TESF Dia1 Conceitos r7 PDF

Motores | Automação | Energia | Transmissão & Distribuição | Tintas
Treinamento em Energia Solar

Fotovoltaica
Aplicação Residencial/Comercial
Levi Santos Cidral Junior

Introdução
1
• Premissas
2
• Requisitos
3
• Ementa
Treinamento em Energia Solar Fotovoltaica – WEG Equipamentos Elétricos 1

Treinamento em Energia Solar Fotovoltaica
Premissas
 Público Alvo:
 Assistências Técnicas;
 Técnicos e Profissionais de Engenharia;
 Profissionais das Concessionárias;
 Integradores e Representantes Comerciais Técnicos;
 Requisitos:
 Conhecimentos básicos em eletricidade;
 Determinação em aprender;

Premissas
 Este treinamento é direcionado à:
 Energia Solar Fotovoltaica
 Sistema Fotovoltaico Conectado à Rede (SFCR)
 Sistemas de porte Residenciais e Comerciais

Ementa
 Equalização de Conceitos:  1º Dia

 Energia Solar e Eletricidade
 Conceitos Fundamentais
 Módulo Fotovoltaico
 Tipos e tecnologias
 Características elétricas e mecânicas
 Associações e cuidados
 Inversores
 Tipos e Aplicações
 Recursos
 Quadros Elétricos
 String-Box e Combiner-Box
 QDCA
 Caixa Meteorológica
Ementa
 Topologia e SCADA  1º Dia

 Econômica
 Robusta
 Função e Forma
 BAPV
 BIPV
 Normas e Boas práticas

 Módulos
 Inversores
 Conexão a rede
 Concessionária

Ementa
 Projeto e Instalação de Sistemas Fotovoltaicos  1º Dia

 Composição dos Elementos
 Dimensionamento dos sistema
 Planejamento
 Instalação do Sistema fotovoltaico
 Comissionamento
 SCADA e Desempenho Global do Sistema
 Manutenção do Sistema

Ementa
 Exemplo completo de projeto e instalação  2º Dia

 Projeto Básico
 Levantamento da necessidade e disponibilidade
 Dimensionamento do sistema
 Documentos e projeto executivo
 Desenhos: Unifilar, Arranjo e conexão à UC
 Memorial Descritivo, Datasheets e Certificados
 Burocracias - Parte I
 ART de Projetos e Execução
 Solicitação de Acesso e Parecer Técnico
 Compras de Equipamentos, Materiais Eletricos e Mecânico

Ementa

 Instalação
 Contratação e Segurança da equipe
 Instalação Mecânica da Estrutura, Módulos, Pré-conexão e
Teste de Torque
 Instalação de Inversor e Quadros Elétricos
 Lançamento de eletrodutos e cabos CC/CA
 Megger CC e Conexão das Strings ao inversor
 Megger CA e Conexão do Inversor ao Quadro CA
 Ligações à Terra, SPDA e Testes com Terrômetro

Ementa

 Comissionamento
 Testes de comissionamento mecânico
 Testes de comissionamento elétrico
 Burocracias - Parte II
 Solicitação de Vistoria e Aprovação do Ponto
 Relatório de comissionamento
 Entrega do Sistema ao cliente

Conceitos
0
• Terminologias
1
• Radiação solar
2
• Irradiância
3
• Irradiação

Conceitos - Terminologias
Unidades importantes utilizadas durante o treinamento:
• Volt - Unidade de tensão elétrica
V • Ex: A tensão da rede é 220V.
• Amperè - Unidade de corrente elétrica
A • Ex: A corrente de saída do inversor é 22A
• Volt/Amperè - Unidade de Potência Aparente
VA • Ex: A potencia do transformador é 1kVA.

• Watt-Pico - Unidade de Potência de Pico

• Ex: O módulo gera 255Wp.
Wp
• Watt - Unidade de Potência ativa
• Ex: A saída do inversor é 5000W.
W
• VA Reativo - Unidade de Potência Reativa
• Ex: 1000VAr = 1kVAr
VAr
• Ohm - Unidade de Resistencia elétrica

Ω • Ex: A resistência do aterramento é 10Ω.
• Watt-hora - Unidade de Energia Elétrica

Wh • Ex: O sistema fotovoltaico produz 500 kWh.
• Watt por Metro Quadrado - Unidade de Irradiância

W/m² • Ex: A potência solar está em 1kW/m².
• Watt-hora por Metro Quadrado - Unidade de Irradiação

Wh/m² • Ex: A energia solar do dia foi 4270 Wh/m².

Terminologias importantes utilizadas durante o treinamento:
• Tensão de máxima potência

Vmp • Ex: A Vmp do módulo fotovoltaico é 30V
• Corrente de máxima potência

Imp • Ex: A Imp do módulo fotovoltaico é 8,7A
• Corrente de Curto-Circuito
Isc • Ex: A Isc do módulo fotovoltaico é 9A
• Tensão de Circuito Aberto

Voc • Ex: O Voc do módulo fotovoltaico é 37,5V

Conceitos - Energia Fotovoltaica - Fonte Solar
Sol - Radiação solar
O Sol está a uma distância

por volta de 150.000.000 km da Terra.
A radiação é uma forma de transferência

de energia, a qual ocorre, através da
propagação de ondas eletromagnéticas.

A radiação solar proporciona Luz e Calor sobre as superfícies incidentes.

Aplicação Residencial/Comercial
Parcelas:
Irradiância Direta Normal e Irradiância Difusa
Composição Global:
- Soma das Irradiâncias Direta + Difusa = Irradiância Global
- Normalmente medida na Horizontal ou Inclinado à Latitude Local.

