTEÇÃO POR BARREIRAS E INVÓLUCROS

• São destinados a impedir todo contato com as partes vivas da


instalação elétrica, ou melhor, as partes vivas devem estar no interior
de invólucros ou atrás de barreiras.

• As barreiras e invólucros podem:


• IMPEDIR CONTATO HUMANO NAS PARTES VIVAS
• IMPEDIR CONTATO DE ANIMAIS NAS PARTES VIVAS
Proteção com placa de acrílico transparente
ISOLAMENTO ELÉTRICO

• É a ação destinada a impedir todo contato com as partes vivas da instalação


elétrica. As partes vivas devem ser completamente recobertas por uma isolação
que só possa ser removida através de sua destruição.
• O isolamento pode ser destruído por sobretensões transitórias, que provocam uma
descarga elétrica no isolamento que, por sua vez, causa sua ruptura (perfuração),
como nos mostra as figuras apresentadas a seguir.
HABILITAÇÃO, QUALIFICAÇÃO, CAPACITAÇÃO
E AUTORIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS
PROFISSIONAL QUALIFICADO

• Comprovar conclusão de curso específico na área de elétrica


reconhecido pelo sistema oficial de ensino e profissional legalmente
habilitado aquele previamente qualificado e com registro competente
conselho de classe.
TRABALHADOR CAPACITADO
• Seja treinado por profissional habilitado e autorizado;
• Trabalhador sob a responsabilidade de um profissional habilitado e
autorizado;
AUTORIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS
• São considerados autorizados os trabalhadores habilitados ou
capacitados com anuência formal da empresa.
• Os profissionais autorizados devem ter vínculo empregatício com a
empresa, registro de empregado.
TREINAMENTO DE RECICLAGEM
• Troca de função;
• Retorno de afastamento do trabalho ou inatividade, por período
superior a 3 meses;
• Modificação das instalações elétricas ou troca de métodos e ou
processos de trabalho;
DIREITO DE RECUSA

• Assegura o trabalhador a interrupção de uma atividade de trabalho por


considerar que ela envolva grave e eminente risco a sua vida ou aa
vida de terceiros.
SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA
• Todo sistema elétrico que abrange o conjunto das instalações e
equipamentos destinados a geração, transmissão e distribuição de
energia elétrica até a prática de medição.
EQUIPAMENTOS DE MEDIÇÃO
• Alguns cuidados com equipamentos de medição:

• Conferir se o aparelho está com falta de bateria;


• Antes de conecta-lo a qualquer circuito selecione a grandeza a ser
medida;
• Certifique-se que os cabos de medição estão nos bornes corretos para
o uso;
• Evitar quedas, batidas, umidade e etc.
EQUIPAMENTOS DE MEDIÇÃO
• VOLTÍMETRO
EQUIPAMENTOS DE MEDIÇÃO
• OHMÍMETRO
EQUIPAMENTOS DE MEDIÇÃO
• MULTÍMETRO DIGITAL
EQUIPAMENTOS DE MEDIÇÃO
• AMPERÍMETRO
Noções de combate
a incêndio
Introdução:
• Nem sempre há uma segunda chance para a vítima de um incêndio.
• Os incêndios são tragédias que podem ser evitados.

• Vamos aprender:
• O que origina o fogo.
• Classificação dos incêndios.
• O que fazer para evitar incêndios.
• Tipos de extintores.
• O Plano de Ação nos casos de emergência.
• Procedimentos que você deve adotar, se for envolvido.
TRIÂNGULO DO FOGO
Os elementos que representa o fogo:
• Combustível: pode ser sólido, líquido ou em forma de gás.

• Oxigênio: O ar que respiramos, dentre outros componentes, possui


21% de oxigênio. No entanto para o fogo ter início, mesmo
deficiente para nós, basta apenas 16% de oxigênio.

• Calor: faz com que o material combustível,


seja ele qual for, libere vapores suficiente para a ignição acontecer.
Calor
• É a energia que dá início à combustão (ignição);
• Eleva a temperatura das substâncias;
• É responsável por vaporizar os materiais até o estado gasoso.

