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ensino fundamental

Período de
Integração

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Índice
› Introdução – Um diálogo com a proposta..................................................................... 5

› O que pretende o Período de Integração?.................................................................... 6

› O que se faz no Período de Integração?....................................................................... 7

O Período de Integração e o Diagnóstico Inicial........................................................ 7


Sugestão para organização do espaço em sala de aula........................................... 8
Construindo diálogos................................................................................................ 9
Práticas sociais e linguísticas de letramento............................................................ 10
O que observar no estudante......................................................................... 14
Língua Portuguesa.............................................................................................. 16
• Atividades para exercitar a leitura.................................................................... 16
Planos de aula................................................................................................ 19
• 1. Partilhando vivências.................................................................................. 19
• 2. Construindo laços de convivência e aprendizagem..................................... 24
• 3. Memorial: Um registro afetivo e cognitivo.................................................... 30
• 4. Eu sou o que penso.................................................................................... 35
• 5. Nas asas da imaginação............................................................................. 41
• 6. Nossas lendas, nossa história..................................................................... 45
• 7. Fábulas, uma herança cultural.................................................................... 50
• 8. Brasil, um país multiétnico.......................................................................... 55
• 9. Nossa língua, várias faces........................................................................... 60
• 10. Água e vida............................................................................................... 66
• 11. Pensando e expressando por imagens..................................................... 71
• 12. Ler para entreter-se.................................................................................. 76
• 13. Vale a pena escrever de novo................................................................... 81
• 14. Os porquês da nossa língua..................................................................... 85
• 15. Imagens, publicidade e o leitor crítico....................................................... 90

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• 16. Escrever bem e certo................................................................................ 94
• 17. Notícia, um fato e várias opiniões.............................................................. 99
• 18. Navegando na sabedoria popular........................................................... 103
• 19. Mídias e produtos culturais..................................................................... 110
• 20. Deu no jornal.......................................................................................... 116
Matemática........................................................................................................ 121
Fundamentação área espacial ou geométrica....................................................... 122
Planos de aula.............................................................................................. 123
• 1. Geometria e material de sucata................................................................ 123
• 2. Trabalhando com polígonos na malha quadriculada.................................. 128
• 3. Caixa de Equivalência............................................................................... 132
• 4. Tangram................................................................................................... 136
• 5. Figuras espaciais.......................................................................................141
Fundamentação área-lógica................................................................................. 146
Planos de aula.............................................................................................. 147
• 1. Um convite a pensar................................................................................. 147
• 2. O pensamento lógico................................................................................ 150
• 3. Raciocínio dedutivo................................................................................... 154
• 4. Enigmas................................................................................................... 157
• 5. Problemas de lógica................................................................................. 159
Fundamentação área numérica............................................................................. 163
Planos de aula.............................................................................................. 163
• 1. Tabuada + calculadora.............................................................................. 163
• 2. Operações adição e subtração................................................................. 167
• 3. Operações multiplicação e divisão............................................................ 174
• 4. Resolução de problemas.......................................................................... 183
• 5. Conceito de frações e operações............................................................. 185
Referências bibliográficas - Língua Portuguesa..................................................... 193
Referências bibliográficas - Matemática................................................................ 194

› Gabaritos - Língua Portuguesa................................................................................. 195

› Gabaritos - Matemática............................................................................................ 206

› Anexo ..................................................................................................................... 222

› Iconografia................................................................................................................ 226

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ensino fundamental • período de integração 5

Introdução

Um diálogo com a proposta

O Período de Integração é um momento de diagnose, fortalecimento da leitura e da escrita


e criação de vínculos necessários à construção de uma comunidade de aprendizagem.

No Período de Integração, que antecede à utilização dos materiais audiovisuais e impressos


(DVDs e livros) do Telecurso, são realizadas atividades para receber, acolher e integrar os es-
tudantes, fortalecer habilidades específicas no que diz respeito às linguagens e realizar um
Diagnóstico Inicial, individual e do grupo. São oferecidas ao(à) professor(a) preciosas informa-
ções sobre o jeito de ser, pensar e compreender os seus estudantes, além de dar indicativos
sobre os níveis de usos das linguagens em que eles se encontram. Nesse período, também
ocorre a adaptação de estudantes e professores à metodologia proposta para o Telecurso.

Este caderno traz as orientações necessárias à condução pedagógica do momento inicial


das salas de aula, além de sugestões de atividades que poderão ser utilizadas ou adapta-
das pelos professores do Telecurso.

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6 período de integração • ensino fundamental

O que pretende o Período de Integração?

• Sensibilizar o estudante para a importância do processo em todos os seus aspectos.


• Favorecer a integração estudante-estudante e estudante-professor, ressaltando o valor
do grupo, de forma a criar um clima favorável ao processo de ensino-aprendizagem.
• Diagnosticar o nível de desenvolvimento da turma em relação a habilidades, atitudes
e conhecimentos, individuais e grupais, necessários às situações de aprendizagem.
• Considerar e valorizar os conhecimentos prévios, as habilidades e atitudes
reveladas pelos estudantes no processo construtivo da sala de aula.
• Vivenciar atividades que promovam o desenvolvimento de competências que
precisam ser fortalecidas, de acordo com os resultados do Diagnóstico Inicial.
• Oferecer aos estudantes atividades que oportunizem a formação de um cidadão
consciente, crítico e participativo.
• Realizar um contrato didático no qual todos juntos – professor e estudantes – definem
seus papéis, percebendo-se como parte de uma comunidade de aprendizagem.

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ensino fundamental • período de integração 7

O que se faz no Período de Integração?

• Atividades diagnósticas com o uso de linguagens diversas.


• Dinâmicas de grupo para a socialização, o desenvolvimento do potencial criativo e a
sensibilização para atitudes favoráveis ao aprendizado e à troca de conhecimentos.
• Leitura, interpretação, reescritura e recriação de textos diversos (escritos, gravuras,
fotografias, pinturas, desenhos, charges, vídeos e outros).
• Produção de textos em gêneros variados (poemas, crônicas, notícias, charges,
quadrinhos, etc.).
• Construção de espaços que motivam as habilidades matemáticas durante o
processo de edificação do conhecimento, por meio da prática.
• Elaboração de conceitos matemáticos, a partir de atividades lúdicas, que permeiam
a dinâmica entre conhecimento e vivência.

O Período de Integração e o Diagnóstico Inicial


No Período de Integração são vivenciadas diversas atividades, que trazem informações sobre
conteúdos, competências e habilidades adquiridos e desenvolvidos anteriormente pelos es-
tudantes. Dentre essas atividades, destacamos a avalição diagnóstica inicial, que, além de
identificar o conhecimento prévio dos estudantes, possibilita ao professor alinhar os procedi-
mentos pedagógicos às características e necessidades apresentadas.

A avaliação diagnóstica inicial deverá ser realizada na primeira semana do Período de Inte-
gração, para que os resultados obtidos apontem pistas para as intervenções pedagógicas
necessárias e sirvam de base para a elaboração do planejamento.

O Período de Integração é ainda uma oportunidade de revisitar o que já foi construído e conso-
lidado pelos estudantes. Para uma melhor observação e maior aprendizagem, diversos meios
e procedimentos são utilizados (visitas a espaços urbanos e aulas-passeio, entre outras).

O planejamento de atividades é sem dúvida um importante instrumento na realização des-


sas tarefas. Neste caderno, apresentamos 20 planos de aula com sugestões de atividades:
(a) de integração do grupo; (b) de integração com a metodologia; (c) com foco na Língua
Portuguesa. Além de 15 planos de aula com foco na linguagem matemática, que servirão

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8 período de integração • ensino fundamental

como sugestão para o trabalho em sala de aula. Os mesmos foram construídos a partir das
habilidades propostas para este momento e têm por objetivo fortalecer os estudantes an-
tes do início do trabalho com os módulos.

Observando a dinâmica proposta pela Metodologia Telessala presente em cada atividade su-
gerida e focalizando a atenção nas habilidades a serem alcançadas, o professor poderá
acompanhar o progresso cotidiano de cada um dos estudantes e do grupo como um todo.

A avaliação da aprendizagem, nessa perspectiva, torna-se significativa porque o(a)


professor(a) utiliza-se da mesma para saber como seus estudantes chegaram, como apren-
deram e o que ainda pode ser feito para minimizar os desafios e as lacunas de aprendiza-
gem detectadas. Participando dessa observação qualificada, sensível e cuidadosa, por
meio de debates e negociações, os estudantes percebem que a avaliação tem por objetivo
fazer com que todos aprendam e que esse aprendizado tenha relação direta com o contex-
to social em que ele está inserido.

Sugestão para organização do espaço em sala de aula

Banco de textos
Construído por estudantes e professores, serve como arquivo e material de pesquisa da
sala de aula. Pode ser construído a partir de:

• Textos de revista
• Jornais
• Poemas
• Histórias
• Cordéis
• Textos diversos para reflexão, pensamentos, provérbios, humor, charges,
propagandas etc.

Canto para leitura livre


Trata-se de um espaço ambientado, que pode ter um pequeno tapete, almofadas, cesto ou
prateleiras com livros, revistas e jornais.

Quando o estudante chegar mais cedo ou terminar uma atividade, poderá se dirigir ao can-
tinho da leitura espontaneamente. Recomenda-se renovar sempre esse acervo.

O Canto para leitura livre não substitui a visita a bibliotecas. Seja escolar ou pública, é im-
portante a presença do estudante na biblioteca para conhecimento do acervo e escolha da
leitura, além de estimular o hábito de consultar acervos.

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ensino fundamental • período de integração 9

Painel de leitura
Local de exposição onde são anexados para leitura diária os textos produzidos, as pesqui-
sas realizadas, os trabalhos com outras linguagens como desenhos, pinturas, grafismos,
músicas, notícias culturais, políticas, sociais, econômicas, científicas etc. Os estudantes
poderão eleger, durante essa atividade, textos produzidos em variadas linguagens, arquiva-
dos em local especial do memorial, para posterior edição de um livro. Os professores de-
vem conduzir essa tarefa de forma que todos os estudantes se sintam contemplados.

Caixa de sucata
A caixa de sucata é um local onde serão depositados, ao longo do ano, materiais (sucatas)
que possam ser utilizados em diferentes atividades do dia a dia da sala de aula. Por meio
dela, poderão ser trabalhados os conceitos dos 8R (refletir, reduzir, reutilizar, reciclar, respei-
tar, reparar, responsabilizar-se e repassar), a sustentabilidade, a criatividade, o empreende-
dorismo, entre outros. Ela deverá ser construída coletivamente com a turma por meio da
mobilização dos estudantes para trazer sucatas interessantes (caixas e garrafas de diferen-
tes materiais e tamanhos, fitas coloridas, tampinhas, papéis de presente e outras, sempre
limpas e secas. É preciso lembrar aos estudantes que a sucata tem grande utilidade e com
ela podem ser construídos criativamente diversos materiais pedagógicos e utilitários, que
além de subsidiar o processo de aprendizagem podem também ser comercializados e ge-
rarem uma renda extra.

Construindo diálogos
Encontrar-se atento ao EU em suas potencialidades, com percepções, sentimentos e vi-
vências e estar atento ao OUTRO, estabelecendo um diálogo de humanidades é a propos-
ta das atividades que são sugeridas, todas prontas a serem experimentadas, reencanta-
das, acrescidas do toque especial dos que se encontram e vão construindo uma mágica
teia, na qual cada um pode se reconhecer nas diferenças e se valorizar em possibilidades.

O universo da leitura textual e do mundo, as diferentes linguagens e o próprio fazer das vi-
vências iniciam-se no Período de Integração e estendem-se ao longo da vivência dos mó-
dulos, estimulando o grupo ao exercício da sensibilidade e à construção da identidade e
dos valores ético-afetivos.

A integração do indivíduo que, coletivamente motivado, se adentra na perspectiva de rela-


ções afetivas, é de fundamental importância na construção de um mundo novo.

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10 período de integração • ensino fundamental

Práticas sociais e linguísticas de letramento


As práticas de leitura e escrita permeiam as atividades diárias de todo cidadão, cumprin-
do diferentes funções nas diversas esferas de atuação de sua vida: família, escola, comu-
nidade e trabalho.

São práticas sociais e linguísticas de letramento importantes para a vida de todo ser huma-
no, pois o domínio da escrita tem influência sobre o domínio da leitura e o contrário também
é verdadeiro – a leitura exerce influência no desenvolvimento da escrita.

Não se pode falar em leitura e escrita sem remeter à oralidade, forma primária de comunica-
ção humana e que possibilitou as demais. Leitura, oralidade e escrita não são práticas estan-
ques e sim, integradas, possibilitando ao ser humano a sua expressão plena como cidadão do
mundo e no mundo. A oralidade contribui no processo de letramento – usos sociais da leitura
e da escrita, precisando que lhe seja dada também uma atenção especial em sala de aula.

O processo de letramento se expande no espaço escolar, mas tem início muito antes da
educação formal. Portanto, há o letramento escolar e o social que não se excluem e mui-
tas vezes se sobrepõem, se completam.

O letramento escolar ocorre desde as primeiras formas de registro alfabético e ortográfico


até a leitura e a produção de textos, a princípio com auxílio e depois de forma autônoma e
crescente, quando o processo de alfabetização vai se consolidando e possibilitando a apro-
priação dos conhecimentos matemáticos, das ciências naturais e humanas e outros sabe-
res essenciais à formação dos estudantes. Alfabetização e letramento são processos para-
lelos, simultâneos. A alfabetização constitui a formalização do letramento.

O letramento social se dá através das experiências de vida, da participação em processos e even-


tos comunicativos e de leitura e escrita em que as pessoas ativam capacidades de compreensão,
de interpretação, localizam informações, interagem, se expressam independentemente ou com a
ajuda de outros que leem ou escrevem por elas. Ocorre dentro e fora do espaço escolar.

Dessa forma, o letramento nem sempre está atrelado ao domínio do código escrito. Daí
existirem variados graus de letramento que vão do mínimo ao máximo.

Esta realidade precisa ser considerada pela escola, no entendimento de que não há pesso-
as analfabetas/iletradas e sim, que não possuem ainda o domínio escolarizado do código
escrito, mas este já faz parte de sua vida diária, realizam a leitura de mundo com proprie-
dade. Torna-se necessário, portanto, identificar o grau de letramento dos estudantes – jo-
vens e adultos – que chegam/retornam às salas de aula.

A leitura constitui, portanto, o principal instrumento de que o(a) professor(a) dispõe para
consolidar o processo de aquisição da linguagem escrita de seus estudantes. Não muito
raro, chegam à escola estudantes que leem ou escrevem com bastante dificuldade – ocor-

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ensino fundamental • período de integração 11

re que eles já construíram um determinado conhecimento sobre a língua escrita, porém es-
tão em processo de apropriação do código ou estudantes que são falantes desenvoltos,
mas não leem ou escrevem e, ainda, outros que leem com desenvoltura. Sempre haverá
uma rica diversidade que será fundamental para a consolidação da aquisição competente
das diversas linguagens que estruturam os conhecimentos científicos e as práticas sociais.

Ler e escrever constituem confluências multidisciplinares para reflexão pedagógica. Portan-


to, as questões abordadas não são exclusivas das aulas de Língua Portuguesa, mas com-
promisso de todo componente curricular e transdisciplinar, como também da escola (ges-
tão, supervisão, coordenação...).

Durante o Período de Integração, o(a) professor(a) agirá com muita sensibilidade para co-
nhecer melhor essa diversidade e identificar os níveis de aquisição da língua existentes no
grupo. Para isso, deve ser um(a) bom/boa leitor(a) para sua sala de aula, ter cuidado com
a leitura para que ela seja confortavelmente acompanhada pelos olhares curiosos de seus
estudantes sobre o texto lido. Aos poucos, deve estimular a participação daqueles leitores
que vão aparecendo – é importante que o clima de confiança estabelecido crie oportunida-
des de os estudantes se apresentarem de forma espontânea para a leitura em voz alta. Es-
te momento será um marco no crescimento de seu grupo.

Abaixo estão listadas algumas dicas para a condução deste trabalho.

• Antes da leitura: exploração do título e formação de hipóteses sobre o tema geral e


os significados prováveis contidos no texto (estratégias de predição ou previsão).
• Leitura do texto completo (feita em voz alta pelo(a) professor(a).
• Depois da leitura: troca de ideias com a turma sobre o que compreenderam da
leitura – busca de relações entre o texto e os conhecimentos e experiências dos
estudantes (estratégias de inferência).
• Exploração linguística: identificação do gênero do texto (diversos tipos) e de suas
características. Também pesquisa do sentido de palavras desconhecidas que estejam
interferindo no entendimento do texto, da questão e/ou da atividade sugerida.
• Leitura didática feita pelo(a) professor(a): entonação, pausas, pontuação expressiva
(interrogação, exclamação, reticências). A turma acompanha e repete, outras
vezes, um estudante lê (desenvolvimento de habilidades comunicadoras).
• Observação de aspectos formais da escrita como sistema de representação:
direção (da esquerda para a direita), limites gráficos das frases (onde começam e
onde terminam), números de frases, uso de maiúscula e minúscula, pontuação,
espaços entre as palavras.
• Observação de aspectos peculiares da linguagem matemática: sinais, códigos,
fórmulas, regras, entre outros.

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As pistas referidas acima sugerem procedimentos que partem da compreensão do meca-


nismo de leitura – relação das unidades sonoras com as unidades gráficas, até chegar ao
domínio de estratégias de leitura como a realização de previsões e inferências de forma a
desenvolver competências/habilidades como ler com compreensão textos de diferentes
gêneros (competência ampla) que aciona um feixe de habilidades: reconhecer a estrutura
do texto; identificar tema/assunto; identificar/perceber a finalidade do texto, a intenção do
autor, a quem o texto se dirige; relacionar informações no próprio texto ou com outros tex-
tos e/ou com suas experiências de vida; entender a contextualização dos problemas e/ou
enigmas matemáticos.

O(A) professor(a) será o(a) indispensável mediador(a) desse processo, orientando os estu-
dantes a:

• Monitorar seu nível de compreensão, por meio de uma leitura mais global ou
detalhada; da releitura quantas vezes se fizer necessária; da prática da paráfrase
(dizer de outra forma, mas sem se afastar da intenção do autor).
• Identificar seu nível de compreensão, buscando a autocorreção, a ajuda de seu/sua
professor(a) e de seus companheiros de estudo.

Depois de uma leitura, não importa tanto o que os estudantes sabem do texto, mas o que
o texto enseja o leitor a pensar e a realizar.

No que diz respeito ao desenvolvimento da escrita/produção textual o(a) professor(a) orien-


tará os estudantes a:

• Estabelecer um propósito para a escrita: o quê, para quê, para quem vai escrever e a
partir daí determinar o como trabalhar os diversos gêneros textuais, suas características.
Aproximar as atividades das diversas esferas da vida social e profissional.
• Criar um percurso de autoria: fazer planejamento, rascunhar, reler, revisar aspectos
gramaticais, verificar progressão temática, entre outros aspectos da escrita.

A escrita precisa se tornar uma rotina na vida dos estudantes, eles precisam escrever não
apenas sobre conteúdos/temas de estudo, mas também sobre seus interesses. Sentir pra-
zer e também necessidade de escrever.

Como já referido anteriormente, a oralidade perpassa as práticas de leitura e escrita. Por


ser a fala uma aquisição natural e que se dá independentemente de intervenção escolar, há
uma tendência a se deixar os estudantes falarem e se expressarem espontaneamente sem
prepará-los para o uso da oralidade em instâncias que requerem outros registros de fala.

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ensino fundamental • período de integração 13

Como mediador(a) do processo de desenvolvimento da oralidade, o(a) professor(a) deverá


observar os estudantes e auxiliá-los em aspectos como:

• Na fala: desinibição, organização das ideias, clareza, tom de voz, dicção, ritmo,
entonação, gestos, postura física, adequação vocabular, escolha de registro formal
ou informal.
• Na escuta: atenção, aguardo da vez de falar, respeito à fala do outro, fidelidade à
decodificação, boa retenção da informação/ideia central, demonstrar capacidade
de análise e de avaliação do que escuta.

O Período de Integração não dará conta de todas estas peculiaridades da leitura, escrita e
oralidade, mas é o início de um trabalho que se estenderá aos módulos seguintes, não im-
portando os componentes curriculares vivenciados em cada um.

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O que observar no estudante

como lê

• Lê pequenos textos com entonação adequada?


• Faz as pausas indicadas pelos sinais de pontuação?
• Lê de forma audível e compreensível?
• Consegue ler rapidamente e compreender textos curtos como bilhetes, instruções
etc.?
• Mantém-se atento durante a leitura?
• Lê com facilidade o que escreveu?
• Consegue ler sem mover os lábios? Lê em casa? Lê previamente algum texto para
a aula?
• Faz algum tipo de leitura diária?

Como interage

• Dirige-se a todas as pessoas na sala com facilidade?


• Integra-se facilmente às atividades?
• Participa ativamente dos trabalhos de grupo?
• Pede auxílio aos colegas? Auxilia aos colegas? Escuta os outros?
• Considera o outro, suas ideias e necessidades ao se posicionar em sala de aula?
• Divide materiais?
• Demonstra iniciativa? Assume sem problemas a posição de líder?
• É capaz de responsabilizar-se por uma tarefa? Cumpre-a?
• É bem humorado/a?

Como fala

• É capaz de contar uma história? É capaz de descrever um objeto ou um processo?


• Ao responder ou comentar, limita-se a reproduzir o que já foi dito?
• Sua fala é coerente?
• Sua fala é clara?

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ensino fundamental • período de integração 15

• Sua fala é redundante?


• Consegue ser objetivo em sua fala?
• Faz muitas digressões e pequenas interrupções?
• Fala sempre?
• Utiliza adequadamente o registro formal e o informal?
• Consegue adequar o tom e a altura da voz às circunstâncias?
• Troca fonemas?
• Tem dificuldades de dicção?

Como escreve

• Grafa corretamente as letras?


• Constrói frases com sentido?
• Escreve um texto em parágrafos?
• Escreve cartas e bilhetes?
• Separa adequadamente as sílabas?
• Junta duas ou mais palavras?
• Troca letras?
• Utiliza adequadamente vírgula e ponto (inclusive de exclamação e interrogação)?
• Emprega adequadamente as letras?
• Utiliza bem o acento gráfico?
• Emprega, adequadamente, maiúsculas e minúsculas?

Como usa o conhecimento matemático

• Tem uma boa percepção espacial?


• Organiza bem o pensamento?
• Usa adequadamente o raciocínio lógico matemático? E o raciocínio espacial?
• Lê corretamente os números?
• Transcreve adequadamente os algarismos em palavras?
• Realiza as quatro operações?
• Percebe as relações entre uma fração e o todo?
• Faz cálculo de cabeça?
• Entende os percentuais?
• Consegue analisar os dados a partir de gráficos?

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16 período de integração • ensino fundamental

Língua Portuguesa

ATIVIDADES PARA EXERCITAR A LEITURA

Leitura Ilustrada

Após a leitura de um texto, os estudantes são estimulados a reproduzir o conteúdo da


mensagem através de desenhos.

Leitura Imaginada

Inicialmente, será apresentada uma gravura relacionada com o texto que se vai ler. Após
descrição e análise da gravura, os estudantes procuram criar, oralmente, histórias sobre o
assunto. Em seguida, os estudantes leem o texto original e comparam com os textos ima-
ginados na sala de aula.

Interrogação por título

Consiste em transformar o título em pergunta. Partindo-se do título, são criadas expectati-


vas a respeito do conteúdo do texto, provocando um processo de reação entre o leitor e o
que escreveu o autor.

Alertado para o conteúdo deste, o estudante fica motivado. Depois será lido o texto e co-
mentada a adequação do título, podendo o estudante sugerir outros.

Ele poderá descobrir a falta de relação entre o título e o texto. Se perceber isto, o nível de
sua compreensão terá sido total e a leitura, ativa.

LEITURA DE IMAGENS

O texto imagético traz para a sala de aula um conjunto infinito de possibilidades de leitura.
A leitura de imagens é fundamental para:

• estabelecer uma relação entre os conceitos estudados;


• propiciar a observação, a reflexão e a expressão;
• oferecer concretude aos conceitos mais abstratos, auxiliando o processo de
aquisição do conhecimento.

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ensino fundamental • período de integração 17

Leitura de Fotografia

Para iniciar um trabalho com leitura de imagens, o ideal é trabalhar com imagens paradas.
A compreensão dos planos, cena, paisagem, composição, foco, pode ser estimulada atra-
vés de uma brincadeira com uma câmera de papel:

• Utilizando o espaço da sala e estudantes dispostos em posições diferentes.


• Olhando por um canudo feito de papel, o campo de visão limitado, cada
observador vai dizer o que consegue enxergar pela abertura menor e pela maior
do canudo. Depois mudará de posição e fará novas observações sobre os
diferentes planos observados.
• À medida que se vai experimentando, muda-se a disposição do espaço.
• Segue-se uma discussão sobre conceitos como objeto focado, primeiro plano,
fundo, área de interesse na cena ou paisagem etc.

Leitura da reprodução de um quadro

Selecione ou peça que os estudantes selecionem reproduções de pintura. Cada grupo vai
analisar uma pintura, dizendo:

• O que se vê em primeiro plano.


• O que se vê ao fundo.
• O que esta imagem traz de informação.
• Que sentimentos ela desperta em quem a vê.
• Se há elementos de conhecimento prévio do leitor (características do estilo,
referências históricas e culturais etc.) que ajudam a decodificar a mensagem do
texto visual.
• Se é uma ilustração, que associação pode ser feita entre a imagem e o que ela
ilustra (o tema).

Leitura em quadrinhos

Divida a turma em grupos. Cada grupo vai escolher uma tira de jornal ou uma história de alma-
naque que tenha poucos quadros para fazer uma análise, observando os seguintes aspectos:

• Quem são as personagens.


• O que acontece com as personagens, qual é a história contada.
• Quais são os elementos visuais que caracterizam as personagens.
• Como a ação se divide nos quadros.
• Que detalhes são essenciais para entender a história.

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18 período de integração • ensino fundamental

• Se há elementos de conhecimento prévio do leitor (características das


personagens, referências históricas e culturais etc.) que ajudam a decodificar a
mensagem dos quadrinhos.

Posteriormente, pode-se fazer essa mesma atividade convidando os estudantes a escreve-


rem os diálogos que estariam nos balões (essa escrita deve acontecer no caderno ou em pa-
pel separado para facilitar seu trabalho – considerando o tamanho dos balões de quadrinhos).

Leitura de uma charge

Selecione ou peça que os estudantes selecionem charges. Cada grupo vai analisar uma
charge, dizendo:

• O que vê em primeiro plano.


• O que vê ao fundo.
• Quem são as personagens.
• O que está acontecendo com as personagens.
• Quais referências históricas e culturais ajudam o leitor a decodificar a mensagem
da charge.
• Se ela pretende informar, criticar, emocionar, mobilizar etc.
• A que textos de jornal poder-se-ia associar a charge analisada.

Leitura de um filme

Exiba um filme e discuta com os estudantes os seguintes aspectos:

• De que trata o filme.


• Se é uma animação, um documentário, uma ficção etc.
• Que cenários se alteram no filme.
• Como a narração ou a exposição pode ser dividida em partes.
• Que personagens se movimentam nos cenários.
• Quais são os elementos visuais que caracterizam as personagens.
• Que sentimentos o filme desperta em quem assiste a ele.
• Que referências históricas e culturais ajudam o leitor decodificar a mensagem do filme.
• Se ele pretende informar, criticar, emocionar, mobilizar etc.

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ensino fundamental • período de integração 19

Plano de aula 01 - TEMA: Partilhando vivências

Objetivos

• Apresentar e acolher os estudantes.


• Estimular o desenvolvimento de relações intra/interpessoais e interculturais.

Conteúdos

• Adjetivos como caracterizadores de identidade individual e coletiva.


• Substantivo próprio como identificação pessoal.
• Alfabeto: vogais e consoantes; ordem alfabética.

Expectativas de aprendizagem

• Identificar o tema ou assunto de um texto.


• Realizar correspondência entre som e grafia.
• Ler palavras, frases e textos curtos.
• Identificar o uso social dos substantivos e adjetivos.

› 1º momento: Acolhida

Preparando o ambiente
Prepare a sala, formando um ambiente acolhedor para receber os estudantes.

Coloque pensamentos e imagens motivadores de ações voltadas para o estudo, para o


companheirismo.

Arrume as cadeiras em círculo.

Receba-os ao som de uma música alegre que sugira a temática de boas-vindas, deixe-a
tocar até que todos se acomodem e possam ouvi-la.

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20 período de integração • ensino fundamental

Círculo mágico

Convide os estudantes para formarem um círculo. Oriente-os para olharem quem está à
sua direita, à sua esquerda, à sua frente.

Em seguida, diga-lhes que ponham as mãos no coração e pensem no que podem doar de
si a esse novo grupo do qual passará a fazer parte.

Agora é o momento de doar e receber. Diga-lhes que retirem as mãos do coração, em for-
mato de concha, lembrando que a doação de cada um está ali. Esfreguem uma mão na
outra, ativando a energia da doação. Deem-se as mãos – a esquerda na posição de rece-
ber e a direita na posição de dar.

Inicie a doação dando um leve aperto de mão em quem estiver ao seu lado. Este passa ao
seguinte e, assim, sucessivamente. Quando retornar a você, terão sido partilhadas as do-
ações. Neste momento, cada um vai verbalizar o que trouxe para partilhar. Diga-lhes que
guardem na mente e no coração este momento, lembrando-se dele na convivência diária e
sempre que se sentir sem energia, desestimulado.

Termine com um abraço circular – estreite o círculo de forma que as pessoas fiquem o mais
próximo possível. Deem um sonoro bom dia, boa tarde, boa noite (dependendo do horário
de funcionamento da turma).

Apresentação dos estudantes

Professor(a), fale para a turma que este momento é muito importante: momento de conhe-
cer os colegas, seus professores, a partir da revelação do nome de cada um, de suas ca-
racterísticas, de onde vem, o que faz, quais seus sonhos/objetivos...

Coloque uma música alegre para tocar e convide-os para uma dança circular.

Círculos concêntricos

Os estudantes são dispostos em dois círculos concêntricos (de mesmo centro):

• Todos cantam a música enquanto os círculos giram em sentidos opostos.


• Ao sinal do(a) professor(a) todos param.
• Os estudantes do círculo interno viram-se para os do círculo externo.
• Cada estudante dialoga com o colega que está à sua frente, procurando fornecer e
recolher informações pessoais: nome, idade, local onde reside, sonhos e objetivos.
• A seguir, cada estudante apresenta seu colega ao grande grupo acrescentando
uma característica percebida nele. Exemplo: Luís brincalhão; Ana alegre; Maria
tímida; Paulo otimista...

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ensino fundamental • período de integração 21

Feche este momento com a:

Reflexão

Nosso nome e nossas características fazem parte de nossa identidade. É importante dar
atenção às pessoas, conhecê-las e chamá-las pelos nomes.

› 3º momento - Quem se apresenta troca informações: quem somos nós?

Abordando a diversidade

Professor(a), para abordar a temática da diversidade entre as pessoas, conduza um diálogo com
os estudantes sobre diferenças e semelhanças entre as pessoas, tanto fisicamente quanto em
relação a características pessoais; a questões culturais, ideias, interesses, gostos e preferências.

Entregar uma folha de papel ofício aos estudantes e solicitar que cada um escreva o título:
Minhas Preferências.

Orientar para que tracem quatro colunas na folha e escrevam em cada coluna, respectivamente:

1 - Diversões/esportes 2 - Leituras 3 - Músicas 4 - Outros interesses

Em seguida, propor a formação de quatro grupos, para que os estudantes conversem sobre
suas preferências. Após a conversa, produzirão um texto-colagem (poderão acrescentar fra-
ses, se quiserem) representando preferências do grupo. Disponibilize materiais como: meia
folha de cartolina a cada grupo, tesouras, revistas, jornais, cola, lápis de cera, canetas colori-
das etc. Esta é a produção coletiva. Em relação à produção individual, oriente os estudantes
para que guardem sua produção, pois será utilizada em outra aula (Momento Memorial).

Socialização das produções – Organizar um grande círculo e convidar cada grupo para
apresentar seu trabalho.

Montar um painel com os textos coletivos e dar um título.

Sugestões: “Unidade na diversidade” ou “Nós somos iguais e diferentes”.

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22 período de integração • ensino fundamental

Conclua esta atividade com a:

Reflexão

Gostos, preferências, interesses fazem parte de nossa identidade pessoal e cultural e é


muito importante conhecermos os nossos colegas para construirmos afinidades e res-
peitarmos as diferenças de ideias e interesses.

› 4º momento – Língua e linguagem

Texto - Palavras - Letras

Professor(a), converse com a turma que, nesta aula, trabalhamos com palavras – nossos
nomes (substantivos próprios), nossas características (adjetivos); textos não-verbais (cola-
gem). Proponha a atividade a seguir:

Vamos trabalhar mais?

Leiam este poema de Cora Coralina:

Jabuticabal II

Cafezal.
Canavial.
Algodoal.
Laranjal.
Rosal. Roseiral.
Cidade das Rosas.
Terra de meus filhos
onde fiz meu duro
aprendizado de vida
e relembro sempre
amigos e vizinhos
incomparáveis.
Para eles esta página
De humilde gratidão
Coralina, Cora Meu livro de cordel. In: Livro de atividades – Língua Portuguesa -
Telecurso – Fundação Roberto Marinho, 2008.

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ensino fundamental • período de integração 23

1. Sobre o que fala o poema?

2. No poema, encontramos sete palavras que foram formadas usando-se o sufixo -al.
Escreva–as abaixo e, ao seu lado, as palavras (substantivos) que lhes deram origem.

3. Encontrem os adjetivos usados no poema para determinar os seguintes substantivos:


aprendizado, amigos, vizinhos, gratidão.

Atividades coletivas

1. Nome próprio:

Solicite aos estudantes que escrevam seus nomes em tiras de cartolina que serão pre-
sas na parede e façam as seguintes comparações:

• Há nomes com poucas e com muitas letras ou que têm o mesmo número de letras?
• Há nomes que começam ou que acabam com a mesma letra?
• Há nomes iguais?
Esta pode ser uma atividade coletiva para que possam decidir juntos qual nome vem
antes do outro. Quando há dois ou mais nomes iguais, como poderão saber qual o que
virá primeiro? Aproximem um nome do outro e considerem a primeira letra do segundo
nome. Assim aprenderão a colocar nomes em ordem alfabética. Lembre-os de iniciar os
nomes com letra maiúscula.

Exemplo: João Carlos e João Pedro. João Carlos vem primeiro que João Pedro.

2. Agenda de aniversário:

Usem a lista da atividade anterior para confeccionar uma agenda telefônica e uma de
aniversário dos colegas da turma à medida que forem se conhecendo mais.

Esta aprendizagem ajudará os estudantes a utilizarem listas telefônicas ou de endere-


ços, procurarem documentos em arquivos, arquivá-los, entre outras práticas sociais.

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24 período de integração • ensino fundamental

› 6º momento – Avaliação do dia

Professor(a), desenhe quatro círculos, no quadro ou em uma folha de cartolina, e solicite


aos estudantes que escrevam adjetivos para os substantivos que estão no centro, expres-
sando sua avaliação do dia.

Colegas Professor(a)

Aula Escola

Diagnose

Professor(a), observe seus estudantes nos seguintes aspectos:

• Dirigem-se a todas as pessoas da sala com facilidade?


• Integram-se facilmente às atividades?
• Conseguem ser objetivos em sua fala?
• Identificam os nomes escritos dos colegas?
• Fazem relação entre as letras do alfabeto e a letra inicial dos nomes dos colegas?
• Utilizam a ordem alfabética para inserção de nomes na agenda?
• Pedem auxílio aos colegas? Auxiliam os colegas? Escutam as pessoas?
• Reconhecem o uso social dos substantivos e adjetivos?
• Leem textos curtos?
• Identificam o assunto do texto?

Plano de aula 02 - TEMA: Construindo laços de convivência e aprendizagem

Objetivos

• Fortalecer relações interpessoais e atitudes éticas.


• Compreender que o trabalho com as Equipes: Socialização, Coordenação, Síntese
e Avaliação contribui para conquistas no processo de ensino e aprendizagem.
• Construir Acordo de Convivência e de Aprendizagem.

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ensino fundamental • período de integração 25

Conteúdos

• Metodologia Telessala: Equipes para o Desenvolvimento do Ser: Socialização,


Coordenação, Síntese e Avaliação.
• Metodologia Telessala: Acordo de Convivência e de Aprendizagem.
• Habilidades de comunicação.
• Gênero textual: verbete.

Expectativas de aprendizagem

• Ler palavras, frases e textos curtos de forma expressiva.


• Ouvir com atenção, aguardando sua vez de falar.
• Apresentar ideias de forma organizada e sintética.
• Apreender padrões do gênero textual verbete e sua função social.

› 1º momento – Atividade inicial

Enfrentando desafios, realizando conquistas.

Passe–me a bola

Convide os estudantes para, sentados em círculo, darem início ao jogo. Coloque uma bola
de soprar cheia entre os pés de um dos estudantes que a passará aos pés do colega ao
lado e este ao seguinte até chegar ao vizinho daquele que iniciou o jogo.

Se a bola cair, apanhá-la; se estourar, entregue outra bola e reinicie o jogo.

Observe, se eles querem desistir logo ou se são persistentes e recomeçam até conseguir o
que se pretende.

Pergunte-lhes o que foi necessário para que a bola chegasse ao seu destino sem cair no
chão. Certamente, eles citarão entre outras palavras, companheirismo, confiança, coope-
ração, cuidado, união, atenção. Por exemplo:

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26 período de integração • ensino fundamental

Construção das equipes

1. Discutindo conceitos
Forme quatro grupos a partir das palavras que identificam as equipes para o Desenvolvimen-
to do Ser – Socialização, Coordenação, Síntese e Avaliação (use uma cor para cada palavra).
Equipes formadas, estabeleça cinco minutos para que os estudantes conversem sobre
o significado dessas palavras, relacionando cada significado a momentos de suas vidas
(em casa, na escola, no trabalho, em outros grupos de convivência). E anotem tópicos
da discussão para apresentar à turma.
Convide as equipes para socializar o conceito construído e como ele faz parte da vida
de seus componentes. As demais equipes podem acrescentar outras experiências
com estas palavras.

2. Metodologia Telessala – Atribuições das equipes


Espalhe frases (cartelas) no chão com as ações que serão vivenciadas pelas equipes e con-
vide cada uma para escolher algumas frases que identifique como suas atribuições – o que
os seus componentes fazem (atividades diárias) e também o cotidiano da sala de aula.

Lembre que o trabalho com as equipes favorece o desenvolvimento de diversas competên-


cias e habilidades.

Socialização: relacionamento interpessoal, solidariedade e compromisso com o bem coletivo.