 Irradiância solar (G) - Taxa na qual a radiação solar incide em uma superfície, por unidade
de área desta superfície, normalmente medida em watt por metro quadrado (W/m²).
 Irradiância direta (GDIR) - Irradiância solar incidente em uma superfície, de incidência direta,
descontando-se irradiação difundida e refletida pela atmosfera.
 Sensor: Pireliômetro
 Irradiância difusa (GDIF) - Potência radiante do céu, difundida em uma unidade de área em uma
superfície horizontal, excluída a irradiância direta.
 Sensor: Piranômetro sombreado

 Irradiância global (GHOR) - Potência radiante solar, recebida em uma unidade de área em uma
superfície horizontal, que é igual à irradiância direta mais a irradiância difusa.
 Sensores: Piranômetros e Células de referência.
 Albedo (GALB) - Índice relativo à fração da energia radiante solar,

recebida em uma unidade de área, devida à refletância dos
arredores e do solo onde está instalado um dispositivo.
 Sensor: Albedômetro.
 Irradiância total (GTOT) - Potência radiante solar total com as componentes direta, difusa e de
albedo, recebida em uma unidade de área de em uma superfície plana com inclinação qualquer.
 Fonte: ABNT – NBR 10899: 2006 Energia solar fotovoltaica - Terminologia

Irradiação solar
A Irradiação é o somatório das irradiâncias no tempo, de unidade Wh/m², ao qual

corresponde a energia associada a radiação solar incidente em uma unidade de área.
Irradiação: Wh/m²
Irradiação solar diária em média anual = Wh/m².dia (em xano) é o dado utilizado para
dimensionamento solar, e cálculo da energia gerada.
O local menos irradiado no Brasil é 30% melhor do que o local mais

irradiado na Alemanha.
A Alemanha possui 42,8 GWp* instalado e o Brasil 0,965 GWp**.
* FRAUNHOFER INSTITUTE (DEZ/2017)

** BIG ANEEL (DEZ/2017)
https://maps.nrel.gov/swera/ http://globalsolaratlas.info/

Comparativo - Irradiação solar

Irradiação Solar Diária

Irradiância diária (Horário x W/m²)
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
100%
95%
90%
85%
80%
75%
70%
65%
60%
55%
50%
45%
40%
35%
30%
25%
20%
15%
10%
5%
0%
A geração fotovoltaica de energia é diretamente proporcional a irradiância solar sobre os

módulos fotovoltaicos. A integração da Irradiância no tempo é a Irradiação.
CORREÇÃO DA INCLINAÇÃO DA SUPERFÍCIE IRRADIADA.
https://www.suncalc.org/

# Google Earth https://www.google.com/earth/ ( Freeware de propriedade da Google Inc. )
Ângulo Medido: 332,55º

Ângulo Normal: 360º
Diferença: 332,55º - 360º
Desvio Azimutal de -
27,45º
* A casa está com a face norte
desviada para o oeste em
27,45 graus.
Inclinação dos telhado vão

de 15º a 45º.
É interessante solicitar ao
cliente este dado se for
instalar ao nível do telhado.

# Radiasol 2 ( Freeware de propriedade da Universidade Federal do Rio Grande do Sul )
Download em: http://www.solar.ufrgs.br/
Desvio Azimutal de -27,45º e Inclinação de 20º Desvio Azimutal de 0º e Inclinação de 20º

Jan 5,38 Jan 5,32
Fev 5,32 Fev 5,36
Mar 4,92 Mar 4,94
Abr 4,48 Abr 4,55
Mai 3,92 Mai 4,00
Jun 3,43 Jun 3,52
Jul 3,58 Jul 3,67
Ago 3,91 Ago 3,98
Set 4,10 Set 4,11
Out 4,82 Out 4,85
Nov 5,45 Nov 5,42
Dez 5,46 Dez 5,39
MÉDIA 4,56 MÉDIA 4,59

Irradiação Solar Diária Projetada no Ano

Irradiação Global Horizontal Anual em Jaraguá do Sul - SC
6
Média Anual
4
0
Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
A geração fotovoltaica de energia é diretamente proporcional a irradiância solar sobre os

módulos fotovoltaicos. A integração da Irradiância no tempo é a Irradiação.
Módulo Fotovoltaico
1 • Conversão Fotovoltaica
2 • Mercado Global
3 • Tipos de módulos
4 • Definição da unidade do módulo
5 • Arranjo Intrínseco
6 • Características
7 • Arranjos série e paralelo
8 • Sombreamentos
9 • Cuidados Especiais (Corrente contínua)

Conceitos – Módulo Fotovoltaico
 Módulo Fotovoltaico – Conversão Fotovoltaica
- Por que se chama energia fotovoltaica?
Fonte: pveducation.org
 Módulo Fotovoltaico – Definição de Painel, Módulo e Célula

 Módulo Fotovoltaico – Mercado Global
- Tecnologias mais comuns.
Silício Cristalino (1° Geração):

 Policristalino
 Monocristalino
Filmes Finos (2° Geração):

 Cd-Te
 a-Si
 CIGS
Orgânicos (3° Geração)
Fonte: "Photovoltaics Report" Fraunhofer ISE. 17 November 2016

 Módulo Fotovoltaico Módulo

fotovoltaico
 Uma célula fotovoltaica é um dispositivo elétrico que

converte luz diretamente em energia elétrica através
do efeito fotovoltaico.
 As células fotovoltaicas são feitas com materiais
semicondutores e o silício é um dos elementos mais
utilizados por estar presente de forma abundante na
natureza.
 A energia elétrica gerada pelos painéis fotovoltaicos é
em corrente contínua (CC) e é convertida em corrente Célula fotovoltaica
alternada (CA) por meio dos inversores para conexão
à rede elétrica.
Fonte: "Photovoltaics Report" Fraunhofer ISE. 28 Julho 2014

 Cadeia de produção do Módulo FV Módulo

fotovoltaico

 Estrutura de um módulo FV Módulo

fotovoltaico

 Módulo Fotovoltaico – Arranjo Intrínseco

 Módulo Fotovoltaico - Tipos
- Silicio Monocristalino (m-Si)
Eles são feitos a partir de um único cristal de silício ultrapuro,

em formato tubular, que é fatiado, tratado e transformado em
células solares.
Cada célula fotovoltaica circular tem seus “lados” cortados fora
para ocupar melhor na área do painel.
O painel solar é composto por uma matriz de células solares
em série.
Eficiência comercial da célula fotovoltaica: 14 – 22%

