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O planejamento e a regionalização são temas que apresentam uma

interrelação acentuada e têm sido amplamente estudados e debatidos em decorrência


das transformações econômicas dos últimos anos, evidenciadas no âmbito
internacional, nacional e local.

As décadas de 1930 a 1950 foi um período importante nas Ciências


Econômicas. A crise de 1929, o fim da Segunda Grande Guerra e o consequente
processo de reconstrução da Europa e do Japão contribuíram para o abandono dos
postulados clássicos pari passu à ascensão do pensamento keynesiano com
destaque para do papel do setor púbico na manutenção da demanda agregada como
forma de redução do desemprego e da superação da crise mundial.

A década de 1950 fez surgir, também, um novo debate: Como as nações


podem lançar mão de mecanismos para a superação da pobreza e alcançar o
desenvolvimento econômico? Várias teorias surgiram nesse período tendo como pano
de fundo o crescimento e o desenvolvimento econômico. Dentre essas teorias
encontra-se a dos Polos de Crescimento em um trabalho seminal desenvolvido por
François Perroux em 1955.

A Teoria dos Polos teve uma grande influência sobre o pensamento latino-
americano nas décadas de 1960 e 1970 enquanto ferramenta importante dos
planejadores como forma de redução das desigualdades regionais. No Brasil não foi
diferente. Por possuir um território extenso, com regiões deprimidas e com uma
economia altamente concentrada na região Sudeste do país, sobretudo em São
Paulo,

O cenário de mundialização da economia desencadeou mudanças no processo


de regionalização do Brasil e, consequentemente do Paraná, não podendo dissociar
os efeitos e implicações nas políticas públicas, principalmente aquelas relacionadas à
organização territorial para a espacialização do processo decisório.

O final do século XX registra um processo de mudança envolvendo o


desenvolvimento, principalmente no que concerne ao descobrimento e à aplicação de
novas tecnologias, às polarizações econômicas, à urbanização acelerada, ao
redimensionamento dos espaços, obrigando a repensar o problema do Estado
enquanto Nação e ente federativo, e a sua relação com a sociedade e a
governabilidade. Estas mudanças são determinantes para a definição de novas
formas de gestão, descentralizando as decisões públicas e promovendo o acesso à
informação. Este panorama aponta para a necessidade de mudanças organizacionais
e funcionais do Estado, ampliando o seu grau de governabilidade e a capacidade de
implantar Políticas Públicas, com competitividade, eficiência e racionalidade, exigindo
maior descentralização e autonomia de órgãos e instâncias.

Assim, o processo de descentralização político-administrativa consiste em


importante passo da “engenharia política a favorecer um Estado mais horizontalizado,
propiciando o acesso mais rápido dos cidadãos a ele”. (SOUZA, 2005, p. 103).

Para que as regiões e os municípios possam interferir no processo de


desenvolvimento econômico como um todo, precisam lidar com os problemas
estruturais que se apresentam e que têm exigido, cada vez mais, interferências nas
áreas de políticas sociais, infra-estrutura e programas de emprego, entre outras, sem
deixar de envolver estratégias locais de dinamização das atividades econômicas.
Segundo Dowbor “os municípios situam-se na linha de frente dos problemas, mas no
último degrau das decisões públicas. O deslocamento generalizado dos problemas
para a esfera local, enquanto as estruturas político

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