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Período de
Integração
› Iconografia................................................................................................................ 226
Introdução
A avaliação diagnóstica inicial deverá ser realizada na primeira semana do Período de Inte-
gração, para que os resultados obtidos apontem pistas para as intervenções pedagógicas
necessárias e sirvam de base para a elaboração do planejamento.
O Período de Integração é ainda uma oportunidade de revisitar o que já foi construído e conso-
lidado pelos estudantes. Para uma melhor observação e maior aprendizagem, diversos meios
e procedimentos são utilizados (visitas a espaços urbanos e aulas-passeio, entre outras).
como sugestão para o trabalho em sala de aula. Os mesmos foram construídos a partir das
habilidades propostas para este momento e têm por objetivo fortalecer os estudantes an-
tes do início do trabalho com os módulos.
Observando a dinâmica proposta pela Metodologia Telessala presente em cada atividade su-
gerida e focalizando a atenção nas habilidades a serem alcançadas, o professor poderá
acompanhar o progresso cotidiano de cada um dos estudantes e do grupo como um todo.
Banco de textos
Construído por estudantes e professores, serve como arquivo e material de pesquisa da
sala de aula. Pode ser construído a partir de:
• Textos de revista
• Jornais
• Poemas
• Histórias
• Cordéis
• Textos diversos para reflexão, pensamentos, provérbios, humor, charges,
propagandas etc.
Quando o estudante chegar mais cedo ou terminar uma atividade, poderá se dirigir ao can-
tinho da leitura espontaneamente. Recomenda-se renovar sempre esse acervo.
O Canto para leitura livre não substitui a visita a bibliotecas. Seja escolar ou pública, é im-
portante a presença do estudante na biblioteca para conhecimento do acervo e escolha da
leitura, além de estimular o hábito de consultar acervos.
Painel de leitura
Local de exposição onde são anexados para leitura diária os textos produzidos, as pesqui-
sas realizadas, os trabalhos com outras linguagens como desenhos, pinturas, grafismos,
músicas, notícias culturais, políticas, sociais, econômicas, científicas etc. Os estudantes
poderão eleger, durante essa atividade, textos produzidos em variadas linguagens, arquiva-
dos em local especial do memorial, para posterior edição de um livro. Os professores de-
vem conduzir essa tarefa de forma que todos os estudantes se sintam contemplados.
Caixa de sucata
A caixa de sucata é um local onde serão depositados, ao longo do ano, materiais (sucatas)
que possam ser utilizados em diferentes atividades do dia a dia da sala de aula. Por meio
dela, poderão ser trabalhados os conceitos dos 8R (refletir, reduzir, reutilizar, reciclar, respei-
tar, reparar, responsabilizar-se e repassar), a sustentabilidade, a criatividade, o empreende-
dorismo, entre outros. Ela deverá ser construída coletivamente com a turma por meio da
mobilização dos estudantes para trazer sucatas interessantes (caixas e garrafas de diferen-
tes materiais e tamanhos, fitas coloridas, tampinhas, papéis de presente e outras, sempre
limpas e secas. É preciso lembrar aos estudantes que a sucata tem grande utilidade e com
ela podem ser construídos criativamente diversos materiais pedagógicos e utilitários, que
além de subsidiar o processo de aprendizagem podem também ser comercializados e ge-
rarem uma renda extra.
Construindo diálogos
Encontrar-se atento ao EU em suas potencialidades, com percepções, sentimentos e vi-
vências e estar atento ao OUTRO, estabelecendo um diálogo de humanidades é a propos-
ta das atividades que são sugeridas, todas prontas a serem experimentadas, reencanta-
das, acrescidas do toque especial dos que se encontram e vão construindo uma mágica
teia, na qual cada um pode se reconhecer nas diferenças e se valorizar em possibilidades.
O universo da leitura textual e do mundo, as diferentes linguagens e o próprio fazer das vi-
vências iniciam-se no Período de Integração e estendem-se ao longo da vivência dos mó-
dulos, estimulando o grupo ao exercício da sensibilidade e à construção da identidade e
dos valores ético-afetivos.
São práticas sociais e linguísticas de letramento importantes para a vida de todo ser huma-
no, pois o domínio da escrita tem influência sobre o domínio da leitura e o contrário também
é verdadeiro – a leitura exerce influência no desenvolvimento da escrita.
Não se pode falar em leitura e escrita sem remeter à oralidade, forma primária de comunica-
ção humana e que possibilitou as demais. Leitura, oralidade e escrita não são práticas estan-
ques e sim, integradas, possibilitando ao ser humano a sua expressão plena como cidadão do
mundo e no mundo. A oralidade contribui no processo de letramento – usos sociais da leitura
e da escrita, precisando que lhe seja dada também uma atenção especial em sala de aula.
O processo de letramento se expande no espaço escolar, mas tem início muito antes da
educação formal. Portanto, há o letramento escolar e o social que não se excluem e mui-
tas vezes se sobrepõem, se completam.
Dessa forma, o letramento nem sempre está atrelado ao domínio do código escrito. Daí
existirem variados graus de letramento que vão do mínimo ao máximo.
Esta realidade precisa ser considerada pela escola, no entendimento de que não há pesso-
as analfabetas/iletradas e sim, que não possuem ainda o domínio escolarizado do código
escrito, mas este já faz parte de sua vida diária, realizam a leitura de mundo com proprie-
dade. Torna-se necessário, portanto, identificar o grau de letramento dos estudantes – jo-
vens e adultos – que chegam/retornam às salas de aula.
A leitura constitui, portanto, o principal instrumento de que o(a) professor(a) dispõe para
consolidar o processo de aquisição da linguagem escrita de seus estudantes. Não muito
raro, chegam à escola estudantes que leem ou escrevem com bastante dificuldade – ocor-
re que eles já construíram um determinado conhecimento sobre a língua escrita, porém es-
tão em processo de apropriação do código ou estudantes que são falantes desenvoltos,
mas não leem ou escrevem e, ainda, outros que leem com desenvoltura. Sempre haverá
uma rica diversidade que será fundamental para a consolidação da aquisição competente
das diversas linguagens que estruturam os conhecimentos científicos e as práticas sociais.
Durante o Período de Integração, o(a) professor(a) agirá com muita sensibilidade para co-
nhecer melhor essa diversidade e identificar os níveis de aquisição da língua existentes no
grupo. Para isso, deve ser um(a) bom/boa leitor(a) para sua sala de aula, ter cuidado com
a leitura para que ela seja confortavelmente acompanhada pelos olhares curiosos de seus
estudantes sobre o texto lido. Aos poucos, deve estimular a participação daqueles leitores
que vão aparecendo – é importante que o clima de confiança estabelecido crie oportunida-
des de os estudantes se apresentarem de forma espontânea para a leitura em voz alta. Es-
te momento será um marco no crescimento de seu grupo.
O(A) professor(a) será o(a) indispensável mediador(a) desse processo, orientando os estu-
dantes a:
• Monitorar seu nível de compreensão, por meio de uma leitura mais global ou
detalhada; da releitura quantas vezes se fizer necessária; da prática da paráfrase
(dizer de outra forma, mas sem se afastar da intenção do autor).
• Identificar seu nível de compreensão, buscando a autocorreção, a ajuda de seu/sua
professor(a) e de seus companheiros de estudo.
Depois de uma leitura, não importa tanto o que os estudantes sabem do texto, mas o que
o texto enseja o leitor a pensar e a realizar.
• Estabelecer um propósito para a escrita: o quê, para quê, para quem vai escrever e a
partir daí determinar o como trabalhar os diversos gêneros textuais, suas características.
Aproximar as atividades das diversas esferas da vida social e profissional.
• Criar um percurso de autoria: fazer planejamento, rascunhar, reler, revisar aspectos
gramaticais, verificar progressão temática, entre outros aspectos da escrita.
A escrita precisa se tornar uma rotina na vida dos estudantes, eles precisam escrever não
apenas sobre conteúdos/temas de estudo, mas também sobre seus interesses. Sentir pra-
zer e também necessidade de escrever.
• Na fala: desinibição, organização das ideias, clareza, tom de voz, dicção, ritmo,
entonação, gestos, postura física, adequação vocabular, escolha de registro formal
ou informal.
• Na escuta: atenção, aguardo da vez de falar, respeito à fala do outro, fidelidade à
decodificação, boa retenção da informação/ideia central, demonstrar capacidade
de análise e de avaliação do que escuta.
O Período de Integração não dará conta de todas estas peculiaridades da leitura, escrita e
oralidade, mas é o início de um trabalho que se estenderá aos módulos seguintes, não im-
portando os componentes curriculares vivenciados em cada um.
como lê
Como interage
Como fala
Como escreve
Língua Portuguesa
Leitura Ilustrada
Leitura Imaginada
Inicialmente, será apresentada uma gravura relacionada com o texto que se vai ler. Após
descrição e análise da gravura, os estudantes procuram criar, oralmente, histórias sobre o
assunto. Em seguida, os estudantes leem o texto original e comparam com os textos ima-
ginados na sala de aula.
Alertado para o conteúdo deste, o estudante fica motivado. Depois será lido o texto e co-
mentada a adequação do título, podendo o estudante sugerir outros.
Ele poderá descobrir a falta de relação entre o título e o texto. Se perceber isto, o nível de
sua compreensão terá sido total e a leitura, ativa.
LEITURA DE IMAGENS
O texto imagético traz para a sala de aula um conjunto infinito de possibilidades de leitura.
A leitura de imagens é fundamental para:
Leitura de Fotografia
Para iniciar um trabalho com leitura de imagens, o ideal é trabalhar com imagens paradas.
A compreensão dos planos, cena, paisagem, composição, foco, pode ser estimulada atra-
vés de uma brincadeira com uma câmera de papel:
Selecione ou peça que os estudantes selecionem reproduções de pintura. Cada grupo vai
analisar uma pintura, dizendo:
Leitura em quadrinhos
Divida a turma em grupos. Cada grupo vai escolher uma tira de jornal ou uma história de alma-
naque que tenha poucos quadros para fazer uma análise, observando os seguintes aspectos:
Selecione ou peça que os estudantes selecionem charges. Cada grupo vai analisar uma
charge, dizendo:
Leitura de um filme
Objetivos
Conteúdos
Expectativas de aprendizagem
› 1º momento: Acolhida
Preparando o ambiente
Prepare a sala, formando um ambiente acolhedor para receber os estudantes.
Receba-os ao som de uma música alegre que sugira a temática de boas-vindas, deixe-a
tocar até que todos se acomodem e possam ouvi-la.
Círculo mágico
Convide os estudantes para formarem um círculo. Oriente-os para olharem quem está à
sua direita, à sua esquerda, à sua frente.
Em seguida, diga-lhes que ponham as mãos no coração e pensem no que podem doar de
si a esse novo grupo do qual passará a fazer parte.
Agora é o momento de doar e receber. Diga-lhes que retirem as mãos do coração, em for-
mato de concha, lembrando que a doação de cada um está ali. Esfreguem uma mão na
outra, ativando a energia da doação. Deem-se as mãos – a esquerda na posição de rece-
ber e a direita na posição de dar.
Inicie a doação dando um leve aperto de mão em quem estiver ao seu lado. Este passa ao
seguinte e, assim, sucessivamente. Quando retornar a você, terão sido partilhadas as do-
ações. Neste momento, cada um vai verbalizar o que trouxe para partilhar. Diga-lhes que
guardem na mente e no coração este momento, lembrando-se dele na convivência diária e
sempre que se sentir sem energia, desestimulado.
Termine com um abraço circular – estreite o círculo de forma que as pessoas fiquem o mais
próximo possível. Deem um sonoro bom dia, boa tarde, boa noite (dependendo do horário
de funcionamento da turma).
Professor(a), fale para a turma que este momento é muito importante: momento de conhe-
cer os colegas, seus professores, a partir da revelação do nome de cada um, de suas ca-
racterísticas, de onde vem, o que faz, quais seus sonhos/objetivos...
Coloque uma música alegre para tocar e convide-os para uma dança circular.
Círculos concêntricos
Reflexão
Nosso nome e nossas características fazem parte de nossa identidade. É importante dar
atenção às pessoas, conhecê-las e chamá-las pelos nomes.
Abordando a diversidade
Professor(a), para abordar a temática da diversidade entre as pessoas, conduza um diálogo com
os estudantes sobre diferenças e semelhanças entre as pessoas, tanto fisicamente quanto em
relação a características pessoais; a questões culturais, ideias, interesses, gostos e preferências.
Entregar uma folha de papel ofício aos estudantes e solicitar que cada um escreva o título:
Minhas Preferências.
Orientar para que tracem quatro colunas na folha e escrevam em cada coluna, respectivamente:
Em seguida, propor a formação de quatro grupos, para que os estudantes conversem sobre
suas preferências. Após a conversa, produzirão um texto-colagem (poderão acrescentar fra-
ses, se quiserem) representando preferências do grupo. Disponibilize materiais como: meia
folha de cartolina a cada grupo, tesouras, revistas, jornais, cola, lápis de cera, canetas colori-
das etc. Esta é a produção coletiva. Em relação à produção individual, oriente os estudantes
para que guardem sua produção, pois será utilizada em outra aula (Momento Memorial).
Socialização das produções – Organizar um grande círculo e convidar cada grupo para
apresentar seu trabalho.
Reflexão
Professor(a), converse com a turma que, nesta aula, trabalhamos com palavras – nossos
nomes (substantivos próprios), nossas características (adjetivos); textos não-verbais (cola-
gem). Proponha a atividade a seguir:
Jabuticabal II
Cafezal.
Canavial.
Algodoal.
Laranjal.
Rosal. Roseiral.
Cidade das Rosas.
Terra de meus filhos
onde fiz meu duro
aprendizado de vida
e relembro sempre
amigos e vizinhos
incomparáveis.
Para eles esta página
De humilde gratidão
Coralina, Cora Meu livro de cordel. In: Livro de atividades – Língua Portuguesa -
Telecurso – Fundação Roberto Marinho, 2008.
2. No poema, encontramos sete palavras que foram formadas usando-se o sufixo -al.
Escreva–as abaixo e, ao seu lado, as palavras (substantivos) que lhes deram origem.
Atividades coletivas
1. Nome próprio:
Solicite aos estudantes que escrevam seus nomes em tiras de cartolina que serão pre-
sas na parede e façam as seguintes comparações:
• Há nomes com poucas e com muitas letras ou que têm o mesmo número de letras?
• Há nomes que começam ou que acabam com a mesma letra?
• Há nomes iguais?
Esta pode ser uma atividade coletiva para que possam decidir juntos qual nome vem
antes do outro. Quando há dois ou mais nomes iguais, como poderão saber qual o que
virá primeiro? Aproximem um nome do outro e considerem a primeira letra do segundo
nome. Assim aprenderão a colocar nomes em ordem alfabética. Lembre-os de iniciar os
nomes com letra maiúscula.
Exemplo: João Carlos e João Pedro. João Carlos vem primeiro que João Pedro.
2. Agenda de aniversário:
Usem a lista da atividade anterior para confeccionar uma agenda telefônica e uma de
aniversário dos colegas da turma à medida que forem se conhecendo mais.
Colegas Professor(a)
Aula Escola
Diagnose
Objetivos
Conteúdos
Expectativas de aprendizagem
Passe–me a bola
Convide os estudantes para, sentados em círculo, darem início ao jogo. Coloque uma bola
de soprar cheia entre os pés de um dos estudantes que a passará aos pés do colega ao
lado e este ao seguinte até chegar ao vizinho daquele que iniciou o jogo.
Observe, se eles querem desistir logo ou se são persistentes e recomeçam até conseguir o
que se pretende.
Pergunte-lhes o que foi necessário para que a bola chegasse ao seu destino sem cair no
chão. Certamente, eles citarão entre outras palavras, companheirismo, confiança, coope-
ração, cuidado, união, atenção. Por exemplo:
1. Discutindo conceitos
Forme quatro grupos a partir das palavras que identificam as equipes para o Desenvolvimen-
to do Ser – Socialização, Coordenação, Síntese e Avaliação (use uma cor para cada palavra).
Equipes formadas, estabeleça cinco minutos para que os estudantes conversem sobre
o significado dessas palavras, relacionando cada significado a momentos de suas vidas
(em casa, na escola, no trabalho, em outros grupos de convivência). E anotem tópicos
da discussão para apresentar à turma.
Convide as equipes para socializar o conceito construído e como ele faz parte da vida
de seus componentes. As demais equipes podem acrescentar outras experiências
com estas palavras.
Sugestões de atribuições
Professor(a), afixe os cartazes na sala de aula para que as equipes revisitem as atribuições
até se apropriarem de suas funções. Se não puder deixar na sala de aula, guarde-os, no ar-
mário, e quando for necessário apresente-os à turma.
Pergunte aos estudantes o que significa a palavra acordo para eles. Após ouvir alguns con-
ceitos, coloque no quadro as palavras desacordo e argumentação, faça a mesma pergun-
ta. Verifique que relação eles fazem entre essas palavras. Em seguida, afixe na parede os
seus significados conforme aparecem em dicionários da língua portuguesa e leia com eles.
Reflexão
Induzir os estudantes para que elaborem um Acordo em que estejam presentes as ações
abaixo, entre outras. "Vamos discutir as propostas, coletivamente, e escrevê-las no quadro
para que todos participem, opinem".
Lembre à turma que, antes da elaboração do Acordo foram lidos verbetes sobre acordo,
desacordo e argumentação.
Explique que verbete é um gênero textual utilizado socialmente para identificação do signi-
ficado de palavras de nossa língua.
Aguarde cinco minutos para que as equipes dialoguem sobre como se sentiram e o que
aprenderam na aula de hoje e expressem elaborando um verbete com a palavra APRENDI-
ZAGEM. Socializem os verbetes elaborados.
Encerre esta aula com a audição da música- Todos juntos, de Henríquez Bardotti e Chico
Buarque,do espetáculo teatral Os Saltimbancos, disponível em https://www.letras.mus.br/
os-saltimbancos/ (providenciar cartaz com a música ou cópias para os estudantes).
Diagnose
Objetivos
Conteúdos
Expectativas de aprendizagem
Organize a turma para leitura. Faça uma leitura expressiva (entonação, ritmo, altura da voz).
Convide-os, agora, para uma leitura coletiva.
Minha História
Após a leitura e releitura do texto, chame a atenção dos estudantes para a palavra em des-
taque no poema: MEMÓRIA. Incentive-os a dizer o que esta palavra significa para eles.
Construa, no quadro, uma teia semântica com as palavras-chave de suas frases.
Construção do memorial
Perfil Pessoal
Meu nome completo
Significado do nome
Características pessoais
Um passeio inesquecível
Um desejo
A música preferida
Um sonho realizado
Minhas metas
Tenho medo de
O Memorial da Sala de Aula tem por finalidade registrar o perfil da turma (Quem somos nós),
os momentos de socialização das aprendizagens, o crescimento do grupo-classe.