Técnica: Czochralski
Forma: Arredondada
Tamanho padrão das células fotovoltaicas: 10x10cm;
12,5x12,5cm; 15x15.
Cor: azul escuro ou quase preto (com antirreflexo),
cinza ou azul acinzentado (sem antirreflexo)
- Silicio Policristalino (p-Si)
No policristalino, o silício purificado é fundido em blocos, tendo a

formação natural de múltiplos cristais, dai o nome policristalino.
Uma vez solidificado o bloco é serrado em cubos e, em seguida,

fatiados em células.
Por ser um processo mais simples que o monocristal, esta célula

tem menor custo de produção.
Eficiência comercial da célula fotovoltaica: 13 – 19%

Técnica: Fundição de silício, aquecimento em forma.
Forma: Quadrada
Tamanho padrão das células fotovoltaicas: 10x10cm;
12,5x12,5cm; 15x15.
Cor: azul (com antirreflexo), cinza prateado (sem antirreflexo).

 Módulo Fotovoltaico – Tipos - Filmes Fino - Disseleneto de Índio, Cobre e Gálio
 Produzidos à partir da deposição de filmes de disseleneto de índio, cobre e gálio;
Módulos de Avaliação:
08 sistemas de 9,96kWp – Módulos de
tecnologia CIGS e inversor de 10kWp;

 Módulo Fotovoltaico – Tipos - Filmes Fino - Telureto de Cádmio

 Produzidos à partir da deposição de filmes de Telureto de Cádmio

- Filmes Fino de Alta Concentração
- Sistema fornecido pela WEG Solar

30kWp - Petrobrás
- Célula Orgânica e de pontos quânticos.
Pontos quânticos são semicondutores

cristalinos em nano-escala cujos bandgap são
proporcionais ao seu tamanho.
As células orgânicas são baseadas
em semicondutores orgânicos O tamanho do bandgap determina quais
(polímeros) de baixo custo que regiões do espectro solar (ultravioleta, visível e
podem ser depositados em luz infravermelha) que as células solares de
superfícies flexíveis. pontos quânticos pode absorver e converter
em energia elétrica.
 Módulo Fotovoltaico – Tipos - Eficiência

 Módulo Fotovoltaico – Qual a tecnologia menos e mais eficiente?
Dica: As potências dos sistemas acima têm valores muito próximos (~10kW)
 Módulo Fotovoltaico – Características Mecânicas
~2,0 m
~1,6 m
Células 60 72
265 310
Potencias
270 325
usuais
275 330
(Wp)
280 335
Área
média 1,635 1,938
(m²)
Peso
médio 18 22
(kg)

 Módulo Fotovoltaico – Características Mecânicas

 Módulo Fotovoltaico – Características Elétricas
EXEMPLOS DE DADOS ELÉTRICOS
Potencia (Wp) 270 325
Vmpp (V) 30,8 37
Impp (A) 8,75 8,78
Voc (V) 37,9 45,5
Isc (A) 9,32 9,34
Vmax (V) 1000 1000
Imax (A) 15 15


Curva IV e relação com a irradiância


Curva PV e pontos de máxima potência
Pontos de
máxima
potência


Coeficientes de temperatura
𝑉𝑚í𝑛_𝑚𝑝𝑝 = 𝑁 × 𝑉𝑚𝑝𝑝 × 1 − 𝛽𝑉𝑚𝑝𝑝 × 25 − 𝑇𝑚á𝑥
𝑉𝑚á𝑥 = 𝑁 × 𝑉𝑜𝑐 × (1 − β𝑣𝑜𝑐 × 25 − 𝑇𝑚í𝑛 )

Com os coeficientes de temperatura podemos analisar corretamente o número de módulos
por série, de forma a não colocarmos em excesso e queimar a entrada por sobretensão ou
colocarmos em falta provocando um comportamento ineficiente no inversor.


Curva IV e relação com a Temperatura


Curvas IV e PV – Perdas possíveis nos arranjos de módulos

 Ligações entre módulos fotovoltaicos
Série (String)
𝑛
𝑉𝑖 = 𝑉𝑝𝑣
𝑖=0
𝐼1 = 𝐼2 = 𝐼3 = 𝐼𝑛 = 𝐼𝑝𝑣
Paralelo
𝑛
𝐼𝑖 = 𝐼𝑝𝑣
𝑖=0
𝑉1 = 𝑉2 = 𝑉3 = 𝑉𝑛 = 𝑉𝑝𝑣

Deslocamentos das curvas IV com a associação série ou paralelo

Módulo: Pmax = 270 Wp | Vmp = 30 V | Imp = 9 A }
Série - Paralelo
𝐼1 = 9𝐴 𝐼2 = 𝐼1 + 9𝐴 𝐼3 = 𝐼2 + 9𝐴
𝐼𝑝𝑣 = 𝐼3 = 27𝐴
𝑉1 = 30𝑉
𝑉2 = 30𝑉 𝑉𝑝𝑣 = 𝑉1 + 𝑉2 + 𝑉3
𝑉𝑝𝑣 = 90𝑉
𝑉3 = 30𝑉

Módulo: Pmax = 270 Wp | Vmp = 30 V | Imp = 9 A }
Série - Paralelo

 Módulo Fotovoltaico – Instalação – Diodo de By-pass
+ - + -
O diodo de Bypass protege
37,5V 1,8V as células fotovoltaicas de
correntes reversas.
Origem das corrente

reversas:
 Sombreamentos;
 Inversor;
 Surtos;
 Erros de instalação;
 Etc...

 Módulo Fotovoltaico – Instalação – Sombreamento
60V
O módulo em operação normal

tem os diodos de bypass
reversamente polarizados, não
conduzindo corrente.