• Fontes de Calor
• Química Reação exotérmica.
• Mecânica Fricção (atrito) de dois materiais.
• Elétrica Estática, arco elétrico, curto-circuito, raio.
• Nuclear Reação nuclear, radiação solar.
Combustível
• É toda substância sólida, líquida ou gasosa capaz de queimar e alimentar a combustão.
• Em princípio, todas as substâncias são combustíveis, para efeito de combate ao fogo, são
incombustíveis os materiais que queimam somente acima de 1500ºC.
• A maioria dos combustíveis entram em combustão em fase gasosa. Quando o combustível é sólido
ou líquido, é necessário um fornecimento prévio de energ.
Exemplos de Combustíveis:

• Carvão
• Monóxido de carbono
• Hidrocarbonetos (gasolina, GLP, benzeno, etc.).
• Elementos não metálicos facilmente oxidáveis (enxofre, fósforo, etc.).
• Materiais que contenham celulose (madeira, têxteis, etc).
• Metais (alumínio, magnésio, titânio, zircônio, etc.).
• Metais não alcalinos (sódio, potássio, etc.). ia térmica para o levar ao
estado gasoso.
Ponto de Fulgor
• É a temperatura mínima a que uma substância combustível, em presença de ar,
emite uma quantidade de vapores suficiente para que a mistura se inflame quando
sujeita a uma fonte de ignição. Esta variável pode ser encontrada na bibliografia
como ponto de inflamação ou flash point.
Ponto de Combustão
• Consiste na temperatura a qual um combustível emite vapores com rapidez
suficiente para proporcionar a continuidade da combustão. Ou seja , mesmo
eliminando a fonte de ignição inicial a combustão continua. Esta temperatura é
denominada de ponto de combustão ou temperatura de combustão.
Temperatura de Auto-Ignição
• É a temperatura mínima a que um combustível deve ser aquecido na presença de
ar, para provocar sua combustão espontânea, sem a presença de uma fonte de
ignição. A temperatura de auto-ignição de um combustível sólido é influenciada
pela circulação de ar de aquecimento ou ventilação, e pela forma e dimensão do
sólido.
Classes de Incêndios:
• O incêndio é classificado conforme o tipo de material queimado.

• Classe A - Enquadram –se os materiais de combustão fácil e que queimam


tanto em sua superfície quanto em sua profundidade e obrigatoriamente
deixam resíduo, tais como papel, material, tecidos etc;
Classes de Incêndios:
• Classes B - São materiais que queimam apenas em sua superfície e
que não deixa resíduos. Tais como: gasolina, verniz, óleo, etc;
Classes de Incêndios:
• Classes C - É o incêndio que ocorre em equipamentos elétricos,
quando energizados, como motores, estabilizadores, transformadores,
etc;
Classes de Incêndios:
• Classes D - É aquele que surge de elementos pirofóricos, tais como
titânio, magnésio, zircônio, potássio, sódio, etc;
Meios de Prevenção:
• O incêndio classe A pode ser evitado se tomando medidas simples,
fruto de uma boa administração interna.
• Trapos, ou algo similar, impregnados de óleo, devem ser descartados
em utensílios metálicos e bem tampados e distantes de fontes de
ignição.
• As lixeiras devem ser esvaziadas diariamente.
Meios de Prevenção:
• Quanto ao incêndio de classe B devem-se tomar cuidados especiais.
• As preocupações devem ser redobradas quando se está trabalhando próximo a
recipientes com líquidos inflamável ou diante de atmosferas com a presença de
gases inflamáveis.
• O uso ou manuseio de líquidos inflamáveis só deve ser feito em áreas
suficientemente ventiladas.
• Sobra de líquidos inflamáveis só devem ser guardados em armários específicos e
ventilados em vasilhames bem tampados.
• O estoque de líquidos inflamáveis deve ficar distante de qualquer meio que venha
a provocar faísca.
• Quanto ao incêndio da classe B nunca devemos usar água, a menos que ela seja
pulverizada sob a forma de neblina.
Meios de Prevenção:
• Como já comentamos anteriormente, o incêndio de classe C é o que ocorre
em motores, transformadores, etc, quando energizados.
• O superaquecimento de um motor já é motivo para preocupação. Para
invitar tais danos e futuros problemas , mantenha os equipamentos que
estejam sub seu cuidado, na mais perfeita ordem e em funcionamento.
• Não sobrecarreguem os pontos de sua instalação elétrica.
• Nuca liguem varias equipamentos na mesma tomada, ao mesmo tempo.
Assim, você evita o superaquecimento da saída.
• Desligue imediatamente qualquer equipamento quando você sentir cheiro de
queimado. Essa ocorrência pode significar um sinal de incêndio.
Meios de Prevenção:
• Quando na extensão elétrica, você usar uma lâmpada como iluminação auxiliar,
procure usar as que possuem proteção metálica em volta dela. Dessa forma, você
evita o calor direto da lâmpada sobre um material combustível, caso ela entre
eventualmente em contato com ele.
• O incêndio de Classe D, voltamos a lembrar, surge do magnésio, do zircônio, etc,
elementos chamados pirofóricos. A melhor forma de evita-los é adotando todas
as medidas relativas aos cuidados com o manuseio de elementos dessa natureza.
O combate a este fogo normalmente é feito com a instalação de chuveiro
automático (Sprinkler).
Tipo de Extintores:
• Na totalidade das empresas e especialmente nos locais de trabalho, os extintores
utilizados devem obrigatoriamente obedecer as normas brasileiras, que são os
regulamentos técnicos do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e
qualidade Industrial (INMETRO). Devem trazer em seu rótulo, informação quanto
a sua adequada aplicação.