Coordenação: organização, gestão e atitudes proativas.
Síntese: sistematização e estabelecimento de prioridades na busca dos melhores resultados.
Avaliação: observação, análise, argumentação e autocrítica.

Sugestões de atribuições

• Mobiliza a turma para criar um ambiente receptivo e organizado à realização das


atividades em sala de aula.
• Repassa ideias, avisos e mensagens com clareza para colaborar com a turma.
• Traz jogos, mensagens, poemas, músicas, dinâmicas para integrar a turma.
• Colabora com a turma para ouvir, com interesse e tolerância, as ideias do grupo.
• Organiza a produção do glossário da turma, a partir das palavras e expressões
desconhecidas.
• Organiza e divulga ideias para estimular os estudos em grupo.
• Apresenta síntese de estudos/atividades desenvolvidas no decorrer da semana.
• Estimula a avaliação e reelaboração do acordo de convivência.
• Valoriza e estimula a construção de um espaço criativo, capaz de gerar a satisfação
e a superação dos desafios em sala de aula.

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ensino fundamental • período de integração 27

• Avalia o processo de aprendizagem compartilhada.


• Incentiva reflexões sobre ações e atitudes de cada um no ato de aprender.
• Avalia discursos que distorcem mensagens e provocam ruídos em sala de aula.
• Integra o grupo da sala de aula e nas demais atividades da escola.
• Promove a relação interpessoal no grande grupo.
• Estimula laços significativos de amizade e solidariedade entre os participantes da turma.
• Promove uma integração das diferenças em busca do conhecimento e crescimento
individual e grupal.
• Estimula a construção e troca de bilhetes e cartões com mensagens de incentivo e afeto.
• Destaca o crescimento do grupo, com expressões de apoio, de reconhecimento e
de estímulo.
• Destaca, por meio de cartazes, as datas sociais da turma e culturais da
comunidade e/ou cidade.
• Estimula a assiduidade como fator importante para a construção dos
conhecimentos e de atitudes responsáveis em relação aos objetivos individuais e
compromisso com os colegas.
Entregue a cada equipe metade de uma cartolina. Então, solicite que os estudantes deem
destaque ao nome de sua equipe e colem as frases escolhidas. Coloquem o nome dos
componentes neste cartaz.

Socialização dos cartazes no grande grupo.

Reflexão sobre as atribuições de cada equipe.

Sugestão, pelos estudantes, de outras atribuições que acharem pertinentes.

Professor(a), afixe os cartazes na sala de aula para que as equipes revisitem as atribuições
até se apropriarem de suas funções. Se não puder deixar na sala de aula, guarde-os, no ar-
mário, e quando for necessário apresente-os à turma.

› 2º momento – Acordo de convivência e de aprendizagem

Pergunte aos estudantes o que significa a palavra acordo para eles. Após ouvir alguns con-
ceitos, coloque no quadro as palavras desacordo e argumentação, faça a mesma pergun-
ta. Verifique que relação eles fazem entre essas palavras. Em seguida, afixe na parede os
seus significados conforme aparecem em dicionários da língua portuguesa e leia com eles.

Acordo 1 Sm1. Concordância de sentimentos ou ideias. 2. Harmonia, conformidade. 3.


Entendimento entre pessoas; combinação, ajuste, acerto.

Fonte: Ferreira, Aurélio Buarque de Holanda, 1910-1989 Aurélio;


o dicionário da língua portuguesa, Curitiba: positivo, 2007

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28 período de integração • ensino fundamental

Desacordo Sm1. Falta de acordo; discordância. 2. Contradição 1 (entre o que se diz e o


que se disse, entre palavras e ações).

Fonte: Ferreira, Aurélio Buarque de Holanda, 1910-1989 Aurélio;


o dicionário da língua portuguesa, Curitiba: positivo, 2007

Argumentação Sf1. Ato ou efeito de argumentar. 2. Conjunto de argumentos (justificati-


va para uma ideia ou ação).

Fonte: Ferreira, Aurélio Buarque de Holanda, 1910-1989 Aurélio;


o dicionário da língua portuguesa, Curitiba: positivo, 2007

Após a leitura, faça com eles a reflexão:

Reflexão

Em nossa vida diária entramos em acordo, em desacordo e precisamos aprender a con-


viver com isso de uma forma sadia, respeitosa, ao defendermos nossos argumentos ou
até abrirmos mão deles por reconhecermos que os de nossos colegas são mais coeren-
tes com a situação ou ideias que se apresentam no momento.

Convide-os, então, para a elaboração compartilhada do Acordo de Convivência e Aprendi-


zagem da turma.

"Podemos construir juntos propostas de convivência no grupo!"

Induzir os estudantes para que elaborem um Acordo em que estejam presentes as ações
abaixo, entre outras. "Vamos discutir as propostas, coletivamente, e escrevê-las no quadro
para que todos participem, opinem".

Acordo de convivência e aprendizagem

• Frequentar assiduamente às aulas.


• Participar das discussões de sala de aula.
• Autoavaliar sua participação nas tarefas individuais e grupais.
• Verificar, coletivamente, o crescimento e a produtividade do grupo.
• Conviver, respeitando as diferenças de idade, de ideias e interesses.
• Estimular os mais tímidos a se expressarem.
• Ler e escrever sem medo de errar. Este é o nosso espaço de aprendizagem.
• Ouvir com atenção, aguardando sua vez de falar.

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ensino fundamental • período de integração 29

• Respeitar quem apresenta opinião contrária à sua, considerando as diferenças


culturais, étnicas e religiosas.
• Cuidar do bem estar do grupo, estimular/alegrar os que estão desanimados.
• Estimular a frequência e a pontualidade.
A lista acima serve de parâmetro para as sugestões dos estudantes. Se necessário, acres-
cente algum aspecto que ficou esquecido. Peça à Equipe de Coordenação para anotar, em
seu caderno, e elaborar um cartaz com o Acordo para que fique exposto na sala, possibi-
litando reflexões e avaliações futuras.

Explique aos estudantes que a intenção deste Acordo de Convivência e Aprendizagem é


promover a integração de todos, contribuindo para a formação de laços de convivência
pautados no respeito mútuo, no diálogo construtivo, na cooperação e solidariedade e tam-
bém para a construção de uma comunidade de aprendizagem a partir da vivência das atri-
buições das equipes.

› 3º momento – Língua e linguagem

Lembre à turma que, antes da elaboração do Acordo foram lidos verbetes sobre acordo,
desacordo e argumentação.

Explique que verbete é um gênero textual utilizado socialmente para identificação do signi-
ficado de palavras de nossa língua.

Seu suporte é o dicionário, importante instrumento de consulta e aprendizagem.

› 4º momento – Avaliação do dia

Aguarde cinco minutos para que as equipes dialoguem sobre como se sentiram e o que
aprenderam na aula de hoje e expressem elaborando um verbete com a palavra APRENDI-
ZAGEM. Socializem os verbetes elaborados.

Encerre esta aula com a audição da música- Todos juntos, de Henríquez Bardotti e Chico
Buarque,do espetáculo teatral Os Saltimbancos, disponível em https://www.letras.mus.br/
os-saltimbancos/ (providenciar cartaz com a música ou cópias para os estudantes).

Diagnose

Professor(a), observe seus estudantes nos seguintes aspectos:

• Dirigem-se a todas as pessoas da sala com facilidade?


• Integram-se facilmente às atividades?
• Conseguem ser objetivos em sua fala?

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30 período de integração • ensino fundamental

• Trocam fonemas na fala. Têm dificuldade de dicção?


• Consideram o outro, suas ideias e necessidades ao se posicionar?
• Constroem frases com sentido?
• Grafam corretamente as palavras de uso comum?

Plano de aula 03 - TEMA: Memorial – um registro afetivo e cognitivo

Objetivos

• Dar início à construção do memorial do estudante, da sala de aula e do professor.


• Refletir, coletivamente, sobre a importância do Memorial como instrumento de
registro para estudantes e professores acompanharem seus avanços e seus
desafios, nas situações de ensino e aprendizagem.

Conteúdos

• Memorial: o que é e para que serve.


• Procedimentos de produção do memorial.

Expectativas de aprendizagem

• Ler com expressividade (entonação, ritmo, altura de voz).


• Desenvolver a capacidade de selecionar textos/atividades, de destacar informações
básicas e de resumir.

› 1º momento – Atividade inicial

Organize a turma para leitura. Faça uma leitura expressiva (entonação, ritmo, altura da voz).
Convide-os, agora, para uma leitura coletiva.

Minha História

Meu nome é Januário


Vim aqui me apresentar:
Sou cidadão brasileiro
Minha história vou contar:
Não história de bravura
De aventura ou heroísmo
É só história de um homem
Como a de outros iguais

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ensino fundamental • período de integração 31

Que também são parecidas


Com a de nossos ancestrais.
Tenho um passado e MEMÓRIA
E um futuro de glória
E terei filhos e filha
Para continuar minha história(...)
Sônia Couto In: Tecendo o saber-Módulo1-Livro de Leitura e
Reflexão-Fundação Roberto Marinho,2008.

Após a leitura e releitura do texto, chame a atenção dos estudantes para a palavra em des-
taque no poema: MEMÓRIA. Incentive-os a dizer o que esta palavra significa para eles.
Construa, no quadro, uma teia semântica com as palavras-chave de suas frases.

Em seguida, pergunte-lhes como podemos registrar as memórias do nosso dia a dia, de


nossas aprendizagens.

Apresente aos estudantes a proposta de trabalho com memoriais e convide-os a escre-


ver a primeira página de seu Memorial.

› 2º momento – Memorial: o que é, para que serve?

É uma ferramenta que instrumentaliza professores e estudantes da sala do Telecurso num


processo avaliativo que assegura tanto o registro do cotidiano, os avanços, as dificuldades
e as soluções de ensino e de aprendizagem, quanto a formulação de critérios e juízos de
valor que expressem o crescimento das pessoas envolvidas e possibilitem o encaminha-
mento para ações necessárias. Esse instrumental fica disponível para consulta de estudan-
tes e professores, para troca de experiências e para avaliação coletiva do processo de en-
sino e de aprendizagem.

Construção do memorial

O Memorial do Estudante e do Professor do Telecurso é formado por um caderno de ano-


tações - esse caderno pode ser qualquer tipo de caderno ou bloco, em que o estudante e
o(a) professor(a) vão escrever sobre seu dia a dia na sala de aula. Tudo o que fazem é ano-
tado neste caderno, que deve estar sempre com eles. Como se fosse um diário, vão es-
crevendo quase todos os dias para não perder os acontecimentos, as descobertas e o seu
progresso (como estudante e como educador) e o da turma em sala de aula (tomar como
parâmetro o Acordo e as expectativas de aprendizagem observadas). Temos assim, o Me-
morial de Sala de Aula, Memorial do Professor e Memorial do Estudante.

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32 período de integração • ensino fundamental

O caderno de anotações deve conter:

• Índice – Deve apresentar as partes que formam o Memorial.


• Quem sou eu? – Nessa parte, os estudantes e professores vão escrever um
pouquinho sobre si, seus sonhos, suas atividades e outras coisas que queiram
dizer. Podem colocar o seu retrato e informações que os identifiquem (Perfil
pessoal, A minha história de vida (propostos adiante) e Minhas Preferências
(atividade do Plano de aula 01)).
• Anotações – Refere-se ao que os estudantes e professores quiserem registrar
sobre o seu dia a dia no Telecurso, sobre suas responsabilidades, sua participação
nas aulas, seus comentários sobre as atividades desenvolvidas, sobre as teleaulas,
sobre tudo o que considerar importante para seu crescimento como pessoa,
estudante, educador.
• Apêndice – Essa é a parte extra do Memorial. Para formar esse apêndice,
estudantes e professores vão colando os materiais que considerarem importantes
para comprovar o seu crescimento, como, por exemplo, desenhos, fotografias,
exercícios, bilhetes, recorte de jornal, notícias, redações, músicas, poesias e
mensagens que receberam.

Perfil Pessoal
Meu nome completo

Significado do nome

Características pessoais

Uma pessoa de quem eu gosto

Um passeio inesquecível

Algo que aprendi

Um desejo

A música preferida

Um sonho realizado

Minhas metas

Uma cor preferida

Uma grande alegria

Tenho medo de

Preciso melhorar em mim

Como posso ajudar os outros

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ensino fundamental • período de integração 33

A minha história de vida

Solicite que o estudante recorde e registre acontecimentos importantes que marcaram a


sua história de vida (épocas distintas/datas: infância, adolescência, fase adulta).

ÉPOCA/DATA ACONTECIMENTOS MARCANTES NA MINHA VIDA

O Memorial da Sala de Aula tem por finalidade registrar o perfil da turma (Quem somos nós),
os momentos de socialização das aprendizagens, o crescimento do grupo-classe.

Pode ser construído como um álbum seriado – com índice, perfil da turma, fotos. Somos
iguais, somos diferentes (do primeiro dia de aula), coletânea de trabalhos apresentados pe-
los grupos (um álbum por módulo). Pode ser feito também na versão online (criação de blog
com fotos das apresentações dos trabalhos e também das pesquisas realizadas).

› 3º momento – Fio de ouro: fortalecendo laços de amizade

Vamos concluir esta aula com a brincadeira do Fio de ouro!

Fio de ouro, porque a proposta é cuidar do seu amigo oculto considerando-o um metal pre-
cioso e porque fios tecem e nós queremos tecer laços de amizade.

Cada estudante e também você, professor(a), vai escrever seu nome em um pedacinho de
papel e colocar em um saquinho que a Equipe de Coordenação vai passar. Se alguém tirar
seu próprio nome, devolve e tira outro. Se alguma pessoa faltou no dia do sorteio, outras
poderão adotá-la e enviar-lhe mensagens. Ou, a Equipe de Coordenação verifica quantas
pessoas não participaram e realiza um sorteio entre elas.

Ninguém poderá mostrar o nome que tirou. Durante uma semana, todos enviarão mensa-
gens para seu Fio de ouro, sem revelar quem a está enviando. Serão mensagens de estí-
mulo, versinhos, versículos, provérbios, frases criadas com ou sem imagens.

A Equipe de Coordenação providenciará uma caixa, ornamentada especialmente para re-


ceber as mensagens, e se encarregará de lembrar para que verifiquem sempre a caixa.

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34 período de integração • ensino fundamental

Por fim, convide a turma a iniciar a brincadeira:

Vamos fazer um cartão especial para esta pessoa, dando início ao nosso Fio de ouro? No
fim do tempo estabelecido, traremos outro, já feito em casa, e revelaremos quem somos.

› 4º momento – Língua e linguagem

Professor(a), explique à turma que o hábito de enviar cartões de amizade, de aniversário,


de Natal e de boas-vindas, entre outros, é muito comum. Há cartões vendidos em livrarias,
mas causa maior prazer em recebê-los quando são criados pelas pessoas que os enviam.

Como fazemos um cartão?

• Planeje o que você quer dizer por meio do cartão.


• Lembre-se de: colocar o nome do destinatário; escolher uma bonita mensagem;
(não colocar o seu nome neste cartão); colocar o local e a data.
• Recorte um retângulo de cartolina.
• Recorte de uma revista ou de um papel de presente uma figura relacionada com
aquilo que deseja transmitir.
• Escreva o texto, reservando o espaço para a figura.
• Cole a figura.
• Revise o que escreveu: uso de letras maiúsculas e minúsculas; ortografia; espaços
entre as palavras...
• O seu cartão está pronto para ser enviado.
Neste primeiro dia de envio de mensagens, a Equipe de Coordenação se encarregará de
ser o carteiro.

Esta atividade ajuda a desenvolver a percepção e a atenção dos estudantes. Cria um clima
de amizade, tolerância, gentileza, convívio com as diferenças, encontro e descoberta do
outro. Possibilita, também, ao(à) professor(a) observar a comunicação escrita dos estudan-
tes, levantando os principais desafios a serem superados.

› 5º momento – Avaliação do dia

Solicite que os estudantes registrem em seu memorial o que sentiram ao revisitar sua his-
tória de vida e que escrevam, também, o que sentiram e aprenderam nesta aula.

Professor(a), explique aos estudantes que estas três primeiras aulas tiveram por objetivo
maior apresentar a Metodologia Telessala e que a partir de agora, as Equipes de Socializa-
ção, Coordenação, Síntese e Avaliação vão interagir nas atividades planejadas, pondo em
ação as suas atribuições. Estas atribuições possibilitarão aos estudantes o desenvolvimen-

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ensino fundamental • período de integração 35

to de habilidades de leitura, de escrita e de expressão oral, como também de relações intra


e interpessoais – saber viver e conviver, indispensáveis à vida de todo cidadão na sua casa,
na escola, no trabalho e em outros espaços de que participa.

Se estes planos de aula requisitarem mais de três dias, dê-lhes o tempo pedagógico neces-
sário para que os estudantes compreendam a importância desses passos metodológicos.

Diagnose

Professor(a) observe seus estudantes nos seguintes aspectos:

• Leem com facilidade o que registraram?


• Destacam e localizam informações relevantes para realização das atividades?
• Escrevem um texto em parágrafos?
• Grafam corretamente as palavras? Trocam letras na escrita? Utilizam acentos gráficos?

Plano de aula 04 - TEMA: Eu sou o que penso

Conteúdos

• Usos das palavras mas e mais.


• Singular e plural.
• Coerência e coesão textual.
• Diversidade de gêneros textuais.

Expectativas de aprendizagem

• Reconhecer a diversidade de gêneros textuais e seus suportes.


• Identificar efeitos de ironia no texto.
• Estabelecer relações entre partes de um texto.
• Identificar paráfrases em trechos do texto lido.

› 1º momento – Atividade inicial: palavras escondidas

Professor(a), para mobilizar o conhecimento prévio do estudante, inicie com um momento


lúdico, colocando embaixo de algumas carteiras da sala palavras selecionadas da música
que será ouvida a seguir pelo grupo. Lembre-se de colocar as palavras antecipadamente,
sem que os estudantes vejam.

Informe ao grupo que há palavras escondidas em algumas carteiras.

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36 período de integração • ensino fundamental

Solicite que procurem as palavras e faça perguntas a quem as encontrou:

• Quem encontrou a palavra BRANCO? O que lembra essa palavra para você?
• Quem encontrou a palavra SÁBIO? O que é ser SÁBIO?
• O que significa a palavra HÉTERO?
• O que é ser BILÍNGUE?
• O que queremos dizer quando dizemos que alguém está MALHADO?
• O que você sente ao ouvir a palavra PRECONCEITO?
• A palavra UNIÃO o que representa para você?

• E a palavra RAÇA?
Diga para o grupo que todas essas palavras foram usadas na composição da letra da
música Sou como sou, da cantora Preta Gil e que irão ouvir pelo site
http://www.kboing.com.br/preta-gil/1-1150574/.

Escreva no quadro, em folha de cartolina, ou similar, a letra da música para que os estudan-
tes percebam o sentido que as palavras têm no texto.

Após a audição da música, estimule comentários críticos sobre a letra da composição atra-
vés de perguntas instigantes: A expressão TEM DE SER denota imposição ou normalida-
de? Qual o efeito de sentido produzido pela repetição da expressão TEM DE SER? É difícil
ser diferente fora do padrão que a sociedade exige? Por quê?

Ouça com atenção as opiniões dos estudantes, complementando, argumentando e crian-


do um clima de confiança mútua.

Convide-os para o momento seguinte, ou seja, a leitura espontânea e autônoma de diferen-


tes gêneros textuais.

› 2º momento – Leitura e interpretação

Após a produção oral sugerida na atividade inicial, peça que escolham um colega para for-
mar uma dupla e distribua materiais de leitura de diferentes gêneros. Se possível, leve tex-
tos em seu suporte de origem, ou seja: recortes de notícias em jornais, fábulas, contos
curtos, poemas em livros, artigos de opinião, carta do leitor em revistas etc.

É interessante que você inclua em seu acervo, textos que circulam fora do ambiente esco-
lar: folhetos, encarte de produtos de supermercados, anúncios para alistamento militar, fol-
ders de imobiliárias e outros para que os estudantes percebam que a leitura é uma prática
social e que acontece fora da escola, em diferentes situações de comunicação.

Neste momento de leitura, permita que os estudantes escolham o que gostariam de ler,
dando-lhes autonomia e incentivando uma leitura espontânea do material que escolheu.

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ensino fundamental • período de integração 37

Estimule a leitura silenciosa do texto, de forma calma, sem cobranças, lembrando ao gru-
po que ler é uma atividade que requer atenção e concentração para que compreenda o que
está lendo.

Circule pela sala, demonstrando interesse e atenção pela atividade que estão realizando.

Ao perceber dispersão e início de desinteresse do grupo, recolha os materiais e distribua


cópia do texto abaixo para uma leitura compartilhada.

1. Leia o texto:

Brincadeira que não tem graça, de Diogo Dreyer, no link


http://www.educacional.com.br/reportagens/bullying/default.asp.

2. A palavra “brincadeirinhas”, no 1º parágrafo, denota:

( ) uma brincadeira de criança.

( ) uma pequena brincadeira.

( ) uma brincadeira de mau gosto.

( ) uma brincadeira inocente.

3. Se você substituir a palavra mas por mais na frase: “Mas esse comportamento,
considerado normal por muitos pais, estudantes e até professores, está longe de ser
inocente,” a informação mantém o mesmo sentido? Justifique.

4. Assinale a expressão que substitui “trocando em miúdos” no texto, sem alterar o sentido.
( ) em outro sentido

( ) em outras palavras

( ) na minha opinião

5. Leia o trecho: “Ele é tão comum entre crianças e adolescentes que recebe até um nome
especial: bullying. Trata-se de um termo em inglês utilizado para designar a prática de
atos agressivos entre estudantes.”

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38 período de integração • ensino fundamental

Na segunda frase, qual a expressão que se refere à palavra bullying ?

a. prática de atos

b. termo em inglês

c. agressivos

d. estudantes

6. Crie mais uma palavra para qualificar a prática do bullying, ampliando a frase: “quem sofre
com o bullying é aquele estudante perseguido, humilhado, intimidado e .”

7. Ao ler o 2º parágrafo, você entende que:


a. Todas as pessoas concordam com o nome bullying.

b. Os estudiosos concordam com o termo bullying.

c. É difícil encontrar casos de bullying.

d. Nem todas as pessoas concordam com o nome bullying.

8. Leia a frase “as vítimas de bullying sofrem em silêncio” e reescreva-a no singular:

9. Na letra da canção da atividade inicial há a seguinte afirmação:


"Quer saber? Sou como sou. Não quero me encaixar em nenhum padrão."
Você entende que uma pessoa vítima de bullying pensa assim? Justifique.

10. Esse texto de Sou como sou tem a finalidade de:


a. entreter e divertir
b. informar sobre uma verdade científica
c. discutir um assunto polêmico
d. narrar uma história

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ensino fundamental • período de integração 39

› 3º momento – Produção de textos

Professor(a), é importante considerar que todo estudante é capaz de produzir textos e que
escrever bem e certo requer uma prática sistematizada.

Sugira que os estudantes se organizem em duplas.

Para essa atividade, proponha os seguintes passos:

• Deixem as ideias fluírem naturalmente e registrem em rascunho.


• Observe se a parte que você complementou está coerente com o início do texto.
• Leia o texto que escreveu, observando se as frases estão claras e se os
acontecimentos estão em sequência, facilitando a compreensão da história.
• Depois de pronto, releia o que escreveu e faça as correções necessárias.

Proposta de produção

Leia o início da história abaixo e continue o texto imaginando os diálogos que aconteceram
entre Alberto e a sua mãe.

Lembre-se de utilizar verbos de elocução (DIZER, FALAR, PERGUNTAR ETC.) e os sinais


de pontuação adequados para indicar a fala das personagens.

Utilize a linha abaixo para elaborar um título criativo para a sua história.

Alberto é um menino magro, calmo e muito tímido. Chega sempre muito cedo à
escola e logo se dirige para a sala de aula.
Ele está concluindo o 7º ano e nas últimas semanas tem demonstrado muita im-
paciência com os colegas, sobretudo, com os dois estudantes mais velhos da turma.
Ninguém percebia o comportamento e a tristeza de Alberto.
Sexta-feira, ele chegou em casa, correndo, com o coração acelerado. Sua mãe
chamou-o e perguntou:

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40 período de integração • ensino fundamental

Ao final, solicitar que algumas duplas leiam as suas produções.

Em seguida, recolher todas as produções e selecionar um texto para uma reescrita coleti-
va refletindo sobre a importância dos mecanismos de coesão e da coerência textual para
garantir a unidade temática do texto.

› 4º momento – Língua e linguagem

Professor(a), podemos definir a coerência como a relação harmoniosa e lógica entre as par-
tes de um texto. Quando falamos de coerência estamos sempre relacionando e comparan-
do as partes de um todo.

É possível observar a falta de coerência nos mais diversos contextos: na fala de determina-
das pessoas, na narrativa de um filme, num conto de um livro etc.

Portanto, ao produzirmos um texto temos que ficar atentos à coerência.

O texto deve apresentar harmonia e encadeamento entre suas partes, para não parecer
contraditório. Assim, ao escrever um texto narrativo, não podemos dizer que um aconteci-
mento ocorreu num agradável dia de verão e complementar que sentia um forte ven-
to gelado. Dessa forma, portanto, não há lógica.

Quando falamos de coesão, estamos falando em garantir que as frases não fiquem amonto-
adas e sem nexo, pois é a relação das frases entre si que vai dar sentido e unidade ao texto.

As atividades de revisão e reescrita são excelentes estratégias para verificar se o texto pro-
duzido está coerente e coeso.

› 5º momento – Avaliação do dia

Proponha para as quatro equipes que elaborem uma paródia elencando as aprendiza-
gens do dia.

Diagnose

O estudante demonstrou compreender:

• os efeitos de ironia no texto;


• o uso adequado da conjunção mas e o advérbio mais;
• a informação explícita e implícita no texto;
• que a coerência e a coesão dão sentido e nexo ao texto.

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Plano de aula 05 - TEMA: Nas asas da imaginação

Conteúdos

• O texto narrativo – descritivo.


• Narrativa – em 1ª pessoa.
• Ortografia: dígrafos e representações do fonema / S /.

Expectativas de aprendizagem

• Localizar informações explícitas no texto.


• Identificar os diferentes elementos que estruturam o texto literário narrativo:
personagens, tempo, espaço, adjetivação na caracterização de personagens,
espaços, objetos; modos de narrar (1ª pessoa e 3ª pessoa).
• Apreender normas ortográficas relativas às representações do fonema / S /.

› 1º momento – Atividade inicial

Convide os estudantes para fecharem os olhos e realizarem uma visita imaginária no tem-
po e no espaço, de volta à sua primeira escola. Coloque uma música instrumental e com
voz suave, conduza a turma nesta visita.

Os estudantes deverão visitar cada espaço, parar em seu lugar preferido. Agora, diga-lhes
para que fixem esse local e esse tempo na memória, guardem todos os detalhes possíveis,
pois vão precisar deles em outro momento.

Após a visita imaginária, peça-lhes que descrevam o que sentiram com a experiência
vivenciada.

› 2º momento – Leitura de texto

Convide um estudante para se colocar no lugar do narrador e ler trechos das memórias de
um grande escritor brasileiro acerca de um importante lugar em sua vida.

Entregue cópias do texto aos trios de estudantes para que acompanhem a leitura.

Um escritor nasce e morre

Nasci numa tarde de julho, na pequena cidade onde havia uma cadeia, uma igre-
ja e uma escola bem próximas, umas das outras, e que se chamava Turmalinas. A ca-
deia era velha, descascada na parede dos fundos, [...] A igreja também era velha, po-
rém não tinha o mesmo prestígio. E a escola, nova de quatro ou cinco anos, era o lu-
gar menos estimado de todos. Foi aí que nasci: Nasci na sala do 3° ano, sendo pro-

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42 período de integração • ensino fundamental

fessora D. Emerenciana Barbosa, que Deus a tenha. Até então, era analfabeto e des-
pretensioso. Lembro-me: nesse dia de julho, o sol que descia da serra era bravo e
parado. A aula era de Geografia, e a professora traçava no quadro-negro nomes de
países distantes. As cidades vinham surgindo na ponte dos nomes, e Paris era uma
torre ao lado de uma ponte de um rio, a Inglaterra não se enxerga bem no nevoeiro,
um esquimó, um condor surgiam misteriosamente, trazendo países inteiros. Então,
nasci. De repente nasci, isto é, senti necessidade de escrever. Nunca pensara no que
podia sair do papel e do lápis, a não ser bonecos sem pescoço, com cinco riscos re-
presentando as mãos. Nesse momento, porém, minha mão avançou para a carteira
à procura de um objeto, achou-o, apertou-o irresistivelmente, escreveu alguma coisa
parecida com a narração de uma viagem de Turmalinas ao Polo Norte.
Um escritor nasce e morre. Carlos Drummond de Andrade.
Livro de Geografia/Ensino Fundamental, p. 15. FRM, 2008

› 3º momento – Interpretação de texto

Roda de conversa – Possibilite a reflexão sobre passagens do texto, dando espaço para que
os estudantes troquem ideias sobre a história lida e semelhanças e/ou diferenças com a sua
visita imaginária. Em seguida, entregue cópia das questões aos trios para que respondam.

1. O autor relata as suas memórias de infância. Responda as questões a seguir com as


informações dadas por ele.
a. Em que época se passa o fato?

b. Em que lugar ou ambiente transcorre?

c. Quem são os participantes?

d. O que aconteceu?

2. No trecho “...onde havia uma cadeia, uma igreja e uma escola bem próximas, uma das
outras...” Qual palavra expressa noção de distância?

3. Ao escrever: “Então nasci. De repente nasci, isto é, senti necessidade de escrever”; a


palavra nascer foi utilizada pelo autor no sentido denotativo (como aparece no dicionário)
ou conotativo (sentido figurado, criado para determinado contexto)?

4. O que o autor quis expressar com este seu nascimento?

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ensino fundamental • período de integração 43

5. O autor diz que escreveu alguma coisa parecida com a narração de uma viagem...
A narração é um tipo de texto que pretende:

a. Convencer alguém a fazer ou a adquirir algo.


b. Apresentar e defender pontos de vista e ideias de alguém.
c. Contar fatos e acontecimentos, ações de pessoas e/ou personagens.
d. Informar sobre um tema, assunto ou conteúdo específico.

Professor(a), as perguntas da questão 1 ativam a habilidade de localizar informações pre-


sentes no texto e também preparam para identificar elementos da estrutura de textos em
tipologia narrativa, presente em gêneros como contos, crônicas, fábulas, lendas, entre ou-
tros. As questões 2, 3 e 4 ativam a habilidade de reconhecer o sentido de palavras e/ou ex-
pressões no texto e seu contexto e sua relação com as ideias, intenções do autor. A ques-
tão 5 requer o reconhecimento da função sociocomunicativa deste texto.

› 4º momento – Produção textual (Atividade individual)

Proponha aos estudantes a seguinte questão:

Assim como Carlos Drummond de Andrade, narre em seu Memorial como você nasceu pa-
ra as letras (leitura e escrita). Observe o esquema do texto narrativo.

› 5º momento – Língua e linguagem

Texto narrativo

O texto: “Um escritor nasce e morre” está organizado na tipologia narrativa com forte pre-
sença da descrição. O texto narrativo apresenta como característica estrutural:

• Fato/fatos (O que aconteceu?)


• Pessoas/personagens (Quem participou?)
• Tempo (Quando?)
• Lugar/espaço (Onde?)
• Causa (Por quê?)
• Consequências (Qual o resultado?)

O texto narrativo pode ser narrado em 1ª pessoa, quando o narrador-personagem partici-


pa da história (como neste texto) ou em 3ª pessoa quando a história é contada por alguém
que não participa dela e observa os acontecimentos.

A descrição participa da narração ao detalhar/caracterizar ambientes, pessoas/persona-


gens, objetos.

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44 período de integração • ensino fundamental

Ortografia

1. Nas passagens do texto: “Nasci numa tarde de julho (...) Então, nasci. De repente
nasci (...)”, as letras destacadas são classificadas como dígrafos e representam o
fonema /S/.
Este fonema é representado por outras letras também (consoantes simples ou dígrafos):
sapato, cenoura, caçada, professor, desça, exceto.

Preencha os espaços com a(s) letra(s) que representam o fonema /S/.

suce o de ida con olar flore er

discu ão e eção adole ente e elência

FONEMA: Unidade sonora, usada na língua oral.

LETRA: Unidade gráfica, usada na língua escrita para representar o fonema.

FONEMA / Z /: Pode ser representado pelas letras:

S – Liso; Z – Amizade; X – Exigente.

2. Desafio
Preencha o quadro com palavras que contenham letras representativas do fonema /s/,
conforme exemplo abaixo:

C Ç S SS X XC Z SC
Acerola Açúcar Sapato Passado Expor Exceto Paz Nascer

Chame os estudantes para escrever as palavras que pensaram, no quadro.

Analise com eles os acertos e erros.

Solicite que copiem as palavras escritas por outros colegas e procurem no dicionário
aquelas cujos sentidos desconhecem.

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ensino fundamental • período de integração 45

› 6º momento – Avaliação do dia

Professor(a), solicite à Equipe de Avaliação que dirija a avaliação do dia. Converse com ela
antes do início da aula. Sugira aspectos como: atividades realizadas, orientações do/da
professor(a), participação da turma. Diga-lhe para visitar o Acordo de Convivência e Apren-
dizagem para refletir junto com a turma.

Diagnose

Professor(a), observe seus estudantes nos seguintes aspectos:

• Leem de forma audível e compreensível?


• Fazem as pausas indicadas pelos sinais de pontuação?
• Mantêm-se atentos durante a leitura?
• Localizam informações no texto?
• Reconhecem o efeito de sentido do uso de determinadas palavras?
A produção textual apresenta:

• uma ordem narrativa;


• descrição de lugares e personagens (uso de adjetivos);
• tempo e espaço identificados;
• enredo que atende à proposta;
• narrador-personagem (1ª pessoa).
Convenções da escrita: uso de letras maiúsculas e minúsculas, pontuação (ponto final e vír-
gulas), concordância simples (sujeito e verbo, artigos e adjetivos com os substantivos).

Plano de aula 06 - TEMA: Nossas lendas, nossa história

Conteúdos

• Sinais de pontuação e efeito de sentido dos sinais.


• Uso de letras maiúsculas.
• Ortografia.
• Estrutura do conto.

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46 período de integração • ensino fundamental

Expectativas de aprendizagem

• Utilizar a pontuação em final de frases, dois pontos e travessão para marcar a fala
narrador/personagem.
• Compreender o efeito de sentido dos sinais de pontuação no texto.
• Dominar a ortografia de palavras mais comuns.
• Localizar informações explícitas no texto.

1º momento – Atividade inicial

História curiosa

Professor(a), realize uma mobilização de conhecimentos prévios, questionando a turma:


Vocês lembram de alguma lenda que ouviram na infância? Qual o personagem lendário que
mais lhes impressionaram? O que significa dizer que a maioria das lendas são de “tradição
oral”? Qual a lenda que vocês consideram a mais contada em nossas escolas?

Solicite à Equipe de Coordenação que entregue a cada estudante pedaços de papel de diferen-
tes texturas e cores recortados de revistas, embalagens etc. para que produzam um elemento
que possa representar um momento de uma lenda que será contada por eles em seguida. Po-
de ser um personagem, um objeto, um elemento da natureza, algo criativo e interessante.

Enquanto a turma cria os elementos, a Equipe de Coordenação coloca no quadro uma fo-
lha de cartolina onde será colada cada produção feita pelos estudantes.

Convide alguém para começar a lenda.

Ao criar o enredo da história, o estudante desenvolve duas atividades simultâneas: diz uma
frase da narrativa e coloca ao mesmo tempo o elemento representativo da sua fala na car-
tolina que, ao final, estará repleta de pedacinhos de papel, de diferentes formatos, repre-
sentando as ideias que compõem a sequência narrativa.

Você também pode sugerir a introdução, pois é um momento que o grupo considera mais
difícil. Assim, você dirá: “Em um lugar bem distante, no coração da África havia...”. Daí, o
estudante que produziu um barco de papel pode complementar: “ um lago com um pe-
queno barco parado...” Ele cola o seu barco na cartolina e diz apenas esta frase que será
seguida por outro colega, mantendo a sequência da narrativa. Temos, portanto, a introdu-
ção da história: “Em um lugar bem distante, no coração da África havia um lago com um
pequeno barco parado...”

Outro estudante deve complementar com o elemento de papel que produziu. Digamos que
ele fez um sol e continua o que está sendo narrado: “Quando o sol desaparece no horizon-

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ensino fundamental • período de integração 47

te...”. Outro estudante pode ter feito um personagem e cola em seguida, continuando a
narrativa : “o velho homem dono do barco volta para a sua casa, mas no caminho encon-
tra...”. A casa pode ter sido feita por outro colega que aproveita o momento e a coloca na
cartolina, assim como um tigre ou leão e quem produziu terá a oportunidade de colar a
imagem e dar sequência à história: “ encontra um animal assustador, mas o homem...”

O objetivo dessa atividade é que todos percebam que numa lenda há uma sequência
narrativa que não pode ser ignorada e que todos os objetos criados com os papéis de-
verão encontrar um espaço na cartolina, que simbolicamente representa uma grande fo-
lha de um caderno.

É importante que percebam também que, ao narrar uma história, utilizamos mecanismos
de coesão que contribuem para a construção do sentido do texto e que devemos oportu-
nizar a expressão das ideias de nossos colegas nessa construção.

Quando todos tiverem concluído, realize uma leitura coletiva, em que todos os elementos e
frases sugeridas serão retomadas, demonstrando aos estudantes que eles são os autores
da lenda que acabaram de contar.

Esta vivência é ampliada por uma atividade de leitura e interpretação que trata dos elemen-
tos que constituem uma narrativa e atividades de produção escrita.

› 2º momento – Leitura e interpretação

Professor(a), para ler e compreender um texto o leitor lança mão de várias estratégias.

Conforme os PCN’s, uma das estratégias é a antecipação que o estudante realiza, mesmo
antes da leitura, ao observar o título do livro, o suporte em que foi publicado etc.

Neste momento, converse com a turma sobre o conto que irão ler, informando que se tra-
ta de uma história que veio do Oriente, mais precisamente da China. É uma história impreg-
nada da sabedoria chinesa e que ficou na memória da humanidade como um conto da tra-
dição oral. Ou seja, os contos orais atravessam épocas e continentes e são contados oral-
mente pelo povo, de diferentes maneiras, mantendo a sua temática original.

Em seguida, lembre ao grupo que o conto é um gênero narrativo, assim como as fábulas,
os romances e as novelas.

Inicie esta atividade solicitando que todos leiam silenciosamente e, em seguida, faça uma
leitura em voz alta, com boa entonação, para esclarecer qualquer dúvida gerada por uma
pontuação inadequada no momento da leitura dos estudantes.

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48 período de integração • ensino fundamental

Neste momento, reúna a turma em duplas ou trios para responder as questões orais e
escritas propostas.