 Módulo Fotovoltaico – Instalação – Sombreamento
50,6V
Se uma célula é sombreada, a

surgem correntes reversas
porporcionadas pelas celulas não
sombreadas do grupo,
polarizando o diodo de Bypass.
A potência de dissipação
máxima na célula sombreada
é aproximadamente igual à
capacidade de geração de
todas as células no grupo.

 Cuidados Especiais:
Quando exposto ao sol e Quando sombreado ou em período

circulando corrente, não abrir o noturno, a corrente do módulo é
circuito CC do módulo, sob risco praticamente nula, permitindo a
de arco elétrico destrutivo, risco de livre abertura do circuito CC do
eletrocussão, queimaduras e módulo, sem risco de arco elétrico.
cegueira temporária.

 Cuidados Especiais:
Falta de aperto nos componentes de Quando a corrente do circuito CC do

corrente contínua podem gerar sérios módulo é interrompida (ou resistida)
danos assim como defeitos há geração de calor e arco.
intermitentes na geração.

Inversor de aplicação
Fotovoltaica
1
• Tipos: Grid-Tie, Off-Grid, híbrido
2
• Topologia com/sem Transformador
3
• Tipos: Central, String e Micro
4
• Anti-Ilhamento
5
• MPPT

Conceitos – Inversores
 Inversores de Aplicação Fotovoltaica
 Inversor On-Grid / Grid-tie (Inversor conectado a rede):
 O inversor Grid-Tie é o equipamento que prepara a energia do módulo

fotovoltaico para a sua injeção na rede elétrica.
 Aplicação:
 Economia de energia elétrica;
 Alivio do sistema de distribuição (Descentralizado);
 Usinas para geração de energia.

 Inversor Off-Grid (Inversor Isolado sem acumulação):
 O inversor isolado (sem acumulação ou rede) é o equipamento que prepara a

energia do módulo fotovoltaico para a sua utilização imediata, sem que seja
conectado ou sincronizado com a rede.
 A energia gerada é consumida no mesmo momento.
 Aplicação:
 Transferência de água cisterna/caixa;
 Irrigação de plantações;
 Bombeamento de água em poços artesianos;
 Oxigenação da água, em piscicultura.

 Inversor Off-Grid (Inversor Isolado com acumulação):
 O inversor isolado (com acumulação) é o equipamento que prepara a energia

do módulo fotovoltaico para a sua utilização, sem que seja conectado ou
sincronizado com a rede.
 A energia gerada é consumida é acumulada para posterior ou imediato uso,
sendo que, se não houver consumo, a energia é desperdiçada. (Subutilizada)
 Aplicação:
 Sistema de bombeamento de água constante;
 Possibilidade de energia sem rede de distribuição.

 Inversor Híbrido Solar/Diesel
 O inversor desta aplicação possui clps integrados ao sistema de geradores de

forma que a demanda de potencia da carga, tenha fluxo casado entre as
fontes, garantindo uma expressiva redução no consumo de diesel, no período
matutino e diurno.
 Aplicação:
 Sistema isolados à diesel;
 Economia de Energia Elétrica em indústrias com equipamentos à diesel.

 Inversores de Aplicação Fotovoltaica – Tipo: Sem Transformador
= =
= ~
 Sem isolação galvânica entre a rede e a geração;

 São favoráveis para módulos de silícios mono e policristalinos;
 Tendem a ter rendimento levemente maior que outras topologias;
Deste ponto em diante, explanaremos somente o

inversor Grid-Tie, que é o equipamento que
prepara a energia do módulo fotovoltaico para a
sua injeção na rede elétrica.

 Inversores de Aplicação Fotovoltaica - Tipo: Com Transformador
= =
= ~
 Com isolação galvânica entre a rede e a geração;

 Diminui efeitos de degradação em filmes finos;
 O transformador pode estar nos circuitos de alta ou baixa frequência.

 Inversores de Aplicação Fotovoltaica – Central-Inverters

 Inversores de Aplicação Fotovoltaica – Central-Inverters

 50 kVA a 1,665 MVA
 Inversores de maior porte indicados para considerável volume de geração;
 Inversores próprios para ambientes industriais e/ou salas elétricas; (>75kVA)
 Podem necessitar da utilização de string-box ou combiner-boxes devido a grande
quantidade de strings conectadas a cada inversor;
 Sempre inversores trifásicos dada a quantidade de potencia processada;
 Devido a potência e topologia da eletrônica, necessitam de transformadores
isoladores/elevadores;

 Inversores de Aplicação Fotovoltaica – Características

 Inversores de Aplicação Fotovoltaica – Características
 Potencia Máxima CC  Potencia Nominal CA

 1260 kWp  1000 kVA
 Tensão Máxima CC  Faixa de MPPT

 1000Vcc  460 a 850Vcc
 Temperatura de operação
 -10 a +45ºC Tropicalizado.
 Grau de proteção
 IP20 Em eletrocentro compacto.
 Eficiência MPPT  Eficiência INVERSOR

 99,7 %  98,2 %

 Inversores de Aplicação Fotovoltaica – String-Inverters

 Inversores de Aplicação Fotovoltaica – String-Inverters
 Inversores indicados para sistemas pequenos a médios (geração descentralizada);
 As séries de módulos são conectadas diretamente nos inversores;
 Característica de instalação mais próxima aos módulos fotovoltaicos;
 Pode ser instalada ao tempo (grau de proteção IP65);
 Modelos monofásicos e trifásicos conforme a potência dos inversores;
 Apresentam mais de um dispositivo de MPPT por inversor;

 Inversores String – Trifásico - Atuais

 Inversores String – Trifásico – Nova linha

 Inversores String – Monofásico - Atuais

 Inversores String – Monofásico – Nova linha

 Inversores de Aplicação Fotovoltaica – Micro-Inverters
 Topologia de instalação de um inversor para cada módulo (ou pare de módulos);

 Apresenta a máxima possibilidade de segregação do sistema de geração, sendo
que o menor sistema possível é composto de apenas um módulo e um
microinversor;
 Instalação diretamente nos módulos fotovoltaicos, sem a necessidade de cabos
CC adicionais;

 Inversores de Aplicação Fotovoltaica – Smart-Optimizer

 Topologia de instalação para telhados complexos.
 Apresenta a máxima possibilidade de segregação do sistema de geração, sendo u
rastreador independente de máxima potencia em cada módulo contendo otimizador.
 Instalação diretamente nos módulos fotovoltaicos, podendo com dispositivo
adicional, conhecer Curva I-V e atuar nos otimizadores para desconexão dos
módulos.