• Deverá obrigatoriamente constar a data em que foi carregado, data de recarga e


número de identificação.
Como se deve proceder ao usar um Extintor
• Em parte, a eficácia que se pode obter no combate ao fogo, está diretamente ligada
ao procedimento adotado no manuseio do extintor. Siga a sequência numérica e
aprenda, passo a passo, uma maneira fácil e eficiente de combater o fogo.
• 1 – Puxe a trava de segurança
• 2 – Aponte o bocal da mangueira do extintor para a base das chamas.
• 3 – Mantenha o extintor na posição vertical e aperte o gatilho
• 4 – Movimente a mangueira de um lado para o outro e aplique o agente extintor
sobre a área do fogo.
Extintores classe A:
• Devem ser utilizados no combate ao princípio de
incêndio oriundo da madeira, papel, tecidos, etc.

• A aplicação deste tipo de extintor reduz a


temperatura do material em chamas para uma
temperatura baixa de seu ponto de ignição. Seu
conteúdo pode ser água pressurizada, que via de
regra, evita nova combustão ao encharcar o
material; ou espuma. Uma pessoa treinada não
encontra dificuldade no combate ao fogo de
classe A, estando ele, naturalmente, no seu inicio,
ao fazer uso deste tipo de extintor.
Extintores classe B:

• Os extintores desta classe destinam-se ao combate ao princípio de


incêndio em líquidos ou gases inflamáveis.
• Seu conteúdo pode ser espuma, gás carbônico (co2) ou pó químico
seco.
• No combate ao fogo de classe B só usar água se tratar de água
pulverizada sob a forma de neblina.
Extintores classe C:
• Os extintores desta classe destinam-se exclusivamente ao combate aos
princípios de incêndios originários de equipamentos elétricos.
• Seu conteúdo pode ser pó químico seco ou gás carbônico (Co2). Não
pode ser espuma. Nunca devemos usar água no combate ao fogo de
classe C, salvo quando se trata de água pulverizada.
Extintores classe D:
• Destinam-se ao combate ao princípio de
incêndio de classe D que tem origem nos
elementos pirofóricos como o zircônio,
magnésio, sódio, titânio, etc.
Métodos de Extinção
• A extinção de um incêndio corresponde sempre em extinguir a
combustão pela eliminação ou neutralização de pelo menos um dos
elementos essenciais da combustão representados pelo tetraedro do
fogo.
Resfriamento:
• Método de extinção de incêndio que consiste no arrefecimento do
combustível, ou seja, na diminuição da temperatura deste, resfriando o
material inflamado abaixo do seu ponto de fulgor.
Abafamento:
• Método de extinção de incêndio que consiste na redução da
concentração do oxigênio tornando a mistura pobre ou da retirada de
Oxigênio, pela aplicação de um agente extintor, que deslocará o ar da
superfície do material em combustão.
Isolamento:

• Método de extinção de incêndio que consiste na redução na separação


entre o combustível e a fonte de energia (calor) ou entre aquele e o
ambiente incendiado.
Extinção química:
• Método de extinção de incêndio que consiste em aplicar agentes
extintores que interferem com certos radicais livres que alimentam a
combustão, provocando a quebra da reação química, o que impede que
o incêndio tenha continuidade.
Sistema de Segurança
Todo extintor possui dois sistemas de segurança, o lacre, que tem a
finalidade de demonstrar que o extintor ainda não foi utilizado, e o pino de
segurança, que trava o gatilho do extintor, impossibilitando que o extintor
seja utilizado acidentalmente.
Sistemas de Hidrantes
• Hidrante é uma tomada de água, onde se conectam mangueiras para combate ao
fogo. São no mínimo duas tomadas d’água por hidrante.
• O abastecimento de água poderá ser por gravidade ou através de bombas que
sugam água de cisternas ou de lagos.
Mangueira
• Tubos enroláveis de nylon, revestidos internamente de borracha ,
utilizada como duto para fluxo de água tem diâmetro de 1 ½” e 2 ½” e
comprimento de 15m e 30m.
Esguichos
• Corpo metálico cilíndrico tendo necessariamente uma extremidade de entrada,
com junta storz e comando tríplice para as operações:
• Fechamento;
• Jato de chuveiro;
• Jato compacto;
Chave de Mangueira
• Haste de ferro que possui em sua extremidade, uma seção cavada com
ressalto interno. Empregada na conexão de mangueiras dotadas de
juntas storz.
Alarme de emergência
• Ativador de alarme com programação específica na central, que
permite simultaneamente a ativação de todos os alarmes de abandono
de uma área ou de todo o prédio.
Sinalização de rota de fuga
• É o sistema de sinalização com placas fotoluminescentes que estão localizadas em
pontos estratégicos das instalações indicando a rota de saída mais rápida do
prédio. Este sistema permite que qualquer pessoa mesmo não tendo um
conhecimento geral do local em que está, faça a evacuação do prédio o mais
rápido possível seguindo a indicação das placas da rota de fuga, que levará a uma
área externa o deixando em segurança.
Emergência a Importância do plano de ação
• Os procedimentos operacionais descritos que possam estar contidos no plano de
ação especialmente elaborado para sua empresa, é de fundamental importância nas
situações de emergência. As instruções relativas a uma eventual evacuação devem
ser claras e bem detalhadas, definindo, inclusive, as pessoas destinadas ao controle
da situação, para evitar que o pânico se instale.
• Todas as saídas devem ser claramente sinalizadas
• No caso de um prédio de vários andares, sendo as escadas normalmente utilizadas
nas situações de emergência, nunca se armazenar qualquer volume em seus
degraus, mesmo temporalmente.
• Após os trabalho de evacuação, cabe as pessoas encarregadas se certificarem se
realmente não há mais ninguém no prédio.
Emergência a Importância do plano de ação
• Pessoas inválidas ou que estejam recebendo cuidados médicos
especiais, devem ser orientadas e, se possível, retiradas por pessoas
treinadas especificamente para esses casos.

• As simulações de incêndios devem ser levadas a efeito


frequentemente. Deste modo, além do plano de Ação revelar possíveis
falhas, o pessoal se especializa cada vez mais, através dos
treinamentos periódicos.
Evacuação: Como Proceder
• As determinações do plano de ação, elaborada para ser posto em prática nas
situações de emergência, devem ser estudadas com frequência. Assim, não haverá
dificuldade em segui-las quando isso se tornar necessário.
• Nos casos de evacuação não perca a calma, haja com agilidade.
• Na presença de fumaça ou gases tóxicos, procure rastejar.
• Se possível cubra o nariz e a boca com um pano úmido. Isso lhe permita respirar
melhor.
• Nunca use elevadores. Você poderá ficar preso em seu interior se a força for
desligada, o que e comum nos casos de incêndio. Use as escadas.
Evacuação: Como Proceder
• Ao atingir o térreo, feche a porta se você for o último a abandonar as instalações
em chamas, No entanto, não convém tranca-la, pois dificultaria o trabalho da
brigada de incêndio.

• Ao deixar a área de risco, procure se apresentar as pessoas que estiverem


coordenando os trabalhas de salvamento. dessa forma, elas saberão que você não
esta mais perigo.
PROCEDIMENTOS PARA PRESTAR OS
PRIMEIROS SOCORROS OU APH
ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR
PRIMEIROS SOCORROS:

RECONHECER UMA EMERGÊNCIA


Perceber que alguma coisa está errada, notando mudanças na aparência, ou na
atitude de alguém, ou de uma circunstância.

