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Bernoulli Resolve

6V | Volume 1 | Física
SUMÁRIO
Frente A Módulo 01: Introdução à Cinemática Escalar
e Movimento Uniforme 3

Módulo 02: Movimento Uniformemente Variado


e Movimento Vertical6

Módulo 03: Introdução à Cinemática Vetorial10

Frente B Módulo 01: Termometria


Exercícios de Aprendizagem 13

Módulo 02: Dilatometria 16

Módulo 03: Propagação de Calor20

Frente C Módulo 01: Eletrização 23

Módulo 02: Força Elétrica 25

Módulo 03: Campo elétrico 29


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COMENTÁRIO E RESOLUÇÃO DE QUESTÕES


Desse modo, a distância percorrida pelo automóvel é de:
MÓDULO – A 01 d = vA.t = 25 . 3,6 = 90 m

Introdução à Cinemática Escalar Questão 05 – Letra A

e Movimento Uniforme Comentário: Como a bola se deslocou com velocidade


constante, sem a presença de atritos de qualquer natureza,
temos que a distância percorrida d é dada por d = vt, em
Exercícios de Aprendizagem
que v é a velocidade da bola e t o tempo de duração do
Questão 01 – Letra C movimento, no caso t = 0,4 s. Como o tempo está em
Comentário: Em relação ao solo, tanto o passageiro quanto o segundos, a velocidade deve ser medida em metros por
copo estão se movimentando com uma velocidade constante de segundo; assim v = 126 / 3,6 = 35 m/s. Logo, a distância d
1 000 km/h, no entanto, eles estão em repouso em relação ao
percorrida pela bola é tal que d = 35 . 0,4 = 14 m.

FÍSICA
avião. Portanto, ao cair, o copo não sofre força de resistência do
ar na horizontal, mantendo, assim, a velocidade de 1 000 km/h
nessa direção. Essa força existiria se ele caísse fora do avião.
Questão 06 – Letra D
Dessa forma, o copo cairá verticalmente, atingindo o piso do Comentário: Para passar completamente pela arquibancada
avião próximo ao ponto R. de 1 km de comprimento, cada integrante da escola de samba
deverá andar 3 km. Para mostrar isso, chame de A a pessoa que
Questão 02 – Letra E
está mais atrás na formação da escola de samba. Inicialmente,
Comentário: Nessa questão, é necessário utilizar o conceito de
ela está 2 km para trás do ponto de partida da pessoa mais
velocidade média (vm = distância total/intervalo de tempo total).
adiantada, e no término do desfile, ela estará 1 km a frente
Se o automóvel se deslocou durante 1 h com velocidade de
60 km/h, a distância por ele percorrida foi de 60 km nesse deste ponto de partida. Assim, a velocidade média v pedida
primeiro trecho. Na segunda parte da viagem, a velocidade é tal que:
foi de 42 km/h, durante 0,5 h; logo, a distância percorrida foi
de 21 km. 3 km 3 km
v= = = 2 km/h
90 min 1,5 h
Desse modo, o valor da distância total percorrida foi de 81 km,
em 1,5 h; e sua velocidade escalar média foi de 54 km/h,
Questão 07 – Letra B
ou seja, 15 m/s.
Comentário: Por hipótese do enunciado, a velocidade de
Questão 03 – Letra E deslocamento do trem é constante. Logo, a relação entre

Comentário: A partir da análise do gráfico, vemos que as duas distância percorrida d, tempo de movimento t e velocidade v é
partículas se deslocam em sentidos contrários da direção x, dada por d = vt. No caso em tela, d = 286 km e v = 603 km/h.
pois a inclinação da curva da partícula A é positiva, e a inclinação da Assim:
curva da partícula B é negativa. Também podemos afirmar que a
286
partícula B é a mais rápida, visto que o módulo da inclinação da sua 286 = 603.t ⇒ t = h ≅ 0,47h
603
reta é maior do que o módulo da inclinação da reta da partícula A.
0,47h = 0,47.60 min ≅ 28min
Portanto, a alternativa E está correta.

Questão 04 – Letra D Questão 08 – Letra B


Comentário: Para determinarmos a distância percorrida pelo Comentário: Para determinarmos a velocidade relativa,
automóvel durante a ultrapassagem, precisamos encontrar
temos que encontrar a velocidade do ônibus e da pessoa:
o seu tempo de duração. A velocidade relativa entre o
do 1800 m
automóvel e a carreta é de 18 km/h = 5 m/s, e a distância vo = = = 15m/s
to 120 s
percorrida para completar a ultrapassagem é de 18 metros.
Então, podemos encontrar seu tempo de duração por meio
da seguinte equação: dp 1800 m
vp = = = 1m/s
tp 1800 s
dR
vR = ⇒
t A velocidade relativa é a diferença entre essas duas
dR 18 velocidades:
t= = = 3,6 s
vR 5
vR = vO – vP = 14 m/s

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Exercícios Propostos Questão 05 – Letra A
Comentário: Nessa questão, é necessário determinar o tempo
Questão 01 – Letra B que o trânsito de veículos fica contido em um cruzamento
Comentário: Após perceber seu erro, o candidato tinha para que um trem de 200 m de comprimento, em movimento
5 uniforme, consiga atravessá-lo.
60 min – 10 min = 50 minutos = h para percorrer um
  6
caminho de d = 60 km + 10 km = 70 km. Assim, sua velocidade A cancela se fecha, impedindo a passagem de veículos quando
d 70 6 o trem se encontra a 100 m do cruzamento, e a largura da rua
média v é tal que v = total = = 70. = 84 km/h .
t total 5 5 é de 20 m. Assim, a distância total (d) percorrida pelo trem
6 será: d = 200 m + 100 m + 20 m = 320 m (o último vagão
deve sair da rua para que o trem termine a travessia).
Questão 02 – Letra C
A velocidade do trem é de 36 km/h, que, em m/s, equivale a:
Comentário: Podemos encontrar o ponto da colisão determinando
o tempo que leva para ela ocorrer e utilizando-o para determinar v = 36/3,6 = 10 m/s
a distância percorrida por qualquer uma das esferas. Como a Portanto, o intervalo de tempo, em segundos, necessário para
velocidade relativa entre as esferas é de 2 cm/s, e a distância
que o trem percorra essa distância será dado por:
entre elas é de 4 cm, o tempo até a colisão ocorrer é dado por:
d = vDt ⇒ Dt = d/v ⇒ Dt = 320/10 ⇒ Dt = 32 s
vR 4
=
t = = 2s
dR 2
Questão 06 – Letra C
Portanto, a esfera de velocidade igual a 3 cm/s irá percorrer
Comentário: A função x(t) que determina a posição x de um
a seguinte distância:
objeto em um instante de tempo t é de primeiro grau, pois
d2 = v2t = 3 . 2 = 6 cm
seu gráfico é uma reta, e logo pode ser parametrizada como
Como essa esfera parte da posição de 14 cm, a colisão acontece
x(t) = at + b, com a e b constantes reais. Pelo gráfico, sabemos
em d = 14 + d2 = 20 cm. Há outra forma de encontrarmos
que x(0) = 3 e x(2) = 9. Jogando essas informações na lei da
a posição em que as esferas irão colidir. Como o tempo
transcorrido no movimento de cada uma delas é o mesmo, função x(t), teremos:
temos a seguinte relação: x (0) = 3 = a.(0) + b
t1 = t2 b=3
d1 d2 x(2) = 9 = a.(2) + 3
=
v1 v2 9 − 3 = 2a
A esfera 2, que no instante inicial está 4 cm à frente da 6
=a
esfera 1, irá percorrer 4 cm a menos, ou seja, d2 = d1 – 4. 2
a=3
Substituindo esse valor na relação anterior, temos:
d1 d2 d1 − 4 Assim, a função que representa o movimento da partícula no
= =
v1 v2 v2 tempo é x(t) = 3t + 3.
−4 (v2 v1 ) −4 (15)
d1 = . = . = 10 cm Questão 07 – Letra D
v2 v2 3 (3 − 5)
Como a esfera 1 parte da posição de 10 cm, a colisão acontece Comentário: Como o enunciado pressupõe que o valor da
em d = 10 + d1 = 20 cm. velocidade do metrô será constante, devemos trabalhar com
as relações matemáticas do MU. A análise da tabela fornecida
Questão 03
nos mostra que o intervalo de tempo de parada do metrô, em
Comentário: A distância percorrida pela onda sonora,
de velocidade constante v=1450m/s, para ir e voltar do cada estação, é de 1 minuto; e que o intervalo de tempo gasto
obstáculo é o dobro da distância até o obstáculo, ou seja, no percurso entre as estações Vila Maria e Felicidade é de
d = 2.290 m = 580 m. Assim, o tempo t necessário para se 4 min. O mapa indica que a distância entre essas estações
executar esse movimento é tal que:
é de 2 km. Logo, o valor da velocidade média do metrô é de
d = v.t
0,5 km/min. O intervalo de tempo total, gasto no percurso
580 = 1450.t
entre a estação Bosque e o terminal, será o intervalo de
t = 0,4 s
tempo gasto pela composição para se deslocar entre esses
Questão 04 dois extremos acrescido do intervalo de tempo gasto nas
Comentário: Como o tempo está em segundos, denotar-
paradas em cada estação. O intervalo de tempo gasto para
-se-á a velocidade v do automóvel em metros por segundo,
200 percorrer os 15 km será Δt = 30 min. Como temos 5 estações
ou seja v = 80km / h = m/s . Como o tempo necessário
9 entre o início e o final do movimento, devemos somar mais
para se percorrer o caminho entre duas juntas consecutivas
200 5 minutos de parada no total. Teremos, então, um intervalo
é de 9 s, a distância d procurada é tal que d = 9. = 200 m .
9 de tempo igual a 35 min.

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Questão 08 – Letra A Questão 12 – Letra B


Comentário: Para encontrar a vantagem de tempo da lebre Comentário: A altura final de cada planta é numericamente
sobre a tartaruga, deve-se computar a diferença entre os igual à área compreendida entre a curva de velocidade de
tempos totais gastos pela lebre (tlebre) e pela tartaruga(ttart), crescimento pelo tempo e o eixo x. Percebe-se que essa área,
respectivamente. Assim, como ambas se movem com até o instante t0, é maior para A, de aproximadamente um
velocidade constante, d = vt: retângulo pontilhado. No entanto, a partir desse momento,
32 m = (4m / min).ttart ⇒ ttart = 8 min = 480 s B passa a crescer mais rápido que A, e a área entre as curvas
de B e A é de aproximadamente 6 retângulos pontilhados.
d = v tart .t tart Logo, B atinge uma altura final maior do que A.
 m 
32m = t tart .4   ⇒ t tart = 8min = 480 s Questão 13 – Letra C
min
Comentário: A questão apresenta um gráfico de posição
tlebre = t descanso + t corrida
versus tempo para dois trens, cujas velocidades podem ser
t descanso = 7min 55 s = 475 s determinadas por meio das inclinações das retas. O trem
d 32 prata percorre uma distância de 720 km em 12 h, a mesma
t corrida = = = 6,4 s
vlebre 5 distância percorrida e o mesmo intervalo de tempo gasto pelo
trem azul. Apenas os sentidos de movimento são diferentes,

FÍSICA
tlebre = 475 s + 6,4 s = 481,4 s
mas o módulo das velocidades é idêntico e igual a 60 km/h.
tlebre − t tart = 1,4 s Logo, a alternativa C é incorreta.

Questão 09 – Letra D Questão 14 – Letra C


Comentário: Já que a traseira do carro se alinhou exatamente Comentário:
com a frente do caminhão, após o início da cronometragem, o
I. Verdadeiro. A igreja está localizada no ponto de posição
carro andou 30 + 4 = 34 m a mais que o caminhão. Como ambos
12 km, que, de acordo com o gráfico, é atingido por Ângela
os móveis se movem com velocidade constante e denotando por
após 40 minutos de percurso, ou seja, 10 minutos após o
dA e dC as distâncias percorridas pelo automóvel e pelo caminhão,
telefonema de Tânia.
respectivamente, além de vC a velocidade do caminhão, temos:
II. Verdadeiro. Quando Ângela passa pela igreja, 40 minutos
dcarro = 30 . 8,5 = 255 m
após o início do percurso, ela está num ponto de posição
dcarro – dcaminhão = 34 m ⇒ dcaminhão = 221 m 12 km e Tânia num ponto de posição 16 km, ou seja, 4 km
dcaminhão = vcaminhão . 8,5 ⇒ 221 = vcaminhão . 8,5 ⇒ vcaminhão = 26 m/s à frente de Ângela.

Questão 10 – Letra B Questão 15


Comentário: Para determinarmos a velocidade média da Comentário: Para um referencial às margens do rio, as
moto nesse percurso, são necessárias duas informações, velocidades dos barcos são de 5 m/s (mas não as velocidades
a distância total, que já é conhecida (20 km), e o tempo total. dos motores de cada barco). Como ambos os barcos estão
Primeiramente, vamos calcular o tempo transcorrido em cada submetidos à velocidade da correnteza, o valor da velocidade dos
uma das quatro partes de 5 km do trajeto: barcos para o referencial escolhido não depende da correnteza.
5 5 Com estes dados, podemos inferir que os barcos se encontrarão
=
t1 = = 0, 05 h
v 1 100 quando a soma das distâncias percorridas for de 500 metros.
5 5 Assim, como d = vt e sendo T o tempo necessário até o encontro,
t= t=
3 = = 0, 042 h
2
v3 120 500 = 5T + 5T ⇒ T = 50 s.
5 5
=
t4 = = 0, 033 h
v 4 150 Seção Enem
A velocidade média é dada pela razão entre a distância total
Questão 01 – Letra C
e o tempo total:
Eixo cognitivo: II
20 20
vM = = Competência de área: 6
t1 + t2 + t3 + t 4 0,05 + 0,042 + 0,042 + 0,033
Habilidade: 20
vM = 120 km / h
Comentário: Primeiramente é preciso converter a velocidade
máxima da via de km/h para m/s:
Questão 11 – Letra D
60
Comentário: Supondo que a velocidade de ambos tenha v = 60 km /h = m /s
3,6
sido constante, esta é aproximadamente de 10 m/s, já que
100 100 Em seguida, substituindo esse valor na equação da velocidade
≅ ≅ 10 . Como a diferença de tempo entre ambos
9, 79 9, 78 média, encontramos:
foi de 0,01 s, neste instante de tempo, o perdedor percorreu ∆d ∆d 0,50 0,50 . 3,6 1,8
v = ⇒ ∆t = = = = = 0,03 s = 30 ms
aproximadamente 10 . 0,01 = 0,1 m = 10 cm, a distância dos ∆t v 60 60 60
dois ao final da prova. 3,6

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Questão 02 – Letra E Questão 02 – Letra A
Eixo cognitivo: III Comentário: Como a desaceleração é uniforme, podemos
Competência de área: 5
utilizar as equações de movimento para o MUV. Uma vez que
Habilidade: 17
nos é fornecido o valor da velocidade inicial (72 km/h = 20 m/s)
Comentário: Para resolvermos essa questão, devemos fazer
e do tempo do movimento (4,0 s), podemos utilizar a função
uma análise do gráfico apresentado no enunciado. Um passageiro
deve chegar ao ponto final da linha, no máximo, às 10h30min. horária da velocidade para calcular o valor da aceleração.
Assim, devemos analisar o gráfico e verificar qual é o intervalo de v = v0 + at ⇒
tempo gasto pelo ônibus no percurso do ponto inicial ao ponto
0 = 20 + a.4 ⇒
final da linha, em cada instante do dia. Subtraindo esse intervalo
de tempo do horário de 10h30min, obteremos o instante a = –5 m/s2
máximo em que o passageiro pode tomar o ônibus para chegar
Conhecendo o valor da aceleração, determinamos a distância
a seu destino no instante especificado, 10h30min. Realizando
percorrida por meio da função horária da posição:
tal análise, podemos verificar que o instante máximo em que
o passageiro pode tomar o ônibus é 08h50min, pois o tempo 1 1
médio de viagem do ônibus, nesse instante do dia, é de 100 min. ∆ s = v0 t + at2 = 20 . 4 + .(–5).42 = 40 m
2 2

Questão 03 – Letra B A velocidade média é a razão entre a distância total percorrida


Eixo cognitivo: III e o intervalo de tempo do movimento:
Competência de área: 5
∆s 40
Habilidade: 17 vM = = = 10 m/s
∆t 4
Comentário: A velocidade média dos veículos que trafegam
pela avenida pode ser obtida por meio da média aritmética das
velocidades dos veículos, representadas no gráfico do enunciado. Questão 03
Portanto, a velocidade média dos veículos é dada por: Comentário: A análise da tabela indica que o movimento
da moto é uniformemente acelerado, pois, a cada segundo
vm = 5 . 20 + 15 . 30 + 30 . 40 + 40 . 50 + 6 . 60 + 3 . 70 + 80 ⇒
100 de movimento, o valor da velocidade da moto aumenta em

4 400 2 m/s, indicando que sua aceleração tem valor igual a 2 m/s2.
vm = = 44 km/h
100
A) Pode-se resolver esse item simplesmente por regra de três,

MÓDULO – A 02 uma vez que v0 = 0 e, portanto, v = at. Como no instante


t = 5 s, o valor da velocidade é de 10 m/s, no instante
t = 10 s, o valor da velocidade também será o dobro,
Movimento Uniformemente 20 m/s. Pode-se também utilizar a equação v = v0 + at

Variado e Movimento Vertical e substituir os valores numéricos fornecidos pela tabela:


v = v0 + at ⇒ 20 m/s = 0 + 2 m/s2.t ⇒ t = 10 s.