1. Leia o texto:

Dignidade e riqueza

Certo dia, um rei perguntou ao bobo da corte:


— Bobo, se de repente aparecesse um gênio à sua frente e lhe oferecesse rique-
za ou dignidade o que você escolheria?
E o bobo respondeu imediatamente:
— Sem dúvida, a riqueza, Vossa Majestade.
— Como?! – irritou-se o rei. Pois tenha certeza que eu escolheria a dignidade.
Quer dizer que para você a riqueza vale mais que a dignidade?
— Eu não falei isso, senhor rei – explicou o bobo – Vossa Majestade me pediu pa-
ra escolher e não para avaliar. Então, eu entendi que cada um escolhe aquilo que lhe
faz mais falta. No meu caso, é a riqueza.
(Adaptação de conto popular de tradição chinesa)

2. Releia o texto com atenção.

3. Observe os diferentes significados da palavra gênio, segundo o dicionário.


gênio. 1. espírito maléfico ou benéfico, segundo os antigos. 2. altíssimo grau de capa-
cidade mental. 3. pessoa temperamental, colérica.

4. Em qual das frases a palavra gênio tem o mesmo significado do texto?


( ) Machado de Assis é um gênio da Literatura.

( ) Esse menino tem um gênio indomável.

( ) Aladim encontrou um gênio e fez três pedidos.

5. Quem pratica as ações narradas no conto?

6. Quem faz a primeira pergunta do conto?

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ensino fundamental • período de integração 49

7. No 2º parágrafo do conto, o pronome de tratamento você está se referindo:


a. ao gênio
b. ao rei
c. ao bobo

8. No conto, o bobo escolheu a riqueza. Reescreva a frase em que ele comunica ao rei
a escolha:

9. A palavra como e os sinais de pontuação servem para indicar:


a. Uma pergunta que o rei fez ao bobo.
b. Uma escolha feita pelo bobo.
c. Uma admiração do rei pela escolha do bobo.

10. Localize no conto, um trecho em que aparece a fala do narrador e reescreva abaixo:

11. A resposta do bobo no último parágrafo nos leva a refletir que ele é um homem:
a. esperto
b. brincalhão
c. sábio
d. irritado

› 3º momento – Produção textual

Professor(a), para internalizar o uso das marcas da fala narrador/personagem, solicite que
a turma produza um pequeno diálogo entre o rei e o bobo, ainda sobre a mesma temática,
em que as personagens continuam a discussão sobre o valor da dignidade e da riqueza.

› 4º momento – Língua e linguagem

Professor(a), o objetivo da atividade de produção é refletir sobre a habilidade de usar as mar-


cas do discurso (uso de dois pontos e travessão), indicando a fala narrador/personagem nos
gêneros textuais narrativos; e utilizar verbos de elocução, seguidos da pontuação adequada.

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50 período de integração • ensino fundamental

O diálogo entre o rei e o bobo trazem essas marcas linguísticas que indicam o discurso nar-
rado e que podem ser retomadas para uma reflexão linguística.

O uso do travessão no discurso direto indica a fala da personagem. Em várias passagens


do conto, observamos o seu uso como no exemplo abaixo.

E o bobo respondeu imediatamente:


− Sem dúvida, a riqueza, Vossa Majestade.

Além de ter essa função, o travessão também pode ser usado para intercalar, ou seja, se-
parar a fala do narrador, da fala da personagem. Observem o exemplo no conto.

− Eu não falei isso, senhor rei – explicou o bobo – Vossa Majestade me pediu para
escolher e não para avaliar.

A expressão – explicou o bobo – é a fala do narrador que se encontra entre travessões.


Após o segundo travessão, a personagem retoma a sua fala.

› 5º momento – Avaliação do dia

Professor(a), solicite que cada estudante escreva sobre a aprendizagem do dia de hoje:

• uma frase exclamativa (ponto de exclamação)


• uma frase declarativa (ponto final)
• uma frase interrogativa (ponto de interrogação)

Diagnose

Após a realização das atividades propostas o estudante demonstra que:

• Localiza informações explícitas no texto.


• Realiza inferências a partir do texto lido.
• Reconhece o uso dos sinais de pontuação como marcas de fala do narrador e da
personagem.

Plano de aula 07 - TEMA: Fábulas, uma herança cultural

Conteúdos

• Elementos característicos do gênero fábula (narrador, personagem, enredo, espaço,


tempo e moral).
• O tempo verbal pretérito no gênero fábula.
• Paráfrase.

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ensino fundamental • período de integração 51

Expectativas de aprendizagem

• Localizar informações explícitas no texto.


• Realizar inferências a partir do texto lido.
• Empregar diferentes recursos da coesão textual no encadeamento de parágrafos.
• Adequar a seleção vocabular à produção de paráfrases.

› 1º momento – Atividade inicial

Histórias com recortes

Professor(a), para esta atividade, você deverá ter cópias de uma lenda, uma fábula, um
conto popular, um conto contemporâneo e uma crônica literária.

Recorte em parágrafos as diversas narrativas indicadas, de forma que cada uma delas se-
ja recortada em quatro a cinco partes ao final de parágrafos.

Para um trabalho de melhor qualidade e evitar que se rasguem com o manuseio, recomen-
damos que cole os recortes em papel pardo ou cartolina e ponha em envelopes cada con-
junto de partes que compõem o texto.

Forme cinco grupos de estudantes.

Entregue um envelope para cada grupo, solicitando que ordenem a narrativa de forma ade-
quada, obedecendo à estrutura de introdução, conflito, desenvolvimento, resolução do
conflito e desfecho que é a conclusão da narrativa.

Informe que os parágrafos devem ser organizados mantendo a sequência narrativa, o en-
redo da história e assim construir o seu sentido.

Quando todos tiverem organizado sobre a carteira os recortes da história, sugira que cada
grupo indique um colega do grupo para ser o contador da história que organizaram.

O contador da história deverá contá-la oralmente para a turma, atendendo a sequência dos
acontecimentos que organizaram.

Antes da apresentação oral, circule pela sala observando se eles construíram a história de
forma coerente, respeitando os elementos de coesão textual, mantendo o enredo, as per-
sonagens, o tempo e o espaço onde ocorreu a narrativa.

Esta atividade também pode ser realizada em trio, desde que você tenha a possibilidade de
levar para a sala mais textos de diferentes gêneros narrativos.

Ao término desta vivência, inicie as atividades de leitura e interpretação.

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52 período de integração • ensino fundamental

› 2º momento – Leitura e interpretação

Professor(a), inicie a atividade mobilizando o conhecimento prévio que a turma demonstra


ter sobre fábula, fazendo perguntas sobre o gênero e acrescentando informações sobre as
características da fábula e sobre os fabulistas tradicionais: Esopo e La Fontaine.

Fábulas são narrativas curtas e que transmitem uma mensagem ao leitor. Apesar de serem
inventadas, tratam do comportamento humano, através de personagens animais que falam
e agem como pessoas.

As fábulas são histórias muito antigas, datam do século XVII a.C. e são contadas ainda hoje.

A moral, que aparece na maioria das fábulas, deve ser entendida como um ensinamento
para a vida. Nas fábulas em que não há moral, cabe ao leitor, decifrá-la.

Um dos maiores fabulistas de todos os tempos foi Esopo que era um escravo que vivia
na Grécia. Hoje, temos cerca de 700 fábulas atribuídas a Esopo que era chamado “o pai
da fábula”.

Professor(a), agora convide a turma para a leitura da fábula.

1. Leia o texto:

A gralha vaidosa

Júpiter pretendia escolher um rei para os pássaros e marcou a data para que to-
dos eles comparecessem diante de seu trono. O mais bonito seria declarado rei.
Os pássaros foram tomar banho e alisar as penas à margem de um rio, querendo
arrumar-se o melhor possível.
A gralha também estava lá no meio dos outros, só que tinha certeza de que nun-
ca ia ser escolhida, porque suas penas eram muito feias.
“Vamos ter que dar um jeito” – pensou ela.
Depois que os outros pássaros foram embora, muitas penas ficaram caídas pelo
chão; a gralha, muito esperta, recolheu as mais bonitas e prendeu em volta do corpo.
O resultado foi deslumbrante, nenhum pássaro era mais vistoso que ela.
Quando o dia marcado chegou, os pássaros se reuniram diante do trono de Júpi-
ter que examinou todos eles e escolheu a gralha para ser o rei.
Já ia fazer a declaração oficial quando viu que todos os pássaros avançaram pa-
ra o futuro rei e arrancaram suas penas falsas, uma a uma, mostrando a gralha exa-
tamente como ela era.
Moral: Belas penas não fazem belos pássaros.
Adaptação - http://www.metaforas.com.br/infantis/agralhavaidosa.asp

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ensino fundamental • período de integração 53

2. Ao ler a fábula, concluímos que, para ser o rei dos pássaros era preciso apresentar:
a. limpeza
b. beleza
c. esperteza
d. leveza

3. No 1º parágrafo, qual a expressão que indica o local onde os pássaros deverão


apresentar-se ao rei?

4. Relendo o 2º parágrafo, relacione os verbos que indicam o que os pássaros resolveram


fazer para ganhar o concurso:

5. Podemos dizer que esta fábula apresenta:


a. três personagens
b. duas personagens
c. quatro personagens
d. apenas uma personagem

6. Ao ler o pensamento “Vamos ter que dar um jeito”, você entende que a gralha:
a. Resolveu desistir do concurso.
b. Ficou aguardando os acontecimentos.
c. Foi em busca de uma solução.
d. Ficou conformada em não participar.

7. O que o narrador nos informa quando afirma “O resultado foi deslumbrante, nenhum
pássaro era mais vistoso que ela”?

8. Se em lugar de “nenhum pássaro” o narrador tivesse escrito “algum pássaro”, o sentido


do trecho seria o mesmo? Explique.

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54 período de integração • ensino fundamental

9. Releia o trecho “Quando o dia marcado chegou, os pássaros se reuniram diante do


trono de Júpiter que examinou todos eles e escolheu a gralha para ser o rei”. A palavra
examinou no texto tem o sentido de:
a. estudar
b. analisar
c. considerar
d. expor

10. Qual a palavra que é retomada pela expressão “futuro rei” no último parágrafo?

› 3º momento – Produção textual

Professor(a), para a realização desta atividade, organize a turma em duplas.

Releia o trecho da fábula A gralha vaidosa e reescreva com suas próprias palavras, man-
tendo o mesmo sentido do texto.

Quando o dia marcado chegou, os pássaros se reuniram diante do trono de Jú-


piter que examinou todos eles e escolheu a gralha para ser o Rei .
Já ia fazer a declaração oficial, quando viu que todos os pássaros avançaram pa-
ra o futuro rei e arrancaram suas penas falsas, uma a uma, mostrando a gralha exa-
tamente como ela era.

Ao finalizarem, solicite às duplas que releiam a produção refletindo sobre os seguintes


aspectos:

• O texto produzido manteve o mesmo sentido do texto sugerido?


• Os parágrafos ficaram bem organizados?
• Os sinais de pontuação foram utilizados de forma adequada?
• Usou letras maiúsculas em início de parágrafos e após o ponto final?
Professor(a), convide algumas duplas para a leitura de suas produções, após a reescrita te-
cendo comentários, sugerindo, questionando sobre a forma como reescreveram.

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ensino fundamental • período de integração 55

› 4º momento – Língua e linguagem

Professor(a), a atividade de produção textual propõe um exercício de PARÁFRASE, ou se-


ja dizer de outro modo, ou com as próprias palavras, as ideias de um texto, conservando
o mesmo sentido.

Dessa forma, parafrasear um texto significa usar nossas palavras para expressar as ideias
de alguém, mantendo-se fiel ao texto original.

Oriente a turma que ao parafrasear, realizamos diversas alterações no texto, entre as quais,
substituímos palavras por sinônimos, substituímos verbos, trocamos os elementos conec-
tores (e, então etc.).

Nesse momento, também é importante a consulta ao dicionário para que o estudante as-
simile como prática de escrita, adequar o significado de uma palavra ao texto que escreve.

Enfim, exercícios sistemáticos de paráfrases contribuem para a ampliação do vocabulário


e consequentemente do uso da linguagem.

› 5º momento – Avaliação do dia

Nas fábulas, os animais tomam características do ser humano.

Solicite aos estudantes que pensem em um animal e, em seguida, escrevam o nome des-
te animal e uma característica que representa o dia de hoje e explique o porquê da escolha.

Diagnose

Ao ler e produzir texto, o estudante demonstrou que:

• Responde ao objetivo da produção textual em realizar paráfrases.


• Mantém os elementos de uma fábula.
• Localiza informações explícitas no texto.
• Faz inferências a partir do texto.
• Consulta com propriedade o dicionário.

Plano de aula 08 - TEMA: Brasil, um país multiétnico

Conteúdos

• Diversidade étnica brasileira.


• Herança cultural e linguística: africana e indígena.
• Ortografia: uso de j e g; m e n.
• Pontuação: uso da vírgula.

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56 período de integração • ensino fundamental

Expectativas de aprendizagem

• Identificar o tema ou assunto de um texto.


• Inferir informações implícitas em um texto, relacionando-as aos conhecimentos prévios.
• Comparar textos de gêneros diferentes que tratam do mesmo tema.
• Apreender conhecimentos gramaticais: ortografia e pontuação.

Apresentação da equipe de coordenação

A Equipe de Coordenação (com base em suas observações e anotações frequentes) des-


tacará aspectos relativos à colaboração na organização da sala de aula, ao aproveitamen-
to do tempo de aprendizagem, à integração dos grupos, à troca de mensagens, à crítica
construtiva (com foco nas atitudes e não nos nomes dos colegas); pedirá sugestões, entre
outros aspectos.

› 1º momento – Atividade inicial

Convide os estudantes para fazer uma leitura expressiva das duas primeiras estrofes do po-
ema – Matrizes culturais, de Ascenso Ferreira. Apresente o texto em um cartaz ou entregue
cópia aos estudantes.

História Pátria

Plantando mandioca, plantando feijão,


colhendo café, borracha, cacau,
comendo pamonha, canjica, mingau,
rezando de tarde nossa ave-maria,
Negramente...
Caboclamente...
Portuguesamente...
A gente vivia.

De festa no ano só quatro é que havia:


Entrudo e Natal, Quaresma e Sanjoão!
Mas tudo emendava, dançava, comia...
Negramente...
Caboclamente...
Portuguesamente...
Todo santo dia!
História Pátria – Ascenso Ferreira.
In: Caderno de Cultura – Pernambuco, Fundação Roberto Marinho

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ensino fundamental • período de integração 57

1. Pergunte aos estudantes:

a. Sobre o que fala o texto?


b. Quais as faces do povo brasileiro?
c. De quais heranças culturais fala o texto?

Após as respostas, convide-os a ler outro texto.

› 2º momento – Leitura e interpretação

Convide dois estudantes para ler o outro texto. Solicite que fiquem atentos para que não
haja quebra no ritmo da leitura. Os demais estudantes formarão trios para ler o texto entre-
gue pelo(a) professor(a).

Brasil: um país multiétnico

A população do Brasil se caracteriza por grande diversidade étnica. O nosso país


foi povoado por centenas de povos indígenas, muito antes da chegada dos euro-
peus. Com a colonização, chegaram os europeus e os africanos, esses últimos trazi-
dos à força como escravos. Esses grupos passaram também a povoar o Brasil. Pro-
cessou-se desde então intensa miscigenação – misturas de diferentes grupos huma-
nos, resultando em uma variedade de brasileiros e de brasis.
Conhecer a diversidade de povos que contribuíram para a constituição do que
hoje chamamos povo brasileiro é de fundamental importância. Adquirir a consciência
do país em relação ao seu passado fará com que se possa reconstituir a imagem que
formamos desse povo brasileiro. É importante que enxerguemos que grupos inteiros
têm sido esquecidos pela história oficial, que deu mais importância à herança euro-
peia em detrimento das outras.
Além dos indígenas, portugueses e africanos, muitos outros povos contribuí-
ram para a nossa formação, por meio do processo migratório, como os suíços,
alemães, italianos, árabes, espanhóis, judeus, japoneses, entre outros.
Tecendo o saber - módulo 3- Livro de Leitura e Reflexão.
Fundação Roberto Marinho, 2008.

Dialogando com o texto

Convide os estudantes para uma Roda de Conversa. Faça uma releitura pausada do texto,
parágrafo a parágrafo, extraindo as informações/ideias de cada um.

Em seguida, coloque em uma caixa perguntas sobre o texto e sua relação com os conhe-
cimentos prévios deles acerca do tema. Ponha uma música para tocar (um ritmo de origem
africana ou indígena). Passe a caixa e, cada vez que a música parar, quem estiver com a
caixa tira uma pergunta e a responde.

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58 período de integração • ensino fundamental

Instigue-os a respondê-las. Crie um clima de confiança, lúdico, escute com atenção, espe-
re as respostas deles, considerando o seu tempo de raciocínio e experiência de leitor de
textos e de mundo.

1. Qual o assunto tratado no texto?

2. Qual povo habitava o Brasil antes da chegada dos europeus e dos africanos?

3. Após leitura do texto, você ainda acha correta a informação de que o Brasil foi desco-
berto pelos portugueses? Explique.

4. Segundo o texto, grupos inteiros têm sido esquecidos pela história oficial que sempre
deu mais importância à herança europeia. Esses grupos pertencem a que etnias?

5. Já presenciou algum caso de discriminação racial ou viu/ouviu nos noticiários?

6. Em que este texto se assemelha ao anterior - História Pátria? Em que difere?

Professor(a), a questão 1 ativa a habilidade de identificar tema ou assunto do texto. A ques-


tão 2 reforça a localização de informações presentes no texto. As questões 3, 4, 5 e 6 ati-
vam a realização de inferências ao relacionar informações textuais com os conhecimentos
de mundo (observações de fatos, leituras, conversas...). A questão 7 desenvolve a habili-
dade de comparar informações em textos de diferentes estruturas e gêneros (verso e pro-
sa, poesia e texto didático).

Feche este momento com a:

Reflexão

Um grande desafio para todas as sociedades humanas é entender que existem diferentes
culturas, diferentes percepções da realidade e diferentes maneiras de interpretar o mundo.

Por não entendermos isso, agimos às vezes de forma preconceituosa, pois desqualifica-
mos aquilo que não entendemos, não conhecemos.

› 3º momento – Língua e linguagem

Explique para os estudantes que os povos indígenas e africanos nos deixaram heranças
culturais e linguísticas. Apresente algumas das palavras que utilizamos.

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ensino fundamental • período de integração 59

Ortografia: uso das letras j e g, m e n.

1. A letra J – palavras de origem tupi.


Vamos ler palavras com a letra J:

Jabuti, jabuticaba, jacarandá, jaguar, jacaré, jatobá, jararaca, jibóia, jenipapo, juriti, ji-
ló, jongo, Aracaju, Tijuca, Jurema, Jacira, Jandira, Iemanjá, acarajé, cajá, canjica, ca-
ju, maracujá, tanajura.

2. Ge, Gi ou Je, Ji:

Geral – Jejum
Girafa – Jiló

• Preste atenção no som das sílabas destacadas acima.


• As duas letras G e J representam o mesmo som.
• Escreva em seu caderno mais palavras com – Ge, Je e Gi, Ji.
• Na dúvida, você pode consultar o dicionário.
3. M ou N?

Nestas palavras abaixo, de origem africana, algumas sílabas terminam com M e outras
terminam em N.

Em nossa língua, há uma regra para estes casos.

Vamos prestar atenção e descobrir a regra? Discuta com os seus colegas e professor(a).

um-banda, quim-banda, candom-blé, caxam-bu, gam-bá, berim-bau, cachim –bo, calom-


-bo, caxum-ba, cacim-ba, macum-ba, marim-bondo, molam-bo, mutam-ba, sam-ba, can-
-ga, tan-ga, ieman-já, ban-guela.

Pontuação: uso da vírgula

Volte às questões anteriores, às listagens de palavras de origem tupi e africana.

Preste atenção nas vírgulas colocadas aí. Na escrita de uma sequência de palavras, para
que devemos utilizar a vírgula? Discuta.

Um desafio para você!

Uma mulher pediu ao marido para passar na feira e comprar uma fruta e lhe deixou o bilhe-
te abaixo. O marido lhe comprou jabuticabas. Quando as frutas chegaram, ela disse: “Mas
eu pedi foi jenipapo!” Ao conferir o bilhete, ela se deu conta de que colocou a vírgula no lu-
gar errado. Reescreva no seu caderno a frase do bilhete e coloque a vírgula no lugar onde
deveria ficar, neste caso. Discuta: por que é importante pontuar um texto com vírgulas?

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60 período de integração • ensino fundamental

JABUTICABA, DE MANEIRA ALGUMA QUERO JENIPAPO.

Professor(a), a frase ficaria assim: Jabuticaba de maneira alguma, quero jenipapo.

› 4º momento – Avaliação do dia

Solicite que cada estudante registre em seu Memorial sua resposta à pergunta: Em que es-
ses conhecimentos contribuíram para o meu crescimento como cidadão/cidadã?

Diagnose

Professor(a), observe se os estudantes:

• Leem com expressividade textos mais longos.


• Localizam informações explícitas em um texto.
• Conseguem inferir informações implícitas no texto.
• Identificam o tema do texto lido.
• Escrevem de acordo com convenções ortográficas.
• Identificam o efeito de sentido decorrente do uso de pontuação.

Plano de aula 09 - TEMA: Nossa língua, várias faces

Conteúdos

• Variação linguística.
• Norma padrão e norma popular.
• Linguagem formal e informal.

Expectativas de aprendizagem

• Realizar antecipações sobre o assunto e o gênero.


• Reconhecer que a Língua admite variações geográficas, culturais e situacionais.
• Reconhecer traços característicos da variação linguística.
• Identificar as regularidades próprias da norma popular.

› 1º momento – Atividade inicial

Uma palavra só

Professor(a), oriente a Equipe de Coordenação para apoiá-lo na vivência desta atividade.

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ensino fundamental • período de integração 61

Organizados em círculo, um dos componentes da Equipe de Coordenação solicita que um


colega olhe para o seu vizinho da direita e pense numa palavra que o defina da forma co-
mo você o considera e o percebe na sala. Assim, o colega olha para o vizinho e diz: IN-
QUIETO, TÍMIDO ou ANIMADO etc. (apenas um adjetivo).

Essas impressões sobre o colega vizinho devem seguir até o final do círculo.

Ao concluir o último estudante do círculo, é a vez de iniciar a 2ª rodada. Nesse momento, o


1º colega que foi qualificado pelo vizinho deverá apresentar sua concordância ou discordân-
cia e justificar-se. Exemplo: “Realmente eu sou tímido mas estou melhorando”. Ou ainda:
“Eu não sou inquieto todo tempo, é que hoje estou muito preocupado” etc.

Assim, seguem as justificativas até o final do círculo quando termina o último comentário
do colega.

É importante que esta atividade seja realizada de forma espontânea, respeitando os estu-
dantes que não querem participar, contudo, esses devem ser orientados pela Equipe de
Coordenação a respeitar a fala dos colegas e ouvir com atenção.

Ao final da atividade, faça algumas considerações sobre o poder e valor da palavra citando
um fragmento de um poema de Cecília Meireles:

“Ai palavras, ai palavras,


que estranha potência a vossa!
Ai palavras, ai palavras!
sois de vento, ides no vento,
no vento que não retorna...”

Questione o grupo sobre a expressão “estranha potência” e aguarde o que pensam


sobre o termo.

Solicite que comparem o significado do verso “no vento que não retorna” que está no
fragmento e a expressão popularizada “palavras ao vento”.

Comente que há palavras que dizemos e nossos interlocutores não valorizam; o quanto fa-
lamos por impulso coisas desnecessárias; quantas palavras utilizamos para convencer al-
guém e não conseguimos.

Reflita também o quanto usamos palavras desagradáveis contra nossos amigos e o quan-
to é importante ter uma fala organizada nos momentos em que é preciso argumentar sobre
algo, opinar, sugerir, elogiar alguém etc.

Ainda no clima da atividade, inicie uma indagação sobre as diferentes formas de usar a pa-
lavra nas diferentes cidades e regiões do país.

Questione aos estudantes se têm algum colega que veio de outro estado e tenha sotaque
ao falar, se acham interessante, se gostariam de falar como o colega, se já foram vítimas de
gozação pela forma de falar etc.

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62 período de integração • ensino fundamental

Após essa discussão, inicie as atividades de leitura e interpretação com foco na variação
linguística.

› 2º momento – Leitura e interpretação

Professor(a), antes de apresentar os textos para leitura, converse informalmente com a tur-
ma, chamando a atenção para a estrutura do gênero textual receita. Faça um levantamento
prévio do que já sabem sobre o gênero, e apresente os elementos que compõem a receita:
O título, os ingredientes, o modo de fazer, informe que utiliza sempre os verbos no impera-
tivo, mas não indicando uma ordem e sim, uma orientação para a execução da receita.

Sugerimos que leve a cópia das duas receitas e entregue, inicialmente, a do “macarrão de-
licioso”. O texto foi escrito na norma padrão e é possível dialogar com a turma sobre a es-
trutura do gênero e a sua finalidade.

Após a leitura compartilhada da 1ª receita, distribua para o grupo a 2ª receita e aguarde a


reação da turma. Questione por que eles demonstram estranheza diante do texto, quem
seria o possível autor da receita etc.

Converse sobre as variações linguísticas próprias da Língua Portuguesa conforme as orien-


tações propostas no item Língua e linguagem.

1. Leia os dois textos abaixo.

Macarrão delicioso

1 cebola média picadinha


4 colheres de sopa de azeite
4 abobrinhas cortadas em cubinhos
5 tomates (sem pele e sem semente) picadinhos
2 cubinhos de caldo de galinha
½ colher de sopa de manjericão
3 ovos bem batidos
3 colheres de sopa de queijo ralado
3 colheres de sopa de salsa picadinha
500g de macarrão espaguete

Doure a cebola no azeite. Junte as abobrinhas, os tomates, o caldo de galinha, o manjeri-


cão e refogue por 10 minutos. Reserve. Misture os ovos, o queijo, a salsa, a mistura reser-
vada e junte ao macarrão cozido, misturando bem. Sirva a seguir.
Tecendo o saber. Livro de Leitura e reflexão. P. 28

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ensino fundamental • período de integração 63

Receita cazêra minêra di môi di repôi nu ái iói

Ingredienti
5 denti di ái
3 cuié di ói
1 cabêss de repôi
1 cuié di mastumati
Sá agosto

Modi fazê
Cascá o ái, picá o ái i soca o ai cum sá.
Quentá o ói na caçarola, fogá o ái socado no ói quentinho;
Picá o repôi beeeeeeem finim;
Fogá o repôi no ói quentinho juntu com ái foado;
Pô a mastumati i méxi cum a cuié prá fazê o môi.
Siva cum rôis e melete.
Adaptação livre:
http://www.alapinha.com.br/Cardapio%20introducao.htm

2. Qual dos dois textos lidos ofereceu maior dificuldade de leitura? Por quê?

3. Qual das receitas está escrita numa variante linguística diferente da norma padrão?

4. Reescreva o título da segunda receita usando a norma culta.

5. Na 1ª. receita foi empregada a língua formal ou informal?

6. Ao ler a 2ª receita, podemos dizer que o falante obedeceu à:


a. norma culta e informal

b. norma culta e formal

c. norma padrão e rural

d. norma popular e informal

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64 período de integração • ensino fundamental

7. Reescreva o ingrediente do “macarrão delicioso” que apresenta uma concordância


nominal de forma adequada.

8. No modo de fazer da primeira receita há vários verbos que estão no modo imperativo.
Quais são?

9. Ao ler a frase “Picá o repói beeeeeeem finim”, você entende que a pessoa que escreveu
a receita:
a. Dá uma informação incompleta.

b. Recomenda que o repolho seja picado muito fino.

c. Questiona a forma de cortar o repolho.

d. Não orienta cortar o repolho.

› 3º momento – Produção textual

Proponha para os estudantes a seguinte atividade de produção textual: imagine que você é
um professor(a) de Língua Portuguesa e precisa enviar a segunda receita para uma amiga.

Você decidiu que enviará a ”receita minêra” na norma culta da nossa língua, portanto,
mãos à obra!

› 4º momento – Língua e linguagem

Professor(a), podemos refletir sobre o conceito de variação linguística, partindo dos seguin-
tes questionamentos:

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ensino fundamental • período de integração 65

Vocês já observaram que nem todas as pessoas falam como nós ou nossos familiares? Is-
so ocorre com quem? Essas pessoas moram em outras cidades e outras regiões do Bra-
sil? Quando alguém fala de um modo diferente do seu, você ouve normalmente ou faz go-
zação com a pessoa?

Esses modos diferentes de falar que nós observamos são chamados de variantes lin-
guísticas. É por isso que todas as formas de falar têm valor dentro da comunidade onde
é falada, contudo, nem sempre é valorizada por todos em outros lugares.

Vocês sabiam que há preconceito linguístico?

O preconceito ocorre quando só valorizamos a variante que é mais prestigiada pela socie-
dade, ou seja, a norma padrão que também chamamos de norma culta. Muitas pesso-
as só aceitam essa norma.

Os jornais, os livros, as revistas utilizam a norma culta, assim como as nossas escolas. Po-
demos dizer que a norma culta é a língua padrão e a que tem maior valor social, mas
não podemos desprestigiar as demais.

Chamamos de norma popular todas as demais variantes que diferem da língua padrão.

As variações também ocorrem de acordo com o contexto. Um jovem pode chamar um


amigo dizendo “Chega aê, mano”, mas não é aconselhável dirigir-se a alguém mais velho
e cerimonioso, usando essa mesma expressão. É o que chamamos de uso formal e in-
formal da Língua.

Devemos aprender todas as variantes da nossa Língua Portuguesa, culta ou popular, para
nos comunicarmos com pessoas de qualquer região, de qualquer classe social e em qual-
quer contexto.

› 5º momento – Avaliação do dia

Solicite a cada equipe que elabore uma receita de bolo, cujos ingredientes sejam as apren-
dizagens do dia.

Diagnose

Após as atividades de leitura, produção e de reflexão linguística o estudante demonstra:

• Diferenciar norma padrão e norma popular.


• Compreender o preconceito linguístico.
• Perceber a interferência do contexto social, cultural e geográfico na nossa Língua.

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66 período de integração • ensino fundamental

Plano de aula 10 - TEMA: Água e vida

Conteúdos

• Importância da água.
• Frase verbal e não-verbal.
• Textualidade: construção de campo semântico.
• Textualidade: elementos de coesão textual.
• Expressão em múltiplas linguagens.

Expectativas de aprendizagem

• Reconhecer a importância da água e de seu ciclo para a vida.


• Identificar a estrutura linguística de frases verbal e não-verbal.
• Localizar informações explícitas em um texto.
• Identificar as intenções do autor.
• Identificar, no texto, repetições e substituições que contribuem para sua continuidade.
• Utilizar múltiplas linguagens como forma de expressão.
• Desenvolver habilidade de escrita: planejar, escrever, revisar e reescrever.

› 1º momento – Atividade inicial

Jogo: “Palavra puxa palavra”

A palavra é... ÁGUA

Palavras faladas

Como brincar:

• Todos pensam em palavras relacionadas com a palavra ÁGUA.


• Primeira rodada: cada estudante fala uma das palavras pensadas. O(A) professor(a)
anota no quadro. Não vale repetir a do colega.
• Continua a rodada até terminar o repertório de palavras pensadas por todos.
Professor(a), dê exemplo com a palavra ÁRVORE.

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ensino fundamental • período de integração 67

Palavras relacionadas:

raízes, folhas verdes, botões, flores, frutas, sementes, caule, tronco, seiva, galhos, ramos,
papel, carvão, borracha, palmito, óleo, tinta, cera, cipó, remédio, chá, lenha, sucos, som-
bra, copa, ar, madeira, mobília, madeireira, devastação, reflorestamento, floresta, mata,
selva, arvoredo, pomar, bosque, campo, parque, praça, alameda, horto, jardim, curupira,
índios, seringueiros, primavera, outono, pica-pau, beija-flor, abelha, maribondo, passarinho,
ninho, frutífera, palmeira, pinheiro, coqueiro, ipê, pau-brasil, imbuia...

Palavras escritas

Os estudantes devem escrever, em seu caderno, palavras relacionadas à ÁGUA, citadas


pelos colegas e copiadas no quadro pelo(a) professor(a).

Construindo frases

Reúnam-se em quartetos, selecionem algumas palavras e formem frases com elas, escre-
vendo-as em tiras de papel.

Socializem as frases elaboradas, afixando-as em um painel, apropriado para exposição dos


trabalhos, preparado pela Equipe de Coordenação.

Professor(a), esta atividade, em sua sequência, trabalha com palavras que se relacionam,
formando um campo de sentido que ultrapassa a simples relação entre letras e sons. Ex-
plora relações de sentido de um mesmo campo conceitual. Torna-se significativa para en-
tendimento de textos e para o desenvolvimento de temas na produção textual.

› 2º momento – Leitura e interpretação

Organize a turma nas Equipes de Socialização, Coordenação, Síntese e Avaliação e entre-


gue-lhes cópias do texto e questões de interpretação.

Convide dois estudantes para ler: um lê o primeiro parágrafo; o outro, o segundo.

Certo dia, um homem estava viajando. Já cansado e com sede, avistou uma cabana e fi-
cou muito contente. Pensou com seus botões: ali eu posso descansar e, com sorte, en-
contrar água. Realmente, havia uma cacimba e uma bomba velha lá. Ele se dirigiu à caba-
na e encontrando a cacimba e a bomba começou imediatamente a bombear água, mas
nada saía. Já sem esperança, ele se sentou e viu uma garrafa d’água, com um rótulo, on-
de havia as instruções: despeje o conteúdo dessa garrafa na bomba e ela funcionará. De-
pois que saciar sua sede, encha de novo a garrafa e deixe-a para o próximo viajante.

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68 período de integração • ensino fundamental

Nesse momento, o dilema instalou-se em sua alma. Ele se perguntava: e se não funcionar?
Se eu beber a água, salvarei a minha vida, mas não poderei deixar a garrafa cheia para o
próximo viajante. Finalmente, decidiu jogar a água na bomba. Fez assim e a bomba come-
çou a jorrar. O viajante saciou a sua sede, encheu de novo a garrafa e acrescentou às pa-
lavras do rótulo: TENHA FÉ! FUNCIONA!
Texto adaptado de uma história ouvida.

Desenvolvendo a oralidade
Cada equipe vai reler o texto de forma expressiva, atentando para a pontuação: pausas das
vírgulas, ponto final, dois pontos; entonação adequada às interrogações, exclamações. Em
seguida, lerá e responderá a(s) questão(ões) dirigidas a ela.

Localizando informações, refletindo sobre o texto

Equipe de Socialização
1. Este texto constitui o relato de uma viagem:
a. Quem participa da história?
b. Como ele estava e o que procurava?
c. Em que lugar ocorreu?
d. O que aconteceu?

Equipe de Coordenação
2. Qual o dilema enfrentado pelo homem?
3. Qual a sua atitude?

Equipe de Síntese
4. Ao criar esta história, o que o autor quis transmitir?

Equipe de Avaliação
5. Este texto está sem título. Que título colocaria?

Professor(a), as questões 1, 2 e 3 reconstituem o texto, desenvolvendo a habilidade de


localizar informações explícitas em um texto, como também trabalha a estrutura da nar-
rativa, sua sequência lógica. As questões 4 e 5 acionam a realização de inferência - a
questão 4 a habilidade de identificar a intenção do autor e a 5 a habilidade de identificar
o tema por trás desta intenção (são mais complexas e requerem um nível de leitura mais
desenvolvido). As respostas a estas duas questões, possivelmente, aproximar-se-iam de
atitudes solidárias, cidadãs, sem egoísmo e de confiança e fé.

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ensino fundamental • período de integração 69

› 3º momento – Língua e linguagem

Textualidade: elementos de coesão

1. Leia os trechos da história:

a. (...) Pensou com seus botões: ali eu posso descansar e com sorte encontrar água.
(...) Realmente havia uma cacimba e uma bomba velha lá.
As palavras ali e lá substituem.
.

b. Ele se dirigiu à cabana e encontrando a cacimba... (...) Despeje o conteúdo dessa


garrafa na bomba e ela funcionará.
As palavras ele e ela substituem:
.

Professor(a), comente com os estudantes que ao escrevermos, podemos utilizar pala-


vras que substituem outras evitando repetição e dando continuidade ao texto (coesão).
São advérbios de lugar, como ali e lá; pronomes pessoais, como ele e ela.

Há muito mais recursos que iremos aprendendo a cada texto lido, analisado.

Frase verbal - frase não-verbal

• Frase verbal é a frase estruturada com a presença de verbos. É também chamada


de oração.
• Frase não-verbal é a frase cuja estrutura não apresenta verbos. É chamada também
de não-oracional.

Retome a atividade construindo frases e analise com os estudantes as frases que escreve-
ram, classificando-as em verbal ou não-verbal.

Atividade – das palavras a outras linguagens

Professor(a), esta atividade poderá ser apresentada na culminância do Período de Integra-


ção. Explique aos estudantes como devem proceder.

A atividade inicial Palavra Puxa Palavra e o texto abordaram a temática ÁGUA.

Lance as perguntas a seguir, mas diga aos estudantes que vão refletir, falar sobre elas de
maneira diferente.

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70 período de integração • ensino fundamental

1. Qual a importância da água para a humanidade e para o Planeta?

2. O que vocês têm escutado falar ou lido sobre: abastecimento, racionamento, seca ou
enchente?

3. No texto lido, o viajante teve uma atitude cidadã. Que atitudes cidadãs podemos desen-
volver em relação à preservação e uso da água em nosso Planeta?

Diga-lhes que permaneçam nas mesmas equipes e expressem suas reflexões/respostas


em outras linguagens no dia da apresentação.

• Equipe de Socialização – Linguagem musical. Lembre de músicas que abordam a


temática água ou que se refiram a alguma dessas questões. Resgate a letra e faça
uma bela apresentação musical.
• Equipe de Coordenação – Linguagem plástica. Desenhe ou faça uma colagem que
expresse a importância da água para a humanidade e para o Planeta.
• Equipe de Síntese – Linguagem corporal. Faça uma performance (dança/
movimento) evocando a temática água. Resgate uma música que possa servir de
estímulo aos movimentos.
• Equipe de Avaliação – Linguagem cênica. Crie situações com o objetivo de
desenvolver a conscientização das pessoas e atitudes cidadãs em relação à
preservação e ao uso da água.

Socialização das aprendizagens na culminância do Período de Integração.

› 4º momento – Avaliação do dia

Solicite às equipes que expressem com uma palavra, acompanhada de um gesto, a sua
avaliação do dia.