 Inversores de Aplicação Fotovoltaica – Anti-Ilhamento
 O inversor deve desconectar da rede elétrica, após a interrupção da energia.

 Em situações muito raras, o inversor pode ressonar com a carga para manter a
corrente fluindo, contudo o inversor deve ser capaz de interromper o fornecimento
de energia, mesmo nessa condição específica.
INVERSOR
REDE

 Inversores de Aplicação Fotovoltaica –Tensão CC Máxima
Todo sistema fotovoltaico possui

perdas, contudo sempre se
dimensiona potência maior de
módulos do que potencia de saída.
Sendo assim, este dado de potência
máxima deve ser respeitado.
Normalmente os módulos são

agrupados em séries as quais tem
tensões CC elevadas (200 a
1000Vcc), contudo os inversores
possuem uma limitação de tensão de
entrada. Exceder este valor pode levar
a danos na entrada CC.
 Inversores de Aplicação Fotovoltaica – Correntes CC/CA Máximas
Os inversores tem por sua

constituição o controle das correntes
de entrada e saída, operando por
limitação.
Portanto, é raro um inversor ser
danificado por sobrecorrente, contudo
a estará limitando.
A Corrente de entrada é uma boa

referencia para se entender o número
máximo de Strings no equipamento.

 Inversores de Aplicação Fotovoltaica – MPPT

 Inversores de Aplicação Fotovoltaica – MPPT - Faixa
A faixa de Rastreamento do Ponto de

Máxima Potência é a faixa de tensão
do arranjo de módulos na qual este
recurso opera.
Caso o arranjo esteja operando com

uma tensão fora da faixa de máxima
potência, o inversor estará injetando
toda a potência possível visando
somente o casamento de impedâncias
entre a entrada e a saída de energia.
É um dado do inversor fornecido pelo

fabricante.
 Inversores de Aplicação Fotovoltaica – Faixa de operação



Quadros-Elétricos
1
• String e Combiner-Box
2
• QDCA
3
• Caixa Meteorológica

Conceitos – Quadros Elétricos
 Quadros Elétricos - String-Box e Combiner-Box (Aplicável à

inversores centrais ou Inversores String de grande potência)
 Aplicação: Unir e proteger as séries de módulos fotovoltaicos,

preparando-as para o inversor e, opcionalmente, medir grandezas
da geração por séries.
 Possui:
 Proteções
 Seccionamentos
 Medições
 Aterramento de polo (se aplicável)

 Quadros Elétricos - String-Box e Combiner-Box
 String-box para Módulos Cristalinos

 Quadros Elétricos - String-Box e Combiner-Box
 Combiner-box para Módulos de filme fino com diodos

 Quadros Elétricos – QDCA
 Aplicação: Unir e proteger a energia advinda dos inversores e,

opcionalmente, medir grandezas da geração.
 Possui:
 Proteções
 Seccionamentos
 Medições

 Quadros Elétricos – QDCA

 Quadros Elétricos - Caixa Meteorológica
 Aplicação: Prover informações meteorológicas ao SCADA de

forma que a performance do sistema possa ser avaliada.
 Possui:
 Medição de irradiância solar;
 Medição de Vel. do vento;
 Medição de Temp. Ambiente;
 Medição de Temp. Módulo.
 Comunicação RS485/Wi-Fi/Ethernet

 Quadros Elétricos - Caixa Meteorológica

SCADA
• Topologia
1 “Enxuta”
• Topologia
2 “Robusta”

Conceitos – Tipos de Instalação
 Topologia e SCADA: Enxuta
Aplicação:
 Residencial, comercial ou projetos aos quais a taxa de retorno
de investimento (TRI) é prioritária ao conhecimento dos
parâmetros ambientais.
 Os principais dados tratados são:
 Tensões, correntes e potência de entrada;
 Tensões, correntes e potência de saída;
 Energia total injetada na rede;
 Alarmes.


 Topologia e SCADA: Robusta
ºC
ºC
Aplicação: Projetos de P&D, aos quais os parâmetros do sistema são importantes para
estudo, ou a avaliação das variáveis ambientais são importantes para a decisão de
ampliação.
 Os principais dados tratados são:
 Tensões, correntes e potência de entrada e saída;
 Irradiação, velocidade do vento, temperatura de módulo e ambiente;
 Energia total de entrada e saída e conteúdo harmônico;
 Yield e Performance Ratio;
 Alarmes de Inversor, DPS, seccionadoras abertas e faltas de rede.


Função e Forma
1
•BAPV
2
•BIPV

Conceitos – Função e Forma
 Função e Forma: BAPV
 BAPV (Building-applied photovoltaic system)

 Módulos FV instalados sobre a edificação, com características
 diferentes da edificação (orientação e inclinação)
 Retrofit
 Não substitui o material de vedação
 Coberturas
Regra geral:
 Inclinação igual à latitude local e orientação ao Norte
Verdadeiro (superfície voltada ao Equador).
 Evitar Barreiras;
 Priorizar a questão estética do conjunto, observando se as
perdas são significativas

 Exemplo I:


 Exemplo II:


 Exemplo III:

 Função e Forma: BIPV
 BIPV (Building-integrated photovoltaic system)

 Módulos FV instalados sobre a edificação, com as mesmas
características da edificação (orientação e inclinação)
 Pode substituir o material de vedação
 Coberturas, fachadas, brises e pérgolas

Renovação da “Palmenhouse” Munique

– Alemanha
306 módulos com 35% de transparência
– 27 kWp

Arq.Rolf Disch projetou a cidade solar Sonnenschiff, em Freiburg - Alemanha.
1/3 da energia é consumida e 2/3 da energia é vendida.

