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Fonte: www.iamp.com.br
2.1.6 Para fins de controle orçamentário, as empresas estatais federais são divididas
em dois grupos:
2.1.7
Fonte: trabalhadoresdaebserh.blogspot.com.br
Fonte: elenfernandes.com.br
Fonte: businessireland.co.ke
5.1.1
Fonte: www.scielo.mec.pt
5.1.2
Fonte: csbbrasil.org.br
5.1.5 De acordo com Neely et al. (1997) sugerem um conjunto de diretrizes para a
definição dos indicadores de desempenho, dentre as quais destacam-se as
seguintes:
6.1.1
6.1.2
Fonte: docplayer.com.br
6.1.3
6.1.4
Fonte: www.scielo.mec.pt
De acordo com Assaf Neto e Silva (2002, p.62), este grupo “não denota, por
conseguinte, qualquer comportamento preestabelecido, variando mais estritamente
em função da continua e do risco de maior ou menor liquidez que a empresa deseja
assumir”.
Por outro lado, o Ativo Circulante Operacional (ACO) ou cíclico é composto
pelas contas relacionadas às atividades operacionais da empresa, como estoques,
duplicatas a receber e provisão para créditos de liquidação duvidosa, sendo
influenciados pelo volume de negócios ou por características das fases do ciclo
operacional, como prazos de estocagem ou política de prazos de venda.
Da mesma forma, o Passivo Circulante se subdivide em Passivo Circulante
Financeiro (PCF) ou errático e o Passivo Circulante Operacional (PCO) ou cíclico.
Fonte: Acervo do autor
O Capital de Giro possui o mesmo valor que o Capital de Giro Líquido, definido
no sentido financeiro clássico como a diferença entre o Ativo e o Passivo circulantes.
Somente seu cálculo é realizado de maneira diferente. Constitui-se numa fonte de
fundos permanente utilizada para financiar a NCG da empresa (FLEURIET, 1980, p. 17-
18). O Capital de Giro Líquido ou Capital Circulante Líquido (CCL), pode ser obtido a
partir dos grupos patrimoniais de curto prazo, ou de longo prazo. O CCL pode ser
calculado pelas seguintes expressões matemáticas:
CCL = ATIVO CIRCULANTE – PASSIVO CIRCULANTE
7.1.1 Ressaltam ainda que a NCG pode também ser negativa, o que evidencia um
excesso de funcionamento, ou seja, as saídas de caixa ocorrem depois das
entradas de caixa. Neste caso, esta situação denota que os passivos de
funcionamento estão financiando mais do que os ativos circulantes
operacionais, como outros elementos do ativo, ou seja, o passivo operacional
torna- se maior que o ativo operacional, representando fonte de fundos para a
empresa.
Outro conceito que se apresenta é o Capital de Giro, que representa uma fonte
de fundos permanente da empresa com a finalidade de financiar a sua Necessidade de
Capital de Giro.
O Capital de Giro corresponde ao mesmo valor do cálculo do CCL, mas feito de
forma diferente, conforme podemos observar na expressão:
CDG = PASSIVO PERMANENTE – ATIVO PERMANENTE
Fonte: controlefinanceiro.granatum.com.br
8.1.1 Ou ainda pode ser representado pelo valor residual decorrente da diferença
entre o Capital de Giro e a Necessidade de Capital de Giro, conforme a
expressão abaixo:
T = CDG – NCG
De acordo com Assaf Neto e Silva (2002, p.65), este saldo representa “uma
reserva financeira da empresa para fazer frente a eventuais expansões da necessidade
de investimento operacional em giro, principalmente aquelas de natureza sazonal”.
A condição fundamental para que a empresa esteja em equilíbrio financeiros é
que seu saldo de tesouraria seja positivo.
O Saldo de Tesouraria (T) pode ser obtido por meio da diferença entre os
elementos erráticos (não-ligados de forma direta às operações usuais da empresa) do
Ativo e Passivo de curto prazo. (BRAGA, MARQUES, 1995, p. 55).