QUANDO CHAMAR O RESGATE


Saber quando chamar o resgate é fundamental, por dois motivos:
Primeiro, para não desperdiçar o tempo do pessoal do resgate com problemas que na
verdade não necessitem desse tipo de assistência.
• Segundo, para não deixar de chamar o resgate por supor que a situação não iria
demandar esse tipo de assistência e com isso demorar a tomar a decisão,
comprometendo as chances de sobrevivência da vítima.
• Se você estiver em dúvida, chame sempre o resgate.
AVALIAR O CENÁRIO:

• Se você presenciar uma emergência, avalie rapidamente o cenário, procurando três


aspectos.
• Perigos iminentes que ameacem sua segurança ou a de outras pessoas presentes no
local.
• A causa do problema.
• Número de vítimas.
AVALIAR A VÍTIMA:

• Ao saber como e o que avaliar, o leigo poderá concluir se existe ameaça iminente
à vida e também que tipo de ação será necessário tomar, além de chamar o resgate.
• A primeira consideração é não colocar de forma alguma sua própria segurança em
risco, assumindo chances de se transformar em mais uma vítima.

• A segunda se refere à causa do problema, que pode ser trauma ou mal súbito.
Tome nota de tudo e repasse as informações para o pessoal do resgate.

• Por último, determine quantas pessoas estão envolvidas na emergência. Poderá


haver mais de uma vítima; portanto, olhe ao redor e pergunte se há mais alguém
que possa estar necessitando de ajuda.
De acordo com as autoridades médicas, se para qualquer uma das
questões abaixo sua resposta for afirmativa ou se estiver em dúvida,
chame logo o resgate:

• A condição da vítima oferece risco de morte?


• A condição da vítima poderá piorar e se transformar em risco de morte no
caminho para o hospital?
• A condição da vítima necessita de um equipamento que deve ser utilizado por um
médico?
• As condições de trânsito podem dificultar o acesso ao hospital, atrasando o
atendimento?
• Uma pessoa estará habilitada, desde que conheça e domine os princípios básicos
de primeiros socorros e técnicas de atendimento à vítima, fundamentais para
controlar e prevenir o agravamento do seu estado. A seguir, observe alguns dos
procedimentos a serem adotados num atendimento emergencial.
PROCEDIMENTOS QUE VOCÊ, SOCORRISTA, DEVE ADOTAR:
LEGISLAÇÃO SOBRE O ATO DE PRESTAR OS PRIMEIROS SOCORROS:
OS SINAIS DE VIDA SÃO:

• Respiração

• Pulso

• Pupilas

• Temperatura
PULSO
• A paralisação de uma função vital como a do coração neutraliza a circulação do sangue
e pode provocar a morte em quatro minutos.
• A contração do coração, necessária ao bombeamento do sangue, se repete com
regularidade e se propaga em ondas pelas artérias. Há pontos do corpo onde algumas
grandes artérias estão próximas à superfície e que, quando pressionados de leve, fazem
sentir o coração bombear o sangue – a isso chamamos pulso ou pulsação.
• O pulso pode ser achado nos pontos onde as artérias podem ser apalpadas: o lado
externo do punho (artéria radial), em cada lado do pescoço (artéria carótida), na região
inguinal (artéria femoral), na têmpora (artéria temporal), no meio do braço (artéria
braquial).
RESPIRAÇÃO

• A respiração é indispensável aos seres; portanto, ela é o sinal de vida mais


evidente de uma vítima acidentada.

• É o primeiro item a ser avaliado, pois se há respiração, existe circulação


sanguínea.

• Caso não haja respiração, estaremos diante de duas situações: parada cardíaca ou
quadro de OVACE (obstrução de vias aéreas por corpos estranhos).
PUPILAS

• Em condições normais, as pupilas reagem à luz, aumentando ou diminuindo seu


diâmetro conforme a intensidade da iluminação.
TEMPERATURA

• Existem vários fatores que influenciam no controle da temperatura corporal, sendo


por meios físicos e químicos e o controle é feito através da estimulação do Sistema
Nervoso.

• A temperatura reflete o balanceamento entre o calor produzido e o calor perdido


pelo corpo
ASPECTO DA PELE (CÚTIS)

• O socorrista também deve observar o aspecto da pele, que pode apresentar


alterações de origem fisiológica e patológica, de acordo com as especificações a
seguir:

CIANOSE
• Ocorre em virtude da insuficiência de oxigênio no organismo e se caracteriza por
uma coloração arroxeada (ausência de oxigênio nas extremidades: lábios, pontas
dos dedos das mãos e pés).
PALIDEZ CUTÂNEA

• Ocorre devido à vasoconstrição periférica nos estados de necessidade de aporte


sanguíneo às porções mais nobres do organismo ou para a manutenção da
temperatura corporal. Hemorragias, parada cardiorrespiratória e exposição ao frio
são causas de palidez cutânea.