Exercícios de Aprendizagem B) Utilizando a equação da distância percorrida em função do


tempo para o MUV, temos:
Questão 01 – Letra B
Comentário: A queda do paraquedista pode ser dividida em d = v0t + at2 = at2 = 2 m/s2.(10 s)2 = 100 m
duas etapas distintas, a primeira, em que o movimento é uma
queda livre, e a segunda, em que ele cai em movimento retilíneo Questão 04 – Letra C
uniforme. O tempo do primeiro movimento já é conhecido,
5 segundos. Para determinamos o tempo do segundo Comentário: O movimento do automóvel pode ser dividido em
movimento, temos que encontrar a distância percorrida nele: duas partes, um MRU com velocidade de 72 km/h, que equivalem
1 2 1 2 a 20 m/s e um MRUV de velocidade inicial 20 m/s, velocidade
d1 = v0 t1 + gt = 0 +
1
10.5 = 125 m
2 2
final zero e aceleração –10 m/s2. O tempo deste MRUV pode ser

d2 = 325 – d1 = 325 – 125 = 200 m calculado por:

O tempo em que ele cai em movimento retilíneo uniforme é vt = v0 + at


dado por:
0 = 20 – 10t ⇒ t = 2s
d2 200
t2 = = = 20,0 s Assim, como o motorista demorou 1,0 s para acionar os freios
v2 10
depois de ter avistado a carreta, o tempo transcorrido entre o
Então, o tempo total da queda é momento em que o motorista avistou a carreta e o momento em
t = t1 + t2 = 5 + 20 = 25,0 s. que o carro parou é de t = 1,0 s + 2,0 s = 3,0 s.

6 Coleção 6V
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Questão 05 – Letra E v2 = v20 + 2a ∆ s ⇒


Comentário: Como não há atritos, a bola cai em queda livre, ou
0 = 502 + 2.(–10). ∆ s ⇒
seja, com aceleração constante de 10 m/s2. Logo, o gráfico de
2500
aceleração por tempo é uma reta paralela ao eixo das abscissas. ∆s = = 125 m
20
Como para um MRUV, v = v0 + at, temos que a relação entre v e t
é de primeiro grau e, portanto, representada por uma reta. Como
Questão 02 – Letra A
no caso em tela v0 = 0, já que ela é abandonada, o gráfico de v
Comentário: Como a outra pessoa está em MRUV em relação
at2
por t é uma reta que passa pela origem. Como s = s0 + v0 t + , ao referencial inercial da calçada, esta pode ser considerada um
2
a relação entre s e t é de segundo grau, função cujo gráfico é referencial inercial, e logo o movimento da moça apressada pode
uma parábola. A alternativa que apresenta as relações corretas ser modelado por um MRUV de velocidade inicial nula, distância
percorrida 2 m e tempo de movimento 4 s. Assim, a aceleração
entre S x t, v x t e a x t é a letra E.
procurada:
at2 a.42
Questão 06 – Letra A d = v0 t + ⇒ 2 =0 . 4+ ⇒ 4 = 16a ⇒ a = 0,25m/s2
2 2
Comentário: Sendo nula a velocidade vertical com a qual o
paraquedista salta do helicóptero, ou seja, v0 = 0, podemos Questão 03 – Letra B

FÍSICA
inferir que nesta situação, de acordo com a função horária Comentário: A velocidade instantânea, num gráfico posição x
do MRUV d = v0t + 0,5 gt2, a distância percorrida varia com o tempo, pode ser derivada tirando-se a inclinação da reta tangente
quadrado do tempo, e portanto, se o tempo dobra, a distância à curva no instante relevante. No instante t2, pode-se observar
irá quadruplicar. Portanto, a resposta é a alternativa A. que a inclinação da curva pertinente ao automóvel B é maior que
a inclinação da curva representando a posição de A; destarte,
no instante t2, a velocidade do automóvel B é maior que a
Questão 07 – Letra A
velocidade do automóvel A.
Comentário: O tempo para o espectador ouvir o barulho do
Questão 04 – Letra A
impacto do jovem na água é igual ao tempo de queda (t1) somado
ao tempo de propagação do som (t2). Assim, Comentário: Como a distância percorrida em um movimento
pode ser dada pela área sob o gráfico v x t que o representa,
t12 a área do triângulo de base 4 e altura v0 vale 40. Pela fórmula da
h= g h = vsom· t2 t total = t1 + t2
2 área de um triângulo, temos:
10
45 = · t1 45 = 360 · t2 t total = 3 + 0,125 4v0
2 40 = ⇒ v0 = 20 m/s = 72km/h
2
t1 = 3,0 s t2 = 0,125 s t total = 3,125 s
Assim, a velocidade do automóvel em t = 0, no início da frenagem,
era de 72 km/h.
Questão 08 – Letra C
Questão 05 – Letra A
Comentário: Como definido pelo exercício, temos que o valor
Comentário: A distância mínima d entre carro e faixa é
da aceleração é de 0,09g, em que g = 10 m/s2. Portanto, o valor
numericamente igual à distância percorrida durante a frenagem, que
da aceleração do trem atrem= 0,9 m/s2. Para descobrirmos qual ocorre em um intervalo de tempo t. No movimento, a velocidade
a distância que o trem deve percorrer para atingir a velocidade inicial é de 20 m/s, a final é nula e a aceleração é de -5 m/s2:
de 1 080 km/h = 300 m/s, desenvolvendo essa aceleração
v2 = v20 + 2ad ⇒ 0 = 202 + 2(-5).d ⇒ d = 40 m
constante, usamos a equação de Torricelli:
v = v0 + at ⇒ 0 = 20 – 5t ⇒ t = 4 s
V =V +2.a.d
2
0
2

Questão 06 – Letra C
(300)2=0+2.(0,9).d
Comentário: Ao partir do repouso, quando sua velocidade ainda
d = 5 . 104 m é zero, a gotícula de água não sofre força de arrasto, ela está
Portanto, temos que a distância percorrida pelo trem será de 50 km. apenas sob a ação da força da gravidade, portanto sua aceleração
é máxima. À medida que o módulo da sua velocidade aumenta,
a força de resistência também aumenta. Essa força tem sentido
Exercícios Propostos oposto ao da gravidade; dessa forma, a força resultante diminui
e, em consequência, o módulo da aceleração também diminui.
Questão 01 – Letra C
A força de arrasto cresce até um ponto em que seu módulo
Comentário: O objeto é lançado para cima com uma velocidade se iguala ao da força da gravidade; assim, a aceleração da
inicial de módulo igual a 50 m/s. Essa velocidade diminui com gotícula passa a ser zero, e o módulo da velocidade se torna
constante. O gráfico que melhor representa essa situação é o
o tempo, devido à aceleração da gravidade, que possui mesma
gráfico da alternativa C, pois o módulo da velocidade possui um
direção e sentido contrário ao movimento. Após 5 segundos,
grande crescimento no início do movimento, crescimento que
o módulo da velocidade é zero, e seu sentido é invertido. vai cessando até que a velocidade atinja um valor constante.
É nesse instante que o objeto atinge sua altura máxima, a qual A aceleração parte de um valor máximo, que é igual à aceleração
podemos encontrar aplicando a Equação de Torricelli: da gravidade, e diminui até zerar.

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Questão 07 – Letra A 2
 36  A 1620
  = ADE ⇒ A ADE =
Comentário: O veículo infrator estava se movendo  46  115 23
a 90 km/h = 25 m/s. Assim, em 4,8 s, ele andou 2
 10  A 125
d = v.t = 25.4,8 = 120 m. Essa é a distância que o agente de   = EFC ⇒ AEFC =
trânsito deverá percorrer a mais que o infrator, após os 4,8 s.  46  115 23

Assim, usando a função horária do MRUV e do MRU, pode-se 1620 125 1495
A7 = A ADE − AEFC = − = = 65 m
encontrar o tempo que a viatura, após sua partida, demora para 23 23 23
alcançar o infrator:
Entre os tempos t = 40 s e t = 45 s
 at2  2
120 =  v0 t +  − (vt) ⇒ 120 = 5t − 25t ⇒
 2  A8 = 5.(–10) = –50 m
t2 − 5t − 24 = 0 ⇒ t = 8 s
Ao somarmos todas as áreas, chegamos ao valor do deslocamento
total:
Assim, a distância d percorrida pela viatura será de
10.82 A1 + A2 + A3 + A4 + A5 + A6 + A7 + A8 = Atotal
d= = 320 m.
2
40 + 110 + 180 + 110 + 40 + 220 + 65 – 50 = 715 m
Questão 08 – Letra D
Comentário: Sabendo que a distância percorrida equivale à área Questão 09 – Letra B
delimitada pelo gráfico da velocidade e o eixo do tempo, podemos Comentário: A distância entre os corpos em função do
dividir o gráfico da questão em partes. tempo será representada por uma função quadrática, já que
a função horária do MRUV é do segundo grau no tempo.
Entre os tempos t = 0 s e t = 5 s
No entanto, deve-se perceber que, como um dos automóveis
A1 = b.h = 8.5 = 40 m está acelerado, a distância aumenta até o ponto em que as
velocidades se igualam e, em seguida, começa a cair. Quando
Entre os tempos t = 5 s e t = 10 s a velocidade do automóvel em MRUV for o dobro da velocidade

A2 =
(B + b) .h = (8 + 36) .5 = 110 m do outro automóvel, a distância entre os corpos será nula,
2 2 e assim o carro que saiu do repouso ultrapassa o outro carro,
e a distância entre eles volta a crescer, mas com posições agora
Entre os tempos t = 10 s e t = 15 s invertidas. Este comportamento da distância está representado
na alternativa B.
A3 = b.h = 5.36 = 180 m

Entre os tempos t = 15 s e t = 20 s Questão 10


A4 = A3 = 110 m Comentário: As alturas máxima (Hmáx) e mínima (Hmín) de queda

Entre os tempos t = 20 s e t = 25 s são dadas pelos deslocamento verticais que duraram 2,1 s e
1,9 s, respectivamente. Considerando que os frutos saem do
A5 = A1 = 40 m
repouso, teremos:
Entre os tempos t = 25 s e t = 35 s 10.(2,1)2
Hmáx = 0.5 + = 5(2,1)2 = 22,05
2
A6 =
(B + b ) h =
(8 + 36 ) 10 = 220 m 10.(1,9)2
2 2 Hmí n = 0.5 + = 5(1,9)2 = 18,05 m
2
Entre os tempos t = 35 s e t = 40 s, podemos dividir a área em
dois triângulos semelhantes, e por semelhança de triângulos Questão 11
encontrar as áreas dos triângulos maior (AM) e menor (Am). Comentário:
A) A aceleração a de Batista em t = 10 s pode ser dada pelo
A
coeficiente angular da reta que representa a velocidade em
função do tempo nesse instante. Assim:
36 ∆y 4
a= = = 0,2 m/s 2
46 ∆x 20
D E F B) A distância percorrida é numericamente igual à área
compreendida entre o gráfico vxt e o eixo x. Para Arnaldo,
10
devemos encontrar a área de um triângulo retângulo de
B 5 C catetos 5 e 50; para Batista a área do trapézio de altura e
bases 30 e 50:
Olhando a figura, é possível inferir que a razão entre as áreas
5.50
dos triângulos ABC e ADE é igual ao quadrado da razão entre as dA = = 125 m
2
linhas AB e AD. O mesmo vale para os triângulos ABC e EFC e (30 + 50).4
dB = = 160 m
as linhas AB e FC 2

8 Coleção 6V
Bernoulli Resolve

C) Como Arnaldo percorreu 125 m em 50 s, sua velocidade Assim:


125
média é de = 2,5 m/s 100 200 
50  +  3 300
.3
 9 9  9 300
d= = = = 50 m
Questão 12 – Letra A 2 2 6
Comentário: Os tempos de movimento até tocar o solo são iguais
para as bolas 1 e 2. Calculando o tempo gasto por 1, que sai do Seção Enem
repouso e anda 15 m com a aceleração da gravidade:


d =  v0 t +
at2  2 Questão 01 – Letra E
 − (vt) ⇒ 15 = 5t ⇒ t = 3 s
 2 
Eixo cognitivo: II

Utilizando esse tempo agora na equação horária do movimento Competência de área: 2


da bola 2: Habilidade: 7

( ) ⇒ v = 15 = 5 3 m/s Comentário: Segundo o enunciado, ambos motoristas


2

 10. 3
at2  executavam movimentos uniformemente acelerados idênticos
d =  v0 t +  − (vt) ⇒ 30 = v . 3 +
2 2
 2  2 3 até o momento em que precisaram frear os veículos. Nesse
momento o motorista atento começou a executar um

FÍSICA
movimento uniformemente retardado enquanto o desatento
Questão 13 – Letra D
continuou com o movimento aceleradamente uniforme por
Comentário: Calculando o tempo t necessário para que um mais 1,00 segundo. Como nesse momento a velocidade era de
corpo chegue ao chão: 14,0 m/s, então haviam se passado:

at2 vatento 14
d = v0 t + ⇒ 7, 2 = 5t2 ⇒ t = 1, 2 s vatento = a1.t1atento ⇒ t1atento = = = 14,0 s
2
a1 1

Assim, os intervalos de tempo decorridos entre os inícios seguidos


Já o tempo de frenagem é de:
1, 2
de movimento de dois corpos é de = 0, 3 s.
4 vatento 14
t2atento = = = 2,8 s
Portanto, o tempo de queda transcorrido para o segundo corpo, a2 5
quando o primeiro corpo cair, pode ser calculado como o tempo
total de queda do primeiro corpo menos o intervalo de tempo Dessa forma, o motorista atento percorreu uma distância de:
decorrido entre o lançamento de cada corpo:
tq2 = tq1 – 0,3 s
datento =
1
2
2
a1t1atento +
1
2
2
a2 t2atento =
1
2
(1.14,0 2
)
+ 5,0.2,82 = 117,6 m

tq2 = 1,2 – 0,3 = 0,9 s


O motorista desatento esteve em movimento acelerado por
E a velocidade do segundo corpo neste momento será dado por: 15,0 s, de forma que atingiu:
v = v0 + gt
vdesatento = a1.t1desatento = 1.15 = 15 m/s
v = v0 + 10 . 0,9
v = 9,00 m/s E o seu tempo de frenagem foi de:
vdesatento 15
Questão 14 – Letra D t2desatento = = = 3,0 s
a2 5
Comentário: Temos que h(4) = 9 e h(10) = 0. Como x = 4 é o Dessa forma, percorreu uma distância de:
eixo de simetria da parábola, h(–2) = 0. Assim, temos que –2 e
10 são raízes da função h(t). Usando a forma fatorada da função ddesatento =
1
2
2
a1t1desatento +
1
2
2
a2 t2desatento =
1
2
(1.15 2
)
+ 5,0.3,02 = 135 m
de segundo grau:
Ou seja, 17,4 metros a mais que o motorista atento.
h(t) = A(t − 10)(t + 2)
1 (t − 10)(t + 2)
h(4) = 9 ⇒ 9 = A(4 − 10)(4 + 2) ⇒ A = − ⇒ h(t) = −
4 4 Questão 02 – Letra B
A altura do ponto de lançamento é h(0): Eixo cognitivo: I
(0 − 10)(0 + 2) Competência de área: 6
h(0) = − = 5m
4 Habilidade: 20
Comentário: A questão aborda o conceito de movimento
Questão 15 uniformemente variado. Para resolvê-la, devemos considerar
Comentário: A distância d pedida é numericamente igual à área que as acelerações nas frenagens são constantes. Nesse caso,
que se encontra entre o eixo x e o gráfico v x t de t = 0,0 a t = 3,0 s. usamos a equação a seguir:
A figura relevante é um trapézio, de altura 3 s e bases medindo: v2 = v02 – 2ad

80 km/h = 200 m/s Sendo a velocidade final igual a zero, temos:


9
v20
40 km/h = 100 m/s a=
9 2d

Bernoulli Sistema de Ensino 9


Como a velocidade inicial, v0, é a mesma, de 72 km/h ou Como as velocidades v1 e v2 estão na mesma direção e em
20 m/s, colocamos esse termo em evidência. Assim, podemos sentidos opostos, temos que o módulo da velocidade v do
calcular as acelerações, chamadas aqui de a1 e a2. Portanto: passageiro em relação à rua é dado por:

  |v| = |v1| – |v2| ⇒ v = v1 – v2


v20 1 1
a1 − a2 = 
2 d1

d2 
⇒ Questão 03 – Letra A
  Comentário: Em relação ao disco, a bala tem uma velocidade
a1 − a2 =
202

2 250
1

1
400 
⇒ para cima (na orientação da figura do enunciado), porém,
no momento do disparo, a velocidade tangencial da arma,
a1 − a2 = 0,30 m/s 2 devido à rotação do disco será para a esquerda. A somatória
vetorial destas velocidades, que se manterão constantes,
Questão 03 – Letra D será aquela representada pela alternativa A.