Pode ser construído como um álbum seriado – com índice, perfil da turma, fotos. Somos
iguais, somos diferentes (do primeiro dia de aula), coletânea de trabalhos apresentados pe-
los grupos (um álbum por módulo). Pode ser feito também na versão online (criação de blog
com fotos das apresentações dos trabalhos e também das pesquisas realizadas).
Fio de ouro, porque a proposta é cuidar do seu amigo oculto considerando-o um metal pre-
cioso e porque fios tecem e nós queremos tecer laços de amizade.
Cada estudante e também você, professor(a), vai escrever seu nome em um pedacinho de
papel e colocar em um saquinho que a Equipe de Coordenação vai passar. Se alguém tirar
seu próprio nome, devolve e tira outro. Se alguma pessoa faltou no dia do sorteio, outras
poderão adotá-la e enviar-lhe mensagens. Ou, a Equipe de Coordenação verifica quantas
pessoas não participaram e realiza um sorteio entre elas.
Ninguém poderá mostrar o nome que tirou. Durante uma semana, todos enviarão mensa-
gens para seu Fio de ouro, sem revelar quem a está enviando. Serão mensagens de estí-
mulo, versinhos, versículos, provérbios, frases criadas com ou sem imagens.
Vamos fazer um cartão especial para esta pessoa, dando início ao nosso Fio de ouro? No
fim do tempo estabelecido, traremos outro, já feito em casa, e revelaremos quem somos.
Esta atividade ajuda a desenvolver a percepção e a atenção dos estudantes. Cria um clima
de amizade, tolerância, gentileza, convívio com as diferenças, encontro e descoberta do
outro. Possibilita, também, ao(à) professor(a) observar a comunicação escrita dos estudan-
tes, levantando os principais desafios a serem superados.
Solicite que os estudantes registrem em seu memorial o que sentiram ao revisitar sua his-
tória de vida e que escrevam, também, o que sentiram e aprenderam nesta aula.
Professor(a), explique aos estudantes que estas três primeiras aulas tiveram por objetivo
maior apresentar a Metodologia Telessala e que a partir de agora, as Equipes de Socializa-
ção, Coordenação, Síntese e Avaliação vão interagir nas atividades planejadas, pondo em
ação as suas atribuições. Estas atribuições possibilitarão aos estudantes o desenvolvimen-
Se estes planos de aula requisitarem mais de três dias, dê-lhes o tempo pedagógico neces-
sário para que os estudantes compreendam a importância desses passos metodológicos.
Diagnose
Conteúdos
Expectativas de aprendizagem
• Quem encontrou a palavra BRANCO? O que lembra essa palavra para você?
• Quem encontrou a palavra SÁBIO? O que é ser SÁBIO?
• O que significa a palavra HÉTERO?
• O que é ser BILÍNGUE?
• O que queremos dizer quando dizemos que alguém está MALHADO?
• O que você sente ao ouvir a palavra PRECONCEITO?
• A palavra UNIÃO o que representa para você?
• E a palavra RAÇA?
Diga para o grupo que todas essas palavras foram usadas na composição da letra da
música Sou como sou, da cantora Preta Gil e que irão ouvir pelo site
http://www.kboing.com.br/preta-gil/1-1150574/.
Escreva no quadro, em folha de cartolina, ou similar, a letra da música para que os estudan-
tes percebam o sentido que as palavras têm no texto.
Após a audição da música, estimule comentários críticos sobre a letra da composição atra-
vés de perguntas instigantes: A expressão TEM DE SER denota imposição ou normalida-
de? Qual o efeito de sentido produzido pela repetição da expressão TEM DE SER? É difícil
ser diferente fora do padrão que a sociedade exige? Por quê?
Após a produção oral sugerida na atividade inicial, peça que escolham um colega para for-
mar uma dupla e distribua materiais de leitura de diferentes gêneros. Se possível, leve tex-
tos em seu suporte de origem, ou seja: recortes de notícias em jornais, fábulas, contos
curtos, poemas em livros, artigos de opinião, carta do leitor em revistas etc.
É interessante que você inclua em seu acervo, textos que circulam fora do ambiente esco-
lar: folhetos, encarte de produtos de supermercados, anúncios para alistamento militar, fol-
ders de imobiliárias e outros para que os estudantes percebam que a leitura é uma prática
social e que acontece fora da escola, em diferentes situações de comunicação.
Neste momento de leitura, permita que os estudantes escolham o que gostariam de ler,
dando-lhes autonomia e incentivando uma leitura espontânea do material que escolheu.
Estimule a leitura silenciosa do texto, de forma calma, sem cobranças, lembrando ao gru-
po que ler é uma atividade que requer atenção e concentração para que compreenda o que
está lendo.
Circule pela sala, demonstrando interesse e atenção pela atividade que estão realizando.
1. Leia o texto:
3. Se você substituir a palavra mas por mais na frase: “Mas esse comportamento,
considerado normal por muitos pais, estudantes e até professores, está longe de ser
inocente,” a informação mantém o mesmo sentido? Justifique.
4. Assinale a expressão que substitui “trocando em miúdos” no texto, sem alterar o sentido.
( ) em outro sentido
( ) em outras palavras
( ) na minha opinião
5. Leia o trecho: “Ele é tão comum entre crianças e adolescentes que recebe até um nome
especial: bullying. Trata-se de um termo em inglês utilizado para designar a prática de
atos agressivos entre estudantes.”
a. prática de atos
b. termo em inglês
c. agressivos
d. estudantes
6. Crie mais uma palavra para qualificar a prática do bullying, ampliando a frase: “quem sofre
com o bullying é aquele estudante perseguido, humilhado, intimidado e .”
Professor(a), é importante considerar que todo estudante é capaz de produzir textos e que
escrever bem e certo requer uma prática sistematizada.
Proposta de produção
Leia o início da história abaixo e continue o texto imaginando os diálogos que aconteceram
entre Alberto e a sua mãe.
Utilize a linha abaixo para elaborar um título criativo para a sua história.
Alberto é um menino magro, calmo e muito tímido. Chega sempre muito cedo à
escola e logo se dirige para a sala de aula.
Ele está concluindo o 7º ano e nas últimas semanas tem demonstrado muita im-
paciência com os colegas, sobretudo, com os dois estudantes mais velhos da turma.
Ninguém percebia o comportamento e a tristeza de Alberto.
Sexta-feira, ele chegou em casa, correndo, com o coração acelerado. Sua mãe
chamou-o e perguntou:
Em seguida, recolher todas as produções e selecionar um texto para uma reescrita coleti-
va refletindo sobre a importância dos mecanismos de coesão e da coerência textual para
garantir a unidade temática do texto.
Professor(a), podemos definir a coerência como a relação harmoniosa e lógica entre as par-
tes de um texto. Quando falamos de coerência estamos sempre relacionando e comparan-
do as partes de um todo.
É possível observar a falta de coerência nos mais diversos contextos: na fala de determina-
das pessoas, na narrativa de um filme, num conto de um livro etc.
O texto deve apresentar harmonia e encadeamento entre suas partes, para não parecer
contraditório. Assim, ao escrever um texto narrativo, não podemos dizer que um aconteci-
mento ocorreu num agradável dia de verão e complementar que sentia um forte ven-
to gelado. Dessa forma, portanto, não há lógica.
Quando falamos de coesão, estamos falando em garantir que as frases não fiquem amonto-
adas e sem nexo, pois é a relação das frases entre si que vai dar sentido e unidade ao texto.
As atividades de revisão e reescrita são excelentes estratégias para verificar se o texto pro-
duzido está coerente e coeso.
Proponha para as quatro equipes que elaborem uma paródia elencando as aprendiza-
gens do dia.
Diagnose
Conteúdos
Expectativas de aprendizagem
Convide os estudantes para fecharem os olhos e realizarem uma visita imaginária no tem-
po e no espaço, de volta à sua primeira escola. Coloque uma música instrumental e com
voz suave, conduza a turma nesta visita.
Os estudantes deverão visitar cada espaço, parar em seu lugar preferido. Agora, diga-lhes
para que fixem esse local e esse tempo na memória, guardem todos os detalhes possíveis,
pois vão precisar deles em outro momento.
Após a visita imaginária, peça-lhes que descrevam o que sentiram com a experiência
vivenciada.
Convide um estudante para se colocar no lugar do narrador e ler trechos das memórias de
um grande escritor brasileiro acerca de um importante lugar em sua vida.
Entregue cópias do texto aos trios de estudantes para que acompanhem a leitura.
Nasci numa tarde de julho, na pequena cidade onde havia uma cadeia, uma igre-
ja e uma escola bem próximas, umas das outras, e que se chamava Turmalinas. A ca-
deia era velha, descascada na parede dos fundos, [...] A igreja também era velha, po-
rém não tinha o mesmo prestígio. E a escola, nova de quatro ou cinco anos, era o lu-
gar menos estimado de todos. Foi aí que nasci: Nasci na sala do 3° ano, sendo pro-
fessora D. Emerenciana Barbosa, que Deus a tenha. Até então, era analfabeto e des-
pretensioso. Lembro-me: nesse dia de julho, o sol que descia da serra era bravo e
parado. A aula era de Geografia, e a professora traçava no quadro-negro nomes de
países distantes. As cidades vinham surgindo na ponte dos nomes, e Paris era uma
torre ao lado de uma ponte de um rio, a Inglaterra não se enxerga bem no nevoeiro,
um esquimó, um condor surgiam misteriosamente, trazendo países inteiros. Então,
nasci. De repente nasci, isto é, senti necessidade de escrever. Nunca pensara no que
podia sair do papel e do lápis, a não ser bonecos sem pescoço, com cinco riscos re-
presentando as mãos. Nesse momento, porém, minha mão avançou para a carteira
à procura de um objeto, achou-o, apertou-o irresistivelmente, escreveu alguma coisa
parecida com a narração de uma viagem de Turmalinas ao Polo Norte.
Um escritor nasce e morre. Carlos Drummond de Andrade.
Livro de Geografia/Ensino Fundamental, p. 15. FRM, 2008
Roda de conversa – Possibilite a reflexão sobre passagens do texto, dando espaço para que
os estudantes troquem ideias sobre a história lida e semelhanças e/ou diferenças com a sua
visita imaginária. Em seguida, entregue cópia das questões aos trios para que respondam.
d. O que aconteceu?
2. No trecho “...onde havia uma cadeia, uma igreja e uma escola bem próximas, uma das
outras...” Qual palavra expressa noção de distância?
5. O autor diz que escreveu alguma coisa parecida com a narração de uma viagem...
A narração é um tipo de texto que pretende:
Assim como Carlos Drummond de Andrade, narre em seu Memorial como você nasceu pa-
ra as letras (leitura e escrita). Observe o esquema do texto narrativo.
Texto narrativo
O texto: “Um escritor nasce e morre” está organizado na tipologia narrativa com forte pre-
sença da descrição. O texto narrativo apresenta como característica estrutural:
Ortografia
1. Nas passagens do texto: “Nasci numa tarde de julho (...) Então, nasci. De repente
nasci (...)”, as letras destacadas são classificadas como dígrafos e representam o
fonema /S/.
Este fonema é representado por outras letras também (consoantes simples ou dígrafos):
sapato, cenoura, caçada, professor, desça, exceto.
2. Desafio
Preencha o quadro com palavras que contenham letras representativas do fonema /s/,
conforme exemplo abaixo:
C Ç S SS X XC Z SC
Acerola Açúcar Sapato Passado Expor Exceto Paz Nascer
Solicite que copiem as palavras escritas por outros colegas e procurem no dicionário
aquelas cujos sentidos desconhecem.
Professor(a), solicite à Equipe de Avaliação que dirija a avaliação do dia. Converse com ela
antes do início da aula. Sugira aspectos como: atividades realizadas, orientações do/da
professor(a), participação da turma. Diga-lhe para visitar o Acordo de Convivência e Apren-
dizagem para refletir junto com a turma.
Diagnose
Conteúdos
Expectativas de aprendizagem
• Utilizar a pontuação em final de frases, dois pontos e travessão para marcar a fala
narrador/personagem.
• Compreender o efeito de sentido dos sinais de pontuação no texto.
• Dominar a ortografia de palavras mais comuns.
• Localizar informações explícitas no texto.
História curiosa
Solicite à Equipe de Coordenação que entregue a cada estudante pedaços de papel de diferen-
tes texturas e cores recortados de revistas, embalagens etc. para que produzam um elemento
que possa representar um momento de uma lenda que será contada por eles em seguida. Po-
de ser um personagem, um objeto, um elemento da natureza, algo criativo e interessante.
Enquanto a turma cria os elementos, a Equipe de Coordenação coloca no quadro uma fo-
lha de cartolina onde será colada cada produção feita pelos estudantes.
Ao criar o enredo da história, o estudante desenvolve duas atividades simultâneas: diz uma
frase da narrativa e coloca ao mesmo tempo o elemento representativo da sua fala na car-
tolina que, ao final, estará repleta de pedacinhos de papel, de diferentes formatos, repre-
sentando as ideias que compõem a sequência narrativa.
Você também pode sugerir a introdução, pois é um momento que o grupo considera mais
difícil. Assim, você dirá: “Em um lugar bem distante, no coração da África havia...”. Daí, o
estudante que produziu um barco de papel pode complementar: “ um lago com um pe-
queno barco parado...” Ele cola o seu barco na cartolina e diz apenas esta frase que será
seguida por outro colega, mantendo a sequência da narrativa. Temos, portanto, a introdu-
ção da história: “Em um lugar bem distante, no coração da África havia um lago com um
pequeno barco parado...”
Outro estudante deve complementar com o elemento de papel que produziu. Digamos que
ele fez um sol e continua o que está sendo narrado: “Quando o sol desaparece no horizon-
te...”. Outro estudante pode ter feito um personagem e cola em seguida, continuando a
narrativa : “o velho homem dono do barco volta para a sua casa, mas no caminho encon-
tra...”. A casa pode ter sido feita por outro colega que aproveita o momento e a coloca na
cartolina, assim como um tigre ou leão e quem produziu terá a oportunidade de colar a
imagem e dar sequência à história: “ encontra um animal assustador, mas o homem...”
O objetivo dessa atividade é que todos percebam que numa lenda há uma sequência
narrativa que não pode ser ignorada e que todos os objetos criados com os papéis de-
verão encontrar um espaço na cartolina, que simbolicamente representa uma grande fo-
lha de um caderno.
É importante que percebam também que, ao narrar uma história, utilizamos mecanismos
de coesão que contribuem para a construção do sentido do texto e que devemos oportu-
nizar a expressão das ideias de nossos colegas nessa construção.
Quando todos tiverem concluído, realize uma leitura coletiva, em que todos os elementos e
frases sugeridas serão retomadas, demonstrando aos estudantes que eles são os autores
da lenda que acabaram de contar.
Esta vivência é ampliada por uma atividade de leitura e interpretação que trata dos elemen-
tos que constituem uma narrativa e atividades de produção escrita.
Professor(a), para ler e compreender um texto o leitor lança mão de várias estratégias.
Conforme os PCN’s, uma das estratégias é a antecipação que o estudante realiza, mesmo
antes da leitura, ao observar o título do livro, o suporte em que foi publicado etc.
Neste momento, converse com a turma sobre o conto que irão ler, informando que se tra-
ta de uma história que veio do Oriente, mais precisamente da China. É uma história impreg-
nada da sabedoria chinesa e que ficou na memória da humanidade como um conto da tra-
dição oral. Ou seja, os contos orais atravessam épocas e continentes e são contados oral-
mente pelo povo, de diferentes maneiras, mantendo a sua temática original.
Em seguida, lembre ao grupo que o conto é um gênero narrativo, assim como as fábulas,
os romances e as novelas.
Inicie esta atividade solicitando que todos leiam silenciosamente e, em seguida, faça uma
leitura em voz alta, com boa entonação, para esclarecer qualquer dúvida gerada por uma
pontuação inadequada no momento da leitura dos estudantes.
Neste momento, reúna a turma em duplas ou trios para responder as questões orais e
escritas propostas.
1. Leia o texto:
Dignidade e riqueza
8. No conto, o bobo escolheu a riqueza. Reescreva a frase em que ele comunica ao rei
a escolha:
10. Localize no conto, um trecho em que aparece a fala do narrador e reescreva abaixo:
11. A resposta do bobo no último parágrafo nos leva a refletir que ele é um homem:
a. esperto
b. brincalhão
c. sábio
d. irritado
Professor(a), para internalizar o uso das marcas da fala narrador/personagem, solicite que
a turma produza um pequeno diálogo entre o rei e o bobo, ainda sobre a mesma temática,
em que as personagens continuam a discussão sobre o valor da dignidade e da riqueza.
O diálogo entre o rei e o bobo trazem essas marcas linguísticas que indicam o discurso nar-
rado e que podem ser retomadas para uma reflexão linguística.
Além de ter essa função, o travessão também pode ser usado para intercalar, ou seja, se-
parar a fala do narrador, da fala da personagem. Observem o exemplo no conto.
− Eu não falei isso, senhor rei – explicou o bobo – Vossa Majestade me pediu para
escolher e não para avaliar.
Professor(a), solicite que cada estudante escreva sobre a aprendizagem do dia de hoje:
Diagnose
Conteúdos
Expectativas de aprendizagem
Professor(a), para esta atividade, você deverá ter cópias de uma lenda, uma fábula, um
conto popular, um conto contemporâneo e uma crônica literária.
Recorte em parágrafos as diversas narrativas indicadas, de forma que cada uma delas se-
ja recortada em quatro a cinco partes ao final de parágrafos.
Para um trabalho de melhor qualidade e evitar que se rasguem com o manuseio, recomen-
damos que cole os recortes em papel pardo ou cartolina e ponha em envelopes cada con-
junto de partes que compõem o texto.
Entregue um envelope para cada grupo, solicitando que ordenem a narrativa de forma ade-
quada, obedecendo à estrutura de introdução, conflito, desenvolvimento, resolução do
conflito e desfecho que é a conclusão da narrativa.
Informe que os parágrafos devem ser organizados mantendo a sequência narrativa, o en-
redo da história e assim construir o seu sentido.
Quando todos tiverem organizado sobre a carteira os recortes da história, sugira que cada
grupo indique um colega do grupo para ser o contador da história que organizaram.
O contador da história deverá contá-la oralmente para a turma, atendendo a sequência dos
acontecimentos que organizaram.
Antes da apresentação oral, circule pela sala observando se eles construíram a história de
forma coerente, respeitando os elementos de coesão textual, mantendo o enredo, as per-
sonagens, o tempo e o espaço onde ocorreu a narrativa.
Esta atividade também pode ser realizada em trio, desde que você tenha a possibilidade de
levar para a sala mais textos de diferentes gêneros narrativos.
Fábulas são narrativas curtas e que transmitem uma mensagem ao leitor. Apesar de serem
inventadas, tratam do comportamento humano, através de personagens animais que falam
e agem como pessoas.
As fábulas são histórias muito antigas, datam do século XVII a.C. e são contadas ainda hoje.
A moral, que aparece na maioria das fábulas, deve ser entendida como um ensinamento
para a vida. Nas fábulas em que não há moral, cabe ao leitor, decifrá-la.