Diagnose

Observe os estudantes nos seguintes aspectos:

• Leem textos com entonação adequada, realizam pausas indicadas pelos sinais
de pontuação?
• Expressam sentimentos, ideias, opiniões com base na leitura e discussão oral?
• Conseguem ser objetivos em suas falas?
• Constroem frases com sentido?
• Grafam corretamente palavras? Trocam letras? Utilizam acentos gráficos?
• Participam ativamente dos trabalhos nas equipes? Cumprem as tarefas?
• Pedem auxílio aos colegas? Auxiliam os colegas? Escutam os outros?
• Demonstram iniciativa? Assumem a posição de líder?

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ensino fundamental • período de integração 71

Plano de aula 11 - TEMA: Pensando e expressando por imagens

Conteúdos

• Estrutura da história em quadrinhos.


• Finalidade dos balões.
• A linguagem não-verbal.
• A linguagem coloquial na HQ.

Expectativas de aprendizagem

• Reconhecer a organização narrativa da HQ.


• Reconhecer as características das personagens.
• Utilizar recursos não verbais para expressar ação das personagens.
• Retextualizar um gênero textual a partir de um texto fonte.

› 1º momento – Atividade inicial

O que dizem os balões

Professor(a), inicie a atividade realizando um levantamento do conhecimento prévio que os


estudantes demostram ter sobre as histórias em quadrinhos, através de perguntas como:
Vocês gostam de ler gibis? Quais as histórias que preferem? Lembram de um autor famo-
so que é o criador de várias personagens engraçadas de HQ?

Comente com a turma as características de alguns personagens de Maurício de Souza e


solicite que as identifiquem dizendo o nome.

Exemplo:

É um menino que não gosta de tomar banho (Cascão).


É uma menina muito gulosa (Magali).
Mora na roça (Chico Bento).
É uma menina que tem dentes grandes e é briguenta (Mônica).
Briga muito e troca letras quando fala (Cebolinha).

Você também pode indagar sobre outros personagens de autores de outras histórias em
quadrinhos.

Apresente à turma, desenhados ou colados em uma cartolina, os diferentes balões usados


nos quadrinhos: fala, cochicho, grito, fala em uníssono (mais de uma pessoa falando de
uma só vez), pensamento, balão que indica uma ideia, balão da paixão etc.

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72 período de integração • ensino fundamental

Convide, então, a turma a imaginar que são personagens de quadrinhos e que vão agir de
acordo com o balão que receber.

Escolha um estudante do grupo, entregue um balão e peça que ele represente o significa-
do do balão que recebeu. Se ele recebeu o balão da fala, pode imaginar algo que Ceboli-
nha disse para a Mônica.

Após essa participação, o estudante escolhe um colega e entrega outro balão de outro for-
mato. Se ele entregou o balão da fala em uníssono, o colega terá que convidar mais uma
ou duas colegas para dizerem a mesma frase de uma só vez.

A atividade segue com outros participantes. Quem receber o balão do grito, deve represen-
tar o grito, quem receber o do cochicho escolherá alguém para falar baixinho ao ouvido, e
assim por diante.

Professor(a), após essa atividade, inicie as atividades de leitura e interpretação de histórias


em quadrinhos e, em seguida, a produção textual.

› 2º momento – Leitura e interpretação

Professor(a), escreva no quadro o verso do poema Canção do exílio, de Gonçalves Dias.

Canção do exílio

Minha terra tem palmeiras,


Onde canta o Sabiá;
As aves que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.

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ensino fundamental • período de integração 73

Nosso céu tem mais estrelas,


Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores...
http://www.vidaempoesia.com.br/goncalvesdias.htm

Converse com a turma sobre o poeta Gonçalves Dias, expondo alguns dados de sua biogra-
fia. Informe à turma que outros poetas também criaram versões sobre este poema, como Car-
los Drummond, Casimiro de Abreu e Oswald de Andrade. As versões são semelhantes ao po-
ema, mas não são plágios. Plágios são cópias e passíveis de problemas com direitos autorais.

Assim, como esses poetas, o artista Caulos também retoma esse poema como tema de
sua história em quadrinhos Vida de passarinho.

Convide os estudantes para uma leitura exploratória oral da história Vida de passarinho,
do cartunista Caulos:

Tecendo o saber, Módulo 1, capítulo 15, pág. 145

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74 período de integração • ensino fundamental

Coloque a história em quadrinhos em slides, ou entregue cópias para cada estudante, pois
irão acompanhar a leitura.

1. Inicie a leitura chamando a atenção da turma para o título da narrativa. O título nos re-
mete à ideia de que a HQ vai tratar sobre qual assunto?

2. Solicite que observem o quadrinho e continue as indagações. O passarinho está alegre


ou triste? Que elemento visual o autor utiliza para nos mostrar o sentimento do pássaro?

3. O que o passarinho nos informa nos 2º, 3º, 4º e 5º quadrinhos?

4. A partir de qual quadrinho o passarinho passa a refletir sobre o que está dizendo?

5. Observe os balões do 6º e 7º quadrinhos. O formato está igual aos anteriores? Por quê?

6. Observe o verbo “era” em negrito no último quadrinho. Em que tempo está esse verbo?

7. Por que você acha que o cartunista escreveu era em negrito?

8. Para onde está olhando o passarinho no último quadrinho? Que emoção entendemos
que ele demonstra sentir ao olhar a palmeira?

9. Ao concluir a leitura dessa história em quadrinhos, qual a intenção do autor? Será a


mesma do poeta Gonçalves Dias? Explique.

› 3º momento – Produção textual

Professor(a), oriente os estudantes a transformar o diálogo entre o homem e a vaca numa


história em quadrinhos.

Lembre aos estudantes que, ao desenharem a HQ, as falas das personagens na anedota
passam a ser as falas das personagens escritas nos balões, de acordo com o formato que
acharem adequado.

Anedota: A vaca e o automóvel

Um sujeito vai pela estrada dirigindo o carro. De repente, o carro enguiça. O sujeito
para, abre a tampa do motor e começa a olhar para ver se descobre qual é o problema.
Mexe de um lado, mexe do outro... nada. Está nisso quando uma vaca se apro-
xima do carro, mete a cabeça por baixo da tampa do motor e diz:
− Deve ser problema nas velas.
O dono do carro fica apavorado. Ele vê o dono da vaca ali perto e grita para ele:
− Moço, essa vaca fala ! Ela disse que o problema do carro é nas velas.
E o outro na maior calma:
− Nem preste atenção nessa boba. Ela só entende de motor a diesel.
Tecendo o saber. Módulo 1, capítulo 11. P. 107

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ensino fundamental • período de integração 75

História em quadrinhos – A vaca e o automóvel

› 4º momento – Língua e linguagem

Professor(a), as histórias em quadrinhos surgiram no século XIX e em 1905 foi publicada


a primeira revista no Brasil, chamada Tico-tico. Também é conhecida como HQ e apre-
senta uma história por meio de um conjunto de quadros, dispostos em sequência. A lei-
tura é realizada da esquerda para a direita e cada quadro tem sentido depois de lido o
anterior. Enquanto os quadrinhos japoneses, chamados mangás, começam as histórias
a partir da última página.

A história em quadrinho é considerada narrativa e apresenta as seguintes especificidades:

• É uma história narrada em quadros.


• Usa a linguagem verbal e não-verbal.
• As personagens movimentam-se através de recursos visuais (traços, linhas etc.)
e expressam-se através da fisionomia.
• A fala das personagens é escrita em balões.
• É uma narrativa escrita em letra de forma.
• Há ocorrência de onomatopeias (reprodução de ruídos e sons).
• Apresenta linguagem informal com marcas de oralidade.
• A temática geralmente é sobre situações do cotidiano.
• Usa interjeições.
• Há uma sequência de quadros indicando quando e onde ocorreram os fatos.
• As personagens têm características bem definidas. Exemplo: Magali é comilona,
Cascão é resistente ao banho, Mafalda é questionadora etc.

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76 período de integração • ensino fundamental

• Os balões têm vários formatos de acordo com as falas e emoções das


personagens. Exemplo: indicando cochicho, fala, pensamento etc.
• Usa diversos caracteres (letras mais grossas para indicar emoções, tom de voz
elevado, letras tremidas indicando medo).
• Apresenta uma sequência narrativa: situação inicial, complicação e desfecho.

› 5º momento – Avaliação do dia

Professor(a), solicite que cada estudante desenhe um tipo de balão e dentro dele escreva
uma frase que expresse a aprendizagem do dia de hoje.

Diagnose

Após as atividades, observe se os estudantes demonstraram:

• Reconhecer como se organiza uma HQ.


• Retextualizar uma HQ de forma coerente, mantendo o tema da anedota como texto
fonte da produção.

Plano de aula 12 - TEMA: Ler para entreter-se

Conteúdos

• Elementos constituintes dos gêneros conto e crônica.


• A progressão temática nas narrativas.
• Marcas de temporalidade.

Expectativas de aprendizagem

• Realizar inferências a partir do texto.


• Estabelecer relação entre termos do texto.
• Reconhecer a fala do narrador-personagem.
• Distinguir a crônica do conto a partir das especificidades.

› 1º momento – Atividade inicial

Salvem a personagem do anonimato!

Professor(a), esta atividade, ao tempo em que estimula o estudante para uma vivência lúdi-
ca que dialoga com o mundo da fantasia e da imaginação, permite entender a importância
da construção de uma personagem e a sua função no contexto da narrativa.

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ensino fundamental • período de integração 77

Organize seis grupos na sala e entregue cartelas coloridas com nomes diferentes:

RITINHA JARDIM, LAURA MANDRAGÓN, PIRULI,


MESTRE ALONSO, DONA MANUELA E ISAC FELIPE.

Você poderá criar outros nomes diferentes e criativos.

Cada grupo deverá escolher um nome para criar a personagem.

Exponha para o grupo as seguintes orientações:

• Vocês vão dar vida a uma personagem que não existe a partir do nome que escolheram.
• A personagem pode ter uma existência fantástica ou trágica, tediosa ou
maravilhosa, pois são vocês quem vão criá-las.
• Ela deve ter aspectos físicos e psicológicos diferentes e viver em lugares
inusitados e desconhecidos.
• É preciso contar sobre sua vida e transformá-la em uma personagem marcante e
inesquecível.

Cada grupo deverá imaginar como seria cada personagem. Por exemplo, se um grupo es-
colheu a personagem Dona Manuela, na hora da apresentação oral poderá dizer:

“Dona Manuela é uma senhora bem gorda, tem o rosto avermelhado e anda arrastando um
chinelo de couro. Tem o cabelo bem branquinho. Toda semana passa em frente da nossa
casa, com uma sacola cheia de goiabas e faz doces maravilhosos. Dona Manuela é uma
pessoa muito feliz e amada por todos os vizinhos”.

Cada grupo deverá apresentar oralmente a sua personagem e a Equipe de Síntese deverá ve-
rificar junto à turma as impressões sobre as personagens criadas e apresentadas pelos grupos.

Ao final, a turma indicará a personagem inesquecível, considerando as características apre-


sentadas, os detalhes e o modo de viver que não são reais, mas se assemelham à realidade.

Esta atividade sugere o estudo dos demais gêneros narrativos: fábula, lenda, conto, crônica etc.

› 2º momento – Leitura e interpretação

Proponha a seguinte atividade para os estudantes:

1. Leia a crônica:

Rainha e Deusa

Carlos Heitor Cony

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78 período de integração • ensino fundamental

Durante séculos, machistas de vários tamanhos e feitios não faziam por menos.
Quando se referiam à mulher, usavam a expressão “rainha do lar”. Os mais entusiasma-
dos adotavam uma variante: “deusa do lar”. Rainha ou deusa, deusa ou rainha, duran-
te séculos a mulher se submeteu ao fogão, à panela, ao tanque, ao banho das crian-
ças, ao chão que precisa ser limpo todos os dias. Tendo ou não tendo uma emprega-
da, ela, - rainha e deusa do lar – no fundo era uma escrava, não apenas da casa, mas
do senhor seu marido. Foi preciso muita luta para que a situação mudasse. Em alguns
casos até piorou, pois a mulher passou a trabalhar. A ex-rainha, a ex-deusa foi enfren-
tar o batente, a condução difícil, a cantada dos colegas, o assédio dos chefes.
Após 8 horas de trabalho duro, quando regressa à casa, a escriturária, a balconis-
ta, a bancária, a funcionária volta a ser a rainha-deusa do lar, encarando o terceiro ex-
pediente de seu dia. Enquanto isso, o marido, que trabalhou as mesmas horas, se
julga com direito ao descanso, ao chinelo macio, à comidinha gostosa. Mas gostosa,
contudo, é a ideia de ter em casa uma rainha legítima, uma verdadeira “deusa do lar”.
Tecendo o saber. Livro de Leitura e reflexão. Mód. 1 capítulo 3, p.39

2. Ao referir-se aos homens como “machistas de diferentes tamanhos e feitios”, entendemos


que o autor expressa:
a. humor
b. ironia
c. indignação
d. irritação

3. Mesmo denominada “rainha do lar”, por que o autor considera que ela “no fundo era
uma escrava”?

4. A frase “a ex-deusa foi enfrentar o batente” escrita no plural é:


a. As ex-deusas forão enfrentar os batentes.
b. As ex-deusa foram enfrentar os batentes.
c. As ex-deusas foram enfrentar os batentes.
d. As ex-deusas foram enfrentarem os batentes.

5. O trabalho fora de casa trouxe alguns problemas. Quais?

6. Em outras palavras e mantendo o mesmo sentido, a frase “encarando o terceiro ex-


pediente do seu dia” ficaria assim:

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ensino fundamental • período de integração 79

7. Segundo o texto que você leu, as horas de trabalho são iguais para o homem e a mu-
lher? Justifique.

8. Ao ler a frase “enquanto isso, o marido que trabalhou as mesmas horas, se julga
com direito ao descanso”, assim como o autor, você entende que:
a. O marido deve ter mais direito que a mulher.

b. A mulher tem os mesmos direitos do homem.

c. O marido julga que tem mais direito, mas não é justo.

d. A mulher julga que o marido deve ter mais direito.

› 3º momento – Produção textual

Professor(a), retome com a turma a crônica do escritor Carlos Heitor Cony que você leu e
comente sobre a personagem mulher, ampliando os comentários sobre o fato que ainda
hoje, a mulher é considerada por muitos homens, de comportamento machista, como a
rainha ou deusa do lar, denominação que não se justifica pelo trabalho exaustivo que ela
realiza cotidianamente.

Oriente, então, a turma para a produção textual.

A escritora Marina Colasanti escreveu um conto sobre uma mulher muito submissa ao ma-
rido em seu livro Contos de amor rasgados.

Agora, você fará uma “parceria” com a autora.

Leia o início do conto e continue a narrar até o final.

Não se esqueça de criar um título interessante para a sua história.

Jamais permitiria que o marido fosse para o trabalho com uma roupa mal passada, não dis-
sessem os colegas que era uma esposa descuidada. Um dia, a mulher

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80 período de integração • ensino fundamental

› 4º momento – Língua e linguagem

É bom lembrar que para a continuidade temática de uma narrativa podemos usar marca-
dores temporais que têm ao mesmo tempo a função coesiva de conectar parágrafos dan-
do a ideia do tempo na narração.

Questione a turma sobre as palavras jamais e um dia. Por que a autora escolheu a pala-
vra jamais para iniciar o conto. É comum as narrativas apresentarem esse começo?

Permita que levantem hipóteses sobre a escolha e sugira outras possibilidades para ini-
ciar o conto.

Continue a reflexão comentando que temos um início realmente incomum com o uso do
advérbio jamais. É uma escolha lexical que não estamos acostumados a ler em contos.
Entendemos que a intenção da autora pode ser também passar para o leitor uma informa-
ção que a personagem feminina, definitivamente, em toda sua vida, nunca permitiu que o
marido fosse amarrotado para o trabalho. A ênfase na palavra jamais também denota uma
certeza de uma figura feminina extremamente submissa.

Complemente essa reflexão retomando o início atemporal das fábulas: era uma vez, num
dia muito distante, certa tarde. São portanto, expressões que demonstram a imprecisão
do tempo. Essas marcas temporais também iniciam contos de fadas e contos populares de
tradição oral. Não sabemos ao certo o tempo em que ocorreram os acontecimentos des-
ses contos. Enquanto que, na notícia, observamos que os títulos utilizam o verbo no pre-
sente e o corpo da notícia usa o verbo no passado.

Enfim, estudar os tempos verbais a partir dos gêneros textuais é uma forma alternativa que
se distancia da simples prática da memorização.

› 5º momento – Avaliação do dia

Oriente cada estudante a registrar um aspecto relevante da aprendizagem do dia e trans-


formá-lo em um desejo.

Diagnose

Durante as atividades de leitura e produção o estudante demonstrou que:

• Interpreta com base no texto.


• Reconhece as vozes de quem fala na narrativa.
• Compreende a sequência temporal dos acontecimentos.
• Entende o uso do verbo no pretérito.

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ensino fundamental • período de integração 81

Plano de aula 13 - TEMA: Vale a pena escrever de novo

Conteúdos

• Elementos constituintes do gênero carta pessoal.


• Ortografia, pontuação e acentuação.
• Vocativo.
• Uso de há e a.

Expectativas de aprendizagem

• Reconhecer os elementos constituintes da carta pessoal.


• Identificar o assunto tratado.
• Localizar informação explícita no texto.
• Realizar inferências a partir do texto lido.
• Empregar há e a na indicação do tempo futuro ou pretérito.

› 1º momento – Atividade inicial

Os sentimentos de Marcos

Professor(a), inicie a atividade mobilizando o conhecimento prévio da turma questionando


sobre os autores clássicos da Literatura Infantojuvenil Brasileira, para que você tenha um per-
fil cultural do grupo enquanto leitor. Faça perguntas do tipo: Temos muitos autores que es-
crevem para crianças e jovens, vocês poderiam citar alguns? Existem autores que além de
escrever, também ilustram as suas histórias; vocês conhecem? Qual dos dois escritores nas-
ceu em Minas Gerais: Ana Maria Machado ou Bartolomeu Campos Queirós? Vocês já parti-
ciparam de alguma atividade nas escolas que estudaram, tratando sobre autores brasileiros?

Distribua para toda a turma textos curtos com cerca de quatro a cinco linhas, de diferentes
autores para que leiam silenciosamente e se preparem para ler em voz alta.

Enquanto leem, convide estudantes da Equipe de Socialização para constituírem a comis-


são julgadora das apresentações de leitura dos colegas, em um espaço à frente da sala.

Após a leitura silenciosa e individual, convide o primeiro grupo (seis estudantes) para a
apresentação diante da turma. Explique que será entregue a cada um, uma letra que com-
põe o nome MARCOS e que cada letra indica uma emoção diferente, portanto, eles vão re-
alizar a leitura expressando o sentimento indicado.

Os sentimentos que deverão expressar são: M = medo, A = amor, R = raiva, C = coragem,


O = ódio e S = satisfação.

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82 período de integração • ensino fundamental

Continue a apresentação dos leitores, selecionando grupos de seis em seis estudantes


que deverão fazer a leitura do fragmento que recebeu. Assim, todos terão a oportunida-
de de se apresentar.

Cada estudante do grupo de seis recebe da Equipe de Socialização uma letra, escolhida
aleatoriamente, e procura representar a emoção a que a letra se refere, exemplo: S = satis-
fação, ele relê o mesmo texto de forma bem alegre e animada. Se receber a letra R, terá
que expressar, na leitura do texto, um sentimento de raiva e irritação.

Ao final, cabe à equipe escolher os leitores que, naquele momento, melhor representaram
os sentimentos de Marcos. A comissão deverá elogiar a leitura dramática dos colegas e
incentivá-los a participarem de apresentações e dramatizações da escola.

› 2º momento – Leitura e interpretação

Professor(a), inicie a atividade comentando que ao escrevermos uma carta pessoal usamos
a nossa própria linguagem. Normalmente, escrevemos cartas pessoais para nossa família,
nossos amigos, pessoas da nossa intimidade. É por isso que usamos uma linguagem es-
pontânea e informal, da mesma forma que conversaríamos pessoalmente com a pessoa
para quem estamos escrevendo.

Distribua o texto da carta que irão ler e convide a todos para uma leitura silenciosa, segui-
da de uma leitura coletiva em voz alta com o objetivo de dissipar dúvidas sobre algum tre-
cho que não foi entendido pela turma.

A intenção da leitura em voz alta é, também, atender aos estudantes que ainda apresentam
dificuldades na leitura e na escrita e, nesse momento da leitura coletiva, passam a acom-
panhar os colegas que já são capazes de ler com fluência.

1. Leia o texto:
São Paulo, 2 de setembro de 2005.
Mano,
O trabalho de pedreiro é duro e aqui tem mais gente que emprego.
Fico pensando se foi mesmo bom ter vindo para a cidade grande. Dá uma sauda-
de danada de casa, das comidas da mainha, das histórias do painho, de tudo!
Continua bom o estudo da alfabetização e quando a gente fica sabendo de algum
forró aqui por perto, aí é uma beleza!
Nas horinhas de folga, eu aproveito pra fazer móveis em miniatura, com restos de
madeira que trago da obra. Tô pensando até em vender na barraca da feira do meu
colega da escola.
E mainha como tem andado?
Escreva pra cá, mano.

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ensino fundamental • período de integração 83

Num dá pra ficar assim sem saber de vocês aí.


Abraços do mano.
Francisco

2. Ao escrever uma carta para alguém, você é:


( ) destinatário
( ) remetente

3. Que elementos não estão presentes no gênero carta pessoal?


a. local e data
b. assunto e assinatura
c. vocativo e assinatura
d. narrador e personagem

4. Ao concluir uma carta pessoal é frequente o uso de expressões que chamamos de fór-
mulas de finalização.
Identifique e marque uma delas.

a. Era uma vez.


b. É preciso levar em conta.
c. Lembrança a todos.
d. Ao colocar este papel.

5. Dentre os assuntos tratados na carta, Francisco demonstra ter saudades de

6. Localize no texto e informe em que lugar Francisco pensa em vender seus móveis em
miniatura?

7. Ao ler a expressão “num dá pra ficar assim”, podemos dizer que Francisco optou pela:
a. Norma padrão da nossa língua.
b. Norma popular da nossa língua.

8. Identifique no texto e escreva abaixo o trecho que denota o quanto Francisco gosta
de dançar:

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84 período de integração • ensino fundamental

9. Ao informar ao mano que em São Paulo “tem mais gente que emprego”, Francisco quis
dizer que:

a. Há muito emprego em São Paulo.


b. Não há emprego para todos.
c. O emprego é forçado.
d. Há emprego e não tem gente.

10. Preencha as lacunas utilizando há e a:


a. um ano Francisco foi para São Paulo.
b. O mano vai ler a carta daqui pouco.
c. pouco tempo escrevi para meu irmão.
d. Vou a São Paulo de hoje uma semana.

› 3º momento – Produção textual

Professor(a), convide a turma para a produção de uma carta pessoal.

Proposta

Você leu a carta que Francisco escreveu. Ao final, ele solicita que o mano envie notícias.

Agora, imagine que você é o mano. Responda a Francisco, enviando notícias sobre você e
sua família.

Dentre os assuntos, escreva sobre o que pretende fazer além de estudar, sobre os amigos
comuns e prometa-lhe escrever sempre que possível.

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ensino fundamental • período de integração 85

› 4º momento – Língua e linguagem

Professor(a), reflita com a turma sobre o uso de e-mails, facebook, e outras redes sociais
que as pessoas usam para a comunicação em nossos dias. Contudo, lembre aos estudan-
tes que nem todas as pessoas têm acesso à tecnologia, por não terem equipamentos (no-
tebooks, tablets etc); ou por não saberem usá-los, portanto, ainda se utilizam das cartas
pessoais para atender aos seus interesses.

Acrescente que há cartas com diferentes finalidades: carta do leitor, escritas em jornais e
revistas para discutir temas polêmicos, denunciar, comentar fatos acontecidos; carta de
solicitação, carta de reclamação, entre outras.

Reflita também sobre o uso do “internetês” (palavra, expressões e abreviaturas criadas pe-
los internautas) que é recomendável ser usado apenas no universo virtual, quando são cria-
das as palavras VC (você), NAUM (não), TB (também).

É bom lembrar que em nossas produções escritas, devemos utilizar a norma padrão e de
prestígio da nossa língua, pois é o que indica o nosso nível de letramento.

› 5º momento – Avaliação do dia

Cada estudante vai relacionar as aprendizagens do dia a um sentimento, escrever num re-
corte de papel em forma de coração e, em seguida, as equipes reúnem todos os corações
e formam um painel.

Diagnose

Após as atividades o estudante demonstrou que:

• reconhece os elementos que constituem a carta: local, data, vocativo, assunto,


fórmulas de finalização ou despedida;
• distingue o que é remetente e destinatário;
• seleciona com propriedade palavras que substituem outras e complementam o texto;
• utiliza há e a com adequação.

Plano de aula 14 - TEMA: Os porquês da nossa Língua

Conteúdos

• Uso de mal e mau, alto e auto.


• Uso do porquê/porque/por que/por quê
• Ortografia: s/z, x/ch, j/g.

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86 período de integração • ensino fundamental

• Características do gênero poema.


• Relações semânticas.

Expectativas de aprendizagem

• Identificar a síntese de um texto poético.


• Reconhecer o efeito de sentido de recursos rítmicos.
• Utilizar adequadamente s/z, x/ch, j/g de acordo com os padrões ortográficos.
• Adequar a seleção de palavras às condições do texto poético.

› 1º momento – Atividade inicial

Poesia, minha companhia

Professor(a), a 1ª quadrinha é de domínio púbico e sugerimos realizar uma leitura lúdica e


brincante com a turma. A quadrinha pode ser copiada no quadro ou em um cartaz:

“Andorinha no coqueiro,
Sabiá na beira mar,
Andorinha vai e volta
Meu amor não quer voltar.”

Sugira os seguintes procedimentos:

• leitura oral e expressiva de cada verso pelos estudantes, em conjunto de quatro vozes;
• leitura só por vozes femininas;
• leitura só por vozes masculinas;
• leitura alternando estudantes e professor.
Ao final desse momento lúdico, é importante estimular a turma para que formule hipóteses
sobre o que o verso nos quer comunicar, ainda que poeticamente: Os pássaros estão em
lugares próximos? Eles demonstram que estão se comunicando? Há alguém observando
esses pássaros? Quem seria essa pessoa que foi embora e não quer voltar? É uma figura
masculina? É uma figura feminina? Por que você acha que a figura que não quer voltar é
um homem e não uma mulher? Por que a quadrinha chama a atenção para a andorinha
que vai e volta, enquanto a pessoa amada não quer voltar?

Em seguida, apresente ao grupo o poema de Manuel Bandeira. Antes da apresentação, re-


alize uma mobilização do conhecimento prévio da turma questionando sobre: Quem já ou-
viu falar em Manuel Bandeira? Quem é Bandeira? Quem já leu algum poema desse poeta?
Quem poderia contar um pouco sobre a vida dele?

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ensino fundamental • período de integração 87

Neste momento, acrescente alguns dados biográficos sobre o poeta, sobre as suas obras.
Em sua vida adulta, o poeta foi morar no Rio de Janeiro.

Exponha o poema para a turma:

Andorinha
Andorinha lá fora está dizendo:
– “Passei o dia à toa, à toa!”
Andorinha, andorinha, minha cantiga é mais triste!
Passei a vida à toa, à toa...

Solicite que todos leiam, expressivamente.

Leia também, naturalmente, o poema, realizando a entonação que o verso sugere.

Faça perguntas que estimulem os estudantes a realizarem inferências (hipóteses sobre o


que leem): Por que o poeta compara a expressão à toa durante o dia - relacionada à ando-
rinha e à toa durante toda a vida relacionando à sua própria vida? Por que o poeta acha
que a sua cantiga é mais triste? A andorinha demonstra estar feliz e cantando à toa, sem a
preocupação própria dos homens?

Após esta atividade, os estudantes serão convidados à leitura de poema de outro autor,
quando serão realizadas as atividades de interpretação e produção textual.

› 2º momento – Leitura e interpretação

Professor(a), o poema que vamos ler é do poeta paranaense José Paulo Paes.

As atividades que seguem fazem referência ao poema Inutilidades.

1. Leia o poema:

Inutilidades

Ninguém coça as costas da cadeira.


Ninguém chupa a manga da camisa.
O piano jamais abana a cauda.
Tem asa, porém não voa, a xícara.

De que serve o pé de mesa se não anda?


E a boca da calça se não fala nunca?
Nem sempre o botão está na casa
O dente de alho não morde coisa alguma.

Ah! Se trotassem os cavalos do motor...

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88 período de integração • ensino fundamental

Ah! Se fosse de circo o macaco do carro...


Então a menina dos olhos comeria
Até bolo esportivo e bala de revólver.
José Paulo Paes. Tecendo o saber. Mód. 2, capítulo1, p. 15

2. O título Inutilidades antecipa o que será tratado no poema?

3. Releia a 1ª estrofe e destaque o verso, cuja construção se aproxima de uma adivinha.

4. O autor utiliza em seus versos algumas expressões criadas pelos falantes da nossa Lín-
gua e que não dependem de regras para serem usadas.
Destaque algumas dessas expressões:

5. No poema, o autor demonstra sentir dois desejos imaginários.


Releia a 3ª estrofe e reescreva os versos que expressam esses desejos.

6. Em qual das frases abaixo a palavra macaco tem o mesmo sentido do verso “Ah! Se
fosse de circo o macaco do carro...”
a. Comprei um macaco e vou criá-lo no quintal.
b. Chiquito, o macaco do circo Alegrete, é muito engraçado.
c. Preciso urgente comprar um macaco para o caminhão.
d. O macaco que encontrei no sítio é do morador vizinho.

› 3º momento – Produção textual

Professor(a), após a atividade de leitura, convide a turma para ouvir a música Fico assim
sem você, de Cacá Moraes e Abdullah, que fez sucesso na voz de Claudinho e Bochecha
e Adriana Calcanhoto.

Para assistir a uma animação e ouvir a letra da música acesse o site http://www.youtube.
com/watch?v=BwF9G3-XhBc.

Nesse momento, estimule a turma a prestar atenção às palavras que a autora selecionou
para compor os versos.

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ensino fundamental • período de integração 89

Para ouvir e ler a letra na voz de Adriana Calcanhoto, acesse o site http://www.vagalume.
com.br/adriana-calcanhoto/fico-assim-sem-voce.html.

Sugira que acompanhem, cantando baixinho e prestando bem atenção à letra. Comente
com a turma sobre os aspectos estéticos próprios da poesia, sobre rimas, versos e estro-
fes e peça que observem na letra, palavras que oferecem dificuldades ortográficas e outros
usos da convenção da Língua que geram dúvidas para o estudante.

Em seguida, afixe no quadro o texto da música, lacunado, ou seja, com espaços em bran-
co, para que a turma coloque as palavras que rimam, refletindo se são escritas com s/z, x/
ch, j/g, escrevendo como sabem.

Após o preenchimento das lacunas pela turma, realize uma correção coletiva.

Abaixo, observe o quadro de palavras da música que oferecem dificuldades.

ASA - BRASA - FRAJOLA - DESEJO - INSTANTE - ALTO-FALANTES

EXISTO - RELÓGIO - PEDAÇO - CHUPETA - ESTRADA

QUEIJO - MAL/MAU - POR QUE, PORQUE E PORQUÊ - ALTO E AUTO

Agora, lembrando a canção interpretada por Adriana Calcanhoto, escreva um bilhete, para
a pessoa amada, justificando por que demorou a chegar ao encontro.

Atente para o uso correto de porque/porquê/por que/por quê.

› 4º momento – Língua e linguagem

Professor(a), a atividade de escrita permite aos estudantes refletirem sobre o uso de mau/mal,
o uso do porquê/porque/por quê/por que e do hífen com o prefixo alto ao invés de auto.

Propomos um exercício complementar para que eles internalizem os usos corretos dessas
expressões.

1. Os compositores, ao escreverem essa letra, usaram a expressão “O relógio está de mal


comigo.” Se eles tivessem escrito mau mudaria o sentido? Justifique.

Você poderá justificar para a turma, explicando que os autores usaram a palavra mal de
forma adequada porque tem sentido contrário a bem. Se eles dizem que o relógio está
de mal, significa que as horas estão passando lentamente e a personagem amorosa da
canção demonstra que está aflita e ansiosa para encontrar-se com a pessoa amada.

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90 período de integração • ensino fundamental

É interessante lembrar do artifício para verificar se o uso de mal está correto. É só cons-
tatar que mau é contrário de bom; enquanto mal é contrário de bem. Assim, podemos
dizer O relógio está de mal ou de bem. Mas ficaria inadequada a construção O relógio
está de mau ou de bom.

2. Em qual das frases abaixo o uso da palavra grifada está incorreto.


a
. Por que é que tem que ser assim?
b. Ela não vem, por que?
c. O dentista explicou o porquê da demora.
. Porque não existo longe de você.
d

A frase incorreta é a do item b), pois em perguntas e final de frases deve-se usar: por
quê (separado e acentuado com circunflexo).

Quanto ao uso do hífen em alto-falante é importante lembrar que trata-se de uma pa-
lavra composta e significa um equipamento que utiliza o som em alto volume, portanto,
não utilizamos o prefixo auto.

› 5º momento – Avaliação do dia

Professor(a), solicite a cada equipe que escolha uma música que simbolize o dia de hoje e
em seguida todos são convidados a cantá-la.

Diagnose

Ao finalizar as atividades propostas, os estudantes demonstram usar adequadamente:

• s/z, x/ch e j/g


• mal/mau
• porquê, por que, por quê, porque
Também denotam compreender:

• a importância da seleção vocabular na construção do texto poético.

Plano de aula 15 - TEMA: Imagens, publicidade e o leitor crítico

Conteúdos

• Leitura de imagens x leitura crítica.


• Publicidade: destinatários, histórias, valores, sentimentos.
• Propaganda enganosa.

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ensino fundamental • período de integração 91

• Gênero textual: propaganda.


• Suporte de circulação: jornal, revista, rádio, TV, internet...

Expectativas de aprendizagem

• Interpretar textos que articulam elementos verbais e não-verbais.


• Inferir informação/mensagem em texto não-verbal.
• Identificar o propósito comunicativo em gêneros publicitários.
• Reconhecer efeitos de humor, ironia, persuasão em textos não-verbais.
• Desenvolver habilidade de escrita: planejar, escrever, revisar e reescrever textos.

› 1º momento – Atividade inicial

Professor(a), apresente para a turma uma imagem de propaganda e explore com eles a lei-
tura da imagem: o que veem, o que a imagem desperta, o que sentem? O que pretende
esta imagem – informar, emocionar, criticar?

Faça os questionamentos:

• Vivemos cercados de publicidade?


• Onde elas costumam aparecer?
• O apelo ao consumismo é muito grande?
• Mas, será que necessitamos de tudo o que é anunciado nos meios de comunicação?
• Trará alguma mudança benéfica a nossa vida a aquisição de tantos produtos?
Seria bom refletirmos sobre isso!

› 2º momento – Leitura e interpretação

Análise de textos publicitários


Divida a turma em três grupos pelos temas das atividades. Entregue-lhes propagandas vei-
culadas em revistas/jornais (escolha as que possibilitem a análise sugerida). Diga-lhes que
selecionem uma e procedam a sua leitura e análise. Façam um cartaz com a propaganda
e os comentários do grupo.

Grupo 1 – O produto e os destinatários

• Qual o produto anunciado?


• A quem é dirigido o anúncio?
• Como é o produto? Para que serve?
• É um produto acessível a grande parte da população? Por quê?
• Temos necessidade de adquiri-lo?

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92 período de integração • ensino fundamental

Grupo 2 – Histórias que apresentam

• Qual é a história apresentada no anúncio? (Considerar: lugar/ambiente, personagens


– idade, classe social, sexo, cultura, nível intelectual, tipo de sociedade)
• Você gostaria de ser como as pessoas apresentadas, de ter o que elas possuem?
Por quê?
• O que você mais gostou ou o que não gostou no anúncio? Por quê?
• O que ele transmite é verdade ou pura fantasia?

Grupo 3 – Valores e sentimentos que promovem

• Observe os valores enfatizados: felicidade; liberdade; identidade e/ou diferença;


sexualidade; poder; sucesso; aventura; segurança; beleza/aparência; solidariedade;
amor; amizade; disputa; egoísmo; preconceito racial, social, cultural, econômico.

Socialização da atividade
Professor(a), a leitura de imagens constitui um exercício do pensar, do raciocinar, do tocar/
emocionar. As imagens (de natureza diversa e, no caso, a publicidade) estimulam/acionam
um conjunto infinito de possibilidades de leitura, favorecendo a formação do leitor crítico –
o olhar precisa ser alfabetizado para fluir, com compreensão crítica, as imagens que pas-
sam a fazer parte de nossa vida. Analisá-las e expressar o entendimento pela oralidade de-
senvolve habilidades cognitivas e, especialmente, o uso da linguagem.

Leitura – ampliando conhecimentos

Propaganda enganosa e abusiva

Leia para os estudantes um recorte da lei do Código de Defesa do Consumidor.

O que diz a lei

Artigo 37 do Código de Defesa do Consumidor (Lei no 8.078/90)


§10 “É enganosa qualquer modalidade de informação ou comunicação de cará-
ter publicitário inteira ou parcialmente falsa, ou, por qualquer outro modo, mesmo por
omissão, capaz de induzir a erro o consumidor a respeito da natureza, característi-
cas, qualidade, quantidade, propriedades, origem, preço e quaisquer outros dados
sobre produtos e serviços.”
§20 “É abusiva a publicidade discriminatória de qualquer natureza, que incentive a vio-
lência, explore o medo ou a superstição, se aproveite da deficiência de julgamento e ex-
periência da criança, desrespeite valores ambientais ou que seja capaz de induzir o con-
sumidor a se comportar de forma prejudicial ou perigosa à sua saúde ou segurança.”

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ensino fundamental • período de integração 93

Pergunte aos estudantes:

• Vocês já ouviram falar nesta Lei?


• Onde podemos reclamar nossos direitos?
• Vocês já reclamaram alguma vez?

› 3º momento – Produção textual

Atividade coletiva

Professor(a), siga com a formação de grupos da atividade anterior. Solicite que cada grupo
elabore um novo produto a ser lançado no mercado consumidor.

Considerar:

• o público-alvo (idade, possíveis interesses);


• adequação da linguagem (se para jovens, empresários, idade);
• a função/finalidade do produto criado.
Observem aspectos analisados no momento da leitura e análise de propagandas.

Usem linguagem envolvente, uma apresentação visual criativa e atrativa.

Socialização das atividades


Apresentar os produtos como se estivessem em uma feira de empreendimentos.

Observar postura física, adequação da voz ao ambiente, entusiasmo ao falar.

› 4º momento – Língua e linguagem

Converse com a turma sobre o texto publicitário.

O texto publicitário

A linguagem que os textos publicitários expressam tem um objetivo específico: influenciar o


comportamento de quem os vê/lê para levá-lo a adquirir o produto. Dizemos que ela tem uma
função apelativa. Em geral, são usados muitos adjetivos para mostrar as qualidades do pro-
duto. Além disso, são usadas palavras como: COMPRE – USE – FAÇA – VEJA – VISTA.