Eixo cognitivo: I
Questão 04 – Letra A
Competência de área: 6
Comentário: Como ele permaneceu exatamente no mesmo
Habilidade: 20 ponto enquanto nadava contra a correnteza, sua velocidade
Comentário: Corpos em queda livre apresentam movimento deve ter mesmo módulo da velocidade da correnteza, ou seja,
uniformemente variado. Uma das características desse tipo de a m/s. Assim, ao nadar a favor da correnteza e com o mesmo
movimento é a proporcionalidade entre a distância percorrida empenho de antes, sua velocidade em relação às margens
pelo corpo e o quadrado do tempo de queda, ou seja, conforme será de a + a = 2a m/s. Portanto, após nadar 2 segundos,
o tempo passa, o corpo percorre uma distância cada vez maior seu deslocamento será de 2a.2 = 4a m/s.
para um mesmo intervalo de tempo. Caso o peso do corpo
variasse durante a queda, a aceleração não seria constante, Questão 05 – Letra D
mas esse tipo de movimento não é abordado no Ensino Médio. Comentário: No ponto mais alto da trajetória, a componente
vertical da sua velocidade é nula, pois ela está no momento
Questão 04 – Letra C em que para de ganhar altura e começa a descer. Logo,o vetor
Eixo cognitivo: I que melhor descreve a velocidade nesse momento é W1 . Já a
Competência de área: 5 aceleração à qual a bola está sujeita neste ponto, assim como
Habilidade: 17 em qualquer outro ponto, é apenas a aceleração da gravidade,
que aponta para baixo.
 Portanto, sua aceleração é melhor
Comentário: Para que a velocidade seja aproximadamente
representada por W2 .
constante, é necessário que seu valor varie muito pouco,
o que ocorre entre os instantes 5 s e 8 s.
Questão 06 – Letra C
Comentário: A velocidade relativa entre dois corpos é

MÓDULO – A 03 definida como a subtração vetorial entre os vetores velocidade


dos corpos. Assim, a velocidade v procurada é tal que
v = 360 – (–360) = 720 km/h = 200 m/s.
Introdução à Cinemática Vetorial
Questão 07 – Letra A
Exercícios de Aprendizagem Comentário: No enunciado da questão, é informado que os
meninos correm numa mesma direção porém em sentidos
Questão 01 – Letra D contrários e o vagão do trem corre na mesma direção que os
Comentário: O que caracteriza uma grandeza vetorial é, meninos com uma velocidade de 3 m/s. Para um ponto fixo
entre outros, o fato de ela apresentar um valor numérico, nos trilhos, um observador verá o menino que está correndo
seguido de sua unidade, uma direção e um sentido, na mesmo sentido do trem se afastando com a velocidade do
em oposição às grandezas escalares, que somente apresentam trem somada à velocidade do menino, ou seja:
as duas primeiras características citadas.
vtrem+vmenino=vtotal → 3+3 = 6 m/s.
Questão 02 – Letra B Já o menino que está correndo no sentido contrário será
Comentário: O exercício aborda a mudança de referencial observado se afastando à mesma velocidade do vagão
de observação de um movimento. Nesse exercício, e se aproximando com a velocidade que está correndo,
assim como em uma situação discutida no texto desse módulo, portanto podemos modelar sua velocidade como:
há um ônibus se movendo com velocidade de módulo v1 vtrem – vmenino = vtotal → 3 – 3 = 0 m/s.
em relação à rua (solo) e um passageiro no interior do
ônibus, deslocando-se com velocidade de módulo v2 em Questão 08 – Letra D
relação ao ônibus. Para determinarmos o módulo da velocidade
Comentário: A figura da questão representa vários vetores e
v do passageiro em relação à rua, devemos realizar a soma
apresenta diversas operações vetoriais. Assim:
vetorial da velocidade do ônibus v 1 com a velocidade do          
passageiro v2. CD + DE + EA = CB + BA ⇒ EA – CB + DE = BA – CD
v = v1 + v2 Diante disso, apenas a afirmativa D é correta.

10 Coleção 6V
Bernoulli Resolve

Exercícios Propostos 50 km; seu deslocamento no eixo vertical será de 400 km.
Assim, o módulo d do seu vetor deslocamento é tal que:
Questão 01 – Letra C
d = 4002 + 502 ≅ 405 km
Comentário: Essa questão trabalha com o clássico triângulo
pitagórico de medidas proporcionais a 3, 4 e 5, que aqui Como ele fez esse deslocamento em um tempo de
se apresenta com os valores 600, 800 e 1 000. O triângulo
18 min + 12 min + 60 min = 90 min = 1,5 h, sua velocidade
em questão é formado pelos pontos ACD. Logo, o valor da
vetorial v será de (lembre-se que a velocidade vetorial média á
distância em linha reta de A até C é de 1 000 m. Para se chegar
a C, a partir de A, passando por B, caminha-se no mínimo razão entre o módulo do vetor deslocamento e o tempo gasto):
14 quarteirões, o que equivale a 1 400 m. 405
v≈ = 270 km / h
1,5
Questão 02 – Letra D
Comentário: Para resolver esse exercício, é preciso observar Questão 06 – Letra D
que o módulo da velocidade do barco em relação às margens do
Comentário:
rio, vr , pode ser calculado por meio da razão entre a distância   
percorrida pelo barco e o tempo necessário para percorrer essa I. Falso. O vetor posição do ponto C é dado por rc = 40i + 30 j .
distância. Logo, a velocidade do barco em relação às margens II. Verdadeiro. Como D está 80 m à direita e 30 m acima do
é dada por:
ponto A, a origem, seu vetor posição é efetivamente dado

FÍSICA

  
 d 120 por rD = 80i + 30 j
Na descida: v = = = 60 km/h    
 
rd
∆t 2 III. Verdadeiro. Temos que rc = 40i + 30 j e rB = 40i . Logo

   
  
rC − rB = 30 j e rC − rB = 30
 
   
    
d 120 IV. Verdadeiro. Como rD = 80i + 30 j e, tem-se rD − rB = 40i + 30 j
Na subida: vr = = = 40 km/h 
  
s
∆t 3 e, portanto, rD − rB = 402 + 302 = 50

Sabe-se, também, que a velocidade do barco em relação às Logo, as afirmativas II, III e IV estão corretas.

margens, vr, é dada pela soma vetorial das velocidades do


barco em relação às águas, vb , e das águas em relação às Questão 07 – Letra B
margens, vc. Logo, considerando que a velocidade das águas Comentário: Sabendo que para subir o rio o barco demora mais
em relação às margens permaneça constante, e sendo a tempo por ir no sentido contrário ao da correnteza, podemos
potência desenvolvida pelo barco também constante, temos: modelar a velocidade resultante vetorial dada como:
 d
vr = v + v ⇒ v = v + v ⇒ 60 = v + v | VR | =
d b c rd b c b c
t
  d
vr = v + v ⇒ v = v − v ⇒ 40 = v − v | VB − V C | =
s b c rs b c b c 10

Resolvendo o sistema formado pelas duas equações anteriores, No caso onde o barco demora menos tempo, sabe-se que a
temos: velocidade resultante é a soma das velocidades do barco e da
⇒ 100 = 2vb ⇒ vb = 50 km/h correnteza:

⇒ 60 = 50 + vc ⇒ vc = 10 km/h   d
| VB + V C | =
4
Questão 03 – Letra B
A partir do sistema montado, podemos descobrir o tempo
Comentário: A aceleração vetorial média é definida como a
 que o barco demora para percorrer a mesma distância
subtração dos vetores fina (VF) e inicial ( VC ) da velocidade
 com os motores desligados, ou seja, levado apenas pela
dividida pelo tempo de deslocamento. Como VC aponta para
  correnteza.
baixo, VF - VC terá um componente apontando para a direita e
 d
outro apontando para cima, o que é ilustrado no vetor constante vB + vC =
 4
da alternativa B. 
 d
vB − vC =
10
Questão 04 – Letra D
Comentário: Houve um deslocamento horizontal de 24 m, d d 2d + 5d 7d
2vB = + = ⇒ vB =
equivalente às oito faixas no gramado que separam as 10 4 20 40
posições final e inicial, e um deslocamento vertical de 7d d
vC = −
10 m. Assim, o módulo d do vetor deslocamento é dado por 40 10
d = 242 + 102 = 26 m . 3d
vC =
40
Questão 05 – Letra C
A partir da velocidade encontrada, é possível inferir que o tempo
Comentário: Como o avião anda 100 km no sentido leste e 3
para a correnteza levar o barco é de horas. O que equivale a
50 km no sentido oeste, seu deslocamento no eixo horizontal será de 40
dizer que o tempo gasto na viagem é de 13 horas e 20 minutos.

Bernoulli Sistema de Ensino 11


Questão 08 – Letra A IV. Falso. Sendo a velocidade do motor do avião constante, se
a velocidade do vento for constante, então a velocidade do
Comentário: Para cada volta inteira, o deslocamento total
avião em relação ao solo será constante.
da pedra será nulo, já que voltará ao ponto de partida. Logo,
o deslocamento que é pedido é equivalente ao deslocamento de Logo, as afirmativas II e III estão corretas.
0,25 voltas, quando a pedra cobrirá um ângulo de 90°. Assim,
o deslocamento entre os dois instantes relevantes é equivalente Questão 12 – Letra B
à hipotenusa de um triângulo retângulo cujos catetos valem
Comentário: Considerando-se a reta determinada por A e B como
0,5 m cada. Ou seja:
eixo horizontal, a velocidade de Y será 0,1.sen30° = 0,05 km/s
d = (0,5)2 + (0,5)2 ≅ 0,71 m para a esquerda no eixo horizontal e 0,1.sen60° = 0,05t¹3 km/s
para cima no eixo vertical. Assim, t segundos após o instante
inicial, a distância horizontal entre os corpos será, em km, de
Questão 09 – Letra C
(10 – 0,25t), e a distância horizontal será de 0,05t¹3. Portanto,
Comentário: Como em A o vetor velocidade aponta para a distância d entre os corpos t segundos após o instante inicial
a direita e em E para a esquerda, o módulo de variação da será de:
velocidade é 1 – (–1) = 2 m/s, raciocínio análogo se aplica
para B e F. Em c, o vetor velocidade aponta para baixo e, 3t2 t2
(0,05t 3 )2 + (10 − 0,25t)2 = + − 5t + 100 = 0,07t2 − 5t + 100
em G, para cima; assim, o módulo da variação do vetor 400 16
velocidade é de 4 – (–3) = 7 m/s. Como a velocidade aponta Minimizar essa função equivale a minimizar o radicando, que é
em sentidos ortogonais quando se compara A e G, o módulo, uma função de segundo grau. Da teoria de função quadrática,
nesse caso, é dado por 42 + 12 = 17 ≅ 4,1m/s. Como em C sabemos que o valor de t que minimiza a função em tela é:
a velocidade mede 3 m/s e em H 1 m/s, a variação não pode
5
superar 3 + 1 = 4 m/s. Assim, o maior módulo de variação da t= ≅ 36 s
2 . 0,07
velocidade é verificado entre C e G.

Questão 10 – Letra C Seção Enem


Comentário: O triângulo APC é retângulo isósceles, já que tem dois
ângulos medindo 45°, e, portanto, AC = AP = 12 km = 12 000.
Questão 01 – Letra A
No triângulo ABP: Eixo cognitivo: I
Competência de área: 5
AB 3 AB
tg30° = ⇒ = ⇒ AB = 4 3 = 4 . 1,7 = 6,8 km = 6 800 m Habilidade: 17
AP 3 12
Comentário: A figura da questão apresenta somas de vetores
Logo, BC = AC – AB = 5 200 m. Considerando movimento e, portanto, deve representar apenas grandezas vetoriais, isto
uniforme no trecho relevante e sendo 1 872 km/h = 520 m/s, é, que necessitam de módulo, direção e sentido para ficarem
temos que o tempo t pedido é tal que: definidas. As alternativas apresentam três grandezas escalares
(tempo, volume e massa); logo, a figura não pode representar
5 200 = 520 t ⇒ t = 10 s
tais grandezas. Tendo em vista a definição de velocidade relativa
de um corpo A em relação a um corpo B, vAB = vA – vB, temos que
Questão 11 – Letra C os vetores resultantes da figura do exercício não são coerentes
Comentário: com a relação anterior; logo, a figura não pode representar a
velocidade relativa de veículos. As operações vetoriais mostradas
I. Falso. Se a velocidade do avião em relação ao vento estiver na figura são coerentes com a soma de deslocamentos sucessivos
na mesma direção e mesmo sentido da velocidade do vento realizados por um corpo. Assim, a alternativa correta é a A.
em relação ao solo, a velocidade do avião em relação ao
solo será de 250 + 50 = 300 km/h, e o tempo gasto será de Questão 02 – Letra B
600 Eixo cognitivo: III
= 2 h.
300 Competência de área: 6
II. Verdadeiro. Se a velocidade do avião em relação ao vento Habilidade: 20
estiver na mesma direção, mas com sentido contrário da Comentário: A imagem a seguir representa o vetor velocidade
velocidade do vento em relação ao solo, a velocidade do da água do rio a diferentes distâncias da margem. Observe
avião em relação ao solo será de 250 – 50 = 200 km/h, que no meio do rio a velocidade da correnteza é maior, quando
600 comparada à velocidade da correnteza próxima à margem. Com
e o tempo gasto será de = 3 h.
200 esse perfil de velocidades, é mais econômico subir o rio pelas
III. Verdadeiro. Deve-se achar a componente vx da velocidade margens, uma vez que a redução da velocidade do barco será
do avião na direção da linha que une as duas cidades, que, menor, e descer o rio pela sua parte central, para aproveitar a
nesse caso, será perpendicular ao vento. Assim: maior velocidade da correnteza nessa parte do rio.

250 = v2x + 502 ⇒ v2x = 60 000 ⇒ v x = 100 6 km / h.

Logo, o tempo t gasto é tal que:


600
=t = 6h
100 6

12 Coleção 6V
Bernoulli Resolve

Questão 03 – Letra D
Eixo cognitivo: III
Competência de área: 5
Habilidade: 17
Comentário: Os vetores v0x e v0y são frutos da decomposição
SALVAR
ortogonal do vetor v0 e, por isso, não possuem existência MIN/MAX
ALARM

concomitante a este. Assim, apenas Isabela está certa.

MÓDULO – B 01
Termometria III. O volume de um corpo é uma propriedade termométrica,
mas não a sua massa, que não varia com a temperatura.
Exercícios de Aprendizagem
Questão 03 – Letra E
Questão 01 – Letra E Comentário: O limite inferior para a temperatura é,

FÍSICA
aproximadamente, −273 °C, que, na escala Kelvin, vale zero e,
Comentário: Vamos analisar cada uma das proposições
na escala Fahrenheit, vale −460 °F. Portanto, as temperaturas
separadamente.
de 1 °C, 274 K e 31 °F representam estados muito acima
I. Correta. O calor é uma forma de energia em trânsito, um do limite inferior. A temperatura de −4 K não é fisicamente
corpo pode ceder ou receber calor; contudo, ele nunca terá possível, pois ela é menor que o zero absoluto. A temperatura de
uma quantidade de calor da mesma forma que um corpo −270 °C, que na escala Kelvin vale 3 K, além de ser fisicamente
terá uma certa energia cinética. possível, representa um estado muito próximo ao zero absoluto.
II. Incorreta. Calor não é o mesmo que temperatura. Receber
calor ou ceder calor muitas vezes implica numa variação Questão 04 – Letra C
de temperatura, mas em alguns processos de mudança de Comentário: Chamando de TC e de TF as temperaturas nas
fase, por exemplo, há perdas (ou ganhos) de calor e não escalas Celsius e Fahrenheit, podemos escrever:
ocorre variação de temperatura. TF – TC = 92
III. Correta. De fato, se dois corpos estiverem em equilíbrio Não é possível afirmar o contrário, isto é, que TC – TF = 92,
térmico, ambos apresentarão a mesma temperatura. Nessa porque qualquer temperatura entre 32 °F e 212 °F, intervalo
situação, a troca resultante de calor entre os corpos será de temperatura no qual a água é líquida, apresenta um número
nula. maior na escala Fahrenheit do que o valor correspondente na
escala Celsius. Note que todas as alternativas dessa questão
satisfazem a equação anterior.
Questão 02 – Letra C
Para achar as temperaturas, precisamos de outra equação
Comentário: Uma propriedade termométrica é uma grandeza
relacionando TC e TF . Essa equação é a própria fórmula de
física sensível à mudança de temperatura, como, por exemplo, recorrência entre as duas escalas:
o comprimento de uma coluna de líquido dentro de um tubo TC TF − 32
capilar (exemplo clássico). Há muitas outras grandezas que =
5 9
variam sensivelmente com a temperatura e que, portanto, se
prestam como propriedades termométricas. Resolvendo esse sistema de duas equações e de duas
incógnitas, obtemos:
I. A pressão de um gás varia quando a temperatura do gás,
mantido a volume constante, é aumentada. A figura a TC = 75 °C e TF = 167 °F
seguir mostra um termômetro de gás a volume constante.
Você poderá explicar o funcionamento desse aparelho no Questão 05 – Letra C
capítulo sobre gases. Comentário: Mesmo aquele que se esquecesse da clássica
fórmula para converter uma temperatura Celsius (TC) na
Escala temperatura Kelvin (T), ou vice e versa, poderia deduzir a
Capilar fórmula usando a tabela dada na questão. Essa fórmula é a
seguinte: T = TC + 273. Assim, para a temperatura dada na
R questão, T = 313 K, o valor convertido em Celsius é:
h
TC = T − 273 = 313 − 273 = 40 °C
Sistema
Questão 06 – Letra E
Bulbo Comentário: Na escala Kelvin, os pontos de congelamento e
com gás Tubo de fusão da água à pressão de 1 atm são, respectivamente,
flexível 273 K e 373 K. Para encontrarmos uma relação entre as duas
escalas de temperatura, Sextus e Kelvin, vamos chamar de y
II. A resistência elétrica é uma propriedade termométrica. um valor arbitrário na escala Kelvin e de x o mesmo valor,
As sondas de platina (figura) são exemplos de termorresistores. mas agora na escala Sextus.