Um dos maiores fabulistas de todos os tempos foi Esopo que era um escravo que vivia
na Grécia. Hoje, temos cerca de 700 fábulas atribuídas a Esopo que era chamado “o pai
da fábula”.
1. Leia o texto:
A gralha vaidosa
Júpiter pretendia escolher um rei para os pássaros e marcou a data para que to-
dos eles comparecessem diante de seu trono. O mais bonito seria declarado rei.
Os pássaros foram tomar banho e alisar as penas à margem de um rio, querendo
arrumar-se o melhor possível.
A gralha também estava lá no meio dos outros, só que tinha certeza de que nun-
ca ia ser escolhida, porque suas penas eram muito feias.
“Vamos ter que dar um jeito” – pensou ela.
Depois que os outros pássaros foram embora, muitas penas ficaram caídas pelo
chão; a gralha, muito esperta, recolheu as mais bonitas e prendeu em volta do corpo.
O resultado foi deslumbrante, nenhum pássaro era mais vistoso que ela.
Quando o dia marcado chegou, os pássaros se reuniram diante do trono de Júpi-
ter que examinou todos eles e escolheu a gralha para ser o rei.
Já ia fazer a declaração oficial quando viu que todos os pássaros avançaram pa-
ra o futuro rei e arrancaram suas penas falsas, uma a uma, mostrando a gralha exa-
tamente como ela era.
Moral: Belas penas não fazem belos pássaros.
Adaptação - http://www.metaforas.com.br/infantis/agralhavaidosa.asp
2. Ao ler a fábula, concluímos que, para ser o rei dos pássaros era preciso apresentar:
a. limpeza
b. beleza
c. esperteza
d. leveza
6. Ao ler o pensamento “Vamos ter que dar um jeito”, você entende que a gralha:
a. Resolveu desistir do concurso.
b. Ficou aguardando os acontecimentos.
c. Foi em busca de uma solução.
d. Ficou conformada em não participar.
7. O que o narrador nos informa quando afirma “O resultado foi deslumbrante, nenhum
pássaro era mais vistoso que ela”?
10. Qual a palavra que é retomada pela expressão “futuro rei” no último parágrafo?
Releia o trecho da fábula A gralha vaidosa e reescreva com suas próprias palavras, man-
tendo o mesmo sentido do texto.
Dessa forma, parafrasear um texto significa usar nossas palavras para expressar as ideias
de alguém, mantendo-se fiel ao texto original.
Oriente a turma que ao parafrasear, realizamos diversas alterações no texto, entre as quais,
substituímos palavras por sinônimos, substituímos verbos, trocamos os elementos conec-
tores (e, então etc.).
Nesse momento, também é importante a consulta ao dicionário para que o estudante as-
simile como prática de escrita, adequar o significado de uma palavra ao texto que escreve.
Solicite aos estudantes que pensem em um animal e, em seguida, escrevam o nome des-
te animal e uma característica que representa o dia de hoje e explique o porquê da escolha.
Diagnose
Conteúdos
Expectativas de aprendizagem
Convide os estudantes para fazer uma leitura expressiva das duas primeiras estrofes do po-
ema – Matrizes culturais, de Ascenso Ferreira. Apresente o texto em um cartaz ou entregue
cópia aos estudantes.
História Pátria
Convide dois estudantes para ler o outro texto. Solicite que fiquem atentos para que não
haja quebra no ritmo da leitura. Os demais estudantes formarão trios para ler o texto entre-
gue pelo(a) professor(a).
Convide os estudantes para uma Roda de Conversa. Faça uma releitura pausada do texto,
parágrafo a parágrafo, extraindo as informações/ideias de cada um.
Em seguida, coloque em uma caixa perguntas sobre o texto e sua relação com os conhe-
cimentos prévios deles acerca do tema. Ponha uma música para tocar (um ritmo de origem
africana ou indígena). Passe a caixa e, cada vez que a música parar, quem estiver com a
caixa tira uma pergunta e a responde.
Instigue-os a respondê-las. Crie um clima de confiança, lúdico, escute com atenção, espe-
re as respostas deles, considerando o seu tempo de raciocínio e experiência de leitor de
textos e de mundo.
2. Qual povo habitava o Brasil antes da chegada dos europeus e dos africanos?
3. Após leitura do texto, você ainda acha correta a informação de que o Brasil foi desco-
berto pelos portugueses? Explique.
4. Segundo o texto, grupos inteiros têm sido esquecidos pela história oficial que sempre
deu mais importância à herança europeia. Esses grupos pertencem a que etnias?
Reflexão
Um grande desafio para todas as sociedades humanas é entender que existem diferentes
culturas, diferentes percepções da realidade e diferentes maneiras de interpretar o mundo.
Por não entendermos isso, agimos às vezes de forma preconceituosa, pois desqualifica-
mos aquilo que não entendemos, não conhecemos.
Explique para os estudantes que os povos indígenas e africanos nos deixaram heranças
culturais e linguísticas. Apresente algumas das palavras que utilizamos.
Jabuti, jabuticaba, jacarandá, jaguar, jacaré, jatobá, jararaca, jibóia, jenipapo, juriti, ji-
ló, jongo, Aracaju, Tijuca, Jurema, Jacira, Jandira, Iemanjá, acarajé, cajá, canjica, ca-
ju, maracujá, tanajura.
Geral – Jejum
Girafa – Jiló
Nestas palavras abaixo, de origem africana, algumas sílabas terminam com M e outras
terminam em N.
Vamos prestar atenção e descobrir a regra? Discuta com os seus colegas e professor(a).
Preste atenção nas vírgulas colocadas aí. Na escrita de uma sequência de palavras, para
que devemos utilizar a vírgula? Discuta.
Uma mulher pediu ao marido para passar na feira e comprar uma fruta e lhe deixou o bilhe-
te abaixo. O marido lhe comprou jabuticabas. Quando as frutas chegaram, ela disse: “Mas
eu pedi foi jenipapo!” Ao conferir o bilhete, ela se deu conta de que colocou a vírgula no lu-
gar errado. Reescreva no seu caderno a frase do bilhete e coloque a vírgula no lugar onde
deveria ficar, neste caso. Discuta: por que é importante pontuar um texto com vírgulas?
Solicite que cada estudante registre em seu Memorial sua resposta à pergunta: Em que es-
ses conhecimentos contribuíram para o meu crescimento como cidadão/cidadã?
Diagnose
Conteúdos
• Variação linguística.
• Norma padrão e norma popular.
• Linguagem formal e informal.
Expectativas de aprendizagem
Uma palavra só
Essas impressões sobre o colega vizinho devem seguir até o final do círculo.
Assim, seguem as justificativas até o final do círculo quando termina o último comentário
do colega.
É importante que esta atividade seja realizada de forma espontânea, respeitando os estu-
dantes que não querem participar, contudo, esses devem ser orientados pela Equipe de
Coordenação a respeitar a fala dos colegas e ouvir com atenção.
Ao final da atividade, faça algumas considerações sobre o poder e valor da palavra citando
um fragmento de um poema de Cecília Meireles:
Solicite que comparem o significado do verso “no vento que não retorna” que está no
fragmento e a expressão popularizada “palavras ao vento”.
Comente que há palavras que dizemos e nossos interlocutores não valorizam; o quanto fa-
lamos por impulso coisas desnecessárias; quantas palavras utilizamos para convencer al-
guém e não conseguimos.
Reflita também o quanto usamos palavras desagradáveis contra nossos amigos e o quan-
to é importante ter uma fala organizada nos momentos em que é preciso argumentar sobre
algo, opinar, sugerir, elogiar alguém etc.
Ainda no clima da atividade, inicie uma indagação sobre as diferentes formas de usar a pa-
lavra nas diferentes cidades e regiões do país.
Questione aos estudantes se têm algum colega que veio de outro estado e tenha sotaque
ao falar, se acham interessante, se gostariam de falar como o colega, se já foram vítimas de
gozação pela forma de falar etc.
Após essa discussão, inicie as atividades de leitura e interpretação com foco na variação
linguística.
Professor(a), antes de apresentar os textos para leitura, converse informalmente com a tur-
ma, chamando a atenção para a estrutura do gênero textual receita. Faça um levantamento
prévio do que já sabem sobre o gênero, e apresente os elementos que compõem a receita:
O título, os ingredientes, o modo de fazer, informe que utiliza sempre os verbos no impera-
tivo, mas não indicando uma ordem e sim, uma orientação para a execução da receita.
Sugerimos que leve a cópia das duas receitas e entregue, inicialmente, a do “macarrão de-
licioso”. O texto foi escrito na norma padrão e é possível dialogar com a turma sobre a es-
trutura do gênero e a sua finalidade.
Macarrão delicioso
Ingredienti
5 denti di ái
3 cuié di ói
1 cabêss de repôi
1 cuié di mastumati
Sá agosto
Modi fazê
Cascá o ái, picá o ái i soca o ai cum sá.
Quentá o ói na caçarola, fogá o ái socado no ói quentinho;
Picá o repôi beeeeeeem finim;
Fogá o repôi no ói quentinho juntu com ái foado;
Pô a mastumati i méxi cum a cuié prá fazê o môi.
Siva cum rôis e melete.
Adaptação livre:
http://www.alapinha.com.br/Cardapio%20introducao.htm
2. Qual dos dois textos lidos ofereceu maior dificuldade de leitura? Por quê?
3. Qual das receitas está escrita numa variante linguística diferente da norma padrão?
8. No modo de fazer da primeira receita há vários verbos que estão no modo imperativo.
Quais são?
9. Ao ler a frase “Picá o repói beeeeeeem finim”, você entende que a pessoa que escreveu
a receita:
a. Dá uma informação incompleta.
Proponha para os estudantes a seguinte atividade de produção textual: imagine que você é
um professor(a) de Língua Portuguesa e precisa enviar a segunda receita para uma amiga.
Você decidiu que enviará a ”receita minêra” na norma culta da nossa língua, portanto,
mãos à obra!
Professor(a), podemos refletir sobre o conceito de variação linguística, partindo dos seguin-
tes questionamentos:
Vocês já observaram que nem todas as pessoas falam como nós ou nossos familiares? Is-
so ocorre com quem? Essas pessoas moram em outras cidades e outras regiões do Bra-
sil? Quando alguém fala de um modo diferente do seu, você ouve normalmente ou faz go-
zação com a pessoa?
Esses modos diferentes de falar que nós observamos são chamados de variantes lin-
guísticas. É por isso que todas as formas de falar têm valor dentro da comunidade onde
é falada, contudo, nem sempre é valorizada por todos em outros lugares.
O preconceito ocorre quando só valorizamos a variante que é mais prestigiada pela socie-
dade, ou seja, a norma padrão que também chamamos de norma culta. Muitas pesso-
as só aceitam essa norma.
Os jornais, os livros, as revistas utilizam a norma culta, assim como as nossas escolas. Po-
demos dizer que a norma culta é a língua padrão e a que tem maior valor social, mas
não podemos desprestigiar as demais.
Chamamos de norma popular todas as demais variantes que diferem da língua padrão.
Devemos aprender todas as variantes da nossa Língua Portuguesa, culta ou popular, para
nos comunicarmos com pessoas de qualquer região, de qualquer classe social e em qual-
quer contexto.
Solicite a cada equipe que elabore uma receita de bolo, cujos ingredientes sejam as apren-
dizagens do dia.
Diagnose
Conteúdos
• Importância da água.
• Frase verbal e não-verbal.
• Textualidade: construção de campo semântico.
• Textualidade: elementos de coesão textual.
• Expressão em múltiplas linguagens.
Expectativas de aprendizagem
Palavras faladas
Como brincar:
Palavras relacionadas:
raízes, folhas verdes, botões, flores, frutas, sementes, caule, tronco, seiva, galhos, ramos,
papel, carvão, borracha, palmito, óleo, tinta, cera, cipó, remédio, chá, lenha, sucos, som-
bra, copa, ar, madeira, mobília, madeireira, devastação, reflorestamento, floresta, mata,
selva, arvoredo, pomar, bosque, campo, parque, praça, alameda, horto, jardim, curupira,
índios, seringueiros, primavera, outono, pica-pau, beija-flor, abelha, maribondo, passarinho,
ninho, frutífera, palmeira, pinheiro, coqueiro, ipê, pau-brasil, imbuia...
Palavras escritas
Construindo frases
Reúnam-se em quartetos, selecionem algumas palavras e formem frases com elas, escre-
vendo-as em tiras de papel.
Professor(a), esta atividade, em sua sequência, trabalha com palavras que se relacionam,
formando um campo de sentido que ultrapassa a simples relação entre letras e sons. Ex-
plora relações de sentido de um mesmo campo conceitual. Torna-se significativa para en-
tendimento de textos e para o desenvolvimento de temas na produção textual.
Certo dia, um homem estava viajando. Já cansado e com sede, avistou uma cabana e fi-
cou muito contente. Pensou com seus botões: ali eu posso descansar e, com sorte, en-
contrar água. Realmente, havia uma cacimba e uma bomba velha lá. Ele se dirigiu à caba-
na e encontrando a cacimba e a bomba começou imediatamente a bombear água, mas
nada saía. Já sem esperança, ele se sentou e viu uma garrafa d’água, com um rótulo, on-
de havia as instruções: despeje o conteúdo dessa garrafa na bomba e ela funcionará. De-
pois que saciar sua sede, encha de novo a garrafa e deixe-a para o próximo viajante.
Nesse momento, o dilema instalou-se em sua alma. Ele se perguntava: e se não funcionar?
Se eu beber a água, salvarei a minha vida, mas não poderei deixar a garrafa cheia para o
próximo viajante. Finalmente, decidiu jogar a água na bomba. Fez assim e a bomba come-
çou a jorrar. O viajante saciou a sua sede, encheu de novo a garrafa e acrescentou às pa-
lavras do rótulo: TENHA FÉ! FUNCIONA!
Texto adaptado de uma história ouvida.
Desenvolvendo a oralidade
Cada equipe vai reler o texto de forma expressiva, atentando para a pontuação: pausas das
vírgulas, ponto final, dois pontos; entonação adequada às interrogações, exclamações. Em
seguida, lerá e responderá a(s) questão(ões) dirigidas a ela.
Equipe de Socialização
1. Este texto constitui o relato de uma viagem:
a. Quem participa da história?
b. Como ele estava e o que procurava?
c. Em que lugar ocorreu?
d. O que aconteceu?
Equipe de Coordenação
2. Qual o dilema enfrentado pelo homem?
3. Qual a sua atitude?
Equipe de Síntese
4. Ao criar esta história, o que o autor quis transmitir?
Equipe de Avaliação
5. Este texto está sem título. Que título colocaria?
a. (...) Pensou com seus botões: ali eu posso descansar e com sorte encontrar água.
(...) Realmente havia uma cacimba e uma bomba velha lá.
As palavras ali e lá substituem.
.
Há muito mais recursos que iremos aprendendo a cada texto lido, analisado.
Retome a atividade construindo frases e analise com os estudantes as frases que escreve-
ram, classificando-as em verbal ou não-verbal.
Lance as perguntas a seguir, mas diga aos estudantes que vão refletir, falar sobre elas de
maneira diferente.
2. O que vocês têm escutado falar ou lido sobre: abastecimento, racionamento, seca ou
enchente?
3. No texto lido, o viajante teve uma atitude cidadã. Que atitudes cidadãs podemos desen-
volver em relação à preservação e uso da água em nosso Planeta?
Solicite às equipes que expressem com uma palavra, acompanhada de um gesto, a sua
avaliação do dia.
Diagnose
• Leem textos com entonação adequada, realizam pausas indicadas pelos sinais
de pontuação?
• Expressam sentimentos, ideias, opiniões com base na leitura e discussão oral?
• Conseguem ser objetivos em suas falas?
• Constroem frases com sentido?
• Grafam corretamente palavras? Trocam letras? Utilizam acentos gráficos?
• Participam ativamente dos trabalhos nas equipes? Cumprem as tarefas?
• Pedem auxílio aos colegas? Auxiliam os colegas? Escutam os outros?
• Demonstram iniciativa? Assumem a posição de líder?
Conteúdos
Expectativas de aprendizagem
Exemplo:
Você também pode indagar sobre outros personagens de autores de outras histórias em
quadrinhos.
Convide, então, a turma a imaginar que são personagens de quadrinhos e que vão agir de
acordo com o balão que receber.
Escolha um estudante do grupo, entregue um balão e peça que ele represente o significa-
do do balão que recebeu. Se ele recebeu o balão da fala, pode imaginar algo que Ceboli-
nha disse para a Mônica.
Após essa participação, o estudante escolhe um colega e entrega outro balão de outro for-
mato. Se ele entregou o balão da fala em uníssono, o colega terá que convidar mais uma
ou duas colegas para dizerem a mesma frase de uma só vez.
A atividade segue com outros participantes. Quem receber o balão do grito, deve represen-
tar o grito, quem receber o do cochicho escolherá alguém para falar baixinho ao ouvido, e
assim por diante.
Canção do exílio
Converse com a turma sobre o poeta Gonçalves Dias, expondo alguns dados de sua biogra-
fia. Informe à turma que outros poetas também criaram versões sobre este poema, como Car-
los Drummond, Casimiro de Abreu e Oswald de Andrade. As versões são semelhantes ao po-
ema, mas não são plágios. Plágios são cópias e passíveis de problemas com direitos autorais.
Assim, como esses poetas, o artista Caulos também retoma esse poema como tema de
sua história em quadrinhos Vida de passarinho.
Convide os estudantes para uma leitura exploratória oral da história Vida de passarinho,
do cartunista Caulos:
Coloque a história em quadrinhos em slides, ou entregue cópias para cada estudante, pois
irão acompanhar a leitura.
1. Inicie a leitura chamando a atenção da turma para o título da narrativa. O título nos re-
mete à ideia de que a HQ vai tratar sobre qual assunto?
4. A partir de qual quadrinho o passarinho passa a refletir sobre o que está dizendo?
5. Observe os balões do 6º e 7º quadrinhos. O formato está igual aos anteriores? Por quê?
6. Observe o verbo “era” em negrito no último quadrinho. Em que tempo está esse verbo?
8. Para onde está olhando o passarinho no último quadrinho? Que emoção entendemos
que ele demonstra sentir ao olhar a palmeira?
Lembre aos estudantes que, ao desenharem a HQ, as falas das personagens na anedota
passam a ser as falas das personagens escritas nos balões, de acordo com o formato que
acharem adequado.
Um sujeito vai pela estrada dirigindo o carro. De repente, o carro enguiça. O sujeito
para, abre a tampa do motor e começa a olhar para ver se descobre qual é o problema.
Mexe de um lado, mexe do outro... nada. Está nisso quando uma vaca se apro-
xima do carro, mete a cabeça por baixo da tampa do motor e diz:
− Deve ser problema nas velas.
O dono do carro fica apavorado. Ele vê o dono da vaca ali perto e grita para ele:
− Moço, essa vaca fala ! Ela disse que o problema do carro é nas velas.