Para ASSAF NETO (1989, p. 195) o Saldo da Tesouraria não mantém ligação
direta com as atividades operacionais da empresa, mas representa uma medida de
margem de segurança financeira para a mesma, pois procura medir a capacidade
interna de uma empresa para o financiamento do crescimento da atividade operacional,
sendo calculado pela seguinte fórmula:
9 SALDO DE TESOURARIA
T = CDG – NCG
O Saldo de Tesouraria pode sinalizar o grau de adequação da política financeira
empregada pela administração. Quando positivo, indica disponibilidade de recursos
para garantir a liquidez de curtíssimo prazo do empreendimento. Caso seja negativo,
pode evidenciar dificuldades financeiras iminentes, em especial por ocasião da
manutenção de saldos negativos sucessivos e crescentes.
BRAGA, MARQUES (1995, p. 55) e FLEURIET (1980, p. 20) ainda destaca que
o Saldo de Tesouraria representa um valor residual correspondente à diferença entre o
Capital de Giro e a Necessidade de Capital de Giro.
Se o Capital de Giro for insuficiente para financiar a Necessidade de Capital de
Giro, admitindo-se CCL > 0 e NCG > 0, o Saldo de Tesouraria será negativo. Neste
caso, o Passivo errático será maior do que o Ativo errático, indicando que a empresa
financia parte da Necessidade de Capital de Giro e/ou Ativo permanente com fundos
de curto prazo, aumentando, portanto, seu risco de insolvência.
Se o Saldo de Tesouraria for positivo, a empresa disporá de fundos de curto
prazo que poderão, por exemplo, ser aplicados em títulos de liquidez imediata,
aumentando assim a sua margem de segurança financeira. (FLEURIET, 1980, p. 21).
De acordo com BRAGA e MARQUES (1995, p. 55), o relacionamento entre o CCL,
NCG e T pode ser visualizado pela simples diferença entre as equações básicas de
composição do AC e do PC, conforme demonstrado a seguir:
AC = ACC + ACF
PC = PCC + PCO
CCL = NCG + T
10 AS ESTRUTURAS DE BALANÇOS
III + + - Insatisfató
IV - + - ria
Péssima
V - - - Muito
VI - - + Ruim
Alto Risco
Fonte: adaptado de Marques e Braga (1995)
11 AUTOFINANCIAMENTO
12 OVERTRADING
Este efeito ocorre quando a empresa financia a maior parte da NCG através de
créditos de curto prazo não renováveis. Neste caso, o Saldo de Tesouraria se
apresenta negativo e crescendo, em valor absoluto, proporcionalmente mais do que a
NCG. (FLEURIET, 1980, p. 46).
Ele acontece quando existe uma defasagem entre o gradiente do aumento da
Necessidade de Capital de Giro e o correspondente aumento dos fatores de
financiamento dessa necessidade, por efeito do crescimento e da inflação. Uma
expansão no nível de vendas implica na variação da Necessidade de Capital de Giro,
do Capital de Giro e do Saldo de Tesouraria.
13.1.2 Esses recursos vêm do Autofinanciamento (A), que exprime o montante dos
recursos líquidos gerados pela empresa e que são retidos para financiamento
interno:
13.1.3 A taxa de autofinanciamento corrente (a) é conseguida pela relação entre A/RL.
Seja (b) o ciclo financeiro medido pela relação entre a NCG e a RL e (c) a taxa
de crescimento da RL.
Então:
(a > b não há problema e a restrição não se aplica):
c < [a / (b – a)] , para (b – a) > 0.
A segunda atenção financeira é em relação ao endividamento máximo e os
efeitos tesoura. Como as despesas financeiras reduzem o autofinanciamento, basta
colocar um limite do endividamento financeiro.
A partir da condição a/ (b-a) > c, sendo (b-a) positivo, é possível calcular o valor
mínimo da taxa de autofinanciamento corrente
a > = [b x c/ (1 + c) ].
A taxa de autofinanciamento (a) reduzido pelas despesas financeiras não deve
ficar, portanto, abaixo da relação b x c / (1 + c).
Uma outra variável exógena em relação à variável de decisão RL é a taxa de
crescimento sustentável da empresa, a terceira restrição do modelo.
“A necessidade de novos ativos, decorrente do crescimento projetado das
vendas, sobe mais rapidamente do que os aumentos de lucros retidos mais novas
dívidas. Eventualmente, gera-se um déficit, surgindo a necessidade de financiamento
externo” (ROSS, WESTERFIELD, JAFFE, 2002, p. 592).