Essas palavras são os verbos (modo imperativo) que expressam uma ordem ou pedido, uma
sugestão. Aparecem em outros gêneros textuais como receitas culinárias (modo de fazer), bu-
las de remédio (modo de usar),questões/atividades escolares (escreva, calcule, desenhe...).

Além da linguagem apelativa, a publicidade utiliza a linguagem poética – a criação artística:


literária, musical, plástica (cores, formas, expressões diversas) para envolver, emocionar, in-
fluenciar de forma sutil, nas entrelinhas.

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94 período de integração • ensino fundamental

Há quem faça distinção entre propaganda – não teria finalidade de lucro financeiro e sim,
adesão a ideias, influindo no comportamento (escolhas, mudanças) como as propagandas
políticas, educativas, de saúde, entre outras, e publicidade – esta teria finalidade de lucro
financeiro, somadas às outras finalidades. Os dicionários não fazem essa distinção.

› 5º momento – Avaliação do dia

A Equipe de Avaliação, já organizada anteriormente, dirige a avaliação, enfocando aspec-


tos de aprendizagens construídas: leitura, fala, escrita; participação/envolvimento de to-
dos: atitudes respeitosas, solidárias... Visita o Acordo de Convivência.

Diagnose

Observe seus estudantes nos seguintes aspectos:

• Interpretam textos não-verbais?


• Interpretam textos que articulam elementos verbais e não-verbais?
• Reconhecem efeitos de humor, ironia, persuasão no gênero propaganda?
• Participam ativamente das atividades de grupo?
• Consideram o outro, suas ideias e necessidades ao se posicionar em sala de aula?
• São capazes de descrever um objeto ou um processo?
• Conseguem adequar o tom de voz às circunstâncias de comunicação?

Plano de aula 16 - TEMA: Escrever bem e certo

Conteúdos

• Coesão textual.
• Uso de sinônimos.
• Uso de pronomes oblíquos.

Expectativas de aprendizagem

• Estabelecer relações textuais entre partes de um texto.


• Adequar a seleção lexical mantendo o sentido do texto.
• Produzir paráfrases atendendo à finalidade do texto.

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ensino fundamental • período de integração 95

› 1º momento – Atividade inicial

Ora bolas!

Professor(a), entregue a cada participante 1 bola de soprar e um quadradinho de papel ofí-


cio, medindo aproximadamente 10 cm x 10 cm.

Solicite que escrevam, no papel, o início da música de que mais gostam, apenas uma es-
trofe, ou seja, os primeiros versos.

Em seguida, oriente que dobrem, coloquem dentro da bola e soprem até encher, fechando
a bola ao final, mantendo o papel dentro.

Sugira que todos fiquem no centro da sala e, ao som de uma música alegre, joguem a bo-
la para cima e não a deixem cair.

De um lado da sala, um estudante da Equipe de Socialização vai dizer em voz alta uma ca-
racterística de alguém que está jogando a bola. Ao ouvir a indicação do colega, o estudan-
te deixa a bola no ar e senta.

Exemplo: SENTA QUEM ESTÁ DE ÓCULOS (todos que usam óculos, saem do centro da
sala , deixam a bola no ar e sentam em seus lugares). SENTA QUEM ESTÁ DE TÊNIS (quem
estiver de tênis, senta).

Os que ficam devem continuar jogando a sua bola para o alto e as demais que foram dei-
xadas pelos colegas que já saíram.

Assim, o número de participantes vai diminuindo e o número de bolas vai aumentando, pro-
vocando um esforço maior do grupo que fica para manter as bolas no ar.

A maioria das bolas vão, naturalmente, cair e vai ficar apenas 1 participante tentando levan-
tar as bolas para o alto até não mais conseguir e parar.

Ao final, conversar com os estudantes sobre o esforço que fizeram para manter as bolas no
ar, como se sentiram ao receber o convite para sair do grupo, se ficaram tentados a retor-
nar para ajudar os colegas que ficaram, sentiram motivados em cumprir a tarefa. Quanto
ao que ficou, sentiu vontade de desistir rapidamente ou foi mais persistente? Teve vontade
de solicitar a ajuda de colegas?

Professor(a), contextualize com o grande grupo, essa situação no dia a dia.

Nesse momento da conversa, todas as bolas estarão ao chão. Solicite que cada estudan-
te pegue uma bola e retire o papel de dentro com a sugestão da letra de música. Podem
cantarolar, dizer se gostam ou não da música etc.

Essa atividade é seguida dos momentos de leitura, de produção textual e de reflexão linguística.

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96 período de integração • ensino fundamental

› 2º momento – Leitura e interpretação

Professor(a), antes da atividade, mobilize o conhecimento prévio da turma sobre a poesia,


os poetas brasileiros, os poemas que conhecem e lembram. Pergunte à turma se ao can-
tar e dançar eles observam a poesia que há ou não nas letras das músicas, se podem citar
alguma música de conteúdo poético e que provoca emoção e sentimentos ao ouvi-la. (Po-
dem citar as músicas sugeridas na atividade inicial).

Complemente as impressões da turma, informando sobre alguns poetas brasileiros como


Manuel Bandeira, João Cabral, Ferreira Gullar e Carlos Drummond, além de outros do
seu conhecimento.

Nesse momento, fale um pouco sobre Ascenso Ferreira.

Em seu poema Trem de Alagoas, em Poemas de Ascenso Ferreira (Nordestal Editora, 1995,
PE), o poeta conduz o leitor a experimentar uma viagem de trem, registrando o que vê num
percurso imaginário, onde é possível ver a casa da Caipora e onde dorme o Pai-do-mato.

Nesta atividade de leitura, a turma deverá ler e compreender um texto que descreve o Pai-
do-mato, uma figura do nosso folclore, localizando as informações explícitas no texto, de-
monstrando a habilidade de relacionar os termos do texto como um mecanismo para com-
preender melhor o que lê.

1. Leia o texto:

Pai-do-mato (monstro mitológico do Brasil)

O Pai-do-mato é um monstro mitológico do Brasil. Ele é um bicho mais alto que a


maior árvore das matas. Tem cabelos enormes, suas unhas medem 10 metros de
comprimento e as orelhas são pedaços de madeira.
O urro do Pai-do-mato estronda por toda parte e, durante a noite, quem passa na
mata ouve também a sua risada.
Dizem os mais velhos que o Pai-do-mato engole uma pessoa inteirinha e que nem
bala nem faca conseguem matá-lo, a não ser que acertem o seu umbigo que é o úni-
co lugar mortal.
Em Alagoas, informa o folclorista Téo Brandão, que quando as mães veem
seus filhos com o cabelo grande sem cortar, usam a expressão “Você quer virar
Pai-do-mato, menino?”.
O Pai-do-mato tem denominação e características idênticas em Pernambuco,
conforme Ascenso Ferreira refere-se no poema Trem de Alagoas, chamando de Pai-
do-mato por suas lendárias aparições na mata sul do Estado de Pernambuco.
Há outras denominações em outros Estados do Brasil, como o Ganhambora, o
Mapinguari, ou o Bicho Homem, espécies de monstros das matas.
Adaptação de texto do livro Geografia dos mitos brasileiros, p.455.

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ensino fundamental • período de integração 97

2. Um texto como o que você leu é:


a. uma narrativa
b. uma notícia
c. uma fábula
d. um texto expositivo

3. Na frase “Ele é um bicho mais alto que a maior árvore das matas”.
Qual a palavra que retoma o nome Pai-do-mato?

4. Relacione abaixo as denominações que são dadas ao Pai-do-mato.

5. Preencha as lacunas, substituindo as palavras em parênteses, já ditas no texto, por


outro modo de dizer a mesma coisa.
Em Alagoas, (informa) _____________________ o folclorista Téo Brandão, que quando
as mães (veem) ___________________ seus filhos com o cabelo (grande sem cortar)
_____________________ usam a (expressão)___________________: “Você quer virar
Pai-do-mato, menino?”.

› 3º momento – Produção textual

Professor(a), a atividade de produção textual propõe uma paráfrase de um trecho do texto


lido. Portanto, os estudantes deverão usar suas próprias palavras para reescrever o trecho
indicado, sem modificar o sentido, levando-os a perceber que há diferentes maneiras de
escrever, expressando a mesma intenção.

A produção pode ser realizada em dupla e, ao final, duas duplas serão escolhidas para aná-
lise e reescrita coletiva do que escreveram. Algumas duplas, indicadas por você, poderão
escrever no quadro um dos trechos para que toda turma analise a clareza, a escolha lexi-
cal, a pontuação, a segmentação das frases e o uso de maiúsculas, com a sua orientação.

Ao final, outras duplas também poderão ler as suas produções para conhecimento de todos.

Proposta de produção

Leia com atenção o trecho abaixo e reescreva-o usando suas próprias palavras, fazendo a
pontuação adequada e mantendo o sentido do texto.

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98 período de integração • ensino fundamental

• Texto que li:


O urro do Pai-do-mato estronda por toda parte e, durante a noite, quem passa na
mata ouve também a sua risada.

Dizem os mais velhos que o Pai-do-mato engole uma pessoa inteirinha e que nem
bala nem faca conseguem matá-lo, a não ser que acertem o seu umbigo que é o úni-
co lugar mortal.

• Texto que reescrevi:

› 4º momento – Língua e linguagem

Professor(a), as atividades de leitura e de produção foram propostas com foco nas relações
entre os termos de um texto que ocorrem a partir da repetição, do uso de sinônimos e atra-
vés de palavras de mesmo campo lexical. É muito comum ocorrer os casos de substituição
através do uso de substantivos ou pronomes, sobretudo, pronomes dos casos reto e oblíquo.

Esses elementos são recursos coesivos que a Língua oferece.

Exemplo: Dizem os mais velhos que o Pai-do-mato engole uma pessoa inteirinha e que
nem bala nem faca conseguem matá-lo.

No exemplo, a palavra Pai-do-mato é substituída pelo pronome oblíquo lo.

Ao realizar remissões usando palavras de mesmo campo semântico, o estudante passa a


compreender a possibilidade de retomar a variedade de termos já ditos antes, no mesmo
texto, dando-lhe uma melhor articulação.

Exemplo: O Pai-do-mato é um monstro mitológico do Brasil. Ele é um bicho mais alto


que a maior árvore das matas.

Observe que as palavras monstro e bicho são retomadas para se referir a Pai-do-mato,
portanto, palavras de mesmo campo semântico, ambas substantivos.

É importante que nos momentos de reescrita coletiva de pequenos trechos, você analise
junto aos estudantes, as diferentes formas de dizer, comentando, substituindo, modifican-
do até chegar à edição final do texto.

Essa estratégia permite que eles entendam que o uso dos elementos de coesão deixa o
texto mais bem escrito e aproxima-o da norma culta da linguagem.

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ensino fundamental • período de integração 99

› 5º momento – Avaliação do dia

Professor(a), cada equipe vai selecionar um tema que considere mais relevante para sua
aprendizagem e, em seguida, fazer uma teia semântica.

Diagnose

As atividades de leitura e interpretação, seguidas de produção textual, levaram o estudan-


te a compreender com clareza que:

• Os pronomes oblíquos fazem referências a termos anteriores, já ditos no texto.


• Há palavras de mesmo campo semântico utilizadas em diferentes partes do texto,
relacionando-se entre si.

Plano de aula 17 - TEMA: Notícia, um fato e várias opiniões

Conteúdos

• Composição da notícia (título, lide (lead), corpo da notícia, vozes do locutor/


entrevistado).
• Distinção entre fato e opinião.
• Uso de aspas.

Expectativas de aprendizagem

• Reconhecer os elementos constituintes da notícia.


• Reconhecer o uso de aspas no depoimento dos entrevistados.
• Distinguir fato de opinião.

› 1º momento – Atividade inicial

Leituras cruzadas

Professor(a), para desenvolver a habilidade de distinguir um fato de uma opinião relativa a


esse fato, um dos gêneros que se presta para realizar essa distinção é a notícia.

Reflita com a turma sobre a finalidade dos textos jornalísticos e o uso da objetividade no re-
lato de fatos, ainda que seja difícil manter a imparcialidade.

Ao ler as notícias o leitor emite seu ponto de vista, avalia, julga, assim expressa a sua opi-
nião sobre o fato.

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100 período de integração • ensino fundamental

Retome com a turma a habilidade de diferenciar o fato da opinião e cite vários exemplos:

O Corinthians ganhou o jogo (FATO).


Foi um jogo muito violento (OPINIÃO).

Um tubarão foi encontrado em Ipanema. (FATO)


Parecia que estava faminto e veio para a costa. (OPINIÃO)

Lembre à turma que o fato pode ser sempre comprovado, já a opinião é pessoal e subjeti-
va. Cada pessoa emite opinião de acordo com o seu ponto de vista.

Dê sequência à atividade, solicitando a um estudante para relatar uma notícia que ele ouviu
durante a semana, através da TV ou de jornais.

Recomende que evite notícia trágica, sinistra e tente relatar algo inédito e interessante.

Peça que todos ouçam com atenção, pois irão intervir no que está sendo relatado, emitin-
do opiniões e expressando pontos de vista.

Ao ouvir o fato relatado pelo colega, dois ou três estudantes poderão expressar suas opi-
niões sobre o fato.

Após essa atividade oral, leia para a turma notícias inéditas que foram publicadas ao longo
da semana e estimule a turma a emitir opiniões.

Estratégias como essa permitem ao estudante distinguir fato de opinião, da forma clara co-
mo é percebido nas situações de comunicação do dia a dia.

Após a vivência, realize atividades de leitura e interpretação do gênero notícia e os elemen-


tos que a constituem: título, subtítulo, lead, corpo da notícia, local e data de publicação.

› 2º momento – Leitura e interpretação

Professor(a), convide a turma para uma leitura compartilhada, fazendo perguntas ao longo dos
trechos e parágrafos para que reconheçam os elementos que constituem o gênero notícia.

Faça perguntas básicas sobre o texto, levando a turma a identificar: O que aconteceu?
Com quem? Onde? Quando? Como aconteceu? Por quê?

1. O Jornal O Globo, em sua edição do dia 05 de abril de 2011, divulgou uma notícia, in-
formando que o Ministério do Trabalho queria impedir punições nas escolas públicas de
Mato Grosso. Agora leia a notícia. http://g1.globo.com/jornal-da-globo/noticia/2011/04/
ministerio-do-trabalho-que-impedir-punicoes-nas-escolas-publicas-de-ms.html.

2. Em que jornal foi publicada a notícia e em qual data?

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ensino fundamental • período de integração 101

3. Sobre o que fala a notícia?

4. Ao dizer que as medidas foram consideradas polêmicas pelos estudantes você


entende que:
a. todos aceitaram as medidas.
b. nem todos aceitaram as medidas.
c. são medidas sérias e aceitas pelos pais.
d. as medidas foram questionadas pelos estudantes.

5. Quem criou o método que pune os estudantes indisciplinados?

6. “As escolas de Campo Grande conseguiram reduzir em 75% a violência.”. Quem faz es-
sa afirmação?
a. A mãe do menino de 12 anos.
b. O menino de 12 anos.
c. O promotor Sérgio Harfouche.
d. O jornalista.

7. Que outro título você daria a essa notícia?

› 3º momento – Produção textual

Proponha a seguinte atividade para os estudantes:

Escreva uma carta para qualquer jornal local sobre a notícia “EstudanteS INDISCIPLINA-
DOS SÃO OBRIGADOS A LAVAR BANHEIROS”, dando a sua opinião contra ou a favor, so-
bre as medidas disciplinares adotadas pelas escolas de Campo Grande.

Lembre-se que numa carta de leitor, você vai expor os seus argumentos para convencer
leitores de seu ponto de vista.

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102 período de integração • ensino fundamental

› 4º momento – Língua e linguagem

Professor(a), é de real importância refletir sobre as marcas do discurso no gênero textual


notícia. Aproveite a notícia utilizada anteriormente, na atividade de leitura e interpretação,
para comentar com a turma sobre o uso de aspas na fala do entrevistado.

Em uma notícia, relatar a fala de um entrevistado significa ouvir informações de quem viu ou par-
ticipou do fato ocorrido, portanto, os depoimentos dão veracidade à notícia e deve vir entre aspas.

Observe as falas de um dos entrevistados da notícia: “Eles acabam cometendo uma sé-
rie de infrações, contrariando o Artigo 129 do Código Penal. Se fossem adultos seriam
condenados”, diz ele.

O trecho está escrito entre aspas e utiliza o verbo de elocução DIZER para indicar a fala do
promotor Sérgio Harfouche, conforme está explicitado no corpo da notícia.

Veja que a fala do garoto também aparece entre aspas. “Eu queria matar um colega da mi-
nha classe, mas fui denunciado e me levaram para o juizado”, conta o garoto.

Nesse caso, o verbo que indica a fala é CONTAR.

Ao utilizarmos aspas e verbos de elocução estamos marcando o discurso citado. En-


quanto que, o relato do jornalista em toda notícia não tem marcas gráficas e chamamos de
discurso reportado.

O jornalista também pode optar em reproduzir o que ouviu do entrevistado. Nesse caso,
não há mais necessidade do uso de aspas.

Exemplo: A mãe falou que ele era um garoto terrível, mas com o serviço puxado da escola
ele melhorou o comportamento.

Para essa reflexão, também é importante retomar as marcas do discurso utilizadas no gê-
nero narrativo. Faça uma comparação, demonstrando que nesse gênero a fala do persona-
gem é antecedida pelos verbos de elocução, seguidos de dois pontos e do travessão que
anuncia a fala do personagem.

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ensino fundamental • período de integração 103

› 5º momento – Avaliação do dia

Solicite às equipes que avaliem a aula expressando um fato acontecido no dia de hoje e de-
em uma opinião acerca do fato.

Diagnose

A leitura compartilhada da notícia e as demais atividades levaram o estudante a compreender:

• fato e opinião;
• o uso de aspas para destacar a fala do entrevistado;
• os elementos que constituem o gênero notícia.

Plano de aula 18 - TEMA: Navegando na sabedoria popular

Conteúdos

• Sabedoria popular.
• Gênero textual: provérbios.
• Marcadores temporais: advérbios/locuções adverbiais.
• Estruturação de parágrafos.

Expectativas de aprendizagem

• Apreender características do gênero textual provérbios.


• Formular hipóteses sobre o conteúdo do texto.
• Desenvolver percurso de autoria: planejar, produzir, revisar, reescrever.
• Utilizar marcadores temporais indicadores de tempo, modo, lugar.

Atividade integradora
A Equipe de Socialização promove um momento de afetividade, de união por meio da lei-
tura de um texto ou cantoria de uma música que incentive a amizade.

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104 período de integração • ensino fundamental

› 1º momento – Atividade inicial

1. Sabedoria popular na era das Tecnologias da Informação e da Comunicação (TICs)

Divida os provérbios listados abaixo em duas partes, de forma que em uma parte fique o
seu início e na outra seu complemento. Use duas cores de papel para marcar melhor esta
distinção (por exemplo, amarelo para o início e azul para o complemento). Coloque em uma
caixinha bem bonita, pois esta guardará preciosidades.

Convide 14 voluntários para participar desta atividade. Diga-lhes para ficar de frente para
os colegas. Passe a caixinha para que retirem as papeletas e que aguardem outra orienta-
ção. Diga aos outros estudantes que haverá um momento em que vão interagir.

A surpresa é que estes provérbios não são os tradicionais, são infofrases. Foram criadas
pela turma que navega na internet, com muita criatividade.

Quando todos tiverem tirado, comece a brincadeira. Chame ao centro um estudante que
está com o início de um provérbio (papeleta amarela), este a lê. Aquele que achar que está
com o complemento (papeleta azul) também lê. À medida que eles forem lendo cada info-
frase convide a turma para interagir, identificando o provérbio que lhe deu origem.

Escreva as infofrases no quadro e ao lado os provérbios que eles identificaram.

Quando um não quer dois não teclam.


Os fins justificam os e-mails.
Em briga de namorados virtuais, não se mete o mouse.
Quem nunca errou que aperte a primeira tecla.
A pressa é inimiga da conexão.
Amigos, amigos, senhas à parte.
Mais vale um arquivo na mão do que dois voando.

Os provérbios que surgirão, certamente, serão estes:

Quando um não quer dois não brigam.


Em briga de marido e mulher, ninguém mete a colher.
Os fins justificam os meios.
Quem nunca errou que atire a primeira pedra.
Amigos, amigos, negócios à parte.
A pressa é inimiga da perfeição.
Mais vale um pássaro na mão que dois voando.

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ensino fundamental • período de integração 105

2. Conhecendo o gênero

Converse com os estudantes sobre a atividade realizada. Como eles reconhecem estas fra-
ses que atravessam o tempo e se eternizam por meio da oralidade e que, atualmente, cir-
culam em livros, em blogs, sites da internet.

Afixe uma cartolina na parede e coloque no centro a tarjeta PROVÉRBIO. Vá construindo


um campo semântico (os sentidos) sobre esta palavra. Coloque em volta: COSTUMES,
CRENÇAS, DITADOS POPULARES, TRADIÇÃO, CULTURA, SABEDORIA POPULAR,
MORAL, PENSAMENTOS...

Feche este momento dizendo: Os provérbios fazem parte da cultura de todos os povos.
Eles se espalham entre as mais diversas sociedades, seja no Oriente, seja no Ocidente.
Eles expressam ideologias, ensinamentos, humor e, alguns, até preconceito. São conheci-
dos também por adágios populares, ditados populares.

› 2º momento – Leitura e interpretação de texto 1

Continue no universo da sabedoria popular, lendo e interpretando provérbios, que atraves-


sam o tempo e espaços, com os estudantes.

Primeiro, associem, através dos números, os provérbios que expressam o mesmo sentido,
mas estão registrados de maneira diferente.

(1) As aparências enganam. ( ) Casa de ferreiro, espeto de pau.

(2) Quem com ferro fere, com ferro ( ) Depois da tempestade, vem
será ferido. a bonança.

(3) De raminho em raminho o ( ) Aqui se faz, aqui se paga.


passarinho faz o seu ninho.

(4) Não há mal que sempre dure... ( ) Nem tudo que reluz é ouro.

(5) Santo de casa não faz milagres. ( ) De grão em grão a galinha enche o papo.

Depois da relação entre os provérbios, proceder à sua interpretação. Induza reflexões e troca de
ideias entre os estudantes, contribuindo para que eles exponham seu entendimento sobre o te-
ma e também ampliem o vínculo leitor − texto − leitores, incentivando o discurso argumentativo.

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106 período de integração • ensino fundamental

Professor(a), esta leitura desenvolve a habilidade de reconhecer diferentes formas de tra-


tar uma informação/mensagem na comparação de textos de um mesmo tema. A nume-
ração da coluna 2 ficaria assim: 5,4,2,1,3.

Produção textual

Organize a turma em quatro grupos. Entregue um provérbio a cada grupo para que:

• leiam os provérbios recebidos;


• discutam sobre o que eles expressam;
• anotem suas conclusões.
Em seguida, relacionem as conclusões do grupo a situações do dia a dia em que esses
provérbios possam ser utilizados.

Elaborem dois parágrafos em que apareçam a mensagem do provérbio discutida pelo gru-
po e a situação na qual ela pode ser aplicada.

• Grupo 1 – Quem me repreende do mal me defende.


• Grupo 2 - Quem mais grita, menos razão tem.
• Grupo 3 – Cada qual sabe onde aperta o sapato.
• Grupo 4 – É melhor prevenir do que remediar.

Socialização das produções

Promova a leitura dos parágrafos e pergunte que grupo quer entregar seu texto para uma
revisão coletiva que ajudará a todos em sua escrita. O foco de atenção será a estruturação
de parágrafos. Explique: a sala de aula é um lugar, um laboratório de aprendizagem com-
partilhada. Na vida todos aprendemos uns com os outros.

Professor(a), o processo desenvolvido até aqui - leitura, análise, discussão, anotação


das ideias, relação com a vida são momentos que alimentam o percurso de autoria: pla-
nejar, produzir, revisar, reescrever. Esse movimento pretende provocar nos estudantes a
necessidade de dispensar maior atenção às suas produções, revendo seus textos, rees-
crevendo-os para chegar ao propósito pretendido. Isso porque eles escreverão para in-
terlocutores reais – seus colegas, seus professores, comunidade escolar por ocasião de
mostras culturais, ou situações de sua vida fora da escola.

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ensino fundamental • período de integração 107

Navegando pelo mundo das superstições

Faça estas perguntas aos estudantes:

• Fazer um pedido para uma estrela cadente dá resultado?


• Apontar para uma estrela faz nascer verruga no dedo?
• Moça que come na panela, faz chover no dia de seu casamento?
• Caiu um talher no chão, chegará visita?
• Achar um trevo de quatro folhas atrai a sorte?
• Carregar figa ou pé de coelho afasta mau olhado?
• Toda sexta-feira treze é dia de acontecer tragédias?
• Noite de lua cheia, é noite de lobisomem?
Vocês já conheciam estas superstições? O que a sabedoria popular diz a respeito?

Quem tem alguma superstição? Explique.

Escute as variadas respostas e explique que essas são superstições/crendices e fazem par-
te de nossa cultura, de nosso folclore assim como os provérbios. Luiz da Câmara Cascudo,
escritor e pesquisador brasileiro, nascido no Rio Grande do Norte, afirmou que as supersti-
ções participam da própria essência intelectual humana, e não há momento da história do
mundo sem a sua inevitável presença. Constituem, pois, patrimônio imaterial de um povo.

› 3º momento – Leitura e interpretação de texto 2

Convide os estudantes, agora, para ler fragmentos de um texto que aborda superstição.

O Lobisomem

Dizem que o Lobisomem é um homem que em dias sem lua cheia é igual aos de-
mais e convive com eles sem que o saibam. Mas, quando se aproxima a lua cheia,
dá-se início à sua transformação e ele se torna meio homem, meio lobo.
Ele aparece em noites de lua cheia, a partir da meia-noite, soltando uivos que
apavoram as pessoas que escutam. Surge sempre nos caminhos usados pelos ha-
bitantes. Algumas pessoas chegam a dizer que parecem ouvir um animal comendo
ou roendo ossos. Quando isso acontece, ele está preparado para atacar com suas
unhas enormes e brigar com as pessoas que saem às ruas nestes dias. Ele ataca
também animais domésticos como cachorros, gatos, vacas, cavalos.
História adaptada da oralidade para esta atividade.

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108 período de integração • ensino fundamental

Dialogando com o texto

1. Esta história e outras como A alma penada, Noite de sexta-feira 13, A perna cabeluda,
acompanham o imaginário das pessoas ao longo dos tempos. Elas transmitem um sen-
timento muito comum em nossas vidas. Qual é?

2. O que fazia o Lobisomem que despertava esse sentimento nas pessoas?

3. Esta não é uma história real e sim, de ficção (mundo da imaginação criadora). Passan-
do para o mundo real, quais seriam os lobisomens que apavoram as nossas noites?

4. Medo demais nos paralisa. Mas, na medida certa, pode nos proteger. Como pode acon-
tecer isso?

Professor(a), as perguntas e reflexões estimulam a localização de informações do texto


e a realização de inferências quando os estudantes relacionam o que diz o texto com a
vida real, atual. Certamente, eles falarão em assaltos e outros problemas que aterrorizam
a comunidade, o mundo e que escritores têm utilizado em seus filmes, novelas, roman-
ces, músicas... em um verdadeiro encontro da realidade com a arte.

Produção textual

Oriente os estudantes para esta atividade que terá início em sala de aula, mas será apre-
sentada no dia da culminância do Período de Integração. Sempre que os grupos precisa-
rem, podem solicitar sua ajuda.

Escritores e atores em ação: histórias de arrepiar

Esta história de superstição falou em assombração. Em pequenos grupos, não mais que cin-
co componentes, os estudantes devem criar uma história de mistério: casas e seres mal-as-
sombrados ou outra ideia do grupo, usando a imaginação: descrevendo a(s) personagem(ns),
o local; os fatos, o desenrolar da ação; o suspense, um desfecho (final) surpreendente...

Estas histórias poderão se tornar um livro de criação da turma. Solicite que revisem, rees-
crevam, peçam sua ajuda.

Nos mesmos grupos, devem preparar a encenação da história criada, trabalhando a orali-
dade: entonação, pausas para o suspense, expressões faciais e gestos corporais apropria-
dos às ações. Aguardem o grande dia.

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ensino fundamental • período de integração 109

› 4º momento – Língua e linguagem

Construção de parágrafos

O parágrafo organiza o discurso em segmentos, cada um centrado em uma ideia.

Ao escrever, o estudante deve utilizar recursos gráficos para assinalar o parágrafo:

• Recuo na primeira linha em relação à margem esquerda da folha.


• Ao fechar a ideia central desse segmento, devem passar para a linha seguinte, onde
terá início a outra ideia.

O número de parágrafos de um texto é variável (há textos formados por um único parágra-
fo). Sua extensão também é variável, depende da natureza do assunto, do gênero textual.

Marcadores de tempo e modo no momento de reconstituição da narrativa

Os marcadores de tempo concorrem para a sequência da história (antes, durante, depois):


de repente, no dia seguinte...

Os marcadores de modo dizem como a ação ocorre: assustadoramente, lentamente...

Oriente os estudantes que uma história requer o uso dessas expressões que auxiliam a
criar a sua trama.

Características de personagens, lugares, tempo.

As personagens, lugares, tempo devem ser caracterizados de acordo com sua atuação
na história:

Voz cavernosa, olhar penetrante e assustador, uivos apavorantes, cabelos arrepiados, noi-
te tenebrosa, noite fria e assustadora, corredor interminável...

Pontuação expressiva
Uso de:

• exclamação (surpresa, medo, espanto)


• interrogação (dúvidas, perguntas)
• reticências (interromper o pensamento, a ação)
• travessão (introduzir a fala das personagens)
• vírgulas (entre palavras e frases)
• ponto final (ao concluir ideias, frases)

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110 período de integração • ensino fundamental

Professor(a), nestes momentos, a gramática cria vida e os estudantes percebem a sua impor-
tância: encantar, emocionar, envolver, chamar a atenção do leitor, como o fazem os escritores.

Incentive-os neste percurso de autoria. Com certeza, descobrirão suas potencialidades.

› 5º momento – Avaliação do dia

Retomando também algumas questões do Acordo de Convivência e de Aprendizagem, a


equipe de avaliação dirige este momento:

• O que aprendemos na aula de hoje?


• Qual o momento que mais agradou a turma?
• E individualmente, quem gostaria de falar?

Diagnose

Professor(a), observe seus estudantes nos seguintes aspectos:

• Formulam hipóteses sobre o conteúdo do texto?


• Inferem informações em textos verbais?
• Utilizam a linguagem oral, expondo e sintetizando ideias/opiniões?
• Estabelecem relações lógico-discursivas marcadas por advérbios, locuções
adverbiais?
• São capazes de se responsabilizar por uma tarefa? Integram-se às atividades com
facilidade?
• Grafam corretamente as palavras? Utilizam acentos gráficos? Pontuação
expressiva?
• Dispõem o texto (margens, parágrafos, título) de acordo com as convenções da
escrita?

Plano de aula 19 - TEMA: Mídias e Produtos Culturais

Conteúdos

• A mídia televisiva.
• Linguagem verbal e não-verbal.
• Texto opinativo e informativo.
• Gênero textual sinopse.

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ensino fundamental • período de integração 111

Expectativas de aprendizagem

• Interpretar texto não-verbal.


• Apresentar ideias com clareza, objetividade e de forma sintética.
• Aguardar sua vez de falar, ouvindo com atenção a fala do colega.
• Inferir informação em texto verbal.
• Expressar ponto de vista sobre determinado tema.
• Desenvolver habilidade de escrita: planejar, escrever, revisar e reescrever textos.

Atividade integradora
A Equipe de Socialização (avisada na aula anterior) dirige uma atividade integradora nesta aula.

Apresentação da equipe de síntese


A Equipe de Síntese preparou o resumo de suas anotações e conduzirá junto à turma a sín-
tese da aula anterior. Todos podem cooperar.

› 1º momento – Atividade inicial

Convide seis estudantes e combine com eles para não revelar à turma o que vão fazer. Têm
cinco minutos para isso.

Entregue-lhes títulos de novelas e de programas de TV (escolham apenas um de cada).

Diga-lhes que saiam da sala e criem mímicas (não podem usar a fala) para que a turma, ao
assistir à apresentação, descubra qual a novela ou o programa encenado.

Ao final, todos podem fazer uma reflexão sobre as diferenças entre a expressão verbal e
a corporal.

Desenvolvendo a argumentação
Pergunte aos estudantes:

• Vocês gostam de assistir à televisão?


• Quais seus programas preferidos?
• Vocês teriam críticas a fazer a algum programa de televisão?
• A TV pode manipular as pessoas (seus valores, ideias, interesses, desejos)?
Vá anotando as respostas dos estudantes enquanto a discussão ocorre.

Depois, verifique com eles os pontos de concordância e discordância.

Após este momento de exercício da oralidade argumentativa, convide-os para leituras


sobre o tema.

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112 período de integração • ensino fundamental

› 2º momento – Leitura e interpretação

Convide dois estudantes para leitura dos textos a seguir. Entregue cópias dos textos para
que os outros acompanhem a leitura.

Texto 1

E a televisão?

Pelo papel que a TV ocupa hoje, em boa parte dos lares brasileiros, percebemos
que ela caiu mesmo no gosto das pessoas, independentemente da posição socioe-
conômica que ocupam.
Um dos “meios de comunicação” mais admirados, a televisão existe há cerca de
70 anos, mas no Brasil só chegou em 1950. No entanto, a possibilidade do acesso
aos aparelhos da TV para a população em geral data dos anos 1970; portanto, ela é
um veículo ainda novo, mas as discussões a seu respeito e sobre os efeitos por ela
provocados são enormes.
Fonte: Tecendo o saber Livro de Leitura e Reflexão – Módulo I.
Fundação Roberto Marinho, 2008.

Identificando ideias do texto

1. O que você leu:


a. Opina sobre o espaço ocupado pela TV na vida das pessoas.
b. Afirma que apenas as pessoas socioeconomicamente favorecidas gostam da TV.
c. Informa que a televisão só chegou ao Brasil em 1970.
d. Ressalta que a TV não influencia as pessoas.

2. No trecho: "(...) portanto, ela é um veículo ainda novo (...)". A palavra destacada indica:
a. Explicação de uma ideia.
b. Conclusão de uma ideia.
c. Uma adição de ideia.
d. Uma ideia contrária.

Professor(a), a questão 1 reforça a habilidade de reconhecer a função sociocomuni-


cativa do texto. Este texto apresenta tipologia argumentativa (opina sobre algo), pre-
sente em diversos gêneros jornalísticos como: artigos de opinião, editorial, cartas de
reclamação e/ou de solicitação, resenhas de filmes, livros, jogos de futebol, entre ou-
tros. A questão 2 reforça o reconhecimento do sentido de palavras que tecem as
ideias do texto.

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ensino fundamental • período de integração 113

Texto 2

De onde vieram as novelas de televisão?

Elas vieram dos folhetins de romance!

Folhetim era um texto romanceado como se fosse um capítulo diário ou semanal, escrito
num papel e pendurado na parede para que as pessoas lessem.

Muito comuns nos séculos dezoito e dezenove, na Europa e no Brasil, os folhetins foram,
aos poucos, virando livros.

Graças aos folhetins, surgiram as novelas de rádio e, finalmente, as novelas de televisão.


E as novelas são hoje os programas mais vistos e comentados da programação da tele-
visão brasileira.

Na história das telenovelas, estão presentes grandes atores e atrizes, além de inúmeros
profissionais como escritores, cenógrafos, figurinistas, iluminadores, sonoplastas etc. Por
sua história de sucesso, as novelas ainda deverão ficar “no ar” por muito tempo.
Tecendo o saber Livro de Leitura e Reflexão – Módulo I,
Fundação Roberto Marinho, 2008.

Retirando informações do texto

1. O autor do texto:
a. apresenta opiniões pessoais sobre as telenovelas.
b. informa sobre a origem das novelas.
c. explica que os folhetins eram livros.
d. diz que as novelas não terão vida longa na TV.

2. Você conhece as profissões citadas no texto: escritores, cenógrafos, figurinistas, ilumina-


dores, sonoplastas? Se não as conhece, troque ideias com seus colegas e pesquise-as
em dicionários.

Professor(a), a questão 1 reforça o reconhecimento da função sociocomunicativa


do texto. A questão 2 estimula a busca de significados de palavras desconhecidas
no dicionário.

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114 período de integração • ensino fundamental

› 3º momento – Produção textual

Divida a turma em três grupos para a realização das seguintes atividades:

Grupo 1 – Sua opinião é importante.

Há muitas críticas negativas em relação à programação da TV, mas isso não corresponde
100% à realidade.

Complete a ideia a seguir, desfazendo essa percepção da maioria das pessoas.

A programação da TV também informa e educa, porque

Grupo 2 – Escritores em ação

Um escritor de telenovela não a escreve toda antes de seu início na TV, embora já tenha o
esboço do que quer apresentar até o seu final. Os capítulos vão se compondo no dia a dia,
conforme a reação dos telespectadores.

Sejam autores coadjuvantes. Escrevam a continuação da sinopse a seguir.

Alice está grávida (Malhação)

Tico encontra o teste de gravidez de Alice com resultado positivo. Mário e Bárbara ficam
atordoados. Depois de descoberta a verdade, Alice vai ter de pensar em como contar pa-
ra a família que está grávida.
www.jconline.com.br Novelas em destaque. 23/12/2012.

Grupo 3 – Atores em ação

Os atores estudam o texto, as suas falas, criam os gestos e expressões que farão.

Encenem a sinopse a seguir. Organizem as falas, as expressões e os gestos das personagens.

Jaime precisa de emprego (Carrossel)

Jaime conta para os amigos que precisa arrumar um emprego. Ele pede ajuda a Miguel.
Miguel lamenta a pouca idade do menino. Valéria sugere que o amigo vá pedir ajuda ao Sr.
Morales. Jaime vai até o restaurante onde Sr. Morales está, mas é impedido de chegar per-
to do empresário. Morales aparece e ordena que sirvam um almoço a Jaime.
www.jconline.com.br Novelas em destaque. 23/12/2012.

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ensino fundamental • período de integração 115

Socialização das atividades

Professor(a), este momento constitui a apresentação das atividades/conhecimentos cons-


truídos. Estimula a oralidade argumentativa (no momento em que se compartilham as
aprendizagens), a desinibição, a expressão escrita e as múltiplas linguagens.

› 4º momento – Língua e linguagem

Professor(a), reflita com a turma sobre o que foi trabalhado nessa aula.

Linguagem verbal e não-verbal

Na atividade inicial trabalhamos com mímicas, utilizamos gestos, expressões faciais para
que os colegas identificassem o que estávamos encenando.