PELE FRIA E VISCOSA


• Ocorre nos casos de estado de choque.
NÍVEL DE CONSIÊNCIA:

• É possível caracterizar o nível de consciência observando o estado psicológico


e físico da vítima, que pode estar inconsciente em virtude de desmaio
(síncope), choque, coma, convulsão, intoxicação ou óbito.

• Uma pessoa pode estar consciente mas desorientada no tempo e no espaço em


virtude de um violento choque emocional ou traumático.
• PRATICANDO OS PRIMEIROS SOCORROS

• Parada respiratória

• Parada cardíaca

• Choque elétrico

• Noções sobre lesões

• Picadas e mordidas de animais


PARADA CARDÍACA

• A parada respiratória se caracteriza pela interrupção da respiração, da entrada e


saída de ar nos pulmões.

• Como verificar se o coração está batendo?


• Verifique o pulso carotídeo colocando os dedos indicador e médio bem no meio
do pescoço da vítima, deslizando-os para o lado até encontrar o vão entre a
traqueia e o músculo do pescoço.
COMO VERIFICAR A RESPISRAÇÃO DA VÍTIMA

• O socorrista deve aproximar-se do rosto da vítima, observar se há movimento do


tórax, se há saída de ar do nariz ou da boca e se há sons de respiração: se não
houver nenhum movimento respiratório e os lábios, língua e unhas estiverem
azulados (cianose), o socorrista pode concluir que ela sofreu uma parada
respiratória.

• Em seguida o socorrista deve verificar se há alguma obstrução na via aérea da


vítima, que pode ser provocada por:
COMO VERIFICAR A RESPISRAÇÃO DA VÍTIMA:

• Corpo estranho
• Prótese dentária, moeda, pedaço graúdo de alimento, espinha de peixe, osso de ave
etc.

• Base da língua
• Caída para trás – em vítimas inconscientes;

• Substância aspirada para os pulmões (broncoaspiração);


APLICAÇÃO DE RESPIRAÇÃO ARTIFICIAL
APLICAÇÃO DE RESPIRAÇÃO ARTIFICIAL

• Este método deve ser aplicado enquanto a vítima não respirar. Somente deve ser
interrompido quando chegar um profissional de saúde. Há casos em que não é
possível aplicar es- te método: por exemplo, quando a vítima apresentar
traumatismo na boca. Neste caso, o socorrista pode fechar a boca e soprar pelo
nariz.

• No quadro de afogamento, não se pode fazer a insuflação, pois o líquido pode ser
levado à traqueia e ocorrer broncoaspiração. Neste caso, o socorrista deve fazer
somente as compressões, com a vítima de cabeça lateralizada para expelir o
líquido ingerido.
E SE A VÍTIMA NÃO APRESENTAR PULSO ALGUM?

• Se mesmo com a aplicação da respiração artificial o coração da vítima parar de bater, o


socorrista deve aplicar simultaneamente a respiração e a compressão cardíaca.
• Quando há uma parada cardíaca, a respiração também se interrompe, ao passo que,
quando a respiração é interrompida, é possível o coração continuar a bater.
• Neste caso, se a vítima não for socorrida a tempo, a falta de oxigênio pode levá-la à
morte ou causar lesões permanentes.
COMPRESSÃO CARDÍACA
Portanto, uma vez confirmadas as paradas cardíaca e respiratória, o socorrista deve
aplicar de imediato a RCP (reanimação cardiorrespiratória).

Localize o osso esterno, na junção com o apêndice xifóido, posicione dois dedos, e
logo acima destes sobreponha a outra mão e realize a compressão cardíaca.
Faça pressão com bastante vigor, empurrando o esterno para baixo, cerca de quatro
centímetros, a fim de comprimir o coração de encontro à coluna vertebral e, depois,
descomprima.
COMPRESSÃO CARDÍACA
CHOQUE ELÉTRICO

• Vamos identificar os fatores de gravidade de um choque elétrico e os seus efeitos,


para adotar o procedimento de primeiros socorros (APH – atendimento pré-
hospitalar) adequado a cada caso.