Tc = p x (1 – l) x (1 + L) _ Ta – (p x (1 – l) x (1 + L)
➢ Onde:
Ge = CPV / Em
13.1.7 O Capital de Giro (CDG) sofre influência das seguintes variáveis principais:
Autofinanciamento;
Aumento de capital;
Empréstimos de longo prazo;
Investimentos em ativo permanente.
13.1.8 Quando as três primeiras variáveis aumentam, o CDG aumenta. Quando os
investimentos em ativo permanente diminuem, o CDG aumenta. São decisões
estratégicas de longo prazo e que deverão ser tomadas pelo gestor em seu
planejamento de Capital de Giro projetado para três exercícios futuros. Temos,
entretanto, que:
13.1.9 Para o modelo em questão, o CDG é considerado uma variável endógena, pois
é mantido o mesmo percentual de autofinanciamento, em relação às Receitas
Líquidas (RL).
13.1.10 Segundo Brasil e Brasil (2003, p.11), “[...] o autofinanciamento é a
principal fonte de crescimento do CDG, ao ser incorporado ao patrimônio líquido
da empresa”. Portanto, quando RL variar, a diferença do autofinanciamento será
incorporada ao CDG.
13.1.11 A variável Caixa em excesso (Ce) é uma variável endógena e passa a
ser dependente da variação da variável NCG, também uma variável endógena,
e também da variação do valor do autofinanciamento, ambas dependentes da
variação da variável de decisão RL.
13.1.12 Segundo ROSS; WESTERFIELD; JAFFE (2002, p. 362) muitas empresas
simplesmente baseiam suas decisões de estrutura de capital nas médias
setoriais, pois as empresas existentes em qualquer setor são as sobreviventes,
não se afastando das práticas usuais.
13.1.13 Em relação ao imposto de renda e contribuição social (IRCS), o valor
inicial da variável será o valor retirado dos demonstrativos contábeis.
13.1.14 Caso o lucro bruto operacional (LBO) sofra variação após a otimização,
a diferença entre o valor original do LBO, em relação ao novo valor que o
modelo impuser, sofrerá taxação do IRCS e será incorporado ao novo valor do
IRCS.
13.1.15 Com estas últimas colocações, todas as variáveis relevantes foram
classificadas e identificadas, a formulação da função objetivo definida e as
restrições e considerações formuladas.
13.1.16
13.1.17
13.1.18
13.1.19
13.1.20
13.1.21
13.1.22
13.1.23
13.1.24
13.1.25
BIBLIOGRAFIA
FLEURIET, M.; KEHDY, R.; BLANC, G. O modelo Fleuriet: A Dinâmica Financeira das
Empresas Brasileiras: Um Novo Método de Análise, Orçamento e Planejamento. Rio
de Janeiro: Campus, 2003.
H.G. Gestão Financeira das Empresas: um modelo dinâmico. 4.ed. Rio de Janeiro:
Qualitymark, 2002.163p.
PENNA, J. O.M. Eficiência Econômica. Rio de Janeiro, Carta Mensal, Ano XXVIII –
no 332, Nov. 1982. p. 8.
Resumo: O objetivo desta pesquisa é construir um modelo de Avaliação de Desempenho que contribua
para aperfeiçoar a gestão financeira e orçamentária e servir de suporte às tomadas de decisão da
Diretoria de Planejamento de um Campus Universitário. De natureza exploratória e descritiva, trata-se
de estudo de caso, de abordagem qualiquantitativa e usa Metodologia Multicritério de Apoio à Decisão
Construtivista. Com base nas entrevistas com o gestor, construiu-se um modelo onde identificou-se 18
indicadores que representam as preocupações associadas ao planejamento, execução e controle
orçamentário; alcançou-se uma avaliação de 38 pontos; para os desempenhos considerados
comprometedores, identificaram-se ações de melhoria.