Utilizamos a linguagem não-verbal que se expressa por meio de gestos, expressões, cores
e traços, imagens, sons, símbolos, ícones, sinais...

A linguagem verbal se expressa por meio da palavra falada ou escrita. É a forma predo-
minante de comunicação, embora as imagens venham ocupando um espaço considerá-
vel no mundo atual.

Aprendendo com os textos

O primeiro texto tem início com uma percepção do autor sobre a TV. Em seguida, apresen-
ta uma informação sobre a TV no Brasil, e opina: um dos meios de comunicação mais ad-
mirados e, depois, fala que há discussões sobre os efeitos da TV nas pessoas.

O texto é mais opinativo que informativo, portanto seu modo de organização é argumentativo.

No segundo texto, predomina a informação. O autor expõe sobre a origem das novelas da
TV. Apenas no último período apresenta uma opinião. O modo de organização textual pre-
dominante é expositivo.

Sinopse é um gênero textual.

Constitui um relato bem sintético e entrecortado de partes de novelas ou filmes. No caso de


novelas, assim como nos folhetins, desperta o desejo de acompanhar a história. No caso de
filmes, conta, sinteticamente, a história, despertando ou não o interesse em assisti-lo.

› 5º momento – Avaliação do dia

A Equipe de Avaliação direcionará a turma neste momento:


• O que aprendemos hoje?
• Qual foi a minha contribuição?
• O que precisamos melhorar?

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116 período de integração • ensino fundamental

Diagnose

Observe o desempenho dos estudantes nos seguintes aspectos:

• Leem pequenos textos com expressividade (entonação adequada, ritmo)?


• Fazem as pausas indicadas pelos sinais de pontuação?
• Mostram-se interessados em debater; contribuíram com suas ideias?
• Escutam com atenção e interesse os argumentos dos colegas?
• Inferem informações de textos verbal e não-verbal?
• Desenvolvem opinião acerca da temática discutida?
• Utilizam normas do padrão escrito: acento gráfico, grafia correta, pontuação,
concordância simples: sujeito/verbo, artigos, adjetivos e substantivos?

Plano de aula 20 - TEMA: Deu no jornal

Conteúdos

• Gênero textual: reportagem.


• Elementos de coesão e coerência textual.
• Percurso de autoria: planejamento, elaboração, revisão e reescritura de textos.

Expectativas de aprendizagem

• Formular hipóteses sobre o conteúdo do texto.


• Identificar o tema ou assunto do texto.
• Inferir o sentido de palavras ou expressões.
• Reconhecer as relações entre partes de um texto, identificando os recursos
coesivos que contribuem para a sua continuidade.
• Apreender características do gênero textual reportagem.

› 1º momento – Atividade inicial

Oriente a turma para que se organize nas Equipes de Socialização, Coordenação, Síntese
e Avaliação. Entregue a cada grupo jornais que circulam em sua cidade. Explique que o jor-
nal impresso constitui um suporte de textos, onde circulam variados gêneros textuais da
esfera jornalística.

Proponha às Equipes que folheiem os jornais e identifiquem os cadernos que o compõem e o que
costuma ser publicado nesses espaços e selecionem um texto que considerarem significativo.

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ensino fundamental • período de integração 117

Questione:

• Qual o jornal que têm em mãos? Qual a data e a localidade?


• Quais são os cadernos que vocês folhearam?

Professor(a), esta é uma leitura exploratória, não há preocupação no momento de clas-


sificar gêneros. Você, como mediador(a), deve orientar os estudantes para sempre terem
um propósito para sua leitura, uma finalidade: nós podemos ler para nos divertir, nos
emocionar; para relaxar, estudar, obter informações; aprender a escrever, desenvolver a
argumentação oral e escrita...

Oriente, agora, para que confeccionem um cartaz com o nome do jornal, a data, o nome
do caderno ou seção de onde retiraram o texto, e afixem no Jornal Mural preparado, ante-
cipadamente, pela Equipe de Coordenação.

Professor(a), ressalte a importância de nos mantermos informados e, a partir deste momen-


to, os estudantes devem alimentar o Jornal Mural da sala de aula, trazendo um recorte de
algo que leram e querem compartilhar. A Equipe de Coordenação terá o cuidado de rece-
ber e trocar os textos (não use cola e sim, fita adesiva).

› 2º momento – Leitura e interpretação

Acima do peso, eu?

Professor(a), apresente de início apenas o título da reportagem: Será que seu pet está aci-
ma do peso?, disponível no link http://zooformulas.com/curiosidades/artigos/2013/06/27/.

Coloque no quadro. Incentive os estudantes a levantar hipóteses sobre o que trata o texto.

Em seguida, apresente o resumo da reportagem: Antes restrita a seres humanos, a síndro-


me metabólica também traz sérios problemas aos nossos melhores amigos.

1. Que amigos serão estes?

Continue o processo de leitura e pergunte:

2. Qual o assunto tratado no texto?

3. Você tinha conhecimento de que isso poderia acontecer com cachorros?

4. A partir do que fala o texto, o que você entendeu por síndrome metabólica?

Professor(a), estas são estratégias de leitura – previsão e inferência que colaboram para
a construção de habilidades leitoras. O contexto compartilhado: leitor – texto – leitores
fortalece a argumentação oral. Síndrome metabólica − distúrbio do organismo por mu-
dança de seu metabolismo (funcionamento normal).

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118 período de integração • ensino fundamental

› 3º momento – Produção textual

Telejornalistas em ação

Sugira a elaboração de um telejornal. Solicite que continuem nas equipes e distribua as tarefas.

• Socialização: Notícia - relatar/divulgar acontecimentos atuais.


• Coordenação: Voz do telespectador - apresentar problemas da comunidade, tomar
por base o que aparece na voz do leitor (cartas do leitor).
• Avaliação: Cultura - Fornecer informações sobre cinema, música, teatro, televisão.
• Síntese: Esportes - Resumo dos acontecimentos esportivos.
Os estudantes devem escolher um nome para o telejornal e apresentá-lo de forma dinâmi-
ca, com atenção na postura, expressão facial, entonação, pronúncia, adequação da lingua-
gem. Embora o jornal seja falado, eles devem utilizar linguagem formal, evitando-se gírias,
linguagem fora das normas gramaticais para o padrão formal.

Oriente-os a realizar um planejamento escrito do que vão falar. Devem planejar, elaborar, re-
visar, reescrever.

Socialização da atividade do telejornal

Jornalistas em ação

Coloque no quadro este fragmento de notícia:

No litoral fluminense, flutuando sobre as águas, um barco a deriva. Eram pescadores que
haviam perdido toda a pesca e mantimentos em uma tempestade, e já há uma semana...

Diga aos estudantes:

Vocês encontraram este pedaço de notícia na embalagem de suas compras da feira e fica-
ram curiosos por saber o que aconteceu.

Tentem imaginar e continuem a notícia. Concluam este parágrafo e elaborem mais um.

Escrevam em seu Memorial e tragam na próxima aula, para uma rodada de leitura.

› 4º momento – Língua e linguagem

Proponha para os estudantes as seguintes atividades:

Mecanismos de coesão textual

1. A matéria fala sobre cachorros. Para não repetir este nome, o autor da matéria substitui
por outros que conservam o sentido do primeiro e dão continuidade ao texto.

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ensino fundamental • período de integração 119

Identifiquem quais foram essas palavras.

Certamente, os estudantes dirão: cães, animal e bicho. Explique-lhes: cão é sinônimo de


cachorro e animal e bicho são nomes de sentido mais amplo que, neste contexto, serviram
bem para esta substituição.

Linguagem informal – gírias

Na notícia: Será que seu pet está acima do peso? O autor utilizou duas expressões da lin-
guagem informal:

Mas o distúrbio pode ocasionar outros perrengues alguns tipos de câncer...

E mais adiante:

Para evitar essa maré de chabus, fique sempre de olho no peso do animal.

Mesmo que não saibamos literalmente o que significa, pelo contexto identificamos o senti-
do. Perrengue se aproxima de problemas (de saúde, nesse caso) e chabus - nosso conhe-
cimento de mundo nos leva a inferir que se trata de algo que não deu certo, porque os fo-
gos davam chabus (queimavam de forma errada).

Atividade de reescritura/retextualização

Reúna-se com um colega, e juntos leiam o texto a seguir, reprodução de uma conversa en-
tre amigos.

– Ó! Tu sabia que vai ter show do Skank no Minas Tênis Clube?


– Quaaaaaando?
– Sexta, dia 30. Eu tô a fim de ir. Tu vai?
– Próxima semana? Vô não, cara. Tenho prova a semana toda!
– Tu ta pensano que termina tarde? Vai não, meu irmão.
– Vou ficar cansaaaaaaado! Não dá!
– Ó se tu decidir ir, dá um alô, beleeeeeeeza?
– Beleeeeeeeza! Falou!

Vocês terão que transformar esta conversa em uma notícia cultural. Façam as adaptações ne-
cessárias a este gênero, observem como são apresentadas em jornais impressos (o quê?
quem? onde? quando? e outros detalhes como horário, preço...). Planejem, elaborem, revisem.

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120 período de integração • ensino fundamental

Socialização das aprendizagens

Faça uma revisão coletiva com eles. Convide uma dupla para socializar sua produção. Es-
creva no quadro e todos cooperam observando se o gênero foi contemplado, a acentua-
ção, a concordância, a ortografia. Se eles retiraram traços próprios da oralidade ao fazer a
transcrição para a língua escrita.

› 5º momento – Avaliação do dia

Solicite que os estudantes registrem em seus memoriais:

• No dia de hoje aprendi...


• A convivência de nosso grupo foi...
• Gostaria de...

Diagnose

Professor(a), observe seus estudantes nos seguintes aspectos:

• Conseguem ser objetivos em sua fala?


• Desenvolveram habilidade de escrita: planejar, elaborar, revisar, reescrever?
• Empregam regras básicas de concordância verbal e nominal, pontuação, ortografia?
• Dispõem o texto (margens, parágrafos, títulos) de acordo com as convenções da escrita?

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ensino fundamental • período de integração 121

Matemática

Professor(a),

O aprendizado da Matemática deve desenvolver no estudante a capacidade de usar uma


linguagem simbolicamente precisa, com terminologia específica, que possibilite a comuni-
cação de fatos e ideias próprias. As situações de aprendizagem de Matemática tornam
possível a relação entre sujeitos, centrada na troca, na interpretação de problemas e na ar-
gumentação sobre a validade ou não dos resultados ou das afirmações dos outros.

Ao investir no “ser aprendiz”, no ser sujeito que aprende com base nos seus questionamen-
tos, por meio da pesquisa, do levantamento de suas hipóteses, que assume o papel de
protagonista no seu processo de aprendizagem, o educador colabora decisivamente para
desenvolver no educando o desejo de aprender a aprender e a instituição em que ele atua
constrói cidadãos livres, conscientes do seu Saber, do Saber Fazer e do Ser.

Nessa perspectiva, apresentamos situações de desafios que devem desenvolver as competên-


cias e as habilidades que favoreçam o estudante na construção dos conhecimentos matemá-
ticos que são pré-requisitos à aquisição de novas aprendizagens no Ensino Fundamental 2.

O trabalho com a Matemática nesse caderno enfatiza o aspecto lúdico, criativo e explora-
tório. A Matemática é materializada como uma linguagem e como ferramenta para resolver
as questões do cotidiano, da ciência, da economia e contempla as habilidades matemáti-
cas necessárias à formação da cidadania. Dentre as funções do ensino da Matemática,
destacam-se: ensinar, abstrair, criticar, avaliar, decidir, inovar, planejar, fazer cálculos apro-
ximados e usar o raciocínio matemático para compreender o mundo.

No caderno, enfocamos as áreas estruturais do pensamento humano:

• ÁREA ESPACIAL – Nessa área, desenvolvemos atividades que trabalhem o


raciocínio espacial do estudante, utilizando materiais concretos como tangram,
geoplano e caixa de equivalência.
A exploração espacial, a compreensão das formas e das relações entre as figuras e
objetos favorece o desenvolvimento da inteligência espacial.

• ÁREA LÓGICA - Nessa área, desenvolvemos atividades que trabalhem o raciocínio


lógico do estudante e propomos, neste caderno, situações com esquemas
estruturais e estratégias que visem ao desenvolvimento do pensamento lógico-
matemático do estudante.

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122 período de integração • ensino fundamental

Trabalharemos com o material concreto, os Blocos Lógicos, por meio de jogos que
auxiliam na identificação da estrutura, das características das peças e das relações
entre atributos e operações de codificação e decodificação.
• ÁREA NUMÉRICA – Nessa área, sugerimos atividades que trabalhem as competências
e habilidades que desenvolvam o raciocínio do estudante através da aplicação dos
conceitos matemáticos em situações-problema relacionadas ao cotidiano.
Nas atividades propostas, utilizaremos diversos recursos didáticos para promover a
compreensão do sistema decimal e de sistemas de medidas, fixar os conteúdos das
operações, vivenciando, inicialmente, as ideias aditiva, multiplicativa, subtrativa e de
repartição, que embasarão a compreensão das operações: adição, multiplicação,
subtração, divisão, potenciação e radiciação, como também determinar o cálculo de
áreas de diversas figuras planas.
Dentre os recursos didáticos utilizados, nas situações sugeridas, citamos o material
dourado, o ábaco, a calculadora, material simbólico/barras numéricas, quadro valor
e lugar e quadro de frações.

Bom trabalho!

Fundamentação – Área espacial ou geométrica


Ao explorar o meio, o sujeito adquire a possibilidade de criar formas e de representá-las
por intermédio de imagens e desenhos, fazendo uso de diferentes linguagens e de proje-
tos de construção.

O aspecto experimental favorecerá a relação entre o espaço sensorial ou físico e o geomé-


trico. Competências espaciais são desenvolvidas pela realização de tarefas que visam a ex-
ploração do espaço e a manipulação de objetos que proporcionam, nessa interação, a
aquisição de noções geométricas.

Visando desenvolver esses objetivos, propomos planos de aula com desafios que envol-
vem construções geométricas utilizando robôs, que serão produzidos com materiais reci-
cláveis e jogos de estratégias, onde são explorados a localização no plano, noções de la-
teralidade, rotação e translação. Também são explorados conceitos através da manipula-
ção de diferentes materiais que levam o estudante a pensar, criar estratégias, organizar
ideias, desenvolver a criatividade e produzir conhecimento.

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ensino fundamental • período de integração 123

As atividades que sugerimos são desenvolvidas por meio de recursos concretos tais como:
malhas quadriculadas, a caixa de equivalência e o tangram. A manipulação de tais mate-
riais concretos possibilitará uma representação mental do espaço que favorece o aprendi-
zado de conceitos pela observação da forma de objetos e sua posição em relação aos mo-
vimentos aos quais são submetidos.

Tendo como base o exposto acima, concluímos que a aprendizagem dos conceitos geo-
métricos estará garantida uma vez que o estudante vivencia e compreende situações con-
cretas e significativas, em lugar de reproduzir definições abstratas.

Plano de aula 01 - TEMA: Geometria e material de sucata

Conteúdo

• Exploração espacial.

Expectativas de aprendizagem

• Construir robôs, utilizando materiais de sucata.


• Trabalhar noções de lateralidade.
Este plano de aula possibilita a exploração da geometria através da utilização de material de
sucata. O elemento escolhido foi a construção de robôs e os traçados de seus caminhos.

Os ambientes de aprendizagem devem reunir, sempre que possível, material de sucata pa-
ra a montagem de modelos geométricos, aumentando o interesse dos estudantes pelas
diversas disciplinas.

› 1º momento – Atividade inicial

O passo a passo do robô

Construir robôs com embalagens de iogurte, copos pláticos, canetas hidrográficas.

Os estudantes devem, em dupla, construir pequenos robôs utilizando sucata.

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124 período de integração • ensino fundamental

Após a construção dos robôs, sentar em círculo, cada dupla com o seu robô. Cada dupla
deverá identificar, no seu robô, um sólido geométrico ou um polígono e nomeá-lo. Apro-
veite para diferenciar os sólidos (tridimensionais) dos polígonos (figuras planas).

Exemplo:

A boca é um triângulo (polígono)

Os botões são círculos


(que são figuras planas, mas não são polígonos)

O corpo é um paralelepípedo (sólido geométrico)

As pernas são cilindros (sólidos geométricos)

Construir uma malha quadriculada numa folha de cartolina.

Cada quadradinho deve ter 5 centímetros de lado. Na horizontal, inserir coordenada alfa-
bética e na vertical, inserir coordenada numérica.

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ensino fundamental • período de integração 125

20

19

18

17

16

15

14

13

12

11

10

a b c d e f g h i j k l m n o p q r s t

O caminhar do robô

1) para frente: 5 passos


2) para direita: faça um ângulo de 90º
3) para a esquerda: faça um ângulo de 90º
4) para trás: 3 passos

Caminhando na malha quadriculada

Antes de começar a atividade, demonstre como os comandos são executados sobre a


malha. Determine os sentidos “para frente” e “para trás” e explique o que significa “90º pa-
ra esquerda” e “90º para a direita”.

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126 período de integração • ensino fundamental

Cada dupla deverá posicionar seu robô em um quadradinho da malha e registrar, em um papel,
sua posição inicial. Em seguida, a dupla movimenta o robô de acordo com a seguinte sequên-
cia de comandos: (1), (2), (1), (3), (1), (4) e registra, no mesmo papel, o quadrinho de chegada.

Exemplo:

Considerando “para frente” como sendo o sentido crescente dos números e partido de
“a7”, o quadradinho de chegada será “f14”.

Partindo do mesmo ponto e considerando “para frente” como sendo o sentido “da letra a
para a t”, o ponto de chegada será “h2”.

18 18

17 17

16 16

15 15

14 14

13 13

12 12

11 11

para frente
para frente

10 10

9 9

8 8

7 7

6 6

5 5

4 4

3 3

2 2

1 1

a b c d e f g h i j k l m a b c d e f g h i j k l m

› 2º momento – Desafio

Pega-pega robô

Dois jogadores, cada um com seu robô, se posicionam de lados opostos do tabuleiro. O
objetivo do desafio é “pegar” o outro robô.

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ensino fundamental • período de integração 127

Condição: utilizar os comandos "O caminhar do robô", que já foram dados no primeiro
momento.

Conteúdo explorado: Localização no plano, ângulos, lateralidade e contagem.

› 3º momento – Construa seus conhecimentos

Observe a folha quadriculada, nela está assinalada a posição de algumas figuras.

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
a a
b b
c c
d d
e e
f f
g g
h h
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18

Localize as posições das seguintes figuras:

a. Avião _________________
b. Navio _________________
c. Submarino _____________
d. Golfinho _______________
e. Baleia _________________

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128 período de integração • ensino fundamental

Plano de aula 02 - TEMA: TRABALHANDO COM POLÍGONOS NA MALHA QUADRICULADA

Conteúdos

• Construção de figuras planas.


• Vivência de conceitos geométricos tais como: lados, ângulos, vértices de um polígono.
• Cálculo de Perímetro e Área.

Expectativas de aprendizagem

• Classificar e diferenciar quadriláteros.


• Calcular perímetro e área de quadriláteros.

› 1º momento – Atividade inicial

Losangos, retângulos e quadrados.

Converse com os estudantes sobre esses quadriláteros. Pergunte e eles o que caracteri-
za um retângulo, um losango e um quadrado. Deixe que respondam livremente. Ao final,
mostre as figuras a seguir e esclareça as dúvidas do grupo.

• O que caracteriza um RETÂNGULO são os ângulos.


Para ser retângulo, um quadrilátero tem que ter os quatro ângulos retos (90º).

Exemplos:

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ensino fundamental • período de integração 129

• O que caracteriza um LOSANGO são os lados.


Para ser losango, um quadrilátero tem que ter os quatro lados com a mesma medida.

Exemplos:

• O que caracteriza um QUADRADO são os ângulos e os lados.


• Para ser quadrado, um quadrilátero tem que ter os quatro ângulos retos e os quatro
lados com a mesma medida. Os seja, os quadrados são retângulos e losangos ao
mesmo tempo.
Exemplos:

Leia as seguintes frases e pergunte aos estudantes quais estão corretas.

(1) Todo quadrado é um retângulo.

(2) Todo retângulo é um quadrado.

(3) Todo losango é um quadrado.

(4) Todo quadrado é um losango.

› 2º momento - Desafio

Perímetro e área: construindo quadriláteros na malha quadriculada

Antes de iniciar a atividade, certifique-se de que os estudantes sabem diferenciar perí-


metro de área.

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130 período de integração • ensino fundamental

Perímetro: é o contorno da figura. No caso de polígonos, corresponde à soma das medi-


das de seus lados.

Área: é a superfície ocupada pela figura. No caso dos quadriláteros em questão, temos:

Área de retângulos

A = b x h (onde b representa a medida de um dos lados e h, a medida do outro lado)

Observação: a área do quadrado é calculada da mesma forma. Como as medidas dos qua-
tro lados são iguais, em geral temos a fórmula A = L2, onde L representa a medida do lado
do quadrado.

Área de losangos

A = d . D , onde d representa a medida da diagonal menor e D, a medida da diagonal maior.


2
Aproveitando a malha quadriculada, explique a fórmula a partir do retângulo.

As diagonais do losango têm as mesmas


medidas dos lados do retângulo (cuja área
seria, então, igual a d ∙ D). O losango ocupa
metade a área do retângulo ( A = d . D )
2

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ensino fundamental • período de integração 131

1. Em uma malha quadriculada (composta de quadradinhos de 1 cm de lado), desenhe:

a. Um quadrado de 3 cm de lado.
b. Um retângulo de lados 2 cm e 5 cm.
c. Um quadrado de 4 cm de lado.
d. Um retângulo de lados 1 cm e 7 cm.

Peça aos estudantes que registrem a área e o perímetro de cada quadrilátero.

2. Em uma malha quadriculada (composta de quadradinhos de 1 cm de lado), desenhe


dois losangos diferentes e calcule a área de cada polígono.

3. Desenhe, na mesma malha quadriculada (composta de quadradinhos de 1 cm de lado),


um retângulo de lados 16 cm e 4 cm. Depois, desenhe um quadrado que tenha a
mesma área do retângulo.

› 3º momento – Construa seus conhecimentos

Comparando figuras de mesmo perímetro

1. Em uma malha quadriculada (composta de quadradinhos de 1 cm de lado), desenhe


três retângulos diferentes, todos com16 cm de perímetro. Em seguida, calcule a área de
cada retângulo.

2. Desenhe, na malha quadriculada (composta de quadradinhos de 1 cm de lado), um


quadrado de 4 cm de lado e um retângulo (não quadrado) que tenha o mesmo perímetro
do quadrado. Qual dos dois quadriláteros tem maior área?

Comparando figuras de mesma área

1. Desenhe, em uma malha quadriculada (composta de quadradinhos de 1 cm de lado),


dois losangos diferentes, ambos com 24 cm2 de área. Em seguida, indique qual deles
tem o menor perímetro.

2. Em uma malha quadriculada (composta de quadradinhos de 1 cm de lado), desenhe


um retângulo com o mesmo perímetro de um quadrado de 49 cm2 de área.

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132 período de integração • ensino fundamental

Plano de aula 03 - TEMA: Caixa de equivalência

Conteúdos

• Exploração espacial.
• Conceituar elementos geométricos tais como: vértice, diagonal, altura, lado.
• Relações de semelhança, equivalência e congruência entre figuras geométricas planas.

Expectativas de aprendizagem

• Desenvolver o raciocínio lógico espacial.


• Conceituar os elementos geométricos inerentes as figuras planas.
• Relacionar figuras planas estabelecendo as relações de congruência, semelhança e
equivalência.
• Classificar figuras planas quanto aos lados e ângulos.
Estudo com a caixa de equivalência, material concreto desenvolvido em linguagem acessível
ao professor e ao estudante, com objetivo de estimular a construção do racíocinio lógico-ma-
temático espacial.

Descrição do Material

A caixa é composta por três séries, sendo a 1ª e a 2ª formadas por dois quadrados base e
8 quadrados obtidos através de participações. A 3ª série é formada por triângulos.

1ª série – Partição diagonal

2ª série – Partição mediana

3ª série – Triângulos

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ensino fundamental • período de integração 133

› 1º momento – Atividade inicial

O material deve ser explorado livremente pelo estudante. Ele estará descobrindo as formas,
as cores, a semelhança e a diferença entre as peças. Peça que trabalhe com uma série de
material por vez e forme um inteiro. Como "inteiro", deve ser considerada a maior figura de
cada série (quadrado base ou triângulo base).

Após essa fase inicial, o material deve ser explorado com orientação, procurando identificar:

• Elementos de um triângulo: lados e vértices.


• Elementos de um quadrado: lados, vértices, diagonais, medianas.
• Relações de semelhança, equivalência e congruência entre as peças.
• Duas figuras semelhantes: mesma forma e mesmos ângulos.
• Duas figuras equivalentes: mesma área.
• Duas figuras congruentes: mesma forma e mesmo tamanho.

Semelhança

Equivalência

e ou e

Congruência

Comparação entre frações

a. Igualdade

O inteiro foi dividido em duas partes, tomamos uma.

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134 período de integração • ensino fundamental

O inteiro foi dividido em quatro partes, tomamos duas.

As frações são iguais 1 = 2 .


2 4

b. Desigualdade

O inteiro foi dividido em 2 partes, tomamos uma. A fração 1


representa esta parte. 2

O inteiro foi dividido em 4 partes, tomamos uma. A fração 1


representa esta parte. 4

Comparando as duas partes temos que 1 > 1 (lê-se: meio é maior que um quarto).
2 4

› 2º momento – Desafio

Roberto tem um bolo quadrado, dividiu-o em 4 partes, e comeu uma das partes.

A partir do quadrado base, dividido em 4 quadrados semelhantes, responda as questões:

a. Quantas partes ainda restam do bolo?

b. Quantas partes faltam para completar o bolo?

c. Como podemos chamar a parte do bolo que Roberto comeu?

Discussão sobre o desafio: O inteiro foi dividido em 4 partes, logo, quatro é que denomina
a fração, ou seja, o denominador da fração. Das quatro partes do bolo, Roberto comeu
uma. Portanto, um é o número de partes tomadas, ou seja, o numerador da fração.

Assim, a parte comida do bolo é representada por 1 . Ainda restam 3/4 do bolo. Quanto
4
às partes que faltam para completar o bolo é outra forma de perguntar como podemos
chamar a parte do bolo que Roberto comeu. Ou seja, 1 .
4

› 3º momento – Construa seus conhecimentos

Aproveitando as peças de cada série, relembre o conceito de frações equivalentes.

Vimos que dois polígonos são equivalentes quando têm a mesma área. Quando o assunto
é fração, dizemos que são equivalentes as frações “que representam a mesma parte do in-
teiro”. Na verdade, os dois conceitos são bem próximos.

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ensino fundamental • período de integração 135

As frações 2 , 4 e 8 são equivalentes


4 8 16
(todas representam a mesma parte do inteiro).
Observe que a área destacada (pintada) é
sempre a metade do inteiro, ainda que, na
terceira representação, o polígono (retângulo)
seja diferente dos demais (triângulos).

1. Encontre na tabela abaixo dez pares de frações equivalentes.

3 1 2 1 3 5 5 7
4 2 7 6 8 7 6 8
3 3 6 2 3 2 10 1
5 6 14 3 4 14 12 5
6 4 1 3 6 3 2 3
15 5 4 4 8 5 9 12
1 8 2 2 1 3 2 3
2 21 7 3 2 5 9 12
5 1 1 4 1 18 1 2
15 3 8 6 4 10 8 9
1 2 2 5 4 1 1 1
3 4 5 9 8 4 5 7
2 3 8 10 1 3 2 2
5 9 20 12 2 9 10 3

2. Verifique se as quatro frações representadas abaixo são equivalentes.

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136 período de integração • ensino fundamental

Plano de aula 04 - TEMA: Tangram

Conteúdo

• Composição e decomposição de figuras planas.

Expectativas de aprendizagem

• Compor e decompor figuras planas utilizando as peças do tangram.


• Construir figuras usando as peças do tangram.
• Reforçar o conceito de equivalência de figuras planas.
Tangram é um quebra-cabeça chinês muito antigo. Com ele você estuda formas geométri-
cas e a composição e a decomposição de figuras.

Construção do tangram

Identificação das peças do tangram

TG TG Triângulo Grande

P TM Triângulo Médio

TG TP TP Triângulo Pequeno

Q Quadrado
Q
P Paralelogramo
TM
TP

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ensino fundamental • período de integração 137

› 1º momento – Atividade inicial

Recorte as peças do tangram e complete a tabela abaixo.

Triângulo Quadrado paralelogramo

Número de lados

Quantidade de
peças

› 2º momento – Desafio

Representando as peças do tangram na malha quadriculada.


Desenhe, na malha quadriculada, um quadrado de 16 cm de lado e divida-o conforme as
peças do tangram.

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138 período de integração • ensino fundamental

› 3º momento – Construindo seus conhecimentos

1. Divida a turma em três grupos. E distribua para cada grupo algumas imagens para se-
rem construídas usando as peças do tangram.

Regras básicas do jogo

• É necessário, em cada figura, usar sempre as sete peças (nenhuma peça pode ficar
de fora).
• Não é permitido sobrepor as peças.
• As figuras formadas são planas, isto é, as sete peças devem repousar sobre uma
superfície plana.

Grupo 1:

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ensino fundamental • período de integração 139

Grupo 2:

Grupo 3:

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140 período de integração • ensino fundamental

1. Componha as seguintes figuras humanas:

2. Com as peças de um tangram componha a figura. Em seguida, explique as dificuldades


encontradas para construi-la.

Equivalência e as peças do tangram

Já sabemos que duas figuras planas são equivalentes quando têm a mesma área.

1. Observe as peças do tangram e responda:

a. O quadrado é equivalente a quantos triângulos pequenos?

b. O triângulo médio é equivalente a quantos triângulos pequenos?

c. O triângulo grande é equivalente a quantos triângulos médios?

d. O triângulo grande é equivalente a quantos triângulos pequenos?

2. De acordo com o que você observou, complete a frase:


Um triângulo grande é equivalente a quadrados.

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ensino fundamental • período de integração 141

Plano de aula 05 - TEMA: Figuras espaciais

Conteúdos

• Exploração espacial.
• Relação entre os objetos e as figuras geométricas espaciais.

Expectativas de aprendizagem

• Planificar figuras geométricas espaciais.


• Reconhecer o espaço tridimensional.
• Relacionar e reconhecer figuras espaciais (sólidos geométricos) em construções
arquitetônicas.

Partiremos da exploração do espaço de três dimensões em que vivemos.

O estudante deverá perceber as formas geométricas espaciais como parte integrante da cultura
contemporânea, sendo capaz de identificar sua presença nas construções arquitetônicas.

Contando história

Oscar Niemeyer, o arquiteto das curvas

Texto de Carlos Cordeiro

“O que me atrai é a curva livre e sensual. A curva que encontro no curso sinuoso dos nossos
rios, nas nuvens do céu, no corpo da mulher preferida. De curvas é feito todo o universo.”
Oscar Niemeyer

Com projetos arrojados em diversos países do mundo, Oscar Niemeyer é considerado o


maior ícone da arquitetura moderna brasileira, principalmente, pelas curvas impostas ao
concreto e pelas formas revolucionárias de seu estilo singular.

Seu primeiro projeto, que o tornaria uma referência da arquitetura, foi a concepção do
Complexo Arquitetônico da Pampulha, em Belo Horizonte, na década de 1940. Porém,
um dos projetos mais ousados da sua carreira foi a projeção de Brasília. Inaugurada em
abril de 1960, transformou a paisagem natural do Brasil.

Primeiramente, vamos conhecer as figuras espaciais e, depois, iremos reconhecê-las e


relacioná-las às construções arquitetônicas.

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142 período de integração • ensino fundamental

Elementos básicos dos sólidos geométricos

Consideremos o sólido abaixo:

Aresta Face

Vértice

Identificamos neste sólido as faces (figuras planas), as arestas (linhas) e os vértices (pontos).

A sequência dos entes geométricos são:

• Sólidos formados por três dimensões


• Plano formado por duas dimensões
• Linha tem uma dimensão
• Ponto não tem dimensão
Os limites dos sólidos são as faces formadas por figuras planas. Os limites das faces são
as arestas, que são as linhas e os limites das arestas são os vértices, que são pontos.

Concluímos que:

Os elementos dos sólidos são:

• Faces
• Arestas
• Vértices
Os entes fundamentais da geometria são

}
• Plano
• Linha Elementos dos sólidos
• Ponto

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ensino fundamental • período de integração 143

› 1º momento – Atividade inicial

Construção da figura planificada dos sólidos geométricos.

Tetraedro planificado

Tetraedro

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144 período de integração • ensino fundamental

Paralelepípedo planificado

Paralelepípedo

Cilindro reto planificado

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ensino fundamental • período de integração 145

Cilindro reto

› 2º momento – Desafio

Pesquise a obra arquitetônica de Oscar Niemeyer, ou de outros arquitetos, e encontre pro-


jetos que tenham superfícies arredondadas (a esfera, o cone e o cilindro) e apresente esses
sólidos à turma.

› 3º momento – Construa seus conhecimentos

Planificando paralelepípedos

Material para a atividade:

Caixas de pasta de dente, ou qualquer outra embalagem com formato de paralelepípedo.

1. “Desmonte” a caixa, recortando-a por sobre as arestas, ou descolando-as. Mantenha


todas as faces unidas, formando uma planificação do sólido.

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146 período de integração • ensino fundamental

2. Observe a sua planificação e responda:

a. Quantas faces o paralelepípedo possui?

b. Como se chama o polígono correspondente às faces do paralelepípedo?

c. As faces são todas diferentes ou existem faces iguais?

Fundamentação – Área de Lógica


A Matemática é uma linguagem que favorece a compreensão e a análise da realidade, bem
como a organização de ideias. Sua aprendizagem está associada ao desenvolvimento de
capacidades de atuação e inserção social.

O conhecimento de Matemática embasa a construção de conhecimento de diversas áreas


específicas, daí ser indispensável na formação do cidadão.

Visando desenvolver essas habilidades, propomos planos de aula com situações didáticas
e desafios que estimulam o desenvolvimento do raciocínio lógico do estudante.

Os desafios propostos têm como objetivo verificar como os estudantes analisam a situação,
em grupo. Para isso, devem ler e discutir as regras do jogo e depois atuar, tentando resolver
a situação-problema indicada.

As atividades com blocos lógicos visam desenvolver competências como a descrição das
características de uma forma plana, a classificação dos blocos, a organização do material
por características e as operações de codificação e decodificação.

Utilizaremos, também, os jogos de estratégias e jogos com enigmas, que favorecem a orga-
nização do pensamento lógico do estudante e que promovem a criação de estratégias, a or-
ganização de ideias, o desenvolvimento da criatividade e a produção de conhecimento.

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ensino fundamental • período de integração 147

Plano de aula 01 - TEMA: Um convite a pensar

Conteúdos

• Estruturação do material, definindo os atributos e características de cada bloco lógico.


• Organização do pensamento lógico-matemático do estudante, por meio de
situações propostas.

Expectativas de aprendizagem

• Explorar o material identificando sua estrutura.


• Desenvolver o raciocínio lógico matemático do estudante.
• Distribuir as peças dos blocos lógicos, em esquemas, a partir de uma ordem
pré-estabelecida.

Neste plano de aula, convidaremos os estudantes a pensar de forma estruturada e organi-


zada utilizando o material conhecido como Blocos Lógicos.

Esse material é um conjunto de 48 peças geométricas que têm a estrutura definida por
quatro atributos: forma, cor, tamanho, espessura.

Os blocos lógicos foram criados na década de 1950 pelo matemático húngaro Zoltan Paul
Dienes. Quando manuseados, fornecem ao estudante, o raciocinar, o explorar e o deduzir.

O trabalho com as peças lógicas ajudará na compreensão de conteúdos matemáticos, tais


como: operações e equações.

Vamos compreender os blocos lógicos:

ESTRUTURA DO MATERIAL: 4 x 3 x 2 x 1
Atributos Características Estrutura

Forma 4

Cor Vermelho Azul Amarelo 3

Tamanho Pequeno Grande 2

Espessura Grosso Fino 2

Estrutura 4 x 3 x 2 x 2 = 48

Forma Cor Tamanho Espessura

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148 período de integração • ensino fundamental

› 1º momento – Atividade inicial

Conhecendo o material
O estudante reconhece os atributos dos blocos e livremente constrói objetos, usando os
blocos lógicos.

Nessa etapa, a discussão entre os participantes é muito importante para melhor conheci-
mento do material e das possibilidades de criação.

O bloco escondido
Esta atividade deve ser vivenciada em grupos de quatro estudantes.

Um estudante do grupo esconde um bloco qualquer do material e pergunta: qual é o bloco


escondido?

O bloco será descoberto por meio de perguntas que os demais estudantes farão sobre su-
as características e atributos.

O estudante que tem o bloco escondido só poderá responder “sim” ou “não”. A partir de de-
duções, o grupo identificará o bloco escondido por meio de seus quatro atributos.

› 2º momento – Desafios

Quadro dos atributos

Considere o quadro abaixo onde estão indicadas as onze características do material Blo-
cos Lógicos.

O objetivo desse jogo é classificar o bloco, marcando um (x) nas características do bloco
escolhido.

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ensino fundamental • período de integração 149

Como jogar

1º. Cada estudante do grupo escolhe um bloco.

2º. Um estudante por vez classificará o bloco segundo as características de cada atributo.

Exemplo:

→ Peça escolhida

}
Forma: quadrada
Atributos e
Cor: amarelo
características
Tamanho: grande
da peça
Espessura: grossa

Cada estudante deverá marcar com um (x) as características do bloco escolhido.

Em seguida, os demais estudantes terão que descobrir qual é o bloco por meio das caracte-
rísticas registradas no quadro.

› 3º momento - Construa seus conhecimentos

1. Coloque peças, respeitando a codificação utilizada nas linhas e colunas.

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150 período de integração • ensino fundamental

2. Construa dois conjuntos, A e B. No conjunto A, os elementos são os blocos amarelos.


No conjunto B, os elementos são os triângulos. Agora, responda: quais são elementos
que pertencem, ao mesmo tempo, aos dois conjuntos?

A B

Plano de aula 02 - TEMA: O pensamento lógico

Conteúdo

• Lógica dos argumentos envolvidos numa proposição.

Expectativas de aprendizagem

• Desenvolver o pensamento lógico do estudante.


• Distinguir a coerência numa proposição a partir da análise dos argumentos.
Existem várias definições para a palavra lógica. Neste plano de aula, trataremos do assun-
to segundo a visão de Irving Copi, que define a lógica “como uma ciência do raciocínio”,
pois a sua ideia está ligada ao processo de raciocínio correto e incorreto, que depende da
estrutura dos argumentos envolvidos nele. Assim, concluímos que a lógica estuda as for-
mas ou estruturas do pensamento. Isto é, seu propósito é estudar e estabelecer proprieda-
des das relações formais entre as proposições.