E o outro na maior calma:
− Nem preste atenção nessa boba. Ela só entende de motor a diesel.
Tecendo o saber. Módulo 1, capítulo 11. P. 107
Professor(a), solicite que cada estudante desenhe um tipo de balão e dentro dele escreva
uma frase que expresse a aprendizagem do dia de hoje.
Diagnose
Conteúdos
Expectativas de aprendizagem
Professor(a), esta atividade, ao tempo em que estimula o estudante para uma vivência lúdi-
ca que dialoga com o mundo da fantasia e da imaginação, permite entender a importância
da construção de uma personagem e a sua função no contexto da narrativa.
Organize seis grupos na sala e entregue cartelas coloridas com nomes diferentes:
• Vocês vão dar vida a uma personagem que não existe a partir do nome que escolheram.
• A personagem pode ter uma existência fantástica ou trágica, tediosa ou
maravilhosa, pois são vocês quem vão criá-las.
• Ela deve ter aspectos físicos e psicológicos diferentes e viver em lugares
inusitados e desconhecidos.
• É preciso contar sobre sua vida e transformá-la em uma personagem marcante e
inesquecível.
Cada grupo deverá imaginar como seria cada personagem. Por exemplo, se um grupo es-
colheu a personagem Dona Manuela, na hora da apresentação oral poderá dizer:
“Dona Manuela é uma senhora bem gorda, tem o rosto avermelhado e anda arrastando um
chinelo de couro. Tem o cabelo bem branquinho. Toda semana passa em frente da nossa
casa, com uma sacola cheia de goiabas e faz doces maravilhosos. Dona Manuela é uma
pessoa muito feliz e amada por todos os vizinhos”.
Cada grupo deverá apresentar oralmente a sua personagem e a Equipe de Síntese deverá ve-
rificar junto à turma as impressões sobre as personagens criadas e apresentadas pelos grupos.
Esta atividade sugere o estudo dos demais gêneros narrativos: fábula, lenda, conto, crônica etc.
1. Leia a crônica:
Rainha e Deusa
Durante séculos, machistas de vários tamanhos e feitios não faziam por menos.
Quando se referiam à mulher, usavam a expressão “rainha do lar”. Os mais entusiasma-
dos adotavam uma variante: “deusa do lar”. Rainha ou deusa, deusa ou rainha, duran-
te séculos a mulher se submeteu ao fogão, à panela, ao tanque, ao banho das crian-
ças, ao chão que precisa ser limpo todos os dias. Tendo ou não tendo uma emprega-
da, ela, - rainha e deusa do lar – no fundo era uma escrava, não apenas da casa, mas
do senhor seu marido. Foi preciso muita luta para que a situação mudasse. Em alguns
casos até piorou, pois a mulher passou a trabalhar. A ex-rainha, a ex-deusa foi enfren-
tar o batente, a condução difícil, a cantada dos colegas, o assédio dos chefes.
Após 8 horas de trabalho duro, quando regressa à casa, a escriturária, a balconis-
ta, a bancária, a funcionária volta a ser a rainha-deusa do lar, encarando o terceiro ex-
pediente de seu dia. Enquanto isso, o marido, que trabalhou as mesmas horas, se
julga com direito ao descanso, ao chinelo macio, à comidinha gostosa. Mas gostosa,
contudo, é a ideia de ter em casa uma rainha legítima, uma verdadeira “deusa do lar”.
Tecendo o saber. Livro de Leitura e reflexão. Mód. 1 capítulo 3, p.39
3. Mesmo denominada “rainha do lar”, por que o autor considera que ela “no fundo era
uma escrava”?
7. Segundo o texto que você leu, as horas de trabalho são iguais para o homem e a mu-
lher? Justifique.
8. Ao ler a frase “enquanto isso, o marido que trabalhou as mesmas horas, se julga
com direito ao descanso”, assim como o autor, você entende que:
a. O marido deve ter mais direito que a mulher.
Professor(a), retome com a turma a crônica do escritor Carlos Heitor Cony que você leu e
comente sobre a personagem mulher, ampliando os comentários sobre o fato que ainda
hoje, a mulher é considerada por muitos homens, de comportamento machista, como a
rainha ou deusa do lar, denominação que não se justifica pelo trabalho exaustivo que ela
realiza cotidianamente.
A escritora Marina Colasanti escreveu um conto sobre uma mulher muito submissa ao ma-
rido em seu livro Contos de amor rasgados.
Jamais permitiria que o marido fosse para o trabalho com uma roupa mal passada, não dis-
sessem os colegas que era uma esposa descuidada. Um dia, a mulher
É bom lembrar que para a continuidade temática de uma narrativa podemos usar marca-
dores temporais que têm ao mesmo tempo a função coesiva de conectar parágrafos dan-
do a ideia do tempo na narração.
Questione a turma sobre as palavras jamais e um dia. Por que a autora escolheu a pala-
vra jamais para iniciar o conto. É comum as narrativas apresentarem esse começo?
Permita que levantem hipóteses sobre a escolha e sugira outras possibilidades para ini-
ciar o conto.
Continue a reflexão comentando que temos um início realmente incomum com o uso do
advérbio jamais. É uma escolha lexical que não estamos acostumados a ler em contos.
Entendemos que a intenção da autora pode ser também passar para o leitor uma informa-
ção que a personagem feminina, definitivamente, em toda sua vida, nunca permitiu que o
marido fosse amarrotado para o trabalho. A ênfase na palavra jamais também denota uma
certeza de uma figura feminina extremamente submissa.
Complemente essa reflexão retomando o início atemporal das fábulas: era uma vez, num
dia muito distante, certa tarde. São portanto, expressões que demonstram a imprecisão
do tempo. Essas marcas temporais também iniciam contos de fadas e contos populares de
tradição oral. Não sabemos ao certo o tempo em que ocorreram os acontecimentos des-
ses contos. Enquanto que, na notícia, observamos que os títulos utilizam o verbo no pre-
sente e o corpo da notícia usa o verbo no passado.
Enfim, estudar os tempos verbais a partir dos gêneros textuais é uma forma alternativa que
se distancia da simples prática da memorização.
Diagnose
Conteúdos
Expectativas de aprendizagem
Os sentimentos de Marcos
Distribua para toda a turma textos curtos com cerca de quatro a cinco linhas, de diferentes
autores para que leiam silenciosamente e se preparem para ler em voz alta.
Após a leitura silenciosa e individual, convide o primeiro grupo (seis estudantes) para a
apresentação diante da turma. Explique que será entregue a cada um, uma letra que com-
põe o nome MARCOS e que cada letra indica uma emoção diferente, portanto, eles vão re-
alizar a leitura expressando o sentimento indicado.
Cada estudante do grupo de seis recebe da Equipe de Socialização uma letra, escolhida
aleatoriamente, e procura representar a emoção a que a letra se refere, exemplo: S = satis-
fação, ele relê o mesmo texto de forma bem alegre e animada. Se receber a letra R, terá
que expressar, na leitura do texto, um sentimento de raiva e irritação.
Ao final, cabe à equipe escolher os leitores que, naquele momento, melhor representaram
os sentimentos de Marcos. A comissão deverá elogiar a leitura dramática dos colegas e
incentivá-los a participarem de apresentações e dramatizações da escola.
Professor(a), inicie a atividade comentando que ao escrevermos uma carta pessoal usamos
a nossa própria linguagem. Normalmente, escrevemos cartas pessoais para nossa família,
nossos amigos, pessoas da nossa intimidade. É por isso que usamos uma linguagem es-
pontânea e informal, da mesma forma que conversaríamos pessoalmente com a pessoa
para quem estamos escrevendo.
Distribua o texto da carta que irão ler e convide a todos para uma leitura silenciosa, segui-
da de uma leitura coletiva em voz alta com o objetivo de dissipar dúvidas sobre algum tre-
cho que não foi entendido pela turma.
A intenção da leitura em voz alta é, também, atender aos estudantes que ainda apresentam
dificuldades na leitura e na escrita e, nesse momento da leitura coletiva, passam a acom-
panhar os colegas que já são capazes de ler com fluência.
1. Leia o texto:
São Paulo, 2 de setembro de 2005.
Mano,
O trabalho de pedreiro é duro e aqui tem mais gente que emprego.
Fico pensando se foi mesmo bom ter vindo para a cidade grande. Dá uma sauda-
de danada de casa, das comidas da mainha, das histórias do painho, de tudo!
Continua bom o estudo da alfabetização e quando a gente fica sabendo de algum
forró aqui por perto, aí é uma beleza!
Nas horinhas de folga, eu aproveito pra fazer móveis em miniatura, com restos de
madeira que trago da obra. Tô pensando até em vender na barraca da feira do meu
colega da escola.
E mainha como tem andado?
Escreva pra cá, mano.
4. Ao concluir uma carta pessoal é frequente o uso de expressões que chamamos de fór-
mulas de finalização.
Identifique e marque uma delas.
6. Localize no texto e informe em que lugar Francisco pensa em vender seus móveis em
miniatura?
7. Ao ler a expressão “num dá pra ficar assim”, podemos dizer que Francisco optou pela:
a. Norma padrão da nossa língua.
b. Norma popular da nossa língua.
8. Identifique no texto e escreva abaixo o trecho que denota o quanto Francisco gosta
de dançar:
9. Ao informar ao mano que em São Paulo “tem mais gente que emprego”, Francisco quis
dizer que:
Proposta
Você leu a carta que Francisco escreveu. Ao final, ele solicita que o mano envie notícias.
Agora, imagine que você é o mano. Responda a Francisco, enviando notícias sobre você e
sua família.
Dentre os assuntos, escreva sobre o que pretende fazer além de estudar, sobre os amigos
comuns e prometa-lhe escrever sempre que possível.
Professor(a), reflita com a turma sobre o uso de e-mails, facebook, e outras redes sociais
que as pessoas usam para a comunicação em nossos dias. Contudo, lembre aos estudan-
tes que nem todas as pessoas têm acesso à tecnologia, por não terem equipamentos (no-
tebooks, tablets etc); ou por não saberem usá-los, portanto, ainda se utilizam das cartas
pessoais para atender aos seus interesses.
Acrescente que há cartas com diferentes finalidades: carta do leitor, escritas em jornais e
revistas para discutir temas polêmicos, denunciar, comentar fatos acontecidos; carta de
solicitação, carta de reclamação, entre outras.
Reflita também sobre o uso do “internetês” (palavra, expressões e abreviaturas criadas pe-
los internautas) que é recomendável ser usado apenas no universo virtual, quando são cria-
das as palavras VC (você), NAUM (não), TB (também).
É bom lembrar que em nossas produções escritas, devemos utilizar a norma padrão e de
prestígio da nossa língua, pois é o que indica o nosso nível de letramento.
Cada estudante vai relacionar as aprendizagens do dia a um sentimento, escrever num re-
corte de papel em forma de coração e, em seguida, as equipes reúnem todos os corações
e formam um painel.
Diagnose
Conteúdos
Expectativas de aprendizagem
“Andorinha no coqueiro,
Sabiá na beira mar,
Andorinha vai e volta
Meu amor não quer voltar.”
• leitura oral e expressiva de cada verso pelos estudantes, em conjunto de quatro vozes;
• leitura só por vozes femininas;
• leitura só por vozes masculinas;
• leitura alternando estudantes e professor.
Ao final desse momento lúdico, é importante estimular a turma para que formule hipóteses
sobre o que o verso nos quer comunicar, ainda que poeticamente: Os pássaros estão em
lugares próximos? Eles demonstram que estão se comunicando? Há alguém observando
esses pássaros? Quem seria essa pessoa que foi embora e não quer voltar? É uma figura
masculina? É uma figura feminina? Por que você acha que a figura que não quer voltar é
um homem e não uma mulher? Por que a quadrinha chama a atenção para a andorinha
que vai e volta, enquanto a pessoa amada não quer voltar?
Neste momento, acrescente alguns dados biográficos sobre o poeta, sobre as suas obras.
Em sua vida adulta, o poeta foi morar no Rio de Janeiro.
Andorinha
Andorinha lá fora está dizendo:
– “Passei o dia à toa, à toa!”
Andorinha, andorinha, minha cantiga é mais triste!
Passei a vida à toa, à toa...
Após esta atividade, os estudantes serão convidados à leitura de poema de outro autor,
quando serão realizadas as atividades de interpretação e produção textual.
Professor(a), o poema que vamos ler é do poeta paranaense José Paulo Paes.
1. Leia o poema:
Inutilidades
4. O autor utiliza em seus versos algumas expressões criadas pelos falantes da nossa Lín-
gua e que não dependem de regras para serem usadas.
Destaque algumas dessas expressões:
6. Em qual das frases abaixo a palavra macaco tem o mesmo sentido do verso “Ah! Se
fosse de circo o macaco do carro...”
a. Comprei um macaco e vou criá-lo no quintal.
b. Chiquito, o macaco do circo Alegrete, é muito engraçado.
c. Preciso urgente comprar um macaco para o caminhão.
d. O macaco que encontrei no sítio é do morador vizinho.
Professor(a), após a atividade de leitura, convide a turma para ouvir a música Fico assim
sem você, de Cacá Moraes e Abdullah, que fez sucesso na voz de Claudinho e Bochecha
e Adriana Calcanhoto.
Para assistir a uma animação e ouvir a letra da música acesse o site http://www.youtube.
com/watch?v=BwF9G3-XhBc.
Nesse momento, estimule a turma a prestar atenção às palavras que a autora selecionou
para compor os versos.
Para ouvir e ler a letra na voz de Adriana Calcanhoto, acesse o site http://www.vagalume.
com.br/adriana-calcanhoto/fico-assim-sem-voce.html.
Sugira que acompanhem, cantando baixinho e prestando bem atenção à letra. Comente
com a turma sobre os aspectos estéticos próprios da poesia, sobre rimas, versos e estro-
fes e peça que observem na letra, palavras que oferecem dificuldades ortográficas e outros
usos da convenção da Língua que geram dúvidas para o estudante.
Em seguida, afixe no quadro o texto da música, lacunado, ou seja, com espaços em bran-
co, para que a turma coloque as palavras que rimam, refletindo se são escritas com s/z, x/
ch, j/g, escrevendo como sabem.
Após o preenchimento das lacunas pela turma, realize uma correção coletiva.
Agora, lembrando a canção interpretada por Adriana Calcanhoto, escreva um bilhete, para
a pessoa amada, justificando por que demorou a chegar ao encontro.
Professor(a), a atividade de escrita permite aos estudantes refletirem sobre o uso de mau/mal,
o uso do porquê/porque/por quê/por que e do hífen com o prefixo alto ao invés de auto.
Propomos um exercício complementar para que eles internalizem os usos corretos dessas
expressões.
Você poderá justificar para a turma, explicando que os autores usaram a palavra mal de
forma adequada porque tem sentido contrário a bem. Se eles dizem que o relógio está
de mal, significa que as horas estão passando lentamente e a personagem amorosa da
canção demonstra que está aflita e ansiosa para encontrar-se com a pessoa amada.
É interessante lembrar do artifício para verificar se o uso de mal está correto. É só cons-
tatar que mau é contrário de bom; enquanto mal é contrário de bem. Assim, podemos
dizer O relógio está de mal ou de bem. Mas ficaria inadequada a construção O relógio
está de mau ou de bom.
A frase incorreta é a do item b), pois em perguntas e final de frases deve-se usar: por
quê (separado e acentuado com circunflexo).
Quanto ao uso do hífen em alto-falante é importante lembrar que trata-se de uma pa-
lavra composta e significa um equipamento que utiliza o som em alto volume, portanto,
não utilizamos o prefixo auto.
Professor(a), solicite a cada equipe que escolha uma música que simbolize o dia de hoje e
em seguida todos são convidados a cantá-la.
Diagnose
Conteúdos
Expectativas de aprendizagem
Professor(a), apresente para a turma uma imagem de propaganda e explore com eles a lei-
tura da imagem: o que veem, o que a imagem desperta, o que sentem? O que pretende
esta imagem – informar, emocionar, criticar?
Faça os questionamentos:
Socialização da atividade
Professor(a), a leitura de imagens constitui um exercício do pensar, do raciocinar, do tocar/
emocionar. As imagens (de natureza diversa e, no caso, a publicidade) estimulam/acionam
um conjunto infinito de possibilidades de leitura, favorecendo a formação do leitor crítico –
o olhar precisa ser alfabetizado para fluir, com compreensão crítica, as imagens que pas-
sam a fazer parte de nossa vida. Analisá-las e expressar o entendimento pela oralidade de-
senvolve habilidades cognitivas e, especialmente, o uso da linguagem.
Atividade coletiva
Professor(a), siga com a formação de grupos da atividade anterior. Solicite que cada grupo
elabore um novo produto a ser lançado no mercado consumidor.
Considerar:
O texto publicitário
Essas palavras são os verbos (modo imperativo) que expressam uma ordem ou pedido, uma
sugestão. Aparecem em outros gêneros textuais como receitas culinárias (modo de fazer), bu-
las de remédio (modo de usar),questões/atividades escolares (escreva, calcule, desenhe...).
Há quem faça distinção entre propaganda – não teria finalidade de lucro financeiro e sim,
adesão a ideias, influindo no comportamento (escolhas, mudanças) como as propagandas
políticas, educativas, de saúde, entre outras, e publicidade – esta teria finalidade de lucro
financeiro, somadas às outras finalidades. Os dicionários não fazem essa distinção.
Diagnose
Conteúdos
• Coesão textual.
• Uso de sinônimos.
• Uso de pronomes oblíquos.
Expectativas de aprendizagem
Ora bolas!
Solicite que escrevam, no papel, o início da música de que mais gostam, apenas uma es-
trofe, ou seja, os primeiros versos.
Em seguida, oriente que dobrem, coloquem dentro da bola e soprem até encher, fechando
a bola ao final, mantendo o papel dentro.
Sugira que todos fiquem no centro da sala e, ao som de uma música alegre, joguem a bo-
la para cima e não a deixem cair.
De um lado da sala, um estudante da Equipe de Socialização vai dizer em voz alta uma ca-
racterística de alguém que está jogando a bola. Ao ouvir a indicação do colega, o estudan-
te deixa a bola no ar e senta.
Exemplo: SENTA QUEM ESTÁ DE ÓCULOS (todos que usam óculos, saem do centro da
sala , deixam a bola no ar e sentam em seus lugares). SENTA QUEM ESTÁ DE TÊNIS (quem
estiver de tênis, senta).
Os que ficam devem continuar jogando a sua bola para o alto e as demais que foram dei-
xadas pelos colegas que já saíram.
Assim, o número de participantes vai diminuindo e o número de bolas vai aumentando, pro-
vocando um esforço maior do grupo que fica para manter as bolas no ar.
A maioria das bolas vão, naturalmente, cair e vai ficar apenas 1 participante tentando levan-
tar as bolas para o alto até não mais conseguir e parar.