Bernoulli Sistema de Ensino 13


Essa situação está representada na imagem a seguir: Exercícios Propostos
Escala Sextus (S) Escala Kelvin (K)
Questão 01 – Letra A
Comentário: Os símbolos de °C e °F escritos nos
66 °S 373 °K termômetros correspondem, respectivamente, às escalas
de temperatura Celsius e Fahrenheit. A escala Celsius
possui 100 marcações com intervalos sucessivos idênticos
x y de 1 °C, sendo a primeira marcação o ponto de fusão
do gelo (0 °C) e a última marcação o ponto de ebulição
da água (100 °C). Já a escala Fahrenheit possui 180
marcações com intervalos sucessivos idênticos de 1 °F,
6 °S 273 °K
em que a primeira marcação corresponde ao ponto de fusão
do gelo (32 °F) e a última marcação, ao ponto de ebulição
Agora, pode-se encontrar uma relação entre as duas escalas da água (212 °F). De posse dessas informações, pode-se
por meio da seguinte comparação: encontrar a temperatura registrada nos dois termômetros
y − 273 x −6 y − 273 x −6 por meio de duas regras de três simples:
= ⇒ = ⇒
373 − 273 66 − 6 100 60
20 cm --------------- 100
(
100 x − 6 ) ⇒ y = 10
y − 273 =
60 6
( )
x − 6 + 273 ⇒ 5 cm --------------- x

10 10 20.x = 5 . 100 ⇒ 20.x = 500 ⇒ x = 500/20 = 25


y = x − 10 + 273 ⇒ y = x + 263
6 6
25 marcações partindo de 0 °C corresponde a 25 °C.
Essa equação corresponde a uma função afim com coeficiente 20 cm --------------- 180
linear igual a 263.
5 cm --------------- y
20.y = 5 . 180 ⇒ 20.y = 900 ⇒ y = 900/20 = 45
Questão 07 – Letra D
45 marcações partindo de 32 °F corresponde a 32 + 45 = 77 °F.
Comentário: Utilizando a fórmula dada na página 41 do
livro, podemos substituir o valor de graus Celsius dado da Questão 02 – Letra B
seguinte forma: Comentário: O funcionamento de um termômetro clínico de
mercúrio consiste, basicamente, na dilatação (ou contração) do
TC TF − 32
= volume de mercúrio dentro de um tubo de vidro quando este
5 9
recebe (ou perde) calor. Como o tubo é muito fino e o calor
57 TF − 32 específico do mercúrio (0,033 cal/g.°C) é muito menor do que o
=
5 9 calor específico do vidro (0,16 cal/g.°C), uma pequena variação
9.57 de temperatura já é o suficiente para provocar uma variação
+ 32 = TF do comprimento da coluna de mercúrio e assim constatarmos
5
uma variação de temperatura.
134,6 = TF
Quando o comprimento da coluna de mercúrio para de mudar,
quer dizer que não há mais troca de calor entre o termômetro
Temos, então, que a resposta é 134,6 °F.
e o objeto no qual ele está medindo a temperatura, ou seja,
eles entraram em equilíbrio térmico. Para que esse equilíbrio
Questão 08 – Letra E térmico aconteça, é necessário um certo intervalo de tempo,
Comentário: Sabe-se que água, no estado líquido, ao nível do pois o fluxo de calor não é instantâneo, mas não é necessário
mar e em condições normais, possui um faixa de temperatura o contato direto do termômetro com o objeto.

que vai de 0 °C a 100 °C. Portanto, a alternativa C apresenta Esse tipo de termômetro é muito utilizado para medição da
temperatura corporal e, normalmente, são necessários alguns
uma temperatura fora da faixa permitida. Essa faixa de
procedimentos, como fala o texto da questão, para que essa
temperatura pode ser encontrada nas escalas Kelvin por meio medição seja o mais eficiente possível.
da seguinte equação: Esses procedimentos consistem em colocar o bulbo do
TK = TC + 273,15 termômetro em contato com uma parte mais interna ao
corpo e deixa-lo lá por um tempo. Isso é importante, pois
Faixa de temperatura na escala Kelvin: o corpo humano perde ou recebe calor com frequência do
ambiente externo através da pele, o que dificulta a medição
TK(1) = TC(1) + 273,15 ⇒ TK(1) = 0 + 273,15 = 273,15 K da temperatura corporal com mais precisão, e também porque
é preciso um certo tempo para que o termômetro entre em
TK(2) = TC(2) + 273,15 ⇒ TK(2) = 100 + 273,15 = 373,15 K
equilíbrio térmico com o corpo humano.
A única alternativa que se encontra dentro dessa faixa é a E. Diante disso a alternativa correta é a B.

14 Coleção 6V
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Questão 03 – Letra C Questão 07 – Letra D


Comentário: Para resolver essa questão, primeiramente Comentário: Para encontrar a temperatura real da substância
precisamos passar os dois valores de temperatura registrados na escala Celsius, basta passar a temperatura de 243 K para
para a escala Fahrenheit. Para isso, dispomos de duas equações: Celsius.
TC TF − 32 TK = TC + 273,15 ⇒ 243 = TC + 273,15 ⇒ TC = 243 – 273,15 =
=
5 9 – 30,15 °C
5.(TF − 32) O texto da questão informa que o termômetro calibrado na
TK = TC + 273,15 = + 273,15
9 escala Celsius marca somente 20% do valor real; logo, o valor
registrado por ele é:
Primeiro valor de temperatura obtido 120 °C:
T = 0,20.(–30,15) = –6,03 °C ≅ –6 °C
120
=
(T
F
− 32 ) ⇒ 24 = ( T F
− 32 )
5 9 9 Questão 08 – Letra D
TF − 32 = 24 . 9 ⇒ TF = 248 °F
Comentário: O número de graduações no ohmímetro pode
Segundo valor de temperatura obtido 438 K: ser encontrado por meio de uma relação entre os dados
apresentados na tabela e o valor de 35 °C de temperatura ideal
438 =
(
5. TF − 32 ) + 273,15 ⇒ 438 − 273,15 = 5. ( T F
− 32 ) do banho apresentado no enunciado.
9 9
x − 34 35 − 20 x − 34 15

FÍSICA
9 = ⇒ = ⇒
164,85 . = TF − 32 ⇒ TF = 296,73 + 32 ⇒ TF = 328,73 °F 73 − 34 46 − 20 39 26
5
15
Sendo assim, a variação de temperatura expressa em x − 34 = 39 . ⇒ x = 22,5 + 34 ⇒
26
Fahrenheit corresponde a:
x = 56,5 ≅ 57 graduações
328,73 – 248 = 80,73 °F ≅ 81 °F

Questão 09 – Letra D
Questão 04 – Letra C
Comentário: Para encontrar a temperatura na qual os grilos
Comentário: O estudante criou uma escala de temperatura
cantavam, em média, 156 vezes por minuto, basta relacionar
baseada na pressão da câmara de gás indicada pela coluna
esse valor com os dados apresentados no gráfico da questão.
de mercúrio. Considerando linear a dependência destas
grandezas, é possível fazer uma interpolação e assim obter T − 21 156 − 120 T − 21 36
= ⇒ = ⇒
uma expressão matemática entre a altura da coluna de 26 − 21 180 − 120 5 60
mercúrio e a temperatura do gás no balão. T = 5 . 0,6 + 21 ⇒ T = 24 °C
θ = 0 °C ⇒ h = 2 cm
θ = 100 °C ⇒ h = 27 cm Questão 10 – Letra B
Fazendo a interpolação: Comentário: Como a resposta da questão é na escala
θ −0 h−2 100 Fahrenheit, primeiramente faz-se necessário passar o valor de
100 − 0
=
27 − 2
⇒ θ =
25
(h − 2) ⇒ θ = 4h − 8 20 °C para Fahrenheit.
TC T − 32 20 T − 32
Questão 05 – Letra E = F ⇒ = F ⇒
5 9 5 9
Comentário: A escala de temperatura Celsius possui 100 4 . 9 = TF − 32 ⇒ TF = 36 + 32 ⇒
marcações com intervalos idênticos de 1 °C. O texto da questão TF = 68 °F
informa que o comprimento da escala do instrumento entre 35 °C
e 45 ° C corresponde a 5 cm. Ou seja, 10 °C equivalem a Como a questão fala que o valor de 0 °E corresponde a 20 °C;
5 cm. Sendo assim, o comprimento de 1,5 cm, partindo de 35 °C, logo, o valor de 0 °C corresponde a 68 °F.
corresponde a:
Sendo assim, a temperatura em Fahrenheit equivalente a
5 cm --------------- 10 °C
temperatura de 25 °E pode ser encontrada por meio da seguinte
1,5 cm --------------- x
relação:

x.5 = 1,5 . 10 ⇒ x.5 = 15 ⇒ x = 15/5 = 3 °C 25 − 0 x − 68 25 x − 68


= ⇒ ⇒
35 °C + 3 °C = 38 °C 100 − 0 104 − 68 100 36
25 . 36 900
= x − 68 ⇒ x = + 68 ⇒
Questão 06 – Letra C 100 100
Comentário: Por meio dos valores apresentados na tabela da x = 9 + 68 ⇒ x = 77 °F
questão, pode-se criar uma associação que mostre a relação
entre um valor arbitrário na escala tRio2016 e a escala Celsius.
Questão 11 – Letra E
tRio2016 − (−20) TC − 0 tRio2016 + 20 TC
= ⇒ = ⇒ Comentário: Primeiramente, vamos encontrar uma função
120 − (−20) 100 − 0 140 100
que relacione a escala Y em função da escala W. Isso pode ser
140 feito por meio de uma relação entre os valores equivalentes
tRio2016 + 20 = TC ⇒ tRio2016 = 1,4TC − 20
100 nas duas escalas fornecidos no texto da questão.

Bernoulli Sistema de Ensino 15


( ) = W − (−10) ⇒ Y + 30 = W + 10 ⇒
Y − −30 Seção Enem
50 − −30 ( ) 30 − (−10) 80 40
Questão 01 – Letra E
80 Eixo cognitivo: I
Y + 30 =
40
( )
. W + 10 ⇒ Y = 2W + 20 − 30 ⇒
Competência de área: 4
Y = 2W − 10 (1) Habilidade: 13
Comentário: Na Terra, a temperatura de fusão do gelo à pressão
Agora, vamos analisar as afirmativas. de 1 atm é 0 °C. Como, em Marte, a pressão é inferior à da
A) Incorreta. Supondo Y igual a W: Terra, seria necessária uma temperatura superior a 0 °C para
que ocorresse a fusão do gelo; contudo, a temperatura média
Y = 2.Y -10 ⇒ Y -2.Y = -10 ⇒ Y = 10
de Marte é –55 °C, o que praticamente inviabiliza a presença de
Ou seja, os dois termômetros podem registrar a mesma água na fase líquida.
temperatura, por exemplo, 10 °Y e 10 °W.
B) Incorreta. Perceba que uma variação de 80 °Y [50 – (–30)]
corresponde a uma variação de 40 °W [ 30 – (–10)]; MÓDULO – B 02
logo, uma unidade em W equivale a duas unidades em Y.
Portanto, uma unidade de medida na escala W é maior que Dilatometria
a unidade de medida na escala Y.
C) Incorreta. De acordo com a equação (1), qualquer indicação Exercícios de Aprendizagem
na escala Y será igual a duas vezes o valor assinalado na
Questão 01 – Letra D
escala W menos dez.
Comentário: Ao ser aquecido, o líquido e o recipiente se
D) Incorreta. Caso a temperatura de ebulição da água fosse dilatam e a relação entre a variação de volume de ambos pode
de 30 °W então, ela seria, na escala Y: ser expressa por:
Y = 2.W – 10 = 2 . 30 – 10 = 60 – 10 = 50 °Y ΔVAparente = ΔVLíquido – ΔVRecipiente

Contudo, a questão não dá informações suficientes para Em que ΔVAparente é a variação que observamos. Como o
afirmar que a temperatura de ebulição da água é de 30 °W termômetro se dilata mais que o líquido, teremos que
ou 50 °Y; logo, não se pode afirmar.
ΔVaparente = Vfinal – Vinicial < 0 ⇒ Vfinal < Vinicial
E) Correta. Uma indicação de 120 °Y equivale, na escala W, a:
O que se observará é que o líquido retraiu com o aumento de
W = (Y + 10)/2 = (120 + 10)/2 = 130/2 = 65 °W temperatura. Em um termômetro deste tipo, para que funcione
corretamente, a escala deve ser escrita invertida, com os
Questão 12 – Letra B maiores valores de temperatura mais próximos do bulbo.

Comentário: Para resolver essa questão, primeiramente faz-se


necessário relacionar a escala termométrica E1 com a escala Questão 02 – Letra D
Celsius, uma vez que o texto da questão forneceu os pontos de Comentário: Para a barra A, a dilatação do comprimento da
gelo e de ebulição da água na escala E1 e, como se sabe, esses barra, considerando o comprimento inicial na temperatura
valores correspondem, respectivamente, na escala Celsius, de zero graus, é dada por ΔLA =  αA (θ − 0) =  αA θ. Para
a 0 °C e 100 °C. a barra B, essa dilatação é ΔLB = 2 αB θ. As retas no gráfico
x − 12 16 − 0 x − 12 16 dessa questão indicam as dilatações das barras. Como essas
= ⇒ = ⇒
87 − 12 100 − 0 75 100 retas são paralelas, concluímos que ΔLA = ΔLB. Assim:

x = 75 . 0,16 + 12 ⇒ x = 12 + 12 = 24  αA θ = 2 αB θ ⇒ αA/αB = 2

Ou seja, a temperatura de 16 °C equivale, na escala E1, a 24.


Questão 03 – Letra B
Note que o texto da questão fala que os números 16,
Comentário: Utilizando a expressão da dilatação linear e
x (24) e y formam uma progressão geométrica. A razão dessa
colocando o comprimento inicial em milímetros:
progressão é:
ΔL = L0.a. Δt
q = 16/24 = 2/3
ΔL = 20,5 . 103 . 1,7 . 10–5 °C–1 . (40 – 20) °C
Mas 24/y = q, logo:
ΔL = 6,97 mm
y = 24/q = 3.24/2 = 36.
Ou seja, a temperatura de 16 °C equivale, na escala E2, a 36. Questão 04 – Letra C
De posse desses dados, agora podemos calcular o ponto de Comentário: Considerando o comportamento anômalo
vapor na escala E2. da água, sabe-se que a densidade da água é máxima na
temperatura de 4 °C. Portanto, para temperaturas tanto mais
36 − 24 24 − 12 12 12
= ⇒ = ⇒ baixas quanto mais altas do que 4 °C, o volume de um corpo
T − 24 87 − 12 T − 24 75
d’água aumenta e sua densidade diminui. A alternativa que
T − 24 = 75 ⇒ T = 99 descreve corretamente esse comportamento é a C.

16 Coleção 6V
Bernoulli Resolve

Questão 05 – Letra A Questão 08 – Letra C


Comentário: A variação no volume da gasolina é dada por Comentário: Para resolver essa questão, é importante saber
ΔV = V0  γ  ΔT. Substituindo V0 por 60 litros, ΔT por 20 °C que, quando uma placa metálica furada sofre uma variação
e o coeficiente de dilatação volumétrica da gasolina por em suas dimensões devido a uma variação de temperatura, as
γ = 1,1 . 10–3 °C–1, obtemos: dimensões dos furos irão se comportar como se o furo fosse
ΔV = 60 . 1,1 . 10–3 . 20 = 1,32 litro preenchido pelo mesmo material de que é feito a placa.
Que corresponde à variação de volume indicada na alternativa A. Agora vamos analisar as propostas dos três estudantes
Se a dilatação do tanque fosse considerada, o volume separadamente.
derramado de gasolina seria menor. Supondo um tanque de
Marcelo: Resfriar igualmente a placa metálica e a esfera.
aço (coeficiente de dilatação volumétrico 3,3 . 10–5 °C–1), a
dilatação do tanque seria de: Caso a esfera seja resfriada, o tamanho dela irá diminuir,
ΔV’ = 60. 3,3 . 10–5.20 = 0,0396 litro contudo, ao resfriar a placa, o diâmetro dos furos nela também
irá diminuir e, com isso, a esfera não passará pelos dois furos.
Nesse caso, o volume derramado teria sido de 1,28 litro
(1,32 − 0,0396). Juliano: Resfriar a placa metálica e aquecer a esfera.
Caso a esfera seja aquecida, ela irá se dilatar. Ao se resfriar
Questão 06 – Letra C a placa, os furos irão se contrair e, portanto, a esfera não irá
Comentário: Antes de analisar as alternativas, vale salientar passar pelos dois furos.