• Observe a cena:
• Quem já não ouviu falar de alguém que, próximo a uma árvore, foi atingido por
um raio e morreu instantaneamente? As árvores atraem as descargas elétricas dos
raios, e o corpo humano é condutor de eletricidade. Todos estamos sujeitos a
acidentes deste tipo.
TRAJETO DA CORRENTE ELÉTRICA

• Se uma corrente de intensidade elevada circula de uma perna a outra, pode resultar
só em queimaduras locais, sem lesões mais sérias; mas se ela circula de um braço
a outro, pode levar à fibrilação do coração, parada cardíaca ou paralisia da
musculatura respiratória, ocasionando a asfixia da vítima.
FIBRILAÇÃO

• Movimento descoordenado do coração (arritmia), causando a perda da capacidade


de bombear o sangue. É um fenômeno gravíssimo, pois é irreversível naturalmente
e requer a utilização de um desfibrilador elétrico (cardioversor elétrico) para a
reanimação da vítima.
INTENSIDADE DA CORRENTE ELÉTRICA

• Outro fator importante na determinação da gravidade do choque elétrico é a


intensidade da corrente. Por exemplo:

• 10mA:
• Intensidade de corrente elétrica a partir da qual a vítima não consegue se livrar do
ponto energizado com que está em contato.

• 30mA:
• Intensidade de corrente elétrica a partir da qual a vítima estará sujeita a efeitos
graves, como parada cardiorrespiratória e fibrilação ventricular (FV).
TEMPO DE CONTATO COM A CORRENTE ELÉTRICA

• O tempo de contato é outro fator determinante na gravidade dos acidentes com


corrente elétrica, uma vez que determinadas intensidades de corrente produzem
contrações musculares que levam à asfixia, num prazo de dois minutos, e à
fibrilação ventricular, em 0,25 segundos. Assim, conclui-se que a passagem da
corrente elétrica pelo corpo desencadeia efeitos diretos e indiretos.
Como prestar os primeiros socorros a uma vítima de
choque elétrico:

• Antes de tocar na vítima, certifique-se de que ela não esteja em contato com a
corrente elétrica. Em caso positivo, desligue imediatamente a eletricidade. Se não
for possível, interrompa o contato utilizando material isolante (bastão isolante,
luva de borracha e botina).

• Jamais utilize objeto metálico ou úmido.


Como prestar os primeiros socorros a uma vítima de
choque elétrico

• Se as roupas estiverem em chamas, deite a vítima no chão e cubra-a com tecido


bem grosso, para apagar o fogo.

• Localize as partes do corpo comprometidas e resfrie-as somente com água


corrente na temperatura ambiente (cuidado com a temperatura ambiente, pois em
regiões extremas temos temperaturas também extremas, agravando ainda mais o
quadro; a água deve ser tépida, de 35,5ºC a 36ºC, suportável ao punho) ou panos
umedecidos; não aplique manteiga, gelo, pomada nem creme dental nos
ferimentos.
Como prestar os primeiros socorros a uma vítima de
choque elétrico

• Verifique se há parada cardiorrespiratória por meio da avaliação dos sinais vitais;


em caso positivo, deite a vítima em decúbito dorsal (de costas) e inicie a RCP
(reanimação cardiopulmonar). Após a retirada da corrente elétrica, devemos tocar
na vítima, haja vista que ela não retém corrente, pois não é capacitor.
FIBRILAÇÃO VENTRICULAR

• O conhecimento do fenômeno da fibrilação ventricular do coração por meio do


choque elétrico é importante para conscientizar a população e os técnicos das
empresas dos riscos provenientes dos trabalhos envolvendo eletricidade.
• Quando a corrente elétrica alternada passa pelo coração, as camadas dos tecidos
respondem vibrando de maneira distinta, provocando um batimento cardíaco
distorcido. Este esta- do caótico de polarização é irreversível, com perda total do
sincronismo das contrações.
• Devido à heterogeneidade dos tecidos da parede do coração, todos os mamíferos e
animais superiores sofrem o efeito da fibrilação ventricular em consequência do
choque elétrico. Portanto, para correntes de choques grandes, os efeitos mais drásticos
são as queimaduras;
• Para correntes pequenas, o maior perigo é a fibrilação ventricular.
• Se o coração, quando uma pessoa recebe uma descarga elétrica, entrar em
fibrilação ventricular, a pressão cai a zero.

• Devido a estas ocorrências, os sintomas externos básicos são:

VÍTIMA DESFALECIDA
PALIDEZ
NÃO HÁ PULSO
NÃO HÁ RESPIRAÇÃO
CAUSAS DA FIBRILAÇÃO VENTRICULAR

• CHOQUE ELÉTRICO
• CHOQUE TÉRMICO
• CHOQUE MECÂNICO
QUEIMADURAS

• São lesões causadas quando a pele entra em contato com temperaturas extremas e
substâncias químicas corrosivas.