Ao final, conversar com os estudantes sobre o esforço que fizeram para manter as bolas no
ar, como se sentiram ao receber o convite para sair do grupo, se ficaram tentados a retor-
nar para ajudar os colegas que ficaram, sentiram motivados em cumprir a tarefa. Quanto
ao que ficou, sentiu vontade de desistir rapidamente ou foi mais persistente? Teve vontade
de solicitar a ajuda de colegas?
Nesse momento da conversa, todas as bolas estarão ao chão. Solicite que cada estudan-
te pegue uma bola e retire o papel de dentro com a sugestão da letra de música. Podem
cantarolar, dizer se gostam ou não da música etc.
Essa atividade é seguida dos momentos de leitura, de produção textual e de reflexão linguística.
Em seu poema Trem de Alagoas, em Poemas de Ascenso Ferreira (Nordestal Editora, 1995,
PE), o poeta conduz o leitor a experimentar uma viagem de trem, registrando o que vê num
percurso imaginário, onde é possível ver a casa da Caipora e onde dorme o Pai-do-mato.
Nesta atividade de leitura, a turma deverá ler e compreender um texto que descreve o Pai-
do-mato, uma figura do nosso folclore, localizando as informações explícitas no texto, de-
monstrando a habilidade de relacionar os termos do texto como um mecanismo para com-
preender melhor o que lê.
1. Leia o texto:
3. Na frase “Ele é um bicho mais alto que a maior árvore das matas”.
Qual a palavra que retoma o nome Pai-do-mato?
A produção pode ser realizada em dupla e, ao final, duas duplas serão escolhidas para aná-
lise e reescrita coletiva do que escreveram. Algumas duplas, indicadas por você, poderão
escrever no quadro um dos trechos para que toda turma analise a clareza, a escolha lexi-
cal, a pontuação, a segmentação das frases e o uso de maiúsculas, com a sua orientação.
Ao final, outras duplas também poderão ler as suas produções para conhecimento de todos.
Proposta de produção
Leia com atenção o trecho abaixo e reescreva-o usando suas próprias palavras, fazendo a
pontuação adequada e mantendo o sentido do texto.
Dizem os mais velhos que o Pai-do-mato engole uma pessoa inteirinha e que nem
bala nem faca conseguem matá-lo, a não ser que acertem o seu umbigo que é o úni-
co lugar mortal.
Professor(a), as atividades de leitura e de produção foram propostas com foco nas relações
entre os termos de um texto que ocorrem a partir da repetição, do uso de sinônimos e atra-
vés de palavras de mesmo campo lexical. É muito comum ocorrer os casos de substituição
através do uso de substantivos ou pronomes, sobretudo, pronomes dos casos reto e oblíquo.
Exemplo: Dizem os mais velhos que o Pai-do-mato engole uma pessoa inteirinha e que
nem bala nem faca conseguem matá-lo.
Observe que as palavras monstro e bicho são retomadas para se referir a Pai-do-mato,
portanto, palavras de mesmo campo semântico, ambas substantivos.
É importante que nos momentos de reescrita coletiva de pequenos trechos, você analise
junto aos estudantes, as diferentes formas de dizer, comentando, substituindo, modifican-
do até chegar à edição final do texto.
Essa estratégia permite que eles entendam que o uso dos elementos de coesão deixa o
texto mais bem escrito e aproxima-o da norma culta da linguagem.
Professor(a), cada equipe vai selecionar um tema que considere mais relevante para sua
aprendizagem e, em seguida, fazer uma teia semântica.
Diagnose
Conteúdos
Expectativas de aprendizagem
Leituras cruzadas
Reflita com a turma sobre a finalidade dos textos jornalísticos e o uso da objetividade no re-
lato de fatos, ainda que seja difícil manter a imparcialidade.
Ao ler as notícias o leitor emite seu ponto de vista, avalia, julga, assim expressa a sua opi-
nião sobre o fato.
Retome com a turma a habilidade de diferenciar o fato da opinião e cite vários exemplos:
Lembre à turma que o fato pode ser sempre comprovado, já a opinião é pessoal e subjeti-
va. Cada pessoa emite opinião de acordo com o seu ponto de vista.
Dê sequência à atividade, solicitando a um estudante para relatar uma notícia que ele ouviu
durante a semana, através da TV ou de jornais.
Recomende que evite notícia trágica, sinistra e tente relatar algo inédito e interessante.
Peça que todos ouçam com atenção, pois irão intervir no que está sendo relatado, emitin-
do opiniões e expressando pontos de vista.
Ao ouvir o fato relatado pelo colega, dois ou três estudantes poderão expressar suas opi-
niões sobre o fato.
Após essa atividade oral, leia para a turma notícias inéditas que foram publicadas ao longo
da semana e estimule a turma a emitir opiniões.
Estratégias como essa permitem ao estudante distinguir fato de opinião, da forma clara co-
mo é percebido nas situações de comunicação do dia a dia.
Professor(a), convide a turma para uma leitura compartilhada, fazendo perguntas ao longo dos
trechos e parágrafos para que reconheçam os elementos que constituem o gênero notícia.
Faça perguntas básicas sobre o texto, levando a turma a identificar: O que aconteceu?
Com quem? Onde? Quando? Como aconteceu? Por quê?
1. O Jornal O Globo, em sua edição do dia 05 de abril de 2011, divulgou uma notícia, in-
formando que o Ministério do Trabalho queria impedir punições nas escolas públicas de
Mato Grosso. Agora leia a notícia. http://g1.globo.com/jornal-da-globo/noticia/2011/04/
ministerio-do-trabalho-que-impedir-punicoes-nas-escolas-publicas-de-ms.html.
6. “As escolas de Campo Grande conseguiram reduzir em 75% a violência.”. Quem faz es-
sa afirmação?
a. A mãe do menino de 12 anos.
b. O menino de 12 anos.
c. O promotor Sérgio Harfouche.
d. O jornalista.
Escreva uma carta para qualquer jornal local sobre a notícia “EstudanteS INDISCIPLINA-
DOS SÃO OBRIGADOS A LAVAR BANHEIROS”, dando a sua opinião contra ou a favor, so-
bre as medidas disciplinares adotadas pelas escolas de Campo Grande.
Lembre-se que numa carta de leitor, você vai expor os seus argumentos para convencer
leitores de seu ponto de vista.
Em uma notícia, relatar a fala de um entrevistado significa ouvir informações de quem viu ou par-
ticipou do fato ocorrido, portanto, os depoimentos dão veracidade à notícia e deve vir entre aspas.
Observe as falas de um dos entrevistados da notícia: “Eles acabam cometendo uma sé-
rie de infrações, contrariando o Artigo 129 do Código Penal. Se fossem adultos seriam
condenados”, diz ele.
O trecho está escrito entre aspas e utiliza o verbo de elocução DIZER para indicar a fala do
promotor Sérgio Harfouche, conforme está explicitado no corpo da notícia.
Veja que a fala do garoto também aparece entre aspas. “Eu queria matar um colega da mi-
nha classe, mas fui denunciado e me levaram para o juizado”, conta o garoto.
O jornalista também pode optar em reproduzir o que ouviu do entrevistado. Nesse caso,
não há mais necessidade do uso de aspas.
Exemplo: A mãe falou que ele era um garoto terrível, mas com o serviço puxado da escola
ele melhorou o comportamento.
Para essa reflexão, também é importante retomar as marcas do discurso utilizadas no gê-
nero narrativo. Faça uma comparação, demonstrando que nesse gênero a fala do persona-
gem é antecedida pelos verbos de elocução, seguidos de dois pontos e do travessão que
anuncia a fala do personagem.
Solicite às equipes que avaliem a aula expressando um fato acontecido no dia de hoje e de-
em uma opinião acerca do fato.
Diagnose
• fato e opinião;
• o uso de aspas para destacar a fala do entrevistado;
• os elementos que constituem o gênero notícia.
Conteúdos
• Sabedoria popular.
• Gênero textual: provérbios.
• Marcadores temporais: advérbios/locuções adverbiais.
• Estruturação de parágrafos.
Expectativas de aprendizagem
Atividade integradora
A Equipe de Socialização promove um momento de afetividade, de união por meio da lei-
tura de um texto ou cantoria de uma música que incentive a amizade.
Divida os provérbios listados abaixo em duas partes, de forma que em uma parte fique o
seu início e na outra seu complemento. Use duas cores de papel para marcar melhor esta
distinção (por exemplo, amarelo para o início e azul para o complemento). Coloque em uma
caixinha bem bonita, pois esta guardará preciosidades.
Convide 14 voluntários para participar desta atividade. Diga-lhes para ficar de frente para
os colegas. Passe a caixinha para que retirem as papeletas e que aguardem outra orienta-
ção. Diga aos outros estudantes que haverá um momento em que vão interagir.
A surpresa é que estes provérbios não são os tradicionais, são infofrases. Foram criadas
pela turma que navega na internet, com muita criatividade.
Quando todos tiverem tirado, comece a brincadeira. Chame ao centro um estudante que
está com o início de um provérbio (papeleta amarela), este a lê. Aquele que achar que está
com o complemento (papeleta azul) também lê. À medida que eles forem lendo cada info-
frase convide a turma para interagir, identificando o provérbio que lhe deu origem.
2. Conhecendo o gênero
Converse com os estudantes sobre a atividade realizada. Como eles reconhecem estas fra-
ses que atravessam o tempo e se eternizam por meio da oralidade e que, atualmente, cir-
culam em livros, em blogs, sites da internet.
Feche este momento dizendo: Os provérbios fazem parte da cultura de todos os povos.
Eles se espalham entre as mais diversas sociedades, seja no Oriente, seja no Ocidente.
Eles expressam ideologias, ensinamentos, humor e, alguns, até preconceito. São conheci-
dos também por adágios populares, ditados populares.
Primeiro, associem, através dos números, os provérbios que expressam o mesmo sentido,
mas estão registrados de maneira diferente.
(2) Quem com ferro fere, com ferro ( ) Depois da tempestade, vem
será ferido. a bonança.
(4) Não há mal que sempre dure... ( ) Nem tudo que reluz é ouro.
(5) Santo de casa não faz milagres. ( ) De grão em grão a galinha enche o papo.
Depois da relação entre os provérbios, proceder à sua interpretação. Induza reflexões e troca de
ideias entre os estudantes, contribuindo para que eles exponham seu entendimento sobre o te-
ma e também ampliem o vínculo leitor − texto − leitores, incentivando o discurso argumentativo.
Produção textual
Organize a turma em quatro grupos. Entregue um provérbio a cada grupo para que:
Elaborem dois parágrafos em que apareçam a mensagem do provérbio discutida pelo gru-
po e a situação na qual ela pode ser aplicada.
Promova a leitura dos parágrafos e pergunte que grupo quer entregar seu texto para uma
revisão coletiva que ajudará a todos em sua escrita. O foco de atenção será a estruturação
de parágrafos. Explique: a sala de aula é um lugar, um laboratório de aprendizagem com-
partilhada. Na vida todos aprendemos uns com os outros.
Escute as variadas respostas e explique que essas são superstições/crendices e fazem par-
te de nossa cultura, de nosso folclore assim como os provérbios. Luiz da Câmara Cascudo,
escritor e pesquisador brasileiro, nascido no Rio Grande do Norte, afirmou que as supersti-
ções participam da própria essência intelectual humana, e não há momento da história do
mundo sem a sua inevitável presença. Constituem, pois, patrimônio imaterial de um povo.
Convide os estudantes, agora, para ler fragmentos de um texto que aborda superstição.
O Lobisomem
Dizem que o Lobisomem é um homem que em dias sem lua cheia é igual aos de-
mais e convive com eles sem que o saibam. Mas, quando se aproxima a lua cheia,
dá-se início à sua transformação e ele se torna meio homem, meio lobo.
Ele aparece em noites de lua cheia, a partir da meia-noite, soltando uivos que
apavoram as pessoas que escutam. Surge sempre nos caminhos usados pelos ha-
bitantes. Algumas pessoas chegam a dizer que parecem ouvir um animal comendo
ou roendo ossos. Quando isso acontece, ele está preparado para atacar com suas
unhas enormes e brigar com as pessoas que saem às ruas nestes dias. Ele ataca
também animais domésticos como cachorros, gatos, vacas, cavalos.
História adaptada da oralidade para esta atividade.
1. Esta história e outras como A alma penada, Noite de sexta-feira 13, A perna cabeluda,
acompanham o imaginário das pessoas ao longo dos tempos. Elas transmitem um sen-
timento muito comum em nossas vidas. Qual é?
3. Esta não é uma história real e sim, de ficção (mundo da imaginação criadora). Passan-
do para o mundo real, quais seriam os lobisomens que apavoram as nossas noites?
4. Medo demais nos paralisa. Mas, na medida certa, pode nos proteger. Como pode acon-
tecer isso?
Produção textual
Oriente os estudantes para esta atividade que terá início em sala de aula, mas será apre-
sentada no dia da culminância do Período de Integração. Sempre que os grupos precisa-
rem, podem solicitar sua ajuda.
Esta história de superstição falou em assombração. Em pequenos grupos, não mais que cin-
co componentes, os estudantes devem criar uma história de mistério: casas e seres mal-as-
sombrados ou outra ideia do grupo, usando a imaginação: descrevendo a(s) personagem(ns),
o local; os fatos, o desenrolar da ação; o suspense, um desfecho (final) surpreendente...
Estas histórias poderão se tornar um livro de criação da turma. Solicite que revisem, rees-
crevam, peçam sua ajuda.
Nos mesmos grupos, devem preparar a encenação da história criada, trabalhando a orali-
dade: entonação, pausas para o suspense, expressões faciais e gestos corporais apropria-
dos às ações. Aguardem o grande dia.
Construção de parágrafos
O número de parágrafos de um texto é variável (há textos formados por um único parágra-
fo). Sua extensão também é variável, depende da natureza do assunto, do gênero textual.
Oriente os estudantes que uma história requer o uso dessas expressões que auxiliam a
criar a sua trama.
As personagens, lugares, tempo devem ser caracterizados de acordo com sua atuação
na história:
Voz cavernosa, olhar penetrante e assustador, uivos apavorantes, cabelos arrepiados, noi-
te tenebrosa, noite fria e assustadora, corredor interminável...
Pontuação expressiva
Uso de:
Professor(a), nestes momentos, a gramática cria vida e os estudantes percebem a sua impor-
tância: encantar, emocionar, envolver, chamar a atenção do leitor, como o fazem os escritores.
Diagnose
Conteúdos
• A mídia televisiva.
• Linguagem verbal e não-verbal.
• Texto opinativo e informativo.
• Gênero textual sinopse.
Expectativas de aprendizagem
Atividade integradora
A Equipe de Socialização (avisada na aula anterior) dirige uma atividade integradora nesta aula.
Convide seis estudantes e combine com eles para não revelar à turma o que vão fazer. Têm
cinco minutos para isso.
Diga-lhes que saiam da sala e criem mímicas (não podem usar a fala) para que a turma, ao
assistir à apresentação, descubra qual a novela ou o programa encenado.
Ao final, todos podem fazer uma reflexão sobre as diferenças entre a expressão verbal e
a corporal.
Desenvolvendo a argumentação
Pergunte aos estudantes:
Convide dois estudantes para leitura dos textos a seguir. Entregue cópias dos textos para
que os outros acompanhem a leitura.
Texto 1
E a televisão?
Pelo papel que a TV ocupa hoje, em boa parte dos lares brasileiros, percebemos
que ela caiu mesmo no gosto das pessoas, independentemente da posição socioe-
conômica que ocupam.
Um dos “meios de comunicação” mais admirados, a televisão existe há cerca de
70 anos, mas no Brasil só chegou em 1950. No entanto, a possibilidade do acesso
aos aparelhos da TV para a população em geral data dos anos 1970; portanto, ela é
um veículo ainda novo, mas as discussões a seu respeito e sobre os efeitos por ela
provocados são enormes.
Fonte: Tecendo o saber Livro de Leitura e Reflexão – Módulo I.
Fundação Roberto Marinho, 2008.
2. No trecho: "(...) portanto, ela é um veículo ainda novo (...)". A palavra destacada indica:
a. Explicação de uma ideia.
b. Conclusão de uma ideia.
c. Uma adição de ideia.
d. Uma ideia contrária.
Texto 2
Folhetim era um texto romanceado como se fosse um capítulo diário ou semanal, escrito
num papel e pendurado na parede para que as pessoas lessem.
Muito comuns nos séculos dezoito e dezenove, na Europa e no Brasil, os folhetins foram,
aos poucos, virando livros.
Na história das telenovelas, estão presentes grandes atores e atrizes, além de inúmeros
profissionais como escritores, cenógrafos, figurinistas, iluminadores, sonoplastas etc. Por
sua história de sucesso, as novelas ainda deverão ficar “no ar” por muito tempo.
Tecendo o saber Livro de Leitura e Reflexão – Módulo I,
Fundação Roberto Marinho, 2008.
1. O autor do texto:
a. apresenta opiniões pessoais sobre as telenovelas.
b. informa sobre a origem das novelas.
c. explica que os folhetins eram livros.
d. diz que as novelas não terão vida longa na TV.
Há muitas críticas negativas em relação à programação da TV, mas isso não corresponde
100% à realidade.
Um escritor de telenovela não a escreve toda antes de seu início na TV, embora já tenha o
esboço do que quer apresentar até o seu final. Os capítulos vão se compondo no dia a dia,
conforme a reação dos telespectadores.
Tico encontra o teste de gravidez de Alice com resultado positivo. Mário e Bárbara ficam
atordoados. Depois de descoberta a verdade, Alice vai ter de pensar em como contar pa-
ra a família que está grávida.
www.jconline.com.br Novelas em destaque. 23/12/2012.
Os atores estudam o texto, as suas falas, criam os gestos e expressões que farão.
Jaime conta para os amigos que precisa arrumar um emprego. Ele pede ajuda a Miguel.
Miguel lamenta a pouca idade do menino. Valéria sugere que o amigo vá pedir ajuda ao Sr.
Morales. Jaime vai até o restaurante onde Sr. Morales está, mas é impedido de chegar per-
to do empresário. Morales aparece e ordena que sirvam um almoço a Jaime.
www.jconline.com.br Novelas em destaque. 23/12/2012.
Professor(a), reflita com a turma sobre o que foi trabalhado nessa aula.
Na atividade inicial trabalhamos com mímicas, utilizamos gestos, expressões faciais para
que os colegas identificassem o que estávamos encenando.
Utilizamos a linguagem não-verbal que se expressa por meio de gestos, expressões, cores
e traços, imagens, sons, símbolos, ícones, sinais...
A linguagem verbal se expressa por meio da palavra falada ou escrita. É a forma predo-
minante de comunicação, embora as imagens venham ocupando um espaço considerá-
vel no mundo atual.
O primeiro texto tem início com uma percepção do autor sobre a TV. Em seguida, apresen-
ta uma informação sobre a TV no Brasil, e opina: um dos meios de comunicação mais ad-
mirados e, depois, fala que há discussões sobre os efeitos da TV nas pessoas.
O texto é mais opinativo que informativo, portanto seu modo de organização é argumentativo.