FÍSICA
que o texto da questão afirma que a gasolina é vendida em Marcos: Resfriar a esfera e aquecer a placa metálica.
litro, que é uma unidade de volume, mas o que basicamente
importa para o desempenho do carro é a massa do combustível. Caso a esfera seja resfriada, o tamanho dela irá diminuir.
Note também que o enunciado da questão fala que o carro é Ao aquecer a placa, os furos irão se dilatar e assim a esfera
abastecido sempre com um mesmo volume. Agora, vamos passará pelos dois furos.
analisar cada afirmativa separadamente.
A) Incorreta. No verão, a densidade da gasolina é menor e, Exercícios Propostos
consequentemente, a massa de combustível também é
menor, portanto o motorista estaria levando desvantagem. Questão 01 – Letra C
B) Incorreta. O enunciado da questão afirma que o automóvel é Comentário: A figura a seguir mostra o giro sofrido pelo
abastecido sempre com o mesmo volume, que é de 40 litros. ponteiro do instrumento. O segmento AB representa a dilatação
C) Correta. Conforme foi dito na letra A, no verão a densidade ΔL sofrida pela barra de alumínio, enquanto o segmento CD
da gasolina é menor e, portanto, a massa de combustível representa o deslocamento sofrido pela extremidade superior do
também é menor. ponteiro. A rigor, CD é um arco de círculo, cujo centro é o ponto
D) Incorreta. A gasolina vendida no Brasil é uma mistura de O, onde o ponteiro está articulado. Portanto, vamos calcular
várias substâncias e também, dependendo da estação do um deslocamento CD aproximado. Mesmo assim, esse valor
ano, pode haver variação na quantidade de combustível apresenta boa precisão, pois os comprimentos dos segmentos
abastecido. AB e CD são pequenos.
E) Incorreta. No inverno, a densidade da gasolina é maior, C D
mas como foi dito no enunciado, o carro será abastecido
sempre com o mesmo volume.

10 cm
Questão 07 – Letra C
Comentário: A figura 1(b) da questão mostra que para uma
mesma variação de temperatura ou a barra 1 sofreu uma maior
dilatação do que a barra 2, ou a barra 2 foi mais contraída do
O
que a barra 1. 2 cm
Já a figura 1(a) mostra que o comprimento inicial das duas
barras é o mesmo. A B
Sabe-se que a equação para dilatação linear térmica de um
Antes de calcular o comprimento CD, precisamos achar o
sólido é:
comprimento AB. Como citado, esse é a dilatação sofrida pela barra
∆L = L0. α. ∆T de alumínio, cujo comprimento inicial é L0 = 30 cm = 300 mm.
Em que ∆L é a variação do comprimento da barra, L 0 o Substituindo na equação da dilatação térmica linear esse valor
comprimento inicial, α o coeficiente de dilatação linear e ∆T a e os valores do coeficiente de dilatação linear do alumínio e da
variação da temperatura. elevação de temperatura sofrida pela barra, obtemos:
∆L1 = L0. α1. ∆T ⇒ L0 = ∆L1 / α1. ∆T AB = ΔL = L0.α.ΔT = 300 . 2 . 10−5.(225 − 25) = 1,2 mm
∆L2 = L0. α2. ∆T ⇒ L0 = ∆L2 / α2. ∆T Por inspeção, vemos que os triângulos AOB e COD são
Se α1 < α2, a barra 2 contraiu mais do que a barra 1 e, portanto, semelhantes, sendo que cada dimensão do triângulo COD é 5
∆T < 0. vezes maior que a dimensão correspondente no triângulo AOB.
Se α1 > α2, a barra 1 dilatou mais do que a barra 2 e, portanto, Portanto, como AB = 1,2 mm, o comprimento CD é igual a 6 mm
∆T > 0. (1,2 vezes 5).

Bernoulli Sistema de Ensino 17


Questão 02 – Letra E Como se trata de um resfriamento, a temperatura final do
rebite deve ser 20 °C abaixo da temperatura inicial de 20 °C,
Comentário: O texto da questão fala que o béquer de vidro
ou seja, o rebite deve ser resfriado até a temperatura de 0 °C.
possui um volume de 450 cm³ a 20 °C; logo, precisamos saber
qual volume ele apresentará em uma temperatura de 100 °C.
Questão 06 – Letra D
Para isso, pode-se usar a equação seguinte:
Comentário: Note que a dilatação linear de um corpo é dada
∆V = V0. 3α. ∆T
pela seguinte equação:
Em que ∆V representa a variação no volume, V0 o volume ∆L = L0. α. ∆T
inicial, 3.α o valor do coeficiente de dilatação e ∆T a variação
O texto da questão fala que a esfera e a barra são feitas de um
de temperatura.
mesmo material, sofrem a mesma variação de temperatura e
Sabe-se que o coeficiente de dilatação linear do vidro é que o comprimento inicial da barra é igual ao diâmetro inicial
9,0 . 10-6/°C: da esfera. Nesse caso, a dilatação linear do diâmetro da esfera
∆V = 450.3.(9,0 . 10-6).80 = 0,972 cm³ será igual à dilatação linear do comprimento da barra e, assim,
a razão entre suas dilatações será igual a um.
Quando o conjunto foi aquecido, o líquido também se dilatou.
Como o texto da questão fala que o líquido transbordou 9,0 cm³,
Questão 07 – Letra C
quer dizer que ele dilatou 0,972 cm³ + 9,0 cm³ = 9,972 cm³.
Comentário: Sabe-se que a dilatação térmica de um material
que contém algum orifício se comporta como se o orifício não
Questão 03 – Letra D
existisse e que a variação linear de um material pode ser
Comentário: Escolhendo um ponto do gráfico e, em seguida, encontrada por meio da seguinte equação:
utilizando a equação da dilatação linear, obtemos:
∆L = L0. α. ∆T
∆ 1,2 . 10−3 m −6 Para esse problema, essa equação se torna:
∆ =  0.α.∆T ⇒ α = = ⇒ α = 20 . 10 / °C
 0.∆T 1 m . 60 °C ∆R = R.α.∆θ ⇒ α.∆θ = ∆R/R
∆r = r.α.∆θ = r.∆R/R
Questão 04 – Letra A
Comentário: A 1ª figura mostra a régua medindo o Questão 08
Comentário: Seja H o comprimento final da hipotenusa e C o
comprimento do lápis. Ambos estão à temperatura ambiente.
comprimento final de cada cateto. Para que o triângulo se torne
Apenas a régua é colocada em um congelador a −10 °C. A 2ª
equilátero, tem-se que:
figura mostra a régua depois de ter sido retirada do congelador
Hf = Cf (1)
de uma geladeira, onde sofreu uma contração térmica. Aqui,
Sendo que:
a contração foi exagerada para permitir a visualização do efeito
causado na medição do comprimento do lápis. Note que a régua Hf = H0 + ∆H e Cf = C0 + ∆C
indica um comprimento maior do que o real. Considerando que
∆C = C0α∆T ⇒ C0 2 .A. ∆T
e
A
∆H = H0α∆T ⇒ H0 ∆T.
Régua e lápis na temperatura ambiente 2
E no triângulo retângulo isósceles:
H0 = C0 + C0 = 2 . C0
H0 = C0¹2

Régua resfriada a –10°C, e lápis na Substituindo essas conclusões na equação (1):


temperatura ambiente Hf = Cf ⇒∆H + H0 = C0 + ∆C
A
C0 2 ∆T + C0 2 = C0 + C0 A∆T 2
Questão 05 – Letra E 2
Comentário: Para que o rebite se encaixe perfeitamente na A∆T + 2 = 1 + A∆T 2
placa, é necessário que o diâmetro do rebite seja comprimido A∆T(1 − 2) = 1 − 2
em 0,01 mm. A temperatura final na qual deve se resfriar 1
∆T =
o rebite é dada por meio da seguinte equação: ∆L = L0α∆T, A
em que ∆L é variação do comprimento, L0 é o comprimento
inicial, α é o valor do coeficiente de dilatação e c é a variação
Questão 09 – Letra B
Comentário: Para que a plataforma permaneça na horizontal
de temperatura.
em qualquer temperatura, a dilatação das duas colunas deve
∆L = L 0 α∆T ser igual. O cálculo da dilatação pode ser encontrado por meio
10−2 = 25.20.10−6 ∆T da seguinte equação:
10−2 ∆L = L0. α. ∆T
= ∆T
25 . 20 . 10−6 ∆LA = LA.αΑ. ∆T = (2/3).LB.αΑ.∆T
∆T = 20 °C
∆LB = LB.αΒ. ∆T = (2/3).LB.αΑ.∆T ⇒ αΒ = (2/3).αΑ ⇒ αΑ/αΒ = 3/2

18 Coleção 6V
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Questão 10 – Letra B O aumento diário desse volume é dado por:


Comentário: A equação que fornece a variação da área de um ∆V = V0 .γ. ∆T = 20 . 103 litros/dia.1 . 10−3 °C−1.(35 − 5) °C = 
material quando esse sofre uma variação de temperatura é: 6 . 102 litros/dia
∆A = A0.β. ∆T ⇒ β = ∆A /A0. ∆T
Embora o lucro obtido por litro de combustível comprado
O volume do cilindro é V = π.r2.H
pelo dono do posto seja a diferença entre o preço de revenda
Seja L o comprimento da aresta da placa quadrada, logo:
(R$ 1,60) e o preço de aquisição (R$ 0,50), o ganho devido
H=L
ao aumento do volume de álcool deve ser calculado com base
2.π.r = L ⇒ r = L/2.π
Voltando na equação do cilindro: apenas no valor de revenda, pois esse volume de álcool não foi
2
πL 3 efetivamente comprado pelo dono do posto, mas advindo do
 L 
V = π  L⇒V= simples aquecimento do combustível. Assim, o ganho semanal
 2.π  4π2
L3 = 4πV ⇒ 4 . 3 . 18 dm3 ilícito desse volume de álcool é:

L = 216 dm
3 3 Ganho = 6 . 102 litros/dia.R$ 1,60/litro.7 dias = R$ 6 720,00
L = 6 dm
Questão 02 – Letra C
Portanto, a área inicial do quadrado é:
A = L2 = 36 dm2 = 0,36 m2 Eixo cognitivo: III
Voltando na equação da área podemos determinar o coeficiente Competência de área: 5

FÍSICA
de dilatação superficial: Habilidade: 17
∆A
∆A = A 0β∆T ⇒ β = Comentário: De acordo com o gráfico do exercício, uma massa
A 0 ∆T
de 1 g de água ocupa um volume de 1,00015 cm3 a 0 °C, e um
72 . 10−6
β= = 5 . 10−6 volume de 1,00002 cm3 a 4 ºC. Portanto, ao ser aquecida de
36 . 10−2 . 40
0 °C a 4 °C, essa massa de água tem seu volume diminuído
Como o coeficiente de dilatação linear é metade do coeficiente
de 0,00013 cm3. Esse valor é 0,013% do volume inicial a 0 °C,
superficial, temos que:
conforme o seguinte cálculo:
β
α = = 2, 5 . 10−6
2 [(1,00015 − 1,00002)/1,00015].100% = 0,013%

Questão 11 De forma mais aproximada, temos:

Comentário: Seja LA e LB os comprimentos finais das hastes [(1,00015 − 1,0000)/1,00].100% = 0,015%, que é inferior ao
após aquecidas a uma temperatura de 320 °C. valor 0,04% citado na alternativa C.
O texto da questão fala que, à temperatura de 20 °C, a área
do retângulo é de 75 cm² e que a razão entre os comprimentos Questão 03 – Letra E
da haste maior com a haste menor é 3. Logo:
Eixo cognitivo: III
L0A . L0B = 75
L 0A Competência de área: 5
= 3 ⇒ L0A = 3.L0B⇒ 3.L0B.L0B = 75 ⇒ L20B = 25 ⇒ L0B = 5 cm ⇒
L 0B Habilidade: 17
L0A = 3.L0B = 3.5 = 15 cm Comentário:
As equações que apresentam as relações de dilatação das I. Falsa. Não é vantagem comprar combustível quente, pois,
hastes são: em relação ao produto frio, a densidade é mais baixa, ou
∆LA = L0A.αΑ.∆T ⇒ (LA - L0A)= L0A.αΑ.∆T ⇒ seja, o combustível apresenta um volume maior para a
LA = L0A + L0A.αΑ.∆T = 15 + 15. αΑ.(320 – 20) = 15 +4 500.αΑ mesma massa. Por exemplo, imagine que uma massa de
0,80 kg do produto ocupe um volume de 1,0 L, e cujo preço
∆LB = L0B.αΒ.∆T ⇒ LB = L0B + L0B.αΒ.∆T = 5 + 5.αΒ.(320 – 20) =
seja igual a R$ 2,30/litro. Se essa massa for aquecida, ela
5 + 1 500.αΒ
passará a ocupar um volume maior do que 1,0 L, e custará
Para que o retângulo se torne um quadrado, LA = LB.
mais do que R$ 2,30.
15 + 4 500.αΑ = 5 + 1 500.αΒ
II. Verdadeira. Como explicado anteriormente, a densidade
O texto da questão afirma que αΒ/αΑ = 9. Substituindo esse do combustível aumenta com o seu aquecimento e,
dado na equação anterior:
naturalmente, diminui com o seu resfriamento. Assim, em
15 + 4 500.αΒ/9 = 5 + 1 500.αΒ ⇒ 10 + 500.αΒ = 1 500.αΒ ⇒ temperaturas mais baixas, existe mais massa por volume
1 000.αΒ = 10 ⇒ αΒ = 1 . 10–2 °C -1 de combustível.
III. Verdadeira. A massa é que determina a conversão de
Seção Enem
energia de combustão em energia cinética do carro.
Questão 01 – Letra D Por isso, seria ideal que o combustível fosse vendido por kg,
Eixo cognitivo: III e não por litro, pois o problema decorrente da dilatação
Competência de área: 5 térmica estaria solucionado. Infelizmente, medir a massa
Habilidade: 17 do combustível é muito mais complicado do que medir o
Comentário: O ganho ilícito do dono do posto se deve ao volume. Por isso, em todo o mundo, a venda é feita com
aumento de volume do álcool devido ao seu aquecimento. base em medições de volume.

Bernoulli Sistema de Ensino 19


Questão 05 – Letra B
MÓDULO – B 03 Comentário: Vamos analisar as afirmativas separadamente.
I. Falsa. A propagação do calor por radiação ocorre em uma

Propagação de Calor ampla faixa do espectro eletromagnético, e não apenas na


faixa do infravermelho.
II. Verdadeira. A propagação do calor por convecção ocorre
Exercícios de Aprendizagem em fluidos por meio de deslocamentos de massas do fluido
entre regiões a diferentes temperaturas.
Questão 01 – Letra B
III. Falsa. A propagação do calor por condução térmica pode
Comentário: Calor é uma forma de energia em trânsito, devido ocorrer em sólidos, líquidos e gases. No vácuo, a única
a uma diferença de temperatura no espaço. Calor não é uma forma de o calor se propagar é por radiação térmica.
energia presente nos corpos quentes, e nem ausente nos corpos
frios. Por isso, do ponto de vista estritamente científico, são Questão 06 – Letra D
erradas frases como “eu estou com calor” ou “hoje está fazendo Comentário: Vamos analisar cada situação separadamente.
calor”. Dizer que o calor está passando de um corpo para outro I. O plástico é utilizado na ampola interna por ser barato e
mais frio está correto, pois, como explicado antes, o calor é a mau condutor de calor, evitando a transferência de calor
energia em trânsito, devido à diferença de temperatura. por condução.
II. O vácuo entre as paredes interna e externa da garrafa
Questão 02 – Letra A térmica evita a transferência de calor por condução e
convecção das moléculas presentes no ar.
Comentário: Mesmo que tenha sido feito vácuo no interior do
III. O espelhamento interno da ampola evita a perda de calor
bulbo, ainda ocorrerá transmissão do calor por meio da radiação.
por radiação, pois essa radiação sofre reflexão interna
Dessa forma, até que se estabeleça a temperatura de equilíbrio na superfície espelhada, mantendo por mais tempo a
entre o termômetro e o ambiente, ainda haverá trocas de calor. temperatura da substância armazenada.

Questão 03 – Letra C
Questão 07 – Letra D
Comentário: Embora o cabo da panela seja metálico e bom
Comentário: Vamos analisar cada processo de troca de calor
condutor de calor, ele não se aquece muito. Isso ocorre separadamente.
porque há uma circulação de ar dentro da parte oca do cabo.
I. As prateleiras de uma geladeira doméstica são grades
Essa circulação permite a troca de calor por convecção entre vazadas, para facilitar fluxo de energia térmica até o
o cabo e o ar ambiente, e este a uma temperatura inferior congelador por convecção. No interior da geladeira o ar
à do cabo. Por ser eficiente, essa transferência convectiva de quente, menos denso, e o ar frio, mais denso, formam
calor mantém o cabo da panela a uma temperatura não muito uma corrente de convecção, fazendo um movimento de
alta, permitindo seu manuseio. sobe e desce, até que tudo dentro da geladeira entre em
equilíbrio térmico.

Questão 04 – Letra C II. O único processo de troca de calor que pode ocorrer no
vácuo é por radiação. No vácuo, como o próprio nome diz,
Comentário: A reposta dessa questão é simples: a água
da caixa se aquece por convecção. A água aquecida dentro há ausência de matéria, por isso não é possível troca de
da serpentina se expande e se torna menos densa do que a calor por condução ou por convecção, pois esses processos
água que está na caixa. Assim, a água mais densa da caixa precisam de um meio material para se propagar. Já a
desce e empurra a água menos densa que está na serpentina. radiação é uma onda eletromagnética e essa não precisa
Essa circulação de água é chamada de efeito termos sifão. de um meio material para se propagar.
Esse efeito também explica a circulação natural da água
III. Em uma garrafa térmica, é mantido vácuo entre as paredes
em um coletor solar. Pode-se fazer um paralelo entre a
duplas de vidro para evitar que o calor saia ou entre por
figura dessa questão e aquele de um coletor solar simples,
como o da figura a seguir (P é a placa absorvedora pintada condução. Como dito anteriormente, o transporte de calor
de preto, T é a tubulação e R é o reservatório de água). por condução só ocorre quando existe um meio material.
Tanto a serpentina do fogão quanto a serpentina do coletor
solar se aquecem por causa da radiação térmica da chama Questão 08 – Letra D
da combustão da lenha e dos raios solares, respectivamente.
Comentário: A energia que vem do Sol é transportada até a
Nos dois casos, o calor se transmite por condução do exterior
Terra por meio da irradiação, ou seja, as ondas eletromagnéticas
para o interior da tubulação.
viajam pelo vácuo e pela atmosfera até atingir a Terra.
R

T
Exercícios Propostos
Questão 01 – Letra B
Comentário: Para que o processo de convecção aconteça,
é necessário que haja movimento do meio material no qual o
T
P calor está se propagando; por isso, esse processo só acontece
em líquidos e gases, ou seja, em fluidos.