› 1º momento - Atividade inicial

Princípios básicos das proposições:

Chamaremos de proposição ou sentença todo conjunto de palavras ou símbolos que ex-


primem um pensamento de sentido completo, que pode ser verdadeiro ou falso.

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ensino fundamental • período de integração 151

Sendo assim, vejamos os exemplos:

c. João Pessoa é a capital da Paraíba.


d. O Brasil é um país da América do Sul.
e. Machado de Assis é um escritor português.

Perceberemos que as proposições podem assumir os valores falso ou verdadeiro, pois elas
expressam a descrição de uma realidade.

Princípios das proposições

• Uma proposição não pode ser ao mesmo tempo verdadeira e falsa.


• Uma proposição só pode ser verdadeira (V) ou falsa (F).
Nos exemplos anteriores temos:

a. “João Pessoa é a capital da Paraíba” é uma proposição verdadeira.


b. “O Brasil é um país da América do Sul” é uma proposição verdadeira.
c. “Machado de Assis é um escritor português” é uma proposição falsa.

Uma proposição composta é aquela formada por duas ou mais proposições ligadas por
conectivos. Uma proposição composta pode assumir os valores lógicos verdadeiro e falso,
simultaneamente.

Exemplo:
a. "O Brasil é um país da América do Sul e Machado de Assis é um escritor portu-
guês". A primeira proposição é verdadeira e a segunda proposição é falsa.
b. "João Pessoa é a capital da Paraíba e o Brasil é um país da América do Sul". Am-
bas as proposições são verdadeiras.

Tabela verdade

Representaremos, então, o valor lógico de cada sentença com seu respectivo conectivo.

• Negação (~)
Chama-se negação da proposição representada por "~ p", onde "p" é a senten-
ça. Se uma proposição é verdadeira, sua negação é falsa (e vice-versa).

Se uma sentença é verdadeira, sua negação é uma sentença falsa (e vice-versa).

Exemplo: p: Paris é a capital da França (V)

~ p: Paris não é a capital da França (F)

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152 período de integração • ensino fundamental

• Conjunção (e)
Conjunção é a operação lógica que liga duas proposições com o conectivo "e". Es-
creve-se: p^q (lê-se p e q).

A sentença completa só será verdadeira se ambas as proposições forem verdadeiras.


Basta que uma proposição seja falsa para que a sentença seja falsa.

Exemplo:

p: Belo Horizonte é a capital de Minas Gerais. (V)

q: Vitória é cidade do Sudeste. (V)

p^q: Belo Horizonte é a capital de Minas Gerais e Vitória é cidade do Sudeste.

L(p) = V; L(q) = V; L(p^q) = V

• Disjunção (ou)
Disjunção é a operação lógica que liga duas proposições com o conectivo "ou". Es-
creve-se: pvq (lê-se p ou q).

A sentença completa será verdadeira se pelo menos uma das proposições for ver-
dadeira. É necessário que ambas as proposições sejam falsar para que a sentença
seja falsa.

Exemplo:

p: Ásia fica na Europa (F)

q: Salvador é a capital do Rio de janeiro (F)

p ou q: Ásia fica na Europa ou Salvador é a capital do Rio de Janeiro.

L(p) = F; L(q) = F; L(pvq) = F

1. Analise e deduza se as frases são verdadeiras (V) ou falsas (F):

a. A lua é quadrada e a neve é branca. ( )


b. A lua é quadrada ou a neve é branca. ( )
c. O Sol não é uma estrela e nem todos os peixes têm asas. ( )
d. Todas as aves não são mamíferas ou todas as cobras não são mortais. ( )

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ensino fundamental • período de integração 153

› 2º momento – Desafio

Nós e os robôs

Imaginem um cenário futurista, não muito distante, onde nós e os robôs dividimos os mes-
mos ambientes urbanos, domésticos e de trabalho e eles são encarregados das tarefas
mais pesadas do cotidiano.

Essa trama foi originalmente escrita pelo russo Isaac Asimov no livro Eu robô, uma coletânea
de contos publicados entre 1940 e 1950, e adaptada para o cinema em 2004. De acordo
com o escritor, os robôs teriam que ser programados para obedecer as três leis da robótica.

1. Um robô não pode ferir um ser humano ou, por omissão, permitir que um ser humano
seja ferido.

2. Um robô deve obedecer às ordens dadas por seres humanos, exceto se tais ordens
entrarem em conflito com a Primeira Lei.

3. Um robô deve proteger sua própria existência, desde que tal proteção não entre em
conflito com a primeira ou a segunda lei.

Sessão cinema

Caso tenha possibilidade, realize uma sessão de cinema assistindo o filme Eu robô. Em se-
guida, faça um debate sobre a sessão que relacione a questão das leis da robótica com a
produção do filme.

Construa com a turma um texto com a sinopse do filme, Eu robô.

De que maneira o filme, Eu robô, poderia contribuir com o tema “As máquinas irão substi-
tuir o homem?”.

› 3º momento – Construa seus conhecimentos

Caso não tenha possibilidade de realizar a sessão de cinema com a sua turma, pule para o
3º momento.

1. Complete a tabela verdade da "negação", considerando uma proposição: p.

p ~p
V
F

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154 período de integração • ensino fundamental

2. Complete a tabela verdade da "conjunção", considerando as proposições: p e q.

p q p^q
V V
V F
F V
F F

3. Complete a tabela verdade da "disjunção", considerando as proposições: p ou q.

p q pvq
V V
V F
F V
F F

Plano de aula 03 - TEMA: Raciocínio dedutivo

Conteúdos

• Organização do pensamento do estudante.


• Desenvolvimento do raciocínio lógico dedutivo.

Expectativas de aprendizagem

• Desenvolver o pensamento lógico dedutivo do estudante.


• Trabalhar a coerência do pensamento por meio da análise de situações.

› 1º momento – Atividade inicial

Neste plano de aula abordaremos o raciocínio dedutivo por meio do silogismo categórico
que consiste em inferir juízos de valor particulares a partir de juízos de valor universais.

O raciocínio dedutivo conclui um caso particular a partir de um caso geral. O geral é a hi-
pótese. Podemos entender melhor o argumento dedutivo por meio do exemplo:

Se todo carnaval tem samba e semana que vem é carnaval,


então semana que vem teremos samba.

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ensino fundamental • período de integração 155

O silogismo é constituído por três proposições: duas premissas (maior e menor) e uma con-
clusão, em que o termo maior aparece na premissa maior, o termo menor aparece na pre-
missa menor e o termo médio, que se repete em ambas, não aparece na conclusão.

As premissas encaminham o pensamento para a conclusão, havendo uma relação coeren-


te entre as três, ou seja, uma relação de causa e consequência.

• Premissa maior (1ª)


• Premissa menor (2ª)
• Conclusão (3ª)
Faça o exemplo "a" com a turma. Depois, dê as sentenças dos exemplos "b" e "c" e peça
para que eles respondam sozinhos.

Exemplos:

a. Todo homem é mortal. (premissa maior)


Roberto Carlos é homem. (premissa menor)
Logo, Roberto Carlos é mortal. (conclusão)

b. Todo ser humano é mamífero.


Toda criança é ser humano.
Logo, toda criança é mamífera.

c. Todo homem é racional.


Nenhum animal é racional.
Logo, nenhum animal é homem.

› 2º momento – Desafio

A figura a seguir representa o mapa dos países (identificados pelas letras A, B, C, D, E, F,


G, H, I e J) que estão localizados no planeta imaginário Ophos.

A
B
E
C
F D H
G
I

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156 período de integração • ensino fundamental

Um viajante se desloca por terra nos países do planeta Ophos.

a. Qual o menor número de países que ele terá que cruzar para viajar de A até J?
b. Qual o número mínimo de países visitados para viajar de F até H?
c. Quantos países fazem fronteira com o país C?

› 3º momento – Construa seus conhecimentos

1. Complete os argumentos dedutivos com uma conclusão:

a. Todos os americanos gostam de comer hambúrguer.


Raquel é americana.
Logo,

b. Todas as pessoas que se vacinam contra a gripe não a contraem.

João vacinou-se contra a gripe há três meses.


Logo,

c. Todos os gatos são mamíferos.

Kiko é um gato.
Logo,

2. Verifique se os argumentos têm conclusão verdadeira (V) ou falsa (F):

a. Toda baleia é um mamífero. (V)

Todo mamífero tem pulmões. (V)


Logo, toda baleia tem pulmões. ( )

b. Toda aranha tem seis pernas. (F)

Todo ser de seis pernas tem asas. (F)


Logo, toda aranha tem asas. ( )

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ensino fundamental • período de integração 157

Plano de aula 04 - TEMA: Enigmas

Conteúdo

• Raciocínio lógico do estudante.

Expectativas de aprendizagem

• Desenvolver o raciocínio lógico por meio de jogos que favoreçam a dedução da


solução do problema.

Neste plano de aula estudaremos os enigmas. Enigma consiste em um jogo onde, por meio
das dicas dadas, podemos chegar a uma resposta única, utilizando métodos lógicos de ra-
ciocínio. Os enigmas são apresentados de várias formas, onde o estudante poderá exerci-
tar seu raciocínio lógico e desenvolver sua capacidade de observação e abstração para so-
lução de problemas.

Alguns modelos que podem referir-se ao termo enigma:

• um mistério;
• uma charada;
• um quebra-cabeça;
• uma criptografia;
• um segredo.
O importante é dedicar atenção total aos mínimos detalhes de cada caso. É importante in-
centivar os estudantes a resolver, antes de olhar a solução de cada enigma.

› 1º momento - Atividade inicial

Os seres humanos têm um senso natural de curiosidade. Por isso, quebra-cabeças são
muitas vezes temas de grande interesse, discussão e debate antes de serem resolvidos.

Um enigma é algo intrigante, ambíguo, geralmente expresso em linguagem simbólica, que


requer criatividade e pensamento cuidadoso para sua solução.

Vamos pensar e responder

Faça estas perguntas para a turma, anote as respostas dos estudantes e conclua com eles
a resposta de cada charada.

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158 período de integração • ensino fundamental

1. O que é feito para cozinhar, mas nunca é cozido?

2. Encontre a bola mais pesada: Numa caixa tem 27 bolas de bilhar que parecem idênticas.
Mas existe uma bola defeituosa que pesa menos que as outras. Temos uma balança
com dois pratos. Como podemos localizar a bola defeituosa com apenas três pesagens?

3. Um camponês está levando um lobo, uma ovelha e uma touceira de capim. Para chegar
em casa, ele precisa atravessar um rio, mas ele pode levar consigo apenas um item de
cada vez.
Preocupações:
• Se o lobo for deixado sozinho com a ovelha, ele comerá a ovelha.
• Se a ovelha for deixada sozinha com o capim, ela comerá o capim.
Como o camponês poderá atravessar o rio sem que nada seja comido?

4. Os dois cavalos estão pastando no campo. Um deles caminha na direção do Norte e a


outro na direção do Sul. No entanto, qualquer um deles pode ver perfeitamente o outro.
Como isso é possível?

5. Laços de família: Seus avós maternos tiveram apenas dois filhos. O cunhado do irmão
da sua mãe é o seu:
a. tio
b. pai
c. primo

6. Temos dois baldes de água com capacidade para 5 litros e 3 litros. Os baldes não
possuem nenhuma marcação de volume. Você precisa retirar exatamente sete litros de
água de uma torneira, com esses baldes. Como fazer isto?

› 2º momento – Desafio

Qual é a mágica que existe nesta sequência de números?

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ensino fundamental • período de integração 159

› 3º momento – Construa seus conhecimentos

1. Encontre na tabela o maior número de alimentos.

L O A P Z N U I N
E V Z A N A N A Z
I O G U R T E M A
T S A A C A M E R
E A P O S S A L E
A B A T A T A E P

2. Descubra o nome dos filmes seguindo as dicas.


a. Um casal não possui os braços e tem um filho. Qual o nome do filme?

b. Um sujeito tinha como profissão cuidar de ursos. Certo dia, ele abandonou a profis-
são. Qual é o nome do filme?

c. Um chiclete conheceu uma chicleta, se casaram e tiveram vários chicletinhos. Qual o


nome do filme?

d. Um homem aceitou um desafio de beber 1.000 latinhas de refrigerante de uma vez.


Ele tomou 999 latas e não aguentou beber mais. Qual o nome do filme?

Plano de aula 05 - TEMA: Problemas de lógica

Conteúdo

• Pensamento lógico do estudante.

Expectativa de aprendizagem

• Desenvolver o pensamento lógico, por meio de problemas cotidianos.

Trataremos neste plano de aula da resolução de problemas de lógica. Temos dois grupos
de resolução: os problemas de determinação e os problemas de demonstração.

Nos problemas de determinação o objetivo primeiro é encontrar o termo desconhecido do


problema, eles podem ser teóricos ou práticos, abstratos ou concretos, podem aparecer
nas formas de um enigma, uma charada, uma adivinhação ou mesmo de uma equação al-
gébrica. As partes principais deste tipo de problemas são: o termo desconhecido, os da-
dos e o condicionante.

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160 período de integração • ensino fundamental

Já nos casos dos problemas de demonstração, o objetivo é mostrar conclusivamente que


certa afirmativa, claramente enunciada, é verdadeira ou é falsa. Os problemas de demons-
tração em geral são provados por meio da análise de teoremas e suas partes principais são
a hipótese e a tese.

Entretanto, é comum aos dois grupos de problemas que sua resolução aconteça por meio
do raciocínio lógico.

› 1º momento – atividade inicial

1. De quem são as casas?

1 2 3

Desenhe as casas e as tabelas no quadro e leia para os estudantes as sentenças da ativi-


dade "a". Complete com eles todas as lacunas da tabela. Em seguida, repita estes passos
para a atividade "b".

a. Dicas:

O brasileiro mora à direita do homem que mora na casa vermelha.


O chileno mora na casa do meio
O argentino mora na casa azul.

Casa 1 Casa 2 Casa 3


Cor AMARELA
Nacionalidade

b. Dicas:

O alemão não mora na segunda casa.


O russo mora na casa do meio e joga xadrez.
Quem cria porcos, gosta de jogar futebol.
Tem uma casa entre o jogador de voleibol e a casa amarela que fica à direita.
O homem que cria galinhas mora exatamente do lado esquerdo do homem que cria vacas.
O homem que cria porcos mora exatamente do lado direito da casa azul.

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ensino fundamental • período de integração 161

O cubano mora na terceira casa.


O alemão mora na casa preta.

Casa 1 Casa 2 Casa 3


Cor AMARELA
Nacionalidade
Animal
Esporte

Anagramas

Anagramas são alterações (rearranjo) nas sequências das letras que formam uma palavra,
com a finalidade de formar outras palavras.

Descubra qual é a palavra que está escondida em cada uma das palavras bagunçadas.

As letras foram bagunçadas para confundir e deixar o jogo mais desafiador.

Regras básicas dos anagramas:

• Utilize todas as letras de cada palavra.


• Não valem nomes próprios e gírias.
• Verbos somente no infinitivo.
• Palavras com cedilha e acentos não são aceitas.
Exemplo:

R-A-L-O-A-M M-A-R-O-L-A

O-C-A-M-R-U-T-O-P C-O-M-P-U-T-A-D-O-R

1. Descubra a palavra desembaralhando as letras.

a. N-A-E-C-O-B

b. R-A-A-A-R

c. R-U-A-C-T-A-M-A

d. A-N-E-I-D-A-V

e. T-I-S-E-V-A-R

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162 período de integração • ensino fundamental

› 2º momento – Desafio

Faça esta atividade com a turma anotando as informações no quadro.

Os cinco jogadores de uma equipe de futebol de salão se colocam na frente do técnico pa-
ra receber as instruções.

Tente identificá-los, da esquerda para a direita, de acordo com as informações:

• Luiz Carlos está entre Alberto e Manuel;


• Josias está à esquerda de Manuel;
• Alberto não está ao lado de Josias;
• Josias não está ao lado de Roberto.

› 3º momento – Construa seus conhecimentos

1. Faça a união destes quatro pontos em apenas três retas, sem levantar a caneta do
papel e acabando no ponto onde começou. Desenhe a figura abaixo na cartolina,
disponha esta figura no centro da sala e leia para a turma a sentença. Depois, peça para
que os estudantes façam observações quanto à resolução.

2. João e outros dois homens foram à feira de artesanato. Cada um deles comprou uma
lembrança diferente para sua namorada. Com base no que eles disseram, descubra o
nome de cada um e o que cada um comprou.
Dicas:

O loiro disse: Otávio e Fernando foram comigo a feirinha, mas eu não comprei uma bolsa.
O moreno disse: Fernando comprou um quadro.
O ruivo disse: Eu não comprei as sandálias e nem a bolsa.

Nome Lembrança
Ruivo
Loiro
Moreno

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ensino fundamental • período de integração 163

Fundamentação – Área numérica


O estudo da Matemática contribui para o desenvolvimento das capacidades de analisar e
de interpretar o mundo.

Cabe ao professor promover, no cotidiano da sala de aula, situações que possibilitem ao


estudante aprimorar seu pensamento estratégico e desenvolver seu raciocínio algébrico.
Dessa forma, o professor poderá reconhecer competências numéricas e algébricas que o
estudante desenvolveu.

É importante possibilitar momentos em que o estudante explicite suas ideias matemáticas e


suas concepções lógicas e numéricas na resolução das situações-problema. Tais momentos
favorecerão o avanço cognitivo do estudante e a adequação das intervenções do professor.

Para trabalhar a área numérica, propomos atividades e elaboramos planos de aula utilizando di-
versos recursos como a calculadora, o ábaco, entre outros. Materiais que favorecem a sistema-
tização do Sistema Decimal de Numeração, as operações fundamentais e o conceito de fração.

Plano de aula 01 - TEMA: Tabuada + Calculadora

Conteúdos

• Fatos básicos das operações fundamentais.


• Uso da máquina de calcular.

Expectativas de aprendizagem

• Compreender o significado do número natural, percebendo as relações e as


regularidades destes em situações-problema.
• Utilizar os números naturais para representar as contagens cotidianas (dinheiro,
pessoas, objetos, etc).
• Utilizar a máquina de calcular como recurso para a resolução de situações-problema
envolvendo as operações.

Neste plano de aula, convidamos os professores e estudantes a discutirem o uso das no-
vas tecnologias. Até onde essas ferramentas podem facilitar a aprendizagem ou tolir a cria-
tividade, a análise e o raciocínio lógico dos estudantes?

• E a tabuada deve ser descartada?


• A máquina de calcular deve ser usada? Em que momento?
A ideia é fazer o alinhamento entre o antigo e o novo, entre as aprendizagens.

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164 período de integração • ensino fundamental

› 1º momento – Atividade inicial

A tabuada e as novas tecnologias

Nos dias atuais, as crianças nascem acompanhadas pela tecnologia: computadores, vide-
ogame, smartphone, tablet. Dentro deste contexto, como poderemos privá-las de apren-
der com o auxílio de ferramentas tecnológicas? Um jogo bem orientado, por exemplo, es-
timula o sistema cognitivo, o sistema psicomotor, entre outros.

O uso da tecnologia torna-se prejudicial quando ocupa o tempo todo da criança. Ou quan-
do o cálculo mental é totalmente esquecido, a tabuada é desprezada e os algoritmos das
operações fundamentais são ignorados. Corremos o risco da dependência total das má-
quinas, por isso temos que preservar o exercício do cálculo mental, o raciocínio lógico e o
pensamento cognitivo, contribuindo para uma aprendizagem significativa.

Fazendo uma analogia com a seguinte indagação: Quem anda de bicicleta esquece de
andar a pé? A resposta é óbvia: É claro que não. Então, podemos usar ao mesmo tem-
po a tabuada e as novas tecnologias.

Com a calculadora é possível aproximar o raciocínio que se faz na resolução de problemas de si-
tuações da vida real. Um exemplo são os preços, geralmente quebrados, dos bens de consumo.

Provoque uma discussão entre os estudantes a favor e os estudantes con-


tra o uso da tecnologia.

Peça que a turma resolva o problema, primeiramente, sem o uso da


máquina de calcular e, depois, com o auxílio da mesma.

Fui almoçar em um restaurante a quilo e o quilo custava R$ 27,80.


Comi 0,650 kg. Quanto paguei pela refeição?

2 7 . 8 0 x 0 . 6 5 0 = → 18,07

Cálculo mental e estimativa

Proponha para a turma as seguintes atividades de cálculo mental: suponha que a tecla 8
de sua calculadora esteja quebrada. Qual deve ser a sequencia de teclas para obter o re-
sultado destas operações?

a. 5 x 8 →

b. 12 x 18 →

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ensino fundamental • período de integração 165

› 2º momento – Desafio

Forme grupos de quatro ou cinco estudantes e peça que eles realizem uma pesquisa sobre
a história da máquina de calcular. Apresentar para a turma os fatos que o grupo definiu co-
mo os mais importantes e interessantes.

› 3º momento – Construa seus conhecimentos

1. Vamos conhecer uma calculadora. Leve diferentes máquinas de calcular (incluindo o


aplicativo de celular) e coloque-as no centro da sala.
Pergunte aos estudantes:

a. Quantas teclas existem?


b. Localize nas teclas:
• Os algarismos de 0 a 9.
• Os sinais das operações: +, -, x, ÷ .
• Qual a tecla que liga a máquina?
• Qual a tecla que apaga o que está no visor?
• Qual a tecla que desliga a máquina?

2. Marinho comprou sete metros de um tecido por R$ 16,00 o metro. Quanto ele gastou?
Faça estas reflexões com a turma:
a. Qual a operação você precisa fazer para resolver o problema?
b. Faça as operações na calculadora.
c. A calculadora sabia que operações ela deveria fazer?
d. Quem resolveu o problema? Você ou a calculadora?

3. Utilização da calculadora como ferramenta de correção de cálculos feitos de outras


maneiras e, também, como instrumento de autocorreção.
Solicite aos estudantes que resolvam os seguintes problemas sem o uso da calculadora.

a. Quantos dias aproximadamente você já viveu desde o seu nascimento?


b. Quantos minutos tem um dia?
c. Quantas horas tem uma semana?
d. Quantos dias tem um século?
e. Quantos segundos tem uma hora?

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166 período de integração • ensino fundamental

4. Complete a tabela de multiplicar:

x 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15

5. Divida a turma em dois grupos com o mesmo número de participantes em cada grupo.
• O jogo consiste na resolução de duas listas de cálculos. Cada grupo efetuará os
cálculos de uma das listas, sem usar a calculadora.
• Estabeleça um limite de tempo para a resolução da lista.
• Terminado o tempo, os grupos trocam de lista e, dessa vez, efetuam os cálculos
com calculadora.
• Os resultados são comparados. Quando forem diferentes, o professor deve intervir
para verificar qual é a reposta correta.
• Cada grupo ganha por cada resultado correto.
• O grupo vencedor será aquele que, ao final, tiver maior número de pontos.
Reproduza estas listas para cada grupo:

Lista 1
a. 3 + 3 +3 +3 +3 = f. 8359 – 0 =
b. 40 : 8 = g. 300 + 60 + 8 =
c. 4 x 9= h. 5243 x 1 =
d. 27 + 7 + 7 + 7 = i. 9905 x 0 =
e. 6537 – 6537 = j. 78542 + 0 =

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ensino fundamental • período de integração 167

Lista 2
a. 128 + 267 = f. 1000 – 647 =
b. 26 x 7 = g. 245 : 7 =
c. 1 009 – 872 = h. 6409 x 2 =
d. 1452 + 38 + 432 = i. 1084 x 5 =
e. 1302 – 894 = j. 3924 : 9 =

Observação: Ficará a critério do professor elaborar quantas listas desejar, desde que
sejam semelhantes a estes exemplos.

plano de aula 02 - TEMA: Operações adição e subtração

Conteúdo

• Operações adição e subtração.

Expectativas de aprendizagem

• Selecionar e interpretar dados de uma situação-problema, identificando a operação


a ser realizada.
• Resolver problemas envolvendo os vários significados de cada uma das operações
e a ideia de operação inversa.
• Utilizar o material dourado e o ábaco como recursos que possibilitam a resolução
de situações, envolvendo as operações adição e subtração.

Neste plano de aula, exploraremos o universo das operações adição e subtração aplicadas
a problemas contextualizados a nossa realidade. Usaremos alguns materiais concretos pa-
ra dar um melhor entendimento dessas operações.

› 1º momento – Atividade inicial

Material dourado

Este material destina-se a atividades que auxiliam o ensino e a aprendizagem do sistema


de numeração decimal e dos métodos para efetuar as operações fundamentais, além de
transformar as relações numéricas abstratas em situações concretas, facilitando a compre-
ensão dos algoritmos das operações adição e subtração.

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168 período de integração • ensino fundamental

O material dourado é constituído por cubinhos, barras, placas e cubo, que representam:

Observe que o cubo é formado por 10 placas, que a placa é formada por 10 barras e a bar-
ra é formada por 10 cubinhos.

Podemos construir um material semelhante, usando cartolina. Os cubinhos são substitu-


ídos por quadradinhos de lado igual a 2 cm, por exemplo. As barrinhas são substituídas
por retângulos de 2 cm por 20 cm a as placas são substituídas por quadrados de lado
igual a 20 cm.

Primeiramente, vamos decompor o número 348, temos: 348 = 300 + 40 + 8. Para repre-
sentar este número:

• 3 peças de centena para formar 300

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ensino fundamental • período de integração 169

• 4 peças de dezena para formar 40

• 8 peças de unidade para formar 8

Portanto, o número 348 pode ser representado por:

Faça com a turma os seguintes exemplos:

1. Tenho R$ 324,00 e ganhei mais R$ 123,00 de meu pai. Quantos reais eu fiquei agora?
Resolvendo o primeiro exemplo usando o material dourado:

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170 período de integração • ensino fundamental

Resposta: Eu tenho agora, R$ 447,00

2. Em uma sala de aula de 36 estudantes, há alguns meninos e 14 meninas. Quantos são


os meninos?

Representando com o material dourado o número 36, temos: 36 = 30 + 6.

Vamos retirar as peças que representam o número 14, isto é, 1 dezena e 4 unidades.

Sobram então 2 dezenas e 2 unidades

Resposta: Existem 22 meninos na sala de aula.

Ábaco

Há vários tipos diferentes de ábacos, mas todos obedecem basicamente aos mesmos princípios.

Vamos apresentar um dos mais simples, o ábaco de pinos. Numa moldura de madeira fixe
alguns pinos de madeira, de ferro ou de arame mais grosso. Coloque dez tampinhas em

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ensino fundamental • período de integração 171

cada pino. Sabendo que: o 1º pino representa as unidades; o 2º pino representa as deze-
nas; o 3º as centenas e assim por diante. Veja a figura abaixo.

M C D U

Onde: M = milhares, C = centenas, D = dezenas e U = unidades

Faça com a turma a representação dos seguintes números:

a. 123 = 100 + 20 + 3 b. 207 = 200 + 7

1 2 3 2 0 7

Operações com o ábaco

Queremos esclarecer que o cálculo com o ábaco não invalida o processo usual das opera-
ções. Muito pelo contrário, é importante que as pessoas o dominem. No entanto, é neces-
sário conhecer outros os processos.

Adição

Por exemplo, queremos adicionar 123 a 530:

Primeiro, representamos 530 no ábaco, a seguir, acrescentamos 123 ao 530. Ou seja,


acrescentamos 3 unidades, 2 dezenas e 1 centena.

Agora, lemos o resultado obtido: 6 centenas, 5 dezenas e 3 unidades ou 600 + 50 + 3 = 653.

É importante perceber a relação entre o que acontece no ábaco e o que fazemos com os
símbolos do nosso sistema de numeração:

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172 período de integração • ensino fundamental

c d u
5 3 0
 1 2 3
6 5 3
c d u

Vamos agora adicionar 167 a 265.

Representamos 265 no ábaco e, a seguir, acrescentamos 167 ao 265, ou seja, 7 unidades +


6 dezenas + 1 centena. Ao realizar a soma da casa das unidades temos 12 unidades, assim
juntamos um grupo de 10 unidades e trocamos por uma dezena e nos sobram 2 unidades.

Ao realizar a soma da casa das dezenas, juntamos um grupo de 10 dezenas e trocamos


por uma centena e sobram 3 dezenas.

Em seguida, lemos o resultado obtido: 4 centenas, 3 dezenas e 2 unidades, ou 400 + 30 +


2 = 432.

Estabeleça com a turma uma relação entre o que foi feito com o ábaco e os cálculos que
utilizam a técnica do "vai um".
Texto adaptado do site: http://educar.sc.usp.br/matematica/l2t7.htm

› 2º momento – Desafio

Construir um ábaco de copos (aconselhamos ler o texto sobre ábaco).

Material: 4 copos descartáveis, canudos de refrigerantes, cola e papelão (cartolina).

Modo de fazer: cole os copos enfileirados no papelão. Escreva no papelão, abaixo dos co-
pos, os nomes dos agrupamentos de dez:

U - unidade, D - dezena, C - centena e UM – unidade de milhar

Veja o exemplo:

UM C D U

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ensino fundamental • período de integração 173

1. Divida a turma em grupos e peça que cada grupo identifique alguns números.
142, 204, 597, 1030, 1205

Agora realize com a turma algumas operações:

a. 62 + 37 =
b. 478 - 225 =
c. 5428 + 3267 =
d. 675 - 428 =
Texto adaptado do site: http://educar.sc.usp.br/matematica/l2t7.htm

› 3º momento – Construa seus conhecimentos

1. Roberto seguindo o mapa rodoviário, saiu de João Pessoa em direção a Campina


Grande e percorreu 133 quilômetros. Em seguida viajou até Patos e percorreu mais 175
quilômetros. Quantos quilômetros ele percorreu de João Pessoa até Patos?

2. Faça as adições abaixo, desenhando os valores nos quadrados, usando o material


dourado. Depois resolva as operações sem usá-lo.
a. 214 + 349 =

centenas dezenas unidades

b. 346 + 459 =

centenas dezenas unidades

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174 período de integração • ensino fundamental

3. Escreva, sob cada peça, a quantidade de "bolinhas" correspondente. Em seguida,


efetue a operação indicada.
a.

+ + + + =

b.

+ =

4. Resolva os seguintes problemas:

a. Um ano tem 12 meses, estamos no mês de agosto. Quantos meses faltam para com-
pletar o ano?

b. Uma empresa realiza um concurso, oferendo 350 vagas para auxiliar de serviços gerais.
Inscreveram-se 795 pessoas. Se todas as vagas forem preenchidas, quantos candida-
tos não serão contratados?

Plano de aula 03 - TEMA: Operações multiplicação e divisão

Conteúdo

• Operações multiplicação e divisão.

Expectativas de aprendizagem

• Dominar a técnica operatória de multiplicação.


• Estabelecer a relação entre as operações adição e multiplicação e entre as
operações subtração e divisão.

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ensino fundamental • período de integração 175

• Construir as tabelas da multiplicação e da divisão, usando a reta numérica.


• Usar o cálculo mental para fazer estimativas em atividades lúdicas e em situações
problema.

Operação multiplicação

Definimos a operação multiplicação para somar muitas vezes o mesmo número. Os termos
da multiplicação chamam-se fatores e o resultado da operação, produto. Ou ainda, o pri-
meiro fator é conhecido como multiplicando e o segundo, como multiplicador.

O litoral brasileiro se estende de norte a sul. As praias são belíssimas, e os coqueiros deco-
ram as paisagens desse cenário. O coco é um fruto delicioso e muito apreciado.

No desenho, cada coqueiro tem um cacho com nove cocos. Quantos cocos há nesse coqueiral?

Podemos calcular de duas formas.

Usando a operação adição:

9 + 9 + 9+ 9 = 36

Usando a operação multiplicação:

4 x 9 = 36

Você já ouviu falar que "a ordem dos fatores não altera o produto"?

4 x 9 = 36

fatores produto

9 x 4 = 36

fatores produto

Propriedade COMUTATIVA da multiplicação

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176 período de integração • ensino fundamental

Um pedreiro empilhou tijolos, como mostra a figura. Quantos tijolos ele empilhou? Peça pa-
ra a turma calcular, utilizando as operações adição e multiplicação.

Usando a operação adição:

6 + 6 + 6 + 6 + 6 = 30

Usando a operação multiplicação:

5 x 6 = 30

Se você multiplicar um número por zero, o resultado será igual a zero.

Exemplo: 8 x 0 = 0

› 1º momento – Atividade inicial

1. Uma empresa automobilística está implantando no Nordeste do Brasil uma de suas


filiais e pretende fabricar 15 automóveis por hora. Mantendo o mesmo desempenho,
quantos automóveis a empresa produzirá em 8 horas?

8 x 15 = 120

A empresa produzirá em 8 horas 120 automóveis.

2. Podemos usar a operação multiplicação para calcular a quantidade de objetos organizados


em linhas e colunas.

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ensino fundamental • período de integração 177

Quantos quadradinhos temos?

Em uma linha há 12 quadradinhos, como temos 4 linhas, o número total de quadradi-


nhos é: 12 + 12 + 12 + 12 = 4 x 12, logo temos: 48 quadradinhos

12
FATORES
x4
48 PRODUTO

3. Vejamos uma situação prática da utilização da operação multiplicação na combinação


das roupas (análise combinatória).
Um rapaz possui 3 camisas e 4 calças. De quantas maneiras diferentes ele pode com-
binar essas roupas?

O rapaz pode combinar as 3 camisas com as 4 calças. Portanto terá:

Doze (12) modos diferentes de vestir as roupas

3
FATORES
x4
12 PRODUTO

Usamos a operação multiplicação para identificar o dobro, o triplo, o quádruplo de um


número.

O dobro (2 vezes): O dobro de 5 é igual a 2 x 5 = 10

O triplo (3 vezes): O triplo de 8 é igual a 3 x 8 = 24

O quádruplo (4 vezes): O quádruplo de 10 é igual 4 x 10 = 40

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178 período de integração • ensino fundamental

4. A tabuada da operação multiplicação deve ser estudada continuamente. Apresentamos


a tabela pitagórica, criada por Pitágoras, filósofo e matemático grego do século VI a.C.,
que possibilita efetuar todas as operações de multiplicação em um único lugar.
Construa com a turma a ´tabela pitagórica.
Para se calcular o produto de dois números, por exemplo, 4 x 3, basta localizar o mul-
tiplicando (4) na primeira linha e o multiplicador (3) na primeira coluna. O resultado do
produto está no encontro da linha com a coluna.

x 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
1 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

2 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20

3 3 6 9 12 15 18 21 24 27 30

4 4 8 12 16 20 24 28 32 36 40

5 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50

6 6 12 18 24 30 36 42 48 54 60

7 7 14 21 28 35 42 49 56 63 70

8 8 16 24 32 40 48 56 64 72 80

9 9 18 27 36 45 54 63 72 81 90

10 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

Vejamos alguns exemplos:

3 x 4 = 12 9 x 4 = 36
4 x 3 = 12 4 x 9 = 36
7 x 3 = 21 9 x 7 = 63
3 x 7 = 21 7 x 9 = 63

› 2º momento – Desafio

Peça para a turma resolver a seguinte expressão.

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ensino fundamental • período de integração 179

› 3º momento – Construa seus conhecimentos

1. Represente as multiplicações pintando os quadradinhos na tabela:

a. 4 x 9

b. 12 x 3

2. Considere o retângulo “LMNO” e calcule o número de quadradinhos usando a


operação multiplicação.
5 8
L O

A B
4

M N

3. Uma revendedora de motocicletas estava na semana de promoção e colocou o anúncio


ao lado na sua loja.
ELA É SUA POR: 8 x R$ 675,00
Qual o preço da moto?

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180 período de integração • ensino fundamental

4. Os bonecos de barro do Mestre Vitalino são reconhecidos em quase todo mundo. Na última
feira de artesanato de Pernambuco (Fenearte), um produtor vendeu 145 esculturas ao preço
unitário de R$ 18,00. Quanto ele faturou com a venda das esculturas?

Operação divisão

A operação divisão está ligada à ideia de repartir uma quantidade em partes iguais ou à
ideia de verificar quantas vezes uma quantidade cabe em outra. A divisão é a operação in-
versa da multiplicação.

Divisão exata, o resto é sempre igual a zero.

Os elementos que compõem a divisão, por exemplo: 8 dividido por 2.

A divisão de 8 por 2 é igual a 4, onde 8 é o dividendo, 2 é o divisor, 4 é o quociente e


0 é o resto.

dividendo 8 2 divisor
0 4 quociente

resto (igual a zero)

O dividendo pode ser calculado multiplicando-se o quociente pelo divisor e adicionando-se


o resto. Observe: 8 = (4 x 2) + 0.
Dividendo = (divisor x quociente) + resto

Divisão não-exata, o resto é sempre diferente a zero.

A divisão de 9 por 4 é igual a 2, com resto 1, onde 9 é dividendo, 4 é o divisor, 2 é o quo-


ciente e 1 é o resto.

dividendo 9 4 divisor
1 2 quociente

resto (diferente de zero)

9 = (4 x 2) + 1
Dividendo = (divisor x quociente) + resto

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ensino fundamental • período de integração 181

› 1º momento – Atividade inicial

1. Meu tio me deu para dividir com meu irmão.

Quantos reais cada um ganhou?

10 ÷ 2 = 5

Cada um ganhou

2. Eu tinha na minha carteira

Precisei trocar por cinco notas iguais. Qual o valor de cada nota?

50 ÷ 5 = 10

Cada nota tem o valor de

3. Nossa escola vai promover um campeonato de futebol. Temos 72 estudantes inscritos


para participar. Sabendo que em cada time é preciso ter 8 jogadores, então quantos
times vão participar do campeonato?

72 ÷ 8 = 9 72 8
0 9

4. Comprei uma televisão de 992 reais nas seguintes condições: paguei 230 reais no ato
da compra e dividi o restante em 6 parcelas iguais. Qual o valor de cada prestação?

992 762 6
– 230 – 720 R$ 992,00
762 42 120
– 42 +7
0 127

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182 período de integração • ensino fundamental

› 2º momento – Desafio

João foi ao banco e retirou a importância de:

Essa quantia será dividida igualmente entre os três sobrinhos de João. Quanto receberá ca-
da sobrinho?

› 3º momento – Construa seus conhecimentos

1. Luciano e sua família residem em João Pessoa, na Paraíba. Está chegando o carnaval
e eles estão se preparando para participar do desfile do Galo da Madrugada, em Recife,
Pernambuco. Farão a viagem de carro. Observe a distância entre as cidades.

João Pessoa Recife

126 km

Sabendo-se que o carro de Luciano percorre 9 km com um litro de álcool, Quantos li-
tros de combustível serão gastos na viagem até Recife?

2. Praticar regularmente algum esporte faz bem à saúde. Gabriela participou de uma
corrida e completou o percurso em 50 minutos. Sabendo-se que o trajeto completo da
corrida é de 14 000 metros, quantos metros Gabriela corre em 1 minuto?