No segundo texto, predomina a informação. O autor expõe sobre a origem das novelas da
TV. Apenas no último período apresenta uma opinião. O modo de organização textual pre-
dominante é expositivo.
Diagnose
Conteúdos
Expectativas de aprendizagem
Oriente a turma para que se organize nas Equipes de Socialização, Coordenação, Síntese
e Avaliação. Entregue a cada grupo jornais que circulam em sua cidade. Explique que o jor-
nal impresso constitui um suporte de textos, onde circulam variados gêneros textuais da
esfera jornalística.
Proponha às Equipes que folheiem os jornais e identifiquem os cadernos que o compõem e o que
costuma ser publicado nesses espaços e selecionem um texto que considerarem significativo.
Questione:
Oriente, agora, para que confeccionem um cartaz com o nome do jornal, a data, o nome
do caderno ou seção de onde retiraram o texto, e afixem no Jornal Mural preparado, ante-
cipadamente, pela Equipe de Coordenação.
Professor(a), apresente de início apenas o título da reportagem: Será que seu pet está aci-
ma do peso?, disponível no link http://zooformulas.com/curiosidades/artigos/2013/06/27/.
Coloque no quadro. Incentive os estudantes a levantar hipóteses sobre o que trata o texto.
4. A partir do que fala o texto, o que você entendeu por síndrome metabólica?
Professor(a), estas são estratégias de leitura – previsão e inferência que colaboram para
a construção de habilidades leitoras. O contexto compartilhado: leitor – texto – leitores
fortalece a argumentação oral. Síndrome metabólica − distúrbio do organismo por mu-
dança de seu metabolismo (funcionamento normal).
Telejornalistas em ação
Sugira a elaboração de um telejornal. Solicite que continuem nas equipes e distribua as tarefas.
Oriente-os a realizar um planejamento escrito do que vão falar. Devem planejar, elaborar, re-
visar, reescrever.
Jornalistas em ação
No litoral fluminense, flutuando sobre as águas, um barco a deriva. Eram pescadores que
haviam perdido toda a pesca e mantimentos em uma tempestade, e já há uma semana...
Vocês encontraram este pedaço de notícia na embalagem de suas compras da feira e fica-
ram curiosos por saber o que aconteceu.
Tentem imaginar e continuem a notícia. Concluam este parágrafo e elaborem mais um.
Escrevam em seu Memorial e tragam na próxima aula, para uma rodada de leitura.
1. A matéria fala sobre cachorros. Para não repetir este nome, o autor da matéria substitui
por outros que conservam o sentido do primeiro e dão continuidade ao texto.
Na notícia: Será que seu pet está acima do peso? O autor utilizou duas expressões da lin-
guagem informal:
E mais adiante:
Para evitar essa maré de chabus, fique sempre de olho no peso do animal.
Mesmo que não saibamos literalmente o que significa, pelo contexto identificamos o senti-
do. Perrengue se aproxima de problemas (de saúde, nesse caso) e chabus - nosso conhe-
cimento de mundo nos leva a inferir que se trata de algo que não deu certo, porque os fo-
gos davam chabus (queimavam de forma errada).
Atividade de reescritura/retextualização
Reúna-se com um colega, e juntos leiam o texto a seguir, reprodução de uma conversa en-
tre amigos.
Vocês terão que transformar esta conversa em uma notícia cultural. Façam as adaptações ne-
cessárias a este gênero, observem como são apresentadas em jornais impressos (o quê?
quem? onde? quando? e outros detalhes como horário, preço...). Planejem, elaborem, revisem.
Faça uma revisão coletiva com eles. Convide uma dupla para socializar sua produção. Es-
creva no quadro e todos cooperam observando se o gênero foi contemplado, a acentua-
ção, a concordância, a ortografia. Se eles retiraram traços próprios da oralidade ao fazer a
transcrição para a língua escrita.
Diagnose
Matemática
Professor(a),
Ao investir no “ser aprendiz”, no ser sujeito que aprende com base nos seus questionamen-
tos, por meio da pesquisa, do levantamento de suas hipóteses, que assume o papel de
protagonista no seu processo de aprendizagem, o educador colabora decisivamente para
desenvolver no educando o desejo de aprender a aprender e a instituição em que ele atua
constrói cidadãos livres, conscientes do seu Saber, do Saber Fazer e do Ser.
O trabalho com a Matemática nesse caderno enfatiza o aspecto lúdico, criativo e explora-
tório. A Matemática é materializada como uma linguagem e como ferramenta para resolver
as questões do cotidiano, da ciência, da economia e contempla as habilidades matemáti-
cas necessárias à formação da cidadania. Dentre as funções do ensino da Matemática,
destacam-se: ensinar, abstrair, criticar, avaliar, decidir, inovar, planejar, fazer cálculos apro-
ximados e usar o raciocínio matemático para compreender o mundo.
Trabalharemos com o material concreto, os Blocos Lógicos, por meio de jogos que
auxiliam na identificação da estrutura, das características das peças e das relações
entre atributos e operações de codificação e decodificação.
• ÁREA NUMÉRICA – Nessa área, sugerimos atividades que trabalhem as competências
e habilidades que desenvolvam o raciocínio do estudante através da aplicação dos
conceitos matemáticos em situações-problema relacionadas ao cotidiano.
Nas atividades propostas, utilizaremos diversos recursos didáticos para promover a
compreensão do sistema decimal e de sistemas de medidas, fixar os conteúdos das
operações, vivenciando, inicialmente, as ideias aditiva, multiplicativa, subtrativa e de
repartição, que embasarão a compreensão das operações: adição, multiplicação,
subtração, divisão, potenciação e radiciação, como também determinar o cálculo de
áreas de diversas figuras planas.
Dentre os recursos didáticos utilizados, nas situações sugeridas, citamos o material
dourado, o ábaco, a calculadora, material simbólico/barras numéricas, quadro valor
e lugar e quadro de frações.
Bom trabalho!
Visando desenvolver esses objetivos, propomos planos de aula com desafios que envol-
vem construções geométricas utilizando robôs, que serão produzidos com materiais reci-
cláveis e jogos de estratégias, onde são explorados a localização no plano, noções de la-
teralidade, rotação e translação. Também são explorados conceitos através da manipula-
ção de diferentes materiais que levam o estudante a pensar, criar estratégias, organizar
ideias, desenvolver a criatividade e produzir conhecimento.
As atividades que sugerimos são desenvolvidas por meio de recursos concretos tais como:
malhas quadriculadas, a caixa de equivalência e o tangram. A manipulação de tais mate-
riais concretos possibilitará uma representação mental do espaço que favorece o aprendi-
zado de conceitos pela observação da forma de objetos e sua posição em relação aos mo-
vimentos aos quais são submetidos.
Tendo como base o exposto acima, concluímos que a aprendizagem dos conceitos geo-
métricos estará garantida uma vez que o estudante vivencia e compreende situações con-
cretas e significativas, em lugar de reproduzir definições abstratas.
Conteúdo
• Exploração espacial.
Expectativas de aprendizagem
Os ambientes de aprendizagem devem reunir, sempre que possível, material de sucata pa-
ra a montagem de modelos geométricos, aumentando o interesse dos estudantes pelas
diversas disciplinas.
Após a construção dos robôs, sentar em círculo, cada dupla com o seu robô. Cada dupla
deverá identificar, no seu robô, um sólido geométrico ou um polígono e nomeá-lo. Apro-
veite para diferenciar os sólidos (tridimensionais) dos polígonos (figuras planas).
Exemplo:
Cada quadradinho deve ter 5 centímetros de lado. Na horizontal, inserir coordenada alfa-
bética e na vertical, inserir coordenada numérica.
20
19
18
17
16
15
14
13
12
11
10
a b c d e f g h i j k l m n o p q r s t
O caminhar do robô
Cada dupla deverá posicionar seu robô em um quadradinho da malha e registrar, em um papel,
sua posição inicial. Em seguida, a dupla movimenta o robô de acordo com a seguinte sequên-
cia de comandos: (1), (2), (1), (3), (1), (4) e registra, no mesmo papel, o quadrinho de chegada.
Exemplo:
Considerando “para frente” como sendo o sentido crescente dos números e partido de
“a7”, o quadradinho de chegada será “f14”.
Partindo do mesmo ponto e considerando “para frente” como sendo o sentido “da letra a
para a t”, o ponto de chegada será “h2”.
18 18
17 17
16 16
15 15
14 14
13 13
12 12
11 11
para frente
para frente
10 10
9 9
8 8
7 7
6 6
5 5
4 4
3 3
2 2
1 1
a b c d e f g h i j k l m a b c d e f g h i j k l m
› 2º momento – Desafio
Pega-pega robô
Dois jogadores, cada um com seu robô, se posicionam de lados opostos do tabuleiro. O
objetivo do desafio é “pegar” o outro robô.
Condição: utilizar os comandos "O caminhar do robô", que já foram dados no primeiro
momento.
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
a a
b b
c c
d d
e e
f f
g g
h h
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
a. Avião _________________
b. Navio _________________
c. Submarino _____________
d. Golfinho _______________
e. Baleia _________________
Conteúdos
Expectativas de aprendizagem
Converse com os estudantes sobre esses quadriláteros. Pergunte e eles o que caracteri-
za um retângulo, um losango e um quadrado. Deixe que respondam livremente. Ao final,
mostre as figuras a seguir e esclareça as dúvidas do grupo.
Exemplos:
Exemplos:
› 2º momento - Desafio
Área: é a superfície ocupada pela figura. No caso dos quadriláteros em questão, temos:
Área de retângulos
Observação: a área do quadrado é calculada da mesma forma. Como as medidas dos qua-
tro lados são iguais, em geral temos a fórmula A = L2, onde L representa a medida do lado
do quadrado.
Área de losangos
a. Um quadrado de 3 cm de lado.
b. Um retângulo de lados 2 cm e 5 cm.
c. Um quadrado de 4 cm de lado.
d. Um retângulo de lados 1 cm e 7 cm.
Conteúdos
• Exploração espacial.
• Conceituar elementos geométricos tais como: vértice, diagonal, altura, lado.
• Relações de semelhança, equivalência e congruência entre figuras geométricas planas.
Expectativas de aprendizagem
Descrição do Material
A caixa é composta por três séries, sendo a 1ª e a 2ª formadas por dois quadrados base e
8 quadrados obtidos através de participações. A 3ª série é formada por triângulos.
3ª série – Triângulos
O material deve ser explorado livremente pelo estudante. Ele estará descobrindo as formas,
as cores, a semelhança e a diferença entre as peças. Peça que trabalhe com uma série de
material por vez e forme um inteiro. Como "inteiro", deve ser considerada a maior figura de
cada série (quadrado base ou triângulo base).
Após essa fase inicial, o material deve ser explorado com orientação, procurando identificar:
Semelhança
Equivalência
e ou e
Congruência
a. Igualdade
b. Desigualdade
Comparando as duas partes temos que 1 > 1 (lê-se: meio é maior que um quarto).
2 4
› 2º momento – Desafio
Roberto tem um bolo quadrado, dividiu-o em 4 partes, e comeu uma das partes.
Discussão sobre o desafio: O inteiro foi dividido em 4 partes, logo, quatro é que denomina
a fração, ou seja, o denominador da fração. Das quatro partes do bolo, Roberto comeu
uma. Portanto, um é o número de partes tomadas, ou seja, o numerador da fração.
Assim, a parte comida do bolo é representada por 1 . Ainda restam 3/4 do bolo. Quanto
4
às partes que faltam para completar o bolo é outra forma de perguntar como podemos
chamar a parte do bolo que Roberto comeu. Ou seja, 1 .
4
Vimos que dois polígonos são equivalentes quando têm a mesma área. Quando o assunto
é fração, dizemos que são equivalentes as frações “que representam a mesma parte do in-
teiro”. Na verdade, os dois conceitos são bem próximos.
3 1 2 1 3 5 5 7
4 2 7 6 8 7 6 8
3 3 6 2 3 2 10 1
5 6 14 3 4 14 12 5
6 4 1 3 6 3 2 3
15 5 4 4 8 5 9 12
1 8 2 2 1 3 2 3
2 21 7 3 2 5 9 12
5 1 1 4 1 18 1 2
15 3 8 6 4 10 8 9
1 2 2 5 4 1 1 1
3 4 5 9 8 4 5 7
2 3 8 10 1 3 2 2
5 9 20 12 2 9 10 3
Conteúdo
Expectativas de aprendizagem
Construção do tangram
TG TG Triângulo Grande
P TM Triângulo Médio
TG TP TP Triângulo Pequeno
Q Quadrado
Q
P Paralelogramo
TM
TP
Número de lados
Quantidade de
peças
› 2º momento – Desafio
1. Divida a turma em três grupos. E distribua para cada grupo algumas imagens para se-
rem construídas usando as peças do tangram.
• É necessário, em cada figura, usar sempre as sete peças (nenhuma peça pode ficar
de fora).
• Não é permitido sobrepor as peças.
• As figuras formadas são planas, isto é, as sete peças devem repousar sobre uma
superfície plana.
Grupo 1:
Grupo 2:
Grupo 3:
Já sabemos que duas figuras planas são equivalentes quando têm a mesma área.
Conteúdos
• Exploração espacial.
• Relação entre os objetos e as figuras geométricas espaciais.
Expectativas de aprendizagem
O estudante deverá perceber as formas geométricas espaciais como parte integrante da cultura
contemporânea, sendo capaz de identificar sua presença nas construções arquitetônicas.
Contando história
“O que me atrai é a curva livre e sensual. A curva que encontro no curso sinuoso dos nossos
rios, nas nuvens do céu, no corpo da mulher preferida. De curvas é feito todo o universo.”
Oscar Niemeyer
Seu primeiro projeto, que o tornaria uma referência da arquitetura, foi a concepção do
Complexo Arquitetônico da Pampulha, em Belo Horizonte, na década de 1940. Porém,
um dos projetos mais ousados da sua carreira foi a projeção de Brasília. Inaugurada em
abril de 1960, transformou a paisagem natural do Brasil.
Aresta Face
Vértice
Identificamos neste sólido as faces (figuras planas), as arestas (linhas) e os vértices (pontos).
Concluímos que:
• Faces
• Arestas
• Vértices
Os entes fundamentais da geometria são
}
• Plano
• Linha Elementos dos sólidos
• Ponto
Tetraedro planificado
Tetraedro
Paralelepípedo planificado
Paralelepípedo
Cilindro reto
› 2º momento – Desafio
Planificando paralelepípedos
Visando desenvolver essas habilidades, propomos planos de aula com situações didáticas
e desafios que estimulam o desenvolvimento do raciocínio lógico do estudante.
Os desafios propostos têm como objetivo verificar como os estudantes analisam a situação,
em grupo. Para isso, devem ler e discutir as regras do jogo e depois atuar, tentando resolver
a situação-problema indicada.
As atividades com blocos lógicos visam desenvolver competências como a descrição das
características de uma forma plana, a classificação dos blocos, a organização do material
por características e as operações de codificação e decodificação.
Utilizaremos, também, os jogos de estratégias e jogos com enigmas, que favorecem a orga-
nização do pensamento lógico do estudante e que promovem a criação de estratégias, a or-
ganização de ideias, o desenvolvimento da criatividade e a produção de conhecimento.
Conteúdos
Expectativas de aprendizagem
Esse material é um conjunto de 48 peças geométricas que têm a estrutura definida por
quatro atributos: forma, cor, tamanho, espessura.
Os blocos lógicos foram criados na década de 1950 pelo matemático húngaro Zoltan Paul
Dienes. Quando manuseados, fornecem ao estudante, o raciocinar, o explorar e o deduzir.
ESTRUTURA DO MATERIAL: 4 x 3 x 2 x 1
Atributos Características Estrutura
Forma 4
Estrutura 4 x 3 x 2 x 2 = 48
Conhecendo o material
O estudante reconhece os atributos dos blocos e livremente constrói objetos, usando os
blocos lógicos.
Nessa etapa, a discussão entre os participantes é muito importante para melhor conheci-
mento do material e das possibilidades de criação.
O bloco escondido
Esta atividade deve ser vivenciada em grupos de quatro estudantes.
O bloco será descoberto por meio de perguntas que os demais estudantes farão sobre su-
as características e atributos.
O estudante que tem o bloco escondido só poderá responder “sim” ou “não”. A partir de de-
duções, o grupo identificará o bloco escondido por meio de seus quatro atributos.
› 2º momento – Desafios
Considere o quadro abaixo onde estão indicadas as onze características do material Blo-
cos Lógicos.
O objetivo desse jogo é classificar o bloco, marcando um (x) nas características do bloco
escolhido.
Como jogar
2º. Um estudante por vez classificará o bloco segundo as características de cada atributo.
Exemplo:
→ Peça escolhida
}
Forma: quadrada
Atributos e
Cor: amarelo
características
Tamanho: grande
da peça
Espessura: grossa
Em seguida, os demais estudantes terão que descobrir qual é o bloco por meio das caracte-
rísticas registradas no quadro.
A B
Conteúdo
Expectativas de aprendizagem
Perceberemos que as proposições podem assumir os valores falso ou verdadeiro, pois elas
expressam a descrição de uma realidade.
Uma proposição composta é aquela formada por duas ou mais proposições ligadas por
conectivos. Uma proposição composta pode assumir os valores lógicos verdadeiro e falso,
simultaneamente.
Exemplo:
a. "O Brasil é um país da América do Sul e Machado de Assis é um escritor portu-
guês". A primeira proposição é verdadeira e a segunda proposição é falsa.
b. "João Pessoa é a capital da Paraíba e o Brasil é um país da América do Sul". Am-
bas as proposições são verdadeiras.
Tabela verdade
Representaremos, então, o valor lógico de cada sentença com seu respectivo conectivo.
• Negação (~)
Chama-se negação da proposição representada por "~ p", onde "p" é a senten-
ça. Se uma proposição é verdadeira, sua negação é falsa (e vice-versa).
• Conjunção (e)
Conjunção é a operação lógica que liga duas proposições com o conectivo "e". Es-
creve-se: p^q (lê-se p e q).
Exemplo:
• Disjunção (ou)
Disjunção é a operação lógica que liga duas proposições com o conectivo "ou". Es-
creve-se: pvq (lê-se p ou q).
A sentença completa será verdadeira se pelo menos uma das proposições for ver-
dadeira. É necessário que ambas as proposições sejam falsar para que a sentença
seja falsa.
Exemplo:
› 2º momento – Desafio
Nós e os robôs
Imaginem um cenário futurista, não muito distante, onde nós e os robôs dividimos os mes-
mos ambientes urbanos, domésticos e de trabalho e eles são encarregados das tarefas
mais pesadas do cotidiano.
Essa trama foi originalmente escrita pelo russo Isaac Asimov no livro Eu robô, uma coletânea
de contos publicados entre 1940 e 1950, e adaptada para o cinema em 2004. De acordo
com o escritor, os robôs teriam que ser programados para obedecer as três leis da robótica.
1. Um robô não pode ferir um ser humano ou, por omissão, permitir que um ser humano
seja ferido.