20 Coleção 6V
Bernoulli Resolve

Questão 02 – Letra C IV. Falsa. Como explicitado na discussão da assertiva I,

Comentário: A afirmativa I é correta, pois a cor negra absorve T1 < T2 < T3.
mais a radiação solar. A afirmativa II é falsa, pois o calor se
V. Falsa. Por inspeção do gráfico, percebe-se que a intensidade
propaga da placa quente para a água por meio da condução
total de radiação é maior para a temperatura T3 e menor
térmica. A água dentro da tubulação e no reservatório é
que se aquece por convecção (veja a discussão apresentada para T1, intensidade que é numericamente igual à área
no Exercício de Fixação 4). A afirmativa III é verdadeira. compreendida entre a curva e o eixo x.
A placa de vidro transmite grande parte da radiação solar nela
incidente, mas reflete a radiação infravermelha proveniente
Questão 07 – Letra C
da placa aquecida do coletor solar. Por isso, essa radiação é
reabsorvida pelo interior do coletor solar. A placa de vidro sobre Comentário: A radiação ultravioleta que adentra a atmosfera
o coletor solar inibe, também, a perda de calor por convecção terrestre não é absorvida diretamente pelos gases da
para o meio ambiente. Esse conjunto de fatos cria o efeito atmosfera. Essa radiação é absorvida pela superfície sólida da
estufa dentro do coletor solar.
Terra, que emite radiação infravermelha; essa, sim, é absorvida
pelos gases atmosféricos.
Questão 03 – Letra D
Comentário: De acordo com a Lei de Fourier, o fluxo (Φ) por

FÍSICA
unidade de área (A) é: Questão 08 – Letra A
Comentário: A condutividade térmica de um material pode
Φ
=
k∆T
=
(
60 60 − 20 ) = 240 ⇒ Φ = 2 400 W / m
2
ser encontrada por meio da Lei de Fourier:
A L 0,25 − 0,15 0,1 A
φ = K.A.∆T/L
Questão 04 – Letra C Em que φ representa a taxa de calor transferido por tempo, K é a
Comentário: Para minimizar os efeitos da perda de calor condutividade térmica, A a área de seção transversal do material,
corporal por irradiação, é necessário diminuir ao máximo a
L o comprimento do material e ∆T a variação de temperatura.
superfície de contato do corpo com o ambiente mais frio.
Ao dobrar o corpo sobre as pernas, a parte frontal e superior Essa equação aplicada aos materiais A e B dessa questão se torna:
do corpo ficará próxima das pernas e, assim, nessas partes não
φΑ = KA.π(dA/2)2.∆TA/LA
haverá perda de calor, pois elas estão em equilíbrio térmico uma
com a outra. Só haverá perda de calor nas outras partes do corpo. φΒ = KB.π(dB/2)2.∆TB/LB

O texto da questão fala que os dois materiais sofrem a mesma


Questão 05 – Letra D variação de temperatura, possuem o mesmo comprimento,
Comentário: Devido às medidas adotadas nessa questão, conduzem calor à mesma taxa, e que o diâmetro do cilindro
em relação aos termômetros, mesmo estando sujeitos à
A é o dobro do diâmetro do cilindro B. Substituindo essas
mesma temperatura ambiente, nem sempre eles irão marcar
informações nas equações anteriores, tem-se:
a mesma temperatura, pois a água presente no algodão pode
evaporar ou congelar, interferindo assim na medição do segundo φΑ = KA.π(2.dB/2)2.∆TB/LB
termômetro.
φΒ = KB.π(dB/2)2.∆TB/LB
Perceba que, quando a temperatura ambiente estiver alta ou
KA.πdB2.∆TB/LB = KB.π(dB/2)2.∆TB/LB ⇒
quando a umidade relativa do ar estiver baixa, a água presente
no algodão irá evaporar, retirando calor dos corpos ao seu redor. KA= KB/4
Portanto, o termômetro 2 irá marcar uma temperatura mais
baixa do que o termômetro 1. Questão 09 – Letra B
Comentário: A taxa de transferência de calor através da janela
Questão 06 – Letra E de vidro pode ser estimada pela Lei de Fourrier:
Comentário: φ = K.A.ΔT/L
I. Falsa. A emissão de radiação por um corpo é tanto maior Substituindo os valores da condutividade térmica do vidro
quanto maior for a temperatura à qual ele está submetido; (Kvidro = 0,2 cal/m.s.°C), da área e da espessura da janela
assim T1 < T2 < T3. (A = 0,5 m2 e L = 0,002 m), e aproximando a diferença de

II. Verdadeira. Como a intensidade de radiação é dada no eixo y, temperatura entre a face interior e a face exterior da janela

pela inspeção do gráfico, percebe-se que esta é maior para como a diferença de temperatura entre o interior e o exterior

a temperatura T3. da casa (ΔT = 25 − 5 = 20 °C), obtemos:

III. Falsa. Pode ser provado que quanto maior a temperatura φ = 0,2 . 0,5 . 20/0,002 = 1 000 cal/s
a qual um corpo negro está submetido, menor será o
Assim, em 1 hora (3 600 s), a perda de calor é:
comprimento de onda de maior emissão; isso pode ser
verificado por inspeção do gráfico. Q = φ.tempo = (1 000 cal/s).(3 600 s) = 3,6 . 106 cal = 3,6 . 103 kcal

Bernoulli Sistema de Ensino 21


Questão 10 a emissão da radiação não depende da cor da garrafa. Mesmo
assim, como a temperatura média da garrafa pintada de preto é
Comentário:
maior do que a da garrafa branca, a garrafa preta emite radiações
A) Como exposto no livro principal, o regime estacionário
de maior intensidade energética do que a garrafa branca (lei do
kA∆T
do fluxo de calor obedece à Lei de Fourier φ = . deslocamento de Wien). Por isso, a rigor, no resfriamento das
L .
Essa lei corrobora com o texto da questão que diz garrafas, a taxa de variação da garrafa pintada de preto é maior
que esse fluxo é proporcional à área e à diferença de do que aquela da garrafa pintada de branco.
temperatura entre os extremos da barra e inversamente
proporcional à distância entre os extremos, no caso Questão 03 – Letra A
representados, respectivamente, por A e ΔT e L. Eixo cognitivo: I
No caso específico, a diferença de temperatura é dada por
Competência de área: 3
T2-T1. Portanto, a fórmula toma a seguinte forma:
Habilidade: 8
kA(T2 − T1 )
φ= Comentário: Ao entrar em contato no subsolo com as correntes
L
convectivas de magma quente em alta temperatura, a água recebe
B) A temperatura, em qualquer ponto da barra, pode ser calor e se transforma em vapor. Esse vapor é canalizado e sobe
determinada considerando que o fluxo de calor é constante
em alta pressão até a turbina de um gerador de energia elétrica.
por toda a barra; portanto, o fluxo de um lado de um ponto
qualquer é igual ao fluxo do outro lado desse mesmo ponto.
Questão 04 – Letra D
Como foi escolhido um ponto que se posiciona a um terço da
Eixo cognitivo: III
barra, cuja temperatura T se deseja encontrar, a igualdade
Competência de área: 5
será da seguinte forma:
Habilidade: 7
φ1 = φ 2
KA(T − T1 ) KA(T2 − T) Comentário:
=
L 2L A) Errada. De acordo com o diagrama, a atmosfera reflete
3 3 30% da radiação solar incidente sobre o planeta, irradia
T2 − T para o espaço 64% da energia solar incidente, e a
(T − T1 ) = ⇒ 2T − 2T1 = T2 − T
2 superfície irradia para o espaço outros 6% da energia
3T = 2T1 + T2
2T + T2 solar incidente sobre o planeta. Portanto, conclui-se que
T= 1 não há uma parcela considerável de energia sendo retida
3
pela atmosfera ou pela superfície.

Seção Enem B) Errada. De acordo com o diagrama, a energia refletida


pela atmosfera e pela superfície do planeta vale 30% da
energia solar incidente, enquanto a energia absorvida pela
Questão 01 – Letra C superfície vale 50%. Portanto, a energia absorvida pela
Eixo cognitivo: II superfície apresenta maior valor que a energia refletida
Competência de área: 6 pela atmosfera e pela superfície.
Habilidade: 21 C) Errada. De acordo com o diagrama, a atmosfera absorve
20% da energia solar incidente.
Comentário: O metal apresenta maior condutibilidade térmica
D) Correta. De acordo com o diagrama, 50% da energia
do que a madeira. O que, de acordo com a Lei de Fourier, gera
solar incidente são absorvidos pela superfície do planeta.
um maior fluxo de calor no metal em relação à madeira. Por Desse valor, 44% são devolvidos para a atmosfera (14%
isso, temos a impressão de que o metal está mais frio, quando absorvidos pela água e pelo CO 2 da atmosfera, 6%
na verdade não está. devido às correntes convectivas e 24% para evaporar
água dos mares e rios). Apenas 6% dos 50% absorvidos
Questão 02 – Letra E são devolvidos diretamente para o espaço.

Eixo cognitivo: I E) Errada. A quantidade de energia irradiada para o espaço pela


atmosfera vale 64% da energia solar incidente, sendo muito
Competência de área: 5
maior do que a irradiada pela superfície, que vale apenas 6%.
Habilidade: 17
Comentário: A garrafa pintada de preto absorve mais radiação Questão 05 – Letra B
luminosa incidente da lâmpada do que a garrafa pintada de branco, Eixo cognitivo: II
de modo que, durante o tempo em que a lâmpada permaneceu Competência de área: 6
acesa, a garrafa preta absorveu mais energia radiante do que Habilidade: 21
a garrafa branca, atingindo uma maior temperatura. Portanto, Comentário:
a taxa de variação da temperatura da garrafa preta, em comparação A) Errada. Os dois tanques são pintados de preto para absorverem
à da branca, foi maior durante o aquecimento. Após a lâmpada maior quantidade de radiação incidente. Sendo metálicos,
ser desligada, ambas resfriaram emitindo basicamente radiação eles transmitem mais facilmente o calor para a água em
infravermelha. De fato, nesta faixa de comprimento de onda, seu interior.

22 Coleção 6V
Bernoulli Resolve

B) Correta. O vidro duplo deixa passar grande parte da radiação 1–


solar incidente. Os tanques e o ar interno se aquecem. Esse –5 –5 +7
ar poderia subir e trocar calor por convecção com o ambiente.
A cobertura de vidro impede tal processo. Além disso, o vidro 2–
bloqueia a transmissão de radiação infravermelha emitida –5 +1+1
pelos tubos para o ambiente, causando um efeito estufa. O ar
3–
aprisionado entre os vidros (ou vácuo, em coletores especiais)
–2 –2 +1
inibe a transferência de calor por condução.
C) Errada. A água circula devido ao efeito termossifão. 4–
A água quente, menos densa, sobe para a parte superior –2 –1/2 –1/2
do reservatório de água quente (não mostrada na figura). Após o 4º contato, as esferas não mais se tocaram por não haver
A água fria, situada na parte de baixo desse reservatório, mais atração entre elas. Assim, a carga final de cada uma está
é mais densa e desce em direção ao coletor solar. mostrada na figura 4. A carga C fica mais próxima da esfera B.
D) Errada. A camada refletiva tem por função receber a luz
que passou entre os tanques e refletir parte dela para a Questão 02 – Letra E
parte inferior dos tanques. Comentário: A questão trata de eletrização e de fundamentos

FÍSICA
E) Errada. Veja o item B. de força elétrica. Cargas de mesmo sinal, independentemente de
serem positivas ou negativas, repelem-se. Assim, as esferinhas
Questão 06 – Letra E possuem cargas de mesmo sinal, podendo ser positivas ou
negativas.
Eixo cognitivo: III
Competência de área: 6 Questão 03 – Letra A
Habilidade: 23 Comentário: Conforme a série triboelétrica, cada material
Comentário: se eletriza positivamente quando atritado com o corpo à sua
I. O reservatório de água quente abriga a água que foi direita. Vamos, então, montar a referida série para os materiais

aquecida no coletor solar. Portanto, esse reservatório deve em questão.

ser isolado, para impedir a transferência de calor para o Da primeira informação: Vidro (+) – Lã (–)
ar ambiente. Por isso, mesmo que feito em metal (aço, Da segunda informação: Algodão (+) – Enxofre (–)
em geral), o reservatório deve ser recoberto com um forte Da terceira informação: Lã (+) – Algodão (–)
isolamento térmico. Reservatórios modernos tendem a
Assim, a série será: Vidro (+) – Lã (+) – Algodão (–) – Enxofre (–).
ser fabricados em plástico, que, além de mais baratos,
Portanto, o vidro ficará positivamente eletrizado se atritado
são isolantes naturais.
com o algodão e com o enxofre.
II. O vidro inibe a transferência de radiação infravermelha
proveniente do interior do coletor solar aquecido, como Questão 04 – Letra E
também inibe a transferência de calor do coletor para o ar
Comentário: A questão trata de eletrização por indução e
por meio de correntes convectivas. sua aplicação em eletroscópios de folhas. Ao aproximarmos
III. A placa e os tubos de água são pintados de preto fosco, a fim um bastão eletrizado negativamente do primeiro eletroscópio,
de permitir uma maior absorção de radiação solar no coletor. o bastão irá repelir cargas negativas da esfera, fazendo com
que as folhas do eletroscópio fiquem com excesso de cargas
negativas. Consequentemente, as folhas se afastam por causa

MÓDULO – C 01 da força de repulsão elétrica. No segundo eletroscópio, as


cargas negativas, repelidas pelo bastão, fluem para a Terra
e a configuração das folhas do eletroscópio não é alterada,

Eletrização pois não há fluxo de cargas para as folhas, já que a ligação


com a Terra não foi desfeita. Logo, a alternativa que mostra a
configuração correta das folhas do eletroscópio em cada uma
Exercícios de Aprendizagem
das situações é a alternativa E.

Questão 01 – Letra B Questão 05 – Letra D


Comentário: Como as esferas são iguais, elas dividem igual- Comentário: Na figura I, as esferas R e S ficam induzidas com
mente a carga total em cada contato. Veja, a seguir, a sequência cargas positivas na região entre elas e com cargas negativas
de contatos entre as esferas e a carga de cada uma em nC. nas partes externas. Após o contato do dedo do professor com a
esfera S, os elétrons induzidos vão para o corpo do professor e
Situação inicial:
ela fica eletrizada positivamente. Com o afastamento da esfera
isolante, a esfera R, cuja carga total era nula, continua neutra
–12 +2 +7 e a esfera S eletrizada positivamente.

Bernoulli Sistema de Ensino 23


Questão 06 – Letra D II. Falso. Um corpo está eletrizado quando o número de
cargas positivas elementares presentes nele é diferente
Comentário: A carga total de um corpo é o somatório algébrico
entre as cargas positivas, provenientes de prótons, e as cargas do número de cargas negativas elementares. Assim,
negativas, provenientes de elétrons. Logo, a letra D é correta. se um corpo tem 2 C de cargas positivas e –2 C de
Vale ressaltar que, como o condutor é irregular, as cargas não cargas negativas, ele terá cargas elétricas e não estará
estão uniformemente distribuídas (as regiões mais pontiagudas eletrizado.
têm maior densidade de cargas), o que aconteceria se este III. Falso. Um corpo com 3 C de cargas positivas e –3 C de
fosse metálico. cargas negativas é neutro, porém tem cargas elétricas.

IV. Verdadeiro. Considerando o sistema formado pelos dois


Questão 07 – Letra E
corpos neutros como isolado, as cargas que fluem de um
Comentário: O que configura a eletrização por atrito é a
devem necessariamente se dirigir para o outro, o que
passagem de elétrons de um corpo para outro, desde que
implica que ambos terão sinais diferentes.
estes sejam de materiais diferentes. Portanto pelo princípio
da conservação da carga, é possível afirmar que, se os corpos V. Verdadeiro. Na eletrização por indução um dos corpos
se encontravam neutros, os corpos estarão eletrizados com pode ser neutro, contanto que o indutor esteja carregado.
cargas de mesmo valor, mas de sinal contrário.
Questão 03 – Letra B
Questão 08 – Letra C
Comentário: Como o enunciado afirma que as folhas do
Comentário: Note que inicialmente o balão é eletrizado por eletroscópio se fecharam, podemos afirmar que ele adquiriu
atrito, apresentando logo um excesso de cargas positivas ou
uma carga neutra e que suas folhas não se repelem devido à
negativas. Ao se aproximar da parede, este balão induz uma
força eletrostática. Como a mobilidade dos elétrons é muito
nova distribuição de cargas na parede, na qual as cargas
superior à mobilidade dos núcleos atômicos, podemos afirmar
de sinal oposto ao sinal de eletrização do balão ficam mais
que o eletroscópio, previamente carregado positivamente,
próximas dele. Assim, havendo cargas de sinais opostos, há
ganhou elétrons ao se neutralizar.
atração eletrostática.