Municipality centre Ludesch/Austria – 2006

120 módulos – 350 m² ‐ 19,08 kWp

 Função e Forma: BIPV e BAPV

 Universidade Federal de Santa Catarina

Referencias normativas
• Equipamentos
1
• Instalação
2
• Conexão
3

Conceitos – Referencias Normativas
 EQUIPAMENTOS – Módulos Fotovoltaicos
 Portaria nº 004 – INMETRO

TABELA DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA - SISTEMA DE ENERGIA FOTOVOLTAICA - MÓDULOS
- Edição 2016
- Edição 2017
*Necessário INMETRO para ingresso de módulos fotovoltaicos no país.

Fonte: http://www.inmetro.gov.br/consumidor/pbe/sistema-fotovoltaico.asp
 EQUIPAMENTOS – Inversores
 Principais tópicos
 Anti-ilhamento;
 Distorção Harmônica;
 Limites para desconexão.
Segundo Portarias INMETRO nº 004 e 357 todos os inversores

ativos no brasil deverão ter a certificação INMETRO para operação
e ingresso no país.
Esta regra se aplica em inversores de até 10kW.

 EQUIPAMENTOS – Inversores
Em inversores com potencia acima de 10kW o INMETRO não é

obrigatório, todavia é necessário demonstrar aptidão à conexão
para as concessionárias apresentando-se as seguintes referências:
IEC 62116 (Anti-Ilhamento);

IEC 61727 (Interface com a rede de distribuição);
IEC 61000-3-2 (Distorção Harmônica);
IEC 61000-3-3 (Cintilação) In< 16 A;
IEC 61000-3-11 (Cintilação) 16 A < In < 75 A; Dependendo da potência
IEC 61000-3-5 (Cintilação) In > 75 A.

 Instalação Residencial:
 NBR 5410 Instalações elétricas de baixa tensão;
 NBR 5419 Proteção de estruturas contra descargas

Atmosféricas ;
 Normas técnicas das concessionárias CELESC / CELPE /

COSERN ...
 CONFEA - ART: verificar em sua região as regras aplicáveis.

 Normas: Conexão a rede

 PRODIST
 Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no
Sistema Elétrico Nacional – PRODIST - Módulo 3
 Manual de Procedimento das concessionárias:

 REQUISITOS PARA A CONEXÃO DE MICRO OU
MINIGERADORES DE ENERGIA AO SISTEMA
ELÉTRICO DA __________ DISTRIBUIÇÃO
 DICA: Na Minigeração (>75kW) é sempre importante verificar

se será necessário adicionar alguma proteção (relé) devido a
instalação do sistema fotovoltaico, pois se necessitar
adequação esta será custeada pelo acessante (quem está
instalando).

 Normas: Conexão a rede

 REN 482 - ANEEL
 Estabelece as condições gerais para o acesso de
microgeração e minigeração distribuída aos sistemas de
distribuição de energia elétrica...
 REN 687 - ANEEL (Aprimoramento da REN 482)

 Microgeração era até 100kW e passou a ser até 75kW.
 Minigeração era de 100kW até 1MW e passou a ser de 75kW
até 5MW.
 O prazo de validade dos créditos passou de 36 para 60 meses.
 Condomínio Solar: Empreendimento com múltiplas UC onde a
Energia gerada é dividida em % entre condôminos.

 Auto-Consumo Remoto: Permite aplicar, não somente pelo

excedente, mas utilizar a energia gerada em outro
estabelecimento de mesma titularidade e concessão.
 Geração Compartilhada: Consorcio/Cooperativa Solar, no

qual vários interessados executam um empreendimento e
dividem entre si os créditos em kWh.
 A distribuidora é responsável técnica e financeiramente pelo

sistema de medição para microgeração distribuída, de
acordo com as especificações técnicas do PRODIST.
 A distribuidora deve disponibilizar, a partir de 1º de janeiro de

2017, sistema eletrônico que permita ao consumidor o envio da
solicitação de acesso, de todos os documentos elencados nos
..., e o acompanhamento de cada etapa do processo.
Dimensionamento
• Dimensionamento
1
• Boas práticas
2

Projeto e Instalação de Sistemas Fotovoltaicos - Elementos
 Elementos
 Obrigatórios:
 Módulo Fotovoltaico
 Cabeamento CC
 Inversor
 Cabeamento CA
 Quadro Elétrico
 Aterramento
 *Medidor Bidirecional
Ω
 Opcionais: ∆
 Cabo de comunicação
 Computador
*Instalado pela Concessionária

Projeto e Instalação de Sistemas Fotovoltaicos - Dimensionamento
 PREMISSAS:
 Intrínsecos deste curso:
 Conectado a rede;
 Residencial ou Comercial Rooftop;
 Parâmetros locais:
 Energia Necessária/Desejada;
 Posição Geográfica (Latitude e Longitude);
 Parâmetros iniciais predecessores do inversor

 UC: Mono, Bi ou Trifásico
 UC: 110/220 – 220/380
 UC: ><75kVA
 Roteiro para dimensionamento de SFCR:

1. Definir qual o consumo médio mensal do cliente em kWh/mês;
2. Definir qual o percentual desta energia que será gerada.
3. Determinar as condições de insolação da localização do SFCR.
4. Calcular a potência fotovoltaica necessária e o número de módulos;
5. Dimensionar acoplamento entre módulos e inversor;
6. Especificar os demais equipamentos que comporão o sistema.

 Definir qual o consumo médio mensal do cliente em kWh/mês;
Dados:
Localização da Instalação
Tensão de conexão: 220V FN
Tipo: Residencial - Monofásico
Média de Consumo Mensal no

Período Anual: 302 kWh/mês.