2. Um robô deve obedecer às ordens dadas por seres humanos, exceto se tais ordens
entrarem em conflito com a Primeira Lei.
3. Um robô deve proteger sua própria existência, desde que tal proteção não entre em
conflito com a primeira ou a segunda lei.
Sessão cinema
Caso tenha possibilidade, realize uma sessão de cinema assistindo o filme Eu robô. Em se-
guida, faça um debate sobre a sessão que relacione a questão das leis da robótica com a
produção do filme.
De que maneira o filme, Eu robô, poderia contribuir com o tema “As máquinas irão substi-
tuir o homem?”.
Caso não tenha possibilidade de realizar a sessão de cinema com a sua turma, pule para o
3º momento.
p ~p
V
F
p q p^q
V V
V F
F V
F F
p q pvq
V V
V F
F V
F F
Conteúdos
Expectativas de aprendizagem
Neste plano de aula abordaremos o raciocínio dedutivo por meio do silogismo categórico
que consiste em inferir juízos de valor particulares a partir de juízos de valor universais.
O raciocínio dedutivo conclui um caso particular a partir de um caso geral. O geral é a hi-
pótese. Podemos entender melhor o argumento dedutivo por meio do exemplo:
O silogismo é constituído por três proposições: duas premissas (maior e menor) e uma con-
clusão, em que o termo maior aparece na premissa maior, o termo menor aparece na pre-
missa menor e o termo médio, que se repete em ambas, não aparece na conclusão.
Exemplos:
› 2º momento – Desafio
A
B
E
C
F D H
G
I
a. Qual o menor número de países que ele terá que cruzar para viajar de A até J?
b. Qual o número mínimo de países visitados para viajar de F até H?
c. Quantos países fazem fronteira com o país C?
Kiko é um gato.
Logo,
Conteúdo
Expectativas de aprendizagem
Neste plano de aula estudaremos os enigmas. Enigma consiste em um jogo onde, por meio
das dicas dadas, podemos chegar a uma resposta única, utilizando métodos lógicos de ra-
ciocínio. Os enigmas são apresentados de várias formas, onde o estudante poderá exerci-
tar seu raciocínio lógico e desenvolver sua capacidade de observação e abstração para so-
lução de problemas.
• um mistério;
• uma charada;
• um quebra-cabeça;
• uma criptografia;
• um segredo.
O importante é dedicar atenção total aos mínimos detalhes de cada caso. É importante in-
centivar os estudantes a resolver, antes de olhar a solução de cada enigma.
Os seres humanos têm um senso natural de curiosidade. Por isso, quebra-cabeças são
muitas vezes temas de grande interesse, discussão e debate antes de serem resolvidos.
Faça estas perguntas para a turma, anote as respostas dos estudantes e conclua com eles
a resposta de cada charada.
2. Encontre a bola mais pesada: Numa caixa tem 27 bolas de bilhar que parecem idênticas.
Mas existe uma bola defeituosa que pesa menos que as outras. Temos uma balança
com dois pratos. Como podemos localizar a bola defeituosa com apenas três pesagens?
3. Um camponês está levando um lobo, uma ovelha e uma touceira de capim. Para chegar
em casa, ele precisa atravessar um rio, mas ele pode levar consigo apenas um item de
cada vez.
Preocupações:
• Se o lobo for deixado sozinho com a ovelha, ele comerá a ovelha.
• Se a ovelha for deixada sozinha com o capim, ela comerá o capim.
Como o camponês poderá atravessar o rio sem que nada seja comido?
5. Laços de família: Seus avós maternos tiveram apenas dois filhos. O cunhado do irmão
da sua mãe é o seu:
a. tio
b. pai
c. primo
6. Temos dois baldes de água com capacidade para 5 litros e 3 litros. Os baldes não
possuem nenhuma marcação de volume. Você precisa retirar exatamente sete litros de
água de uma torneira, com esses baldes. Como fazer isto?
› 2º momento – Desafio
L O A P Z N U I N
E V Z A N A N A Z
I O G U R T E M A
T S A A C A M E R
E A P O S S A L E
A B A T A T A E P
b. Um sujeito tinha como profissão cuidar de ursos. Certo dia, ele abandonou a profis-
são. Qual é o nome do filme?
Conteúdo
Expectativa de aprendizagem
Trataremos neste plano de aula da resolução de problemas de lógica. Temos dois grupos
de resolução: os problemas de determinação e os problemas de demonstração.
Entretanto, é comum aos dois grupos de problemas que sua resolução aconteça por meio
do raciocínio lógico.
1 2 3
a. Dicas:
b. Dicas:
Anagramas
Anagramas são alterações (rearranjo) nas sequências das letras que formam uma palavra,
com a finalidade de formar outras palavras.
Descubra qual é a palavra que está escondida em cada uma das palavras bagunçadas.
R-A-L-O-A-M M-A-R-O-L-A
O-C-A-M-R-U-T-O-P C-O-M-P-U-T-A-D-O-R
a. N-A-E-C-O-B
b. R-A-A-A-R
c. R-U-A-C-T-A-M-A
d. A-N-E-I-D-A-V
e. T-I-S-E-V-A-R
› 2º momento – Desafio
Os cinco jogadores de uma equipe de futebol de salão se colocam na frente do técnico pa-
ra receber as instruções.
1. Faça a união destes quatro pontos em apenas três retas, sem levantar a caneta do
papel e acabando no ponto onde começou. Desenhe a figura abaixo na cartolina,
disponha esta figura no centro da sala e leia para a turma a sentença. Depois, peça para
que os estudantes façam observações quanto à resolução.
2. João e outros dois homens foram à feira de artesanato. Cada um deles comprou uma
lembrança diferente para sua namorada. Com base no que eles disseram, descubra o
nome de cada um e o que cada um comprou.
Dicas:
O loiro disse: Otávio e Fernando foram comigo a feirinha, mas eu não comprei uma bolsa.
O moreno disse: Fernando comprou um quadro.
O ruivo disse: Eu não comprei as sandálias e nem a bolsa.
Nome Lembrança
Ruivo
Loiro
Moreno
Para trabalhar a área numérica, propomos atividades e elaboramos planos de aula utilizando di-
versos recursos como a calculadora, o ábaco, entre outros. Materiais que favorecem a sistema-
tização do Sistema Decimal de Numeração, as operações fundamentais e o conceito de fração.
Conteúdos
Expectativas de aprendizagem
Neste plano de aula, convidamos os professores e estudantes a discutirem o uso das no-
vas tecnologias. Até onde essas ferramentas podem facilitar a aprendizagem ou tolir a cria-
tividade, a análise e o raciocínio lógico dos estudantes?
Nos dias atuais, as crianças nascem acompanhadas pela tecnologia: computadores, vide-
ogame, smartphone, tablet. Dentro deste contexto, como poderemos privá-las de apren-
der com o auxílio de ferramentas tecnológicas? Um jogo bem orientado, por exemplo, es-
timula o sistema cognitivo, o sistema psicomotor, entre outros.
O uso da tecnologia torna-se prejudicial quando ocupa o tempo todo da criança. Ou quan-
do o cálculo mental é totalmente esquecido, a tabuada é desprezada e os algoritmos das
operações fundamentais são ignorados. Corremos o risco da dependência total das má-
quinas, por isso temos que preservar o exercício do cálculo mental, o raciocínio lógico e o
pensamento cognitivo, contribuindo para uma aprendizagem significativa.
Fazendo uma analogia com a seguinte indagação: Quem anda de bicicleta esquece de
andar a pé? A resposta é óbvia: É claro que não. Então, podemos usar ao mesmo tem-
po a tabuada e as novas tecnologias.
Com a calculadora é possível aproximar o raciocínio que se faz na resolução de problemas de si-
tuações da vida real. Um exemplo são os preços, geralmente quebrados, dos bens de consumo.
2 7 . 8 0 x 0 . 6 5 0 = → 18,07
Proponha para a turma as seguintes atividades de cálculo mental: suponha que a tecla 8
de sua calculadora esteja quebrada. Qual deve ser a sequencia de teclas para obter o re-
sultado destas operações?
a. 5 x 8 →
b. 12 x 18 →
› 2º momento – Desafio
Forme grupos de quatro ou cinco estudantes e peça que eles realizem uma pesquisa sobre
a história da máquina de calcular. Apresentar para a turma os fatos que o grupo definiu co-
mo os mais importantes e interessantes.
2. Marinho comprou sete metros de um tecido por R$ 16,00 o metro. Quanto ele gastou?
Faça estas reflexões com a turma:
a. Qual a operação você precisa fazer para resolver o problema?
b. Faça as operações na calculadora.
c. A calculadora sabia que operações ela deveria fazer?
d. Quem resolveu o problema? Você ou a calculadora?
x 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
5. Divida a turma em dois grupos com o mesmo número de participantes em cada grupo.
• O jogo consiste na resolução de duas listas de cálculos. Cada grupo efetuará os
cálculos de uma das listas, sem usar a calculadora.
• Estabeleça um limite de tempo para a resolução da lista.
• Terminado o tempo, os grupos trocam de lista e, dessa vez, efetuam os cálculos
com calculadora.
• Os resultados são comparados. Quando forem diferentes, o professor deve intervir
para verificar qual é a reposta correta.
• Cada grupo ganha por cada resultado correto.
• O grupo vencedor será aquele que, ao final, tiver maior número de pontos.
Reproduza estas listas para cada grupo:
Lista 1
a. 3 + 3 +3 +3 +3 = f. 8359 – 0 =
b. 40 : 8 = g. 300 + 60 + 8 =
c. 4 x 9= h. 5243 x 1 =
d. 27 + 7 + 7 + 7 = i. 9905 x 0 =
e. 6537 – 6537 = j. 78542 + 0 =
Lista 2
a. 128 + 267 = f. 1000 – 647 =
b. 26 x 7 = g. 245 : 7 =
c. 1 009 – 872 = h. 6409 x 2 =
d. 1452 + 38 + 432 = i. 1084 x 5 =
e. 1302 – 894 = j. 3924 : 9 =
Observação: Ficará a critério do professor elaborar quantas listas desejar, desde que
sejam semelhantes a estes exemplos.
Conteúdo
Expectativas de aprendizagem
Neste plano de aula, exploraremos o universo das operações adição e subtração aplicadas
a problemas contextualizados a nossa realidade. Usaremos alguns materiais concretos pa-
ra dar um melhor entendimento dessas operações.
Material dourado
O material dourado é constituído por cubinhos, barras, placas e cubo, que representam:
Observe que o cubo é formado por 10 placas, que a placa é formada por 10 barras e a bar-
ra é formada por 10 cubinhos.
Primeiramente, vamos decompor o número 348, temos: 348 = 300 + 40 + 8. Para repre-
sentar este número:
1. Tenho R$ 324,00 e ganhei mais R$ 123,00 de meu pai. Quantos reais eu fiquei agora?
Resolvendo o primeiro exemplo usando o material dourado:
Vamos retirar as peças que representam o número 14, isto é, 1 dezena e 4 unidades.
Ábaco
Há vários tipos diferentes de ábacos, mas todos obedecem basicamente aos mesmos princípios.
Vamos apresentar um dos mais simples, o ábaco de pinos. Numa moldura de madeira fixe
alguns pinos de madeira, de ferro ou de arame mais grosso. Coloque dez tampinhas em
cada pino. Sabendo que: o 1º pino representa as unidades; o 2º pino representa as deze-
nas; o 3º as centenas e assim por diante. Veja a figura abaixo.
M C D U
1 2 3 2 0 7
Queremos esclarecer que o cálculo com o ábaco não invalida o processo usual das opera-
ções. Muito pelo contrário, é importante que as pessoas o dominem. No entanto, é neces-
sário conhecer outros os processos.
Adição
É importante perceber a relação entre o que acontece no ábaco e o que fazemos com os
símbolos do nosso sistema de numeração:
c d u
5 3 0
1 2 3
6 5 3
c d u
Estabeleça com a turma uma relação entre o que foi feito com o ábaco e os cálculos que
utilizam a técnica do "vai um".
Texto adaptado do site: http://educar.sc.usp.br/matematica/l2t7.htm
› 2º momento – Desafio
Modo de fazer: cole os copos enfileirados no papelão. Escreva no papelão, abaixo dos co-
pos, os nomes dos agrupamentos de dez:
Veja o exemplo:
UM C D U
1. Divida a turma em grupos e peça que cada grupo identifique alguns números.
142, 204, 597, 1030, 1205
a. 62 + 37 =
b. 478 - 225 =
c. 5428 + 3267 =
d. 675 - 428 =
Texto adaptado do site: http://educar.sc.usp.br/matematica/l2t7.htm
b. 346 + 459 =
+ + + + =
b.
+ =
a. Um ano tem 12 meses, estamos no mês de agosto. Quantos meses faltam para com-
pletar o ano?
b. Uma empresa realiza um concurso, oferendo 350 vagas para auxiliar de serviços gerais.
Inscreveram-se 795 pessoas. Se todas as vagas forem preenchidas, quantos candida-
tos não serão contratados?
Conteúdo
Expectativas de aprendizagem
Operação multiplicação
Definimos a operação multiplicação para somar muitas vezes o mesmo número. Os termos
da multiplicação chamam-se fatores e o resultado da operação, produto. Ou ainda, o pri-
meiro fator é conhecido como multiplicando e o segundo, como multiplicador.
O litoral brasileiro se estende de norte a sul. As praias são belíssimas, e os coqueiros deco-
ram as paisagens desse cenário. O coco é um fruto delicioso e muito apreciado.
No desenho, cada coqueiro tem um cacho com nove cocos. Quantos cocos há nesse coqueiral?
9 + 9 + 9+ 9 = 36
4 x 9 = 36
Você já ouviu falar que "a ordem dos fatores não altera o produto"?
4 x 9 = 36
fatores produto
9 x 4 = 36
fatores produto
Um pedreiro empilhou tijolos, como mostra a figura. Quantos tijolos ele empilhou? Peça pa-
ra a turma calcular, utilizando as operações adição e multiplicação.
6 + 6 + 6 + 6 + 6 = 30
5 x 6 = 30
Exemplo: 8 x 0 = 0
8 x 15 = 120
12
FATORES
x4
48 PRODUTO
3
FATORES
x4
12 PRODUTO
x 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
1 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
2 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
3 3 6 9 12 15 18 21 24 27 30
4 4 8 12 16 20 24 28 32 36 40
5 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
6 6 12 18 24 30 36 42 48 54 60
7 7 14 21 28 35 42 49 56 63 70
8 8 16 24 32 40 48 56 64 72 80
9 9 18 27 36 45 54 63 72 81 90
10 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
3 x 4 = 12 9 x 4 = 36
4 x 3 = 12 4 x 9 = 36
7 x 3 = 21 9 x 7 = 63
3 x 7 = 21 7 x 9 = 63
› 2º momento – Desafio
a. 4 x 9
b. 12 x 3
A B
4
M N
4. Os bonecos de barro do Mestre Vitalino são reconhecidos em quase todo mundo. Na última
feira de artesanato de Pernambuco (Fenearte), um produtor vendeu 145 esculturas ao preço
unitário de R$ 18,00. Quanto ele faturou com a venda das esculturas?
Operação divisão
A operação divisão está ligada à ideia de repartir uma quantidade em partes iguais ou à
ideia de verificar quantas vezes uma quantidade cabe em outra. A divisão é a operação in-
versa da multiplicação.
dividendo 8 2 divisor
0 4 quociente
dividendo 9 4 divisor
1 2 quociente
9 = (4 x 2) + 1
Dividendo = (divisor x quociente) + resto
10 ÷ 2 = 5
Cada um ganhou
Precisei trocar por cinco notas iguais. Qual o valor de cada nota?
50 ÷ 5 = 10
72 ÷ 8 = 9 72 8
0 9
4. Comprei uma televisão de 992 reais nas seguintes condições: paguei 230 reais no ato
da compra e dividi o restante em 6 parcelas iguais. Qual o valor de cada prestação?
992 762 6
– 230 – 720 R$ 992,00
762 42 120
– 42 +7
0 127
› 2º momento – Desafio
Essa quantia será dividida igualmente entre os três sobrinhos de João. Quanto receberá ca-
da sobrinho?
1. Luciano e sua família residem em João Pessoa, na Paraíba. Está chegando o carnaval
e eles estão se preparando para participar do desfile do Galo da Madrugada, em Recife,
Pernambuco. Farão a viagem de carro. Observe a distância entre as cidades.
126 km
Sabendo-se que o carro de Luciano percorre 9 km com um litro de álcool, Quantos li-
tros de combustível serão gastos na viagem até Recife?
2. Praticar regularmente algum esporte faz bem à saúde. Gabriela participou de uma
corrida e completou o percurso em 50 minutos. Sabendo-se que o trajeto completo da
corrida é de 14 000 metros, quantos metros Gabriela corre em 1 minuto?
4. Para atender uma excursão com 595 pessoas, uma empresa de transporte disponibilizará
vários ônibus que acomodam 35 pessoas por viagem. Quantos ônibus serão necessários
para atender a excursão?
Conteúdo
Expectativas de aprendizagem
Outro aspecto relevante é que a situação-problema deve estar definida em diferentes con-
textos do mundo do estudante, tais como: situações vividas em um supermercado e lojas,
cálculos relativos a salários, pagamentos e consumo e valores relacionados ao meio am-
biente, desemprego, consciência de desperdício.
Exemplo: Para promover a venda de uma televisão, uma loja faz a seguinte promoção:
Televisão à vista
R$ 699,00
ou
10 x R$ 73,90
2. Uma batedeira e um liquidificador custam juntos 150 reais. A batedeira custa 20 reais a
mais que liquidificador. Qual o preço da batedeira?
Resolução
Liquidificador:
Batedeira: + 20
Então: Liquidificador: 65
Batedeira: 65 + 20 = 85
3. Uma partida de futebol, sem nenhuma interrupção ou descontos, tem 90 minutos de duração,
com 15 minutos de intervalo. Se o jogo começou às 16h, a que horas terminará a partida?
Resolução
› 2º momento – Desafio
1. Durante três meses, o valor mensal da conta de energia elétrica da residência de Murilo
foi o mesmo: R$ 182,00.
b. Após esse período, houve uma redução na conta de doze reais. Qual passou a ser o
valor da conta?
Solicitar aos estudantes que escrevam um texto sobre: “A importância de economizar ener-
gia elétrica”.
Solicitar aos estudantes que tragam algumas contas de energia. Construa um painel com
essas contas e comece uma campanha de redução do consumo de energia elétrica com
os seus estudantes.
1. O milho é a matéria-prima de vários pratos típicos das festas juninas. Pamonha, canjica,
milho cozido e assado na fogueira, todos adoram! No Nordeste, o produto é vendido
por R$ 28,00 a “mão”, que corresponde a 50 espigas.
2. Numa divisão, o quociente é 21, o divisor é 15, e o resto, o maior possível. Qual é o
dividendo?
3. Foram colocados 78 palitos de fósforos em duas caixas de tal maneira que uma das
caixas ficou com 12 palitos a mais do que a outra. Quantos palitos ficaram em cada caixa?