Exercícios Propostos Questão 04 – Letra B


Comentário: Na eletrização por contato, todos os corpos
Questão 01 – Letra A envolvidos terão o mesmo sinal após o término do processo.
Comentário: A questão trata da definição de dielétrico e de Já na eletrização por atrito, os corpos inicialmente neutros
fundamentos de eletrização de corpos. terão necessariamente sinais opostos. Na eletrização por
I. Verdadeiro. Um corpo se encontra eletrizado, quando há um indução, os corpos envolvidos podem ficar com sinais
desequilíbrio entre a quantidade total de cargas positivas diferentes. Logo, como no primeiro processo os corpos
(prótons) e negativas (elétrons) presentes nele. Assim, ficaram eletrizados com mesma carga, no segundo e no
um corpo não eletrizado apresenta o mesmo número de terceiro com cargas iguais, a única alternativa que apresenta
prótons e de elétrons. tal configuração de cargas como possível é a B.

II. Verdadeiro. Um corpo não eletrizado apresenta o mesmo


número de prótons e de elétrons. Se ele perde elétrons,
Questão 05 – Letra B
que têm carga negativa, fica com uma quantidade Comentário: Caso o estudante afaste o condutor antes de
de cargas positivas maior que a de cargas negativas, desconectar o induzido, as cargas neste voltam a se distribuir
uniformemente e o potencial se iguala ao da Terra (já que não há
tornando-se positivamente eletrizado; se ele ganha
mais indutor criando potencial positivo ou negativo), e o induzido
elétrons, ele fica com uma quantidade de cargas
ficará neutro, ou seja, a conclusão do aluno está errada. Para que
positivas menor que a de cargas negativas, tornando-se
o induzido fique com a mesma carga do indutor, é necessário,
negativamente eletrizado.
durante a conexão entre Terra e induzido, que o indutor fique
III. Falso. Dielétrico é aquele meio que não permite um fluxo próximo do induzido, gerando potencial positivo ou negativo,
significativo de cargas em sua estrutura, não havendo o que induzirá o movimento de cargas entre a Terra, de potencial
relação com a capacidade de se eletrizar. Assim, se nulo, e induzido, de potencial não nulo.
dielétricos recebem ou perdem elétrons na eletrização
por atrito, por exemplo, eles ficam eletrizados. Questão 06 – Letra E
Assim, as afirmativas I e II são verdadeiras. Comentário: Como as esferas tem o mesmo raio, a carga destas,
após cada contato, será a média aritmética entre as cargas iniciais.
Q
Questão 02 – Letra B +Q
3Q
Assim, após o primeiro contato, QA = QB = 2 = . Após
Comentário: 2 4
−Q + 0 Q
I. Verdadeiro. Um corpo está eletrizado quando o saldo de o segundo contato, QC = QD = = − . Após o terceiro
2 2
cargas elétricas presentes nele não é nulo, o que equivale
3Q Q
a dizer que o número de cargas positivas e negativas +
contato, QC = QA = 4 8 = 7Q .
elementares é diferente. 2 16

24 Coleção 6V
Bernoulli Resolve

Questão 07 – Letra A Depois do primeiro procedimento, os corpos A e B, que formam


um sistema cuja carga total é de –14M, dividida entre os dois
Comentário: O ângulo de inclinação depende da intensidade
da força elétrica e do peso (forças que atuam sobre B) que por corpos, terão, cada um, –7M. No segundo procedimento com
sua vez depende da massa do indutor. Como o corpo A é neutro, o sistema composto pelos corpos C e D, que possui –12M no
pelo princípio da conservação das cargas, as faces a e b terão total, cada corpo terá –6M.
cargas de sinais opostos e mesmo módulo, sendo que a face a Portanto, os corpos A e C, depois do contato, dividirão suas
apresenta sinal igual ao sinal das cargas em excesso no indutor. cargas e ficarão com 6,5 M ou 6,5 . 1018 elétrons.
Transformando a unidade M em Coulombs, temos que
Questão 08
–6,5 . 10–18 . 1,6 . 10–19 ≅ –1 C.
Comentário: Quando a esfera A foi conectada ao solo, ela se
descarregou, neutralizando-se. Ao ter contato com a esfera B,
Seção Enem
a carga desta irá distribuir-se igualmente entre as duas, já que
elas são idênticas, logo:
Questão 01 – Letra D
(Q ) 98 µC
(Q )
A final ( )
= QB
final
=
B inicial

2
=
2
= 49 µC Eixo cognitivo: II
Competência de área: 6

FÍSICA
Habilidade: 21
Questão 09 – Letra D
Comentário: A questão trata da repulsão elétrica e da
Comentário: Um corpo neutro, ao ganhar um certo número
eletrização por contato.
n de elétrons, irá adquirir uma carga equivalente à soma da
carga destes n elétrons. Portanto, para descobrirmos a carga Os grãos de pólen, neutros, ao entrarem em contato com a
de 2 . 105 elétrons, modelamos a seguinte equação: abelha, eletrizam-se positivamente, devido ao fluxo de cargas
negativas destes para a abelha. Os dois corpos, assim, ficarão
Q=n.e
positivos, ocorrendo repulsão elétrica, que é compensada pela
Q = 2 . 105.(–1,6 . 10–19)= –3,2 . 10–14
força que as cerdas do corpo da abelha fazem nos grãos de
Portanto, a carga adquirida pelo corpo é negativa e de módulo pólen, impedindo-os de se afastarem.
igual a 3,2 . 10–14, como afirmado na alternativa D.
Questão 02 – Letra A
Questão 10 – Letra C Eixo cognitivo: III
Comentário: Como os condutores estão em contato, podem
Competência de área: 6
ser analisados como um único corpo. Destarte, a esfera mais
Habilidade: 21
próxima do bastão fica predominantemente negativa e a esfera
mais distante, negativa. Assim, após a separação, a esfera Comentário: Uma vez que o objeto eletrizado não toca a
mais distante ficará positiva, e a esfera mais próxima negativa. esfera do eletroscópio, não pode haver transferência de cargas
A esfera do meio, por se tratar da parte mais central de um entre os objetos. À medida que o corpo eletrizado se aproxima
condutor, ficará neutra. do eletroscópio, parte dos elétrons que estão nas folhas vai
migrando para a esfera, o que faz diminuir a abertura daquelas.
Questão 11 – Letra C
Observação: As cargas positivas (prótons) não podem se
Comentário: No contato entre esferas idênticas, a carga total deslocar pelo eletroscópio.
se divide igualmente entre elas. Assim, após cada contato com
esferas neutras, a esfera condutora A fica com metade de sua
carga inicial. Como houve 11 contatos, a sua carga final será:
Q → Q/2 = Q/21 → Q/4 = Q/22 → ..... → Q/2 048 = Q/211.
MÓDULO – C 02
Questão 12 – Letra B Força Elétrica
Comentário: Utilizando uma unidade de carga arbitrária
Exercícios de Aprendizagem
definida como M = 10–18 elétrons, podemos rescrever a tabela
com os seguintes valores: Questão 01 – Letra B
Corpo Carga (M) Comentário: Na configuração C, a carga q0 está equidistante
das cargas q (de mesmo sinal). Assim, as forças exercidas pelas
A –20
cargas q sobre a carga q0 são simétricas e se anulam. Logo, o
B +6 equilíbrio nessa posição só é possível se a carga Q3 for neutra,
C –5 ou seja, Q3 = 0.
D –7 Observe, entretanto, que não sabemos o sinal das cargas q.
Note que a força elétrica é maior quando a distância entre as
A partir dessa tabela, é mais fácil visualizar as cargas de cada corpo.
cargas for menor. Veja as figuras a seguir, que mostram as
Em cada eletrização por contato entre dois corpos iguais, cada forças exercidas sobre q0 nas configurações A e B e com as
corpo irá adquirir metade da carga total. duas possibilidades de sinal para as cargas q:

Bernoulli Sistema de Ensino 25


q q0 q Q1 q q0 q Q1
A) + + + – – –
– –

q q0 q Q2 q q0 q Q2
B) + + – – – +
– –

Observe pelas figuras anteriores que as cargas Q1 e Q2 devem ter sinais opostos. Assim, a única alternativa possível é a B.

Questão 02 – Letra C
Comentário: A questão trata de eletrização por indução. No início, as 4 esferas estão neutras, já que não há forças de atração
nem de repulsão entre elas. Quando se fornece carga a uma das esferas, se o fio for condutor, ambas as esferas ficam com
cargas de mesmo sinal, repelindo-se, caso da montagem I. Se o fio for isolante, não haverá movimento de cargas através do fio,
e a esfera carregada induzirá uma nova distribuição de cargas na esfera neutra, quando as forças de atração terão módulo maior
que as forças de repulsão, e as duas esferas se atrairão, caso da montagem II. Assim, na montagem I, ambas as esferas estão
carregadas e, na II, apenas uma delas está carregada.

Questão 03 – Letra D
Comentário: Veja as figuras a seguir. Para que a resultante de forças aponte na direção fornecida, as Fq1 e F-Q devem se anular.
Assim, q1 deve ser negativa e seu módulo deve ser igual ao da carga –Q (q1 = –Q). A carga q2, por sua vez, pode ser negativa ou
positiva. A primeira figura mostra q2 < 0, e a segunda, q2 > 0. Se q2 é negativa, temos q1 + q2 < 0. Se q2 > 0, o seu módulo deve
ser menor que o de +Q para que a resultante de forças aponte para baixo. Logo, nesse caso, q2 < q1 e, também aqui, q1 + q2 < 0.
+Q + _ q1 +Q + _ q1

F1
F1 F2
+ +
F–Q F2 F–Q
F+Q F+Q

–Q + _ q
2
–Q _ + q
+ 2

Questão 04 – Letra C
Comentário: A permissividade elétrica (ε) ou constante dielétrica (C) de um meio é a razão entre as constantes da Lei de Coulomb
do vácuo (K0) e daquele meio (K), ou a razão entre as forças elétricas entre duas cargas no vácuo (F0) e naquele meio (F); ou seja:
ε = C = K0/K = F0 /F. Veja, portanto, que a força elétrica é inversamente proporcional à sua constante dielétrica (ε). Conforme
enunciado, as mesmas cargas são colocadas à mesma distância em três meios diferentes. As forças elétricas nesses meios são
F1 = F, F2 = 2F e F3 = F/2 ⇒ ε2 = ε1/2 e ε3 = 2ε1. O meio 1 é o óleo (valor intermediário aos outros dois). O meio 2 tem metade
da permissividade do óleo, sendo, portanto, a parafina. O meio 3, com o dobro da permissividade do óleo, é o vidro.

Questão 05 – Letra D
Comentário: A figura a seguir ilustra a situação descrita pelo problema.

A B
+Q –Q

FCD Q FBD
+Q
FAC D C
FAD

Seja L o lado do quadrado. A carga colocada em D sofre a ação das três forças (FAD, FCD e FBD) indicadas. Essas podem ser
calculadas por:

FAD = FCD = KQ2/L2 e FBD = KQ2/(L¹2)2 = KQ2/2L2

A resultante (F AC ) entre F AD e F CD é a diagonal do quadrado dessas forças, vale F AC = ¹2KQ 2 /L 2 e tem


a m e s m a d i r e ç ã o d e F B D . Ve j a , p o r é m , q u e F A C > F B D . D e s s a f o r m a , a c a r g a c o l o c a d a n o v é r t i c e D
fica submetida a uma resultante das três forças na direção BD e para fora do quadrado. Assim, ela se afasta de –Q.
Observação: Não há necessidade de se calcular a resultante (FAC) para chegar à resposta. Basta observar que FAD e FCD são maiores
que FBD e, portanto, a carga no vértice D terá de se afastar de –Q.

26 Coleção 6V
Bernoulli Resolve

Questão 06 – Letra A Calculando a força F2 entre as cargas após o contato, obtemos:


Comentário: A força elétrica gerada por +Q tem uma k(4Q)(4Q) 16 kQ2 kQ2
componente apontando para baixo e outra para a direita, F2 = 2
= = 4
(2d) 4 d 2
d2
já que a força elétrica nesse caso é de atração. –Q, por sua
vez, gera uma força elétrica com componentes apontando Comparando F1 e F2, encontramos:
para a direita e para cima, já que a força elétrica nesse caso
é de repulsão. Agora, é imprescindível notar que os módulos kQ2
12
dessas forças elétricas são iguais, já que os módulos das F1 d2
= = 3 ⇒ F1 = 3F2
cargas e a distância entre elas são iguais em ambos os casos. F2 kQ2
4
Além disso, como o ângulo feito com a horizontal é igual em d2
ambos os casos, a componente vertical de uma força é igual
à componente horizontal da outra força, o mesmo ocorrendo
Questão 03 – Letra A
para a componente horizontal. Assim, como as componentes
verticais têm módulos iguais e sentidos opostos, estas se Comentário: Se a distância da terceira carga até +4q é x, sua
anulam. Portanto, a força resultante sobre a carga –q tem
distância até +q será (d – x). Para a aceleração ser nula, a força
direção horizontal e aponta da esquerda para a direita.
elétrica resultante deve ser nula, o que equivale ao módulo das
F–
forças atuantes sobre a terceira carga ser igual, já que as forças

FÍSICA
FR
apontam para sentidos opostos. Aplicando a Lei de Coulomb:

k.4q.q k.q.q
=
x2 (d − x)2
4 1
F+ =
x2 (d − x)2
2 1
=
Questão 07 – Letra B x d−x
Comentário: As ligações químicas, que ocorrem na eletrosfera 2d − 2x = x
dos átomos, são na verdade forças eletrostáticas entre cargas 2d
x=
de sinais opostos. Assim, por exemplo, na ligação metálica, a 3
força se dá entre elétrons livres e cátions; na ligação iônica,
entre cátions e ânions. Questão 04 – Letra C
Comentário: A força elétrica será repulsiva no caso e a força
Questão 08 – Letra D
Comentário: Como as cargas têm mesmo sinal, a força gravitacional é sempre atrativa. Logo, para que a resultante
elétrica continuará sendo de repulsão. Como a força elétrica é seja nula, é necessário que ambas as forças tenham o mesmo
proporcional ao inverso do quadrado da distância entre duas módulo, já que apontam em sentidos opostos. Sendo d a
cargas, ao se dobrar a distância, a força elétrica é dividida por
distância que separa os corpos:
quatro, ou seja, tem valor quatro vezes menor que o inicial.
GMM
. . k.Q.Q
=
Exercícios Propostos d2 d2
2 2
GM = kQ
Questão 01 – Letra D M2 k M k
Comentário: Independentemente do sinal de Q3, as forças = ⇒ =
Q2 G Q G
que Q 1 e Q 2 exercem sobre ela terão sentidos opostos.
Assim, para que a resultante sobre Q3 seja nula, basta que os
módulos das forças de Q1 com Q3 e Q2 com Q3 sejam iguais. Questão 05 – Letra A
Aplicando-se a Lei de Coulomb: Comentário: A força resultante (FR) sobre uma carga será
Q2.Q3.k Q1.Q3.k a soma vetorial das forças atuantes sobre esta. Denotando o
=
32 (3 + x)2 sentido positivo para a direita:
9 16 k.Q.2Q k.Q.4Q
= ⇒ x =1 m Carga –Q: FR = + = 2F + F = 3F
9 (3 + x)2 r2 (2r)2

Questão 02 – Letra A k.4Q.2Q  k.Q.2Q 


Carga 2Q: FR = − + −  = −8F − 2F = −10F
Comentário: A força F1 entre as cargas é dada por: r2  r2 
k(2Q)(6Q) kQ2
F1 = = 12 k.4Q.2Q  k.Q.4Q 
d2 d2 Carga 4Q: FR = + − 2 
= 8F − F = 7F
r2  (2r) 
Após o contato, como as esferas são idênticas, ambas adquirem
cargas iguais: O sinal negativo mostra que a força resultante 2Q aponta para
2Q + 6Q 8Q a esquerda, enquanto as forças resultantes sobre as outras
Q' = = = 4Q
2 2 cargas apontam para a direita.