 Definir qual o percentual desta energia que será gerada.
 Reduzir o total de energia a ser gerada pode ser motivado pelo:

 Desejo de não gerar excedente acumulativo e perder créditos;
 Espaço insuficiente no telhado para um sistema maior;
 Desejo de iniciar o investimento em fotovoltaico em menor escala.
Média de consumo mensal no período de um ano é 302 kWh/mês.
O cliente deseja gerar 95% do seu consumo, que é 287 kWh/mês.

 Determinar as condições de insolação da localização do SFCR.

- Coordenadas e Ângulos pelo Google Earth:
Latitude:
26°28'54.09"S
Longitude:
49° 3'15.41"O
Desvio Azimutal:
0º
Inclinação Estimada:
15º
12,00
𝐴𝑟𝑐𝑜𝑠
12,42

 3) Determinar as condições de insolação da localização do SFCR.

- Com os dados latitude e longitude, buscar no Atlas o valor da Irradiação
Média (kWh/m²dia);
Irradiação Global:
4,378 kWh/m²/dia

 3) Determinar as condições de insolação da localização do SFCR.

- Se necessário corrigir o dado de inclinação e desvio do telhado.
Diferenças de até 10 graus podem ser desconsideradas para a maioria dos sistemas residenciais.
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
GHI 6,4 5,2 4,5 4,7 3,4 2,2 2,8 3,7 3,5 4,6 4,8 6,4 4,3 kWh/m²/dia
GI_15º 6,3 5,3 4,8 5,3 4 2,6 3,4 4,3 3,8 4,8 4,8 6,1 4,6 kWh/m²/dia
GI_26º 5,9 5,3 4,9 5,6 4,4 2,9 3,7 4,6 3,9 4,8 4,6 5,8 4,7 kWh/m²/dia

 Calcular a potência fotovoltaica necessária e o número de módulos;

Energia
Desejada Constante = 1 (kW/m²) 95% da média anual de consumo mensal é
(kWh/mês) de 286,9 kWh/mês (E).
A Irradiação Global Inclinada na RUA DA

ENERGIA SOLAR é 4,6 kWh/m²/dia
Irradiação Taxa de (HTOT) em média anual, quando inclinado a
kWh/m²/dia x 30 dias Desempenho = 0,75
[Está entre 0,75 a 0,85]
15º.
𝑘𝑊ℎ 𝑘𝑊 Se adotou a Taxa de Desempenho de 80%,

287 ×1 que é realista.
𝑚ê𝑠 𝑚2
𝑃𝑓𝑣 =
𝑘𝑊ℎ 𝑑𝑖𝑎𝑠 Ao se usar uma taxa menor, como 75%,
4,6 × 30 × 𝟎, 𝟖
𝑚2 . 𝑑𝑖𝑎 𝑚ê𝑠 tem-se um resultado mais conservador e
resulta em um cálculo mais seguro em
número de módulos e absorção de
possíveis perdas adicionais na instalação.
Fatores como perda nos inversores
(eficiência), perdas nos cabos, temperatura
𝑃𝑓𝑣 = 2, 6 𝑘𝑊𝑝 elevada, mal contatos nas instalações, etc,
afetam o PR fazendo com que este valor
diminua.
Número de módulos Potência Fotovoltaica (kWp) Usando-se o módulo de

𝑃𝐹𝑉 (𝑘𝑊𝑝) fornecimento atual da WEG,
𝑛𝑚ó𝑑 = teremos 270Wp por módulo.
𝑃𝑀𝑂𝐷 (𝑊𝑝)
1000 Potência de 1 módulo (Wp)
2,6 (𝑘𝑊𝑝)
𝒏𝒎ó𝒅 = = 𝟗, 𝟑𝟖 módulos fracionados
𝟐𝟕𝟎 (Wp)
1000
𝒏𝒎ó𝒅_𝒓𝒆𝒂𝒍 = 𝟏𝟎 módulos reais

Energia Potência Fotovoltaica Irradiação

gerada Real (kWp) (kWh/m²/dia x 30 dias)
(kWh/mês)
10 módulos de 270 Wp = 2700 Wp
Taxa de
Desempenho
0,8
Constante
1 (kW/m²)
𝑘𝑊ℎ 𝑑𝑖𝑎𝑠
𝟐, 𝟕 𝑘𝑊𝑝 × 4,6 2 × 30
𝑚 . 𝑑𝑖𝑎 𝑚ê𝑠
𝐸= × 𝟎, 𝟖𝟎
𝑘𝑊
1
𝑚2
𝑘𝑊ℎ
𝐸 = 𝟐𝟗𝟖, 𝟎𝟖
𝑚ê𝑠
*Sendo 98,7% do consumo total (302kWh/mês)  Dentro (levemente acima) do esperado pelo Cliente
 Escolha do inversor:
10 mód.
2,700 kWp
Modelo SIW300 M015 SIW300 M025 SIW300 M050

Entrada (CC)
Tensão máxima 600 V 600 V 750 V
Faixa de tensão MPPT 160...500 V 260...500 V 175...500 V
Corrente máxima / por string 10 A 10 A 15 / 15 A
Núm. de MPPTs / Strings por MPPT 1/1 1/1 2/2
Saída (CA)
Potência nominal 1500 W 2500 W 4600 W
Tensão nominal 220 V 220 V 220 V
Corrente máxima 7A 11 A 22 A
Dados gerais
Grau de proteção (IEC 60529) IP65 IP65 IP65