4. Danilo vai ler um livro de 195 páginas. Se ele ler diariamente 15 páginas, quantos dias
vai levar para terminar de ler o livro?
5. Dona Suely tem 88 anos. Seu Ramiro tem 68 anos. O Brasil foi campeão mundial de
futebol em 1970. Tendo como base o ano de 2017, que idade cada uma dessas pessoas
tinha naquele ano?
Conteúdos
• Números fracionários.
• Representação de números fracionários.
• Operações com números fracionários.
Expectativas de aprendizagem
Exemplo:
numerador
Dois números naturais escritos na forma: constituem uma fração.
denominador
• O numerador indica quantas partes são tomadas do inteiro.
• O denominador indica em quantas partes iguais o inteiro foi dividido, sendo este
número, necessariamente, diferente de zero.
O círculo foi dividido em quatro partes iguais. A fração pode ser visualizada através da figu-
ra acima, sendo que foi sombreada uma dessas partes.
Para pensar
As três figuras são o mesmo círculo, mas dividido em um número diferente de partes.
• Dividindo em duas partes iguais, cada parte é um meio do círculo, ou metade do círculo.
• Dividindo em quatro partes iguais, cada parte é um quarto do círculo, ou a quarta parte.
• Dividindo em oito partes iguais, cada parte é um oitavo do círculo, ou a oitava parte.
O inteiro a ser considerado pode variar bastante. Usualmente se desenham círculos ou re-
tângulos, mas poderíamos ter unidades como as apresentadas abaixo:
É importante perceber que as partes das figuras acima são todas iguais, pois podemos di-
vidir uma figura em duas ou mais partes que não são do mesmo tamanho. Observe isso
nas figuras abaixo:
As frações apresentadas até agora eram sempre um pedaço dos quais a unidade havia sido
dividida. Mas essa UMA PARTE pode conter mais de um pedaço da divisão. Parece confuso
na hora de ler ou escrever, mas os desenhos vão ilustrar melhor o que estamos falando...
+ =
1 2 3
4 4 4
2 2 2
11 11 11
› 2º momento – desafio
Construir uma tábua de frações numa folha de cartolina. Em seguida, oriente os estudan-
tes a recortar as tirinhas e encontrar as frações EQUIVALENTES.
Exemplo:
1
2
1 1
4 4
Frações equivalentes
1 1
2 2
1 1 1
3 3 3
1 1 1 1
4 4 4 4
1 1 1 1 1
5 5 5 5 5
1 1 1 1 1 1
6 6 6 6 6 6
1 1 1 1 1 1 1
7 7 7 7 7 7 7
1 1 1 1 1 1 1 1
8 8 8 8 8 8 8 8
1 1 1 1 1 1 1 1 1
9 9 9 9 9 9 9 9 9
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
10 10 10 10 10 10 10 10 10 10
a. 3
8
b. 1
4
5
c. 9
d. 2
6
2. Para evitar problemas na coluna, as crianças não devem carregar mais do que 1 de
20
sua massa corporal. Sabendo que José tem 40 kg, quantos quilogramas, no máximo,
José pode levar na mochila?
3. Escreva a fração que representa a parte colorida de cada uma das figuras.
a. b.
c. d.
4. Tatiana e Rafaela fizeram uma pesquisa entre 20 estudantes sobre as matérias preferidas:
Português, Matemática, História, Ciência e Artes. Concluída a pesquisa apresentaram o
resultado através do seguinte gráfico.
Referências bibliográficas
língua portuguesa
BAGNO, M. A língua de Eulália: Uma novela sociolinguística. São Paulo: Contexto, 1997.
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CITELLI, Beatriz. Produção e Leitura de Textos no Ensino Fundamental: poema, narrativa, ar-
gumentação. 3ª ed. Coleção Aprender e Ensinar com Textos. Vol. 7. São Paulo: Cortez, 2003.
DIONÍSIO, A. P.; MACHADO; A. R.; BEZERRA, M. A. (Orgs.) Gêneros textuais e ensino. Rio
de Janeiro: Lucerna, 2002.
FIORIN, J. L. et SAVIOLI, F. P.. Lições de texto: leitura e redação. São Paulo: Ática, 2001.
LINS, Graça e MEDEIROS, Neide (2003). Poesia para os olhos e os ouvidos in Leia Escola. Re-
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NEVES, Maria Helena de Moura. Gramática de usos do português. São Paulo: Editora
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FUNDAÇÃO ROBERTO MARINHO. Telecurso. Livro do Aluno Geografia EF. Rio de Janeiro:
FRM, 2008.
Sites
Matemática
BARROS, D. M. Enigmas, desafios, paradoxos e outros divertimentos lógicos e matemáti-
cos. Araçatuba, SP: Editora Novas Conquistas, 2003.
COPI, Irving M. Introdução à Lógica. 2º ed. São Paulo: Mestre Jou, 1978.
DOPP, Joseph. Noções de Lógica Formal. São Paulo: Herder, 1970.
FERNANDES, Francisco. LUFT, Pedro C. GUIMARÃES, F..M. Dicionário Brasileiro Globo.
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HEGENBERG, Leônidas. Lógica Simbólica. São Paulo: Herder, 1966.
LIARD, L. Lógica. 6ºed. São Paulo: Cia. Editora Nacional, 1965.
IEZZI, Gelson. Tópicos da Matemática. São Paulo, SP: Editora. Atual, 2002.
MARITAIN, Jacques. Elementos de Filosofia I: a ordem dos Conceitos, lógica menor. Rio
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PAES, R. S. Raciocínio lógico. Brasília, DF: Editora Vestcon, 2006.
POZ, Juan I. (Org.). A Solução de Problemas – Aprender a resolver, resolver para aprender.
Porto Alegre: Artes Médicas Sul Ltda., 1998.
Sites
Gabarito
Língua Portuguesa
PLANO DE AULA 01 - PARTILHANDO VIVÊNCIAS
Língua e linguagem
2.
jabuticabal - jabuticaba
cafezal - café
canavial - cana
algodoal - algodão
laranjal - laranja
rosal - rosa
roseiral - rosa
3.
aprendizado – duro
gratidão - humilde
Leitura e interpretação
3. Não. O uso da conjunção adversativa mas está correto, porque estabelece o sentido
adverso entre as orações, conferindo à frase o mesmo sentido de porém, contudo.
4. Em outras palavras.
5. Letra B.
6. Triste, constrangido.
7. Letra D.
9. Não. A afirmação denota uma pessoa que tem a autoestima elevada, valoriza-se, pro-
cura viver bem consigo mesma, sem dar importância ao que os outros pensam.
10. Letra C.
Interpretação de texto
1.
a. Em uma tarde de julho.
2. Próximas.
3. A palavra foi utilizada no sentido conotativo (figurado). O escritor não estava falando de
seu nascimento natural, biológico, mas do seu nascimento no mundo das palavras.
5. Letra C.
Língua e Linguagem
Leitura e interpretação
5. O rei e o bobo.
6. O rei.
7. Letra C.
9. Letra C.
10. Esse item apresenta várias opções. Uma delas pode ser o trecho: “Certo dia, um rei
perguntou ao bobo da corte”.
11. Letra C.
Leitura e interpretação
2. Letra B.
6. Letra C.
8. Não. Ao usar a expressão “nenhum pássaro” o narrador informa que não havia pássa-
ros com a beleza da gralha naquele momento.
9. Letra B.
10. A gralha.
Atividade inicial
1.
a. Fala da formação do povo brasileiro.
2. Os índios.
5. Certamente, alguns falarão sobre a criação de leis contra a discriminação racial, tam-
bém sobre a questão de cotas nas universidades para negros e descendentes... Conte
a eles sobre as Leis 10.639/2003 e 11.645/2008 – História da África e cultura afro-bra-
sileira e história dos povos indígenas no Brasil.
7. Ao tema tratado. Difere no que diz respeito à estrutura textual: o primeiro é um poema, es-
truturado em versos e estrofes; o segundo é um texto didático, estruturado em parágrafos.
Leitura e interpretação
2. O segundo texto, pois algumas palavras não são usuais na forma escrita, dificultando a
leitura fluente.
3. A segunda receita.
5. Língua formal.
6. Letra D.
9. Letra B.
Leitura e interpretação
1.
a. O viajante.
c. Em uma cabana.
d. Ele encontrou uma cacimba, uma velha bomba de água, uma garrafa com água e
orientações de como utilizá-la.
2. Se bebia ou não a água da garrafa. Se bebesse mataria sua sede, mas não ajudaria as
outras pessoas que por ali passassem.
3. Colocou a água na bomba e esta funcionou. Ele bebeu a água e deixou também para
o próximo viajante.
4. Que devemos pensar nas outras pessoas também, sermos solidários e não, egoístas.
Língua e Linguagem
1. a. Cabana.
1. Resposta livre. Exemplos: Sem água não poderemos viver; morreríamos de sede; falta-
riam alimentos.
Leitura e interpretação
2. O passarinho está alegre. As notas musicais e o bico aberto são elementos visuais que
indicam que o passarinho está feliz e cantando.
7. Para chamar atenção, de forma irônica, que a visão do poeta sobre a natureza em nos-
so país já não é a mesma. Ao utilizar era em negrito o cartunista refere-se ao passado
de forma enfática. Também chama a atenção para o fato de que a ave que é exaltada
pelo poeta, no caso, o sabiá, hoje não tem tanta importância para o homem.
8. O passarinho olha para um tronco cortado de uma árvore e demonstra tristeza ao ver a
devastação da natureza em nosso país. Por isso, lemos no balão: “essa era a palmeira”.
9. Há duas intenções. A intenção do poeta era exaltar a pátria e a natureza quando esteve
no exílio, enquanto a intenção do cartunista Caulos é retomar o poema e comparar com
a nossa realidade, provocando polêmica sobre o assunto.
Leitura e interpretação
2. Letra B.
4. Letra C.
5. Dificuldade na condução para o trabalho, cantada dos colegas e assédio dos chefes.
7. Não. A mulher trabalha mais, pois além das atividades fora de casa, trabalha nos afaze-
res domésticos.
8. Letra C.
Leitura e interpretação
2. Remetente.
3. Letra D.
4. Letra C.
7. Letra B.
8. “Quando a gente fica sabendo de algum forró aqui por perto, aí é uma beleza.”
9. Letra B.
10.
a. Há.
b. A.
c. Há
d. A.
Leitura e interpretação
6. Letra C.
Língua e linguagem
2. Letra B.
Respostas coerentes com o que foi solicitado e observado nas propagandas analisadas.
Produção textual
Leitura e interpretação
2. Letra D.
3. Bicho.
5. Palavras que podem preencher as lacunas: relata – percebem – crescido e sem corte –
pergunta.
Leitura e interpretação
4. Letra D.
6. Letra D.
7. Resposta pessoal.
Atividade inicial
4. Provavelmente, os estudantes falarão que terão mais cuidado em relação aos lugares
por onde andam, com o horário para chegarem em casa.
Produção textual
Leitura e interpretação
Texto 1 – E a televisão?
1. Letra A.
2. Letra B.
1. Letra B
2.
Escritor - Cria a história a ser narrada.
Iluminador - Cuida da iluminação das cenas - claras e luminosas para as cenas ale-
gres, festivas; mais escuras e sombrias para as cenas de suspense e tristes. Além
de outros destaques indicados pelo escritor.
Sonoplasta - Cuida do som - tanto de sua clareza , altura, ritmo como dos efeitos
que a cena quer transmitir - romantismo, medo, terror.
Produção textual
Grupo 1 – Sua opinião é importante. Observar se a justificativa está coerente com a pro-
posta de que a TV também informa e educa.
Grupo 3 – Atores em ação. Observar as falas, gestos, posturas dos estudantes ao passa-
rem o texto para a oralidade.
Leitura e interpretação
Certamente, os estudantes farão referência a pessoas e não, a algum animal, tendo em vis-
ta as reportagens, principalmente, televisivas a que assistem e falam sobre peso, obesida-
de, dieta, exercícios.
Produção textual
Língua e Linguagem
Matemática
a. (17, B)
b. (12, F)
c. (1, H)
d. (7, D)
e. (16, G)
Desafio
1)
a) b)
c) d)
2) Exemplo de reposta:
Área do retângulo:
4 x 16 = 64 cm2.
O quadrado tem
que ter 8 cm de
lado, pois sua área
deve ser igual à
do retângulo.
1) Exemplo de resposta:
1 Área = 1 cm x 7 cm = 7 cm2
2 3 Área = 2 cm x 6 cm = 12 cm2
Área = 4 cm x 4 cm = 4 cm2
Área do quadrado:
A = 6 x 6 = 36 cm2
Área do retângulo:
A = 3 x 9 = 27 cm2
1) Exemplo de resposta:
2) Exemplos de reposta (em todos os casos, o perímetro do retângulo deve ser 28 cm):
OU
1. 1 e 2 , 1 e 5 ; 2 e 4 ; 1 e 2 ; 1 e 3 ; 1 e 3 ; 1 e 4 ; 2 e 8 ; 5 e 10 ; 1 e 2 .
2 4 3 15 3 6 5 10 4 12 3 9 2 8 5 20 6 12 7 14
2. Sim.
Atividade inicial
1.
Grupo 2:
Grupo 3:
2.
3.
a. Seis faces.
b. Todas as faces são retangulares.
c. Existem faces iguais (as faces opostas são iguais).
2.
Atividade inicial
1.
a. F e V → F^V = F
b. F ou V → FvV = V
1. ~V = F
~F = V
2. V; F; F; F
3. V; V; V; F
Desafio
b. Dois (C e E, D e E, D e G ou I e G).
c. 6 países (F-B-D-E-G-H).
1.
a. Logo, Raquel gosta de comer hambúrguer.
2. a. (V); b. (F).
Atividade Inicial
1. O fogão.
3ª pesagem: escolha duas bolas do grupo restante e verifique se haverá equilíbrio ou desequi-
líbrio na balança durante esta pesagem. Observe que o objetivo foi isolar a bola defeituosa.
3. Primeiro, ele deve levar a ovelha; volta, pega o capim. Deixa o capim e traz a ovelha de
volta. Deixa a ovelha e atravessa o lobo; volta e pega a ovelha. Ou: Primeiro, ele deve
levar a ovelha; volta, pega o lobo. Deixa o lobo e traz a ovelha de volta. Deixa a ovelha
e atravessa com o capim; volta e pega a ovelha.
5. Letra b: pai.
6. Primeiro, encha o balde de 5 litros e passe para o balde de 3 litros. Depois jogue fora a
água do balde de 3 litros e passe os 2 litros que ficaram no de 5 litros para o balde de
3 litros. Em seguida, encha o balde de 5 litros.
Desafio
2.
a. Ninguém segura esse bebê
b. (O ex-ursista) O Exorcista
c. Família Adams
Atividade Inicial
1.
a. Casa 1/Casa 2/Casa 3
Cor: AZUL/VERMELHA/AMARELA
Nacionalidade: ARGENTINO/CHILENO/BRASILEIRO
2.
a. Boneca
b. Arara
c. Maracatu
d. Avenida
e. Revista
Desafio
1.
Perceba que a atividade não fala sobre limites laterais na figura. Assim, para ligar os 4
pontos com 3 retas, temos que extrapolar os limites laterais da figura.
2. Ruivo/Fernando/Quadro
Moreno/Otávio/Bolsa
Loiro/João/Sandália
Atividade Inicial
a. 2 x 2 x 2 x 5 = 40
5 x 4 x 2 x 1 = 40
b. 9 + 9 x 12 = 216
9 x 2 x 12 = 216
2.
a. Mutiplicação.
b. 7 x 16 = 112
c. Não.
d. A pessoa.
3.
a. Resposta pessoal.
b. 60 x 24 = 1440
c. 7 x 24 = 168
e. 60 x 60 = 3600
4.
x 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
1 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
2 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30
3 3 6 9 12 15 18 21 24 27 30 33 36 39 42 45
4 4 8 12 16 20 24 28 32 36 40 44 48 52 56 60
5 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75
6 6 12 18 24 30 36 42 48 54 60 66 72 78 84 90
7 7 14 21 28 35 42 49 56 63 70 77 84 91 98 105
8 8 16 24 32 40 48 56 64 72 80 88 96 104 112 120
9 9 18 27 36 45 54 63 72 81 90 99 108 117 126 135
10 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150
11 11 22 33 44 55 66 77 88 99 110 121 132 143 154 165
12 12 24 36 48 60 72 84 96 108 120 132 144 156 168 180
13 13 26 39 52 65 78 91 104 117 130 143 156 169 182 195
14 14 28 42 56 70 84 98 112 126 140 154 168 182 196 210
15 15 30 45 60 75 90 105 120 135 150 165 180 195 210 225
5.
Lista 1
a. 15
b. 5
c. 36
d. 48
e. 0
f. 8359
g. 368
h. 5234
i. 0
j. 78542
Lista 2
a. 395
b. 182
c. 137
d. 1922
e. 408
f. 353
g. 35
h. 12818
i. 5420
j. 436
Atividade inicial
1. R$ 447,00
2. 22 meninos
Desafio
a. 99
b. 253
c. 8695
d. 247
2.
a. 563
b. 805
3.
a. 30
b. 19
4.
a. 4 meses
b. 445
Operação Multiplicação
Atividade inicial
1. 120
2. 48
3. 3 x 4 = 12
Desafio
1. a. 4 x 9
b. 12 x 3
2. 4 x ( 5 + 8 ) = 4 x 13 = 52
3. 8 x 675 = 5400
4. 145 x 18 = 2610
Operação Divisão
Atividade inicial
Desafio
1. 126 ÷ 9 = 14 litros
4. 595 ÷ 35 = 17 ônibus
Expectativas de aprendizagem
R$ 40,00 a mais.
Atividade inicial
1. 251
Desafio
1.
a. R$ 546,00
b. R$ 170,00
1. 5 x 28 = 140
2. 21 x 15 + 14 = 329
3. 33 e 45
4. 13 dias
1.
a. 3
8
b. 1
4
c. 5
9
d. 2
6
2. 2 kg
3.
a. 3
6
b. 1
6
c. 3
7
d. 1 1
4
4. 1 ; 3 ; 4 ; 5 ; 7 .
20 20 20 20 20
Anexo
Material para o estudante.
Tangram
Iconografia
Página 141:
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Palacio_da_Alvorada_Exterior.JPG
Página 142:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:MESP4.jpg
Página 143:
Fotógrafo: Andrevruas
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Igrejadapampulha.jpg
Ficha técnica
Fundação Roberto Marinho
Coordenação Pedagógica
CÉLIA FARIAS
FÁTIMA GABRIEL
TEREZA FARIAS
RICARDO PONTES
Desenvolvimento de Conteúdo
carlos cordeiro
christina sarinho
graça lins
isabel martins
terezinha cysneiros
Coordenação Editorial
HELENA JACOBINA
Produção Editorial
ANNA ELISA ZIDANES
ANNE ROCHA
MARCIO GUERRA
PAULA REIS
Produção
Monique Lima