• De acordo com a profundidade da lesão dos tecidos, as queimaduras são


classificadas em:
QUEIMADURAS

PRIMEIRO GRAU: Atinge somente a epiderme. Dor e vermelhidão local.

SEGUNDO GRAU: É caracterizada por vermelhidão e formação de bolhas (com líquido


cítrico).

TERCEIRO GRAU: Atinge camadas profundas da pele, ocasionando a destruição das


terminações nervosas e sensitivas do tecido.
As consequências dos acidentes com queimaduras de 1º e 2º graus de
grande extensão ou de 3º grau são:

• ESTADO DE CHOQUE:
• A necrose de uma vasta área de tecido impede a circulação sanguínea.

• INSUFICIÊNCIA RENAL
• As células destruídas pela queimadura entram na corrente sanguínea e impedem a formação da
urina.

• SEPTICEMIA
• A área do corpo de uma pessoa queimada é atingida por microrganismos. Aí tem início um
violento pro- cesso infeccioso, conhecido como choque séptico, que ocasiona uma infecção
generalizada septicemia
EM QUEIMADURAS DE PEQUENA EXTENSÃO, DEVE-SE:

• Lavar o local com água corrente fria por pelo menos 15 minutos.

• Não aplicar iodo, mercúrio ou pomada no local do ferimento, para não


encobrir a lesão.
• EM QUEIMADURAS DE GRANDE EXTENSÃO:

• Prevenir o estado de choque – o estado de choque é uma das consequências


comuns nos casos de grandes queimaduras, quando então o socorrista deve
acomodar a vítima.

• Controlar a dor – de acordo com a área atingida, a dor associada a queimaduras de


2º e 3º graus é insuportável.

• Evitar a contaminação – se houver formação de bolhas, o socorrista não deve


irritá-las nem furá-las, pois elas podem romper e deixar uma ferida (úlcera) aberta,
sujeita à entrada de microrganismos patogênicos que podem ocasionar infecção.
ACIDENTES COM CHOQUE ELÉTRICO

• Nos acidentes provocados por choque elétrico há, em geral, duas úlceras
(feridas) cutâneas: uma na entrada e outra na saída da corrente. Embora elas
costumem parecer pequenas, uma quantidade considerável de tecido abaixo
delas é destruída. Nestes casos, os procedimentos a serem adotados são os
mesmos para outros tipos de queimadura.
O QUE FAZER EM CASO DE LUXAÇÃO:

• Na caso de luxação, o socorrista deve adotar os seguintes procedimentos:

• Evitar movimentar a articulação afetada.

• Aplicar bolsa de gelo sobre o local

• a fim de reduzir o edema e a dor.


O QUE FAZER EM CASO DE FRATURA:

• Estancar eventual hemorragia em casos de fraturas expostas ou abertas.

• Imobilizar as articulações mais próximas do local com suspeita de fratura, a fim de


impedir a movimentação, fixando-os acima e abaixo da lesão.

• Não deslocar ou arrastar a vítima antes de imobilizar os segmentos fraturados.


Encaminhar a vítima ao serviço de saúde para diagnóstico e tratamento precisos.
PRIMEIROS SOCORROS EM CASO DE PICADAS DE ANIMAIS
PEÇONHENTOS:

• Lavar o local da picada com água abundante e de preferência com água e sabão.

• Quando a picada for nos membros superiores ou nos inferiores, mantê-los em posição
mais elevada.

• Não se deve fazer torniquete, pois isso impede a circulação sanguínea, podendo causar
gangrena ou necrose.

• Levar o acidentado imediatamente ao serviço de saúde mais próximo.

• Se possível, levar o animal peçonhento junto, mesmo que morto. Isso facilita o
diagnóstico e a detecção de qual soro será o mais apropriado para ser ministrado ao
paciente.
O TRANSPORTE DA VÍTIMA DE ACIDENTE MERECE
UM TEMA ESPECIAL:

• Nesse momento, as lesões já existentes podem ser agravadas;

• Por isso, o socorrista somente deve fazer o transporte se for absolutamente


necessário, caso contrário, deve aguardar atendimento do profissional de saúde
ATENÇÃO:

• Acidentados com fratura no pescoço e suspeita de lesão da medula não devem ser
removidos antes de o atendimento ser feito por profissional de saúde.

• Um erro de movimento pode ocasionar numerosas lesões.


• Produzido por: Suelem Dolzane de Oliveira
• Engenheira eletricista e técnica de segurança do trabalho

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