 Correção de VOC – Tensão de circuito aberto
Não efetuar esta correção pode ser destrutivo

ao inversor, em caso, de baixas temperaturas
causarem tensões superiores ao máximo
admitido na entrada do equipamento.
Tensão de Circuito Aberto (V)
Número de Módulos na
Série (N) Temp. extrema mínima estimada (ºC)
𝑉𝑚á𝑥 = 𝑁 × 𝑉𝑜𝑐 × 1 − β𝑣𝑜𝑐 × 25 − 𝑇𝑚í𝑛
Tensão Máxima da série (V) Coef. De Temperatura da Tensão

de Circuito Aberto (%/ºC)
−0,32
𝑉𝑚á𝑥 = 10 × 38,4 × 1 − × 25 − 0 = 384 × 1,08 = 414,72 𝑉
100
Aprovado, pois 414,72 V é inferior ao máximo admissível na entrada do inversor (600V)
 Correção de Vmppt – Tensão de máxima potência
Não efetuar esta correção pode gerar uma

condição a qual o inversor não opere com
rastreamento da máxima potência, ou seja,
operará com eficiência inferior, desperdiçando
energia.
Número de Módulos na Tensão de Máxima Potência (V)
Série (N) Temp. extrema máxima estimada (ºC)
𝑉𝑚𝑝𝑝_𝑚𝑖𝑛 = 𝑁 × 𝑉𝑚𝑝 × 1 − β𝑣𝑚𝑝 × 25 − 𝑇𝑚á𝑥
Tensão Mínima de Máxima Coef. De Temperatura da Tensão

Potência da série (V) de Máxima Potência (%/ºC)
−0,38
𝑉𝑚𝑝𝑝_𝑚𝑖𝑛 = 10 × 30,9 × 1 − × 25 − 80 = 309 × 0,791 = 244,42 𝑉
100
Aprovado com ressalvas, pois 244 V é inferior à tensão mínima da faixa de MPPT (260V)
 KIT WEG completo para Geração Distribuída
MÓDULOS + ESTRUTURAS INVERSOR Acessórios

TRAFO QDCA
REDE
~
=

FIM
“Trabalhe muito. Procure fazer o melhor possível e não queira

cobrar caro demais. Não encareça. Melhore o trabalho e
reduza os custos.”
Werner Ricardo Voigt
Treinamento em Energia Solar Fotovoltaica – WEG Equipamentos Elétricos

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Motores | Automação | Energia | Transmissão & Distribuição | Tintas

Treinamento em Energia Solar

Levi Santos Cidral Junior

Treinamento em Energia Solar Fotovoltaica – WEG Equipamentos Elétricos 1

Treinamento em Energia Solar Fotovoltaica – WEG Equipamentos Elétricos 2

 Este treinamento é direcionado à:

 Energia Solar Fotovoltaica

 Sistema Fotovoltaico Conectado à Rede (SFCR)

 Sistemas de porte Residenciais e Comerciais

Treinamento em Energia Solar Fotovoltaica – WEG Equipamentos Elétricos 3

 Equalização de Conceitos:  1º Dia

 Topologia e SCADA  1º Dia

 Normas e Boas práticas

Treinamento em Energia Solar Fotovoltaica – WEG Equipamentos Elétricos 5

 Projeto e Instalação de Sistemas Fotovoltaicos  1º Dia

Treinamento em Energia Solar Fotovoltaica – WEG Equipamentos Elétricos 6

 Exemplo completo de projeto e instalação  2º Dia

Treinamento em Energia Solar Fotovoltaica – WEG Equipamentos Elétricos 7

 Exemplo completo de projeto e instalação  2º Dia

Treinamento em Energia Solar Fotovoltaica – WEG Equipamentos Elétricos 8

 Exemplo completo de projeto e instalação  2º Dia

Treinamento em Energia Solar Fotovoltaica – WEG Equipamentos Elétricos 9

Treinamento em Energia Solar Fotovoltaica – WEG Equipamentos Elétricos 10

Unidades importantes utilizadas durante o treinamento:

• Volt - Unidade de tensão elétrica

V • Ex: A tensão da rede é 220V.

• Amperè - Unidade de corrente elétrica

A • Ex: A corrente de saída do inversor é 22A

• Volt/Amperè - Unidade de Potência Aparente

VA • Ex: A potencia do transformador é 1kVA.

Treinamento em Energia Solar Fotovoltaica – WEG Equipamentos Elétricos 11

Unidades importantes utilizadas durante o treinamento:

• Watt-Pico - Unidade de Potência de Pico

Unidades importantes utilizadas durante o treinamento:

• Ohm - Unidade de Resistencia elétrica

• Watt-hora - Unidade de Energia Elétrica

• Watt por Metro Quadrado - Unidade de Irradiância

• Watt-hora por Metro Quadrado - Unidade de Irradiação

Treinamento em Energia Solar Fotovoltaica – WEG Equipamentos Elétricos 13

Terminologias importantes utilizadas durante o treinamento:

• Tensão de máxima potência

• Corrente de máxima potência

• Tensão de Circuito Aberto

Treinamento em Energia Solar Fotovoltaica – WEG Equipamentos Elétricos 14

Sol - Radiação solar

O Sol está a uma distância

A radiação é uma forma de transferência

Treinamento em Energia Solar Fotovoltaica – WEG Equipamentos Elétricos 15

Sol - Radiação solar

A radiação solar proporciona Luz e Calor sobre as superfícies incidentes.

Treinamento em Energia Solar Fotovoltaica – WEG Equipamentos Elétricos 16

Sol - Radiação solar

Treinamento em Energia Solar Fotovoltaica – WEG Equipamentos Elétricos 17

Treinamento em Energia Solar Fotovoltaica – WEG Equipamentos Elétricos 18

 Albedo (GALB) - Índice relativo à fração da energia radiante solar,

 Fonte: ABNT – NBR 10899: 2006 Energia solar fotovoltaica - Terminologia

Treinamento em Energia Solar Fotovoltaica – WEG Equipamentos Elétricos 19

A Irradiação é o somatório das irradiâncias no tempo, de unidade Wh/m², ao qual

O local menos irradiado no Brasil é 30% melhor do que o local mais

A Alemanha possui 42,8 GWp* instalado e o Brasil 0,965 GWp**.

* FRAUNHOFER INSTITUTE (DEZ/2017)

Treinamento em Energia Solar Fotovoltaica – WEG Equipamentos Elétricos 20