Bernoulli Sistema de Ensino 27


Questão 06 – Letra D Questão 11 – Letra A
Comentário: A questão trata da Lei de Coulomb. Veja a figura Comentário: Considerando a carga q’ como tendo sinal negativo,
a seguir: a força de q em q’ apontará para cima. Perceba que as forças
exercidas sobre as duas cargas positivas em q’ tem mesmo módulo
A FBD e, portanto, suas componentes horizontais têm mesmo módulo;
 FAB B
q Q como estas apontam em sentidos opostos, elas se anularão.
FCB As componentes verticais, que têm mesmo módulo, apontarão
para baixo, e logo a soma destas componentes deve igualar a
 
força de q em q’ para que esta fique em repouso:
k.q'.q k.q'.Q
Q q = 2. .cos θ ⇒
 R2 R2
D C
k.q'.2 k.q'.2
Pela figura, percebe-se que as cargas Q e q têm de ter sinais − = 2. .cos θ
R2 R2
opostos. Como as cargas em A e C têm mesmo módulo,
1
a resultante entre FAB e FCB fará 45° com a horizontal e terá cos θ = ⇒
2
módulo FAB 2 . Assim, FCD deverá ter esse mesmo módulo:
π
θ=
KQ2 KqQ 2 Q Q 3
= ⇒ =q 2⇒ =2 2
22 2 2 q

Questão 12 – Letra B
Questão 07 – Letra C
Comentário: Como as distâncias entre as cargas de módulo
Comentário: Como o corpo B perde 2nB elétrons, ele ficará
Q e q são iguais, o módulo F das duas forças elétricas
com um saldo de –nB elétrons, ou seja, com o mesmo módulo
kqQ
inicial de carga, porém de sinal oposto. Como a distância entre atuantes sobre a carga q será igual, valendo F = .
R2
os corpos não se alterou, assim como a carga de A, a força Sem perda de generalidade, supondo que q > 0, teremos a
elétrica tem seu módulo inalterado.
seguinte situação:

Questão 08 – Letra C KQq


FQ + =
R2
Comentário: Para que +Q fique em equilíbrio, é necessário
que haja sobre ela duas forças de módulos iguais e com KQq
FQ − =
sentidos opostos. Como q1 e q2 têm o mesmo módulo, para R2
que o módulo das forças atuantes sobre +Q seja igual,
Fy– F–
é preciso que +Q esteja equidistante de q1 e q2, ou seja,
sobre x = 0. Essa condição é necessária, porém não suficiente;
como dito, é necessário que as forças de q1 e q2 sobre +Q Fx+ FR
tenham sentidos opostos. Isso será conseguido quando os = q
sinais de q1 e q2 forem iguais. Fx –
30°

Questão 09 – Letra A
F+
Fy+
Comentário: Após o contato, como as esferas têm mesmo raio,
2Q − 4Q
cada uma ficará com carga = −Q . Assim, computando Como ambas as forças atuam com um ângulo de 30°, podemos
2
F1 e F2 pela Lei de Coulomb: ver pela imagem que as componentes verticais das forças se
k.2Q.4Q 8kQ2 anulam e as componentes horizontais, que possuem mesmo
F1 = 2
= valor, se somam. Portanto, temos que:
d d2
2 KQq
k.Q.Q k.Q FR = 2. .cos 30°
F2 = 2
= 2 R2
d d
KQq
8kQ2 FR = 3
F1 2 R2
= d 2 = 8 ⇒ F1 = 8F2
F2 k.Q A força resultante está de acordo com a alternativa B.
2
d
Seção Enem
Questão 10 – Letra E
Comentário: A distância x entre q e Q 2 é dada por Questão 01 – Letra E
x = d + (2d) = d 5 . Sendo F’ a força exercida por Q2 em Q:
2 2
Eixo cognitivo: II

k.q.Q1 Competência de área: 6


F=
d2 Habilidade: 21
k.q.Q2 k.q.5Q1 5.k.q.Q1 k.q.Q1
F' = = = = =F Comentário: A questão aborda fundamentos de força elétrica,
x2 (d 5)2 5d2 d2 em paralelo com a força gravitacional.

28 Coleção 6V
Bernoulli Resolve

A) Falso. A força gravitacional entre dois corpos pode ser maior II. Verdadeira. Como a esfera metálica P está isolada (suspensa
que a força elétrica entre esses corpos, dependendo da por um fio isolante), pelo Princípio da Conservação das
relação carga / massa dos corpos envolvidos.  Cargas, a soma algébrica das cargas contidas em P não
B) Falso. A força elétrica entre corpos com carga de mesmo muda, mesmo com a nova distribuição delas.
sinal é atrativa, caso do elétron e do próton. III. Verdadeira. Se o campo criado por M fosse uniforme, como
C) Falso. Como a distância entre as cargas é muito pequena o valor numérico das cargas positivas e negativas induzidas
(ordem de angstrons), a força elétrica não pode ser muito em P é igual, a força de atração teria mesmo módulo da
pequena, já que esta depende do inverso do quadrado da força de repulsão, e P não se deslocaria em direção a M.
distância.
Questão 02 – Letra E
D) Falso. A força elétrica existente entre duas cargas depende
do inverso do quadrado da distância entre as cargas. Assim, Comentário: As figuras a seguir mostram a situação inicial
quando a distância entre dois átomos dobra, a força de e final dos campos elétricos no ponto M, respectivamente.
repulsão fica 4 vezes menor.  Considere que as cargas sejam positivas (se fossem negativas,
o resultado seria o mesmo) e iguais a Q e que o triângulo tem
E) Verdadeiro. A força de atração entre íons de sinais opostos
lado igual a 2L. Assim, o quadrado da altura (h) é h2 = 3L2
de um sal é, aproximadamente, 80 vezes menor em relação
(Teorema de Pitágoras na metade do triângulo).
a seu valor no vácuo, quando os íons são imersos na
+ Z
água. Isso se deve ao grande valor da constante dielétrica
da água.

FÍSICA
2L 2L
Questão 02 – Letra D H
Eixo cognitivo: II
Competência de área: 6 Ey M
Habilidade: 21 + +
x L L y
Comentário: A força elétrica entre as esferas pode ser Ez
calculada pela Lei de Coulomb. Tal força é diretamente
proporcional à constante K da referida lei. Como tal constante
é inversamente proporcional à constante dielétrica do meio, a
força elétrica entre as esferas, quando mergulhadas no óleo,
ficará cinco vezes menor que a força entre elas no ar. Como o
peso das esferas continua o mesmo e o empuxo foi desprezado,
o ângulo entre os fios vai diminuir.
M Ex
Questão 03 – Letra C +
x L
Eixo cognitivo: II
Competência de área: 6 Na primeira figura, o campo resultante é

Habilidade: 21 E = EZ = k |Q|/h2 = k |Q| / 3L2.

Comentário: Na situação proposta pelo enunciado, para que o Na segunda figura, o campo resultante é E’ = k |Q|/L2. Logo,
elétron oscile em torno de sua posição inicial, é necessário que atue E’ = 3E.
sobre ele uma força restauradora, força resultante que atua sobre
um corpo tendendo a trazê-lo de volta para sua posição de equilíbrio. Questão 03 – Letra A
Portanto, conclui-se que a força resultante que atua sobre o Comentário: Observe que o campo elétrico (E) entre as placas
elétron deve possuir a mesma direção de seu movimento e é uniforme, aponta para a direita (da placa positiva para a
deve estar orientada para o centro do quadrado. Analisando negativa) e que as partículas foram lançadas perpendicularmente
as alternativas da questão, verificamos que só há possibilidade a esse campo. O nêutron (q = 0) não sofre ação do campo
de o elétron oscilar na configuração de cargas da alternativa C. elétrico e, dessa forma, sua trajetória corresponde ao feixe II.
O elétron (carga negativa) se desvia em sentido contrário ao
campo elétrico (feixe I), e o próton (carga positiva) é desviado
no mesmo sentido do campo (feixe III).
MÓDULO – C 03 Observação: O enunciado diz que “Um feixe de partículas ...
penetra em uma região...”. Daí pode-se concluir que as

Campo Elétrico partículas foram lançadas com a mesma velocidade. A questão


poderia ser resolvida mesmo que o sinal das placas fosse
omitido. O próton e o elétron têm cargas de mesmo módulo.
Exercícios de Aprendizagem Então, eles recebem forças de mesma intensidade, mas o
elétron (que tem massa muito menor) deve sofrer um desvio
muito mais acentuado que o desvio sofrido pelo próton.
Questão 01 – Letra D
Comentário: A questão trata de indução elétrica e de forças Questão 04 – Letra C
devido a um campo elétrico.
Comentário: Como o elétron, de carga negativa, se move
I. Verdadeira. Como o bastão está positivamente eletrizado, para C ao passar pelas placas, o campo elétrico se dirige de c
ele atrairá cargas negativas para si, induzindo uma nova para D, já que, se uma carga negativa está sob a ação de um
distribuição de cargas em P, com as cargas negativas mais campo elétrico, a força elétrica aponta no sentido contrário às
próximas de si. linhas de campo.

Bernoulli Sistema de Ensino 29


Questão 05 – Letra B Resolvendo-se a equação quadrática acima, encontramos:
Comentário: Por simetria, como todas as cargas têm mesmo r1 = –1 – ¹2 ≅ –2,4
módulo e sinal, o campo elétrico nos pontos P e Q é claramente r2 = –1 + ¹2 ≅ 0,4
nulo. No ponto S, os campos gerados pelas cargas negativas
Como procuramos o r que está entre as duas cargas, devemos
terão mesmo módulo e sentidos opostos, assim como os
rejeitar o resultado –2,4 m, portanto a resposta correta é 0,4 m.
campos gerados pelas cargas positivas; logo, no ponto S,
o campo elétrico resultante é nulo. No ponto R, o campo
Questão 02 – Letra D
elétrico resultante apontará para a direita, sendo não nulo.
Comentário: A questão trata do campo elétrico gerado por
Questão 06 – Letra C cargas puntiformes e da ação dele sobre cargas de prova.
Observe a figura a seguir:
Comentário: Caso se coloque a carga em qualquer ponto
EN
entre I e II, ela sofrerá a ação de duas forças que apontarão
no mesmo sentido, já que há uma força de atração e outra
FR M ER
de repulsão, e, portanto, nunca ficará em equilíbrio. Caso se
coloque a carga pontual à esquerda de I ou à direita de II, ela (–)
sofrerá a ação de duas forças de sentidos opostos. No entanto, EP
para que ela fique em equilíbrio, é necessário que os módulos
das forças sejam iguais. Como o módulo da carga I é maior
que o módulo da carga II, o ponto no qual esta condição é
(+) (–)
satisfeita, pela Lei de Coulomb, deve ficar mais distante de I
N P
do que de II, ou seja, à direita de II.
Pela figura, vemos que o vetor campo elétrico resultante em M
Questão 07 – Letra D aponta para a direita, e, como a carga presente nesse ponto
Comentário: As cargas elétricas do enunciado possuem mesmo é negativa, a força elétrica aponta para a esquerda (mesma
sinal, portanto a força eletrostática exercida por cada carga em direção e sentido contrário ao do campo elétrico).
seu par será repulsiva. Como as cargas elétricas são negativas,
os campos elétricos gerados por elas são convergentes, ou seja, Questão 03 – Letra B
apontam para o centro das cargas. Portanto, serão campos com
Comentário: Como o campo elétrico aponta para baixo, a
sentido de aproximação.
força elétrica apontará para cima, e ocorrerá equilíbrio caso
o módulo do peso da partícula seja igual ao módulo da força
Questão 08 – Letra B
elétrica. Assim:
Comentário: As cargas +Q e +2Q geram campos elétricos na
vertical, sendo que a primeira um campo apontando para baixo, q g
mg = qE ⇒ =
e a segunda um campo apontando para cima. Como o módulo de m E
+2Q é o dobro do módulo de +Q, e as distâncias das cargas até
o centro iguais, o campo gerado por +2Q tem um módulo duas Questão 04 – Letra B
vezes maior que o campo gerado por +Q; portanto, na vertical, Comentário: Como a carga fonte do campo elétrico é positiva,
o campo resultante aponta para cima. Na horizontal, há apenas este campo aponta em sentido divergente da carga fonte, na
o campo gerado por –Q. Como a carga é negativa, este campo direção fixada pelo segmento de reta que une a carga fonte e
aponta para a esquerda. Logo, a resultante apontará para cima ponto de incidência; dessa forma, o campo elétrico aponta para
e para a esquerda, o que é melhor representado pelo vetor E2. a direita. Como a carga teste é negativa, a força elétrica sobre
ela aponta na mesma direção e em sentido oposto ao vetor

Exercícios Propostos campo elétrico, ou seja, para a esquerda. Tal conformação é


ilustrada na alternativa B.

Questão 01 – Letra B Questão 05 – Letra C


Comentário: A questão trata do campo elétrico gerado por Comentário: Como as placas tem sinais distintos, os campos
duas cargas puntiformes. formados por estas terão sentidos iguais na região entre as cargas,
e sentidos diferentes fora dessa área. Como o módulo do campo
Devemos calcular o ponto no qual o campo elétrico produzido
formado por cada placa é E, entre as placas, o módulo do campo
por duas esferas carregadas positivamente é nulo, ou seja,
resultante será de E + E = 2E e fora dessa região será E – E = 0.
queremos a distância r para a qual E1 = E2.
q1 = 3 µc q1 = 6 µc Questão 06 – Letra A
Comentário: Como a força peso aponta obrigatoriamente
r para baixo, a força elétrica, para que haja equilíbrio
estático, deve apontar para cima. Assim, como a carga
de teste é positiva, força elétrica e campo elétrico
apontam para a mesma direção e mesmo sentido, ou
1m seja, o campo elétrico deve estar dirigido para cima.
Sua intensidade pode ser calculada igualando-se o módulo
kq1 kq2
E1 = E2 ⇒ = ⇒ do peso ao módulo da força elétrica, condição de equilíbrio
r2 (1 − r)2 estático:
3 . 10−6 6 . 10−6
2
= ⇒ 3.(1 − r)2 = 6. r2 ⇒ FPeso = FElétrica ⇒ 2,4 . 10–13 = q . E ⇒ 2,4 . 10–13 = 4,8 . 10–19 . E
r (1 − r)2
1 − 2r + r2 ⇒ 2r2 ⇒ − r2 − 2r + 1 = 0 E = 5 . 105 N / C

30 Coleção 6V
Bernoulli Resolve

Questão 07 – Letra D Questão 10 – Letra A


Comentário: Como as linhas centrais de campo apontam de QA Comentário: Observe que a molécula (dipolo) está numa região
para QB, QA é positiva e QB é negativa. No entanto, o módulo de na qual o campo elétrico não é uniforme. A parte positiva do
QA é maior, pois dela sai um número maior de linhas de campo dipolo se encontra em um ponto onde o campo elétrico é maior
do que chegam em B. Logo, a soma QA + QB é necessariamente (linhas mais próximas). Assim, a força elétrica sobre essa parte
positiva. da molécula é, também, maior. Dessa forma, o dipolo começa a
se deslocar para a direita com movimento acelerado e, depois,
Questão 08 – Letra A percorre o intervalo [–5 m, +5 m] com velocidade constante.
Comentário: Vamos analisar cada figura separadamente. Quando penetra na região de coordenadas [5 m, 10 m], a força
Na figura 1, as linhas de força emergem das duas cargas, sobre a parte negativa do dipolo (que recebe força em sentido
demonstrando que elas são positivas. O número de linhas de contrário ao campo) é maior, pois o campo começa a diminuir de
força que divergem da carga da direita é maior do que o das intensidade. Nesse intervalo, o dipolo vai diminuir sua velocidade
que divergem da carga da esquerda, evidenciando que o módulo até parar. A partir de então, ele volta à situação inicial e fica a
da carga da direita é maior. oscilar entre as posições x, tais que –10 m < x < 10 m.
Na figura 2, as linhas de força divergem da carga da esquerda

FÍSICA
(positiva) e convergem na carga da direita (negativa).
Seção Enem
O número de linhas de força convergindo na carga da direita é
maior do que o das que estão divergindo na carga da esquerda, Questão 01 – Letra C
evidenciando que o módulo da carga da direita é maior. Eixo cognitivo: II
Na figura 3, as linhas de força divergem da carga da esquerda
Competência de área: 6
(positiva) e convergem na carga da direita (negativa). O número
Habilidade: 21
de linhas de força convergindo na carga da direita é igual ao
das que estão divergindo da carga da esquerda, evidenciando Comentário: Após a eletrização por atrito, o pente adquire
que os módulos das cargas são iguais. carga elétrica não nula, carga essa que produzirá um campo
Na figura 4, as linhas de força divergem de ambas as cargas, elétrico nas proximidades do pente. Na presença desse campo,
evidenciando que elas são positivas. O número de linhas de os papeizinhos são polarizados, de modo que a soma das forças
força que estão divergindo das cargas é igual, evidenciando elétricas atuando sobre as cargas presentes no papel resulte em
que os módulos das cargas são iguais. uma força atrativa evidenciada no fato de os papéis aderirem
ao pente eletrizado.
Questão 09 – Letra E
Comentário: Primeiramente, vale notar que o campo Questão 02 – Letra D
elétrico só poderá ser nulo à direita do ponto de abscissa d. Eixo cognitivo: II
Perceba que, para qualquer ponto localizado entre as cargas,
Competência de área: 6
os campos elétricos gerados pelas cargas apontarão para
a esquerda, portanto, não podem ser nulos. Para pontos Habilidade: 21
de abscissa negativa, apesar de os vetores terem sentidos Comentário: A questão trata de um campo elétrico não uniforme.
opostos, eles nunca terão o mesmo módulo, visto que estes Quanto mais próximo do fio, maior é o módulo do vetor campo
pontos estão mais próximos da carga de maior módulo. elétrico, sendo ele, portanto, não uniforme. Assim, partículas
Assim, a condição para que num ponto de abscissa x > d o neutras de fumaça serão induzidas pelo campo elétrico e
campo elétrico seja nulo é dada pela igualdade entre os módulos capturadas pelo fio, uma vez que a força de atração exercida
dos campos gerados pelas cargas:
pelo fio é maior que a exercida pelo cilindro periférico.
k.4q k.2q
=
(x)2 (x − d)2 Questão 03 – Letra C
2 1 Eixo cognitivo: III
=
x2 (x − d)2 Competência de área: 6
2 1 Habilidade: 21
=
x x−d
Comentário: O elétron, que possui carga negativa, é desviado
x 2−d 2 =x em sentido contrário ao do campo elétrico. Dessa forma,
x 2−x=d 2 os campos elétricos vertical para baixo e horizontal para a

x ( )
2 −1 = d 2
esquerda desviam os elétrons para cima e para a direita,
respectivamente. Uma vez que o campo horizontal é mais intenso

x=
d 2
2 −1
(
=d 2+ 2 ) que o vertical, o desvio é maior na horizontal. Dessa forma,
o elétron vai atingir o setor azul do gerador de cores.

Bernoulli Sistema de Ensino 31


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32 Coleção 6V

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