3. Na Campanha Nacional de Vacinação de Idosos contra a gripe foram destinadas 32.580


doses de vacinas para serem distribuídas igualmente entre 6 cidades. Quantas doses
de vacinas serão destinadas para cada cidade?

4. Para atender uma excursão com 595 pessoas, uma empresa de transporte disponibilizará
vários ônibus que acomodam 35 pessoas por viagem. Quantos ônibus serão necessários
para atender a excursão?

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ensino fundamental • período de integração 183

Plano de aula 04 - TEMA: Resolução de problemas

Conteúdo

• Resolução de problemas envolvendo as quatros operações fundamentais.

Expectativas de aprendizagem

• Resolver situações que envolvam o raciocínio lógico matemático.

• Utilizar o cálculo mental para estimativas de resoluções em situações diversas.


A metodologia de ensino para resolver problemas sobre as quatro operações fundamentais
da aritmética tem sido um grande desafio para os professores.

Consideramos a linguagem como um importante aspecto para se promover o entendimen-


to do problema apresentado ao estudante. Ela muitas vezes dificulta a interpretação do tex-
to e compreensão do enunciado de problema.

Outro aspecto relevante é que a situação-problema deve estar definida em diferentes con-
textos do mundo do estudante, tais como: situações vividas em um supermercado e lojas,
cálculos relativos a salários, pagamentos e consumo e valores relacionados ao meio am-
biente, desemprego, consciência de desperdício.

Dessa forma, o estudante terá a oportunidade de desenvolver suas habilidades relaciona-


das aos conteúdos, bem como a sua formação enquanto cidadão.

Exemplo: Para promover a venda de uma televisão, uma loja faz a seguinte promoção:

Televisão à vista
R$ 699,00
ou
10 x R$ 73,90

Quanto pagará a mais quem comprar a prazo?

› 1º momento – Atividade inicial

Desenvolva com a turma as seguintes situações:

1. Numa divisão, o quociente é 11, o divisor é 21 e o resto o maior possível. Qual é o


dividendo?

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184 período de integração • ensino fundamental

O algoritmo da divisão é dado por:

DIVIDENDO = (DIVISOR x QUOCIENTE) + RESTO


DIVIDENDO = (21 x 11) + (MAIOR RESTO)
Se o quociente é 21, logo o maior resto = 20
Então: DIVIDENDO = (21 x 11) + 20
DIVIDENDO = 251

2. Uma batedeira e um liquidificador custam juntos 150 reais. A batedeira custa 20 reais a
mais que liquidificador. Qual o preço da batedeira?

Resolução

Liquidificador:

Batedeira: + 20

150 - 20 = 130 logo: 130 ÷ 2 = 65

Então: Liquidificador: 65

Batedeira: 65 + 20 = 85

3. Uma partida de futebol, sem nenhuma interrupção ou descontos, tem 90 minutos de duração,
com 15 minutos de intervalo. Se o jogo começou às 16h, a que horas terminará a partida?

Resolução

90 minutos é igual a 1h 30 minutos, mais 15 minutos de intervalo, temos: 1h 45


minutos.

Logo: 16h + 1h 45 minutos é igual a 17h 45 minutos

› 2º momento – Desafio

1. Durante três meses, o valor mensal da conta de energia elétrica da residência de Murilo
foi o mesmo: R$ 182,00.

a. Quanto foi pago de energia nesse período?

b. Após esse período, houve uma redução na conta de doze reais. Qual passou a ser o
valor da conta?

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ensino fundamental • período de integração 185

Solicitar aos estudantes que escrevam um texto sobre: “A importância de economizar ener-
gia elétrica”.

Solicitar aos estudantes que tragam algumas contas de energia. Construa um painel com
essas contas e comece uma campanha de redução do consumo de energia elétrica com
os seus estudantes.

› 3º momento – Construa seus conhecimentos

1. O milho é a matéria-prima de vários pratos típicos das festas juninas. Pamonha, canjica,
milho cozido e assado na fogueira, todos adoram! No Nordeste, o produto é vendido
por R$ 28,00 a “mão”, que corresponde a 50 espigas.

Quanto custam 250 espigas de milho?

2. Numa divisão, o quociente é 21, o divisor é 15, e o resto, o maior possível. Qual é o
dividendo?

3. Foram colocados 78 palitos de fósforos em duas caixas de tal maneira que uma das
caixas ficou com 12 palitos a mais do que a outra. Quantos palitos ficaram em cada caixa?

4. Danilo vai ler um livro de 195 páginas. Se ele ler diariamente 15 páginas, quantos dias
vai levar para terminar de ler o livro?

5. Dona Suely tem 88 anos. Seu Ramiro tem 68 anos. O Brasil foi campeão mundial de
futebol em 1970. Tendo como base o ano de 2017, que idade cada uma dessas pessoas
tinha naquele ano?

Plano de aula 05 - TEMA: Conceito de frações e operações

Conteúdos

• Números fracionários.
• Representação de números fracionários.
• Operações com números fracionários.

Expectativas de aprendizagem

• Relacionar a ideia de fração como parte de um inteiro.


• Definir fração como um número (quociente), que resulta da divisão de dois números.
• Estabelecer a relação entre os termos de uma fração: numerador – representa uma
quantidade (número) e denominador – representa o nome da fração (quem
denomina a fração).

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186 período de integração • ensino fundamental

Exemplo:
numerador
Dois números naturais escritos na forma: constituem uma fração.
denominador
• O numerador indica quantas partes são tomadas do inteiro.
• O denominador indica em quantas partes iguais o inteiro foi dividido, sendo este
número, necessariamente, diferente de zero.

Consideremos a fração 1 , que pode ser representada como:


4

O círculo foi dividido em quatro partes iguais. A fração pode ser visualizada através da figu-
ra acima, sendo que foi sombreada uma dessas partes.

› 1º momento – Atividade inicial

Para pensar

• O que eu entendo por fração?


• Será que fração é sempre um círculo com uma parte pintada e outra não?
• Será que fração é um retângulo dividido em partes?
• Fração é número? É unidade de medida? É um monstro?
Observe os desenhos abaixo:

As três figuras são o mesmo círculo, mas dividido em um número diferente de partes.

• Dividindo em duas partes iguais, cada parte é um meio do círculo, ou metade do círculo.
• Dividindo em quatro partes iguais, cada parte é um quarto do círculo, ou a quarta parte.
• Dividindo em oito partes iguais, cada parte é um oitavo do círculo, ou a oitava parte.

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ensino fundamental • período de integração 187

O inteiro a ser considerado pode variar bastante. Usualmente se desenham círculos ou re-
tângulos, mas poderíamos ter unidades como as apresentadas abaixo:

É importante perceber que as partes das figuras acima são todas iguais, pois podemos di-
vidir uma figura em duas ou mais partes que não são do mesmo tamanho. Observe isso
nas figuras abaixo:

As frações apresentadas até agora eram sempre um pedaço dos quais a unidade havia sido
dividida. Mas essa UMA PARTE pode conter mais de um pedaço da divisão. Parece confuso
na hora de ler ou escrever, mas os desenhos vão ilustrar melhor o que estamos falando...

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188 período de integração • ensino fundamental

Operações com frações

Vamos começar pela adição de denominadores iguais:

+ =
1 2 3
4 4 4

Essa operação é a mais simples, repete-se o denominador (parte de baixo) e somam-se os


numeradores (parte de cima).

Vamos fazer a adição com denominadores diferentes:

Quando os denominadores são diferentes, precisamos transformar essas frações em fra-


ções de mesmo denominador. Isso quer dizer que precisamos de frações equivalentes as
que tínhamos, mas com o mesmo denominador. O mesmo processo deve ser realizado
também nas subtrações.

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ensino fundamental • período de integração 189

Na operação subtração vamos utilizar o mesmo raciocínio utilizado na operação adição.

Na operação multiplicação de frações vamos multiplicar numerador por numerador e deno-


minador por denominador.

A divisão é a operação inversa da multiplicação. Observe o exemplo.


6 ÷ 2
11 11
Quantas vezes a fração 2 "cabe" em 6 ?
11 11
6
11
}
}
}
{

2 2 2
11 11 11

Como podemos observar, a fração 2 "cabe" 3 vezes em 6 , logo 6 ÷ 2 = 3


11 11 11 11
6 ÷ 2 = 6 x 11 = 6 = 3
11 11 11 2 2

Observe que, para efetuar a divisão, repetimos a primeira fração e a multiplicamos


pelo inverso da segunda fração.

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190 período de integração • ensino fundamental

› 2º momento – desafio

Construir uma tábua de frações numa folha de cartolina. Em seguida, oriente os estudan-
tes a recortar as tirinhas e encontrar as frações EQUIVALENTES.

Exemplo:

1
2

1 1
4 4

Frações equivalentes

1 1
2 2

1 1 1
3 3 3

1 1 1 1
4 4 4 4

1 1 1 1 1
5 5 5 5 5

1 1 1 1 1 1
6 6 6 6 6 6

1 1 1 1 1 1 1
7 7 7 7 7 7 7

1 1 1 1 1 1 1 1
8 8 8 8 8 8 8 8

1 1 1 1 1 1 1 1 1
9 9 9 9 9 9 9 9 9

1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
10 10 10 10 10 10 10 10 10 10

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ensino fundamental • período de integração 191

› 3º momento - Construa seus conhecimentos

1. Dadas as figuras, pinte cada uma das frações:

a. 3
8

b. 1
4

5
c. 9

d. 2
6

2. Para evitar problemas na coluna, as crianças não devem carregar mais do que 1 de
20
sua massa corporal. Sabendo que José tem 40 kg, quantos quilogramas, no máximo,
José pode levar na mochila?

3. Escreva a fração que representa a parte colorida de cada uma das figuras.

a. b.

c. d.

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192 período de integração • ensino fundamental

4. Tatiana e Rafaela fizeram uma pesquisa entre 20 estudantes sobre as matérias preferidas:
Português, Matemática, História, Ciência e Artes. Concluída a pesquisa apresentaram o
resultado através do seguinte gráfico.

• Escreva as frações correspondentes ao número de estudantes que escolheu cada


matéria em relação ao total pesquisado, em ordem crescente.

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ensino fundamental • período de integração 193

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BARBOSA, Jacqueline Peixoto. Trabalhando com os gêneros do discurso: relatar: notícia.


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BECHARA, E. Moderna Gramática Portuguesa. 25ª ed. São Paulo: Ed. Nacional, 1980.

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FUNDAÇÃO ROBERTO MARINHO. Caderno de Formação – Metodologia. Rio de Janeiro:


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ensino fundamental • período de integração 195

Gabarito
Língua Portuguesa
PLANO DE AULA 01 - PARTILHANDO VIVÊNCIAS

Língua e linguagem

1. Fala de lembranças de vida, da terra, aprendizado, amigos, vizinhos, gratidão.

2.
jabuticabal - jabuticaba

cafezal - café

canavial - cana

algodoal - algodão

laranjal - laranja

rosal - rosa

roseiral - rosa

3.
aprendizado – duro

amigos e vizinhos - incomparáveis

gratidão - humilde

PLANO DE AULA 04 - EU SOU O QUE PENSO

Leitura e interpretação

2. Uma brincadeira de mau gosto.

3. Não. O uso da conjunção adversativa mas está correto, porque estabelece o sentido
adverso entre as orações, conferindo à frase o mesmo sentido de porém, contudo.

4. Em outras palavras.

5. Letra B.

6. Triste, constrangido.

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196 período de integração • ensino fundamental

7. Letra D.

8. A vítima de bullying sofre em silêncio.

9. Não. A afirmação denota uma pessoa que tem a autoestima elevada, valoriza-se, pro-
cura viver bem consigo mesma, sem dar importância ao que os outros pensam.

10. Letra C.

PLANO DE AULA 05 – NAS ASAS DA IMAGINAÇÃO

Interpretação de texto

1.
a. Em uma tarde de julho.

b. Em uma escola de uma pequena cidade chamada Turmalinas.

c. O escritor e sua professora Dona Emerenciana Barbosa.

d. A criança começou a escrever.

2. Próximas.

3. A palavra foi utilizada no sentido conotativo (figurado). O escritor não estava falando de
seu nascimento natural, biológico, mas do seu nascimento no mundo das palavras.

4. Ele realmente nasceu no momento em que começou a escrever.

5. Letra C.

Língua e Linguagem

1. sucesso; descida; consolar; florescer; discussão; exceção; adolescente; excelência.

2. Resposta Livre. Lembrar de pesquisar no dicionário. Exemplos: cebola, cenoura, acel-


ga/ açucena, açude/ sapo, salada, saleiro, sala/ assado, passageiro, pássaro/ exposi-
ção/excelência, exceção, excelente/ traz, faz, desfaz, refaz/ nascimento, descer, desci-
da, descendente.

PLANO DE AULA 06 - NOSSAS LENDAS, NOSSA HISTÓRIA

Leitura e interpretação

4. Aladim encontrou um gênio e fez três pedidos.

5. O rei e o bobo.

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ensino fundamental • período de integração 197

6. O rei.

7. Letra C.

8. “Sem dúvida, a riqueza, Vossa Majestade.”

9. Letra C.

10. Esse item apresenta várias opções. Uma delas pode ser o trecho: “Certo dia, um rei
perguntou ao bobo da corte”.

11. Letra C.

PLANO DE AULA 07 – FÁBULAS, UMA HERANÇA CULTURAL

Leitura e interpretação

2. Letra B.

3. Diante de seu trono.

4. Tomar banho, alisar as penas, arrumar-se o melhor possível.

5. São três personagens: Júpiter, pássaros e gralha.

6. Letra C.

7. O narrador informa que a gralha apresentou-se maravilhosamente bela.

8. Não. Ao usar a expressão “nenhum pássaro” o narrador informa que não havia pássa-
ros com a beleza da gralha naquele momento.

9. Letra B.

10. A gralha.

PLANO DE AULA 08 - BRASIL, UM PAÍS MULTIÉTNICO

Atividade inicial

1.
a. Fala da formação do povo brasileiro.

b. Faces compostas por povos africanos, indígenas e portugueses.

c. Herdamos costumes agrícolas, alimentares, festivos.

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198 período de integração • ensino fundamental

Leitura e interpretação de texto

1. Diversidade étnica na formação do povo brasileiro.

2. Os índios.

3. Não. Os índios já eram habitantes do Brasil.

4. Pertencem às etnias africana e indígena.

5. Certamente, alguns falarão sobre a criação de leis contra a discriminação racial, tam-
bém sobre a questão de cotas nas universidades para negros e descendentes... Conte
a eles sobre as Leis 10.639/2003 e 11.645/2008 – História da África e cultura afro-bra-
sileira e história dos povos indígenas no Brasil.

6. Resposta livre. Depende do conhecimento de mundo dos estudantes, se leram ou ouviram


reportagens, noticiários sobre o assunto.

7. Ao tema tratado. Difere no que diz respeito à estrutura textual: o primeiro é um poema, es-
truturado em versos e estrofes; o segundo é um texto didático, estruturado em parágrafos.

PLANO DE AULA 09 - NOSSA LÍNGUA, VÁRIAS FACES

Leitura e interpretação

2. O segundo texto, pois algumas palavras não são usuais na forma escrita, dificultando a
leitura fluente.

3. A segunda receita.

4. Receita caseira mineira de molho de repolho no alho e óleo.

5. Língua formal.

6. Letra D.

7. 3 ovos bem batidos ou 4 abobrinhas cortadas em cubinhos. (batidos e cortadas são


verbos no particípio com função adjetiva).

8. Doure, junte, refogue, reserve, misture, sirva.

9. Letra B.

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ensino fundamental • período de integração 199

PLANO DE AULA 10 – ÁGUA E VIDA

Leitura e interpretação

1.
a. O viajante.

b. Estava cansado e com sede, procurava por água.

c. Em uma cabana.

d. Ele encontrou uma cacimba, uma velha bomba de água, uma garrafa com água e
orientações de como utilizá-la.

2. Se bebia ou não a água da garrafa. Se bebesse mataria sua sede, mas não ajudaria as
outras pessoas que por ali passassem.

3. Colocou a água na bomba e esta funcionou. Ele bebeu a água e deixou também para
o próximo viajante.

4. Que devemos pensar nas outras pessoas também, sermos solidários e não, egoístas.

5. Resposta livre. Observar a coerência com a história narrada.

Língua e Linguagem

1. a. Cabana.

b. Ele, o viajante. Ela, a bomba.

Das palavras a outras linguagens

1. Resposta livre. Exemplos: Sem água não poderemos viver; morreríamos de sede; falta-
riam alimentos.

2. Resposta livre. Depende do conhecimento de mundo do estudante, escuta e/ou leitura


de reportagens, notícias.

3. Resposta livre. Depende do conhecimento de mundo dos estudantes. Exemplos: não


poluir rios; redução do consumo de água; reutilização da água; evitar desperdício: fe-
char bem as torneiras etc.

PLANO DE AULA 11 - PENSANDO E EXPRESSANDO POR IMAGENS

Leitura e interpretação

1. Sobre a vida de um passarinho em seu habitat.

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200 período de integração • ensino fundamental

2. O passarinho está alegre. As notas musicais e o bico aberto são elementos visuais que
indicam que o passarinho está feliz e cantando.

3. O passarinho está retomando o poema Canção do exílio, de Gonçalves Dias, ao mes-


mo tempo em que observa o meio ambiente.

4. A partir do 5º quadrinho, ele reflete sobre o que está cantando.

5. Os balões 6º e 7º têm o formato de pensamento, porque o passarinho passa a refletir


que é uma ave como tantas outras que sofrem com a degradação do meio ambiente,
simbolizada pela árvore cortada no último quadrinho.

6. Pretérito imperfeito do verbo ser.

7. Para chamar atenção, de forma irônica, que a visão do poeta sobre a natureza em nos-
so país já não é a mesma. Ao utilizar era em negrito o cartunista refere-se ao passado
de forma enfática. Também chama a atenção para o fato de que a ave que é exaltada
pelo poeta, no caso, o sabiá, hoje não tem tanta importância para o homem.

8. O passarinho olha para um tronco cortado de uma árvore e demonstra tristeza ao ver a
devastação da natureza em nosso país. Por isso, lemos no balão: “essa era a palmeira”.

9. Há duas intenções. A intenção do poeta era exaltar a pátria e a natureza quando esteve
no exílio, enquanto a intenção do cartunista Caulos é retomar o poema e comparar com
a nossa realidade, provocando polêmica sobre o assunto.

PLANO DE AULA 12 - LER PARA ENTRETER-SE

Leitura e interpretação

2. Letra B.

3. Porque era explorada, realizando todos os trabalhos domésticos.

4. Letra C.

5. Dificuldade na condução para o trabalho, cantada dos colegas e assédio dos chefes.

6. Continuando a trabalhar ao chegar em casa.

7. Não. A mulher trabalha mais, pois além das atividades fora de casa, trabalha nos afaze-
res domésticos.

8. Letra C.

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ensino fundamental • período de integração 201

PLANO DE AULA 13 - VALE A PENA ESCREVER DE NOVO

Leitura e interpretação

2. Remetente.

3. Letra D.

4. Letra C.

5. De casa, da comida da mãe e das histórias do pai.

6. Na barraca da feira de um colega.

7. Letra B.

8. “Quando a gente fica sabendo de algum forró aqui por perto, aí é uma beleza.”

9. Letra B.

10.
a. Há.

b. A.

c. Há

d. A.

PLANO DE AULA 14 - OS PORQUÊS DA NOSSA LÍNGUA

Leitura e interpretação

2. Não. O título Inutilidades nada antecipa sobre o texto poético.

3. “Tem asa, porém não voa: a xícara.”

4. Pé de mesa, boca de calça, dente de alho.

5. Imagina se os cavalos do motor do carro trotassem e se o macaco (equipamento) do


carro fosse de circo.

6. Letra C.

Língua e linguagem

1. Sim. Porque mal (substantivo ou advérbio) é o antônimo de bem; mau(adjetivo) contra-


põe-se a bom.

2. Letra B.

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202 período de integração • ensino fundamental

PLANO DE AULA 15 – IMAGENS, PUBLICIDADE E O LEITOR CRÍTICO

Leitura e interpretação – Análise de textos publicitários

Grupo 1 - Produtos e destinatários: Observar se os estudantes respondem aos questiona-


mentos da atividade; se acrescentam observações próprias.

Grupo 2 - Histórias que apresentam: Observar se os estudantes percebem o contexto da


propaganda (o que a envolve) ao responderem ao primeiro questionamento da atividade.
As três últimas perguntas acionam mecanismos de argumentação – opinião e justificativa -
e o desenvolvimento do senso crítico dos estudantes.

Grupo 3 - Valores e sentimentos: Observar se os estudantes percebem que a publicidade


procura passar valores aos consumidores e que estes valores nem sempre estão de acor-
do com a ética e com atitudes cidadãs.

Respostas coerentes com o que foi solicitado e observado nas propagandas analisadas.

Leitura – Ampliando conhecimentos

Resposta livre. Depende do conhecimento de mundo dos estudantes, se leram ou ouviram


reportagens, noticiários sobre o assunto.

Produção textual

Observar se os estudantes são capazes de descrever um produto ou processo, se aten-


dem às orientações da atividade.

PLANO DE AULA 16 - ESCREVER BEM E CERTO

Leitura e interpretação

2. Letra D.

3. Bicho.

4. Ganhambora, Mapinguari, Bicho homem, Pai-da-mata.

5. Palavras que podem preencher as lacunas: relata – percebem – crescido e sem corte –
pergunta.

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ensino fundamental • período de integração 203

PLANO DE AULA 17 - NOTÍCIA, UM FATO E VÁRIAS OPINIÕES

Leitura e interpretação

2. Jornal O Globo, em 05.04.2011

3. Sobre medidas polêmicas para estudantes indisciplinados em Campo Grande.

4. Letra D.

5. O promotor Sergio Harfouche.

6. Letra D.

7. Resposta pessoal.

PLANO DE AULA 18 - NAVEGANDO NA SABEDORIA POPULAR

Atividade inicial

As respostas estão nas observações ao(à) professor(a).

Leitura e interpretação de texto 1

(5); (4); (2); (1); (3).

Leitura e interpretação de texto 2

1. Resposta provável: medo.

2. Soltava uivos, atacava pessoas e animais com suas unhas enormes...

3. Certamente, os estudantes farão referência a assaltos, balas perdidas, mortes no trân-


sito, drogas etc.

4. Provavelmente, os estudantes falarão que terão mais cuidado em relação aos lugares
por onde andam, com o horário para chegarem em casa.

Produção textual

Observar nas histórias construídas os elementos estruturadores da narrativa: o quê, quem,


onde, quando, como; descrição das personagens e de lugares de acordo com o propósito
da história; marcadores de tempo e de modo; pontuação expressiva. Ver orientações em
Língua e linguagem.

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204 período de integração • ensino fundamental

PLANO DE AULA 19 - MÍDIAS E PRODUÇÕES CULTURAIS

Leitura e interpretação

Texto 1 – E a televisão?

1. Letra A.

2. Letra B.

Texto 2 – De onde vieram as novelas de televisão?

1. Letra B

2.
Escritor - Cria a história a ser narrada.

Cenógrafo - Projeta o cenário. Responsável por caracterizar o ambiente onde se


passa a história, de acordo com as cenas, capítulos, também com a época (se atu-
al ou histórica).

Figurinista - Escolhe/desenha as roupas das personagens. Considera também a


época, a classe social, a profissão, a personalidade das personagens.

Iluminador - Cuida da iluminação das cenas - claras e luminosas para as cenas ale-
gres, festivas; mais escuras e sombrias para as cenas de suspense e tristes. Além
de outros destaques indicados pelo escritor.

Sonoplasta - Cuida do som - tanto de sua clareza , altura, ritmo como dos efeitos
que a cena quer transmitir - romantismo, medo, terror.

Produção textual

Grupo 1 – Sua opinião é importante. Observar se a justificativa está coerente com a pro-
posta de que a TV também informa e educa.

Grupo 2 – Escritores em ação. Observar se a continuidade da sinopse garante a coesão


textual e a coerência com o assunto tratado.

Grupo 3 – Atores em ação. Observar as falas, gestos, posturas dos estudantes ao passa-
rem o texto para a oralidade.

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ensino fundamental • período de integração 205

PLANO DE AULA 20 – DEU NO JORNAL

Leitura e interpretação

Certamente, os estudantes farão referência a pessoas e não, a algum animal, tendo em vis-
ta as reportagens, principalmente, televisivas a que assistem e falam sobre peso, obesida-
de, dieta, exercícios.

1. O resumo já dá indícios de que não se trata de pessoas. Refere-se a nossos melhores


amigos. Certamente alguns estudantes se lembrarão da máxima de que o cão é o me-
lhor amigo do homem.

2. Obesidade em cachorros, provocando muitas doenças.

3. Resposta livre. Dependerá do conhecimento de mundo dos estudantes, sobre o que


ouviu ou leu sobre o assunto ou se assistiu a reportagens e notícias.

4. Reforce as respostas que apontem mudanças no funcionamento do organismo, altera-


ções no organismo. Explique que quanto mais lemos, mais entendemos o significado
de certas expressões que não fazem parte do nosso vocabulário.

Produção textual

Telejornalistas em ação. Focar a atenção na expressão oral dos estudantes: entonação,


tom de voz, ritmo, adequação vocabular (seleção de palavras, não utilização de gírias), ade-
quação de registro formal.

Jornalistas em ação. Foco na escrita: coerência com a história iniciada.

Língua e Linguagem

Mecanismos de coesão textual

1. Cães, animal, bicho.

Atividade de reescritura/retextualização. Observar se os traços da oralidade foram retira-


dos e se a notícia cultural apresenta os elementos estruturais: o quê, quem, onde, quan-
do, horário, faixa etária permitida.

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206 período de integração • ensino fundamental

Matemática

FUNDAMENTAÇÃO ÁREA ESPACIAL OU GEOMÉTRICA

PLANO DE AULA 01 - GEOMETRIA E MATERIAL DE SUCATA

Construa seus conhecimentos

a. (17, B)

b. (12, F)

c. (1, H)

d. (7, D)

e. (16, G)

PLANO DE AULA 02 - TRABALHANDO COM POLÍGONOS NA MALHA QUADRICULADA


Atividade inicial

Estão corretas as frases (1) e (4).

Desafio

1)

a) b)

c) d)

a) área = 9 cm2 perímetro = 12 cm


b) área = 10 cm2 perímetro = 14 cm
c) área = 16 cm 2
perímetro = 16 cm
d) área = 7 cm 2
perímetro = 16 cm.

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ensino fundamental • período de integração 207

2) Exemplo de reposta:

Área = 4 . 8 = 16cm2 Área = 2 . 10 = 10cm2


2 2

Área do retângulo:
4 x 16 = 64 cm2.

O quadrado tem
que ter 8 cm de
lado, pois sua área
deve ser igual à
do retângulo.

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208 período de integração • ensino fundamental

Construa seus conhecimentos

Comparando figuras de mesmo perímetro.

1) Exemplo de resposta:

1 Área = 1 cm x 7 cm = 7 cm2

2 3 Área = 2 cm x 6 cm = 12 cm2

Área = 4 cm x 4 cm = 4 cm2

(aproveite para reforçar a


ideia de que todo quadrado
é um retângulo)

Área do quadrado:

A = 6 x 6 = 36 cm2

Área do retângulo:

A = 3 x 9 = 27 cm2

Qualquer que seja o


retângulo desenhado,
o quadrado área maior.

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ensino fundamental • período de integração 209

Comparando figuras de mesma área

1) Exemplo de resposta:

2) Exemplos de reposta (em todos os casos, o perímetro do retângulo deve ser 28 cm):

OU

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210 período de integração • ensino fundamental

PLANO DE AULA 03 - Caixa de equivalência

Construa seus conhecimentos

1. 1 e 2 , 1 e 5 ; 2 e 4 ; 1 e 2 ; 1 e 3 ; 1 e 3 ; 1 e 4 ; 2 e 8 ; 5 e 10 ; 1 e 2 .
2 4 3 15 3 6 5 10 4 12 3 9 2 8 5 20 6 12 7 14

2. Sim.

PLANO DE AULA 04 - TANGRAM

Atividade inicial

Número de lados: 3; 4; 4. Quantidade de peças: 5; 1; 1.

Construa seus conhecimentos

1.

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ensino fundamental • período de integração 211

Grupo 2:

Grupo 3:

2.

3.

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212 período de integração • ensino fundamental

PLANO DE AULA 05 – FIGURAS ESPACIAIS


2.

a. Seis faces.
b. Todas as faces são retangulares.
c. Existem faces iguais (as faces opostas são iguais).

FUNDAMENTAÇÃO ÁREA LÓGICA

PLANO DE AULA 01 - UM CONVITE A PENSAR

Construa seus conhecimentos

1. Fixamos os atributos cor e tamanho, escolhendo a característica circunferência do atri-


buto forma.

2.

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ensino fundamental • período de integração 213

PLANO DE AULA 02 - O PENSAMENTO LÓGICO

Atividade inicial

1.

a. F e V → F^V = F

b. F ou V → FvV = V

c. (~V = F) e (~F = V) → F e V → F^V = F

d. (~F = V) ou (~V = F) → V ou F → VvF = V

Construa seus conhecimentos

1. ~V = F
~F = V

2. V; F; F; F

3. V; V; V; F

PLANO DE AULA 03 - RACIOCÍNIO DEDUTIVO

Desafio

a. Quatro (B, C, D e I).

b. Dois (C e E, D e E, D e G ou I e G).

c. 6 países (F-B-D-E-G-H).

Construa seus conhecimentos

1.
a. Logo, Raquel gosta de comer hambúrguer.

b. Logo, João não contrairá gripe.

c. Logo, Kiko é mamífero.

2. a. (V); b. (F).

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214 período de integração • ensino fundamental

PLANO DE AULA 04 - ENIGMAS

Atividade Inicial

1. O fogão.

2. 1ª pesagem: divida as 27 bolas em 3 grupos de 9. Em seguida, pese dois grupos e re-


serve o outro. Veja se a balança ficará equilibrada. Caso haja desequilíbrio neste pesa-
gem, por observação, a bola defeituosa estará no grupo de bolas que foram reservadas.
Caso a balança fique desequilibrada, a bola defeituosa estará no lado da balança que
estiver mais leve.

2ª pesagem: divida as 3 bolas do grupo onde está a bola defeituosa em 3 grupos de 3.


Em seguida, adote o mesmo caminho da primeira pesagem. Observe se haverá equilí-
brio ou desequilíbrio durante esta pesagem.

3ª pesagem: escolha duas bolas do grupo restante e verifique se haverá equilíbrio ou desequi-
líbrio na balança durante esta pesagem. Observe que o objetivo foi isolar a bola defeituosa.

3. Primeiro, ele deve levar a ovelha; volta, pega o capim. Deixa o capim e traz a ovelha de
volta. Deixa a ovelha e atravessa o lobo; volta e pega a ovelha. Ou: Primeiro, ele deve
levar a ovelha; volta, pega o lobo. Deixa o lobo e traz a ovelha de volta. Deixa a ovelha
e atravessa com o capim; volta e pega a ovelha.

4. Os cavalos estão um de frente para o outro, andando para trás.

5. Letra b: pai.

6. Primeiro, encha o balde de 5 litros e passe para o balde de 3 litros. Depois jogue fora a
água do balde de 3 litros e passe os 2 litros que ficaram no de 5 litros para o balde de
3 litros. Em seguida, encha o balde de 5 litros.

Desafio

A mágica é o produto de 42 x 138 = 5792. Uma multiplicação de algarismos diferentes que


gera um produto com algarismos diferentes.

Construa seus conhecimentos

1. Leite, ovos, iogurte, batata, pera, mel, nata.

2.
a. Ninguém segura esse bebê

b. (O ex-ursista) O Exorcista

c. Família Adams

d. (Mil são impossível) Missão Impossível

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ensino fundamental • período de integração 215

PLANO DE AULA 05 - PROBLEMAS DE LÓGICA

Atividade Inicial

1.
a. Casa 1/Casa 2/Casa 3
Cor: AZUL/VERMELHA/AMARELA
Nacionalidade: ARGENTINO/CHILENO/BRASILEIRO

b. Casa 1/Casa 2/Casa 3


Cor: PRETA/AZUL/AMARELA
Nacionalidade: ALEMÃO/RUSSO/CUBANO
Animal: GALINHAS/VACAS/PORCOS
Esporte: VOLEIBOL/XADREZ/FUTEBOL

2.
a. Boneca

b. Arara

c. Maracatu

d. Avenida

e. Revista

Desafio

Josias, Manuel, Luiz Carlos, Alberto e Roberto.

Construa seus conhecimentos

1.

Perceba que a atividade não fala sobre limites laterais na figura. Assim, para ligar os 4
pontos com 3 retas, temos que extrapolar os limites laterais da figura.
2. Ruivo/Fernando/Quadro
Moreno/Otávio/Bolsa
Loiro/João/Sandália

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216 período de integração • ensino fundamental

FUNDAMENTAÇÃO ÁREA NUMÉRICA

PLANO DE AULA 01 - TABUADA + CALCULADORA

Atividade Inicial

Há várias possibilidades para se chegar ao resultado utilizando a quantidade de teclas pro-


postas pela atividade.

a. 2 x 2 x 2 x 5 = 40
5 x 4 x 2 x 1 = 40

b. 9 + 9 x 12 = 216
9 x 2 x 12 = 216

Construa seus conhecimentos

2.
a. Mutiplicação.

b. 7 x 16 = 112

c. Não.

d. A pessoa.

3.

a. Resposta pessoal.

b. 60 x 24 = 1440

c. 7 x 24 = 168

d. 365 x 100 = 36500 (aproximadamente, sem considerar os anos bissextos)

e. 60 x 60 = 3600

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ensino fundamental • período de integração 217

4.
x 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
1 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
2 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30
3 3 6 9 12 15 18 21 24 27 30 33 36 39 42 45
4 4 8 12 16 20 24 28 32 36 40 44 48 52 56 60
5 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75
6 6 12 18 24 30 36 42 48 54 60 66 72 78 84 90
7 7 14 21 28 35 42 49 56 63 70 77 84 91 98 105
8 8 16 24 32 40 48 56 64 72 80 88 96 104 112 120
9 9 18 27 36 45 54 63 72 81 90 99 108 117 126 135
10 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150
11 11 22 33 44 55 66 77 88 99 110 121 132 143 154 165
12 12 24 36 48 60 72 84 96 108 120 132 144 156 168 180
13 13 26 39 52 65 78 91 104 117 130 143 156 169 182 195
14 14 28 42 56 70 84 98 112 126 140 154 168 182 196 210
15 15 30 45 60 75 90 105 120 135 150 165 180 195 210 225

5.

Lista 1
a. 15
b. 5
c. 36
d. 48
e. 0
f. 8359
g. 368
h. 5234
i. 0
j. 78542

Lista 2
a. 395
b. 182
c. 137
d. 1922
e. 408

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218 período de integração • ensino fundamental

f. 353
g. 35
h. 12818
i. 5420
j. 436

PLANO DE AULA 02 - OPERAÇÕES ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO

Atividade inicial

1. R$ 447,00

2. 22 meninos

Desafio

a. 99

b. 253

c. 8695

d. 247

Construa seus conhecimentos

1. 133 + 175 = 308 km

2.

a. 563

b. 805

3.

a. 30

b. 19

4.

a. 4 meses

b. 445

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ensino fundamental • período de integração 219

PLANO DE AULA 03 - OPERAÇÕES MULTIPLICAÇÃO E DIVISÃO

Operação Multiplicação

Atividade inicial

1. 120

2. 48

3. 3 x 4 = 12

Desafio

150 + 100 + 40 + 2 = R$ 292,00

Construa seus conhecimentos

1. a. 4 x 9

b. 12 x 3

2. 4 x ( 5 + 8 ) = 4 x 13 = 52

3. 8 x 675 = 5400

4. 145 x 18 = 2610

Operação Divisão

Atividade inicial

3. Irão participar 9 times no campeonato.

4. O valor da prestação é R$ 127,00.

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220 período de integração • ensino fundamental

Desafio

Cada sobrinho receberá R$ 42,00.

Construa seus conhecimentos

1. 126 ÷ 9 = 14 litros

2. 14 000 : 50 = 280 metros por minuto

3. 32580 ÷ 6 = 5430 para cada cidade

4. 595 ÷ 35 = 17 ônibus

PLANO DE AULA 04 - RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS

Expectativas de aprendizagem

R$ 40,00 a mais.

Atividade inicial

1. 251

2. O liquidificador custou 65 reais e a batedeira custou 85 reais.

3. O jogo terminou às 17h45.

Desafio

1.

a. R$ 546,00

b. R$ 170,00

Construa seus conhecimentos

1. 5 x 28 = 140

2. 21 x 15 + 14 = 329

3. 33 e 45

4. 13 dias

5. Dona Suely: 41 anos; seu Ramiro: 21 anos

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ensino fundamental • período de integração 221

PLANO DE AULA 05 - CONCEITO DE FRAÇÕES E OPERAÇÕES

Construa seus conhecimentos

1.

a. 3
8

b. 1
4

c. 5
9

d. 2
6

2. 2 kg

3.

a. 3
6

b. 1
6

c. 3
7

d. 1 1
4

4. 1 ; 3 ; 4 ; 5 ; 7 .
20 20 20 20 20

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222 período de integração • ensino fundamental

Anexo
Material para o estudante.

Tangram

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ensino fundamental • período de integração 223

Malha quadriculada (1cm)

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224 período de integração • ensino fundamental

Peças para a caixa de equivalência

1a série 2a série 3a série

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ensino fundamental • período de integração 225

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226 período de integração • ensino fundamental

Iconografia
Página 141:

Foto externa do Palácio da Alvorada, com vista para o Espelho D´água.

Fonte: Secretaria de Imprensa e Porta-Voz da Presidência da República

Fotógrafo: Ricardo Stuckert/Presidência da República

http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Palacio_da_Alvorada_Exterior.JPG

Página 142:

Vista norte do Edifício Gustavo Capanema

Fotógrafo: Marcos Leite Almeida

http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:MESP4.jpg

Página 143:

Igreja São Francisco na Pampulha, em Belo Horizonte, Brasil.

Fotógrafo: Andrevruas

http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Igrejadapampulha.jpg

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ensino fundamental • período de integração 227

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228 período de integração • ensino fundamental

Ficha técnica
Fundação Roberto Marinho

Caderno de Período de Integração


ensino fundamental

Concepção e Supervisão Pedagógica


Vilma Guimarães

Coordenação Pedagógica
CÉLIA FARIAS
FÁTIMA GABRIEL
TEREZA FARIAS
RICARDO PONTES

Desenvolvimento de Conteúdo
carlos cordeiro
christina sarinho
graça lins
isabel martins
terezinha cysneiros

Coordenação Editorial
HELENA JACOBINA

Produção Editorial
ANNA ELISA ZIDANES
ANNE ROCHA
MARCIO GUERRA
PAULA REIS

Produção
Monique Lima

Projeto Gráfico e Diagramação


Inventum Design

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