15.1 1 INTRODUÇÃO
15.2 2- METODOLOGIA
3 REFERENCIAL TEÓRICO
3.1 Panorama das publicações científicas sobre o tema
Por meio do procedimento para seleção de artigos, apresentado na seção 2.2,
foram selecionados 15 artigos considerados alinhados ao tema desta pesquisa. A
partir dessa seleção, foram observadas algumas características desses artigos: (i)
encontraramse 34 autores, dentre eles: Allan Barton (Australian National University e
University of Sydney) foi considerado destaque, por participar como autor em dois
artigos selecionados; (ii) quanto aos periódicos, identificaram-se 11 distintos, dos
quais três foram considerados destaque: Revista do Serviço Público – com três artigos;
Abacus (Journal of Accouting, Finances and Business Studies - Austrália) e Revista de
Contabilidade do Mestrado em Ciências Contábeis da UERJ – ambos com dois artigos; (iii)
cabe destacar também que os periódicos Gestão Universitária na América Latina e
Revista do Serviço Público respondem por 27% dos artigos da amostra, por sua vocação
a publicações sobre o tema Gestão de Universidades e sobre assuntos voltados à
área pública; e, (iv) o tema Gestão Orçamentária e Financeira é um assunto em amplo
crescimento; embora tenha publicações distribuídas entre 2002 e 2011, no período
entre 2008 e 2011 houve treze publicações, na amostra, acerca do tema, o que
demonstra que o assunto está sendo discutido atualmente pela comunidade científica.
Planejamento estratégico X X X
Adimplência X X
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Esse trabalho teve como objetivo construir um modelo de Avaliação de
Desempenho que contribua para monitorar, aperfeiçoar a gestão financeira e
orçamentária e servir de suporte às tomadas de decisão da Diretoria de Planejamento
do Campus Universitário da UTFPR. Para atingir esse objetivo, escolheu-se como
instrumento teórico-metodológico de intervenção a Metodologia MCDA-C. A partir dos
preceitos da Metodologia e das entrevistas com o gestor, foi possível a construção do
modelo, que se iniciou com a geração de conhecimento sobre o contexto por meio da
identificação e da estruturação das informações obtidas. Em seguida, foram
construídos 18 indicadores para representarem as preocupações de planejamento,
execução e controle orçamentário, identificadas na fase de estruturação do modelo.
Na fase de avaliação, foram transformados os descritores em escalas cardinais
e agregado juízo de valor a elas, para que fosse possível integrar os descritores em
um único indicador. Fez-se um diagnóstico da situação atual da gestão, na qual se
verificou que esta possui uma pontuação de 38 pontos, numa escala de 0 a 100
pontos. A partir desse diagnóstico, foi possível identificar ações necessárias ao
aprimoramento da gestão para as quais se propuseram ações de aperfeiçoamento.
Dessa forma, entende-se cumprido o objetivo deste trabalho que pretendia
construir um modelo de Avaliação de Desempenho que contribuísse para monitorar e
aperfeiçoar a gestão financeira e orçamentária do órgão não apenas no aspecto
financeiro, mas no subsídio às tomadas de decisões. Isso foi possível com
participação do gestor no processo de construção do modelo, o qual explicitou os
critérios que deveriam ser levados em conta para o proposto. Entende-se que foi
contemplada a particularidade do decisor e do contexto avaliado.
Após a construção do modelo, foram analisados os indicadores utilizados em
alguns estudos anteriores e comparados com os indicadores identificados neste
estudo de caso. Com isso, foi respondida a questão norteadora da pesquisa.
Entretanto, cabe salientar que, para cada modelo de Avaliação de Desempenho,
devem ser analisadas as particularidades do contexto a ser avaliado, bem como os
gestores envolvidos no processo.
Os resultados deste trabalho não podem ser generalizados para outros
contextos, sem que haja uma adaptação às especificidades do novo contexto.
Salienta-se que por representar valores do gestor da instituição, o modelo construído
neste estudo de caso é valido apenas para o contexto no qual foi construído.
Entretanto, outras instituições que queiram podem utilizar o mesmo instrumento de
intervenção e com base em seus valores construir um modelo adaptado às suas
necessidades. Essa singularidade é considerada como limitação da pesquisa, pelo
fato de que o modelo foi construído para o diretor de planejamento e administração
específico, de uma IES específica.
16 REFERÊNCIAS
MOLL, J.; HOQUE, Z. Budgeting for legitimacy: The case of an Australian university.
ZAMCOPÉ, F. C., ENSSLIN, L., ENSSLIN, S. R., DUTRA, A. Modelo para avaliar o
desempenho de operadores logísticos - Um estudo de caso na indústria têxtil. Gestão
& Produção, v. 17, n. 4, p. 693-705, 2010